Logística Unidade 1
LogísticaUnidade 1
Educação a Distância – EaD
Professor: Flávio Brustoloni
Logística
Objetivos da Disciplina:• Discutir a visão sistêmica dos processos produtivos;
• Identificar os problemas e as soluções do processo logístico;
• Descrever o inter-relacionamento da logística de suprimentos com as demais áreas organizacionais;
• Avaliar as tomadas de decisão que atendam a visão sistêmica do processo de abastecimento e distribuição das organizações;
Unidade 1
A IMPORTÂNCIA DO GERENCIAMENTO DE
SISTEMAS LOGÍSTICOS
Objetivos da Unidade:• Analisar as questões relativas à Logística Empresarial,
ameaças e oportunidades;
• Possibilitar o reconhecimento da importância das atividades logísticas como fonte de vantagens competitivas;
• Compreender a evolução do escopo de análise baseado na Cadeia de Suprimentos e a importância da integração;
• Promover ações visando racionalizar ações relativas à Organização de Suprimentos;
TUTORIAL
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Tópico 1
03
Indicação do Tópico
Página da apostila
Numeração do slide
Unid. 1
TÓPICO 1
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Histórico e Definição dos Sistemas Logísticos
1 Introdução
Em sua essência, as mercadorias mais necessárias não eram
produzidas perto dos lugares onde se encontrava o seu maior consumo,
nem se encontravam disponíveis nas épocas de maior procura.
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03
Tópico 1
Unid. 1
1 Introdução
Devido à inexistência, em épocas passadas, de um sistema capaz de
promover o transporte e armazenamento, a movimentação de
mercadorias era limitada à capacidade produtiva e de consumo
individual, e seu armazenamento restrito a prazos muito curtos, em função de sua alta perecibilidade.
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03
Tópico 1
Unid. 1
1 Introdução
Tais limitações de transporte e armazenagem normalmente
obrigavam os habitantes a viver perto das fontes de suprimento e limitavam
sobremaneira.
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03
Tópico 1
Unid. 1
1 Introdução
QUADRO 1 – ETIMOLOGIA DA PALAVRA
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03
ORIGEM DO TERMO LOGÍSTICA
FRANCÊS LOGER = ACOMODAR, ALOJAR
GREGO LOGOS = RAZÃO Transportar, abastecer e alojar tropas
A MANIPULAÇÃO DOS DETALHES DE UMA OPERAÇÃO
Tópico 1
Unid. 1
2 Histórico do Desenvolvimento Logístico e Conceitos
A logística teve origem na atividade militar, designando estratégias de
abastecimento aos exércitos, visando suprir as necessidades de armamentos, munições,
medicamentos, alimentos, vestuários adequados, nas quantidades certas e
no momento certo para manter as estratégias de guerra.
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04
Tópico 1
Unid. 1
2 Histórico do Desenvolvimento Logístico e Conceitos
LogísticaMilitar
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04
Tópico 1
Unid. 1
3 Definições de Logística
Para Bowersox (2006, p.21), “a logística é o trabalho exigido para mover e posicionar o inventário na
cadeia de suprimentos”. Sendo assim, “a logística é um subconjunto e ocorre dentro da estrutura mais abrangente
de uma cadeia de suprimentos”.
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07
Tópico 1
Unid. 1
3 Definições de Logística
O maior desafio reside na capacidade de avaliar “parceiros”, sejam estes
fornecedores, colaboradores e distribuidores que tenham comprometimento com a
Organização, permitindo ações essencialmente INTEGRADAS.
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07
Tópico 1
Unid. 1
3 Definições de Logística
A logística é tomada e considerada como perfeita quando há integração
da administração de materiais em sua totalidade e distribuição física dos
produtos e serviços com plena satisfação do cliente e dos acionistas.
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07
Tópico 1
Unid. 1
4 Missão da Logística
A principal missão da Logística é dispor a mercadoria ou o serviço
certo, no lugar certo, no tempo certo e nas condições desejadas, ao mesmo
tempo em que fornece a maior contribuição à empresa.
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08
Tópico 1
Unid. 1
5 Interfaces da Logística
Nos últimos anos, o pensamento principal das atividades de gestão
organizacional busca estratégias que venham a garantir ou proporcionar um
valor superior aos olhos do cliente.
