1 Marcelo Luiz Curado Memorial Memorial Descritivo das atividades de ensino, pesquisa e extensão, apresentada à Comissão Permanente de Pessoal Docente, da Universidade Federal do Paraná, para fins de progressão vertical na Carreira do Magistério Superior – Classe E – Professor Titular – Resolução n° 10/14 CEPE. Curitiba, junho de 2018
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Marcelo Luiz Curado
Memorial
Memorial Descritivo das atividades de
ensino, pesquisa e extensão, apresentada à
Comissão Permanente de Pessoal Docente,
da Universidade Federal do Paraná, para
fins de progressão vertical na Carreira do
Magistério Superior – Classe E – Professor
Titular – Resolução n° 10/14 CEPE.
Curitiba, junho de 2018
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Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Fernando Pessoa
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Sumário INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 5 I. ATIVIDADES DE ENSINO E ORIENTAÇÃO .......................................................................................... 8 II. PRODUÇÃO INTELECTUAL ........................................................................................................... 17 III. ATIVIDADES DE EXTENSÃO E DIFUSÃO DO CONHECIMENTO ............................................................ 32 IV. COORDENAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA, ENSINO OU EXTENSÃO E LIDERANÇA DE GRUPOS DE
PESQUISA ........................................................................................................................................ 39 V. COORDENAÇÃO DE CURSOS OU PROGRAMAS DE GRADUAÇÃO OU PÓS-GRADUAÇÃO .......................... 41 VI. PARTICIPAÇÃO EM BANCAS DE CONCURSOS, DE MESTRADO OU DE DOUTORADO. ............................. 41 VII. ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS DE PESQUISA, ENSINO OU EXTENSÃO ................................................. 46 VIII. APRESENTAÇÃO, A CONVITE, DE PALESTRAS OU CURSOS EM EVENTOS ACADÊMICOS ....................... 47 IX. RECEBIMENTO DE COMENDAS E PREMIAÇÕES ADVINDAS DO EXERCÍCIO DE ATIVIDADES ACADÊMICAS .. 49 X. PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES EDITORIAIS E/OU DE ARBITRAGEM DE PRODUÇÃO INTELECTUAL E/OU
ARTÍSTICA........................................................................................................................................ 49 XI. ASSESSORIA, CONSULTORIA OU PARTICIPAÇÃO EM ÓRGÃOS DE FOMENTO À PESQUISA, AO ENSINO OU À
EXTENSÃO ....................................................................................................................................... 50 XII. EXERCÍCIO DE CARGOS NA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR, SETORIAL, DEPARTAMENTAL, COORDENAÇÃO DE
CURSOS GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO, REPRESENTAÇÃO EM ÓRGÃOS COLEGIADOS SUPERIORES .......... 50
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Lista de Quadros Quadro 1- Disciplinas ministradas na graduação e pós-graduação stricto sensu ............................... 10 Quadro 2 - Trabalhos de conclusão de curso de graduação defendidos na UFPR ............................ 12 Quadro 3 - Trabalhos de Iniciação Científica orientados e apresentados ........................................... 14 Quadro 4- Orientador principal de Dissertações de mestrado (acadêmico) defendidas .................... 15 Quadro 5 - Co-orientador de Dissertações de mestrado (acadêmico) defendidas .............................. 16 Quadro 6- Orientador principal de Dissertações de mestrado (profissional) defendidas .................. 16 Quadro 7- Orientador principal de teses de doutorado defendidas ..................................................... 16 Quadro 8 - Resumo quantitativo de trabalhos orientados e defendidos .............................................. 17 Quadro 9 - Quadro Resumo: produção intelectual ............................................................................... 32 Quadro 10 - Participação em Bancas de Concurso Público .................................................................. 41 Quadro 11 - Participação em Bancas de Mestrado (como avaliador).................................................. 42 Quadro 12 – Participação em Bancas de doutorado (como avaliador)................................................ 43 Quadro 13 - Participação em exames de qualificação – Doutorado e Mestrado ................................ 45 Quadro 14- Participação em Eventos, Palestras e Mesas-Redondas ................................................... 47 Quadro 15 - Participação como parecerista de revistas científicas ...................................................... 50 Quadro 16 – Quadro Resumo de Cargos Administrativos ................................................................... 51
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Introdução
Este memorial tem a finalidade de cumprir a Resolução n°10/14 do Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) que estabelece as normas de progressão vertical para
Professor Titular da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O memorial é requisito
parcial para deste processo. Embora não seja obrigatório, apresento nesta introdução um
breve resumo de minha formação, em parte, pretérita à entrada no corpo docente da
UFPR.
Minha formação acadêmica na área de Economia teve início no ano de 1991 na
Faculdade de Ciências e Letras (Campus de Araraquara) da Universidade Estadual
Paulista (UNESP). Desde o início de minha formação, o desejo de seguir a carreira
acadêmica tornou-se evidentemente. Alguns docentes contribuíram de forma decisiva
para este propósito, em particular João Eduardo de M. P Furtado, Katherine Marie
Mathieu e Rogério Gomes, este último orientador da monografia: “Automação industrial,
telecomunicações e equipamentos de processamento de dados: uma análise da
capacitação tecnológica da indústria nacional”. O trabalho analisou a evolução
tecnológica de setores chaves da indústria nacional no início da década de 1990. Além de
meu orientador, participaram de minha banca de defesa de monografia os professores
Benedito Rodrigues de Moraes Neto e Enéas Gonçalves de Carvalho, aos quais estendo
meus agradecimentos.
Em síntese, a monografia sugeria que o frágil desenvolvimento tecnológico destes
setores poderia se constituir num entrave para o desenvolvimento da economia brasileira.
Havia, portanto, uma embrionária preocupação com o tema do papel da estrutura
produtiva para o desenvolvimento. Não deixa de ser curioso o fato de que este tema tenha
posteriormente se constituído em linha de pesquisa num momento mais maduro de minha
produção intelectual. Em 10 de dezembro de 1994 obtive o grau de bacharel em “Ciências
Econômicas” pela UNESP.
O segundo momento fundamental de minha formação acadêmica ocorreu a partir
de fevereiro de 1995 no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômico
da Universidade Federal do Paraná (PPGDE-UFPR). O aprendizado que obtive em
algumas disciplinas do curso de mestrado foi marcante para minha formação. Sem
desprezar a relevância das demais disciplinas, destaco os cursos de “Microeconomia” do
professor Ramon Garcia Fernandez, “Econometria” do professor José Gabriel Porcile
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Meirelles, “Economia Brasileira” com o professor Divonzir Lopes Beloto e “Economia
do Trabalho” ministrada pela professora Liana Maria da Frota Carleial.
Sob orientação do professor José Gabriel Porcile Meirelles defendi a dissertação:
“Investimento Estrangeiro Direto e Industrialização no Brasil” em fevereiro de 1997. A
principal contribuição do trabalho foi sintetizar a evolução do comportamento do capital
produtivo estrangeiro no Brasil para um longo período de análise (1860-1980),
apresentando evidências de que esse comportamento deveria ser entendido à luz das
condições vigentes no plano interno e na economia internacional, com destaque para os
movimentos do processo de internacionalização do capital produtivo.
Além de um especial agradecimento ao meu orientador e a banca avaliadora,
formada pelos professores Ramon Garcia Fernandez (UFPR), membro interno e Otaviano
Canuto dos Santos Filho do IE-UNICAMP, como membro externo, reputo também como
fundamental para a viabilização de meus estudos a bolsa concedida pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Os elementos centrais de minha
dissertação de mestrado foram posteriormente publicados em dois artigos, um na “Revista
de Economia Contemporânea” da UFRJ em 2008 e outro na revista “Economia &
Sociedade” da UNICAMP em 2011.
