1 BATERIA CHUMBO- ÁCIDA REGULADA POR VÁLVULA M M A A N N U U A A L L D D E E I I N N S S T T A A L L A A Ç Ç Ã Ã O O , , O O P P E E R R A A Ç Ç Ã Ã O O E E M M A A N N U U T T E E N N Ç Ç Ã Ã O O B B A A T T E E R R I I A A S S E E S S T T A A C C I I O O N N Á Á R R I I A A S S C C H H U U M M B B O O - - Á Á C C I I D D A A S S R R E E G G U U L L A A D D A A S S P P O O R R V V Á Á L L V V U U L L A A S S E E V V R R M A N U A L
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Transcript
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BATERIA CHUMBO- ÁCIDA REGULADA POR VÁLVULA
MMAANNUUAALL DDEE IINNSSTTAALLAAÇÇÃÃOO,,OOPPEERRAAÇÇÃÃOO EE MMAANNUUTTEENNÇÇÃÃOO
Este Manual v isa oferecer ao usuário as informações básicas sobre os
pr incípios de funcionamento, construção e caracter ís t icas elétr icas dos
elementos ácidos regulados por válvula do t ipo EVR, e instruções para
sua instalação, operação e manutenção.
A ENERSYSTEM coloca a disposição do usuár io sua Assistência Técnica
para auxi l iar na escolha do t ipo mais adequado bateira, e na elaboração
e execução de procedimentos de manutenção e normas de segurança.
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MANUAL TÉCNICO PARA BATERIAS VRLA
CONTROLE DE SUBSTITUIÇÃO E ALTERAÇÕES
ITEM RESPONSÁVELNº DESCRIÇAO
FOLHA DATA NOME
01 EDIÇÃO TODAS 20 /11/02 YARA
EDIÇÃO Nº SUBSTITUE EDIÇÃO FOLHA
02 01 01 A 38
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ÍNDICE
1. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS E DIMENSIONAIS1.1 – Caracter íst icas Construt ivas dos Elementos
1.2 – Caracter ís t icas Construt ivas das Estantes
2. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS – CURVAS E TABELAS 2.1 – Descarga 2.2 – Correção da Capacidade com a Temperatura 2.3 – Carga 2.4 – Carga Para Apl icação Stand by 2.5 – Carga Para Apl icações Cícl icas 2.6 – Auto Descarga 2.7 – Resistência Interna e Corrente Curto Circui to
2.8 – Expectat iva de Vida
3. PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO – REAÇÕES QUÍMICAS
4. OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO4.1 – Lei tura e registros Per iódicos4.2 – Inspeção Anual4.3 – Inspeção Especial4.4 – Conservação
5. INSTALAÇÃO5.1 – Recebimento5.2 – Desembalagem5.3 – Montagem da Estante5.4 – Montagem dos Elementos na Estante5.5 – Ligações de elementos em Parale lo5.6 – Ligações da Bater ia aos Equipamentos5.7 – Iníc io de Operação
6. SEGURANÇA E CUIDADOS ESPECIAIS6.1 – Riscos Potencia is6.2 – Local ização e Acomodação da Bater ia6.3 – Avisos de Advertência
7. ANEXOS7.1 – Curvas K
8. RECICLAGEM
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1. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS E DIMENSIONAIS
1.1 – O elemento t ipo EVR, regulado por válvula com eletró l i to absorvido apresenta as seguintes caracterís t icas:
• Placas Positivas: Empastadas, com grades de l iga PbCaSnAl,especialmente projetadas para oferecer uma longa v ida e e le-vada densidade de energia.
• Placas Negativas: Empastadas, com grade de l iga PbCaSnAl,balanceada para se obter uma al ta ef ic iência de recombinação.
• Separador: T ipo AGM, de microf ibra de vidro, para absorção do eletról i to. São resistentes ao ácido e apresentam excelentes
caracterís t icas térmicas. Tem baixíssima resistência elétr ica que oferecem ao elemento excelentes caracter ís t icas de carga e de descarga.
• Recipientes e Tampas: Moldados em ABS, retardantes àchama grau VO, coladas entre s i com adesivos de al to desempenho,impossibi l i tando a ocorrência de quaisquer t ipo de vazamento.
