DERECHO PROCES L PEN L Cristian Maturana Miquel Raúl Montero López TOMO •
8/21/2019 Maturana Miquel, Cristian y Otro - Derecho Procesal Penal Tomo 1
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DERECHO
P R O C E S L P E N L
C r i s t i a n M a t u r a n a M i q u e l
R a l M o n t e r o L p e z
T O M O
8/21/2019 Maturana Miquel, Cristian y Otro - Derecho Procesal Penal Tomo 1
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CRISTIAN M ATURANA MIQUEL
RAL MONTERO LPEZ
D E R E C H O P R O C E S A L P E N A L
T O M O I
A b e l e d o P e r r o t
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8/21/2019 Maturana Miquel, Cristian y Otro - Derecho Procesal Penal Tomo 1
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D E R E C H O P R O C E S A L P E N A L T O M O I
CRISTIAN MATURANA MIQUEL - RAL MONTERO LPEZ
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FINES DE LA COLECCIN
L A
COLECCIN DERECHO Y PROCESO TIENE POR MISIN LA PUBLICACIN DE TRABAJOS CIENTFICOS, TANTO DE
AUTORES NACIONALES COMO EXTRANJEROS, DE REFERENCIA EN EL MBITO DE LA DOGMTICA PROCESAL (CIVIL, PENAL,
CONSTITUCIONAL E INTERNACIONAL). EFECTIVAMENTE, LA CITADA COLECCIN PRETENDE SER UN APORTE A LA COMUNIDAD
CIENTFICA PARA LA DISCUSIN DE LAS NUEVAS INSTITUCIONES Y PROBLEMAS QUE AFECTAN A LOS SISTEMAS PROCESALES
CONTEMPORNEOS.
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A
L G U N A S A B R E V I A T U R A S U S A D A S
C.
Civ.
C.
de Procedimiento P.
C.N.
COT
CPC
C. Penal
CPI
CPP
CPR
D.F.L.
D.L.
LOC
LOC Min. Pblico
TC
Cdigo Civil
Cdigo de Procedimiento Penal
Constitucional Nacional argentina
Cdigo Orgnico de Tribunales
Cdigo de Procedimiento Civil
Cdigo Penal
Corte Penal Internacional
Cdigo Procesal Penal
Constitucin Poltica de la Repblica
Decreto con Fuerza de Ley
Decreto Ley
Ley Orgnica Constitucional
Ley Orgnica Constitucional del Ministerio Pblico
Tribunal C onstitucional
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NDICE
T O M O I
Pgina
I N M E M O R I A M X V I I
CAPTULO PRIMERO
E L P R O C E S O P E N A L Y L O S S I S T E M A S P R O C E S A L E S P E N A L E S
I. E L P R O C E S O P E N A L C O M O M E C A N I S M O D E R E S O L U C I N D E C O N F L I C T O
P E N A L 1
1 . E L C O N F L I C T O E N G E N E R A L Y S U C O N F I G U R A C I N P R O C E S A L P E N A L 1
2 . L o s E L E M E N T O S C O N F I G U R A R
V O S
D E L P R O C E S O P E N A L 5
3. MECANISMOS D E S O L U C I N D E L O S C O N F L I C T O S 6
3.1 La autotutela o autodef ensa 6
3.2. La autocomposicin 9
A. Formas autocomp ositivas unilaterales 13
a) La renuncia 13
b) El desistimiento 14
c) El allanam iento 16
B. Formas autocomp osivas bilaterales 16
a) La transaccin y avenim iento 17
b) La conciliac in 17
c) La suspens in condicional del procedimien to 18
d) Lo s acuerdo s reparatorios 19
3.3 El proceso 22
3.3 .1 . El debido proceso 28
I I. E L D E R E C H O P R O C E S A L P E N A L 3 2
1.
CONCEPTO
D E D E R E C H O P R O C E S A L P E N A L 3 2
2.
CARCTER
I N S T R U M E N T A L C A L I F I C A D O D E L D E R E C H O P R O C E S A L P E N A L 3 8
3 . E L D E R E C H O P R O C E S A L C O N S T I T U Y E U N A U N I D A D 4 0
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II NDICE
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4. FUNCIN D E L D E R E C H O P R O C E S A L P E N A L 4 2
4.1 Funcin material o poltica 42
4.2 Funcin formal 44
5.
NATURALEZA
D E L A S N O R M A S D E L D E R E C H O P R O C E S A L P E N A L 4 4
5.1 . Las normas de derecho procesal penal pertenecen al derecho
pblico 44
5.2.
Las normas de derecho procesal penal son de derecho interno 45
5 .2 .1 . Estatuto de Rom a de la Corte Penal Internacional 48
5.3.
Las normas de derecho procesal penal son instrumentales y no
meram ente adjetivas o formales 51
6. FUENTES N O R M A T I V A S D E L D E R E C H O P R O C E S A L P E N A L 5 2
6.1 . Constitucin Poltica de la Repb lica 53
6.2. La ley 73
A. C digo Orgnico de Tribunales 76
B .
Cdigo de Procedimiento Penal 77
C. Cdigo Procesal Penal 78
6.3.
Los tratados internacionales 80
6.4. La jurisprudencia 84
6.5. La doctrina 86
6.6. La costumbre 86
7. CONTENIDO D E L D E R E C H O P R O C E S A L P E N A L 8 7
8 . V I N C U L A C I O N E S D E L D E R E C H O P R O C E S A L P E N A L C O N O T R A S R A M A S J U R
D I C A S 89
8.1 . Vinculacin del Derecho procesal penal con la Constitucin
Poltica de la Repb lica 89
8.2. Vincu lacin del Der echo procesal penal con el Dere cho Penal 90
8.3. Vinculacin del Derecho procesal penal con el Derecho Inter
nacional 90
8.4. Vinculacin del Derecho procesal penal con el Derecho Priva
do 90
I II . L o s S I S T E M A S P R O C E S A L E S P E N A L E S Y s u s P R I N C I P I O S 9 1
1 . G E N E R A L I D A D E S 9 1
2. SISTEMA A C U S A T O R I O 9 2
3.
SISTEMA
I N Q U I S I T I V O 9 3
4. SISTEMAS M I X T O S 9 4
IV . E L S I S T E M A P R O C E S A L P E N A L C H I L E N O D E L
CDIGO
D E P R O C E D I M I E N T O
PENAL Y D E L CDIGO PROCESAL PENAL 95
1. EL CDIGO D E P R O C E D I M I E N T O PENAL 95
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NDICE
III
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2 .
REFORMA
A L S I S T E M A P R O C E S A L P E N A L 9 9
2 .1 .
El Cd igo Procesal Penal 103
3. Los P R I N C I P I O S Y G A R A N T A S D E L S I S T E M A P R O C E S A L P E N A L 1 06
3.1 Principios del sistema procesal penal 107
A. Principio acusatorio 107
B .
Principio de la oficialidad 108
C.
Principio de legalidad 111
C. 1. Legalidad de med idas privativas o restrictivas de liber
tad 113
3.2 Garantas del sistema procesal penal 113
A. Dere cho a ser juzga do por un tribunal independiente, impar
cial y establecido por la ley con anterioridad a la comisin
del hecho 114
B .
Dere cho a ser juzga do en un juicio pre vio, oral y pblico
para la imp osici n de una pena o medida de seguridad 118
C.
Derecho
a
juzgam iento en plazo razonable 123
D . Derech o de defensa 126
D .1.Fuentes del derecho de defensa 126
D.2 .
Conc epto del derecho de defensa 129
D .3 . El derecho de defensa en el proce so penal 130
D.4 .
Caractersticas de la defensa tcnica 135
3.3. Der echo a la presuncin de inoce ncia 141
3.4. Der echo a una sentencia fundada 146
3.5. Non bis in idem
o prohibicin de la persecu cin penal mltiple 148
3.6. Respon sabilidad del Estado por el error judicial 150
CAPTULO
S
EGUNDO
L os
S U J E T O S P R O C E S A L E S
I.
R
EGULACIN
155
II. C
O N S I D E R A C I O N E S G E N E R A L E S 157
III. E
L T R I B U N A L 1 58
1. Los J U Z G A D O S D E G A R A N T A 1 61
1.1. Reglamentacin 161
1.2. Conc epto 161
1.3. Requ isitos y Nom bram iento 161
1.4. Caracter sticas 162
1.5. Territorio en que ejercen sus funciones 163
1.6. Com petencia 163
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IV
NDICE
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2. TRIBUNALES
D E J U I C I O O R A L E N L O P E N A L
165
2.1 .
Reglamentacin
165
2.2.
Concepto
166
2 .3 . Requisitos y nombramiento
166
2.4.
Caractersticas
166
2.5 .
Territorio en que ejercen sus funciones
168
2.6. Competencia 168
3. E
L
C O M I T
D E
J U E C E S ,
S U
P R E S I D E N T E
Y L A O R G A N I Z A C I N A D M I N I S T R A T I V A
D E L O S J U Z G A D O S D E G A R A N T A Y D E L O S T R I B U N A L E S O R A L E S E N L O P E N A L 169
3 .1 . Existencia del comit de jueces 169
3.2. Com posicin del comit de juece s 170
3.3. Funcionamiento del comit de juece s 170
3.4.
Facultades del comit de jueces
170
3.5.
El juez presidente del comit de jueces
171
3.6.
La organizacin adm inistrativa de los juzga dos de garanta y
de los tribunales orales en lo penal 171
4. L
A S C O R T E S D E A P E L A C I O N E S
172
4.1 .
Reglamentacin
172
4.2.
Caractersticas
172
4 .3 . Competencia
173
5. L
A
C
ORTE SUPREMA
175
5.1 . Reglamentacin ;
175
5.2. Caractersticas 175
5.3. Sede y funcionamiento de la Corte Suprema 176
5.4. Competencia de la Corte Suprema 176
IV. E L MINISTERIO
P
BLICO 180
1. R
E G L A M E N T A C I N
180
2.
C
ONCEPTO 182
3. C
A R A C T E R S T I C A S
183
3 .1 . Naturaleza pblica 183
3.2.
Regulacin mediante LOC
184
3.3. Autonoma del Ministerio Pblico 185
a) Control poltico
187
b) Control procesal 188
c) Control disciplinario y administrativo 189
d) Control jurisdiccional 190
3.4. Jerarquizacin del Ministerio Pblico 190
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V
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3.5. Presencia nacional con divisin administrativa en regiones 197
3.6. Existencia gradual en diversas regiones del pas 197
3.7. Atribuciones respecto de hechos acaecidos con posterioridad a
la entrada en vigencia de su
LOC 198
3.8.
