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v Assinaturas mensais - Ordinária: 20 USD* Institucional: 35 USD* Embaixadas e ONG’s estrangeira: 50 USD - Outras moedas ao câmbio do dia mediaFAX Maputo, Quinta-feira, 24.09.15 *Nº5897 De segunda a sexta, um diário no seu fax ou e-mail * Propriedade e edição: mediacoop SA * Editor: Fernando Mbanze * Sede: Av. Amilcar Cabral, nº.1049 - C.P. 73 * Maputo-Moçambique Telfs: 21301737/327631 ou 823171100, 843171100 *Fax:21302402 * E-mail: mediafax@mediacoop.co.mz *INTERNET: www.savana.co.mz Delegação na Beira: Prédio Aruângua, nº. 32 - Apartamento A - 1º. Andar *Telef. & Fax 23327957 * C.Postal 15 Pág. 1/5 Publicidade (Maputo) O Presidente da Repú- blica, Filipe Jacinto Nyusi, promoveu, na manhã desta quarta-feira, Elias Ma- cacho Marceta Dhlakama, da patente de coronel para brigadeiro das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM). Elias Macacho Marceta Dhlakama é irmão de sangue do líder da Renamo, Afonso Macacho Marceta Dhlakama. O patenteamento acontece nu- ma altura em que a situação defesa, segurança, ordem e tranquilidade pú- É a segunda promoção num intervalo de apenas sete meses Nyusi promove irmão de Dhlakama a brigadeiro …E o recorda que a sua função é impedir a concretização de “iniciativas obscuras de indivíduos ou grupos que procuram criar pânico e medo no seio das populações através de ameaças de guerra” blicas continuam a mostrar caminhos extremamente perigosos. Esta é a se- gunda vez, neste ano, que o irmão de Afonso Dhlakama é promovido a car- gos de relevo no seio das Forças Arma- das de Defesa de Moçambique. Em Fevereiro passado, recorde- se, com a patente de coronel, Elias Dhlakama foi indicado e empossado para ocupar o cargo de comandante do comando de reservistas, substituindo na altura, o anterior titular do cargo, o brigadeiro Messias Niposso. A nomeação para o cargo de co- mandante de reservistas aconteceu tem- po depois de Elias Dhlakama ter defen- dido, com sucesso, a sua tese de mestra- do numa das instituições de ensino su- perior no país. O irmão de Afonso Dhla- kama nunca comentou publicamente a actual situação de tensão política e mili- tar, em que um dos principais prota- gonistas é o seu irmão de sangue. A cerimónia de patenteamneto de Elias Dhlakama e outros oficiais superi- ores das FADM teve lugar, na manhã
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mediafax 5897

Dec 09, 2015

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Marco Maquena

Jornao media fax - dia 25 -09- 2015
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Maputo, 24.09.2015 5

v

Assinaturas mensais - Ordinária: 20 USD* Institucional: 35 USD* Embaixadas e ONG’s estrangeira: 50 USD - Outras moedas ao câmbio do dia

mediaFAXMaputo, Quinta-feira, 24.09.15 *Nº5897

De segunda a sexta, um diário no seu fax ou e-mail * Propriedade e edição: mediacoop SA * Editor: Fernando Mbanze * Sede: Av. Amilcar Cabral, nº.1049 - C.P. 73 * Maputo-Moçambique

Telfs: 21301737/327631 ou 823171100, 843171100 *Fax:21302402 * E-mail: [email protected] *INTERNET: www.savana.co.mzDelegação na Beira: Prédio Aruângua, nº. 32 - Apartamento A - 1º. Andar *Telef. & Fax 23327957 * C.Postal 15

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(Maputo) O Presidente da Repú-blica, Filipe Jacinto Nyusi, promoveu,na manhã desta quarta-feira, Elias Ma-cacho Marceta Dhlakama, da patentede coronel para brigadeiro das ForçasArmadas de Defesa de Moçambique(FADM). Elias Macacho MarcetaDhlakama é irmão de sangue do líder daRenamo, Afonso Macacho MarcetaDhlakama.