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Tópico 1
Unid. 1
5 Interfaces da Logística
Disputas mortíferas entre Produção e Marketing são obviamente
contraproducentes para a realização dos objetivos gerais da Organização.
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10
Tópico 1
Unid. 1
5 Interfaces da Logística
QUADRO 6 – VALORES IMPLEMENTADOS PELA AÇÃO LOGÍSTICA
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10
VALORES QUE A LOGÍSTICA AGREGA
De Lugar transporte
De Tempo estoques
De Propriedade entrega
Tópico 1
Unid. 1
5 Interfaces da Logística
Desta forma, organizações que contam com estratégias de fabricação
e de marketing, que contam com objetivos comuns e que trabalham de forma colaborativa (prazos, produtos,
serviços etc.), podem proporcionar uma fonte maior de vantagem
competitiva.
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Tópico 1
Unid. 1
10
TÓPICO 2
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Importância da Logística – Composto de Atividades
1 Introdução
São muitas as atividades desempenhadas no âmbito logístico,
e como em qualquer outra função administrativa, o sucesso é alcançado
pela soma dos esforços e não pela eficiência individual de uma das
atividades.
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Tópico 2
Unid. 1
1 Introdução
São muitas as atividades desempenhadas no âmbito logístico,
e como em qualquer outra função administrativa, o sucesso é alcançado
pela soma dos esforços e não pela eficiência individual de uma das
atividades.
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19
Tópico 2
Unid. 1
2 Funções da Logística Empresarial – Atividades Desempenhadas
As funções logísticas mais importantes podem ser resumidas
em Atividades Primárias ou atividades principais:
a)Transporte;b)Manutenção de estoques;c)Processamento de pedidos.
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Tópico 2
Unid. 1
2 Funções da Logística Empresarial – Atividades Desempenhadas2.1 Atividades Principais
a) Os serviços ao cliente padronizados cooperam com o marketing para:
• Determinar as necessidades e desejos dos clientes em serviços logísticos;
• Determinar a relação dos clientes ao serviço;
• Estabelecer níveis de serviços ao cliente.
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21
Tópico 2
Unid. 1
2 Funções da Logística Empresarial – Atividades Desempenhadas2.1 Atividades Principais
b) Transporte:• Seleção modal e serviço de transporte;• Consolidação de fretes;• Determinação de roteiros;• Programação de veículos;• Seleção do equipamento;• Processamento das reclamações;• Auditoria de frete.
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Tópico 2
Unid. 1
2 Funções da Logística Empresarial – Atividades Desempenhadas2.1 Atividades Principais
c) Gerência de Estoques:• Políticas de estocagem de matérias-primas e
produtos acabados;• Previsão de vendas a curto prazo;• Variedade de produtos nos pontos de
estocagem;• Número, tamanho e localização dos pontos
de estocagem;• Estratégias just-in-time, de empurrar e de
puxar.21/74
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Tópico 2
Unid. 1
2 Funções da Logística Empresarial – Atividades Desempenhadas2.1 Atividades Principais
d) Fluxos de Informações e processamento de pedidos:
• Procedimento de interface entre pedidos de compras e estoques;
• Métodos de transmissão de informações sobre pedidos;
• Regras sobre pedidos.
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Tópico 2
Unid. 1
2 Funções da Logística Empresarial – Atividades Desempenhadas2.2 Atividades de Suporte
a) Armazenagem:• Determinação do espaço;• Leiaute do estoque e desenho das
docas;• Configuração do armazém;• Localização do estoque.
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Tópico 2
Unid. 1
2 Funções da Logística Empresarial – Atividades Desempenhadas2.2 Atividades de Suporte
b) Manuseio dos Materiais:• Seleção do equipamento;• Normas de substituição de
equipamento;• Procedimentos para separação de
pedidos;• Alocação e recuperação de
materiais.
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Tópico 2
Unid. 1
2 Funções da Logística Empresarial – Atividades Desempenhadas2.2 Atividades de Suporte
c) Compras:• Seleção da fonte de suprimentos;• O momento da compra;• Quantidade de compras.
