o Esta revista tem suas emissões compensadas por restauro florestal em mata ciliar Carros elétricos Com emissão zero de CO 2 , eles já são realidade na indústria nacional Anuário ABLA Setor na rota e Salão Nacional da Indústria de Aluguel de Automóveis Evento chega à décima edição e direciona o olhar para o futuro
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Transcript
o
Esta revista tem suas emissões compensadas por restauro florestal em mata ciliar
Carros elétricosCom emissão zero de CO
2 , eles já
são realidade na indústria nacional
Anuário ABLASetor na rota
e Salão Nacional da Indústria de Aluguel de AutomóveisEvento chega à décima edição e direciona o olhar para o futuro
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EDITORIAL
É com grande interesse e satisfa-
ção que constato o amadureci-
mento da locação de automóveis
no Brasil. Mesmo diante de cons-
tantes mudanças econômicas e (-
nanceiras, conseguimos não ape-
nas “sobreviver” como também
crescer em meio às turbulências.
Sim, turbulências como as recentes altas de preços dos combustíveis,
que indiretamente inibem mais locações. Como o aumento do IOF, que
encareceu os (nanciamentos e tornou mais difícil a renovação e a am-
pliação das frotas.
Temos unido esforços para superar estes e outros obstáculos. A boa
notícia é que a luta está gerando resultados. Apesar dos pesares, man-
temos o “norte”, continuamos a trabalhar pelo nosso aperfeiçoamento
e aprimoramento dos serviços aos clientes. Não é pouca coisa.
A natureza do trabalho, a economia e as crises nos levaram a novas
necessidades. Atualmente, as locadoras são reconhecidas como forne-
cedoras de soluções! Isso exige capacidade de inovar, manter e ampliar
relacionamento com clientes, parceiros, funcionários e fornecedores.
O amadurecimento para darmos conta de tais desa(os pode ser expli-
cado pelos novos conhecimentos e habilidades adquiridos pelo setor,
somados a estruturas cada vez mais pro(ssionais, ao planejamento e à
capacidade de comunicação.
Para isso também contamos com a ABLA, uma entidade forte, sólida,
e que atua para facilitar o acesso às várias competências exigidas no
ambiente de negócios. E com a chegada da Federação Nacional das
Locadoras de Automóveis (Fenaloc), temos ainda mais respaldo para o
crescimento sustentável.
Tiramos das mãos do acaso o controle sobre o nosso crescimento. Hoje
fazemos parte de um setor pro(ssionalizado e capacitado. É um patri-
mônio que nunca perderemos.
CONSELHO GESTOR Paulo Gaba Jr., Paulo Nemer, Alberto de Camargo Vidigal, José Adriano Donzelli, Saulo Fróes, Nildo Pedrosa, Carlos Rigolino Júnior, Alberto Faria, Roberto Portugal, Valmor E. Weiss, Luiz Mendonça e Carlos Faustino.
CONSELHO GESTOR (Suplentes): Carlos Teixeira, João Carlos de Abreu Silveira, Eládio Paniágua, Luiz Carlos Lang, Cássio Lemmertz, Paulo Miguel, Alberto Nemer Neto, Reynaldo Tedesco, Marcelo Fernandes, Nelma Cavalcanti.
CONSELHO FISCAL: Antonio Pimentel, Eduardo Corrêa, Paulo Bonilha Jr., Flavio Gerdulo, Raimundo Teixeira, Jacqueline Moraes de Mello.
CONSELHO FISCAL (Suplentes): Joades Alves de Souza, Félix Péter, José Zuquim Militerno, João José Regueira de Souza, Marco Antonio Lemos e Emerson Ciotto.
COMISSÃO EDITORIAL: Marco Antonio Gomes, Marcio Gonçalves, Nelma Cavalcanti Sobral e Saulo Fróes.
Rua Estela, 515 – Bloco A – 5º andarCEP 04011-904 – São Paulo/SPTelefone: (11) 5087-4100 Fax: (11) 5082-1392E-mail: [email protected] Site: www.abla.com.br SAS Quadra 01, conjunto J, 6º andar, sala 602 Edifício CNT, CEP 70070-010 – Brasília/DFTelefone: (61) 3225-6728 Fax: (61) 3226-2072 A revista Locação não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados. Permitida a reprodução das matérias desde que citada a fonte.
EXPEDIENTE
Amadurecimento do setor
Paulo Nemer é vice-presidente do Conselho Nacional da Abla
ABLA
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ÍNDICE
32 ROTEIRO DE VIAGEM
O que é que Bonito tem?
11 PQA
14 Notas
24 Anuário ABLA
30 Objetos de desejo
34 Sindloc
35 Vida executiva
36 Artigo
20 FÓRUM ABLA
Últimos detalhes da décima edição
do evento em São Paulo
28 TEST DRIVE
Velocidade e economia andam
juntas. Fomos lá conferir!
16 CARROS ELÉTRICOS
Eles estão chegando e
você ainda vai ter um
08 ENTREVISTA
Diretor de vendas corporativas da
General Motors, Airton Cousseau destaca
a relação da montadora com as locadoras
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ENTREVISTA
ABLA8
A revista Locação entrevistou Airton
Cousseau, diretor de vendas
corporativas da General Motors.
O executivo está na companhia
norte-americana há 21 anos e passou por
praticamente todos os cargos, incluindo
oito anos no exterior com atuações no
Uruguai e nos Estados Unidos. Desde 2009
é responsável pelas vendas corporativas da
montadora. Nesta entrevista, ele demonstra
otimismo com o setor e dá detalhes da
participação da General Motors no segmento
frotista. Confira.
O país vive um momento especial e o setor
de locação segue essa rota. Para a General Motors, a
situação está melhor do que em 2008, ano da crise
'nanceira mundial. Registramos recorde de vendas
de veículos no Brasil e crescemos em torno de 25%
em vendas diretas (taxistas, frotistas, vendas especiais,
pequenas empresas e órgãos públicos). Em 2009, as
vendas para locadoras representaram 14% do total
comercializado com frotistas. No ano seguinte, o índice
já saltou para 19%. Os negócios com frotistas deverão
representar 30% do volume total da GM no Brasil.
São números altamente positivos e que só foram
possíveis graças ao amadurecimento do mercado
brasileiro, tanto para o turismo de lazer como para
o de negócios. O melhor exemplo para comprovar
o crescimento são os movimentos nos aeroportos
brasileiros, que estão lotados praticamente todos os dias.
Com isso, as locadoras precisam investir mais em frotas
para atender a essa crescente demanda. E vamos crescer
ainda mais.
Sempre atuamos com vigor nesse segmento
e trabalhamos com a visão de que, quanto mais os
nossos carros circularem nas ruas nas mãos de clientes
de locadoras, mais visibilidade teremos. Isso acaba
refletindo em boa imagem de nossos produtos. O
cliente tem a possibilidade de testar e experimentar
nossos modelos e nossas tecnologias. Ao comprovar a
qualidade e sentir-se encantado, ele pode perfeitamente
optar pela compra de um produto, cuja eficácia ele
pode atestar. Assim, aumentamos nossa venda para o
consumidor final.
Este é um segmento estratégico para a GM.