O patenteamento acontece nu-ma altura em que a situação defesa,segurança, ordem e tranquilidade pú-

É a segunda promoção num intervalo de apenas sete meses

Nyusi promove irmão deDhlakama a brigadeiro

…E o recorda que a sua função é impedir a concretização de“iniciativas obscuras de indivíduos ou grupos que procuram criar

pânico e medo no seio das populações através de ameaças de guerra”blicas continuam a mostrar caminhosextremamente perigosos. Esta é a se-gunda vez, neste ano, que o irmão deAfonso Dhlakama é promovido a car-gos de relevo no seio das Forças Arma-das de Defesa de Moçambique.

Em Fevereiro passado, recorde-se, com a patente de coronel, EliasDhlakama foi indicado e empossadopara ocupar o cargo de comandante docomando de reservistas, substituindona altura, o anterior titular do cargo, obrigadeiro Messias Niposso.

A nomeação para o cargo de co-mandante de reservistas aconteceu tem-po depois de Elias Dhlakama ter defen-dido, com sucesso, a sua tese de mestra-do numa das instituições de ensino su-perior no país. O irmão de Afonso Dhla-kama nunca comentou publicamente aactual situação de tensão política e mili-tar, em que um dos principais prota-gonistas é o seu irmão de sangue.

A cerimónia de patenteamneto deElias Dhlakama e outros oficiais superi-ores das FADM teve lugar, na manhã

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Principais Câmbios MZN em 23 de Setembro de 2015

Moeda Compra Venda ZAR/MT 2,97 3,03 USD/MT 40,95 41,77 GBP/MT 62,81 64,07EUR/MT 45,56 46,48 ZAR/MT 2,93 2,99 Fonte:Nota: Cotações válidas apenas paramontantes inferiores ao contravalor de5.000 USD (cinco mil dólares americanos)

de ontem, nas instalações do Palácio daPonta Vermelha, capital moçambicana.

Outros patenteados O Presidente da República patenteouum total de seis quadros das forças mo-çambicanas, nomeadamente o contra almi-rante Joaquim Rivas Mangrasse; o briga-deiro Cândido José Tirano; António Augus-to Maurice, Eugénio Augusto Roque eainda o comodoro Eugénio Dias Muatuca.

No acto de patenteamento, FilipeNyusi, comandante chefe das Forças deDefesa e Segurança recordou aos oficiaispromo-vidos que a sua missão é assegurara defesa da pátria e da soberania nacional,não deixando qualquer espaço para pertur-bação da ordem.

“Devem ser, igualmente, um factordissuasor contra quaisquer iniciativasobscuras de indivíduos ou grupos que

procuram criar pânico e medo no seio daspopulações através de ameaças de guerra”– disse Nyusi, referindo claramente aosúltimos discursos dos dirigentes da Re-namo, incluindo de Afonso Dhlakama.

De acordo com o Presidente daRepública, as supostas ameaças não temoutra motivação, senão pôr em causa aestabilidade sócio-económica e a unidadedos moçambicanos.(Ilódio Bata)

(Maputo) À semelhança do que acon-teceu em 2013, os alunos do ensino primáriodo 2º grau na província e cidade de Ma-puto registaram, no ano passado, as taxasmais altas de reprovação. O índice é esti-mado em 17,1 %, para a cidade e 14,9 pa-ra a província. A província de Gaza, com14 porcento, Cabo Delgado com 13,4,Nampula com 13, 3 e Niassa com 13, apre-sentam uma situação de aproveitamentointermédio e Inhambane apresenta a taxamais baixa, com apenas 6,5 porcento.

Em 2013, a província de Maputoapresentou uma taxa de reprovação estima-da em 16, 4 e a cidade de Maputo, uma taxade 18, 8 porcento. Mais uma vez, a pro-víncia de Inhambane bateu recorde aoapresentar a taxa mais baixa de 9,5 %.

Estes dados constam de umrelatório de balanço do aproveitamentoescolar da Direcção de Educação e Cul-tura da Cidade de Maputo, (DECCM),apresentado nesta quarta-feira em Ma-

Ensinos primário e secundário públicos

Província e cidade de Maputo voltama registar taxas mais altas de reprovação

puto, durante o encontro do ConselhoCoordenador deste organismo.

As estatísticas preocupam os diri-gentes da área que lançam o grito de soco-rro aos encarregados da educação e, não só.

