Top Banner
Araçatuba Jean Oliveira [email protected] O músico Márcio José Pos- sari dos Santos, 41 anos, conhecido como Kadá, é uma pessoa inquieta. Não para de criar, de falar, de observar e que- rer. Nem mesmo a carreira de den- tista, com toda a sua burocrática rotina, foi suficiente para parar es- te homem que faz da arte não uma faceta, mas a própria vida. Em entrevista à Folha da Região , ele revela seu lado religio- so e se mostra otimista em relação à produção artística na cidade. Leia trechos da entrevista: A palavra Kadá significa "predestinação divina". Você sabia deste significado ao es- colher este nome artístico, ou ele surgiu de outra forma? Que surpresa ótima! Sincera- mente, nunca soube dessa correla- ção. Na verdade, o apelido surgiu na época da faculdade. No curso de Odontologia que me graduei ha- via uma tradição de todos terem apelidos. Numa festa, na primeira semana de aula, um grande amigo (Rico Belúcio) me chamou de Ka- dá. A partir desse momento, pas- sou a complementar o meu nome. Fiquei feliz por saber desse signifi- cado místico... que se cumpra a fra- se. Aumenta a responsabilidade e o conteúdo da minha vida. Você sempre cita o livro "A Cabana" como um dos seus pre- feridos. Qual o motivo? O livro "A Cabana" foi um presente de uma grande amiga (Cris Stort), recebido num momen- to de transição de uma etapa de vi- da. A história questiona o poder su- perior de Deus e nossas capacida- des de superação e transformação dos nossos sentimentos. Acredito que a fé e a espiritualidade são de extrema importância na formação do individuo. É a busca pelo equilí- brio entre a razão e a emoção. Es- sa filosofia acrescenta em conheci- mentos e aprendizados. Como você descreveria para a gente o seu mundo per- feito? O mundo está perfeito quan- do estou com familiares e amigos desfrutando o belo da vida com saúde, paz e felicidade. Segundo Gandhi, precisamos fazer da vida uma obra de arte. O perfeito é utó- pico, pois todos temos defeitos que devem ser observados e corrigidos cotidianamente. Numa visão mais crítica, devemos prezar o cultivo da conduta pelo respeito aos valo- res, às tradições, a honestidade e a ética, em todos os contextos, do alicerce familiar, às nossas ações so- ciais, na formação educacional, pro- fissional, e principalmente no setor político, para assim encontrarmos as soluções para as necessidades e carências existentes no mundo. E como é possível cons- truireste mundo melhor? A poética da transformação para uma condição melhor deve iniciar intimamente em nós mes- mos e dessa maneira estimular o próximo. Unidos, criamos as mu- danças para melhores condições em nossa existência. Como você avalia o traba- lho dos compositores de Araça- tuba? Nossa cidade possui excelen- tes compositores que musicaram, escreveram e tantos outros contem- porâneos que continuam preservan- do, com suas inspirações, transpirações e canções o movi- mento autoral da música araçatu- bense. Essas músicas, em sua maio- ria, estão na admiração e na me- mória do público pelas histórias dos festivais, shows, e trafegando pelo caminho da produção inde- pendente e alternativa. A Alma (As- sociação Livre dos Músicos Araça- tubenses) tem trabalhado o resgate e a preservação desse acervo cultu- ral da música de Araçatuba. Estar no Interior atrapalha na ampliação dos horizontes para os músicos locais? Geograficamente, estamos fo- ra do eixo do mercado fonográfico que seria Rio-SP. Estamos longe, também, de outras regiões que apresentam público formado, tradi- ção com artistas locais e caracterís- tica cultural diferenciada, como no caso do Clube da Esquina, Man- gue Beat, Axé, e outros. Esse fator interfere na visibilidade do traba- lho interiorano em grandes cen- tros. Falta o intercâmbio de traba- lhos. Nosso diferencial de vanta- gem é que estamos no início da formação de nossa tradição cultu- ral e vivemos numa região ainda pouco explorada. O que falta para eles ga- nharem o grande público? A partir do momento em que os trabalhos locais passarem a for- mar público consumidor terão maior visibilidade aos interesses da indústria e do mercado fonográfi- co, já que o grande público repre- senta o número de vendas que o artista proporciona. Um amigo e profissional na área de produção ar- tística, em São Paulo, disse que o artista deve utilizar os recursos da internet, das mídias falada, escrita e tudo o que for possível para se divulgar. Quando este alcançar a vendagem de 20 a 30 mil CDs na cidade e região, será disputado pe- las gravadoras e alcançará o grande público. Araçatuba pode ser consi- derada uma cidade que dá in- centivo aos seus artistas? Araçatuba continua manten- do a fama histórica de que pos- sui ótimos artistas em todos os segmentos. Temos nomes isola- dos que alcançaram