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Melaine KLEIN
Teorias Psicodinmicas
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Biografia de Melaine Klein Psicanalista leiga britnica de origem
austraca (Viena 1882 Londres, 1960) Nasceu, sem ser desejada, em uma
famlia judia, os Reizes. Sua me, brilhante, dedica-se, por
necessidades familiares, ao comrcio de
plantas e rpteis, e seu pai mdico eodontlogo. Seu pai morreu quando ela era ainda
adolescente.
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Biografia de Melaine Klein
Em 1903, casa com A.Klein.
Utiliza seu sobrenome em toda a suaobra, embora tenham se divorciado em1926.
Antes disso, nasceram-lhes uma filha e 2filhos.
Um deles, quando pequeno, foi analisadopor Melaine Klein , que retirou dessaanlise, entre 1919 e 1926, vriasconferncias e artigos que fizeram seu
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Biografia de Melaine Klein
Desde 1910, morou em Budapeste, ondeiniciou, em 1914, ano de nascimento deum dos seus filhos e da morte de suame, uma anlise com S. Ferenzi.
Essa anlise foi interrompida devido 1a.Grande Guerra.
Ela recomea em 1924, mas em Berlim,com K Abraham, que morreria no anoseguinte.
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Biografia de Melaine Klein
A anlise concluda em Londres, comS.Payne.
Em 1927, M. Klein instala-se em Londres,por instncias de E.Jones, criador eorganizador da Sociedade Britnica dePsicanlise.
Ali ensina sua teoria e funda uma escola,o que lhe vale, a partir de 1938, conflitosmuitos violentos com Anna Freud.
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Melaine Klein X Ana Freud Teoricamente, Ana Freud censurava as concepes
do objeto, supereu, dipo e fantasmas originrios;para ela, a inveja, a gratido e as posies depressivae esquizoparanide no so psicanalticas.
Clinicamente, censura-a por afirmar que possveluma transferncia no tratamento da criana, tornandodesnecessrio todo o trabalho com os pais. Para
A.Freud as crianas no desenvolvem uma neurosetransferencial.
M.Klein recusa tais crticas, acusando sua rival de noser freudiana.
Em 1946, so criados 2 diferentes grupos deformao de psicanalistas e, em 1955, fundado oMelaine Klein Trust.
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Freud e M.Klein
A estrutura da mente concebida como umsistema de objetos internos produzidos portransaes de relaes objetais e da fantasia
inconsciente. Em segundo lugar prope um sistema de
relaes emocionais, reunidas nos conceitos
de posio esquizoparanide e depressiva,que organiza as atitudes, vnculos e, demaneira geral, todo o funcionamento
psquico.
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Freud e M.Klein Com estas categorias, Klein sustenta que o conflito
mental est baseado na luta de emoes efantasias inconscientes com os objetos internos e
externos. uma tica diferente da noo clssica de conflito
concebido como luta de pulso e a defesa.
O enfoque Kleiniano personalstico, a mente um espao onde habitam objetos internos, maneira das pessoas que vivem no mundo, ou dosatores que se movem em um cenrio.
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Panorama geral de sua Obra Perodo de 1919 a 1932 neste perodo, produz
uma grande quantidade de artigos, com seusachados tericos e clnicos.
Inicia-se tcnica do jogo, para a anlise infantil,e a aplica, originalmente, em crianaspequenas.
Suas descobertas destacam a importncia da
agresso no desenvolvimento mental. As hipteses principais versam sobre a neurosede transferncia completa, na anlise infantil, ocomplexo de dipo precoce e a formao do
Superego precoce.
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Panorama geral de sua Obra
Perodo de 1932 a 1946 em 1932escreve Psycho-Analiysis of Children,onde procura sistematizar suas
descobertas sobre a vida psquica infantil. Neste perodo formula o essencial de sua
teoria: a idia de posio depressiva,
como ponto crucial do desenvolveimentomental (1935-40) e de posio esquizo-paranide (1946).
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Panorama geral de sua Obra Perodo de 1932 a 1946 Formalizam-se os aspectos
da metapsicologia kleiniana, com a descrio damente como um espao povoado por objetos internos,que interagem com os externos, atravs dosprocessos de projeo e introjeo.
O mecanismo da identificao projetiva ser, a partirde 1946, e, durante os seguintes 30 anos, um dostemas principais da investigao kleiniana.
