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manual do superintendente da ebd.pdf

Jun 02, 2018

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MarianneMarks
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    MANUALDO

    S u p i t t n d e n t eDA ESCOLA DOMINICAL

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    Jos dos ReisE-Books Digital

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    MANUALD 0

    S u p e r i n t e n d e n t eDA ESCOLA DOM INICAL

    Claudionor Corra de Andrade

    0CPAD

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    Todos os direitos reservados. Copyright 2000 para a ln-gua portuguesa da Casa Publicadora das Assemblias de Deus.Aprovado pelo Conselho de Doutrina.

    Capa e projeto grfico: Flamir AmbrsioDiagramao: Osas Maciel e Olga Santos

    268 Instruo e treinam ento religiosoAndrade, Claudionor Corra de

    CLAm Manual do Superintend ente da EscolaDominical.../Claudionor Corra de AndradeI a ed. Rio de Jan eiro : Casa Publicadora dasAssemblias de Deus, 2000

    p .208 cm. 11x18.

    ISBN 8526302914

    1. Instrues para superintendentes de EscolaDominical

    CDD268 Instruo e treinam ento religioso

    Casa Publicadora das Assemblias de DeusCaixa Postal 331

    20001970, Rio de Janeiro. RJ, Brasil

    3a Edio 2003

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    ndice

    Manual doSuperintendenteda Escola Dominical

    1. A Importncia da Escola Dominical..............................13

    2. O que o Superintendente da Escola Dominical.. 33

    3 Qualificaes do Superintendente ..................................41

    4. Os Deveres do Superintendente......................................59

    5. Responsabilidades Eclesisticas

    do Superin tendente ................................................................81

    6. O Superintendente como Tcnico emEducao Crist ..................................................................... 101

    7. O Superintendente como Administrador

    da Escola D om inic al........................................................... 113

    8. O Superintendente como Guia Espiritual...................125

    9. O Superintendente como Filantropo.........................135

    10. O Superintendente e o Seu Relacionamento

    com os Professores............................................................149

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    11. O Superintendente e o Seu Relacionamentocom os Alunos..................................................................... 167

    12. O Superintendente e o Seu Relacionamento

    com o Pastor.........................................................................179

    13 O que o Superintendente Poder Fazer para

    Melhorar a Escola D om inic al........................................189

    14. A Terceira Onda de Renovao

    da Escola Dom in ical.......................................................... 199

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    Dedicatria

    professora e m issionria Marli/ } / / Doreto Alberlloni, que clesde a

    adolescncia rem se dedicando E du cao Crist. Deu-nos ela um gran de exemplo de superintendncia , a b r a ando , hoje, um a peq u en a Escola D ominical, nu m a congregao na periferia de D iadema, com o mesmo desvelo com que superintendeu, na igreja sede, uma das maiores Escolas Dominicais de So Ber

    nardo do Campo, SP.

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    Prefcio

    stava eu no Setor de Arte da CPAD,acompanhando a diagramao doM anual do Dicono, quando o ir-mo Ruy Bergstn, gerente indus-trial da casa, sugeriume naqueletom de refinada sabedoria que lhe

    to peculiar: E a. Claudionor, o que vir agora? O Ma-

    nual do Superintendente?Por que no? Pensei. At aquele momento, no

    me havia ocorrido ainda nenhuma idia neste

    sentido. De imediato, porm, acheia no apenasatraente, como oportuna e consentnea. Menosde vinte e quatro horas depois, l estava eu, emfrente ao computador, escrevendo este prefcio.

    Meu bondoso amigo Rui, sem o saber, voc

    usado por Deus para inspirarme a presenteobra.

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    M anual do Superintendente da Escola Dominical

    Na economia divina, as coisas so assim. De

    uma idia, que s vezes se exibe fortuita, surgeum livro, nasce um empreendimento missionrioe at mesmo se giza um reino. Por isso no pos-so dizer que este livro haja aparecido por meroacaso. Na vida de quem serve e ama a Deus, no

    existe acaso nem coincidncia. O que h umaprovidncia maravilhosa e sbia, que nos levasempre a fazer a vontade divina.

    Assim tem sido a minha vida. Seria eu ingratoao meu Senhor se no reconhecesse, como ver-dade absoluta, o que escreveu Paulo: E sabe-

    mos que todas as coisas concorrem para o bemdaqueles que amam a Deus, daqueles que sochamados segundo o seu propsito (Rm 8.28).Humildemente admito que to maravilhosa pro-messa cumpriuse na idia e feitura deste mo-

    desto e despretensioso manual.Devo ressaltar que me pus a escrever este ma-

    nual no apenas levado pela sugesto de um ami-go, mas tambm pela oportunidade que me dariade compartilhar minha experincia como aluno, pro-

    fessor e superintendente de Escola Dominical emvrias igrejas de So Paulo e do Rio de Janeiro. Emnossa Casa Publicadora, concedeume o Senhor Je-sus a graa de trabalhar como redator e chefe doSetor de Educao Crist. Hoje, alm de minhaslides como gerente de publicaes, dedicome a

    lecionar no CAPED Curso de Aperfeioamentode Professores da Escola Dominical.

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    Prefcio

    Como no acredito em acasos nem em coinci-dncias, peolhe que ore por este manual a fim

    de que o Senhor useo para despertar, em nossossuperintendentes, o amor pelo ensino relevantede sua Palavra.

    Sempre a servio do Reino de Deus,

    Pr . Cl a u d i o n o r Co r r a d e A n d r a d e

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    A Importnciada Escola

    Dominical

    Introduo: I. O que a Es-cola Dominical; II. Os objeti-vos da Escola Dominical; III.

    UMARIO 0 ensino cia Palavra de Deusnos tempos bblicos; IV. O

    ensino da Palavra de Deus no perodo posterior

    ao Novo Testamento; V. A fundao da EscolaDominical; VI. A fundao da Escola Dominicalno Brasil; Concluso; Questionrio; AtividadesDevocionais.

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    A Importncia da

    Escola DominicalINTRODUO

    eslaides? Devo ter visto algum;no me ocorria, contudo, pudesse ser usado numaclasse infantil.

    Minha Escola Dominical era desprovida derecursos mecnicos e tecnolgicos. Audio-

    visuais? Acho que nem existia tal palavra. Masno v imaginar uma escola prcambriana. Noramos contra a modernidade, nem estvamosmetidos numa caverna. Se no usvamos de-terminados expedientes porque no se acha-

    vam disponveis. As coisas antigamente eramcaras.

    Escola Dominical de minha infn-cia no possua os recursos quehoje vejo na maioria de nossasigrejas. Mas era doce e singelaaquela escola. Flanelgrafo? Nemsabamos o que era. Projetor de

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    Manual do Superintendente da Escola Dominical

    Apesar de tudo, era uma Escola Dominical

    abenoadssima. Minha professora, irm Maria dasGraas, que j dorme no Senhor, era criativa, etornava cada domingo uma vivida turn pelaspginas da Bblia. Suas aulas eram uma enseadaonde nossas interrogaes aportavam.

    De uma forma ou de outra, era uma autnticaEscola Dominical. Tivera eu capacidade para de-finila naquela poca, usaria as mesmas palavrasde hoje.

    I. O QUE A ESCOLA DOMINICAL

    a Escola Dominical o departamento maisimportante da igreja, porque evangeliza enquan-to ensina, cumprindo assim, de forma cabal, asduas principais demandas da Grande Comisso,que nos entregou o Senhor Jesus (Mt 28.1920).

    A Escola Dominical tambm um ministrio

    interpessoal, cujo objetivo bsico alcanar, atra-vs da Palavra de Deus, as crianas, os adoles-centes, os jovens, os adultos, a famlia, a igreja etoda a comunidade.

    Por conseguinte, a Escola Dominical a nica

    agncia de educao popular de que dispe aigreja, a fim de divulgar, de maneira devocional,sistemtica e pedaggica, a Palavra de Deus.

    O ilustradssimo pastor Antonio Gilberto as-sim a descreve: A Escola Dominical, devidamente

    funcionando, o povo do Senhor, no dia do Se-nhor, estudando a Palavra do Senhor, na casa doSenhor.

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    A Im portncia da Escola Dominical

    n . OS OBJETIVOS DA ESCOLA DOMINICALQuatro so os objetivos primaciais da Escola

    Dominical: ganhar almas, educar o ser humanona Palavra de Deus, desenvolver o carter cristoe treinar obreiros.

    1. Ganhar almas. Ganhar almas significa con-vencer o pecador impenitente, atravs do Evange-

    lho de Cristo, quanto premente necessidade dearrependerse de seus pecados, e aceitar o Filhode Deus como o seu nico e Suficiente Salvador.

    Evangelizar, ou ganhar almas, o primordialobjetivo da Escola Dominical. Pois antes de ser a

    principal agncia educadora da Igreja, a E.D.uma agncia evangelizadora e evangelstica. Evangelizadora-. proclama o Evangelho de

    Cristo enquanto ensina. Evangelstica-. prepara obreiros para a su-

    blime misso de ganhar almas.Dessa forma, cumpre a Escola Dominical a

    principal reivindicao da Grande Comisso quenos deixou o Senhor Jesus (Mt 28.1820). A E. D.que no evangeliza no digna de ostentar tosignificativo ttulo.

    2. Educar o ser humano na Palavra deDeus. Em linhas gerais, educar significa desen-volver a capacidade fsica, intelectual, moral eespiritual do ser humano, tendo em vista o seupleno desenvolvimento.

    No mbito da Escola Dominical, educar impli-ca em formar o carter humano, consoante s

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    Manual do Superintendente da Escola Dominical

    demandas da Bblia Sagrada, a fim de que ele (oser humano) seja um perfeito reflexo dos atribu-

    tos morais e comunicveis do Criador.As Sagradas Escrituras tm como um de seus

    mais sublimados objetivos justamente a educa-o do homem. Prestemos ateno a estas pala-vras de Paulo: Toda Escritura divinamente ins-

    pirada e proveitosa para ensinar, para repreen-der, para corrigir, para instruir em justia; paraque o homem de Deus seja perfeito, e perfeita-mente preparado para toda boa obra (2 Tm3.16,17).

    O Dr. Clay Risley achavase bem ciente quan-to a essa misso da Escola Dominical: Um jo-vem educado na Escola Dominical raramente levado s barras dos tribunais.

    3. Desenvolver o carter cristo. Tambm

    misso da Escola Dominical a formao de ho-mens, mulheres e crianas piedosos. Escrevendoa Timteo, o apstolo Paulo irreplicvel: Exer-citate a ti mesmo na piedade (1 Tm 4.7).

    A piedade no se adquire de forma instant-

    nea. Advmnos ela de exerccios e prticas espi-rituais que nos levam a alcanar a estatura de per-feitos vares. Lembrome, aqui, das apropriadssimas palavras de Alan Redpath: A converso deuma alma o milagre de um momento; a forma-o de um santo a tarefa de uma vida inteira.