projeção e reconhecimento que extrapolam os limites regionais e que muitas vezes ainda não são conhecidos por aqui. A iniciativa cultural em nossa cidade vem crescendo ao longo dos anos, tanto pelo apoio cultural privado, pela ação de instituições socioculturais e, principalmente, dos próprios ar- tistas. O interesse, a valorização e o consumo das obras produzi- das em nossa terra estão em pro- cesso de transição e de forma- ção do público. A população tem se mostrado mais atenta, participativa e exigente. E como os artistas podem se juntar para melhorar suas condições de trabalho? Os artistas estão mais organi- zados e se adequando à profissionalização. Pelo poder públi- co dependemos do direcionamen- to dado ao orçamento e dos inte- resses. O CMPCA (Conselho Mu- nicipal de Políticas Culturais de Araçatuba) tem se empenhado na organização e adequações das Leis e exigências do MinC (Ministério da Cultura) e a mídia tem contri- buído para a divulgação desses tra- balhos. Enfim, assim caminha o in- centivo à nossa arte... O artista de casa faz o milagre, é beatificado, mas para virar santo ainda depen- de da canonização. Você tem feito parte de um grupo que reúne, no palco, as artes cênica e plástica com a música e a poesia. Como surgiu esta ideia? As artes estão integradas e são a expressão da inspiração du- rante o processo de criação. Duran- te os quase 13 anos que trabalhei junto a Fábrica da Arte, na maioria dos eventos fazíamos a mostra de diversas manifestações artísticas, porém de forma independente, se- paradas. O Bando Arteiros veio com a proposta de reunir as versa- tilidades, talentos e obras de al- guns amigos artistas, de segmentos diferentes, num mesmo espetácu- lo. As manifestações ocorrem se- quencial e simultaneamente. O es- petáculo une a música às artes vi- suais, cênica e literária, dando uma característica multimídia e performática à apresentação. Pensa- mos: é diferente, de bom gosto, au- toral, então porque não fazer? Como é o trabalho social que você realiza por meio da música? Paralelamente à música, exer- ço a profissão de cirurgião dentista no Caoe/Foa/Unesp (Centro de As- sistência Odontológica a Excepcio- nais, da Faculade de Odontologia de Araçatuba), conhecido como Centrinho. Algumas pessoas me in- dagavam sobre exercer profissões que aparentemente não possuíam li- gação. Há 10 anos aproximadamen- te, fui voluntário de algumas insti- tuições sociais de nossa cidade e por meio dessas atividades desen- volvemos um Projeto de Extensão adequado às condições do Caoe. Como é o projeto? Realizamos dinâmicas em gru- po com a população de assistência para ambientar, socializar e inte- grar as pessoas. Durante as ativida- des palestramos sobre temas rela- cionados à arte e a cultura, possibi- litamos os contatos com instrumen- tos musicais, videokê, pinturas, promovendo entretenimento e exercícios previamente ao trata- mento odontológico, com o objeti- vo maior de humanizar nossa assis- tência. Pessoalmente, me realizo por servir unindo minhas duas ati- vidades profissionais. Que benefício que a músi- ca promove entre os pacien- tes? A música promove benefí- cios a todos, basta sabermos uti- lizá-la. Dependendo do estilo, do volume, da preferência pes- soal e de alguns outros fatores como ritmo, melodia, timbres, a frequência sonora. Tudo é transformado em impulsos ner- vosos que agirá no sistema lím- bico, região cerebral responsá- vel pelas nossas emoções e sen- timentos, havendo a produção de neuroquímicos que desenca- dearão sensações positivas, rela- xantes, e de concentração. E isso virou ciência, não? Mediante a esse relato, no meu doutorado, estudamos dois in- dicadores do estresse no organis- mo, o cortisol e a alfa-amilase e constatamos que ocorre reações di- ferentes para cada pessoa, mas que as atividades realizadas no projeto diminuem significativamente os ní- veis de cortisol previamente a assis- tência odontológica, cooperando para a diminuição da ansiedade du- rante a espera pelo tratamento e beneficiando no comportamento durante às intervenções. Segue o antigo ditado popular: "Quem can- ta seus males espanta". ‘Araçatuba tem bons CULTURA Cinema artistas’ Márcio Kadá se destaca no cenário musical da região ao unir arte e ação social. Ele acredita que a cidade tem enorme potencial para desenvolver talentos Valdivo Pereira/Folha da Região - 20/01/2011 O filme “O Turista”, que tem como atração a união entre Angelina Jolie e Johnny Depp, estreia hoje no Brasil. Trama é permeada por muito suspense e mantém o seu segredo principal até as últimas cenas. D3 Devemos prezar o cultivo da conduta pelo respeito aos valores, às tradições, à honestidade e à ética, em todos os contextos D1 Araçatuba, sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
1

