UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DISTÚRBIOS DA COMUNICAÇÃO HUMANA MEMÓRIA DE TRABALHO, CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA E HIPÓTESE DE ESCRITA Um estudo com alunos de pré-escola e de primeira série DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Gigiane Gindri Santa Maria, RS, Brasil 2006
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
EM DISTÚRBIOS DA COMUNICAÇÃO HUMANA
MEMÓRIA DE TRABALHO, CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA E HIPÓTESE DE ESCRITA
Um estudo com alunos de pré-escola e de primeira série
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Gigiane Gindri
Santa Maria, RS, Brasil 2006
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MEMÓRIA DE TRABALHO, CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
E HIPÓTESE DE ESCRITA:
Um estudo com alunos de pré-escola e de primeira série
por
Gigiane Gindri
Dissertação apresentada ao curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação Humana,
Área de Concentração em Linguagem Oral e Escrita, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS),
como requisito parcial para obtenção do grau de
Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana.
Orientadora: Profa. Dra. Márcia Keske-Soares
Co-Orientadora: Profa. Dra. Helena Bolli Mota
Santa Maria, RS, Brasil
2006
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Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências da Saúde Programa de Pós-Graduação
em Distúrbios da Comunicação Humana
A Comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova a Dissertação de Mestrado
MEMÓRIA DE TRABALHO, CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA E HIPÓTESE DE ESCRITA
Um estudo com alunos de pré-escola e de primeira série
Soares Aurélio, Franciele da Trindade Flores, Gisiane Conterno, Janaína Sofia
Baesso, Jean Camargo Longhi, Karina Carlesso Pagliarin, Luane Boton, Mardônia
Alves Checalin, Maria Rita Leal Ghisleni, Marizete Ilha Ceron, Márcia Lima Athayde,
Michele Vares, Roberta Dias, Shana Lara Santos Sinéia Neujard dos Santos,
Vanessa Giacchini...
Às alunas do Curso de Pós Graduação em Distúrbios da Comunicação Humana:
Ana Paula Silva da Silva, Joana Balardin, Leisa Cristina Danieli, Maria das Graças
de Campo Melo Filha...
À Delegacia de Educação, representada na pessoa da Sra. Márcia Estivalete e
escolas da rede estadual...
À Fonoaudióloga Giovana Romero Paula...
Às colegas de Mestrado...
Aos professores do curso de Fonoaudiologia da UFSM, representados pelo Dr.
Cláudio Cechella pelos materiais e apoio, e pela Fonoaudióloga Carla Aparecida
Cielo pelo incentivo...
Às professoras Dra. Jerusa Fumagalli de Salles, Dra. Carla Aparecida Cielo e Dra.
Carolina Lisboa Mezzomo que aceitaram o convite para fazer parte da Banca
Examinadora...
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Aos funcionários do Serviço de Atendimento Fonoaudiológico, Loeci, Vera, Celito e
Edna...
Encaminhando esta jornada para a finalização, é hora de olhar para os lados,
muitos diriam para trás, e relembrar os passos dados e vividos e a contribuição de
todos aqueles que me acompanharam de alguma forma. A todos vocês o meu
sincero carinho e agradecimento.
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“Somos aquilo que recordamos”
“... e também somos aquilo que resolvemos esquecer”.
Izquierdo, 2002.
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RESUMO
Dissertação de Mestrado
Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação Humana Universidade Federal de Santa Maria
MEMÓRIA DE TRABALHO, CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
E HIPÓTESE DE ESCRITA: Um estudo com alunos de pré-escola e de primeira série
AUTORA: GIGIANE GINDRI
ORIENTADORA: MÁRCIA KESKE-SOARES CO-ORIENTADORA: HELENA BOLLI MOTA
Data e Local da Defesa: Santa Maria/RS, 28 de Março de 2006.
Este estudo teve por objetivo verificar a relação entre a memória de trabalho, a consciência fonológica e a hipótese de escrita, em alunos de pré-escola e primeira série. A amostra foi composta de 90 alunos da rede estadual de ensino, distribuídos entre as sete áreas geográficas da zona urbana, do município de Santa Maria/RS, que apresentavam desenvolvimento lingüístico típico. Destes, 40 alunos eram da pré-escola, com idade média de seis anos, e 50 eram da primeira série, com idade média de sete anos. A amostra selecionada foi submetida à avaliação das habilidades de memória de trabalho com base no Modelo de Memória de Trabalho de Baddeley (2000), envolvendo a Alça Fonológica. A Alça Fonológica foi avaliada através do subteste cinco, de Memória Seqüencial Auditiva do Teste Illinois de Habilidades Psicolinguísticas (ITPA), adaptação brasileira realizada por Bogossian e Santos (1977), e do Teste de Memória com Palavras sem Significado, elaborado por Kessler (1997). As habilidades de Consciência Fonológica foram estudadas a partir do teste Consciência Fonológica: Instrumento de Avaliação Seqüencial (CONFIAS), elaborado por Moojen et al. (2003), considerando tarefas de consciência silábica e fonêmica. A escrita foi caracterizada conforme a proposta de Ferreiro e Teberosky (1999). Os resultados foram analisados, através de testes não-paramétricos e paramétricos, com o Software Estatístico SPSS – versão 8.0. Os alunos de pré-escola apresentaram capacidade de repetir seqüências de 4,80 dígitos e 4,30 sílabas; em consciência fonológica, o desempenho em nível de sílabas foi de 19.68 e 8,58, em nível de fonemas; e hipótese de escrita pré-silábica, em sua maioria. Na primeira série, os alunos repetiram, em média, seqüências de 5,06 dígitos e 4,56 sílabas, apresentaram desempenho de 31,32, em consciência fonológica em nível de sílabas, e 16,18, em nível de fonemas; e hipótese alfabética de escrita. Conclui-se que o desempenho em memória de trabalho, consciência fonológica e nível de escrita se inter-relacionam, bem como estão relacionados com a idade cronológica, conseqüente maturidade e aumento do nível de escolaridade. Palavras-chave: memória de trabalho, consciência fonológica, hipótese de escrita, pré-escola, primeira série.
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ABSTRACT
Master’s degree dissertation
Post-Graduation Program in Human Communication Disorders Federal University of Santa Maria, RS, Brazil
WORKING MEMORY, PHONOLOGICAL AWARENESS
AND WRITING HYPOTHESIS: A study with preschoolers and first graders
AUTHOR: GIGIANE GINDRI
MAIN SUPERVISOR: MÁRCIA KESKE-SOARES OTHER SUPERVISOR: HELENA BOLLI MOTA
Place and date of public presentation: Santa Maria, March 28th, 2006. This research was carried out aiming to evaluate the relationship among working memory, phonological awareness and the writing hypothesis in preschoolers and first graders. The sample was compound of 90 students belonging to state schools, distributed in seven geographical urban areas from Santa Maria/RS, who presented typical linguistic development. Forty students were preschoolers average age of six, and 50 were first graders with average age of seven. The sample was submitted to the evaluation of the abilities of working memory based on the Working Memory Model, Baddeley (2000), involving Phonological loop. Phonological loop was evaluated using the Auditory Sequential Test, subtest 5 of Illinois Test of Psycholinguistic Abilities (ITPA), Brazilian version carried out by Bogossian and Santos (1977), and the Meaningless Words Memory Test carried out by Kessler (1997). Phonological awareness abilities were studied using the Phonological Awareness: Instrument of Sequential Assessment (CONFIAS) elaborated by Moojen et al. (2003), considering tasks of syllabic and phonemic awareness. The writing was featured according to the proposal of Ferreiro and Teberosky (1999). The findings were analyzed using non-parametric and parametric tests with Statistics Software SPSS – 8.0. Preschoolers presented capacity of repeating sequences of 4,80 digits and 4,30 syllables. In phonological awareness, the performance in level of syllables was 19,68 and 8,58 in phoneme level. They also showed pre-syllabic writing hypothesis. On the first grade, students repeated, in average, sequences of 5,06 digits and 4,56 syllables. They presented 31,12 in phonological awareness at syllable level, and 16,18 at phoneme level. Besides, they also showed alphabetic writing hypothesis. The results show that working memory performance, phonological awareness and writing level have an inter-relation, and are related to chronological age, consequent maturity and increase in the school level.
