lonas de freio

PALESTRA TÉCNICA

SISTEMAS E MATERIAIS PARA FREIOS

Eng. VILMAR BETANIN

Institucional DUROLINE.

Certificação INMETRO.

Materiais de Fricção e Fórmulas.

Processos de Fabricação.

Componentes dos Sistemas de Freio.

Novos Produtos e Tecnologia (Carbon Fiber).

Diferencial Tecnológico (Wave Process + RI)

Principais Defeitos em Lonas de Freio

INSTITUCIONAL DUROLINE

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Duroline Institutional.wmv

PRODUTOS DE FRICÇÃO

Pastilhas de Freios

Lonas de Freios

CERTIFICAÇÃO

INMETRO

CERTIFICAÇÃO INMETRO

MÁQUINA DE TESTE DE FRICÇÃO (METODOLOGIA CHASE)

OUTROS ENSAIOS

- ALGUMAS NORMAS PARA APROVAÇÃO DE MATERIAIS DE FRICÇÃO TEM BASE NA SAE J-661a. - O CERTIFICADO É DE RESPONSABILIDADE DA AMECA (Automotive Manufacturers Equipment Compliance Agency).

CERTIFICAÇÃO / APLICAÇÃO

COEFICIENTE DE ATRITO – SAE J-661

E 0,25 a 0,35 Veículos leves

F 0,35 a 0,45 Veículos Médios e Pesados (cargas de até 10.432 kg (23.000 lb) por eixo)

G 0,45 a 0,55 Veículos Pesados

(cargas de até 11.793 kg (26.000 libras) por eixo)

H SUPERIOR a 0,55 Veículos Extrapesados (cargas de até 13.607 kg (30.000 libras) por eixo)

NORMAS E TESTES

•APROVAÇÃO / CERTIFICAÇÃO:

SAE J661a (AMECA). RP-628 (Dinamômetro). ECE R 90 – Europa. SABS – África do Sul. INTI – Argentina. SGS – Colômbia. INMETRO - Brasil.

LONAS DE FREIO

PROPRIEDADES E SEUS

COMPONENTES

LONAS DE FREIO – PROPRIEDADES DAS MATÉRIAS PRIMAS

1 – ATRITO (Fricção);

2 – RESISTÊNCIA MECÂNICA (RM);

3 – TROCA DE CALOR (Térmica);

4 – RESISTÊNCIA AO DESGASTE;

5 – MODIFICADORES DE ATRITO;

6 – LUBRIFICANTE;

7 – LIGANTE (COLA / RESINA).

COMPONENTES (MP´S)

• ATRITANTE (Óxidos inorgânicos)

• ESTRUTURAL (Fibras)

COMPONENTES (MP´S)

• TROCADOR DE CALOR

• RESISTÊNCIA AO

DESGASTE (Caulim,

Barita etc.)

COMPONENTES (MP´S)

• MODIFICADOR DE ATRITO

(Borracha / Pó de Caju)

• LUBRIFICANTE (Grafite)

COMPONENTES (MP´S)

• LIGANTE (COLA / RESINA FENÓLICA)

TIPOS DE FÓRMULAS

TIPOS DE FÓRMULAS

ORGÂNICAS:

Estas fórmulas estão baseadas no uso de matérias-primas com predominância orgânica.

- Possuem um Coeficiente de atrito médio a frio e mais baixo a quente.

- Tem baixa agressividade ao disco / tambor.

- Menor custo.

- Causam normalmente baixo ruído.

TIPOS DE FÓRMULAS

SEMI-METÁLICAS: Estas fórmulas estão baseadas no uso de matérias-primas com predominância orgânica + metais. (‘organometálica’).

- Formulas que contém Latão, Aço, Ferro e/ou Alumínio.

- Melhora sua característica em altas temperaturas.

- Custo superior – que é compensado pela maior durabilidade, eficiência. - Geram desgaste semelhante no tambor de freio.