• Polo e barra: Peça única fundida em PbSn.
• Vedação entre pólos e tampa: Vedação com gaxeta de neoprenecomplementada com epoxi de baixa viscosidade.
• Válvula reguladora: Peça individual f ixada à tampa por baione- neta, a válvula é do t ipo “d iafragma” de a l ta sensibi l idade na abertura e no fechamento e opera em baixa pressão (0,75 a 2,5 psi) e são testadas indiv idualmente.
• Eletrólito: Solução de ácido sul fúr ico com densidade 1,300g/cm3, e adi t ivos para aumentar a condut iv idade e redu- z i r a formação de gás.
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ELEMENTO TIPO EVR
FIG. 1
1- Separadores de fibra de vidro, baixa resistência elétrica e grande poder de absorção.2- Vaso em ABS. Resistente à choques e vibrações.3- Placa negativa empastada em liga Pb-Ca-Sn-Al - desenhadas para obter a máxima eficiência na recombinação.4- Placa positiva empastada em liga Pb-Ca-Sn-Al – grades desenhadas para obter vida mais longa.5- Pólos com alta condutividade com inserto de latão ∅ - que proporciona alta condutividade e fácil instalação.6- Válvulas com dispositivo anti-explosão,opera com pressão interna de 0,75 a 2,5psi.7- Tampa em ABS.8- Gaxeta9- Sistema de vedação dos pólos que garantem longa vida.
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PLACAS POSITIVAS E NEGATIVAS EMPASTADAS
FIG. 2
1. Grade PbCaSnAl.2. Mater ia l At ivo.3. Separador de microf ibra.
CONJUNTO DE VEDAÇÃO ENTRE POLOS E TAMPA
FIG. 3
1. Tampa Plást ica (ABS Flame Retardant) .2. Gaxeta de neoprene.3. Epoxi de baixa viscosidade4. Inserto de latão.
VÁLVULA REGULADORA
1. Corpo da Válvula.2. Diafragma (EPDM).3. Elemento cerâmico ant i-explosão.4. Arruela de vedação.5. Sede do diafragma. FIG.4
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1.2 – CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS DOS ELEMENTOS EVR
ESPECIFICAÇÕES DOS ELEMENTOS ENERSYSTEM REGULADOS POR VÁLVULA
TIPO Quant. Tensão Capacidade em Ah Dimensões (mm) Nº PesoDE de Nominal Temp. 25 ºC Tensão Final 1,75 V/Elemento Alt. Larg. Prof. de (Kg)
2.1 – Descarga Os elementos t ipo EVR foram projetados para atender a uma ampla var iedade de apl icações, desde descarga de a l ta intensidade para part ida de grupos diesel-e létr icos, para a l imentação de UPS à descargas de média intensidade para s istemas de te lecomunicações, i luminação de emergência, etc.
2.1.1 – Sobre Descargas – Tensão mínima Sobre descargas ou descargas profundas danif icam ou ou podem destruir a bater ia.
Para evi tar r iscos devido a sobre descarga, é necessá- r io interromper a descarga quando a tensão média dos
e lementos at ingir 1,60 VPE nas seguintes condições:
- após 2 minutos de descarga, em regimes até 1 hora- após 5 minutos de descarga, em regime maiores que
1 hora.
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2.2 – Correção da capacidade com a Temperatura
A temperatura exerce inf luência sobre todas as caracterís t icas da bater ia. A capacidade em Ah aumenta com o aumento da tem- peratura. Esse aumento var ia com a intensidade da corrente de
descarga.
Tabela 9 fornece os valores de correção da capacidade para a fa ixa de temperatura de 0º a 40º, em di ferentes regimes de des- carga.
C c o r r i g i d a = C m e d i d a x f .
Temperatura da Bateria (ºC)0 5 10 15 20 25 30 35 40
Tabela-Fatores de Correção da capacidade com a temperatura.
2.3 – CARGA
A carga é o fator mais importante a se ponderar quando se pretende ut i l izar bater ias reguladas por válvulas.
O desempenho e a v ida da bater ia são diretamente afetados pelosistema de carga e pelas caracter ís t icas do ret i f icador.