Em março de 1997 iniciei meus estudos no Instituto de Economia da Universidade
Estadual de Campinas (IE/UNICAMP). A passagem pela UNICAMP teve um papel
definidor em minha trajetória acadêmica, em especial pela oportunidade de ser aluno em
duas disciplinas e orientado pelo professor Otaviano Canuto dos Santos Filho. Sem
menosprezar a relevância dos diversos conteúdos aprendidos nos campos da teoria
econômica e da economia brasileira, entendo que a lição mais importante que tive no
contato com Canuto foi entender que o pesquisador deve sistematicamente colocar à
prova suas convicções e não ter medo ou pudor em revê-las, especialmente quando as
evidências da realidade forem alteradas.
Neste período também foi muito importante o contato com o corpo docente do
IE/UNICAMP, em especial com Gilberto Tadeu Lima, José Maria da Silveira e Mariano
Laplane. Os colegas de cursos, especialmente Antônio José Meirelles, Clésio Xavier e
Márcio Holland, também desempenharam um papel fundamental no meu processo de
formação como pesquisador na área de Economia.
No ano de 2001, após a defesa da tese: “Rigidez Comercial, Movimentos de
Capital e Crises Cambiais”, sob orientação do professor Otaviano Canuto, obtive o título
de Doutor em Ciências Econômicas na área de Política Econômica pela UNICAMP. Devo
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um agradecimento especial à banca formada pelos professores Gilberto Tadeu Lima
(USP), Mariano Francisco Laplane (IE-UNICAMP), José Gabriel Porcile Meirelles
(UFPR) e Fábio Dória Scatolin (UFPR).
O objetivo central da tese era elaborar um modelo teórico sobre o papel da
dificuldade de ajuste da balança comercial e da capacidade limitada de atração de capitais
estrangeiros como elementos presentes em crises cambiais de economias emergentes. O
modelo partia da análise de crescimento com restrição de divisas, originalmente
desenvolvida por Thirlwall em 19791, pretendendo acrescentar uma dinâmica específica
de evolução no movimento de capitais. O modelo tinha como referência as crises
ocorridas na América Latina, especificamente a crise mexicana de 1994 e a brasileira de
1999. Pretendia-se incorporar ao debate algumas especificidades da região que eram
negligenciadas, ou incorporadas de forma apenas parcial, pela literatura estabelecida
sobre crises cambiais.
O modelo teórico ilustrava o argumento de que as causas para os ataques
especulativos na região encontravam vinculações - além dos aspectos financeiros
destacados pela literatura - com o grau de competitividade externa da economia e seu
grau de desenvolvimento tecnológico. Apresentava-se, ainda, uma discussão sobre o
crescimento econômico no contexto de rigidez de ajuste comercial e limitação na atração
de capitais externos, na qual procurava-se estabelecer os vínculos entre os elementos
explicativos das crises cambiais e o tema do crescimento.
Dois aspectos adicionais devem ser destacados sobre o período de elaboração de
minha tese de doutorado. O primeiro é que parte substantiva da tese foi elaborada na
UFPR. Fui aprovado no concurso público em 1999, quando ainda era mestre e tinha
completado apenas os créditos de meu doutorado na UNICAMP. Neste momento, a
colaboração com o professor Gabriel Porcile foi essencial. O outro aspecto que deve ser
destacado é que os elementos essenciais da tese foram posteriormente publicados em
artigos nas revistas “Economia & Sociedade” do IE-UNICAMP, em 2001, e na revista
“Estudos Econômicos” da USP em 2004.
Após esta breve introdução, focada na trajetória de minha formação acadêmica,
apresentam-se os itens obrigatórios do memorial tal como definido na resolução nº10/14
do CEPE/UFPR.
1 THIRLWALL, A. P. The balance of payments constraint as an explanation of international growth rate
differences. Banca Nazionale del Lavoro, Quarterly Review, mar. 1979
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I. Atividades de Ensino e Orientação
Nesta seção apresentam-se as atividades de ensino e orientação nos níveis de
graduação e/ou mestrado e/ou doutorado e/ou pós-doutorado, tal como proposto pela
resolução CEPE nº 10/14, respeitado o disposto no art. 57 da Lei nº 9.394, de 1996.
Iniciei minhas atividades profissionais na Universidade Federal do Paraná em 19
de fevereiro de 1999 como professor do grupo “Magistério Superior”, em regime de
dedicação exclusiva, na classe auxiliar, nível I, lotado no Departamento de Economia do
Setor de Ciências Sociais Aplicadas.
Desde o início de minhas atividades na UFPR ministrei de forma ininterrupta
diversos cursos de graduação, mestrado e doutorado. Entre os anos de 1999 e 2007 fui
responsável pela disciplina obrigatória anual de “Teoria Macroeconômica” para o curso
de graduação em Ciências Econômicas. A partir de 2008 passei a ministrar os cursos
obrigatórios semestrais de “Economia Brasileira I”, “Economia Brasileira II” e as
disciplinas semestrais optativas de “Tópicos Especiais de Economia”, na qual apresento
uma discussão sobre a “História do Pensamento Econômico Brasileiro” e a disciplina de
“Conjuntura Econômica”. Além destas disciplinas, ofertei pontualmente, em função de
necessidades do Departamento de Economia, as disciplinas de “Econometria” no ano de
2008 e a “Introdução à Economia” em 2014.
É importante notar que em dois períodos específicos, entre 2009 e 2013, e entre
2016 e 2018, quando exerci respectivamente as funções de vice-diretor do Setor de
Ciências Sociais Aplicadas e de Ouvidor Geral da UFPR, ambos cargos de direção (CD4),
não utilizei a prerrogativa legal de afastamento parcial ou total de minhas atividades
didáticas, mantendo a oferta de disciplinas na graduação e na pós-graduação.
Desde 2001 oferto cursos para as turmas de mestrado e doutorado do
PPGDE/UFPR, de forma igualmente ininterrupta. Entre 2001 e 2003 conduzi a disciplina
obrigatória semestral de “Macroeconomia I”. A partir de então tenho ofertado
sistematicamente os cursos optativos de “Macroeconomia II ” e “Economia Brasileira”.
Embora sejam cursos optativos, em todos os anos ofertados a disciplina teve demanda
pelo corpo discente e foi efetivamente ministrada no PPGDE/UFPR.
A disciplina de Macroeconomia II apresenta a teoria pós-keynesiana
contemporânea a partir de uma revisão das contribuições originais de John Maynard
Keynes, Michael Kalecki e Hyman Minsky. O curso aborda as discussões recentes de
temas centrais do pós-keynesianismo, especialmente o “Princípio da Demanda Efetiva”,
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o papel da moeda num sistema econômico marcado pela incerteza, a relevância e os
limites da política econômica, os impactos dos desenvolvimentos recentes dos mercados
financeiros altamente líquidos e a discussão pós-keynesiana da macroeconomia aberta,
especialmente a literatura de crescimento com restrição de divisas.
A disciplina “Macroeconomia II” cumpre um importante papel no processo de
formação plural dos alunos. Em 2005, reunião realizada pelo Colegiado do PPGDE,
conduzida pelo coordenador do curso, professor Maurício Aguiar Serra, definiu a
estrutura básica dos cursos de mestrado e doutorado ofertados pelo PPGDE/UFPR e que,
com pequenas alterações, vigora até os dias atuais. As disciplinas teóricas obrigatórias,
“Macroeconomia I” e “Microeconomia I” apresentam aos alunos os conteúdos da teoria
econômica convencional, o mainstream. As disciplinas optativas na área ficam
responsáveis pela discussão de conteúdos heterodoxos, tais como o pós-keynesianismo,
no caso da “Macroeconomia II”. Em síntese, a disciplina é uma das responsáveis pela
apresentação de conteúdos heterodoxos no curso, elemento importante para a formação
plural do corpo discente do PPGDE/UFPR.