Respon sabilidad de los fiscales
198
3.9. Naturaleza administrativa de sus funciones 201
4. F
U N C I O N E S D E L
MINISTERIO
P
BLICO 201
4.1
Dire ccin exclusiv a de la investigacin de los delitos
202
i) Principio de la oficialidad 206
ii) Principio de legalidad 207
iii) Principio de la objetividad
207
iv) Principio de eficiencia
209
v) Principio de probidad 210
vi) Principio de transparencia 210
4.2
Ejercicio de la accin penal pblica
2 1 3
4.3 Protecc in de vctima s y testigos 214
5.
F
ISCALES D E L MINISTERIO
P
BLICO 215
5.1 .
Calidades y requisitos 215
5.2.
Designacin y cesacin en el cargo
217
5.3. Inhabilidades, incapacidades, incompatibilidades y prohibiciones 219
5.4. Atribuciones de los fiscales 221
5.5.
Fuero
223
5.6. Responsabilidad poltica 223
6. VIGENCIA E I R R E T R O A C T I V I D A D 225
V. L
A P O L I C A
227
1.
C
ONCEPTO
Y
F U N C I O N E S
D E L A
P O L I C A 227
2. F
U N C I O N E S E S P E C F I C A S D E L A
P O L I C A
E N E L S I S T E M A P R O C E S A L P E N A L
232
2.1 .
Funcin de investigacin de los delitos bajo las rdenes del
Fiscal 232
2.2. Actuaciones de la polica sin orden previa, autnomas o de
oficio 234
a) Prestar auxilio a la vctima
234
b) Practicar la detencin en caso de flagrancia 235
c) Resguardar el sitio del suce so
235
d) Identificar a los testi gos
236
e) Recibir las denuncias del pblico e informarlas inmediata
mente por el medio ms expedito al Ministerio Pblico
236
f) El Control de Identidad de Perso nas 236
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VI
NDICE
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g) Citacin en caso de Flagrancia
237
h) Entrada y registro en lugares de libre acc eso p blico
237
i) Entrada y registro en lugares cerrados
237
j) Interrogatorio al imputad o
238
2.3 Proh ibicin de informar 240
VI. E L I M P U T A D O 240
1.
C
ONCEPTO D E I M P U T A D O 240
2.
R
EQUISITOS
Q U E D E B E N C O N C U R R I R P A R A Q U E P U E D A L L E V A R S E A E F E C T O V
L I D A M E N T E U N J U I C I O E N E L C U A L P U E D A S E R C O N D E N A D O U N I M P U T A D O 242
A .
De be tratarse de una persona natural
242
B. Deb e estar vivo 244
C.
Deb e ser personalmente responsable del delito o cuasidelito
244
D. De be tratarse de una persona imputable
245
E. Deb e estar presente en el juicio
246
F. Deb en haberse llevado a cabo los procedimientos previos o
antejuicios contemplados en ciertos casos para que una persona
sea juzgada penalmente 246
3. MOMENTO D E S D E Y H A S T A E L C U A L U N A P E R S O N A R E V I S T E E L C A R C T E R
D E
I M P U T A D O E N EL N U E V O P R O C E S O P E N A L 247
4.
DIVERSAS
E T A P A S P O R L A S C U A L E S P U E D E A T R A V E S A R U N I M P U T A D O E N E L
N U E V O P R O C E S O P E N A L 250
P
RIMERA
E T A P A : IM P U T A D O I N F O R M A L O N O F O R M A L I Z A D O 2 5 0
S
EGUNDA E T A P A : IM P U T A D O D E T E N I D O 251
TERCERA
E T A P A : IM P U T A D O F O R M A L O F O R M A L I Z A D O 251
C
UARTA E T A P A : IM P U T A D O C I T A D O , S U J E T O A U N A M E D I D A C A U T E L A R P E R
S O N A L D E L A R T C U L O 15 5 O P R E S O 2 5 1
Q
UINTA E T A P A : IM P U T A D O B E N E F I C I A D O P O R E L P R I N C I P I O D E O P O R T U N I D A D ,
S U S P E N S I N C O N D I C I O N A L D E L P R O C E D I M I E N T O O A C U E R D O R E P A R A T O R I O 251
S
EXTA E T A P A : IM P U T A D O S O B R E S E D O O A C U S A D O 2 5 2
SPTIMA E T A P A : IM P U T A D O A C U S A D O O S O M E T I D O A J U I CI O 252
O
CTAVA E T A P A : IM P U T A D O
C
ONDENADO O A B S U E L T O 2 5 3
NOVENA E T A P A :
C
ONDENADO R E M A T A D O 2 5 3
DCIMA E T A P A :
C
ONDENADO Q U E S E E N C U E N T R A C U M P L I E N D O C O N D E N A
O S U J E T O A A L G U N A D E L A S M E D I D A S D E C U M P L I M I E N T O D E L A P E N A E N
L I B E R T A D 2 5 3
5.
D
ERECHOS Y G A R A N T A S D E L I M P U T A D O
2 5 4
5.1 .
Consideraciones generales
254
5.2.
Principales derechos del imputado
258
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NDICE VII
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5 .2 .1 . Que se le informe de manera especfica y clara acerca
de los hechos que se le imputaren y los derechos que le
otorgan la Constitucin y las leye s 25 9
5.2 .2. Ser asistido por un abogado desde los actos iniciales de
la investigacin 26 0
5 .2 .3 .
Solicitar de los fiscales diligencias de investigacin des
tinadas a desvirtuar las imputacion es que se le formula
ren 262
5.2 .4. Solicitar directamente al juez que cite a una audiencia,
a la cual podr concurrir con su abog ado o sin l, con e l
fin de prestar declaracin sobre los hechos materia de
la investigaci n 263
5.2.5. Solicitar que se active la investigacin y conocer su
conten ido, salvo en lo s casos en que alguna parte de ella
hubiere sido declarada secreta y slo por el tiempo que
esa declaracin se prolongare 26 3
5.2.6 . Solicitar el sobreseim iento definitivo de la causa y recu
rrir contra la resoluci n que lo rechazare 26 4
5.2.7 . Guardar silencio o, en caso de consentir en prestar de
claracin, a no hacerlo bajo juramento 26 4
5.2.8 . N o ser some tido a tortura ni a otros tratos crueles, inhu
man os o degradantes 26 6
5.2.9 . N o ser juzg ado en ausencia, sin perjuicio de las res
ponsabilidades que para l derivaren de la situacin de
rebelda 267
5 .3 .
Der echo s del imputado privado de libertad 268
5 .3 .1 . Conocer el motivo de su detencin 268
5.3.2. Ser informado 269
5.3.3.
Guardar silenc io 26 9
5.3.4 . Declarar 26 9
5.3.5 . N o ser tratado com o culpable 26 9
5.3.6 . A que se sepa que est detenido 26 9
5.3.7. Com unicarse y ser visitado 26 9
5.3.8 . Ser asistido por un abogado 26 9
5.3.9. Plazos de la detencin 269
5.3.1 0. Que un Juez se pronuncie sobre su detencin 27 0
VII. L
A
D E F E N S A
270
1.
L
A D E F E N S O R A P E N A L
P B L I C A
Y J U S T I F I C A C I N D E S U E S T A B L E C I M I E N T O
E N CHILE
273
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VIII NDICE
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2. OBJETIVOS Y F U N C I O N E S D E L A D E F E N S A P E N A L P B L I C A 2 7 6
3. BENEFICIARIOS D E L A D E F E N S A P E N A L P B L I C A 2 7 7
4 .
E
STRUCTURA O R G A N I Z A C I O N A L D E L A D E F E N S O R A P E N A L P B L I C A 2 7 9
4 .1 .
Subsistema pblico 279
4 .1 .1 . Defensora nacional 279
a) El Defensor Nacional 279
b) Director administrativo nacional 281
c) Unidad es administrativas 281
4.1.2 . Defensoras Regionales 281
4.1 .3 .
Defensoras locales 283
4.2. Subsistem a privado 283
a) Con sejo de licitacione s de la Defe nsa Penal Pblica 28 4
b) El Com it de adjudicacin regional, las licitaciones y los
conv enios directos 285
4 .2 .1 . La licitacin 28 6
4.2 .2 .
Conv enios directos 287
5.
D
ESIGNACIN D E L D E F E N S O R E N E L C A S O P A R T I C U L A R 2 8 7
6. SISTEMAS D E C O N T R O L R E C L A M A C I O N E S Y S A N C I O N E S 2 88
1. Inspec ciones y auditoras externas 288
2. Auditoras externas 288
3.
Informes 289
4. Reclamaciones 290
4 .1 .
Rec lama cione s ante la defensora regional 29 0
4.2.Rec lamac iones ante el defensor nacional 291
7. RESPONSABILIDAD E N L A P R E S T A C I N D E L A D E F E N S A P E N A L P B L I C A 2 91
7 .1 .
Responsab ilidad de los defensores locale s 291
7.2 . Responsab ilidad de los prestadores de defensa penal 291
VIII.
LA V C T I M A
292
1.
I
N T E R V E N C I N Y P A P E L D E L A V C T I M A E N E L P R O C E S O P E N A L 2 9 2
1.1. El derecho de la vctima a la tutela judicial efectiva 29 6
2. DEBER D E P R O T E C C I N A L A V C T I M A 2 9 8
3.
C
ONCEPTO D E V C T I M A 3 0 5
4.
D
ERECHOS
D E L A vcTiMa 31 1
4.1. Ser atendida 311
4.2 .
Recibir un trato digno 31 2
4 .3 . Denunciar el delito 31 2
4.4. Ser informada 31 3
4.5. Solicitar proteccin 313
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16/541
NDICE
IX
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4.6. Obtener reparacin 31 6
4.7. Ser escuchada 316
4.8. Interponer querella 318
4.9. Participar en el proceso 319
4.10 . Reclamar 319
IX .
E
L Q U E R E L L A N T E 3 20
1.
C
ONCEPTO
320
2.
S
UJETOS
Q U E P U E D E N Q U E R E L L A R S E 3 21
a) Personas legitimadas para querellarse conforme a lo establecido
por el legislador 325
b) Personas afectas a una prohibicin legal para querellarse 328
3.
R
EQUISITOS Y P R O C E D I M I E N T O F R E N T E A L A Q U E R E L L A 3 2 8
a) Forma y contenid o de la querella 328
b) Cumplimiento de
ius postulandi
329
c) Recep tor de la querella 32 9
d) Oportunidad de presentacin de la querella 32 9
e) Ac titud es del tribunal frente a la querella 32 9
f) Trm ino de la querella 330
X.