É um setor que re7ete diretamente a marca na rede e
fortalece a imagem da montadora. Temos o foco nos
Airton Cousseau
programas de pós-vendas e no programa Custo Total
de Propriedade do Veículo. A GM se preocupa com
o veículo até o momento de venda pela locadora. O
Road Service garante assistência 24 horas para todos
os clientes da marca, inclusive os frotistas, além
de estender essa assistência aos usuários – como
serviços de chaveiro, encanador, rede elétrica, entre
outros. Outro diferencial é a preocupação com a
desvalorização do veículo no mercado. Temos o
Chevrolet Celta, que é o veículo com maior liquidez
e também com o seguro mais barato, que atrai uma
faixa muito grande de consumidores, principalmente o
público jovem.
As perspectivas são as melhores possíveis,
por causa dos megaeventos que o Brasil vai receber.
Mas já podemos sentir no dia a dia os primeiros
re7exos desse crescimento. As obras de infraestrutura
para a Copa, principalmente na construção civil, elevam
e criam recursos para a locação. A prestação de serviços,
o turismo de negócios e as viagens de lazer também
oferecem impulso redobrado à atividade.
Faz parte de nosso planejamento o
lançamento contínuo de modelos e teremos novidades
em breve, para sempre renovar o gosto do consumidor.
Em venda direta, os mais comercializados
são Celta, S10, Classic Sedan, Montana e Corsa. Já para o
setor de terceirização, o Celta, o Classic e o Prisma são os
campeões de vendas.
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ENTREVISTA
Essa é uma tendência no exterior, mas
ainda complexa no Brasil em razão da de'ciência do
transporte público. Acredito que, se em São Paulo
tivéssemos um transporte público de qualidade, essa
seria uma boa alternativa. O motorista só usaria seu
veículo próprio em ocasiões mais especiais, como
viagens.
Fomos a primeira montadora a lançar o
carro elétrico nos Estados Unidos, o Chevrolet Volt. No
Brasil, ainda temos um longo caminho a percorrer. Não
vejo a matriz energética disponibilizar investimentos
para a produção dos carros elétricos. Mas não estamos
parados. Nos Estados Unidos, já iniciamos testes com
veículos movidos a hidrogênio, como é o caso do
Chevrolet Equinox.
A General Motors do Brasil já recicla 97% dos
resíduos industriais gerados pelos processos produtivos.
Temos outras marcas que nos orgulham. Desde 2004,
registramos redução de 35% na utilização de energia
elétrica e de água, em reforço ao compromisso com a
responsabilidade ambiental e a sustentabilidade.
Mantemos também o programa Sistema de
Compostagem. Anualmente, a montadora evita o
depósito de mais de 400 toneladas em lixões e aterros
sanitários, que são transformadas em adubo natural.
10 ABLA
PQA
O Programa Nacional de Capacitação e Qualificação (PQA) ABLA reuniu no dia 24 de maio, em São Paulo, lideranças e parcei-ros do setor para traçar um balan-ço da primeira fase do projeto. O evento contou com uma expla-nação do coordenador, do PQA José Adriano Donzelli, presidente da Federação Nacional das Loca-doras de Veículos (Fenaloc).
“Graças ao pioneirismo do PQA e ao esforço de empresas parceiras, fizemos um apurado diagnóstico das demandas da ati-vidade”, avalia Donzelli. “O progra-
Capacitação conclui primeira fasema envolveu não só pro'ssionais de atendimento como também gestores”, completa.
Mais de 2.100 profissionais realizaram os cinco primeiros cursos espe-cíficos para locação, concluídos em abril. Agora, o PQA ABLA in-gressa na fase de ava-liação e reformulação. O programa discutiu, ainda, com empresá-rios e presidentes dos Sindlocs, o mapa das ocupações das loca-
doras. O objetivo é validá-las no Ministério do Trabalho e inseri-las na Classificação Brasilei-ra das Ocupações.
MONTADORAS
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As novatas apostam no pós-venda
Estabilidade econômica e
facilidade de ' nanciamento
e crédito. Essas foram as
senhas para que as novas
montadoras, especialmente as
chinesas, desembarcassem em
território nacional. Além da ampla
oferta de opcionais em modelos
básicos, os asiáticos entram na briga
por apresentar garantia média de
três anos e preços abaixo da média
do mercado.
A presença delas já pode
ser percebida no ranking anual
de montadoras. As tradicionais
Volkswagen, Fiat, General Motors,
Renault e Ford ainda encabeçam
a lista, mas a composição de frota
por outras marcas já ultrapassa os
13%. Outro indicador é o aumento
do faturamento no setor, que subiu
17% em 2010 em relação ao do ano
anterior. De olho nessa tendência,
os chineses investem no pós-venda
para o frotista, adaptando-se a
um mercado brasileiro exigente,
competitivo e sem margem
para erros.
A China lidera a produção
mundial de veículos, com
18,2 milhões de unidades
comercializadas em 2010, seguida
por Japão e Estados Unidos, que
juntos somam 17,3 milhões de
automóveis. Na cola das montadoras
coreanas e japonesas, as chinesas
também querem espaço nas ruas.
Com preços mais baixos
e pacotes de equipamentos
ABLA 13
recheados, as chinesas também
estão investindo em parcerias com
fornecedoras de peças brasileiras,
como fez a Chery Motors. A JAC
mantém um centro de atendimento
24 horas para seus clientes. A Lifan
aposta no design dos veículos
para atrair o público brasileiro. As
montadoras oferecem garantia de três
anos, sendo que no Brasil a média é
de apenas um ano.
As montadoras orientais já
chegaram com a promessa de disputar
com vigor um mercado que não para
de crescer, que preza pela qualidade
e con' abilidade mecânica. Veja a
seguir os benefícios que os frotistas
encontram em cada montadora que
atendeu a revista Locação.
E$ a/Lifan30 concessionárias estruturadas com pós-venda, serviço de atendimento ao consumidor, Centro de Treinamento Técnico. Cobertura em todo o Brasil;
estocados e distribuídos para toda a rede de concessionárias.
Jac Motors
24 horas;
Hyundaiobra e peças de reposição;
agendamentos da Total Flex, na Central Paulivel, o que propicia agilidade no atendimento e na execução dos serviços;
Chery Motorsórgãos públicos, licitações, entre outros;
o Face e o QQ;
autorizada Chery. Atualmente, a marca conta com 74 revendas abertas no país e 18 contratos firmados para abertura até o fim de 2011. A meta para este ano é alcançar 100 revendas.
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ABLA14
NOTAS
Onda vermelha no Brasil
Seguindo os investimentos de outras marcas
chinesas no Brasil, a ZX Auto entra no país com a
projeção de importar os primeiros modelos em
agosto. De início, serão 35 concessionárias nos Es-
tados de Goiás e Minas Gerais, além do Distrito
Federal. O primeiro modelo a ser vendido será a
Grandtiger, uma picape média de cabine du-
pla com custo estimado em R$ 39,9 mil,
na versão 4X2. No papel, existem tam-
bém os planos de construir uma
fábrica em 2012 na cidade de
Anápolis, em Goiás.
Francesa planeja futuro no Brasil
A Citroën aposta no mercado brasileiro e projeta no-
vas participações. Dona de 3% do share de vendas no
país, a francesa pretende chegar a 4,5% em 2020 e 5% em
2030. O foco da marca são os veículos com valor acima de
R$ 35 mil. Seu modelo mais em conta sai por R$ 37,9 mil (C3).
Retorno nipônicoCom novos modelos, a Suzuki também
investe no Brasil para abocanhar sua fatia do
bolo. A montadora deve injetar recursos de
R$ 100 milhões para uma nova fábrica em
Itumbiara (Goiás). A planta vai produzir o com-
pacto Jimny, um 4x4 com previsão de preço de
R$ 54 mil. A inauguração está prevista para o
'm de 2012, com capacidade instalada de 7 mil
veículos ao ano. Inicialmente, porém, serão pro-
duzidas 3 mil unidades. Também deve aumen-
tar o número de concessionárias, com 13 novas
lojas, chegando ao total de 60.