2.3.1 – Sistema de carga
O sis tema de carga recomendado para bater ias reguladaspor válvulas é o s istema misto, is to é, o s istema de cargacom tensão constante com l imitação de corrente in ic ia l ,conforme é apresentado na Figura 7.
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2.3.2 – Características do Retif icador
O ret i f icador para o uso em paralelo com a bater ia deve ter no mínimo as seguintes caracterís t icas:
• tensão constante AC, em corrente, 5% da corrente;• regulação estát ica, menor ou igual a 1%;• componente AC, em corrente menor ou igual a 5%
da corrente nominal l = (0,10xC 1 0)A;• componente AC, em tensão menor ou igual a 1% da
tensão de f lutuação a 25º C;• desl igamento automát ico da bater ia em descarga por
baixa tensão regulada para Vm i n = (Nx1,60)V;• desl igamento após 2 minutos de descarga, quando
est iver em descarga em regimes com tempos infer io- res a 1 hora;• desl igamento após 5 minutos de descarga, quando
est iver em descarga em regimes com campos iguais ou super iores a 1 hora.
2.3.3 – Correntes de Carga – valores da Limitação
A l imi tação de corrente recomendada é l = (0,10xC1 0)A. Para a fa ixa de tensões de carga de 2,27 a 2,30 VPE pode-se ut i l izar correntes l imitadas na fa ixa de (0,10 a 0,20xC1 0)A. Para a fa ixa de tensões de carga de 2,35 a 2,40 VPE a máxima l imitação de corrente é (0,10xC1 0)A. A var iação da corrente de carga com o tempo é apre- sentada na Fig. 7.
2.3.4 – Tempo de Carga
O tempo necessário de carga depende do estado inic ia l de carga ou carga residual do estado de carga projetado ou desejado e do nível de tensão e l imitação de corrente in ic ia l .
A tabela 10 apresenta o tempo necessár io de carga para d i ferentes níveis de tensão, e a Figura 8 apresenta o tempo necessário para carregar 80% ou 100% para a l i - mitação de corrente l = (0,10 X C1 0) a tensão de
2,27 VPE.
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TEMPO APROXIMADO DE RECARGA
Tensão de Carga (VPE)
Tempo para Recarga (horas)
Corrente Residual (mA/AH)
2,27 a 2,30 72 – 144 1,02,33 a 2,35 36 a 48 2,0
2,40 36 4,0 (1) Tabela 10 – Tempo de carga
Obs.: (01) Essa carga somente pode ser usada em casos especiais, restr i ta no máximo a uma vez por mês.
2.4 – Carga para Aplicações em “Stand By” A tensão recomendada para apl icações em Stand By, na fa ixa de temperatura média até 15 a 25º C, é de 2,27 a
2,30 VPE. Para temperaturas médias di ferentes da nominal (26º) a tensão deve ser ajustada manual ou automaticamen- mente, conforme os valores indicados na Tabela 11.
Tensão Recomendada (VPE) Temperatura Média (ºC) Mínimo Máximo
0 a 10 2,33 2,3510 a 15 2,30 2,3315 a 25 2,27 2,3025 a 30 2,25 2,2730 a 45 2,23 2,2535 a 40 2,21 2,23
Tabela 11 – Ajustes da Tensão com a Temperatura
OBSERVAÇÃO: A F INALID ADE PRINCIPAL É EVITAR AV AL ANCHE TÉRMICA
TEMPO DE CARGA
Figura 8 – TEMPO APROXIMADO DE RECARGA
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2.5 – Carga para Aplicações Cíclicas Bater ias que operam com descargas f requentes e profundida- des de descarga não previsíveis ou bater ias que operam em c ic los de carga e descarga com frequência e profundidades determinadas, necessi tam ser mant idas recarregadas no me- nor tempo possível .
Para a fa ixa nominal de temperatura (15º a 25º C) a fa ixa de tensão recomendada é 2,35 a 2,40 VPE.
Para apl icações c íc l icas recomenda-se contactar a Enersystem , as condições de garant ia para apl icações “Stand By” não são vál idas para apl icações cícl icas.
Nota: É importante que a tensão não u l t rapasse a fa ixa especi f icada; admite-se uma var iação de tensão indiv idual de 2,0% em rela- ção a tensão média.