    S nos resta afirmar ser a Escola Dominicaluma oficina de santos. Ela ensina a estes como

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    A Importncia da Escola Dominical

    se adestrarem na piedade at que venham a fi-car, em todas as coisas, semelhantes ao Senhor

    Jesus. Assim era Sadu Sundar Singh o homemque se parecia com o Salvador. O que dizer deThomas Kempis? Em sua Imitao de Cristo,exortanos a celebrar diariamente a piedade paraque alcancemos o ideal do Novo Testamento: a

    parecena do homem com o seu Criador. Nocumprimento desse ideal to sublime, como pres-cindir da Escola Dominical?

    4. Treinar obreiros. Embora no seja um se-minrio, nem possua uma impressionante grade

    curricular, a Escola Dominical uma eficientssimaoficina de obreiros. De suas classes que saemos diconos, os presbteros, os evangelistas, ospastores, os missionrios e telogos.

    A pesquisa efetuada pelo Dr. C. H. Benson re-

    ferenda o que est sendo dito: Um clculo muitomodesto assinala que 75% dos membros de todasas denominaes, 85% dos obreiros e 95% dospastores e missionrios foram, em algum tempo,alunos da Escola Bblica Dominical.

    Como discordar de Benson? Se hoje escrevoeste livro porque, quando ainda tenro, meuspais preocuparamse em levarme a este benditoeducandrio. Lembrome das recomendaes queo saudoso Jos Gomes Moreno, pastor na cidadepaulista de So Bernardo do Campo, fazia aosnossos pais: No mande seus filhos EscolaDominical. Venha com eles.

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    M anual do Superintendente da Escola Dominical

    Dos obreiros, professores e doutores na Pala-vra que hoje conheo, todos tiveram uma heran-

    a espiritual comum: a Escola Dominical, cujahistria, como veremos a seguir, remonta aos tem-pos bblicos.

    III. O ENSINO DA PALAVRA DE DEUS NOSTEMPOS BBLICOSEmbora seja uma instituio relativamente

    moderna, as origens da Escola Dominical remon-tam aos tempos bblicos. Haveremos dedescortinla nos dias de Moiss, nos temposdos reis, dos sacerdotes e dos profetas, na po-

    ca de Esdras, no ministrio terreno do SenhorJesus e na Primitiva Igreja. No fossem essesincios to longnquos, no teramos hoje a Es-cola Dominical.

    1. Nos dias de Moiss. Alm de promover o

    ensino nacional e congregacional de Israel, Moissligou muita importncia instruo domstica.Aos pais, exortaos a atuarem como professoresde seus filhos: E estas palavras, que hoje te orde-no, estaro no teu corao; e as ensinars a teus

    filhos, e delas falars sentado em tua casa e an-dando pelo caminho, ao deitarte e ao levantarte (Dt 6.7).

    As reunies pblicas recebiam igual incenti-vo: Congregai o povo, homens, mulheres e

    pequeninos, e os estrangeiros que esto dentrodas vossas portas, para que ouam e aprendam,e temam ao Senhor vosso Deus, e tenham cuida-

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    A Im portncia da Escola D ominical

    do de cumprir todas as palavras desta lei; e queseus filhos que no a souberem ouam, e apren-

    dam a temer ao Senhor vosso Deus, todos osdias que viverdes sobre a terra a qual estais pas-sando o Jordo para possuir (Dt 31.12,13).

    2. No tempo dos reis, profetas e sacerdo-tes. Vrios reis de Jud, estimulados pelos profe-

    tas, restauraram o ensino da Palavra de Deus,encarregando desse mister os levitas. Eis o exem-plo de Josaf: No terceiro ano do seu reinadoenviou ele os seus prncipes, BeneHail, Obadias,Zacarias, Netanel e Micaas, para ensinarem nas

    cidades de Jud; e com eles os levitas Semaas,Netanias, Zebadias, Asael, Semiramote, Jnatas,Adonias, Tobias e Tobadonias e, com estes levi-tas, os sacerdotes Elisama e Jeoro. E ensinaramem Jud, levando consigo o livro da lei do Se-

    nhor; foram por todas as cidades de Jud, ensi-nando entre o povo (2 Cr 17.79).O bom rei Josaf incumbiu vrios prncipes

    do ensino da Lei de Deus. Que iniciativa maravi-lhosa! Prncipes a servio da educao! Se os

    governantes de hoje lhe seguissem o exemplo,tenho certeza de que o mundo haveria de vencertodas as suas dificuldades. Infelizmente, os po-derosos no desejam que seus filhos tenham asluzes do saber divino. Aos pastores, todavia, cabenos promover a educao da Palavra de Deus afim de que, brevemente, possamos mudar osdestinos desta nao.

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    Manual do Superintendente da Escola Dominical

    3. Na poca de Esdras. Foi Esdras um dosmaiores personagens da histria hebria. Entreas suas realizaes, achamse o estabelecimentodas sinagogas em Babilnia, o ensino sistemti-co e popularizado da Palavra de Deus na Judiae, de acordo com a tradio, o estabelecimentodo cnon do Antigo Testamento. Provavelmente

    foi ele tambm o autor dos livros de crnicas,Neemias e da poro sagrada que lhe leva o nome.

    Nascido em Babilnia durante o exlio, viria adestacarse como escriba e doutor da Lei (Ed 7.6).No stimo ano de Artaxerxes Longmano (458

    a.C.), recebe ele a autorizao para transferirse terra de seus antepassados. Acompanhamnogrande nmero de voluntrios, que, consigo, tra-zem dinheiro e material para reerguer o templo erestabelecer o culto sagrado.

    Segundo a tradio judaica, a sinagoga foiestabelecida por Esdras durante o exlio babilnico.Como estivessem os judeus longe de sua terra,distantes do Santo Templo e afastados de todos osrituais do culto levtico, Esdras, juntamente com

    outros escribas e eruditos, resolvem fundar a sina-goga. Funcionava esta no somente como localde culto como tambm servia de escola s crian-as. Foi justamente no mbito da sinagoga que areligio hebria pde manterse incontaminadanuma terra que era a mesma idolatria.

    A Escola Dominical, como hoje a conhecemos,tem muito da antiga sinagoga. Dedicamse ambas

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    A Importncia da Escola Dominical

    ao ensino relevante e popularizado da Palavrade Deus.

    J na Terra de Promisses, Esdras continuou aensinar a Palavra de Deus aos seus contempor-neos. Em Neemias captulo oito, deparamonoscom uma grande reunio ao ar livre:

    Ento todo o povo se ajuntou como um s

    homem, na praa diante da porta das guas; edisseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o li-vro da lei de Moiss, que o Senhor tinha ordena-do a Israel. E Esdras, o sacerdote, trouxe a leiperante a congregao, tanto de homens como

    de mulheres, e de todos os que podiam ouvircom entendimento, no primeiro dia do stimoms.

    E leu nela diante da praa que est fronteira porta das guas, desde a alva at o meiodia,

    na presena dos homens e das mulheres, e dosque podiam entender; e os ouvidos de todo opovo estavam atentos ao livro da lei.

    Esdras, o escriba, ficava em p sobre um es-trado de madeira, que fizeram para esse fim e

    estavam em p junto a ele, sua direita, Matitias,Sema, Ananas, Urias, Hilquias e Maasias; e sua esquerda, Pedaas, Misael, Malquias, Hasum,Hasbadana, Zacarias e Mesulo. E Esdras abriu olivro vista de todo o povo (pois estava acimade todo o povo); e, abrindoo ele, todo o povose ps em p. Ento Esdras bendisse ao Senhor,o grande Deus; e todo povo, levantando as mos,

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    Manual do Superintendente da Escola Dominical

    respondeu: Amm! amm! E, inclinandose, ado-raram ao Senhor, com os rostos em terra.

    Tambm Jesu, Bani, Serebias, Jamim, Acube;Sabetai, Hodias, Maasias, Quelita, Azarias,

    Jozabade, Han, Pelaas e os levitas explicavamao povo a lei; e o povo estava em p no seulugar. Assim leram no livro, na lei de Deus, dis-

    tintamente; e deram o sentido, de modo que seentendesse a leitura.

    Como seria maravilhoso se as igrejas, hoje, sereunissem ao ar livre para ler e explicar a Palavrade Deus! Creio que muitos de nossos problemas

    seriam definitivamente solucionados, e j estaramos a viver um grande avivamento.

    4. No perodo do m inistrio terreno do Se-nh or Jesus. Foi o Senhor Jesus, durante o seuministrio terreno, o Mestre por excelncia. Afi-

    nal, Ele era e a prpria sabedoria. Nele residemtodos os tesouros do conhecimento (Cl 2.3).

    Clemente de Alexandria considerava Jesus oEducador por excelncia: O guia celestial, oVerbo, uma vez que comea a chamar os ho-

    mens salvao... cura e aconselha, tudo aomesmo tempo. Devemos chamlo, ento, comoum nico ttulo: Educador dos humildes. Comoousaremos tomar para ns mesmos, como indi-vduos e como Igreja, o ttulo que corresponde

    somente a ele?Era o Senhor admirado por todos, porque atodos ensinava como quem tem autoridade e no

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    A Im portncia da Escola Dominical

    como os escribas e fariseus (Mt 7.29). Em pelomenos 60 ocasies, o Senhor Jesus chamado

    de Mestre nos evangelhos. Pode haver maior dis-tino que esta? Isto, contudo, era insuportvelaos doutores da Lei, escribas e rabinos, pois notinham condio de competir com o Filho deDeus.

    Jesus no se limitava a ensinar nas sinagogas.Eilo nas casas, nas mais esquecidas aldeias, beira mar, num monte e at mesmo no SantoTemplo em Jerusalm. Ele no perdia tempo;sempre encontrava ocasio para espalhar as boas

    novas do Reino de Deus.Ele curava os enfermos e realizava sinais e

    maravilhas. Mas, por maiores que fossem suasobras, jamais comprometia Ele o ministrio doensino. Antes de ascender aos cus, onde se acha

    destra de Deus a interceder por todos ns, dei-xou com os apstolos estas instrues mais queexplcitas: Portanto ide, fazei discpulos de to-das as naes, batizandoos em nome do Pai, edo Filho, e do Esprito Santo; ensinandoos a

    observar todas as coisas que eu vos tenho man-dado; e eis que eu estou convosco todos os dias,at a consumao dos sculos (Mt 28.19.20).

    5. Na Igreja Prim itiva. Do que Lucas regis-trou em Atos dos Apstolos, fcil concluir: os

    discpulos seguiram rigorosamente as ordens doSenhor Jesus Cristo. Ensinaram Jerusalm, dou-trinaram toda a Judia, evangelizaram Samaria,

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    Manual do Superintendente da Escola Dominical

    percorreram as regies vizinhas Terra Santa. E,em menos de 30 anos, j estavam a falar do Se-nhor Jesus Cristo na capital do Imprio Romanosem impedimento algum (At 28.31). Se a Igrejacresceu, cresceu ensinando a Palavra de Deus atoda a criatura; se expandiu, expandiuseevangelizando e discipulando. Sem o magistrio

    do Evangelho, inexistiria a Igreja de Cristo.IV. O ENSINO DA PALAVRA DE DEUS NO

    PERODO POSTERIOR AO NOVOTESTAMENTO

    Antes de sumariarmos a histria da Escola Do-minical, fazse mister evocar os grandes vultos doperodo psapostlico que muito contriburampara o ensino e divulgao da Palavra de Deus.