Key words: working memory, phonological awareness, writing hypothesis, preschool, first grade
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LISTA DE TABELAS
TABELA 1 – Caracterização quanto ao nível de escolaridade e a faixa etária
(em meses)..........................................................................................................
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TABELA 2 – Média e desvio-padrão das respostas obtidas, quanto à repetição
de seqüência de dígitos e escore escalar correspondente, e quanto ao número
de sílabas na repetição de palavras sem significado...........................................
92
TABELA 3 – Média e desvio-padrão, na avaliação da consciência fonológica,
ao nível de sílaba, de fonema e resultado total..................................................
94
TABELA 4 – Média e desvio-padrão, na avaliação da consciência fonológica,
ao nível de sílaba, de fonema e resultado total, considerando o gênero, nos
alunos de pré-escola............................................................................................
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TABELA 5 – Média e desvio-padrão, quanto às habilidades de consciência
LISTA DE ABREVIATURAS UFSM – Universidade Federal de Santa Maria SAF – Serviço de Atendimento Fonoaudiológico ITPA – Illinois Test of Psycholinguistic Abilities – Teste Illinois de Habilidades Psicolinguísticas CONFIAS – Consciência Fonológica: Instrumento de Avaliação Seqüencial PCF – Prova de Consciência Fonológica C. F. – Consciência Fonológica 5:11 – Idade representada por anos:meses TCF – Teste de Consciência Fonêmica DE – Delegacia de Ensino CELF – Centro de Estudos de Linguagem MLP – Memória de Longo Prazo TMS – Teste Metafonológico Seqüencial
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LISTA DE ANEXOS
ANEXO A – Consentimento informado institucional......................................... 136
ANEXO B - Consentimento informado aos pais ou responsável...................... 137
ANEXO C – Distribuição das escolas estaduais da zona urbana do
município de Santa Maria/RS por área geográfica, em relação a sua
participação na pesquisa.................................................................................. 138
ANEXO D – Identificação das escolas que participaram do estudo por área
Adams et al. (2006) salientam que, ao ingressarem na escola, as crianças têm
uma bagagem lingüística que costuma ser bastante desenvolvida. Na época da pré-
escola, elas têm dificuldades em direcionar a atenção para a forma. Nesta etapa, o
desenvolvimento das habilidades de consciência fonológica é menor. Geralmente,
não apresentam conhecimento reflexivo quanto à linguagem, não têm consciência
das partes das palavras e de como elas se combinam e se organizam na linguagem
oral, quanto mais na linguagem escrita.
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A correlação entre o grupo de alunos de pré-escola e de primeira série, nas
diferentes avaliações realizadas com a escolaridade dos pais, foi estudada através
do Coeficiente de Correlação de Spearman (Tabela 11).
TABELA 11 – Desempenho nas avaliações realizadas, quanto à escolaridade dos
pais nos alunos.
Coeficiente de Correlação de Spearman
ESC. MÃE ESC. PAI
Seqüência de dígitos 0,092 0,106
Pontuação em seqüência de dígitos 0,132 0,137
Escore escalar em seqüência de dígitos 0,104 0,111
Número de sílabas 0,094 0,199
Pontuação em número de sílabas 0,094 0,199
Hipótese de escrita 0,205 0,152
Síntese silábica 0,065 0,015
Segmentação silábica 0,151 0,145
Identificação de sílaba inicial 0,199 0,175
Identificação de rima 0,069 0,183
Produção de palavra com a sílaba dada 0,115 0,129
Identificação de sílaba medial 0,133 0,062
Produção de rima 0,102 0,124
Exclusão silábica 0,193 0,196
Transposição silábica 0,189 0,140
Produção de palavra com o fonema inicial 0,151 -0,035
Identificação de fonema inicial 0,260* 0,215*
Identificação de fonema final 0,144 0,065
Exclusão fonêmica 0,170 0,070
Síntese fonêmica 0,272** 0,174
Segmentação fonêmica 0,200 0,166
Transposição fonêmica 0,193 0,201
Consciência fonológica - N. de sílaba 0,186 0,205
Consciência fonológica - N. de fonema 0,307** 0,178
Consciência fonológica - Total 0,257* 0,210
** Correlação significativa ao nível de 1%
* Correlação significativa ao nível de 5%
Verificou-se, através do Coeficiente de Correlação de Spearman, ao nível de
significância de 1%, que há uma correlação positiva nas avaliações de consciência
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fonológica, em nível de fonema, síntese fonêmica e consciência fonológica total, no
grupo de alunos da pré-escola e da primeira série, com a escolaridade da mãe. O
mesmo coeficiente, em nível de significância de 5%, apresenta uma correlação na
avaliação de identificação de fonema inicial com a escolaridade da mãe. A única
correlação encontrada com a escolaridade do pai é na identificação de fonema
inicial, com nível de significância de 5%, para o Coeficiente de Correlação de
Spearman.
No desejo de aprender, segundo Marcelli (1998b), a motivação da criança é
influenciada por fatores de origem individual, familiar e social. Sabendo-se que os
fatores individuais são importantes, em todos os momentos, observa-se que a
questão familiar, estímulo parental e participação dos pais se destaca na pré-escola.
As questões sociais - tais como: valorização do conhecimento e partilha dos ideais
da instituição escolar - passam a ser mais relevantes a partir da primeira série, do
que os aspectos da escolaridade familiar.
O nível de estudos dos pais costuma influenciar nas habilidades infantis.
Embora no presente estudo não tenha sido possível mostrar esta correlação com
maior intensidade, retoma-se o aspecto escolar que, segundo Leybaert et al. (1997),
é igualmente, fonte de variações interindividuais. O efeito da escolaridade soma-se
as características cognitivas e lingüísticas e as diferenças do meio socioeconômico.
A sua ação permanente aumenta da pré-escola para a primeira série.
Capovilla e Capovilla (2003) afirmam que, independente do nível sócio-
econômico, tanto crianças de nível socioeducacional baixo como de nível médio
apresentam evolução nas habilidades de consciência fonológica, espontaneamente,
e em casos em que estas se mostravam abaixo do esperado, também tiveram
ganhos com intervenção.
