Matéria Historia 10ºano 3ºPeríodo

As condições da inovação cultural

1450 – Época Moderna

Reanimação das cidades europeias

Aumento demográfico

Descoberta da rota do Cabo e das Américas

Revolução de técnicas e de conhecimentos

Náutica e cartografia

Pólvora e armas de fogo

Imprensa

Renascimento – renovação cultural nas letras, artes e ciências

Homem, criatura boa, livre e responsável – movimento humanista

Inspiração na Antiguidade Clássica

Investigação cientifica

Espirito critico e racional

Itália – berço do Renascimento

Resto da Europa – renascimento italiano contagiou a Europa

Estudantes – bolseiros, intelectuais e artistas, difusores do renascimento

Difusão nos reinos, cidades, universidades, cortes régias, círculos aristocráticos e

burgueses – sínteses e reinterpretações

Países Baixos, França, Império Germânico, Inglaterra e Península Ibérica

A importância de Lisboa e Sevilha – enriquecida pelo afluxo de mercadorias ultramarinas,

pelos conhecimentos geográficos, saber técnico e experiencia dos mares

Lisboa - presença nos arquipélagos atlânticos, África, Índia e Brasil – metrópole comercial

do Mundo – século XV

Placa giratória Europa, África, Ásia e a América

Porto de Lisboa – concentração de tripulações, armadas, soldados, missionários,

mercadores, aventureiros, mercadores, banqueiros europeus, escravos

Estaleiros da Ribeira das Naus

pimenta, marfim, ouro africano, seda, porcelana, tapetes, âmbar, pérolas, rubis,

diamantes, madeiras exóticas, açúcar, plantas tintureiras, prata, cobre, tecidos e trigo

Lisboa – metrópole económica e política

reconstrução urbanística

Dinamismo demográfico

Sevilha – descoberta da América

Carreira das Índias

Século XVI – Sevilha – capital económica da Europa

Sevilha e Lisboa – domínio das rotas oceânicas

Ouro, prata, açúcar, couros, plantas tintureiras, pérolas e especiarias

Casa da Contratação de Sevilha – 1503 – apetrechamento das embarcações, licenças para

comerciar, cobrava os impostos reais, dirigia a politica migratória

Representantes de grandes firmas estrangeiras

Carregamentos de ouro e prata

Capitalismo comercial europeu

Inflação de preços

Sevilha – cidade de contrastes – grandeza e miséria

O contributo português

Alargamento do conhecimento do Mundo – inovação na náutica, inovação na cartografia,

observação e descrição da Natureza

Náutica – leme – permitia mudar de direção com rapidez

Bússola – permitiu o traçado de rumos na navegação – linhas de rumo das cartas –

portulano

Astrolábio e o quadrante – instrumentos de orientação a partir da altura dos astros

Evolução das técnicas náuticas - navegação á bolina

Caravelas, velas triangulares

Nau e galeão – mais resistentes e de maior porte

Vela latina

Navegação – volta pelo largo – navegação em mar alto ( 2 meses)

Navegação por rumo e estima - navegação astronómica

Invenção da balestilha – mediam a altura dos astros

Medição da latitude

Guias náuticos e roteiros

A Cartografia

Aperfeiçoamento notável – século XV e XVI

contorno dos mares e da terra

cartógrafos portugueses os mais aptos

Escalas de altitude, planos hidrográficos, etnias, faunas e floras

Observação e descrição da Natureza – correta perceção da natureza, regimes de ventos e

de correntes marítimas

Habitabilidade das zonas equatoriais

Esfericidade da terra

Existência das antípodas

Registos étnicos, botânicos, zoológicos e cosmográficos – visão oceânica do Globo

Girafa, elefante, rinoceronte

Ananás, manga, milho

Experiencialismo – saber de experiencia feito – novo saber – observação da Natureza