Estivemos presentesVeja a relação de eventos que contaram com a participa-
ção do presidente executivo da ABLA, João Claudio Bourg e
do presidente do Conselho Nacional, Paulo Gaba Jr.:
Club A (São Paulo/SP)
Reunião com Humberto Luiz Ribeiro, secretário de Comércio e Serviços Brasília/DF
Brasília/DF
Sede Abla (São Paulo/SP)
São Paulo
Brasília/DF
São Paulo/SP
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ABLA 15
Ítalo-americanaA Fiat revelou o interesse em aumen-
tar sua participação na Chrysler. Segun-
do o presidente Sergio Marchionne, a
intenção é agilizar o processo, a 'm de
evitar alta nas ações da montadora nor-
te-americana. A italiana já detém 46%
do capital da Chrysler, que pagou US$
7,6 bilhões em empréstimos feitos pe-
los governos dos EUA e do Canadá. Para
Marchionne, o fôlego nas vendas teve
contribuição essencial da América Latina.
As “Big Four” sentem efeitos
As quatro grandes montadoras do Brasil (Fiat, Volkswagen, GM e
Ford) começam a sentir o verdadeiro signi'cado da concorrência de
mercado. Concentrado, o Brasil tinha 81,6% de seu mercado domina-
do pelas quatro marcas em 2004. No acumulado deste ano, a partici-
pação caiu para 74%. Em 2016, a previsão é que o número caia ainda
mais, chegando a 64%, segundo a consultoria CSM Worldwide. Os
destaques 'cam para as sul-coreanas Hyundai e Kia, que saíram da
categoria ‘outros’ e agora respondem por 2,4% e 2,2% do mercado,
respectivamente. Para os consumidores, os efeitos da competição são
positivos. Modelos da Ford, Renault e Citroën já ganharam descontos
para competir com importados como o J3 Turin, da JAC Motors.
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ESPECIAL
A população do mundo
beira 7 bilhões de pessoas,
e a frota mundial de
veículos automotores
supera 1 bilhão e continua crescendo.
Comodidade para os usuários,
problema para o planeta. Dados
da Organização Internacional de
Fabricantes de Veículos Automotores
revelam que o transporte rodoviário
mundial é responsável por 16%
das emissões de CO2. Assim, não
há como negar que as grandes
metrópoles estão respirando
ar carregado pela poluição dos
motores. No Brasil não é diferente.
Cientes de que é necessário
diminuir a emissão de CO2 na
atmosfera, Estados Unidos, Canadá,
Japão, China, França, Alemanha, Israel
e Austrália, entre outros países,
unem esforços do governo e da
iniciativa privada para desenvolver
carros elétricos e' cientes. Por aqui,
o caminho a ser percorrido ainda
é longo. No Brasil, as montadoras
que mais investem em veículos
elétricos são a Fiat, que desenvolve
o Palio elétrico em parceria com a
Itaipu Binacional, e a Mitsubishi, cujo
modelo e-MiEV já roda em São Paulo
para testes. Energia para abastecer a
frota, segundo o Ministério de Minas
e Energia, o país tem. Hoje, 45,4% da
energia produzida no Brasil provém
de fonte renovável. Assim, se em
2020 cerca de 5% da frota nacional
tiver origem elétrica, nossa matriz
energética será capaz de atender a
todos com folga.
16 ABLA
O carro elétrico vem aí
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Uma das empresas mais
engajadas na popularização do carro
elétrico no Brasil é a CPFL Energia,
que atende o interior paulista, Minas
Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.
“Desde 2006, temos um programa de
carros elétricos com investimentos
contínuos em pesquisa e
desenvolvimento, para ajudar o país
a criar veículos que emitam menos
carbono e utilizem fontes de energia
alternativa”, a' rma Marcelo Rodrigo
Soares, coordenador do Projeto
Veículos Elétricos da concessionária.
“Neste momento, nosso foco é
detectar as necessidades do mercado
brasileiro para popularizar o uso dos
novos veículos nas ruas, com redução
considerável de CO2 emitido”,
acrescenta.
Atualmente, a CPFL participa
de três iniciativas: Palio Weekend,
Aris (veículo elétrico projetado pela
EDRA em parceria com a CPFL)
e o Think City (carro de passeio
produzido na Noruega). Dos três, o
Aris, um pequeno utilitário elétrico
em formato de furgão, que tem 90%
de seus componentes recicláveis,
em Campinas, que supre de energia
os oito automóveis utilizados
em seu programa de pesquisa
e desenvolvimento de veículos
elétricos.
é o único que já ganhou função
garantida no mercado. Desde
outubro de 2010, as entregas de
Sedex em Campinas, na região do
Taquaral, passaram a ser feitas com
o veículo sustentável. Diariamente,
o furgão, com capacidade para 350
kg e duas pessoas, percorre 70 km
e consome R$ 0,06 por quilômetro,
1/3 do valor gasto por um carro
a gasolina. “Trata-se de uma das
primeiras parcerias do gênero no
Brasil, que coloca a CPFL e a
Empresa Brasileira de Correios
e Telégrafos na dianteira
de soluções sustentáveis”,
destaca Soares.
Veículos elétricos
como o Aris não
emitem som e
atingem até 80 km
por hora, devendo
ser abastecidos
diariamente. A CPFL,
aliás, iniciou os testes
de seu primeiro posto
de abastecimento
de eletricidade para
automóveis em sua sede,
17ABLA
ABLA18
ESPECIAL
De acordo com Soares, o
eletroposto está em teste para
comprovar a e' ciência em
recarregar baterias com o sistema
de cartões pré-pagos. O cliente
adquire créditos e os utiliza em
postos que podem ser instalados
em shoppings, estacionamentos
públicos e privados, garagens de
prédios, postos de combustíveis e
lojas de conveniência, entre outros
endereços. “Com o pré-pago, o
cliente pode escolher quanto
vai querer de recarga.
Com R$ 5 ele
pode rodar até 90 km”, diz Soares.
O eletroposto funciona como um
terminal de autoatendimento. O
sistema aceita a recarga com a
aproximação de um cartão do tipo
smart card, pré-pago ou cartão de
crédito. O sistema acessa o servidor
de internet via celular e efetua o
controle da carga do veículo.
E não é só a forma de cobrança
que não tem ainda valores próprios.
Faltam legislação especí' ca para a
homologação dos novos modelos de
carro elétrico, tributação adequada,
além de questões práticas, como a
adoção de uma tomada padrão
para reabastecimento. O
i-MiEV da Mitsubishi pode ser
conectado a uma tomada
comum. Porém, há modelos
que requerem um sistema
diferenciado, e o mesmo
acontece com o plug
para cargas rápidas.
Como se vê, ainda há
muito que ser trabalhado
antes de 5% da frota
nacional girar movida a
energia elétrica até 2020.
O eletroposto já está
dimensionado para efetuar uma
recarga de baterias de um veículo elétrico com
autonomia de 100 km entre cinco e sete horas.
“Em duas horas conseguimos recuperar até 6,6 kw de
energia, que, em média, permitem rodar em torno de
35 km”, revela Soares. “Se o veículo elétrico chegou com
20% de carga, é possível percorrer 42 km de Campinas a
Americana com tranquilidade.” Como o produto é novo,
a cobrança é feita pelo consumo de KWh, nos valores
cobrados pelo fornecimento de energia doméstica.
