1 1 www.sogab.com.br www.sogab.com.br Dr. Flôres Dias Dr. Flôres Dias www.floresdias.com.br www.floresdias.com.br Mecanismos de Lesão celular Mecanismos de Lesão celular Fisiopatologia Aplicada Fisiopatologia Aplicada Prof. Prof. Pablo Fabr Pablo Fabrí cio Flôres Dias cio Flôres Dias SOGAB Sociedade Ga SOGAB Sociedade Gaúcha de cha de Aperfei Aperfeiçoamento Biom oamento Biomédico e dico e Ciências da Sa Ciências da Saúde de 2 www.sogab.com.br www.sogab.com.br Dr. Flôres Dias Dr. Flôres Dias www.floresdias.com.br www.floresdias.com.br Patologia Patologia Estudo do Sofrimento Humano. Estudo do Sofrimento Humano. A Fisiopatologia estuda os mecanismos A Fisiopatologia estuda os mecanismos do processo patol do processo patológico. gico. 3 www.sogab.com.br www.sogab.com.br Dr. Flôres Dias Dr. Flôres Dias www.floresdias.com.br www.floresdias.com.br Patogenia Patogenia Sucessão de Eventos desde a agressão Sucessão de Eventos desde a agressão inicial e instala inicial e instalação de um quadro ão de um quadro patol patológico, bem com como os gico, bem com como os mecanismos e inter mecanismos e inter-rela relações orgânicas ões orgânicas de resposta e defesa. de resposta e defesa. 4 www.sogab.com.br www.sogab.com.br Dr. Flôres Dias Dr. Flôres Dias www.floresdias.com.br www.floresdias.com.br Etiologia: Etiologia: Estudo da Causa Estudo da Causa Duas subdivisões: Duas subdivisões: 1- intr intrí nseca ou gen nseca ou genética tica 2- adquirida (infecciosa, nutricional, adquirida (infecciosa, nutricional, qu quí mica, f mica, fí sica) sica) 5 www.sogab.com.br www.sogab.com.br Dr. Flôres Dias Dr. Flôres Dias www.floresdias.com.br www.floresdias.com.br Etiologia Etiologia Uma causa para explicar uma doen Uma causa para explicar uma doença a não não é, muitas vezes, o suficiente. , muitas vezes, o suficiente. Por exemplo: a intera Por exemplo: a interação gen ão genética x tica x meio meio-ambiente (v ambiente (vários tipos de câncer) rios tipos de câncer) Heran Herança a Multifatorial Multifatorial 6 www.sogab.com.br www.sogab.com.br Dr. Flôres Dias Dr. Flôres Dias www.floresdias.com.br www.floresdias.com.br Lesão Lesão Ocorre quando os limites de adapta Ocorre quando os limites de adaptação ão celular são ultrapassados. celular são ultrapassados. As lesões são, at As lesões são, até certo ponto, certo ponto, revers reversí veis. veis. Persistindo o est Persistindo o estí mulo, segue mulo, segue-se lesão se lesão irrevers irreversí vel e morte celular. vel e morte celular.
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Mecanismos de Lesão celular Patologia Fisiopatologia …sogab.com.br/lesaocelular6porfolha.pdf · Pode ocorrer ap ós um per íodo prolongado de isquemia e hip óxia tecidual. ...
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11www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
Mecanismos de Lesão celular Mecanismos de Lesão celular Fisiopatologia AplicadaFisiopatologia Aplicada
�� Prof.Prof. Pablo FabrPablo Fabríício Flôres Diascio Flôres Dias�� SOGAB Sociedade GaSOGAB Sociedade Gaúúcha de cha de
AperfeiAperfeiççoamento Biomoamento Bioméédico e dico e Ciências da SaCiências da Saúúdede
22www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
PatologiaPatologia
�� Estudo do Sofrimento Humano.Estudo do Sofrimento Humano.
�� A Fisiopatologia estuda os mecanismos A Fisiopatologia estuda os mecanismos do processo patoldo processo patolóógico.gico.
