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MAPEAMENTO DA PLANÍCIE DO RIO DAS MORTES NAS CIDADES DE TIRADENTES, SANTA CRUZ DE MINAS E SÃO JOÃO DEL REI – MG Isabela Belmira Santos Giarola 1a , José Oliveira de Almeida Neto 1b, Bárbara Thaís Ávila de Oliveira 1c , Miguel Fernandes Felippe 1d 1a Curso de Geografia - Universidade Federal de Juiz de Fora- [email protected], 1b Curso de Geografia - Universidade Federal de Juiz de Fora- [email protected], 1c Curso de Geografia - Universidade Federal de Juiz de Fora- [email protected], 1d Professor do Departamento de Geociências - Universidade Federal de Juiz de Fora - [email protected] ___________________________________________________________________ Resumo Os rios, desde a pré-história, estruturam o processo de desenvolvimento espacial das cidades, sendo simultaneamente alterados por elas. Nesse sentido, o rio das Mortes, um dos principais tributários da bacia do rio Grande, em Minas Gerais, não foge a esta regra. Em seu médio curso, percorre os municípios de Tiradentes, Santa Cruz de Minas e São João del Rei, lócus do presente estudo. Freqüentemente, no período das cheias, ocorre o aumento da vazão, assim como a de seus afluentes, o que desencadeia o extravasamento de suas águas e, consequentemente, inundações em sua planície aluvial. Historicamente, houve o estabelecimento de diferentes usos, especialmente agricultura\pecuária e habitação, em diversos trechos da planície aluvial. Este fato acomete à população prejuízos materiais e imateriais referentes às inundações. Diante disso, o mapeamento das planícies fluviais configura-se como um artefato de primeira importância para a compreensão das inundações e a mitigação de suas conseqüências econômicas e sociais, uma vez que as planícies só existem devido a sucessivos eventos de inundação ao longo do tempo. Assim, este trabalho teve como objetivo delimitar a
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MAPEAMENTO DA PLANÍCIE DO RIO DAS MORTES NAS CIDADES … · MAPEAMENTO DA PLANÍCIE DO RIO DAS MORTES NAS CIDADES DE TIRADENTES, SANTA CRUZ DE MINAS E SÃO JOÃO DEL REI – MG Isabela

Nov 01, 2020

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MAPEAMENTO DA PLANÍCIE DO RIO DAS MORTES NAS CIDADES DE

TIRADENTES, SANTA CRUZ DE MINAS E SÃO JOÃO DEL REI – MG

Isabela Belmira Santos Giarola1a,

José Oliveira de Almeida Neto1b,

Bárbara Thaís Ávila de Oliveira1c,

Miguel Fernandes Felippe1d

1a Curso de Geografia - Universidade Federal de Juiz de Fora-

[email protected], 1b Curso de Geografia - Universidade Federal de Juiz de Fora-

[email protected], 1c Curso de Geografia - Universidade Federal de Juiz de Fora-

[email protected], 1dProfessor do Departamento de Geociências - Universidade Federal de Juiz de Fora -

[email protected]

___________________________________________________________________

Resumo

Os rios, desde a pré-história, estruturam o processo de desenvolvimento espacial das

cidades, sendo simultaneamente alterados por elas. Nesse sentido, o rio das Mortes, um

dos principais tributários da bacia do rio Grande, em Minas Gerais, não foge a esta

regra. Em seu médio curso, percorre os municípios de Tiradentes, Santa Cruz de Minas

e São João del Rei, lócus do presente estudo. Freqüentemente, no período das cheias,

ocorre o aumento da vazão, assim como a de seus afluentes, o que desencadeia o

extravasamento de suas águas e, consequentemente, inundações em sua planície aluvial.

Historicamente, houve o estabelecimento de diferentes usos, especialmente

agricultura\pecuária e habitação, em diversos trechos da planície aluvial. Este fato

acomete à população prejuízos materiais e imateriais referentes às inundações. Diante

disso, o mapeamento das planícies fluviais configura-se como um artefato de primeira

importância para a compreensão das inundações e a mitigação de suas conseqüências

econômicas e sociais, uma vez que as planícies só existem devido a sucessivos eventos

de inundação ao longo do tempo. Assim, este trabalho teve como objetivo delimitar a

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planície de inundação do rio das Mortes, no trecho que abrange áreas urbanas dos

municípios de Tiradentes, Santa Cruz de Minas e São João del Rei.

