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Simisa Simioni Metalúrgica Ltda Moenda SIMISA – EMPRAL: Manual de Instalação, Operação e Manutenção 1250 x 2300 Parte I: Montagem Parte II: Operação e Manutenção Sertãozinho/SP, Brasil.
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Manual Moenda.1250x2300

Oct 13, 2015

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  • 5/23/2018 Manual Moenda.1250x2300

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    Simisa Simioni Metalrgica Ltda

    Moenda SIMISA EMPRAL:

    Manual de Instalao, Operao e Manuteno

    1250 x 200

    Parte I: Montagem

    Parte II: Operao e Manuteno

    Sertozinho/SP, Brasil

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    !nd"#e $eral

    Parte I: Montagem!"

    Parte II: Operao e Manuteno"#

    Bi$liogra%ia&&

    'ne(os

    SM !)!*!*!*+O In%ormao t-cnica .mpral&

    .s0uemas de cargas na %undao&)

    Procedimento alinhado e ni1elado!

    SM !)!*!*!2+O Base de ni1elamento+ castelo*

    SM !)!*!*!3+O Montagem do castelo na $ase#

    SM !)!*!*!4+O Montagem do castelo e %echamento"

    SM !)!*!*!&+O Montagem do coletor de calda2

    SM !)!*!*!+O Montagem da $alana e $agaceira3

    SM !)!*!*!)+O Montagem do rolo de entrada e sa5da4

    SM !)!*!**!+O Montagem do rolo de presso &

    SM !)!*!***+O Montagem do ca$eote lateral de entrada

    SM !)!*!**#+O Montagem do ca$eote lateral de sa5da )SM !)!*!**"+O 6etalhe do ca$eote lateral entrada e sa5da )!

    SM !)!*!**2+O egulagem e tra1a do mancal do rolo de presso )*

    SM !)!*!**3+O procedimento para con%erir a $agaceira )#

    SM !)!*!**4+O '$erturas a serem con%eridas com cintel)"

    SM !)!*!**&+O Posio para a pega do rolo superior)2

    SM !)!*!**+O Montagem do rolo superior)3

    SM !)!*!**)+O Montagem do ca$eote h5drico )4

    SM !)!*!*#!+O Montagem do pente superior)&

    SM !)!*!*#*+O Procedimento para carregar o sistema hidr7ulico)

    SM !)!*!*##+O 8on9unto de montagem))

    SM!&!*!!*+O 8omponentes da Moenda Simisa .mpral*!!

    SM!&!*!!#+O 6istri$uio da 8arga idr7ulica no olo Superior*!*

    #

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    SM!&!*!!"+O 8a$eote idr7ulico*!#

    SM!&!*!!2+O 'cumulador idr7ulico*!"

    SM!&!*!!3+O ;ases de Operao do Sistema idr7ulico*!2

    8apa dos rodetes da Moenda*!38apa dos rodetes do olo de Presso*!&

    Sistema de Lu$ri%icao*!)

    Sistema idr7ulico**!

    egulagem da Bagaceira***

    Parte 1:Manual de Monta%e&

    "

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    !nd"#e

    * Introduo!3

    # 6ados t-cnicos!4

    " esponsa$ilidade do cliente!&

    "* ?ncia de montagem sugerida!)

    I Montagem dos

    castelos*!

    II Montagem da $alana*#

    III Montagem do rolo de entrada e sa5da*"

    I@ Montagem do rolo de presso*2

    @ Montagem do ca$eote lateral de entrada*3@I Montagem do ca$eote lateral de sa5da*4

    @II Montagem do rolo superior*&

    @III Montagem do ca$eote hidr7ulico*)

    IA Montagem do pente in%erior##

    A Montagem do patamar da moenda#"

    AI Montagem da capa de rodete#2

    AII Montagem da capa dos rodetes do rolo de presso#3

    AIII Sistema hidr7ulico#&

    AI@ Sistema de lu$ri%icao a leo dos

    mancais#)

    A@ Sistema de re%rigerao dos mancais"!

    2

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    1' Introduo

    .sse manual de instru=es tem como o$9eti1o de%inir determinadas diretrizes e

    precau=es para a instalao do e0uipamento, assim como %azer uma $re1e da descrio da

    construo dos componentes para melhor compreenso do mesmo

    C essencial 0ue todas as pessoas en1ol1idas com a instalao, operao e

    manuteno do e0uipamento este9am completamente %amiliarizadas com os detalhes de

    instalao e operao

    (ota: 'lguns detalhes e peas %ornecidas podem di%erenciar dos desenhos padr=es 0ue

    sero mostrados neste manual, porem a %uno e aplicao no sero di%erentes, assim

    como o resultado

    3

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    2' )ados t*#n"#os

    @er ane(o nD SM!)!*!*

    4

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    ' Responsa+"l"dade do #l"ente

    '1' $eral

    .sse manual de instru=es contem in%orma=es 0ue au(iliaro na instalao e

    manuteno do e0uipamento, incluindo in%orma=es detalhadas so$re a moenda e seu uso

    Listamos a$ai(o pontos $7sicos relacionados aos ser1ios e responsa$ilidades com

    o e0uipamento

    '2' Exped"o e Re#e+"&ento

    Eodas as partes de1em ser e(pedidas encai(otadas ou em paletas com e(ceo dos

    itens e(tras grandes, F8astelosG

    Eodas as super%5cies no aca$adas F$rutasG sero pintadas e as super%5cies usinadas

    sero protegidas com 1erniz anticorrosi1o de proteo, no o(idante

    (otas:

    * ' aplicao do 1erniz anticorrosi1o nas partes usinadas promo1e a proteo apenas

    para o per5odo normal de e(pedio e imediata instalao

    # O cliente de1e inspecionar o e0uipamento no ato do seu rece$imento para 1eri%icar

    poss51eis danos ocorridos durante o transporte

    " O e0uipamento de1er7 ser descarregado e montado com cuidado para e1itar poss51eis

    danos nas super%5cies usinadas

    (ota "&portante so+re ar&aena%e&:

    2 C importante 0ue a Simisa se9a in%ormada antes da e(pedio do e0uipamento so$re

    algum plane9amento de armazenagem para 0ue, neste caso, se9am %ornecidas instru=es

    &

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    especiais para armazenagem e proteo Se o e0uipamento no %or montado, o mesmo

    de1er7 ser armazenado em um espao limpo e seco, mantendo+se o 1erniz de proteo

    anticorrosi1o nas partes usinadas

    '' Instala-es

    ' instalao completa do e0uipamento - de responsa$ilidade do cliente, sal1o

    0uando hou1er um acordo anterior entre as partes en1ol1idas

    8aso acordado entre as partes, a Simisa pro1er7 um t-cnico para super1isionar a

    instalao e posta em marcha

    '.' Operao e Manuteno

    .ste manual cont-m in%orma=es gerais para instalao e manuteno da moenda

    0ue esto $aseadas em dados t-cnicos re%erentes Hs moendas instaladas pela Simisa

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    .' Instalao e )es#r"o da Moenda S"&"sa

    .'1' /uno

    ' %uno principal da moenda - e(trair o caldo presente na cana de acar, e

    reduzir o teor de umidade e da sacarose do $agao at- n51eis e%icientes

    O Eandem - %ormado por 17rios ternos, cu9a 0uantidade - %uno da especi%icao

    do cliente

    .'2' Sen#"a de &onta%e& su%er"da

    ' seguir - apresentada a se0>?ncia sugerida para montagem do terno de moenda

    6e1ido H programao de entrega, pode no ser poss51el seguir a se0>?ncia com

    e(atido este caso outros tra$alhos paralelos podem ser realizados durante o per5odo de

    espera

    )

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    I' Monta%e& dos #astelos

    'ntes do in5cio da montagem, 1er es0uema de carga na %undao SM!4!*!#*J+ 8olocao, ni1elamento e alinhamento das $ases con%orme desenho nD

    SM!4!*!", controlando o desn51el em relao ao acionamento e centros de ternos

    #J+

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    C necess7rio garantir um cordo de solda cont5nuo nas 9un=es de cada parte do coletor

    para e1itar in%iltrao e corroso

    'ps processo de soldagem estar conclu5do, pro1idenciar sua total limpeza

    **

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    II' Monta%e& da +alana

    ' $agaceira da moenda - sustentada pela $alana sendo 0ue sua principal %uno -

    ser1ir de apoio para a camada de $agao, 0ue aps passar entre o rolo superior e o rolo deentrada, so%re uma pe0uena e(panso 6essa maneira a $agaceira de1e ser assentada de tal

    %orma a permitir a passagem dessa massa %i$rosa, at- o segundo ponto de esmagamento,

    sem 0ue d? margem a interrupo

    .sses a9ustes so importantes de1ido ao papel 0ue a $agaceira representa em

    relao a e%ici?ncia operacional da moenda

    ' %alha no a9uste ade0uado da $agaceira pode le1ar ao deslocamento e(cessi1o do

    rolo superior, 9untamente com seus e%eitos ad1ersos na carga, nas cai(as de mancais, al-mde acelerar o desgaste prematuro da prpria $agaceira, e contri$uir para uma $ai(a

    drenagem e aumentar a 0uantidade de mat-ria em suspenso no caldo e(tra5do

    'ps a soldagem do coletor de caldo prossiga com a montagem da $alana

    con%orme sugesto a$ai(o:

    aG 'para%usar a $agaceira na $alana

    $G @eri%icar na ta$ela de regulagem, a necessidade de colocao de calos no

    suporte da $alana

    cG Montar o suporte da $alana e seu respecti1o calo, se %or o caso

    dG 8olocar a $alana com a $agaceira 97 montada e o anel do pino e(c?ntrico

    eG Montar o apoio de %i(ao da $alana

    %G 8olocar o pino e(c?ntrico

    gG Montar o mecanismo de a9uste da $agaceira, alinhar e a9ustar os a%astamento

    0ue podem ser di%erentes para cada moenda

    hG 'ps o alinhamento estar satis%atrio, apertar le1emente todos os para%usos,

    at- 0ue sua a9ustagem %inal este9a correta

    (otas:

    @er desenho nD SM!)!*!

    @er desenho nD )"3#*!!!+2

    *#

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    III' Monta%e& de rolo de entrada e sa3da

    Os rolos de entrada e sa5da so %ornecidos com as cai(as de mancais, 1eda=es,

    rodetes e calhas montadas, sem a necessidade de a9ustes ou 0ual0uer outro tipo demontagem em campo

    Os rolos so montados em cai(a de mancais %a$ricadas em ao %undido, em %orma

    de cantoneira, %echada na parte superior por uma capa caldeirada %a$ricada em ao

    ino(id71el a %im de e1itar corroso

    Os cas0uilhos so %a$ricados em $ronze e %i(ados por para%usos na carcaa de ao

    possuindo um sistema de re%rigerao por serpentinas internas com acesso para limpeza

    's 1eda=es, 0ue e1itam o desgaste prematuro entre a manga de ei(o e ocas0uilho, so compostas de dois retentores de $orracha, alo9ados em anel de ao

    ino(id71el tratados termicamente e reti%icados, %i(ados internamente nas calhas atra1-s de

    um disco de 1edao re1estido com uma pel5cula de te%lon e e(ternamente %i(ado

    diretamente no cas0uilho

    @eri%icar na ta$ela de regulagem a e(ist?ncia de calos nos mancais in%eriores

    antes da montagem dos rolos nos castelos

    Montar os rolos com o au(ilio de guindastes ou ponte rolante, atra1-s de Kpegas

    apropriados, dei(ando os mesmos pr(imos de regulagem %inal @er desenho nD

    SM!)!*!)

    *"

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    I4' Monta%e& do rolo de presso

    O rolo de presso - %ornecido com os mancais e rodetes 97 montados, sem a

    necessidade de 0ual0uer a9uste ou montagem de outro componente no campo 8om oau(5lio de ponte rolante ou guindaste e Kpegas apropriados, montar o con9unto do rolo de

    presso com calos de au(5lio nos mancais, al-m dos calos e(igidos na ta$ela de

    regulagem

    O con9unto do rolo de presso de1e ser montado antes do rolo superior

    O$s: Os calos de au(5lio de1ero ser retirados aps a montagem dos ca$eotes

    laterais de entrada

    Os calos dos mancais do rolo de presso de1ero ser %ornecidos 97 usinados paramontagem em campo e 97 preparados com roscas para Kpegas:

    'ntes da montagem dos calos e(igidos na ta$ela de regulagem e dos calos de

    au(ilio, 1eri%icar a medida de altura e largura dos calos

    (ota: ' %olga dos calos, na largura, de1e ser em torno de 3mm a *!mm menor 0ue

    encai(e do mancal do rolo de presso @er desenho nD SM !)!**!