    Como esquecer os chamados pais da Igreja equantos lhes seguiram o exemplo? Lembremo

    nos de Orgenes, Clemente de Alexandria, Justinoo Mrtir, Gregrio Nazianzeno, Agostinho e ou-tros doutores igualmente ilustres. Todos elesmagnos discipuladores. Agostinho, alis, tinhauma exata concepo da tarefa educativa da Igre-

    ja: No se pode prestar melhor servio a umhomem do que conduzilo f em Cristo; emconseqncia, nada h mais agradvel a Deusdo que ensinar a doutrina crist.

    E o que dizer do Dr. Lutero? O grande

    reformador do sculo XVI, apesar de seus gran-des e inadiveis compromissos, ainda encontra-va tempo para ensinar as crianas. Haja vista o

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    A Im portncia da Escola Dominical

    catecismo que lhes escreveu. Calvino e UlricoZwinglio tambm se destacaram por sua obra

    educadora.Foram esses piedosos servos de Cristo abrin-

    do caminho at que a Escola Dominical adquiris-se os atuais contornos.

    V. A FUNDAO DA ESCOLA DOMINICALA Escola Dominical nasceu da viso de um

    homem que, compadecido pelas crianas de suacidade, quis darlhes um novo e promissor hori-zonte. Como ficar insensvel ante a situao da-queles meninos e meninas que, sem rumo,

    perambulavam pelas ruas de Gloucester? Nestacidade, localizada no Sul da Inglaterra, a delin-qncia infantil era um problema que pareciainsolvel.

    Aqueles menores roubavam, viciavamse e

    eram viciados; achavamse sempre envolvidos nospiores delitos.

    nesse momento to difcil que o jornalistaepiscopal Robert Raikes entra em ao. Tinha ele44 anos quando saiu pelas ruas a convidar os

    pequenos transgressores a que se reunissem to-dos os domingos para aprender a Palavra de Deus.Juntamente com o ensino religioso, ministravalhes Raikes vrias matrias seculares: matemti-ca, histria e a lngua materna o ingls.

    No demorou muito, e a escola de Raikes jera bem popular. Entretanto, a oposio no tar-dou a chegar. Muitos eram os que o acusavam de

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    Manual do Superintendente da Escola Dominical

    estar quebrantando o domingo. Onde j se viucomprometer o dia do Senhor com esses mole-

    ques? Ser que o Sr. Raikes no sabe que o do-mingo existe para ser consagrado a Deus?

    Robert Raikes sabiao muito bem. Ele tambmsabia que Deus adorado atravs de nosso tra-balho amoroso e incondicional.

    Embora haja comeado a trabalhar em 1780,foi somente em 1783, aps trs anos de orao,observaes e experimentos, que Robert Raikesresolveu divulgar os resultados de sua obra pio-neira.

    No dia trs de novembro de 1783, Raikes pu-blica, em seu jornal, o que Deus operara e conti-nuava a operar na vida daqueles meninos deGloucester. Eis porque a data foi escolhida comoo dia da fundao da Escola Dominical.

    Mui apropriadamente, escreve o pastor Antonio Gilberto: Mal sabia Raikes que estava lan-ando os fundamentos de uma obra espiritualque atravessaria os sculos e abarcaria o globo,chegando at ns, a ponto de ter hoje dezenas

    de milhes de alunos e professores, sendo a maiore mais poderosa agncia de ensino da Palavra deDeus de que a Igreja dispe.

    Alm de Robert Raikes, muitos foram osevangelistas que se preocuparam com o ensinosistemtico da Palavra de Deus s crianas. Eis oque declarou o prncipe dos pregadores, CharlesSpurgeon: Uma criana de cinco anos, se ensi-

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    A Importncia da Escola Dominical

    nada adequadamente, pode crer para a salvaotanto quanto um adulto. Estou convencido de que

    os convertidos de nossa igreja que se decidiramquando crianas so os melhores crentes. Julgoque so mais numerosos e genunos do que qual-quer outro grupo, so mais constantes, e, ao lon-go da vida, os mais firmes.

    Assim reafirmou Moody o seu apoio ao ensi-no cristo: H muita desconfiana na igreja dehoje quanto converso de crianas. Poucos cr-em que elas podem ser salvas; mas, louvado sejao Senhor, esta mentalidade j est modificando

    uma luz comea a brilhar.Expressando o mesmo sentimento que levouRobert Raikes a fundar a Escola Dominical, pon-dera o pastor Artur A. M. Conalves, reitor daFaculdade Teolgica Batista de So Paulo: As

    maiores vtimas dos males da nossa sociedadeesto sendo as crianas. E das crianas que vmos mais angustiantes apelos. Para construirmosum mundo melhor, concentremos nossos esfor-os nas crianas. Para expandirmos o Reino deDeus, demos prioridade evangelizao das cri-anas.

    VI. A FUNDAO DA ESCOLA DOMINICALNO BRASIL

    A Escola Dominical no Brasil teve comonascedouro a cidade imperial de Petrpolis, noRio de Janeiro. A data jamais ser esquecida: 19de agosto de 1885. Nesse dia, os missionrios

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    Manual do Superintendente da Escola Dominical

    escoceses Robert e Sara Kalley dirigiram a pri-meira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua

    audincia no era grande; apenas cinco crianasassistiram quela aula. Mas foi o suficiente paraque o seu trabalho florescesse e alcanasse oslugares mais retirados de nosso pas.

    Hoje, naquele local, achase instalado um co-

    lgio, que faz questo de preservar o memorialque registra este to singular momento do ensi-no da Palavra de Deus em nossa terra.

    CONCLUSO

    To imprescindvel tornouse a Escola Domi-nical, que j no podemos conceber uma igrejasem ela. Haja vista que, no dia universalmenteconsagrado adorao crist, nossa primeira ati-vidade justamente ir a esse prestimoso

    educandrio da Palavra de Deus. aqui ondeaprendemos os rudimentos da f e o valor deuma vida inteiramente consagrada ao servio doMestre.

    A. S. London afirmou, certa vez, mui acertada

    mente: Extinga a Escola Bblica Dominical, edentro de 15 anos a sua igreja ter apenas a me-tade dos seus membros. Quem haver de negara gravidade de London? As igrejas que ousaramprescindir da Escola Dominical jazem exanguese prestes a morrer.

    J que voc acaba de assumir a superintendn-cia da Escola Dominical, dedique este captulo a

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    A Importncia da Escola Dominical

    recordar a natureza, a origem e o estabelecimentodessa grande agncia de ensino da Igreja.

    QUESTIONRIO1. O que Escola Dominical?2. Quais os seus objetivos?3. Como era o ensino da Palavra de Deus nos dias

    de Moiss?4. Quem fundou a sinagoga, de acordo com a tradi-

    o judaica?5. Nos Evangelhos, quantas vezes Jesus chamado

    de mestre?6. Quem fundou a Escola Dominical?7. Quem fundou a Escola Dominical no Brasil?8. Faa uma redao de 50 linhas sobre o tema: A

    importncia da Escola Dominical.

    ATIVIDADES DEVOCIONAIS

    1. Ore, agradecendo a Deus pela fundao da Esco-la Dominical.

    2. Leia o captulo oito de Neemias, repassando aspreciosas lies que nos deixa Esdras nesta passa-gem.

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    2

    0 que E oSuperintendente

    da EscolaDominical

    Introduo; I. O que o supe-rintendente; II. O superinten-dente no Antigo Testamento;III. O superintendente noNovo Testamento; IV. Diretor

    ou superintendente; Concluso; Questionrio; Ati-vidades Devocionais.

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    2O que oSuperintendente daEscola Dominical

    INTRODUO_

    ______________________

    inha primeira experincia como

    superintendente de Escola Domi-

    nical, tivea numa humilde con-

    gregao de um bairro de Diade-ma, na Grande So Paulo. Se an-

    tes atuara como professor e auxi-

    liar do superintendente, agora te-

    ria de arcar com as responsabilidades todas de

    um diretor de escola.

    Devo ter superintendido aquela escola por

    apenas oito meses. Nesse meio tempo, tive a mi-

    nha rotina alterada com o honroso convite para

    vir trabalhar na Casa Publicadora das Assembli-

    as de Deus no Rio de Janeiro. Aqueles oito me-

    ses, todavia, jamais os esquecerei. Que perodoabenoado! Daquele momento em diante, estaria

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    Manual do Superintendente da Escola Dominical

    eu, de uma forma ou de outra, permanentemen-te ligado Escola Dominical.

    Foi a partir dessa experincia que comecei areunir condies para responder a estas pergun-tas: O que o superintendente da Escola Domi-nical? Qual a natureza desse cargo? Temos naBblia algum antecedente?

    I. O QUE O SUPERINTENDENTEA palavra superintendente originria do la-

    tim, e significa aquele que superintende. Ou seja:aquele que dirige na qualidade de chefe, queinspeciona e supervisiona.

    Como sinnimos de superintendente, podemoslistar tambm estes substantivos: administrador,dirigente, inspetor e intendente.

    No caso especfico da Escola Dominical, fara-mos bem em declinar um outro sinnimo: dire-

    tor. Mais adiante, entraremos a discutir essa ter-minologia. Por enquanto, bastanos assenhorearnos das implicaes que acarreta essa palavra.

    O superintendente da Escola Dominical, porconseguinte, o obreiro encarregado de admi-

    nistrar, inspecionar e dirigir o principal departa-mento da Igreja. a sua funo bsica manter aE.D. funcionando perfeitamente para que estavenha a alcanar todos os seus objetivos.

    II.O SUPERINTENDENTE NO ANTIGO

    TESTAMENTONo Antigo Testamento, a palavra hebraicap h a q id usada para descrever os seguintes car-

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    O que o Superintendente da Escola Dominical

    gos: inspetor, encarregado, capataz, superinten-dente etc. Phaqid , por conseguinte, era o encar-

    regado de manter a Casa de Deus funcionando acontento (2 Cr 31.13; 34.10, 12,17).

    O cargo de superintendente do Santo Temploteve incio quando Davi e Salomo houveram porbem organizar os levitas em turnos, a fim de que

    estes se encarregassem dos louvores, da guardado santurio e dos vrios misteres sagrados.

    Mais tarde, o rei Josias aponta superintenden-tes que haveriam de se incumbir da reforma dosanto templo (2 Cr 34.12).

    Em Daniel 2.49, deparamonos com os trsamigos de Daniel Sadraque, Mesaque eAbedenego constitudos como superintenden-tes da provncia de Babilnia. S que, nesse caso,a palavra usada no o hebraicophaqid , e, sim,o aramaico avidah.O significado, porm, basi-camente o mesmo: administrador.

    m. O SUPERINTENDENTE NO NOVOTESTAMENTO

    No Novo Testamento, bispo a palavra usada

    como sinnimo de superintendente. Haja vistaser esta a definio clssica de bispo: o supe-rintendente da igreja. Em portugus, o verbobispar exprime com incrvel preciso o que deveo bispo fazer: supervisionar, observar atentamente.

    De certa forma, a palavra superintendente re-ferese tambm ao ofcio de pastor; apontao aBblia como o administrador do rebanho.