Observação e descrição da Natureza

Matematização do Real - séc. XVII – método cientifico – demonstração matemática das

hipóteses suscitadas pela observação permitiria a formulação de leis cientificas

Álgebra e geometria

mentalidade quantitativa

Revolução das conceções cosmológicas

revolução coperniciana – o centro do Universo é o Sol – teoria heliocêntrica - todas a

esferas celestes incluindo a Terra, giram em volta do Sol num movimento chamado de

translação tal como giram em torno do próprio centro, num movimento de rotação

A ostentação das elites cortesãs e burguesas

Atitudes socioculturais – testemunho e crença na superioridade do Homem e no poder do

individuo

Mecenato

Elites sociais – luxo, conforto, beleza e sabedoria

Aquisição de obras de arte

Reforço das suas bibliotecas

cortes – círculo de cultura e de sociabilidade

Figura do cortesão – modelo de talento físico e intelectual de qualidades morais e boas

maneiras, linguagem do corpo, modo como andava, gesticulava e andava – figura – obra de

arte

Exigentes regras de comportamento social – civilidade – instruções sobre o modo como se

deveria comer, vestir, cumprimentar, falar e estar, preceitos de higiene pessoal

Esclarecimento intelectual, superioridade moral, beleza da figura, delicadeza de maneiras

Estatuto de prestigio dos intelectuais e artistas

Prestigio e consideração pelos intelectuais e artistas

Portugal – D. João II, D. Manuel, D. João III – presença de humanistas estrangeiros na

corte, custearam bolsas a estudantes portugueses em Itália, França e Países Baixos

D. João III – Colégio das Artes – Coimbra

Patrocínio de grandes obras arquitetónicas – Mosteiro da Batalha, Jerónimos, Torre de

Belém, Convento de Cristo em Tomar

Festas

Caminhos abertos pelos humanistas – literatura, poesia, história, teatro, sátira, filosofia e

retórica

Defesa da excelência do ser humano que consideravam bom e responsável, inclinado para

o bem e para a perfeição – ideal do antropocentrismo

Paixão pela Antiguidade

Estudo do grego

Aperfeiçoaram a língua latina

Renascimento das letras antigas

expansão da cultura antiga

afirmação das línguas nacionais

Individuo distinguia-se e afirmava-se no mundo pelo uso da razão

Mestre ideal – o que ensina a discernir, julgar, duvidar

espirito critico

Valorização da Antiguidade Clássica

Humanistas – intelectuais do Renascimento – diferentes produções – literatura, poesia,

história, teatro, sátira, filosofia e retórica

Defesa da excelência do ser humano, bom e responsável, inclinado para o bem e para a

perfeição

Ideal do antropocentrismo

Paixão pela Antiguidade

Copistas medievais adulteraram os textos e o pensamento

Procura de manuscritos antigos

Estudo do grego

Aperfeiçoamento da língua latina

Recuperaram as Antigas Escrituras

Apoio da imprensa, mecenas e do ensino

Afirmação das línguas nacionais

Consciência da modernidade

Formação – instrumento formativo, desenvolvimento das capacidades intelectuais e

morais

Individuo afirmava-se pela sua razão

Espirito critico

Utopias – sociedades imaginarias

A Renovação da espiritualidade e da religiosidade A Reforma Protestante

•Séculos XIV e XV – terrores apocalípticos – preocupações com a salvação da alma

•Calamidades – punições divinas para os pecados

•Papas do Renascimento – não foram modelos de virtudes

•Práticas religiosas – superstição e fanatismo

•Feitiçaria e procissão de flagelantes

•Formas de piedade mais intimistas e individualistas

•Críticas à Igreja – faceta herética / utilidade do clero e o valor dos sacramentos,

estudo direto da Bíblia – única fonte de fé – heresia

•Jan Huss – Igreja desligada da obediência do Papa

•Savonarola – 1498 – denuncia dos vícios do clero e do Papa

•Critica da corrupção e hipocrisia do clero

•Busca de uma religião sincera e evangélica – procura de Igreja com manifestações do

cristianismo primitivo

•Rutura Teológica – Questão das indulgências – século XVI

•Século XI – forma de remir as penas devidas pelos pecados perdoados – boas obras

(peregrinações, esmolas, orações, jejuns, soma de dinheiro)

•Papa Leão X – 1515 - pregação da venda das indulgências – garantia que as almas

saíam do Purgatório

•Martinho Lutero ( 1483-1546) – 1517 – “95 teses contra as indulgências” – acusava o