    *2

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    4' Monta%e& do #a+eote lateral de entrada

    Os ca$eotes laterais so constru5dos em ao %undido e %i(ados por para%usos do

    tipo olhal e pinos de %i(ao, sendo esses 97 %ornecidos e montados nos castelos em nossa%a$rica

    Para %acilitar a montagem dos ca$eotes laterais os mesmos so %ornecidos com

    um dispositi1o %i(ado na parte superior do ca$eote, 0ue de1e ser a9ustado de tal %orma 0ue

    o mesmo %ica na posio 1ertical e ni1elado em relao ao castelo

    'ps esse procedimento, apro(imar o ca$eote lateral no castelo, guiando os

    para%usos olhais pelos %uros e(istentes e montar as porcas na parte in%erior, intermedi7rio e

    superior, sucessi1amenteOs ca$eotes laterais de entrada possuem um para%uso de regulagem 0ue tem a

    %uno de mo1er o rolo in%erior no sentido horizontal, para %rente, e tam$-m sustentar a

    carga e(ercida so$re o con9unto do rolo in%erior Para o recuo dos mancais in%eriores de

    entrada e do mancal do rolo de presso lateral, os ca$eotes laterais possuem um para%uso

    de a9uste %i(ado na parte traseira do mancal e 0ue atra1-s de uma porca - poss51el a9ustar na

    posio re0uerida @er desenho nD SM !)!***

    (ota: ecuar o para%uso de regulagem do ca$eote lateral antes de e(ecutar a montagem

    @er desenho nD SM!)!**" 'ps esses procedimentos apertar %irmemente as porcas dos

    ca$eotes laterais Para regulagem e tra1a do mancal do rolo de presso @er desenho nD

    SM!)!**2

    4I' Monta%e& do #a+eote lateral de sa3da

    *3

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    Os ca$eotes laterais so constru5dos em ao %undido e %i(ados por para%usos do

    tipo olhal e pinos de %i(ao, %ornecidos e montados nos castelos

    Os ca$eotes laterais de sa5da possuem roscas para Kpegas na parte superior eonde podem ser %i(ados para%usos olhais com a %uno de %acilitar a montagem

    .les de1em ser iados 1erticalmente atra1-s de dispositi1os apropriados, como

    guindastes ou ponte rolante e ni1elados em relao ao castelo

    Os ca$eotes laterais possuem um para%uso de regulagem 0ue - usado para o$ter a

    a9ustagem re0uerida e tam$-m para sustentar a carga horizontal e(ercidas so$re os rolos

    Os ca$eotes laterais de1em ser instalados e tra1ados atra1-s de suas porcas, para

    0ue o rolo in%erior possa ser a9ustado na posio re0ueridoPara recuo do rolo in%erior de sa5da, os ca$eotes laterais possuem um para%uso de

    a9uste %i(ado na parte traseira d mancal in%erior e 0ue atra1-s de uma porca - poss51el

    a9ustar na posio re0uerida

    @er desenho nD SM!)!**# e SM!)!**"

    4II' Monta%e& do rolo super"or

    *4

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    O olo superior - composto por: um ei(o em ao %or9ado com a super%5cie

    especialmente aca$adacamisas em %erro %undido co0uilhadas, usinadas, com aplica=es de

    solda dura %langes para%usados em cada e(tremidade atra1-s de para%usos e arruelas

    especiais e rodetes especialmente pro9etados para transmitir mo1imentos dos rolosin%eriores, permitindo ao mesmo tempo a oscilao do rolo superior

    Os rodetes so montados a %rio e %i(ados no ei(o por cha1etas inclinadas

    o rolo superior so montadas as cai(as com cas0uilhos em $ronze, 0ue possuem

    serpentinas internas, por onde - %eita a re%rigerao dos mancais

    Os mancais possuem um sistema de 1edao 0ue e1ita o desgaste prematuro entre

    a manga de ei(o e o cas0uilho, composto de dois retentores de $orracha alo9ados em an-is

    de ao ino(id71el tratados termicamente e reti%icados, %i(ados internamente no %lange,atra1-s de um disco de 1edao re1estido com uma pel5cula de te%lon e e(ternamente %i(ado

    diretamente no cas0uilho

    O pente superior - do tipo oscilante, %i(ado na cai(a de mancal atra1-s de $raos

    de sustentao por onde - e(ecutado seu a9uste, atra1-s do para%uso de regulagem

    .sse con9unto do pente superior - %ornecido montado no rolo superior

    (otas:

    'ntes da montagem do rolo superior, a regulagem da moenda 97 de1er7 ter sido e(ecutada

    atra1-s de cintel, o$edecendo a ta$ela de regulagem ou con%orme a$ai(o:

    * 8om au(ilio de uma mangueira de n51el, con%erir o ni1elamento dos rolos de entrada e

    sa5da nas %aces dos ei(os sendo do lado do acionamento e lado oposto @er desenho nD

    SM!)!**3

    # 8om o au(ilio de um prumo de linha e trena, con%erir a triangulao dos rolos de

    entrada sa5da e presso pelo lado de %ora da moenda em am$os os lados

    " 8om au(ilio do cintel 1eri%icar as medidas 'B*, 'B#, 'B", '., 'S e 'P solicitadasna ta$ela de regulagem do consultor t-cnico @er desenho nD SM!)!**4

    Sen#"a de &onta%e& su%er"da aps pro#ed"&ento anter"or

    *&

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    etirar com sol1ente apropriado, o 1erniz anticorrosi1o do gar%o, colo e placas de

    desgaste do castelo

    Lu$ri%icar as placas de desgaste do gar%o com gra(a a $ase de $issul%eto de moli$d?nio

    FMo S#G

    etirar com sol1ente apropriado, o 1erniz anticorrosi1o das cai(as de mancais

    superiores

    Montar os %echamentos traseiros das capas dos rodetes da moenda e rolo de presso

    Para castelo inclinado *3D:

    8om au(5lio de guindaste ou ponte rolante e com Kpegas apropriados, iar o con9unto

    do rolo superior 6+ !,3mF1eri%icar a capacidade da ponte ou guindasteG

    Preparar uma talha no gancho da ponte, e com uma cinta ou ca$o, prender no con9untodo pente superior

    ecuar o pente superior atra1-s da porca de regulagem

    Posicionar o n51el no $rao do pente

    i1elar o con9unto do pente superior com au(ilio da talha, 1eri%icando o n51el

    'ps ni1elamento do pente superior, encostar o con9unto contra a camisa F8on%erir

    com um trans%eridor de grau a posio da cai(a do mancal, 0ue de1er7 ser de *3DG

    8erti%i0ue+se se o con9unto esta %irmemente apertado e comece a iar o con9unto do rolosuperior para montagem no castelo @er desenho nD SM!)!**& e SM!)!**

    4III' Monta%e& do #a+eote 7"dr8ul"#o

    Os ca$eotes t?m um duplo propsito:

    *

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    aG Manter a oscilao do rolo superior

    $G 'plicar a carga hidr7ulica necess7ria nos rolos e por isso so pro9etados

    especialmente para suportar altas press=es

    So %i(ados ao castelo atra1-s de cha1etas cNnicas, 0ue proporcionam a eliminaode %olgas em operao e %acilidade na remoo 1ertical, permitindo uma r7pida

    manuteno

    Possuem pist=es de grande comprimento, super%5cie tratada e reti%icada e 1edao

    interna por retentores

    ' presso hidr7ulica so$re os mancais - transmitida atra1-s de um sistema de

    rtulas 0ue a$sor1em es%oros laterais

    Sen#"a de &onta%e& su%er"da

    .(ecutar a limpeza com sol1ente ade0uado retirando o 1erniz anticorrosi1o da parte

    e(terna no corpo do ca$eote hidr7ulico

    .(ecutar a limpeza do encai(e no castelo, na regio do gar%o

    8om au(5lio de guindaste ou ponte rolante e Kpegas apropriados, iar o ca$eote

    hidr7ulico, pelos para%usos olhais, 1eri%icando o grau do ca$eote hidr7ulico em relao

    ao grau do castelo, ou se9a, reto ou inclinado *3D

    8om au(ilio de um trans%eridor de grau, acertar a inclinao do ca$eote hidr7ulico 0ue

    de1era ser de *3D e(ceto 0uando o castelo %or reto

    (otas:

    @eri%icar a posio do pisto do ca$eote hidr7ulico, ou se9a, o pisto de1er7 estar

    totalmente a1anado ou na posio mais $ai(a, para 1eri%icao da %olga entre a rotula do

    pisto e apoio da rtula

    Procedimento sugerido para con%erir a %olga entre a rotula de pisto e o apoio da rotula

    mancal superior @er desenho nD SM!)!**)

    8olocar massa de chum$o ou estanho no apoio da rtula Fitem *G

    *)

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    'tra1-s do para%uso de regulagem Fitem #G, acertar a posio do rasgo de cha1eta do

    ca$eote hidr7ulico com o rasgo de cha1eta do castelo, de modo 0ue a cha1eta item " se9a

    %acilmente montada

    Posicionar as cha1etas Fitem "G somente para 0ue possa ser 1eri%icado a espessura da massade chum$o ou estanho

    egule a posio da cha1eta com os rasgos con%orme desenho SM!)!*!*)+O no

    para%uso de regulagem Fitem #G

    etirar o ca$eote hidr7ulico

    8on%erir a espessura da massa de chum$o, 0ue de1era ser de *mm

    O$ser1a=es:

    + Massa maior 0ue *mm 8alar apoio da rotula+ Massa menor 0ue *mm sinar apoio da rotula

    + Massa igual a *mm prosseguir com a montagem

    'ps 1eri%icao das %olgas em am$os os lados e correo caso %or necess7rio, seguir com o

    procedimento sugerido

    'plicar gra(a a $ase de $issul%eto de moli$d?nio FMo S#G no apoio da rotula item *

    'poiar o ca$eote hidr7ulico na parte superior do castelo F@eri%icar o lado correto do

    ca$eote hidr7ulicoG

    @eri%icar o alinhamento das %aces usinadas de re%erencia no ca$eote hidr7ulico com a %ace

    do castelo

    'tra1-s do para%uso de regulagem Fitem #G a9ustar a posio do rasgo de cha1eta do

    ca$eote hidr7ulico com o rasgo de cha1eta do castelo, o$ser1ando a %olga no sentido

    1ertical

    's cha1etas no necessitam ser a9ustadas no campo, pois so %ornecidas a9ustadas

    O$ser1ar 0ue as cha1etas so inclinadas e 0ue dessa maneira - poss51el montar somente de

    %ora para dentro, ou se9a, lado e(terno do castelo para dentro do mesmo'ps montagem das cha1etas anteriores Fitem "G, tirar a %olga atra1-s do para%uso de

    regulagem Fitem #G at- 0ue o ca$eote hidr7ulico este9a %irmemente tra1ado e 0ue as

    che1etas este9am com as %olgas na %aces de 3mm cada lado do ca$eote hidr7ulico, ou se9a,

    no topo das cha1etas com a tra1a

    #!

