MANUAL PARAELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS APRESENTAÇÃO - NBR14724 – EXTRAÍDO SITE ANHANGUERA http://www.unianhanguera.edu.br/anhanguera/bibliotecas/normas_bibliograficas/index.htm A estrutura do trabalho compreende: elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. Os elementos são classificados em duas categorias, obrigatórios e opcionais. É importante consultar a ordem dos elementos dentro da estrutura da monografia. Este modelo permite visualizar com clareza a disposição dos elementos na composição da monografia. Ordem dos Elementos: Segundo França (2007) a capa é a proteção externa do trabalho e deve constar: nome da instituição onde será apresentado o trabalho, nome do autor do trabalho, título do trabalho, local e ano. A capa pode ser feita de material flexível (brochura) ou rígido (cartonado ou encadernado). Elementos Pré -Textuais ou Preliminares Capa (Obrigatório) Lombada (Opcional) Folha de rosto (Obrigatório) Folha de aprovação (Obrigatório) Dedicatória (Opcional) Agradecimentos (Opcional) Epígrafe (Opcional) Resumo (Obrigatório) Resumo em língua estrangeira (Obrigatório) Lista de Ilustrações (Opcional) Lista de Tabelas (Opcional) Lista de Abreviaturas e Siglas (Opcional) Sumário (Obrigatório)
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MANUAL PARAELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOSAPRESENTAÇÃO - NBR14724 – EXTRAÍDO SITE ANHANGUERA
A estrutura do trabalho compreende: elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. Os elementos são classificados em duas categorias, obrigatórios e opcionais.
É importante consultar a ordem dos elementos dentro da estrutura da monografia. Este modelo permite visualizar com clareza a disposição dos elementos na composição da monografia.
Ordem dos Elementos:
CAPA
Segundo França (2007) a capa é a proteção externa do trabalho e deve constar: nome da
instituição onde será apresentado o trabalho, nome do autor do trabalho, título do trabalho, local e ano. A
capa pode ser feita de material flexível (brochura) ou rígido (cartonado ou encadernado).
Seqüência dos itens:
1. Nome da instituição de ensino: centralizado no espaço superior da pagina – Fonte 16
2. Nome do autor do trabalho: centralizado abaixo do título do trabalho – Fonte 16
3. Título do trabalho: centralizado e acima do centro da pagina – Fonte 18
4. Subtítulo (se houver) - Fonte 18
Elementos Pré -Textuais ou
Preliminares
Capa (Obrigatório)Lombada (Opcional)Folha de rosto (Obrigatório)Folha de aprovação (Obrigatório)Dedicatória (Opcional)Agradecimentos (Opcional)Epígrafe (Opcional)Resumo (Obrigatório)Resumo em língua estrangeira (Obrigatório)Lista de Ilustrações (Opcional)Lista de Tabelas (Opcional)Lista de Abreviaturas e Siglas (Opcional)Sumário (Obrigatório)
5. Número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada capa a especificação do
respectivo volume)
6. Local (cidade) onde dever ser apresentado: centralizado no canto inferior da página, acima do
ano - Fonte 14
6. Ano de depósito (da entrega do trabalho): centralizado no canto inferior da página, abaixo do
local – Fonte 14
ANHANGUERA EDUCACIONALFACULDADES DE VALINHOS
CRISTIANE VIDAL
TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO
Valinhos2008
LOMBADA
Elemento opcional padronizado pela NBR 12225. Deve trazer impressos o nome do autor e título e
elementos alfanuméricos de identificação (Ex.: v.2). Deve constar na lateral da encadernação final do
trabalho.
Seqüência dos itens:
1. Nome do autor do trabalho impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé da lombada.
Esta forma possibilita a leitura quando o trabalho está no sentido horizontal, com a face voltada para
cima;
2. Título do trabalho, impresso da mesma forma que o nome do autor;
3. Elementos alfanuméricos de identificação, como por ex. v.2 ou ano como por exemplo.: 2007.
FOLHA DE ROSTO
Folha onde são digitadas as informações essenciais, indispensáveis na identificação do trabalho. É na
folha de rosto que fica a identificação da natureza e da finalidade do trabalho acadêmico.
Seqüência dos itens:
1. Nome do autor ou responsável intelectual do trabalho: centralizado, em letras maiúsculas e em
negrito - Fonte 14
2. Título principal do trabalho: deve ser claro e preciso, identificando o seu conteúdo e
possibilitando a indexação e recuperação da informação - Fonte 18
3. Subtítulo: se houver): deve ser evidenciada a sua subordinação ao título principal, precedido
de dois – pontos. Impresso da mesma forma do título da capa – Fonte 18
4. Número de volumes (se houver mais de um, deve contar em cada folha de rosto a
especificação do respectivo volume);
5. Natureza do trabalho: (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros) e objetivo
(aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituição a que se é submetido; área
de concentração. - Fonte 11, espaço simples
6. Nome do orientador e, se houver, do co-orientador - Fonte 11, em negrito, separado da
nota por um espaço de 1,5
7. Local (cidade) da instituição onde a deve ser apresentado – Fonte 14, centralizado e em
negrito
8. Ano de depósito (da entrega do trabalho) - Fonte 14, centralizado, em negrito; na ultima
linha da folha, abaixo do local, separado apenas por espaço simples
9. Verso da folha de rosto (consta a ficha catalográfica, elaborada pela bibliotecária e deve ser
solicitada pelo coordenador do curso.)