Como a amostra não foi classificada quanto ao nível sócio-econômico, não se
pode afirmar que os desempenhos sejam conseqüência deste aspecto, como
observaram Nogueira et al. (2005).
4.5 Correlação entre memória de trabalho e consciência fonológica
A correlação entre as avaliações quanto à memória de trabalho e à
consciência fonológica, realizadas com os alunos de pré-escola, foi analisada
através do Coeficiente de Correlação de Pearson (Tabela 12).
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TABELA 12 – Correlação entre as avaliações realizadas com alunos de pré-escola.
Coeficiente de Correlação de Pearson
Seqüência
de dígitos
Pontuação
seq. díg.
Escore
escalar
Número
sílabas
Pontuação
sílabas
C. F.
sílaba
C. F.
fonema
C. F.
Total
Seqüência de dígitos 1,000 Pontuação em seq. dígitos 0,876** 1,000 Escore escalar 0,810** 0,968** 1,000 Número de sílabas 0,441** 0,376* 0,356* 1,000 Pontuação em sílabas 0,441** 0,376* 0,356* 1,000** 1,000 C. F. N. de sílaba 0,402* 0,325* 0,223 0,234 0,234 1,000 C. F. N. de fonema 0,284 0,199 0,120 0,303 0,303 0,688** 1,000 C. F. Total 0,351* 0,279 0,197 0,272 0,272 0,934** 0,866** 1,000 ** Correlação significativa ao nível de 1%
* Correlação significativa ao nível de 5%
Verificou-se, com p< 0,001, haver uma correlação direta decrescente entre o
escore escalar para seqüência de dígitos e a pontuação em seqüência de dígitos,
em alunos de pré-escola, seguida pela correlação da avaliação de consciência
fonológica no desempenho total e a consciência fonológica em nível de fonema, e,
ainda, entre a consciência fonológica em nível de fonema e em nível de sílaba. Com
nível de significância de 5% no Coeficiente de Correlação de Pearson, houve
correlação entre pontuação no número de sílabas de palavras sem significado com o
escore escalar para seqüência de dígitos.
A relação entre o desempenho na prova de repetição de seqüência de dígitos
e na prova de repetição de palavras sem significado é positiva, como também foi
observado por Kessler (1997).
Observa-se correlação entre as tarefas de consciência fonológica, em nível de
sílaba e total, com as tarefas de repetição de dígitos e de sílabas de palavras sem
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significado, isto é, uma correlação entre as habilidades de consciência fonológica e
memória de trabalho, como Mann e Lliberman (1984) e Gonçalves (2002).
Estes achados concordam com Etchepareborda e Abad-Mas (2005) que
explica que a memória de trabalho é fundamental para realizar uma análise e
síntese da informação, reter dados necessários para a persecução de um
determinado processo mental, realizar atividade tutora pré-funcional e
monitorizações pós-funcionais, como acontece para a efetivação de tarefas de
consciência fonológica.
Para verificar a correlação entre as avaliações realizadas com os alunos
primeira série, utilizou-se o Coeficiente de Correlação de Pearson (Tabela 13).
TABELA 13 – Correlação entre as avaliações realizadas com alunos de primeira
série.
Coeficiente de Correlação de Pearson
Seqüência
de dígitos
Pontuação
seq. díg.
Escore
escalar
Número
sílabas
Pontuação
sílabas
C. F.
sílaba
C. F.
fonema
C. F.
Total
Seqüência de dígitos 1,000 Pontuação em seq. dígitos 0,846** 1,000 Escore escalar 0,753** 0,940** 1,000 Número de sílabas 0,444** 0,494** 0,541** 1,000 Pontuação em sílabas 0,444** 0,494** 0,541** 1,000** 1,000 C. F. N. de sílaba 0,137 0,253 0,260 0,325* 0,325* 1,000 C. F. N. de fonema 0,261 0,345* 0,304* 0,408** 0,408** 0,540** 1,000 C. F. Total 0,228 0,339* 0,318* 0,419** 0,419** 0,871** 0,884** 1,000 ** Correlação significativa ao nível de 1%
* Correlação significativa ao nível de 5%
Através do Coeficiente de Correlação de Pearson, verificou-se, ao nível de
significância de 1%, haver uma correlação positiva entre o escore escalar para
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seqüência de dígitos e a pontuação em seqüência de dígitos. Este dado é seguido
pela correlação da avaliação de consciência fonológica, no desempenho total e a
consciência fonológica, em nível de fonema, em alunos de primeira série, e daquele
(CONFIAS Total) com a consciência fonológica em nível de sílaba. Com nível de
significância de 5% no Coeficiente de Correlação de Pearson, observou-se
correlação entre a consciência fonológica em nível de sílaba e a pontuação no
número de sílabas de palavras sem significado e daquela (consciência fonológica
em nível de sílaba) com escore escalar para seqüência de dígitos.
Concorda-se com Hulme, Thomson e Lawrence (1984), no sentido de que a
expansão da capacidade de memória de trabalho com a idade está relacionada com
o aumento nas habilidades de fala e linguagem.
Houve significativa correlação nas tarefas de consciência fonológica, em nível
de sílaba, com o número de sílabas de palavras sem significado e respectiva
pontuação, bem como entre as tarefas de consciência fonêmica e total com a
repetição de sílabas sem significado e pontuação. Embora em menor intensidade,
foi observada correlação entre os desempenhos em consciência fonêmica e total
com a pontuação em seqüência de dígitos e escore escalar. Assim, concorda-se
com Gonçalves (2002), quando este afirma que a memória de trabalho tem
importante contribuição na consciência fonológica.
A correlação foi mais forte entre as tarefas de consciência fonêmica e
consciência silábica, mostrando que as habilidades de consciência fonológica fazem
parte de um desenvolvimento contínuo, como propõe Navas (1997). Para a
realização das tarefas de consciência fonológica é imprescindível a habilidade de
memória de trabalho (LEYBAERT et al., 1997).
As habilidades de memória de trabalho e consciência fonológica favorecem o
desenvolvimento da alfabetização, segundo Snowling e Stackhouse (2004).Tessaro
(2004) afirma que o processo de escolarização é muito importante ao
desenvolvimento do indivíduo, tendo em vista a relevância dos processos de
aprendizagem, no desenvolvimento das funções mentais superiores. Isto justifica o
desempenho superior dos alunos de primeira série.
Foram analisadas as avaliações dos alunos de pré-escola e de primeira série
como grupo, através do Coeficiente de Correlação de Pearson (Tabela 14).
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TABELA 14 – Correlação entre as avaliações realizadas, em alunos de pré-escola e
primeira série.
Coeficiente de Correlação de Pearson
Seqüência
de dígitos
Pontuação
seq. díg.
