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LogWebANO1- NÚMERO 2 - 2002 NOTÍCIAS
Operadores logísticos:Um retrato do setor, hoje, no Brasil
Embora ainda um pouco conturbado – culpa das empresas sem
qualificação para atuar como operadores logísticos,segundo os
especialistas – o setor se apresenta em franco desenvolvimento no
Brasil. ■ PÁGINA 8
Sadia monitora temperaturaem caminhões
Notícias das associações ■ PÁGINA 6 Agenda do setor ■ PÁGINAS 6
E 7 Catálogos, livros e sites ■ PÁGINA 14
Carrefour terceiriza contagem de estoques
Cetesb disponibiliza banco de dados sobreprodutos perigosos
A logística no e-commercedo Pão de Açúcar
■ Publicação integrante do Portal www.logweb.com.br ■ A
multimídia a serviço da logística ■
■ PÁGINA 12
■ PÁGINA 13
■ PÁGINA 5
■ PÁGINA 3
Este jornal e mais informaçõesestão no
portalwww.logweb.com.br
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Graças ao amplo apoio que recebemos dos profissionaisde
logística de todo o país, estamos publicando a se-gunda edição do
LogWeb Notícias já em novo papel, demelhor qualidade.Isto só foi
possível pela receptividade que a publicação e o
site encontraram no mercado – e, portanto, melhorar
constan-temente passou a ser nossa obrigação, também como formade
retribuir este apoio recebido.
Outra razão para o sucesso do LogWerb Notícias foi a am-pla
distribuição e divulgação do mesmo.
Foram distribuídos quase 10.000 exemplares do jornal emtodo o
Brasil, o que, considerando que cada exemplar é lido,em média, por
cinco pessoas, perfaz uma público leitor de qua-se 50.000
profissionais. Além disso, foram enviadas cerca de4.000 mensagens,
via internet, convidando os profissionais avisitarem o site e,
também, acessarem o jornal, que se encon-tra na íntegra na
internet. O elevado número de visitas ao sitetambém foi outro fator
a confirmar o sucesso deste empreen-dimento. Cerca de 20.000
internautas acessaram o site do log-web no mês de março último.
E não vamos parar por aí. Queremos incrementar mais emais estes
nossos veículos de comunicação, sempre trans-formando-os e fazendo
com que atendam plenamente àsnecessidades do mercado e à velocidade
imposta pelos no-vos tempos.
Agora, vamos falar um pouco desta segunda edição dojornal LogWeb
Notícias, que dá destaque aos operadores lo-gísticos.
Mais de uma dezena das maiores empresas do setor noBrasil fazem
um balanço, mostrando os problemas enfrenta-dos, as perspectivas e
o que pode ser feito para melhorar a lo-gística no Brasil, dado o
seu papel fundamental para as empre-sas manterem-se
competitivas.
O nosso objetivo, com esta matéria central, é mostrar comoestá o
setor nos dias de hoje, para onde caminha e quais os cu-idados que
as empresas devem tomar quando da decisão de
terceirizarsuas opera-ções logísti-cas e, mais ainda,na hora de
eleger aempresa que se dedi-cará a esta importantetarefa. Mas,
outras matériasnão menos importantes inte-gram esta edição do
LogWeb No-tícias. Aliás, queremos alertar aosprofissionais do setor
que, no portal,estamos sempre inserindo notíciasque, considerando a
sua impor-tância e validade, também podemvir a integrar as páginas
do jornal –como é o caso das notícias sobre ainstalação da filial
da Ameise e dafábrica da Esmena, que publica-mos em primeira mão no
portal.
O nosso objetivo é oferecerinformações sérias, objetivase,
realmente, de impor-tância para os profissio-nais de logística.
Lembramos aos quequiserem continuar receben-do o jornal, por
favor, enviem-nos um e-mail ([email protected]) com os seus
dados (nome, cargo) bem como desua empresa (nome completo,
endereço, fone, fax, endereçoeletrônico). Também informamos que o
jornal pode ser encon-trado no portal www.logweb.com.br de duas
formas: em htmle no formato pdf, sendo facilmente consultado e até
impresso.
● O Editor
“Acuso e agradeço o recebi-mento do seu jornal. Parabéns! Écom
grande satisfação que vejo onome da Editora Atlas atrelado auma
iniciativa de expressãocomo esta. Tenham a certeza decontinuar a
contar com nossoapoio.”
Fernando AlvesAssessor de Imprensa Editora Atlas
“Cumprimentamos a direçãodo Portal LogWeb pelo
oportunolançamento do jornal LogWebNotícias, direcionado à
logística.Trata-se, como tivemos a oportu-nidade de constatar pela
leiturado primeiro número, de publica-ção fadada ao sucesso e
que,com certeza, prestará importan-tes serviços aos segmento.
Para-benizo toda a equipe, apresen-tando sinceros votos de
plenoêxito.”
Odilon Brandão Melo Diretor-Presidente Di-Ci Logís-
tica – Armazenagem e Transporte
“Congratulações por maiseste canal com o público de lo-gística.
Desejamos ao Portal Log-Web muito sucesso.”
Selma QueirozCoordenadora de Marketing
HHP Brasil
“Quero parabenizar esta ex-celente equipe pela idéia de
pro-mover este portal com excelen-tes empresas do segmento de
lo-gística. Faço votos que a trajetó-ria do LogWeb seja repleta
debons negócios e parcerias.”
Wagner BrozingaChefe de Vendas Saturnia Sis-
temas de Energia
“Como sempre, o compe-tente Wanderley e equipe à fren-te das
melhores inovações donosso setor. Parabéns”
Lineu PenteadoPresidente Unihold
“Olá, Wanderley e demaisamigos do LogWeb! Visitei o sitee já
andei dando uma olhada nojornal on-line.Parabéns!!!
Ótimotrabalho!!!”
Eugênio CâmaraNúcleo de Pesquisas em Lo-
gística, Transportes e Desenvolvi-mento (NUPELTD) da
Universidade
Federal do Ceará (UFC)
“Caro Editor,Gostaria de receber mensal-
mente o jornal impresso, que acheiinteressantíssimo e muito bem
ela-borado!”
Rubén DaríoGerente de Logística da Still
Aqualidade das nos-sas expectativasdetermina a quali-dade das
nossasações.’ André Godin.
Será que as coisasmudam para melhor oupara pior? Isso depen-de
inteiramente devocê. A mudança éneutra. Por si só, ela
não é boa ou má. Elaé apenas uma mudan-
ça. Se as coisasnão mudas-sem, nadaacontece-ria em nos-
sas vidas.I n f e l i z -
mente, muitaspessoas ficam
paralisadas pelas mudan-ças. Isso faz com que per-cam muitas
oportunidades.O medo do fracasso man-tém a maioria das pessoasfora
do jogo. Mas, uma vezque você tenha experimen-tado o fracasso, e
mesmoassim tenha se levantado edado a volta por cima, o queficará
desse medo? Comodizem os chineses, não te-nha medo de mudar
lenta-mente. Tenha apenas medode ficar parado.
Não importa se estábem preparado, se é inteli-gente, se tem
contatos, ouse tem toda a técnica domundo – os resultados quevocê
terá dependem com-pletamente das ações quevocê tomar. Pensamento
po-sitivo e foco positivo vãoapontar para o caminho cer-to. Mas é o
esforço positivo,sustentado, que vai levá-lopara onde você quer
ir.
Algumas pessoas di-zem: “Talvez. Eu gostaria.Estou pensando
nisso. Estoutentando. Eu queria. Se...Mas...” Outras dizem
sim-plesmente: “Eu vou”.
Quem você pensa quetem mais chances de alcan-
çar seus objetivos?Pessoas que tiveram su-
cesso no passado têm maischances de obter sucessono futuro. Por
que? Serápor que são mais ‘sortudas’?Existirá algum segredo?Será
que elas descobriramum fórmula mágica paraevitar as dificuldades e
atrairsomente boas oportunida-des? É claro que não.
Pessoas de sucesso vi-vem no mesmo mundo quetodos vivemos, com
os mes-mos desafios, o mesmo co-nhecimento e a mesma sor-te. A
diferença entre o su-cesso e a mediocridade nãoé o que recebemos da
vida,mas, sim, como responde-mos a isso.
Em qualquer dia, emqualquer situação, comqualquer pessoa, você
podeescolher viver com uma ati-tude positiva e vencedora.Mantenha
isso em mente: ascoisas provavelmente nuncavão melhorar se você
nãomelhorá-las.
Vá em frente. Seja felizagora. Não existe porqueeconomizar sua
felicidadepara o futuro. Ser feliz ago-ra não significa que
vocêesteja ‘gastando’ de algu-ma forma sua felicidade nofuturo. Na
verdade, ser felizaumenta suas chances decontinuar feliz.
Não existe porque espe-rar as coisas melhorarem.Muitas pessoas
com muitomenos do que você são bemfelizes. Lembre-se: a felici-dade
está no trajeto, não nodestino. De alguma formavocê foi abençoado
ouabençoada com a vida –aproveite-a.● Raúl
Candeloro(www.raulcandeloro.com.br) épalestrante e editor da
revistaVendaMais®, além de autor doslivros Venda Mais e
NegócioFechado e responsável pelosite VendaMais®
(www.venda-mais.com.br).
2 LogWeb
Editor – Wanderley G.Gonç[email protected]
Produção – Corpo 17 [email protected]
Marketing – José Luíz [email protected]
– Valéria Lima [email protected]
Comercial – Deivid Roberto
[email protected]
– Marcos [email protected]
Redação, Publicidade,Circulação e Administração:Rua Joaquim
Pita, 97 (Chora Menino)CEP 02466-040 – São Paulo (SP) Brasil Fones:
(11) 6979.0257 / 6979-5246Fax: (11) 6236.3069 -
www.logweb.com.br
Publicação mensal,especializada em logística,do Portal
LogWebLogWeb
NOTÍCIAS
PALAVRA DE LEITOR
Aproveite asmudanças e viva
MOTIVAÇÃOEDITORIAL
Estamos em permanente evolução
10.000exempl
ares. Considera
ndo que
cada exemplar
é lido, em médi
a, por
cinco pessoas, t
emos um públi
co leitor
de quase
50.000profissio
nais
20.000internau
tas acessaram o
site do logweb no
mês de
março último
Opinião
Os artigos assinados não expressam, necessariamente, a opinião
do jornal.