- Geram mais ruidosas

TIPOS DE FÓRMULAS

METÁLICAS:

Estas fórmulas estão baseadas no uso de matérias-primas com predominância Metálicas.

- São próximas das semi-metálicas (tem uma carga maior de pós metálicos na composição.) - Apresentam maior vida útil. - Permitem frenagens mais consistentes e frequentes. - Maior desgaste do Tambor. - Custo mais elevado. - Maior Ruído.

TIPOS DE FÓRMULAS

SINTERIZADAS OU CERÂMICAS:

Estas fórmulas estão baseadas no uso de matérias-primas com predominância Metal + Cerâmicas.

- Contém metais em pó: Alumínio, Bronze, Cobre, Ferro e cerâmicas – aplicação para altas temperaturas. Moldadas em alta temperatura e pressão. - Podem ser formuladas para funcionarem melhor a baixas, médias ou altas temperaturas (aplicação). - Dependendo de sua composição tem diferentes níveis de agressão ao tambor. - Alto desempenho e frenagens consistentes. - Alto Custo.

MATERIAIS DE ATRITO (FÓRMULAS)

PROCESSOS: FLUXOGRAMA

Mistura Prensagem

a Frio Prensagem a Quente

Tratamento Térmico

Corte Retífica Interna

Furação Retífica Externa

Embalagem

SISTEMA DE FREIOS

SISTEMA DE FREIOS

CÂMARA DE AR

EIXO EXPANSOR

PINOS DE ANCORAGEM

MOLA DE RETENÇÃO

MOLA DE RETORNO

ARANHA

AJUSTADORES / CATRACAS

- EXISTEM VÁRIOS MODELOS CONFORME TIPOS DE VEICULOS E FABRICANTES

- OBSERVAR O CORRETO FUNCIONAMENTO CONFORME RECOMENDAÇÃO DOS FABRICANTES

- A REGULAGEM DA CATRACA VAI DEPENDER DO MODELO, MANUAL E AUTOMÁTICA

- OBSERVAR RECOMENDAÇÃO DE TORQUE E LUBRIFICAÇÃO.

• AVANÇO IRREGULAR DO EIXO “S”.

• PROVOCA DISTANCIA IRREGULAR ENTRE LONA E TAMBOR.

• SUPER AQUECIMENTO NO SISTEMA.

• VIDRAMENTO / ESPELHAMENTO DA LONA / TAMBOR.

• DESGASTE PREMATURO DAS LONAS .

• FRENAGEM DEFICIENTE.

EM MAU ESTADO DE FUNCIONAMENTO CAUSAM

AJUSTADORES / CATRACAS

PINOS / ROLETES • VERIFICAR O DESGASTE DOS PINOS E

DOS ROLETES.

• SUBSTITUIR OS PINOS / ROLETES

DANIFICADOS – CASO ESTEJAM

ENGRIPADOS E/OU APRESENTAM

DESGASTE LOCALIZADO.

MOLAS DE RETORNO

ESTAS MOLAS ENTRAM EM FADIGA PELA SUA UTILIZAÇÃO

CONSTANTE, RECOMENDA-SE A TROCA A CADA TROCA DE

LONAS.

QUANDO ESTÃO COM PROBLEMAS

PERMITEM O CONTATO CONSTANTE

DAS LONAS INFERIORES NO TAMBOR,

CAUSANDO:

-AQUECIMENTO EXCESSIVO.

- DESGASTE E ESPELHAMENTO DAS

LONAS E DO TAMBOR.

- TAMBÉM DANOS NO TALÃO DO PNEU.

MOLA SEM

FADIGA

MOLA COM

FADIGA

MOLAS DE RETORNO

CUÍCAS DE FREIO

- HASTE EMPENADA.

- MOLA QUEBRADA /

FADIGADA.

- ROSCAS ESPANADAS.

- CINTAS TRINCADAS.