O destaque que Klein tinha posto na agresso, noperodo anterior, agora modulado em boa parte pelaidia de uma luta pulsional entre sentimentos de amore dio.
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Panorama geral de sua Obra Perodo de 1946 a 1960 o ponto principal a inveja
primria, que Klein formula em 1957. Sua obra pstuma, Narrative of a child Analysis
(1961) em que reconstri o caso Richard, a quem
atendeu , na poca da 2a. Guerra Mundial,novamente abre campo polmico em torno dosfundamentos da tcnica kleiniana: anlise dasfantasias, centrada nas angstias predominantes dasesso, acesso ao material profundo inconsciente,atravs da interpretao da transferncia positiva enegativa, manifesta e latente; interpretaosistemtica das relaes do objeto que se voexpressando na sesso, atravs do jogo e das
associaes livres dos pequenos pacientes.
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Estrutura da teoria Kleiniana
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Resumo dos conceitos de Klein
Ocupou-se das relaes objetais naprimeira etapa da vida
Estudou especificamente a dinmica davida emocional da criana pequena e, porconseguinte, os mais primitivosmecanismos de defesa.
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sc arec men o a respe o as escr essobre os mecanismos precoces das
crianas
Em certo sentido, todas as descries realizadas por nsso artificiais, porque temos que usar palavras paradescrever experincias que tm lugar num nvel primitivo,antes que a verbalizao tenha sido adquirida, e porque o
processo de verbalizao a que nos vemos obrigadospara poder transmiti-lo envolve, provavelmente, umamodificao dessas primeiras situaes; os processospsquicos esto ligados, e aquela experincia original cujocontedo queremos traduzir usando somente palavras
deve ser, sem dvida, vivenciado pelo bb comosensaes, podendo dizer-se que a criana s pode usaro corpo para expressar seus processos mentais.
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Significado de fantasias paraFreud
a psique responde realidade de suas experinciasinterpretando-as ou melhor, interpretando-as mal oudistorcendo-as de modo to subjetivo, que incrementaseu prazer e preserva-o de dor.
Esta interpretao subjetiva da experincia porintermdio da projeo e introjeo, foi chamado porFreud de alucinao e constitui a base da vidafantasiada.
Entende-se por vida fantasiada a forma pela qual aspercepes e sensaes internas e externas sointerpretadas e representadas a si mesmo em suamente, sob a influncia do princpio do prazer-desprazer.
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Definio de alguns conceitos
Avidez uma emoo de tipo oral queconsiste num desejo veemente, impetuosoe insacivel, que excede o que o sujeito
necessita e que o objeto capaz de dar. Por ex.: esvaziar totalmente o seio,
chupando-o at secar e devor-lo, quer dizer
que o seu propsito uma introjeodestrutiva.
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Definio de alguns conceitos Inveja no apenas roubar como
anteriormente, mas tambm colocar na me, eespecialmente em seu seio,maldade,excrementos e partes ms de si
mesmo, com o fim de lhe causar dano, destruire controlar. No sentido mais profundo significa destruir sua
capacidade criadora; uma identificaoprojetiva destrutiva.
Tambm podemos defini-la como umsentimento de raiva contra outra pessoa quepossui ou desfruta de algo desejvel, sendo oimpulso o de tir-lo ou danific-lo.
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Definio de alguns conceitos
Cime baseia-se na inveja mascompreende pelo menos 2 pessoas erefere-se principalmente ao amor que oindivduo sente que lhe devido e lhefoi tirado ou est em perigo de lhe sertirado por um rival.
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Estrutura da teoria Kleiniana
Nos primeiros anos de vida as crianassofrem desiluses, experimentamimpulsos sexuais e a angstia.
No comeo da vida h 2 fontes deansiedade na criana: uma interna eoutra externa.
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A fonte da ansiedade externa Estaria na experincia do nascer, ou seja
como Freud assinalou-, a angstia donascimento seria o padro de todas as futurasangstias em face de um momento defrustrao ou necessidade.
A dor e o incmodo produzidos pela perda doagradvel estado intra-uterino so vividos pelacriana como foras que atacam, como forashostis.
Por isso, a angstia persecutria est presentedesde o comeo da vida e desde o incio darelao da criana com o mundo extra uterino.