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    O que o Superintendente da Escola Dominical

    nrios americanos. Como essa denominao vemcorrespondendo s nossas necessidades, e j noviolenta a nossa semntica, deixemola assim.

    Superintendente, ou diretor, tem este obreirouma grande responsabilidade diante do Senhor

    Jesus e de sua Igreja. Como j o dissemos, ele oencarregado de fazer a Escola Dominical funcio-

    nar perfeitamente, a fim de que os seus objetivossejam plenamente atingidos.

    CONCLUSOSe voc acaba de assumir a superintendncia

    da Escola Dominical, busque exercla de formaintegral; zele por esse ministrio; empenhesenessa funo. E voc haver de colher grandes eabundantes frutos.

    Deus no se esquece de seus servos.

    No se mostre remisso. Administre com o ar-dor de Neemias o que Deus lhe entregou; de-sempenhe com a mestria de Zadoque quanto oSenhor Jesus lhe confiou; preste conta de tudocomo aqueles dois servos que, embora enfren-

    tassem dificuldades, souberam negociar com ostalentos recebidos.Voc foi chamado para uma grande funo;

    aja como fiel despenseiro.

    QUESTIONRIO1. Qual o significado da palavra superintendente?2. Defina o que o superintendente?

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    Manual do Superintendente da Escola Dominical

    3. Quem eram os superintendentes no Antigo Testa-mento?

    4. Quem era o superintendente no Novo Testamen-to?

    5. Quem o real superintendente da Escola Domini-cal?

    6. Qual a funo do superintendente da Escola Do-

    minical?7. Escreva uma redao de 50 linhas acerca do se-guinte tema: Pastor e Superintendente A Unioque Faz a Fora da Escola Dominical.

    ATIVIDADES DEVOCIONAIS1. Ore pelo completo xito de sua Escola Dominical.2. Ore pelo seu prprio crescimento espiritual e

    por seu completo desempenho como obreiro deCristo.

    3. Leia regularmente pelo menos trs captulos da

    Bblia todos os dias.

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    3Qualificaes

    doSuperintendente

    Introduo; I. Autntica con-verso a Cristo; II. Bom teste-munho; III. O amor Palavrade Deus; IV. Vida Devocional;V. Correta con

    no de Deus; VI. Dedicao ao estudo; Conclu-so; Questionrio. Atividades Devocionais.

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    3Qualificaesdo Superintendente

    INTRODUO

    oje voltei a lembrarme do pres-btero Gensio Pereira cia Silva,a quem auxiliei na superinten-

    dncia da Escola Dominical daAssemblia de Deus no Taboo.em So Bernardo do Campo, S.P.Era um obreiro de qualidades sin-

    gulares, o irmo Gensio. E com ele, muito

    aprendi naqueles anos de afadigamento peloensino cristo.

    Alm de sua incontestvel converso, manti-nha o irmo Gensio uma ntima comunho comDeus. Servia a Cristo de maneira sacrificial e amo-

    rosa. No se limitava a se dar Obra de Deus;entregavase voluntria e servilmente ao Deus daObra.

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    M anual do Superintenden te da Escola D ominical

    No exerccio da superintendncia, preocupa-vase ele com cada aluno; esmeravase no ensi-no, e jamais deixou de ser um estudioso devota-do da Bblia. Na pesquisa da Palavra de Deus,logrou compreender satisfatoriamente o hebraicoe o grego. Para quem no teve estudos regulares,o progresso era extraordinrio.

    A obra de Deus prosperava em suas mos.Nossa Escola Dominical era relevante; fazia dife-rena. Era um prazer estar l, pois ele a dirigia,colocando em cada projeto uma parte grande desua imensa alma.

    Tempos depois, j no Rio de Janeiro, vim asaber que o meu amigo estava para morrer emconseqncia de um cncer. Telefoneilhe, e ouvidele este alento:

    Irmo Claudionor, s me resta receber a co-

    roa de justia que o Senhor Jesus me reservou.Demonstrava ele, naquele instante terminal, amesma convico de Paulo.

    Nessa esperana, partiu o presbtero Gensiopara a eternidade. Mas as suas qualificaes, como

    superintendente de Escola Dominical, continu-am a rebrilhar em cada um de seus auxiliares,professores e alunos. Sem tais qualificaes, ja-mais haveria ele de ser bem sucedido frentedaquela escola, cujas saudades volto a sentir.

    I. AUTNTICA CONVERSO A CRISTOSeria desnecessrio repisar aqui ser a conver-so imprescindvel para o superintendente de

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    Qu alificaes do Superintendente

    Escola Dominical. Infelizmente, no so poucosos que se dizem operrios do Senhor, mas ainda

    no tiveram uma real experincia com a sua obraredentora.

    Requerse, pois, tenha o superintendente deEscola Dominical uma autntica experincia desalvao. Afinal, ter ele de dirigir uma agncia,

    cujo principal objetivo justamente propagar aCristo como o Salvador do mundo. Por isso, temde ser ele plenamente convertido.

    1. O que a converso. A palavra conversoprovm do vocbulo latino conversionem, e sig-

    nifica literalmente transformao. No hebraico,temos o vocbulo sub que, entre outras coisas,quer dizer voltar atrs. O termo grego de igualmodo mui expressivo: metaneo descreve o quetodo o pecador arrependido faz ao entregar o

    seu corao ao Senhor Jesus: deixa o mundo evoltase radicalmente a Deus.A converso, portanto, a mudana que Deus

    opera na vida do que aceita a Cristo como o seuSalvador pessoal, modificandolhe inteiramentea maneira de ser, pensar e agir. o lado objetivoe externo do novo nascimento. Por intermdiodela, o pecador arrependido mostra ao mundo aobra que Cristo operou em seu interior: a rege-nerao.

    Tem o novo nascimento, por conseguinte, dois

    lados: um subjetivo e outro objetivo. O subjetivo conhecido como a regenerao; somente Deus

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    Manual do Superin tenden te da Escola Dominical

    pode aferilo. E o objetivo, conforme j o disse-mos, a converso: pode ser constatado por to-dos. No afirmou o Senhor Jesus que pelos fru-tos se conhece a rvore?

    2. Converso, uma experincia que todospodem ter. O que voc diz de si mesmo? J expe-rimentou a converso? Sente que filho de Deus?Se a resposta a essas perguntas for negativa, ro-gue ao Senhor, agora mesmo, que o receba comofilho, e em contrapartida, receba o Filho de Deuscomo o seu nico e Suficiente Salvador. A partirda, sua vida nunca mais ser a mesma. Voc esta-

    r apto a, no apenas, ser um superintendentecomo tambm uma eficaz testemunha de Cristo.

    3. A exp erincia crist com pleta. Nenhumaigreja, segundo consta, exige seja o candidato superintendncia da Escola Dominical batizado

    no Esprito Santo. Tal experincia, porm, nodeve faltar vida de nenhum servo de Cristo. algo sumamente glorioso que o Senhor nos colo-cou disposio a fim de que o sirvamos comredobrada eficincia (At 1.8).

    O batismo no Esprito Santo faz parte integralda experincia do crente (At 2.38,39). Levao auma vida de servio a Cristo, realalhe o teste-munho, fortaleceo em sua luta contra o pecado.

    Voc j foi batizado no Esprito Santo? Ento,

    busqueo agora mesmo. A ordem do Senhor Je-sus Cristo : Ficai em Jerusalm at qu l doalto sejais revestidos de poder (Lc 24.47).

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    Qualificaes do Superintendente

    II. BOM TESTEMUNHOA principal evidncia da converso a quali-

    dade da vida espiritual, moral e social que o pe-cador passa a ter logo aps haver recebido a Cristocomo Salvador. Quem j aceitou a Cristo, deveandar como Cristo andou (1 Jo 2.6). A isto cha-mamos bom testemunho. a forma como o novo

    crente postase diante do mundo, da Igreja e doprprio Deus.Biblicamente, o bom testemunho sinnimo

    de novidade de vida. Eis o que escreveu o aps-tolo: Fomos, pois, sepultados com ele pelo ba-

    tismo na morte, para que, como Cristo foi ressus-citado dentre os mortos pela glria do Pai, assimandemos ns tambm em novidade de vida (Rm6.4).

    O que isto significa?Significa que a pessoa que j experimentou o

    novo nascimento , de fato, uma nova criatura.Diz ainda o apstolo: Pelo que, se algum estem Cristo, nova criatura ; as coisas velhas jpassaram; eis que tudo se fez novo (2 Co 5.17).

    Se voc j nasceu de novo, ande em novidade

    de vida. Demonstre ser nova criatura. D provascabais de sua experincia crist; o seu bom teste-munho deve ser a todos manifesto. Estar voc,assim, glorificando plenamente o nome de Deus.Como maravilhoso o crente que anda como

    Jesus andou! Por todos aceito, at mesmo poraqueles que lhe nutrem nenhuma simpatia.

    4 7

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    m. AMOR PALAVRA DE DEUSO saudoso missionrio Eurico Bergstn exor-

    tava continuamente os obreiros a nutrir um amorsempre renovado pela Palavra de Deus. Somenteassim, lembrava ele, poder o homem de Deuscumprir perfeitamente a tarefa que lhe fiou oSenhor Jesus.

    Amar a Palavra de Deus! Deve esta ser umadas principais caractersticas do superintendenteda Escola Dominical. Porque estar ele a dirigirum educandrio que tem como livro de textojustamente a Bblia Sagrada. Se no amar o Livro

    dos livros, como induzir os professores e alu-nos a andarem de conformidade com os precei-tos dos profetas e dos apstolos de Nosso Se-nhor?

    Amar a Palavra de Deus requer nos mantenha-

    mos em permanente contato com ela. Leiamolatodos os dias; estudemola sistemtica e devocionalmente. Ensinemola a tempo e a fora de tempo.De quem a ensina, demandase uma singular inti-midade com os seus preceitos e doutrinas. Cantava

    o salmista Davi: Oh! quanto amo a tua lei; aminha meditao todo o dia (SI 11997).Todas as nossas atitudes em relao Bblia

    devem ser de amor e duplicada devoo. Contase que Martinho Lutero possua um amor to gran-de pela Bblia que, em seus estudos, gastavase ese deixava gastar. No raro, sua esposa encontra-vao desmaiado sobre o Santo Livro. Eis porque

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    Qualificaes do Superintendente

    no lhe foi difcil infundir, em seu povo, o amorpela Palavra de Deus.

    Leia a Bblia toda pelo menos uma vez porano. Caso tenha condies de ler seis captulosdiariamente, poder lla a cada seis meses. Almdessa leitura diria e devocional, busque estudla de forma sistemtica. Veja como foi ela escrita,

    quem eram seus vrios autores, em que circuns-tncias foram seus livros produzidos, os temasde cada um destes e quais as suas principais rei-vindicaes.

    No se esquea: Tenha sempre a Bblia como

    a infalvel, inerrante e inspirada Palavra de Deus.Sim, ela a Palavra de Deus! Nesse pontodoutrinai, no se admite qualquer transigncia a Bblia a nossa nica regra de f e prtica.

