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Obreiros da
Apaixone-se!!
Inteligncia
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MICTMR
Sempre que um novo dia amanhece eos nossos sentidos buscam
captar asbelezas que nos cercam, temos vontadede abrir as janelas
da alma e inspirar comfora a brisa fres-ca que brinca coma folhagem
verde.Sempre que umnovo ano se apre-senta fazemosplanos para
novasrealizaes. Noentanto, muitosno abriram osolhos fsicos
parasaudar o ano quese inicia ou termi-na, nem para con-templar o
alvore-cer do dia de hoje ou despedir-se do sol,quando o crepsculo
enfeita a noite comseu manto negro bordado de estrelas...
Mas voc est vivo! E quando muitos nopercebem sequer os canteiros
floridosonde as borboletas bailam e o gramadose espreguia,
estendido como um ta-pete verde e macio, convidando a brin-car... E
enquanto outros saem apressa-dos para suas atividades do dia, sem
sedar conta de que hoje o nosso melhormomento, um poeta se deteve
para es-crever este belo conselho em forma depoema:
Apaixone-se pelo mistrio que nos cer-ca, pelo ar que voc
respira, pelas rvo-res e pelas estrelas. Olhe com atenopara as
flores. A viso antes uma ao
do crebroque dosolhos.
Oua o ven-to nas fo-lhas, o can-to dos ps-saros e o ta-garelar
dasc r i a n a s .O ouvir uma arte qued e p e n d emais da
mente que do ouvido. Olhos e ouvidosso canais fantsticos que
levam men-sagens at voc; eles sero inteis se,em sua alma, no
habitar a vontade dever e de ouvir. Apaixone-se por sua ca-pacidade
de se auto-transformar paramelhor. Voc um pouco Deus na exatamedida
em que pode, por sua prpria von-tade e determinao, construir uma
pes-soa melhor.
O caminho da perfeio infinito,mas cada passo nesta estrada fonte
cristalina de pura felicidade.
Ningum to miservel que no possadar um primeiro passo nadireo
certa, assim comoningum to perfeito quej no precise
caminhar.Apaixone-se pelo saber,devore livros, raciocine,converse
com pessoas in-teligentes, oua boas m-sicas, olhe com atenopara as
obras de arte.
Os artistas, os filsofos, ospoetas, os cientistas vem,ouvem e
sentem mais quea maioria dos homens, e mister aprender com
eles.
02.... Aconteceu na Inteligncia03.... Palavra do Venervel03....
Irmos do Quadro04.... Coluna do Irmo - Sul05.... Curiosidades06....
Coluna do Irmo - Norte09.... Grandes Pensadores10.... Nosso
Site10.... Quadro Comercial11.... Calendrio de Atividades da
Loja11.... Signo do Ms11.... Aniversriantes do ms12.... Perfil do
ms - Homenagem12.... Nosso Jornal
ndice
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Jornal Informativo da A.:R.:L.:S.: Inteligncia n 65 - Or.: Porto
Feliz -SP - Ano I - N 02 - Maro/05
Pergunte, discuta, descubra, polemize,investigue, faa
experincias.D o melhor de seu esforo em tudo oque faz. Ajude seu
prximo e sua co-munidade e descobrir o verdadeiro sig-nificado das
palavras dando que serecebe. Receber em moeda divina,receber em
dignidade, sensibilidade,grandeza de esprito e amor-prprio.
Tra-balhe com o crebro e com as mos.Transforme o mundo em um lugar
me-lhor para se viver. No polua, proteja anatureza, conserte sua
calada, planteflores em sua casa e em sua rua. Lem-bre-se sempre de
que cada atitude sua,cada movimento seu, ser sempre nadireo do bem
ou do mal, seu, de seussemelhantes ou de seu mundo. Apai-xone-se
pelo progresso, por sua capa-cidade de se transformar e de
transfor-mar o mundo.
Apaixone-se por uma pessoa que ain-da vai nascer. Uma pessoa
capaz defazer perguntas, como Aristteles ouPlato, capaz de ouvir,
como Vivaldi ouVerdi, capaz de ver a natureza, comoVan Gogh ou
Renoir e tantos outros,capaz de usar as mos com a habilida-de de um
Rodin ou de um Michelangelo.Apaixone-se pela tarefa de ser
parteirode si mesmo, pela misso de dar-se luz por vontade
prpria.
Apaixone-se por voc amanh.Mas faa isso, enquanto hoje...
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.: Casamento de nosso ir.: Fabiano Gianotti Lopes
No dia 21 de janeiro, foi realizado o matrimonio do ir.: Fabiano
e a cunh.: Helenice, a cerimnia foi realizada na Igreja MatrizSo
Roque no centro de Boituva, e a recepo foi na Sociedade Recreativa
Boituvense, varios iir.: e cunh.: da loja Intelignciaestiveram
presentes, houve muita descontrao e divertimento por conta da
excelente banda que animou a festa.
Aos noivos desejamos muita sade, paz e harmonia.
breiros da Inteligncia O jornal da Loja Mater da Maonaria
Paulista Ano I - N 02 - Maro/05 Jornal Inf Pgina 02
Vejo como bom e quanto prazer tm os irmos que se mantm juntos em
unidade. (Salmo 133:1)
CACHAAMONES
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Aconteceu na Inteligncia
Rua Ademar de Barros, n 151Centro - Porto Feliz - SP
Fone/Fax : (15) 3262-3629e-mail : [email protected]
ir.: Peterson Ayres
3262-3629
ClnicaVeterinria
Rua Cardoso Pimentel, n 125Centro - Porto Feliz / SPFone : (15)
3262-1507
ir.: Jovinhohttp:
//ww
w.c
acha
cam
onco
es.c
om.b
r
Fone :(15) 9116-0465
ir.: Sidnei
ir.: Odisseu - Cunh.: Neusa Cunh.:s Jaqueline, Dina e Cleide
ir.: Nei Potel - Cunh.: Dina
iir.: Marcos, Sidnei, Fabiano e amigoSobr.:Diogo, iir.: Fabiano,
Jos Maria e Natasha
Cunh.:s Nilza. Tania, iir.: Peterson e Novelo Cunh.: Cleide,
Tania e Dina ir.: Peterson, Cunh.:s Tania, Jaqueline, Cleide, ir.:
Sidnei
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ir.: Alfredo Luiz de Sampaio Salemir.: Antonio Augusto Alcalir.:
Arlindo Quevedo Bonel (Venervel Mestre)ir.: Durval Frana Ettinger
(Tesoureiro)ir.: Fabiano Gianotti Lopes (M.: de Harmonia)ir.:
Flavio Luis Rodriguesir.: Francisco Augusto Cesar Lemosir.:
Francisco Carlos de Arrudair.: Jos Dionisio Figueiredoir.: Jos
Geraldo P. C. Filho (M.: Hospitaleiro)ir.: Joo Francisco
Menezesir.: Jos Augusto Costa e Sivair.: Jos Maria da Costair.: Jos
Quirino Schettini (Cobridor)ir.: Lauro Deoclates Galvo
ir.: Luiz Silva Buenoir.: Luiz Marcelo Moreno (2 Vigilante)ir.:
Marco Aurio Palma (Orador)ir.: Marcos Aurlio Membriveir.: Mario
Karruzir.: Martin Latorreir.: Mauricio Jos (M.: de Cerimnia)ir.:
Murilo Sergio Ragazziir.: Nei Luis Potelir.: Odisseu Bello
(Secretrio)ir.: Paulo Csar Galvo (1 Vigilante)ir.: Peterson Ayres
(2 Diacono)ir.: Rafael Gianotti (Guarda do Templo)ir.: Reinaldo
Crocco Jr.ir.: Sidnei Ap. Souzair.: Waltir Ponce Novelo (1
Diacono)ir.: Willians Donizeti Campos (Chanceler)
Honra o sentimento ntimo de dignidade que de-corre da prtica de
atitudes ntegras, levando umapessoa procurar manter-se merecedora
da con-siderao das demais pela prtica de tais atitu-des.