Papa e os dogmas da Igreja – salvação depende da Fé e não das boas obras

•Excomungado – 1521 – Luteranismo

•Justificação pela Fé – nova doutrina da salvação – considerava o Homem um ser

irremediavelmente inclinado para o pecado, pelo que as sua sobras seriam sempre

maculadas e não o poderiam salvar – só a Fé em Deus tornava o homem justo e o

conduzia à salvação

•Fé – questão de eleição

•Teoria da predestinação – ao determinar quem seriam os merecedores da Fé, Deus

escolhia uns para a salvação, destinando os outros à condenação

•Bíblia – fonte de Fé e autoridade doutrinal

•Negou o monopólio papal, obras dos padres, decisões dos concílios

•Palavras humanas – sujeitas à critica e à revisão

•Qualquer crente poderia ler as Escrituras

•Sacerdócio universal

•Renuncia da Igreja sobre os bens materiais

•Igrejas nacionais Evangélicas

•Sacramentos – Batismo e Eucaristia

•Rejeita a transubstanciação – milagre de transformar o pão e o vinho na carne e no

sangue de Cristo

•Pratica cristã – relação pessoal do crente com Deus

•Acão de amor fraternal e incondicional a Deus – fé profunda

A expansão do Luteranismo

•Alemanha

•Princípios mais simples da nova religião

•Apoio da nobreza, camponeses, imprensa

•Prússia, Suécia, Finlândia, Dinamarca e Noruega

O Calvinismo

•João Calvino (1509-1564)

•Justificação pela Fé


•Autoridade exclusiva da Bíblia

•Predestinação

•absoluta intolerância para com outros credos

•Predestinados

•Bíblia como única fonte de Fé


•Todos os crentes podem exercer o sacerdócio sem qualquer hierarquia

•Supremacia da Igreja sobre o Estado

•França, Alemanha, Países Baixos, Hungria, Boémia, Polonia, Inglaterra e Escócia

A Reforma na Inglaterra: o Anglicanismo

•Henrique VIII (1491-1547) – Ato da Supremacia (1534) – Rei chefe supremo da

Igreja na Inglaterra

•Isabel I ( 1533-1603) – Anglicanismo – Carta doutrinal – Declaração dos Trinta e

Nove Artigos (1563)

•Compromisso entre o catolicismo e o calvinismo

•Justificação pela Fé (não aceitando a predestinação absoluta)

•Autoridade eclesiástica da Bíblia


•Negava o culto do santos, imagens e relíquias

•Abolição do celibato dos padres


•Possuía uma hierarquia eclesiástica

•Entoação de salmos

•Papel tutelar do rei sob a Igreja

•Instrumento do reforço do poder real

Contra Reforma e Reforma Católica

•Contra-Reforma – combate doutrinário, ideológico e repressivo ao protestantismo

•Reforma católica – resposta as expetativas dos crentes, renovando-se e

restaurando o catolicismo

•Resoluções – Concilio de Trento, Companhia de Jesus e o Índex

•Concilio de Trento – ( 1534-1549)

•Debelar a crise da Cristandade

•1563 –condenação inequívoca do protestantismo

•Matéria de dogmas e de culto: reafirmação do papel das obras humanas na

salvação

•Confirmação da existência do Purgatório

•fonte de Fé – Bíblia, Padres e Igreja

•Sete sacramentos – Batismo, Confissão, Eucaristia, Crisma, Matrimónio, Penitencia

e a Extrema-unção

•Reforço do poder do Papa – competências deliberativas em matéria de Fé

•Legitimação do culto dos Santos e da Virgem Maria

•Ritos privados e públicos

•Latim

•Regulamentação do culto das imagens

•profunda intransigência revelada perante o Protestantismo

Reforma Disciplinar

•Proibição de acumulação de benefícios eclesiásticos

•Residência obrigatória dos padres e dos bispos nas paroquias e dioceses

•Vistas pastorais

•Celibato eclesiástico

•ordenação acima dos 25 anos

•Fundação de seminários – formação moral, intelectual e religiosa

•Redação de um catecismo - 1566 – compilação de princípios religiosos definidos

em Trento

•Breviário – 1568 e missal – destinados a regular a oração e o culto

•Disciplinar a sociedade espiritual dos fieis

•Doutrina unanime

•Praticas devotas e edificantes

O combate ideológico – O Índex

•Prevenção e vigilância intelectual da Cristandade

•Congregação do Índex – 1543 – elaborar a lista das obras perigosas para o ortodoxia

católica

•Atualizações periódicas

•Elaborado para todo o espaço católico

• Inquisição – temível tribunal – 1478

•Instrumento ideal de erradicação do protestantismo

•1542 – reorganização

•Perseguição aos protestantes, cristãos-novos, homens da ciência e feiticeiros

•Métodos cruéis, denuncias anónimas, tortura, prisão, condenação à morte

•Confisco de bens

A Companhia de Jesus

•Inácio de Loyola (1491-1556)

