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Ministrio da sade
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Dengg
Ministrio da sadesc Vglc m sd tcc G
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2005 Ministrio da Sade
Todos os direitos reservados. permitida a reproduo parcial ou total decitada a onte e que no seja para venda ou qualquer m comercial. A co
Ministrio da Sade pode ser acessada na ntegra na Biblioteca Virtual dowww.saude.gov.br/bvs
Srie A. Normas e Manuais Tcnicos
3 edio 2007 tiragem: 380.000 exemplares
elb, buMINISTRIO DA SADESecretaria de Vigilncia em SadeDiretoria Tcnica de GestoProduo: Ncleo de Comunicao
ogzAna Cristina da RochaPenaorte do NascimCoelho, Joo Bosco SHiromi Tuboi Suely E
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1 Introduo | 5
2 Espectro clnico
2.1 Aspectos clnicos na criana | 6
2 2 Febre hemorrgica da dengue (FHD)
Sumrio
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5.2 Grupo B | 15
5.2.1 Caracterizao
5.2.2 Conduta
5.2.2.1 Conduta diagnstica
5.2.2.2 Conduta teraputica
5.3 Grupos C e D | 19
5.3.1 Caracterizao
5.3.2 Conduta5.3.2.1 Conduta diagnstica
5.3.2.2 Conduta teraputica | 20
5 4 Outros distrbios eletrolticos e metablicos
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1 Introduo
A identicao precoce dos casos de dengue de vitaltomada de decises e implementao de medidas de manedo principalmente evitar bitos. A organizao dos servirea de vigilncia epidemiolgica quanto na prestao de necessria para reduzir a letalidade por dengue no pas
conhecer a situao da doena em cada regio. mandaum plano de contingncia que contemple aes necessriadengue em estados e municpios.
A classicao da dengue, segundo a Organizao Mi i d t ti d d d it i l
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As maniestaes hemorrgicas, como epistaxe, petqmetrorragia, hematmese, melena, hematria e outros, be
penia, podem ser observadas em todas as apresentaes cimportante ressaltar que o ator determinante na ebre hem o extravasamento plasmtico, que pode ser expressadoconcentrao, hipoalbuminemia e ou derrames cavitrios
2.1 apc clc cA dengue na criana, na maioria das vezes, apresenta-s
me ebril com sinais e sintomas inespeccos: apatia, sonomentao, vmitos, diarria ou ezes amolecidas.
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2.3 dgu cm cmplc
todo caso grave que no se enquadra nos critrios quando a classicao de dengue clssica insatisatria.Nessa situao, a presena de um dos achados a seguir c
alteraes graves do sistema nervoso; disuno cardiorrncia heptica; plaquetopenia igual ou inerior a ./mgestiva; derrames cavitrios; leucometria global igual ou inbito.
Maniestaes clnicas do sistema nervoso, presentes taem crianas, incluem: delrio, sonolncia, coma, depresscose, demncia, amnsia, sinais menngeos, paresias, par
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Dengue: diagnstico e manejo c
Sinais de alarme na dengue
a) dor abdominal intensa e contnua;
b) vmitos persistentes;
c) hipotenso postural e/ou lipotmia;
d) hepatomegalia dolorosa;
e) hemorragias importantes (hematmese e/ou melena) sonolncia e/ou irritabilidade;g) diminuio da diurese;h) diminuio repentina da temperatura corprea ou
hipotermia;i) aumento repentino do hematcrito;
j) queda abrupta de plaquetas;l) desconorto respiratrio.
Sinais de choque
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rc ml p p l
Recm-Nascido at 92 horas: sistlica = 60 a 90mmHgdiastlica = 20 a 60mmHg
Lactentes < de 1 ano: sistlica = 87 a 105mmHgdiastlica = 53 a 66mmHg
Presso mdia sistlica (percentil 50) para crianas > de 1 ano = idade
Para determinar hipotenso arterial, considerar: presso sistlica li5) para crianas > de 1 ano = idade em anos x 2 + 70. Achados dsistlica abaixo deste percentil ou valor sinaliza hipotenso arteria
Fonte: Pediatric Advanced Life Support, 1997; Murahovschi, J. 2003.