ABLA18
As mais recentes novidades dos veículos elétricos vêm da Nissan. Primeiro carro 100% elétrico
produzido em larga escala no mundo, o Nissan Leaf, diferentemente de veículos
equipados com motor de combustão interna, possui sistema de
transmissão sem tubo de escapamento. Não emite CO2 ou outro
gás de efeito estufa. Desenvolvido com 99% de materiais
recicláveis e com autonomia de carga suficiente para
as necessidades urbanas, o Leaf revolucionou o
conceito de mobilidade e marcou uma nova era para
a indústria automotiva. Chega a quase 145 km/h e
possui um vigoroso torque.
19
Certamente você já sonhou em limpar sua casa ou seu escri-
tório com mais rapidez. Mas já imaginou também ser capaz
de purificar o ar? O novo sistema ProAqua apresenta essa
possibilidade, retendo no filtro de água as partículas de po-
luição, sujeira e ácaros, além de não permitir seu retorno ao
ambiente. O uso é indicado para empresas, hospitais, ban-
cos e escritórios em geral. Além de absorver a umidade do
ar, o equipamento aromatiza, inala o ar puro, limpa tapetes,
estofados e cortinas.
Pode ser que você não perceba, mas camas, travesseiros, roupas e lençóis es-
tão sempre com a presença dos ácaros. São aracnídeos que se alimentam de
restos de pele humana e só podem ser vistos por meio de microscópios. São
encontrados com mais facilidade em travesseiros, colchões, lençóis, tapetes,
sofás, mantas de lã e se desenvolvem com maior frequência na primavera e
no outono. Temperaturas superiores a 20 graus e umidade acima de 70% são
condições ideais para a reprodução do parasita.
Ácaros, bactérias e poeira são os principais causa-
dores de alergia e doenças respiratórias, como a ri-
nite. A ProAqua tem a distribuição exclusiva desse
robot de limpeza com tecnologia alemã. O produ-
to aciona um sistema de higenização, em que todo
o ar é sugado por meio da turbina e arremessado
para a água do recipiente, com toda a poeira, bactérias e ácaros. Além de reti-
rar impurezas do ar, deixa um agradável cheiro de limpeza.
Esse equipamento é prático, econômico e fácil de manusear. Com o ar mais
puro na sua casa ou no escritório, pessoas alérgicas e asmáticas não são os
únicos a se bene' ciar. Em pouco tempo, o ProAqua lava o ar e notavelmente
melhora a atmosfera do ambiente. A' nal, ar puro é ar saudável.
Você associado tem condições especiais, conforme informamos no e-mail
marketing circular nº 45/11 ou entre com sua senha na área exclusiva do associado.
Respire melhor!
INFORME PUBLICITÁRIO
19ABLA
ABLA20
O tema da 10ª edição
do Fórum e Salão
Nacional da Indústria de
Aluguel de Automóveis,
Modernizar para perpetuar, abre
espaço a um amplo debate sobre
o futuro do setor e as grandes
novidades da locação no cenário
nacional. O encontro, organizado
pela ABLA para os dias 9 e 10 de
agosto no Transamérica Expo Center,
é considerado o maior evento de
locação de automóveis do Brasil.
Desde 1997, ano de sua primeira
edição, o congresso tem atraído
grande número de representantes
das mais variadas áreas. Pro' ssionais
de locadoras, do trade turístico,
setor automotivo, montadoras e
fornecedores de peças ajudaram
a desenvolver a atividade nestes
14 anos de salão. “A locação
conseguiu acompanhar a evolução
da economia nacional. Basta
olharmos onde estávamos em 1997
e como nos encontramos hoje: uma
entidade com credibilidade, com
ações responsáveis”, destaca Paulo
Gaba Jr., presidente do Conselho
Nacional da ABLA.
São dois eventos em um só. O
Fórum se concentra em discussões,
debates e palestras sobre assuntos
de interesse das locadoras. No
salão reúnem-se representantes
Modernizar para perpetuar
Fórum 2009
ABLA 21
de montadoras, indústrias de
pneus, combustível, do setor de
seguros, acessórios, tecnologias,
entre outros, interessados em expor
seus produtos e serviços para as
empresas da área. As montadoras/
importadoras com atuação no país
também marcam presença.
A edição deste ano chega para
coroar a importância e a tradição
do evento. Em 2010, o faturamento
no setor de locação chegou a
R$ 5,11 bilhões, um crescimento
de 17% em relação ao ano anterior.
Resultado que comprova o trabalho
dos empresários e da ABLA, que
contribui de forma direta para a
expansão permanente da indústria
automotiva no país.
Com o mercado interno
aquecido, o número de veículos
leves apresentou desempenho
10,6% superior em relação ao de
2009. “Isso se deve ao fato de que
o mercado brasileiro atua com
um crescimento contínuo desde
2004, despertando a atenção de
fabricantes do mundo inteiro”,
observa Gaba.
A ABLA está completando
34 anos como reconhecida
representante do segmento. Em
três décadas, a associação participa
ativamente do desenvolvimento
de uma atividade que conquistou
seu espaço no cenário
econômico brasileiro,
por meio de geração de
empregos e contribuição de
impostos.
Os interessados em participar
de estandes ou outras atividades
devem acessar o site www.abla.com.br,
na seção Fale Conosco.
A edição deste ano chega para coroar a importância e
a tradição do evento.
Data: 09.08
8h30 Credenciamento
9h30 Abertura do Fórum e Salão ABLA para visitação
10h Cerimônia de Abertura O( cial do Fórum & Salão ABLA
11h Palestra 1: Líbano Barroso - presidente da TAM
12h Visita ao Salão
14h Palestra 2: Waldez Ludwig
15h30 Co ̂ee - break
16h às 17h30 Palestra 3: Cecília Lodi - Tema: Gestão Empresarial e Sucessão
18h às 19h Palestra Cesvi - Reparabilidade
19h às 20h Visitação ao Salão e Happy Hour
20h às 21h Encerramento do dia
Data 10.08
10h Credenciamento e Abertura para visitação ao Salão
10h às 11h30 Rodada de Negócios - Preço certo
12h às 14h00 Visitação à feira
14h às 15h30 Palestra 4: Tributos e Contratos (Palestrante a de( nir)
15h30 Co ̂ee - break
16h às 17h30
Palestra 5: Valdner Papa
Tema: O Mercado Automobilístico e a locação de veículos: desa( os e oportunidades.
17h30 às 18h Sorteio do carro
18h às 19h Coletiva de Imprensa
19h às 20h Visitação à feira e Encerramento
PROGRAMAÇÃO
Executivos em viagem com
compromissos em vários
lugares. Impossibilidade
de utilizar seu veículo
naquela manhã por causa de
rodízio ou imprevistos. Quando
nos encontramos em situações
corriqueiras como essas, não
hesitamos em chamar um táxi. Mas
você já parou pra pensar que essa
pode ser uma boa oportunidade
de alugar um carro? Loucura? Nem
tanto, pois às vezes pode ficar até
mais barato.
Imagine um executivo que vem a
São Paulo tratar de negócios e deseja
aproveitar a chance de conhecer
os atrativos de uma das maiores
metrópoles do mundo. Ao desembarcar
no Aeroporto Internacional de
Guarulhos, ele desembolsaria cerca
de R$ 120 para se deslocar até o
Aeroporto de Congonhas, em um
trajeto de pouco mais de uma hora.