E
L A C T O R C I V I L 3 3 2
CAPTULO TERCERO
L
A A C C I N
I.
L
A A C C I N P E N A L 3 3 5
1. GE N E R A L I D A D E S 3 3 5
2.
C
L A S I F I C A C I N D E L A A C C I N P E N A L 3 3 6
II.
L
A A C C I N P E N A L P B L I C A 3 3 6
1.
C
ONCEPTO
336
2.
P
ERSONAS Q U E P U E D E N E J E R C E R L A A C C I N P E N A L P B L I C A 3 3 7
3.
L
A S I N H A B I L I D A D E S O I N C A P A C I D A D E S P A R A E J E R C E R L A A C C I N P E N A L 3 3 8
4.
E
L D E B E R D E E J E R C I CI O O C A R C T E R F A C U L T A T IV O D E S U E J E R C I C I O . P
ER
S O N A S Q U E D E B E N O P U E D E N E J E R C E R L A A C C I N P E N A L P B L I C A 3 3 9
5.
P
ERSONAS
E N C O N T R A D E L A S C U A L E S P U E D E E J E R C E R S E L A A C C I N P E N A L 3 4 0
a) De be tratarse de una persona natural 34 0
b) De be estar vivo 340
c) De be ser personalmente responsable del delito o cuasidelito 341
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X
NDICE
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d) De be tratarsedeunapersona imputable
341
e) De be estar presente
en el
juicio 341
f) Deb en haberse llevado
a
cabo
los
procedimientos previos
o
antejuicios contemplados
en
ciertos caso s para que una persona
sea j uzgada penalm ente
341
6 CARACTERSTICAS D E LA
A C C I N P E N A L P B L I C A
342
a) Necesaria
342
b) Indivisible 342
c) Irretractable
342
d)
Su
ejercicio
no
debe
ser
caucionado 343
e) El que ejerce la accin penal pblica es responsable penaly
civilmenteencasoderesultar ella ca lumn iosa
344
f)
La
accin penal prescribe 344
g)
La
accin penal pb lica
es
abandonable porparte
del
quere
llante
345
III . LA A C C I N P E N A L P R E V I A I N S T A N C I A P A R T I C U L A R 346
1
CONCEPTO
346
2. DELITOS
D E
A C C I N P E N A L P R E V I A I N S T A N C I A P A R T I C U L A R 346
IV. LA A C C I N P E N A L P R I V A D A 349
1
CONCEPTO
349
2. PERSONA
QU E
P U E D E E I E R C E R LA A C C I N P E N A L P R I V A D A 349
3.
DELITOS
R E S P E C T O DE LOS C U A L E S S E C O N T E M P L A E L E J E R C I C I O DE LA
A C C I N P E N A L P R I V A D A 350
4
CARACTERSTICAS
351
a) Laaccin penal privadaesretractable
351
b)
La
accin penal privada
es
transigible 352
c)
La
accin penal privada
se
extingue
por
el
perdn
del
ofendido
352
d) Laaccin penal privadaesdivisible
352
e)
La
accin penal privada
es
abandonable 352
V. LA A C C I N C I V I L EN ELP R O C E S O P E N A L 353
1 CONCEPTO 354
2
CLASIFICACIN
354
3 LA A C C I N C I V I L I N D E M N I Z A T O R I A 354
31
Las
acciones civiles indemnizatorias especiales 354
32
Las acciones indemnizatorias generales
354
4 LA
A C C I N R E S T I T U T O R I A
O
M E R A M E N T E R E S T I T U T O R IA
356
5. SUJETO A C T I V O
DE LA
A C C I N C I V I L 356
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NDICE
XI
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6.
SUJETO
P A S I V O D E L A A C C I N C I V I L 3 5 7
7.
O
PORTUNIDAD Y T R A M I T A C I N D E L A A C C I N C I V I L I N D E M N I Z A T O R I A 3 57
8.
C
A R A C T E R S T I C A S 3 6 0
9.
PRUEBA
D E L A A C C I N C I V I L 3 6 5
CAPTULO CUARTO
C
O M P E T E N C I A S Y D I S P O S IC I O N E S C O M U N E S
COMPETENCIA
Y D I S P O S I C I O N E S C O M U N E S 3 67
P
RIMERA P A R T E : L A C O M P E T E N C I A 3 67
I. L
A C O M P E T E N C I A 3 67
1.
G
E N E R A L I D A D E S 3 6 7
2.
R
EGLAS D E L A C O M P E T E N C I A .
C
L A S I F I C A C I N 3 6 9
3.
L
A S R E G L A S G E N E R A L E S D E L A C O M P E T E N C I A 3 6 9
3 .1 .
Con cepto y caractersticas 369
3.2. Enunciacin 369
4.
R
EGLA
G E N E R A L D E L A C O M P E T E N C I A D E L A R A D I C A C I N o F I JE Z A 3 6 9
4 .1 . Concepto 369
4 .2 . Elem entos que deben concurrir para que se produzca la radica
ci n del asunto ante un tribunal 37 0
4 .3 . M om ento a partir del cual se entiende radicado un asunto ante
el tribunal com pete nte 371
4 .4 .
Exce pciones a la regla de la radicacin 373
5.
R
EGLA D E L G R A D O o J E R A R Q U A 3 7 5
5.1 .
Concepto 375
5.2.
Elem entos para que opere la regla del grado o jerarqua 376
6.
R
EGLA
D E L A E X T E N S I N 3 7 6
6.1 . Concepto 376
6.2. Regla de la extensin en materia penal 377
7.
R
EGLA D E L A P R E V E N C I N O I N E X C U S A B I L I D A D 3 81
7.1 .
Concepto 381
7 .2 .
Elem entos que deben concurrir para la aplicacin de la regla 381
8.
R
EGLA D E L A E J E C U C I N 3 8 2
8.1 . Concepto 382
9.
L
A S R E G L A S E S P E C I A L E S D E L A C O M P E T E N C I A 3 8 4
9 .1 . GE N E R A L I D A D E S 3 8 4
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XII
NDICE
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10. R
EGLAS D E L A C O M P E T E N C I A A B S O L U T A
384
10.1.
Generalidades 384
10.2. La cuanta en los asuntos penales y su relacin con los
procedimientos 385
A. Faltas 385
B . Crmenes y s imples delitos 386
C.
Los crmenes o simples delitos de accin penal pblica,
previa instancia particular
387
11 . REGLAS D E C O M P E T E N C I A R E L AT I VA E N A S U N T O S P E N A L E S 387
11.1.
Delitos cometidos dentro del territorio nacional 388
A. Com isin de un solo delito
388
B . Com isin de varios delitos 388
11.2. Delitos cometidos en el extranjero 390
12. L
A I N C O M P E T E N C I A D E L T R I B U N A L
390
FORMAS D E H A C E R V A L E R L A I N C O M P E T E N C I A D E L T R I B U N A L 390
12.1. De oficio por el tribunal
391
12.2.Por va incidental 391
A. DE C L I N A T O R I A D E C O M P E T E N C I A 391
B . I
N H I B I T O R IA D E C O M P E T E N C I A
391
C.
E
L I N C I D E N T E D E N U L I D A D P R O C E S A L
393
D .
E
L R E C U R S O D E N U L I D A D
393
13. L
A S R E G L A S D E D I S T R I B U C I N D E C A U S A S
393
14. L A S I M P L I C A N C I A S Y R E C U S A C I O N E S .'. 394
14.1. Causales
394
14.2.
Paralelo entre las implicancias y recusaciones
395
14.3. Recusacin de abogados integrantes
396
14.4. Abandono de la implicancia y recusacin 396
14.5.
Renovacin
397
S
EGUNDA
P A R T E :
D
I S P O S I C I O N E S C O M U N E S
397
II. D
I S P O S IC I O N E S C O M U N E S A T O D O P R O C E D IM I E N T O
397
1.1. Generalidades 397
1.2. Reglas supletorias 397
2.
L o s P L A Z O S
398
3. R E Q U E R I M I E N T O S D E I N F O R M A C I N A A U T O R I D A D E S Y R G A N O S D E L ES
T A D O , 399
3 .1 . Solicitudes entre tribunales nacionales
400
3.2. Solicitudes de asistencia internacional 400
4. C
ITACIONES A D M I N I S T R A T IV A S Y C O M U N I C A C I O N E S D E L
MINISTERIO P
B L I C O 400
8/21/2019 Maturana Miquel, Cristian y Otro - Derecho Procesal Penal Tomo 1
20/541
NDICE
X I I I
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5.
N O T I F I C A C I O N E S
Y C I T A C I O N E S J U D I C I A L E S 4 0 1
5.1 .
Notif icaciones judiciales 401
5.2.
Tipos de notificacion es 40 1
A. Notificacin personal 40 2
B .
Notif icacin por cdula 404
C. Notificac in por el estado diario 405
D . Otras formas de notificacin 40 6
5.3. Funcion arios habilitados 40 6
6.
C I T A C I O N E S
J U D I C I A L E S 4 0 7
7.
R E G I S T R O
D E L A S A C T U A C I O N E S J U D I C I A L E S 4 0 8
7.1 . Reglas generales 409
7.3.
Valor registro del juici o oral 40 9
7.4. Conse rvacin , reconstitucin y exam en de los registros 40 9
7.5. Incorporacin de las nuevas tecnologas en los Tribunales de
Justicia 410
7.6. La carpeta electrnica o digital 411
7.7. Autoacordado sobre procedimientos para juzgado s que tramitan
con carpeta electrnica. Acta N 9 1 415
7.8. El uso de la carpeta electrnica en los sistemas comparad os 41 6
8. R E S O L U C I O N E S J U D I C I A L E S Y O T R A S A C T U A C I O N E S J U D I C I A L E S 4 1 9
8.1 . Plazo s para dictar las resoluc iones 42 0
8.2. Firma de las resoluc iones , 42 0
8.3. Autoacordado sobre uso de documento y firma electrnica en
el Poder Judicial 421
9 . L A S C O S T A S 4 21
C A P T U L O
Q U I N T O
L A S M E D I D A S C A U T E L A R E S
I. E L P R O C E S O P E N A L Y L A S M E D I D A S C A U T E L A R E S 4 2 3
II. L A S M E D I D A S C A U T E L A R E S P E R S O N A L E S 4 2 6
1. L A P R E S U N C I N D E I N O C E N C I A E N E L P R O C E S O P E N A L Y L A S M E D I D A S C A U
T E L A R E S 426
2.