Pessoas que cultivam a honra so honestasdignas e merecedoras da
confiana.
Acima de tudo elas tem integridade, que a basede todas as demais
virtudes, e integridade por suavez traz em si a retido e a
imparcialidade.
Por integridade entenda-se o cumprimento rigo-roso de um cdigo
de valores morais. Isto signifi-ca ser firme, ntegro e honesto em
tudo o que fa-zemos. A inte-gr idade estbem patentena formacomo t
ra ta-mos os nos-sos amigos ena formacomo toma-mos
decisesdiariamente.
A honra e a in-tegridade deveser cada diamais cultivadapelos
maonse disseminada na comunidade, para que cada vezmais tenhamos
uma sociedade justa e perfeita.
Arlindo Quevedo BonlVenervel MestreARLS Inteligncia n 65 - or.:
Porto Feliz - SP
Honra e Integridade
breiros da Inteligncia O jornal da Loja Mater da Maonaria
Paulista Ano I - N 02 - Maro/05 Pgina 03
A perfeio feita de pequenos detalhes no apenas um detalhe.
(Michelangelo)
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Palavra do Venervel12345678901234567890123456789012123
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Irmos do Quadro
CTC
Rua Alameda dos Sabas, n 145Jd Tend - Porto Feliz - SPFone/Fax :
(15) 3262-2306
ir.: Alfredo
ENGENHARIAENG Alfredo Luiz de Sampaio Salem
CREA : 0682558555/D
Projeto Administra-o e Projeo
R. Newton Prado, n 71Centro - Porto Feliz - SPFone/Fax : (15)
3261-5429ir.: Marco Aurelio Palma
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ir.: Sidnei A. Souza
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Atualmente podemos afirmar que Ser ouEstar alguma coisa est se
tornandouma expresso bastante difundida, que utilizada para
identificar se uma pes-soa assumiu ou no seuposicionamento correto
com respei-to a qualquer organizao da qual par-ticipa, como por
exemplo quandodesempenha-se um cargo pblico oulegislativo, tal qual
o de Estar Minis-tro, entre outros exemplos, sendo in-clusive
utilizado com personagensem programas humorsticos.Absorvendo esse
conceito e aplican-do-o no seio da nossa Fraternidadepercebemos que
todos ns EstamosMaons ao procedermos nossa Ini-ciao. Estamos Maons
ao freqen-tarmos a Loja e pagarmos as suasmensalidades e taxas.
EstamosMaons quando participarmos deuma atividade organizada pela
Loja,uma atividade filantrpica, uma pales-tra, uma visita a outra
Loja. Ou atmesmo Estamos Maons quandomeditamos sobre o nosso papel
e par-tirmos em busca da meditao inte-rior, em busca da
verdade.
Ser Maom ter conscincia que suapresena discreta pode dar apoio a
no-vos projetos teis comunidade e cons-tituir-se num valoroso pilar
de sustenta-o de valores mais nobres do indivduo.
Ser Maom ser um eterno estu-dante que busca o ensinamentodirio,
tirando de cada situaouma lio e aplica com xito osprincipios
estudados.,
Desenvolve em toda oportunidade de suaintuio, sua fora de
vontade, sua ca-pacidade de ouvir e entender os outros.Temos que
considerar que o Ser Maomdeve, como livre pensador, questionar
oporqu de determinados acontecimentosentendendo e vivenciando nos
nossosaprendizados, que palmilhamos lenta-mente, com passos firmes
para no tro-pear nos erros e vcios do passado,
mesmo que em momentos saiamos datrajetria para poder compreender
o mun-do com uma viso holstica de suasnuances. O Maom que se limita
a ler ouestudar as instrues dos graus ou a li-
teratura disponvel e no procura apli-car em sua vida diria os
conceitosque lhes so transmitidos, na bus-ca do desbaste da Pedra
Bruta, eem edificar o Templo Interno, perdeexcelentes oportunidades
de ampli-ar seus conhecimentos e de verifi-car como o saber do
aprendizado daArte Real poder til para o seu bem-estar na busca de
seu retorno aoCsmico.
O Ser Maom aquele estado emque sem abandonar os hbitos
dedisciplina racional, a mente buscauma abrangncia do universo, o
co-nhecimento intrnseco dos fenme-nos que esto ocorrendo,
procuran-do desenvolver a sensibilidade e acompreenso das razes de
estu-do. O Maom que desenvolveu suamente para estar atenta e
acompa-nhar a evoluo dos fatos, sabecomo conhecer as sutilezas
queenvolvem suas origens, como umoleiro que d forma sutis ao
barrobruto, enquanto que o Maom mo-
dela sua prpria conscincia num con-fronto com sua prpria
personalidade.Vivemos juntos e cruzamos com diferen-tes seres
humanos que pensam e agemde maneira diversa da nossa. Isto
nospropicia excelentes oportunidades de nosadaptarmos a estas
personalidades e,sobretudo, de aprimorarmos as formas
deinter-relacionamento. A sabedoria do bemviver despertada quando
nosconscientizamos dessas diferenas eprocuramos compreender o
indivduo atra-vs de suas particularidades. Ser Maom despertar este
sentido de compreen-so do indivduo e estar preparado paraassisti-lo
nos momentos de dificuldades.