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A fonte da ansiedade interna
resultante da ao da pulso de morteque atuaria no interior do organismo doindivduo, a qual fundamenta o temor de
aniquilao. J haveria nessas primeiras experincias
ou sensaes uma idia de perseguio e
destruio, de aniquilamento interno.
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Estrutura da teoria Kleiniana
Os primeiros meses de vida, as crianaspassam por estdios de angstiapersecutria ligados a fase de exacerbaodo sadismo.
O bb experimenta sentimentos de culpa porseus impulsos destrutivos e fantasias, queso dirigidos contra seu primeiro objeto ame, ou melhor, o seio.
Desses sentimentos de culpa surge a
tendncia a fazer reparaes ao objeto
O i i i l bj l
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O que inicia a relao objetal nacriana?
A primeira relao objetal que a crianarealiza a alimentao e a presena dame, que fazem com que a criana se
relacione objetalmente mas com acaracterstica de que uma relao deobjeto parcial.
No objeto total visto que a relaoprimordial com o seio, com o mamiloexterno.
Essa relao objetal, tanto para os
impulsos de vida como para os de morte.
O i i i l bj t l
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O que inicia a relao objetal nacriana?
M. Klein presume que existe sempre umainterao varivel entre os impulsoslibidinais e impulsos destrutivos; nesse
caso, pode-se conceber a existncia deum equilbrio timo entre os instintosquando o indivduo est livre de fome, desua urgncia em urinar e defecar e,
tenso interna. A alterao do equilbrio entre o instinto
de vida e o instinto de morte desperta uma
emoo oral que a avidez.
O i i i l bj t l
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O que inicia a relao objetal nacriana?
Qq aumento da avidez faz o bb ficar maissensvel s frustraes e, paralelamente,aumenta a intensidade da agresso.
Isso incrementa ao mesmo tempo aansiedade persecutria e esta, aumenta aavidez e a causa de inibies precoces
na alimentao, ao mesmo tempo queintensifica a avidez, formando-se umcrculo fechado.
O i i i l bj t l
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O que inicia a relao objetal nacriana?
Repetindo:
A avidez produz um aumento na
sensibilidade frustrao, e a frustraoaumenta a intensidade da agresso; aintensidade da agresso produz aintensificao da ansiedade persecutria.
B tit i l d
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Base constitucional daintensidade da avidez
Para Klein esta intensidade provocadapela fora dos impulsos destrutivos, emsua interao com os impulsos libidinais.
Seria algo constitucional. Em alguns casos a ansiedade
persecutria aumenta a avidez e emoutros produz inibies precoces daalimentao.
E t l d i l
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Estmulos dos impulsoslibidinais e destrutivos
So as experincias do bb em seralimentado e em ser frustrada.
Assim como resultado dessasexperincias, constituem-se internamentea imagem de 2 seios: um seio vinculado satisfao (bom) e um seio vinculado
frustrao (mau). Esta separao faz-se em decorrncia da
imaturidade do ego.
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Introjeo e projeo A experincia de gratificao e frustrao
somam-se aos processos de introjeo eprojeo.
Contribuem para tornar a relao objetal maisambivalente.
Assim a criana projeta as coisas boas no seiobom e as sensaes desagradveis no seio
mau. A imagem do seio bom e do seio mau vo setransformando em prottipos que, formam oncleo do superego e, transformam-se, ao
mesmo tempo, na origem de tudo o que bome de tudo o ue mau.
R l d i i
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Relao da criana com o seiomau
Nas fantasias, a criana tem impulsosdestrutivos e sente que morde edespedaa o mamilo ou seio, o devora e
aniquila, e que depois o seio fazem omesmo dentro dela. Isso quer dizer que ela projeta sua
agresso oral no seio mau, o destri, edepois sente o que tem dentro, que esteseio mau a est mordendo, destruindointernamente.
Uma fantasia desta a que levaria
R l d i i
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Relao da criana com o seiomau
Como na fantasia o objeto influenciadopela avidez devido ao impulso oral dacriana, passa a ser o elemento essencial
da angstia persecutria, ou seja, nafantasia a criana sente que o seio mau apersegue e quer devor-la, da mesmaforma como ela fantasia devorar o seio
frustrador. Entretanto a ao ou atividade do seio
mau e perseguidor est neutralizada, nas
primeiras etapas pelo seio bom.