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Tópico 2
Unid. 1
2 Funções da Logística Empresarial – Atividades Desempenhadas2.2 Atividades de Suporte
d) Análise:• Manuseio;• Estocagem;• Proteção contra perdas e danos.
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Tópico 2
Unid. 1
2 Funções da Logística Empresarial – Atividades Desempenhadas2.2 Atividades de Suporte
e) Cooperação com produção/operações para:
• Coleta, armazenamento e manipulação de informações;
• Análise de dados;• Procedimento de controle.
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Tópico 2
Unid. 1
2 Funções da Logística Empresarial – Atividades Desempenhadas2.2 Atividades de Suporte
Importante observar que as atividades, tanto as primárias quanto as de suporte, devem ser orientadas
quanto à estratégia organizacional, ou seja, se o processo de produção é
puxado ou empurrado (pull ou push).
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23
Tópico 2
Unid. 1
2 Funções da Logística Empresarial – Atividades Desempenhadas2.2 Atividades de Suporte
Basicamente processos ou fluxos empurrados são caracterizados pela produção orientada pela previsão de vendas, ou seja, dimensionada pela experiência e pela expectativa da
organização.
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Tópico 2
Unid. 1
2 Funções da Logística Empresarial – Atividades Desempenhadas2.2 Atividades de Suporte
Fluxos ou processos puxados são caracterizados pela produção orientada
pela demanda de clientes, que, em muitos casos, podemos caracterizar por produtos
sob encomenda. Neste sistema, geralmente a produção só é executada
após a venda do produto, ou seja, produz-se mediante pedidos firmados em carteira.
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23
Tópico 2
Unid. 1
Tempo de CicloSuprimento / Distribuição
Visibilidade da Demanda
COORDENAÇÃO
Características do Produto
Características do Processo
Características da Demanda
Empurrar Puxar
Centralização / DescentralizaçãoContra-pedido / Para estoque
Poucas ou apenas uma
Transporte Premium / Modais
mais caros
Descentralização
Para estoque
Muitas
Consolidação / Modais mais baratos
ALOCAÇÃO DOS ESTOQUES
POLÍTICA DE PRODUÇÃO
REDE DE INSTALAÇÕESPOLÍTICA DE
TRANSPORTE
QUADRO 7 – IMPACTO SOBRE DECISÕES ESTRATÉGICAS
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Tópico 2
Unid. 1
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2 Funções da Logística Empresarial – Atividades Desempenhadas2.2 Atividades de Suporte
Para que os benefícios, na adoção de práticas logísticas, sejam amplamente alcançados pelas organizações, se faz
necessário o desenvolvimento e acompanhamento de medidas de avaliação
de desempenho em cada atividade envolvida, tanto internamente quanto de
terceiros.
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Tópico 2
Unid. 1
2 Funções da Logística Empresarial – Atividades Desempenhadas2.2 Atividades de Suporte
Isso implica a criação e adoção de modelos, qualificação de pessoas e fornecedores, bem como mudanças
culturais e tecnológicas nas empresas.
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Tópico 2
Unid. 1
QUADRO 8 – PRINCIPAIS MEDIDAS DE DESEMPENHO LOGÍSTICO
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Tópico 2
Unid. 1
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Possíveis medidas de desempenho em Sistemas Logísticos
Disponibilidade
MEDIDAS DE
Confiabilidade
Custos
Utilização da capacidade
Flexibilidade operacional
Flexibilidade do processo
Atendimento ao cliente
TÓPICO 3
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A Cadeia de Suprimentos
2 Evolução e Conceitos de Cadeia de Suprimentos
Segundo Christopher (2002), SC é uma rede de organizações que estão
envolvidas através das ligações à jusante (dawstream – no sentido de
seus fornecedores) e à montante (upstream – no sentido do cliente final) nos diferentes processos e atividades
que produzem valor na forma de produtos e serviços liberados ao
consumidor final.35/74
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Tópico 3
Unid. 1
2 Evolução e Conceitos de Cadeia de Suprimentos
Uma estratégia de cadeia de suprimentos é um arranjo de canal
baseado na dependência reconhecida e na gestão de relacionamentos, que atravessam áreas funcionais dentro de empresas individuais e conectam parceiros comerciais e clientes para
além da fronteira organizacional.