Ser ou estar Maon?
breiros da Inteligncia O jornal da Loja Mater da Maonaria
Paulista Ano I - N 02 - Maro/05 Pgina 04
extremamente fcil enganar a si mesmo; pois o homem geralmente
acredita no que deseja. (Demstenes)
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Coluna do irmo - Sul
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Mas o que Ser Maom? O verboSER no poderia ser considerado
sin-nimo do verbo ESTAR. A caracterizaomais expressiva que estar um
verboque indica um certo estado, portanto, hcomo que embutido em
seu contedouma certa passividade, enquanto que overbo ser ativo,
representa ativao.SerMaom um estado de esprito quedeve caracterizar
o membro presente atoda situao em que pode ajudar e co-operar para
que o mundo torne-se de al-guma forma melhor. Ser Maom com-preender
que por mais poderosas quesejam as foras externas elas devem
serdominadas pela energia que tem sedeem sua prpria
personalidade.
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breiros da Inteligncia O jornal da Loja Mater da Maonaria
Paulista Ano I - N 02 - Maro/05 Pgina 05
O nico templo manico a cu abertono mundo, esta localizado no
Brasil, pre-cisamente na cidade de Castro estadodo Paran.
O templo uma atrao turistica amaons e no maons, e esta
construi-do no Parque Pousada do CanyonGuartela, de propriedade do
nosso Ir-mo Isidro Guedes da Loja FraternidadeCastrense, Oriente de
Castro-PR.
O Canyon fica a 25 km da cidade deCastro.
Ao seu redor esto placas de LojasMaonicas de varias localidades
do paishttp://www.pousadadocanyonguartela.com.br
O nico Templo a cu aberto no mundo.
Arte a traduo do esprito por meio da matria. (Salvador de
Madariaga)
O exemplo de uma atitude mental moderada, sincera e cooperativa
caracteriza muito o Ser Maom. E todos notam, que sobmuitos
aspectos, o Ser Maom diferencia-se como indivduo entre todos os
outros. No aprendizado inicial aprendemos quealm dos SS:. TT:. e
PP:. o Maom deve ser reconhecido pelos atos e posturas dentro da
sociedade e no meio onde vive,traduzindo de maneira diuturna o
nosso aprendizado e a filosofia dos postulados da Arte Real.
Sentimos que temos quedesempenhar um papel mais complexo na
sociedade e dar uma contribuio positiva para que ela se torne
superior. SerMaom implica em algumas renncias, mas a compensao que
advm deste estado de esprito especial muito agradvel.Sentimo-nos
como se fssemos os autores da novela e no apenas os personagens
passivos, criados pelos mesmos.
Temos uma participao presente e atuante, embora que,
aparentemente o Maom apresente-se um tanto reservado. J sedisse que
nos mantemos como observadores e damos a colaborao somente quando
solicitado pelos outros, do queaqueles que procuram apresentar-se
como os donos da festa. Considerem sobretudo, que encontramos
muitas pessoasevoludas e que podem ser consideradas possudas de
elevado esprito Maom. Tm uma expressiva vivncia das coisas domundo
e utilizam grande sabedoria em suas decises, mesmo se nunca se
tornaram Maons. Ns estamos Maom aoentrarmos na Ordem e Somos Maom
quando o esprito dela entra em ns. A diferena muito grande, mas
facilmenteperceptvel. Irmos unamo-nos na trilha que leva ao Templo
Ideal e tomemos cuidado para no Estarmos Maons, para notrilharmos a
Maonaria simplesmente cumprindo Rituais, envergando a mera condio
de um Profano Avental.
Desejo que todos avaliem como bom SER MAOM!Ir:. Joo Lages Neto
M:. M:. A:. R:. L:. S:. Jacques de Molay n 33 Oriente de Marupe
Vitria
/ES12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567
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Curiosidades
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ir.: Marco / ir.: Deo
MATRIZ : R. Cons. Antonio Prado, n 59Fone/Fax : (15)
3263-5090
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Centro - Boituva - SPir.: Dr. Fabiano Gianotti Lopes
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AUTO ESCOLA
MonteiroDESPACHANTE
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Depois de tanto tempo, as teorias de Confcio(551-479 a.C.),
filsofo e educador chins, aindapermeiam o modo de vida poltico e
social dequase metade do planeta. Em que pesem suasambies polticas
e todas supersties e lendasque rondam sua vida, o fato que esse
chinsbarbudo tido por muitos como um santorevolucionou hbitos,
sobreviveu aperseguies e, a cada dia que passa, pareceestar mais
perto da porta da sua casa.
AS ORIGENS
Se voc adepto de comida chinesa tipo fastfood, j deve ter lido
aquelas frases que vmnos biscoitinhos da sorte. E, no mnimo,
pensoupor dois segundos no que elas queriam dizer.Se assim, voc
pode dizer que j ouviu falarem Confcio. A maioria dessas frases foi
retiradados Analectos, livro com breves afirmaes,dilogos e
anedotas, compilados por discpulosde Confcio aps sua morte. Pode-se
dizer queos Analectos esto para Confcio assim comoos Evangelhos
esto para Jesus.
A sua filosofia baseada na tica e nohumanismo moldou o modo de
vidaoriental.
Foram basicamente esses escritos que ao longodos sculos deram
origem ao confucionismo um conceito escorregadio, meio religio,
meiocdigo de tica, com pitadas de ritual social e defilosofia
poltica, que ate hoje foge a unanimidade
Confuconismo
breiros da Inteligncia O jornal da Loja Mater da Maonaria
Paulista Ano I - N 02 - Maro/05 Pgina 06
A verdade a essncia da moralidade. (T. H. Huxley)
entres seus estudiosos. O fato e que ele agregatudo isso,
podendo ser entendido como umconjunto de normas de
comportamento.Para compreender o que isso significa, preciso voltar
no tempo e entender o contextoem que se criou e se desenvolveu
oconfucionismo.
Quando Confcio nasceu, a China vivia um ver-dadeiro caos. O
territrio havia sido fragmentadoem um grande nmero de
estadosconstantemente em guerra.
A corrupo permeava todos Os nveis depoder e a misria era
grande.Foi com esse pano de fundo que Confciocomeou a moldar seu
pensamento. Ele dizia-se um escolhido do cu com a misso derestaurar
o mundo. Para isso, acreditava sernecessria uma reforma poltica
baseada namoral e na tica, nica maneira de instaurar aordem e a
justia no pas.