33www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
PatogeniaPatogenia
�� Sucessão de Eventos desde a agressão Sucessão de Eventos desde a agressão inicial e instalainicial e instalaçção de um quadro ão de um quadro patolpatolóógico, bem com como os gico, bem com como os mecanismos e intermecanismos e inter--relarelaçções orgânicas ões orgânicas de resposta e defesa.de resposta e defesa.
44www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
Etiologia: Etiologia: Estudo da CausaEstudo da Causa
�� Duas subdivisões:Duas subdivisões:
�� 11-- intrintríínseca ou gennseca ou genééticatica
55www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
EtiologiaEtiologia
�� Uma causa para explicar uma doenUma causa para explicar uma doençça a não não éé, muitas vezes, o suficiente., muitas vezes, o suficiente.
�� Por exemplo: a interaPor exemplo: a interaçção genão genéética x tica x meiomeio--ambiente (vambiente (váários tipos de câncer) rios tipos de câncer) HeranHerançça a MultifatorialMultifatorial
66www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
LesãoLesão
�� Ocorre quando os limites de adaptaOcorre quando os limites de adaptaçção ão celular são ultrapassados.celular são ultrapassados.
�� As lesões são, atAs lesões são, atéé certo ponto, certo ponto, reversreversííveis.veis.
�� Persistindo o estPersistindo o estíímulo, seguemulo, segue--se lesão se lesão irreversirreversíível e morte celular.vel e morte celular.
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77www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
Ventrículos Hipertrofiados
88www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
Causas de lesão celularCausas de lesão celular
�� HipHipóóxiaxia
�� Agentes fAgentes fíísicossicos
�� Agentes quAgentes quíímicos e drogasmicos e drogas
99www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
O que O que éé: : HipoxiaHipoxia::
�� ““ Baixo teor de oxigenaBaixo teor de oxigenaçção no sangue ão no sangue ou dos tecidos, podendo neste caso ser ou dos tecidos, podendo neste caso ser conseqconseqüüência da ência da anoxemiaanoxemia ou da ou da interrupinterrupçção da circulaão da circulaçção local, como ão local, como nos infartos.nos infartos.””
1010www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
HipHipóóxiaxia
�� Causa comum de lesão e morte celulares.Causa comum de lesão e morte celulares.
�� Afeta o ciclo aerAfeta o ciclo aeróóbio.bio.
�� Causas mais comuns:Isquemia ou Causas mais comuns:Isquemia ou Hemorragia.Hemorragia.
�� Outras causas: falência Outras causas: falência cardiorespiratcardiorespiratóóriaria, , anemia, envenenamento por monanemia, envenenamento por monóóxido de xido de carbono.carbono.
1111www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
HipHipóóxiaxia
�� Pode ser causada pelo deslocamento Pode ser causada pelo deslocamento para grandes altitudes, doenpara grandes altitudes, doençças do as do coracoraçção e dos pulmões ou a quantidades ão e dos pulmões ou a quantidades insuficiente de hemoglobina. insuficiente de hemoglobina.
�� Seus efeitos sentemSeus efeitos sentem--se principalmente se principalmente no cno céérebro sob forma de confusão, rebro sob forma de confusão, inquietainquietaçção, alucinaão, alucinaçções e perda da ões e perda da consciência. consciência.
1212www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
HipHipóóxiaxia
�� Cada tecido possui uma resistência Cada tecido possui uma resistência diferenciada para a hipdiferenciada para a hipóóxia tecidual.xia tecidual.
�� Esta resistência se relaciona ao tempo Esta resistência se relaciona ao tempo de hipde hipóóxia suportxia suportáável para cada tecido.vel para cada tecido.
�� O neurônio resiste 3 minutos.O neurônio resiste 3 minutos.
�� O mO múúsculo cardsculo cardííaco 15 min.aco 15 min.
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1313www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
HipHipóóxiaxia�� Existem quatro tipos de Existem quatro tipos de hipoxiahipoxia: * : * hiphipóóxicaxica
(quando a pressão de O2 no sangue arterial (quando a pressão de O2 no sangue arterial éébaixa); baixa);
�� **anêmica anêmica (quando h(quando háá pouca hemoglobina para pouca hemoglobina para o transporte de O2 no sangue); o transporte de O2 no sangue);
�� *de estagna*de estagnaççãoão (causada por intensa (causada por intensa vasoconstrivasoconstriççãoão local ou por dlocal ou por déébito cardbito cardííaco); aco);
�� **histothistotóóxicaxica (causada por cianeto, impede a (causada por cianeto, impede a utilizautilizaçção do O2). ão do O2).