Abstract

The rivers, since the pre-history, has structured spatial development of cities but also

has be changed by human civilization. In this sense, the Mortes River, one of the main

tributaries of Grande River in Minas Gerais, is not an exception of this rule. In its

middle course, it runs through Tiradentes, Santa Cruz de Minas and São JoãodelRei

towns, locus of this study. Often, during the rainy season, there is the increasing of its

outflow, as well as its tributaries, which triggers the flooding of alluvial plain.

Historically, there was the establishment of different uses, especially,

agriculture/livestock and housing in various stretches of the river plain. This fact affects

the population, because of the material and immaterial damages related to the flooding.

Thus, the mapping of river plains appears as a first importance tool for the

understanding of floods and the mitigating of its social and economic consequences,

once that the plain just exists because of the successive flood events along the time.

Then, this study aimed to delineate the floodplain Mortes River, in the stretch covering

urban areas of the following towns: Tiradentes, Santa Cruz de Minas and São

JoãodelRei.

INTRODUÇÃO

A relação dos seres humanos com a água remontaao estabelecimento das primeiras

civilizações conhecidas (REBOUÇAS, 1999). Os rios, desde a pré-história,

desempenham um papel de eixo estruturante dos processos de desenvolvimento espacial

dos aglomerados populacionais.Tucci (2003) reitera tal assertiva ao pontuar que os

homens sempre optaram por se estabelecer próximo a cursos d’água ao visar o seu

abastecimento, o transporte, assim como a disposição de seus dejetos.

Nessa conjuntura, exemplos emblemáticos desse processo foram as grandes civilizações

antigas desenvolvidas ao longo de rios (egípcios mesopotâmios e etc.). O mesmo

processo, no decorrer da história da civilização, veio a se repetir nas mais variadas

parcelas do planeta. No Brasil, as populações indígenas tinham os rios como recursos e

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eram inteiramente dependentesde sua dinâmica. No período colonial, os assentamentos

estabelecidos mantiveram esta lógica, que perdura até a atualidade. Diante deste

panorama, percebe-se que as populações convivem com inundações desde períodos

remotos, fato que acomete a população prejuízos materiais e imateriais.

Os trechos próximos aos rios que recorrentemente são inundados estão associados

àfeição geomorfológicaque tem sua gêneserelacionada aos processos de extravasamento

das águas do curso d’água,a planície aluvial, que de acordo com Leopoldet al (1964)“é

uma feição deposicional do vale do rio associada com um regime climático ou

hidrológico particular da bacia de drenagem. Os sedimentos são temporariamente

estocados na planície de inundação ao longo do vale e, sob condição de equilíbrio

dinâmica, a taxa de entrada sedimentos é igual à de saída”.

Ao se almejar o planejamento territorial, em vista de um uso e ocupação do solo que

estejam condizentes com as características ambientais dessas áreas, torna-se

fundamental o conhecimento das dimensões e da dinâmica do rio, assim como de sua

planície de inundação. Diante disso, o mapeamento das planícies fluviais configura-se

como um artefato de primeira importância para a compreensão das inundações e a

mitigação de suas consequências econômicas e sociais, uma vez que as planícies só

existem devido a sucessivos eventos de inundação ao longo do tempo.

ÁREA DE ESTUDO

Relatos históricos sinalizam que eventos de inundação e de enchentes no rio das Mortes

são recorrentes e desencadeados por ocorrências pluviométricas de magnitude

considerável. De acordo com IBGE (2003) foram registradas, nos cinco últimos anos, a

ocorrência desses processos e o consequente atingimento de edificações em áreas

urbanas nos municípios locos do estudo.

A bacia hidrográfica do rio das Mortes,situada na Mesorregião do Campo das Vertentes,

em Minas Gerais,possui uma área de 10.547 km² e abrange cerca de 30 sedes

municipais, tendo uma população estimada de 522 mil habitantes (IGAM, s/d).

Constitui-se como uma das oito principais sub-bacias da Bacia Hidrográfica do Rio

Grande (IGAM, s/d).

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O rio das Mortes, o principal da bacia, é um dos principais tributários do rio Grande, em

Minas Gerais. Em seu médio curso, percorre os municípios de Tiradentes, Santa Cruz

de Minas e São João del Rei (FIG. 1).

Figura 1 – Mapa de Localização da área de estudo.