G A R A N T A
A F E C T A D A P O R L A S M E D I D A S C A U T E L A R E S P E R S O N A L E S 4 28
3 . L o s P R I N C I P I O S Q U E D E B E N R E G I R L A S M E D I D A S C A U T E L A R E S P E R S O N A L E S
E N
E L P R O C E S O P E N A L 4 2 9
3.1. La legalidad de las medidas cautelares personales en el proc eso
penal 429
8/21/2019 Maturana Miquel, Cristian y Otro - Derecho Procesal Penal Tomo 1
21/541
XIV NDICE
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3.2. La jurisdiccionalidad de las medidas cautelares personales en el
proce so penal 431
3.3. La instrumentalidad de las medidas cautelares personales en el
proceso penal 433
3.4.
La excepcionalidad de las medidas cautelares personales en el
proceso penal 433
3.5.
La necesariedad de las medidas cautelares personales en el
proceso penal 438
3.6. La proporcionalidad u hom ogene idad de las medidas cautelares
personales en el proce so penal 431
3.7. La temporalidad de las medidas cautelares personales en el
proceso penal 443
3.8.
La provisionalidad de las med idas cautelares personales en el
proceso penal 446
3.9. La sustituibilidad de las medid as cautelares personales en el
proceso penal 449
3.10. La acumulabilidad de las medidas cautelares personales en el
proceso penal 450
3 .11 . La dignidad de las medidas cautelares personales en el proceso
penal 450
3 .12 . La responsabilidad del Estado respecto por la adopcin de las
medid as cautelares personales en el proceso penal 451
III. L
A S M E D I D A S
C A U T E L A R E S P E R S O N A L E S
E N E L
C
DIGO
P
ROCESAL
P
ENAL 452
1.
L
A
C I T A C I N
454
1.1. Reglamentacin 454
1.2. Concepto 454
1.3. Proced encia de la citacin 45 6
2. LA D E T E N C I N 459
2.1 .
Reglamentacin 459
2.2.
Concepto 459
2.3. Clasificacin de la detencin 46 0
2.4.
Detencin judicial 460
2 .4 .1 . Dete ncin decretada por cualquier tribunal 461
2 .4 .2 .
Deten cin decretada por el juez de garanta com petente 461
2 .4 .2 .1 . Presupuestos 461
2.4.2.2 . Causales 461
2 .4 .2 .3 .
Procedimiento 464
2.4 .2.4 . La audiencia de control de detencin 46 5
2.4 .2.5 . La ilegalidad de la detencin 46 8
8/21/2019 Maturana Miquel, Cristian y Otro - Derecho Procesal Penal Tomo 1
22/541
NDICE XV
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2.5. Detencin policial 470
2.5.1
Dete ncin policial con orden judicial
470
2.5.2 Dete nci n policial sin orden previa del tribunal 470
2.5 .2 .1 .
Flagrancia
470
2.5.2.2.
Quebrantamiento de medidas u orden de deten
cin pendiente 477
2.5 .2 .3 . Control de identidad 478
2.6. Detencin por cualquier particular 481
2.7.
Detencin por otras autoridades
481
3. L A P R I S I N P R E V E N T I V A 4 8 1
3.1 .
Reglamentacin
481
3.2. Concepto 481
3.3. Age nda corta antidelincuencia 483
3.4.
Req uisitos de procede ncia de la prisin preventiva
485
a) Que se haya formalizado la investigacin por parte del
Ministerio Pblico
486
b) Que exista una peticin del Ministerio Pblico o del que
rellante al juez para que se decrete la prisin preventiva
486
c) Que se celebre una audiencia con la presencia del fis
cal, del imputado y su defensor para resolver acerca de
la peticin de prisin preventiva, lo que debe realizar
se a travs de una resolucin fundada 487
d) Que las otras medidas cautelares contemp ladas en el sis
tema procesal penal sean insuficientes para asegurar las
finalidades del procedimiento, la seguridad del ofendido
o de la sociedad 487
e) Que no nos encontr emo s ante uno de los casos en los
cuales el legislador haya establecido especficamente la
improcedencia que se decrete la prisin preventiva 489
f) Que existan antecedentes que justificaren la existencia del
delito que se investigare 491
g) Que existan anteceden tes que permitieren presumir fun
dadamente que el imputado ha tenido participacin en el
delito como autor, cmplice o encubridor 492
h) Que existan antecede ntes calificados que permitieren al tri
bunal considerar que la prisin preventiva es ind ispensab le
para el xito de diligencias precisas y determinadas de la
investigacin, o que la libertad del imputado es peligrosa
para la seguridad de la sociedad o del ofendido 495
3.5. Resolucin 499
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23/541
XVI
NDICE
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3.6. Mo dificacin y revocac in de la resolucin sobre prisin pre
ventiva 500
3.7.
Sustitu cin de la prisin preventiva por otra me dida cautelar
personal de menor entidad
501
3.8. Reem plazo de la prisin preventiva por una caucin ec onm ica
suficiente 501
3.9. Lm ites temporales de la prisin preventiva y trmino de la
prisin preventiva por absolucin o sobreseimiento 502
3.10.
Recursos relacionados con la medida de prisin preventiva
503
3.11 .
Ejecucin de la prisin preventiva 504
a) Tribunal com petente 504
b) Lugar de ejecucin de la prisin preventiva 504
c) Tratamiento del imputado som etido a prisin preventiva
504
d) M edid as que debe adoptar el tribunal durante la prisin
preventiva 504
e) Perm iso judicial de salida del recinto penitenciario
505
f) Com unica cin al tribunal de cualquier restriccin impuesta
por la autoridad penitenciaria al imputado
505
4.
N
ORMAS
C O M U N E S
A L A
D E T E N C I N
Y
P R I S I N
P R E V E N T I V A
505
a) Orden judicial de prisin o detencin
505
b) Restriccin de com unica cione s al detenido o preso 506
5. OTRAS
M E D I D A S
C A U T E L A R E S P E R S O N A L E S 506
5.1 .
Reglamentacin 506
5.2. Caractersticas 507
5.3. Enumeracin 507
5.4.
Requisitos
508
IV. L
A S M E D I D A S C A U T E L A R E S R E A L E S
509
1. L A S M E D I D A S C A U T E L A R E S R E A L E S 509
1.1.
Reglamentacin
509
1.2. Concepto 509
1.3.
Medidas cautelares reales contempladas en el Cdigo Procesal
Penal 510
1.4.
Requisitos
511
1.5.
Sujetos legitimados activos para solicitarlas
512
1.6. Sujeto pasivo 5 1 3
1.7.
Oportunidad para solicitarlas
5 1 3
1.8. Recursos 5 1 3
1.9.
Alzamiento
5 1 3
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I N M E M O R I A M
Constituye un hecho pblico y notorio en todas las Universidades, que dentro de
ellas nos encontramos con profesores y Maestros.
Los primeros, los profesores, slo imparten sus clases, algunos ocasionalmente
ocupan cargos administrativos, pero, en general, todos pasan por sus aulas sin dejar
una huella profunda que trascienda en forma fructfera en el tiem po.
Los Maestros son seres de excepcin. Se dan de tiempo en tiempo, puesto que
no se limitan a la mera actividad acadmica, sino que nos ensean sobre la vida y
nos impulsan a vivir. Nos forman como personas. Dejan muchos discpulos entre sus
alumnos, y forman a muchos ms profesionales que trabajan leal y afanosamente
por su progreso personal y el del pas. Ellos se destacan por la claridad, seoro y
elegancia de su enseanza y por la profundidad e inteligencia de sus contenidos. Son
reconocidos por sus pares, respetados por sus colegas, sigilosamente admirados por
los jue ces en cuanto a sus tesis sostenida s, y consultados por los poltico s para la toma
de sus decisiones. Los Maestros poseen Ctedras, que trascienden en el tiempo y se
aoran cuando se ausentan.
Estos autores fuimos alumnos de Mario Mosquera Ruiz en diversos instantes de
su vida, y por ello testigos presenciales de la concurrencia de todos esos mritos que
nos permite calificarlo y recordarlo como un verdadero Maestro.
Hemos optado por dedicarle este trabajo actualizado sobre el nuevo sistema
procesal penal por muchas razones, pero, en apretada sntesis, podemos slo resear
algunas.
En primer lugar, por una pequea ancdota, que nos ensea que siempre se debe
luchar por las convicciones personales, cuando ellas conducen al logro de fines su
periores, pero respetando siempre a los semejantes.
Siend o De can o de la Facultad de Derec ho, uno de los autores concurri a las oficinas
del Decanato a tomarse el cafecito de la maana y conversar com o tantas veces acerca
de la vida, el ftbol, el derecho y otros menesteres. En esa oportunidad, le coment
que en el Departamento de Derecho Procesal se hara una declaracin crtica sobre
un proyecto que pretenda instaurar un nuevo sistema procesal en Chile. Frente a ese
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X V II I CRISTIAN MATURANA MIQUEL - RAL MONTERO LPEZ
comentario, el Decano Mosquera le seal que l personalmente iba a apoyar incon-
dicionalme nte el nu evo sistema procesal pena l, porque el anterior estaba colapsado y
no responda a los tiempos modernos. Sin perjuicio de ello, ese Departamento, como
instancia independiente, poda efectuar las declaraciones que estimara pertinentes.
La historia nos ense quin tena la razn.
En segundo lugar, porque uno de los rasgos ms caractersticos de M ario Mosquera
Ruiz fue su gran humanidad, que le permita acoger, conversar, escuchar y or a las
personas, haciendo sus mejores esfuerzos para solucionarle los problemas cu ando era
posible, pero siempre brindndole un apoyo para muchas veces hacerle a su interlo
cutor, a lo menos, ms llevadera su existencia.
Pensamos que el nuevo sistema procesal penal tiene como rasgo ms esencial su
humanidad, que c ondu ce en la medida de lo posible a no castigar, para saber que hay
que castigar.
Los Maestros se distinguen de los profesores en que aqullos centran su conducta
en ensear ms que en castigar, y luchan por los valores ms que por los triunfos
personales y pertenencias materiales, ambos siempre de efmera duracin. Pensamos
que un sistema procesal penal que ampare a todos los ciudadanos y no los afecte e n sus
derechos como vctimas e imputados, ms all de lo imprescindiblemente necesario,
dara muestra de los signos de humanidad que nos ensean los Maestros.