A disciplina “Economia Brasileira” é formada por dois blocos centrais. No
primeiro, discute-se a evolução do pensamento econômico brasileiro, com ênfase na
importância da corrente desenvolvimentista, especialmente no período que se estende de
1930 a 1964. Estuda-se o pensamento original dos expoentes intelectuais, especialmente
Celso Furtado, Roberto Campos e Roberto Simonsen. O curso trata também do
movimento recente de recuperação dos debates sobre o desenvolvimentismo a partir do
surgimento na primeira década do século XXI do novo-desenvolvimentismo e do social-
desenvolvimentismo.
A segunda parte do curso analisa temas centrais do desenvolvimento brasileiro da
perspectiva da história econômica. São discutidos neste bloco temas como as
características do processo de industrialização, o problema inflacionário e seu tratamento
desde os anos 1980 até os dias atuais, além da análise mais detalhada das políticas
econômicas implementadas pelos governos mais recentes, especialmente as gestões de
Fernando Henrique Cardoso, Luís Ignácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. O quadro 1
apresenta uma síntese das disciplinas de graduação e pós-graduação ministradas desde a
entrada no Departamento de Economia da UFPR em 19992.
2 As disciplinas, “Monografia I”, “Monografia II” da graduação e ‘Estágio de Docência” do PPGDE não
são apresentadas neste quadro.
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Quadro 1- Disciplinas ministradas na graduação e pós-graduação stricto sensu
Ano Disciplina Graduação Disciplina na Pós-Graduação CH*
1999 SE 422 - Teoria Macroeconômica Disciplina
anual. Duas turmas do noturno
Carga horária semanal: 8 horas
8 horas
2000 SE 422 - Teoria Macroeconômica Disciplina
anual. Duas turmas do noturno
Carga horária semanal: 8 horas
Primeiro Semestre:
DECO7046 -Macroeconomia I
Carga horária semanal: 4 horas
10 horas
2001 SE 422 - Teoria Macroeconômica Disciplina
anual. Duas turmas do noturno
Carga horária semanal: 8 horas
Primeiro Semestre:
DECO 7046 -Macroeconomia I
Carga horária semanal 4 horas
10 horas
2002 SE 422 - Teoria Macroeconômica Disciplina
anual. Duas turmas do noturno
Carga horária semanal: 8 horas
8 horas
2003 SE 422 - Teoria Macroeconômica Disciplina
anual. Duas turmas do noturno
Carga horária semanal: 8 horas
Primeiro Semestre
SE 750 – Economia Brasileira
Carga horária semanal: 4 horas
Segundo Semestre:
Desenvolvimento Econômico I
Carga horária semanal: 4 horas
12 horas
2004 SE 422 - Teoria Macroeconômica Disciplina
anual. Duas turmas do noturno
Carga horária semanal: 8 horas
Primeiro Semestre
DECO 7046- Macroeconomia I
Carga horária semanal: 4 horas
Segundo Semestre
SE 750 – Economia Brasileira
Carga horária semanal: 4 horas
12 horas
2005 SE 422 - Teoria Macroeconômica (Disciplina
anual)
(Uma turma do diurno e outra do noturno)
Carga horária semanal: 8 horas
8 horas
2006 SE 422 - Teoria Macroeconômica
Disciplina anual. Duas turmas da noite
Carga Horária semanal: 8 horas
Primeiro Semestre:
SE 752 – Macroeconomia II
Carga horária semanal: 4 horas
10 horas
2007 SE 422-Teoria Macroeconômica
Disciplina anual. Duas turmas do noturno
Carga Horária semanal: 8 horas
Primeiro Semestre:
SE 750 – Economia Brasileira
Carga horária semanal: 4 horas
10 horas
2008 Primeiro Semestre:
SE308-Econometria
Uma turma do diurno
Carga horária semanal: 4 horas
Segundo Semestre: SE 315 - Economia Brasileira Contemporânea
II. Duas turmas do noturno.
Carga horária semanal: 8 horas
Primeiro Semestre:
SE 752 – Macroeconomia II
Carga horária semanal: 4 horas
Segundo Semestre:
SE 750 – Economia Brasileira Carga horária semanal: 4 horas
10 horas
2009 Primeiro Semestre:
SE 306 - Economia Brasileira I
Uma turma do diurno
Carga horária: 4 horas
SE 422-Teoria Macroeconômica
Disciplina anual. Uma turma do diurno
Carga Horária semanal: 8 horas
Primeiro Semestre:
SE 750 – Economia Brasileira
Carga horária semanal: 4 horas
8 horas
2010 Primeiro Semestre Primeiro Semestre: 10 horas
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SE 315 – Economia Brasileira II.
Duas turmas do noturno
Carga horária semanal: 8 horas
Segundo Semestre:
Análise Conjuntural
Uma turma do diurno
Carga horária semanal: 4 horas
SE 752 – Macroeconomia II
Carga horária semanal: 4 horas
Segundo Semestre:
SE 750 – Economia Brasileira
Carga horária semanal: 4 horas
2011 Primeiro Semestre
SE 315 – Economia Brasileira II.
Duas turmas do noturno
Carga horária semanal: 8 horas
Segundo Semestre:
Análise Conjuntural
Uma turma do diurno
Carga horária semanal: 4 horas
Segundo Semestre:
SE 752 – Macroeconomia II
Carga horária semanal: 4 horas
8 horas
2012 Primeiro Semestre:
SE 355 – Tópicos Especiais – História do
Pensamento Econômico Brasileiro
Uma turma diurna.
Carga horária semanal: 4 horas
Segundo Semestre:
SE315 – Economia Brasileira II
Duas turmas do diurno
Carga horária total: 8 horas
Primeiro Semestre:
DEC 710 – Economia
Brasileira
Uma turma diurna
Carga horária semanal: 4 horas
Segundo Semestre
DEC 707 – Macroeconomia II
Uma turma
Carga horária semanal: 4 horas
10 horas
2013 Primeiro Semestre:
SE 306 – Economia Brasileira I
Uma turma do diurno.
Carga horária semanal: 4 horas
Segundo Semestre
SE 315 - Economia Brasileira II
Duas turmas do diurno.
Carga horária semanal: 8 horas
Primeiro Semestre:
DEC 710 – Economia
Brasileira
Uma turma diurna
Carga horária semanal: 4 horas
8 horas
2014 SE 500 - Introdução à Economia
Disciplina anual. Duas turmas do diurno
Carga horária semanal: 8 horas
Segundo Semestre
DEC 707 – Macroeconomia II
Uma turma
Carga horária semanal: 4 horas
10 horas
2015 Primeiro Semestre:
SE 306 – Economia Brasileira I
Duas turmas do diurno
Carga horária semanal: 8 horas
Segundo Semestre:
SE 325 – Análise Conjuntural
Uma turma do diurno
Carga horária semanal: 4 horas
Primeiro Semestre:
DEC 710 – Economia
Brasileira
Uma turma diurna
Carga horária semanal: 4 horas
Segundo Semestre
DEC 707 – Macroeconomia II
Uma turma
Carga horária semanal: 4 horas
10 horas
2016 Primeiro Semestre:
SE 357 – Tópicos Especiais – História do
Pensamento Econômico Brasileiro
Uma turma do diurno
Primeiro Semestre:
DEC 710 – Economia
Brasileira
Uma turma diurna
8 horas
12
Carga Horária semanal: 4 horas
Segundo Semestre:
SE 325 – Análise Conjuntural
Uma turma do diurno
Carga horária semanal: 4 horas
Carga horária semanal: 4 horas
Segundo Semestre
DEC 707 – Macroeconomia II
Uma turma
Carga horária semanal: 4 horas
2017 Primeiro semestre:
SE 306 – Economia Brasileira I
Duas turmas do noturno
Carga horária semanal: 8 horas
Segundo Semestre:
SE 357 – Tópicos Especiais – História do
Pensamento Econômico Brasileiro
Uma turma do diurno
Carga Horária semanal: 4 horas
Segundo Semestre
DEC 707 – Macroeconomia II
Uma turma
Carga horária semanal: 4 horas
8 horas
2018 Primeiro Semestre:
Tópicos especiais em economia III
Uma turma do diurno
Carga horária semanal: 4 horas
Primeiro Semestre:
DEC 710 – Economia
Brasileira
Uma turma diurna
Carga horária semanal: 4 horas
8 horas
*CH: carga horária média semanal no ano.