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Relao da criana com a me Klein assinala que, embora localize seu
sentimento em sua relao com o seio, acriana tambm se relaciona com outros
aspectos da me, quando responde a umsorriso, quando a me a pega no colo e cuidadela.
assim que a satisfao e o amor que recebe
nessas situaes ajudam a criana a neutralizara ansiedade paranide e tambm ossentimentos de perda e de perseguio queforam despertados pelo trauma do nascimento.
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De 6 a 8 meses de vida o bb vive 2 fasesprincipais : Posio paranide
Posio depressiva Por que posio e no fase?
Fase uma coisa esttica. Voc vive e se voltar,
denominado regresso. Posio mais dinmica. Apresentaagrupamentos especficos de angstias e defesasque aparecem e reaparecem nos primeiros anos
de vida.
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Estrutura da teoria Kleiniana
Posio paranide estdio em quepredominam os impulsos destrutivos e
as angstias persecutrias. Estende desde o nascimento at 3, 4 ou
5 meses de idade.
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Estrutura da teoria Kleiniana
Posio depressiva segue-se ao estdioanterior. Est ligada a passos importantes do desenvolvimento
do Ego 6. Ms. As fantasias e impulsos sdicos, assim como a angstia
persecutria diminuem de intensidade.
O bb introjeta o objeto total e torna capaz de sintetizar
os vrios aspectos do objeto e suas emoes. O amor e o dio unem-se na sua mente. Esta unio
produz a angstia temor que o objeto, tanto externoquanto interno seja danificado ou destrudo.
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Estrutura da teoria Kleiniana
Posio depressiva Os sentimentos depressivos e de culpabilidade
suscitam o anseio de preservar ou ressuscitar
o objeto amado e fazer reparaes pelasfantasias e impulsos destrutivos.
Inicia-se o estdio primitivo do complexo de
dipo.
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Estrutura da teoria Kleiniana
M. Klein sugere que o complexo de dipose inicia sob o domnio do sadismo e dodio, quando a criana se volta para umsegundo objeto o pai com sentimentosde amor e dio.
Ela v nos sentimentos depressivos
derivados do medo de perder a me comoobjeto externo e interno um impulsoimportante para os primeiros desejos
edpicos.
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Estrutura da teoria Kleiniana Posio esquizoparanide que combate de forma
ilusria, mas violenta, toda a perda, Posio depressiva na qual a perda realmente
comprovada . Estas 2 posies referem-se perda, ao trabalho de
luto e `reparao, consecutivos, de 2 objetospsquicos parciais e primordiais, dos quais todos osdemais nada mais so do que substitutos
metonmicos : o seio e o pnis. Ambos os objetos parciais entram em jogo em uma
cena imaginria inconsciente, chamada de cenamaterna.
Estrutura Mental Precoce
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Estrutura Mental Precocesegundo M.Klein
M.Klein admite a existncia de um Egodotado de certos elementos de integraoe de coerncia, desde o incio de seu
desenvolvimento e considera que oconflito se produz antes de que odesenvolvimento do Ego tenha progredido
muito e que o poder de integrar oprocesso psquico esteja plenamenteestabelecido.
Estrutura Mental Precoce
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Estrutura Mental Precocesegundo M.Klein
A raiz do Ego, s podem ser entendidospelos mecanismos de introjeo e projeo.
evidente que o Ego no comea a existirsubitamente como entidade bemestabelecida; ele se desenvolvegradualmente por repeties da experincia
e de modo desigual em suas diferentesfunes, a partir de processos gerais de todoorganismo vivo, assim como a incorporao
e a expulso.
Estrutura Mental Precoce
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O Ego est exposto angstia provocada peladualidade pulsional e quando a criana se vfrente angstia causada pelos instintos de
morte, o Ego desvia esta angstia e atransforma em agresso.
O Ego tem, por outro lado, um papel de
clivagem, de transformao e de projeodesta agresso sobre o seio materno, primeiroobjeto exterior que ele encontra.
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Estrutura Mental Precocesegundo M.Klein
A noo de objeto, para ela, inteiramentedeterminada pelas necessidades fsicas,pelas pulses e fantasias.
As fantasias servem de suporte representao da necessidade e o objetodo bb pode ser definido como aquilo que
est no interior e no exterior do seu ppcorpo.
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Durante o perodo da supremacia oral, oobjeto fantasiado introjetado vivido pelacriana como o seio bom ou mau, quando
a sua necessidade oral for gratificada oufrustrada.