Finalmente, hemos elegido dedicarle esta obra, porque no ha existido ningn pe
rodo en la historia en que nuestra literatura en las materias del derecho procesal, y
particularmente en el derecho procesal p enal, haya generado may ores libros, revistas y
artculos, ms cursos, tantas capacitaciones, charlas, conferencias y diplomad os com o
podamos imaginar, por los ms diversos autores y en los distintos lugares del pas.
Los M aestros siempre nos ensean que es importante alegrarse muchas vece s, ms
que por los logros personales alcanzados, por los triunfos obtenidos por aquellos a
quienes forman. Los maestros se deleitan cuando ven que fluyen en forma torrencial
un gran nmero de ideas, de obras, debates, que permitan enriquecer la cultura de un
pas y no recelan mayormente de ello.
Esta obra persigue que cuando se discuta del tema, y en particular ahora que nos
acercamos al cumplimiento de una dcada en que un da 16 de diciembre de 2000,
en la localidad de Vicua, se diera oficialmente la partida del sistema procesal penal
en la IV Regin, est presente la imagen de Mario Mosquera Ruiz, porque mucho
del esquem a segu ido en la obra lo aprendimos de las clases por l impartidas, corres
pondiendo los errores y omisiones a estos autores por no haber sabido aprehender
debidamente lo enseado.
Esta obra se escribi pensando en los alumnos, ms que en los profesores, abo
gados y jueces. Dedicamos especialmente esta obra a los alumnos de la Facultad de
Derecho de la Universidad de Chile, porque a ellos se dirigieron mayormente las
enseanzas de Mario Mosquera Ru iz, quienes lo reconocieron brindndole honores en
las afueras de nuestra querida Facultad en su paso hacia su ltima morada un martes
30 de marzo de 2010.
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DERECHOPROCESALPENAL
XIX
EN LA OBRA MUCHAS VECES NOS LIMITAMOSA RESEAR BREVEMENTE SLO LAS MATERIAS
MS TRASCENDENTES
DEL
NUEVO SISTEMA PROCESAL PENAL,
PERO CITANDO
LOS
AUTORES, FALLOS
Y DEMS ANTECEDENTESA
LOS
CUALES PUEDEN ACUDIR
LOS
LECTORESPARAUNA MAYOR PROFUN
DIDAD RESPECTODE
ELLAS.
A
LOS
QUE SE INCLUYERONY PUDIERON NO VER REFLEJADAS ADECUADAMENTE SUS IDEAS,
NUESTRAS EXCUSAS;
A
LOS QUE NO INCLUIMOS POR NUESTRA IGNORANCIA
O
FALTA DE ESPACIO,
LES SOLICITAMOS INDULGENCIA. EN TODO CASO, CREEMOS QUE ESTAOBRASLOSERUN MERO
INSTRUMENTO QUE IDEALMENTE PODR CONTRIBUIR
A
VER EN MEJOR FORMA
EL
CAMINO, PERO
STE SIEMPREDEBER SER RECORRIDO PERSONALMENTE
POR
SUS LECTORES, QUE TENDRN MAYOR
OMENOR CLARIDAD
SI
HAN TENIDO MAESTROS
EN
SUS VIDASYHAN PODIDO APREHENDER CONO
CIMIENTOS
DE
SUS ENSEANZAS.
SABEMOS QUE EXISTEN MUCHAS OTRAS OBRAS EN LA MATERIA DEGRAN CALIDAD. SIN EMBARGO,
LA RIQUEZA
DE
LA ENSEANZA NO RADICA EN LAS VISIONES NICAS, SINO EN LA
MULTIPLICIDADDE
OPINIONES,DELAS CUALES LAS VERTIDAS EN ESTELIBRONO PRETENDEN SER SINO UNA MS.
PORTODAS LAS RAZONES
ANTERIORES,Y
PORMUCHASMS,
COMO FUERON
AQUELLAS
SEALA
DAS EN
LOS
FUNERALES
POR
PARTE DEL RECTORDENUESTRAUNIVERSIDAD, DON VCTOR PREZ, EL
DECANO
DE
NUESTRA
FACULTAD,
DON LUIS ORTIZ,YEN LA MISA FNEBRESUVERDADEROHIJO
PUTATIVO, EL ABOGADO IGNACIO VERDUGO, LE DEDICAMOS ESTAOBRAAMARIOMOSQUERARUIZ
A
DASDE
SU
MUERTE, HOMENAJE AL CUAL ESTAMOS SEGUROS
SE
SUMARN TANTO SUS FAMILIARES
COMO
LOS
NUMEROSOS AMIGOS, ABOGADOS, PROFESORES, ALUMNOS, SECRETARIASYTRABAJADO
RES
QUE CONOCIERA
EN
LOS MS DIVERSOS LUGARES EN LOS CUALES TRABAJ, DESEMPE SUS
LABORES DOCENTES
Y
EN QUE EJERCIERA
SU
PROFESIN.
ESTE TESTIMONIO
Y
DEDICATORIA NOESMS QUE
NUESTRA MUESTRA
DEGRATITUD
Y
RECONO
CIMIENTO,PARAASIDEALMENTE PODERENTRETODOS DEJAR UN TESTIMONIO
MS,
EIDEALMENTE
SIGNIFICATIVO, QUENOSRECUERDE
SIEMPRELA
HUMANIDADYENSEANZASDEMARIO
MOSQUERA
RUIZ, LO QUESETESTIMONI
POR
LO DEMS CON SUDESIGNACIN
DE
PROFESOR EMRITO DE
NUESTRA UNIVERSIDAD
CON
MESESDE ANTELACINA SU MUERTE.
SUS
ENSEANZAS
ESPERAMOS
NOSPERMITAN
ATODOS CONSTRUIR UN CHILE MEJOR EN EL AO
DELA CONMEMORACIN DEL BICENTENARIOY PERMITIRNOS PRONTAMENTE SUPERAR EL TRAGO
AMARGO QUENOS
DEPARARAEL
TERREMOTO
DEL PASADOFEBRERO
QUE
LO
ASOLARA.
EN LTIMO TRMINO, ESPECIALMENTE SIGNIFICATIVO ESPERAMOS SEA QUE CON ESTA PU
BLICACIN SE PUEDA INICIAR EN NUESTRO PAS UNA NUEVA COLECCIN DE OBRAS DEDICADA
FUNDAMENTALMENTEA
LOS
ESTUDIANTES, CONTRIBUYENDO CON ELLOAMEJORARNUESTRA CULTURA
UNIVERSITARIA NACIONAL, COMO HUBIERA SIDO EL DESEO DE QUIEN
TANTO
CONTRIBUYERAA LA
FORMACIN DEMUCHAS GENERACIONES DE ALUMNOS, HOY ABOGADOS, QUE EGRESRAMOS DE
LAS AULAS DE
LA
FACULTADDE DERECHO DE
LA
UNIVERSIDADDE CHILE.
LOS
A U T O R E S
SANTIAGO, MAYO DE2010.
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CAPTULO
P
RIMERO
E
L P R O C E S O P E N A L Y L O S S I S T E M A S P R O C E S A L E S P E N A L E S
La principal garantaprocesal, que
constituye el presupuesto de todas las
dems, es lajurisdiccionalidad, expresada
en el axioma nulla culpa sine iudicio
[
I. E L P R O C E S O P E N A L C O M O M E C A N I S M O D E R E S O L U C I N D E C O N F L I C T O P E N A L
1. E
L
C O N F L I C T O
E N G E N E R A L Y S U C O N F I G U R A C I N P R O C E S A L P E N A L
E l ser humano es un ser social, gregario, que vive en sociedad, y por y para ello,
debe relacionarse con el medio y los dems integrantes de dicho crculo. Producto
de tales relaciones surgen distintos intereses, que pueden llegaraconfrontarse, dado
que no todos e llos pueden satisfacerse simultnea o sucesivamente.
En efecto, las necesidades humanas, por su naturaleza, son ilimitadas y, en un
momento determinado, el sujeto podr, con los bienes disponibles, satisfacer slo
algunas de ellas, debiendo preferir aquellas que signifiquen un mejor
inters.
Surgen
as los conflictos de inters, los que pueden verificarse tanto en el mbito o fuero in
terno del individuo, sin consecuencias o efectos externos, o bien
en
el medio externo
involucrando a dos o ms sujetos.
E l conflicto una vez externalizado puede o no tener relevancia
jurdica,
segn si
exista quebrantamiento del ordenamiento jurdico o vio lacin de derechos. En este
ltimo evento, nos debemos referir ms bien del litig io, entendido ste como el con
flicto intersubjetivo de intereses, jurdicamente trascendente, reglado por e l derecho
objetivo, y caracterizado por la existencia de una pretensin resistida .
2
La tutela de los intereses constituye la esencia del Derecho y, por e llo, ste tiene
comoinalidadesenciallaresolucindellitigio , existiendoparaello distintos medios,
ya sea mediante mecanismos de solucin directa entre las partes o bien mediando la
intervencin de un tercero. Entre los primeros encontramos la autotutela y la auto-
composicin, y en el segundo, la heterocomposicin o proceso.
E l conflicto penal surge precisamente como resultado de la violac in del ordena
miento jurd ico, a travs de la com isin de un delito o cuasidelito penal, tipificado
1
FERRAJOLI,Luigi.
Derecho y razn.
Pgs. 538. 1998.
Tercera
edicin. Editorial
Trotta.
Madrid.
2
HOYOS
H., Francisco.
Temasfundamentales de DerechoProcesal.
Pg. 177. Editorial Jurdica de
Chile. Primera edicin. 1987.
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2
CRISTIAN MATURANA MIQUEL-
R
ALMONTERO
L
PEZ
previamente por el legislador para la proteccin de los bienes jurdicos ms trascen
dentes de la sociedad.
Desde la ptica de los intereses, en el proceso penal el litigio surge de la pugna
existente entre, por una parte, el inters del Estado de hacer efectiva la preten
sin punitiva que emana de la comisin del delito y, por otro lado, el inters de
mantencin de la libertad de aquellos en contra de quienes se dirige la imputa
cin del Estado. Por ello, la pretensin punitiva, por una parte, y la pretensin
de libertad por la otra, son los elementos estructurantes de todo proceso penal.
Ahora bien, el Derecho es evidentemente un producto cultural, es decir, el resul
tado de la actividad humana y, como tal, depende, en definitiva, de puntos de vista
ideolgicos o pol t icos .
3
De acuerdo con ello, el Estado a travs del Derecho penal,
describe los comportamientos humanos que son constitutivos de delito, la pena con
la cual deben ser sancionados o la medida de seguridad que debe ser aplicada.