    IV. VIDA DEVOCIONAL

    Alm da leitura bblica diria, devocional e sis-temtica, haver o superintendente da EscolaDominical de manter uma vida de orao e exer-ccios espirituais regulares. Ter ele de ser umhomem em tudo piedoso e santo. Voc est pre-

    parado a reconsagrar totalmente a sua vida, apartir de agora, em prol do Rei Jesus?1. O que a vida devocional. Entendemos

    por vida devocional aquela aproximao diria econstante do crente com Deus, que o leva a tor-narse parecido com o seu Senhor. Vidadevocional o exerccio da piedade: Exercitatea ti mesmo na piedade (1 Tm 4.7).

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    A vida devocional envolve a orao, a disci-plina mental e um comportamento pessoal, fami-

    liar e social irrepreensvel.2. Orao. S obteremos xito em nossa car-

    reira espiritual se encararmos a orao com se-riedade. O experimentadssimo evangelista BillyGraham aconselhanos comear o dia com, pelo

    menos, 15 minutos de orao. Dessa forma, esta-remos preparados a enfrentar todos os percalose dificuldades do cotidiano.

    Voc ora diariamente? Quantos minutos dedicavoc, todos os dias, a falar com Deus? Como su-

    perintendente da Escola Dominical, grandes e ur-gentes so as suas responsabilidades. Tem voc,agora, a responsabilidade de orar em favor de cadaaluno, de cada professor e de cada obreiro que seacha envolvido nesse grande empreendimento.

    Agora, cabelhe orar tambm por seu pastor, pelaigreja como um todo e por todos aqueles que pas-saro a fazer parte da Escola Dominical.

    Sua orao, doravante, ser basicamente sa-cerdotal. O que isto significa? Significa que estar

    voc sempre a interceder por cada um dos inte-grantes da Escola Dominical. No se esquea ja-mais destas palavras de Samuel: E quanto a mim,longe de mim esteja o pecar contra o Senhor,deixando de orar por vs; eu vos ensinarei o ca-minho bom e direito (1 Sm 12.23).

    Busque sempre uma ocasio propcia para orar.No desperdice o seu tempo; ore, interceda,

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    Qualificaes do Superintendente

    aprofunde sua comunho com Deus. O xito naorao requer disciplina, horrio e abnegao.

    Voc haver de constatar que, com o passar dostempos, o orar tornarselhe to orgnico e ne-cessrio, que voc no conseguir passar um diasequer sem que esteja aos ps do Senhor JesusCristo. Orar ser um prazer.

    3. Disciplina mental. O que a disciplinamental? a forma como ordenamos os pensa-mentos em consonncia com o padro tico eespiritual que nos fornece a Bblia Sagrada ainfalvel, inerrante e inspirada Palavra de Deus.

    Em seus Provrbios, exortanos o sbio:'Guarda com toda a diligncia o teu corao,porque dele procedem as fontes da vida (Pv4.23). Observe como Salomo enftico: Guar-da com toda a diligncia. Isto significa que te-

    mos de vigiar constantemente nossos pensamen-tos a fim de que no se contaminem com ima-gens e sugestes nascidas no inferno. No sedeixe levar pelos pensamentos impuros, pelosimpulsos assassinos e por aqueles estmulos que,

    se no forem imediatamente combatidos, aca-baro por comprometernos a vida espiritual. Tologo lhe nasam semelhantes pensamentos, ex-pulseos. No permita faam eles ninho em seuesprito. Clame pelo sangue de Jesus. Nossospensamentos tm de permanecer sempre purosa fim de que nossos vestidos conservemse irre-sistivelmente alvos: Sejam sempre alvas as tuas

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    Manual do Superintendente da Escola Dominical

    vestes, e nunca falte o leo sobre a tua cabea(Ec 9.8).

    Para que voc mantenha puros os seus pensa-mentos, tenha em mente a Palavra de Deus. Me-dite nela dia e noite. Sussurrea continuamente.Louve ao Senhor em todo o tempo. E no seesquea destas precaues: no assista a filmescom apelos erticos e violentos, ou outros diver-timentos que sugiram lascvias e impurezas; nose d s leituras perniciosas; cuidado com o quev e com o que ouve.

    Todas as vezes que se sentir tentado pela concupiscncia dos olhos, recite as palavras iniciaisde J captulo 31. Jamais deixe de vigiar; Cristoem breve vir buscar a sua Igreja. Alm do mais,como superintendente da Escola Dominical, suavida ter de permanecer no altar. Doutra forma,no conseguir cumprir satisfatoriamente a suatarefa.

    No perca tempo com a televiso. Se voc aassistir duas horas todas as noites, estar com-prometendo um tempo to precioso que jamaishaver de recuperar. Ocupe essas duas horas daseguinte forma: dedique 30 minutos orao;60, para ler a Palavra de Deus; e 30, para ler, porexemplo, uma teologia sistemtica ou um bomdevocional. Surpreendido, verificar quantos li-vros de excelente qualidade no ter voc lidoem to pouco tempo.

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    Qualificaes do Superintendente

    Mantenha uma vida devocional conforme orequer a Palavra de Deus, e todo o trabalho desuas mos prosperar. No o que nos prometeo Senhor no Salmo Primeiro? Seja piedoso e san-to. No negocie a sua integridade. Exige o Se-nhor tenhamos uma vida inteiramente dedicadaao seu servio. Jamais descure de sua devoo.

    V. CORRETA CONCEPO DO REINO DEDEUSVoc sabe o que o Reino de Deus? Temos

    aqui uma das mais difceis concepes teolgi-

    cas. De maneira geral, podemos dizer que o Rei-no de Deus tudo quanto preparou o Senhorpara aqueles que o amam. Neste sentido, pode-mos considerar a Igreja de Cristo como a suaagncia por excelncia.

    Como o superintendente da Escola Dominicalestar atuando no mbito eclesistico, ter ele deorar como o Senhor Jesus ensinou aos seus disc-pulos: Venha o teu Reino. Se assim no orar-mos, certamente estaremos a formar nossos rei-nos particulares. E, ao invs de sermos conside-rados filhos do Rei, vernos a Igreja como aque-les cruis rgulos da Cana prisraelita.

    Deus o chamou para um trabalho especficodentro do Reino. No faa da Escola Dominicalum feudo; no a transforme numa possesso. Nose utilize do cargo para fazer oposio ao seupastor. Seja deste um amigo sempre leal. Se ele o

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    M anual do Superintendente da Escola Dominical

    colocou frente da Escola Dominical porque

    viu, em voc, uma soluo; no queira ser comoo perverso Ditrefes que, na Primitiva Igreja,gostava de ter em tudo a primazia (2 Jo 9).

    Empenhese por Cristo. Esteja sempre interes-sado pela Obra de Deus. Quantos talentos rece-beu voc ao assumir a Escola Dominical? Um?Dois? Ou cinco? No importa. Multipliqueos.Negocieos. Um dia o Senhor Jesus haver dechamlo a prestar contas. Tenha uma exata con-cepo do Reino de Deus; no construa nenhumimprio. Todas as vezes que se sentir tentado a

    criar o seu feudo na Seara do Mestre, ore: Venhao teu Reino; seja feita a tua vontade assim naterra como no cu (Mt 6.10).

    VI. DEDICAO AO ESTUDOAlm do amor que deve ter o superintendente

    pela Palavra de Deus, haver ele de demonstrarmuita dedicao ao estudo. No entanto, volto afrisar: o seu interesse supremo tem de estarcentrado nas Sagradas Escrituras. Se no as lercotidianamente, se no as estudar de maneira

    regular e sistemtica, no poder jamais assumirsemelhante cargo; a Escola Dominical outra coi-sa no seno uma escola que se dedica ao es-tudo da Palavra de Deus.

    Miremos o exemplo de Paulo. Embora se de-

    dicasse amorosa e devocionalmente ao estudodas Sagradas Escrituras, no deixava ele de sevoltar aos outros ramos da cultura. Quando pre

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    Manual do Superintendente da Escola Dominical

    redigir, como ficar a comunicao de sua EscolaDominical?

    3. Teologia. No se exige seja o superinten-dente da Escola Dominical um consumado te-logo. No entanto, precisa ele conhecer profun-damente as doutrinas bblicas. inimaginvel umleigo nesse cargo. Se na Escola Dominical estu-

    dase doutrinas bblicas, como poderei superin-tendla se ignoro o credo de minha igreja e seno sei como posicionarme teologicamente di-ante da vida. Minha cosmo viso crist tem de serbem ntida.

    Forme a sua biblioteca teolgica. Recomenda-mos, aqui, dois livros, ambos conservadores e es-critos sob a perspectiva pentecostal: DoutrinasBblicase Teologia Sistemtica,o primeiro escritopor Stanley Horton e o segundo editado por este.

    4. Pedagogia. Estar voc, como superinten-dente da Escola Dominical, a lidar com uma cin-cia indispensvel: a pedagogia. Portanto, estudecom afinco as seguintes matrias: Pedagogia, Di-dtica, Histria da Educao, Psicologia da Educa-

    o, Sociologia da Educao etc. No se esqueade que estar a tratar com no poucos professoresque dominam tais matrias. J pensou como seriavexatrio se voc ignorasse os fundamentos des-sas disciplinas? Portanto, esforcese. Persista emler! a recomendao de Paulo.

    5. Cultura geral. Alm das matrias aponta-das, faria bem o superintendente da Escola Do-

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    4. O que a vida devocional?5. Como cultivar uma vida de orao?

    6. Como manter pura a mente?7. Por que importante termos uma correta con-

    cepo do Reino de Deus?8. Em relao ao Reino de Deus, o que a Igreja?9. Como dedicarse aos estudos?

    10. Por que deve ser o superintendenfe da EscolaDominical um homem estudioso?

    ATIVIDADES DEVOCIONAIS1. Leia as duas cartas de Paulo a Timteo.2. Escreva uma redao de trinta linhas sobre este

    tema: Em que preciso melhorar minhas qualifi-caes como superintendente?3. Neste momento, dobre os joelhos e ore ao Pai

    Celeste a fim de que Ele aperfeioe cada uma desuas qualificaes como superintendente.

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    4Os Deveres

    doSuperintendente

    m

    Introduo; I. Pontualidade; II.Conhecer a realidade da Es-cola Dominical; III. Zelar pelobom andamento dos trabalhos;IV. Manter a disciplina; V. Pro-

    porcionar um clima de fraternidade crist; VI. Pro-videnciar os recursos para o bom andamento dostrabalhos; VII. Promover a Escola Dominical; VIII.Desenvolver a espiritualidade dos alunos e pro-fessores; Concluso; Questionrio; AtividadesDevocionais.

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    4' P r

    Os Deveres do

    Superintendente

    INTRODUO

    uando superintendente da KscolaDominical na Assemblia de Deusem Cordovil, no Rio de Janeiro,

    tinha por norma chegar igreja,todos os domingos, s oito e meia.O pastor Waldir .Neves exigia fs-semos rigorosos no horrio. Nes-

    se dinmico e zeloso homem de Deus, possua-

    mos um raro exemplo de pontualidade; era oprimeiro a chegar e o ltimo a sair daquele san-turio onde tantas bnos recebi.