  • 5/23/2018 Manual Moenda.1250x2300

    21/106

    Montar as cha1etas superiores, Fitem2G, uma oposta a outra, 1eri%icando a inclinao *:3!

    das mesmas 's cha1etas no necessitam se a9ustadas no campo, pois so %ornecidas

    a9ustadas

    Montar os para%usos prisioneiros nas cha1etas superiores, a9ustando as %olgas de 3mm cadalado com as %aces do ca$eote hidr7ulico @er desenho nD SM!)!**)

    I9' Monta%e& do pente "ner"or

    #*

  • 5/23/2018 Manual Moenda.1250x2300

    22/106

    O pente in%erior tem a %uno de raspar continuamente a super%5cie peri%-rica do

    rolo de sa5da de modo a mant?+lo li1re de $agao

    6e %7cil regulagem e a9ustagem o con9unto do pente in%erior - %ornecido montado

    em um ei(o 0uadrado e apoiado atra1-s de suportes especiais %i(ados no castelo, ondepossuem $uchas e(c?ntricas especialmente desen1ol1idas para %acilitar a regulagem

    solicitada

    O castelo possui roscas e0>idistantes para %i(ao do suporte do pente Fitem *G 0ue

    permite a1ano ou recuo do con9unto o$edecendo a posio de montagem solicitada

    Para a a9ustagem do pente in%erior com o rolo de sa5da, o con9unto possui um

    $rao montado atra1-s de cha1eta no ei(o 0uadrado na parte in%erior, do mesmo . na parte

    superior do $rao o mesmo possui um con9unto de articulao com rotulas e molasespecialmente desen1ol1idas para atender a posio ideal de montagem

    Pro#ed"&ento su%er"do para &onta%e&

    Limpar o 1erniz proteti1o com sol1ente apropriado, na regio de encai(e do suporte do

    pente

    Montar com gra(a os suportes de %i(ao nas e(tremidades do ei(o 0uadrado e tra1ar o

    mesmo

    8om o au(5lio de ponte rolante ou guindastes e pegas apropriados, iar o con9unto do

    pente

    Posicionar os suportes no castelo, de tal %orma 0ue o pente este9a na posio correta de

    montagem con%orme ta$ela de regulagem

    Posicionar o tirante, item ", no $rao, item #, %i(ando o mesmo no castelo atra1-s do

    pino de articulao, item 2

    8on%erir a posio do pente con%orme ta$ela de regulagem, dei(ando a porca e contra

    porca sem apertar, pois sero posteriormente a9ustadas com a moenda em mo1imento

    @er desenho nD SM !)!*#!

    ##

  • 5/23/2018 Manual Moenda.1250x2300

    23/106

    9' Monta%e& do pata&ar da &oenda

    O patamar consiste em uma estrutura %a$ricada em ao car$ono e com pisos eletro

    %undidos, nas dimens=es especi%icas em pro9etoOs patamares da moenda so %a$ricados em mdulos com a %inalidade de %acilitar

    a montagem e desmontagem dos mesmos

    Pro#ed"&ento su%er"do para &onta%e&

    Os patamares so %ornecidos, identi%icados Posicionar os suportes dos patamares no castelo e %i(ar atra1-s de para%usos

    .(ecutar a montagem do corrimo e pisos na estrutura con%orme a identi%icao dos

    mesmos

    (otas:

    Ser1ios 0ue de1ero ser e(ecutado no solo antes da montagem %inal:

    + Iar os mdulos dos patamares com au(ilio de ponte rolante ou suportes e %i(7+los atra1-s

    de para%usos

    + '9ustar e posicionar as colunas de sustentao %i(ando na parte in%erior FsapataG atra1-s de

    Kpara$olts e na parte superior com para%usos e porcas con%orme especi%icado em pro9eto

    9I' Monta%e& da #apa de rodete

    #"

  • 5/23/2018 Manual Moenda.1250x2300

    24/106

    ' capa dos rodetes - constru5da em chapa de ao car$ono, e tem %inalidade de

    atenuar as possi$ilidades de contaminao do leo de lu$ri%icao e 1azamentos to

    comuns nas capas atuais

    ' capa - %echada, di1idindo+se em mdulos para %acilitar a montagem edesmontagem Possui 1eda=es 9unto a passagem das pontas de ei(o e lu1a de acoplamento

    ' instalao da capa de rodete, tr7s as seguintes 1antagens:

    aG Menos consumo de lu$ri%icante

    $G Menor contaminao por agentes e(ternos como: $agao, 7gua e caldo

    cG Melhoria da sanidade am$iental

    tilizao de lu$ri%icantes mais ade0uados, do tipo asperso

    Sen#"a de &onta%e& su%er"da

    Montar o complemento interno, antes da montagem do rolo superior

    8hecar se os an-is in%eriores e anel superior nos ei(os da moenda esto totalmente

    apara%usados

    Montar o %echamento traseiro in%erior 1eri%icando o n51el, posicionando os

    distanciadores 0ue de1ero ser %i(ados no castelo atra1-s de para%usos

    8olocar o cordo de $orracha na %ace de unio dos %echamentos

    Montar o corpo ou %echamento %rontal ou %i(ar nos %echamentos traseiros atra1-s de

    para%usos

    O anel de 1edao de1era ser colocado no %echamento %rontal

    Montar o anel e(terno na passagem do ei(o superior com a capa, atra1-s de para%usos

    @er desenho nD

    !"3*&*4!!+O

    9II' Monta%e& da #apa dos rodetes do rolo de presso

    #2

  • 5/23/2018 Manual Moenda.1250x2300

    25/106

    ' capa do rodete do rolo de presso - constru5da em chapa de ao car$ono e tem a

    %inalidade de atenuar as possi$ilidades de contaminao e 1azamento to comuns nas capas

    atuais

    Sua construo - %echada, di1idindo+se em mdulos para %acilitar a montagem edesmontagem

    Possui 1eda=es 9untas a passagem das pontas de ei(o e lu1a de acoplamento

    ' instalao da capa de rodete do rolo de presso, tr7s as seguintes 1antagens

    aG Menor consumo de lu$ri%icante

    $G Menor contaminao por agentes e(ternos como: $agao 7gua e caldo

    cG Melhoria de sanidade am$iental

    dG tilizao de lu$ri%icantes mais ade0uados, tipo asperso

    Sen#"a de &onta%e& su%er"da

    Montar os %echamentos traseiros in%erior es0uerdo e direito antes da montagem do rolo

    superior

    8hecar se o anel interno do rolo de presso est7 montado ou soldado con%orme pro9eto

    8hecar se o anel interno do rolo superior est7 montado con%orme pro9eto F@er desenho

    nD

    !"3*&*&!!+OG

    i1elar os %echamentos traseiros in%eriores, posicionando os suportes de sustentao

    %i(ado+os no castelo atra1-s de para%usos

    Montar o rolo superior o$edecendo ao procedimento de montagem sugerido para a capa

    dos rodetes de moenda

    Montar o %echamento traseiro superior posicionando o distanciador 0ue de1era ser

    %i(ado no castelo atra1-s de para%usos

    8olocar o cordo de $orracha na %ace de unio dos %echamentos

    Montar o corpo ou %echamento %rontal e %i(ar os %echamentos traseiros atra1-s de

    para%usos

    Montar o anel e(terno de passagem do ei(o superior com a capa, atra1-s de para%usos

    #3

  • 5/23/2018 Manual Moenda.1250x2300

    26/106

    9III' S"ste&a 7"dr8ul"#o

    O sistema hidr7ulico possui uma unidade central composto por:

    aG Motor el-trico *38@, @I plos

    $G Bom$as e(roth+@azo **,3 L/min, 3!!! Psi

    #4

  • 5/23/2018 Manual Moenda.1250x2300

    27/106

    cG @7l1ula limitadora de presso 6B6+S*!/2!!

    dG @7l1ula de reteno

    eG ManNmetro com escala de ! a 3!!! PSI

    %G eser1atrio para leo com capacidade de #!! litros8ada terno de moenda possui um $loco de comando 0ue possi$ilita carregar ou

    ali1iar o sistema, podendo ser controlado independente um do outro, a %im de se compensar

    uma oscilao desigual

    C composto $asicamente por:

    aG Painel de controle

    $G 'cumuladores hidr7ulicos

    cG 8one(=es, tu$os e mangueirasdG ManNmetros

    eG Para montagem do sistema hidr7ulico F@er desenho nD SM!334&!!!!+*G

    %G Procedimento para operao do painel de comando do sistema hidr7ulico

    @er desenho nD SM!)!*#*

    I&portante: 8ada terno de moenda - pro1ido de dois indicadores de oscilao nos rolos

    superiores 0ue %ornecem uma indicao 1isual e 0uantitati1a da distancia em 0ue o rolo se

    desloca para cima durante a operao com carga a oscilao - um $om indicador da carga

    ade0uada 8aso o rolo oscile acima da 0uantidade mostrada, signi%ica 0ue uma $ai(a

    presso hidr7ulica esta sendo usada, ou a alimentao de cana pode e(ceder a capacidade

    nominal usada para esta regulagem

    Se pouca ou nenhuma oscilao do rolo superior %or o$ser1ada, signi%ica 0ue uma ele1ada

    presso hidr7ulica esta sendo usada, ou 0ue a alimentao de cana pode estar menor 0ue a

    capacidade nominal usada para esta regulagem

    ' oscilao do rolo superior - tal1ez um dos %atores control71eis mais importantes paraade0uada operao da moenda, sendo primordial o acompanhamento rigoroso da oscilao

    0ue de1e realizado a todo o tempo ' oscilao do rolo superior no de1e ultrapassar *# a

    *3mm

    #&

  • 5/23/2018 Manual Moenda.1250x2300

    28/106

    9I4' S"ste&a de lu+r""#ao a leo dos &an#a"s

    O sistema de lu$ri%icao a leo - composto $asicamente por:

    aG Moto $om$a autom7tica, com cai(a de in1erso tipo ;

    $G eser1atrio com capacidade de #!! litros de leo

    cG @7l1ula de reteno

    #

  • 5/23/2018 Manual Moenda.1250x2300

    29/106

    dG 6istri$uidores de sa5da

    eG Eu$os, cone(=es e mangueiras

    %G 8ada moenda - interconectada Hs linhas de lu$ri%ica=es principal por meio de

    cone(=es anilhadas, de %7cil montagem e desmontagemgG Os distri$uidores so montados na parte superior da moenda de onde - poss51el

    realizar o a9uste das 1az=es de leo para cada mancal

    hG Para montagem do sistema de lu$ri%icao a leo @er desenho nD

    !3344!!!!+*

    94' S"ste&as de rer"%erao dos &an#a"s

    O sistema de re%rigerao dos mancais - composto $asicamente por: Eu$os,

    17l1ulas, mangueiras e coletor de 7gua

    ' tu$ulao de alimentao de1era ser interligada na linha de 7gua do cliente 0ue

    poder7 ser p gra1idade ou $om$eada

    #)

  • 5/23/2018 Manual Moenda.1250x2300

    30/106

    O consumo de 7gua apropriado por terno - de 3mQ/h e de1er7 ser isenta de

    contaminao

    "!

  • 5/23/2018 Manual Moenda.1250x2300

    31/106

    Parte II:

    Manual de Operao e Manuteno

    !nd"#e

    * ecomenda=es e precau=es"2

    # Eeste em 1azio"3

    " 6e%ini=es"4

    "* .(trao do caldo por moagem"4

    "# Eerno de moendas"4

    "*

  • 5/23/2018 Manual Moenda.1250x2300

    32/106

    "" Moenda"&

    "2 ParRmetros operacionais"

    2 O Sistema idr7ulico")

    2* ;uno")2# ;uncionamento")

    2" Presso hidr7ulica de operao ph2!

    22 ' cali$ragem dos acumuladores2!

    3 O tra$alho da Moenda2#

    3* ' presso hidr7ulica2#

    3** ' importRncia da o$ser1ao da presso hidr7ulica2#

    3*# Interpretando as 1aria=es da presso hidr7ulica2#3# Oscilao2"

    3#* ImportRncia da o$ser1ao da oscilao22

    3## Interpretando o comportamento da oscilao22

    3" otao23

    4 6inRmica da Moenda2

    4* 8ontrole da altura de cana na calha 6onnell do primeiro terno2

    4# 'plicao da em$e$io2)

    4#* 8uidados operacionais na aplicao da 7gua de em$e$io3!

    4## 8uidados operacionais na aplicao dos caldos de em$e$io3*

    4" O caldo 0ue Kesguicha pela a$ertura de sa5da3*

    42 O caldo 0ue trans$orda pelo rolo superior3"

    & ' continuidade operacional33

    &* O transporte da cana33

    ecepo e manuseio da cana33

    * Pesagem e amostragem33# 6escarga34

    " 'rmazenagem34

    &" 'limentao de cana3&

    &2 Preparo da cana3

    &2* Picador3

    "#

  • 5/23/2018 Manual Moenda.1250x2300

    33/106

    &2# 6es%i$rador3)

    &2" Tndice de preparo3)

    ' limpeza4!