1414www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
HipHipóóxiaxiaCada tipo de tecido pode resistir diferentemente a este Cada tipo de tecido pode resistir diferentemente a este estestíímulo nocivo...mulo nocivo...
�� De acordo com a severidade:De acordo com a severidade:�� AdaptaAdaptaççãoão
�� LesãoLesão
�� MorteMorte
�� A cA céélula nervosa em três minutos de hiplula nervosa em três minutos de hipóóxia xia apresentarapresentaráá lesões irreverslesões irreversííveis em cinco estarveis em cinco estaráámorta, de acordo com morta, de acordo com RobinsRobins.... ....
1515www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
HipoxemiaHipoxemia
�� DiminuiDiminuiçção sistêmica do não sistêmica do níível de vel de Oxigênio.Oxigênio.
�� Ocorre em debilidade pulmonar e Ocorre em debilidade pulmonar e cardcardííaca.aca.
1616www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
IsquemiaIsquemia
�� InterrupInterrupçção do fluxo sangão do fluxo sangüíüíneo neo muitas vezes levando a hipmuitas vezes levando a hipóóxia xia tecidual letal.tecidual letal.
1717www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
Isquemia: Isquemia: CausasCausas
�� Oclusão vascular por aterosclerose.Oclusão vascular por aterosclerose.
�� Oclusão vascular por coagulaOclusão vascular por coagulaçção ão intravascular ( trombose) .intravascular ( trombose) .
�� Oclusão Vascular por Embolia.Oclusão Vascular por Embolia.
*Embolia: Resulta da fragmentação de um trombo ou placa de gordura previamente aderido a parede de um vaso, bem como de um grumo de células neopásicas, corpo estranho e até mesmo ar liberado na luz vascular. Tal artifício circula à revelia de se fixar em um trecho de calibre menor na circulação sanguínea. Sob pena de uma isquemia causar... Prof. Pablo Fabrício Flôres Dias
1818www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
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1919www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
Isquemia transitIsquemia transitóóriaria
�� ÉÉ a interrupa interrupçção transitão transitóória de aporte ria de aporte sangusanguííneo a um tecido ou neo a um tecido ou óórgão.rgão.
�� Esta interrupEsta interrupçção pode não durar ão pode não durar tempo suficiente de hiptempo suficiente de hipóóxia para xia para levar a um infarto.levar a um infarto.
2020www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
Infarto:Infarto:
�� ““Morte de uma região do organismo Morte de uma região do organismo (com necrose de coagula(com necrose de coagulaçção) ão) geralmente em conseqgeralmente em conseqüüência da ência da suspressãosuspressão ssúúbita da circulabita da circulaçção de ão de sangue na artsangue na artééria que irriga esse ria que irriga esse territterritóório, causada por embolia ou rio, causada por embolia ou trombose.trombose.””
2121www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
INFARTO DO MIOCINFARTO DO MIOCÁÁRDIORDIO
2222www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
InfartoInfarto
�� TrataTrata--se da morte tecidual .se da morte tecidual .
�� Pode ocorrer apPode ocorrer apóós um pers um perííodo odo prolongado de isquemia e hipprolongado de isquemia e hipóóxia xia tecidual.tecidual.
2323www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
InfartoInfarto
�� Se o trombo permanecer Se o trombo permanecer in in situsitu, a , a interrupinterrupçção da circulaão da circulaçção poderão poderáá ser ser apenas temporapenas temporáária, enquanto a ria, enquanto a pressão venha fazer com que se pressão venha fazer com que se dilatem as veias que asseguram dilatem as veias que asseguram uma circulauma circulaçção colateral.ão colateral.
2424www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
NecroseNecrose
�� ÉÉ o estado de evoluo estado de evoluçção ão conformacionalconformacional de um tecido apde um tecido apóós o s o infarto . infarto .
�� Dois processos ocorrem Dois processos ocorrem simultaneamente durante a necrose: simultaneamente durante a necrose: *a desnatura*a desnaturaçção das proteão das proteíínas; *a nas; *a digestão enzimdigestão enzimáática das ctica das céélulas.lulas.
