Pm_Q1i_a Pm_Q1i Fb_C_ind Pe_Q1i Pm_Q1i Pe_K2ac Pe_Q1i Pe_K2ac Pm_Q1i Pb_FCAl_ind_b Pb_FCAl_ind_b Pm_Q1i_a Pm_S3D1t Pm_Q1i Fmb_C_ind Pm_Q1i Pm_Q1i Pm_Q1i Pm_Q1i Fb_C_ind Fb_C_ind Pb_FCAl_ind_a Pm_Q1i Pb_FCAl_ind_b Fb_C_ind Pb_FCAl_ind_a Pm_S3D1t Pmb_FCAl_ind_a Pb_FCAl_ind_a Fmb_C_ind Fmb_PP3 ir Pb_Opr Pb_FCAl_ind_a Pb_FCAl_ind_c Fmb_C_ind Pb_FCAl_ind_b Fmb_C_ind Pb_FCAl_ind_a Fmb_C_ind Pb_FCAl_ ind_a Fmb_C_ind Fmb_C_ind Pm_S3D1t Pb_FCAl_ind_a Fmb_C_ind Pb_FCAl_ind Pb_FCAl_ind Pmb_FCAl_ind_a Pmb_FCAl_ind_b Pmb_FCAl_ind_a Pmb_FCAl_ind_b Pb_FCAl_ind_b Pmb_FCAl_ind_a Pmb_FCAl_ind_a Pb_FCAl_ind_b Pb_FCAl_ind_b Pmb_FCAl_ind_a Pmb_FCAl_ ind_a Fb_C_ind Pb_FCAl_ ind_a Pmb_FCAl_ind_b Pmb_FCAl_ind_a Pmb_FCAl_ind Pmb_FCAl_ind_c Pmb_FCAl_ind_a Fb_PP3ir Pb_FCAl_ind_a Pb_FCAl_ ind_a Pmb_FCAl_ind_a Pmb_FCAl_ind_a Pb_FCAl_ind_a Pb_FCAl_ind_a Pb_FCAl_ind_a Pb_FCAl_ ind_a Pm_Q1i Pm_Q1i Pm_Q1i Pm_Q1i Pm_Q1i Pm_Q1i Pb_FCAl_ ind_d Pmb_FCAl_ind_b Pmb_FCAl_ind_b Pmb_FCAl_ind Pmb_FCAl_ind_b Pmb_FCAl_ind_b Pb_FCAl_ind_a Pmb_FCAl_ind_c Pb_FCAl_ind Pb_Opr Pmb_FCAl_ind_c Pmb_FCAl_ind_a Pmb_FCAl_ind_a Pmb_FCAl_ind_d Fmb_PP3 ir Pb_Opr Pb_FCAl_ind_d Fb_PP3ir Pmb_FCAl_ind_b Pmb_FCAl_ind_b Pmb_FCAl_ind_e Pmb_FCAl_ind_b Pmb_FCAl_ind_d Pmb_FCAl_ind Pmb_FCAl_ind Pb_FCAl_ind_d Pb_FCAl_ind_e Fmb_C_ind Fmb_C_ind Pmb_FCAl_ind Pm_Q1i Fb_C_ind Pm_FCAl_ind Pmb_FCAl_ind_a Pmb_FCAl_ind_a Pmb_FCAl_ind_a Pmb_FCAl_ ind_a Pb_FCAl_ind_a Fb_C_ ind Pmb_ FCAl_ind Pmb_FCAl_ind_a Pmb_FCAl_ind Fmb_C_ind Pmb_FCAl_ind Pmb_FCAl_ind Pb_FCAl_ind_a Pmb_FCAl_ind_a Pm_Q1i Pmb_FCAl_ind_a Pmb_FCAl_ind_b Pm_Q1i_a Pb_Opr Pm_S3D1t Pm_Q1i Pe_K2ac Pb_FCAl_ind_d Pmb_FCAl_ind_d Pb_FCAl_ind_b Pm_Q1i_a Pmb_FCAl_ind_b Pmb_FCAl_ind_b Pe_Q1i Pm_Q1i_a Pmb_FCAl_ind_b Pm_Q1i_a Pb_FCAl_ind_b Pm_Q1i_a Pb_FCAl_ ind_b Pmb_FCAl_ ind_b 102-99-5,2 224-90-1,8 29-48-38 36-86-184 Q1i K2ac RIO NEGRO RIO SOLIMOES LAGO TEFE LAGO PIORINI RIO SOLIMOES RIO JAPURA REPRESA DE BALBINA RIO UNINI RIO BRANCO RIO JAUAPERI LAGO AMANA LAGO DO ACARA RIO JURUA RIO JUFARI LAGO MIUA LAGO ANAMA RIO APUAU LAGO GRANDE DE MANACAPURU RIO PURUS LAGO MAMORI RIO CUIEIRAS LAGO MOURA RIO CAURES RIO PUDUARI RIO ARACA LAGO DO SARARA LAGO ARARA LAGOA DO CHAGAS LAGO DOS GUEDES LAGO DO PACU RIO NEGRO LAGO PARICA LAGO DOS PALHETAS RIO CARABINANI Roraima Amazonas BR-431 BR-174 BR-174 AM-352 AM-070 BR-319 AM-354 BR-319 R io J aú R i o C uiu n i R io C au r é s Rio P a u ini R i o T e a R i o Ua r i n i R i o A i u a nã Ri o P i o r i n i R io Car a b i nani R i o A l a la ú Ri o P re t o R i o J ufa ri R i o U n i n i R i o U n eiu x i R i o B a u a na R i o C ur i u a ú R io C a m a n aú R i o A r a r a R i o P a pa g a io R i o B ada j ós Ri o Ar ar i r á R i o G u a r i b a R i o T e f é P a r an á Pan apu ã R i o M an a c a p uru R i o Ma c u cu a u Rio C u i u n i z i n ho R i o M a r a u i á Rio E r e r ê I g a r a pé A b u a r á R io A r a u é R i o U r u mu t u m R