VERIFICAR NAS CUÍCAS

- VAZAMENTO INTERNO.

- REGULAGEM E ESTADO DA FORQUILHA.

TAMBOR DE FREIO

O TAMBOR DE FREIO É PARTE

INTEGRANTE DE “IGUAL

RESPONSABILIDADE TÉCNICA”

NA PERFORMANCE DA

FRENAGEM DO VEÍCULO.

- CONSTRUÇÃO : FERRO

FUNDIDO COM NORMATIZAÇÃO.

- USO CORRETO CONFORME

RECOMENDAÇÕES DOS

FABRICANTES.

TAMBOR DE FREIO

ITENS A VERIFICAR NO TAMBOR:

1 – ARMAZENAMENTO.

2 – DESGASTE DO DIÂMETRO INTERNO.

3 – ESPELHAMENTO / VIDRAMENTO.

4 – OVALIZAÇÃO.

5 – TRINCAS.

6 – PONTOS DUROS / AZULADOS.

7 – OBSERVAR RUGOSIDADE/ACABAMENTO

PISTA DE FRENAGEM.

1 – REBITE: OBSERVAR AS DIMENSÕES E ACABAMENTO (PROTEÇÃO CONTRA

CORROSÃO) DOS REBITES CONFORME ESPECIFICAÇÕES DO FABRICANTE.

(NÃO É RECOMENDADO A UTILIZAÇÃO DOS REBITES FABRICADOS EM ALUMÍNIO

PARA FIXAR LONAS DE FREIO.)

2 – REBITADEIRA: UTILIZAR MÁQUINA REBITADEIRA PARA CONFORMAR / FIXAR

CORRETAMENTE AS LONAS DE FREIO.

3 – OBSERVAR A REGULAGEM DA DISTANCIA ENTRE OS PUNÇÕES DA REBITADEIRA.

4 – OBSERVAR A REGULAGEM DA PRESSÃO ADEQUADA.

REBITAGEM

NOVOS PRODUTOS E

TECNOLOGIA

DNA-380 CARBON FIBER


É uma fórmula que utiliza na sua composição a Tecnologia da Fibra de Carbono.

Sendo a “única” no mercado de fricção para veículos pesados.


- Foi projetada especialmente para aplicações severas como Ônibus Urbanos e Rodoviários.

- A sua composição química reduz drasticamente o ruído do sistema de freio.

- A Temperatura de operação média no sistema é menor.

- Apresenta alta durabilidade comparado a concorrência.

- Menor desgaste de Tambor.


O nível de atrito é médio e estável.

Não apresenta FADE, ou seja, o poder de parada é mantido mesmo com o sistema aquecido.

TESTE DINAMOMETRO DNA-380 CARBON FIBER

DINAMÔMETRO LINK – LAB (USA)

TAMBOR USADO NO TESTE COM BAIXO

DESGASTE

CUSTO X BENEFÍCIO - DNA-380 CARBON FIBER

- Relação de retorno financeiro direto:

$ – De utilizar as Lonas de Freio por mais tempo (+km)

$ – Reduz consumo de Tambor.

$ – Redução do número de paradas para troca de lonas.

$ - Vai reduzir os custos de manutenção dos outros

componentes do Sistema (Cuícas, Catracas, etc.).

INOVAÇÃO EM

PROCESSOS

DE

FABRICAÇÃO

A Inovação em Tecnologia de produtos se dá pela

inovação no Produto ou nos Processos de Fabricação.

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

Fazer Diferente é:

• Wave Process.

• Retifica Interna.

• Lonas com Fibra de Carbono

Sempre buscando um melhor custo/benefício ao

usuário final.

®

É um processo de fabricação único de lonas

de freio que utiliza:

- Duas camadas de material que são pré-

prensadas em duas etapas.

- Permitindo densidades diferentes ao longo

da lona de freio.

- Origem em 2003 e Patenteado

exclusivamente para a fabricação dos

produtos de Fricção da DUROLINE.