Antonino Alberto Grachane, directorda DECCM disse não entender o que esta-rá por detrás da desmotivação dos alunosda capital, mas prometeu, depois de lan-çar tantas hipóteses, iniciar uma investi-gação sobre o assunto.

“Não sabemos o que está a aconte-cer com estes alunos. Talvez não haja umaboa eficiência por parte dos professores.Talvez os professores não estejam a sabertransmitir a mensagem ou os alunos fal-tam muito às aulas”, disse em jeito deindignação para depois socorrer-se a umafrase de Samora Machel, antigo Presiden-te da República quando chamava a res-ponsabilidade de educar à toda sociedade.

“È como dizia Samora Machel, atarefa de educar é de todos nós. Os pais

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também têm tarefa na educação das cri-anças, eles devem acompanhar, de perto,

(Maxixe) Está instalado, na provínciade Inhambane, sul de Moçambique, umclima de profunda crispação entre o Conse-lho Municipal da Maxixe e a Frelimo, parti-do que forma o governo desde o adventoda independência nacional, em 1975. Noepicentro do rebuliço estão os escândalosde corrupção urdidos a partir da edilidadeda Maxixe, capitaneada pelo edil Simão Ra-fael, eleito nas últimas eleições autárquicas.

A corrupção no Conselho Municipalcomeçou a ser denunciada logo que, o elencode Simão Rafael tomou posse e, semprefoi apontado o vereador da urbanização,Jacinto Chaúque, como cérebro das opera-ções corruptas. Estranhamente, tais denún-cias foram sendo continuamente ignora-das.No entanto, nos últimos dias, as mano-bras corruptas prevalecentes na edilidadetornaram-se indisfarçáveis com o “inter-sectar” de um áudio no qual o vereadorJacinto Chaúque aparece a travar uma fre-nética conversa revestida de corrupção,com um empresário local. O áudio estádisponível em diversas esquinas, incluin-do no mercado “negro”, reproduzido em

Escândalo de corrupção na Maxixe

Edil aconselhado a exonerarvereador contestado

- Simão Rafael, o edil, poderá estar de saída,um ano e meio após a tomada posse

-A pressão popular também está em crescendo“CD’s” virou o negócio mais lucrativopara os vendedores ambulantes.

Finalmente, o gabinete provincial decombate à corrupção já está a investigar ocaso, embora tardiamente, segundo enten-dimento de algumas pessoas.A gravação,que se assemelha a uma cena aberta exu-berante, também vigora nas redes sociais.

Na conversa, o vereador dá ins-truções a um empreiteiro, identificadopelo nome de Ricardo Jone, para criarempresa fictícia, a qual devia juntar-se auma outra, a FAITH “para ganhar con-cursos lançados pela edilidade”. A contra-partida avançada pelo “homem forte” deSimão Rafael, é a divisão de lucros entre oempreiteiro e os altos “dirigentes” locais.

De forma detalhada, Chaúque ministrauma autêntica “aula” de como se concretizaa subfacturação, alertando a Ricardo Jonepara que, “não se mate” com a qualidade, ouseja, recomenda a outra parte para “despa-char” as obras. A má qualidade das obras éum fenómeno comum em Moçambique.Parafraseando a pseudo-aula, o vereadorque se tornou, tristemente, célebre em

Moçambique, cita os nomes do governa-dor, Agostinho Trinta e do representantedo Estado na Maxixe, José Maburezacomo outros “maculados” no esquema.

A “zanga” do partidão peranteos factos

Entretanto, dada a gravidade dasacusações (contidas nas gravações), contradirigentes do Estado, nomeadamente,Agostinho Trinta, José Mabureza, incluin-do o edil Simão Rafael, o partido Freli-mo, convocou, na última segunda-feira,as três figuras retro mencionadas, paraum encontro na capital provincial.

Através do encontro, o partido Fre-limo pretendia ouvir a versão do “trio”em face das declarações do vereador.

Ao que o SAVANA/mediaFAXapurou, na reunião participaram deputa-dos (da Frelimo), membros do comitécentral e outros quadros do partido, resi-dentes em Inhambane.

De fontes seguras, ficamos a saberque em nota de abertura do encontro, oprimeiro secretário do partido Frelimo,Carlos Maiela expressou desconfortopela situação, pedindo aos visados expli-cação detalhada.

No encontro notou-se a ausênciado vereador Chaúque. Mas o SAVANA/mediaFAX soube que não foi convo-cado para o encontro.