Verso da folha de rosto:
Deve conter somente a ficha catalográfica, conforme o Código de Catalogação Anglo-Americano
vigente (AACR2). Esta ficha deverá ser solicitada à Biblioteca.
Modelos para a natureza do trabalho. Padrão Anhanguera Educacional S.A.
Conforme item 3 – Natureza do trabalho:
Modelo
CRISTIANE VIDAL
TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Administração das Faculdades de Valinhos da Anhanguera Educacional S.A., como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Administração.
Orientador: Prof. xxxxxxxxxxxxx
Valinhos2008
FOLHA DE APROVAÇÃO
Folha que contém elementos essenciais à aprovação do trabalho. Não deve ser considerada na
contagem das páginas.
Seqüência dos itens:
1. Nome do autor do trabalho - Fonte 14
2. Título do trabalho – Fonte 18, impresso da mesma forma do título da capa
3. Subtítulo (se houver, deve suceder o título principal, precedido de dois-pontos) - Fonte 18
4. Data da aprovação e nota (a ser preenchida pelo orientador)
5. Nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições a que pertence.
A assinatura dos componentes da banca examinadora e a data de aprovação são colocadas após a aprovação
do trabalho.
OBS.: Outros dados (avaliação, parecer e outras considerações) podem ser incluídos nessa página a
critério do curso.
Modelo
CRISTIANE VIDAL
TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO
Aprovado em: ___/___/___.
Nota:_________________
BANCA EXAMINADORA
_____________________________
Prof. Dr.xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
_____________________________
Prof. Dr.xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
_____________________________
Prof. Dr.xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Valinhos2008
DEDICATÓRIA
Folha onde o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho a alguém. É um texto curto e simples,
situa-se após a folha de aprovação.
OBS.: Dedicatória, agradecimento e epígrafe são elementos opcionais, ficando a critério do autor a
sua inclusão. Caso ocorram, devem aparecer separadamente, em páginas ímpares.
Seqüência dos itens:
Não há especificações para este item.
A Dedicatória deve vir após a Folha de Rosto.
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus pais, pessoas especiais que fizeram à diferença.
AGRADECIMENTO
Manifestação de reconhecimento a pessoas e instituições que, de alguma forma, colaboraram para a
execução do trabalho. Os agradecimentos também podem constar no prefácio.
OBS.: Dedicatória, agradecimento e epígrafe são elementos opcionais, ficando a critério do autor a
sua inclusão. Caso ocorram, devem aparecer separadamente, em páginas ímpares.
Seqüência dos itens:
Não há especificações para este item.
O Agradecimento deve vir após a Dedicatória
Modelo
AGRADECIMENTO
Ao professor xxxxxxxxxxxxxxxxxx pelo
encorajamento e confiança depositada.
Aos companheiros de estudo.
Aos funcionários da Biblioteca das Faculdades de
Valinhos, pela dedicação e auxílio em todos os
momentos da realização deste trabalho.
EPÍGRAFE
De acordo com França (2007), epígrafe é a citação de um pensamento que, de certa forma, embasou
a gênese da obra. Pode ocorrer também no início de cada capítulo ou de partes principais.
OBS.: Dedicatória, agradecimento e epígrafe são elementos opcionais, ficando a critério do autor a sua
inclusão. Caso ocorram, devem aparecer separadamente, em páginas ímpares.
Seqüência dos itens:
Não há especificações para este item.
A Epígrafe deve vir após o Agradecimento.
Modelo
O amor é a vida acontecendo no momento: sem passado, sem futuro, presente puro, eternidade numa bolha de sabão.
Rubem Alves
RESUMO
Conforme França (2007), o resumo é redigido pelo próprio autor é uma síntese dos pontos
relevantes do texto, em linguagem clara, concisa, direta, com o máximo de 500 palavras – deve ressaltar
o objetivo, o resultado e as conclusões do trabalho, assim como o método e a técnica empregados em sua
elaboração.
OBS.: O resumo de teses, dissertações, monografias e artigos de periódicos precede o texto, se
redigido na mesma língua do documento; sucede ao texto nos livros, quando traduzido para outros
idiomas ou pode ser publicado independentemente do texto, em bibliografias analíticas e revistas de
resumo.
Extensão: A norma recomenda que o resumo contenha de 50 a 100 palavras, para comunicações
breves; de 100 a 250 palavras para artigos de periódicos; de 150 a 500 palavras, para os trabalhos
acadêmicos e relatórios técnicos.
Seqüência dos itens:
1. Texto redigido de forma cursiva, concisa e objetiva;
2. Limita-se a um parágrafo, devendo incluir palavras representativas do assunto;
3. A NBR 6028 recomenda que a primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal
do documento e que em seguida a categoria do tratamento seja informada, por exemplo: memória, estudo
de caso, análise da situação etc;
4. Utilizar-se de verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular;
5. Inclusão de palavras-chave logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão: Palavras-chave;
6. Deve-se evitar: abreviatura, símbolos, fórmulas, equações e diagramas que não sejam
absolutamente necessários à sua compreensão.
