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Manejo Sanitário de Caprinos e Ovinos 1 ESCOLA MUNICIPAL DE FORMAÇÃO TÉCNICA PROFISSIONAL “JOSÉ INÁCIO FERREIRA”. Professor.: Engº Agrônomo – THALES CASSEMIRO ALVES OVINOCAPRINOCULTURA MÓDULO – II (VESPERTINO E NOTURNO)
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Manejo Sanitário de Caprinos e Ovinos

Feb 23, 2016

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ESCOLA MUNICIPAL DE FORMAÇÃO TÉCNICA PROFISSIONAL “JOSÉ INÁCIO FERREIRA”. Manejo Sanitário de Caprinos e Ovinos. OVINOCAPRINOCULTURA. MÓDULO – II ( VESPERTINO E NOTURNO) . Professor.: Engº Agrônomo – THALES CASSEMIRO ALVES. CONTINUAÇÃO. O que é manejo sanitário ? - PowerPoint PPT Presentation
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Manejo Sanitrio de Caprinos

Manejo Sanitrio de Caprinos e Ovinos1ESCOLA MUNICIPAL DE FORMAO TCNICA PROFISSIONALJOS INCIO FERREIRA.

Professor.: Eng Agrnomo THALES CASSEMIRO ALVESOVINOCAPRINOCULTURA

MDULO II (VESPERTINO E NOTURNO) O que manejo sanitrio ?

O conceito moderno de sade muito amplo, no se fundamentando apenas na inexistncia de doenas.

2CONTINUAO...A sade animal intrinsecamente e, em parte, se relaciona com a SADE DAS POPULAES, implicando na condio de bem-estar animal no rebanho, o que inclui: Manejos;Alimentao; Nutrio; Gentica;gua de qualidade e quantidade;Instalaes adequadas e Confortveis, e Sade dos trabalhadores.

3CONTINUAO...Por que importante fazer um manejo sanitrio eficiente ?

A produo de animais, produtos e derivados de caprinos e ovinos com qualidade e sem contaminantes biolgicos, qumicos e fsicos dependem, alm dos fatores mencionados, da questo sade e bem-estar dos animais, pois as PERDAS COM DOENAS, sem contar com as barreiras sanitrias impostas pelos mercados, causam prejuzos toda cadeia produtiva.

4CONTINUAO...

5CONTINUAO...

6CONTINUAO... melhor prevenir do que remediar

O aparecimento de doena, em um animal ou rebanho, resulta do desequilbrio da interao entre agente etiolgico, hospedeiro susceptvel e ambiente. Os fatores inerentes ao agente etiolgico dependem da dose infectante, a virulncia, a patogenicidade e o poder invasivo do microrganismo.

7CONTINUAO...No que diz respeito ao HOSPEDEIRO SUSCEPTVEL (ou SENSVEL), as caractersticas como: Espcie; Idade;Sexo;Raa, e Dentre outras, so importantes na gnese dos processos patolgicos. 8CONTINUAO...Dentre os FATORES AMBIENTAIS que podem influenciar no aparecimento das enfermidades, destacam-se:A poca do ano; Alimentao; Nutrio desbalanceada;Higiene precria;

9CONTINUAO...Instalaes mal planejadas;Manejos inadequados, e Presena de hospedeiros (animais de diferentes espcies criados juntamente, moscas, animais silvestres...).

10CONTINUAO...Alm das ENFERMIDADES, ainda existem diversos problemas que causam perdas aos sistemas de produo de caprinos e ovinos no Brasil, dentre elas: As perdas por condenao; Morte dos animais;Questo por falhas reprodutivas;Uso inadequado ou no uso de tecnologias; 11CONTINUAO...Gastos com medicamentos;Impossibilidade na venda de animais para outras regies, e Perdas na produtividade do rebanho de forma em geral que no so avaliadas.

12CONTINUAO...Medicina Veterinria PreventivaTendo em vista as grandes perdas econmicas ocasionadas pelas altas taxas de mortalidade e baixos ndices produtivos, recomenda-se a produtores e tcnicos especializados, informaes bsicas viveis, em relao aos aspectos sanitrios e ao manejo em geral, no intuito de que possam PREVER PARA PODER PROVER.13CONTINUAO...A medicina veterinria preventiva baseia-se em um plano de sade que consta de medidas sanitrias gerais e especficas, medidas de manejo em geral, esquema de vermifugao e vacinao. Porm todas estas medidas devero vir, impreterivelmente, seguidas de limpeza e higiene.14Medicina Veterinria PreventivaCONTINUAO...

