8/6/2019 Manual Trab Academicos http://slidepdf.com/reader/full/manual-trab-academicos 1/79 CURSO DE FARMÁCIA NOME DO ALUNO (Arial 12, com negrito) MANUAL DE DIRETRIZES E NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS (Arial 14, com negrito)Salvador 2008 (Arial 12, sem negrito)
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MANUAL DE DIRETRIZES E NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE
TRABALHOS ACADÊMICOS
(Arial 14, com negrito)
Manual Institucional do Centro Universitário daBahia – FIB para uso obrigatório de todos osdiscentes dos cursos de graduação, comorequisito parcial para as atividadesacadêmicas das disciplinas na AV I, AV II eAV III.(Arial 11, sem negrito)
O presente Manual de Diretrizes e Normas para Apresentação de Trabalhos
Acadêmicos visa regulamentar os Trabalhos Acadêmicos desenvolvidos pelos
alunos de todos os cursos de Graduação do Centro Universitário da Bahia – FIB já
que através dele apresentar-se-ão as diretrizes para a sua construção.
O objetivo aqui não é somente o de apresentar os pontos mais relevantes das
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, mas sim o de
despertar nos discentes o interesse em produzir seus trabalhos com clareza,
objetividade, precisão, imparcialidade, boa apresentação (oral e escrita), coerência econsistência, cujo enfoque é específico da área de conhecimento do curso de cada
aluno. Somente desse modo estaremos, de uma maneira geral, atendendo aos
3.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO..................................................................................163.4 NOTAS DE REFERÊNCIA ..............................................................................17
3.5 NOTAS DE RODAPÉ ......................................................................................17
4.2.2 Desenvolvimento.....................................................................................364.2.2.1 Revisão da literatura .....................................................................36
4.2.2.2 Metodologia e análise dos dados..................................................36
5.2 ENSAIO versus PAPER. ..................................................................................42
5.3 PROJETO DE INTERVENÇÃO........................................................................435.4 ARTIGO CIENTÍFICO.......................................................................................43
9.6.1 Contexto e Participantes .......................................................................57
9.6.2 Etapas de Desenvolvimento da Pesquisa............................................589.6.3 Procedimentos e Instrumentos de Coleta de Dados...........................58
9.6.4 Procedimentos para a Organização e Análise dos Dados..................58
9.7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES...................................................................58
A proposta de desenvolver este Manual de Diretrizes e Normas para a
Elaboração de Trabalhos Acadêmicos surgiu a partir de diversas dúvidas e
questionamentos dos alunos no dia-a-dia em sala de aula, sobretudo durante as
aulas da disciplina Introdução aos Estudos Universitários. O aluno, quando inicia sua
graduação, chega um pouco “assustado” com esse universo novo que surgiu diante
dele e, na hora em que um professor solicita um Resumo ou Resenha Crítica, isso
acaba gerando um desconforto pelas demandas que o novo ambiente universitário
requer.
Segundo o dicionário Aurélio, a palavra Manual vem do latim “manuale” que
quer dizer: “Relativo à mão; que é manobrado ou acionado com as mãos; pequeno
livro e Livro que contém noções essenciais acerca de uma matéria”. Partindo desses
conceitos, significa dizer que um Manual é um Livro portátil e que deve estar ao
alcance das mãos do aluno, sempre que este precisar e mesmo quando não
precisar, pois as informações contidas aqui não devem ser memorizadas, mas sim
compreendidas, já que a vida do estudante necessita dessa compreensão e adoção
de práticas metodológicas, tão importantes para o avanço da ciência.
Outro fator importante que deu idéia para a construção deste Manual foi a
necessidade de padronizar os trabalhos solicitados pelos professores, já que é
comum cada docente ter um padrão, deixando o aluno sem saber qual modelo
seguir. O objetivo de um Trabalho Acadêmico, seja qual for a sua natureza -
Resumo Crítico, Ensaio, Paper, Artigo, Monografia, dentre outros - é estimular o
corpo discente para uma constante reflexão sobre os temas estudados durante o
curso, buscando assim despertar o interesse pela leitura, entender as idéias
principais contidas em um texto e perceber quais são as idéias secundárias.
Partindo dessas premissas e considerando o advento da globalização que fez
surgir diferentes tipos de tecnologia da informação, é correto afirmar que novos
paradigmas foram surgindo, resultando na cobrança e necessidade de indivíduos
mais preparados para abarcar as demandas trazidas por essa nova ordem mundial.
Baseado na exposição acima, é de grande importância que os estudantesuniversitários conheçam a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº.
Estas deverão ser destacadas tipograficamente do texto, sem aspas, com
espaçamento entrelinhas simples, fonte Arial 11, com um recuo de 4 cm da margemesquerda para a direita. O aluno deverá ter o máximo de cuidado quando fizer
uso de uma citação, seja ela direta curta ou longa, pois, antes e depois da
citação é preciso que haja uma seqüência lógica da necessidade e coerência
desta na parte do texto trabalhado. A seguir é apresentado um exemplo de uma
citação direta longa inserida dentro de um trabalho acadêmico.