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Tópico 3
Unid. 1
FIGURA 5 – DESDOBRAMENTOS USUAIS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
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Unid. 1
34
Cliente Cliente Cliente Cliente Cliente
Cliente Cliente
Empresa Serviços
Fornecedor
Fornecedor
Fornecedor
Serviços
Fornecedor
Fornecedor
Fornecedor
Fornecedor
Fornecedor
FONTE: Adaptado de: Pires (2004, p.50)
Tópico 3
2 Evolução e Conceitos de Cadeia de Suprimentos
As organizações do mundo todo buscam implementar práticas eficazes de
simplificação e obtenção de uma cadeia produtiva mais eficiente e lucrativa,
baseada na redução de custos, através da redução do volume de transações de
informações e dos custos de transportes e estocagem, bem como da diminuição da
variabilidade de produtos e serviços finais (complexidades de produtos, mercados,
fornecedores, etc).38/74
34
Tópico 3
Unid. 1
2 Evolução e Conceitos de Cadeia de Suprimentos
Tais benefícios vêm sendo possíveis graças à adoção e ao
desenvolvimento de ferramentas computacionais, garantindo a
integração das atividades e atores por meio de sistemas como o Electronic Data Interchange (EDI), entre outros, que integram fornecedores, clientes e
operadores logísticos.
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34
Tópico 3
Unid. 1
3 Por que investir em Cadeia de Suprimentos?
Os principais e melhores esforços organizacionais partem da premissa
da necessidade de coordenação mútuas, de todos os participantes de
Cadeia de Suprimentos, para que todos sejam beneficiados com maximização dos resultados e
aumento do volume de negócios por períodos mais longos.
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Tópico 3
Unid. 1
4 Características das Cadeias de Suprimentos Ágeis
a) Ser sensível ao mercado;b) Ser virtual;c) Ter processos integrados;d) Ser baseado em redes.
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Tópico 3
Unid. 1
5 Desafios para Implantação de Cadeias de Suprimento
• Diversidade Tecnológica;• Desafios organizacionais;• Desafios culturais.
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Tópico 3
Unid. 1
TÓPICO 4
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Organização de Suprimentos
1 Introdução
Como os suprimentos são providenciados para o processo
produtivo? Existem duas maneiras básicas:
• Suprimento para produção (fundamento da manufatura);• Suprimento para estoque (garantia da normalidade operacional).
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47
Tópico 4
Unid. 1
2 Critérios de Classificação de Materiais
Classificação de Materiais
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Tópico 4
Unid. 1
FIGURA 9 – MOTIVOS E ABRANGÊNCIA DA CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
O QUE É?
POR QUE CLASSIFICAR?
COMO DEVE SER?
É o processo de aglutinação de materiais por características
semelhantes
É importante para o êxito da gestão.
Abrangente, Flexível e Prática.
2 Critérios de Classificação de Materiais
• Quanto ao tipo de demanda;• Quanto à perecibilidade;• Quanto à periculosidade;• Quanto à possibilidade de fazer ou comprar;• Quanto ao tipo de estocagem;• Quanto à dificuldade de aquisição;• Quanto ao mercado fornecedor.
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Tópico 4
Unid. 1
2 Critérios de Classificação de Materiais
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Tópico 4
Unid. 1
QUADRO 12 – CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS PARA ESTOQUE
Quanto à sua aplicação
Improdutivos
Produtivos
Materiais de consumo geral
Matérias-primas, produtos em processo, produtos acabados, etc. Utilizados diretamente na produção.
Quanto ao seu valor de consumo
A
B
C
Materiais de alto valor de consumo.
Materiais de médio valor de consumo.
Materiais de baixo valor de consumo.
2 Critérios de Classificação de Materiais
Os principais critérios de classificação dizem respeito à
aplicação e ao consumo de determinados recursos sendo, tais
fatores, determinantes e diferenciais na condução das práticas de
suprimentos.
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Tópico 4
Unid. 1
3 Etapas da Classificação à Codificação3.1 Catalogação
Consiste no arrolamento de todos os itens existentes e necessários ao processo, de maneira a não omitir nenhum deles. O esquecimento ou
ausência de determinados itens pode produzir desajustes indesejáveis ao processo.