Escore
escalar
Número
sílabas
Pontuação
sílabas
C. F.
sílaba
C. F.
fonema
C. F.
Total
Seqüência de dígitos 1,000 Pontuação em seq. dígitos 0,867** 1,000 Escore escalar 0,778** 0,936** 1,000 Número de sílabas 0,467** 0,470** 0,449** 1,000 Pontuação em sílabas 0,467** 0,470** 0,449** 1,000** 1,000 C. F. N. de sílaba 0,341** 0,405** 0,226* 0,347** 0,347** 1,000 C. F. N. de fonema 0,342** 0,391** 0,222* 0,420** 0,420** 0,785** 1,000 C. F. Total 0,351** 0,416** 0,238* 0,398** 0,398** 0,956** 0,924** 1,000 ** Correlação significativa ao nível de 1%
* Correlação significativa ao nível de 5%
Verificou-se, através do Coeficiente de Correlação de Pearson, ao nível de
significância de 1%, uma correlação positiva entre o desempenho total em
consciência fonológica e em nível de sílaba, seguido pelo desempenho total e em
nível de fonema, em alunos de pré-escola e primeira série. Também houve
correlação entre o desempenho total em consciência fonológica e escore escalar,
bem como em consciência fonológica no nível de sílaba com escore escalar,
utilizando-se o Coeficiente de Correlação de Pearson, em nível de significância
de 5%.
A correlação entre as tarefas de memória de trabalho e de consciência
fonológica neste estudo concorda com Santos e Siqueira (2002). A capacidade de
armazenar as informações verbais - no caso, dígitos e sílabas - está interligada à
capacidade de manipular os elementos da fala, que corresponde às habilidades de
consciência fonológica.
117
O relacionamento entre a habilidade fonológica e o processo de aprender a
ler tem sido demonstrado, através da avaliação das duas habilidades no mesmo
momento e após um intervalo de tempo. Também tem sido apresentado um
prognóstico de relacionamento entre consciência fonológica e a ortografia (Snowling;
Stackhouse, 2004).
Capovilla e Capovilla (2003) confirmaram a hipótese de que a consciência
fonológica está positiva e significativamente correlacionada com outras habilidades
de processamento fonológico, como as habilidades de estocar informação na
memória de trabalho, através de estudo longitudinal.
Como no presente estudo, Nunes (2001) observou que a extensão de
memória influencia em tarefas que solicitam consciência fonológica. Isto se verificou,
pois crianças com extensão de memória menor tenderam a desempenho inferior nas
tarefas que envolviam consciência fonológica.
O processamento fonológico, incluindo memória de trabalho e consciência
fonológica, conforme sugerem Capovilla, Capovilla e Suiter (2004) e Morgado
(2005), tem relação com os processos cognitivos envolvidos na leitura e na escrita.
Verificou-se que a consciência fonológica e a memória de trabalho
apresentam características evolutivas decorrentes da idade, advindas da
maturidade. Ambas, também, têm influência da função da escola, quando da
realização de atividades que primam pelo desenvolvimento do processamento
fonológico.
Capovilla e Capovilla (2004) confirmam evidências de correlação entre os
desenvolvimentos da consciência fonológica, leitura e escrita.
O desempenho em memória de trabalho, quanto à seqüência de dígitos,
pontuação, escore escalar e número de sílabas, em relação à hipótese de escrita de
alunos de pré-escola e primeira série, foi analisado através do Teste T de Student e
está na Tabela 15.
118
TABELA 15 – Desempenho em memória de trabalho quanto à seqüência de dígitos,
pontuação e escore escalar correspondentes, e número e pontuação em sílabas, em
relação à hipótese de escrita.
Hipótese de escrita
Pré-silábico e silábico Silábico-alfabético e alfabético
Média Desvio-
padrão Mínimo Máximo Média Desvio-
padrão Mínimo Máximo
p
Seqüência de dígitos 4,80 0,61 4 6 5,06 0,55 4 6 0,036 Pontuação em seqüência de dígitos 21,95 5,23 11 34 24,86 4,32 16 35 0,005 Escore escalar em seqüência de dígitos 36,48 3,95 30 46 37,12 2,94 31 43 0,393 Número de sílabas 4,30 0,52 4 6 4,56 0,61 4 6 0,031 Pontuação em número de sílabas 21,50 2,58 20 30 22,80 3,06 20 30 0,031
p = nível mínimo de significância do Teste T de Student
Todos os alunos, nas diferentes hipóteses de escrita, demonstraram
capacidade de repetir seqüência de quatro a seis dígitos e de quatro a seis sílabas
de palavras sem significado, embora a média dos resultados demonstre diferença
significativa entre os níveis pré-silábico e silábico em relação aos níveis silábico-
alfabético e alfabético, quanto aos testes.
Estes resultados concordam com Gathercole et al. (1994), no sentido de que
há uma relação entre os escores do teste de repetição de palavras sem significado e
de dígitos. Como afirma Gerber (1996), a seqüência de dígitos que a criança é
capaz de repetir correlaciona-se com a idade.
Nunes (2001) propõe que os traços da memória de trabalho servem como
importante base para representações mais duradouras de novas palavras, As
relações entre memória de trabalho e consciência fonológica tornam-se mais
complexas a partir dos cinco anos. Na tabela anterior, observa-se a melhora dos
resultados nas tarefas de memória de trabalho e de consciência fonológica, dos
alunos que se encontram nas hipóteses pré-silábica e silábica, para os que se
encontram nas hipóteses silábico-alfabética e alfabética.
119
Tomando todo o grupo estudado, concorda-se com Linassi, Keske-Soares e
Mota (2004), pois as autoras afirmam que, estudando indivíduos com idade entre
cinco anos e sete anos e 11 meses, obtiveram uma média de repetição de
seqüências de cinco dígitos e de cinco sílabas de palavras sem significado, com
intervalo de cinco a seis dígitos e de cinco a seis sílabas.
As diferenças observadas, no desempenho médio entre os alunos de pré-
escola e primeira série, são significativas em favor dos alunos de primeira série -
aqueles com idade superior e que apresentam, em sua maioria, uma escrita
alfabética. Já os alunos de pré-escola têm idade inferior e apresentam, em sua
maioria, uma escrita pré-alfabética.
O escore escalar médio de 36,53 obtido pelos alunos que se encontravam em
nível de escrita pré-silábico e silábico, e de 37,12 obtido pelos que apresentavam
hipótese de escrita silábico-alfabética e alfabética, encontra-se conforme o esperado
para a idade, segundo Bogossian e Santos (1977). Ainda é semelhante ao escore
encontrado por Linassi (2002) – média de 38, em crianças com desenvolvimento
lingüístico típico.
Há evidências de progresso quanto à hipótese de escrita entre a pré-escola e
a primeira série (Tabela 15), quando comparadas as duas turmas, concordando-se
com Morgado (2005), que considera que a aprendizagem e a memória são
processos complexos implicados entre si.
120
5 CONCLUSÕES
Ao término deste estudo, proposto com o objetivo de verificar a relação entre
a memória de trabalho, a consciência fonológica e a hipótese de escrita de alunos
de pré-escola e primeira série, conclui-se que:
• o desempenho em memória de trabalho, quanto ao componente fonológico, é
superior nos alunos de primeira série;
• o desempenho em consciência fonológica, em relação à sílaba e ao fonema,
foi inferior nos alunos de pré-escola e, tanto na pré-escola como na primeira
série, os resultados foram melhores em nível de sílaba;
• os alunos de pré-escola, em sua maioria, caracterizam-se por uma hipótese
de escrita pré-silábica, enquanto que os alunos de primeira série apresentam
escrita referente ao nível alfabético, decorrente do processo de
aprendizagem;
• não se observou diferença estatisticamente significativa quanto a variável
gênero nos desempenhos quanto ao componente fonológico da memória de
trabalho, à consciência fonológica e à hipótese de escrita;
• há associação entre a consciência fonológica e hipótese de escrita. Os alunos
de pré-escola apresentam um desempenho inferior nas habilidades de
consciência fonológica e em nível de escrita, pois se encontram, em sua
maioria, na hipótese pré-silábica, enquanto que os alunos de primeira série
apresentam um desempenho superior, tanto nas habilidades de consciência
fonológica como em nível de escrita – sendo que a maioria deles está na
hipótese alfabética.