    Como os trabalhos s comeavam s novehoras, permanecamos trinta minutos em orao.No posso esquecer aqueles momentos de co-munho e beleza aos ps do Senhor Jesus. Do-ces e ntimas devoes!

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    M anual do Superintendente da Escola Dom inical

    Os professores e alunos no fugiam regra.Estar l, antes do horrio, tornarase algo qua-

    se que orgnico. A pontualidade, contudo, eraapenas um de meus deveres como superinten-dente.

    Ao longo dos anos, havia aprendido que a su-perintendncia de uma Escola Dominical somen-

    te ser bem sucedida se a exercermos em sua ple-nitude. Temos de zelar por ela de segunda a se-gunda para que o domingo no seja frustrado.Embora ocupe apenas um dia, requer estejamosocupados com ela os sete dias da semana.

    I. PONTUALIDADEPelo que j foi dito acima, no difcil inferir

    ser a pontualidade um dos mais requisitados de-veres do superintendente da Escola Dominical.Cultive este hbito; dele tirar grandes proveitos.

    Em primeiro lugar, poder dedicarse ora-o. Sem estar pressionado pelo relgio, ter tem-po suficiente para agradecer a Deus por mais umdomingo de estudo e meditao em sua Palavra;rogar em favor de cada aluno, professor e obrei-

    ro; retemperarse na presena divina. E apsestes momentos de devoo e refgio, estar pre-parado aos afazeres do dia; no haver de des-controlarse ante o inesperado nem perturbarsediante dos improvisos. Tudo correr de confor-midade com o relgio de Deus.

    Voc ainda ter condies de verificar se as sa-las esto devidamente arrumadas. Ato contnuo,

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    II. CONHECER A REALIDADE DA ESCOLADOMINICAL

    Voc conhece a realidade de sua Escola Do-minical? Infelizmente, h superintendentes que,embora no cargo h cinco ou seis anos, aindano sabem sequer os nomes de suas classes.Isso revela, entre outras coisas, desinteresse,

    apatia. Temse a impresso de que o superin-tendente s se interessa pela Escola Dominicalaos domingos. Na segundafeira, esquecea porcompleto.

    Para quem vive e pensa a Escola Dominical,

    tornase esta a Escola Semanal; organicamente,estar a funcionar, em seu superintendente, desegunda a sbado. O domingo ser apenas umsuplemento; servir para legitimarlhe o nome.

    1. Porque im portante co n h ec er a Escol

    Dominical . Em primeiro lugar, o superintenden-te s haver de justificar o seu cargo se conhecer,sistemtica e planejadamente, a sua Escola Domi-nical. Doutra forma, como poder superintenderalgo que desconhece? A superviso e a inspeo

    requerem uma viso detalhada do todo.Por isso, comece, a partir de agora, a conhe-cer a sua Escola Dominical. Tenha desta uma vi-so tanto microscpica quanto macroscpica.Vejaa no contexto eclesistico, isto , em rela-o aos demais departamentos da igreja; e tam-bm em si mesma. Conheaa tanto em separadocomo parte do todo.

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    Se voc conhecer a realidade de sua EscolaDominical, como Neemias conhecia as dificulda-

    des e carncias de seu trabalho em Jerusalm,poder, em pouco tempo, levantar os muros ca-dos da obra que lhe entregou o Senhor e levla afuncionar de forma perfeita e eficaz. o que o seupastor e a igreja esperam de voc. Pense nisso!

    III. ZELAR PELO BOM ANDAMENTO DOSTRABALHOS

    No acho que o superintendente seja um pas-tor, mas que possui ele um rebanho, no o pode-mos negar. Tal prerrogativa, recebeua ele de seu

    pastorpresidente. Mas que jamais venha a prevalecerse disso. Quando inquirido, no se furtea prestar contas direo da igreja. Sendo humil-de no cargo, jamais ser humilhado na funo.

    O superintendente tambm no um bispo,

    mas supervisiona. No um evangelista; ai dele,contudo, se no pregar o Evangelho. No umpresbtero; vemno todos, entretanto, como al-gum grave, responsvel. No um dicono; to-davia, se no servir eficazmente, como haver de

    ser contado entre os servos de Deus?Eventualmente, pode o superintendente vir a

    ser um pastor, um evangelista, um presbtero ouum dicono. De uma forma ou de outra, ter elea responsabilidade de, enquanto na direo da

    Escola Dominical, zelar pelo bom andamento dostrabalhos desta. O que isso significa? Que deveele mantla em pleno funcionamento.

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    vista a construo do Tabernculo e do SantoTemplo. Tanto Moiss quanto Salomo ordena-

    ram de tal forma as atividades de seus obreirosque tudo veio a sair de acordo com o cronogramadivino. Por que agiramos doutra forma?

    E necessrio, pois, muita disciplina para que aEscola Dominical faase dinmica e tenha a rele-

    vncia que lhe requer a Palavra de Deus. A disci-plina tem de ser mantida pelo superintendente.

    1. O que a disciplina. o regime de ordemlivremente consentido ou imposto por uma foramaior. Pode ser entendida tambm como o

    ordenamento que convm ao funcionamento re-gular duma organizao. a observncia de pre-ceitos ou normas.

    2. Os dois tipos de disciplina. H dois tiposde disciplina: preventiva e corretiva.

    a) Preventiva. o tipo de disciplina que tempor objetivo manter o regime de ordem com oconsentimento de todos. Por isso, importanteque o superintendente verifique se as dependn-cias de sua Escola Dominical favorecem a ordem.Procure responder a estas perguntas com todaobjetividade e critrio: 'Minhas dependncias soadequadas? As salas de aula so arejadas e pos-suem iluminao adequada? E o mobilirio, ergonmico? As salas do departamento infantilesto adequadamente equipadas? Como so os

    professores? Achamse devidamente treinados?Tm eles noes precisas de disciplina? Os pro-

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    Os Deveres do Superintendente

    fessores de criana receberam treinamento espe-cializado em evangelismo infantil? Se a sua Es-

    cola Dominical funcionar conforme preconizamos cnones da didtica, ter voc certamentepoucos problemas com a disciplina.

    b) Disciplina corretiva.Se a disciplina preventiva no proporcionar os resultados esperados,

    fazse necessrio partir para a disciplina correti-va. Compese esta de advertncias, suspensese at de substituio no cargo. Nesse caso, deveo superintendente sempre consultar o seu pastora fim de no cometer injustia.

    3. Base da d isciplin a na Escola D om inical.A base da disciplina a ser observada na EscolaDominical achase: 1) na Palavra de Deus nos-sa nica regra de f e prtica; 2) nos regulamen-tos e estatutos adotados pela igreja local; 3) nas

    normas que a prpria Escola Dominical, com opleno assentimento da igreja, estabelece.4. Objetivo da disciplina. Propiciar o pleno

    funcionamento da Escola Dominical, levandoa aalcanar os seus primaciais objetivos: ensinar a

    Palavra de Deus e evangelizar.5. Em que consiste a disciplina na Escola Dominical . A fim de que a disciplina seja plena-mente celebrada na Escola Dominical mister seobserve os seguintes princpios bsicos:

    a j Reverncia p a ra com a Bblia. indispens-vel que todos, do pastor ao aluno da Escola Do-minical, tenham a Bblia como a inspirada, inerrante

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    Os Deveres do Superintendente

    Tanto o superintendente quanto os professoresdevem chegar pelo menos trinta minutos antes do

    incio dos trabalhos para santificar este tempo orao. No comece nenhum trabalho sem do-brar os joelhos e entregarse ao Amado Senhor.

    6. Disciplina espiritual. imprescindvel se-jam os professores, alunos e diretores da Escola

    Dominical disciplinados espiritualmente. Tm eleso hbito de orar, interceder pelo Reino de Deus,ler a Bblia, praticar as boas obras e aguardar avinda de Nosso Senhor? Se no forem piedosos,como havero de executar o seu trabalho de for-

    ma valorosa?Seja disciplinado e saiba como manter a disci-plina; mui considervel a sua responsabilidade.

    V. PROPORCIONAR UM CLIMA DEFRATERNIDADE CRIST

    Fraternizar no um verbo muito conhecidona lngua portuguesa. Eu pelo menos no o co-nhecia at que comecei a escrever este tpico.Confraternizar eu o conheo e bem; era um dosverbos mais usados em minha igreja, principal-

    mente na passagem do ano. Quando dava meianoite, a banda punhase a tocar um daqueles hi-nos inesquecveis. E, todos os irmos, ungidospor um jbilo que s o Esprito Santo pode darnos, entrvamos a nos abraar.

    Isto era confraternizao.Mas para que esta se tornasse realidade, afraternidade tivera de ser pacientemente cultiva-

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    M anual do Superintendente da Escola D ominical

    da. Na Primitiva Igreja, os irmos tudo faziampor manter a fraternidade: Quanto, porm, ao

    amor fraternal, no necessitais de que se vos es-creva, visto que vs mesmos sois instrudos porDeus a vos amardes uns aos outros (1 Ts 4.9).Era a fraternidade to comum queles crentes,que o apstolo, a esse respeito, achavaos mais

    do que instrudos.Para que a sua Escola Dominical progrida e

    alcance os seus principais objetivos, fazse ne-cessrio que saiba voc conjugar o verbofraternizar em todas as vozes e modos.

    Em primeiro lugar, faa com que os alunossintamse membros de uma grande famlia aIgreja de Cristo. J que pertencem Igreja, po-dem usufruir de uma comunho que somenteCristo proporciona.

    No permita que os alunos e professores ve-jam a Escola Dominical como se fora uma partedistinta da igreja. Se isto vier a acontecer, estarvoc falhando como superintendente; o seu pa-pel justamente servir a igreja atravs da EscolaDominical. Que todos se conscientizem de quecada um em particular faz parte da igreja local eda Invisvel Igreja.

    Leve os alunos e professores a respeitarem oseu pastor e a acatarem os membros do santoministrio. No jogue as ovelhas contra o seu

    pastor, nem este contra elas. Lembrese do queafirmou o Senhor no Sermo do Monte: Bem

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    Os Deveres do Superintendente

    aventurados os pacificadores, porque eles serochamados filhos de Deus (Mt 5.9).

    Conjugue o verbo fraternizar. Pacifique os pro-fessores e alunos; reconcilieos. Afinal, recebe-mos do Senhor o ministrio da reconciliao (2Co 5.18). Aja com justia; no seja tendencioso.Saiba como impor a disciplina. Agindo assim, far

    com que todos se sintam irmos queridos e ne-cessrios.

    Ouse conjugar o verbo fraternizar; a sintaxeda cooperao tornase mais fcil.

    VI. PROVIDENCIAR OS RECURSOS PARA O

    BOM ANDAMENTO DOS TRABALHOSTambm sua misso providenciar todos os

    recursos de que necessita a Escola Dominical. Seesta vier a funcionar deficitariamente, como lo-grar seus objetivos? Por isso, faa as necessrias

    provises. Converse com o seu pastor; perguntelhe como sero arrecadados os recursos para pro-ver a Escola Dominical.

