Lisboa Pombalina Reinado de D. José 1 História e Geografia de Portugal
Lisboa Pombalina
Reinado de D. José
1História e Geografia de Portugal
Estrutura do Trabalho Introdução; Biografia do Marquês de Pombal; Objectivos do Marquês através do Absolutismo; Problemas económicos; O Terramoto de 1755; Medidas tomadas pelo Marquês após o Terramoto; Reconstrução da cidade de Lisboa; Baixa Pombalina; Reformas do Marquês de Pombal; Reformas económicas; Reformas sociais; Reformas no ensino; Término do reinado de D. José I.
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Introdução Em 1750, D. João V morreu e sucedeu-lhe o
seu filho, D. José I, o “Reformador” que nomeou para ministro do Reino, Sebastião José de Carvalho e Melo. Concedeu-lhe os títulos de Conde de Oeiras e, mais tarde, Marquês de Pombal. Este foi um dos grandes protagonistas da História de Portugal.
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Biografia do Marquês de
Pombal Nasceu em Lisboa no dia 13 de Maio de 1699; Pertencia a uma família nobre, mas com pouco
dinheiro – O seu pai chamava-se Manuel de Carvalho e Ataíde e a sua mãe Teresa Luísa de Mendonça e Melo.
Estudou na Universidade de Coimbra; Representou Portugal em Londres e Viena em
missões diplomáticas, entre 1738 e 1749.
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Objectivos do Marquês
através do Absolutismo
O Marquês defendia o absolutismo, daí
tomou medidas para dar mais poder ao rei e retirá-lo ao Clero. Por isso, tinha como objectivos:
Proteger o comércio português; Criar companhias monopolistas; Reorganizar o exército.
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Problemas económicos
No início do reinado de D. José I, Portugal passava por diversos problemas económicos:
Diminuíram as entregas de ouro, açúcar, tabaco e café que vinham do Brasil;
A indústria e a agricultura portuguesas permaneciam pouco amplificadas;
O país importava quase tudo o que precisava.
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O Terramoto de 1755
O Marquês tornou-se uma figura muito
importante sobretudo após o terramoto. No dia 1 de Novembro de 1755, a Baixa de Lisboa ficou desmoronada devido a um sismo que durou 6 minutos, seguido por um maremoto e um grande incêndio. Aproximadamente, morreram 12 000 pessoas e 10 000 edifícios ficaram destruídos.
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Medidas tomadas pelo Marquês
após o Terramoto O Marquês de Pombal quis construir uma cidade nova e moderna, mas antes tomou as seguintes medidas:
Mandou cuidar dos vivos e enterrar os mortos;
Ordenou vigilância nos palácios e igrejas para evitar roubos;
Ficou responsável pela reconstrução da cidade com uma “planta rigorosa e exigente”.
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Reconstrução da cidade de Lisboa
As características da “planta rigorosa e exigente” eram: Ruas largas, intercalando com ruas mais estreitas; Construção de passeios para peões; Distribuição dos ofícios por ruas para facilitar o comércio; Instalação de uma rede de esgotos; Construção de casas com a mesma altura e com fachadas
iguais; Utilização de formas de construção mais resistentes aos
sismos; Construção de uma praça central (Praça do Comércio).
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Baixa Pombalina
O Marquês de Pombal fez com que a Baixa Pombalina se tornasse idêntica a outras cidades europeias e pôde declarar o seu domínio sobre a nobreza e a burguesia.
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Reformas do Marquês de
Pombal Para recuperar a economia e desenvolver mais o país, o Marquês tomou várias medidas, designadamente:
Na economia; Na sociedade; No ensino.
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Nas reformas económicas evidenciam-se: A criação e reestruturação de várias manufacturas; A contratação de especialistas estrangeiros para expandir a
indústria nacional; A invenção de Companhias de Comércio para desenvolver o
comércio com as colónias portuguesas; A fundação da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do
Alto Douro. Com estes projectos, o Marquês de Pombal obteve a redução das
importações de produtos e as dívidas de Portugal ao estrangeiro.
Reformas económicas
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Reformas sociais Nas reformas sociais, o Marquês de Pombal: Diminuiu a superioridade da nobreza; Auxiliou a burguesia; Aboliu a escravidão na Metrópole e os índios do
Brasil foram tornados livres; Terminou a distinção entre cristãos-novos e cristãos-
velhos; Executou um novo código penal; Expulsou os padres jesuítas.
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Reformas no ensino
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Por último, os progressos no ensino distinguem-se na:
Criação de escolas públicas primárias e secundárias, por todo o país, pondo fim ao poder que os frades jesuítas tinham no ensino;
Fundação do Real Colégio dos Nobres, com a finalidade de aperfeiçoar aqueles que seriam os altos funcionários do Estado;
Reforma da Universidade de Coimbra, dotando-a de novos hábitos, estudos e métodos de ensino.
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Término do reinado de D. José I
D. José I faleceu no dia 24 de Fevereiro de
1777. Ainda em sua vida, foi levantada, no Terreiro do Paço, a sua estátua equestre.
Após a morte do rei, o Marquês foi condenado por abuso de poder. Expulso da Corte, retirou-se para a sua propriedade rural em Pombal, onde faleceu no dia 8 de Maio de 1782.
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