4.000
e-mails
enviado
s
“Prezados Senhores,Meus parabéns pela publicação LogWeb
Noticias. Sempre é muito bom
ter novos veículos de comunicação especializados, principalmente
em seg-mentos que são mais restritos. O primeiro número já mostrou
que o sucessoserá inevitável, se o editorial do periódico continuar
com a mesma filoso-fia.Também gostaria de agradecer pelo
recebimento do jornal
Entretanto, como profissional de transportes de cargas, via
marítimae rodoviária, professor universitário de COMEX -
Transportes e Seguros,autor e proprietário do site
www.guiadostransportes.com.br, tomo a liber-dade de fazer um
comentário sobre a matéria principal ‘Logística: O que seespera do
profissional do setor’. A matéria foi muito bem desenvolvida,
jorna-listicamente se é assim que se fala. Porém, quanto à opinião
dos profissionais,ficou claro que os mesmos estão mais preocupados
em dar treinamentos ecursos, ‘criar’ profissionais polivalentes,
criar especialistas em RH e outros.Mas nenhum deles se preocupou
que este profissional precisa CONHECER deTRANSPORTES, ARMAZÉM,
SEGUROS e outros assuntos técnicos sobre os te-mas, para que
possamos realmente fazer ou administrar um boa logística.Sem estes
conhecimentos, todas as características mencionadas na
matéria,ajudarão a ser um profissional eficiente, e não
eficaz.”
Paulo MendonçaGerente Wilson Sons
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3LogWeb
Empresa paulistafaz reciclagem debig-bags
Serviços de armazéns gerais
A EBA - Empresa Brasi-leira de Armazenamento éespecializada nos
seguin-tes serviços na área de ar-mazéns gerais (cargas se-cas):
recebimento, inspe-ção e conferência; descar-ga; movimentação
interna;estocagem e etiquetagem;controle do estoque; sepa-ração de
pedidos e emba-lagens; consolidação decargas; carregamento;emissão
de documentosfiscais; distribuição física etransporte. Também
ofere-ce serviços adicionais deEDI, locação de pátio(60.000 m2),
PDI, unitiza-ção e desunitização decontêineres, além
decross-docking. A empresapode operar, também, comprodutos químicos
e infla-máveis.● Mais informações:www.eba.com.brfone: (11)
4357.3573
Instalada na cidade deConchal, próxima a Araras,no Estado de São
Paulo, aBegllim Comercial é espe-cializada na reciclagem
erecuperação de contento-res flexíveis de polipropile-no
(big-bags). Entre os ser-viços oferecidos estão acoleta, lavagem,
manuten-ção e devolução, além deoutros, como de
locação,administração e logísticadeste produto.
A Begllim movimentahoje cerca de 32 mil big-bags por mês, na
unidadede Conchal, os quais sãorecolhidos por caminhõespróprios,
lavados, secos e,se necessário, costurados.E está inaugurando sua
pri-meira filial, na cidade deJardinópolis, próxima a Ri-beirão
Preto (SP), onde terácondições de movimentarem torno de 40 mil
big-bags por mês.● Mais informações:www.begglim.com.brfone: (19)
3866.3331
Rápidas
AWIS Boucinhas & Camposfoi a escolhida para realizara
contagem dos estoquesem metade das 22 lojas doCarrefour no Estado
de São Paulo,já que a empresa aderiu à tercei-rização destes
serviços.
“A terceirização da tomada deinventários de estoques
pelosSupermercados Champion - doGrupo Carrefour - foi decidida
apósa execução, pela WIS BrasilBoucinhas & Campos, de
algunsinventários de avaliação, que defini-ram a conveniência de se
estabele-cer procedimentos padrões deparceria, de acordo com as
exigên-cias de exatidão e isenção qualitati-va e quantitativa dos
resultados”,informa Rodrigo Grimaldi, diretorgeral da WIS Boucinhas
& Campos.
Solução focadano varejo
Surgida em 1998, ajoint-venture entre aBoucinhas &
CamposAuditores Independentese a WIS - WashingtonInventory
Service,empresa americana dosetor de inventários deestoque, tem por
objetivooferecer às grandesredes de varejo do país -lojas de
departamento,supermercados, farmá-cia e material de con-strução,
entre outras -um sistema comcapacidade para con-tar 4 milhões de
itensem apenas 8 horas.
Segundo Grimaldi, apartir do desenvolvi-mento de um aplicativode
interface dos sistemas do clienteda WIS Brasil Boucinhas &
Campos,torna-se possível, com um coletor dedados, a captura por
leitura ótica doscódigos de barra dos produtos exis-tentes numa
loja, total ou parcial-mente, e o processamento destesdados por
quantidade e descrição dosmesmos, bem como a emissão de umrelatório
ao final do inventário. Istotudo com uma duração aproximadade 8 a
10 horas entre os horários defechamento e abertura da loja, comum
número de contadores adequadosa qualquer que seja a quantidade
deprodutos a serem contados.
Vantagens Segundo o diretor da WIS
Boucinhas & Campos, a grandevantagem ao se contratar
umaempresa na contagem dos esto-ques é que a loja não precisa
serfechada para balanço, para o
serviço ser efetuado: “os auditoresvão para a empresa e
trabalham aolado dos funcionários”. Ainda deacordo com Grimaldi, a
vantagemprincipal é que, com este sistema, épossível evitar as
fraudes, pois hácondições de saber exatamente oque está sendo
desviado doestoque e por quem.
Na verdade, são várias as van-tagens apontadas com a
terceiriza-ção dos serviços de contagem deestoques. Por exemplo, a
acuraci-dade, já que os procedimentos decontagem são padronizados,
comequipamentos de contagem espe-cialmente projetados e
pessoalespecializado.
Também há o fator economia,segundo o diretor da WIS
Boucinhas& Campos, pois é possível mini-
mizar as horas extrasde funcionários emtreinamento e notempo de
contagem.“Desta maneira, ofuncionário fica libera-do para atender
oconsumidor, seminvestimento em cole-tores de dados
edesenvolvimento desistemas.”
Outra vantagem éa rapidez, pois o sis-tema garante a con-clusão
no tempo esta-belecido. Além disso,os procedimentos decontagem e de
audito-ria podem ser ajusta-dos para situaçõesespeciais sem afetar
aacuracidade.
Mais uma van-tagem é a obtenção
de resultados objetivos e indepen-dentes, pois a contabilidade
docliente tem a confiança de resulta-dos que vêm de fonte
independenteda tomada de decisões.
Não às perdas “Vale lembrar que, no Brasil, as
perdas nos estoques chegam a 3%.Nos Estados Unidos, onde o
processode terceirização dos estoques é anti-go, as perdas não
ultrapassam 1%. Ereduzir as perdas significa aumentar olucro”,
afirma Grimaldi.
Ele finaliza informando que, nosEstados Unidos, o inventário de
esto-ques movimenta US$ 1 bilhão, e a WISé responsável por um
quarto (US$ 250milhões) desse mercado. “No Brasil, aterceirização
do inventário de esto-ques é nova e existe potencial paracrescer 10
vezes. A expectativa é queo setor apresente crescimento de30% ao
ano”, conclui.
Carrefour terceirizacontagem de estoques
ARMAZENAGEM
[Rodrigo Grimaldi,diretor geral daWIS Boucinhas &Campos.
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4 LogWeb Acontece
Em relação às tradicionais bate-rias, as dotadas de sistema
deagito de eletrólito apresentamalgumas vantagens. Quem asaponta é
Wagner Brozinga, gerentede vendas nacional da InvensysEnergy
Systems South America (Sa-turnia), empresa que possui esta
tec-nologia aproximadamente há oitoanos, através da Varta Europe.
“NaEuropa, esta tecnologia é utilizada hámais de 10 anos, e aqui no
Brasil játemos operando há mais de seisanos”, diz ele.
O processoExplicando o funcionamento das
baterias com agito de eletrólito, Bro-zinga diz que, nas
convencionais, du-rante o processo de descarga, ocor-rem as
seguintes reações químicas:PbO2 + Pb + 2H2SO4 => 2PbSO4 +2H2O.
“Observa-se que o ácido sulfú-rico é, portanto, consumido na
des-carga, ficando agregado quimica-mente às placas, diminuindo a
densi-dade do eletrólito”, explica o gerentede vendas.
Falando do processo, ele informaque o ácido sulfúrico é
dissociadodurante a descarga em “2H+” e“SO4”. O “H+” passa na
direção da
corrente para a placa positiva, ecombina com o oxigênio do
“PbO2”,formando água “H20”. O “SO4” reagecom o “Pb” liberado da
placa positi-va e, também, com o “Pb” da placanegativa, formando
“PbSO4” em am-bas as placas durante a descarga.
“Quando as placas estiverem sa-turadas de sulfato de
chumbo‘PbSO4’ não fluirá mais corrente entreelas, e a descarga
estará terminada.Após a descarga, a bateria deverá re-pousar por um
período mínimo de 4horas para sua temperatura chegarpróxima à do
ambiente”, informaBrozinga.
Em seguida, ele explica a cargaaonde ocorre a reação inversa,
ouseja: 2 PbSO4 + 2H20 => PbO2 + Pb+ 2H2SO4. ”Portanto,
percebemosque neste processo químico o acidosulfúrico do
eletrólito, o dióxido dechumbo na placa positiva e o chum-bo
esponjoso da placa negativa estãosendo regenerados.”
Ainda de acordo com o gerentede vendas da Invensys, os gases
hi-drogênio e oxigênio são desprendi-dos das placas negativas e
positivas,respectivamente, sendo mais acen-tuados no final da
carga, ou seja,quando a bateria já atingiu a tensão
d e2,40 V.P.E. Após2,33 V.P.E, a liberação degases é maior,
fazendo com que oeletrólito borbulhe, recebendo onome de
gaseificação.
Isto é resultado da decomposi-ção da água por excesso de
correntenão utilizada para decompor o sulfa-to das placas. “A
gaseificação tem oefeito de homogeneizar o eletrólito,que tem o
ácido com densidademaior no fundo do vaso e densida-de menor nos
níveis superiores doselementos”, informa Brozinga,acrescentando
que, após esta carga,a bateria deverá sofrer um repousode 4 horas
para sua temperaturachegar próxima do ambiente.