    Em virtude de sua prpria natureza, a EscolaDominical exige grandes investimentos: materialdidtico, mobilirio, reciclagem de professores etc.No espere que os materiais acabem; providencieos antes. Faa como Jos. To provido era ohebreu que, alm de sustentar o Egito, mantevesua grande famlia naquele momento de dificul-dades. Mais adiante, estaremos tratando com mais

    vagar deste assunto. Por agora, ponhamonos acuidar com redobrada diligncia das provises.

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    VII. PROMOVER A ESCOLA DOMINICALAlgum afirmou, certa ocasio, que seria mui-

    to difcil sintetizar uma definio de marketing,por ser este mais um estado de esprito. De qual-quer forma, busquemos uma definio.

    1. Definio de marketing. O Dicionrio Au-rlio assim nolo define: Conjunto de estudos e

    medidas que provem estrategicamente o lana-mento e a sustentao de um produto ou serviono mercado consumidor, garantindo o bom xitocomercial da iniciativa".

    2. Os trs ps do marketing. Dizem os es-

    pecialistas que, para alcanarmos o xito merca-dolgico, de fundamental importncia atentar-mos a estes trs ps: produto, preo e promoo.Se nos mostrarmos desleixados quanto a qual-quer um deles, haveremos de fracassar estando

    o nosso produto ainda no nascedouro.a) Produto.Sem dvida alguma, a Escola Do-

    minical um dos melhores produtos que a nossaigreja pode oferecer. Vem sendo ela experimen-tada e aperfeioada ao longo destes quatro mil

    anos de histria sagrada. A comear de Moissno Antigo Testamento, passando pelo Mestre dosmestres e seus apstolos, at finalmente chegar aRobert Kalley, concluise ser a Escola Dominicalum produto de comprovada excelncia. Ela

    evangeliza enquanto ensina; a relevncia dasrelevncias.Eis porque temos de aperfeioar constantemen-

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    M anual do Superintendente da Escola Dom inical

    Se voc promover com eficincia a EscolaDominical, acharse esta, automaticamente, pre-

    destinada a dar certo. Como medidas prticas depromoo, sugerimos:

    Fazer anncios da Escola Dominical em to-dos os cultos da igreja.

    Falar da E.D. queles que ainda no a fre-qentam.

    Enviar convites aos nocrentes a fim de quefaam parte da Escola Dominical.

    Anunciar a Escola Dominical atravs do r-dio, televiso, jornal etc.

    Elaborar cartazes e murais da Escola Domi-nical, colocandoos nos lugares mais estra-tgicos da igreja e, se possvel, do bairro.

    Levar a Escola Dominical a estar sempre pre-sente em todos os eventos da igreja. Todosprecisam se aperceber do dinamismo daE.D.

    Visitar os alunos que, por um motivo qual-quer, deixaram de freqentar a Escola Do-minical.

    Mostrar ao pastor da igreja e ao ministrio,as realizaes da E.D. Precisam estes saberque a finalidade precpua da Escola Domi-nical justamente auxiliar a igreja. Promo-vendo a Escola Dominical, estar vocimplementando a expanso do Reino deDeus.

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    Os Deveres do Superintendente

    MIL DESENVOLVER A ESPIRITUALIDADEDOS ALUNOS E PROFESSORES

    Se o objetivo da Escola Dominical evangelizarenquanto ensina, concluise: sua finalidade pro-mover o bemestar espiritual de quantos a fre-qentam, sejam estes professores ou alunos. Logo, dever do superintendente envidar todos os es-

    foros, a fim de que professores e alunos cres-am espiritualmente.Eis algumas sugestes, posto que simples, bas-

    tante prticas e teis:1. Comece todas as reunies com orao.

    Trinta minutos de orao, antes da Escola Domi-nical, um tempo razovel, e no trar transtor-no a ningum. Alis, evitar desarranjos e indis-posies; quebrar as correntes do adversrio.

    A orao far com que o superintendente, pro-fessores e alunos preparemse para ministrar ereceber a Palavra de Deus.

    2. Visite os alunos faltosos. Ainda que a suaEscola Dominical possua dez mil alunos, no su-bestime os indivduos. V atrs dos faltosos; visiteos enfermos; socorra os necessitados; anime os

    fracos. A Escola Dominical existe por causa deles,e no eles por causa da Escola Dominical.

    Adaptaremos aqui um axioma muito utilizadopelos especialistas em marketing:

    O superintendente que contempla a sua Escola

    Dominical com orgulho vtima de uma trgicamiragem. Sua verdadeira riqueza a clientela que

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    possui, a quem deve humildemente servir, porquesem ela o mobilirio e o material didtico no pas-

    sam de monturo para ser vendido no antiqurio.3. Leve seus alunos a ler a Bblia. Promova

    a leitura da Bblia na Escola Dominical. Comoseria maravilhoso se todos os alunos e professo-res lessem a Palavra de Deus pelo menos uma

    vez por ano!Faa uma campanha de leitura da Bblia. No

    final do ano, premie aqueles que cumprirem atarefa. D um diploma aos que a leram uma vezno ano. Quanto queles que a leram duas ou

    mais vezes, merecem um prmio especial. Leveeste propsito adiante; atravs da leitura daPalavra de Deus que haveremos de experimen-tar um grande avivamento.

    4. Saiba com o escolher os professores. De-

    vem estes ser espirituais e primar pela ortodoxiadoutrinria. Se algum professor no tiver tais re-quisitos, no poder assumir tal responsabilida-de. Que se prepare melhor. Recomendo uma pro-va para admisso de professores. Se para o ma-gistrio secular exigese preparo, competncia,vocao e experincia, por que no se exige omesmo daqueles que pretendem ensinar a Pala-vra de Deus?

    Por conseguinte, sempre que algum for pro-curado para lecionar numa classe de Escola Do-

    minical, ou apresentarse como professor, passe-moslhe um teste. Averigemos, outrossim, se ele

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    Os Deveres do Superintendente

    tem ou no uma vida de ntima comunho como Senhor.

    5. Prepare seus alunos a encontrarse como Senhor Jesus. Esta a viva esperana da Igre-

    ja. Como estamos nos ltimos dias, devemos to-dos prepararnos para este maravilhoso evento.

    Seus alunos e professores esto aguardando o

    Rei? Voc o est aguardando?No se esquea: o objetivo da Escola Domini-cal no preparar intelectuais nem telogos. Seuobjetivo primeiro equipar os santos; uma ofi-cina de homens, mulheres, jovens e crianas pie-

    dosos. Por isso, promova sempre a espiritualidadede seus alunos e professores. Doutra forma, paraque serviria a Escola Dominical?

    CONCLUSOCumpra os seus deveres como superintenden-

    te de Escola Dominical. Faa com que esta sejarealmente o departamento mais importante daIgreja. Mas, acima de tudo, no deixe de exaltaro Senhor Jesus. Deve Ele ser louvado emagnificado continuamente. Ele a razo de

    nossa vida. Sem Ele nada podemos fazer.QUESTIONRIO1. Por que deve o superintendente ser pontual?2. Por que importante conhecer a realidade de nossa

    Escola Dominical?

    3. De que forma podemos zelar pelo andamento daEscola Dominical?

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    Manual do Superintendente da Escola D ominical

    4. O que significa manter a disciplina?5. Como promover o clima de fraternidade entre os

    professores e alunos da Escola Dominical?6. Como deve o superintendente providenciar os re-

    cursos de que carece a Escola Dominical?7. De que forma podemos promover a Escola Domi-

    nical?

    8. Que meios podemos utilizar para promover a Es-cola Dominical?9. Como promover a espiritualidade da Escola Do-

    minical?10. Por que existe a Escola Dominical?

    ATIVIDADES DEVOCIONAIS1. Leia o Salmo 119 em esprito de orao.2. Faa uma redao de 45 linhas acerca deste tema:

    A responsabilidade espiritual de um superinten-dente de E.D.

    3. Em profunda devoo, responda as seguintes per-guntas: Tenho eu sido um bom superintendente? Busco eu preocuparme com os meus profes-

    sores e alunos?

    Quanto tempo disponho para orar por aquelesque Deus colocou sob a minha responsabilida-de?

    4. Em seguida, ore ao Senhor Jesus apresentando to-das as suas falhas; busque a perfeio aos ps doSalvador. Aquele que, em ns, comeou a boa obra,continuar a aperfeiola at o dia de sua mara-vilhosa vinda.

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    ResponsabilidadesEclesisticas doSuperintendente

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    introduo; 1. As responsabi-lidades do superintendente emrelao ao seu pastor; II. As

    UMARIO responsabilidades do superin-tendente em relao ao minis-

    trio; III. As responsabilidades do superintendenteem relao histria e doutrina de sua igreja;Concluso; Questionrio; Atividades Devocionais.

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    Manual do Superintendenteda Escola Dominica l

    testemunho ouviramos de cada superintendentede Escola Dominical que, espalhados pelos lon

    ges de nossa ptria, cumprem a peregrina mis-so de educar o povo de Deus.

    I. AS RESPONSABILIDADES DOSUPERINTENDENTE EM RELAOAO SEU PASTOR

    o superintendente da Escola Dominical oespecialista em Educao Crist de que dispe opastor da igreja. Numa linguagem moderna, dir-amos tratarse de um secretrio da educao. Senos voltarmos ao Novo Testamento, vloemos

    como um dos responsveis por cumprir a Gran-de Comisso que nos entregou o Senhor Jesus.

    Em virtude da natureza de seu cargo, deve osuperintendente estar sempre preparado a fim deapresentar sugestes, alternativas, planos e um

    completo programa educativo sua igreja. Exigese que se porte como um especialista na rea. Desua atuao depender a formao de obreiros ea realizao de prodigiosas colheitas de almas.

    No exerccio do cargo, jamais deixe de forneceras informaes de que carece o seu pastor. Assessoreo; leveo a estar sempre bem inteirado quantoaos avanos e necessidades educacionais da igreja.

    n. AS RESPONSABILIDADES DOSUPERINTENDENTE EM RELAO AOMINISTRIOTem voc, como superintendente da Escola Do-

    minical, uma grande responsabilidade diante do mi-

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    Responsabilidades Eclesisticas do Superintendente

    nistrio de sua igreja. Mantenha os pastores, pres-bteros e diconos bem informados quanto s ativi-

    dades educativas da igreja. No se isole, nem quei-ra subestimlos. Voc precisa do apoio de todosos obreiros; que nenhum destes venha a antipatizarse com a Escola Dominical por sua causa.

    Diante dos obreiros, atue como um eficiente

    homem de marketing: promova a Escola Domi-nical. Deixe bem claro a todos ser a E.D. um dosmais excelentes produtos que a sua igreja podeoferecer tanto aos seus membros quanto aos quea ela ainda no se filiaram formalmente.

    Se voc j consagrado ao ministrio, participede suas reunies. Inteirese dos assuntos tratados.Com humildade, e sempre reconhecendo o seu lu-gar, opine, sugira, oferea subsdios. Seja amigo detodos; de cada um em particular, um cooperador

    sempre querido. No se ausente. Cultive aquelecompanheirismo to prprio dos cristos primiti-vos. Esteja atento s orientaes de seu pastor.