Exemplo 1:
2 MUDANÇAS NO PERFIL DO ESTADO
O processo de Reforma do Estado que foi desencadeado a partir do contexto
da globalização e do neoliberalismo está amparado na idéia de Estado mínimo, que
significa passar ao mercado o poder de controlar as relações econômicas e,
conseqüentemente, as relações sociais.
Na era Keynes o estímulo do Estado às atividades econômicas cominvestimentos diretos, créditos ou subsídios era suficiente para queaumentasse a taxa de empregos. Os fatos comprovavam essapolítica: quando a economia crescia, o nível de emprego crescia namesma proporção. O modelo começou a dar sinais de esgotamentocom a falência do Estado como agente econômico, cujos gastoseram maiores do que a arrecadação e com as novas tecnologiasgerando crescimento com desemprego. (CARMO, 2004, p. 60).
No Brasil, a partir de 1930, o Estado passou a exercer as funções de
produção e planejamento, conhecido como Estado empresarial, investindo
seriamente em ferrovias, mineração, petróleo, telecomunicações e infra-estrutura,
fortalecendo dessa forma o capital privado. Nesse período, a interferência do Estado
era vista como uma intervenção necessária para a resolução dos problemas sociais
do trabalhador, que estava desgastado com a crise de 1929, logo depois da quebra
da Bolsa de Nova York, cuja crise deixou em situação de desespero não somente
todos os países da América, mas também os países da Europa.
Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original.
O primeiro autor citado é aquele a cuja obra o aluno não teve acesso e, só depoisserá inserido o autor da obra pesquisada pelo aluno. A expressão latina apud serve
para indicar a autoria do autor da citação de citação.
Exemplo:
Halliday (1999 apud CARVALHO 2003, p. 14) afirma:
Os três elementos constitutivos das Relações Internacionais, ointerestatal, o transnacional e o sistêmico, permitem muitasespecializações e várias abordagens teóricas. Hoje, as RI abrangemcomo subcampos somados à teoria internacional (isto é, a teorizaçãodestes três elementos), os estudos estratégicos, os estudos deconflito e paz, a análise de política externa, a economia políticainternacional, a organização internacional e um grupo de questõesnormativas pertinentes à guerra: obrigação, soberania e direitos. Aestes subcampos, analiticamente distintos, pode ser somado o dasespecializações regionais nos quais as abordagens teóricas são
aplicadas aos estudos de Estados individuais e de grupos deEstados. Tais subcampos podem não envolver diferentesperspectivas teóricas, mas variam consideravelmente na ênfaserelativa atribuída às questões, por exemplo, de ideologia e direito, deeconomia ou de poder militar. Só nos anos 1980, várias novasquestões internacionais foram incorporadas ao âmbito analítico dadisciplina e ensinadas em cursos separados: o uso do mar e políticade oceanos, mulheres e a arena internacional, as relaçõesinternacionais no Terceiro Mundo, as questões ecológicas, asdimensões internacionais da comunicação, dentre outras.
Apesar da grande expansão dos cursos de Relações Internacionais no Brasil,
a partir dos anos 90, a institucionalização da profissão ainda está em fase de
consolidação. Esta dificuldade se deve, em grande medida, à ausência de diretrizes
curriculares por parte do Ministério de Educação. Somente em 2001, foram criados
novos Padrões de Qualidade para esse curso os quais passaram a orientar os
projetos político-pedagógicos dos programas já autorizados e os novos.
dando uma idéia de que o mundo se tornou uma grande aldeia, ou melhor, uma
aldeia global1.
_____________________________
1 Conceito criado pelo intelectual canadense Marshall Mcluhan na década de 60, paranomear os acontecimentos no mundo da comunicação. Ele observou que havia cada vezmais entrelaçamento dos meios de comunicação, mas talvez não imaginasse que na viradado século XX o mundo passaria por mudanças tão profundas e radicais. Via cabo, viasatélite, via fax, telefone ou internet, o homem se transporta para qualquer parte, sem ter deviajar. (CARMO, 2004, p.15).
3.6 NOTAS EXPLICATIVAS
Trata-se de notas que não são incluídos no texto, porém, é indicado o uso de
comentários, esclarecimentos ou explanações, conforme exemplos abaixo, extraídos
da Norma 10520/2002.
No texto:
O comportamento liminar correspondente à adolescência vem se constituindo
numa das conquistas universais, como está, por exemplo, expresso no Estatuto da
Criança e do Adolescente - ECA. 1
No rodapé da página:
_________________ 1 Se a tendência à universalização das representações sobre a periodização dos ciclos devida desrespeita a especificidade dos valores culturais de vários grupos, ela é condição paraa constituição de adesões e grupos de pressão integrados à moralização de tais formas de
Os pais estão sempre confrontados diante das duas alternativas: vinculação escolar
ou vinculação profissional. 4
No rodapé da página:
_________________ 4
Sobre essa opção dramática, ver também Morice (1996, p. 269-290).
3.7 SISTEMA DE CHAMADA
As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada:
numérico ou autor-data. Qualquer que seja o método adotado, deve ser seguidoconsistentemente ao longo de todo o trabalho, permitindo sua correlação na lista de
referências ou em notas de rodapé.