• há correlação positiva entre os resultados obtidos nas avaliações do
componente fonológico da memória de trabalho, isto é, no desempenho dos
alunos de pré-escola e de primeira série, separadamente e como grupo, em
tarefa de repetição de seqüências de dígitos e de sílabas de palavras sem
significado;
• há correlação entre as tarefas de consciência fonológica, tanto em nível de
sílaba como no resultado total, e os resultados na prova de seqüência de
dígitos, que avalia a memória de trabalho, em alunos de pré-escola;
121
• há correlação entre os resultados de consciência em nível de fonema e em
nível de sílaba, bem como o resultado total em consciência fonológica e os
resultados em nível de sílaba e de fonema, em alunos de pré-escola;
• há correlação significativa entre os resultados dos alunos de primeira série
em tarefas de consciência fonológica, em nível de fonema, e a repetição de
sílabas de palavras sem significado, bem como em tarefas de consciência
fonológica total e a última;
• há fraca correlação entre os resultados dos alunos de primeira série em
tarefas de consciência fonológica, em nível de fonema e total, com a
pontuação e o escore escalar obtido na repetição de seqüência de dígitos;
• há correlação entre os resultados dos alunos de pré-escola e primeira série,
enquanto grupo, nas avaliações de memória para dígitos e sílabas de
palavras sem significado, consciência fonológica, incluindo os níveis de sílaba
e de fonema;
• há correlação significativa entre a escolaridade materna e resultados obtidos
pelos alunos da pré-escola nas seguintes tarefas: identificação do fonema
inicial, produção de rima, síntese fonêmica, segmentação fonêmica,
consciência fonêmica, hipótese de escrita, produção de palavra com fonema
inicial e síntese silábica. Com a escolaridade paterna, não houve correlação.
Os resultados obtidos pelos alunos de primeira série em memória de trabalho,
consciência fonológica e escrita não apresentaram correlação nem com a
escolaridade materna, nem com a paterna.
Constata-se que as habilidades de processamento fonológico, memória de
trabalho e consciência fonológica se inter-relacionam com a escrita, nos níveis de
pré-escola e de primeira série.
A confirmação da intercorrelação entre a memória de trabalho, a consciência
fonológica e a hipótese de escrita, além de instigar a necessidade da continuidade
das pesquisas, contribui para a implementação da prática terapêutica na
Fonoaudiologia. Além disso, fornece subsídios, com bases científicas, quanto à
contribuição de se avaliar e treinar estas habilidades, como prevenção. Estes
resultados podem solidificar bases para orientações a professores e para trabalho
em equipe multidisciplinar.
122
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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134
7 OBRAS CONSULTADAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NBR 14724 – Informação
e documentação – ilustrações. Rio de Janeiro, ago. 2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NBR 6023 – Informação e
documentação – referências - elaboração. Rio de Janeiro, ago. 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NBR 10520 – Informação
e documentação – citações em documentos - apresentação. Rio de Janeiro,
ago. 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NBR 14724 – Informação
e documentação – trabalhos acadêmicos - apresentação. Rio de Janeiro, ago.
2002.
BRASIL. Resolução MS/CNS/CNEP no. 196, Brasília, 10 out. 1996. 24p.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Manual de estrutura e
Apresentação de Monografias, Dissertações e Tese (MDT). Resolução 013/04, 6.
ed., Santa Maria, nov. 2004. 48p. Disponível em <http://coralx.ufsm.br/
prpgp/pdf/mdt.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2005.
135
8 ANEXOS
136
ANEXO A - Consentimento informado institucional.
CONSENTIMENTO INFORMADO INSTITUCIONAL Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências da Saúde Curso de Mestrado em Distúrbios da Comunicação Humana
A escola ______________________________________________, representada por ______________________________________________, aceita participar do estudo realizado pela Fga. Gigiane Gindri, aluna do Curso de Mestrado em Distúrbios da Comunicação Humana da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, tendo como orientadora-responsável a Profa. Dra. Fga. Márcia Keske-Soares, dando seu consentimento livre e esclarecido para que a coleta de dados seja realizada neste educandário e com seus alunos. A pesquisadora está desenvolvendo um estudo que tem como título: MEMÓRIA DE TRABALHO, CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA E HIPÓTESE DE ESCRITA: Um estudo com alunos de pré-escola e de primeira série. O objetivo deste estudo é verificar a relação entre a memória de trabalho, a consciência fonológica e a hipótese de escrita.
A escola autoriza a pesquisadora a conversar com os professores sobre as crianças e a realizar a coleta de dados, no ambiente escolar, sabendo que, inicialmente, cada criança será submetida à triagem fonoaudiológica, que envolve avaliação de aspectos de linguagem compreensiva e expressiva, nível de compreensão e expressão de fala, audição (nível de audição através de Audiometria) e, órgãos fonoarticulatórios, através de observação do aspecto, postura e mobilidade – movimento – de lábios, língua, palato, dentes, bochechas, bem como observação da realização das funções neurovegetativas de sucção, mastigação, deglutição e respiração. As crianças também serão avaliadas quanto à leitura e escrita em relação ao que lêem e escrevem das palavras propostas, à memória de trabalho que se refere à capacidade de lembrar e repetir seqüência de dígitos e de sílabas, bem como quanto à consciência fonológica (conhecimento dos sons da fala). Todos os procedimentos serão realizados seguindo um protocolo e utilizando teste padrão e gravado. Durante intervalo de tempo em que transcorrer a pesquisa, as crianças freqüentarão a escola normalmente e será realizada a anamnese fonoaudiológica com os pais ou responsáveis, a fim de saber da história de desenvolvimento de cada criança.
A pesquisadora assegura que a participação nesta pesquisa, por parte da escola, dos pais ou responsáveis e das crianças será de caráter voluntário e sem ônus, estando garantido o sigilo, a confidencialidade e a utilização dos dados obtidos nesta pesquisa somente para fins científicos. Estes dados serão utilizados para análise estatística e posterior publicação dos resultados. Os participantes não estarão expostos a desconfortos ou riscos. Todos estão informados que a participação poderá ser suspensa a qualquer momento, sem prejuízos.
Caso sejam necessários maiores esclarecimentos a respeito do estudo ou se seus participantes desejarem cancelar sua participação, poderão entrar em contato pessoal com a pesquisadora.
_____________________________
Ass. do Responsável
_____________________________ Ass. da Pesquisadora
Santa Maria (RS), ___ de ______________ de 2005.
137
ANEXO B - Consentimento informado aos pais ou responsável.