Como para Confcio a poltica era uma extensoda tica, ele decidiu
elaborar um cdigo deconduta para quem exercesse o poder.Governo
sinnimo de honestidade. Se um reifor honesto, como algum ousaria
ser de-sonesto?, costumava dizer. Por essas e outras,os governantes
o consideravam um sbio umtanto quanto indigesto.
Em seu cdigo, o filsofo desenvolveu uma desuas teorias mais
importantes e que ate hojeest presente na tradio poltica da sia
oriental: Um governo feito de homens e node leis. Como para ele
a legislao era umconvite a corrupo, a verdadeira coesosocial s
seria alcanada a partir daobservncia dos ritos.
No confucionismo, a palavra rito podeser entendida como bons
costumes ehbitos herdados dos ancestrais.
Alguns exemplos honradez entre governantese sditos; piedade
filial (um homem que respeitaos pais e os mais velhos dificilmente
desafiariaseus superiores); separao entre marido emulher;
compreenso entre ancios e jovense fidelidade entre amigos.
Era a esses exemplos que Confcio se referiaquando falava que um
governo de ritos prefervel a um governo de leis. A fora desuas
idias chegou a influenciar ate mesmoclssicos do iluminismo na
Europa do sculo16: Quando um povo tem bons costumes, asleis se
tomam simples, escreveria Montes-quieu. ou no Confcio puro?
Apoiado nessa filosofia, o mestre afirmava quesomente
cavalheiros que possussem qualidadesmorais e ticas, alcanadas por
meio de umargida educao, poderiam exercer o poder.Assim, nem
dinheiro nem tampouco bero seriampassaporte para cargos polticos.
Um pensamentoincmodo numa poca em que o governo passa-vam de pai
para filho havia sculos.
Imbrglios polticos e saias justas a parte, umponto especfico do
pensamento de Confcioparece ter sido perfictamente assimilado
porpaises como Japo, Coria, Cingapura, Taiwan eChina, cuja
prosperidade pode ser atribuda a umfator extremamente caro a
Confcio: a educao.Para ele, o cerne da corrupo e da degradaoda
humanidade estava na falta de educao. Setodas as pessoas, sem
nenhum tipo de distino,fossem educadas, elas entenderiam como
viverem harmonia com a natureza e com a socieda-de, diz Andr Bueno,
sinlogo (estudioso daChina) e professor de filosofia da
UniversidadeGama Filho (RJ).
Convicto de sua tese, Confcio passou quase avida inteira
lecionando, procurando formar noapenas futuros governantes, mas
toda sorte degente que estivesse disposta a aprender. Elelevou a
cultura e a educao para fora doscrculos mais nobres e
aristocrticos, que ateento mantinham um monoplio sobre elas, diz
ojornalista Pang Pu, especialista em Confcio. Apedagogia confuciana
estava frente de seutempo: preconizava um ensino aberto a
todos,
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Praa da Paz Celestial, Pequim. O mun-do inteiro assiste a cenas
de horror. Solda-dos disparam contra manifestantes. Tan-ques
esmagam corpos. Policiais ateiamfogo na multido. Estamos em 4 de
junhode 1989. Aos olhos do Ocidente, cenas depura barbrie. At o
momento em que umjovem, sozinho, detm-se ante uma colunade tanques.
Pela lgica ocidental, o queviria a seguir jamais seria exibido em
ho-rrio nobre na TV. Mas o que acontecesurpreende o mundo. Frente
ao homem de-sarmado, os tanques param e recuam. Porque soldados
chineses so capazes de ata-car sem d uma multido, mas cedem di-ante
de um nico individuo? A respostapode estar no pensamento moldado
por umhomem ha mais de 20 sculos e queate hoje mantm profundas
razes na cul-tura oriental: o confucionismo.
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breiros da Inteligncia O jornal da Loja Mater da Maonaria
Paulista Ano I - N 02 - Maro/05 Pgina 07
Abrace, hoje, uma rvore e sinta a presena de Deus em tudo a sua
volta.
sem diferenciao de origem social. As aulas,por exemplo, eram a
cu aberto e seu mtodolevava em conta as aptides de cada um de
seusdiscpulos, afirma.
O mestre afirmava que o principal no era fazero aluno
desenvolver tcnicas, muito menosacumular conhecimento. O importante
eradesenvolver seu carter e sua humanidade. Seuobjetivo era formar
homens de reputaoimpecvel, que, ao se tomarem membros daburocracia
estatal, ajudariam a construir o Estadoideal. Era por essas e
outras que ele tinha famade bravo e no admitia alunos tolos em
suasturmas. Se eu indicar o ngulo de um assunto eo aluno for
incapaz de perceber Os outros trspor si mesmo, eu peo que ele v
embora, dizia.
O PENSAMENTO
A essncia que permeia todo o pensamento deConfcio o ren, que
pode ser traduzido comobenevolncia ouhumanismo. Aos discpulos que
lheperguntaram O que era o ren, O mestre teriarespondido: A
principal virtude est em amar oshomens. Para que no se pense que
Confcioest plagiando outro famoso pensador, lembre-se que ele
proferiu essa frase 400 anos antesdo nascimento de Cristo.
Embora com os passar dos sculos oconfucionismo tenha se tomado
uma religio paramuitos um pouco diferente das demais, verdade, uma
vez que no ha corpo sacerdotal,por exemplo, no parecia ser essa a
intenodo mestre. Sua verdadeira vocao era a poltica.Se o homem no
consegue nem se relacionarcorretamente com os vivos, por que se
preocupacom O culto aos espritos?, teria dito. Apesarde viver
reverenciando o cu, principalmente pormeio de sua msica, ele no
escondia de ningumo quanto considerava a maioria das
prticasreligiosas de seu tempo supersties absurdas.
O sbio, no entanto, pagou a lngua, uma vezque suas prprias
origens ganharam versesfantsticas. A mais conascida delas diz que
umunicrnio tenha aparecido no dia do seunascimento segurando na
boca uma tabuleta dejade com a inscrio: Nascer uma criana puracomo
o cristal para dar continuao ao povoChou que est em decadncia. Ele
se tomar umrei sem reino. Dizem que outros sinais miste-riosos
tambm teriam aparecido: cinco dragesvigiaram o cu ate o romperia
aurora para evitarque qualquer influncia malfica perturbasse
asprimeiras horas do recm-nascido.
Lendas parte, o que parecia mesmo moverConfcio em sua juventude
era uma buscainsacivel por conhecimento. Assim, aos 22anos, logo
depois de fundar sua primeira escola,
decidiu beber na fonte e ir ao encontro do majorsbio da poca:
Lao-ts.
