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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Prof. Dr. Hermano Ferreira de Medeiros Tavares
PR-REITORIA DE DESENVOLVIMENTOUNIVERSITRIO
Prof. Dr. Luis Carlos Guedes Pinto
COORDENADOR GERAL DE RECURSOS HUMANOS
Prof. Dr. Luiz Carlos de Freitas
REALIZAODGRH / SESMT da UNICAMP
AUTORES E COLABORADORES
Eng. Newton Luiz FerreiraDr. Carlos Alberto Soffiatti / DGRH/SESMTFisioterapeuta Cristiana Marclia Pra / CECOM (1)Dr. Flvio Mauler / DGRH/SESMT (2)
Tcnico em Seg. Trabalho Gensio Jatob DGRH/SESMTEng. Joo Pedro Causo Neto / DGRH/SESMT
Fisioterapeuta Marco Antnio Alves de Moraes / CECOM (1)
Dr Maria Ivani Giorge / DGRH/Direitos e DeveresProf Dr Neusa Maria Costa Alexandre / FCM (3)
Psicloga Osmarina Dias Alves / DGRH/DPD (4)Renato Paraizo / DGRH/InformticaComisso de ReadaptaoGrupo de Trabalho para Definio de ParmetrosErgonmicos Mnimos para Aquisio e Confeco deMobilirio para UNICAMP
Programa Multidisciplinar de Apoio ao Servidor/DGRH/DPD
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SUMRIO
Pg.3 Sumrio5 Editorial7 Poltica de Sade no Trabalho e de Preveno
de Riscos Ambientais
11 Cap. I Legislao - Norma Regulamentadora NR-1717 Cap. II Levantamento, Transporte e Descarga deMateriais
37 Cap. III Postura em Microcomputadores41 Cap. IV Ergonomia na rea de Sade - Recomendaes
Bsicas: Aspectos Ergonmicos e Posturais nasAtividades dos Trabalhadores da rea deSade
51 Cap. V Condies Ambientais59 Cap. VI Fisioterapia - Ginstica Laboral73 Cap. VII Relaxamento - O Ser Humano: A Preveno da
Sade nas Relaes de Trabalho79 Cap. VIII Medicina do Trabalho - Estresse - O Susto do
Carlinhos83 Referncias Bibliogrficas
87 Termo de Recebimento do Manual89 Anotaes
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EDITORIAL
A questo ergonmica passou a ser uma preocupao constante dasempresas, a partir do momento em que foi identificada como umadas maiores causas de absentesmo. As conseqncias dessesafastamentos, alm da gerao de custos diretos e indiretos elevados,tm contribudo para a queda da qualidade de vida dos trabalhadoreslesionados, j que so bem conhecidos os efeitos psicolgicos e
sociais dos acometidos por doenas causadas pela inadeqabilidadedos postos de trabalho e dos processos produtivos, que impemritmos repetitivos, emprego de fora, posies antiergonmicas, entreoutros mltiplos fatores de riscos potenciais.
Com o aperfeioamento da legislao que trata da questo, atravs deinstrumentos legais complementares, do avano em qualidade dossindicatos, que se voltam em defesa de melhores condies de
trabalho, da ao do Ministrio Pblico, que atua como marcoavanado na defesa da cidadania, no de se estranhar que nostribunais avolumem-se processos contra empresas, que insistem emno se adequarem s realidades scio-econmicas dos nossos dias.Por outro lado, h muitos empresrios sequiosos de informaes parase ajustarem ao novo momento. As informaes so pulverizadas eminmeras publicaes, uma vez que a abordagem de um tema detamanha amplitude e to diversificado, dificulta ter-se uma visoespacial da problemtica como um todo.
Na Universidade Estadual de Campinas, a questo, alm de no serdiferente, agravada pelo fato da grande variedade de funes nosmais diferentes setores, o que vem a se constituir no grande desafioaos seus tcnicos responsveis pela Segurana e Sade dacomunidade trabalhadora.