i o Atip a r a n a Ig a rap é U m a n apa n a R i o D a r aá R i o B r a n q u inh o Rio Ap u a ú I g a r a p é A r ia da - m i r i m Ri o I t ap a r á I gar a pé C a no a I g a r a p é I n a m b u I g arap é A r a ç aí Ri o Pa r d o R i o Cu r i m at á d e Ba i x o Ri o X e r i u i n i R i o C u i e i r a s Ri o P u d u a ri Ri o J u m a Ig a r a p é Pin h e ir o s I gara pé Bo m Int ent o R i o B a e p e ndi I g a r a p é A d a i r á I ga ra p é d a T a b a t i nga I ga r a p é Su r u b i m R i o U a t u m ã Fu r o d o Ma s t r o Igarapé P e s q u e ir o I g a r a p é M irac u t u R i o P a d a u a r i R io Cu n a u a r u R io B r a nq u i n h o R i o Pre to R io Pre t o Ri o M a c u c u a u R io M an a c a p u ru Santa Isabel do Rio Negro Barcelos Maraã Uarini Tefé Presidente Figueiredo Novo Airão Caapiranga Manacapuru Manaquiri Carreiro Iranduba Manaus Codajás 60°W 60°W 66°W 66°W 61°W 61°W 62°W 62°W 63°W 63°W 64°W 64°W 65°W 65°W 0° 0° 1°S 1°S 2°S 2°S 3°S 3°S 4°S 4°S MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL Base cartográfica digital obtida por generalização e simplificação das folhas da Carta Internacional do Mundo ao Milionésimo editadas pelo IBGE. Projeção Cartográfica Cônica Conforme de Lambert Sistema Geodésico de Referência WGS - 1984 Latitude de Origem: 0 Longitude de Origem: 63 o W Paralelos Padrões: 0 o 40' S e 3 o 20' S MAPA HIDROGEOLÓGICO DO BRASIL FOLHA MANAUS (SA.20) ESCALA : 1.1.000.000 0 25 50 75 100 km 2010 AM PA MT BA MG PI MS MA GO TO RS SP RO RR PR AC CE AM SC PE PB RN RJ ES AL SE DF 36°W 36°W 42°W 42°W 48°W 48°W 54°W 54°W 60°W 60°W 66°W 66°W 72°W 72°W 78°W 30°W 4°N 4°N 0° 0° 4°S 4°S 8°S 8°S 12°S 12°S 16°S 16°S 20°S 20°S 24°S 24°S 28°S 28°S 32°S 32°S Localização da Folha E2N2s 12 Q1i 68 FCAl_ind_b 22 NOTA: Esta versão do mapa da folha deve ser considerada ainda como preliminar, por haver possibilidade de algumas mudanças e ajustes, após a finalização das folhas adjacentes. K2ac 224 Tefé Manaus Barcelos Manacapuru Negro Amazonas, entre o rio Auati-Parana e o lago Coari Amazonas, entre o lago Coari e o rio Purus Madeira Amazonas, entre os rios Madeira e Trombetas 60°W 60°W 66°W 66°W 0° 0° 4°S 4°S Sub Bacias Hidrográficas Fontes: Projeto Instalação e Operação de Estações Convencionais e Telemétricas, 2008 (CPRM) Projeto Geodiversidade do Estado do Amazonas, 2008 (CPRM) Escala 1:5.000.000 50 0 50 100 25 km Municípios selecionados Cursos d'água selecionados OBSERVAÇÕES GERAIS 3. A confecção do mapa teve como ponto de partida o Mapa de Domínios/Subdomínios Hidrogeológicos do Brasil (CPRM, 2007), que dividiu o território brasileiro em 07 (sete) grandes domínios: Formações Cenozóicas / Bacias Sedimentares / Poroso Fissural/ Metassedimentos- Metavulcânicas/ Vulcânicas/ Cristalino/ Carbonatos-Metacarbonatos). 