3.7.1 Sistema numérico
Adotando este sistema, a indicação da fonte é feita por uma numeração única
e consecutiva, em algarismos arábicos, remetendo à lista de referências ao final do
trabalho, do capítulo ou da parte, na mesma ordem em que aparecem no texto. Não
se inicia a numeração das citações a cada página. O sistema numérico não deve
ser utilizado quando há notas de rodapé.
A indicação da numeração pode ser feita entre parênteses, alinhada ao texto,
ou situada pouco acima da linha do texto em expoente à linha deste, após a
PARA ENFATIZAR TRECHOS DA CITAÇÃO deve-se destacá-los, indicando esta
alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada da
citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada.
Exemplos:
“[...] para que não tenha lugar a producção de degenerados, quer physicos
quer moraes, misérias, verdadeiras ameaças à sociedade.” (SOUTO, 1916, p. 46,
grifo nosso).
“[...] desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que,aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...]” (CANDIDO,
1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).
QUANDO A CITAÇÃO INCLUIR TEXTO TRADUZIDO PELO AUTOR deve-se
incluir, após a chamada da citação, a expressão “tradução nossa”, entre parênteses.
Exemplo:
“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...]
pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado.” (RAHNER, 1962, v. 4, p.
g) Sequentia ou et seq.– seguinte ou que se segue;
Exemplo:
___________7 FOUCAULT, 1994, p. 17 et seq.
Atenção: As expressões constantes nas alíneas a), b), c) e f) só podem ser
usadas na mesma página ou folha da citação a que se referem.
Vale ressaltar: Em uma citação o autor do trabalho poderá indicar supressões,
interpolações, comentários, ênfases ou destaques, do seguinte modo:
a) supressões: [...]
b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]
c) ênfase ou destaque: grifo, negrito ou itálico.
Exemplo:
A Assembléia Geral por sua vez, é a reunião legalmente obrigatória eperiódica dos membros da ONG, para fins de deliberação sobre asdiretrizes, procedimentos e práticas a serem adotadas pela organização. Éonde se elege a diretoria [...] da organização. (TACHIZAWA, 2002, p. 10).
a) nome do autor: responsável intelectual do trabalho;
b) título principal do trabalho, deve ser claro e preciso, identificando o seu conteúdo
e possibilitando a indexação e recuperação da informação;
c) subtítulo: se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título principal,
precedido de dois pontos;
d) número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada folha de rosto
a especificação do respectivo volume);
e) natureza (tese, dissertação trabalho de conclusão de curso e outros) e objetivo
(aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituição a que é
submetido; área de concentração;
f) nome do orientador e, se houver do co-orientador;g) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
h) ano de depósito (da entrega).
ATENÇÃO: Embora considerada a primeira página do trabalho, a folha de rosto não
recebe numeração.
O VERSO DA FOLHA DE ROSTO deverá conter a ficha catalográfica
(MODELO ABAIXO), conforme o Código de Catalogação Anglo Americano vigente edeverá ser elaborada por um Bibliotecário da instituição. Deve ser impressa na parte
final do verso da folha do rosto.
12,5 cm
J58i Jesus, Valdinei de.Importância da gestão contábil para o terceiro s
setor / Valdinei de Jesus. – 2008.112 f.; 30 cm.
Monografia (Graduação em Ciências Contábeis)- FIB Centro Universitário da Bahia. Salvador, 2008.Orientação de: Prof.ª Ana Altina Cambuí Pereira
1. Contabilidade. 2. Gestão. 3. Terceiro Setor. 4.Transparência – Estudo de casos. I. FIB. IIPereira, Ana Altina Cambuí. III. Título.
Esse item destaca os possíveis erros ortográficos que só foram visualizados
depois da impressão do trabalho. É apresentada a lista de folhas e linhas em queestes erros ocorreram, acrescidas das devidas correções. Apresenta-se quase
sempre em papel avulso e deve ser inserido logo após a folha de rosto. Fica
disposto da seguinte maneira:
Exemplo: ERRATA
Folha Linha Onde se lê Leia-se
32 3 coracao coração
4.1.5 Folha de aprovação
Folha que contém os elementos essenciais à aprovação do trabalho.
Elemento obrigatório, colocado logo após a folha de rosto, constituído pelo nome do
autor do trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver), natureza, objetivo, nomeda instituição a que é submetido, área de concentração, nome, titulação e assinatura
dos componentes da banca avaliadora e instituições a que pertencem. A data de
aprovação e as assinaturas dos membros componentes da banca examinadora são
colocadas após a aprovação do trabalho. (VEJA EXEMPLO NO APÊNDICE A
DESTE MANUAL).
4.1.6 Dedicatória(s)
Com a concretização do sonho, é chegada a hora do autor do trabalho
dedicá-lo a alguém. Este é o espaço apropriado. (VEJA EXEMPLO NO APÊNDICE
pesquisa, sua justificativa, finalidade e outros elementos necessários para situar o
tema do trabalho.
4.2.2 Desenvolvimento
Parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada
do assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da
abordagem do tema e do método. A palavra mais usada aqui é “discussão”, ou seja,
o autor do trabalho analisa e apresenta as implicações pertinentes ao tema. É
preciso atentar para as abrangências e as restrições das palavras e idéias.