7. Redigi-se o resumo em língua do público a que este se destina.
Modelo
RESUMO
Pesquisa sobre as funções do hipertexto no fluxo informacional e em meio eletrônico. Discute-se primeiramente o conceito de informação nas áreas da matemática, semiótica e comunicação. Apresentam-se os conceitos de hipertexto, traça-se um respectivo histórico considerando um dispositivo mobilizador do conhecimento, proveniente do processo evolutivo de registro e disseminação do saber, aborda-se sua importância para relacionar os usuários e os estoques de conhecimento, e analisa-se a produção cientifica da Ciência da Informação sobre o hipertexto durante o período compreendido. Debate-se a viabilidade de uso dos recursos hipertextuais nos processos da informação e conclui-se apresentando resultados e sugerindo linha de estudos futuros.
Palavras-chave: Hipertexto; conhecimento; teoria da informação; processos da informação.
RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
É a tradução do resumo para o inglês ou para outro idioma de difusão internacional aparece logo após
o resumo na língua vernácula.
Seqüência dos itens:
1. Deve ser seguido de palavras representativas do conteúdo do trabalho e das palavras-chave, as
regras são idênticas às apresentadas para o resumo em português, em folha separada. Exemplo:
Língua inglesa – Abstract
Língua espanhola – Resumen
Língua francesa – Résumé
Língua alemã - Zusammenfassung
2. Logo abaixo do resumo, indicar as palavras-chave e/ou descritores na língua escolhida para a
tradução do resumo.
3. Optar por apresentar o resumo nos idiomas: inglês e/ou espanhol.
Apresentam caráter mais concreto. Têm função intermediária e instrumental, permitindo de um lado, atingir
o objetivo geral e, de outro, aplicar este a situações particulares. Para construir este tópico responda: “para quem
fazer”?
Exemplos aplicáveis a objetivos (verbos de ação) a) quando a pesquisa tem o objetivo de conhecer: Apontar, citar, classificar, conhecer, definir, descrever, identificar, reconhecer, relatar; b) quando a pesquisa tem o objetivo de compreender: Compreender, concluir, deduzir, demonstrar, determinar, diferenciar, discutir, interpretar, localizar, reafirmar; c) quando a pesquisa tem o objetivo de aplicar: Desenvolver, empregar, estruturar, operar, organizar, praticar, selecionar, traçar, otimizar, melhorar; d) quando a pesquisa tem o objetivo de analisar: Comparar, criticar, diferenciar, discriminar, examinar, investigar, provar, ensaiar, medir, testar, monitorar, experimentar; e) quando a pesquisa tem o objetivo de sintetizar: Compor, construir, documentar, especificar, esquematizar, formular, produzir, propor, reunir, sintetizar; f) quando a pesquisa tem o objetivo de avaliar: Argumentar, avaliar, contrastar, decidir, escolher, estimar, julgar, medir, selecionar.
Lista de alguns verbos operacionais apreciar analisar escolher citar classificar comparar controlar descobrir descrever definir demonstrar nomear justificar
A metodologia deverá descrever a(s) forma(s) como os dados serão obtidos,
levando-se em consideração o tipo de pesquisa a ser realizada: pesquisa
bibliográfica, pesquisa de campo, laboratorial, etc.
De acordo com Cartoni (2007), a metodologia é a explicação
minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método
(caminho) do trabalho de pesquisa. Descreve o tipo de pesquisa, do instrumental
utilizado (questionário, entrevista etc.), do tempo previsto, da equipe de
pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos
dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.
Ao redigir o capitulo do método, deverá relatar como o estudo foi conduzido.
Então, ele deve ser explicado de forma detalhada.
1. Tipos de Pesquisa
METODOLOGIA
Classificações da pesquisa do ponto da explicação da realidade (GIL, 2007)
Pesquisa teórica Pesquisa empírica
Estuda teorias, correlaciona conceitos e formula quadros de referência.
Utiliza avaliação qualitativa e quantitativa do tema, dedicada a codificar a face mensurável da realidade.
Classificações da pesquisa do ponto de vista da abordagem do problema
Pesquisa Qualitativa Pesquisa Quantitativa
É descritiva e se preocupa com a natureza da atividade e em descrevê-la, sem realizar medições ou métodos estatísticos. Geralmente é a abordagem inicial no estudo de um problema. Inclui técnicas de coleta de dados baseadas principalmente em entrevistas em profundidades (individual ou em grupos).
Nas sessões de pesquisa qualitativa, utiliza-se um roteiro não-estruturado para que a reunião ou entrevista transcorra com o máximo de espontaneidade. As sessões podem ser gravadas e posteriormente o pesquisador ouve ou lê as transcrições, assiste aos vídeos e faz análise dos resultados.
Considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.).
Inclui: coleta de dados (estatísticas oficiais, pesquisas em arquivos, entrevistas pessoais ou por outros meios, como telefone, postal e internet) e requer procedimentos para escolha da amostra, localização e abordagem do entrevistado.
Classificações da pesquisa do ponto de vista dos procedimentos técnicos (GIL, 2007)
Tipo de pesquisa
Procedimentos técnicos
Pesquisa bibliográfica
Quando elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet.
Pesquisa documental
Quando elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento analítico.