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2525www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
NecroseNecrose
�� ““Conjunto de alteraConjunto de alteraçções ões morfolmorfolóógicas que se seguem gicas que se seguem ààmorte celular, num tecido ou morte celular, num tecido ou óórgão rgão vivo, resultantes da degradavivo, resultantes da degradaçção ão progressiva causada pelas progressiva causada pelas enzimas sobre uma cenzimas sobre uma céélula lula letalmente agredida.letalmente agredida.””
2626www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
Agentes fAgentes fíísicos de Lesão sicos de Lesão CelularCelular
2727www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
Agentes quAgentes quíímicos e micos e drogasdrogas
�� São inSão inúúmeros.meros.
�� AtAtéé mesmo glicose, se hipertônica, ou mesmo glicose, se hipertônica, ou oxigênio, em altas concentraoxigênio, em altas concentraçções, são ões, são ttóóxicos.xicos.
2828www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
Agentes infecciososAgentes infecciosos
�� VVíírusrus
�� RickettsiaeRickettsiae
�� BactBactéériasrias
�� FungosFungos
�� ParasitasParasitas
�� Mecanismos de agressão diversos.Mecanismos de agressão diversos.
2929www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
ReaReaçções imunolões imunolóógicasgicas
�� Em um extremo, protegem a vida; em Em um extremo, protegem a vida; em outro, podem ser fatais, podendo outro, podem ser fatais, podendo produzir uma reaproduzir uma reaçção exacerbada a um ão exacerbada a um agente estranho ou uma reaagente estranho ou uma reaçção direta de ão direta de agressão imunolagressão imunolóógica as protegica as proteíínas do nas do prpróóprio organismo.prio organismo.
�� Ex1: reaEx1: reaçções Anafilões Anafilááticas.ticas.�� Ex 2: reaEx 2: reaçções Auto Imunes ões Auto Imunes
3030www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
ReaReaçções Anafilões Anafilááticas.ticas.
�� Denominadas alergias.Denominadas alergias.
�� Uma determinada substância ou Uma determinada substância ou composto desencadeia em um indivcomposto desencadeia em um indivííduo duo uma resposta imunoluma resposta imunolóógica inesperada e gica inesperada e forte podendo levar atforte podendo levar atéé a morte .a morte .
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3131www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
ReaReaçções Auto Imunesões Auto Imunes
�� O sistema imunolO sistema imunolóógico identifica que gico identifica que proteproteíínas do prnas do próóprio corpo, são prio corpo, são estranhas, provocando uma reaestranhas, provocando uma reaçção ão inflamatinflamatóória de agressão a estas ria de agressão a estas estruturas.estruturas.
3232www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
Defeitos genDefeitos genééticosticos
�� Vão de alteraVão de alteraçções sutis, resultando em ões sutis, resultando em anormalidades enzimanormalidades enzimááticas a distticas a distúúrbios rbios grosseiros, com malformagrosseiros, com malformaçções . ões . Ex:Ex:
�� SSííndrome de ndrome de DownDown..
�� Distrofia Muscular de Distrofia Muscular de DuchenneDuchenne
�� 33-- ssííntese enzimntese enzimáática e de protetica e de proteíínas nas estruturaisestruturais
�� 44-- integridade genintegridade genééticatica
3535www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
Mecanismos de lesão e Mecanismos de lesão e morte celularesmorte celulares
�� Os mecanismos são interOs mecanismos são inter--relacionados.relacionados.
�� Ex: afetandoEx: afetando--se a respirase a respiraçção celular, hão celular, háámenor produmenor produçção de ATP, necessão de ATP, necessáário rio ààbomba de sbomba de sóódio, responsdio, responsáável pelo vel pelo equilequilííbrio iônico e de brio iônico e de áágua celulares.gua celulares.