Fundador do Taosmo, Lao-ts tambm tinha asorigens envoltas em
misticismo. Diz a lenda que omestre teria ficado 81 anos no ventre
de sua me,de onde saiu j velho e sbio.
O encontro em nada lembra a imagem clssica domestre recebendo o
aprendiz. Ao ouvir os pedidosde Confcio, Lao-ts teria, de fato, lhe
passadoum sabo: O senhor afaste o seu ar arrogante,seus desejos
excessivos e suas inteneslibertinas. Nada disso de proveito para
suapessoa. E s isso que tenho a lhe dizer e nadamais. Envergonhado
e ao mesmo tempofascinado, Confcio se retirou. Mais tarde, aosseus
discpulos, teria assim descrito a experincia:Eu sei que a ave pode
voar, que o peixe podenadar, que os animais selvagens podem
correr.No posso saber como o drago sobe aos cus,galgando vento e
nuvens. Mas hoje eu vi Lao-ts.
E como ele se assemelha ao drago!. A razo detal rispidez talvez
possa ser explicada pelasdiferenas entre as duas doutrinas.
Enquanto oconfucionismo essencialmente voltado para osaspectos
prticos da vida, o taosmo tem um ladometafsico mais acentuado. O
primeiro trata de como se deve viver no mbitopessoal social, fala
de regras de comportamentoem sociedade, de tica e de poltica.
Segundo oconfucionismo, possvel viver em harmonia emqualquer lugar,
desde que o acesso educaoseja garantido.O TaoIsmo vem da palavra
chinesa tao (caminho)e sempre foi considerado uma religio. Para
Lao-ts, o caminho era um conceito mstico, uma vezque para entrar em
harmonia com o taodeveramos nos livrar das futilidades, viver
comsimplicidade e tranquilidade, de preferncia juntoa natureza.
Para muitos estudiosos, no entanto,so essas diferenas que tomam as
doutrinascomplementares.
E bom lembrar que no mesmo sculo (4 a.C.) obudismo se expandia
na ndia e rapidamentechegava China. Estava pronta a salada
religiosaque ate hoje toma conta do pas. As teorias fo-ram se
misturando ao longo dos sculos. Hoje em
dia, difcil encontrar um chins que seja apenasbudista, taoista
ou confucionista. Todo mundo um pouco de tudo, diz Chen Tsung
Jye,professor de lngua chinesa da USP. Todochins confucionista na
ma, taoIsta em casae budista na morte, afirma o sinlogo
AndrBueno.
O HOMEM
Confcio era um sujeito brilhante. Mesmo assimpassou a vida
inteira procurando emprego emorreu sentindo se um fracassado. Aos
15anos, s estava interessado em estudar; aos30, comecei minha vida;
aos 40, era presun-oso; aos 50, compreendi meu lugar no
vastoesquema das coisas; aos 60, aprendi a desistirde discutir; e
agora, aos 70, posso fazer o quebem entender sem acabar com a minha
vida,teria dito ao descrever a si mesmo.
Kung-Fu-Tzu (Confcio a latinizaao dessenome, que significa
Venervel Mestre Kung)nasceu em Tsou, pequena cidade no estado deLu,
onde hoje a provncia de Shantung. Filhocaula de uma famlia nobre,
mas decadente eempobrecida, seu pai morreu quando ele tinhaapenas 3
anos.Criado pela me, pouco se sabe sobre suainfncia, s que ele
adorava brincar de amimarvasos rituais e demostrava ser um
estudanteentusiasmado. Tanto que, aos 15 anos, j eraconsiderado
erudito, com certa preferncia pelaarqueologia.
O mestre parecia ser tambm precoce com asmulheres: casou aos 19
anos, jovem para oshomens da poca, e no ano seguinte, nasceuseu
nico filho.Para equilibrar o oramento, trabalhou comococheiro e
tratador de animais e ocupou cargospblicos de pequena importncia.
Em seu tempolivre, estudava histria, msica, era um exmiotocador de
alade e liturgia. Alm disso, eraadepto dos esportes ao ar livre, os
radicais dapoca: adorava cavalgar, praticar arco-e-flecha,caar e
pescar.
Ambicioso, o que Confcio queria mesmo eraum emprego no governo
para colocar suasidias em prtica. Enquanto no atingia seuobjetivo,
abriu uma escola onde ensinava seucdigo de conduta a futuros
governantes.
A chance que tanto esperava chegou quandoo mestre estava por
volta dos 5O anos. Um deseus ex-alunos subiu ao poder e
resolveuconvid-lo para o cargo de ministro da Justia.
De acordo com Paul Strathem, professor de filo-sofia na
Universidade de Kingston, na Inglaterra,Confcio foi bem-sucedido,
apesar da rigidezexcessiva. Ele chegou a aplicar pena de morte
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Confcio diz que inteligncia no sabedoria. (Texto de um biscoito
da sorte)
por inveno de roupas fora do comum, afirma. Por essas e
outras,logo pipocaram intrigas, boicotes e manobras ate que o
mestre, ofendido,enfim pediu demisso, partindo em uma expedio de 13
anos pela China.
No fundo, o que Confcio buscava era uma nova chance de mostrar
suacapacidade como administrador em um outro cargo pblico. Ele
eraconsiderado o homem mais sbio da China e freqentemente
eraprocurado para dar conselhos ou mesmo discutir idias
comgovernantes e membros da aristocracia, mas sempre
acabavafrustrado por no conseguir um cargo pblico, afirma o bigrafo
esinlogo americano H.G. Creel.Depois de sua intrpida viagem pelo
interior do pas,o mestre, entocom 65 anos, resolveu voltar a Lu,
seu estado natal. Melanclico,passou seus ltimos anos de vida
editando e comentando os cincolivros clssicos considerabos sagrados
para os chineses. Cadaum expressa uma viso diferente dos
acontecimentos: potica,histrica, poltica, social e
metafsica.Deprimido, em 479 a.C., aos 72 anos, Confcio morreu no
mesmolugar onde nasceu. Um de seus discpulos registrou o que
teriamsido suas ltimas palavras:
A grande montanha ter que desmoronar! A forte vigater que
quebrar! O homem sbio murcha como a planta!No existe ningum no
imprio que me queira como mestre!Meu tempo de morrer chegou.