4.2.2.1 Revisão da literatura
Identifica a fundamentação teórica e a base em bibliografia atualizada sobre o
tema delimitado. Cada pesquisa deve ser baseada em trabalhos anteriores
elaborados por outros profissionais da área sobre o assunto. Aqui, o pesquisador
deverá citar os autores principais na área e suas contribuições para o assunto, além
de descrever o trabalho do outro autor, analisar esse trabalho e apontar pontos
fortes e/ou lacunas e deficiências.
4.2.2.2 Metodologia e análise dos dados
O detalhamento deste tópico será elaborado a partir do tipo de pesquisa que
será desenvolvido, evidenciando-se as técnicas (os meios) que serão utilizados paraa sua execução. É muito importante definir aqui o universo do estudo, os tipos de
amostra, se há amostragem, os instrumentos a serem utilizados para coleta de
dados, bem como o tratamento de dados escolhido e a forma como estes serão
apresentados. Em resumo, nesse capítulo, o autor apresenta a metodologia utilizada
na pesquisa, descrevendo o contexto e participantes e os procedimentos que utilizou
para essa elaboração, além de ser necessário justificar e defender porque elaborou
a pesquisa de tal maneira. É o momento de “conversar” com os outros autores da
Elemento opcional , que consiste em um texto ou documento elaborado pelo
autor do trabalho, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo daunidade nuclear do trabalho. Os apêndices são identificados por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.
Exemplos:
APÊNDICE A - Avaliação numérica de células inflamatórias totais aos quatro dias de
evolução
APÊNDICE B - Avaliação de células musculares presentes nas caudas em
regeneração
4.3.4 Anexos
Elemento opcional. O(s) anexo(s) é (são) identificado(s) por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se
letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos quando esgotadas as 23
letras do alfabeto.
Exemplo:
ANEXO A - Representação gráfica de contagem de células inflamatórias presentes
nas caudas em regeneração - Grupo de controle I (Temperatura...)
ANEXO B – Diretrizes curriculares do curso de Farmácia
• o resumo crítico ou resenha requer do aluno uma análise crítica do
documento consultado como fonte de leitura;
• é recomendado o uso de parágrafo único, sem recuo, (como um bloco
fechado);
• deve ser construído na terceira pessoa do singular, em espaçamento
simples e não deverá ultrapassar 500 palavras. (sobre esse ponto, veja
mais informações abaixo).
ATENÇÃO: Quando o professor solicitar um resumo crítico, devido às suas
características especiais (ABNT 6028/2003), estes não estão sujeitos a limite de
palavras, porém, o professor poderá determinar um limite para essa construção.
Quando a solicitação for um fichamento ou um resumo indicativo (descritivo),
o número de palavras deverá ser limitado. Procure dar ao resumo a noção de um
texto cujas idéias tenham movimento, levando o leitor a perceber como essa
estrutura funciona, pois o resumo é um todo e não deve jamais aparecer como um
enumerado de frases sem nexo, sem lógica ou seqüência. A seguir, apresentamos
dois exemplos de resumos:
Exemplo de resumo inserido em uma monografia:
Entender a dinâmica das transformações ocorridas na sociedade, fruto do adventoda globalização e do modelo neoliberal implantado no país através de políticasadotadas a partir da década de 1980, torna-se um fator necessário para avaliar osimpactos decorrentes dessas políticas na vida do trabalhador do novo milênio.Atrelado a este entendimento, busca-se com este trabalho monográfico discorrer
sobre a área de Relações Internacionais no Brasil e na Bahia desde o seusurgimento até a expansão destes cursos nos dias atuais. Desse modo, acompreensão destes fatores irá proporcionar um avanço no processo de informaçãodesta área que ainda é pouco conhecida pelas empresas e organizações. Analisar ainserção dos egressos do curso de Relações Internacionais do Centro Universitárioda Bahia – FIB representa, neste momento, um atrativo a mais para a disseminaçãodesta área, como também, visa sugerir melhorias para o fortalecimento ereconhecimento deste curso, tão importante para a sociedade.
O texto utiliza idéias de vários autores para poder ter base nos seus argumentos em
relação à nova economia e à gestão do conhecimento. O autor utiliza analogiasentre as três ondas, para defender a idéia de que através da economia é que se deuesta transformação. São utilizados dados estatísticos para mostrar a eficiência destaeconomia em relação às outras. O autor diz que: “aprender a aprender para poder estar continuamente atualizados”, sendo que tal afirmação é a base desta economia.O autor apresenta ainda a evolução social como decorrência da mudança daeconomia com a valorização do conhecimento em detrimento dos fatores clássicos:trabalho, capital, terra. Para consubstanciar sua argumentação apresenta idéias depensadores, além de gráficos comparativos entre o paradigma industrial e o doconhecimento, ao tempo em que finaliza demonstrando as características dessanova ordem econômica.