Particularidades Nas baterias com sistema de
agitação de eletrólito, segundo o ge-rente de vendas, os
carregadores
possuem uma bomba de ar compri-mido com vazão determinada,
con-forme a bateria e aprovado na fábri-ca, o qual determina a
melhor formadesta recarga.
“Com a mais avançada tecnolo-gia do sistema de agitação do
eletró-lito, o processo eletroquímico da re-carga é acelerado em
30% pela va-zão do ar comprimido, que é recebi-do do carregador
(com isto, a energiaelétrica consumida nos carregadorestambém é
reduzida em 30%). Sendoassim, fica extinto o repouso antesda
recarga e após.”
Brozinga salienta que, com a tec-nologia do agito de eletrólito
há umganho em resfriamento automáticoda bateria, uma vez que o
eletrólitofica circulando em todo o momentoda recarga, se
homogeneizandoconstantemente com a água.
Ele informa que, com a homoge-neização eletrolítica fica extinta
a es-tratificação do acido ocasionado pelaadição de água após a
carga, ou seja,as densidades passam a ser únicatanto na parte
inferior quanto na su-perior.
“O consumo de água também éreduzido com a tecnologia de agito
deeletrólito, uma vez que a temperaturaé reduzida e temos maior
controle.Como a temperatura excessiva nesteprocesso é muito menor e
com a nos-sa tecnologia a desagregação do óxi-do de chumbo é muito
menor, há umaumento da vida útil da bateria”, diz.
● Veja a matéria completa no portal www.logweb.com.br
Baterias com agito de eletrólito apresentam vantagens
ACESSÓRIOS PARA EMPILHADEIRAS
Internet é alvo das empresas brasileiras
Dados da Sexta Pesqui-sa Info mostram que fecharnegócios com
fornecedorese clientes pela Internet fazparte do cotidiano de
78%das empresas mais avança-das em tecnologia no país.
Apreocupação, agora, é levaras facilidades da web aossistemas
internos e explorarnovas formas de acesso.
Compras aumentam na Internet
Segundo o e-bit, 42,3%dos adeptos do e-commerceno Brasil estão
efetuandomenos compras em estabe-lecimentos físicos e mais emlojas
virtuais. Outro dado re-levante do estudo é que o ní-vel de
fidelidade dos compra-dores virtuais passou de 60%para 70%, o que
mostra queos e-consumidores estãoconfiando cada vez mais naslojas
virtuais.
E-mail já é maispopular que cartas de papel
O e-mail já se tornoumais popular do que as car-tas de papel,
revela estudodivulgado pela NetValue. Osinternautas domésticos
detodo o mundo enviaram 550milhões de e-mails durante omês de
janeiro último, emcomparação com as 258 mi-lhões de cartas
remetidas nomesmo período. O e-mail ul-trapassou o correio em
pou-cos anos de existência.
Tarifa fixa para conexão àInternet
O governo brasileiro estáconcluindo um estudo paralançar, já no
segundo semes-tre deste ano, uma tarifa fixapara cada conexão à
Internet,eliminando, assim, a cobran-ça pelo horário de acesso
eduração da navegação. Se-gundo autoridades do gover-no, o projeto
visa expandir ouso da Internet no país.
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o 17
Na Internet
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5LogWebAconteceARMAZENAGEM
E special izadaem logística,a Katoen Na-tie do Brasilentregou,
no dia 20de março último, asua mais novaobra: um centro
dedistribuição cons-truído especial-mente para a uni-dade
brasileira daCabot, o maior fa-bricante mundial denegro de
carbono,dentro do CentroMultimodal da Ka-toen Natie, locali-zado em
Paulínia,SP.
O novo centrotem 5.000 m2 deárea útil e capaci-dade para
armazenar 3,5 mil toneladasde produtos, principalmente negro
decarbono, também conhecido como negrode fumo, que, além de ser
usado pelasfábricas de pneus, como a Goodyear, éempregado na
produção de artefatos deborracha, tintas e plásticos.
O negro de carbonochega das fábricas da Ca-bot, localizadas em
Mauá,São Paulo, e Campana, naArgentina, sendo armaze-nado em
big-bags, sacospaletizados ou em bins (cai-xas metálicas). Também
se-rão armazenados no localoutros produtos, como a sí-lica
coloidal.
Tecnologia O CD para uso exclusivo
da Cabot foi construído comtecnologia e recursos daKatoen Natie
– o investi-mento na obra foi de R$ 2,5milhões -, sendo esta
últi-ma a responsável, também,por operar o serviço de ar-mazenagem
e movimenta-ção.
Segundo o diretor de lo-gística da Cabot para aAmérica Latina,
CarlosD’Andrea, a decisão demanter um armazém dentroda Katoen
Natie, em Paulí-nia, vai ao encontro dos ob-jetivos da empresa,
emoferecer um serviço cadavez melhor a seus clien-tes. “Com esse
armazémtemos condições de aten-der com mais rapidez eflexibilidade
as empresasque estão na região e atémesmo em outros esta-dos,
utilizando a excelente
malha rodoviáriae ferroviária quetemos aqui”, sa-lienta.
Terceira unidade
Esse é o ter-ceiro armazémque a Katoen Na-tie ergue dentrodo CDM
de Paulí-nia, que já contacom 25.000 m2de área construí-da. O
projeto doCentro de Distri-buição do grupoprevê a constru-ção de
mais cincoarmazéns e 128silos (12 já estão
em operação). A obra completa, que terá80.000 mil m2 de área
construída em umterreno de 214.000 m2, deverá ficarpronta nos
próximos anos.
● Veja a matéria completa no portal www.logweb.com.br
Nova central de distribuiçãoarmazena negro de fumo
ATesto do Brasil, subsidiária do grupoalemão Testo GmbH,
especializado nafabricação de instrumentos portáteisde medição,
fechou contrato com osetor de logística da Sadia para o
forneci-mento de instrumentos para monitorar atemperatura de todos
os seus caminhões detransporte refrigerado. “ Através desta
im-plantação, a Sadia pretende acompanhar osvalores de toda a sua
cadeia do frio e garan-tir que seus produtos não sejam expostos
atemperaturas acima do permitido”, explicaRoberto Gregori, diretor
da Testo do Brasil.
A i n d asegundo
e l e ,u md o s
parce i rosda Sadia eda Testo, o
Grupo Pãode Açúcar
adquiriu omesmo tipo demonitoramento e,
na chegada dos ca-minhões da Sadia, fará a lei-
tura dos registradores da Testo, tendo, as-sim, a garantia
documentada da temperatu-ra durante todo o trajeto. A Testo está
im-plantando os softwares de leitura de seusregistradores em todos
os centros de logís-tica e distribuição da Sadia espalhados
peloBrasil.
RegistradorA base de todo o sistema é o registrador
digital Testostor 175, um instrumento portátilcujas
características atendem a uma elevadagama de aplicações, dentre
elas a área detransporte frigorificado e câmaras frigoríficas.“O
Testostor 175 é programado e lido em mi-crocomputador, através de
um software es-pecifico, cuja comunicação é feita por umsimples
cabo ligado a uma interface serial doPC. A leitura dos registros
pode ser feita naforma gráfica ou dos dados obtidos, permitin-do,
também, a exportação dos mesmos emcaracteres ASCII e WKS, lidos por
pratica-mente todos os programas de planilha eletrô-nica existentes
no mercado”, informa o dire-tor da Testo.
Finalizando ele, ele diz que o softwarepode ser copiado dentro
de uma mesma em-presa, quantas vezes forem necessárias, sen-do tal
detalhe extremamente relevante no seucusto final.
TECNOLOGIA
Sadia monitora temperaturaem caminhões refrigerados
Silos do CDM de Paulinia
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6 LogWeb AssociaçõesAgendaAbril
Logística e Operação deTerminais de Contêineres Período: 22 a
24Local: Santos Realização: Trainmar Brasil ● Mais
informações:[email protected] Fone: (13) 3225.2467
Logística Integrada Período: 23 e 24Local: São PauloRealização:
IMAM ● Mais informações:[email protected] Fone: (11) 5575.1400
Interpack 2002 – 16thInternational Fair – PackingingMachinery,
Packaging andConfectionery Machinery Período: 24 a 30Local:
AlemanhaRealização: Messe
Düsseldorf GmbH ● Mais informações:[email protected] Fone:
(11) 3849.2792
Custos Logísticos –Estratégicas para aCompetitividadePeríodo: 25
e 26Local: Minas Gerais Realização: IBRALOG ● Mais
informações:[email protected] Fone: (31) 3213.1542
Transporte Multimodal Período: 25 e 26 Local: São Paulo
Realização: IMAM ● Mais informações:[email protected] Fone: (11)
5575.1400
Fundamentos de LogísticaEmpresarialPeríodo: 26 e 27 Local: Minas
Gerais Realização: IBRALOG ● Mais informações:[email protected]
Fone: (31) 3213.1542
Entreposto Aduaneiro e osRecintos AlfandegadosIndustriais
Período: 30 Local: São Paulo Realização: Aduaneiras ● Mais
informações:[email protected] Fone: (31) 3120.3030
Oempresário e de-signer Fábio Mes-triner é o novo pre-sidente da
Associa-ção Brasileira de Embala-gem (ABRE) para o
período2002/2004. Mestriner ficano lugar de Sergio Haber-feld, que
presidiu a entida-de nos últimos seis anos.
Além de dar continui-dade às ações de seu ante-cessor, Mestriner
indicatrês principais áreas deatuação para a nova gestãoda ABRE:
aumento da re-presentatividade, criaçãode novos serviços e,
princi-palmente, uma campanhade valorização da Associa-ção. Estes,
entre outros te-mas, serão discutidos emum workshop de
planeja-mento estratégico a ser re-alizado ainda no 1º semes-tre
deste ano com a partici-pação de toda a Diretoriaeleita. Este
workshop tam-bém servirá para estabele-
cer as metas para a novagestão.
Para garantir o aumen-to de representatividade daABRE, a nova
Diretoriaaposta em três estratégias:criação de comitês regio-nais,
contratação de profis-sionais que façam um tra-balho de corpo a
corpo como mercado e fortalecimentode uma campanha de as-sociação
de entidadescomo institutos de pesqui-sas, universidades, esco-las,
etc.