A EXPANSO
O maior temor de Confc io era que seus ens inamentos seperdessem
e no atingissem as geraes posteriores. Depois desua morte, no
entanto, discpulos se encarregaram de fundar oitoesco las con fuc
ianas , que se empenharam em passar oconhecimento adiante.O
confucionismo andava de vento em popa ate a dinastia Qin tomaro
poder (221-2O7 a.C.). Em 213 a.C., o imperador Shi Huangdi que
construiu os famosos guerreiros de terracota ordenou aincineraco
dos livros a fim de forar uma subordinao completaa sua autoridade.
Perseguidos, professores confucionistas foramenterrados vivos por
defenderem suas idias.Com a queda da dinastia Qin, o confucionismo
renasce das cinzascom o advento da dinastia Han (2O6 a.C.-22O
d.c.), talvez a maispoderosa da histna da China. Um dos primeiros
atos dos novossoberanos foi restituir a escola de Confcio,
concedendo-Ihe umlugar importante junto a corte, diz o sinlogo Andr
Bueno.Mas como o confucionismo rompeu as muralhas chinesas e
chegouaos vizinhos Japo, Coria e Vietn, entre outros? E bom
lembrarque cultura no igual a arroz ou macarro, que podem ser
levadosde l para c por umas poucas pessoas. As teorias
confucionistasforam se infiltrando aos poucos por conta de um
intenso intercmbioe pelo fato de a China ser considerada a grande
referncia culturalna poca. Era a ptria-me, e at a escrita por
ideogramas foiimportada por outros pases, como o Japo, diz Mario
Sproviero,da faculdade de Letras da USP. Os japoneses, por sinal,
do atehoje particular importncia s teorias confucionistas que se
referem honra, lealdade e relaes sociais e familiares. Isso pode
servisto, inclusive, como fator de sucesso econmico do pas.
Au-toconfianca, coeso social, subordinao do individuo, educaopara a
ao, tradio burocrtica e convico moralizante souma mistura poderosa
para f ins de desenvolv imento, d iz oeconomista Roderick
McFarquhar, professor da Universidade deHarvard. No entanto, 2 mil
anos aps o imperador dos soldados de
terracota, o filsofo se via novamente em apuros. Em 1949,
aoassumir o governo, o Partido Comunista de Mao Ts-tung
resolveuproibir o confucionismo, acusando sua tradio de impedir
arenovao da vida chinesa. Dizia-se ate mesmo que o filsofode fend
ia o esc ravag ismo e os in te resses dos g randesproprietrios de
terra. Durante a Revoluo Cultural (1966-1976),de novo, os livros
clssicos foram queimados. Analistas da pocadisseram que Mao no
queria que eles fizessem sombra ao LivroVermelho o nico que deveria
ser estudado nas novas escolaschinesas.
O Partido Comunista, no entanto, anos mais tarde, faz as
pazescom o mestre numa grandiosa comemorao de seu
aniversrio.Semanas depois do massacre da praa da Paz Celestial,
pipocaramdiscursos inflamados de polticos apoiando a transio para
oconfucionismo. Ser que a imagem do homem parado em frenteaos
tanques mexeu com a cabea dos dirigentes chineses? Nose sabe. Tudo
bem. Confcio mesmo dizia que somente os sbiose os idiotas no mudam
de idia.
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ir.: Jos Augusto
CONFCIOAlguns dos pr inc ipa is pontos do f i losof ia do
mestreor ienta l .
RITUAL (LI)
Regras que orientam a vida dos homens. A degradaomoral, a
corrupo dos costumes e a apropriao indbitado poder vm do
desconhecimento sobre ocomportamento ritual.
VIRTUDE (DE)
a postura interna de cada um, baseada no hbito depraticar o que
correto. Respeitar, amar, ter fraternidadeconsigo mesmo e com o
prximo so exemplos de virtude
CONDUTA (ZENG)Devemos conhecer nossos l imi tes para ter um
bomrelacionamento com as pessoas. Da vem a clebre fraseconfuciana:
No fazer ao prximo a que no quer quefaam com voc
CAMINHO (DAO)
Para atingir a harmonia entre a natureza e a sociedade, preciso
equilbrio, evitando excessos ou faltas:Quem diz o que no deve perde
o amigo; quem no diz oque deve perde a palavra. O sbio no perde o
amigo nema palavra
HUMANISMO (REN)
E a sntese do amor e altrusmo. O primeiro se aproximada afeio
reciproca, da compreenso e do equilbrio entreas pessoas. O segundo
segue a l inha da a judadesinteressada, diferente da caridade.
Pesquisa : ir.: Marcos Aurlio Membrive - A.:M.: ARLSInteligncia
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Para criar, preciso existir uma fora dinmica, e que fora mais
dinmica do que o amor? (Igor Stravinski)
Os chamados SMBOLOS GRFICOS, so sinais gravados, pin-tados, ou
desenhados e que se destinam a representar idias,sentimentos,
atitudes. Existem alguns smbolos grficos queso aceitos,
universalmente, como arqutipos e que so bsi-cos e elementares no
estudo da simbologia.
H, inclusive, autores que consideram os smbolos grficoscomo os
mais importantes, jque, neles, cristalina a inten-o de exprimir um
significadobem determinado. Alm disso, por intermdio dos
smbolosgrficos que se pode, mais facil-mente, transmitir
osensinamentos distncia, noespao e no tempo, j que atra-vs de
smbolos que o homemse comunica, fazendo com quea linguagem simblica
e o seuestudo estejam presentes em to-dos os ramos do
conhecimentohumano, seja ele cientfico, ar-tstico, ou
religioso.
Nesse caso, avulta, entre os prin-cipais smbolos, o CRCULO,com
significado bem definido eaceito, tanto simples, ou limpo,quanto
com a inscrio de ou-tras figuras no seu interior. As-sim, pode-se
considerar:
CRCULO - o smbolo univer-sal do infinito, do universo, do todo.
Conhecido, tambm, comoo olho fechado de Deus.
CRCULO COM PONTO NO CENTRO - conhecido como o olhoaberto de
Deus, a representao simblica da primeira mani-festao divina, ou do
princpio criador.
CRCULO COM TRINGULO EM SEU INTERIOR - simboliza oternrio divino,
ou o princpio espiritual dentro do todo, do univer-so (que o
crculo).CRCULO COM QUADRADO EM SEU INTERIOR - simboliza oprincpio
material, ou quaternrio, dentro da totalidade, do uni-verso.
CRCULO COM CRUZ NO SEU INTERIOR - formado pelo crculoe por duas
retas, uma vertical e outra horizontal, que se cruzam,dividindo o
crculo em quatro partes iguais, o smbolo do mo-mento inicial da
criao, quando o princpio masculino impreg-
na o feminino.