CONSENTIMENTO INFORMADO AOS PAIS OU RESPONSÁVEL Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências da Saúde Curso de Mestrado em Distúrbios da Comunicação Humana
A pesquisadora Fga. Gigiane Gindri, aluna do Curso de Mestrado em
Distúrbios da Comunicação Humana da Universidade Federal de Santa Maria -UFSM, tendo como orientadora-responsável a Profa. Dra. Fga. Márcia Késke-Soares, está desenvolvendo um estudo que tem como título: MEMÓRIA DE TRABALHO, CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA E HIPÓTESE DE ESCRITA: Um estudo com alunos de pré-escola e de primeira série. O objetivo deste estudo é verificar a relação entre a memória de trabalho, a consciência fonológica e a hipótese de escrita.
A pesquisadora irá conversar com os professores sobre as crianças e, auxiliada por alunos da graduação em Fonoaudiologia da UFSM, realizará a coleta de dados no ambiente escolar.
A criança será submetida à triagem fonoaudiológica, envolvendo aspectos de linguagem compreensiva e expressiva, órgãos fonoarticulatórios (lábios, língua, palato, dentes, bochechas e as funções neurovegetativas de sucção, mastigação, deglutição e respiração), leitura e escrita, memória trabalho (capacidade de lembrar e repetir seqüências de dígitos e sílabas), consciência fonológica (conhecimento dos sons da fala). Todos os procedimentos serão realizados, seguindo um protocolo e utilizando teste padrão. Durante este intervalo de tempo, as crianças freqüentarão a escola normalmente e será realizada a anamnese fonoaudiológica com os pais ou responsável. A participação nesta pesquisa, por parte dos pais ou responsáveis e das crianças, será de caráter voluntário e sem ônus. Fica garantido o sigilo, a confidencialidade e a utilização dos dados obtidos somente para fins científicos. Os participantes não estarão expostos a desconfortos ou riscos. As informações obtidas nas avaliações serão utilizadas para análise estatística e posterior publicação dos resultados. Afirmo, também, que a participação poderá ser suspensa a qualquer momento sem prejuízo, a sua pessoa. Caso sejam necessários maiores esclarecimentos a respeito do estudo ou seus participantes desejem cancelar sua participação, poderão entrar em contato pessoal com a pesquisadora.
Para que este estudo seja realizado, necessito de sua valiosa colaboração, no sentido de fornecer seu consentimento, após os devidos esclarecimentos, para a participação de seu (sua) filho(a) neste estudo.
estou esclarecido(a) e ciente das finalidades do estudo, realizado pela Fga. Gigiane Gindri; portanto, dou meu consentimento para que meu filho(a), _____________________________________________, que está na ( ) pré-escola ou ( ) primeira série participe do mesmo. _______________________ __________________________ Ass. da Pesquisadora Ass. do Responsável
Santa Maria (RS), ___/___/2005.
138
ANEXO C – Distribuição das escolas estaduais da zona urbana do município de
Santa Maria/RS por área geográfica, em relação a sua participação na pesquisa.
Distribuição das escolas estaduais da zona urbana do município de Santa Maria/RS por área geográfica, em
relação a sua participação na pesquisa. Área Escola
Participação
da escola Participação
por área A SIM B NÃO C NÃO
A1
D NÃO
1
E SIM F SIM G SIM H NÃO I NÃO J NÃO K NÃO
A2
L NÃO
3
M NÃO N SIM O SIM
A3
P SIM
3
Q SIM R NÃO S NÃO T NÃO
A4
U NÃO
1
A5 V SIM 1 X SIM A6
Z NÃO 1
A7 W SIM 1 Total 25 11 11
139
ANEXO D – Identificação das escolas que participaram do estudo por área
geográfica.
Identificação das escolas
que participaram do estudo por área geográfica
Número Área Escola
1 A1 A
2 A2 E
3 A2 F
4 A2 G
5 A3 N
6 A3 O
7 A3 P
8 A4 Q
9 A5 V
10 A6 X
11 A7 W
Total 7 11
140
ANEXO E – Distribuição dos alunos, em relação à área geográfica, ao número de
matriculados em cada nível, à triagem e às condições para integrar a amostra, bem
como total de integrantes da amostra.
Distribuição dos alunos, em relação à área geográfica, ao número de matriculados em cada nível, à triagem e às condições para integrar a amostra,
bem como total de integrantes da amostra. No. Área Escola
Série Matriculados Triados Aptos p/
amostra Parte da amostra
Pré 43 21 5 5 1
A1 A 1a s 48 14 9 6 Pré 41 19 5 3 2 A2 E
1a s 57 29 13 6 Pré 21 11 4 0 3 A2 F
1a s 40 9 7 2 Pré 40 15 5 5 4 A2 G
1a s 100 10 4 1 Pré 67 13 8 - 5 A3 N
1a s 88 11 5 - Pré 38 14 5 3 6 A3 O
1a s 47 16 4 4 Pré 41 22 12 5 7 A3 P
1a s 44 20 13 5 Pré 42 18 4 4 8 A4 Q
1a s 41 9 5 4 Pré 85 9 3 3 9 A5 V
1a s 65 14 8 8 Pré 45 11 5 5 10 A6 X
1a s 34 5 4 4 Pré 45 24 12 7 11 A7 W 1a s 46 25 19 10 Pré 506 177 68 40 Total 7 11 1a s 610 162 91 50
Total 7 11 1116 339 159 90
141
ANEXO F – Entrevista com a professora da classe
Entrevista com a Professora da classe Professora: _____________________ Série:_______ Turma: ____ Entrevistado por: _____________ Data: _______ Aluno(a): __________________________________________________
• Prof. identifica alguma dificuldade? Qual? ________________________________________________________ • Metodologia de ensino utilizada: ________________________________________________________
Obs.: Entrevista com a professora responsável por cada turma de alunos quanto a dificuldades de aprendizagem ou outras que identificam em seus alunos, como os descreve no dia-a-dia escolar, se está acompanhando as propostas da série em que se encontram, quais as dificuldades de aprendizagem que observa e o que interfere na aprendizagem, de que forma descreveria e qual o grau de interferência.
( ) Atípica com ( ) Pressionamento dos lábios ( ) Movimentação da cabeça
4.4. Mastigação: ( ) Eficiente ( ) Ineficiente ( ) Bilateral ( ) Alternada ( ) Simultânea ( ) Unilateral ( ) Direita ( ) Esquerda Triagem Auditiva 5.1. Meatoscopia: OD ( ) Normal OE ( ) Normal ( ) Alterada ___________ ( ) Alterada _________________ 5.2. Triagem Auditiva OD ( ) Passou ( ) Falhou em _______________________________ OE ( ) Passou ( ) Falhou em _______________________________ Resultado da Triagem Auditiva: _______________________________________ - Outras avaliações: _________________________________________________ - Encaminhamento:__________________________________________________ - Conclusões: ______________________________________________________
145
ANEXO I - Subteste 5 de Memória Seqüencial Auditiva do Teste Illinois de Habilidades Psicolinguísticas (ITPA), adaptação brasileira realizada por Bogossian e Santos (1977)
Avaliação da Memória Seqüencial Auditiva - Subteste 5 do ITPA
ANEXO K - Teste Consciência Fonológica: Instrumento de Avaliação Seqüencial
(CONFIAS), elaborado por Moojen et al. (2003).