Medidas Gerais de Controle Sanitrio

Manter os animais bem alimentados e mineralizados;

Evitar o contato de gatos, ces e ratos com a criao e seus alimentos;

Quarentenrio;15CONTINUAO...Medidas Gerais de Controle Sanitrio

Local apropriado para isolar animais doentes;

Aquisio de animais sadios;

Vermifugao estratgica;

Vacinao contra principais enfermidades, e

Higienizao das instalaes.

16CONTINUAO...Medidas Gerais de Controle Sanitrio

Se possvel separar os animais por categorias

Cabras paridas com cabritos

Cabras gestantes

Animais de recria

Animais de engorda

Reprodutores

Cabras vazias

17CONTINUAO...ra18

CONTINUAO...Como reconhecer quando o animal est doente?

Animal se torna tristePerda de apetiteRespirao rpidaAnimais no engordamPlos arrepiados, speros e sem brilhoFezes pastosas e lquidas ou duras e muito secaTosse Secrees nas narinas, olhos e vagina

19CONTINUAO...Higienizao das instalaes

20CONTINUAO...

21CONTINUAO...

22CONTINUAO...

23CONTINUAO...

24CONTINUAO...25

CONTINUAO...

26

CONTINUAO...

27CONTINUAO...Preparando a soluo de desinfeco20L de gua + 200ml tintura de iodo20L de gua + 200ml de gua sanitria28

CONTINUAO...Principais doenas dos caprinos e ovinos29CONTINUAO...30

Verminoses de caprinos e ovinos31CONTINUAO...

Verminoses

Caprinos x Ovinos

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CONTINUAO...VerminosesA verminose uma doena causada por helmintos ou vermes que vivem, principalmente, no ABOMASO (coalho) e INTESTINOS DOS ANIMAIS, podendo atacar todo o rebanho.33CONTINUAO...Pesquisas realizadas sobre o controle da verminose ressaltam a necessidade de se realizar CINCO VERMIFUGAES por ano, sendo trs no perodo seco e duas no perodo chuvoso. Depende da regio.

34VerminosesCONTINUAO...Na poca seca h poucas condies de sobrevivncia das larvas dos vermes nas pastagens. A vermifugao, nesse perodo, reduz a infeco no animal e evita que o mesmo fique com uma carga muito grande de vermes na poca das chuvas.

35VerminosesCONTINUAO...Verificar na embalagem do produto, a quantidade de dias que o produtor deve esperar para utilizar o leite e a carne dos animais vermifugados (CARNCIA), se o produto indicado para o rebanho caprino e qual a quantidade que deve ser aplicada em cada animal. importante observar, no momento da compra do vermfugo, a validade ao produto.

36VerminosesCONTINUAO...A dose do vermfugo depende do peso de cada animal. Se o criador estimar o peso do animal de modo emprico (NO OLHO), ele deve ter o cuidado de calcular a dose do produto para um peso superior ao estimado, j que uma dose abaixo das necessidades do animal, alm de no controlar os vermes, causa tambm a resistncia destes ao produto.

37CONTINUAO...VerminosesPrincipais anti-helmnticos utilizados no controle da verminose dos caprinos.38VerminosesCONTINUAO...

A melhor maneira de aplicar vermfugos nos caprinos por VIA ORAL, porque mais prtico e evita o uso de injees, que podem ajudar a espalhar o "mal-do-caroo" ou outras doenas. 39VerminosesCONTINUAO...Alm disso, o vermfugo administrado por via injetvel pode provocar intoxicao e matar o animal, se a dose aplicada for maior do que a recomendada.

40VerminosesCONTINUAO...

Vermifugaes nos meses de janeiro, abril, junho, agosto e outubro resultou em reduo significativa da carga parasitria nos caprinos, estimada pelo nmero de ovos por grama de fezes (OPG), obtido antes e aps o incio das vermifugaes.41VerminosesCONTINUAO...Representao do ciclo de vida dos principais vermes dos caprinos.Medidas auxiliares no controle da verminose, destaca-se:

Limpeza das instalaes diariamente;Desinfeco das instalaes uma vez por ms, utilizando produtos como: formol comercial a 5%, cal virgem a 40%, Iodophor a 1% e hipoclorito de sdio a 2%;Remoo e manuteno das fezes acumuladas em locais distantes;

42VerminosesCONTINUAO...Vermifugao do rebanho ao trocar de rea;Rotao de pastagens;Controle da superlotao nas pastagens,eIncorporao ao rebanho de animais adquiridos em outros locais, somente aps a sua vermifugao.

43VerminosesCONTINUAO...Coccidioses ou Eimerioses44

CONTINUAO...Coccidioses ou Eimerioses Protozorios

Alta prevalncia no rebanho

Sinais clnicos dependem da patogenicidade do agente

Os animais se contaminam ao ingerirem gua e alimentos contaminados com oocistos

Os animais jovens so mais acometidos45CONTINUAO...