Além das disciplinas apresentadas no quadro 1, ministrei também as disciplinas
de Monografia I e II no curso de graduação em Economia dos quais resultaram 38
trabalhos de conclusão de curso de graduação, tal como apresentado no quadro 2 abaixo:
Quadro 2 - Trabalhos de conclusão de curso de graduação defendidos na UFPR
Discente Título da Monografia Ano
Daniela Taques Rolim de
Moura Machado
Políticas de Subsídio e Desoneração no Setor
Automotivo Brasileiro
2015
Manuela Reche Latge Uma análise do processo inflacionário no pensamento
econômico brasileiro (1950-1980)
2010
Natália Mello Uma estimação da regra de Taylor para o Brasil (2003-
2010)
2010
Joaquim Pereira Uma análise sobre o papel do sistema imobiliário dos
EUA na crise recente.
2010
Paulo Félix Gabardo Conceito de Novo-Desenvolvimentismo e sua
aplicabilidade à economia brasileira.
2008
Juliane da Costa e Silva Mercado de capitais no Brasil: uma avaliação das
tendências recentes.
2008
Marcel Frontera Fabro Dias Regulação da Concorrência no Brasil. 2008
Rodrigo Cardoso de Lima e
Silva
Controle de Capitais no Brasil. 2008
Gerson Odair Fraga Câmbio Flutuante e Metas de Inflação: uma avaliação
de seus impactos sobre o crescimento econômico
brasileiro.
2008
13
Bruno Lazo de la Vega O Regime de metas de inflação no Brasil, sua
influência sobre a dívida pública interna e seu impacto
fiscal.
2007
Viviani Hasselmann de
Bastos
Crises Cambiais ocorridas na década de 1990 e a ação
do Fundo Monetário Internacional.
2007
Evelyn Lucht O processo inflacionário no Brasil (1951-1994). 2007
Rodrigo H. Ozon Determinantes dos preços do petróleo: uma análise
empírica.
2007
Daniele Andressa Halley dos
Santos
O Comportamento Estratégico dos Bancos e a
Evolução do Volume de Crédito Brasileiro Pós
Estabilização.
2006
Evelyn Marisa Pens A influência da Taxa de Juros sobre o Crescimento
Econômico no Brasil”
2006
Julian Thomas Perusso Evolução da Dívida Pública Brasileira Após o Plano
Real (1995-2005)”
2006
André Silva Porto O Crédito bancário no Brasil de 1994 a 2002 2005
Angela Cristina Araújo
Ferreira
Os principais impactos da mudança do regime cambial
em 1999 sobre a balança comercial brasileira
2005
Anne Dinaura Frigo Oferta de Crédito à Indústria pelos Bancos Privados
após o Plano Real
2005
Gerson Juvenal Gabardo Investimentos Diretos Externos: Uma comparação
entre as décadas de 70 e 90”
2005
Thais Virmond Cavalcanti de
Oliveira
Os IDEs no Processo de Industrialização do Paraná na
Década de 90
2005
Lilian Vilmar Andere
Teixeira
Unificação Monetária: Desafios e Perspectivas 2004
André Luiz Simões Turossi O Custo do Crédito no Brasil: uma análise dos fatores
determinantes
2004
Leandro Pereira dos Santos A Evolução do Risco Brasil de 1994 a 2003 2004
Alessandra Oliveira Ribeiro Crescimento Econômico: uma análise do caso
brasileiro
2002
Rafael Gustavo Kravetz As crises bancárias no Brasil após o Plano Real 2002
André Ogliari Duarte Regimes Cambiais e seus impactos sobre a economia
brasileira: uma análise para o período entre 1994 e
1999
2002
Ana Paula Meller Os impactos da mudança de regime cambial de janeiro
de 1999 na balança comercial brasileira
2002
29) Adriana Davin Análise da Política Monetária no Brasil no Período
1994 a 2002
2002
30) Leila Ercole As políticas econômicas do Plano Real e seus
impactos no mercado de trabalho
2002
31) Desiree Lazo de la Veja Analise da Relação Taxa de Juros e PIB no Brasil 2001
32) Giuliane Paulista As Políticas de Ajuste do FMI para o Sudeste Asiático
à Luz das Interpretações dos Modelos de Crises
Cambiais
2001
33) Leticia Costa Pellizzaro A Indústria Automobilística no Paraná: Alguns
Aspectos Relevantes da sua Evolução Recente
2001
Patrícia Rosentaski O Crescimento Econômico e seu Impacto na Balança
Comercial Brasileira entre 1968 e 1993
2001
Ana Cristina Freitas Borges Atuação do Investimento Direto Estrangeiro no Brasil
(1950-1999)
2000
Carlos Augusto de Miranda. Modelo de Mensuração de Resultado Econômico de
Agências Bancárias
2000
Lisete Stroparo. Políticas e Ações do Governo Contra o Desemprego 1999
14
Roselei Alves Fogaço. A terceira revolução industrial e a instalação do
complexo eletrônico no Brasil na década de 90
1999
Ao longo de minha trajetória na UFPR também orientei também trabalhos de
iniciação científica. Todos os trabalhos listados no quadro 3 foram aprovados nos eventos
de iniciação científica da UFPR.
Quadro 3 - Trabalhos de Iniciação Científica orientados e apresentados
Discente Título do Trabalho de I.C Financiador Ano Gabrieli Nascimento
Muchalak
Entre o desenvolvimento econômico e o planejamento urbano: o processo de
favelização de Curitiba nas décadas de 1970 e 1980
CNPQ 2015
Felipe Yamagutt
dos Anjos
Transformações na estrutura produtiva
paranaense e o processo de favelização de
Curitiba entre 1980 e 1991
Fundação
Araucária
2015
Rodrigo Cardoso de
Lima e Silva
Argentina e Brasil: uma comparação
macroeconômica
PET/UFPR 2007
Evelyn Lucht O processo inflacionário no Brasil (1951-
1994)
PET/UFPR 2007
5.Rodrigo Cardoso
de Lima e Silva
A Curva de Phillips e sua aplicação na
Economia Contemporânea
PET/UFPR 2006.
6.Leandro
Rodrigues
Crise Financeira Recente: uma abordagem
teórica
PET/UFPR 2004.
7.Alan Ianke dos
Santos
Do Plano Cruzado ao Plano Real - Uma análise
comparativa
PET/UFPR 2004.
É importante lembrar que a orientação de trabalho implica em participação
obrigatória no evento anual de Iniciação Científica da UFPR. Destaco também que no
ano de 2017 participei como avaliador do CNPQ da área de Ciências Sociais Aplicadas
no “26º Encontro Anual de Iniciação Científica” (EAIC) promovido pela Universidade
Estadual de Londrina.
No PPGDE fui orientador principal de 22 dissertações de mestrado (acadêmico)
defendidas e co-orientador de outras três dissertações, além de duas dissertações no
programa de mestrado profissional. Finalmente, destaco que fui orientador de sete teses
de doutorado defendidas no PPGDE.