Fonte: Bárbara Ávila

O clima da região configura-se como semiúmido, com cerca de quatro a cinco meses de

estiagem (IGAM, s/d). Dessa forma, constituindo-se como um clima de dupla

estacionalidade, em que o regime hídrico dos rios é intensamente influenciado.

Nesse sentido, é importante considerar que a ocupação da área de estudo remonta os

fins do século XVII. Nesse momento, foi instalada pelos primeiros ocupantes, a margem

esquerda do Rio das Mortes, entreposto que tinha como objetivo prover mantimentos

aos viajantes que por ali passavam em direção as áreas mineradoras (BRÜGGER,

2007). No princípio do século de XVIII foi encontrado ouro na região, o que

impulsionou sua ocupação e rápido crescimento, porém a mesma atividade não

perduraria por muito tempo, vinda a declinar rapidamente. Entre as atividades

econômicas historicamente estabelecidas na área, estiveramà mineração, a agricultura, a

pecuária e o comércio.Configuraram-se, atualmente,como um espaço de diferentes usos,

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especialmente, destinado a

diversos trechos da planície fluvial.

A bacia possui uma disponibilidade hídrica

no período das cheias, ocorre o aumento de sua vazão, assim como a de seus afluentes,

o que desencadeia o extravasamento de suas águas e, consequentemente, inundações em

sua planície aluvial. Vários bairros dessas

de inundação do rio, como podemos observar nas figuras 2 e 3.

Figura2 e 3 - Ponte que liga São João dtransbordandona cidade de Santa Cruz de Minas

Fonte:http://estanoface.blogspot.com.br/2012/01/meg

CARACTERÍSTICAS GEOLÓGICAS

A área de estudos mapeada está embasada em metassedimentos de baixo grau

metamórfico do Grupo São João d

formações. Saadi (1991) identificou a existência de um “Graben” que é originado no

contato da Formação Tiradentes (Metarenitos) e a Formação de Prados (Metassiltitos).

Faz parte do Planalto de Andrelândia, caracterizado por colinas com topos convexos e

tabulares e encostas convexizadas.

representam estruturas com vertentes assimétricas, sendo a parte voltada para sudeste e

sul uma escarpa vertical, mostrando os efeitos de basculamento a que foram

destinado a agricultura/pecuária e a habitação, esses ocorrendo

os trechos da planície fluvial.

acia possui uma disponibilidade hídrica acima de 20 litros l/s/km². Frequentemente,

no período das cheias, ocorre o aumento de sua vazão, assim como a de seus afluentes,

o que desencadeia o extravasamento de suas águas e, consequentemente, inundações em

Vários bairros dessas cidades foram se desenvolvendo na planície

, como podemos observar nas figuras 2 e 3.

nte que liga São João del Rei a Santa Cruz de Minas e Vista do Rio das Mortes Santa Cruz de Minas

Fonte:http://estanoface.blogspot.com.br/2012/01/meg-zarur-revela-os-momentos-criticos.

CARACTERÍSTICAS GEOLÓGICAS

mapeada está embasada em metassedimentos de baixo grau

metamórfico do Grupo São João del Rei, do Proterozóico Inferior, composto por cinco

formações. Saadi (1991) identificou a existência de um “Graben” que é originado no

contato da Formação Tiradentes (Metarenitos) e a Formação de Prados (Metassiltitos).

parte do Planalto de Andrelândia, caracterizado por colinas com topos convexos e

tabulares e encostas convexizadas. “Elevações metareníticas como a Serra São José

representam estruturas com vertentes assimétricas, sendo a parte voltada para sudeste e

uma escarpa vertical, mostrando os efeitos de basculamento a que foram

, esses ocorrendo em

Frequentemente,

no período das cheias, ocorre o aumento de sua vazão, assim como a de seus afluentes,

o que desencadeia o extravasamento de suas águas e, consequentemente, inundações em

foram se desenvolvendo na planície

Vista do Rio das Mortes

criticos.

mapeada está embasada em metassedimentos de baixo grau

mposto por cinco

formações. Saadi (1991) identificou a existência de um “Graben” que é originado no

contato da Formação Tiradentes (Metarenitos) e a Formação de Prados (Metassiltitos).

parte do Planalto de Andrelândia, caracterizado por colinas com topos convexos e

“Elevações metareníticas como a Serra São José

representam estruturas com vertentes assimétricas, sendo a parte voltada para sudeste e

uma escarpa vertical, mostrando os efeitos de basculamento a que foram

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submetidas” (Radambrasil, 1983 apud Silva 2012).Segundo Silva (1994), os solos

predominantes na área são os Cambissolos, formados a partir das litologias

metassedimentares do Grupo São João del Rei.