® WAVE PROCESS

•Pré - Formagem: Processo a Frio

MATERIAL

PUNÇÃO ONDULADO

® WAVE PROCESS


® WAVE PROCESS


® WAVE PROCESS


® WAVE PROCESS

•Prensagem: Processo a Quente

® WAVE PROCESS


® WAVE PROCESS


® WAVE PROCESS

DIFERENÇA DE PROCESSOS NO TRABALHO DE FRENAGEM NA TAXA DE DESGASTE DO PRODUTO.

2

DESPRENDIMENTO DE PARTÍCULAS CONSTANTE

O DESPRENDIMENTO DAS PARTÍCULAS DOS COMPONENTES OCORRERÁ SOMENTE APÓS O ROMPIMENTO DAS LINHAS MAIS DENSAS, PROPORCIONANDO ASSIM, MAIOR DURABILIDADE DAS LONAS (MATERIAL RETIDO POR MAIS TEMPO).

® WAVE PROCESS

LONAS

COMUNS

LONAS COM

WAVE PROCESS

• Vantagens:

Melhor assentamento da Lona de Freio no patim:

Facilita o processo de Rebitagem;

Minimiza folga entre a lona e o patim no uso

normal.

• Usinagem Com rebolo diamantado.

RETÍFICA INTERNA

• Vantagens:

Melhor assentamento da Lona de Freio no patim:

Facilita o processo de Rebitagem;

Minimiza folga entre a lona e o patim no uso

normal.

• Usinagem Com rebolo diamantado.

RETÍFICA INTERNA

Processo RI Duroline. Processo RI Concorrência

RETÍFICA INTERNA

RA

NH

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AS

UN

IFO

RM

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DEFEITOS MAIS COMUNS

LONAS DE FREIO

LONAS DE FREIO VIDRAMENTO / ESPELHAMENTO: Perda Total / Parcial da

Capacidade de Frenagem do Material de Fricção.

- PRINCIPAIS CAUSAS:

- MANUTENÇÃO DO SISTEMA DEFICIENTE (MOLAS/ AJUSTADORES).

- MATERIAL DE FRICÇÃO (BAIXO ATRITO).

DEGRADAÇÃO DAS LONAS DE FREIO.

- A CAUSA PRINCIPAL:

- É O SUPERAQUECIMENTO DO SISTEMA DE FREIO

ACIMA DE 420º C, QUE CAUSA A QUEIMA DA RESINA

NA SUPERFÍCIE DE FRICÇÃO, DEVIDO AOS PROBLEMAS

DE MANUTENÇÃO DO SISTEMA (TRAVAMENTO DO

FREIO / AJUSTADORES).

LONAS DE FREIO

RUÍDO: - Resonância Mecânica do Sistema de Freio Gerando Desconforto aos Usuários.

LONAS DE FREIO

-PRINCIPAIS CAUSAS:

- MANUTENÇÃO DO SISTEMA DEFICIENTE (FOLGAS EXCESSIVAS

NOS COMPONENTES “EIXO S” E ROLETES).

- MATERIAL DE FRICÇÃO (BAIXO ATRITO).

- TAMBOR ESPELHADO.

- LONAS DE FREIO COM ESPELHAMENTO.

LONAS DE FREIO

LONAS SOLTAS: - PERDA TOTAL DA FUNÇÃO DO COMPONENTE. -PRINCIPAIS CAUSAS:

- MANUTENÇÃO DO SISTEMA DEFICIENTE (PATINS DANIFICADOS /

FUROS ).

- DIMENSÃO E/OU MATERIAL DO REBITE (INCORRETO / DUREZA).

- REBITAGEM DEFICIENTE / MANUAL (BAIXA PRESSÃO).

FALHAS / ACIDENTES

WWW.GOOGLE.COM.BR / ACIDENTES COM ÔNIBUS

http://www.google.com.br/

lonas de freio

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