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4 Diagnstico Dierencial
Considerando-se que a dengue tem um amplo espectrodoenas que azem diagnstico dierencial so: infuenza, as exantemticas (sarampo, rubola, parvovirose, eritemnucleose inecciosa, exantema sbito, citomegalovirose e rais, abscesso heptico, abdome agudo, hantavirose, arbovi
Mayaro, Oropouche e outras), escarlatina, pneumonia, sepmeningococcemia, leptospirose, malria, salmonelose, riqHenoch-Schonlein, doena de Kawasaki, prpura auto-imue alergias cutneas. Outros agravos podem ser considerad id i l i d i
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b) Prova do lao negativa e ausncia de maniestaes hemoc) Ausncia de sinais de alarme.
5.1.2 Conduta
5.1.2.1 Conduta diagnstica
a) Exames especcos
A conrmao laboratorial orientada de acordo cmiolgica: em perodos no epidmicos, solicitar o exame de todo em perodos epidmicos, solicitar o exame em todo pa
dvidas no diagnstico seguindo as orientaes da Vi
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perodo da tarde: ,L de SRO, ,L de lquido perodo da noite: ,L de SRO e ,L de lquido
. dia ml/kg/dia ,L: distribudos ao longosemelhante; a alimentao no deve ser interrompida duran
mas administrada de acordo com a aceitao d
Crianas: orientar hidratao oral no domiclio, de odante com lquidos e soro de reidratao oral, oerecendo comdo com a aceitao da criana. Orientar sobre sinais de alarm
b) Sintomticos
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Crianas < anos: , mg/kg/dose at doses
Bromoprida
Adultos: comprimido de mg at de 8/8 hor Crianas: , a mg/kg/dia em a doses dir
, mg/kg/dose, IV.
Alizaprida Adultos: comprimido de mg at de 8/8 hora
Dimenidrinato Crianas: mg/kg/dose, at vezes ao dia, via o
Antipruriginosos: o prurido na dengue pode serincmodo mas autolimitado durando em torn
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imp
Para seguimento do paciente, recomenda-se a adoo do Carto
Paciente com Dengue, que entregue aps a consulta ambulatoras seguintes inormaes: dados de identicao, unidade de atenincio dos sintomas, medio de PA, prova do lao, hematcrito, porientaes sobre sinais de alarme e local de reerncia para atendgraves na regio.
.2 Gup B
5 2 1 Caracterizao
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Seguir conduta conorme resultado do hemograma:
Paciente com hemograma normal: tratamento emambulatorial, como no grupo A.
Paciente com hematcrito aumentado em at basal ou, na ausncia deste, com as seguintes aix crianas: 8% e %
mulheres: % e % homens: % e % e/ou plaquetopenia encels/mm e/ou leucopenia < . cels/mm
Tratamento ambulatorial
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adultos: 8ml/kg/dia, sendo / do volume inuquatro a seis horas e na orma de soluo salina
crianas: oerecer soro de reidratao oral (-horas). Se necessrio, hidratao venosa: soro sLactato ml/kg em horas. Se necessrio, rep
Sintomticos.
Reavaliao clnica e de hematcrito aps a etapse normal, tratamento ambulatorial com hidratae retorno para reavaliao clnico-laboratorial emresposta or inadequada, repetir a conduta caso a
di S t hid t t l
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Exemplo: para um adulto de kg, prescrever:
Volume: 8ml x kg = .ml. Volume a ser p
em horas, sendo .ml de soro siolgico eglicosado a %
a) Primeira ase ( horas): soro siolgico ml; soro glicosado a % .ml.
b) Segunda ase (8 horas): soro siolgico ml; soro glicosado a % .ml.
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.3 Gup C d
5.3.1 Caracterizao
a) Febre por at sete dias, acompanhada de pelo menos dinespeccos (cealia, prostrao, dor retroorbitria, artralgias) e histria epidemiolgica compatvel.
b) Presena de algum sinal de alarme que caracteriza o gruc) Choque (que caracteriza o grupo D).d) Maniestaes hemorrgicas presentes ou ausentes.