22 ABLA
No dia seguinte, depois de
uma reunião na região da Avenida
Engenheiro Luis Carlos Berrini,
ele pode aproveitar o dia de folga
para passear no shopping, visitar
a Avenida Paulista e o Mercado
Municipal e ainda dar uma volta no
Parque do Ibirapuera. Economia para
quem aluga um carro e conforto
de poder utilizá-lo na hora em que
achar melhor. E de táxi, qual seria o
custo total dessa programação?
é alternativa para quem precisa do veículo durante o dia todo
Locação na rota dos executivos
O valor da bandeirada simples é de
R$ 4,10, acrescido de R$ 2,50 por km
rodado na capital paulista. Calculando
quanto seria gasto no trajeto de 50 km
percorridos nesses passeios, o valor da
corrida não sairia por menos de R$
130 (trecho apenas de ida). Com o carro
alugado, o cliente pagaria R$ 95 e teria
o carro à disposição o dia todo. Uma
economia de R$ 155 em apenas um dia
e mais liberdade para aproveitar melhor
o tempo.
Enormes congestionamentos, multas, pagamento de
IPVA e custos de manutenção do veículo, incluindo
trocas de óleo, estão fazendo o brasileiro repensar sobre
assumir a prestação de um veículo próprio. Em algumas
cidades do país, muitos já optaram pela locação ou pelo
táxi para economizar e evitar transtornos. Mas, a( nal, o
que é mais vantajoso?
Segundo levantamento realizado pelo Centro de Estudos
de Finanças Pessoais e Negócios (Ce( pe), quem prefere
alugar um veículo pode economizar mais de R$ 1 mil por
mês em relação àqueles que utilizam o táxi. Para quem
roda até 15 km por dia, ida e volta, o táxi sai mais barato.
O valor médio da locação diária em São Paulo é de
R$ 95. O aluguel de 30 dias representa uma despesa total
de R$ 2.850, que ainda pode ser reduzida por meio de
planos semanais e mensais negociados com a locadora.
Levando-se em conta um custo de R$ 130 de gasolina,
su( cientes para rodar mais de 500 km no período de um
mês e encher o tanque de um automóvel popular, chega-
se ao montante de R$ 2.980.
Já o táxi, nas mesmas condições acima, consumiria
R$ 3.246, um gasto adicional mensal de 8,9%. Em um
ano, sobrariam R$ 3.192 para o usuário de carro alugado.
Com essa economia, na próxima locação é possível dar
um up e subir de categoria. Que tal?
Aluguel x carro próprio
23ABLA
Fotos Davi Francisco da Silva
ABLA24
Lançamento nacional do anuário ABLA 2011Na trilha do crescimento
24 ABLA
Em clima de total
confiança, o presidente
do Conselho Nacional
da ABLA, Paulo Gaba
Jr., apresentou o Anuário
2011, com os principais
indicadores do setor
referentes ao ano
passado. A cerimônia
de lançamento da
publicação foi realizada
no dia 24 de maio, em
um café da manhã no
Maksoud Plaza, em São
Paulo. Estiveram presentes
o presidente executivo
João Claudio Bourg, membros do
Conselho Gestor e Fiscal e Diretoria
Regional, além de representantes
das principais montadoras do país.
Com 84 páginas, a publicação
será distribuída aos principais
executivos de montadoras,
empresas do setor e agentes
financeiros, enaltecendo a locação
de veículos para os seus negócios.
“É uma coleção de bons resultados,
a começar pelo faturamento 17%
superior ao do ano anterior, com
um montante de R$ 5,11 bilhões.
Nossa frota já soma mais de 414
mil automóveis e responde por
cerca de 10% da produção do
Brasil”, revela Paulo Gaba Jr. “Agora,
de faturamento em 2010
de crescimento em relação a 2009
de participação nas vendas das montadoras nacionais
locadoras em todo o Brasil
do volume de negócios veem da terceirização de frota
Locação em números
ABLA 25ABLA 25
o desafio para manter esse crescimento
passa pela qualificação permanente de
mão de obra”, enfatiza.
À luz de fatores como a projeção
dos grandes eventos internacionais no
Brasil até 2016, a ABLA aproveitou a
ocasião para debater o atual estágio dos
profissionais de locação de veículos. Na
oportunidade, o consultor especializado
em distribuição de veículos, Valdner
Papa, ministrou palestra sobre “O
mercado de locação de veículos e a
importância da qualificação para o
fortalecimento das empresas”.
Para encerrar o evento, o conselheiro
nacional José Adriano Donzelli ressaltou
o Programa Nacional de Qualificação e
Capacitação ABLA.
* Fonte: ABLA
223,8250,2
283,6
318,9
363,5
414,3
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
2005 2006 2007 2008 2009 2010
TEST DRIVE
Com um tanque de 66 litros,
o Ford Fusion Hybrid rodou
2.326,6 km em testes, com
uma grande novidade. O
modelo foi tracionado com a ajuda
de um motor elétrico trabalhando
com motor a combustão. É um
carrão que consome muito pouco.
Mas, além de ser econômico e
contribuir com a natureza, ao
despejar menos gás carbônico no
ar, o Fusion Hybrid encanta logo
à primeira vista. É um veículo de
traços fortes, marcantes, espaçoso
e com todo o conforto e segurança
disponíveis em seu segmento.
Nos Estados Unidos, o carro já é
um campeão de vendas. De janeiro a
agosto de 2010 foram comercializadas
11.594 unidades, 8% das vendas de
todos os modelos Fusion. No Brasil,
o índice representaria uma média de
66 automóveis vendidos no mês.
Esse sim, é um modelo comprovado
de sucesso!
O requinte interno agrada ao
motorista e aos quatro passageiros.
Ao entrar no carro, o painel do
velocímetro – com duas telas
de 4,3 polegadas de cada lado
– aponta que o motorista pode
escolher como vai ler o quadro
de instrumentos do veículo. É um
ABLA28
Ecológico *Alberto Faria
carro completo que ainda dispõe
de teto solar, bluetooth, software
Sync desenvolvido pela Microsoft,
que integra ao som uma tela
sensível ao toque, comando por
voz e sistemas como o Blind Spot
Monitoring e Cross Traffic Alert,
que ajudam o motorista a evitar
choques com tudo o que está fora
de seu campo de visão.
ECONOMIA SUSTENTÁVELAs locadoras estão observando o lançamento desse veículo como uma oportunidade
da Ford oferecer um serviço de test-drive pois além de todo o conforto, o veículo faz
11,8 km/l na cidade e 13,3 km/l na estrada. São números que nenhum dos outros carros
de sua categoria obtém, o que proporciona resultados superiores até aos de muitos
carros populares vendidos no Brasil. Para quem quer evitar altos gastos nos postos de
combustíveis e ainda se preocupar em fazer sua
parte pela preservação do meio ambiente, o Fusion
Hybrid é uma excelente opção.
é Conselheiro da ABLA e representante do
Sindicato das Locadoras de Veículos (Sindloc) da Bahia
Ao ligar o carro, não há
nenhum ronco dos motores
tradicionais. Toda partida
é sempre dada por meio
do motor elétrico. Só há
uma luz-espia verde, com
um carrinho e uma seta
de duas pontas, indicando que
você já pode andar. Quem move o
Hybrid é o motor elétrico, que, até
75 km/h, funciona a bateria, sendo
que a partir daí os dois motores
passam a trabalhar em conjunto.
Outro diferencial está no sistema de
frenagem regenerativa, que também
melhora o consumo, principalmente
nos congestionamentos das grandes
cidades – o famoso para e anda.