O objeto tratado, por sua vez, como se ele
estivesse no interior Ego e no exteriorno Ego e, portanto ele est no exterior,embora concernente pessoa e
dependente dela.
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Se segundo Freud, o Superego o sucessordo complexo de dipo, ele para Klein, umaestrutura construda durante toda a infncia
e que comea pela introjeo da menutridora (do seio).
Este Superego precoce s pode ser
compreendido quando admitimos uma ricaatividade imaginria inconsciente, um objetoimaginrio e uma pulso primitiva de
destruio que identificada como pulso de
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Os impulsos edpicos da criana soliberados pelas frustraes orais e que osuperego comea, simultaneamente a se
formar. Os impulsos genitais ficam desapercebidos
at o 3o ano de vida.
Nesse perodo comea a manifestar-seclaramente e a criana entra numa fase emque a sexualidade precoce chega ao clmax
e h o desabrochar do conflito edpico.
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Ao prazer de suco, sucede o prazer demorder.
Se o bb no tiver satisfao no estdio desuco ter de obter maior prazer (maisnecessidade) no estdio oral de morder.
No somente as causas externas de m
alimentao que pode causar um desprazerna suco.
Segundo M. Klein, seria um desenvolvimento
de um sadismo anormal.
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Existe assim um complexo edipiano precocena criana por volta de 1 ano de idade,
assumindo a ansiedade causada pelo incio
do conflito edipiano a forma de um temor deser devorado e destrudo.
A pp criana deseja destruir o objeto
libidinal, mordendo-o, devorando-o ecortando-o, o que produz ansiedade, j queo despertar das tendncias edipianas
seguido da introjeo do objeto, que se torna
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A criana teme agora uma punio correspondente ofensa: o Superego torna-se alguma coisa que morde,devora e corta.
Assim o Superego deve ser considerado como umaestrutura construda durante toda a infncia, e quecomea pela introjeo da me nutridora.
O Superego bom (objeto internalizado benvolo) age
como estimulante para o desenvolvimento do Ego eno o torna menos capaz de expanso e deprogresso do que o Superego ameaador, nem oimpede de atuar.
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Para Klein, estdio posio, mistura dengstia e de defesa, que, iniciando de
forma precoce, surgem e reaparecemdurante os 1anos de infncia e emdeterminadas circunstncias na vida
posterior.
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Ela admite que o objeto parcial pode ser alucinadoou fantasiado (seio ou outra parte do corpo) edotado fantasiosamente de carctersticassemelhantes aos de uma pessoa, isto , por
exemplo, ser bom ou ser mau e ser introjetado sob aforma de sentido individual, desempenhando o papelde um realidade interna ou se projetar sobre umobjeto exterior para criar um objeto ideal.
O objeto torna-se, um representante do Ego, e estesprocessos esto baseados na identificao porprojeo se apresentando como 2 processoscomplementares.
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Ela admite e desenvolve a noo debipolaridade dos instintos (de vida e demorte).
O perigo proveniente da funo interna dapulso de morte a causa primria daangstia, e j que a luta entre as pulses
de vida e de morte persiste durante toda avida, esta fonte de angstia no jamaiseliminada e entra como fator permanente
em todas as situaes de angstia.
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Podemos nos perguntar se a regresso noseria um fracasso da libido que no podeeliminar as pulses destruidoras e a angstia
despertadas pela frustrao. As pulses criadoras e geradoras tiram 1
grande parcela de sua fora das tendncias
reparao que surgem na angstiadepressiva.
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Essas atividades iniciam-se ento pelossentimentos e as fantasias, e umdeterminado grau, uma certa quantidade de
culpabilidade e de angstia estimulam areparao e favorecem a sublimao,embora um excesso destes sentimentos
paralise estas sublimaes. Pode-se dizer que no fenmeno da
regresso as finalidades reparadoras so
pertubadoras.
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Durante o desenvolvimento pode-se descreverum determinado nmero de posies, emparticular a posio esquizoparanide e a
posio depressiva. Durante a posio esquizoparanide, nosprimeiros anos de vida, a criana no serelaciona com as pessoas como humanos, ma
somente como objetos parciais. E presena da angstia provocada pelos
instintos de morte, o Ego desvia esta angstia ea transforma em agresso.