4. A montagem das siglas das Unidades Hidrogeológicas, obedece aos seguintes critérios: a) Letra-simbolo correspondente à classe hidrogeológica (Pe - Poroso elevado; Fm - Fissural médio; NA - Não Aquífero, etc). b) Separação por “underscore” (“underline”) c) Sigla da unidade geológica correspondente ou do subdomínio hidrogeológico acrescido da palavra indiferenciado. Em casos especiais, em que a unidade hidrogeológica tem aquíferos relevantes subjacentes, é adicionada no seu final uma letra minúscula do alfabeto. Ex: Pb_ENb: Poroso Baixo Barreiras, para aquífero Barreiras de baixa produtividade, sem aquífero relevante subjacente. 1. A execução desta folha, é parte integrante do “Projeto Mapa Hidrogeológico do Brasil em Ambiente SIG”, que se propõe a gerar mapas de recursos hidricos subterrâneos na escala 1:1.000.000 (46 folhas), além de um mapa integrado de todo o país na escala 1:2.500.000. 2. Na editoração do mapa, as cores das unidades seguem o padrão da “Legenda internacional para Mapas Hidrogeológicos da Unesco (1970-revisado em 1983)”, que propõe: aquíferos porosos - tonalidades azuis; aquíferos fissurais - tonalidades verdes; não aquíferos - tonalidades marrons. Ex: Pb_ENb_a: Poroso Baixo Barreiras, para aquífero Barreiras de baixa produtividade, com aquífero relevante subjacente (como por exemplo aquífero São Sebastião). 5. As unidades hidrogeológicas representadas em mapa referem-se às camadas superiores aflorantes que, em muitos casos, não correspondem ao aquífero mais produtivo da área 6. Foram consideradas no trabalho do projeto, 13 (treze) classes principais de aquíferos. Classe Nome da Classe Produção Pe Pm Pb Pmb Fe Fm Fb Fmb PFe PFm PFb PFmb NA Poroso Elevado Poroso Médio Poroso Baixo Poroso Muito Baixo Fissural Elevado Fissural Médio Fissural Baixo Fissural Muito Baixo Poroso/Fissural Elevado Poroso/Fissural Médio Poroso/Fissural Baixo Poroso/Fissural Muito Baixo Não aquifero Muito produtivos (Q no geral ultrapassa 50 m³/h) Produtivos (Q no geral entre 10 e 50 m³/h) Moderada (Qno geral entre 5 e 10 m³/h) Muito Baixa (Q no geral não ultrapassa 5 m³/h) Muito produtivos (Q no geral ultrapassa 50 m³/h) Produtivos (Q no geral entre 10 e 50 m³/h) Moderada (Q no geral entre 5 e 10 m³/h) Muito Baixa (Q no geral não ultrapassa 5 m³/h) Muito produtivos (Q no geral ultrapassa 50 m³/h) Produtivos (Q no geral entre 10 e 50 m³/h) Moderada (Q no geral entre 5 e 10 m³/h) Muito Baixa (Q no geral não ultrapassa 5 m³/h) Baixa ou nula (Q no geral não ultrapassa 1 m³/h) COORDENAÇÃO NACIONAL DO PROJETO Luiz Fernando Costa Bomfim COORDENAÇÃO DE GEOPROCESSAMENTO Elizete Domingues Salvador Patrícia Duringer Jacques EXECUÇÃO TÉCNICA Carlos José Bezerra de Aguiar EDITORAÇÃO E CARTOGRAFIA DIGITAL Gilberto Lima Aldenir Justino de Oliveira COLABORAÇÃO Sara Maria Pinotti Benvenuti CONSULTORIA TÉCNICA Albert Mente MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL Edison Lobão MINISTRO DE ESTADO Márcio Pereira Zimmermann SECRETARIA EXECUTIVA Cláudio Scliar SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL Agamenon Sérgio Lucas Dantas DIRETOR-PRESIDENTE Manoel Barretto da Rocha Neto DIRETOR DE GEOLOGIA E RECURSOS MINERAIS José Ribeiro Mendes DIRETOR DE HIDROLOGIA E GESTÃO TERRITORIAL Fernando Pereira de Carvalho DIRETOR DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E DESENVOLVIMENTO Eduardo Santa Helena da Silva DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS DEPARTAMENTO DE HIDROLOGIA CHEFE DO DEPARTAMENTO DE HIDROLOGIA Frederico Cláudio Peixinho CHEFE DA DIVISÃO DE HIDROGEOLOGIA E EXPLORAÇÃO Ana Beatriz da Cunha Barreto DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS CHEFE DA DIVISÃO DE GEOPROCESSAMENTO João Henrique Gonçalves CHEFE DO DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS Gilberto Guimarães Da Vinha Unidades Trombetas e Alter do Chão Perfis Litológicos de Poços Tubulares Vila de Balbina - Aquífero Trombetas Município de Presidente Figueiredo *Poços situados na área da folha vizinha SA.21 Aquífero Alter do Chão Município de Manaus *Poços situados na área da folha vizinha SA.21 DADOS DO POÇO SIAGAS: 13.256 Latitude:03 o 04' 26'' Longitude: 59 o 56' 27'' NE: 72,3 m ND: 114,85 m Vazão: 198,5 m³/h DADOS DO POÇO SIAGAS: 13.2493 Latitude:01 o 55' 52'' Longitude: 59 o 24' 32'' NE: 38 m ND: 81,39 m Vazão: 5 m³/h Distribuição de poços utilizados na elaboração da folha Tefé Manaus Barcelos Manacapuru BR-174 AM-352 BR-431 AM-354 BR-319 AM-010 60°W 60°W 66°W 66°W 0° 0° 4°S 4°S Escala 1:5.000.000 50 0 50 100 25 km Poços utilizados na elaboração da folha Rodovias selecionadas Municípios selecionados Cursos d'água principais AQUÍFEROS POROSOS PRODUÇÃO (Vazão em m³/h) MÉDIA OU VARIÁVEL BAIXA AQUÍFEROS MODERADAMENTE PRODUTIVOS (Q entre 10 e 50 m³/h) AQUÍFEROS POUCO PRODUTIVOS (Q entre 5 e 10 m³/h) MUITO BAIXA AQUÍFEROS MUITO POUCO PRODUTIVOS (Q entre 1 e 5 m³/h) AQUÍFEROS POUCO PRODUTIVOS (Q entre 5 e 10 m³/h) BAIXA AQUÍFEROS FISSURAIS AQUÍFEROS MUITO POUCO PRODUTIVOS (Q entre 1 e 5 m³/h) MUITO BAIXA GERALMENTE ELEVADA AQUÍFEROS MUITO PRODUTIVOS (Q > 50 m³/h) Aquífero Alter do Chão – Principal reservatório de águas subterrâneas da Bacia do Amazonas e um dos mais importantes aquíferos do país, é uma unidade contínua, de extensão regional, livre/semiconfinado (porção aflorante), confinado principalmente quando sotoposto à unidade Içá. Constituído essencialmente por arenitos pouco consolidados de granulometria variada, às vezes conglomeráticos, com intercalações de camadas/lentes de argila e arenitos silicificados, sendo que sua porção superior é predominantemente pelítica. Na área da folha, mais especificamente nos arredores de Manaus, sua espessura máxima é pouco superior a 245 metros e os parâmetros hidrodinâmicos disponíveis indicam: capacidade específica com valores variáveis, em média 2 m³/h/m; condutividade hidráulica (K) de 10 -5 m/s e a transmissividade (T) de 1,3 x 10 -3 m²/s. Na parte centro-oeste da folha, em sua porção não aflorante, a espessura da unidade alcança cerca de 400 metros. Suas águas, no geral são de boa qualidade química, com baixo teor de sais dissolvidos, geralmente variando de 10 a 25 mg/L e pH ligeiramente ácido de 4,5 a 5,5. Pe_K2ac Pe_Q1i Aquífero Içá – Unidade contínua de extensão regional, livre a semiconfinada. Constituída predominantemente por arenitos pouco consolidados de granulometria variavel, por vezes sílte/argilosos, que podem apresentar, principalmente na parte mais basal, níveis enriquecidos em matéria orgânica e/ou ferro. As águas no geral são de boa qualidade química, com baixo teor de sais dissolvido, geralmente variando de 10 a 30 mg/L e pH ligeiramente ácido de 4 a 6. É entretanto observado que águas provenientes da porção mais basal (níveis com matéria orgânica ou ferro) podem apresentar odor/sabor desagradável e valores bem mais elevados de STD. A espessura máxima do aqüífero é de 143 metros, fato observado na área imediatamente ao sul (Folha SB.20 - Purus). Os dados disponíveis mostram uma capacidade específica razoavelmente elevada, com valores médios em torno de 3,6 m³/h/m. Na cidade de Tefé (porção sudoeste da folha) a transmissividade (T) é de 6,0 x 10 -4 m²/s com a condutividade hidráulica (K) assumindo o valor de 1,7 x 10 -5 m/s. Pm_Q1i Aquífero Içá – Contínuo, de extensão regional, livre a semiconfinado. Constituído predominantemente por arenitos pouco consolidados de granulometria variavel, com contribuições significativas de termos sílticos e argilosos, que podem apresentar, principalmente na parte mais basal, níveis enriquecidos em matéria orgânica e/ou ferro. As águas no geral são de boa qualidade química, com baixo teor de sais dissolvidos, geralmente variando de 10 a 30 mg/L e pH ligeiramente ácido de 4 a 6. É observado, que águas provenientes da porção mais basal (níveis com matéria orgânica ou ferro), podem apresentar odor/sabor desagradável e valores bem mais elevados de STD; Pm_Q1i_a: Aquífero Içá superposto ao Aquífero Alter do Chão de produtividade elevada. Aquífero Trombetas – Unidade aquífera contínua, de extensão regional, que abrange as unidades geológicas Autás-Mirim (arenitos, siltitos e folhelhos), Nhamundá (arenitos), Pitinga (folhelhos) e Manacapuru (arenitos e siltitos). Os arenitos são de granulometria média a fina, mediamente compactos, bem selecionados, subarredondados e com cimentação silicosa. A capacidade específica é pouco expressiva, com uma média de 0,5 m³/h/m. As águas no geral são de boa qualidade química, com baixo teor de sais dissolvidos, geralmente variando de 10 a 25 mg/L e pH ligeiramente ácido de 4,5 a 5,5. Dados disponíveis na folha mais a leste (SA.21 - Santarém), mostram a unidade com uma espessura superior a 160 metros. Pb_ Opr Pb_FCAl_ ind Aquífero Prosperança – Contínuo e de extensão regional, constituído por