Pesquisa experimental
Quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto.
Levantamento Quando a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer.
Estudo de caso Quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento.
Pesquisa expost-facto
Quando o “experimento” se realiza depois dos fatos.
Pesquisa-ação Quando concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.
Pesquisa participante
Quando se desenvolve a partir da interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas.
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2. Métodos de Pesquisa
METODOLOGIA
Método dedutivo
Conforme Lakatos; Marconi (2006), os métodos que fornecem as bases
lógicas à investigação são: dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo, dialético e
fenomenológico. De forma breve, veja a seguir em que bases lógicas estão
pautadas tais métodos.
Método proposto pelos racionalistas Descartes, Spinoza e Leibniz que
pressupõe que só a razão é capaz de levar ao conhecimento verdadeiro. O
raciocínio dedutivo tem o objetivo de explicar o conteúdo das premissas. Por
intermédio de uma cadeia de raciocínio em ordem descendente, de análise do geral
para o particular, chega a uma conclusão. Usa o silogismo, construção lógica para,
a partir de duas premissas, retirar uma terceira logicamente decorrente das duas
primeiras, denominada de conclusão.
Método indutivo
Método proposto pelos empiristas Bacon, Hobbes, Locke e Hume. Considera-
se, que o conhecimento é fundamentado na experiência, não levando em conta
princípios preestabelecidos. No raciocínio indutivo a generalização deriva de
observações de casos da realidade concreta. As constatações particulares levam à
elaboração de generalizações.
Método hipotético-dedutivo
Proposto por Popper, consiste na adoção da seguinte linha de raciocínio,
descrita por Gil (2007): “quando os conhecimentos disponíveis sobre determinado
assunto são insuficientes para a explicação de um fenômeno, surge o problema.
Para tentar explicar a dificuldades expressas no problema, são formuladas
conjecturas ou hipóteses”.
Das hipóteses formuladas, deduzem-se conseqüências que deverão ser
testadas ou falseadas, ou seja, tornar falsas as conseqüências deduzidas das
hipóteses. Enquanto no método dedutivo se procura a todo custo confirmar a
hipótese, no método hipótetico-dedutivo, ao contrário, procura-se evidências
empíricas para derrubá-las.
Método dialético
Fundamenta-se na dialética proposta por Hegel, na qual as contradições se
transcendem dando origem a novas contradições que passam a requerer solução. É
um método de interpretação dinâmica e totalizante da realidade. Considera que os
fatos não podem ser considerados fora de um contexto social, político, econômico,
etc. Empregado em pesquisa qualitativa (Marconi & Lakatos, 2006).
Método fenomenológico
Preconizado por Husserl, o método fenomenológico não é dedutivo nem
indutivo. Preocupa-se com a descrição direta da experiência tal como ela é. A
realidade é construída socialmente e entendida como o compreendido, o
interpretado, o comunicado. Então, a realidade não é única: existem tantas quantas
forem as suas interpretações e comunicações. O sujeito/ator é reconhecidamente
importante no processo de construção do conhecimento, é empregado em pesquisa
qualitativa
3. Coleta de Dados
TRABALHO DE CAMPO E INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS
Segundo Cartoni (2007), se o pesquisador executa seu trabalho valendo-se
de questionários aplicados ao objeto de seu estudo, com a finalidade de coletar
dados que lhe permitam responder ao problema, a pesquisa é denominada de
campo.
Fases da pesquisa de campo
1. Inicialmente devemos realizar uma pesquisa bibliográfica sobre o assunto
em questão (tal estudo nos informará sobre a situação atual do problema, sobre os
trabalhos já realizados a respeito e sobre as opiniões reinantes, permitirá o
estabelecimento de um modelo teórico inicial de preferência, auxiliará no
estabelecimento das variáveis e na própria elaboração do plano geral de pesquisa).
2. Após a pesquisa bibliográfica prévia, de acordo com a natureza da
pesquisa cumpre determinar as técnicas de registro desses dados e as técnicas de
sua análise posterior.
Técnicas para coleta de dados
Entrevista Consiste no diálogo com determinada fonte de dados relevantes para a pesquisa planejada.
- Salienta-se que os quesitos da pesquisa devem ser bem elaborados e o informante deve ser criteriosamente selecionado.
- O entrevistador deve ser discreto e deixar o informante à vontade, embora seja sua função dirigir a entrevista e mantê-la dentro dos propósitos dos itens preestabelecidos, sendo habilidoso ao evitar que o diálogo se desvie dos propósitos da pesquisa.
- É importante salientar que o entrevistador deve apenas coletar dados e não discuti-los com o entrevistado; conclui-se que o entrevistador deve falar pouco e ouvir muito.
- O número e a representatividade dos entrevistados devem ser tais que possam apoiar e validar os resultados da pesquisa.
O entrevistador não deve confiar excessivamente em sua memória; portanto,
deve anotar cuidadosamente os informes coletados. Gravar a entrevista é uma
maneira eficiente de tirar melhor proveito. A gravação é útil quando se quer
recorrer a certa entrevista no sentido de tirar alguma dúvida.
Questionário Tem a vantagem de poder ser aplicado simultaneamente a um grande número de informantes; seu anonimato pode representar uma segunda vantagem muito apreciável sobre a entrevista.