É interessante notar que as temáticas abordadas nos trabalhos de mestrado e
doutorado orientados refletem, em boa medida, os esforços de pesquisa nas áreas da
“Economia Brasileira”, com destaque recente para a “História do Pensamento Econômico
Brasileiro”, e da “Macroeconomia”. Esta trajetória será detalhada no próximo item deste
15
memorial. Os quadros 4, 5, 6 e 7 sintetizam as principais informações sobre os trabalhos
acadêmicos orientados e defendidos no âmbito do PPGDE/UFPR.
Quadro 4- Orientador principal de Dissertações de mestrado (acadêmico) defendidas
Discente Título da Dissertação Ano
José Maltaca “Canal de Risco Bancário: um estudo sobre sua
existência e sua heterogeneidade entre as instituições as
instituições financeiras no Brasil (2003-2014)”
2017
Thiago Dallaverde “Estrutura Produtiva e Complexidade” 2017
Hugo Carcanholo Iasco
Pereira
Estruturalismo Latino-Americano e Inercialismo 2016
Lúcia Centurião “A Tese da Poupança Forçada e sua Repercussão no
Pensamento Brasileiro e da CEPAL: 1949-1964”.
2015
Maria Carolina Basso “A Economia Brasileira sob Restrição do Balanço de
Pagamentos: uma análise empírica da lei de Thirlwall
no boom das commodities”
2014
Eduardo Amaral de Paula
Minga
“Uma investigação sobre o conceito de não
neutralidade da moeda na escola austríaca e pós-
keynesiana”
2014
Eduardo Santos Araújo “Ajuste fiscal e qualidade da gestão pública dos
municípios de Goiás entre 2000 e 2010”
2013
Kaio Glauber Vital da
Costa.
“Uma análise da relação entre estrutura produtiva e
desenvolvimento tecnológico na indústria brasileira
para o período 1996-2008”
2012
Kelly Panegalli Palhulk. “Comportamento da Balança Comercial do Paraná:
uma análise de seus determinantes macroeconômicos:
2009
Túlio Moreno Sávio “Metas de Inflação, risco-país e dívida pública: uma
análise empírica para o caso brasileiro”
2009
Karen Gelinski. Uma análise da evolução recente das exportações
paranaenses
2009
Joseli Aparecida Puchta de
Souza
Uma análise da evolução recente das finanças públicas
no Paraná
2009
Karlo Marques Júnior Há dominância fiscal na economia brasileira? Uma
análise empírica para o período do governo Lula
2009
Marcos Aurélio Rocha Três Ensaios sobre a experiência internacional com o
regime de metas de inflação
2008
Elietti de Souza Vilela Microcrédito e Estado neoliberal: Fundo de Amparo ao
Trabalhador e Políticas Públicas no Brasil.
2008
Daniel Neves Damiani Os Efeitos da taxa de câmbio no crescimento econômico: uma comparação entre países emergentes e
desenvolvidos
2008
Guilherme Ricardo dos
Santos Souza e Silva
Estudo das variações cambiais no Brasil: uma análise
empírica baseada em evidências recentes
2008
Alessandra von Borowski
Dold
A atividade de factoring no mercado brasileiro 2006
Lucas Lautert Dezordi A condução da Política Monetária Brasileira no Regime
de Metas de Inflação: uma abordagem teórica
2004
José Benedito de Paula Relações Financeiras e Flutuações na Atividade
Econômica: Uma abordagem em Keynes, Minsky e Stiglitz
2003
16
Cíntia Rubim de Souza Neto Produtividade do Trabalho, Salários Reais e
Desemprego na Indústria de Transformação do Brasil
na década de 90: teoria e evidência
2003
Anderson Denardin Crises Financeiras e do Balanço de Pagamentos nos
países emergentes e a ação do Fundo Monetário
Internacional
2002
Quadro 5 - Co-orientador de Dissertações de mestrado (acadêmico) defendidas
Discente Título Ano
Ivan Gambus Revisitando Eugênio Gudin na década de 1950 2017
Victor Nunes L Cruz e Silva Economia Keynesiana ou a Economia de Keynes?
Notas sobre a transmissão do ideário de Keynes no Brasil através do livro "Princípios de Economia
Monetária" de Eugênio Gudin
2016
3) Denise Manfredini Título da dissertação: “Ensaios sobre o II Plano
Nacional de Desenvolvimento”
2015
Quadro 6- Orientador principal de Dissertações de mestrado (profissional) defendidas
Discentes Título da Dissertação Ano
Maricea Cesario Uma análise das políticas industriais brasileiras (2002-
2014)
2016
Fabiano Camargo da Silva Desindustrialização no Brasil: uma síntese do debate na
literatura nacional
2014
Quadro 7- Orientador principal de teses de doutorado defendidas
Discente Título da Tese de doutorado Ano
Guilherme Ricardo dos
Santos Souza e Silva
Precificação de ativos financeiros e bolhas
especulativas: modelos e ensaios fundamentados na
Teoria Keynesiana
2016
Orlando Devai Investimento Estrangeiro Direto e Industrialização no
Paraná
2015
Virgínia Laura Fernandez A inserção externa da Argentina: um estudo sobre a
relevância dos recursos naturais no padrão de
exportação, a competitividade e o comércio
interindustrial no período 1985-2010
2014
Lucas Lautert Dezordi A condução das Políticas Econômicas em um Ambiente de Fragilidade Financeira: uma abordagem
Pós-Keynesiana
2010
Marcos Wagner da Fonseca. Mecanismos de Transmissão da Política Monetária no Brasil: uma análise para o período pós regime de metas
de inflação
2008
6) Fernando Motta Ensaios sobre Déficit Público 2008
7) José Benedito de Paula Desenvolvimento Financeiro e Baixa Eficiência no
Processo de Acumulação de Capital: um estudo sobre
o caso dos bancos privados no Brasil na perspectiva
pós-keynesiana
2007
Creio que valha a pena destacar, ainda que brevemente a trajetória acadêmica de
meus orientados de doutorado. José Benedito de Paula já era professor do curso de
17
graduação em Economia da UFPR quando fui seu orientador de mestrado e doutorado.
Fernando Motta é professor do Departamento e Economia da UFPR e do PPGDE e
atualmente é vice-diretor do Setor de Ciências Sociais Aplicadas. Marcos Wagner da
Fonseca é professor do Departamento de Administração da UFPR e atualmente ocupa o
cargo de diretor do Setor de Ciências Sociais Aplicadas. Lucas Dezordi é professor da
Universidade Positivo. Virgínia Fernández, além de professora na Universidad Nacional
de Rosario na Argentina, é professora substituta do Departamento de Economia e
professora do curso de Mestrado Profissional em Desenvolvimento Econômico.
Finalmente, Guilherme Ricardo dos Santos Souza e Silva é professor da UTFPR. Marcos
Wagner, Virginia Fernandez e Guilherme Souza e Silva são co-autores em diversos
trabalhos publicados.
Registro também que entre os anos de 2015 e 2018 fui supervisor do estágio pós-
doutoral de Virgínia Laura Fernández, professora da Universidad Nacional de Rosario
na Argentina. Finalmente, creio que valha registrar que atualmente estou orientando três
alunos do mestrado e uma doutoranda no PPGDE/UFPR.
Com intuito de facilitar a análise, apresenta-se no quadro 8 um resumo
quantitativo dos trabalhos orientados e defendidos.
Quadro 8 - Resumo quantitativo de trabalhos orientados e defendidos
Trabalho orientado e defendido Quantidade
Conclusão de curso de graduação 38
Iniciação Científica 7
Dissertação de mestrado (acadêmico), incluindo co-orientação 25
Dissertação de mestrado profissional 2
Tese de doutorado 7
Supervisão de pós-doutorado 1
Orientação de mestrado em andamento 3
Orientação de doutorado em andamento 1
II. Produção Intelectual
Nesta seção são apresentadas as atividades de produção intelectual, tal como
definidas na resolução CEPE nº 10/14 “demonstradas pela publicação de artigos em
periódicos e/ou publicação de livros/capítulos de livros e/ou publicação de trabalhos em
anais de eventos e/ou de registros de patentes/softwares e assemelhados; e/ou produção
18
artística, demonstrada também publicamente por meios típicos e característicos das áreas
de literatura, cinema, música, dança, artes visuais e afins”.