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Este Manual no tem a pretenso de ser a palavra final ou conclusiva
sobre o tema, mas revela a preocupao da Universidade com os seustrabalhadores e representa um passo adiante das dificuldadesreferidas e sentidas no dia-a-dia pelos especialistas e equipes que oexecutou. Para esse desiderato, convergiram a vontade poltica daReitoria, atravs da Diretoria Geral de Recursos Humanos daUNICAMP.
Possibilitada a sua impresso, este exemplar entregue comunidade, para que a mesma possa obter respostas imediatas smais freqentes e importantes indagaes no que diz respeito ssituaes ergonmicas.
Dr. Flvio MaulerMdico do Trabalho
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POLTICA DE SADE NO TRABALHO E DE
PREVENO DE RISCOS AMBIENTAIS
Deliberao CAD -A-03/1999
O Reitor da Universidade Estadual de Campinas, consoante o decidido pelaCmara de Administrao, na 129 Sesso Ordinria, de 5-10-99, baixa a seguinteDeliberao:
Artigo 1 - Todo local de trabalho na UNICAMP, ou seja, toda a rea externa ouinterna onde se exera qualquer atividade laboral e ou de ensino, pesquisa eextenso, deve oferecer aos seus usurios (professores, alunos, funcionrios epblico em geral) condies seguras para o atendimento das finalidades a que seprope.
Artigo 2 - As atividades dos locais de trabalho definidos no Artigo 1, no devemoferecer riscos comunidade universitria, nem s populaes circunvizinhas ouao meio ambiente;
Artigo 3 - tarefa indeclinvel de toda a comunidade e de cada um dos seusmembros, professores, alunos, funcionrios, e pblico usurio em geral, participarda preveno de acidentes. 1 - a Agncia de Formao Profissional da UNICAMP promover cursos sobresegurana do trabalho e preveno de riscos ambientais para todos os trabalhadoresda UNICAMP. 2 - a Comisso Central de Graduao, a de Ps-Graduao, e a Escola deExtenso incentivaro a criao de disciplinas sobre segurana do trabalho epreveno de riscos ambientais.
Artigo 4 - garantido a todos o direito de conhecer os riscos envolvidos nasatividades de que participam, ou que sejam desenvolvidas por outros nasproximidades de seu local de atuao. Todo funcionrio, aluno ou docente queestiver executando qualquer atividade dever faz-lo sem criar riscos sade e aoambiente, no seu mbito imediato ou remoto. Caso o responsvel pela atividade, ouo seu executor, no esteja ciente a respeito das necessrias condies de segurana,dever solicitar aos rgos de Segurana e Medicina do Trabalho da Universidade
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parecer tcnico sobre os riscos envolvidos, bem como a informao sobre asmedidas de segurana adequadas ao caso.
Artigo 5 - a execuo de toda atividade laboral e de ensino, pesquisa e extensoque envolva riscos sade, ou ao meio ambiente, deve ser precedida de minuciosae rigorosa descrio, a ser feita pelo responsvel pelo local de trabalho, ou pelaatividade, dos riscos envolvidos e dos procedimentos de segurana a seremutilizados, com o auxlio de profissionais dos rgos de Segurana do Trabalho eMedicina do Trabalho, se necessrio. Sempre dever ser emitido o respectivoRelatrio de Impacto na Sade Ocupacional e Meio Ambiente.
Artigo 6 - a responsabilidade por danos s pessoas, instalaes, ou ao meioambiente, acarretados por atividades desenvolvidas nos locais de trabalho, ou poratividades de ensino, pesquisa e extenso, bem como pela segurana e sade dosenvolvidos, atribuda, em princpio, quele que determina a execuo dasatividades ou tarefas, sem prejuzo da apurao de responsabilidade de seussuperiores.