•1534 – Companhia de Jesus, reconhecimento do Papa Paulo III – 1540

•Proselitismo

•Organização militar

•Dura disciplina

•Soldados de Cristo

•Votos de pobreza, castidade, obediência superior e obediência incondicional ao Papa

•Grande preparação intelectual

•Papel fortemente interventivo

•Missionários – Ásia, África e América

•Professores – vasta rede de colégios

•Pregadores – recuperação para o catolicismo de regiões que haviam caído sob a

influencia protestante

Reforma Católica na sociedade portuguesa

•Jesuítas – Portugal – 1540

•Missionação no Oriente e no Brasil

•Rede escolar - colégios espalhados no continente e nos domínios ultramarinos

•Tribunal de Inquisição – 1536

•Censura – 1540

•1547 – primeiro índex de livros proibidos

•Indexes – grande rigor e violência

•Autores, impressores, livreiros e possuidores de livros proibidos

•Ambiente de atrofia intelectual

•Acusações a humanistas

•Acusações de: heresias protestantes, bruxaria, bigamia, sodomia e blasfémia

•Vigência – 1536-1821

•Alvos – cristãos – novos e judeus/descendentes

•Cristãos velhos temiam ser ultrapassados no acesso de ordens militares, docência

universitária, benefícios eclesiásticos, governos municipais

•Cristãos novos permanentemente expiados – vestir roupa lavada aos sábados,

recusar carne de porco, não jejuar na Quaresma

•Tortura

•Condenação em Auto de fé, morte na fogueira

•Vagas de cristãos novos deixaram o pais – Síria, Turquia, holanda, Itália, Inglaterra

e França

•Inveja, intriga e deleção

•Severos parões morais e doutrinários

•Sentimento de pecado e culpa

•Medo de punição terrestre e divina

O Encontro de culturas e as dificuldades de aceitação do princípio da unidade do género humano

•Novas conceções geográficas

•Incremento das trocas comerciais

•Nova conceção de Humanidade

•Providencialismo – Humanidade marcada pelo pecado original

•fim das fantasias

•Relatos antropológicos pormenorizados

•Descrição e interpretação do Outro

•referencias – fisionomias, costumes, crenças, atividades, formas de organização,

nudez, poligamia, animismo, antropofagia

•Encontro de povos – confronto de culturas

•Europeu – preconceituoso e racista – superioridade da raça branca e da fé cristã

•Europeu duvidava da Humanidade dos Negros e dos Ameríndios - Escravatura

A Escravização

•Escravização sofreu um forte impulso com as descobertas marítimas

•Grandes quantidades de mão de obra

•Escravo suporte indispensável da colonização europeia

•Trabalhos agrícolas, pesca, ofícios, serviços domésticos, limpeza das ruas,

distribuição de água, transporte de mercadorias

•Século XVI – 10% de escravos – Lisboa e Sevilha

•Portugal e Espanha – importante papel no tráfico de escravos

•Foram feitos escravos em todas as parcelas do império

•África e as grandes correntes do tráfico esclavagista

•1445 – feitoria de Arguim – inicio do tráfico negreiro organizado – durante 4

séculos – 15 a 20 milhões de seres humanos

•Tráfico negreiro – história de violência e de desrespeito dos direitos humanos –

prisioneiros de guerras inter-tribais ou esfomeados e sem recursos

•Negro – peça, 1.75/ 15 a 25 anos, loteados e vendidos a um dono

•Separação de famílias

Missionação e Miscigenação

•Escravatura/missionação

•Missionação – estratégia de aculturação

•Colonizador branco, portador de uma mentalidade eurocêntrica, pouco permeável

à compreensão do Outro

•Catequese – evangelizava e impunha padrões culturais

•Intolerância para com o hinduísmo

•China – expulsão dos Jesuítas

•Japão – missionários perseguidos

•Território americano – missões – educação religiosa, aprendiam a ler, escrever,

música e canto – trabalhavam nos ofícios e na agricultura

•miscigenação

•Mestiços – brancos com índios e com os indianos

•Mulatos – brancos e negros

•Coroa portuguesa e espanhola incentivaram a união inter-racial - meio de

enraizamento da presença branca na India e nas América

•Preconceito racial - discriminação

Matéria Historia 10ºano 3ºPeríodo

Presentations & Public Speaking