A Diretoria da ABRE écomposta por represen-tantes dos vários
segmen-tos da indústria de embala-gem (vidro, metal,
plástico,celulósicas, etc) e da in-dústria usuária de embala-gem
(alimentos, bebidas,produtos de higiene e lim-peza, etc.).
● A chapa completa está noportal www.logweb.com.br
Apoio
Foi realizado no dia 10 de abrilúltimo, nas instalações da
Gef-co do Brasil, em Porto Real, noRio de Janeiro, o “Linha
Direta:do fabricante para o cliente”.
Promovido pela ABML – Associa-ção Brasileira de Movimentação
eLogística, o evento contou com umapequena mostra de equipamentos
demovimentação e armazenagem demateriais e foi integrado,
também,por palestras técnicas com especia-listas em logística.
Na palestra de abertura do even-to, Pedro Francisco Moreira,
presi-dente da ABML, falou sobre as ativi-dades da Associação e
ressaltou aimportância de eventos como estepara que as empresas
brasileirascriem meios para alcançar os me-lhores benefícios com os
recursosda logística.
Logística na CSNEm sua palestra, realizada na
parte da manhã, e denominada “OProcesso Logístico da CSN”,
DimasBonafé, da Companhia SiderúrgicaNacional, falou sobre a busca
de me-lhoria do processo logístico na em-presa, iniciada há cerca
de um ano.“Esta melhoria buscou uma sinergiaentre transporte,
almoxarifados e ou-tras áreas da empresa, visando aqualidade do
produto final e o melhor
atendimento às necessidades dosnossos clientes”, disse ele.
Bonafé também salientou que aCSN vem investindo maciçamentenos
seus motoristas, proporcionan-do-lhes treinamento e, também,
in-tegrando sua família à empresa.
“O motorista é o elo de ligaçãoentre a CSN e o nosso cliente,
daíestarmos investindo continuamenteno mesmo, inclusive
fornecendo-lhe noções de segurança nas estra-das e informações
sobre como tra-tar os clientes, entre outras”, falouBonafé.
Gefco na LogísticaJá na palestra da Gefco do Bra-
sil, realizada na parte da tarde, opresidente da empresa,
Jean-NoëlGerard, fez uma apresentação daempresa, em nível mundial,
e falousobre as atividades do grupo noBrasil.
Segundo ele, a empresa iniciousuas atividades no Brasil com
aPeugeot-Citroen, fazendo a logísticado grupo, mas tem como meta a
di-versificação de suas atividades. “Nomundo, nós atuamos com
logísticaautomobilística e, também, comooperador logístico e no
comérciointernacional, ou seja, somos habi-litados para atuar com
despachoaduaneiro”, destacou ele.
Especificamente em relaçãoao mercado brasileiro de
logística,Gerard salientou que este é muitoimportante dentro das
estratégiasda empresa, em decorrência dasdimensões do país e do seu
po-tencial de crescimento. “A Gefcodesenvolve, hoje, atividades em
vá-rios pontos do mundo, em paísescom grande potencial
econômico,como o Brasil. Daí que estamosprevendo a instalações de
novas fi-liais da empresa em Curitiba, Cam-pinas e Belo Horizonte”,
destacou.
Por sua vez, Jerome Bodet, ge-rente de mercadoria da Gefco,
falousobre o atendimento prestado pelaempresa para o setor
automotivo epara o setor de carga geral, comotransporte de couro,
máquinas, mo-biliário, têxteis e vinho, entre outros.
Bodet também discorreu sobreo transporte de cargas
fracionadas,mostrando a interligação entre asfiliais da empresa já
criadas e o po-tencial de crescimento com as no-vas filiais. E
abordou a distribuiçãode peças de reposição dos
veículosPeugeot-Citroen em 128 concessio-nárias em todo o Brasil,
utilizando-se do modal rodoviário ou aéreo,em caso emergência.
Em termos de reposição de pe-ças, ele usou como exemplos as
ci-dades de São Paulo e do Rio de Ja-
neiro. “Em São Paulo, são atendidas11 concessionárias Citroen e
12Peugeot, através de quatro rotasdedicadas e com duas
entregasdiárias em cada concessionária,em horários
preestabelecidos. NoRio de Janeiro, atendemos 6 con-cessionárias
Citroen e 12 Peugeot,com três rotas dedicadas e comentregas
diárias”, informou Bodet.
Ele também destacou que aempresa opera com um esquemade
abastecimento em configura-ções diferentes: carga em trans-porte
direto, com 230 fornecedo-res da Peugeot; milk-rum, com
64fornecedores; e CRL – Centros deConsolidação e Entrega, com
umtotal de 20 fornecedores.
Último representante da Gefco ase apresentar, José Otávio
Stafleu,gerente da filial da Porto Real daempresa, destacou as
atividades alidesenvolvidas, como armazena-gem, picking, transporte
e distribui-ção, coleta de materiais de embala-gem, entrega Kanban
e no sistemasincronizado, entre outras. E enfo-cou, ainda, as
instalações da em-presa em Porto Real, que ocupam10.000 m2, em uma
área com mais10.0000 m2 para expansão. “Te-mos um armazém com 7.500
m2 e2.500 endereços já verticalizados”,concluiu.
ABML
Realizado evento sobre logística em Porto Real
ABRE
Tem nova diretoria
-
7LogWebAgendaMaio
Transporte MarítimoInternacional Período: 04 Local: São Paulo
Realização: Aduaneiras● Mais
informações:[email protected]: (11) 3120.3030
Feira Internacional daMecânicaPeríodo: 6 a 11Local: Anhembi,
SPRealização: Alcantara
Machado● Mais informações:[email protected] Fone: (11)
3826.9111
LOGISVALE – Fórum deLogística e Intermodalidadedo Vale do
ParaíbaPeríodo: 08 Local: São José dos
Campos, SP Realização: NanquimGR1000● Mais informações:Fone:
(19) 3242-5661
Gestão de Estoque naCadeia de SuprimentoPeríodo: 8 e 9 Local:
Rio de JaneiroRealização: Coppead● Mais
informações:[email protected] Fone: (21) 2598.9812
Transportes Internacionaise Unitização de Cargas Período: 11 e
18 ou
13 a 17Local: São Paulo Realização: Aduaneiras● Mais
informações:[email protected]: (11) 3120.3030
Organização e Gestão deAlmoxarifado com 5S Período: 13 a
15Local: Recife Realização: Focus Trigueiro● Mais
informações:[email protected] Fone: (81) 3432.7308
Gestão Estratégica dosTransportesPeríodo: 15 e 16 Local: Rio de
JaneiroRealização: Coppead● Mais
informações:[email protected]: (21) 2598.9812
Considerada um dos grandes fa-bricantes mundiais de
empilha-deiras elétricas, a AmeiseJungheinrich acaba de se
ins-talar no Brasil, através de uma filial.Criada oficialmente em 5
de novembroúltimo, a Ameise Jungheirinch do Bra-sil Ltda. está
instalada em Jundiaí, nointerior do Estado de São Paulo.
Presente no mercado brasileirodesde 1952, quando aqui chegou
aprimeira máquina, a empresa alemãinstala, agora, sua filial em
razão de aempresa que a representava, fabri-cando com sua
tecnologia embarcadae distribuindo os equipamentos daAmeise alemã
em todo o Brasil, tersido vendida para outra empresa.
"A partir de agora, somente nos-sos dealers estão autorizados
por nósa vender equipamentos e peças de re-posição originais com
pronta entrega etecnologia da Ameise Jungheirinch.Além disso,
oferecemos todo o serviçode suporte que o mercado já conhe-ce",
explica Paolino Pilo De Montis,gerente geral da empresa brasileira
eque sempre esteve ligado à marcaAmeise Jungheirinch.De Montis
tam-bém faz questão de deixar claro que a
Ameise Jungheirinch não saiu do mer-cado. "Os clientes que
ligavam para aantiga Ameise devem nos procuraragora, já que
partimos para uma novaestratégica, envolvendo a implantaçãoda
filial brasileira", diz ele. E tambémlembra que a empresa está
incremen-tando a sua rede de representantesem todo o Brasil.
MetasO gerente geral informa que a em-
presa inicia as suas atividades com ameta de conquistar, ainda
em 2002,5% do mercado brasileiro, o qual, se-gundo pesquisa
realizada, mostrou-sereceptivo à implementação de novasmáquinas e,
por isso, justificou o in-vestimento que vem sendo feito pelaAmeise
Jungheinrich.
Segundo o gerente geral, o merca-do brasileiro de empilhadeiras
está,hoje, consolidado, em contraposição aoque ocorria no início da
década passa-da, quando diversas empresas passa-ram a importar
empilhadeiras e acaba-ram prejudicando o mercado como umtodo.
"Naquela época, quem estava ofi-cialmente estabelecido no
mercado,com redes e suportes, teve que concor-
rer com empresas aventureiras, queofereciam equipamentos sem a
mínimaassistência técnica, nivelando o merca-do para baixo. Hoje, o
usuário de empi-lhadeiras já sabe separar o joio do trigo,já sabe
quem é quem no mercado, ouseja, ele sabe escolher.
"Outra meta da empresa, a mé-dio prazo, é iniciar a linha de
monta-gem destas máquinas no Brasil epartir para a produção, no
mesmoprocesso usado pelas indústrias au-tomobilísticas.
Concluindo, o gerente geral tam-bém informa que a instalação da
em-presa em Jundiaí deve-se ao fato deSão Paulo ser o maior mercado
brasi-leiro e que o interior do Estado está emfranco
crescimento.
EMPILHADEIRAS
Acontece
Apoio
tel.: 11 6967-4799
Ameise Jungheinrich se amplia,instalando filial no Brasil
E-commerce em ascensão no Brasil
Segundo pesquisa reali-zada pela Fundação GetúlioVargas, o
comércio eletrônicono Brasil movimentou US$2,1 bilhões em 2001 -
US$1,6 bilhão referentes a tran-sações entre empresas (B2B)e US$
500 milhões da vendapara consumidores (B2C).
O m-commercedeve crescer nomundo
O Instituto Frost & Sulli-van informa que o m-com-merce,
comércio eletrônicovia dispositivos móveis, pro-mete um grande
avanço nospróximos anos. Está previstoque, em 2006, este
mercadoserá da ordem de US$ 25 bi-lhões, tornando-se respon-sável
por 15% de todo o co-mércio eletrônico no mundo.
