SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 3 1 DIREÇÃO DEFENSIVA 4 1.1 Conceito 4 1.2 Objetivo do manual 5 1.3 Regras de segurança 7 1.3.1 Manutenção periódica e preventiva 7 1.3.2 Cuidados com os pneus 8 1.3.3 Cuidados com os cintos de segurança 9 1.3.4 Cuidados com os sistemas de iluminação 10 1.3.5 Cuidados com os freios 11 2 CONDIÇÕES DE RISCO 12 2.1 Condições adversas 12 2.2 Condições climáticas 13 2.2.1 Como se defender das más condições causadas pelo tempo? 14 2.3 Pista 15 2.3.1 Como se defender de problemas ocorridos na pista? 16 2.4 Trânsito 17 2.4.1 Como se defender dessas condições? 18
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 3
1 DIREÇÃO DEFENSIVA 4
1.1 Conceito 4
1.2 Objetivo do manual 5
1.3 Regras de segurança 7
1.3.1 Manutenção periódica e preventiva 7
1.3.2 Cuidados com os pneus 8
1.3.3 Cuidados com os cintos de segurança 9
1.3.4 Cuidados com os sistemas de iluminação 10
1.3.5 Cuidados com os freios 11
2 CONDIÇÕES DE RISCO 12
2.1 Condições adversas 12
2.2 Condições climáticas 13
2.2.1 Como se defender das más condições causadas pelo tempo? 14
2.3 Pista 15
2.3.1 Como se defender de problemas ocorridos na pista? 16
2.4 Trânsito 17
2.4.1 Como se defender dessas condições? 18
2.5 Postura ao volante 19
2.5.1 Como se defender dessas condições? 20
2.6 Postura do motorista 21
3 EVITANDO ACIDENTES 27
REFERÊNCIAS 29
ANEXO A – CHECK LIST VEÍCULOS 31
3
APRESENTAÇÃO
O Manual de Direção Defensiva tem o intuito de cumprir como um
material de apoio na questão da segurança no trânsito, bem como o de
atualizar e aprimorar os conceitos defensivos no trânsito, que devem
ser seguidos pelos empregados da Ascar, visando salvaguardar a vida
e a saúde daqueles que conduzem os veículos.
A elaboração deste manual foi feita com informações coletadas de
profissionais habilitados no treinamento de direção defensiva, bem
como do Detran de Pernambuco, através da cartilha de direção
defensiva, do Denatran, através do material Direção Defensiva
Trânsito Seguro é um Direito de Todos, e do eng. Antonio Fernando
Navarro, através do Programa Interno de Treinamento em Direção
Defensiva.
Antônio Augusto Braga Guimarães Engenheiro de Segurança da Ascar
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1 DIREÇÃO DEFENSIVA
1.1 Conceito
Direção defensiva, também conhecida como direção segura, é a
maneira correta de dirigir e se comportar no trânsito, pois ajuda a
preservar a vida e a saúde. Então, o que é a direção defensiva? É a
técnica indispensável de conduta na qual o motorista trata de forma
correta o uso do veículo na forma de dirigir, diminuindo a possibilidade
de envolvimento em acidentes de trânsito, ou seja, é uma atitude pró-
ativa de segurança e prevenção dos acidentes.
A forma correta de dirigir permite ao motorista reconhecer
antecipadamente as situações de perigo e prever o que pode acontecer
com ele, com seus acompanhantes, com o seu veículo e com os outros
usuários da via.
A direção defensiva pode ser dividida em:
preventiva: deve ser a atitude permanente do motorista para
evitar acidentes;
corretiva: é a atitude que o motorista deverá adotar ao se
defrontar com a possibilidade de acidente, corrigindo situações
não previstas.
A primeira etapa importante a frisar é que o acidente não acontece
por acaso, por obra do destino ou por azar. Na grande maioria das
vezes, nos acidentes, o fator humano está presente, ou seja, cabe aos
condutores e aos pedestres uma boa dose de responsabilidade.
“Toda ocorrência trágica, quando previsível, é evitável.”