Ao longo de minha trajetória acadêmica como professor da UFPR desenvolvi
atividades de pesquisa que resultaram na publicação de artigos em periódicos científicos
e capítulos de livros. Identifico três áreas principais. Num primeiro momento, minha
produção refletiu os desenvolvimentos da tese de doutorado e o esforço de construção de
modelos macroeconômicos heterodoxos, especialmente no âmbito da literatura de
“crescimento com restrição de divisas” e as discussões associadas a lei de Thirlwall.
Otaviano Canuto, orientador de doutorado, e Gabriel Porcile, orientador de mestrado e
colega de UFPR, foram os principais parceiros nesta fase.
As discussões sobre “Economia Brasileira”, especialmente a macroeconomia
aplicada ao Brasil, é a segunda área que concentra minha produção. Uma das
características marcantes desta área foi a maior diversificação de coautorias, com
destaque para a participação de discentes do PPGDE e professores do Departamento de
Economia. Os trabalhos de pesquisa nesta área ganharam um recente impulso com
parcerias realizadas com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). No ano de
2015, esta parceria, com financiamento da FINEP e da Associação Brasileira de
Desenvolvimento Industrial (ABDI), resultou num trabalho de pesquisa de um ano, cuja
síntese foi apresentada no texto para discussão do IPEA nº 2248: “Uma estimativa dos
custos fiscais da política industrial recente”, publicado em novembro de 2016.
No ano de 2017 fui selecionado, através de uma concorrência pública, para o
projeto: “Desafios da Nação” do IPEA. Permaneci neste projeto como pesquisador
visitante do IPEA durante um ano. O resultado concreto do trabalho é o capítulo 32 do
livro “Desafios da Nação”, recentemente publicado pelo IPEA. O capítulo discute a
importância do ambiente de negócios para o crescimento econômico. O principal
resultado do trabalho empírico é que a melhoria no ambiente de negócios poderia
promover uma aceleração no ritmo de crescimento econômico do país.
Recentemente, meus esforços de pesquisa se concentraram em discussões no
campo da “História do Pensamento Econômico Brasileiro”, especialmente no que tange
a reinterpretações sobre o significado do desenvolvimentismo. Vale lembrar que nos
últimos anos ocorreu no Brasil uma significativa ampliação das discussões do tema, com
19
destaque para as contribuições na área de Ricardo Bielschowsky3, Pedro Fonseca4 e
Bresser-Pereira5. Ao mesmo tempo verificou-se também uma profusão de trabalhos na
área da história do pensamento econômico sobre os expoentes intelectuais do período.
Foram publicados diversos trabalhos sobre as obras de Roberto Simonsen e Celso
Furtado, como por exemplo, a tese de doutorado, posteriormente publicada em livro de
Fábio Maza6 e o artigo de Mauro Boianovsky de 2012 na prestigiada History of Political
Economy7.
Em síntese, a discussão sobre o significado do desenvolvimentismo faz parte de
uma agenda de discussões mais ampla, da qual participam inúmeros autores. É justo
registrar que o ponto de partida para o interesse neste campo ocorreu como resultado da
participação no projeto: “Cátedras IPEA/CAPES para o Desenvolvimento”. Neste
projeto, do qual participei como pesquisador sênior entre 01/12/2010 a 30/10/2012, fui
responsável pela “Cátedra Roberto Simonsen”.
A seguir apresenta-se a produção intelectual para cada uma destas três áreas. Os
trabalhos são apresentados em ordem temporal de publicação.
Área 1 – Modelagem macroeconômica heterodoxa
Artigos em periódicos científicos
CANUTO, O. ; CURADO, M. L. ; GOMES, R. Finanças Globais e Flutuações
Macroeconômicas em Economias Emergentes. Revista de Economia Contemporânea, IE-
UFRJ, Rio de Janeiro, v. n.5, p. 115-132, 1999.
3 BIELSCHOWSKY, R. Estratégia de desenvolvimento e as três frentes de expansão no Brasil: um desenho
conceitual. Economia e Sociedade, Campinas, v. 21, Número Especial, p. 729-747, dez. 2012. 4 FONSECA, P. C. D. Gênese e precursores do desenvolvimentismo no Brasil. Pesquisa & Debate, v. 15,
n. 2 (26), 2004. 5 BRESSER-PEREIRA, L. C. O novo desenvolvimentismo e a ortodoxia convencional. São Paulo em
Perspectiva, v. 20, n. 3, p. 5-24, 2006. 6 MAZA, F. O idealismo prático de Roberto Simonsen: ciência, tecnologia e indústria na formação da
nação. Tese (Doutorado)–Programa de Pós-Graduação em História Social. Universidade de São Paulo,
2002. 7 BOIANOVSKY, M. Celso Furtado and the structuralist-Monetarist debate on economic stabilization in
Latin America. History of Political Economy, v. 44, n. 2, 2012.
Além da participação como avaliador dos trabalhos finais de dissertação e teses de
doutorado, participei também de diversas bancas de qualificação. As principais
informações desta atividade encontram-se resumidas no quadro 13.
Quadro 13 - Participação em exames de qualificação – Doutorado e Mestrado8
Banca Candidato Título Instituição Ano
Ponte, M. J. J.
S.; Correa, H.
L.;
Marcondes, P.
V. P.; Curado, M.
Eliana Leal
Ferrreira
Hellvig.
Um estudo sobre o
desenvolvimento do
polietileno e
polipropileno verde
(1999-2017).
Exame de qualificação
(Doutorando em
Engenharia Mecânica) -
Universidade Federal do
Paraná
2018
Cavalieri, M.
A. R.; Almeida, J. F.;
Luz, M. R. S.;
Curado, M.
Denilson
Aldino Beal.
Três Ensaios sobre
Economia Institucional
Exame de qualificação
(Doutorando em Desenvolvimento
Econômico) - Universidade
Federal do Paraná.
2017
Bittencourt,
M; Curado, M.
L.; Sampaio,
A. V.; Catela,
E. Y. A. S.
Ricardo
Schmidt Filho.
Uma perspectiva
schumpeteriana
/estruturalista do
padrão de
competitividade
internacional
brasileiro: 1985-
2007
Exame de qualificação
(Doutorando em
Desenvolvimento
Econômico) - Universidade
Federal do Paraná.
2011
Caneparo, S.
C; Curado, M.
L.; Santos, G.
A; Moura, R.
Cinthia Maria
de Sena
Abrahão.
Análise da
Territorialidade do
Sistema Portuário da
Cidade de Paraná.
Exame de qualificação
(Doutorando em
Geografia) - Universidade
Federal do Paraná.
2010.
Curado, M. L.;
Licha, L. A.;
Porcile, G.;
Cipolla, F. P.
Cíntia Rubim
de Souza Neto.
Salários reais na
América Latina: uma
abordagem a partir
de dois modelos para
países selecionadas.
Exame de qualificação
(Doutorando em
Desenvolvimento
Econômico) - Universidade
Federal do Paraná.
2008
Porcile, G.;
Curado, M. L.;
Meirelles, J.
A.; Nakabashi,
L.
Luciano Dias
de Carvalho.
A Macrodinâmica do
Desenvolvimento
Econômico em
Economias
Periféricas.
Exame de qualificação
(Doutorando em
Desenvolvimento
Econômico) - Universidade
Federal do Paraná.
2008
Porcile, G;
Curado, M. L;
Scatolin, F.
Marcio
Dominice
Alves
Segundo.