OBJETIVOS

Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo delimitar a planície de inundação

do rio das Mortes, no trecho que abrange áreas urbanas dos municípios de Tiradentes,

Santa Cruz de Minas e São João del Rei, na mesorregião do Campo das Vertentes, em

Minas Geraiscom vistas de identificar quais as áreas suscetíveis à inundação e seu

percentual de ocupação.

METODOLOGIA

Metodologicamente, optou-se pela delimitação da planície fluvial a partir da

identificação da típica morfologia suave marginal ao curso fluvial no software Google

Earth®, utilizando-se o exagero vertical (de três vezes) com a visada tridimensional

inclinada. Posteriormente, os vetores obtidos, construídos no próprio programa, foram

sobrepostos à base de hidrografia obtida junto ao IGAM (Instituto Mineiro de Gestão

das Águas) e à base de municípios do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística). Para confecção final dos mapas,foi utilizado o Sistema de Informação

Geográfica ArcGis 9.3 para a produção de mapas.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Após o mapeamento da planície do rio das Mortes é possível afirmar que os três

municípios supracitados foram se desenvolvendo na planície do rio, com isso os

habitantes dessa área são atingidos pelo extravasamento do mesmo. Por ele ser

meandrante, o seu poder de extravasamento é alto e sua planície grande (FIG. 4).

Fica evidente a presença de várias feições geomorfológicas na planície, tais como

meandros, paleocanais, diques marginais e vários depósitos. Podendo concluir que o rio

das Mortes é um rio meandrante, possuindo alta sinuosidade e morfologias com suaves

declividades.

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Onde a planície é mais larga, é onde há o encontro de do rio com vários de seus

afluentes, formando essa larga planície. Há o contato da planície com a vertente, quando

a altitude começa a se elevar. E onde há interrupção da planície, são em áreas mais

elevadas, como no se pode observar no trecho antes de chegar ao município de Santa

Cruz de Minas. A pesquisa encontra-se finalizada.

Figura 4- Delimitação da planície aluvial do rio das Mortes nos municípios de São João del Rei,

Tiradentes e Santa Cruz de Minas no estado de Minas Gerais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Brazil.Rio de Janeiro, Tropicaleaf, 1991. 149p.

BRÜGGER, S. M. J. . Minas patriarcal: família e sociedade (são joãodel rei -séculos

xviii e xix). São Paulo: Annablume, 2007. v. 1. 381p .

TUCCI, C. E. M. .Inundações e Drenagem Urbana. In: Carlos E. M. Tucci e Juan

Carlos Bertoni. (Org.). Inundações Urbanas na América do Sul. Porto Alegre: ABRH

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TUCCI, C. E. M. .Inundações Urbanas. In: Carlos E. M. Tucci; Rubem La Laina

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Universidade (UFRGS) - ABRH Assoicação Brasileira de Recursos Hídricos, 1995, v.

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RADAMBRASIL. Levantamento dos recursos naturais: geologia, geomorfologia,

pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Folhas SF. 23 / 24, Rio de

Janeiro/Vitória. Rio de Janeiro, Ministério das Minas e Energia, 1983. 780p.

REBOUÇAS, Aldo C. Água doce no Brasil e no mundo. In: REBOUÇAS, A.;

BRAGA, B.; TUNDISI, J. (org.). Águasdoces do Brasil. São Paulo: Escrituras, 1999a.p.

1-36.

SAADI, A. Ensaio sobre a morfotectônica de Minas Gerais. Belo Horizonte,

Universidade Federal de Minas Gerais, 1991. 160p. (Tese - Professor Titular)

SILVA, A.C. Mapeamento pedológico e zoneamento ambiental da Área de

Preservação Ambiental Serra São José. Belo Horizonte, Fundação Estadual de Meio

Ambiente, 1994. 43p.

http://www.ibge.gov.br/munic2013/ver_tema.php?tema=t5_2&munic=316880&uf=31&

nome=Tiradentes

http://www.igam.mg.gov.br/component/content/150?task=view

http://estanoface.blogspot.com.br/2012/01/meg-zarur-revela-os-momentos-criticos.html