5.3.2 Conduta
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5.3.2.2 Conduta teraputica
a) Grupo C paciente sem hipotenso, com sinais de alar
Leito de observao em unidade, com capacidade para renosa sob superviso mdica, por um perodo mnimo de
Adultos
Hidratao IV imediata: ml/kg em quatro hor
siolgico ou ringer lactato, de preerncia em bcontnua. Repetir esta ase at trs vezes se no hhematcrito ou dos sinais hemodinmicos
se houver melhora clnica e laboratorial, iniciar l/k d d
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Pode-se tambm optar por azer ases rpidas de reposior necessrio, baseado em critrios clnicos (diurese, sin
etc.) e/ou laboratoriais.Avaliao peridica em criana:
PA a cada horas. Hematcrito a cada horas. Diurese horria.
Densidade urinria a cada horas. Dosar plaquetas de / horas.
Sintomticos: (conorme orientao apresentada anteri
Reavaliao: clnica e de hematcrito aps quatro hora
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Hematcrito em queda e choque: investigar hemorragias e transundir o concent
se necessrio; investigar coagulopatias de consumo e discutir
especialista, se necessrio; investigar a hiperidratao (sinais de insucin
congestiva) e tratar com diurticos, se necessr
Em ambos os casos, se a resposta or inadequadapaciente para a unidade de cuidados intensivos.
Monitoramento laboratorial:
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- SG a % 7,ml- NaCl a % ,7ml
- KCl a % ,ml- IV 9 gotas/min
Reposio das perdas contnuas: ml/Kg 7 x = ml/dia inundir sob a orma de
Ringer lactato
Prescreve-se: ase de reposio ( etapas de h- SF a ,9% 7,ml- IV em Y com hidratao venosa de manuten
acesso venoso. Avaliarperiodicamente a ase d
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Soluo prtica: ml de NaCl a % se az comdestilada + ml de NaCl a %
A velocidade de correo varia de , a mEq/Kg/h. Aps correo, dosar sdio srico.
Hipocalemia: corrigir via endovenosa em casospotssio srico menor que , mEq/l. Usar a rm, a ,mEq/Kg/h na concentrao mxima de soluo
Acidose metablica: deve-se corrigir primeiramdesidratao ou choque. S administrar bicarbo
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sorem destruio em curto prazo. Portanto, no se recoplaquetas aps a transuso.
A transuso de plaquetas em pacientes chocados podeCIVD (coagulao intravascular disseminada). Nos sangramde TAP (atividade < % e INR > ,), deve-se utilizar plade 8/8h ou /h), e vitamina K, at estabilizao do quad
O uso de concentrado de hemcias est indicado em importantes, com descompensao hemodinmica, na ddendo ser repetido a critrio mdico.
. ic p hpl
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6 Confrmao laboratorial
Mtodos Indicados:
a) Sorologia Mtodo ELISA.b) Deteco de vrus ou antgenos virais Isolamento Vira
histoqumica.c) Anatomopatolgico.
.1 dgc lgc
A sorologia utilizada para deteco de anticorpos an
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7 Classifcao fnal do caso
A padronizao da classicao de casos permite a comepidemiolgica entre dierentes regies. A classicao retrealizao, deve-se reunir todas as inormaes clnicas, labolgicas do paciente, conorme descrito a seguir.
7.1 C cfm gu clc o caso suspeito, conrmado laboratorialmente. Dura
conrmao pode ser eita pelos critrios clnico-epidemprimeiros casos da rea os quais devero ter conrmao
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Reerncias Bibliogrfcas
AMERICAN HEART ASSOCIATION. Pediatric Advanced Lif[S.l], v. , p. IV7-IV87, .
CARVALHO, W. B; HIRSCHHEIMER, M. R.; MATSUMOTO, Tditrica. . ed. So Paulo: Atheneu, .
GUBLER, D. J.; KUNO, G. Dengue and dengue hemorrhgic fever. Publishing, .
KALAYANAROOJ, S.; NIMMANNITYA, S. Guidelines for dencase management. st ed. Bangkok: Bangkok Medical Publisher,
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