5.2 ENSAIO versus PAPER.
No Ensaio, o autor do trabalho tem uma liberdade muito maior, principalmente
no sentido de apresentar o seu ponto de vista, a partir do conhecimento adquirido
por suas experiências vividas, ou seja, as consultas bibliográficas não são exigidas
aqui com tanto rigor, como no Resumo Crítico. A palavra-chave é “interpretação”, já
que a exposição deve ser construída com argumentos reflexivos. Contudo, o rigor
lógico é esperado, já que a preparação deste requer uma construção rica em
reflexão e que seja conclusiva. Com isso, a “originalidade” do autor do trabalho
poderá ser facilmente percebida. É o conhecido “artigo de opinião.”A realização de um Ensaio é diferente de um Paper, pois neste a opinião do
autor é colocado de maneira imparcial e distante, deixando o leitor curioso em
relação ao pensamento do autor do trabalho e, conseqüentemente, sem conhecer as
Para elaborar um projeto de intervenção ou de intenção, o aluno deverá ter
conhecimento pleno do assunto, de modo que a sua “intervenção” seja de fato, útil e
de sucesso tanto para si quanto para a empresa, instituição, organização, dentre
outras. Esse projeto faz com que o pesquisador busque aproveitar ou modificar o
que já existe, mas que não funciona, acarretando na impossibilidade de fornecer
resultados satisfatórios.
5.4 ARTIGO CIENTÍFICO
O processo de comunicação requer duas figuras importantes, que são: o
emissor – aquele que passa a mensagem - e o receptor – aquele que a recebe. Na
escrita, o processo é o mesmo da linguagem oral, ou seja, é esperado que o leitor
entenda o que está lendo, para que a mensagem tenha, de fato, êxito. Sendo assim,é importante dizer que quando escrevemos algo buscamos conduzir o raciocínio do
leitor para, além de entender o texto, concordar com ele.
Desse modo, a leitura é de fundamental importância para que esse sucesso
seja alcançado. Escrever requer técnicas e a adoção de regras metodológicas que
são indispensáveis nesse processo do conhecimento novo, pois o artigo científico
tem em sua construção essa finalidade.
Os assuntos dos artigos deverão sempre respeitar a área em relação aoprograma do curso. Os Artigos Científicos produzidos pelos graduandos do
Centro Universitário da Bahia – FIB não deverão ter menos de 10 laudas, bem
como não deverão ultrapassar 15 laudas (texto). Os elementos pré-texto e pós-
texto são contados à parte.
Para a ABNT 6022/2003, o Artigo Científico pode ser classificado em: original
ou de revisão. Abaixo, eis as orientações para os artigos científicos construídos
pelos alunos do Centro Universitário da Bahia – FIB.
Como já foi citado no capítulo anterior, a Introdução de um trabalhoacadêmico cientifico deve apresentar o assunto / tema, acrescentando de forma
seqüencial a formulação do problema, os objetivos, a metodologia e uma síntese da
organização do trabalho, além de descrever resumidamente o que os autores já
falam sobre o assunto. O primeiro passo para a construção do artigo é o seu
embasamento teórico (em referências específicas do tema), pois este dará subsídios
necessários para que seja iniciada a produção dessa última etapa na vida
acadêmica do estudante de graduação.Pelo número total de páginas, os Artigos Científicos são pequenos, bem
menos na sua extensão se comparado com uma monografia, porém, são completos
estudos que tratam de uma questão verdadeiramente científica, exigindo do autor do
trabalho uma capacidade de escrever considerável, já que é preciso ter profundo
conhecimento sobre o tema, para que este seja apresentado em sua totalidade
dentro de um curto espaço de tempo.
Os Artigos Científicos apresentam o resultado de estudos ou pesquisas eproporcionam a ampliação e compreensão de questões acadêmicas. Eles podem
versar sobre um estudo pessoal, uma descoberta ou dar um enfoque contrário ao já
conhecido. Podem oferecer soluções para questões controvertidas e levá-las ao
conhecimento do público, apresentando idéias novas para sondagem de opiniões ou
atualizações de informes.
Normalmente, a Introdução se estende por duas ou três páginas.
5.4.2 Desenvolvimento
O corpo do Artigo Científico é a parte maior do trabalho, pois é nesse tópico
que a exposição será baseada e fundamentada nas teorias de autores que já
escreveram sobre o tema cuja apresentação acontecerá em caráter de diálogo,
resultando em uma interação entre as idéias apresentadas. No entanto, cabe dizer que é muito importante que neste momento o aluno não apresente soluções, já que
SANTOS, Pedro Luis. Líderes do PT discutem em SP propostas do partido para2002. JB Online, Rio de Janeiro, 28 set. 2001. Disponível em: <www.jb.com.br>.Acesso em: 28 set. 2001.
i) QUANDO O AUTOR É DESCONHECIDO
A referência se inicia com o título e a primeira palavra em caixa alta.
GOVERNO planeja zerar déficit até 2000. Gazeta Mercantil, São Paulo, 18mar.1998. Caderno 1, p.16.
j) QUANDO O AUTOR É UMA ENTIDADE
A entrada é pelo nome da entidade, em letras maiúsculas e por extenso.