Consciência Fonológica: Instrumento de Avaliação Seqüencial
CONFIAS (Moojen et al., 2003)
(S) NÍVEL DA SÍLABA
S1 – Síntese “Nós vamos brincar com os sons das palavras. Eu vou dizer uma palavra separada em pedaços: so-pa. Que palavra eu disse?” Pronuncie a palavra com um breve intervalo entre cada sílaba so-pa. “E agora pi-ja-ma. Que palavra eu disse?”
Exemplos: so – pa pi – ja - ma
Palavras-alvo
bi – co sor – ve – te
má – gi – co e - le -fan - te
S2 – Segmentação “Agora eu vou dizer uma palavra e quero que você separe em pedaços: sala.” “ E esta outra: urubu.”
Exemplos: sala = sa – la urubu = u – ru – bu
Palavras-alvo Gato
Abacaxi Cachorro Escova
S3 – Identificação de sílaba inicial “Que desenho é este? (cobra). Agora eu vou dizer 3 palavras. Qual delas começa como cobra?” Caso a criança não entenda, auxilie na identificação da sílaba inicial dos exemplos.
S5 - Produção de Palavra com a Sílaba dada “Que palavra começa com ‘pa’?” Exemplos:
pa = papai, pacote ja = jarra, Japão
Sílaba-alvo ca
ba pi so
S6 - Identificação da Sílaba Medial “Que desenho é este? (girafa). Qual é o pedaço do meio da palavra girafa? (ra). Eu vou dizer 3 palavras e só uma tem o pedaço do meio ao de ‘girafa’. Qual é?”
“Que desenho é este? (chapéu). Que outra palavra termina como ‘chapéu’?” Exemplos: chapéu = céu, véu (dependendo da região, estarão corretas respostas como ‘hotel’, ‘pastel’).
pente = quente, dente
Desenhos Balão Café Rato Bola
148
S8 – Exclusão
“Se eu tirar ‘so’ de socorro fica? (corro).” “Se eu tirar ‘be’ de cabelo fica? (calo).”
Exemplos: socorro = corro cabelo = calo
���
Palavras-alvo “ci” de cipó “pi” de piolho “es” de escola ‘té” de pateta “ve” de gaveta “le” de pele “to” de gasto “cól” de caracol
S9 - Transposição “Eu vou dizer uma palavra que não existe. Essa palavra tem dois pedaços e tu vais trocar os pedaços: vai dizer primeiro o pedaço do fim e depois o pedaço do começo. Vais descobrir uma palavra que existe. Assim: darró fica? (roda). Chobí fica? (bicho).” Aguarde a resposta da criança para ter certeza de que ela entendeu a tarefa de transposição.
Exemplos: darró = roda
chobí = bicho ���
Palavras-alvo
tapór lhomí cafó valú
(F) NÍVEL DO FONEMA F1 - Produção de palavra que inicia com o som dado
“Eu vou dizer um som e você vai me dizer uma palavra que comece com esse som.” Observação: o som de [ ] corresponde ao ‘g’ e ao ‘j’ (gente, jóia); o som de [ � ] corresponde ao ‘ch’ e ao ‘x’ (chave, xícara)
Exemplos: [a] = amigo, agulha [f] = feijão, família
Palavras-alvo
[ ] [v] [ � ] [s]
F2- Identificação do fonema inicial
“Que desenho é este? (sino). Agora eu vou dizer 3 palavras. Uma delas começa com o mesmo som da palavra ‘sino’. Descobre qual é a palavra.”
Exemplos: sino sede – chuva - gema
bota galo – banco - pêra
Desenhos
urso folha macaco dedo
Alternativas
ovo – bolo – unha vela – figo - cola menino – presente –salada doce – sapo -linha
F3 - Identificação do fonema final “Que desenho é este? (coelha). Eu vou dizer 3 palavras. Uma delas termina com o mesmo som de ‘coelha’. Descobre qual é a palavra.”
F4 – Exclusão “Se eu tirar o som [ �� �� ] de ‘chama’ fica? (ama).” “Se eu tirar o som [r] de ’barba’ fica? (baba).”
Exemplos: som [ � ] de chama = ama som [r] de barba = baba
Palavras-alvo som [r] de mar som [ ]de jaula som [v] de vida som [s] de pasta som [a] de peça som [u] de viúva
149
F5 – Síntese
“A palavra Eva tem estes sons: E – V – A. Eu vou dizer uns sons, e você vai descobrir que palavras eles formam.”
Exemplos: E – v – a = Eva M – e – s – a = mesa
•••
Palavras-alvo j- á u – v – a a – s – a m – a – l – a
F6 - Segmentação
“Agora você vai falar os sons das palavras.” Exemplos: vó = v – ó lua = l – u – a
•••
Palavras-alvo Chá Osso Lixo Mola
F7- Transposição Este item, devido à sua complexidade, gera dificuldade tanto na aplicação quanto no entendimento da ordem por parte da criança. Sugere-se o uso de fichas durante toda a aplicação, conforme o seguinte procedimento:
1o ) diga as palavras inventadas deslizando o dedo sobre as fichas; 2o ) diga os sons isoladamente, apontando uma ficha por vez;
3o ) solicite que a criança diga os sons de trás para diante, juntando-os para formar uma palavra que exista. Agora nós vamos falar de trás para diante. Eu vou dizer uma palavra esquisita como ‘amú’. Ela tem três sons: a – m – u. Se você disser os sons de trás para diante nós vamos achar uma palavra que existe: ‘uma’. E a palavra esquisita ‘ica’ – se dissermos os sons desta palavra de trás para diante, que palavra formaríamos? (‘aqui’).”
Exemplos: amú = uma ica = aqui
•••
Palavras-alvo
ale (ela) óva (avó) ôla (alô) ias (sai)
••• Se necessário, ajude a criança movendo fichas correspondentes ao número de sílabas ou fonemas.
150
ANEXO L – Número de questões corretas, esperadas no CONFIAS em cada nível,
de acordo com a hipótese de escrita.
Número de questões corretas, esperadas no CONFIAS
em cada nível, de acordo com a hipótese de escrita
Níveis do teste
Mínimo Máximo
Hipótese de escrita Sílaba Fonema Sílaba Fonema
Nível pré-silábico 18 6 29 10
Nível silábico 23 6 32 12
Nível silábico-alfabético 27 12 36 18
Nível alfabético 31 15 40 26
151
9 APÊNDICES
Resultados obtidos pelos alunos de pré-escola e de primeira série nas
avaliações de memória de trabalho, consciência fonológica e hipótese de
Legenda: Aluno – número no banco de dados Escolaridade – Esc: 1 - pré-escola 2 - primeira série Gênero – Gen: 1 - Masculino
2 – Feminino I.C – Idade cronológica (anos.meses) Memória de trabalho – Seq: Seqüência de dígitos
Pont: Pontuação em repetição de seqüência de dígitos E.E: Escore escalar N Síl: Número de sílabas de palavras sem significado Pont: Pontuação em repetição de palavras sem significado
Consciência fonológica – Síl - Nível de sílaba Fon - Nível do fonema Total - total de acertos
Hipótese de escrita – Nível de escrita: 1 => Nível pré-silábico 2 => Nível silábico
3 => Nível silábico-alfabético 4 => Nível alfabético
– Resultado no CONFIAS em relação ao nível de escrita 1 => Esperado dentro do nível de escrita em que se encontra. 2 => Falhou no esperado em nível de sílaba dentro do nível de escrita em que se encontra. 3 => Falhou no esperado em nível de fonema entro do nível de escrita em que se encontra. 4 => Falhou no esperado em nível de sílaba e de fonema dentro do nível de escrita em que se encontra.