    * Limpeza mecRnica4*# Limpeza com 7gua4#

    #* Limpeza com 7gua 0uente4#

    ## Limpeza com 7gua %ria4#

    " O 1apor4"

    2 Bactericidas4"

    2* 6osagem do %ormol4"

    2# Eratamento de cho0ue42) O controle da operao43

    )* 8ontrole43

    )# Monitoramento44

    *! ' a1aliao da per%ormance de uma moenda4)

    *!*8omposio da cana&!

    *!#8omposio dos $agaos&*

    *!"8ur1a de %i$ra&*

    *!28ur1a de Bri(&"

    *!3.(trao&3

    *!3* M-todos para o c7lculo da .(trao&4

    *!3**M-todo in%erencial&4

    1' Re#o&enda-es e Pre#au-es

    6anos se1eros podem ocorrer com a moenda se algumas precau=es no %orem

    tomadas, tais como:

    + 'ntes de e(ecutar 0ual0uer tipo de teste el-trico, mecRnico ou hidr7ulico retirar

    todos os materiais estranhos como, por e(emplo: pedaos de %erro, madeira,

    $orracha, pedaos de 9untas 1elhas, tocos de eletrodos etc

    ""

  • 5/23/2018 Manual Moenda.1250x2300

    34/106

    + 'ntes de colocar 0ual0uer e0uipamento ou componente do sistema de recepo,

    preparo e moagem de cana em operao, de1e+se pro1idenciar a checagem geral dos

    e0uipamentos

    + 8hecagem completa de todo o sistema dando total ateno aos seguintes pontos:aG Sentido de rotao dos motores/redutores e/ou tur$inas/redutores

    $G Eemperatura dos mancais no superior a 2!U8 operando sua1emente

    cG Instalao do sistema de lu$ri%icao

    dG Instalao do sistema hidr7ulico dos ca$eotes

    eG 8on%erir pr-+cargas das garra%as hidropneum7ticas com dispositi1o

    apropriado

    2' ;este e&

  • 5/23/2018 Manual Moenda.1250x2300

    35/106

    + Picadores

    + 6es%i$rador

    + .letro5m

    + .steira de cana des%i$rada+ .steiras de arraste

    'ntes do in5cio dos testes das tur$inas e tur$o geradores de1e+se e(ecutar uma

    limpeza nas linhas de tu$ulao atra1-s de 1apor 1i1o para 0ue se9am retirados poss51eis

    escorias pro1ocadas pela solda, e1itando danos nas partes internas da tur$ina

    O$ser1ao: Vuando toda checagem %or completada, a partida em 1azio do sistema de

    preparo de cana e de seus componentes poder7 ser iniciada 8ada acionamento de1er7%uncionar continuamente em 1azio por duas horas

    ' )e"n"-es

    '1' Extrao do #aldo por &oa%e&

    Processo em 0ue, pelo emprego da moenda, o colcho %i$roso - esmagado so$

    ele1adas press=es, o 0ue pro1oca a separao entre o caldo e as c-lulas de %i$ra 0ue o

    cont-m

    "3

  • 5/23/2018 Manual Moenda.1250x2300

    36/106

    Euao de +ase da extrao: 8ana W Xgua de em$e$io Y 8aldo e(tra5do W Bagao

    '2' ;erno de &oendas

    .0uipamento composto por dois elementos estruturais denominados castelos,

    %a$ricados em ao %undido, 0ue sustentam os rolos de moenda e seus acessrios

    Os rolos principais esto dispostos segundo os 1-rtices de um triRngulo '

    denominao de um rolo decorre da posio 0ue ele ocupa no castelo, e da %uno 0ue ele

    desempenha no processo de esmagamento, ou se9a:

    + olo de entrada: por onde entra o material a ser processado+ olo de sa5da: por onde o material processado dei(a o terno

    + olo superior: montado acima dos demais, rece$e a carga hidr7ulica e a

    transmite so$re o material a ser esmagado cana ou $agao

    + olo de presso: tem a %inalidade de melhorar o Kpega da moenda e,

    con9untamente com a calha 6onnell, compactar o $agao aumentando a

    densidade na entrada da moenda

    O direcionamento da cana, ou do $agao, da a$ertura de entrada para a a$ertura de

    sa5da, - %eito atra1-s da $agaceira, 0ue - %i(ada a uma certa distRncia a$ai(o do rolo

    superior e entre os dois rolos in%eriores ' $agaceira, al-m de guiar o $agao em seu

    deslocamento entre os rolos in%eriores, e1ita a sua 0ueda entre eles e mant-m a presso

    hidr7ulica so$re o mesmo

    Os rolos so compostos por ei(os de ao %or9ado so$re os 0uais so montadas

    camisas de %erro %undido

    ' $itola da moenda SIMIS' - e(pressa pelo diRmetro e pela largura da sua camisa,

    em 1alores nominais e nessa ordem .(emplos: )!!(*2!!, *!!!(*&!!, *!!!(#!!!,*!&3(#!!!, **!!(##!!, **&3(##!!, *#!!(#"!!, *#!!(#"!!, *#3!(#2!!, *"3!(#2!!,

    *"3!(#3!!

    ;risos, de dimens=es e Rngulos ade0uados, so ranhuras circulares usinadas nas

    camisas das moendas com o o$9eti1o de aumentar sua Kpega, e %acilitar a drenagem do

    caldo e(tra5do Para aumentar o atrito entre a cana, ou o $agao, e os %lancos e as cristas

    "4

  • 5/23/2018 Manual Moenda.1250x2300

    37/106

    dos %risos, estes rece$em soldas de re1estimento: o chapisco 0ue - aplicado aos %lancos e os

    picotes e(ecutados nas cristas Os %risos da camisa superior e da camisa de sa5da so

    mantidos limpos atra1-s de componentes denominados pentes

    Os ternos so normalmente acionados de maneira indi1idual ou con9ugada portur$inas a 1apor ou motor el-trico ' ligao entre a reduo %inal e o ei(o superior de um

    terno, - %eita atra1-s de um acoplamento montado so$re um ei(o 0uadrado

    .ngrenagens %undidas, denominadas rodetes, so montadas numa das e(tremidades

    dos rolos, o$1iamente na0uela 1oltada para o acionamento da moenda C atra1-s dos

    rodetes 0ue o ei(o superior transmite tor0ue para os in%eriores .ste ei(o, para poder

    acionar o rolo de presso, rece$e um outro rodete na e(tremidade oposta H de acionamento

    '' Moenda

    8on9unto de ternos de moendas cu9a %uno - moer a cana+de+acar de maneira

    uni%orme e cont5nua, segundo uma ta(a hor7ria compat51el com as instala=es dispon51eis,

    produzindo um caldo rico em sacarose e um $agao 0ue, al-m de ade0uado para ser

    0ueimado nos geradores de 1apor, de1e ser o mais po$re poss51el em sacarose

    '.' Par=&etros opera#"ona"s

    @alores usuais:

    pol Z cana *# *4%i$ra Z cana ** *3

    $ri( Z caldo *2 ##

    impurezas minerais Z at- *

    impurezas totais Z at- 4

    %ator %i$ra/pol !,& *,*

    "&

  • 5/23/2018 Manual Moenda.1250x2300

    38/106

    e(trao Z pol )! )&

    umidade Z $agao 2 3#,3

    pol Z $agao *,3 2,#

    ta(a de em$e$io Z cana *3 2

    .' O S"ste&a >"dr8ul"#o

    .'1' /uno

    's moendas SIMIS' so conce$idas de modo a possi$ilitar a oscilao do rolo

    superior, 0uando da passagem de uma camada de $agao atra1-s das a$erturas entre os

    rolos

    "

  • 5/23/2018 Manual Moenda.1250x2300

    39/106

    8a$e ao rolo superior e(ercer so$re o $agao a carga necess7ria para pro1ocar a

    e(trao do caldo nele contido

    O sistema hidr7ulico transmite essa carga ao rolo superior, e mant-m uma Kpresso

    constante so$re a camada de $agao, independentemente da oscilao da0uele rolo

    .'2' /un#"ona&ento

    8ada mancal superior rece$e a presso hidr7ulica e(ercida por um pisto 0ue desliza

    dentro do ca$eote .ntre o pisto e o mancal e(iste uma placa de apoio Os mancais

    superiores deslizam so$re guias encai(adas nos castelos, acompanhando a oscilao do rolosuperior

    O rolo superior, ao oscilar, desloca uma parte do leo contido no interior do

    ca$eote hidr7ulico O 1olume de leo deslocado - a$sor1ido pelo sistema hidr7ulico

    atra1-s de acumuladores hidropneum7ticos tam$-m conhecidos como garra%as

    6entro do acumulador e(iste um $alo de $orracha F$e(igaG 0ue cont-m uma certa

    carga de nitrog?nio pr-+esta$elecida 's 1aria=es no 1olume de leo no interior da garra%a

    so a$sor1idas por correspondentes 1aria=es no 1olume ocupado pela $e(iga 6esse

    modo, a 1ariao da presso hidr7ulica aplicada ao rolo superior, causada pelo seu

    le1antamento, ser7 muito pe0uena, no pre9udicando o desempenho da moenda

    ' esta$ilidade da presso de tra$alho depende da presso de enchimento da $e(iga

    Fcali$ragemG e do 1olume til da garra%a

    .'' Presso 7"dr8ul"#a de operao p7

    ' presso hidr7ulica utilizada para a operao da moenda - indicada pelo pro9etistada regulagem, e de1e respeitar os limites impostos pelos elementos mecRnicos en1ol1idos

    .ssa presso depende dos seguintes parRmetros:

    + 8arga idr7ulica Eotal F8EG: - igual a duas 1ezes a %ora aplicada F;G em

    cada mancal do rolo superior .sta %ora - calculada a partir da presso

    hidr7ulica e da super%5cie do pisto

    ")

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    + Presso idr7ulica .spec5%ica FpheG: - uma grandeza 0ue tem por o$9eti1o

    relacionar a 8arga idr7ulica Eotal com o diRmetro e o comprimento da

    camisa

    + Presso M7(ima 'dmiss51el nos Mancais de Bronze FpmG: a pressom7(ima aplicada na moenda no de1e e(ceder H presso admiss51el do

    material do cas0uilho, normalmente %a$ricado em $ronze

    + Presso M7(ima no Sistema idr7ulico Fphm7(: atentar para as press=es

    m7(imas admitidas pelos componentes do sistema instalado, isto -,

    tu$ula=es, cone(=es, 17l1ulas, 17l1ulas de segurana etc sualmente este

    1alor %ica entre #*3 e "!! [g%/cm\

    .'.' A #al"+ra%e& dos a#u&uladores

    Para %acilitar a compreenso 1amos apresentar algumas de%ini=es:

    + Presso de cali$ragem FpoG: - a0uela decorrente da carga de nitrog?nio

    aplicada Hs garra%as durante a sua manuteno Seu 1alor de1e ser de !Z

    da presso m-dia de tra$alho essa condio a $e(iga ocupa todo o

    1olume til da garra%a F@oG

    + M5nima presso de tra$alho Fpm5nG: - a presso 0ue o sistema apresenta aps

    ter sido carregado com leo e com o rolo superior em repouso 8orresponde

    ao m5nimo 1olume de leo dentro da garra%a F@m5nG

    + M7(ima presso de tra$alho Fpm7(G: - a0uela decorrente do rolo superior

    ocupar a posio de m7(ima oscilao 8orresponde ao m7(imo 1olume de

    leo dentro da garra%a F@m7(G+ Presso m-dia de tra$alho Fpm-dG: - a presso apresentada com oscilao

    m-dia 8orresponde Hs oscila=es normais de tra$alho C a presso a ser

    utilizada com segurana

    + @ariao percentual da presso hidr7ulica: P Y Fp m7( p m5n G ] *!!Pm5n

    2!