Numa sala que lhe era totalmentehostil, Simão Rafael tentou-se defender.Mas os “camaradas” fizeram notar que seele não tivesse sido eleito pelos munícipes,a melhor decisão seria a de afasta-lo da

o dia-a-dia dos seus filhos”- anotou.(Eduardo Conzo)

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liderança do município.Durante a reunião, que durou mais de

duas horas, os camaradas deram ultimatoao edil para exonerar o “problemático”vereador, num prazo de três dias – conta-dos a partir da segunda-feira.Entretan-to, até ao fecho da presente edição nãohavia indicação de qualquer exoneração.

Apuramos igualmente, que o verea-dor deverá ser ouvido, a partir da próxi-ma segunda-feira, pelo comité de verifi-cação, órgão de disciplina do partido. Para-lelamente, o visado está sob forte inves-tigação movida pelo gabinete provincialde combate à corrupção.

Entretanto, entre os acusados pelovereador, o mais inconformado era JoséMabureza que, chegou a sugerir, durantea reunião restrita, ao edil para renunciarao cargo, sugestão ruidosamente aplau-dida pelos presentes.

Entende-se que Simão Rafael jáperdeu legitimidade popular. Os munícipesolham para o autarca e seus colaborado-res directos como pessoas corruptas.“Como é que o edil vai orientar comíciosperante este espectro situacional?”, ques-tiona um influente quadro do partido.

De outras fontes ligadas ao autarca,ficamos a saber que Simão Rafael deverádecidir esta sexta-feira se renuncia ao cargoou não. Mas a exoneração do vereador équase que líquida. Por seu turno, o governa-dor provin-cial, Agostinho Trinta, disse àmargem do encontro, desconhecer porcompleto o famigerado vereador. “Nuncafalei com ele, estas acusações são abso-lutamente falsas (…)”, vincou Trinta.

Para agudizar a crise consta que osvendedores dos principais mercados, no-meadamente, central e “dumba-nengue”mostram-se relutantes a pagar taxa diária,alegando que precisam de esclarecimentosreferentes ao suposto descaminho das suascontribuições. “Estamos a passar mal noterreno”, alerta um fiscal da edilidade.

Mas, apesar de o filme não ter conheci-do o seu enredo, há quem olha para SimãoRafael como vítima de uma equipa devereadores incompetentes que o acom-

(Maputo) A Presidente da As-sembleia da República, VerónicaMacamo, disse que a juventude deveser determinada e proactiva, deven-do incentivar os líderes africanos so-bre a importância da boa governa-ção, sobretudo no aspecto referenteà transparência, diálogo, inclusão eboa gestão de coisa pública.

Macamo falava, nesta terça-fei-ra, durante a cerimonia da aberturada segunda Conferência da Juventu-de Africana que amanhã termina nacapital moçambicana, Maputo.

O encontro reuniu cerca de 500jovens provenientes de mais de 30 paí-ses africanos e foi organizado pelo Par-lamento Juvenil (PJ), uma organiza-ção da sociedade civil moçambicanadedicada às causas da juventude

Verónica Macamo sublinhou quehá que encontrar em conjunto mecanis-mos para acompanhar a implementa-ção das leis e das políticas públicasvoltadas para a satisfação dos seusdireitos.A Presidente do órgão legislati-vo nacional apontou alguns exemplosdo comprometimento do Estado mo-çambicano para com as causas da ju-ventude, falando da criação do Gabine-te Parlamentar da Juventude, aprova-ção e ratificação de vários pacotes le-gislativos que beneficiam a juventude. Mesmo com os ganhos acima enu-merados, Macamo reconheceu que oEstado moçambicano ainda tem mui-

Na luta pelo seu bem estar

Verónica Macamo quer umajuventude determinada

tos desafios pela frente, tais como a ga-rantia de educação sobretudo de quali-dade, saúde, emprego, habitação condi-gna para jovens, a questão dos casamen-tos prematuros, a gestão sustentável dosrecursos naturais bem como o exercí-cio dos direitos fundamentais. Apelou aos jovens que se distanciemde actos que possam comprometer o seufuturo como é o caso de álcool, drogas,gravidezes precoces, sexo acelerado,casamentos prematuros e HIV/SIDA.O problema de áfrica é a exclusão

Salomão Muchanga, presidente doParlamento Juvenil, referiu que a reu-nião tinha por objectivo criar um sensocomum para a partilha de agenda ecompromisso entre jovens líderes afri-canos em relação à boa governação e aodesenvolvimento sustentável de África.