Dentre as principais falhas humanas, estão:
5
negligência: definido como descaso, displicência ou desleixo, que
podem ser: do órgão com jurisdição sobre a via, do proprietário
do veículo (pela falta de manutenção do veículo e por permitir
que não habilitados conduzam) ou do condutor;
imperícia: ocorre quando o condutor não tem habilidade na
prática da direção, ou seja, não apresenta conhecimentos técnicos
em realizar manobras necessárias ao ato de dirigir, que podem
ser: não estar suficientemente capacitado ou familiarizado com o
veículo ou não saber reagir a situações adversas ou de
emergência;
imprudência: ocorre quando o condutor tem conhecimentos das
leis e das regras de trânsito e age de forma irresponsável,
deixando de respeitá-las. Podem ser: assumir riscos
desnecessários ao volante, conduzir de forma incompatível com
as condições da via, desconsiderar fatores de risco ou achar-se o
“ás“ do volante. (PERNAMBUCO, [20--]).
1.2 Objetivo do Manual
Capacitar os empregados que utilizam dos veículos da empresa a
adotar uma postura defensiva na direção dos veículos, incentivando-os a
adotar sempre esta postura.
Atuar defensivamente ao volante de um carro não é armar-se e
atacar os outros, mas sim conseguir escapar ileso do trânsito e dos
problemas que acontecem no meio do caminho, chegando ao destino
planejado. Para tanto, todos devem:
estar com o veículo sempre em ótimas condições de
manutenção;
confiar em seus instintos e princípios;
conhecer o local para onde vão, e;
desconfiar o tempo todo de tudo e dos outros.
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Nunca acredite que as coisas são como deveriam ser, fique atento,
pois o fato de o veículo da frente estar com o pisca alerta ligado para a
direita pode ser que, de repente, o motorista resolva ir para a esquerda,
se parar de repente sem sinalizar, pode ser que as luzes estejam
queimadas, então, observe o que acontece em sua volta e fique alerta!
Geralmente, uma análise de acidentes nos permite verificar que a
maioria deles ocorre devido à imprudência do próprio motorista e não
dos outros. Quase sempre o excesso de confiança é mais prejudicial do
que benéfico.
Estatísticas demonstram que o perfil do motorista que está mais
propício a sofrer acidente é:
motoristas com baixo nível de percepção;
motoristas que aceitam facilmente a provocação dos outros
motoristas;
motoristas distraídos;
motoristas sob elevado nível de estresse;
motoristas sob a ação de medicamentos;
motoristas irresponsáveis;
motoristas sem experiência;
motoristas que viajam com os filhos;
motoristas fumantes;
motoristas que falam ao celular;
motoristas que confiam mais nos outros do que em si;
motoristas que confiam mais em si do que nos outros;
motoristas que escutam música ao dirigir e trocam CD com o
carro em movimento;
motoristas que fazem lanche enquanto viajam;
motoristas que gostam de correr;
motoristas que se acham os donos da razão.
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Lembre-se sempre que “O EXCESSO DE CONFIANÇA CAUSA
TANTO MAL QUANTO A FALTA DELA”.
Lembre-se também que “O BOM MOTORISTA É AQUELE QUE
FICA ATENTO NO MOMENTO EM QUE SENTA AO VOLANTE,
DIRIGINDO POR SI E PELOS DEMAIS MOTORISTAS”. (NAVARRO,
[201-]).
1.3 Regras de segurança a serem seguidas antes de colocar o
veículo em movimento
Algumas recomendações são de extrema importância para quem
quer dirigir o veículo com segurança. Assim, antes de dar a partida no
motor, certifique-se dos seguintes itens:
1.3.1 Manutenção periódica e preventiva
O desgaste de um componente pode prejudicar o funcionamento de
outros, vindo a comprometer a sua segurança. Isso pode ser evitado,
observando a vida útil e a durabilidade definidas pelos fabricantes para
os componentes, dentro de certas condições de uso.