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Por um processo de clivagem, esta agresso projetada sobre o seio materno, tornando-se este seioperseguidor, objeto mau que parece ameaar acriana.
Entretanto, a parte da agresso permanece favorvel criana, que a dirige contra o perseguidor.
Da mesma maneira a libido se acha projetada sobreum objeto exterior, para criar um objeto ideal, o seiobom.
O Ego estabelece uma relao com 2 objetos queresultam da clivagem do objeto primitivo: o seio ideale o seio perseguidor.
Estrutura Mental Precoce
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A posio depressiva mais tardia, nafase onde a criana capaz dereconhecer o objeto por inteiro e no mais
parcialmente. A angstia persecutria da posio
paranide substituda aqui por uma
angstia inteiramente centrada sobre otemor de que estas pulses destrutivasteriam podido ou poderiam destruir o
objeto que ela ama e do qual depende
Estrutura Mental Precoce
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Incorporando-o, ela o protege contra assuas prprias pulses destrutivas.
A introjeo permite proteger o objeto bom
contra as pulses destrutivasrepresentadas no apenas pelos objetosmaus esternos, mas tambm pelos
objetos maus interiorizados.
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Tcnica ldica de Klein
Para Klein o brincar tornou-se um campo de exame aser investigado. Inicialmente Klein ia casa da criana eanalisava usando os prprios brinquedos desta.
Posteriormente Klein atendeu em seu consultrio com
material privativo cada criana. Melaine Klein intuiuque o brincar possua um mecanismo semelhante aodos sonhos. Percebeu que os sintomas obedecem aprocessos inconscientes anlogos aos da formao dossonhos.
Assim processos psquicos que Freud desvendara aointerpretar os sonhos deslocamento, condensao,representao verbal pela linguagem arcaica e,principalmente a simbolizao, foram utilizados por Kleinpara descobrir o sentido oculto do brincar.
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Tcnica ldica de Klein Observar uma criana brincando exige pacincia para
esperar, pois presume que o brincar no umaatividade sem sentido. equivalente a associao livredo adulto e que o analista deve acompanhar o brincarcom a mesma ateno flutuante, isto , no faz crticas,
no deixa os desejos nem as teorias influenciarem naobservao dos acontecimentos. Quando o analista j tem uma hiptese interpretativa, s
vezes til fazer uma interveno preliminar parareforar a hiptese, chamar ateno do analisando para
a situao focalizada e obter informaes adicionaispela sua resposta. Considera-se o brincar equivalente ao contedo
manifesto do sonho, que, aps interpretado, revela osignificado oculto, o contedo latente do sonho.
A influncia do esclarecimento sexual e o
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relaxamento da autoridade sobre odesenvolvimento intelectual da criana.
Este trabalho marcou o ingresso de Klein na Sociedade daPsicanlise .
Tem o mrito de servir como base de reflexo sobre alguns pontospara orientao de pais e educadores.
Mostra como a represso desnecessria e como ela interfere na
capacidade da criana, atravs de atitudes de mistrio e falsasinformaes sobre a sexualidade, o que poder causarperturbaes no desenvolvimento intelectual.
Klein mostra o peso que a educao autoritria tem sobre odesenvolvimento mental da criana, criando barreiras e inibiesque iro priv-la do uso da energia mental, fazendo com que suainteligncia desenvolva-se aqum do que poderia.
Volta-se contra a idia de Deus. Considera-se uma forma deeducao que combina autoridade e poder incontestvel, gerandotemor e submisso incondicional.
A idia de Deus teria um efeito desastroso sobre o desenvolvimentointelectual da criana.
7/30/2019 Me Laine Klein
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Anlise precoce
No trabalho lido em 1921, Anlise precoce Klein aindano aborda propriamente a psicanlise, mas umaaplicao desta criana.
Ela d normas para avaliao da sade mental de uma
criana com menos de 6 anos. Criana saudvel mostra interesse sobre si mesma e o
ambiente; revela curiosidade sexual e procura satisfaze-la gradualmente; no demonstra inibies nessa rea eassimila esclarecimentos; consegue na imaginao e nobrincar expressar parte de seus instintos,particularmente o complexo de dipo; no se apavoradepois de ouvir contos de fadas ou filmes de heris natv; apresenta bom equilbrio mental geral.
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Referncias bibliogrficas
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TALLAFERRO, A Curso Bsico de Psicanlise