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    ' 1ariao percentual de1e situar+se entre 4 e *!Z

    C %7cil notar 0ue a presso em tra$alho est7 intimamente ligada H oscilao do rolo

    superior e H presso de cali$ragem do acumulador

    8ali$rar o acumulador hidr7ulico signi%ica carrega+lo com uma carga de nitrog?nio

    ade0uada Hs condi=es em 0ue ele tra$alhar7, isto -, conhecendo as caracter5sticas do

    acumulador hidr7ulico, as dimens=es do ca$eote hidr7ulico diRmetro e curso do pisto ,

    as dimens=es da manga do ei(o superior diRmetro e colo , e a presso m-dia de tra$alho,

    o manutentor de%inir7 a carga de nitrog?nio compat51el com estas condi=es

    @imos 0ue uma parte dos dados necess7rios para a correta cali$ragem das garra%as

    de1e ser %ornecida pela usina Para tanto, - %undamental acompanhar o comportamento da

    presso hidr7ulica em tra$alho

    5' O ;ra+al7o da Moenda

    5'1' A presso 7"dr8ul"#a

    ' moenda - um e0uipamento 0ue e(trai o caldo contido na cana+de+acar atra1-s

    de esmagamentos sucessi1os

    2*

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    O rolo superior apresenta um mo1imento de oscilao pro1ocado pela passagem de

    cana, ou $agao, atra1-s das a$erturas de entrada e de sa5da .sse rolo - hidraulicamente

    carregado com o intuito de se manter o mais constante poss51el o es%oro de esmagamento

    aplicado so$re o material 0ue est7 atra1essando a moenda6urante a operao - importante a o$ser1ao %re0>ente do comportamento da

    presso hidr7ulica Para tanto, como 1eremos nas rotinas operacionais, a presso hidr7ulica

    de1e ser registrada simultaneamente com a oscilao e a rotao da moenda O seu

    comportamento de1e ser criteriosamente analisado: precisamos notar se ela 1aria, ou no, e,

    em 1ariando, de 0uanto - esta 1ariao

    5'1'1' A "&port=n#"a da o+ser

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    + engripamentos F8I6'6OG

    + %alta de carga de %i$ra

    + presso de tra$alho muito ele1ada

    esses dois ltimos casos desde 0ue conciliadas com oscila=es nulas ou pr(imasde zero

    5'2' Os#"lao

    's moendas apresentam um mo1imento de oscilao do rolo superior pro1ocado

    pela passagem do $agao atra1-s das a$erturas dos rolosa moenda mant-m+se uma presso constante so$re o $agao, independentemente

    da oscilao do rolo superior, desde 0ue esse rolo no ocupe a posio mais ele1ada

    F0uei(o duroG, ou permanea na posio mais $ai(a do curso permitido Foscilao zeroG

    C importante ter como al1o a manuteno do rolo superior continuamente numa

    posio pr-+determinada entre os e(tremos do seu curso de oscilao, posio essa 0ue

    de1e ser compat51el como o desn51el e(istente entre o ei(o de transmisso e o ei(o superior

    em repouso

    O acompanhamento %re0>ente da oscilao do rolo superior - de grande

    importRncia, pois nos d7 uma indicao direta e imediata acerca do tra$alho da moenda

    'nalogamente H presso hidr7ulica, - importante notar se h7 1ariao da oscilao,

    de 0uanto - esta 1ariao e, 0ual - a di%erena de oscilao entre os ca$eotes de um

    mesmo terno

    O registro da oscilao - simultRneo ao da presso hidr7ulica e ao da rotao da

    moenda Sua an7lise le1a em conta, al-m dessas outras 1ari71eis, a carga de %i$ra 0ue est7

    sendo processada no tempo

    5'2'1' I&port=n#"a da o+ser

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    + se a moenda est7 operando com uma carga ade0uada, ou se9a, uma moenda

    montada FdiRmetro e %risos das camisas, a$erturas de regulagem, a$erturas e

    posicionamento das calhas 6onnell etcG e operada F%i$ra Z cana, moagem

    hor7ria, rotao, em$e$io Z %i$ra etcG con%orme a ta$ela de regulagem,de1e apresentar oscila=es pr(imas H0uelas adotadas para a de%inio da

    sua regulagem

    + a ocorr?ncia de %alhas na carga de cana so$re a esteira principal

    + poss51eis de%ici?ncias de alimentao Fa$ertura e posicionamento das calhas

    6onnellG, ou de Kpega Festado dos %risos, picotes e chapiscoG

    O registro sistem7tico da oscilao da moenda tam$-m permite 1eri%icar se o rolo

    superior est7 operando, no caso de moendas 0ue utilizam acoplamentos do tipo lu1a/palito,o mais ni1elado poss51el com o ei(o do acionamento Para tanto, al-m do acompanhamento

    sistem7tico da oscilao, - %undamental 0ue o desn51el entre a0ueles ei(os, em repouso,

    se9a conhecido

    5'2'2' Interpretando o #o&porta&ento da os#"lao

    Seguem as situa=es mais %re0>entes no 0ue se re%ere ao comportamento da

    oscilao:

    + oscila=es muito pe0uenas:

    aG alimentao insu%iciente, ou $ai(a carga de %i$ra

    $G rota=es ele1adas

    cG carga hidr7ulica e(agerada

    dG regulagem incorreta moenda muito a$erta

    + oscila=es ele1adas:aG e(cesso de alimentao, ou ele1ada carga de %i$ra

    $G $ai(as rota=es

    cG $ai(a carga hidr7ulica

    dG regulagem incorreta moenda muito %echada

    + oscila=es desiguais entre os dois mancais do rolo superior:

    22

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    aG dese0uil5$rio inade0uado entre as press=es hidr7ulicas aplicadas

    aos ca$eotes de um mesmo terno

    $G distri$uio irregular do colcho de cana

    cG engripamentos em um dos mancais F8I6'6OGdG utilizao de acoplamentos %le(51eis

    + 1aria=es e(cessi1as de oscilao:

    aG alimentao desuni%orme

    $G 1aria=es e(cessi1as de em$e$io

    cG de%ici?ncias no sistema hidr7ulico F1azamentos, presso de

    cali$ragem etcG

    + aus?ncia de oscilao:aG engripamentos F8I6'6OG

    5'' Rotao

    Eem in%lu?ncia direta na capacidade e na 0ualidade da moagem

    @aria=es nas condi=es operacionais, por e(emplo, uma 0ueda na presso do 1apor

    direto, ou um aumento no teor de %i$ra da cana 0ue est7 sendo processada, a%etam

    diretamente o comportamento desta 1ari71el

    .m linhas gerais podemos dizer 0ue um aumento de carga, por e(emplo, K%reia a

    moenda, pro1ocando uma 0ueda de rotao ' tur$ina Ksente a 0ueda da rotao O seu

    regulador, ento, pro1oca um aumento da 7rea de passagem de 1apor 'umentada a 1azo

    de 1apor, a tur$ina Kproduz mais pot?ncia mecRnica .ste aumento da pot?ncia dispon51el

    %az a moenda 1encer a so$recarga momentRnea

    Se tir7ssemos uma se0>?ncia de %otos, 1er5amos 0ue, numa dada condio de 1apor,ter5amos:

    1 2 8arga normal 'umento de carga egulador a$re o 1apor Oscilao normal Oscilao so$e Pot?ncia %ornecida aumenta

    23

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    otao normal otao cai otao so$e carga -

    1encida oscilao retorna ao

    1alor original rotao

    retorna ao 1alor original

    Persistindo a condio de so$recarga ser7 necess7rio Ka9ustar a tur$ina Hs no1as

    condi=es operacionais

    ' capacidade de moagem, por sua 1ez, - diretamente proporcional H rotao das

    moendas ' rotao de tra$alho de1e situar+se num patamar compat51el com a resposta do

    regulador da tur$ina, sem colocar em risco a segurana da m70uina:

    + rota=es muito $ai(as pro1ocam respostas anormais por parte do regulador

    + rota=es muito altas, em interrup=es de carga, podem pro1ocar o desarme

    da m70uina

    ' rotao de desarme - esta$elecida em %uno da rotao de tra$alho

    ormalmente o seu 1alor - *!Z superior ao da rotao de operao normal:

    ntr"p? 1,1 x ntra+al7o

    O regulador de1e a$sor1er %lutua=es de carga, principalmente cortes $ruscos da

    alimentao de cana, sem permitir o disparo e o conse0>ente desarme da m70uina

    8om uma certa %re0>?ncia, pelo menos uma por m?s, o disparo da m70uina de1e serpro1ocado para nos certi%icarmos de 0ue o sistema de desarme autom7tico est7 %uncionando

    per%eitamente

    Ateno:O teste de disparo e desarme de1e ser %eito segundo procedimento do %a$ricante

    da tur$ina e o e(ecutante de1e estar ade0uadamente treinado ' e(ecuo deste teste de1e

    %azer parte dos procedimentos operacionais da usina, e acontecer sempre com o

    conhecimento pr-1io dos setores respons71eis Foperao e manutenoG

    24

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    @' )"n=&"#a da Moenda

    6urante o processo de moagem h7 uma relao 5ntima entre 1ari71eis como:

    + a ta(a hor7ria de moagem

    + a %i$ra da cana

    + a rotao das moendas

    + a presso hidr7ulica

    + a oscilao do rolo superior

    2&

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    + o 1olume descrito pela moenda

    + as caracter5sticas do $agao produzido

    Para garantir uma $oa per%ormance da moenda, com preser1ao do e0uipamento,

    um acompanhamento minucioso necessita ser le1ado em conta con%orme 1ari71eis citadasanteriormente

    7, por-m, um con9unto de outros %atores 0ue tam$-m merecem ateno 'lguns

    deles s so notados atra1-s dos e%eitos 0ue produzem Por isso, ao operarmos uma moenda

    - %undamental estarmos constantemente alertas

    @e9amos alguns destes %atores 0ue tam$-m comp=em a dinRmica da moenda

    @'1' ontrole da altura de #ana na #al7a )onnellB do pr"&e"ro terno

    Para o $om desempenho da moenda SIMIS' - de %undamental importRncia o

    tra$alho realizado pelo primeiro terno

    O primeiro terno - o grande respons71el pelo desempenho da moenda em termos de

    e(trao, capacidade de moagem, uni%ormidade do processo, e%ici?ncia de em$e$io etc

    Se pretendemos conciliar altas moagens com e(tra=es ade0uadas - %undamental,

    por e(emplo, manter a alimentao do primeiro terno o mais constante poss51el

    ' calha 6onnell - um dispositi1o de alimentao 0ue pode ser descrito como

    sendo uma calha de seo retangular, totalmente %echada, de altura ele1ada e a$erturas

    di1ergentes em relao ao sentido da cana Vuando a calha enche, a coluna de cana em seu

    interior torna mais e%iciente a alimentao do terno possi$ilitando, ento, moagens e

    e(tra=es ele1adas

    Para garantir esse processo, e(istem sensores de pro(imidade distri$u5dos ao longo

    da calha Os sensores so conectados a um sistema eletrNnico 0ue manipula, con%orme on51el de cana no interior da calha, a 1elocidade da esteira de cana des%i$rada, e a 1elocidade

    da esteira principal de cana O controle da 1elocidade desta esteira tam$-m le1a em conta

    e1entuais so$recargas nos con9untos de preparo

    2

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    Lem$rete: dependendo da instalao, a 1elocidade da esteira de cana des%i$rada pode ser

    constante operando a 1alores de at- *3! m/min

    Para um terno ser ade0uadamente alimentado atra1-s de uma calha 6onnell, -preciso o$ser1ar:

    + a correta montagem da calha:

    aG di1erg?ncia

    $G a$erturas corretas

    cG a posio da chapa traseira, em relao ao rolo de presso, e de

    chapa dianteira, em relao ao rolo superior

    + aus?ncia total de sali?ncias no interior da calha, e,+ no caso do primeiro terno, o sistema de controle da alimentao deste terno

    de1e manter o n51el de cana dentro da calha e pelo menos #/" da altura total

    @'2'Apl"#ao da e&+e+"o

    ' em$e$io - o processo em 0ue se procura diluir o caldo contido num $agao

    com o intuito de aumentar a sua e(trao

    ' em$e$io composta - a mais empregada ela a 7gua de em$e$io - totalmente

    aplicada no ltimo terno O caldo e(tra5do - $om$eado para o terno anterior e assim

    sucessi1amente at- chegarmos ao segundo terno 'o caldo deste terno 9unta+se o caldo

    e(tra5do pelo primeiro terno %ormando+se, ento, o caldo misto

    ' grande 1antagem de em$e$io compota - aumentar em cada terno o 1olume do

    %lu5do de em$e$io nele aplicado Por-m, a 0uantidade de 7gua necess7ria para saturar

    uma certa massa de $agao de1eria ser da ordem de & 1ezes a sua massa de %i$ra Somuitos os %atores 0ue inter%erem na ta(a aplicada um deles - a capacidade de e1aporao

    da usina + Ea(as da ordem de #,3 1ezes a massa de %i$ra da cana so normalmente

    praticadas

    .m condi=es normais, a saturao - prontamente atingida nas camadas superiores

    do colcho 0ue est7 sendo em$e$ido, pouco restando do %lu5do de em$e$io para as

    2)