Politica monetária e
bolhas
inflacionarias: os
impactos do sistema
de metas sobre os
preços dos ativos
Exame de qualificação
(Doutorando em
Desenvolvimento
Econômico) - Universidade
Federal do Paraná.
2005.
Porcile, G.;
Curado, M. L.;
Scatolin, F;
Lima, G. T.
Thaiza Regina
Bahry.
Ciclos de
Endividamento na
Economia
Brasileira,1970-
Exame de qualificação
(Doutorando em
Desenvolvimento
2002
8 Infelizmente, alguns dados relativos à participação em qualificações de mestrado foram perdidos no
tempo e não constam nos registros acadêmicos.
46
1999: uma
perspectiva
minskyana.
Econômico) - Universidade
Federal do Paraná.
Angeli, E.;
Curado, M.;
Salomão, I.
Marcelo
Garcia
Silveira.
Novo
Desenvolvimentismo
e Complexidade
Econômica
Exame de qualificação
(Mestrando em
Desenvolvimento
Econômico) - Universidade
Federal do Paraná.
2017
Almeida, J. F.;
Cavalieri, M.
A. R.; Curado,
M. L.
Ricardo
Emmel Bock.
Mudança
institucional e o II
PND: uma
aproximação teórico-
empírica.
Exame de qualificação
(Mestrando em
Desenvolvimento
Econômico) - Universidade
Federal do Paraná
2015.
Goncalves, F.;
Porsse, A. A.;
Curado, M. L.;
Bittencourt,
M.
Felipe
Augusto
Rocha Dias.
Mudança estrutural
da economia
brasileira no século
XXI.
Exame de qualificação
(Mestrando em
Desenvolvimento
Econômico) - Universidade
Federal do Paraná.
2014
Correia, F. M;
Bittencourt,
M; Curado, M.
L.
Denise
Manfredini.
O paradoxo do II
PND: uma análise
com base em vetores
autoregressivos
estruturais com
correção de erros.
Exame de qualificação
(Mestrando em
Desenvolvimento
Econômico) - Universidade
Federal do Paraná.
2014
Ramón
Fernandez;
Curado, M.L;
Porcile, G.
Haroldo da
Silva
A demanda por
trabalho no Brasil:
uma análise da
década de 1990
Exame de qualificação
(Mestrando em
Desenvolvimento
Econômico) - Universidade
Federal do Paraná
2003
Porcile, G;
Scatolin, F;
Curado, M.L
Cesar
Reinaldo
Rissete
Produtividade total
dos fatores da
economia brasileira
na década de 90: um
estudo a partir das
matrizes de insumo
produto
Exame de qualificação
(Mestrando em
Desenvolvimento
Econômico) - Universidade
Federal do Paraná
2002
Porcile, G;
Curado, M.L
Angela
Welters
Tecnologia,
distribuição de renda
e crescimento na
tradição
estruturalista latino-
americana
Exame de qualificação
(Mestrando em
Desenvolvimento
Econômico) - Universidade
Federal do Paraná
1999
VII. Organização de eventos de pesquisa, ensino ou extensão
Nesta seção são apresentados os eventos de pesquisa e extensão em que colaborei
ativamente na organização. O primeiro evento que destaco foi o seminário:
“Internacionalização Produtiva e Financeira e o Desenvolvimento Regional” promovido
em entre os dias 11 e 12 de novembro 2002 durante minha gestão como coordenador do
47
PPGDE, em parceria como o IPARDES. O encontro foi realizado no Centro Integrado
dos Empresários e Trabalhadores das Indústrias do Paraná (Cietep), em Curitiba.
O seminário contou com a participação de diversos pesquisadores do país, com
destaque para o professor da Universidade Federal de Minas Gerais, Célio Campolina
Diniz, Otaviano Canuto, da Unicamp e USP, Claudio Dedecca, da Unicamp e Liana
Carleial da UFPR.
Em 2003, ainda sob a minha gestão como coordenador do PPGDE/UFPR
organizamos o “V Encontro da ANPEC Sul”. Em 2008, participei em conjunto com os
professores Luciano Nakabashi, Gabriel Porcile e Maurício Serra da organização do “XI
da ANPEC Sul”. Vale à pena ressaltar que a ANPEC Sul é o principal encontro de
economistas acadêmicos da região sul do país.
No ano de 2011, em parceria com o professor Maurício Bittencourt, organizei a
“Conferência Nacional sobre o Desenvolvimento IPEA-PPGDE/UFPR”. O Encontro
procurou fomentar o debate sobre a atualidade do pensamento de Roberto Campos e
Roberto Simonsen no Brasil.
Finalmente, em 2016, como secretário executivo adjunto da ANPEC, colaborei
com a organização do 44º Encontro Nacional da ANPEC, realizado em Natal (RN). Vale
lembrar que se trata do mais importante encontro de economistas acadêmicos do Brasil.
VIII. Apresentação, a convite, de palestras ou cursos em eventos acadêmicos
O quadro 14 abaixo registra a participação em eventos, palestras e mesas-
redondas9.
Quadro 14- Participação em Eventos, Palestras e Mesas-Redondas
Evento Título da Apresentação Local Ano
V Semana de Estudos -
UFFS
Uma análise da crise econômica
brasileira recente
Aracaju (SE) 2017
26º Premio Paraná de
Economia
Depois da Tempestade: uma análise
da conjuntura econômica brasileira
Curitiba (PR) 2016
Encontro da Associação do
Engenheiros Agrônomos de
Sergipe
A crise fiscal brasileira Aracajú (SE) 2016
Encontro de núcleos
cooperativos da OCEPAR
Depois da Tempestade: uma análise
da conjuntura econômica brasileira
Curitiba (PR) 2016
9 Para evitar redundância de informações foram excluídas as participações em congressos que resultaram
em publicações em anais de congresso.
48
Semana Acadêmica de
Economia - CACE/UFPR
Uma História do Pensamento
Econômico Brasileiro
Curitiba (PR) 2016
VI Semana do Economista
UESC
Entre ajustes de curto prazo e os
desafios de longo prazo
Ilhéus (BA) 2016
XXI Ciclo de Debates da
Universidade Federal de
Campina Grande
PET/Economia
A crise brasileira atual: uma
interpretação keynesiana
Campina
Grande (PB)
2016
Anpec Sul - Encontro de
Economistas da Região Sul
Conjuntura Econômica Brasileira:
uma análise do governo Dilma
Porto Alegre
(RS)
2015
Congresso Brasileiro de
Economia - 2015.
Perspectivas da Economia
Brasileira.
Curitiba (PR) 2015
Semana de Economia -
CACE / UFPR
Uma análise da conjuntura
econômica
Curitiba (PR) 2015
Seminário da Escola da
Governo do Estado de
Sergipe
Desafios da Produtividade do Setor
Público Brasileiro
Aracajú (SE) 2015
Segunda Semana de Jovens
Pesquisadores da UFSM
Desafios para o Desenvolvimento
Brasileiro
Santa Maria
(RS)
2014
Simpósio Economia
Paranaense em Perspectiva
Desafios do Desenvolvimento
Brasileiro
Curitiba (PR) 2014
XIX Encontro de
Economistas da Região Sul
Perspectivas para o Crescimento
Brasileiro em 2015
Maringá (PR) 2014
PUCPR Pensa Economia &
Negócios
Perspectivas para a Economia
Brasileira em 2012
Curitiba (PR) 2012
Câmara Americana de
Comércio - seção de
Finanças
Uma análise dos 100 dias dos
Governo Dilma
Curitiba (PR) 2011
III Semana de Relações
Internacionais –
Universidade Federal de
Uberlândia
Os desafios da competitividade da
indústria brasileira
Uberlândia
(MG)
2011
Seminários do Programa de
Pós-Graduação em
Desenvolvimento
Econômico - UFPR
Industrialização e
Desenvolvimento: uma análise do
pensamento econômico brasileiro
Curitiba (PR) 2011
XIII Semana de Economia
da UENP
Industrialização e
Desenvolvimento: uma análise do
pensamento econômico brasileiro
Cornélio
Procópio (PR)
2011
Fórum de Líderes de Santa
Catarina - UNOESC
A economia brasileira pós crise
financeira global
Chapecó (SC) 2010
Palestra no Programa de
Pós-Graduação em
Economia da UFSC
Perspectivas para a Economia
Brasileira após a Crise Financeira
Internacional
Florianópolis
(SC)
2010
Semana de Economia -
CACE/UFPR
O Brasil após a crise financeira
internacional
Curitiba (PR) 2010
Seminários do Programa de
Pós-Graduação da UNESP
Investimento Estrangeiro Direto e
Industrialização no Brasil
Araraquara
(SP)
2010
XIII Encontro de Economia
da Região Sul - ANPEC
SUL
Perspectivas para a Economia
Brasileira após a Crise Financeira de
2008
Porto Alegre
(RS)
2010
I Ciclo de Atualização para
Pós: Graduandos
A relevância de um projeto de
pesquisa
Curitiba (PR) 2009
49
Os pensadores
“despensados” - PET UFPR.