- O questionário deve apresentar todos os seus itens de forma clara e que possibilite ao informante responder com precisão.
É importante que haja explicações iniciais sobre a seriedade da pesquisa,
importante da colaboração e sobre a maneira correta de preencher o
questionário (ou formulário).
Um estudo de caso é uma pesquisa empírica que:
1. Investiga um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto real;
2. As fronteiras entre o fenômeno e o contexto não são claramente
evidentes;
3. Múltiplas fontes de evidências são utilizadas.
Aplicações do estudo de caso:
1. Explicar ligações causais em intervenções ou situações da vida real que
são complexas demais para tratamento através de estratégias experimentais ou de
levantamento de dados;
2. Descrever um contexto de vida real no qual uma intervenção ocorreu;
3. Avaliar uma intervenção em curso e modificá-la com base em um estudo
de caso ilustrativo;
4. Explorar aquelas situações nas quais a intervenção não tem clareza no
conjunto de resultados.
Componentes do “desenho” da pesquisa
1. Identificar, claramente, quais as proposições orientadoras do estudo,
enunciadas a partir de questões secundárias e qual a unidade de análise (indivíduo,
organização, setor, etc.).
2. Estabelecer a lógica que ligará os dados às proposições do estudo
3. Critérios para interpretar os achados – referencial teórico e categorias.
Obs.: Não se deve confundir “generalização analítica” – própria do estudo
de caso – com “generalização estatística”. O que se generaliza, no estudo de caso,
são os aspectos do ‘modelo teórico encontrado’.
Argumentos mais comuns dos críticos do estudo de caso:
1. Falta de rigor
2. Influência do investigador – falsas evidências.
3. Fornece pouquíssima base para generalizações
4. São muito extensos e demandam muito tempo para serem concluídos.
Respostas às críticas:
1. Há maneiras de evidenciar a validade e a confiabilidade do estudo;
2. O que se procura generalizar são proposições teóricas (modelos) e não
proposições sobre populações. Nesse sentido os estudos de casos múltiplos e/ou as
replicações de um estudo de caso com outras amostras podem indicar o grau de
generalização de proposições.
3. Nem sempre é necessário recorrer a técnicas de coleta de dados que
consomem tanto tempo.
Obs.: A essência de um estudo de caso – ou a tendência central de todos os
tipos de estudo de caso – é que eles tentam esclarecer “uma decisão ou um
conjunto de decisões: Por que elas foram tomadas? Como elas foram
implementadas? Quais os resultados alcançados?´
Critérios para a preparação para a condução de um estudo de caso:
1. Ter acumulado conhecimento considerável sobre o tema em questão (seja
através de revisão bibliográfica ou outros estudos), pois a coleta e a análise
ocorrem ao mesmo tempo.
2. O pesquisador deve ter uma postura de neutralidade para evitar a
introdução de viés ou de noções pré-concebidas. Para tanto, sempre que possível
deve documentar os dados coletados.
3. Conseguir acesso à organização-chave e/ou aos entrevistados-chave;
4. Munir-se de recursos suficientes para o trabalho em campo (material, local
p/ anotações etc.)
5. Desenvolver um procedimento para receber ajuda ou orientação de outros
investigadores;
6. Criar um cronograma relacionando as atividades de coleta de dados em
períodos específicos de tempo;
7. Preparar-se para a ocorrência de eventos inesperados (mudança na
disponibilidade dos entrevistados etc.).
8. As questões são formuladas para o pesquisador e não para os
respondentes;
9. Cada questão deve vir acompanhada por uma lista de prováveis fontes de
evidência. Essas fontes podem incluir entrevistas individuais, documentos ou
observações, pois a associação entre questões e fontes de evidência é
extremamente útil na coleta de dados.
10. Quando possível podem ser realizados estudos de casos-piloto que,
evidentemente oferecem melhores condições quando da realização do estudo de
caso propriamente dito
4. Tipos de técnicas e suas aplicações: Fichamento, Resumo, Resenha,
Seminário
Tipo de técnica: Fichamento
O fichamento é uma Técnica que se baseia na elaboração de “fichas” que
devem conter os dados mais importantes e essenciais lidos em um texto ou livro. É
um roteiro para o desenvolvimento da investigação.
Nunes (2002, p. 57) diz que um livro renasce a cada leitura, e ele é reescrito
a cada anotação.
Enquanto estiver lendo um livro, anote em uma ficha tudo o que julgar
importante e que poderá utilizar em seu trabalho.
É importante que se tenha papel e caneta per perto, pois é muito comum,
não só durante a elaboração do trabalho, como na fase da leitura, surgirem idéias
importantes, que devem ser anotadas para não se perderem.
O fichamento permite ao pesquisador:
- organizar os textos pesquisados;
- localizar com facilidade as obras consultadas;
- trabalhar com memorização;
- selecionar os dados mais importantes das obras utilizadas.
¹A ação do governo está sendo empreendida através da COBAL, com a criação da rede Somar de Abastecimento.
Notas de Referência
Conforme França (2007), as notas de referência devem conter o
sobrenome do autor, data da publicação e outros dados para localização
da parte citada. Essa orientação aplica-se também a artigos de
publicações periódicas.