46CONTINUAO...Coccidioses ou Eimerioses Sinais clnicos

enterite hemorrgica diarria com sangue anemia perda de peso apatia desidratao47

CONTINUAO...Coccidioses ou Eimerioses Profilaxia Higiene das instalaes Manter os cabritos bem alimentadosSeparar os animais por faixa etria

Tratamento Coccidiostticos48CONTINUAO...Helmintoses49

CONTINUAO...Helmintoses Infestaes mistas

Quadro clnico varivel Parasita Idade e estado nutricional

Parasitas mais comunsNematdeos, vermes redondosCestdeos, vermes chatos em fitaTramatdeos, forma de folha

50CONTINUAO...

Infeco51CONTINUAO... Sinais clnicos das verminoses

Nematdeos gastrintestinais

Anemia e hipoproteinemia

Mucosas plidas

Edema submandibular

Perda de peso e pelos arrepiados

Raramente ocorre diarria

52CONTINUAO...

53CONTINUAO... Sinais clnicos das verminoses

Nematdeos pulmonares

Broncopneumonia

Secreo nasal abundante

Tosse

Dispinia

54CONTINUAO...Vermifugao do rebanho

Quantas vezes por ano ? E em que perodo do ano ?Vermifugao estratgia

Que produtos utilizar ?

Vermfugos comerciaisObs.: Mudar o princpio ativo do vermfugo a cada ano

Vermfugos homeopticos

55CONTINUAO...LINFADENITE CASEOSA56CONTINUAO...Linfadenite caseosa ou mal-do-caroo uma doena contagiosa, causada por uma bactria que se localiza nos linfonodos ou landras, produzindo abscessos ou caroos. Os caroos podem aparecer em vrios locais e sua presena causa desvalorizao da pele e tambm da carne.

57CONTINUAO...Principais regies58

CONTINUAO... importante evitar que os abscessos se rompam naturalmente. Portanto, quando o caroo estiver mole, ou maduro, o criador deve fazer o seguinte:

Cortar os plos e desinfectar a pele, no local do caroo, com soluo de iodo a 10%;Abrir o abscesso para a retirada do pus;Aplicar a tintura de iodo a 10% dentro do caroo;Aplicar o mata-bicheiras para evitar varejeiras;Queimar o pus retirado e limpar os instrumentos utilizados, eIsolar os animais doentes.

59Linfadenite caseosa ou mal-do-carooCONTINUAO...Alm do corte do caroo, deve-se examinar os animais no momento da compra, tendo o cuidado para no adquirir aqueles que apresentem tal problema. Quando animais do rebanho apresentarem caroo por duas ou trs vezes seguidas, devem ser descartados.60Linfadenite caseosa ou mal-do-carooCONTINUAO...

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CONTINUAO...

Tratamento a retirada do caroo

Colocar lcool iodado a 10% aps retirar o caroo

Vacina ?62CONTINUAO...

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CONTINUAO...

64CONTINUAO...

65CONTINUAO...PrejuzosCondenao de carcaas

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CONTINUAO...ECTIMA CONTAGIOSO68CONTINUAO...ECTIMA CONTAGIOSO uma doena contagiosa causada por vrus, que ocorre com mais freqncia nos animais jovens podendo, entretanto, atingir tambm os adultos.

69CONTINUAO...Inicialmente, aparecem pequenos pontos avermelhados nos lbios. Posteriormente, h formao de pstulas que se rompem, secam e se transformam em crostas, semelhantes a verrugas.

70ECTIMA CONTAGIOSOCONTINUAO...Alm dos lbios, pode haver formao de pstulas na gengiva, narinas, bere e em outras partes do corpo. Os lbios ficam engrossados, sensveis e os cabritos tm dificuldade de se alimentar, vindo a emagrecer rapidamente.

71ECTIMA CONTAGIOSOCONTINUAO...Para evitar que os animais atingidos por essa doena venham a contaminar o rebanho, os seguintes cuidados devem ser tomados:

Isolamento dos animais doentes;Retirada das crostas com cuidado;Uso de glicerina iodada;Iodo a 10% - 1 parte;Glicerina - 1 parte, eUso de pomadas cicatrizantes.A vacinao recomendada em rebanhos onde h constante introduo de animais

72ECTIMA CONTAGIOSOCONTINUAO...

73CONTINUAO...PODODERMATITEOU FRIEIRA

74CONTINUAO...PODODERMATITE OU FRIEIRA uma doena contagiosa, causada por bactrias. Provoca uma inflamao na parte inferior do casco e entre as unhas. Ocorre com maior freqncia no perodo chuvoso, quando os animais so mantidos em reas encharcadas.