Para o líder do PJ, a juventudedeverá lutar para que a governação emÁfrica promova a dignidade humana, ocrescimento das riquezas nacionais, orespeito das liberdades democráticas eque garanta a paz e segurança.

Lamentou a situação em que esta seencontra no continente, referindo que édo conhecimento geral o trabalho peno-so exigido a esta faixa etária, em troca desalários que não matam a fome, saláriosamigos do ciclo vicioso da pobreza, de-semprego generalizado, pilhagem dasterras, exclusão política das mulheres ea obrigação de casar prematuramente.(Raúl Senda)

panha. Aliás, em artigo que se seguiu à suatomada de posse, o SAVANA abordoucom profundidade esta questão, alertandoo perigo que o edil incorria.(Eugénio Arão)

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(Maputo) Moçambique irá parti-cipar no projecto de estabelecimen-to de Centro de Excelências em Áfri-ca, através de 4 universidades, nu-ma iniciativa do Banco Mundial emcolaboração com outras institui-ções, particularmente académicas.

A ideia visa fortalecer o ensinosuperior em África, de modo a torná-lo mais interventivo e relevante parao desenvolvimento sócio-económi-co dos países africanos.

(Maputo) Organizações Não- Go-vernamentais (ONG) que cooperamcom o governo no sector da saúdeapontam, entre várias razões, os fracosprogramas de gestão de reservas demedicamentos e outras provisõescomo estando na origem dos desa-linhamentos que influenciam negati-vamente no sucesso dos mesmos.

A exiguidade orçamental do Mi-nistério da Saúde (MISAU) está entreas causas que, na óptica das ONG,também concorre para a desarticula-ção a ponto de, em certos momentos,criar-se uma percepção de existênciade um sector paralelo ao da saúde.

Simão Mahumana, presidente darede de ONG Internacionais para oSector da Saúde, órgão criado em 2000,disse que parte dos problemas actuaisderivam da forma como é feita a arti-culação entre as partes nas diversasintervenções destinadas a combater ofardo das doenças.Todavia, a fonte dissehaver uma melhoria no relacionamen-to com o MISAU, traduzida numa coor-denação mais acertada na maneira co-mo a rede lida com os processos eoutros instrumentos de cooperação. Segundo a fonte, houve, em tempos,situações em que certas provisões desti-nadas ao sector de saúde eram sujeitas atributação no acto de entrada, mas, mercêdessa melhoria na forma de articular essase outras questões na cooperação, cons-trangimentos vão ficando para trás.

Questionado sobre o cumprimentoou não das actividades das ONG, Mahu-mana disse que as organizações, na suamaioria, trabalham com programas queimplementam a vários níveis e o seuobjectivo número um é assegurar queas respectivas metas sejam cumpridascabalmente.O Comité Nacional de Co-ordenação (MISAU e ONG) constituiuma plataforma de trabalho entre aspartes para avaliar o desempenho dosector da saúde de uma forma geral. Asestimativas apontam para 80 o total deorganizações, entre nacionais e inter-nacionais, que cooperam na área.

No encontro, as partes vão anali-

Disponibilidade de medicamentos

ONG querem vermelhorado modelode gestão do MISAU Moçambique participa no projecto

do centro de excelênciaEspera-se que os centros de excelên-

cias promovam colaboração e especializa-ção regional, desenvolvam e fortaleçam acapacidade institucional no processo deensino e aprendizagem e ainda contribuampara que o processo investigativo mostrequalidade superior.

O assunto foi tornado público ontem,em conferência de imprensa, pelo ministroda Ciência e Tecnologias, Ensino Superiore Técnico-profissional, Jorge Nhambiu.(Raf. Ricardo)

sar o desempenho desde o anotransacto até ao momento, traçarmelhores estratégias para o pre-conizado no Plano Quinquenal do

Governo, o Plano Estratégico do Sectorde Saúde para os próximos cinco anos,as prioridades para 2016, assim comomelhorar a coordenação.(AIM)