Uma análise da contribuição de
Hyman Minsky.
Curitiba (PR) 2009.
Programa de Seminários de
História Econômica - FEA
(USP)
Investimento direto externo e
industrialização no Brasil
São Paulo
(SP)
2009
XII Encontro de Economia
da Região Sul
Painel 3 - Conjuntura Econômica Maringá (PR) 2009
Comemoração do Dia do
Economista - PUC-PR
O Brasil e a Economia Global Curitiba (PR) 2008
II Semana Acadêmica de
Economia – PUC (PR)
A crise americana e seus impactos
sobre a economia brasileira
Curitiba (PR) 2008
XI Encontro de Economia
da Região Sul
Mesa de Conjuntura Econômica da
Anpec Sul
Curitiba (PR) 2008
II Congresso Brasileiro de
Inovação na Indústria - CNI
A Macroeconomia do Crescimento
Sustentável
São Paulo 2007
Semana de Administração -
Pitanga-PR
Os desafios da economia brasileira
no atual cenário internacional
Pitanga (PR) 2007
Semana de Economia da
UFPR
O Brasil e a Economia Internacional Curitiba (PR) 2007
XVIII Semana de Economia
da UEPG
Desafios para a Economia Brasileira Ponta Grossa
(PR)
2006
I Semana de Economia da
Universidade Federal de
Sergipe
Metas de Inflação e Política Cambial Aracajú (SE) 2002
Seminários do PPGDE-
UFPR
Preferência pela Liquidez e o
Mercado de Câmbio no Brasil
Curitiba (PR) 2002
Banco Central e Cidadania Banco Central e Cidadania. Curitiba (PR) 2001
Seminários do PET -
Economia
Teoria Pós-Keynesiana e a Crise
Cambial
Curitiba (PR) 1999
Seminários do PPGDE-
UFPR
Crescimento, Restrição Externa e
Fluxos de Capitais
Curitiba (PR) 1999
IX. Recebimento de comendas e premiações advindas do exercício de atividades acadêmicas
Neste item entendo que deva ser reportado o prêmio de “Economista Paranaense
do ano (categoria acadêmico)” concedido pelo CORECON-PR no ano de 2012. Uma
caraterística interessante deste prêmio é que, especificamente neste ano, a concessão foi
fruto de votação aberta entre os membros do Conselho Regional.
X. Participação em atividades editoriais e/ou de arbitragem de produção intelectual e/ou artística
Ao longo de minha trajetória tenho participado como parecerista de diversas
revistas científicas brasileiras, tal como apresentado no quadro 15 abaixo.
50
Quadro 15 - Participação como parecerista de revistas científicas
Periódico Início
Revista de Economia Contemporânea 2005
Economia e Sociedade (UNICAMP. Impresso) 2005
Estudos Econômicos (USP. Impresso) 2006
Análise Econômica (UFRGS) 2007
Economia & Tecnologia (UFPR) 2004 (até 2013)
Economia (Brasília) 2010
Revista Econômica do Nordeste 2014
Revista de Economia (Curitiba) 2014
Revista de Economia Política (Impresso) 2016
Participei também na seleção de artigos para diversos congressos científicos,
especialmente para a Anpec Sul e para a Anpec Nacional. Minha última participação neste
tipo de seleção ocorreu em 2014 quando integrei a comissão de seleção de artigos para a
área de “Macroeconomia” para o encontro nacional da ANPEC.
XI. Assessoria, consultoria ou participação em órgãos de fomento à pesquisa, ao ensino ou à extensão
Tenho atuado no fornecimento de pareceres para os órgãos de fomento à pesquisa
do Brasil, especialmente para a CAPES e o CNPQ. O fornecimento de pareceres ao
CNPQ é formalmente definido para os bolsistas produtividade em pesquisa. Assim, desde
2014 tenho fornecido diversos pareceres relativos à concessão de bolsas e aprovação de
projetos do órgão. O mesmo pode ser mencionado em relação a CAPES. Minha
participação no projeto “Cátedras IPEA-CAPES”, assim como a participação em cursos
de Educação à Distância (EAD) da Universidade Aberta do Brasil, especificamente o
curso de graduação em Administração Pública ofertado pelo Departamento de
Administração Geral e Aplicada (DAGA/UFPR), tornam obrigatória a emissão de
pareceres técnicos para a CAPES.
XII. Exercício de cargos na Administração Superior, Setorial, Departamental, Coordenação de Cursos Graduação e Pós-Graduação, representação em Órgãos Colegiados Superiores
Desempenhei diversos cargos administrativos ao longo de minha trajetória na
UFPR. Logo no início, em agosto de 2000, fui eleito por dois anos para a suplência da
chefia do Departamento de Economia. Em junho de 2002 assumi, por dois anos, a
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coordenação do PPGDE-UFPR. Entre os anos de 2006 e 2007 exerci a função de chefe
do Departamento de Economia.
Entre abril de 2009 e abril de 2013 exerci a função de vice-diretor do Setor de
Ciências Aplicadas, cargo que, entre outras funções, implicou minha participação nos
Conselhos Superiores da UFPR, especialmente no COPLAD e no COUN. Entre os anos
de 2010 e 2012 exerci também, sob indicação do reitor da UFPR, professor Zaki Akel, o
cargo de presidente da Comissão Própria de Avaliação (CPA), órgão responsável pelo
processo interno de avaliação institucional.
Entre setembro de 2015 e abril de 2018 exerci a função de “Ouvidor Geral da
UFPR”, função na qual tive a oportunidade de aprofundar meu conhecimento sobre o
funcionamento da instituição. Finalmente, desde o fim de abril deste ano voltei a ocupar
a função de chefe do Departamento de Economia da UFPR.
As diversas funções administrativas desempenhadas permitiram aprofundar o
conhecimento sobre o funcionamento da instituição e entendo que se constituíram numa
das mais árduas atividades que desempenhei ao longo de minha trajetória. O quadro 16
apresenta um resumo destas atividades.
Quadro 16 – Quadro Resumo de Cargos Administrativos
Função Administrativa Portaria
Suplência da chefia do Departamento de Economia Portaria nº 893, de 10 de agosto de 2000
Coordenação do PPGDE - UFPR Portaria nº 113, de 27 de junho de 2002
Chefia do Departamento de Economia
Vice-diretor do Setor de Ciências Aplicadas Portaria nº 285, de 4 de junho de 2009
Ouvidor Geral da UFPR Portaria nº 2439, de 06 de abril de 2016
Chefia do Departamento de Economia Portaria nº 170 de 10 de abril de 2018