75CONTINUAO...O sinal mais evidente da doena a manqueira. Os animais tm dificuldade para andar, permanecem quase sempre deitados, se alimentam mal e emagrecem, podendo vir a morrer.

76PODODERMATITE OU FRIEIRACONTINUAO...Para o tratamento da frieira, so recomendados os seguintes procedimentos:

Separao dos animais doentes do restante do rebanho.Realizao da limpeza dos cascos afetados.Tratamento das leses com alguns desinfetantes.Soluo de tintura de iodo a 10%.Soluo de sulfato de cobre a 15%.Soluo de cido pcrico (cascofen).

77PODODERMATITE OU FRIEIRACONTINUAO...Nos casos graves, recomenda-se a aplicao de antibiticos. Entretanto, existem meios para prevenir a ocorrncia de frieiras, tais como:

78PODODERMATITE OU FRIEIRACONTINUAO...Manuteno das criaes em lugares secos e limpos.Aparao peridica dos cascos deformados.Construo de pedilvio na entrada dos chiqueiros, devendo abastec-lo uma vez por semana, com desinfetantes especficos. O pedilvio deve ser construdo e localizado de modo a forar os animais a pisarem nesses materiais quando de sua entrada nos chiqueiros.

79PODODERMATITE OU FRIEIRACONTINUAO...Dimenses do pedilvio:2,0 m de comprimento;0,10 m de profundidade;Largura: correspondente largura da porteira, eProteo lateral com cerca de arame liso ou ripas de madeira de 1,20 a 1,40 m de altura.

80PODODERMATITE OU FRIEIRACONTINUAO...Os seguintes desinfetantes podem ser utilizados no pedilvio:Soluo de formol comercial a 10%;Sulfato de cobre a 10%, eCal virgem diluda em gua a 40% (alternativo de criao de caprinos).

81PODODERMATITE OU FRIEIRACONTINUAO...

82CONTINUAO...

Tratamento

83CONTINUAO...

PROFILAXIA

CAL VIRGEM DILUDA EM GUA 84CONTINUAO...

MIASE85CONTINUAO...As miases ou bicheiras so causadas por larvas de moscas conhecidas como varejeiras. As bicheiras podem causar problemas srios, como a destruio do bere e dos testculos, alm de causar otites e outras complicaes, desvalorizando a pele do animal.

86MIASECONTINUAO...A mais importante causadora de miases a mosca Cochliomyia hominivorax, de colorao verde-metlica (mosca varejeira). Os animais com bicheiras ficam sem apetite, inquietos e magros. Se no forem tratados podem morrer.

87MIASECONTINUAO...As bicheiras devem ser tratadas com substncia larvicida, limpeza da ferida, retirada das larvas e aplicao de repelentes e cicatrizantes no local afetado, DIARIAMENTE, at a cicatrizao.

88MIASECONTINUAO...Entretanto, estas podem tambm ser evitadas pelo tratamento do umbigo dos animais recm-nascidos com tintura de iodo a 10% e mediante o controle das moscas, atravs da limpeza das instalaes. Devem-se tratar todas as feridas que forem vistas nos animais, principalmente na poca chuvosa.89MIASECONTINUAO...A tintura de iodo a 10% pode ser obtida atravs dos seguintes ingredientes:

Iodo em p 10 g;Iodeto de Potssio 6 g;lcool 95 ml, egua destilada 5 ml.90MIASECONTINUAO...

91CONTINUAO...

92CONTINUAO...SARNA

93CONTINUAO...SARNAA sarna uma parasitose causada por CAROS, que so parasitas muito pequenos, medindo menos de 1 mm.Os caprinos, geralmente, so acometidos pela SARNA AURICULAR, conhecida como caspa do ouvido, e SARNA DEMODCICA, conhecida como bexiga, que danifica o couro do animal.

94CONTINUAO... CASPA DO OUVIDORealizar a limpeza do ouvido, retirando as crostas com algodo embebido em uma soluo de iodo a 10%;Usar sarnicida no local, eUsar repelentes para evitar bicheiras.

95SARNACONTINUAO...BEXIGANo comprar animais com bexiga;Controlar a superlotao nos apriscos, eTratar os animais doentes com ivermectin, aplicado por via subcutnea, a uma dose de 0,2 mg por quilograma de peso vivo, em uma nica dose.

96SARNACONTINUAO...Os animais doentes devem ser separados e tratados com sarnicida de uso tpico ou geral. Aqueles animais que, porventura, no melhorarem com a aplicao do remdio devem ser descartados do rebanho.

97SARNACONTINUAO...98OVINOCAPRINOCULTURA MANEJO SANITRIO DE OVINOS E CAPRINOSOBRIGADO POR SUA ATENO...

FIM!!!