Artigo 7 - na previso oramentria das Unidades Universitrias, bem como nosprojetos financiados por instituies de fomento, ou atravs de convnios, quandocouber, dever constar dotao oramentria, ou de reserva tcnica para:I. A aquisio e instalao de dispositivos coletivos de segurana e equipamentosde proteo individual;II. execuo de despesas referentes ao aperfeioamento dos processos de trabalho;III. melhoria das condies de trabalho;IV. eliminao e ou reduo de deficincias que impliquem em riscos ocupacionaise ambientais;V. pagamentos de adicionais de insalubridade e periculosidade;VI. cobertura de nus financeiros provenientes de eventuais aes judiciais, oumultas aplicadas por autoridade competente;VII. aumento no custo ou perda de cobertura de seguros patrimoniais e ouprevidencirios, provenientes de agravamento de risco;VIII. custeio de exames laboratoriais e procedimentos complementares necessriosao acompanhamento da sade dos envolvidos;IX. O completo descarte de resduos gerados nos processos, nos termos dalegislao ambiental;X. avaliaes ambientais para monitoramento de agentes fsicos, qumicos ebiolgicos, quando necessrio;XI. garantir o pleno funcionamento da CIPA Central e CIPAS Setoriais.
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Pargrafo nico - para o determinado no caput ser estabelecido um programaespecial de sade no trabalho e preveno de riscos ambientais, para o qual ser
reservada anualmente, dotao especificada na proposta oramentria daUNICAMP.
Artigo 8 - Cabe Diretoria Geral de Recursos Humanos coordenar a implantaoda Poltica de Sade no Trabalho e de Preveno de Riscos Ambientais,introduzindo-a em todas as aes voltadas ao desenvolvimento dos RecursosHumanos da Universidade. 1 - Cabe ao Servio de Segurana do Trabalho - SST, as atribuies de autoria eassessoria DGRH nas anlises das condies de Segurana e Preveno deAcidentes e de Higiene Ocupacional e Ambiental nas instalaes e locais detrabalho.I - o pessoal do SST, no exerccio de suas funes, tem livre acesso aos locais e sinformaes julgadas necessrias, alm da competncia para recomendar ainterrupo imediata, pelo tempo necessrio, das atividades perigosas ouinsalubres.II - Compete ainda ao SST a elaborao do Programa de Preveno de RiscosAmbientais (PPRA) da Universidade, apresentando-o DGRH para execuo. 2 - a preveno de Combate a Incndios atribuio da Prefeitura do Campus,com idntica liberdade de acesso e competncia para recomendar interrupes deatividades, sempre que estas criem riscos de incndio.
Artigo 9 - Cabe Medicina do Trabalho as atribuies de assessoria e avaliaestcnicas sobre riscos ocupacionais, com a finalidade de elaborar e executar oPrograma de Controle Mdico de Sade Ocupacional (PCMSO) da Universidade.Pargrafo nico - As transferncias de servidores de uma atividade ou setor paraoutro, devero ser, obrigatoriamente, acompanhadas de perfil profissiogrficoaprovado pelo servio de medicina do trabalho.
Artigo 10 - a manuteno da Poltica de Sade e Preveno de Riscos Ambientais,bem como a definio do papel a ser desempenhado pelos rgos de Segurana eMedicina do Trabalho, sero coordenadas pelo Comit de Higiene, Segurana eMedicina do Trabalho. Esse comit, criado pela Portaria GR 150/ 89, dever serreavaliado quanto s suas atribuies e composio para adequ-lo presentePoltica.Pargrafo n ico - a composio, as atribuies e o Regimento Geral do Comit deHigiene, Segurana e Medicina do Trabalho sero homologados pelo ConselhoUniversitrio.
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Artigo 11 - Os executores de projetos e responsveis por atividades no mbito da
Universidade contaro com o apoio tcnico e consultivo dos rgos de Seguranana anlise dos aspectos de segurana e potencial de risco de todo projeto paraconstruo, reforma ou alterao de ambientes de trabalho, laboratrios de ensino,depsitos de inflamveis, reas restritas para manuseio de fontes e materiaisradiativos e outras reas de armazenagem, bem como para a aquisio, instalao emodificao na disposio fsica de mquinas e equipamentos. com relao Preveno de Incndios, tal assessoria caber Prefeitura do Campus. Todamodificao dever ser comunicada ao rgo definido no Artigo 10, a fim de quesejam atualizados o PCMSO e PPRA locais.
Artigo 12 - Os termos desta Poltica sero complementados atravs deRegulamentaes especficas, baixadas pelo Reitor.