3636www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
Formas de lesão celularFormas de lesão celular
�� 11-- isquemia e hipisquemia e hipóóxiaxia�� 22-- radicais livresradicais livres�� 33-- lesão tlesão tóóxicaxica�� 44--TraumTraumááticatica�� 5 5 --InflamatInflamatóóriaria
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3737www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
PROCESSOS: a) Digestão enzimPROCESSOS: a) Digestão enzimáática da ctica da céélula (autlula (autóólise)lise)
b) Desnaturab) Desnaturaçção de proteão de proteíína na �� simultâneosimultâneo
NECROSE:NECROSE: Decorre ApDecorre Apóós Morte Tissulars Morte Tissular
3838www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
TIPOS DE NECROSETIPOS DE NECROSE1) NECROSE DE COAGULA1) NECROSE DE COAGULAÇÇÃO:ÃO:
-- arcabouarcabouçço o eosinofeosinofíílicolico com perda do ncom perda do núúcleocleo
-- por desnaturapor desnaturaçção de proteão de proteíínas estruturais e enzimnas estruturais e enzimááticas ticas resultantes de resultantes de
3939www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
TIPOS DE NECROSETIPOS DE NECROSE2) NECROSE DE LIQUEFA2) NECROSE DE LIQUEFAÇÇÃO: ÃO:
-- massa massa eosinofeosinofíílicalica sem reconhecer a estruturasem reconhecer a estrutura
-- por apor açção de enzimas ão de enzimas hidrolhidrolííticasticas e ocorre quando aute ocorre quando autóólise lise e e heterheteróóliselise
prevalecem sobre a desnaturaprevalecem sobre a desnaturaççãoão
-- tambtambéém na am na açção ão leucocitleucocitááriaria em lesões bacterianasem lesões bacterianas
-- caractercaracteríístico da isquemia cerebral: stico da isquemia cerebral: ááreas creas cíísticassticas
NECROSENECROSE
4040www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
3) NECROSE GORDUROSA:3) NECROSE GORDUROSA:
-- focos com contornos imprecisos, com orla de reafocos com contornos imprecisos, com orla de reaçção inflamatão inflamatóóriaria
-- especespecíífico do tecido adiposo por afico do tecido adiposo por açção de ão de lipaseslipases liberadas na liberadas na necrose necrose
pancrepancreáática agudatica aguda
-- lipaseslipases catalizamcatalizam a decomposia decomposiçção de TG produzindo AGL que ão de TG produzindo AGL que
liberados formam complexos com cliberados formam complexos com cáálcio e formam sabões de clcio e formam sabões de cáálciolcio
e focos amorfos, granulosos e e focos amorfos, granulosos e eosinofeosinofíílicoslicos e macroscopicamente e macroscopicamente grumos brancos.grumos brancos.
-- na mama quando hna mama quando háá traumatismotraumatismo..
NECROSE :NECROSE :TIPOS DE NECROSETIPOS DE NECROSE
4141www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
TIPOS DE NECROSETIPOS DE NECROSE4) NECROSE CASEOSA:4) NECROSE CASEOSA:
-- ccéélulas parcialmente liquefeitas, margens pouco lulas parcialmente liquefeitas, margens pouco delimitadas com material granular amorfo distinto.delimitadas com material granular amorfo distinto.
-- macroscopicamente macroscopicamente éé mole, frimole, friáável, brancacento e ocorre vel, brancacento e ocorre por apor açção de ão de lipopolissacarlipopolissacaríídiosdios e ce cáápsula de psula de MycobacteriumMycobacterium tuberculosistuberculosis
4242www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
TIPOS DE NECROSETIPOS DE NECROSE5) NECROSE GANGRENOSA:5) NECROSE GANGRENOSA:-- aplicaaplica--se ao membro ou parte inferior da perna que se ao membro ou parte inferior da perna que
perdem suprimento sangperdem suprimento sangüíüíneo e sofre aneo e sofre açção de ão de bactbactéérias.rias.
DENNIS W. ROSSDENNIS W. ROSSUniversityUniversity ofof NorthNorth CarolinaCarolinaHospital Hospital PracticePractice -- 19991999
5050www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
5151www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
5252www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
5353www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
5454www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
�� Eventos FisiolEventos Fisiolóógicos e Patolgicos e Patolóógicos: gicos:
* Destrui* Destruiçção programada durante ão programada durante embriogêneseembriogênese (implanta(implantaçção, ão, organogêneseorganogênese, involu, involuçção) e metamorfose.ão) e metamorfose.