Na Internet
-
Hoje, grande parte das empresas entendeque deve focar suas
atividades em seu ne-gócio, terceirizando tudo aquilo que não
fazparte do seu core business.Neste contexto está inserida a
logística, pois,
além de ainda representar um custo relativamen-te alto, ela
requer esforços e controles dos fluxosde informação contínuos, a
fim de garantir a efi-ciência e a satisfação de toda a cadeia
envolvida.Daí porque de se trabalhar com operador logísti-cos
terceirizados.
Mas, como se encontra este setor no Brasil?Quais os problemas
enfrentados e quais as pers-pectivas? Estas e outras perguntas são
respondidaspelos representantes de alguns dos mais significa-tivos
operadores logísticos instalados no país.
Análise do setor“A concorrência entre os operadores
logísticos
é grande, hoje. Estima-se que o número de empre-sas que se
autodenominam operadores logísticoscresce numa porcentagem de 5% ao
mês. E a con-
corrência predatória comtransportadoras que, mes-mo sem
experiência nas ou-tras vertentes logísticas, vêmatuando no setor,
tende a sereliminada aos poucos, hajavista que o próprio mercado
jáestá distinguindo quem são asempresas sérias e comprometi-das.” A
observação é de VascoCarvalho Oliveira Neto, presidenteda AGV
Logística.
Outro profissional que também aponta os“aventureiros” do setor é
Waldemar J. Rocha, con-sultor operacional da Armazena Armazéns
Gerais.Para ele, a descrição “operador logístico” é muitoampla e
sua definição e conceito se perdem, exis-tindo casos em que
empresas realizam serviçosespecíficos e se titulam operadores
logísticos.“Nestes casos, o titulo fica meio deturpado, geran-do
duvidas da sua realidade.”
Segundo Rocha, estes aventureiros represen-
tam um dos maiores problemas enfrentados nomercado, pois muitas
vezes se mostram incapazesde realizar algumas tarefas pela falta de
estruturaou até mesmo know-how, contaminando o merca-do e gerando
experiências mal-sucedidas.
“Estes aventureiros são, em sua grande maio-ria, transportadores
que acreditam poder operartambém outras etapas do processo
logístico e queacabam por competir sem bases de preços e cus-tos,
não permitindo que empresas realmente espe-
8 LogWeb Entre
Operadores Logísticos
Um retrato do set
Embora ainda umpouco conturbado – culpa dasempresassem
qualificaçãopara atuarcomo operadoreslogísticos,segundo
osespecialistas– o setor seapresenta emfranco crescimentono
Brasil.
-
9LogWebvista
tor, hoje, no Brasil cializadas operem dentro de suas
competências,”acrescenta João Souza Dias Neto, gerente de pro-duto
da Exata Logística.
Pelo seu lado, Marcelo Alencar, da Logisplan -Serviços
Logísticos e Comércio, lembra que, infeliz-mente, no Brasil o termo
“logística” virou moda, “equalquer empresa de transportes ou de
terceiriza-ção de mão-de-obra passou a autodenominar-seoperador
logístico. Em vários casos não houve se-quer a tentativa de agregar
nenhum tipo de serviçoque tivesse semelhança aos oferecidos pelos
ver-dadeiros operadores logísticos. Estas empresassimplesmente
mudaram o nome, adotando inclusi-ve o termo ‘Logística
Integrada’”.
O representante da Logisplan também informaque, em função da
atividade não possuir o reconhe-cimento legal específico,
trabalhando ainda sob alei dos Armazéns Gerais com alguns Regimes
Espe-
ciais, o operador logístico tem suas operaçõ-es em muito
dificultadas pelas barrei-
ras legais, trazendo, como, con-seqüência, o impedimento
damelhoria na prestação dos ser-viços e viabilizando o surgi-mento
de alguns aventurei-ros.Outro profissional que levao assunto para o
aspecto legalé Wander Sinigaglia, da TargetLogistics.
Segundo ele, dentre osmaiores problemas enfrenta-dos pelo setor
estão os que sereferem aos aspectos legais etributários, tendo em
vista queo operador logístico não é uma
figura juridicamente “reconhecida”, “o que nosleva a adotar as
regras e legislação de cada ativi-dade logística, cada qual com
suas regras, difi-cultando a multimodalidade e a integração
dasatividades logísticas”, diz.
Pelo seu lado, José Otavio Stafleu, Gerente daFilial Porto Real
- da Gefco do Brasil informa que osclientes já estão atentos no que
tange a diferenciarum autentico operador logístico de uma
simplesempresa que se auto-intitula operador logístico
e,principalmente, as associações de classe estãocada vez mais
atuantes no sentido de fazer valer acapacidade operacional de uma
empresa de logís-tica junto aos clientes.
Para Stafleu, contudo, além de enfrentar a con-corrência das
empresas de transportes que se inti-tulam operadores logísticos,
problema que poderiaser solucionado com a criação de uma
legislaçãoespecifica para empresas que realmente praticamatividades
logísticas, o setor enfrenta outras dificul-dades.
“Elas são várias: a complexidade da legislaçãofiscal; a
inexistência de uma legislação especificapara garantir o direito de
exercer realmente a ativi-dade de logística; o nível de conservação
das estra-das brasileiras; a qualidade da frota dos veículosem
circulação; e a falta de investimento no setor, oque proporcionaria
desenvolvimento de outros mo-
dais, propiciando a sinergia de intermodalidades ereduzindo
custos ao cliente final”, completa o ge-rente da Gefco.
A exemplo dos outros entrevistados, Thiago R.de A. Ostorero, da
Bailee Logistic Services, tambémconcorda com o fato de o setor
estar em expansão,atraído pelas vantagens da terceirização
logística.
Mas, aponta al-guns dos problemasenfrentados. “O pri-meiro é o
receio dealgumas empresasquanto à terceiriza-ção logística, em
rela-ção à verdadeira re-dução de custos e àqualidade oferecidapelo
operador logísti-co. Outro problema éo referente à falta
deconhecimento de alguns operadores logísticosquanto aos custos de
uma operação, fazendo comque os preços praticados sejam diretamente
pro-porcionais à qualidade dos serviços prestados.”
Flávio de Souza Pinto, diretor de negócios de lo-gística da
Logictel, coloca que este é um segmentoque passa por grandes
transformações em funçãoda atratividade provocada pelo crescimento
eleva-díssimo e a importância que o mesmo vem adqui-rindo devido
aos benefícios que trás para as empre-sas. “Ele tem atraído muitos
profissionais e empre-sas que se dizem especialistas porém, estão
en-trando agora no mercado e levando a uma concor-rência às vezes
desleal e fazendo com que a logís-tica seja demonstrada como
utilização de mão-de-obra não-qualificada, causando, em muitos
casos,sérios prejuízos ao cliente e também à imagem
dosegmento.”
Ainda de acordo com o diretor de negócios delogística da
Logictel, outro problema é conseguirmostrar que logística não é
apenas reduzir custosatravés da contratação de operador e, sim,
princi-palmente, agregar valores às atividades dos clien-tes,
proporcionando maior competitividade e otimi-zação dos processos,
levando, portanto, ao cresci-mento com aumento do lucro.
Anderson Santos, Supervisor Regional de Pla-nejamento e
Logística do Grupo Cidade Azul, tam-bém avalia que, no que se
refere aos operadoresLogísticos no Brasil, está se abrindo um
mercadoamplo, tanto para operações completas em SupplyChain como
para terceirizações de algumas etapasda cadeia. “Para as médias
operadoras existe aconcorrência externa, onde grandes empresas
queestão vindo para o Brasil já trazem consigo sua pró-pria
operadora a nível mundial com maior grau detecnologia e, sem
dúvida, com recurso financeirosinigualáveis e que irão competir
neste mercado,com grande vantagem competitiva.”
O supervisor do Grupo Cidade Azul destaca,ainda, que a maior
dificuldade é da empresa con-sultada fazer sua auto-análise e
descobrir a neces-sidade de se concentrar no seu principal negócio
e,
mesmo sentindo esta necessidade, outro entraveseria custear a
sua operação em relação a umaoperação terceirizada “Outros
problemas que en-frentamos são o alto índice de roubos de cargas,
omercado de transportadores com frotas velhas edesatualizadas e
despreparadas para um rápidocrescimento da economia e o alto custo
financei-
ro”, completa.“Devido à globalização
do mercado e às recentesmudanças na legislaçãobrasileira de
comércio ex-terior, a operação logísticatorna-se um fator
prepon-derante para otimizaçãodos recursos das empre-sas, com
resultados dire-tos sobre a lucratividadedo negócio, pois num
mo-mento de grandes mudan-
ças, a vantagem competitiva deste século seráquem melhor prestar
serviços. Portanto, as pers-pectivas para os operadores logísticos
capacitadosserão as melhores possíveis.”
A afirmação é de Monica Rosa dos Santos, dodepartamento de
vendas da Matra Logística & Mul-timodal. Ainda de acordo com
ela, os maiores pro-blemas enfrentados hoje são o roubo freqüente
decargas, as companhias de seguro e a burocraciadas alfândegas.
Por sua vez, Bruno Nucci Par-reiras, gerente comercial doGrupo
Nossa Senhora de Fá-tima, reconhece que,hoje, a concorrênciaestá
muito alta, poiscom a entrada dosgrandes opera-dores logísti-cos
inter-n a c i o -n a i s ,os pe-que-n o s
[“Logística não é apenas reduzircustos através da contratação
deoperador e, sim, principalmente,agregar valores às atividadesdos
clientes”. Melo,da Di-Ci:Prevê o acentuado acirramento da
concorrência, com vantagem para aquelesque realmente organizarema
empresa de forma enxuta e competitiva.
Oliveira Neto,da AGV Logística: “A concorrência entre
osoperadores logísticos égrande, hoje. Estima-se queo número de
empresas quese autodenominam operadores logísticos cresce numa
porcentagemde 5% ao mês.”
-
operadores brasi-leiros não têm con-dições de competircom sua
pequenaestrutura, mesmooferecendo preçosmenores. De acordocom
Parreiras, mui-tas vezes a decisãode se contratar umoperador
logísticoparte das matrizesdas empresas mul-tinacionais que es-tão
instaladas noBrasil, e esta deci-são, na maioria das vezes, é a
favor dos ope-radores internacionais. “Ou seja, não existeuma
concorrência leal, pois a decisão vem defora, ignorando qualquer
tipo de concorrênciainterna já realizada ou não”, enfatiza.