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Tópico 4
Unid. 1
3 Etapas da Classificação à Codificação3.2 Simplificação
A simplificação é responsável pela capacidade de redução da grande diversidade de itens empregados
para uma mesma finalidade. A simplificação favorece a
normalização, na medida em que se acelera e facilita o processo de
escolhas das alternativas.
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Tópico 4
Unid. 1
3 Etapas da Classificação à Codificação3.3 Especificação
A especificação diz respeito à descrição pormenorizada das características individuais de um
material, com a finalidade de identificá-lo entre os seus similares.
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51
Tópico 4
Unid. 1
3 Etapas da Classificação à Codificação3.3 Especificação
Quanto mais detalhada for a especificação, mais informações houver sobre o item necessário,
menos dúvida se terá a respeito de sua composição, características e
finalidade, facilitando o processo de suprimento.
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51
Tópico 4
Unid. 1
3.3 Especificação3.3.1Regras a serem obedecidas na especificação
• Descrição sempre no singular;• Denominação ater-se sempre ao material, especificamente, e não à sua forma, embalagem, apresentação ou uso;• Utilizar sempre que possível denominações básicas para materiais de mesma natureza;• Utilizar abreviaturas padronizadas.
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51
Tópico 4
Unid. 1
3.3 Especificação3.3.2 Estrutura da especificação
• Nome básico;• Nome codificador;• Características físicas.
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Tópico 4
Unid. 1
3.3 Especificação3.3.3 Elementos auxiliares ou complementares da especificação
• Unidade metrológica;• Medidas;• Características de fabricação;• Características de operação;• Cuidados com manuseio e armazenagem;• Embalagem.
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Tópico 4
Unid. 1
3.3 Especificação3.3.4 Os objetivos da especificação
Permitir a identificação do item e facilitar o ato de compra, levando o fornecedor a um entendimento claro
daquilo que se deseja adquirir.
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Tópico 4
Unid. 1
3 Etapas da Classificação à Codificação3.4 Normalização
A normalização trata da forma pela qual o material deve ser utilizado em suas diversas aplicações. A palavra normalização deriva de “normas”,
que são prescrições sobre o uso dos materiais.
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Tópico 4
Unid. 1
3 Etapas da Classificação à Codificação3.4 Normalização
De um modo geral, no Brasil, as normas visam: à defesa dos interesses nacionais;
à racionalização na fabricação ou produção e na troca de bens e serviços, por meio de operações sistemáticas e
repetitivas; à proteção dos interesses dos consumidores; à segurança de pessoas e
bens; e à uniformidade dos meios de expressão e comunicação.
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Tópico 4
Unid. 1
3.4 Normalização3.4.1 Os tipos de normas
• Rotinas;• Fluxograma;• Normas técnicas;• Listagem codificada;• Norma sobre seu uso correto;• Normas sobre conservação;• Normas sobre manutenção;• Informações importantes para o pessoal envolvido na gestão, operação e outros usuários.
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Tópico 4
Unid. 1
3.4 Normalização3.4.2 Os níveis de elaboração ou aplicação das normas
• Nível individual;• Nível de empresa;• Nível de associação;• Nível nacional;• Nível regional;• Nível internacional.
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Tópico 4
Unid. 1
3.4 Normalização3.4.3 Princípios fundamentais da normalização
A normalização é uma atividade social, bem como econômica, e sua
promoção deve ser fruto de cooperação mútua de todos os
interessados.
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Tópico 4
Unid. 1
3 Etapas da Classificação à Codificação3.5 Padronização
É uma forma de normalização que consiste na redução do número de tipos de produtos ou componentes,
dentro de uma faixa definida, ao número que seja adequado para o atendimento das necessidades em
vigor em uma ocasião.
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Tópico 4
Unid. 1
3.5 Padronização3.5.1 Objetivos da padronização
• Diminuir o número de itens no estoque;• Simplificação dos materiais;• Permitir a compra em grandes lotes;• Diminuir o trabalho de compras;• ...
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Tópico 4
Unid. 1
3.5 Padronização3.5.2 Vantagens da padronização
• Reduzir o risco de falta de materiais no estoque;• Permitir compra em grandes lotes;• Reduzir a quantidade de itens no estoque.