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Relatório 1982. Niterói, 1982. 90 p.Mimeografado.
k) QUANDO O AUTOR DO CAPÍTULO NÃO FOR O AUTOR DO LIVRO
MARION, José Carlos. Relatórios Contábeis. In: CABRAL, José Augusto.Contabilidade empresarial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1997. p. 51-64.
l) QUANDO O AUTOR DO CAPÍTULO FOR O AUTOR DO LIVRO
SANTOS, F.R. dos. A colonização da terra dos Tucujús. In: _______. História doAmapá. 2.ed. Macapá: Valcan, 1994. cap.3, p. 15-24.
m) IMAGEM EM MOVIMENTO. (INCLUI FILMES, VIDEOCASSETES, DVD, ENTREOUTROS).
OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. São Paulo:1983. 1 videocassete.
[197-?] década provável[18-] século certo[18-?] século provável
Ex: FLORENZANO, Everton. Dicionário de idéias semelhantes. Rio de Janeiro:Ediouro, [1993]. 383 p.
u) QUANDO A PUBLICAÇÃO NÃO FOR PAGINADA OU A NUMERAÇÃO DEPAGINAS FOR IRREGULAR, INDICA-SE ESTA CARACTERÍSTICA.
LANZELOTTE, R. G.; MARQUES, M. P. Banco de dados e hipermídia: construindoum metamodelo para o Projeto Portinari. [Rio de Janeiro] PUC, 1993. Paginaçãoirregular.
SISTEMA de ensino Tamandaré: sargentos do exército e da aeronáutica. Rio deJaneiro: Colégio Curso Tamandaré, 1993. Não paginado.
v) O NOME DO AUTOR DE VÁRIAS OBRAS REFERENCIADASSUCESSIVAMENTE, PODE SER SUBSTITUÍDO, NAS REFERÊNCIASSEGUINTES À PRIMEIRA, POR SEIS ESPAÇOS E PONTO.
FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: formação da família brasileira sobregime de economia patriarcal. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1943. 2 v.
______. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. SãoPaulo: Ed. Nacional, 1936.
x) ALÉM DO NOME DO AUTOR, O TÍTULO DE VÁRIAS EDIÇÕES DE UMDOCUMENTO REFERENCIADO SUCESSIVAMENTE, NA MESMA PÁGINA,TAMBÉM PODE SER SUBSTITUÍDO POR UM TRAÇO SUBLINEAR (SEISESPAÇOS E PONTO) NAS REFERÊNCIAS SEGUINTES À PRIMEIRA.
FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural noBrasil. São Paulo: Ed. Nacional, 1936. 405 p.
______.______. 2.ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1938. 410 p.
z) ANOTAÇÕES DE AULA
CAMBUÍ, Ana Altina P. Anteprojeto de Pesquisa. 2007. 5 f. Notas de aula.
y) CD
VELOSO, Caetano. Prenda minha. São Paulo: Polygram, 1998. 1 CD.
Para a ABNT 15287/2005, Projeto é “uma descrição da estrutura de umempreendimento a ser realizado”. Neste capítulo, apresentamos o passo a passo
para a construção de um Projeto de Pesquisa, suas ações e definições dos pontos
que devem ser investigados, a apresentação do tema objeto de estudo e do
problema de pesquisa, que surge a partir de uma “dúvida” que o pesquisador tem.
9.1 INTRODUÇÃO
Apresentação do tema ou objeto de estudo, fornecendo uma visão geral do
trabalho que se pretende realizar. Trata-se de uma revisão da literatura, relatando a
existência de trabalhos de pesquisa sobre o mesmo tema e apresentando, de forma
sucinta e descritiva, em que eles contribuem para compreensão do tema, bem como
as lacunas ou inconsistências percebidas. Normalmente é escrita em nível
descritivo, citando os nomes dos autores e o ano que publicaram a idéia em
parêntese.
9.2 JUSTIFICATIVA
Apresentação das razões que justificam o trabalho proposto, defendendo a
necessidade da pesquisa, devendo apresentar os benefícios que os resultados irãopropiciar. Escrita em nível analítico, deve ser uma progressão lógica da Introdução.
9.3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Formulação do problema relacionado ao tema, cuja indagação deve ser
empírica, susceptível de investigação. É apresentada em formato de pergunta,
normalmente uma só, devendo ser uma progressão lógica, em nível crítico, da
Justificativa. Nesse momento, é importante que o aluno perceba que o Problema é
seu, e não do professor orientador, do colega, dos professores. O autor do trabalho
deverá ter a consciência dessa escolha.
9.4 OBJETIVOS
Indicação do que se pretende descobrir com a pesquisa e quais os resultados
esperados. Indicamos a construção de um objetivo geral e três ou quatro objetivos
específicos. Sugestão de verbos no infinitivo: verificar, identificar, definir, examinar...
9.5 HIPÓTESE
Apresentação do pressuposto básico do seu Projeto, relacionado ao
Problema de pesquisa e susceptível de ser testado. É sua resposta ao problema,
antes de efetuar a pesquisa. Vale salientar que uma hipótese não precisa
necessariamente ter um resultado positivo, pois, caso seja negada, o
pesquisador já contribuiu com o avanço da ciência, na medida em que futuros
pesquisadores do mesmo tema não irão mais trilhar por esse caminho.