Márcio kadá

Jan 25, 2017

Download

Documents

Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Page 1: Márcio kadá

Araçatuba

Jean Oliveira

[email protected]

Omúsico Márcio José Pos-sari dos Santos, 41 anos,conhecido como Kadá, é

uma pessoa inquieta. Não para decriar, de falar, de observar e que-rer. Nem mesmo a carreira de den-tista, com toda a sua burocráticarotina, foi suficiente para parar es-te homem que faz da arte nãouma faceta, mas a própria vida.

Em entrevista à Folha daRegião , ele revela seu lado religio-so e se mostra otimista em relaçãoà produção artística na cidade.Leia trechos da entrevista:

A palavra Kadá significa"predestinação divina". Vocêsabia deste significado ao es-colher este nome artístico, ouele surgiu de outra forma?

Que surpresa ótima! Sincera-mente, nunca soube dessa correla-ção. Na verdade, o apelido surgiuna época da faculdade. No cursode Odontologia que me graduei ha-via uma tradição de todos teremapelidos. Numa festa, na primeirasemana de aula, um grande amigo(Rico Belúcio) me chamou de Ka-dá. A partir desse momento, pas-sou a complementar o meu nome.Fiquei feliz por saber desse signifi-cado místico... que se cumpra a fra-se. Aumenta a responsabilidade eo conteúdo da minha vida.

Você sempre cita o livro "ACabana" como um dos seus pre-feridos. Qual o motivo?

O livro "A Cabana" foi umpresente de uma grande amiga(Cris Stort), recebido num momen-to de transição de uma etapa de vi-da. A história questiona o poder su-perior de Deus e nossas capacida-des de superação e transformaçãodos nossos sentimentos. Acreditoque a fé e a espiritualidade são deextrema importância na formaçãodo individuo. É a busca pelo equilí-brio entre a razão e a emoção. Es-sa filosofia acrescenta em conheci-mentos e aprendizados.

Como você descreveriapara a gente o seu mundo per-feito?