* Involu* Involuçção hormônioão hormônio--dependente (colapso de dependente (colapso de ccéélulas endometriais durante o ciclo lulas endometriais durante o ciclo menstrual, menstrual, atresiaatresia folicular na menopausa).folicular na menopausa).
* * DeleDeleççãoão celular na proliferacelular na proliferaçção de ão de populapopulaçções celulares (criptasões celulares (criptas--intestino).intestino).
* Morte celular em Tumores, na regressão e * Morte celular em Tumores, na regressão e no no ativamentoativamento do crescimento celular.do crescimento celular.
APOPTOSEAPOPTOSE
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Eventos FisiolEventos Fisiolóógicos e Patolgicos e Patolóógicos:gicos:
* Morte de c* Morte de céélulas imunes como linflulas imunes como linfóócitos B e T apcitos B e T apóós deples depleçção com ão com citocinacitocina..
* Atrofia patol* Atrofia patolóógica de tecidos gica de tecidos hormôniohormônio--dependentesdependentes (atrofia (atrofia prostprostáática) aptica) apóós castras castraçção; perda de linfão; perda de linfóócitos do timo pcitos do timo póós uso de s uso de glicocorticglicocorticóóidesides).).
* Atrofia patol* Atrofia patolóógica por obstrugica por obstruçção ão ductalductal em em óórgão rgão parenquimatosoparenquimatoso(rim).(rim).
* Indu* Induçção de morte celular por cão de morte celular por céélula T lula T citotcitotóóxicaxica (rejei(rejeiçção).ão).
* Lesão celular em certas doen* Lesão celular em certas doençças virais (as virais (hepatiteshepatites viralviral-- CouncilmanCouncilman).).
* Morte celular por est* Morte celular por estíímulos, lesivos em baixa dosagem produzem mulos, lesivos em baixa dosagem produzem apoptose, em vez de necrose (radiaapoptose, em vez de necrose (radiaçção, drogas antião, drogas anti--câncer, câncer, queimadura leve, hipqueimadura leve, hipóóxia).xia).
APOPTOSEAPOPTOSE
5656www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
APOPTOSEAPOPTOSE
5757www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
2) MELANINA: originado nos 2) MELANINA: originado nos melanmelanóóforosforos e pigmenta a pele e pigmenta a pele →→Nervo e Nervo e melanonamelanona
5959www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
PIGMENTOS ENDPIGMENTOS ENDÓÓGENOSGENOS
3) HEMOSSIDERINA: derivado de hemoglobina, 3) HEMOSSIDERINA: derivado de hemoglobina, éé uma uma forma de ferro, depositado nas cforma de ferro, depositado nas céélulas e que pode ser lulas e que pode ser visto como hematoma, equimose, visto como hematoma, equimose, petpetééquiasquias por:por:
a) aumento de absora) aumento de absorçção de ferro na dietaão de ferro na dieta
b) impedimento da utilizab) impedimento da utilizaçção de ferroão de ferro
c) anemias hemolc) anemias hemolííticasticas
d) transfusõesd) transfusões
São grânulos no interior do citoplasma, castanhoSão grânulos no interior do citoplasma, castanho
PIGMENTAPIGMENTAÇÇÃOÃO
6060www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
4) BILIRRUBINA: derivado de hemoglobina, não cont4) BILIRRUBINA: derivado de hemoglobina, não contéém ferro m ferro →→pigmento esverdeado encontrado na bile Icterpigmento esverdeado encontrado na bile Icteríícia cia éé sua sua evidência clinica. Ocorre quando o nevidência clinica. Ocorre quando o níível excede 1,5 vel excede 1,5 --2 2 mgmg/100ml /100ml de plasma.de plasma.
CAUSAS:CAUSAS:
a) Hema) Hemóólise aumentadalise aumentada
b) Doenb) Doençças que afetam a excreas que afetam a excreçção e conjunão e conjunççãoão
c) Doenc) Doençças que bloqueiam a saas que bloqueiam a saíída por obstruda por obstruçção mecânica extra ão mecânica extra --hephepááticatica
-- ccáálculos do ducto biliar comumlculos do ducto biliar comum
-- lesões inflamatlesões inflamatóórias dos ductos biliaresrias dos ductos biliares
PIGMENTAPIGMENTAÇÇÃOÃO
11
6161www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
CALCIFICACALCIFICAÇÇÕES ÕES PATOLPATOLÓÓGICASGICASDeposiDeposiçção anormal de sais de Caão anormal de sais de Ca22, Fe, Fe22, Mg, Mg11 e outros.e outros.