9.6 METOLODOGIA
Apresentação do delineamento da pesquisa, definindo que tipo de pesquisavai ser efetuado: Exploratória, Explicativa, Descritiva, documental, quantitativa ou
qualitativa.
9.6.1 Contexto e Participantes
Descrição do tamanho e da composição da pesquisa. Delimitação e
caracterização do contexto geográfico em que se pretende desenvolver o trabalho e
os critérios segundo os quais serão escolhidos os participantes. No caso de
10 APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS PARA O COMITÊ DE ÉTICA EM
PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS
A realização de pesquisa científica deve respeitar três princípios básicos:
Respeito pelas pessoas, Beneficência e Justiça. Pela sua natureza universal, esses
indicadores revelam-se capazes de ultrapassar barreiras geográficas, culturais,
econômicas, legais e políticas.
O Código de Nuremberg estabeleceu que toda e qualquer pesquisa
envolvendo seres humanos depende, essencialmente, do consentimento informado
do sujeito do estudo. A partir dessa premissa, todo e qualquer estudo de naturezacientífica passou a estar ligado, de maneira indissolúvel, aos aspectos éticos. Em
1964, ocorreu a primeira padronização mundial para nortear os pesquisadores,
conhecida como Declaração de Helsinque. Essa declaração trouxe maior proteção
aos indivíduos com autonomia diminuída, além de deixar claro que o bem-estar do
participante do estudo está acima dos interesses da ciência e da sociedade. A partir
da divulgação das Diretrizes Éticas Internacionais para Pesquisa Biomédica
Envolvendo Sujeitos Humanos, em 1983, estava aberto o caminho para osurgimento de Comissões Nacionais de Ética em Pesquisa, o que no Brasil foi
delineado pela Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (CNS).
O Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário da Bahia (CEP-FIB)
foi instituído pelo “Ato de Designação dos Membros do CEP-FIB, de 25 de julho de
2006”, tendo seu registro aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa
(CONEP), no dia 20 de agosto de 2007.
Define-se Comitê de Ética por um colegiado interdisciplinar e independente,com “múnus público”, defensor da integridade, da dignidade e dos interesses dos
sujeitos da pesquisa, contribuindo assim para o desenvolvimento das pesquisas, em
consonância com os padrões éticos.
O CEP está encarregado da avaliação ética de qualquer projeto de pesquisa
envolvendo seres humanos que detenha metodologia cientificamente reconhecida,
realizados por professores/pesquisadores e alunos da Instituição, ou projetos que
tenham a FIB como campo de estudo. Em tempo, mediante solicitação à CONEP, o
Comitê poderá realizar avaliação de projetos de outras Instituições após análise da
demanda interna. O CEP deverá emitir pareceres consubstanciados sobre os
aspectos éticos dos projetos de pesquisa envolvendo seres humanos, além de
realizar análise de todo o protocolo do estudo.
O CEP é, portanto, uma instância deliberativa colegiada, multidisciplinar com
autonomia nas suas decisões. O Comitê é vinculado institucionalmente à Reitoria, a
qual deve assegurar as condições necessárias ao seu funcionamento.
Os protocolos de pesquisa deverão ser encaminhados ao CEP seguindo
algumas orientações e em conformidade com a documentação exigida, bem como
com a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. A ausência de qualquer
documento acarreta em não recebimento do protocolo pelo CEP, o qual indicará ao
pesquisador quais documentos estão faltando para que sejam devidamente
incorporados ao protocolo. Para avaliação, aprovação e acompanhamento dosprojetos de pesquisa os membros do CEP se reúnem, de maneira ordinária, uma
vez por mês e, se necessário, de modo extraordinário, por motivo justificado. Os
relatores têm prazo de trinta dias para emissão do parecer consubstanciado, sendo
que a decisão sobre o protocolo poderá resultar nos seguintes enquadramentos:
Aprovado – quando o projeto apresenta condições ético/técnicas para a sua
execução; Aprovado e encaminhado – Quando o projeto requer conhecimento e/ou
avaliação pela CONEP; Pendente – quando o protocolo é considerado aceitável,mas necessita de alguma adequação; Reprovado – quando o protocolo não
apresenta condições ético/técnicas para a sua execução; Retirado – quando o
projeto considerado inicialmente pendente ultrapassa o prazo de 60 (sessenta) dias
para cumprir as modificações propostas pelo CEP, ou seja, todo projeto pendente
deve apresentar as modificações sugeridas no máximo em 60 (sessenta) dias a
partir da emissão do parecer pelo CEP.
A entrega dos projetos de pesquisa na secretaria do CEP deverá ser feita emduas vias juntamente com a carta de encaminhamento do Pesquisador Responsável
solicitando a análise e parecer ético/técnico do protocolo apresentado, segundo a
Resolução 196/96 do CNS. O projeto de pesquisa deverá conter obrigatoriamente:
1. Folha de rosto modelo CONEP preenchida preferencialmente através
do site do SISNEP, http://portal.saude.gov.br/sisnep/pesquisador/, ou
em folha de rosto manual que pode ser impressa do site da CONEP,
ordinária para enviar um protocolo para relatoria. Vale ressaltar que o CEP aprecia
um máximo de quinze projetos por reunião e, dessa forma, os projetos que excedam
esse teto serão apreciados nas reuniões dos meses subseqüentes.