La tutela del derecho transforma los diver sos intereses generales en intereses jur
dicamente protegido s, esto es, en bienes jurd icos
4
. Desd e esta perspectiva, el Derecho
penal cumple con la finalidad de tutelar aquellos intereses particularmente valiosos,
pero lo hace como la
ultima ratio
del sistema jurdico, puesto que debe ser aplicado
slo cu ando lo s restantes mec anism os del sistema jurdico resultan insuficientes para
protegernos frente a acciones u omisiones que resultan atentatorias frente a un bien
que la sociedad estima como altamente valioso.
5
Siguiendo a
F
E R R A J O L I , podemos sealar que dentro de un sistema denominado
garantista, cognitivo o de estricta
legalidad,
el que resulta slo tendencial y nunca
perfectamente satisfacible, lucha por tratar de consolidar la adopcin de los siguientes
diez axiomas o principios axiolgicos no derivables entre s, siendo ellos a saber:
1.Nulla poena sine crimine. Principio deretribuidad o de la sucesividad
de la pena respecto del delito.
2. Nullun crimen sine lege Principio de legalidad, en sentido lato o en
sentido estricto.
3. Nulla
le.x
(poena lis) sine necestate. Principio de necesidad o de economa del
derecho penal.
4.Nulla necesitas sine iniuria Principio delesividado de la ofensividad del
acto.
3
MAIER,Julio Bernardo.
Derecho Procesal Penal.
Tomo I. Fundamentos. Pg.6.Ediciones Del
Puerto.
Buenos
Aires.
2002.2
A
edicin.
4
POLITOFF, G
RISOLA
y B
USTOS,
DerechoPenalChileno,parte especial, 1971,
reimpresin
de
Edicio
nes Encina Ltda., pg.
30,
refieren al autor alemn Birnbaun como el primero que expuso la idea sobre
los bienes jurdicos tutelados en un artculo publicado en 1834,reconocindose a V. Ihering como el
primero que construy
una
teora sobre dicha base.
5
G
ARRIDOMONTT,Mario.
Derecho Penal. Parte General.
Tomo
1.
Vansepgs.
13
a
16.
Septiembre
1997.
Editorial Jurdica de Chile.
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D
ERECHO
P
ROCESAL
P
ENAL
3
5.
Nulla ininria sine actione
Principio dematerialidadode la exterioridad
de la accin.
6.Nulla actio sine culpa Principio de laculpabilidadode la responsa
bilidad personal.
7.Nulla culpa sine indicio Principio dejurisdiccionalidad, tambin en
sentido lato o estricto.
8. Nullum iudicuium sine accusatione Principio acusatorio o de la separacin entre
juez y acusacin.
9.
Nulla accusatio sine probatione
Principio de la
carga de la prueba
o de verifi
cacin.
10.
Nulla probatio sine defensione
Principio del
contradictorio
de la defensa, o
de refutacin.
Estos diez principios ordenados y conectados aqu sistemticamente, definen -con
cierto forzamiento lingstico- el modelo
garanista
de derecho o responsabilidad
penal, esto es, las reglas del juego fundamentales del derecho penal. Fueron elabo
rados sobre todo por el pensamiento iusnaturalista de los siglos XVII y XVIII, que
los concibi como principios polticos, morales o naturales de limitacin del poder
penal "absoluto". Han sido ulteriormente incorporados, ms o menos ntegra y ri
gurosamente, a las constituciones y codificaciones de ordenamientos desarrollados,
convirtindose as en principios jurdicos del
moderno estado de derecho.**
De acuerdo con lo sealado, puede surgir un conflicto penal slo cuando se hubiere
realizado por una persona una conducta exterior, que encuadre dentro de la descripci n
previa efectuada por el legislador, conminando en tal caso por regla general que se
aplique al partcipe una pena determinada.
El Derecho Penal se ha definido como aquella parte del ordenamiento jurdico
que determina las caractersticas del hecho delictivo (lo que comprende la teora del
delito) e individualiza al sujeto que lo realiz (a lo que se refiere la teora del sujeto
responsable), imponindole por su hecho una pena y/o medida de seguridad (lo que
abarca la teora de la determinacin de la pena).
7
El proceso p enal es el instrumento para la aplicacin del derecho penal, n ecesario
para la vigencia del Estado de Derecho, puesto que la pena slo puede ser cumplida
una vez que ella se ha ya establecid o por una sentencia condenatoria ejecutoriada. Es
as como "el derecho procesal penal contiene los preceptos que regulan el esclareci
miento de los hechos punibles y la imposicin del derecho del Estado a castigar".
8
En este sentido, se nos ha indicado que si un precepto pertenece al derecho penal
no es porque regule normativamente la infraccin de mandatos o prohibiciones -p ue s
6
L
UIGI
F
ERRA JOLI. Ob. cit, pg. 93. 1998.
7
B
USTOS
R
AMREZ,
Juan.DerechoPenal. ParteGeneral.
Tomo I. Pg. 347. Segunda edicin. Edi
ciones Jurdicas de Santiago. 2007.
8
R
OXIN,
Claus.
DerechoPenal.ParteGeneral.
Tomo
I. Pg. 45. Civitas. Madrid. 1997.
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4 C
RISTIAN
M
ATURANA
M
IQUEL -
R
A L
M
ONTERO
L
PEZ
eso lo hacen m ltiples preceptos civil es o adm inistrativos-, sino porque esa infraccin
es sancionada mediante penas o medidas de seguridad.
9
"La pena siempre e s reaccin ante la infraccin de una norma. Mediante la reacc in
siempre se pone de manifiesto que ha de observarse la norma. Y la reaccin demos
trativa siempre tiene lugar a costa del responsable por haber infringido la norma.
1 0
La pena hay que definirla positivamente: es una muestra de la vigencia de la norma
a costa de un responsable. De ah surge un mal, pero la pena no ha cumplido ya su
cometido con tal efecto, sino slo con la estabilizacin de la norma lesionada.
11
En todo caso, no debemos olvidar como nos ensea Enrique Cury que el derecho
penal es secundario o subsidiario, porque la pena slo debe ser empleada cuando el
ataque al bien jurdico no puede sancionarse de manera apropiada acudiendo a los
medios de solucionarlo que disponen las otras ramas del ordenamiento jurdico. La
pena es, pues, un recurso de
ultima ratio.
Este carcter secundario del derecho penal
es una consecuencia de las tendencias poltico- criminales del presente, inspiradas
en el
principio de human idad)
1
En este sen tido, se no s indica por Maier que "el verdadero cam ino hacia la practi-
cabilidad del procedimiento penal conforme a la Constitucin y adecuado al Estado
de Derecho reside en que se considere seriamente el principio de subsidiariedad. Si
partimos de la base que el Derecho Penal debe estar unido, necesariamente, a un
pensamiento fiel al Estado de Derecho, entonces l no puede ser herramienta que nos
permita someter cualquier accin u omisin -es decir, un nmero infinito de acciones
u omisiones- al control estatal, riguroso y formal, que significa la pena.
"El principio de subsidiariedad puede ser realizado material y procesalmente,
tanto en la prctica legislativa como en la tarea judicial. Materialmente se debera
llevar a cabo, en primer lugar, una reduccin de los comportamientos punibles y,
luego , una sistematizacin de las restantes normas penales en un cdigo nico (por
consiguiente, una supresin del Derecho Penal especial o complementario). Para
ampliar el mbito de punibilidad deberan regir ciertas condiciones especiales, por
ej. ,
el requisito de una mayora calificada (p. ej. dos tercios) en el parlamento para
fundar o agravar la punibilidad y ello representara, tambin, un fortalecimiento del
principio de legalidad.
"El principio de subsidiariedad n o s lo debera tener importancia legislativa, sino
tambin judicial. Para alcanzar ese objetivo r ecientemente se ha propuesto a la repa
racin como alternativa. Si ella es entendida no slo como una indemnizacin econ
mica, sino, ante todo, com o rep osicin al estado anterior- al status quo ante: el autor
9
R
OXIN,
Claus.
Ob.cit. Pg.
4 1 .
1997.
1 0
G
UNTHER,Jakobs.
DerechoPenal.ParteGeneral. Fundamentos yTeora de la imputacin. 2
A
edi
cin,
corregida. Pg. 8. Marcial Pons. Madrid. 1997.
1 1
G
UNTHER,Jakobs.Ob.cit. Pg. 9.
1 2
C
UR Y
U
RZA, Enrique.Derecho
Penal. Parte
General. Pgs. 86 y 87. Ediciones Universidad
CatlicadeChile. 7
a
edicin ampliada,marzo2005.
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DERECHO PROCESALPENAL
5
debe co locar al mundo en e l estado en el que se encontraba antes de haber obrado-,
entonces puede jugar un papel importante como sustituto al sistema
penal.
Adems,
esta solucin del conflicto social tambin sign ifica una gran ayuda para la vctima.
En este sentido rige el argumento ya mencionado: los recursos de la justicia
deberan ser aprovechados para atender las causas penales de mayor envergadura .
Para darun
ejemplo:
el juic io oral y pblico noesslounderecho
a
poder defenderse
ampliamente, sino
tambin,
como procedimientodelEstadode
Derecho,
unacondicin
imprescindibleparajustificar y legitimar una condena, al menos si se trata de una
pena privativa de libertad;eljuicio oral y pblico es el ncleo de un procedimiento
penal legtimo. Si queremos prescindir de l, total o parcialmente, primero debemos
prescindir de lapena,al menos de la pena priva tiva de libertad.
13
Finalmente, es importante tener presente como nos indica Enrique Cury que el
derecho penal de actos prevalece en los ordenamientos jurdicos de origen liberal -a
los cuales pertenece el nuestro-enel sentido de que lo que decide siseimpondr una
pena es la ejecucin de una conducta desaprobada por la ley y no las caractersticas
personales de lhechor.Unapersonalidad defectuosano esfundamento suficiente para
la irrogacin de un castigo .
14
La
eficiencia,
como
en
todo el procedimiento
penal,
nos
seala
Maier
que
debemos
valorarla a travs de dos sistemas de medidas diferentes, a menudo opuestas entre
s; por una parte, eficiencia significa xito de la persecucin penal estatal, coronada
por la condena del autor; por laotra,eficiencia significa resguardo y garanta para
quien
es
sealado como
autor,
por
un
sistema
de
facultades, prohibiciones y mandatos
que,de ordinario, se opone drsticamente a la persecucin penal eficaz, pues lim ita
claramente los medios para la averiguacin de la ve rdad.