Visando manter o veículo em condições seguras, crie o hábito de
fazer periodicamente a manutenção preventiva, respeitando os prazos e
as orientações do manual do proprietário e, sempre que necessário,
contrate profissionais habilitados.
Uma manutenção feita em dia evita quebras, custos com consertos
e, principalmente, acidentes.
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Fonte: Brasil, 2005.
1.3.2 Cuidados com os pneus
calibragem: siga as recomendações do fabricante do veículo,
observando a situação de carga (vazio e carga máxima). Lembre-
se que pneus murchos têm sua vida útil diminuída, prejudicam a
estabilidade, aumentam o consumo de combustível e reduzem a
aderência em piso com água;
desgaste: o pneu deverá ter sulcos de, no mínimo, 1,6 milímetro
de profundidade. A função dos sulcos é permitir o escoamento de
água para garantir segurança e perfeita aderência ao piso em caso
de piso molhado;
deformações da carcaça: veja se os pneus não têm bolhas ou
cortes. Essas deformações podem causar um estouro ou uma
rápida perda de pressão;
dimensões irregulares: não use pneus de modelo ou dimensões
diferentes das recomendadas pelo fabricante para não reduzir a
estabilidade e desgastar outros componentes da suspensão.
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Fonte: Brasil, 2005.
Lembre-se que todas essas recomendações também se aplicam ao
pneu sobressalente (estepe), nos veículos em que ele é exigido.
1.3.3 Cuidados com os cintos de segurança
veja se os cintos não têm cortes, para não se romperem em uma
emergência;
confira se não existem dobras que impeçam a perfeita
elasticidade;
teste o travamento para ver se está funcionando perfeitamente;
verifique se os cintos dos bancos traseiros estão disponíveis para a
utilização dos passageiros;
ajuste firmemente ao corpo, sem deixar folgas;
a faixa inferior deverá ficar abaixo do abdômen;
a faixa transversal deve vir sobre o ombro, atravessando o peito,
sem tocar o pescoço;
não use presilhas, pois elas anulam os efeitos do cinto de
segurança.
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Fonte: Brasil, 2005.
1.3.4 Cuidados com os sistemas de iluminação
faróis queimados, em mau estado de conservação ou
desalinhados: reduzem a visibilidade panorâmica e você não
consegue ver tudo o que deveria;
lanternas de posição queimadas ou com defeito, à noite ou em
ambientes escurecidos (chuva, penumbra): comprometem o
reconhecimento do seu veículo pelos demais usuários da via;
luzes de freio queimadas ou com mau funcionamento (à noite
ou de dia): você freia e isso não é sinalizado aos outros
motoristas, logo, eles terão menos tempo e menor distância para
frear com segurança;
luzes indicadoras de direção (pisca-pisca) queimadas ou com
mau funcionamento: impedem que os outros motoristas
compreendam sua manobra e isso pode causar acidentes.
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Fonte: Brasil, 2005.
1.3.5 Cuidados com os freios
nível de fluído baixo: é só observar o nível do reservatório;
vazamento de fluído: observe a existência de manchas no piso
sob o veículo;
disco e pastilhas gastos: verifique com profissional habilitado;
lonas gastas: verifique com profissional habilitado.
12
Fonte: Brasil, 2005.
2 CONDIÇÕES DE RISCO
2.1 Condições adversas
São todas aquelas condições que envolvem o motorista e que
podem aumentar os riscos de sua condução. São consideradas como
condições adversas:
estado da pista: (esburacada, sem calçamento, sem sinalização,
estreita, sem acostamento, com quedas de barreiras, estrada de
Motor: fumo e direção uma combinação que rende polêmica. Araçatuba,
SP: Folha da Região, 2008. Disponível em:
<http://www.folhadaregiao.com.br/Materia.php?id=92592>. Acesso em 25
mar. 2013.