    Agindo assim, voc se surpreender com osxitos a serem obtidos. Isolado, ningum podercrescer; em equipe, todo avano possvel, prin-cipalmente de um departamento to importantecomo a Escola Dominical.

    m . AS RESPONSABILIDADES DOSUPERINTENDENTE EM RELAO HISTRIA E DOUTRINA DE SUA IGREJA

    Os deveres do superintendente da Escola Do-minical no se limitam igreja local. Obreiro afeito

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    educao e cultura, tem ele responsabilida-des vrias quanto sua denominao. Esteja, pois,

    em perfeita consonncia com a identidade dou-trinria, cultural e jurdica de sua igreja. Seme-lhantes reclamos exigem no apenas assentimentointelectual, mas principalmente convicovocacional.

    1. O conhecim ento da histria e da cultu-ra de sua igreja. Se o superintendente no ligarimportncia ao passado de sua igreja, como sehaver diante do presente e do futuro desta?

    Leia a biografia de seus fundadores. Voc sabe

    como tudo comeou? Quais as dificuldades inici-ais de sua igreja? Quem foram os seus protomrtires? J ouviu falar em seus principais telogos?E quem trouxe a Escola Dominical para o Brasil,voc sabe?

    A histria do pentecostalismo, por exemplo, mui emocionante. Como explicar um movimen-to que, de inexpressivo, tornouse no maior avivamento espiritual destes ltimos sculos? Somen-te uma igreja na plenitude do Esprito Santo ha-veria de avanar tanto. E voc faz parte destaigreja; conhea a sua histria. O superintendenteque no conhece a histria de sua igreja est fa-dado a viver uma melanclica defasagem. Paraque tal no acontea, comecemos a conhecernossa igreja por seu credo.

    2. O conhecimento do credo. O credo umaprofisso de f, onde se encerram os principais

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    artigos doutrinrios de uma igreja. Tem ele comobase e fundamento a Bblia Sagrada a infalvel

    Palavra de Deus.Tendo em vista a importncia de nosso credo,

    deve o superintendente da Escola Dominical tlo sempre em mente. imperativo conhea eleos pontos centrais de sua f e as colunas de sua

    doutrina. Como seria vergonhoso se voc nosoubesse expor as linhas mestras de sua crena!

    A fim de nos familiarizarmos com os pontoscentrais da f pentecostal, transcrevemos, aqui, oCredo das Assemblias de Deus no Brasil:

    Cremos em um s Deus , e t ernamente subsistente em trs pessoas: o Pai, o Filho e oEsprito Santo, Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29.

    Na inspirao verbal da Bblia Sagrada,nica regra infalvel de f norm ativa p a ra

    a vida e o carter cristo, 2 Tm 3-14-17. Na concepo virginal deJesus, em sua morte vicria e expiatria, em sua ressurreiocorporal dentre os mortos e sua a scen so vitoriosa aos cus, Is 7.14; Rm 8.34; At 1.9.

    Na pe cam inosida de do hom em que o destituiu d a glria d e Deus, e qu e somente o arrependimento e a f na obra expiatria eredentora de Jesus Cristo qu e o p od e restaurar a Deus, Rm 3-23; At 3 19.

    Na necessidade absoluta do novo nascim en

    to p ela f em Cristo e pe lo p o d er atuan te do Esprito Santo e da Palavra de Deus, para

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    tornar o hom em digno do reino dos cus, Jo 3-3-8.

    No p erd o dos pecados, na salvao p re sente e p erfeita e na eterna jus tif ica o da alm a recebidos gratuitam ente d e Deus p ela

    f no sacrifcio efetuado p o rJesus Cristo em nosso favor , At 10.43; Rm 10.13; 3-24-26)

    Hb 7.25; 5.9. No batismo bblico efetuado p o r imerso do

    cotpo in teiro um a s vez em guas, em nom edo Pai, do Filho e do Esprito Santo, con form e determ inou o Senhor Jesu s Cristo, Mt

    28.19; Rm 6.1-6; Cl 2.12. Na necessidade e na possibilidade que te

    mos de viver vida santa mediante a obra expiatria e reden tora de Jesus no Calvrio,atravs do p o d er regenerador, inspirador e

    santificad or do Esprito Santo, qu e nos c a p a c ita a viver com o fi is testemunhas dop od er de Cristo, Hb 9.14; 1 Pe 1.15,16.

    No batismo b blico com o Esprito Santo qu e nos dad o p o r Deus m ediante a intercesso

    de Cristo, com a evidn cia inicia l d e fa la rem outras lnguas, conforme a sua vontade, At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7.

    Na atu alidade dos dons espirituais distribudos pelo Esprito Santo Igreja para sua edificao, conform e a sua soberan a vontade, 1 Co 12.1-12.

    Na segu nda v indap rem ilen ial de Cristo, em

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    duas fa ses distintas. Primeira - invisvel ao mundo,p a ra arrebatar a sua Igreja f ie l da terra, antes da gran de tributao; segunda visvel e corporal, com sua Igreja glorifi-cada, p a ra rein ar sobre o m undo durantemil anos, 1 Ts 4.16,17; 1 Co 15.51-54; Ap20.4; Zc 14.5; J d 14.

    Que todos os cristos comparecero ante otribunal de Cristo, para receber a recom

    pen sa dos seus feitos em fa v o r da cau sa de Cristo na terra, 2 Co 5.10.

    No ju zo vindouro que justificar os fi is e

    condenar os infiis, Ap 20.11-15. E na vida eterna d e gozo e felicid ad e p a ra

    os fi is e de tristeza e tormento p a ra os infiis, Mt 25.46.

    3. O conhecimento da doutrina. Para que

    voc se inteire com mais largueza das doutrinaspentecostais, transcreveremos a Declarao deVerdades Fundamentais aprovada pelo ConcilioGeral das Assemblias de Deus nos Estados Uni-dos em sete de outubro de 1916, e que conta com

    o total apoio das Assemblias de Deus no Brasil.1. AS ESCRITURAS INSPIRADASA Bblia a inspirada Palavra de Deus. Sendo

    a revelao de Deus ao homem, constituise elana infalvel regra de f e conduta. superior

    conscincia e razo, mas no lhes contrria(2 Tm 3.15; 1 Pe 2.2).

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    2. O DEUS NICO E VERDADEIROO Deus nico e Verdadeiro revelouse como

    o eternamente, autoexistente e autorevelado EuSou. Revelouse ainda como aquEle que incor-pora os princpios de relao e associao comoPai, Filho e Esprito Santo (Dt 6.4; Mc 12.29; Is43.10,11; Mt 28.19).

    3. O HOMEM, SUA QUEDA E REDENOO homem foi criado bom e reto; pois Deus mes-

    mo disse: Faamos o homem nossa imagem,conforme a nossa semelhana. Mas o homem, portransgresso voluntria, caiu, e agora sua nica es-perana de redeno est em Jesus Cristo, o Filhode Deus (Gn 1.2631; 317; Rm 5.1221).

    4. A SALVAO DO HOMEM(a ) C ondies da Salvao

    A graa de Deus, que traz salvao a todos oshomens, vem atravs da pregao do arrependi-mento para com Deus e da f para com o Senhor

    Jesus Cristo. O homem, pois, salvo mediante alavagem da regenerao e da renovao do Esp-

    rito Santo, derramado sobre ele ricamente atravsde Jesus Cristo, nosso Salvador. E, tendo sido jus-tificado pela graa, atravs da f, tornase ele her-deiro de Deus de acordo com a esperana da vidaeterna (Rm 10.1315; Lc 24.47; Tt 2.11; 3.57).

    (b) Evidncias da SalvaoPara o crente, a evidncia interior da salva-

    o o testemunho direto do Esprito (Rm 8.16).

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    decer ao mandamento que diz: Sede santos,porque eu sou santo. A inteira santificao avontade de Deus para todos os crentes, e deveser ansiosamente buscada para que andemos emobedincia Palavra de Deus (Hb 12.14; 1 Pe1.15,16; 1 Ts 5.23,24; 1 Jo 2.6).

    8. A IGREJA UM ORGANISMO VIVOA Igreja um organismo vivo; um corpovivo. Ela o corpo de Cristo; a habitao de Deuspor meio do Esprito. Sua tarefa primordial cum-prir a Grande Comisso. Cada assemblia local parte integral da Assemblia Geral e Igreja dosprimognitos inscrita nos Cus (Ef 1.22,23; 2.22;Hb 12.23).

    9. O MINISTRIO E O EVANGELISMOUm ministrio divinamente chamado e bibli

    camente ordenado, tendo em vista a evangelizao do mundo, o mandamento do Senhor,bem como a principal preocupao da Igreja (Mc16.1520; Ef 4.1113).

    10. A CEIA DO SENHOR

    A Ceia do Senhor, que consiste na distribuiodo po e do vinho, significa que j compartilha-mos da natureza divina de Nosso Senhor JesusCristo (2 Pe 1.4). um memorial de seus sofri-mentos e de sua morte (1 Co 11.26), e uma pro-fecia de sua segunda vinda (1 Co 11.26). A Ceiado Senhor foi ordenada a todos os crentes atque ele venha.

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    11. BATISMO EM GUAA ordenana do batismo, simbolizando o se

    pultamento de Cristo, deve ser observada, con-forme recomenda as Escrituras, por todos quantosse arrependem de seus pecados e aceitam a Cris-to como o seu Salvador e Senhor. No batismo,tem o novo crente o corpo lavado em gua pura

    como smbolo da purificao efetuada em seuinterior pelo sangue de Cristo. Dessa maneira,ele declara ao mundo que morreu com Cristo etambm com Ele ressuscitou, para andar em no-vidade de vida (Mt 28.19; At 10.47,48; Rm 6.4; At

    20.21; Hb 10.22).12. CURA DIVINAO livramento das enfermidades provido na

    expiao de Cristo, e privilgio de todos oscrentes (Is 534,5; Mt 8.16,17).

    13. OS PONTOS ESSENCIAIS DA DEIDADE(a ) Termos ExplicadosOs termos trindade e pessoas, no tocante

    deidade, apesar de no serem encontrados nasEscrituras, so usados em harmonia com as Es-crituras, mediante as quais podemos reafirmar etransmitir nossa compreenso imediata sobre adoutrina de Cristo em relao a Deus, em distin-o aos muitos deuses e muitos senhores. Por-tanto, podemos falar com propriedade de nosso

    Deus, o qual o Senhor, como uma Trindade ecomo um Ser que subsiste em trs pessoas, e,

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    ainda assim, sermos absolutamente bblicos (Mt2.6; 8.16,17; At 15.1518).

    (b) Distines e Relaes Dentro da D eidadeCristo ensinou a distino entre as Pessoas na

    deidade, expressada por Ele em termos especfi-cos de relaes como Pai, Filho e Esprito Santo;e tambm ensinou que essa distino e relao,

    quanto sua existncia, um fato eterno, masquanto a seu modo de ser inescrutvel e in-compreensvel, por no poder ser explicado (nou-tras palavras: no se explica como pode havertrs Pessoas dentro da deidade, Lc 1.35; 1 Co

    1.24; Mt 11.2527; 28.19; 2 Co 13.14; 1 Jo 1.3,4).(c) Unidade do nico Ser do Pai,