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    camadas in%eriores 'ssim sendo, 0uanto melhor a distri$uio de 7gua e dos caldos de

    em$e$io so$re o colcho de $agao, melhor ser7 a e%ici?ncia da em$e$io

    .m termos gerais, podemos dizer 0ue:

    + altas ta(as de em$e$io podem trazer di%iculdades de alimentao, 0uede1em ser identi%icadas e contornadas

    + as esteiras de arraste, ao %racionarem o $agao saindo do terno, melhoram a

    + condio de mistura entre o $agao e o caldo de em$e$io

    @'2'1' u"dados opera#"ona"s na apl"#ao da 8%ua de e&+e+"o

    ' t5tulos de cuidados $7sicos, no 0ue se re%ere H aplicao da 7gua de em$e$io,

    podemos citar:

    + sempre de1e ha1er disponi$ilidade de 7gua para a em$e$io, tanto %ria

    como 0uente

    + a instalao de1e permitir o controle da 1azo e da temperatura da 7gua de

    em$e$io

    + a 7gua de em$e$io de1e ser aplicada a uma temperatura de &!U 8

    + a 7gua de1e ser pressurizada e aplicada atra1-s de um tu$o per%urado,

    de1idamente dimensionado, posicionado a$ai(o da camada de $agao, na

    sa5da do pente do rolo de sa5da

    + a 7gua de em$e$io de1e ser totalmente aplicada no ltimo terno

    + a aplicao de em$e$io a 0uente no de1e ser um o$st7culo H aplicao da

    solda de chapisco

    + contri$ui=es clandestinas de 7gua, como 7guas continuamente aplicadas

    para o arraste do $agao depositado nos gamel=es, de1em ser eliminadas

    @'2'2' u"dados opera#"ona"s na apl"#ao dos #aldos de e&+e+"o

    o 0ue se re%ere aos caldos de em$e$io, podemos citar:

    3!

  • 5/23/2018 Manual Moenda.1250x2300

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    + a 1azo de caldo ao longo das $icas de1e ser uni%orme

    + a passagem do caldo de1e estar sempre deso$stru5da

    + o n51el dos tan0ues de em$e$io de1e ser mantido o mais constante

    poss51el de modo a serem e1itadas pulsa=es na 1azo do caldo $om$eado+ os gamel=es no de1em apresentar acmulos de $agao: o deslocamento de

    grandes 0uantidades de $agao para os tan0ues de em$e$io pro1oca

    pulsa=es de 1azo, e at- mesmo entupimentos nas linhas de recal0ue

    @'' O #aldo ue Ces%u"#7aD pela a+ertura de sa3da

    's usinas %re0>entemente limitam a 0uantidade de 7gua de em$e$io aplicada

    antes do ltimo terno em %uno da umidade do $agao %inal 'pesar da in%lu?ncia da ta(a

    de em$e$io so$re a umidade do $agao, h7 outros %atores ainda mais importantes m

    deles - a rea$soro

    ^ medida 0ue uma certa massa de $agao 1ai se apro(imando do 1o e(istente entre

    os rolos Fa$erturaG, - cada 1ez menor o espao F1olumeG dispon51el para a sua passagem

    Por outro lado, sa$emos 0ue ao aplicarmos presso so$re um $agao solto, o

    1olume por ele ocupado ir7 diminuir 8hamamos de compresso a relao entre o 1olume

    do $agao comprimido e o seu 1olume 0uando solto

    .studos e(perimentais demonstram 0ue a compresso aumenta com a presso '

    partir de uma determinada compresso, por-m, so necess7rios grandes aumentos de

    presso para 0ue se9a pro1ocado algum aumento na compresso

    8onclui+se, ento, 0ue a presso so$re um $agao e, conse0>entemente, a sua

    compresso aumenta 0uanto mais pr(imo ele esti1er da a$ertura por onde de1er7 passar

    So$ presso, os %ei(es de %i$ra se rompem li$erando o caldo nelas contido Partedesse caldo re%lui, atra1-s da massa de $agao, para zonas de menor presso, escoando para

    o gamelo ' massa restante prossegue sua 1iagem na direo da Ka$ertura de passagem

    ' partir de um determinado ponto, a permea$ilidade da massa de $agao diminui

    muito, impedindo o %lu(o do caldo ainda no escoado para o gamelo esse momento,

    esse res5duo de caldo e(tra5do, agora aprisionado pelo o $agao 0ue o circunda e altamente

    3*

  • 5/23/2018 Manual Moenda.1250x2300

    52/106

    pressionado, ad0uire uma 1elocidade maior do 0ue a do $agao ao seu redor 6esta %orma,

    ele - e(pelido em alta 1elocidade na direo da Ka$ertura de passagem 'o passar atra1-s

    dessa a$ertura, esse caldo encontrar7 pela sua %rente um $agao li1re de uma $oa parte do

    seu caldo original e, portanto, capaz de a$sor1e+lo .ste %enNmeno chama+se rea$soro' rea$soro tem um papel importante na e%ici?ncia da moenda Por se ine1it71el,

    seus e%eitos de1em ser minorados, pois ela pre9udica so$remaneira a e(trao da moenda

    So muitos os %atores 0ue contri$uem para o aumento da rea$soro:

    + regulagem incorreta

    + moagens acima da usada na regulagem

    + a$ertura de entrada e(agerada

    + alimentao irregular+ de%ici?ncias de pega

    + em$e$io ele1ada

    + drenagem de%iciente na entrada etc

    Podemos dizer 0ue uma moenda 0ue %re0>entemente esguicha caldo pela sua

    a$ertura de sa5da est7 rea$sor1endo muito

    esses casos recomenda+se a1aliar:

    + a moagem praticada

    + a uni%ormidade da alimentao

    + a oscilao da moenda

    + a presso hidr7ulica aplicada

    + o estado do chapisco e dos picotes

    + a a$ertura de sa5da e sua relao com a a$ertura de entrada

    + a ta(a de em$e$io praticada

    + a drenagem geral de caldo

    's a=es correti1as de1em ser imediatas e aplicadas em apro(ima=es sucessi1as,de modo a $em caracterizar o agente 0ue mais est7 contri$uindo para o aumento da

    rea$soro

    8on1-m destacar 0ue a rea$soro no ocorre e(clusi1amente no ltimo terno, isto

    -, EO6OS OS E.OS .'[email protected]

    3#

  • 5/23/2018 Manual Moenda.1250x2300

    53/106

    o caso do ltimo terno, seus e%eitos so mais noci1os por0ue a gerao de 1apor, e

    conse0>entemente o processo como um todo, so%re demais como umidade ele1ada e muito

    1ari71el

    @'.' O #aldo ue trans+orda pelo rolo super"or

    O trans$ordamento de caldo pelo rolo superior - um ind5cio de:

    + $om preparo de cana, no caso do primeiro terno

    + pr7tica de ta(as razo71eis de em$e$io

    + de%ici?ncia de drenagemormalmente esse caldo escoa por so$re o rolo superior por ser este o seu caminho

    mais li1re .sse caldo - ento aprisionado entre o rolo superior e o seu pente, ocorrendo

    1azamentos pelo %undo dos %risos deste ltimo

    os dias de ho9e, a$rem+se canais no %undo dos %risos do pente su%icientemente

    largos para garantir a passagem e a preser1ao dos picotes .ste procedimento - correto,

    por-m, 1azamentos mais signi%icati1os resultam desta maior 7rea de passagem, ele1ando

    ainda mais a umidade do $agao, %ato $astante cr5tico no ltimo terno

    Para diminuir esses 1azamentos de1emos:

    + instalar pentes com suportes 0ue %acilitem o escoamento deste caldo

    + instalar, pre%erencialmente, pentes 0ue acompanhem o mo1imento de

    oscilao do rolo superior, e 0ue no dani%i0uem os picotes

    + melhorar a drenagem da moenda adotando %risos de geometria ade0uada

    Mesmo a moenda 0ue este9a em plena sa%ra, o 0ue di%iculta a adoo de muitas

    destas recomenda=es, no signi%ica 0ue nada poder7 ser %eito Basta dedicar ateno

    especial H 1edao dos canais usinados no %undo dos %risos dos pentes ma 1ez encontradaa melhor soluo de 1edao para o pente do ltimo terno, ela de1er7 ser aplicada aos

    demais

    3"

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    ' A #ont"nu"dade opera#"onal

    8omo 1imos no cap5tulo 4, para a garantia de altas moagens com e(tra=es ele1adas

    - %undamental a manuteno da alimentao do primeiro terno o mais constante poss51el

    O sucesso dessa operao se inicia com a garantia de suprimento de cana ao setor de

    recepo e manuseio da cana

    '1' O transporte da #ana

    32

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    ' mat-ria+prima de1e ser %ornecida H indstria em 0uantidade su%iciente e num

    %lu(o tal 0ue no pro1o0ue paradas por %alta de cana Interrup=es na moagem acarretam

    transtornos no processo de %a$ricao diminuindo, conse0>entemente, a e%ici?ncia glo$al da

    indstria, o 0ue - e(tremamente indese971el

    '2' Re#epo e &anuse"o da #ana

    esse setor so realizadas as opera=es de pesagem e amostragem, descarga e

    armazenagem da cana

    '2'1' Pesa%e& e a&ostra%e&

    'o entrar na usina, a cana - pesada e algumas amostras so coletadas .ssas

    opera=es so %undamentais para a determinao da 0uantidade e da 0ualidade da cana

    rece$ida Os dados coletados so indispens71eis para o c7lculo de e%ici?ncias setoriais e

    glo$ais , $em como para a determinao do preo a ser pago pela cana rece$ida

    '2'2' )es#ar%a

    a descarga da cana - comum a utilizao dos seguintes e0uipamentos:

    + hilo: e0uipamento muito di%undido por conciliar simplicidade e rapidez

    Pode descarregar cana inteira, ou picada, diretamente so$re as mesas

    alimentadoras, p7tios ou $arrac=es de cana+ $alano: %unciona em con9unto com as pontes rolantes do $arraco de cana

    C usado para a descarga de cana inteira Os %ei(es podem ser depositados

    diretamente nas mesas, ou estocados no $arraco de cana

    +

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    alimentadoras Era$alham no manuseio de cana inteira, em con9unto com as

    pontes rolantes

    '2'' Ar&aena%e&

    Basicamente so duas as maneiras de se estocar a cana:

    + p7tios de cana: 7reas delimitadas nas 0uais a cana - descarregada e

    empilhada ma 1ez no p7tio, a cana - ento manuseada atra1-s de tratores

    pesados pro1idos de garras

    + $arrac=es de cana: edi%5cios constru5dos em al1enaria, ou em estruturamet7lica, e pro1idos de pontes rolantes eles a cana - manuseada atra1-s

    de $alan=es, ou garras hidr7ulicas, sustentadas pelas pontes rolantes

    ' descarga dos caminh=es, a operao dos hilos, carregadeiras, $alan=es e garras

    hidr7ulicas, e, o mais importante, a administrao do p7tio ou do $arraco de cana de1em

    ser conduzidos de %orma a garantir a disponi$ilidade ininterrupta de cana aos e0uipamentos

    de alimentao, isto -, Hs mesas alimentadoras e esteiras de cana

    '' Al"&entao de #ana

    ' cana - rece$ida e conduzida at- as moendas, passando pelos e0uipamentos de

    preparo 8hamaremos de 'limentao de cana ao setor de interligao entre a ecepo da

    cana e a .(trao do caldo, 1ia Preparo .ssa interligao de1e ser su%icientemente ro$usta

    e con%i71el de modo a propiciar uma cont5nua e uni%orme alimentao dos e0uipamentos dee(trao do caldo

    a alimentao de cana utilizam+se as Mesas alimentadoras e as .steiras de cana:

    + Mesas alimentadoras: sua %uno - interligar a descarga ou a estocagem de

    cana com o condutor principal FesteiraG de cana

    34

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    + .steiras de cana: conduzem a cana das mesas alimentadoras at- a .(trao,

    passando pelo Preparo 6ependendo da instalao, so empregadas uma ou

    mais esteiras met7licas, e um transportador cont5nuo de correia, caso o

    primeiro se9a alimentado por calha 6onnell' operao das mesas de1e ser conduzida por operadores treinados e conscientes da

    necessidade de garantia da altura ade0uada do colcho de cana so$re a esteira met7lica

    6e1e+se pro1er meios de garantia de $oa 1isi$ilidade aos operadores, inclusi1e nas

    situa=es em 0ue ha9a a %ormao de ne$lina O operador de1e dispor de $oas condi=es

    1isuais de toda esteira de cana, principalmente nas regi=es de trans%er?ncia mesas versus

    esteira esteira versusesteira etc

    ' operao das esteiras de1e ser assistida por sistemas de automatizao e controle0ue le1em em conta o n51el de cana na calha 6onnell do primeiro terno, a altura do

    colcho de cana, e1entuais so$recargas nos con9untos de preparo, a relao entre as

    1elocidades das 17rias esteiras da alimentao etc

    m $m sistema de automatizao e controle da alimentao de cana %ornece aos

    operadores os dados necess7rios a uma correta operao

    '.' Preparo da #ana

    ' cana transportada pela esteira met7lica passa pelo Sistema de Preparo antes de

    atingir a moenda propriamente dita o Preparo, a cana - trans%ormada em um material

    homog?neo composto por longas %i$ras, o 0ue %acilita a alimentao do primeiro terno.ssa cana, assim preparada, se apresenta com densidade ao redor de "3! [g/mQ,

    sendo 0ue na 'limentao, no caso de canas inteiras, sua densidade - da ordem de *&3

    [g/mQ Se o primeiro terno %or alimentado por uma calha 6onnell, a densidade da cana na

    entrada deste terno poder7 atingir 1alores de at- 33! [g/mQ Sendo a moagem um processo

    3&

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    1olum-trico, %ica %7cil entender 0ue 0uanto maior a densidade da cana na alimentao do

    primeiro terno, maior ser7 a sua capacidade de moagem

    'ssim, podemos dizer 0ue o Preparo tem por o$9eit1os:

    + promo1er o rompimento da estrutura da cana trans%ormando+a num materialhomog?neo e de %i$ras longas

    + romper as c-lulas da cana de modo a %acilitar a e(trao do caldo nelas

    contido

    + aumentar a densidade da cana

    + melhorar a e%ici?ncia da em$e$io

    o Preparo da cana so utilizados picadores e des%i$radores

    '.'1' P"#ador

    6e %acas %i(as ou oscilantes, tem por %uno picar a cana, %acilitando a alimentao

    do e0uipamento incum$ido de des%i$ra+la as instala=es de alta capacidade de moagem, -

    normal um con9unto ni1elador, distante at- *!!! mm da linha das taliscas, anteceder o

    picador O ni1elador tem por %uno $7sica uni%ormizar o colcho de cana garantindo, desta

    maneira, uma $oa alimentao para o picador

    '.'2' )es"+rador

    6e martelos oscilantes, realiza o des%i$ramento da cana picada ao Kes%rega+la

    contra uma placa des%i$radora m tam$or alimentador dirige a cana picada para a a$erturae(istente entre o rotor do des%i$rador e a placa des%i$radora Sua 1elocidade peri%-rica - da

    ordem de 4! m/s a )!m/s

    '.'' !nd"#e de preparo

    3

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    C a relao percentual da pol das c-lulas a$ertas em relao H pol da cana '

    capacidade de moagem e a e(trao esto diretamente ligadas H 0ualidade do Preparo da

    cana 0ualidade esta 0ue - medida atra1-s deste 5ndice

    F' A l"&pea

    ' limpeza geral e a apar?ncia da usina tam$-m aumentam a sua e%ici?ncia, sempre

    indicando a 0ualidade da administrao praticada

    O principal o$9eti1o da assepsia de uma moenda - manter so$ controle os processos

    in%ecciosos 0ue nela se desen1ol1em Os microorganismos, presentes no ar ou trazidos pela

    cana, se instalam e se proli%eram em esteiras de cana, castelos calhas, tan0ues, entre outros

    3)

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    locais alimentando+se dos acares contidos no caldo, e produzindo, principalmente, 7cido

    ac-tico e gomas

    o $astasse a perda em acar pro1ocada por essas in%ec=es, o caldo misto rico

    em microorganismos poder7 contaminar at- o processo de %ermentao alcolica, reduzindoo seu rendimento e aumentando o consumo de produtos utilizados para a preser1ao do

    le1edo, como o 7cido sul%rico, por e(emplo

    Eam$-m a produo de acar no escapa da ao desses microorganismos: as

    gomas produzidas 1o di%icultar o processo de cristalizao, aumentando as perdas no mel

    %inal . mais, alguns desses microorganismos permanecem no mel %inal na %orma de

    esporos Eo logo o mel - dilu5do, eles 1oltam a se desen1ol1er, concorrendo com o le1edo

    pelo acar contido no mostoC %undamental, ento, termos um controle e%eti1o so$re a populao de

    microorganismos presentes na moenda .sse controle - %eito pela contagem de indi15duos

    dispersos no caldo misto ' e(peri?ncia mostra 0ue:

    + popula=es de *!4 indi15duos/ml de caldo misto so aceit71eis, isto -, aceita+

    se at- *!!!!!! de indi15duos em * ml de caldo misto

    + para popula=es de *!& indi15duos/ml de caldo misto, recomenda+se a

    entrada em estado de alerta e a tomada de pro1id?ncias correti1as

    + popula=es maiores do 0ue *!& indicam 0ue pro1id?ncias correti1as se1eras

    precisam ser imediatamente desencadeadas

    C claro 0ue se esti1ermos processando cana K1elha a in%eco aumentar7 de

    maneira signi%icati1a .(iste uma correlao entre o p do caldo do primeiro terno e a

    idade da cana em processo:

    + p do caldo do primeiro terno de 3,# a 3,4: a cana em processo pode ser

    considerada K%resca

    + p menor 0ue 3,#: 0uanto menor este p, mais 1elha - a cana, portantomaiores as chances de in%ectarmos 1iolentamente a nossa moenda

    Sendo a determinao desse p um processo simples e r7pido, recomenda+se 0ue o

    La$oratrio de 'n7lise de 8ana a e(ecute a partir do caldo e(tra5do na prensa do Sistema

    de Pagamento de 8ana pelo Eeor de Sacarose, alertando imediatamente a Moenda 0uando

    da constatao de 1alores in%eriores a 3,#

    4!

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    a moenda de1e ser garantida a disponi$ilidade de 7gua 0uente F&!U 8G e %ria,

    am$as a alta presso

    Para tanto - %undamental 0ue e(istam cai(as de 7gua %ria e 0uente independentes

    dos reser1atrios necess7rios ao processo's instala=es de $om$eamento e distri$uio de1em ser con%i71eis, garantindo

    plenas condi=es de limpeza durante toda a sa%ra, e tam$-m durante a entressa%ra

    ormalmente so utilizadas $om$as de mltiplo+est7gio, de1endo ser instalada uma

    $om$a de reser1a ' manuteno industrial de1e incluir esse sistema de $om$eamento no

    programa de manuteno pre1enti1a da usina

    F'1' L"&pea &e#=n"#a

    ' limpeza cotidiana da moenda tam$-m en1ol1e processos mecRnicos de remoo

    de su9eiras acumuladas 6esses, o mais conhecido - a 1arrio, cu9o uso racionaliza a

    utilizao da 7gua @assouras, esco1as, esp7tulas e panos de limpeza de1em ser utilizados

    pre1iamente H 7gua, principalmente na0ueles e0uipamentos 0ue no de1em rece$er 9atos

    diretos de 7gua

    F'2' L"&pea #o& 8%ua

    ' limpeza com 7gua de1e $uscar a remoo de todos os acmulos de cana, $agao ecaldo, pois esses materiais, em %uno do seu contedo de acar, %a1orecem o

    desen1ol1imento de microorganismos .sses microorganismos pro1ocam perdas por:

    + consumirem acar, multiplicando+se e produzindo su$stRncias pre9udiciais

    ao processo, de(trana e 7cidos orgRnicos, por e(emplo

    + in%eccionarem o processo como um todo

    4*

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    .ssas perdas reduzem o rendimento industrial

    F'2'1' L"&pea #o& 8%ua uente

    ' ser aplicada a todos os e0uipamentos 0ue t?m contato com o caldo $ruto tais

    como: castelos, gamel=es, tan0ues de em$e$io, sistemas de peneiramento, cai(as de

    caldo misto, esteiras intermedi7rias, esteira de cana des%i$rada, esteira met7lica etc as

    esteiras met7licas o sistema de limpeza pode ser %i(o e automatizado

    Por se utilizar 7gua 0uente, a alta temperatura e presso, recomenda+se cuidados

    especiais de segurana durante as opera=es de limpeza:+ e1itar 9atos na direo de pessoas

    + cuidado com o ricocheamento do 9ato

    + motores el-tricos mesmo 0ue a pro1a de pingos , tur$inas a 1apor,

    redutores e cai(as %echadas de reduo no de1em rece$er 9atos diretos de

    7gua

    F'2'2' L"&pea #o& 8%ua r"a

    Presta+se para o uso geral @ia de regra de1e ser utilizada entre as opera=es de

    limpeza com 7gua 0uente

    F'' O ente a utilizao de 1apor na assepsia dasesteiras met7licas empregadas no transporte da cana Pre%erencialmente de1e ser utilizado o

    1apor direto, dada a sua temperatura e 1elocidade de escoamento Por-m, muitas unidades

    t?m o$tido resultados mais do 0ue satis%atrios %azendo uso do 1apor de escape

    8aso o caldo se9a transportado atra1-s de calhas %echadas - $astante oportuno

    Ksoprar uma certa 0uantidade de 1apor internamente Hs calhas

    4#

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    F'.' Ga#ter"#"das

    ' desin%eco das moendas tam$-m de1e ser %eita atra1-s do uso de $actericidas

    Podem ser utilizados produtos dispon51eis no mercado O %ormol se apresenta como uma

    opo interessante a ser empregada, 0uando hou1er tratamento para os caldos en1iados para

    a %a$ricao de acar e 7lcool

    O %ormol, atra1-s de instala=es ade0uadas, - continuamente aplicado nos seguintes

    pontos:

    + no gamelo do ltimo terno, retornando aos ternos precedentes atra1-s daem$e$io composta

    + no gamelo ou na calha de sa5da de caldo do primeiro terno, donde -

    conduzido para o sistema de peneiramento e da5 para a cai(a de caldo misto

    o primeiro terno desde a ca$eceira da esteira de cana des%i$rada, passando pela

    calha de alimentao, castelos e gamelo , o %ormol de1e ser aplicado atra1-s de

    aplicadores costais, por operadores de1idamente treinados e protegidos

    F'.'1' )osa%e& do or&ol

    nidades pro1idas de sistemas ade0uados para a distri$uio do %ormol, atingem

    resultados satis%atrios com dosagens, em relao ao caldo misto, da ordem de #! ppm

    .ssa dosagem - distri$u5da entre o gamelo do ltimo terno e a calha de caldo do primeiro

    terno

    Sa$e+se 0ue o descon%orto causado aos operadores pelo %ormol - mais intenso nascondutas de cho0ue

    F'.'2' ;rata&ento de #7oue

    4"

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    O descontrole da contaminao $acteriana, denunciado pelo seu 5ndice de controle,

    de1e pro1ocar a=es imediatas de cho0ue:

    + limpeza com 7gua %ria para remoo dos res5duos pesados

    + limpeza com 7gua 0uente: O MTIMO M' @._ PO EO+ limpeza com 7gua %ria: entre as limpezas com 7gua 0uente, e sempre 0ue

    necess7rio

    + calhas de alimentao, ternos, gamel=es, peneiras de caldo, tan0ues e cai(as

    de caldo re0uerem ateno redo$rada, e(igindo a dedicao constante e

    0uase 0ue e(clusi1a de um operador a esta ati1idade

    + 0uando a moenda no esti1er em operao, '6' `SEI;I8' '

    P.M'8I' 6. M'E.I'IS '8ML'6OS O V. .L' S.'P.S.E. S`'