Gianfranco Sgro, da TNT Logiscics, tam-bém fala sobre os
concorrentes internacio-nais. Segundo ele, o setor está dividido
entregrandes grupos internacionais e pequenas emédias empresas de
origem do setor de ar-mazenagem e transporte. “Graças à tendên-cia
de terceirização, o setor têm um grandepotencial de crescimento
contínuo”, diz ele.
Mais cometido que os outros profissionaisouvidos por LogWeb
Notícias, Antônio Teodo-ro de Oliveira, diretor financeiro da
EbamagArmazéns Gerais e Logística, diz que o setoresta dando seus
primeiros passos, e que temmuito a desenvolver. “Acreditamos que
deveseguir a tendência dos Estados Unidos e al-guns paises da
Europa, onde a maioria das in-dustrias terceirizarão sua
logística”, enfatiza.Para ele, a maior dificuldade no momento
éencontrar instalações adequadas, já que os
galpões disponí-veis têm pé direitobaixo e excessode
colunas.
Finalizando aanálise do setorde operadores lo-gísticos,
OdilonBrandão Melo, di-retor-presidenteda Di-Ci Logística–
Armazenagem eTransporte, dizque o mercadobrasileiro aindanão
entendeu a
terceirização da operação logística que envol-ve essencialmente
o sentido da parceira como aprimoramento da logística colaborativa.
Vi-vemos ainda a ‘Lei de Gerson’ – levar vanta-gem unilateralmente
– o que embota o cres-cimento de todos”, completa.
PerspectivasFeita a análise da situação atual do setor
de operadores logísticos e dos problemas en-frentados, os
profissionais ouvidos pelo Log-Web falam das perspectivas.
Oliveira Neto, da AGV, salienta que algu-mas tendências são
facilmente identificáveisneste mercado, entre elas a redução dos
vo-lumes armazenados, o aumento no volume dotransporte, inclusive
multimodal, a sinergiacada vez maior entre as empresas
concorren-tes, assim como a prestação de serviçosagregados às
empresas clientes.
Pelo seu lado, Alencar, da Logisplan, fazum estudo do mercado
para traçar as pers-pectivas do setor de operadores logísticospara
2002.
Segundo ele, como em qualquer merca-do, ao se tentar fazer uma
análise sobre assuas perspectivas, devemos levar em consi-deração
os eventos externos e internos que,de maneira direta ou indireta,
possam auxiliarno direcionamento das nossas conclusões,servindo de
base para toda a reavaliação doplanejamento estratégico da
empresa.
“Levando-se em conta os fatores exter-nos, podemos citar duas
situações ocorridasrecentemente, e que atualmente estão
sendotratadas com extrema relevância no momen-to das análises e
revisões dos planejamentospara 2002”, diz ele.
A primeira é a crise na Argentina, avalian-do-se em até que
ponto o próprio Mercosultambém se encontra comprometido e,
nestecaso, todos os investimentos, especificamen-te do setor
logístico a ele direcionados (comointermodalidade, criação dos
OTM’s, etc.), de-verão e já estão sendo revistos. A segunda
si-tuação refere-se aos efeitos da guerra contrao terrorismo que,
no princípio, ocasionou umaalta do dólar, prejudicando
substancialmenteos importadores, muito destes usuários dosserviços
prestados pelos operadores logísti-cos.
Considerando-se os fatores internos,Alencar diz que é preciso
analisar, primeiro,as tendências paraa transição do go-verno que
ocorreráneste ano, procu-rando, dentro doplanejamento es-tratégico
da em-presa, considerarduas situaçõesdistintas: a perma-nência da
situação
ou uma eventual substituição pela oposição.O segundo fator é o
aumento crescente
da concorrência no mercado de operadoreslogísticos, com empresas
estrangeiras insta-lando-se no país, com contratos
previamenteassinados, e que não são raros os casos emque acabam
tomando os clientes dos opera-dores logísticos brasileiros.
“De maneira geral, as perspectivas para oano de 2002 são de
crescimento para o mer-cado como um todo e também de suas pró-prias
exigências, configurando-se numa com-plexidade logística ainda
maior, trazendo no-vos desafios aos operadores logísticos”,
con-clui o representante da Logisplan.
Já para Sinigaglia, da Target, embora ocenário apresente-se
muito adverso, as pers-pectivas são muito boas e de
crescimento.“Mesmo considerando que o transporte con-tinuará
respondendo por aproximadamente60% do mercado logístico, essa fatia
deveráobter melhorias em sua rentabilidade, hajavista que as 12.000
empresas de transporteque atuam nesses 60% devem passar por
umprocesso natural de seleção, devendo ficarapenas as empresas
dotadas de estrutura eda qualidade de serviços que o mercado
de-manda. Já os 40% restantes compreendemoutros serviços logísticos
para os quais esti-
mamos um uni-verso de aproxi-m a d a m e n t e1.000 empresas,das
quais algoem torno de 20%têm efetivamenteestrutura e condi-ções de
investirem seu negóciode forma a posi-cionar a empresa
perante o mercado como um operadorlogístico”, analisa.
“Somos especialistas no segmentode telecomunicações, que
atravessa mo-mento de adaptação à nova realidade,após um período de
grande expansão, evemos com muita boa perspectiva nossaatuação,
principalmente na área de ma-nutenção e logística reversa dentro
des-te mercado no âmbito nacional.” A análi-se é de Souza Pinto, da
Logictel.
Parreiras, do Grupo Nossa Senhorade Fátima, alega que o mercado
está empleno crescimento, pois as fábricas ne-cessitam de espaço
para suas linhasprodutivas e com isso estão deslocandoseus armazéns
internos para terceiros.
Já Sgro, da TNT, acredita que, “umavez consolidado o mercado
automotivo,nossa perspectiva é crescer em outrosmercados, como o de
eletroeletrônicos eo varejo. Entramos no mercado de
ele-troeletrônicos com o contrato de arma-zenagem e distribuição
com a Xerox.Prevemos crescer nesse mercado emritmo acelerado”,
abserva.
Finalizando as observações sobreas perspectivas de mercado para
o se-tor de operadores logísticos, Melo, daDi-Ci prevê o acentuado
acirramentoda concorrência, com vantagem paraaqueles que realmente
organizarem aempresa de forma enxuta e competiti-va, valorizando a
qualidade da informa-ção, o estabelecimento e a análise
dosindicadores.
10 LogWeb Entrevista
[“De maneira geral, as perspectivas para o ano de 2002são de
crescimento para o mercado como um todo e desuas próprias
exigências.”
“Não existe uma concorrência leal, pois a decisãovem de fora,
ignorando qualquer tipo de concorrência interna já realizada ou
não.”
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veículos, saberqual o custo e a quantidadede quilômetros rodados
equal a média de quilome-tragem por litro de com-bustível, bem como
o custoe o lucro bruto de uma de-terminada viagem. Desen-volvido
pela Viasoft, é efi-ciente no controle de via-gens, despesas,
encargos,comissões para motoris-tas, controle de rotas,pneus, etc.
Emite relatóriose controles dos veículos eviagens; controle de
manu-tenção do veículo; controlede peças para
reposição;conhecimento de transpor-te e recibo, etc.● Mais
informações:www.viasoft.com.brFone: (46) 225.1755
Instituto IMAMtem nova diretoria
O Instituto IMAM estácomunicando a sua novadiretoria para a
gestão2002 – 2006: Presidente:Edson Carillo Jr.; Vice-Pre-sidente:
Eduardo Banzato;Diretor: Reinaldo A. Moura;Conselheiros: José
Maurí-cio Banzato, José Luiz Oli-vério, José Carlos Vilardi
deMendonça, Antonio Fran-cisco Abrantes e ArmandoValdir Passeri.
Associaçãofundada em 1979 com finsnão-lucrativos, o IMAMcongrega
empresas e pro-fissionais relacionados coma administração
moderna,engenharia industrial e lo-gística, incluindo tecnolo-gias
de movimentação, ar-mazenagem e administra-ção de materiais e
embala-gem, bem como qualidadee produtividade.● Mais
informações:www..imam.com.br Fone: (11) 5575.1400
Rápidas
-
ACetesb está disponi-bilizando o seu ban-co de dados
sobreprodutos perigosospara as 13 concessionáriasde rodovias do
Estado deSão Paulo, que o estão utili-zando em suas centrais
deoperação visando a umamaior segurança nas ope-rações.
Este banco de dados,produzido pela Divisão deTecnologia de
Riscos Ambi-entais da Cetesb, é tidocomo ferramenta indispen-sável
para o atendimentode emergências envolven-do substâncias
químicas.Ele contém dados específi-cos sobre 851 substâncias,
incluindo família química, medi-das de segurança, riscos ao fogo,
propriedades físico-quími-cas e ambientais e informações
ecotoxicológicas. Dentro decada um desses itens há várias outras
informações, muitasdelas de caráter técnico, como persistência do
produto nomeio, degradabilidade, potencial de concentração na
cadeiaalimentar, neutralização e disposição final.
Segundo Edson Haddad, gerente da Divisão de Tecnolo-gia de
Riscos Ambientais, este banco de dados visa atender
a um público-alvo quecompreende equipes querealizam atendimento
aemergências com substân-cias químicas, as indústri-as, as empresas
de trans-porte, as universidades e oscentros de pesquisas,
entreoutros.
Anualmente, milharesde substâncias químicassão processadas,
transpor-tadas e estocadas diaria-mente, o que torna uma ta-refa
difícil manter-se infor-mado sobre os riscos ofere-cidos por todas
elas. Em ra-zão disso, para o setor in-dustrial, o banco de
dadosapresenta-se como uma
importante ferramenta. “Temos observado, em muitos casosde
atendimentos emergenciais, que o transportador e o des-tinatário da
carga possuem conhecimento limitado sobre oproduto. Nesse sentido,
o banco de dados é uma ferramen-ta essencial para o pleno
conhecimento das característicasfísicas, químicas e ambientais dos
produtos perigosos, pro-piciando uma adequada resposta emergencial,
tanto sob oponto de vista da segurança quanto ambiental”,
concluiHaddad.
12 LogWeb
Fabricante espanholchega ao Brasil
Conforme já noticiamosno portal www.log-web.com.br, a Esme-na –
gigante espanho-la da área de estruturas dearmazenagem presente
emmais de 50 países, nos cincocontinentes, - está chegandoao Brasil
através um empre-endimento gigantesco.