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ANEXO A – CHECK LIST VEÍCULOS
CHECK LIST VEÍCULOS
ESTE CHECK LIST DEVERÁ SER PREENCHIDO PELOS USUÁRIOS DOS
VEÍCULOS DA EMPRESA, COM INTERVALO DE PERIODICIDADE DE 15
DIAS, APÓS O QUE ENTREGUE PARA O SESMT. TODOS OS ITENS QUE
ESTEJAM DESCONFORMES DEVERÃO SER CORRIGIDOS DE IMEDIATO
Atividades Check-Up de Segurança Motorista:
Placas do Veículo: Marca/Modelo:
No do RENAVAN: Habilitação: Validade:
Participantes da Avaliação:
Documento de referência: Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Portaria MT nº
204/1997
1) Motorista COM S N NA
1. O motorista encontra-se habilitado para o
veículo específico?
2. A habilitação está válida?
3. O motorista está portando a habilitação?
4. Está portando os documentos do veículo?
5. Possui o curso de Direção Defensiva?
6. O curso de Direção Defensiva foi feito há
menos de 1 ano?
7. Leu o Manual de Direção Defensiva
fornecido pela empresa?
8. Está familiarizado com o veículo da empresa?
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2) Veículo COM S N NA
1. A documentação do veículo está em dia? 2. O IPVA encontra-se pago e em dia? 3. O manual do proprietário encontra-se no
interior do veículo?
4. Os cintos de segurança estão limpos,
funcionando adequadamente e em bom
estado?
5. A regulagem dos bancos está funcionando? 6. O banco está ajustado para sua altura? 7. Os retrovisores estão limpos, funcionando
adequadamente e em bom estado?
8. Os retrovisores estão ajustados para sua
altura?
9. O óleo de freio foi substituído dentro da
programação?
10. Combustível: o indicado no painel é suficiente
para chegar ao destino?
11. Os faróis estão com as lâmpadas funcionando
e sem danos (alto e baixo)?
12. A luz de ré está com as lâmpadas funcionando
e sem danos?
13. As setas estão com as lâmpadas funcionando e
sem danos?
14. Silencioso e cano de descarga sem danos? 15. O freio de mão está regulado? 16. O freio do pé está regulado? 17. Apresentando vazamento de água? 18. Apresentando vazamento de combustível? 19. Apresentando vazamento de óleo? 20. Mangueiras em boas condições? (furadas,
ressecadas, rígidas ou descascadas)
21. Os pneus estão em boas condições? 22. Os pneus estão calibrados (inclusive o
estepe)?
23. Foi feito o rodízio dos pneus? 24. A buzina está funcionando?
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25. O extintor de incêndio está recarregado e
dentro da validade?
26. O limpador de para-brisas está com as
borrachas em bom estado?
27. Desembaçadores dianteiro e traseiro (se
existirem) estão funcionando?
28. O esguicho de para-brisa está funcionando? 29. O alternador está em bom estado? 30. Os fusíveis estão com a amperagem correta e
em bom estado?
31. As lâmpadas internas estão funcionando? 32. A bateria está com plena carga e adequada ao
veículo?
33. Os bornes estão em bom estado e sem
oxidação?
34. Há vibração anormal do motor? 35. A direção encontra-se alinhada? 36. Os pneus foram balanceados? 37. Troca de óleo do motor está em dia? 38. Ar condicionado está funcionando
adequadamente e sem vazamento interno de
água?
39. O filtro de ar condicionado está limpo dentro
da programação (1 vez/6 meses)?
40. Os mostradores do painel estão funcionando
adequadamente?
41. As portas estão funcionando adequadamente? 42. Os vidros das portas estão limpos e
funcionando adequadamente?
43. O estepe está em boas condições e calibrado? 44. Macaco, triângulo e chave de roda no veículo
em boas condições?
45. Revisão/manutenção do veículo dentro dos
prazos determinados pelo fabricante?
46. Nível adequado de água do limpador de para-
brisa?
47. Nível adequado de óleo do motor? 48. Nível adequado de óleo no freio?
34
49. Nível adequado de água no radiador? 50. Nível adequado de óleo na direção hidráulica? 51. As placas estão perfeitamente afixadas e com
a pintura em bom estado?
S: Satisfatório N: Não Satisfatório NA: Não aplicável COM: Comentários