arenitos, siltitos, argilitos e conglomerados. Os arenitos são frequentemente arcosianos, de granulometria média a fina e bem arredondados, mediamente compactos e de cimentação variável, desde arenitos desprovidos de cimento, até aqueles com forte cimentação silicosa. De modo geral, suas águas são de boa qualidade química. Pouco conhecido do ponto de vista hidrogeológico. Aquífero Depósitos Aluvionares Indiferenciados – Unidade aqüífera geralmente livre, com espessura que raramente ultrapassa 30 metros. Constituída por sedimentos inconsolidados, como areias, siltes, argilas e cascalhos, podendo apresentar intercalados níveis enriquecidos em matéria orgânica e/ou ferro. Suas águas no geral são de boa qualidade química, com baixo teor de sais dissolvidos, geralmente variando de 10 a 30 mg/L e pH ligeiramente ácido de 4 a 6. Observa-se que as águas provenientes dos níveis com matéria orgânica e/ou ferro, podem apresentar valores bem mais elevados de STD, pH próximo do neutro e odor/sabor desagradável; Pb_FCAl_ind_a: Aquífero Depósitos Aluvionares Indiferenciados, superposto ao Aquífero Içá de produtividade média; Pb_FCAl_ind_b: Aquífero Depósitos Aluvionares Indiferenciados, superposto ao Aquífero Içá de produtividade média e ao Aquífero Alter do Chão de produtividade elevado; Pb_FCAl_ind_c : Aquífero Depósitos Aluvionares Indiferenciados, superposto ao Aquífero Içá de produtividade elevada; Pb_FCAl_ind_d: Aquífero Depósitos Aluvionares Indiferenciados, superposto ao Aquífero Alter do Chão de produtividade elevada; Pb_FCAl_ind_e: Aquífero Depósitos Aluvionares Indiferenciados, superposto ao Aquífero Trombetas de produtividade média. Pmb_ FCAL_ind Aquífero Depósitos Aluvionares Indiferenciados – Unidade aquífera geralmente livre, com espessura pouco expressiva e produtividade muito baixa. Constituída por sedimentos inconsolidados, como areias, siltes, argilas e cascalhos. As águas no geral são de boa qualidade química, com baixo teor de sais dissolvidos; Pmb_FCAl_ind_a: Aquífero Depósitos Aluvionares Indiferenciados, superposto ao Aquífero Içá de produtividade média; Pmb_FCAl_ind_b: Aquífero Depósitos Aluvionares Indiferenciados, superposto ao Aquífero Içá de produtividade média e ao Aquífero Alter do Chão de produtividade elevada; Pmb_FCAl_ind_c: Aquífero Depósitos Aluvionares Indiferenciados, superposto ao Aquífero Içá de produtividade elevada; Pmb_FCAl_ind_d: Aquífero Depósitos Aluvionares Indiferenciados, superposto ao aquífero Alter do Chão de produtividade elevada; Pmb_FCAl_ind_e: Aquífero Depósitos Aluvionares Indiferenciados, superposto ao Aquífero Trombetas de produtividade média. Aquífero Cristalino Indiferenciado – Descontínuo, caracterizado por reservatórios aleatórios de pequena extensão e baixa produtividade. Constituído, principalmente, por granitos, granodioritos, quartzo-dioritos, gnaisses e migmatitos do denominado comumente como embasamento