A LUA DE JOANA Maria Teresa Maia Gonzalez
Este livro relata a trágica vida de Joana, uma rapariga de depois da morte da sua melhor amiga , decide começar a escrever-lhe, para que deste modo, Marta permaneça viva na sua memória.
Joana não percebe o que levou Marta a fazer aquilo.
Quando alguém tem um acidente, ou fica doente, não pode escolher se morre ou não, não está nas suas mãos ! Mas com a droga é outra história…
E é essa a história que, vista aos olhos de Joana é relatada.
Joana, uma excelente aluna na escola, vive com a mãe, dona de um pronto a vestir, com um médico como pai, com o seu irmão “das cavernas”, e com a sua adorável avó Ju que é a única que a ajuda e a percebe.
Toda a preocupação da sua mãe recai sobre o seu irmão, que apesar de “Pré-Histórico” precisa de atenção da mãe. E no final de contas Joana não tem ninguém que para a apoiar a não ser a sua avó.
Como se não bastassem todas estas preocupações da escola, de casa e anda de Marta, Joana vê a sua amiga e conselheira morrer.
Agora , sim, podia-se dizer que a sua vida tinha atingido o extremo.
Para se distanciar de tudo isto, Joana encontra um “refugio” nas drogas, que apesar de terem sido esta a causa da morte da sua amiga, esta não deixa de ir lá cair.
Mais tarde Joana acaba por falecer devido às drogas. E nós, leitores, descobrimos que não é Joana a relata a sua vida no momento mas carta que ela deixa depois da morte e o seu pai está a ler,
No fim há uma frase apesar de “dizer muito” deixa-nos a pensar: "Desapertou a correia do relógio e pousou-o devagar sobre a mesinha. Agora, tinha todo o tempo do mundo. Para quê?"