2.6 – Auto Descarga A auto descarga média dos e lementos EVR a 25º C é
3% ao mês. A auto descarga aumenta com a temperatura conforme a Fig. 9.
Recomenda-se a cada 4 meses de armazenagem a 25º C Dar uma carga complementar com tensão constante de 2,27 VPE, com l imi tação de corrente l = (0,10 x C1 0)A du- rante 48 hs.
A bater ia precisa receber uma carga complementar quando a tensão for igual a 2,10 VPE.
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A tensão em circui to aberto permite determinar o estado aproximado de carga conforme a Fig. 10.
Figura 10 – ESTADO DE CARGA x TENSÃO EM CIRCUITO ABERTO
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2.7 – Resistência Interna e Corrente Curto Circuito A resistência interna var ia com o estado de carga, com tem- peratura e com a idade.
A res istência interna dos elementos EVR novos, a plena carga a 25º C está na tabela 12.
TIPOELEMENTO
RESISTÊNCIA INTERNA(OHM X 104)
CORRENTE MÍNIMACURTO CIRCUITO (kA)
EVR 50-7 10,00 2,00
EVR 50-9 7,50 2,67
EVR 50-11 6,00 3,33
EVR 50-13 5,00 4,00
Tabe la 12 TOLERÂNCIA +10%
2.8 – Expectativa de Vida
Em condições normais de operação em f lutuação a ten- são de 2,27 VPE a 25º C, os gases formados internamente são recombinados nas p lacas negat ivas e retornam ao e letró l i to. Pequena quant idade de gás é lentamente perdida e em consequência ocorre uma lenta perda de água. Simul- taneamente ocorre uma lenta e gradual corrosão que é acelerada pela elevação da temperatura e por sobre carga.
Esses fatores concorrem para a perda da capacidade. O f inal de v ida é def in ido para uma capacidade de 80% da capacidade nominal .
2.8.1 - Expectativa de vida em flutuação
Os elementos EVR foram projetadas para uma vida em serviço de f lutuação de 10 anos em condições normais de uso. Entende-se condições normais de uso aquela na bater ia é mant ida numa tensão de 2,27 VPE, numa temperatura entre 15º e 25º, com um ret i f icador atendendo no mínimo os requisi tos in- d icados em 2.3.2, sendo a bater ia descarregada esporadicamente durante sua vida e com descarga de baixa profundidade.
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A f igura 11 apresenta uma curva t íp ica de expectativa de v ida de elementos EVR mantê- los em f lutuação a 2,27 VPE a 25º C, sendo descarregados a cada 3 meses meses a uma profundidade de 100%C1 0.
2.8.2 – Expectat iva de Vida em Ciclos
A expectat iva de vida em c ic los depende de vár ios fatores correlac ionados entre s i , sendo os mais importantes a temperatura, a intensidade da cor- corrente de descarga, a profundidade de descarga, as condições de recarga e das caracterís t icas do
ret i f icador. A f ig. 12 i lustra o efei to da profundi- dade de descarga na expectat iva de vida para uma mesma corrente de descarga I = (0,10xC1 0)A a
25º C.
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3. PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO – REAÇÕES QUÍMICAS
Durante os processos de carga e de descarga nos elementos regulado porválvulas ocorrem as mesmas reações químicas que ocorrem noselementos vent i lados, conforme pode-se ver i f icar Fig. 13.
Quando a corrente de carga f lu i num elemento carregado ocorrem reaçõessecundár ias, uma delas é a eletró l ise da água do eletról i to, que produzhidrogênio nas placas negativas e oxigênio nas placas posi t ivas, porém aprodução de hidrogênio e de oxigênio não é s imul tâneo.
A ef ic iência da carga das p lacas posi t ivas é menor que a negat iva. Ooxigênio é t ransportado através do separador poroso e este entra emcontato com o chumbo esponjoso das placas negat ivas, onde ocorre a reaçãode recombinação conforme pode-se ver i f icar na f igura 14.