    + a contaminao $acteriana de1e ser acompanhada como medida da

    0ualidade da assepsia praticada

    + em situa=es de alta contaminao $acteriana os usu7rios do caldo misto

    de1em ser imediatamente noti%icados

    H' O #ontrole da operao

    H'1'ontrole

    O controle de um processo consta, $asicamente, de tr?s a=es:

    * esta$elecimento das diretrizes de controle ma diretriz de controle compreende

    a de%inio de:

    42

  • 5/23/2018 Manual Moenda.1250x2300

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    + metas: %ai(as de 1alores para os resultados dese9ados .(emplo: e(trao

    acima de )4Z, pol Z $agao a$ai(o de *,Z umidade Z $agao a$ai(o de

    3!Z etc

    + m-todos: procedimentos necess7rios para se atingir as metas esta$elecidas.(emplos: manter a em$e$io Z %i$ra em #3!Z manter o Bri( Z caldo #U

    terno em )Z manter a presso do 1apor 1i1o em #* [g%/cm\ etc

    # manuteno do n51el de controle, ou se9a, 1eri%icar se os padr=es esta$elecidos

    esto sendo o$ser1ados ' ocorr?ncia de des1ios de1e pro1ocar a=es imediatas de

    correo

    " alterao das diretrizes de controle FmelhoriaG: as diretrizes de controle de1em

    ser dinRmicas, acompanhando mudanas de 0ual0uer ordem 0ue tenham re%le(os so$re osmeios empregados ou resultados esperados de um processo

    .m s5ntese, o controle consiste $asicamente em esta$elecer as condi=es

    operacionais nas 0uais se dese9a tra$alhar Fdiretrizes de controleG monitorar e analisar de

    %orma sistem7tica os resultados o$tidos, atuando na $usca da correo dos des1ios

    o$ser1ados Fmanuteno do n51el de controleG e ade0uar continuamente as diretrizes de

    controle de modo a acompanhar as mudanas 0ue tenham re%le(os so$re meios empregador

    e/ou resultados esperados FmelhoriasG

    's condi=es operacionais nas 0uais se dese9a tra$alhar so de%inidas a partir das

    condi=es mecRnicas dos e0uipamentos, de condi=es 0ue a e(peri?ncia indica resultar em

    melhores desempenhos ou simplesmente de algumas condi=es $7sicas sa$idamente de

    grande in%lu?ncia no processo .(emplos:

    + numa moenda de 0uatro ternos e em$e$io composta con1encional, no h7

    como o$ter e(tra=es em pol de )&,3Z

    + em moendas aparelhadas com um nico acumulador hidr7ulico por terno -

    imposs51el manter um di%erencial de presso entre os ca$eotes de ummesmo terno

    + instala=es de preparo 0ue utilizam des%i$radores de 1elocidade peri%-rica

    ao redor de 4! m/s, precedidos de um ou dois 9ogos de %acas, atingem

    5ndices de preparo entre ! e 3Z de c-lulas a$ertas

    43

  • 5/23/2018 Manual Moenda.1250x2300

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    'ssim, esta$elecer condi=es operacionais incompat51eis com os meios dispon51eis

    - antes de tudo em erro

    6e outro lado, os operadores de1em estar conscientes de 0ue o controle da operao

    no se restringe H anotao sistem7tica de 1alores de rotao, oscilao etc Eam$-m no seresume, pura e simplesmente, H a1aliao de resultados de e(trao, umidade do $agao ou

    Bri( do caldo misto Mais do 0ue isto, ca$e a eles realimentar continuamente os

    procedimentos adotados a partir de suas o$ser1a=es e e(peri?ncia, %echando, desta %orma,

    o c5rculo de dados/in%orma=es/decis=es 0ue de1e a$ranger operadores, super1isor e o

    gerente

    H'2'Mon"tora&ento

    O monitoramento das condi=es operacionais de1e ser sistem7tico Os dados sero

    coletados manual ou automaticamente atra1-s de nmeros, restar7 somente a sua

    o$ser1ao 1isual .(emplo: o estado do chapisco

    6as 1ari71eis relacionadas ao tra$alho da moenda, tr?s so muito importantes e

    de1em ser registradas sistematicamente, So elas:

    + a rotao, podendo ser utilizada a da tur$ina de acionamento

    + a oscilao dos rolos superiores

    + as press=es hidr7ulicas de todos os ternos

    8omplementarmente, podemos citar:

    + a 1azo e a temperatura da 7gua de em$e$io

    7 outros parRmetros, no menos importantes, 0ue tam$-m merecem desta0ue por

    estarem relacionados com a per%ormance da e(trao do caldo, a sa$er:

    + rotao das %acas e do des%i$rador+ press=es hidr7ulicas nas tur$inas presso do 1apor direto, escape e

    cRmaras

    O o$ser1ador e(perimentado notar7 0ue se trata de um con9unto de 1ari71eis

    relacionadas aos acionamentos por tur$inas a 1apor ecomenda+se 0ue o seu registro se9a

    realizado em $ase hor7ria e numa planilha espec5%ica para ente %im

    44

  • 5/23/2018 Manual Moenda.1250x2300

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    Segue uma sugesto das 1ari71eis 0ue de1ero constar desta planilha, cu9a

    concepo dei(aremos a cargo da pessoa da usina

    + presso e temperatura do 1apor direto

    + presso e temperatura do 1apor de escape+ presso do 1apor de anel

    + presso do 1apor nas cRmaras Ftur$inas com multi17l1ulasG

    + press=es do leo de: acionamento FimpulsoG regulagem lu$ri%icao dos

    mancais

    + rotao presso e temperatura na entrada de ol- no trocador de calor

    + presso anterior e posterior ao %iltro de leo na sa5da do trocador de calor

    + temperatura do leo na sa5da do trocador de calor+ presso e temperatura da 7gua na entrada e na sa5da do trocador de calor

    + temperatura dos mancais da tur$ina

    + temperatura dos mancais do redutor

    o con9unto das 1ari71eis di%5ceis de serem e(pressas em nmeros podemos citar:

    + n51el de cana na calha 6onnell do primeiro terno desde 0ue no ha9a um

    sistema autom7tico de a0uisio de dados

    + n51el de $agao dos demais ternos

    + solda nas moendas Fpicote e chapiscoG

    + integridade dos %risos

    + a9uste dos pentes e $agaceiras

    + n51el dos tan0ues de em$e$io

    ;inalmente, podemos citar um grupo de 1ari71eis cu9a 1eri%icao e registro de1em

    ser %eitos pelo menos a cada *3 dias, desde 0ue a moenda pare, e no m5nimo uma 1ez por

    m?s Erata+se da medida das a$erturas das moendas ' concepo desta planilha tam$-m

    %icar7 a cargo do grupo de operadores da usina.1identemente, no esgotamos a0ui o con9unto de 1ari71eis 0ue podem ser

    controladas, nem as planilhas necess7rias para a a0uisio de dados 8ada usina de1er7

    tratar este assunto da maneira 0ue lhe %or mais con1eniente

    4&

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    8on1-m lem$rar, entretanto, 0ue nunca se de1e de%inir como 1ari71el de controle

    algo so$re o 0ual no se possa Ke(ercer o controle, ou se9a, atuar na causa do des1io

    .(emplo: 0uantidade de $agacilho em circulao

    10' A a

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    6e acordo com o resultado desta an7lise, sero praticadas a=es so$re o processo,

    1isando a o$teno dos resultados esperados

    a e(trao do 8aldo o o$9eti1o principal - minimizar a perda de acar no $agao

    %inal, manter a umidade do $agao dentro de 1alores ade0uados a uma $oa 0ueima eproduzir caldos em concentra=es compat51eis com as instala=es industriais

    Para a a1aliao da per%ormance das moendas, recomenda+se a determinao dos

    seguintes parRmetros:

    + moagem hor7ria

    + composio da cana

    + 5ndice de preparo

    + composio dos $agaos+ composio do caldo misto, ou dos caldos do *U e #U ternos

    + cur1a de Bri(

    + e(trao de cada terno

    + e(trao reduzida

    as a1alia=es em $ase hor7ria de1em ser considerados os seguintes parRmetros:

    + moagem hor7ria

    + composio da cana

    + composio do $agao %inal

    + composio do caldo misto, ou dos caldos do *U e #U ternos

    + e(trao do con9unto de moendas

    Os demais parRmetros de1ero ser empregados em a1alia=es por turno, di7rias,

    semanais etc .(emplos:

    + a1aliao por turno ou di7ria: composio dos $agaos

    + a1aliao semanal: 5ndice de preparo

    ' seguir sero discutidos alguns destes parRmetros

    10'1' o&pos"o da #ana

    4)

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    Sua determinao - necess7ria para o c7lculo da e(trao e para a identi%icao de

    altera=es em teores de %i$ra e pol na cana

    8on1-m lem$rar 0ue a %i$ra e a pol tendem a aumentar do in5cio ao %inal da sa%ra

    10'2' o&pos"o dos +a%aos

    C poss51el a1aliar a e%ici?ncia indi1idual de cada terno de uma moenda mediante a

    an7lise dos $agaos produzidos nestes ternos Para isso, cada $agao - amostrado, antes de

    rece$er a em$e$io, e sua composio - ento determinada O $agao - composto por

    %i$ra, umidade e Bri(, ou se9a:Bagao Y ;i$ra W midade W Bri(

    6eterminar a composio de um $agao signi%ica 0uanti%icar cada um destes

    constituintes Se o desempenho do con9unto de moagem %or ade0uado, termos 1alores

    decrescentes para a umidade e o Bri(, en0uanto o teor de %i$ra ser7 crescente

    So$ o aspecto do desempenho mecRnico de cada terno, o dado mais importante - o

    teor de %i$ra de cada $agao .ste parRmetro $asicamente representa a e(trao de caldo de

    cada terno .le depende menos da em$e$io e mais da regulagem, da alimentao e das

    condi=es operacionais de cada terno

    ' umidade - o %ator mais importante apenas no ltimo terno, %ace H sua in%lu?ncia

    para uma $oa 0ueima nas caldeiras O$1iamente, uma umidade $ai(a est7 associada a um

    alto teor de %i$ra, ou se9a, a um $om desempenho mecRnico do terno:

    Os dados da composio dos $agaos podem ser representados num gr7%ico:

    &!

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    Ao&pos"o do +a%ao de #ada terno

    "!

    "3

    2!

    23

    3!

    33

    4!

    * # " 2 3

    ;erno

    I&"dadee/"+raJGa%ao

    !

    #

    2

    4

    /

    *!

    *#

    *2

    *4

    */

    Gr"xJGa%ao

    Pmidade

    ;i$ra

    Bri(

    o&pos"o do +a%ao de #ada terno 1

    ota: o gr7%ico representado acima %oram utilizados os seguintes dados:

    Terno Umidade Fibra Brix

    1 57,5 31,5 11

    2 55 36,5 8,5

    3 53 41 6

    4 51 44,5 4,5

    5 49,5 47 3,5

    10'' ur

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    ' agilidade e a preciso na identi%icao de des1ios so as caracter5sticas 0ue %azem

    da 8ur1a de ;i$ra uma %erramenta indispens71el para a $oa conduo de uma moenda, uma

    1ez 0ue teor de %i$ra de1e ser crescente do *U ao ltimo terno, com incrementos maiores nos

    ternos iniciais .(emplo:

    Terno 1 2 3 4 5

    Fibra % Bagao 31,5 36,5 41 44,5 47

    Incremento 5 4,5 3,5 2,5

    6es1ios em relao aos 1alores normalmente encontrados de1em pro1ocar a

    a1aliao das condi=es operacionais da moenda, e desencadear a=es correti1as nos ternos

    discrepantes Os dados da ta$ela acima %oram utilizados para traar a 8ur1a de ;i$rarepresentada na %igura a$ai(o:

    Aur

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    as caracter5sticas das suas instala=es de moagem, as condi=es operacionais normalmente

    praticadas, seus dados histricos de controle etc

    10'.' ur

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    Aur

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    In:lun#"a da ;axa de E&+e+"o na Aur

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    So$ o aspecto mecRnico, a e(trao de caldo - muito importante uma 1ez 0ue ela

    0uanti%ica o tra$alho principal da moenda, 0ue consiste em deslocar o caldo separando+o da

    %i$ra

    's condi=es operacionais e o comportamento de 1ari71eis como moagem, ta(a deem$e$io, presso hidr7ulica, oscilao, entre outros so itens a