CRCULO DIVIDIDO - formado pelo crculo, cortado,
horizontal-mente, por uma reta que o divide em duas partes iguais,
simbo-liza a primeira diviso do princpio divino, em duas
polaridadesopostas e que se complementam: uma ativa (masculina) e
outrapassiva (feminina).O crculo tambm est presente num importante
smbolo da al-
quimia, o da Pedra Filosofal.Nesse, h as figuras de um ho-mem e
de uma mulher repre-sentando a eternidade dentrode um crculo,
inscrito numquadrado,que, por sua vez, seinscreve num tringulo,
estando,todo o conjunto, includo num cr-culo maior. O smbolo, para
a al-quimia oculta, simboliza atransmutao do quaternrio in-ferior
(quadrado) no ternrio di-vino (tringulo), superior ao Ho-mem. No se
considera comoum smbolo o chamado CrculoMgico, usado, obviamente,
emoperaes de magia. Essa figu-ra formada por um crculo, noqual se
inscrevem um tringulo,um quadrado e uma estrela decinco pontas,
sendo traada nosolo e tendo, como finalidade,proteger o evocador
dos ataquesdas potncias malignasinvocadas.
Em Maonaria, o Crculo um smbolo muito importante e tam-bm
representa o Universo, o Cosmo, a Totalidade. Mas, nela,existem as
variaes, ou as figuras compostas:
O Crculo entre Paralelas Tangenciais e Verticais tambm
im-portante smbolo manico e, como essas paralelas represen-tam os
trpicos de Cncer e de Capricrnio, a figura mostra queo Sol no
transpe os trpicos e recorda, ao maom, que asconcepes metafsicas e
a conscincia religiosa de cada obreiroso de foro ntimo e, portanto,
inviolveis.
O Crculo com Ponto do Meio, tambm , como ensinamentomanico,
importantssimo, pois o ponto no centro do crculorepresenta um local
esttico: quando uma roda (crculo) gira,todas as suas partes
movem-se, com exceo do ponto central,que fica esttico.
Ele , assim, o local de menor turbulncia, de menor agitao(alguns
o assimilam, inclusive, Cmara do Meio, o que um
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112) Estimados IIr.:.
Passou-se o tempo, muito tempo, mas jamais esqueo os mo-mentos
que convivi com os IIr.: dessa Loja, quando residia emTiet, onde at
ajudei a fundar a Loja daquele Or.:, juntamentecom o Ir.: Osvaldo
Vieira da Cruz e outros tantos.Hoje me encontro adormecido.
Infelizmente, h vrios anos, mi-nha esposa comeou a apresentar
problemas de sade, poste-riormente diagnosticados como decorrentes
do Mal de Alzheimer.Teve tambm dois infartos, angioplastia, essas
coisas. Tendoque cuidar dela, no me sobra tempo para me dedicar
Mao-naria.Mas ainda leio sobre nossa Ord.:, tenho ajudado alguns
AApr.: aproduzir alguns trabalhos, enfim, distncia, continuo
partici-pando.
Depois de me aposentar no Banco Ita, em 1993, trabalhei
comoSecretrio de Imprensa na Prefeitura Municipal, de 1993 a
1996.Na administrao seguinte fui Chefe de Gabinete do prefeito,
at2000.
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Livro de Visitas
Deus nos d as nozes. Mas no as quebra. (Provrbio Alemo)
Depois, nosso grupo deixou a Prefeitura, e passei a trabalhar
naRdio Clube de So Manuel e, atualmente, no jornal O Debate ,do
mesmo grupo. Escrevo ainda para o jornal; O Pratiano, dovizinho
municpio de Pratnia.
Um T.: F.: A.: a todos, muita sade, paz e harmonia entre os
IIr.:, o que desejo! Bom ano de 2005!
Gildo SanchesSo Manuel, 18 de janeiro de 2005ET.: Estou usando o
e-mail do jornal. O meu [email protected]
113) Parabns pelo Site e recebam meu Fraterno abrao.
Ir.: Waldir Xavier
114) Amado Ambrsio da Silva - [email protected]
Parabns pelo maravilhoso e incentivador site.Confirma-se que um
Templo Manico o local em queos Irmo ocultos realizam seus trabalhos
em benefciode si e tambm de toda Humanidade.
Abraos Fraternos.
raciocnio forado). o centro, onde a inteligncia iluminadapela
Luz da Verdade e onde se encontram os verdadeirosMestres, que,
depois do estudo e da profunda meditao, po-dem melhor compreender
os mistrios da Natureza.Sendo o ponto de nula turbulncia, onde,
simbolicamente,no reinam as paixes humanas, onde o Mestre tem a
luci-dez necessria para evitar os erros e as falhas humanas.
O Crculo com o Tringulo no centro, que simboliza o
princpioespiritual dentro da totalidade, e o Crculo com o Quadrado
nocentro, simbolizando o princpio material dentro do todo, tam-bm
podem ser encontrados em alguns Altos Graus mani-cos.
Deve-se considerar tambm o Crculo onde se inscreve o Tri-plo
Tau, prprio do Real Arco do Emulation, onde alguns auto-res vm o
smbolo da cruz, segundo o esoterismo cristo.
Do livro Consultrio Manico - Vol. IV Edit. A Trolha - 1a.
ed.1994.
Ir:. Jose Castellani
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Nosso site
02/03.... ir.: Sidnei Aparecido de Souza Aniver.
Nascimento03/03.... sobr.: Silvia Maria Karruz Aniver.
Nascimento06/03.... cunh.: Maria Eunice P. L. Csar Aniver.
Nascimento18/03.... ir.: Francisco Augusto Lemos Csar Aniver.
Nascimento18/03.... sobr.: Jussara Maria P. L. Csar Aniver.
Nascimento18/03.... cunh.: Nilza Baio Bonl Aniver.
Nascimento18/03.... sobr.: Rafaela Garcia Jos Aniver.
Nascimento21/03.... cunh.: Maria Cloris F. Bueno Aniver.
Nascimento23/03.... ir.: Murilo Srgio Ragazzi Aniver.
Nascimento23/03.... sobr.: Ana Maria da Silva Simeira Aniver.
Nascimento30/03.... ir.: Willians Donizeti de Campos Aniver.
Nascimento31/03.... sobr.: Carolina Piazentin Campos Aniver.
Nascimento
A ARLS Inteligncia n 65, deseja atodos os
aniversriantes,Felicidades,
Paz, Sade,
e muita Luz.