Em condições normais, o rendimento da reação de recombinação é de 95 a98%.Efeitos da TemperaturaAs velocidades da reações químicas que ocorrem no elemento durante acarga e a descarga, tanto as reações pr incipais entre os mater iaisat ivos, quanto as reações secundárias ta is como a de eletról ise e decorrosão anódica var iam com a temperatura, dobrando para cada 10º C deaumento.Para se obter um melhor rendimento e longividade, a bater ia deve serinstalada em locais com temperatura controlada. A temperatura médiadeve estar entre 15 e 25º C, e a temperatura máxima anual de 32º C du-rante 30 dias não consecutivos.Não pode ocorrer d i ferença de temperatura entre elementos da bater ia,igual ou super ior a 3º C, a bater ia não pode ser instalada próxima ajanelas, radiadores de calor , ou de tubulações de vapor.
Fig. 13
Fig. 14
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4. OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
4.1 – Leitura e Registros Periódicos
É indispensável o usuário manter um registro per iódico e atua- l izado das le i turas de tensão de cada elemento, e das tempe- raturas dos elementos pi lotos e da temperatura ambiente.
Temperatura – Medições
Elemento Pi loto: Medida no local mais próximo que se encon- t ra instalada a bater ia.
Leituras e Registros Periódicos
• Local: Recomenda-se que sejam fei tas em intervalos de 3 a 6 meses.
• Remoto: Recomenda-se que sejam fei tas mensalmente.
Dispersão das tensões de f lutuação
Para a tensão média de 2,27, a dispersão de valores medidoé de 2,22 VPE a 2,32 VPE. De modo geral , a tensão tende aestabi l izar-se após alguns meses de f lutuação. Se um ou maiselementos apresentar cont inuamente um desvio super ior a2%, em 3 inspeções sucessivas, entrar em contato com o Atendi-mento ao Cl iente.
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4.2 – Inspeção Anual
Além das le i turas per iódicas indicadas em 4.1, recomenda-se anu-almente efetuar um teste de capacidade para aval iar o seu estado.
Recomenda-se ver i f icar e a justar o torque nas porcas de f ixa- ção das l igações e uma inspeção visual sobre o seu estado f ís ico.
4.3 – Inspeções Especiais
Quando ocorrer qualquer anormal idade na operação, is to é, uma descarga prolongada, descargas frequentes não previstas, etc. ; recomenda-se efetuar uma inspeção especial para medir a ten- são, a corrente, a temperatura da bater ia e do ambiente no f inal da carga.
4.4 – Conservação
Mantenha a bater ia sempre l impa.
Para a l impeza usar somente um pano umidecido em água e de- tergente neutro e secar com pano seco.
Nunca use solvente orgânicos.
Importante:
• Não forçar ou ret irar as válvulas reguladoras: isso danif ica a bateria e invalida a garantia.
• Verif icar e Ajustar o torque nas porcas de f ixação das l igaçõesusar torquimento de estalo a justado no valor indicado, torqueacima do especi f icado pode danif icar o e lemento.
• Manter os registro periódicos atualizados; para reivindicar a garant ia é necessár io apresentação destes registros.
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5. INSTALAÇÃO
5.1 – Recebimento
Confira os mater ia is recebidos com o romaneio que acompanha cada fornecimento.
Em caso de fa l ta ou avar ias not i f ique imediatamente o transportador e/ou nossa empresa.
5.2 – Desembalagem
Desembale cuidadosamente os elementos e os acessórios.
Cuidados Especiais
• Os elementos EVR estão sempre eletr icamente at ivos; mesmo que o rec ipiente seja dani f icado, o elemento é capaz de
fornecer a l tas correntes de curto c ircui to.
• Nunca movimente o elemento pelos Polos; não movimente os elementos pelos polos, evi te bat idas nos polos, pois pode dani f i -
car a vedação entre os polos e as tampas.
• Não retire as válvulas reguladoras; não ret i re as válvulas e evi- te bat idas nas mesmas, pois pode dani f icar o elemento.
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5.3 – Montagem
5.3.1 – Colocar os pés isolantes nos quadros conforme indicado na Fig. 15.
F ig.15
5.3.2 – Colocar as longarinas nos quadros conforme indicado na Fig. 16.
5.3.3 – Colocar as travas conforme indicado na Fig. 17.
5.3.4 – Dar o torque def in i t ivo nos parafusos conforme especi f icado.
5.3.5 – Colocar a estante na posição indicada no Lay-out .