Legenda: Aluno – número no banco de dados Escolaridade – Esc: 1 - pré-escola 2 - primeira série Gênero – Gen: 1 - Masculino
2 – Feminino I.C – Idade cronológica (anos.meses) Memória de trabalho – Seq: Seqüência de dígitos
Pont: Pontuação em repetição de seqüência de dígitos E.E: Escore escalar N Síl: Número de sílabas de palavras sem significado Pont: Pontuação em repetição de palavras sem significado
Consciência fonológica – Síl - Nível de sílaba Fon - Nível do fonema Total - total de acertos
Hipótese de escrita – Nível de escrita: 1 => Nível pré-silábico 2 => Nível silábico
3 => Nível silábico-alfabético 4 => Nível alfabético
– Resultado no CONFIAS em relação ao nível de escrita 1 => Esperado dentro do nível de escrita em que se encontra. 2 => Falhou no esperado em nível de sílaba dentro do nível de escrita em que se encontra. 3 => Falhou no esperado em nível de fonema entro do nível de escrita em que se encontra. 4 => Falhou no esperado em nível de sílaba e de fonema dentro do nível de escrita em que se encontra.
Legenda: Aluno – número no banco de dados Escolaridade – Esc: 1 - pré-escola 2 - primeira série Gênero – Gen: 1 - Masculino
2 – Feminino I.C – Idade cronológica (anos.meses) Memória de trabalho – Seq: Seqüência de dígitos
Pont: Pontuação em repetição de seqüência de dígitos E.E: Escore escalar N Síl: Número de sílabas de palavras sem significado Pont: Pontuação em repetição de palavras sem significado
Consciência fonológica – Síl - Nível de sílaba Fon - Nível do fonema Total - total de acertos
Hipótese de escrita – Nível de escrita: 1 => Nível pré-silábico 2 => Nível silábico
3 => Nível silábico-alfabético 4 => Nível alfabético
– Resultado no CONFIAS em relação ao nível de escrita 1 => Esperado dentro do nível de escrita em que se encontra. 2 => Falhou no esperado em nível de sílaba dentro do nível de escrita em que se encontra. 3 => Falhou no esperado em nível de fonema entro do nível de escrita em que se encontra. 4 => Falhou no esperado em nível de sílaba e de fonema dentro do nível de escrita em que se encontra.
Legenda: Aluno – número no banco de dados Escolaridade – Esc: 1 - pré-escola 2 - primeira série Gênero – Gen: 1 - Masculino
2 – Feminino I.C – Idade cronológica (anos.meses) Memória de trabalho – Seq: Seqüência de dígitos
Pont: Pontuação em repetição de seqüência de dígitos E.E: Escore escalar N Síl: Número de sílabas de palavras sem significado Pont: Pontuação em repetição de palavras sem significado
Consciência fonológica – Síl - Nível de sílaba Fon - Nível do fonema Total - total de acertos
Hipótese de escrita – Nível de escrita: 1 => Nível pré-silábico 2 => Nível silábico
3 => Nível silábico-alfabético 4 => Nível alfabético
– Resultado no CONFIAS em relação ao nível de escrita 1 => Esperado dentro do nível de escrita em que se encontra. 2 => Falhou no esperado em nível de sílaba dentro do nível de escrita em que se encontra. 3 => Falhou no esperado em nível de fonema entro do nível de escrita em que se encontra. 4 => Falhou no esperado em nível de sílaba e de fonema dentro do nível de escrita em que se encontra.
Legenda: Aluno – número no banco de dados Escolaridade – Esc: 1 - pré-escola 2 - primeira série Gênero – Gen: 1 - Masculino
2 – Feminino I.C – Idade cronológica (anos.meses) Memória de trabalho – Seq: Seqüência de dígitos
Pont: Pontuação em repetição de seqüência de dígitos E.E: Escore escalar N Síl: Número de sílabas de palavras sem significado Pont: Pontuação em repetição de palavras sem significado
Consciência fonológica – Síl - Nível de sílaba Fon - Nível do fonema Total - total de acertos
Hipótese de escrita – Nível de escrita: 1 => Nível pré-silábico 2 => Nível silábico
3 => Nível silábico-alfabético 4 => Nível alfabético
– Resultado no CONFIAS em relação ao nível de escrita 1 => Esperado dentro do nível de escrita em que se encontra. 2 => Falhou no esperado em nível de sílaba dentro do nível de escrita em que se encontra. 3 => Falhou no esperado em nível de fonema entro do nível de escrita em que se encontra. 4 => Falhou no esperado em nível de sílaba e de fonema dentro do nível de escrita em que se encontra.
Legenda: Aluno – número no banco de dados Escolaridade – Esc: 1 - pré-escola 2 - primeira série Gênero – Gen: 1 - Masculino
2 – Feminino I.C – Idade cronológica (anos.meses) Memória de trabalho – Seq: Seqüência de dígitos
Pont: Pontuação em repetição de seqüência de dígitos E.E: Escore escalar N Síl: Número de sílabas de palavras sem significado Pont: Pontuação em repetição de palavras sem significado
Consciência fonológica – Síl - Nível de sílaba Fon - Nível do fonema Total - total de acertos
Hipótese de escrita – Nível de escrita: 1 => Nível pré-silábico 2 => Nível silábico
3 => Nível silábico-alfabético 4 => Nível alfabético
– Resultado no CONFIAS em relação ao nível de escrita 1 => Esperado dentro do nível de escrita em que se encontra. 2 => Falhou no esperado em nível de sílaba dentro do nível de escrita em que se encontra. 3 => Falhou no esperado em nível de fonema entro do nível de escrita em que se encontra. 4 => Falhou no esperado em nível de sílaba e de fonema dentro do nível de escrita em que se encontra.
Legenda: Aluno – número no banco de dados Escolaridade – Esc: 1 - pré-escola 2 - primeira série Gênero – Gen: 1 - Masculino
2 – Feminino I.C – Idade cronológica (anos.meses) Memória de trabalho – Seq: Seqüência de dígitos
Pont: Pontuação em repetição de seqüência de dígitos E.E: Escore escalar N Síl: Número de sílabas de palavras sem significado Pont: Pontuação em repetição de palavras sem significado
Consciência fonológica – Síl - Nível de sílaba Fon - Nível do fonema Total - total de acertos
Hipótese de escrita – Nível de escrita: 1 => Nível pré-silábico 2 => Nível silábico
3 => Nível silábico-alfabético 4 => Nível alfabético
– Resultado no CONFIAS em relação ao nível de escrita 1 => Esperado dentro do nível de escrita em que se encontra. 2 => Falhou no esperado em nível de sílaba dentro do nível de escrita em que se encontra. 3 => Falhou no esperado em nível de fonema entro do nível de escrita em que se encontra. 4 => Falhou no esperado em nível de sílaba e de fonema dentro do nível de escrita em que se encontra.