1) Calcifica1) Calcifica çção ão DistrDistr óóficafica ::Ocorre em Ocorre em ááreas de necrose (coagulareas de necrose (coagulaçção ão caseosacaseosa, ,
liquefaliquefaçção e enzimão e enzimáática gordurosa).tica gordurosa).
VistaVista : TBC, v: TBC, váálvulas cardlvulas cardííacas , centro de tecidos acas , centro de tecidos desvitalizados ou desvitalizados ou ananóóxicosxicos de tumores (de tumores (leiomimaleiomima).).
MacroMacro : grânulos brancos e : grânulos brancos e arenosorarenosor..
MicroMicro : : ááreas amorfas e reas amorfas e basbasóófilasfilas, , infrainfra (mitocôndria) ou (mitocôndria) ou extracelular (vesextracelular (vesíículas aderidas culas aderidas áás membranas s membranas -- 200 200 nmnm∅∅ ) .) .
6262www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
CALCIFICACALCIFICAÇÇÃO ÃO METASTMETASTÁÁTICATICA
Ocorre em tecidos normais onde haja Ocorre em tecidos normais onde haja hipercalcemiahipercalcemia ..
VistaVista : : hiperparatireoidismohiperparatireoidismo, intoxica, intoxicaçção pela vitamina D, ão pela vitamina D, sarcoidosesarcoidose, , mielomamieloma mmúúltiplo, ltiplo, hipertireoidismohipertireoidismo, , hipercalcemiahipercalcemiaidiopidiopááticatica da infância, doenda infância, doençça de Adilson (insuficiência de a de Adilson (insuficiência de suprarrenalsuprarrenal) câncer ) câncer metastmetastááticotico..
ÓÓrgãos mais afetadosrgãos mais afetados ::
tecido intersticial dos vasos sangtecido intersticial dos vasos sangüíüíneo, fneo, fíígado, pulmão, rim, gado, pulmão, rim, mucosa gmucosa gáástrica.strica.
LisossomasLisossomas : HEROFAGIA E AUTOFAGIA. : HEROFAGIA E AUTOFAGIA.
6363www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
6767www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
INFILTRAINFILTRAÇÇÃO LIPÃO LIP ÍÍDICA DO ESTROMADICA DO ESTROMAccéélulas adiposas adultas no estroma do coralulas adiposas adultas no estroma do coraçção e pâncreas ão e pâncreas
1) 1) CCééll. Epiteliais do T. Epiteliais do Túúbulo Contorcido Proximal bulo Contorcido Proximal →→ perda perda protprotééica na urinaica na urina
2) C2) Céélulas Plasmlulas Plasmááticas sintetizam IMG (Corpticas sintetizam IMG (Corpúúsculos de sculos de Russel) nas cisternas do RE.Russel) nas cisternas do RE.
METAMORFOSE METAMORFOSE GORDUROSAGORDUROSA
6969www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br
DEGENERADEGENERAÇÇÃO GLICÃO GLIC ÍÍDICADICAVacVacúúolos claros dentro do citoplasma por anormalidades do olos claros dentro do citoplasma por anormalidades do
metabolismo da glicose e metabolismo da glicose e GlicogenosesGlicogenoses..
No No Diabetes Diabetes mmééllitusllitus: c: céélulas epiteliais, Allulas epiteliais, Alçças de as de HenleHenle, , hepathepatóócitoscitos, c, céélulas beta da Ilhota de Langherans, lulas beta da Ilhota de Langherans, mmúúsculo cardsculo cardííaco.aco.
METAMORFOSE METAMORFOSE GORDUROSAGORDUROSA
7070www.sogab.com.brwww.sogab.com.br Dr. Flôres DiasDr. Flôres Diaswww.floresdias.com.brwww.floresdias.com.br