Durante a execução do projeto, o pesquisador se compromete a enviar
relatórios parciais das atividades desenvolvidas e, ao final da execução, um relatório
final no qual constarão os dados obtidos na pesquisa. Em casos de transição do
protocolo de pesquisa de campo para uma revisão bibliográfica ou em qualquer
outra situação que leve a não-realização do estudo o CEP deverá ser informado
pelos autores. Em situações de mudanças no protocolo da pesquisa ocorridas após
a autorização do CEP para a sua execução, os autores deverão encaminhar uma
EMENDA ao CEP, a qual deve ser escrita de maneira sucinta e objetiva, porémcapaz de justificar as mudanças. A emenda será apreciada pelo CEP que vai decidir
sobre a sua aprovação.
Estas orientações estão de acordo com o Manual Operacional para Comitês
de Ética em Pesquisa da CONEP/CNS do Ministério da Saúde. Seu maior objetivo é
tornar mais dinâmica a relação dos pesquisadores com o CEP, promovendo maior
qualidade no processamento e permitindo maior agilidade na apreciação do
protocolo de pesquisa. Em tempo, torna-se necessário ressaltar que projetos depesquisa que estejam incluídos nos grupos especiais (genética humana, reprodução
humana, populações indígenas, novos fármacos, vacinas etc.), além da apreciação
pelo CEP, serão submetidos à CONEP para nova apreciação ou apenas para
acompanhamento. Portanto, em caso de dúvidas, busque orientações no CEP.
Prof. Fernando Luís de Queiroz CarvalhoPresidente do Comitê de Ética da FIB
É quando se coletam os dados que, sob certos critérios, serão analisados no
estudo estatístico. Para isso, leva-se em consideração que se pode realizar
pesquisas primárias (quando se coletam os dados diretamente da fonte) ou
pesquisas secundárias (quando se obtêm os dados que foram coletados por outro
grupo ou instituição, que os disponibilizam para novas utilizações, como fazem o
IBGE - http://www.ibge.gov.br/, e o SUS - http://www.datasus.gov.br/).
População é o conjunto de todas as observações potenciais sobre
determinado fenômeno. Pode ser finita ou infinita.
Ex.: O conjunto de todos os componentes eletrônicos fabricados por uma certaindústria, em um dia, é finita, apesar de grande; por outro lado, a população de
resultados possíveis obtidos a partir de arremessos sucessivos com um dado é
infinita.
Amostra é a parte da população que é efetivamente estudada. É a partir da
amostra que se emitem conclusões sobre toda a população.
Ex.: Para se saber o quanto o governo de um dado presidente está sendo aprovado
pelo povo, escolhe-se uma parte aleatória da população (amostra) para se fazer apesquisa, em vez de questionar toda a população, o que seria caro e careceria de
precisão, pois demoraria muito.
Caso se opte por realizar uma amostragem, é importante determinar o
tamanho da amostra que será considerada. Para isso, existem técnicas específicas
de determinação do tamanho da amostra, do número de amostras necessárias para
realizar o estudo corretamente e da técnica de amostragem que deverá ser
empregada para realizar a coleta dos dados. Por isso, é muito importante procurar orientação antes de iniciar a coleta, para que não se perca tempo, dinheiro e para
não correr o risco de obter dados que não são cientificamente confiáveis.
Para coleta de dados em uma pesquisa primária, utilizam-se mais comumente
duas formas de coleta: via questionários (em que o pesquisado não preenche o
material, mas só responde às perguntas feitas por uma pessoa treinada e,
normalmente, paga para isso), ou via formulários (em que o pesquisado preenche o
material). A grande diferença entre eles está no fato de o custo da aplicação de
formulários ser bem menor do que o custo de aplicação dos questionários, enquanto
a ocorrência de erros de preenchimento é menor nos questionários do que nos
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação edocumentação: Artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação.Rio de Janeiro, 2003.
______. NBR 6023: informação e documentação: Referências: elaboração. Rio deJaneiro, 2002.
______. NBR 6024: informação e documentação: Numeração progressiva dasseções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
______. NBR 6027: informação e documentação: Sumário: apresentação. Rio deJaneiro, 2003.
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PEREIRA, Ana Altina Cambuí. A inserção dos egressos do curso de RelaçõesInternacionais do Centro Universitário da Bahia – FIB no mercado de trabalhoem Salvador. 2005. 72 f. Trabalho de Conclusão de Curso – Faculdade de CiênciasPolíticas e Jurídicas, Centro Universitário da Bahia – FIB, Salvador, 2005.
Aos meus filhos que tanto amo - Obrigadopelo amor, carinho e compreensão quevocês tiveram comigo, mesmo duranteestes últimos anos de ausênciasconstantes, devido aos estudos e aotrabalho. Esta vitória eu dedico decoração a vocês dois, que são umabenção de DEUS na minha vida.
Aos meus pais e irmãos, obrigado pela
paciência e pelas palavras de apoio econfiança, fazendo-me sempre acreditar que este momento seria possível.
Ao meu noivo, pela atenção e carinho nomeu dia-a-dia.