Exemplo:
_______________¹NÓBREGA, 2007, p.222.
CITAÇÕES
As citações são trechos transcritos ou informações retiradas das publicações
consultadas para a realização do trabalho. São introduzidas no texto com o
propósito de esclarecer ou complementar as idéias do autor. A fonte de onde foi
extraída a informação deve ser citada obrigatoriamente, respeitando-se dessas
formas os direitos autorais. (FRANÇA, 2007).
NORMAS GERAIS PARA APRESENTAÇÃO DE CITAÇÃO (ABNT 10520)
A citação é uma menção, no texto, de uma informação colhida em
documentos pesquisados. A sua função consiste em sustentar o raciocínio
do autor no decorrer do trabalho, tem por finalidade, exemplificar,
esclarecer, confirmar, documentar, ilustrar e sustentar, etc.
Como definem Traldi; Dias (2001), as citações são trechos de obras
de outros autores inseridos ao longo do texto que conferem maior
confiabilidade ao trabalho, esclarecendo ou complementando o que esta
sendo apresentado.
As citações podem ser: diretas (textuais) ou indiretas (livres).
As diretas consistem em uma transcrição exata de parte da obra do
autor consultado. É reproduzida entre aspas duplas exatamente como
consta do original, acompanhadas de informações sobre a fonte.
Quando até três linhas são inseridas no texto, entre aspas.
Exemplo:
“No Brasil, o estudo profissionalizante inibe o acesso à universidade”.
(FERRAZ, 1995, p.20).
Quando mais de três linhas, devem constituir um parágrafo
independente, recuo 4 cm da margem esquerda), com tamanho de letra
menor do que o utilizado no texto e com o espaçamento 1 entre linhas,
dispensando as aspas, nesse caso.
Exemplo:
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone e computador. (NICHOLS, 1993, p. 181).
As indiretas consistem no texto baseado na obra do autor
consultado. Conhecida também como citação em síntese, são livres de
aspas, devendo traduzir com fidelidade o sentido do texto original.
Exemplo:
Como lembra Martins (1984), o futuro desenvolvimento da informação está
cada dia mais dependente de um plano unificado de normalização.
Citação de citação
É a transcrição de uma citação existente em uma obra consultada.
Só deverá ser feita quando for impossível consultar a obra que contém o
texto original da citação e deve ser destacada por aspas simples.
No texto: Citar o sobrenome do autor do documento não consultado,
seguido das expressões: citado por apud conforme ou segundo, e o
sobrenome do autor do documento efetivamente consultado.
Exemplo:
Marinho¹ (citado por Marconi e Lakatos, 1982), apresenta a formulação do problema como uma fase de pesquisa que, sendo bem delimitado, simplifica e facilita a maneira de conduzir a investigação.
Em rodapé: Mencionar os dados do documento original.
Exemplo:
¹MARINHO, Pedro. A pesquisa em ciências humanas. Petrópolis Vozes, 1980
As citações devem localizar-se no texto (auto-data) e ou em notas
de rodapé (numérico)
OBS: Constitui plágio a apropriação de idéias alheias sem a
indicação do autor e da fonte de onde foi retirada a informação
referenciada, além de denunciar desonestidade intelectual.
4. Análise dos Dados e Discussão dos Resultados
ANÁLISE E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
O pesquisador elabora a análise com base na discussão dos resultados alcançados e os estudos descritos na revisão bibliográfica (FRANÇA, 2007). É nele qu= e se apresenta a discussão e se fazem novas afirmações com = base em confirmações advindas de estudos realizados.
Trata-se da apresentação de dados, sua descrição e análise.
Acevedo ; Nohara (2002) apresentam alguns passos para a elaboração da análise de dados:
a) Mencionar brevemente o problema.<= /p>
b) Deixar claro que o estudo proporcionou condições para testar as hipóteses.<= /p>
c) Comunicar de forma resumida a resposta para o probl= ema.
d) Descrever quais foram os comportamentos observados.=
e) Apresentar os dados coletados através de gráficos, tabelas, quadros, mapas e demais ilustrações= que evidenciem e/ou esclareçam cada questão levantada.=
Em seguida faz-se a discussão do significado dos resultados através das seguintes questões:<= /p>
a) O que significam os dados e estatísticas?
b) Os resultados do seu trabalho estão de acordo com os resultados de pesquisa anteriores?
CONCLUSÃO
É a parte final do trabalho onde o autor avalia os resultados obtidos,
propondo soluções e aplicações práticas. Constitui-se de uma resposta a hipóteses
enunciadas na introdução.
O pesquisador pode expor seu ponto de vista pessoal com base nos
resultados que avaliou e interpretou (FRANÇA, 2007).
A conclusão faz um fechamento dos capítulos do trabalho, deve conter:
1. Comparação entre resultados e hipóteses
2. Realizar uma avaliação do caminho da pesquisa
3. Sugestões para estudos futuros
OBS: Na conclusão não há desenvolvimento de tema, nem citação e nem
Segundo França (2007), glossário é uma lista de palavras poucos
conhecidas, estrangeiras, termos ou expressões técnicas acompanhadas de
definições ou traduções.
Objetivo: Definir palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou
de sentido obscuro, utilizados no texto.
Localização: Deve ser apresentado após as referências.
APÊNDICE (S)
Texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua
argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho. (NBR 1474).