A empresa está sendoinstalada em Hortolândia, in-terior do
Estado de São Pau-lo, em uma área de 27.000m2, dentro de um
complexoindustrial de 500.000 m2. “Aprodução da nova fábrica
de-verá atingir 50.000 tonela-
das/ano, para atender aomercado brasileiro e à expor-tação”,
explica o engenheiroJ. L. Amaral, diretor de ven-das – nacional da
Esmena doBrasil.
Ele informa, ainda, que anova fábrica estará usandotecnologia de
ponta e irácontar com fornecimento deaço “just-in-time”. É que,
aolado das instalações da Es-mena, está implantada a fá-brica da
Gonvarri, outra em-presa do Grupo Gestamp. “Afábrica da Gonvarri já
estáoperando e fornecerá açopara a Esmena, além deatender aos
setores de cons-trução civil e caldeiraria. Asinstalações desta
empresa,dentro do complexo industri-al, ocupam uma área de40.000
m2”, explica Amaral.
Em agostoA nova fábrica da Esme-
na estará operando já emagosto próximo e deveráatender não só ao
mercadobrasileiro, mas também todaa América Latina. “A instala-ção
da fábrica no Brasil ocor-reu em virtude das oportuni-dades de
mercado ofereci-das no Brasil e na AméricaLatina, bem como pelo
cres-cimento do mercado de lo-gística, particularmente noBrasil”,
diz o diretor de ven-das – nacional.
Mas, engana-se quemimagina que a empresa édesconhecida no
Brasil.Entre os seus grandes cli-entes no país, atendidosvia
Espanha, estão a Natu-ra, com um centro de dis-tribuição para
24.206 pale-tes e 30,8 m de altura, lo-calizado em Cajamar,
SãoPaulo, e a Wella Cosméti-cos, com um centro de dis-tribuição
para 11.556 pale-tes e 31,65 m de altura.Ambos são armazéns
auto-portantes e automatizados,com tecnologia de ponta.
● Veja a matéria com-pleta no portal logweb
AconteceESTRUTURAS DE ARMAZENAGEMTRANSPORTE
Cetesb disponibiliza banco de dados sobre produtos perigosos
-
13LogWeb
Seladoras de roupa atendemconfecções
A nova linha de seladorasde roupas Formopack foi de-senvolvida,
pela Mostoles,para atender às necessida-des de embalagem das
con-fecções. Permite embalar pe-ças unitárias ou Pack (con-junto de
peças), com até 1,70m de comprimento, em cabi-des, operando com
plásticosem rolo. Possui sensor quedetecta automaticamente otamanho
das peças, realizan-do o corte do plástico semdesperdício, e
controle detemperatura de embalagem,realizando o processo de
se-lagem de duas formas: supe-rior em reto ou inclinado, deambos os
lados da peça.● Mais informações:www.mostoles.com.brfone: (11)
3866.2455
Segundo dados do SET-CESP – Sindicato das Em-presas de
Transportes deCarga de São Paulo e Re-gião, o roubo de cargas
teve,em 2001, um aumento de15,95% em relação a 2000,passando de
2.288 para2653 ocorrências e dandoum prejuízo de R$ 215,3 mi-lhões
às transportadorasdo Estado. Entre os produ-tos mais visados
desta-cam-se os alimentos, oscombustíveis, os cigarros,os aparelhos
elétricos eeletrônicos, além das car-gas fracionadas. Essescinco
grupos representammais de 61% do total decarregamentos roubadosno
ano passado, com 1642ocorrências. Com relação àcapital do Estado,
foramregistrados 1034 casos,38,97% de todos os rou-bos no Estados.
As rodovi-as mais perigosas foram aAnhanguera, a Dutra e aRégis
Bittencout.● Mais informações:www.setcesp.org.br Fone: (11) 6632
1089
Roubo de carga aumentaem 2001
Rápidas
Como é sabido, osucesso do comér-cio eletrônico estáintimamente
ligadoao processo logístico ado-tado pela empresa e que dásuporte
às vendas. Afinal, deque adianta vender algo enão entregá-lo no
prazo e nascondições adequadas?
E onde mais esta corre-lação é crítica do que na área
dealimentos e de produtos eletrôni-cos?
Visando mostrar um poucodesta realidade, o que é precisofazer
para manter-se neste mercadocompetitivo e as mudanças ocorri-das,o
LogWeb foi ouvir Hélio deBarros Ferraz, gerente de planeja-mento de
manutenção do Grupo Pãode Açúcar.
Ele inicia explicando que o Grupodispõe, hoje, de dois sites de
comér-cio eletrônico: o paodeacucar.com.br,voltado para produtos de
supermer-cado, e o extra.com.br, especializadoem categorias de
não-alimentos,como eletrônicos, informática,acessórios, etc.
Ferraz destaca que a logística decada um dos sites tem suas
particu-laridades. “O paodeacucar.com.brdistribui seus pedidos em
quatrocapitais - São Paulo,Rio de Janeiro,Brasília e Curitiba
-partindo de lojaslocais semidedicadasao negócio ponto-com. Sua
frota exclu-siva é basicamentecomposta de veícu-los leves de
cargas( u s u a l m e n t eSprinters), especial-mente montados para
atender taloperação.”
Já o extra.com.br opera com par-ceiros logísticos, distribuindo,
de SãoPaulo para todo o território nacional,desde um cartucho de
impressoraaté uma geladeira. A única exceçãose faz no mercado de
São Paulo,onde o site busca sinergizar asoperações logísticas com a
própriaestrutura do Grupo.
ProblemasReferindo-se aos problemas
enfrentados para atender às necessi-dades dos clientes, o
gerente deplanejamento de manutenção doGrupo Pão de Açúcar destaca
que, nadistribuição local de supermercados,o maior problema, sem
dúvida, é opesado trânsito das grandes cidadese a falta de local
para descarga (ruasestreitas, impossibilidade de esta-cionamento,
etc.). “Em São Paulo
também há a dispersão geográficado público-alvo do site,
levandonossa logística a cobrir um extensoraio de ação. Obviamente
que há,corroborado pelos dois aspectosacima, o problema do custo,
que éexcessivamente alto”, explica Ferraz.
Já na logística de não-alimentos,onde a distribuição toma uma
formamais abrangente, a empresa enfrentaalguma dificuldade para
alcançardestinos mais distantes - regiãoNorte e algumas cidades do
interiordos Estados do Norte e Nordeste. As
tarifas de fretes são também altas ehá o problema de
rastreabilidade depedidos. Atrasos por problemas emestradas, más
condições do asfalto,inacessibilidade de vias também sãofatores
complicadores.
MudançasO gerente de planejamento de
manutenção do Grupo Pão de Açúcartambém conta o que mudou na
logís-tica do comércio eletrônico da empre-sa para se adaptar ao
mercado.
Ele diz que o Pão de Açúcar temum histórico de
aproximadamentesete anos no comércio eletrônico efoi um dos
pioneiros deste canal,com o lançamento do Pão de AçúcarDelivery, em
1995. “Houve uma rápi-da expansão ao longo deste tempo emuito se
fez para respeitar prazos deentrega e se adaptar às exigênciaspara
o transporte de produtos maisdelicados, como frutas e legumes.
A
frota foi redimensionada e adap-tada. Ao mesmo tempo,
equipa-
mentos e comparti-mentos especiaisforam criados emontados
nos
veículos. Embalagensespeciais foram con-
cebidas e utilizadas emuito treinamento foi
promovido.”Já na operação do
extra.com.br, Ferraz contaque o grupo negociou mel-
hores prazos de entregas,ampliou sua base de fornece-
dores, seus parceiros de trans-porte e as praças de
cobertura,
entregando, hoje, em todo territórionacional.
PerspectivasConcluindo, o gerente do Pão de
Açúcar fala das perspectivas dogrupo com relação ao
e-commerce.
E diz que a empresa acreditamuito no e-commerce e
continuaráinvestindo neste canal, que já exerceuma importância
muito significativano contexto do varejo nacional.“Acreditamos num
crescimentogradual e no desenvolvimento plenoda cultura do comércio
eletrônicobrasileiro”, finaliza .
LOGÍSTICA NO E-COMMERCE
Grupo Pão de Açúcar supera problemas e ganha mercado
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o 17
E-mail marketing: boa aceitação entre profissionais de TI
O mercado de publicidade atra-vés de mensagens eletrônicas é
bas-tante promissor no Brasil, segundopesquisa do Ibope eSurvey. O
estudorevelou que 71% dos internautas en-trevistados já compraram
pela Inter-net, sendo que 25% através de pro-paganda recebida por
e-mail. O es-tudo apontou que notícias são otipo de informação que
os inter-nautas mais gostariam de receberpor e-mail (48%), seguido
de da-dos sobre o mercado de trabalhoem que atuam (45%) e
promoçõesde produtos e serviços (33%).
Internet gera produtividade e lucros
A Best Practices efetuou um es-tudo onde revela que as
principaisempresas mundiais utilizam a Inter-net para aumentar a
produtividade eobter lucros. O estudo explora comoos líderes em
e-business integramas iniciativas de vendas na Web comcanais
tradicionais.
Acontece
[ Em São Paulo também há a dispersão geográfica do público-alvo
do site, levandonossa logística a cobrir umextenso raio de
ação.
Na Internet
-
LOGÍSTICA INDUSTRIAL Autor: Floriano do A. GurgelNº Páginas:
488Editora: Atlas
Os capítulos desse livro sãoagrupados em temas básicos
orga-nizados na seqüência: fundamen-tos, abastecimento da empresa,
lo-gística da manufatura, comerciali-zação, embalagem,
armazenagem,movimentação, produtividade nalogística, transporte, a
segurançana logística e projetos de logística. Bastante ampla,
estaobra enfoca os seguintes temas: utilização de paletes;
ope-ração no varejo; serviços de compra; avaliação de
forne-cedores; requisitos do produto; codificação de
materiais;administração do patrimônio; preço e ocupação da
fábrica;centros de distribuição; avaliação dos custos e
benefícios;investimentos no projeto.