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Tópico 4
Unid. 1
3 Etapas da Classificação à Codificação3.6 Codificação
Consiste em ordenar os materiais da empresa segundo um plano metódico e sistemático, dando a cada um deles determinado conjunto de caracteres. O código serve para identificar cada item,
nele há informações necessárias e suficientes por meio de números e/ou
letras para sua identificação.
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Tópico 4
Unid. 1
3.6 Codificação3.6.1 Objetivos da codificação
• Facilitar a comunicação interna;• Evitar duplicidade de itens no estoque;• Permitir atividades de gestão;• Facilitar a padronização de materiais;• Facilitar o controle contábil dos estoques.
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Tópico 4
Unid. 1
3.6 Codificação3.6.2 Características de um sistema de codificação
• Expansivo;• Preciso;• Conciso;• Conveniente;• Simples e de fácil utilização.
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Tópico 4
Unid. 1
3.6 Codificação3.6.3 Roteiro para codificação
• Grupo;• Classe;• Número identificador;• Dígito de controle.
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Tópico 4
Unid. 1
3.6 Codificação3.6.4 Tipos de Códigos
• Código alfabético;• Código alfanumérico;• Código numérico ou decimal;• Código de barras.
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Tópico 4
Unid. 1
3.6 Codificação3.6.4 Tipos de Códigos
FIGURA 11 – EXEMPLO DE CODIFICAÇÃO DECIMAL
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57
Tópico 4
Unid. 1
00.00.000.XGrupo de Material
Classe de Material Número identificadorSequencial dentro da classe
Dígito de Controle
3.6 Codificação3.6.5 Código de Barras
É um processo gráfico de impressão em embalagens de uma série de linhas verticais paralelas, grossas e finas, que
são lidas através de um leitor óptico (scanner). Sua finalidade é fazer com que o dado que o computador precisa para executar determinada tarefa seja
alimentado sem a necessidade de digitação.
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Tópico 4
Unid. 1
3.6 Codificação3.6.5 Código de Barras
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Tópico 4
Unid. 1
3.6.5 Código de Barras3.6.5.1 Código de Barras no Brasil
No Brasil, o padrão EAN Internacional foi instituído em 29 de novembro de 1984,
através do Decreto nº 90.595 da Presidência da República.
A EAN Brasil (GS1 Brasil – nova marca), Associação Brasileira de Automação,
fundada em 8 de novembro de 1983, tem a incumbência, dada pelo Governo
Federal, de administrar e disseminar, em todo o território brasileiro, o Código
Nacional de Produtos, Sistema EAN, UCC.68/74
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Tópico 4
Unid. 1
3.6.5 Código de Barras3.6.5.2 Vantagens da utilização do código de barras
• Entrada rápida de dados;• Eliminação de erros e transposição de dados;• Marcação única de um produto;• Eliminação de escrita manual e digitação;• ...
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Tópico 4
Unid. 1
3.6.5 Código de Barras3.6.5.3 Benefícios do código de barras para a indústria
• Eficiência operacional e logística;• Controle de processos, estoque e inventários;• Redução de custos operacionais e administrativos;• Recebimento/movimentação interna e externa;• ...
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Tópico 4
Unid. 1
3.6.5 Código de Barras3.6.5.4 Benefícios do código de barras para o varejo
• Aumento da eficiência no ponto de venda;• Eliminação dos erros de digitação;• Melhoramento da gestão de preços;• Gestão de estoque em tempo real;• ...
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Tópico 4
Unid. 1
3.6.5 Código de Barras3.6.5.4 Benefícios do código de barras para o varejo
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Tópico 4
Unid. 1
Exemplo de Código de BarrasEAN-13
3.6.5 Código de Barras3.6.5.5 Outros tipos e aplicações do código de barras
• EAN/UCC-14 (Unidades Logísticas)• UCC/EAN-128 (Mais informações)• Data Matrix (Código 2D)
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Tópico 4
Unid. 1
3.6.5 Código de Barras3.6.5.5 Outros tipos e aplicações do código de barras
FOTO 2 - Data Matrix (Código 2D)
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Tópico 4
Unid. 1
Parabéns!!! Terminamos a Unidade.
PRÓXIMA AULA:
Logística
2º Encontro da Disciplina1ª Avaliação da Disciplina (Redação com consulta)