Objetivo: Tem como objetivo complementar o tema tratado. Podem ser
formados por questionários, roteiros de entrevistas, representações gráficas,
elaboradas pelo autor do trabalho. A palavra apêndice é indicada por letras
maiúsculas, seguida pelo título apêndice.
EX.: APÊNDICE A – Questionários utilizados na pesquisa
ANEXOS
Elemento opcional. Consiste em material de outros autores e que contribui
para melhor esclarecer o texto do relatório de pesquisa. Os anexos são numerados
com letras maiúsculas e suas páginas numeradas nas seqüências do texto.
Texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação,
comprovação e ilustração. (NBR 14724).
Objetivo: Tem como objetivo complementar o tema tratado, embora não
constitua parte essencial da obra. Podem ser formadas por questionários, roteiros
de entrevistas, representações gráficas. A palavra, anexo é sempre indicada por
letra maiúscula, seguidas pelo título do anexo.
Exemplo:
ANEXO A - Representação gráfica de contagem de células inflamatórias
presentes nas caudas em regeneração - Grupo de controle I
ANEXO B - Representação gráfica de contagem de células inflamatórias
presentes nas caudas em regeneração - Grupo de controle II.
ÍNDICE OU ÍNDICE REMISSIVO
Elemento opcional. Relação de palavras ou frases, ordenadas segundo
determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas num
texto.
Objetivo: Abranger as informações extraídas do documento, inclusive
material expressivo contido nas notas explicativas, apêndice (s) e anexo (s),
entre outros.
O índice pode complementar informações não expressas no documento,
tais como nomes completos, datas de identificação, nomes de compostos
químicos, etc.
Exemplo :
Os índices podem ser classificados conforme:
Quanto à ordenação:
a) Ordem alfabética
b) Ordem sistemática
c) Ordem cronológica
d) Ordem numérica
e) Ordem alfanumérica
Quanto ao enfoque :
Especial quando organizado por:
a) autores
b) assuntos
c) títulos
d) pessoas e / ou entidades
e) nomes geográficos
f) citações
g) anunciantes e matérias publicitárias
Localização: O índice deve ser impresso no final do documento, com a
paginação consecutiva ou em volume separado
NORMAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS (ABNT14724)
O objetivo desta norma estabelece os princípios gerais para a
elaboração de trabalhos acadêmicos, visando sua apresentação à
Instituição (banca, comissão examinadora de professores, especialista,
etc).
Estas normas são aplicadas para:
Dissertação: Documento que representa o resultado de um trabalho
experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema
único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir,
analisar, interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento da
literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do
candidato. É realizado sob a coordenação de um orientador, visando a
obtenção do título de mestre.
Tese: Documento que representa o resultado de um trabalho
experimental ou exposição de um estudo cientifico de tema único e bem
delimitado. Deve ser elaborado com base na investigação original,
constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. É
realizado sob a coordenação de um orientador e visa a obtenção do título
de doutor.
Trabalhos acadêmicos ou similares: trabalhos de conclusão de curso (TCC),
trabalho de graduação interdisciplinar (TGI) e outros: Documento que representa
o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto
escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo,
estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser
feito sob a coordenação de um orientador.
Forma de Apresentação
Formato
REGRAS GERAIS DE FORMATO
O papel deve ser de cor branca, de boa qualidade que permita reprodução e
leitura. Utiliza-se um único formato de papel, tamanho A4 (21 mm x 29,7mm).
Digitar o texto em cor preta, exceto as ilustrações. Recomenda-se a utilização de
fonte tamanho 12 e para as citações longas e notas de rodapé tamanho 10. Deve-
se também adotar os tipos de fontes: Arial ou Times New Roman. Para efeito de
alinhamento, no texto, deve ser utilizado o justificado.
Digitar somente no anverso da folha (com exceção da folha de rosto, onde
dever ser digitada a ficha catalográfica, no verso).
Margens –
REGRAS GERAIS DE MARGEM
Devem seguir as seguintes especificações, permitindo a reprodução e a
encadernação adequadas do trabalho.
Margem superior e esquerda = 3cm
Margem inferior e direita = 2cm
Espacejamento
REGRAS GERAIS DE ESPACEJAMENTO
O texto deve ser digitado com espaço 1,5 entrelinhas. As citações de mais
de três linhas, as notas, as referências, as legendas das ilustrações e tabelas, a
ficha catalográfica, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição que é
submetida e a área de concentração, devem ser digitada em espaço simples.
Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede ou
que os sucede por dois espaços 1,5.
Obs.: A ficha catalográfica dever ser solicitada à biblioteca
Paginação
REGRAS GERAIS DE PAGINAÇÃO
Todas as folhas a partir da folha de rosto devem ser contadas, porém não
numeradas. A numeração dever ser indicada a partir da INTRODUÇÃO, que poderá
ser, por exemplo 5, se foram utilizadas quatro folhas anteriormente, em algarismos
arábicos no canto superior direito da folha, a 2cm da borda superior, ficando o
último algarismo a 2cm da borda direita da folha. Havendo anexos, apêndices ou
glossário, as páginas devem ser numeradas, dando seqüência à numeração do
texto principal.