5.3.6 – Nivelar a estante.
5.3.7 – Colocar os isoladores nas longar inas.
Fig. 16
Fig. 17
PORCA
QUADRO
QQQ UUU AAA DDD RRR OOO
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5.4 – Montagem dos elementos na estante
5.4.1 – Colocar os elementos na estante, na posição indicada no desenho, in ic iando-se pelo terminal posi t ivo da ba- ter ia.
Os elementos EVR 50 e EVR 70 devem ser montadospreferencia lmente na posição hor izontal , com as placasposic ionadas vert icalmente em relação ao plano daslongar inas, tendo a opção de serem montados em pé.
Entretanto os elementos EVR 125 SOMENTE podem sermontados na posição hor izontal . Conforme Fig. 18.
5.4.2 – Veri f ique cuidadosamente a sequência de montagem dos dos elementos, conforme indicado no desenho.
5.4.3 – Coloque as l igações conforme indicado na Fig. 19.
Fig. 18
Fig. 19
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5.4.4 – Medir a tensão em circui to aberto da bater ia. Vb a t e r i a = N x Ve l e m e n t o
Se a tensão for menos, ver i f icar a sequência de mon- tagem e corr ig i r os elementos invert idos.
5.4.5 – Dar o torque def in i t ivo na porca de f ixação da l igação ut i l izando-se um torquimento de estalo.
Torque especif icado – 20 Nm ou 204 cm Kg
5.4.6 – Apl icar uma f ina camada de graxa protet iva sobre o parafuso e porca.
5.4.7– Colocar as inter l igações conforme indicado na Fig.20 e numerar os elementos.
Fig. 20
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5.5 – Ligações de elementos em Paralelo
Maiores capacidades podem ser obt idas l igando-se elementos em parale lo. Recomenda-se l igar em paralelo no máximo 4(quatro)ba-
ter ias de mesma capacidade e idade.
Para l igar bater ias em parale lo, devem ser tomadas as seguintesprecauções:
1. É importante que a resistência de cada ramo seja igual .
2. Antes de montar as l igações ver i f ique que as d imensões das barras e dos cabos sejam RIGOROSAMENTE IGU AIS .
3. Medir a tensão em circui to aberto em todos os elementos dar carga complementar nos elementos que apresentarem tensões
menores que 2,10 V.
4. Barra de equal ização de tensão – recomenda-se l igar grupos de 6 elementos por meio de barras de equal ização a f im de
el iminar var iações de tensão.
Fig. 21
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5.6 – Ligação da Bateria nos Equipamentos
O cabo de l igação entre a bater ia e o ret i f icador não pode ser f ixado diretamente ao polo da bater ia.
A l igação direta força o polo e danif ica a vedação entre ele e a tampa.
Para essa l igação recomenda-se o uso de caixas de transição conforme Fig. 22.
5.7 – Início de Operação
Ao colocar a bater ia em operação, ela precisa receber uma car- ga in ic ia l , nas condições abaixo:
5.7.1 – Colocação em serviço sem teste
Carregar cont inuamente durante 72 horas, com tesão constante na fa ixa de 2,27 VPE a 2,30 VPE e l imi tação
de corrente l = (0,10 x C1 0) , mantendo-se o consumi- dor desl igado.
5.7.2 – Colocação em serviço com teste in ic ia l
Carregar cont inuamente durante 168 horas (7 dias), com tensão constante na fa ixa de 2,27 VPE a 2,30 VPE
e l imi tação de corrente I = (0,10xC1 0) , mantendo-se o consumidor desl igado.
Após efetuar o teste, carregar conforme 5.6.1.
CAIXA DE TRANSIÇÃO
Fig. 22
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6. SEGURANÇA E CUIDADOS ESPECIAIS
A bater ia ácida regulada por válvula é segura se forem adotadosrequis i tos básicos de segurança.
6.1 – Riscos Potenciais
6.1.1 – Cuidados com o Eletró l i to
A bater ia contém uma solução de ácido sul fúr ico a 40% em peso, absorvida nos separadores e nas placas.
O contato eventual com eletról i to somente é possível quando o elemento for desmontado.
O eletró l i to é corrosivo e pode causar queimaduras na pele e nos olhos.