15
2. L O S E L E M E N T O S C O N F I G U R A RV O S D E L P R O C E S O P E N A L
Como sealramos, en el proceso penal el litigio surge de la pugna derivada del
inters del Estado de hacer efectiva la pretensin punitiva que emana de la com isin
del de lito, y e l inters de mantencin de la libertad de aquellos en contra de quienes
se dirige la imputacin estatal.
Es por e llo que en el proceso penal, desde su origen se desenvuelve en forma
paralela la necesidad de investigar y emitir un pronunciamiento acerca de dos ele
mentos fundamentales que deben desentraarse en su desarrollo:e l
hecho punible
y
la participacin.
1 3
B
ERNADO
MAIER,
Julio.
"Esan
practicable el procesopenal?".
Seminario Reforma
Procesal
Penal.
Universidad Catlica de Temuco. Pgs. 17y 18. ConoSur-LexisNexis Chile. 2 0 0 1 .
1 4
CURY U
RZA,
Enrique. Ob.cit.Pg.93.
1 5
Reformas Procesales en
Amrica
Latina.
La oralidad
en losprocesos. B .
MEIR,Julio.Democracia
yadministracin de justicia penal enIberoamrica.
Los
proyectospara lareforma procesalpenal.
Pg.41CPU. 1993. Santiago. Chile.
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6
C
RISTIAN
M
ATURANA
M
IQUEL -
RALMONTEROLPEZ
LA
DICTACIN
DE UNA
SENTENCIA CONDENATORIA EN
LA QUE
SE DESTRUYA
LA
PRESUNCIN
DEINOCENCIA PARALOSEFECTOSDEIMPONER UNA PENA DETERMINADA SLO RESULTA POSIBLE
UNA VEZ QUEELTRIBUNAL HAYA ADQUIRIDO
LA
CONVICCIN
MS
ALL
DE
UNA
DUDA
RAZONABLE
RESPECTO DE LA CONCURRENCIA DE AMBOS ELEMENTOS (HECHO PUNIBLE Y UN DETERMINADO
GRADO DEPARTICIPACIN DEL SUJETO).
SINEMBARGO STOS NOSEENCUENTRAN EN UNA POSICIN ESTTICA SINOPOR
EL
CONTRARIO
DEL TODO DINMICA, Y
CON
UNA EVIDENTE EVOLUCIN A LO LARGO DEL PROCESO MISMO, QUE VA
DESDE LA IGNORANCIA QUE SLO AMERITASUINVESTIGACINPASA PORLA CREDIBILIDAD ACERCA
DE
SU
CONCURRENCIA LA QUE SLO PUEDE JUSTIFICAR LA ADOPCINDELAS MEDIDAS CAUTELARES
PERSONALES QUE ESTABLECE LA LEY
Y
LLEGAFINALMENTE
A
LA CONVICCIN MS ALLDEUNA DUDA
RAZONABLE ACERCA
DESU
EXISTENCIA LA QUE JUSTIFICA LA DICTACIN FUNDADA
DE
LA SENTENCIA
CONDENATORIA
PENAL,
LUEGO
DEL JUICIO
ORAL QUEDEBE
SEGUIRSE EN
EL
PROCESO PENAL,
O
SUS
VARIANTES DEPROCEDIMIENTO ABREVIADO O SIMPLIFICADO ANTE
EL
JUEZDEGARANTA
LA
PRESENCIA
DE
LOSELEMENTOS
DEL
HECHO PUNIBLE Y
LA
PARTICIPACIN, Y
SU
EVOLUCIN
A LO LARGO DEL PROCESO PENAL PARA LOSEFECTOS
DE
PODER ARRIBAR A LA DICTACIN FUNDADA
DE
UNA SENTENCIA DEFINITIVA SE ENCUENTRA CLARAMENTE PRESENTE A
LO
LARGO DE DIVERSAS
DISPOSICIONES, A LASQUENOSREFERIREMOS EN
EL
CURSO DELA PRESENTE OBRA
3.
M E C A N I S M O S DE S O L U C I N DE LOS C O N F L I C T O S
"ELNACIMIENTO DE UN LITIGIO ENTRELOSPARTICULARES O EL DE UN CONFLICTO ENTRE LA
SOCIEDAD Y ALGUNO
DE SUS
MIEMBROS ORIGINA UN ESTADO
DE
INSATISFACCIN INDIVIDUAL O
COLECTIVA LAPAZSOCIAL SEHA ALTERADO Y URGE EQUILIBRARLOSINTERESES EN PUGNA. PARA
ELLO HAN SURGIDO
EN LA
HISTORIA
DE
LAS INSTITUCIONES PROCESALES Y COEXISTEN
EN
ELMOMENTO
PRESENTE TRES MTODOS O POSIBLES MEDIOSDESOLUCIN:la
autotutela,
la
autocomposicin
y laheterocomposicin .
16
3.1. La
autotutela
o
autodefensa
LA
AUTOTUTELA LA AUTODEFENSA O AUTOAYUDA ES DE LAS TRES FORMAS DE COMPOSICIN
DELOSCONFLICTOS LAMSPRIMITIVA, PUESTO QUE
SE
PRETENDE RESOLVER
EL
ASUNTO DIRECTA
MENTE ENTRE
LOS
AFECTADOS SIN
EL
AUXILIO DE TERCEROSEINCLUSO MEDIANDO
EL
EMPLEO
DELA
FUERZA
ETIMOLGICAMENTE SIGNIFICA DEFENDERSE O CUIDARSE A
S
MISMO. REPRESENTA LA FORMA
MS
PRIMITIVA Y ARBITRARIA
DE
SOLUCIN
"S EDENOMINA TAMBIN AUTODEFENSA Y,ENVIRTUDDEELLA CUALQUIERADE LOSSUJETOS
INVOLUCRADOS ENELCONFLICTO ACCIONA PARA RESOLVERLO
POR
MANO PROPIA. ES
UNA
FORMA
PRIMITIVA Y, LAMS DELAS VECES, INJUSTADEPONER TRMINO A UN CONFLICTO. MEDIANTE
1 6
GIMENO SENDRA,
JOS.
Fundamentos de Derecho Procesal.
PG. 22 . EDITORIAL CIVITAS. MADRID.
1981.
1 7
C
OLOMBO
CAMPBELL, JUAN.La Jurisdiccin en el Derecho Chileno. PG. 8 . EDITORIAL JURDICA DE
CHILE. PRIMERA EDICIN. 199 1 .
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la autotutela una de las partes impone a la otra por su fuerza propia la solucin del
litigio. "Co nsiste en la reaccin directa y personal de quien se hace justicia con man os
propias" .
18
Representa el imperio de "la ley del ms fuerte", en que resulta triunfador
no siempre quien tiene efectivamente la razn, sino quien cuenta con medios coerci
tivos para imponer su decisin.
1 9
Lo que caracteriza a la autodefensa o autotutela no es la preexistencia de un ataque,
ni la inexistencia de un determinado procedimiento que a veces se observa, sino la
concurrencia de dos elementos:
a) La ausencia de un tercero imparcial distinto de los sujetos en conflicto, y
b) La imposicin de la decisin por una de las partes a la otra
2 0
"La autotutela est reida con nuestro ordenamiento constitucional y legal. La
igualdad ante la ley y ante la justicia ex clu ye el em pleo de la autotutela com o m edio
de soluc in. Por tal razn, puede afirmarse que el derecho positiv o chile no prohibe la
autotutela y, ms an, la sanciona criminal y civilmente como regla general.
"En efecto, el artculo I
o
de la Constitucin Poltica, al consagrar el principio
que los hombres nacen libres e iguales en dignidad y derechos, conceptualmente ya
excluye el uso de la fuerza como mtodo de trmino de los conflictos. Esta disposi
c in,
concordada con el artculo 19 en sus numerales I
o
, 2
o
y 3
o
, que contemplan los
principios de igualdad ante la ley y ante la justicia, al declarar que la Constitucin
"asegura a todas las personas la igual proteccin de la ley en el ejercicio de sus
derechos ", est eliminando el empleo de este mtodo arbitrario de solucin. Estas
disposiciones deben concordarse con el artculo 76 de la Carta Fundamental, que es
tablece que todo conflicto debe ser resuelto a travs de un proceso del cual conocer
el tribunal establecido por la ley. Sien do as, se exc luye el "juzgam iento" de una parte
por la contraria.
"Finalmente, y dentro del mbito de estas nociones, podemos aadir que el texto
del citado artculo 76 dispone en su inciso I
o
qu e
"la facultad de conocer de las
causas civiles y criminales, de resolverlas y de hacer ejecutar lo juzgado, pertenece
exclusivamente a los tribunales establecidos por la ley",
como consecuencia de lo cual
est prohibido a los particulares autotutelar sus eventuales derech os. Di cho principio
se reitera en el artculo I
o
del COT.
En materia procesal penal, se dispone en el inciso I
o
del artculo primero del Cdigo
Procesal Penal
2 1
qu eNinguna persona podr ser condenada openada, ni sometida a
una de las medidas de seguridad establecidas en este Cdigo, sino en virtud de una
1 8
C
OUTURE,
Eduardo.Ob.cit. Pg. 9. 1985.
1 9
C
OLOMBO
C
AMPBELL,
Juan. Ob.
cit. Pg. 8. 1991.
2 0
R
OJAS
P
RETER,Nelson. "Forma de solucin de los conflictos. Autodefensa, Autocomposicin,
Proceso". Facultad de Derecho. Universidad de Chile. Mayo 1989.
2 1
Enadelante indistintamente denominado comoCPP.Todas las referenciasaartculos efectuadas
en la presente obra, se entendern efectuadas al CPP, salvo que expresamente se seale otro cuerpo
legal, en cada caso.
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CRISTIAN MATURANA MIQUEL
- RA L
M
ONTERO
LPEZ
sentencia fundada, dictada por un tribunal impa rcial. Toda persona tiene derecho
a un juicio prev io, oral y pblico, desarrollado en conformidad con las normas de
este cuerpo legal.
De todo lo dicho puede concluirse claramente que en los sistemas modernos el
em pleo de la fuerza por los sujetos en la solucin de sus conflictos no s lo se encuentra
proscrito por regla general, sino que adems su uso se sanciona civil y/o penalmente,
dependiendo de la forma y actividad de quien haga uso de ella.