Numeração Progressiva
REGRAS GERAIS DE NUMERAÇÃO PROGRESSIVA
Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a
numeração progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias,
por serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta. O
indicativo numérico de uma subseção precede seu título, alinhado à esquerda,
separado por um espaço de caractere. Destacam-se gradativamente os títulos das
seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou grifo, caixa alta e outro,
conforme ABNT 6024, no sumário e de forma idêntica, no texto.
Exemplo:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 SEÇÃO TERCIÁRIA
1.1.1.1 SEÇÃO QUATERNÁRIA
1.1.1.1.1 SEÇÃO QUINÁRIA
OBS.: A norma recomenda limitar o número de seções até a quinária.
Abreviaturas e Siglas
REGRAS GERAIS SOBRE ABREVIATURAS E SIGLAS
Quando aparecem pela primeira vez no texto, deve-se colocar seu nome por
extenso, acrescentando-se a sigla entre parênteses.
As siglas que fazem parte do texto da monografia devem aparecer na primeira
ocorrência, com a indicação do nome completo por extenso, seguido da sigla
entre parênteses. A partir da segunda ocorrência, usar somente a sigla.
Tabelas –
REGRAS GERAIS SOBRE TABELAS
As tabelas devem ter, no mínimo, dois traços horizontais para separar o cabeçalho
e um terceiro para separar o rodapé e devem ser abertas nas laterais.
Tabela 1 - Localização
Local Mês
Ano
São Paulo Janeiro
2006
Rio de Janeiro Fevereiro
2007
Paraná Março
2008
Ilustrações –
REGRAS GERAIS DE ILUSTRAÇÕES
Qualquer que seja o tipo de ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas,
fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros),
servem para elucidar, explicar e simplificar o entendimento de um texto. Sua
identificação aparece na parte inferior precedida designativa, seguida de seu
número de ordem do texto, em algarismos arábicos, do respectivo título e/ ou
legenda explicativa de forma breve e clara, dispensando consulta ao texto e da
fonte.
Notas de rodapé
NOTAS DE RODAPÉ
Apresentação
As notas de rodapé se localizam na margem inferior da mesma
página onde ocorre a chamada numérica recebida no texto. São separadas
do texto por um traço contínuo de 3 cm e digitadas em espaço simples e
com caractere menor do que o usado para o texto. (França, 2007).
Segundo a NBR 10520, as notas são alinhadas pela primeira palavra
e sem espaço entre elas.
Exemplo:
_______________¹A ação do governo está sendo empreendida através da COBAL, com a criação da rede Somar de Abastecimento.
NORMAS GERAIS PARA APRESENTAÇÃO DE CITAÇÃO (ABNT 10520)
A citação é uma menção, no texto, de uma informação colhida em
documentos pesquisados. A sua função consiste em sustentar o raciocínio
do autor no decorrer do trabalho, tem por finalidade, exemplificar,
esclarecer, confirmar, documentar, ilustrar e sustentar, etc.
Como definem Traldi; Dias (2001), as citações são trechos de obras
de outros autores inseridos ao longo do texto que conferem maior
confiabilidade ao trabalho, esclarecendo ou complementando o que esta
sendo apresentado.
As citações podem ser: diretas (textuais) ou indiretas (livres).
As diretas consistem em uma transcrição exata de parte da obra do
autor consultado. É reproduzida entre aspas duplas exatamente como
consta do original, acompanhadas de informações sobre a fonte.
Quando até três linhas são inseridas no texto, entre aspas.
Exemplo:
“No Brasil, o estudo profissionalizante inibe o acesso à universidade”.
(FERRAZ, 1995, p.20).
Quando mais de três linhas, devem constituir um parágrafo
independente, recuo 4 cm da margem esquerda), com tamanho de letra
menor do que o utilizado no texto e com o espaçamento 1 entre linhas,
dispensando as aspas, nesse caso.
Exemplo:
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone e computador. (NICHOLS, 1993, p. 181).
As indiretas consistem no texto baseado na obra do autor
consultado. Conhecida também como citação em síntese, são livres de
aspas, devendo traduzir com fidelidade o sentido do texto original.
Exemplo:
Como lembra Martins (1984), o futuro desenvolvimento da informação está
cada dia mais dependente de um plano unificado de normalização.
Citação de citação
É a transcrição de uma citação existente em uma obra consultada.
Só deverá ser feita quando for impossível consultar a obra que contém o
texto original da citação e deve ser destacada por aspas simples.
No texto: Citar o sobrenome do autor do documento não consultado,
seguido das expressões: citado por apud conforme ou segundo, e o
sobrenome do autor do documento efetivamente consultado.
Exemplo:
Marinho¹ (citado por Marconi e Lakatos, 1982), apresenta a formulação do problema como uma fase de pesquisa que, sendo bem delimitado, simplifica e facilita a maneira de conduzir a investigação.
Em rodapé: Mencionar os dados do documento original.
Exemplo:
¹MARINHO, Pedro. A pesquisa em ciências humanas. Petrópolis Vozes, 1980
As citações devem localizar-se no texto (auto-data) e ou em notas
de rodapé (numérico)
OBS: Constitui plágio a apropriação de idéias alheias sem a
indicação do autor e da fonte de onde foi retirada a informação
referenciada, além de denunciar desonestidade intelectual.