O mundo está perfeito quan-do estou com familiares e amigosdesfrutando o belo da vida com

saúde, paz e felicidade. SegundoGandhi, precisamos fazer da vidauma obra de arte. O perfeito é utó-pico, pois todos temos defeitos quedevem ser observados e corrigidoscotidianamente. Numa visão maiscrítica, devemos prezar o cultivoda conduta pelo respeito aos valo-res, às tradições, a honestidade e aética, em todos os contextos, doalicerce familiar, às nossas ações so-ciais, na formação educacional, pro-fissional, e principalmente no setorpolítico, para assim encontrarmosas soluções para as necessidades ecarências existentes no mundo.

E como é possível cons-truireste mundo melhor?

A poética da transformaçãopara uma condição melhor deveiniciar intimamente em nós mes-mos e dessa maneira estimular opróximo. Unidos, criamos as mu-danças para melhores condiçõesem nossa existência.

Como você avalia o traba-lho dos compositores de Araça-tuba?

Nossa cidade possui excelen-tes compositores que musicaram,escreveram e tantos outros contem-porâneos que continuam preservan-do, com suas inspirações,transpirações e canções o movi-mento autoral da música araçatu-bense. Essas músicas, em sua maio-ria, estão na admiração e na me-mória do público pelas históriasdos festivais, shows, e trafegandopelo caminho da produção inde-pendente e alternativa. A Alma (As-sociação Livre dos Músicos Araça-tubenses) tem trabalhado o resgatee a preservação desse acervo cultu-ral da música de Araçatuba.

Estar no Interioratrapalhana ampliação dos horizontespara os músicos locais?

Geograficamente, estamos fo-ra do eixo do mercado fonográficoque seria Rio-SP. Estamos longe,também, de outras regiões queapresentam público formado, tradi-ção com artistas locais e caracterís-tica cultural diferenciada, como nocaso do Clube da Esquina, Man-gue Beat, Axé, e outros. Esse fatorinterfere na visibilidade do traba-lho interiorano em grandes cen-tros. Falta o intercâmbio de traba-lhos. Nosso diferencial de vanta-gem é que estamos no início da

formação de nossa tradição cultu-ral e vivemos numa região aindapouco explorada.

O que falta para eles ga-nharem o grande público?

A partir do momento em queos trabalhos locais passarem a for-mar público consumidor terãomaior visibilidade aos interesses daindústria e do mercado fonográfi-co, já que o grande público repre-senta o número de vendas que oartista proporciona. Um amigo eprofissional na área de produção ar-tística, em São Paulo, disse que oartista deve utilizar os recursos dainternet, das mídias falada, escritae tudo o que for possível para sedivulgar. Quando este alcançar avendagem de 20 a 30 mil CDs nacidade e região, será disputado pe-las gravadoras e alcançará o grandepúblico.

Araçatuba pode ser consi-derada uma cidade que dá in-centivo aos seus artistas?

Araçatuba continua manten-do a fama histórica de que pos-sui ótimos artistas em todos ossegmentos. Temos nomes isola-dos que alcançaram projeção e

reconhecimento que extrapolamos limites regionais e que muitasvezes ainda não são conhecidospor aqui. A iniciativa culturalem nossa cidade vem crescendoao longo dos anos, tanto peloapoio cultural privado, pela açãode instituições socioculturais e,principalmente, dos próprios ar-tistas. O interesse, a valorizaçãoe o consumo das obras produzi-das em nossa terra estão em pro-cesso de transição e de forma-ção do público. A populaçãotem se mostrado mais atenta,

participativa e exigente.E como os artistas podem

se juntar para melhorar suascondições de trabalho?

Os artistas estão mais organi-z a d o s e s e a d e q u a n d o àprofissionalização. Pelo poder públi-co dependemos do direcionamen-to dado ao orçamento e dos inte-resses. O CMPCA (Conselho Mu-nicipal de Políticas Culturais deAraçatuba) tem se empenhado naorganização e adequações das Leise exigências do MinC (Ministérioda Cultura) e a mídia tem contri-buído para a divulgação desses tra-balhos. Enfim, assim caminha o in-centivo à nossa arte... O artista decasa faz o milagre, é beatificado,mas para virar santo ainda depen-de da canonização.