TRANSPORTES, UNITIZAÇÃO E SEGUROSINTERNACIONAIS DE CARGA
Autor: Samir KeediNº Páginas: 184Editora: Aduaneiras
ºEste livro aborda o que o au-tor considera hoje uma das par-tes
mais importantes do comér-cio de mercadorias entre os paí-ses, que
é o transporte. Comotransporte ele considera um con-junto de
fatores agregados, quesão a unitização de carga, o se-guro de
transporte, os Incotermsno transporte e, claro, o
própriotransporte. Apresentada em sete capítulos, a obra mostrauma
visão dos modais de transporte utilizados hoje, comodevem ser
tratados e utilizados para o seu melhor aprovei-tamento e
justificativa de uma das partes mais importantesdo processo de
comércio exterior, em especial quanto à uni-tização em paletes e
contêineres.
LUCRO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS –COMO CRESCER COM A LEALDADE E
ASATISFAÇÃO DO CLIENTES
Autores: James L. Heskett,W. Earl Sasser Jr e Leonard
A.Schlesinger Nº Páginas: 352Editora: Campus
Especialistas em empresasde serviços demonstram como agerência
de diversas organiza-ções famosas desenvolveu umconjunto de
relações que ligamdiretamente o lucro e o cresci-mento não só à
fidelidade e à sa-tisfação do cliente, como tambémà fidelidade,
satisfação e produtividade dos funcionários. Aobra mostra como
essas relações reforçam-se entre si - cli-entes satisfeitos
contribuem para a satisfação dos funcioná-rios e vice-versa - e
apresenta uma visão da estratégia dosserviços, através da qual
poderão ser desenvolvidas opera-ções e recursos de marketing mais
abrangentes.
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
O catálogo da Baan destaca o iBaan,uma suite de soluções
integradas de e-busines que inclui o Supply Chain Soluti-ons, o
qual permite, por sua vez, o au-mento de velocidade no fluxo de
produ-tos e de informações e sincroniza os pro-cessos da cadeia de
negócios.● www.baan.com – Fone: (11) 5181.1533
PEÇAS PARA GUINDASTESA Coparts dispõe de literatura sobre a
sua linha de peças para empilhadeiras eguindastes, bem como
sobre os seusserviços, incluindo manutenção preventi-va e corretiva
e reforma de equipamen-tos. Também destaca cintas de amarra-ção e
elevação de cargas.● www.coparts.com.br – Fone: (11) 6954.8544
EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
A Politécnica disponibiliza literaturatécnica sobre a sua linha
de produtos,como empilhadeiras elétricas e a com-bustão, monovias,
pontes rolantes, pórti-cos e elevadores industriais,
transporta-dores hidráulicos e manuais e carretasindustriais.●
www.politecnic.com.br – Fone: (11) 5621.6471
ESTRUTURAS DE ARMAZENAGEMSistema de
armazenagem di-nâmica, estrutu-ras de armazena-gem do tipo
canti-lever, flow rack,p o r t a - p a l e t e sconvencional
epush-back, conte-nedores, divisórias termo-acústicas, elevadores,
estantes, me-zaninos e acessórios. Estes são os produtos com
destaque nosite da Águia, que também aborda os seguintes tópicos:
linhadireta, news, portfólio (relação de clientes) e dados
históricossobre a empresa.● www.aguia.com.br
LOGÍSTICA O site da Hér-
cules Logísticainclui tópicoscomo “Nossa His-tória”, “Nossa
Ló-gica”, “Tecnolo-gia e Qualidade”,“Nossos Servi-ços”,
“NossosParceiros”. A empresa presta serviços de recebimento,
arma-zenagem, expedição, emissão de documentação, gerencia-mento de
estoques e de distribuição e outros, como confecçãode etiquetas e
etiquetagem, montagem e demais rotinas queenvolvem o ciclo
logístico.● www.herculeslogistica.com.br
14 LogWeb
Sites LivrosCatálogos
Participe do LogWeb: Envie catálogos, releases, artigos e
sugestões:
[email protected]
próxima ediçãoBrasilpack
O jornal LogWeb Notícias estará fazendo, napróxima edição, uma
prévia da Brasilpack – FeiraInternacional de Embalagem, que será
realizadano período de 21 a 25 de maio em São Paulo. Sea sua
empresa vai participar do evento, não percatempo. Envie-nos
releases, acompanhados defotos, dos produtos que serão
apresentados.
LogísticaConsiderando o nosso foco na logística, vários
outros assuntos dentro deste tema também serãoabordados no
LogWeb nº 3. Participe. Além demateriais relativos à sua empresa,
envie-nos arti-gos técnicos e outras dicas de interesse ao
nossopúblico. Veja os endereços para envio decorrespondência ou
e-mails na página 2.
LogWeb
Contato Comercial: Procura-se contato comercial com
experiência.
Envie seu curriculum a/c Dep. Comercial pelo e-mail
[email protected]
-
● Antonio Bolzani Neto
No último ano, muito se fa-lou sobre a Gestão da Ca-deia de
Abastecimento(Supply Chain Manage-ment) e de toda retaguarda
tecno-lógica que deveria acompanhá-la.Embora o termo em si tenha
fre-qüentado muitos auditórios deeventos e rodas de executivos,
acompreensão de sua abrangênciaparece ter sido atropelada poruma
sucessão de novas siglasque mais confundiram que escla-receram.
A necessária compreensãobásica do Supply Chain Manage-ment passa
pelo entendimento deque toda organização empresarialpossui três
fluxos que caminhamem mãos contrárias: o de infor-mações e o
mone-tário (representa-dos pelas setasvermelhas na figu-ra) e pelo
de mate-riais (setas amare-las). A coordena-ção otimizada des-ses
três fluxos -que chamamos deSupply Chain Ma-nagement - é quevai
determinar ograu de competiti-vidade da empresa e com que ní-vel de
serviço ao cliente ela estáatuando no mercado.
Pode parecer óbvio que tudocomeça pelo cliente, de onde par-te a
informação. Mas, muitas em-presas não conseguem ter clarezaquanto
ao nível de serviço com oqual pretendem atuar, comprome-tendo sua
saúde financeira e suascondições de competitividade.Para determinar
o nível ideal deserviço ao cliente, a empresa pre-cisa compreender
e realizar osajustes necessários em todo ochamado Ciclo do Pedido,
quenada mais é que o processo quevai da coleta do pedido do
campoaté a sua entrega efetiva, passan-do pelo ingresso do pedido
no sis-tema da empresa, faturamento,expedição e entrega. Cada
umadessas etapas tem o mesmo graude importância e desencadeia
aseguinte.
A emissão do pedidoO objetivo de toda empresa
é fazer com que seus produtosfluam em direção ao consumi-dor
para atender a um determina-do, e previamente medido, poten-cial de
consumo. Conhecer ocomportamento do mercado quese deseja atingir,
bem como asações da concorrência, é que vaideterminar, em última
instância, a
freqüência ideal com que cadacliente deve receber a visita deum
vendedor. É claro que o esta-belecimento dessa freqüência devisitas
vai depender também dacapacidade de entrega e de pro-dução.
Embora lógico, isso não é tãosimples. Depende inclusive da
tec-nologia de que a empresa dispõepara realizar, por exemplo, o
inter-câmbio eletrônico de dados. Qual-quer tecnologia nessa etapa,
po-rém, será inútil caso seu uso nãoestiver sincronizado com toda a
es-trutura da operação da Cadeia deAbastecimento.
Faturamento/ExpediçãoNa segunda etapa do Ciclo do
Pedido, a empresa deverá estarpronta para atender a uma
deman-
da que é real. Existe um montantede pedidos a ser atendido
dentro deum prazo já esperado pelo cliente.Neste ponto, a empresa
já deve terse preparado, de um lado, paramanter disponível um
estoque deacordo com a previsão de vendas. E,de outro, ter
flexibilizado a sua pro-
dução de modo a poderacompanhar o ritmo ditadopela
logística.
Manejar corretamente acarteira de pedidos significater sempre em
mente queum pedido bom é aqueleque é atendido com a maioragilidade
possível. Casocontrário, a empresa estarácondenando todo o
trabalhode manutenção de uma fre-qüência otimizada de visitas
da equipe devendas.
Além de umnível adequadode produtos dis-poníveis e capa-cidade
de produ-ção, a logísticaensina que é pre-ciso manter umestoque
balance-ado. A gestão deestoques, queleva a um mix
adequado de produtos, vai promovero difícil equilíbrio entre a
disponibili-dade financeira, número de itensoferecidos ao mercado,
flexibilidadeda estrutura de produção e dos for-necedores de
matérias-primas,além do nível de serviço ao cliente.
Já tendo realizado uma previsãode vendas real, agora a empresa
es-tará atenta a parcerias com fornece-dores e a uma sintonia
perfeita en-tre as suas áreas internas de arma-zenagem, compras e
informática.
EntregaCumpridas as três primeiras
etapas do Ciclo do Pedido, a empre-sa precisa fazer seu produto
chegarao mercado de maneira otimizada.Caso contrário,mais uma vez,
todo oesforço terá sido em vão e de ma-
neira alguma poderá praticar o nívelde serviço adequado ao
cliente.
Aqui também deve valer-se douso de estratégia e tecnologia
ade-quadas, que variam de caso a caso.Da adoção de frotas
terceirizadasaté a existência de centrais de dis-tribuição ou
pontos de transbordo epassando, também, pela maneiracomo se
roteiriza a carga. Ou a de-finição de estratégias de separaçãoe
carregamento, sincronizadas como ciclo de transportes, que
varia,por exemplo, de acordo com a dis-tância a ser percorrida.
Entraves na formação e conso-lidação de cargas podem ser
evita-dos se um bom trabalho tiver sidorealizado na Etapa 1, se
houver ouso da tecnologia adequada e dis-posição para a realização
de parce-rias com transportadores.
ETAPAS DO CICLO DO PEDIDO
ETAPA 1: emissão do pedido ingresso no sistema
ETAPA 2: ingresso no sistema faturamento/expedição
ETAPA 3: expedição entrega
● Antonio Bolzani Netodiretor-geral da Modus Logística
Aplicada.
15LogWebArtigoSUPPLY CHAIN MANAGEMENT
Várias lições de casa ainda não foram feitas
[Manejar corretamente a carteirade pedidos significa ter
sempreem mente que um pedido bom éaquele que é atendido com amaior
agilidade possível.
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o 17LogWeb
Cadeia de Abastecimento - Visão Total do Sistema