En efecto, en materia civil, la fuerza constituye un vicio el consentimiento (Ar
tculo 1456 del Cdigo Civil) y en el mbito penal, el Cdigo Penal y su legislacin
complementaria establecen una serie de tipos delictivos que sancionan el empleo de
la fuerza y que van desde lo s delitos patrimoniales hasta el hom icidio , segn cual sea
el bien jurdicamente resgua rdado .
22
En atencin al reconocimiento positivo del legislador la autotutela o autodefensa
puede conceptualizarse com o:
a) Lcita o autorizada (P. ej. legtima defensa; estado de necesidad)
b) Tolerada (P. ej. guerra defensiva)
c) Prohibida (P.ej. exclusin de la usurpacin, de las amenazas, del pacto comi
sorio)
A su vez, la autodefensa lcita y tolerada es susce ptible de ser clasificada a tendiendo
a diversos criterios:
a) Como reaccin a una agresin, siendo su ejem plo tpico la legtima de fensa
contemplada en el artculo 10 del Cdigo Penal en sus numerales 4, 5 y 6.
b) Com o accin que importa el ejercicio de un derecho subjetivo, siend o sus
casos ms destacables la persecucin de animales domsticos contemplada en el
artculo 620, el corte directo de races de rboles plantados en suelo ajeno confor
me al artculo 942, y los casos de autotutela cautelar contemplados como derecho
de retencin respecto del arrendatario en el artculo 1.937, del mandatario en el
artculo 2162, del comodatario en los artculos 2192 y 2193, del depositario en
los artculos 2.234 y 2.235, del acreedor prendario en el artculo 2.401, todos los
citados del Cdigo Civil .
c) Com o imperativo ante situaciones de excepcin,
en el cual encontra mos el estado
de necesidad previsto en el N 7 del artculo 10 del Cdigo Penal, y la obediencia
debida y cump limiento de un deber contemp lada en los artculos 10 N 10 del C digo
Penal y 334 y 335 del Cdigo de Justicia Militar.
d) Com o recurso conv encional de fuerza,
dentro del cual cabe destacar la guerra
defensiva conforme a lo establecido en el Captulo VIII de la Carta de Na cion es Uni
das, el Captulo V de la Carta de Organizacin de Estados Americanos y el Tratado
de Asistencia Recproca de Ro de Janeiro de ,1947.
2 2
VASEATTULO DE EJEM PLOLA OBRAMAFTALICH RAFFO, JUAN PABLO.AUTOTUTELADEL ACREEDORYPROTECCIN
PENAL DELDEUDOR. LA REALIZACIN ARBITRARIA DEL PROPIO DERECHO FRENTE A LOS DELITOSCONTRALA LIBERTAD, LA
PROPIEDADY EL PATRIMONIO. EDICIONES JURDICASSANTIAGO. 20 0 9 . SANTIAGO. CHILE.
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e) Como coaccin unilateral,
dentro de los cuales cabe destacar la huelga y el
cierre temporal de la empresa (lock out) regulado en los artculos 369 y siguientes
del Cdigo del Trabajo.
Generalmente producida la autodefensa, en aquellos ca sos en que excepcionalm ente
es tolerada o autorizada ella es objeto de comprobacin judicial respecto de la con
currencia de sus requisitos condicionantes, como ocurre por ejemplo en los casos de
legtima defensa y estado de necesidad en el proceso penal. En tales casos, se seala
que nos encontram os ante unaautodefensa homologada , puesto que con posterioridad
a su ejercicio extraprocesal se requiere que ella se con valide dentro de un determinado
proceso penal mediante la dictacin de un sobreseimiento definitivo o una sentencia
absolutoria en su caso, en la que por reconocerse la concurrencia de sus requisitos,
hace por ello improcedente el ejercicio de la pretensin punitiva estatal.
23
En la autodefensa ilcita o prohibida no existe una solucin el conflicto, sino por
el contrario, con ella se agrava el conflicto o se da lugar a otros nuevos por poder
importar esas conductas la comisin de delitos civiles y penales.
3.2. La autocomposicin
"La palabra
composicin
equivale a solucin, resolucin o decisin. El concepto
"auto composicin" revela la soluc in del conflicto por obra de los partcipes en ste.
La autocom posici n es la forma "mediante la cual, bien ambas partes mediante el
acuerdo mutuo, bien una de ellas, deciden poner trmino al litigio planteado.
2 4
"Si bien en la autodefensa tambin la solucin del conflicto puede provenir de las
partes, el rasgo peculiar de la autocomposicin es el carcter reflexivo, renunciativo
o altruista frente al signo instintivo, impositivo, a veces violento, egosta de la auto
d e f en s a .
2 5
La autocomposicin se caracteriza por:
a) Ser una forma de solucin de conflictos, ya sea que se hayan llevado o no al
proceso para su decisin.
b) Es una forma en que las partes en forma directa, sea con la asistencia o no de
terceros, determinan las condiciones en que se debe solucionar el conflicto.
c) Sl o puede llegarse a la forma autoco mp ositiva por quienes tienen la capacidad
o las facultades suficientes para convenir en el acuerdo. La capacidad se encuentra
regulada por las normas del Cd igo Civil, y las facultades para autocomp oner dentro
2 3
Mientrasdura latramitacin del proceso destinadoacomprobarlaconcurrenciadelos requisitos
de la
legitima defensa privilegiada contemplada
en
el inciso segundo del
N 6
del artculo
10
del Cdigo
Penal, se contemplaque ladetencin seharefectivaen laresidencia del imputadodeconformidadalo
previsto
en
el artculo
138
del
CPP.
Agotada
la
investigacin,
debe
precederse
a dictar el
sobreseimiento
definitivo de conformidada lo previsto en la letrac)del artculo 250.
2 4
SENDRA,Gimeno.DerechoProcesal. Valencia1990.T.1.Vol. 1. Pg. 194.
2 5
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Proceso". Facultad de Derecho. UniversidaddeChile. Mayo 1989.
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del proceso requieren del mandatario judicial facultades espe ciales de conformidad a
lo establecido en el inciso 2
o
del artculo 7
o
del Cdigo de Procedimiento Civil.
d) Es una forma pacfica de solucin de los conflictos que emana de una decisin
voluntaria de las partes, por lo que la concurrencia de la fuerza fsica o moral la
invalida.
Durante estas ltimas dcadas se ha puesto nfasis e n la soluci n del conflicto por
esta va autocompositiva, sin tener que acudir al proceso para su solucin en diver
sos pases, generndose nuevos mtodos a los cuales se ha designado como ADR o
Resolucin Alternativa de Litigios.
Al respecto se ha sealado que "junto a la va de la justicia estatal, institucionali
zada y reglamentada, que responde a una intervencin mayoritaria pero nica de los
rganos jurisdiccionales, es posible tambin acudir a cauces privados, cuasi privados
o en todo caso donde la participacin slo en la opcin e inicio o bien en el mismo
desarrollo del procedimiento se lleva a cabo a travs de los sujetos que pueden o ya
se hallan en conflicto"
26
.
Debemos tener presente que en el sistema norteamericano la negociacin opera
incluso dentro del proceso penal, pudiendo reconocer dentro de l dos clarsimas
instituciones en que opera la negociacin para la solucin de los litigios como son el
"guilty plea" y el "plea bargaining"".
El "guilty plea" o declaracin de culpabilidad puede revestir cualquiera de las
siguientes tres modalidades:
a)
enteramente voluntaria o no influenciada,
cuando el acusado asume su cul
pabilidad bien porque es tan evidente que un juic io carecera de sen tido, bien por
remordimientos de conciencia o porque no ve ventaja alguna en negarla;
b) estructuralmente inducida, porque la ley impon e una pena de mayor gravedad
para aquel que fuera condenad o tras un juic io, o por el com n co nocim iento de que
el Juez ser clemente con las personas que renuncian a su derecho ajuicio, y
c)
negociado,
que implica un acuerdo previo al juici o entre la acusacin y defensa
acerca de la imputacin, sentencia o am bas. Esta tercera modalidad abrir el cam ino
a lo que se ha denominado "plea bargaining".
27
"La doctrina ha compartido tradicionalmente una visin conceptual restringida
del
"plea bargaining":
acuerdo suscrito entre la acusacin y defensa por el cual el
inculpado se compromete a declararse culpable a cambio de ciertas concesiones del
representante del Estado.
2 8
"El acuerdo suscrito entre la acusacin y la defensa podr revestir dos formas
fundamentales, aunque el objetivo final ser coincidente. Tal objetivo. Inmediato,
2 6
N
EZ
O
IEDA,
Ral. Negociacin. Mediacin y Conciliacin. Como mtodos alternativos de
solucin de
controversias.
Pg. 21. Ediciones Jurdicas Santiago. 2009. Santiago. Chile.
2 7
CABEZUDORODRGUEZ,Nicols.
El Ministerio Pblico y la usticia negociadaenlo sEstados Unidos
deNorteamrica. Pgs. 64 y65.Editorial Comares. Granada. 1996.
2 8
C
ABEZUDO
R
ODRGUEZ,
Nicols.Ob.cit. Pg. 67. 1996.
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DERECHO PROCESALPENAL
11
es el de influir en el contenido de la sentencia en beneficio del acusado a cambio de
su declaracin de culpabilidad. As el acuerdo o "plea agreement" podr afectar a
los cargos, constituyendo lo que se ha denominado "charge concession" o "charge
bargaining", de modo que se permitir al acusado declararse culpable de un delito
de menor entidad que el que fuera objeto de acusacin inicial, aunque propicindose
el que guarde una ms estrecha relacin con ste. En otras hiptesis, la transaccin
versar no sobre la calificacin, sino sobre la disposicin final del caso, la "sentence
conccession" o "sentence bargaining", que entraar la asuncin por el acusado de
la culpabilidad del cargo original, a cambio de algn tipo de promesa del Ministerio
Pblico sobre la condena a imponrsele.
2 9
Es evidente que el juez no est vinculado
por el acuerdo que hayan concluido las partes, sin embargo, si est obligado a dar a
ste la consideracin que se merece. Norm almente las negociac iones culminan con la
aceptacin de culpabilidad convenida por el rgano jurisdiccional una vez comprobada
la observancia de los requisitos contenidas en la regla 11.
3 0
En nuestro proc eso penal, no obstante establecerse el juic io oral com o el principal
instrumento para la resolucin de los conflictos pena les de mayor gravedad, para que
pueda operar el sistema en forma eficiente se han contemplado salidas alternativas
para poner trmino o suspender los procesos penales durante su transcurso, para lo
cual se requiere contar siempre con el acuerdo de las partes, siendo las dos medios
autocompos