Maro-2005
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Aniversriantes do ms
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-
breiros da Inteligncia O jornal da Loja Mater da Maonaria
Paulista Ano I - N 02 - Maro/05 Pgina 11
O Simbolismo de Peixes 19/02 a 20/03Entender o signo de Peixes,
en-tender o verdadeiro mergulho interi-or. O mergulho que alcanado
como silncio. No o silncio como au-sncia do barulho, mas o
silncioque implica em esvaziar-se total-mente, de todos os smbolos,
de to-das as imagens e lembranas, dequalquer contedo do ego. O
siln-cio que coloca a pessoa, conscien-te, como canal vazio diante
da Uni-dade csmica, diante da Fonte.
Tudo o que existe, toda a criao seinsere no movimento csmico
rumo Unidade. Mais necessrio superartodo dualismo, toda diviso
dentro de ns mesmos para conseguirmos arealizao da harmonia divina,
onde todo sentimento permitido o amor, amisericrdia, a
solidariedade. intil, neste movimento, pretender ser su-perior aos
demais, pois o esprito de superioridade incompatvel com acomunho
com o Sagrado Ao realizarmos a unio com o nico, ns nostransformamos
no que fomos chamados a ser: canais abertos para oSagrado, abertos
para a plenitude do amor. Canal que abrimos com osilncio, a doao, a
serenidade e a quietude.
Compreender o signo de Peixes, compreender que somos templo
doSagrado. deixar-nos transformar pelo amor, de modo a superar o
egos-mo que nos impede de abrir, no nosso corao, um espao onde o
Sagra-do nos far instrumento de sua misericrdia. E, neste espao no
h lugarpara interesses e limitaes mesquinhas. O saber humano deve
ser re-nunciado ao entendimento e a entrega f pura. A admirvel f,
de crerque tendo o Sagrado, temos tudo. Pois o verdadeiro amor no
tem limitesnem cobranas, resulta da perfeita conformao da vida com
o quererdivino. Santa Teresa de vila aconselhava as pessoas a se
arriscaremsobre o Oceano do Nada para atingir o Continente do Tudo,
sopro do Amordivino nas velas.
Ao navegarmos no Oceano do Amor divino, seremos capazes de
compre-ender a verdadeira finalidade da vida, a verdadeira
caridade, a verdadeirafora do amor que faz renascer, que nos
permite mergulhar nas profundi-dades da generosidade e da entrega.
Na entrega total, transformamos afantasia da paz universal em
realidade, transformamos a fantasia da pos-sibilidade de estarmos
ligados ao Amor imanente em f realizvel.
ngela Brainer - Astrloga
Maro de 200501-03 - A.:M.: - Aprendiz Maon08-03 - A.:M.: -
Aprendiz Maon15-03 - A.:M.: - Aprendiz Maon22-03 - C.:M.: -
Companheiro Maon29-03 - A.:M.: - Aprendiz Maon
A bondade o nico investimento que sempre compensa. (Henry David
Thoreau)
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Calendrio de Atividades da Loja
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Signo do Ms
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Quadro
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Adega da Estaoir.: Marco Aurlio Palma
A Adega da Estao de propriedade do ir.:Marco Palma, oferece um
leque amplo de op-es em bebidas como refrigerantes,
cervejas,chopps, destilados, alm de toda uma estrutu-ra para voc
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de Porto Feliz - SP
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Expediente
ir.: Joo Francisco MenezesNascido em Tatui, no dia 24de
Fevereiro de 1926, filhodo Sr. Ernesto MenezesVidoca e de Dona
Alzira Pi-res Menezes, casado comsr Nilza Rocha Menezes
(inmemoriam), no dia 22 deSetembro de 1956, e pai detrs filhos,
Alzira ClaudiaMenezes, Joo FranciscoVidoca Menezes e Jonil Mar-cos
Menezes.
Exerceu a profisso de Tcnico Agrimensor sendo for-mado pela
Escola Liceu Pedro II em Sorocaba - SP,foi um dos Diretores do
Esporte Clube Unio, foi admi-nistrador do Hotel Central em Porto
Feliz, onde nestemesmo hotel a Loja Inteligncia j esteve
instalada,serviu o exrcito brasileiro como soldado e
posterior-mente foi promovido a cabo de 1947 a 1950, partici-pou da
construo da Rodovia Castelo Branco e nainaugurao teve a honra da
palavra como represen-tante dos trabalhadores, foi candidato a
vereador eposteriormente a vice-prefeito nas eleies municipaisde
Porto Feliz.
O ir.: Menezes um grande colaborador de nossa lojae de nossa
cidade, participando sempre da socieda-de, destacando-se por ter
uma opio sempre defini-da, ressaltada pela sua honestidade e
integridade.
Foi iniciado na Arte Real no dia 03 de Setembro de1983, na ARLS
Inteligncia de Araritaguaba n 65, foielevado a C.:M.: no dia
28/05/1984 e exaltado a M.: M.:no dia 04/12/1984.
Em Loja o ir.: um dos maiores conservadores daritualstica,
desempenhando seu papel com grande,
O Jornal Obreiros da Inteligncia uma publicao mensal da
A.:R.:L.:S.: Inteligncia n 65Responsabilidade : ir.: Sidnei Ap.
Souza - ir.: Marcos A. Membrive -
Redator/Diagramador/PesquisadorImpresso : Grafssima - Sorocaba / SP
- Tiragem 100 exemplaresJornalista Responsvel : Carla de Campos -
MTB 30.358
O Jornal Obreiros da Inteligncia, tem por objetivo divulgar as
atividades sociais de nossa loja famlia manica, alm debuscar sua
plena integrao, tambm traz artigos e publicaes interessantes
comunidade manica em geral.
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Nosso Jornal
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Perfil do ms - Homenagem
A familia Menezes sempre presente nas festivas da loja.
responsabilidade e austeridade, nada deixando escaparde seus
olhos e ouvidos atentos a tudo que ocorre du-rante as sees.
Exerceu os cargos de Guarda do Templo, 2 Diacono,Tesoureiro,
Mestre de cerimnias e Chanceler.
O ir.: com sabedoria afirma a frase confucana : Nofaa aos
outros, o que no queres que te faam.
Aproveitamos para parabenizar ao ir.: pelo seu aniver-srio no
ltimo dia 24-02, enviando-lhe um forte abrao,e desejando-lhe muita
sade, paz e luz.
O ir.: Menezes um grande colaborador de nossaloja e de nossa
cidade, participando da socieda-de, destacando-se por ter uma opio
sempre de-finida, ressaltada pela sua honestidade e
integri-dade.