Este é um indício de que os
veículos estão mudando. Nas
gerações futuras, é possível que
as pessoas se perguntarão como
conseguiam andar em carros
barulhentos, inalar fumaça e agredir
o meio ambiente. Talvez essa
tendência já seja realidade. Para o
bem de todos!
ABLA 29
Ecológico na direção certa
Foto
s D
ivu
lgaç
ão F
ord
Pequena, grande ou média, a
bolsa feminina diz muito sobre a
personalidade e o estilo de sua dona.
Seguindo as tendências da moda,
a marca Felipe Krein aposta em
texturas diferenciadas e cores que
vão do pink ao roxo, passando pelo
clássico caramelo. Na foto, modelo de
couro sintético com destaque para o
gracioso fecho em formato
de lagartixa, hit da marca.
Preço: sob consulta
Informações: www.fellipekrein.com.br
ou tel. (11) 3017-3333
No churrasco ou encontro de ' m de semana, a capa para
Apple iPhone 4 com função de abridor de garrafa vai fazer o
maior sucesso com os amigos. Com design made in USA, a
capa é feita de policarbonato e apresenta reforço adicional,
que desvia a pressão sem prejudicar o equipamento. A
engenhoca dedo-duro ainda conta quantas garrafas você
abriu, tornando seu uso mais divertido.
Preço: R$ 69,99
Disponível para venda no site Negev.com.br
Quem já passou dos 30 se lembra com saudades do dropes
Dulcora, cujo slogan era “Embrulhadinhos um a um”. A composição
geométrica e as cores da guloseima inspiraram o artista plástico e
designer Rubens Szpilman na criação da Linha Dulcora, composta
de mesas e banquetas com estrutura de madeira e tampo de resina
de poliéster. São 30 opções de cor, 16 opacas e 14 translúcidas.
À venda na Spilzman Design, tel. (27) 3243-1557.
Preços: banqueta grande (R$ 1.235), pequena (R$ 925), mesa de
centro (R$ 6.500) e mesinha de canto (R$ 1.635)
As dicas desta edição nos levam a uma
viagem no tempo. Para os saudosistas
dos anos 80, os dropes Dulcora se
transformaram em mesas e banquetas.
Bolsas luxuosas e as mais recentes
novidades como o iPad também não
poderiam $ car de fora. Con$ ra.
ABLA30
Objetos de Desejo
Felli
pe
Kre
in
Rub
ens
Szp
ilman
n
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ulg
ação
Rica em oligoelementos como ferro,
manganês, zinco, cromo, cobalto e selênio,
a Água Termal Avène tem suas propriedades
terapêuticas reconhecidas desde o século 18.
Indicada especialmente para peles sensíveis,
a água pode ser usada pela manhã para
proporcionar uma sensação de frescor e ' xar
a maquiagem; após a exposição ao sol; como
complemento de procedimentos cirúrgicos
e dermatológicos; e também para aliviar a
irritação na pele masculina durante o barbear.
Preços sugeridos: R$ 28,84 (embalagem com
50 ml); R$ 51,91 (150 ml) e R$ 69,15 (300 ml).
SAC 0800 702 10 37
O DVD player 1 - Din AVH-P5280BT, da Pioneer,
destaca-se pela nova interface totalmente
redesenhada, o que facilita a navegação entre todas
as conexões. Possui display LCD de 7 polegadas com
touch screen, bluetooth integrado, conexão sd card
e USB, conexão rgb, entrada para navegador GPS
avic.-f220 (vendido separadamente). O que diferencia
o produto dos concorrentes na mesma categoria são
as 112 opções de cor dos botões de iluminação.
Preço sugerido: R$ 1.999
site ww.pioneer.com.br
ABLA 31
Levíssimo, com apenas 0,5 polegada de espessura e 680 gramas,
o iPad2 desbanca qualquer laptop ou notebook. Para ter sempre
à mão, ele permite rápido acesso à internet, ler e enviar e-mails,
ver fotos, assistir a vídeos, ouvir música, jogar, ler e-books e
muito mais. A tela sensível de alta resolução do iPad, com multi
touch, permite que os usuários interajam ' sicamente com
conteúdos. Com 12 novos aplicativos criados especialmente
para o iPad, o aparelho consegue rodar a maioria dos mais de
350 mil aplicativos da Apple Store.
Preços a partir de R$ 1.399 (16 GB)
Site www.apple.com.br/store e SAC 0800-761-0867
Para dar um toque vintage na decoração,
que tal este rádio modelo anos 40,
com medidas de 18 x 12 x 7,5 cm,
aproximadamente, da Azurro. Com alça,
sintonizador, botão on/off, antena e
led indicador de força, funciona com
três pilhas tipo AA. Especificações:
AM 530 - 1600 KHz / FM 88 - 108 MHz.
Preço: R$ 85
Vendas pelo telefone (11) 2675-1097
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ulg
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Um tesouro ao seu alcance, que se de' ne pelo
nome. Bonito (MS) é o cenário ideal para curtir
mergulhos nos rios e lagoas mais transparentes
do Brasil. A recomendação é ' car no mínimo
cinco dias desfrutando essa terra que é um verdadeiro
presente da natureza.
Passeios de barco, caminhadas por trilhas e
cachoeiras, mergulhos e expedições por cavernas e
grutas são opções que a serra da Bodoquena oferece.
A dica é escolher pousadas que contam com serviços
programados para aproveitar melhor o seu tempo.
A Lagoa Misteriosa, situada no município de Jardim,
a 42 km de Bonito, é uma visita obrigatória, pois ela tem
cerca de 70 metros de profundidade. O impressionante
é que existe outra lagoa no fundo, com cores azuis que
encantam os visitantes. Megulhadores pro' ssionais já
desceram a mais de 220 metros de profundidade dessa
lagoa e não encontraram o fundo.
No trajeto de volta, a 278 km ao norte de Bonito, ' ca
a capital do estado, Campo Grande. Não deixe de curtir a
cidade, fazer compras e aproveitar a gastronomia local. Ela
é famosa pela hospitalidade, a marca da capital sul-mato-
grossense. Estacione o carro para usufruir as inúmeras
opções de lazer, sempre em sintonia com a natureza.
Já ouviu falar deste destino? Então não perca tempo, alugue um carro e aproveite um paraíso natural em Mato Grosso do Sul. Confira!
ABLA32
BonitoDesfrute as belezas de
Pantanal brasileiroSe você tem vontade de
conhecer o Pantanal mais de
perto, pegue o carro e viaje
para a cidade histórica de
Corumbá. A visão da natureza
é única. Os rios que cercam
a cidade são um convite
à pesca, e fotografar suas
belezas naturais é obrigatório.
Reserve um tempo para
conhecer alguns monumentos
históricos da cidade, como
a Igreja Nossa Senhora
da Candelária, a Praça da
República e o Forte Coimbra.
Serras paraguaias O roteiro segue até Ponta Porã, na
fronteira com o Paraguai, a 350 km
ao sul de Bonito. Vale a pena parar
para observar as serras paraguaias.
Lá fica o Cassino Amambay, um
dos atrativos da região.
ABLA 33
Fotos Bonito CVB
POSSE
Leonardo Soares assume apresidência do sindicato mineiro
ABLA marca presença na posse do Sindloc-MG
34 ABLA
O presidente do Conselho Nacional da ABLA, Paulo Gaba Jr., e o presidente executivo
João Claudio Bourg prestigiaram a posse de Leonardo Soares, o novo presidente do
Sindicato das Empresas Locadoras de Automóveis de Minas Gerais (Sindloc-MG).