Em caso de contato com a pele ou vestuár io deve-se lavar com água abundante.
Em caso de contato com os olhos deve-se lavar com água abundante e procurar auxí l io médico imediato.
Por no mínimo 15 minutos.
Ao manusear a bater ia é obr igatór io o uso de EPI’s : luvas, botas de borracha e óculos de proteção.
6.1.2– Serviços em equipamentos energizados
Ao efetuar qualquer serviço de instalação ou de manu- tenção é obr igatór io o uso de: EPI’s: luvas, botas iso- lantes (borracha ou PVC) e óculos de segurança. FERRAMENTAS ISOLADAS.
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6.2 – Localização e Acomodação da Bateria
A local ização e a acomodação são vi ta is para a segurança ope- rac ional da bater ia.
6.2.1 - Localização A bater ia pode ser instalada em locais:
• fechados, de acesso restr i to ou• abertos, porém conf inados em gabinetes fechados.
Em ambos os casos, o acesso à bater ia é obr igator ia- mente restr i to à pessoas qual i f icadas.
6.2.2- Acomodação da Bateria A bater ia pode ser acomodada em: Estantes Abertas: as estantes abertas podem ser loca- l izadas em locais fechados de acesso restr i to.
É normal o uso da estante eletr icamente isolados do pi- so, para uma proteção adequada é necessár io que
os equipamentos l igados à bater ia também sejam iso- lados.
Quando os equipamentos l igados à bater ia forem a- terrados, é necessár io que a estante também seja ater- rada.
Riscos s imi lares podem ser causados por a l tas intensi- dades de micro-ondas, devendo ser seguidos os mes- mos cuidados anter iores. Um aterramento sat is fatór io da estante é obt ido f ixando-se o aterramento aos parafusos de f ixação das travas.
Gabinetes Fechados: os gabinetes devem ser projeta- dos e construídos de acordo com a Norma IEC 950.
6.3 – Avisos de Advertência
Devem ser f ixados em local v is ível os seguintes avisos:• AVISOS DE SEGURANÇA;• AVISO DE PROIBIÇÃO DE ACESSO DE PESSOAS NÃO
QUALIFICADAS;• INSTRUÇÕES DETALHADAS DE SERVIÇO.
Quando o equipamento e/ou a estante est iverem aterrados será necessár io a instalação de detectores de fa lha de aterramento.
7 . Anexos
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7.1– Curvas K
Determinação da capacidade em Au.
7.1.1 – Cálculo a Capacidade C1 0 A determinação da capacidade C1 0 de uma bater ia para
atender a uma descarga com corrente constante, em regime di ferente dos indicados nas tabelas de dados téc- n icos ou para atender a uma descarga em regime var iá-
vel é fe i ta pelo método OXIE.
Consideremos o c ic lo de descarga da f ig. 23.
A capacidade C1 0 capaz de atender a esse cic lo de descargaé obt ida pela fórmula:
n C1 0 = ∑ K i ( I i – I i – i ) (1) i = i
os valores de K são obt idos nas curvas K (Fig. 23A, 24A, B, C)
7.1.2 - Verif icação
Após calcular o valor da capacidade C1 0 pela fórmula (1) devemos ver i f icar se essa bater ia atende à condição da tensão mínima especi f icada para o s is tema.
• tensão mínima do elemento (Vm i n)
Vm i n d o s i s t e m aVm i n = (2)
M q u a n t i d a d e d e e l e m e n t o s
Após determinar o valor da tensão mínima do elemento (2) calcular a capacidade acumulada descarregada em cada tempo Ti indicado no gráf ico de descarga ( f ig. 23) pela fór- mula (3).
n ∑ I i X T i
i = I Q i = x 100% (3)
C1 0
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• Plotar: os valores de Qi nas curvas de descarga Fig. 25. Se um qualquer ponto a tensão for menos que a
mínima (Ponto A), escolher um elemento de ca- pacidade imediatamente ac ima e fazer nova ve- r i f icação (Ponto B).
Fig. 25
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8 . Reciclagem
Faça a reciclagemda sua bateria
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Enersystem do Brasil LTDA.Rua da Lagoa 175 - Cid. Indust. Satélite