Você tem feito parte deum grupo que reúne, no palco,as artes cênica e plástica coma música e a poesia. Comosurgiu esta ideia?

As artes estão integradas esão a expressão da inspiração du-rante o processo de criação. Duran-te os quase 13 anos que trabalheijunto a Fábrica da Arte, na maioriados eventos fazíamos a mostra dediversas manifestações artísticas,porém de forma independente, se-paradas. O Bando Arteiros veiocom a proposta de reunir as versa-tilidades, talentos e obras de al-guns amigos artistas, de segmentosdiferentes, num mesmo espetácu-lo. As manifestações ocorrem se-quencial e simultaneamente. O es-petáculo une a música às artes vi-suais, cênica e literária, dandouma característica multimídia eperformática à apresentação. Pensa-mos: é diferente, de bom gosto, au-toral, então porque não fazer?

Como é o trabalho socialque você realiza por meio damúsica?

Paralelamente à música, exer-ço a profissão de cirurgião dentistano Caoe/Foa/Unesp (Centro de As-sistência Odontológica a Excepcio-nais, da Faculade de Odontologiade Araçatuba), conhecido comoCentrinho. Algumas pessoas me in-dagavam sobre exercer profissõesque aparentemente não possuíam li-gação. Há 10 anos aproximadamen-te, fui voluntário de algumas insti-tuições sociais de nossa cidade epor meio dessas atividades desen-

volvemos um Projeto de Extensãoadequado às condições do Caoe.

Como é o projeto?Realizamos dinâmicas em gru-

po com a população de assistênciapara ambientar, socializar e inte-grar as pessoas. Durante as ativida-des palestramos sobre temas rela-cionados à arte e a cultura, possibi-litamos os contatos com instrumen-tos musicais, videokê, pinturas,promovendo entretenimento eexercícios previamente ao trata-mento odontológico, com o objeti-vo maior de humanizar nossa assis-tência. Pessoalmente, me realizopor servir unindo minhas duas ati-vidades profissionais.

Que benefício que a músi-ca promove entre os pacien-tes?

A música promove benefí-cios a todos, basta sabermos uti-lizá-la. Dependendo do estilo,do volume, da preferência pes-soal e de alguns outros fatores

como ritmo, melodia, timbres,a frequência sonora. Tudo étransformado em impulsos ner-vosos que agirá no sistema lím-bico, região cerebral responsá-vel pelas nossas emoções e sen-timentos, havendo a produçãode neuroquímicos que desenca-dearão sensações positivas, rela-xantes, e de concentração.

E isso virou ciência, não?Mediante a esse relato, no

meu doutorado, estudamos dois in-dicadores do estresse no organis-mo, o cortisol e a alfa-amilase econstatamos que ocorre reações di-ferentes para cada pessoa, mas queas atividades realizadas no projetodiminuem significativamente os ní-veis de cortisol previamente a assis-tência odontológica, cooperandopara a diminuição da ansiedade du-rante a espera pelo tratamento ebeneficiando no comportamentodurante às intervenções. Segue oantigo ditado popular: "Quem can-ta seus males espanta".

‘Araçatuba tem bonsCULTURA

Cinema

artistas’Márcio Kadá se destaca no

cenário musical da regiãoao unir arte e ação social. Ele

acredita que a cidade tem enormepotencial para desenvolver talentos

Valdivo Pereira/Folha da Região - 20/01/2011

O filme “O Turista”, quetem como atração a uniãoentre Angelina Jolie e JohnnyDepp, estreia hoje no Brasil.Trama é permeada por muitosuspense e mantém o seusegredo principal até asúltimas cenas. D3

Devemos prezar o

cultivo da

condutapelo respeito

aos valores, às

tradições, à

honestidade e à

ética, em todos

os contextos

D1 Araçatuba, sexta-feira, 21 de janeiro de 2011