A cerimônia, realizada no dia 3 de maio no Imperador Recepções e Eventos, em Belo
Horizonte, lotou o auditório e mobilizou os principais representantes do segmento. Entre
eles, José Adriano Donzelli, presidente da Federação Nacional das Locadoras de Veículos
(Fenaloc), presidentes de outros Sindlocs do país e representantes das montadoras
General Motors e Ford (que patrocinaram o evento), além da Renault (como
apoiadora).
Leonardo Soares sucede a Saulo Fróes, que deixa o cargo após ' car
oito anos consecutivos à frente da entidade, período em que ampliou
em torno de 710% o número de associados. “É um árduo trabalho mudar
e ainda mais transformar. A atuação de Fróes certamente será referência
para os Sindlocs de outros estados”, ressalta Paulo Gaba Jr. Para Adriano
Donzelli, presidente da Fenaloc, o novo presidente já mostra atitude. “Ele
se dispôs a expor os desa' os do setor, o que já
representa um ato louvável”, analisa.
Duas propostas da gestão de Soares já
foram divulgadas. “Uma delas é criar o Centro
de Capacitação do Sindloc-MG, para formar e
qualificar mão de obra no segmento”, menciona.
O segundo projeto é chamado de interiorização.
“Vamos implementar a Sala do Associado em
nossa sede. Será um espaço equipado com
computadores, impressoras e telefone, onde
os empresários do interior poderão trabalhar
na capital, recebendo fornecedores e clientes”,
complementa Leonardo Soares. Da esq. para dir. : Bourg, Gaba, Nemer, Fróes, Donzelli e Leonardo
Márcio Gonçalves
(presidente do Sindloc-ES),
Marcio Pereira da (Ford) e
Leonardo Soares
35ABLA
Felicidade tem idadeA revista The Economist publicou um estudo que busca
entender quais os períodos mais felizes na vida de uma
pessoa. O resultado mostra uma trajetória em forma de ’U’,
com os melhores momentos vividos até o início da meia-
idade e também na idade madura. A infelicidade costuma
chegar entre 40 e 50 anos, com o pior índice médio aos 46.
Dica de leitura
O Estado Babá
O jornalista David
Harsanyi a' a suas gar-
ras contra o governo
norte-americano em O
Estado Babá. O livro gira em torno das tentati-
vas do poder público de controlar a população
e infantilizar a sociedade. O tema é local, mas a
re7 exão se torna global e nos transporta a uma
análise aprofundada sobre a crescente interfe-
rência do Estado nas liberdades privadas. O au-
tor já teve textos reproduzidos nas mais impor-
tantes publicações dos Estados Unidos, como o
Wall Street Journal.
Show do bilhãoCapital dos negócios na América Latina, São Paulo tam-
bém é uma das campeãs em atrair bilionários. Segundo a re-
vista Forbes, a cidade conta com 21 executivos em uma lista
de 1.210 nomes de todo o mundo. É a sexta colocada, supe-
rando megalópoles como Tóquio e Los Angeles. A segunda
brasileira no ranking, o Rio de Janeiro, reúne três integrantes
desse seleto grupo.
A campeã dos endinheirados é Moscou, com 79 bilionários,
seguida de Nova York e Londres – 59 e 41, respectivamente. A
Cidade do México é um dos
destaques. Mesmo com 12
multimilionários a menos que
São Paulo, as pessoas mais ri-
cas da capital mexicana têm
fortuna superior a US$ 122 bi-
lhões. Mais da metade desse
dinheiro, US$ 74 bi, é de Carlos
Slim, o homem do setor das te-
lecomunicações.
São mais de 100 milhões de usuários ca-
dastrados no Linkedin para compartilhamen-
to de ideias, networking, informações e ne-
gócios. Os usuários da rede têm à disposição
ferramentas para procurar emprego, pessoas
e oportunidades indicadas por sua rede de
contatos. As empresas também se benefi-
ciam, pois ganham condições de recrutar
candidatos em potencial, avaliar seu histó-
rico profissional e estar sempre atualizadas
sobre as informações dos contatos cadastra-
dos. São as redes sociais a serviço dos bons
negócios.
Networking virtual
André Stefano
ABLA36
Os tributos como aliadosComo o sistema tributário brasileiro induz à locação de veículos.
IntroduçãoNesta edição, concluímos a série de artigos que ana-
lisou a construção de diferenciais competitivos para que
as pequenas e médias locadoras de veículos cresçam de
modo sustentável. Como apresentado na última edição,
o sistema tributário brasileiro produz forte estímulo à lo-
cação de veículos, que deve ser de domínio das empre-
sas para que seus clientes obtenham todos os benefícios
com a locação.
Ainda na edição anterior, falamos sobre a não inci-
dência dos três principais impostos sobre a atividade
econômica (ICMS, IPI e ISSQN), que transformam a loca-
ção em inadvertida forma de se elidir ao pagamento de
todos esses impostos. A seguir será abordado como a
não cumulatividade permite ganhos adicionais no caso
da PIS/Co' ns e na tributação sobre o resultado das em-
presas (IRPJ e CSLL).
Tributos sobre a atividade econômica – PIS/Co$ ns
Em relação às contribuições previdenciárias da PIS/
Co' ns, as locadoras eram isentas até o ' m da década de
90, pois tais tributos incidiam sobre a receita de venda
de mercadorias e serviços, não incluída a locação. Na
última década, modi' cou-se o regime dessas contribui-
ções sociais para incluir a locação, mas, ironicamente,
o novo regime só melhorou o sistema de incentivos
econômicos à locação de veículos. Há duas justi' cativas
para a a' rmação.
A primeira reside no fato de o novo regime da PIS/
Cofins incidir sobre a receita bruta de todas as empre-
sas e não só sobre as receitas de algumas atividades.
Qualquer atividade econômica passou a ser hipótese de
incidência da PIS/Cofins. Logo, quando toda a economia
passa a ser tributada sobre a mesma base, pode-se dizer
que, embora a tributação tenha sido majorada em termos
absolutos para todos, em termos relativos das diferentes
indústrias não se modificou a carga tributária de cada
atividade. A locação de veículos paga mais impostos do
que antes, mas ainda assim paga relativamente menos
impostos do que a indústria, o comércio ou a prestação
de serviços.
A segunda justi' cativa para o aparente contrassenso
de dizer que o aumento da tributação da PIS/Co' ns esti-
mula a locação está no sistema não cumulativo desses tri-
butos. A pesada alíquota de 9,25% sobre a receita bruta
da PIS/Co' ns deixa as empresas ávidas por créditos dessas
contribuições, para abaterem do valor a pagar no ' m do
mês. Quando uma empresa adquire um veículo, ela só
poderá aproveitar os créditos da PIS/Co' ns, junto com a
depreciação, em irrisórios 1/60 ao mês. Caso o veículo seja
sinistrado ou vendido antes desses 60 meses, a empresa
perderá o saldo de créditos e terá grande prejuízo. Além
desse risco, a manutenção de frota própria exige a contra-
tação de vários empregados, e a folha de salários não gera
créditos da PIS/Co' ns.
