Malária – Tratamento e Novas Terapias Disciplina de Parasitologia Docente: Carolina Panis Discentes: Henrique Gregório Beloto (14462) Leonardo Guilherme de Jesus (16713) Mateus A. Aguiar (8151) Renan William Mesquita (14 628) Ricardo A. Tenfen Carneiro (8208)
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Malária – Tratamento e Novas Terapias
Disciplina de Parasitologia
Docente: Carolina Panis
Discentes: Henrique Gregório Beloto (14462)Leonardo Guilherme de Jesus (16713)Mateus A. Aguiar (8151)Renan William Mesquita (14 628)Ricardo A. Tenfen Carneiro (8208)
Distribuição da malária pelo mundo
Infecção
Quadro Clínico
Diagnóstico: Gota Espessa
Quinina
Artemeter + lumefantrina
Classes
• Derivados da Quinolona
-Cloroquina
-Quinina
-Mefloquina
-Lumenfatrina
-Primaquina
Classes
• Derivados da Artemisina
- Artemeter; artesunato
• Antifolates
-Pirimetamina; sulfonamidas
• Antibióticos
- Tetraciclinas; clindamicina.
Como tratar?
• P. vivax / P. ovale?
• P. malariae?
• P. falciparum?
• Infecção mista de P. falciparum + P. vivax/ovale?
Prevenção:
• Vacina;
• Proteção Pessoal;
• Quimioprofilaxia;
QUIMIOPROFILAXIA
Morte do parasita: eritrócitos ou
hepatócitos;
• Fase 1: exoeritrocítica;
• Fase 2: eritrocítica;
Mefloquina, cloroquina,
amodiaquina;
Atovaquona-proguanil e primaquina;
Mefloquina Meados da déc. 90;
Substituto da Cloroquina;
Efeitos colaterais adversos;
2 semanas antes da partida;
Resistência;
Doxiclina Eficaz para prevenção da malária;
Ação: palco eritrocítico;
Primaquina Déc. 50;
Atividade contra o P.vivax;
Estágios iniciais de P. falciparum e P. vivax;
Deficiência G6PD;
ATOVAQUONE-PROGUANIL
MALARONE Boa eficácia;
Fase fígado: encurta o tempo;
Atuação: Inibir o sistema de transporte de
elétrons ,a nível do complexo do citocromo
B;
• Custo mais elevado;
• Náuseas, vômitos, gastrointestinais;
• Fármacos: “prazo de validade”
ARTEMISINAS: substância isolada em 1971
Déc 90 – malária
2006 – 1ª linha de tratamento OMS – P. falciparum
2009 – aprovação FDA
Derivados – artesunato, artemeter, artemotil,
dihidroartemisina;
Redução da Parasitemia;
Diminuição de gametócitos no sangue;
Semi-vida curta;
MECANISMO DE AÇÃO
Formação de radicais de O2: morte do parasita;
PONTE ENDOPEROXÍDICA: redução – heme e/ou ferro
iônico; protonação;
Despolarização da Cadeia Mitocondrial;
Retículo Sarco-endoplasmático Ca+2 ATPase;
2008 – evidência de resistência
Persistência após 7 dias de tratamento;
Ressurgimento após 28 dias de início da
terapêutica;
• Os antimaláricos utilizados atualmente sãoderivados de basicamente seis classes dedrogas: quinolinas, antifolatos, arteminisinas,inibidores da cadeia respiratória eantibióticos.
3. Aril-aminoálcoois – quinino, mefloquina e halofantrina;
• Essas drogas formam complexos com ferriprotroporfirina IX, inibindo a formação de hemozoína.
• Inibindo a organização do cristal de hemozoína.
• Gerando espécies reativas de oxigênio, o que poderia causar peroxidação lipídica.
Ferroquina – inibe o pigmento malárico e gera espécies ativas de oxigênio.
Antifolatos
• Mais utilizados na atualidade
• Rápido aparecimento de resistência
• São divididos em duas classes
1. Inibidores da dihidropteroato sintase (DHPS)
2. Inibidores da dihidrofolato redutase (DHFR)
• Atuam sinergicamente.
• Resulta da diminuição das pirimidinas, além da produção das serinas e metioninas.
• São bastantes seletivos
Hidroxinaftoquinonas
• Atovacona – inibe a cadeia respiratória mitocondrial do parasita.
• Inibe a atividade do citocromo c redutase.
• Baixa biodisponibilidade
• Liga-se a proteínas plasmáticas
ARTEMÉTER-LUMEFANTRINA
É VIÁVEL A PRODUÇÃO DE UMA VACINA?
FASE 1: ANTICORPOS PREVINEM QUE O PARASITA ENTRE NO FÍGADO
FASE 2: ANTICORPOS PREVINEM A ENTRADA DO PARASITA NAS CÉLULAS VERMELHAS.
FASE 3: IMPEDIR A FECUNDAÇÃO E ENTRADA DO OOCINETO NO INTESTINO DO MOSQUITO
Referências• ACHAN, Jane et al. Quinine, an old anti-malarial drug in a modern world: role in the
treatment of malaria. Disponível emhttp://www.malariajournal.com/content/10/1/144. Acessado em 26/07/2014.
• HUSSAIN, Hidayat et al. Lapachol: an overview. Disponível em http://www.arkat-usa.org/get-file/23192/. Acessado em 26/07/2014.
• WELLS, Thimoty. Natural products as starting points for future anti-malarial therapies: going back to our roots?. Disponível em http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3059461/. Acessado em 27/07/2014.
• GAMA, Laíse Martins. Malária e medicina popular: efeito da Bertholletia excelsia H.B.K. (Castanha-do-Pará) em camundongos infectados com Plasmodium berghei. Disponível em http://www.repositorio.ufpa.br/jspui/bitstream/2011/4504/1/Dissertacao_MalariaMedicinaPopular.pdf. Acessado em 27/07/2014.
• BLACK, Harvey. Bacteria intestinal del mosquito puede frenar el desarrollo del parásito de la malaria. Disponível emhttp://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0036-36342011000500014&lang=pt. Acessado em 27/07/2014.
• FRANCO, Ana O. et al. Controlling Malaria Using Livestock-Based Interventions: A One Health Approach. Disponível emhttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4106824/. Acessado em 27/07/2014.