cristalino. Ocupam no geral áreas arrasadas onde é maior o desenvolvimento de manto de intemperismo. As águas são de qualidade variável, muitas vezes salinizadas. Fb_ PP3 ir Aquífero Iricoumé – Descontínuo, caracterizado por reservatórios aleatórios de pequena extensão e baixa produtividade. É representado por litótipos vulcânicos ácidos intermediários, tipo andesito, dacito, riolito, riodacito e traquito. Ocupam no geral áreas arrasadas onde é maior o desenvolvimento de manto de intemperismo. As águas são de qualidade variável, muitas vezes salinizadas. Fmb_ C _ind Aquífero Cristalino Indiferenciado – Descontínuo, caracterizado por reservatórios aleatórios de pequena extensão e de produtividade muito baixa. Constituído principalmente por granitóides, gnaisses e migmatitos do embasamento cristalino. Ocupam no geral áreas de relevo acidentado (montanhoso a escarpado), com pouco desenvolvimento de manto de intemperismo. As águas no geral apresentam-se salinizadas. Fmb_ PP3 ir Aquífero Iricoumé – Descontínuo, caracterizado por reservatórios aleatórios de pequena extensão e de produtividade muito baixa. Representado por litótipos vulcânicos ácidos/intermediários tipo andesitos, dacitos, riolitos, riodacitos e traquitos, que ocupam no geral áreas de relevo acidentado (montanhoso a escarpado), com pouco desenvolvimento de manto de intemperismo. As águas geralmente apresentam-se salinizadas. Pm_S3D1t Fb_C _ind CONVENÇÕES HIDROGEOLÓGICAS CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS Poços Perfis de Poços Unidade Hidrogeológica Espessura das Unidades (m) 1 1 - Aquífero(s) Captado(s) 2 - Profundidade (m) 3 - Vazão (m³/h) 4 - Capacidade Específica (m³/h/m) 5 - Nível Estático (m) 6 - Nível Dinâmico (m) 7 - STD (mg/l) 2 - 3 - 4 5 - 6 - 7 Principais Sedes Municipais Limite Estadual Ferrovia Rodovia Pavimentada Rodovia Não Pavimentada Rio Perene Lago / Lagoa / Represa Massa D`água Terreno sujeito à inundação Situação das Bacias Paleozóicas Solimões-Amazonas na área da folha IÇÁ JURUÁ PURUS MANAUS TAPAJÓS BOA VISTA SANTARÉM TUMUCUMAQUE PICO DA NEBLINA SB-21 SB-20 SB-19 SA-20 SA-19 SA-21 NA-20 NA-21 NA-19 54°W 54°W 60°W 60°W 66°W 66°W 72°W 72°W 0° 0° 4°S 4°S Articulação da Folha Geologia Esquemática da Bacia do Amazonas Fonte: Modificado do Projeto Norte do Amazonas, 1974 (CPRM) Grupo Trombetas Formação Prosperança Embasamento Vulcânico Formação Monte Alegre Grupo Curuá Formação Maecuru Formação Alter do Chão Formação Nova Olinda Formação Itaituba Geologia Esquemática da Bacia do Solimões Fonte: Modificado de Wanderley Filho, 2007 (Petrobras) Terciário - Quaternário (Fms. Solimões e Içá) Cretáceo Sup (Fm. Alter do Chão) Carbonífero Sup. - Perminao Inf. (Gp. Tefé) Soleira de Diabásio (Diabásio Penatecaua) Devoniano Méd. - Carbonífero Inf (Gp. Marimari) Proterozóico (Gp. Purus) Embasamento Ordoviciano e Siluriano - Devoniano (Fms. B. Constant e Jutaí)