Por outro lado, quando a empresa terceiriza sua
frota para uma locadora de veículos, ela ganha várias
vezes. Primeiro, passa a aproveitar créditos de PIS/Co-
fins em taxas superiores às da depreciação. Segundo,
consegue obter créditos de serviços técnicos que, de
outra forma, seriam executados por empregados sem
produzir créditos e embutidos na locação a partir da
contratação, tais como consultoria automotiva na
montagem da frota, manutenção veicular, suporte a si-
ABLA36
ARTIGO
ABLA 37
nistros etc. Terceiro, transfere para a locadora o risco e
o custo da perda de créditos da PIS/Cofins “estocados”
no ativo imobilizado, em caso de sinistro, furto, venda
antecipada etc.
Tributos sobre o resultado das empresas – IRPJ e CSLL
Nossa última etapa é analisar como existem incenti-
vos à locação mesmo na tributação sobre o resultado das
empresas – imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ) e
contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL).
A propriedade da frota só reduz a tributação pela IRPJ e
CSLL por meio da depreciação, critério de irrisório impac-
to para ' ns de redução da tributação. Já o aluguel pago
na locação de veículos é despesa operacional e pode ser
integralmente deduzida do lucro tributável, gerando eco-
nomia em ambos os tributos.
Outro fator a ser considerado: a possibilidade de con-
seguir indiretamente com a locação benefícios similares
à depreciação acelerada para redução do IRPJ/CSLL. A
empresa pode apresentar um padrão mais intenso de
emprego dos veículos, mas conseguir transformá-lo em
efetiva redução do imposto é muito trabalhoso. O regu-
lamento do imposto de renda impõe vários controles e
formalidades para a adoção de regime de depreciação
acelerada. Entretanto, uma vez detectado esse padrão
mais intenso, basta uma breve renegociação do valor do
aluguel com a locadora de veículos para se incorporar o
débito da depreciação acelerada. A locatária conseguirá
apropriar-se com segurança e facilidade de regime de
depreciação, que talvez não fosse adequadamente con-
tabilizado de outra maneira.
ConclusãoO sistema tributário brasileiro foca principalmente na
tributação da propriedade e sua circulação. Como na lo-
cação de veículos se negocia apenas o uso do bem, e não
a transferência de sua propriedade, ela naturalmente evita
a incidência dos principais tributos sobre a atividade eco-
nômica.
Os regimes de tributação não cumulativa – como no
caso da PIS/Co' ns – induzem à locação de veículos para
a geração e o aproveitamento de créditos, que de outra
forma estariam presos com a depreciação contábil.
Com a locação de veículos, as empresas conseguem
evitar, reduzir ou adiar o pagamento dos principais tribu-
tos brasileiros: ICMS, IPI, ISSQN, PIS/Co' ns e IRPJ/CSLL. Essa
redução não é fruto de teorias nem de complexos planeja-
mentos tributários, mas resultado natural de algumas das
inúmeras inconsistências do complexo sistema tributário
brasileiro.
Cabe às locadoras de veículos transmitir às locatárias
as vantagens e os benefícios da locação de veículos, não
apenas sob o ponto de vista operacional – no qual o exper-
tise em gestão de frotas das locadoras produz signi' cativo
ganho de e' ciência aos clientes, mas também mostrando
vantagens e benefícios no sistema tributário.
Advogado especialista na indústria de locação de veículos (OAB/MG 94.950)
Assessor jurídico do Sindloc-MG e da ABLA - (31) 3224-1292 ou [email protected]
Professor e mestre em Direito Empresarial
ABLA 37
ABLA
Sandra Maia
Por que insisto em dizer que só se faz comunicação
partindo de um conceito, de um centro? Primeiro por-
-que entendo que, olhando de dentro para fora, tudo fica
diferente. Principalmente quando conseguimos, ao olhar
para dentro, compreender a demanda de quem está de
fora. Será que entregamos o que o mercado precisa? En-
tendemos do negócio de forma suficiente para atrair e
seduzir o cliente?
Bem, se conseguirmos transmitir o que vai dentro,
seja na vida, seja na organização, tudo, absolutamente
tudo fica diferente. Então, como poderíamos estruturar
esse olhar visando à construção de marcas fortes, coeren-
tes, consistentes com sua promessa, seu DNA?
Vamos imaginar um círculo. No centro o conceito, a
visão do empreendedor. Na próxima esfera, a organiza-
ção com sua visão de futuro e missão bem definidas. Na
outra, a cultura organizacional e as pessoas que fazem a
empresa, seus valores e crenças. Em uma esfera estão o
impacto de seus stakeholders* e, nas demais esferas, se-
guindo a mesma sequência, o planejamento estratégico;
a marca / produto / serviço com sua estratégia de merca-
do; a seguir a comunicação; e, por fim, uma esfera com os
clientes. Olhando por esse prisma, fica factível entender
que, até chegarmos à comunicação, temos todo um ca-
minho a percorrer no entendimento do negócio e no que
vislumbrou seu empreendedor.
E se, por acaso, decidirmos escolher um atalho e daí
iniciar a comunicação com base no que vemos no mo-
mento? E se escolhêssemos só olhar para dentro e dei-
xássemos de lado o olhar para o mercado, a definição do
público-alvo e de suas necessidades? Provavelmente a
estratégia a ser adotada seria rasa. Logo, adeus à alma do
negócio e à construção da marcas, produtos: imagem e
reputação.
Há que respeitar tudo quando o negócio é comunicar.
Não é possível fazer um arrumadinho aqui, outro ali e sair
por aí inferindo o que poderia ser melhor para a marca.
Tampouco contratar “n” terceiros e não transmitir a eles
Comunicação, do conceito à ação
informações básicas como o conceito que deu origem ao
negócio, o target, o posicionamento almejado, a essência
da marca e todos os insights que contribuem para a sua
formação.
Trabalhar a comunicação não é para qualquer um.
Não é para qualquer profissional. Para isso existem espe-
cialistas que sabem exatamente como direcionar o foco e
encontrar para a organização o melhor posicionamento.
São esses profissionais os responsáveis por salvaguardar
a imagem e a reputação da marca ou da organização, de
modo a ressaltar sua missão, visão e valores – associadas
ao triple botton line da sustentabilidade: sucesso nos ní-
veis econômico, ambiental e social.
Sem isso, bem, sem isso não há comunicação efetiva.
Não há campanha que dê suporte ao que se vislumbrou
desde o início. E se é assim com grandes marcas, o mes-
mo deve ser aplicado para empreendimentos de peque-
no e médio porte.
Uma marca redonda será sempre redonda. Íntegra.
Sólida. Uma marca em que cada um coloca a mão e a
conduz como bem entende, sem se preocupar com sua
história, com seus diferenciais e principalmente com toda
a sua entrega, não tem a menor chance de sobreviver
num mercado competitivo e global. Mercado este feito
por consumidores e clientes cada vez mais ativos e cons-
cientes de seu papel enquanto cidadãos.
Comunicar a marca e construir sua imagem é trabalho
sério. Demanda foco, atenção, tempo e uma estratégia
traçada com visão de curto, médio e longo prazo. De-
manda, sim, investimentos e atenção.
Sandra Maia www.sandramaia.com
Especialista em Comunicação e Marketing, é escritora e colunista.
Autora de livros de auto ajuda e também de comunicação
empresarial. Seu último lançamento é O NEGÓCIO DA
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* Stakeholder é qualquer pessoa ou organização que tenha interesse, ou seja afetado pelas atividades
de uma empresa
X FÓRUM E SALÃONACIONAL DA INDÚSTRIA DE
ALUGUEL DE AUTOMÓVEIS2011
Aproveite a oportunidade de aumentarseu no maior evento
do setor de locações de automóveis.Dias 9 e 10 de agosto
no Transamérica Expo Center.Com as últimas novidades e informações