Artigo 13 - Cabe ao Comit definido no Artigo 10 a avaliao peridica destaPoltica, acolhendo informaes, sugestes, denncias e relatos sobretransgresses, encaminhando cpias Coordenadoria Geral da Universidade e sentidades representativas da comunidade Universitria.
Artigo 14 - Esta Deliberao entra em vigor na data de sua publicao, revogadasas disposies em contrrio.
(PUBLICADA NO DOE, DE 22/10/99)
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LEGISLAO
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CAPTULO I
NORMA REGULAMENTADORA NR-17
ERGONOMIA
17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parmetros que permitam aadaptao das condies de trabalho s caractersticas psicofisiolgicas dos traba-lhadores, de modo a proporcionar um mximo de conforto, segurana edesempenho eficiente.17.1.1. As condies de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento,transporte e descarga de materiais, ao mobilirio, aos equipamentos e s condiesambientais do posto de trabalho e prpria organizao do trabalho.17.1.2. Para avaliar a adaptao das condies de trabalho s caractersticaspsicofisiolgicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a anlise
ergonmica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mnimo, as condies detrabalho conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.
17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais.
17.2.1. Para efeito desta Norma Regulamentadora:17.2.1.1. Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso dacarga suportado inteiramente por um s trabalhador, compreendendo olevantamento e a deposio da carga.
17.2.1.2. Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada demaneira contnua ou que inclua, mesmo de forma descontnua, o transporte manualde cargas.17.2.1.3. Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a 18(dezoito) anos e maior de 14 (quatorze) anos.17.2.2. No dever ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, porum trabalhador cujo peso seja suscetvel de comprometer sua sade ou suasegurana.17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que
no as leves, deve receber treinamento ou instrues satisfatrias quanto aos
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LEGISLAO
mtodos de trabalho que dever utilizar com vistas a salvaguardar sua sade e
prevenir acidentes.17.2.4. Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas, devero serusados meios tcnicos apropriados.17.2.5. Quando mulheres e trabalhadores jovens foram designados para otransporte manual de cargas, o peso mximo destas cargas dever ser nitidamenteinferior quele admitido para os homens, para no comprometer a sua sade ou suasegurana.17.2.6. O transporte e a descarga de materiais feitos por impulso ou trao devagonetes sobre trilhos, carros de mo ou qualquer outro aparelho mecnico
devero ser executados de forma que o esforo fsico realizado pelo trabalhadorseja compatvel com sua capacidade de fora e no comprometa a sua sade ou suasegurana17.2.7. O trabalho de levantamento de material feito com equipamento mecnicode ao manual dever ser executado de forma que o esforo fsico realizado pelotrabalhador seja compatvel com sua capacidade de fora e no comprometa a suasade ou sua segurana.
17.3. Mobilirio dos postos de trabalho.
17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posio sentada, o posto detrabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posio.17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em p, as bancadas,mesas, escrivaninhas e os painis devem proporcionar ao trabalhador condies deboa postura, visualizao e operao e devem atender aos seguintes requisitosmnimos:a) ter altura e caractersticas da superfcie de trabalho compatveis com o tipo deatividade, com a distncia requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a alturado assento;b) ter rea de trabalho de fcil alcance e visualizao pelo trabalhador;c) ter caractersticas dimensionais que possibilitem posicionamento e movimenta-o adequados dos segmentos corporais.17.3.2.1. Para trabalho que necessite tambm da utilizao dos ps, alm dosrequisitos estabelecidos no subitem 17.3.2 os pedais e demais comandos paraacionamento pelos ps devem ter posicionamento e dimenses que possibilitemfcil alcance, bem como ngulos adequados entre as diversas partes do corpo dotrabalhador em funo das caractersticas e peculiaridades do trabalho a serexecutado.
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17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes
requisitos mnimos de conforto:a) altura ajustvel estatura do trabalhador e natureza da funo exercida;b) caractersticas de pouca ou nenhuma conformao na base do assento;c) borda frontal arredondada;d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteo da regio lom-bar.17.3.4. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, apartir da anlise ergonmica do trabalho, poder ser exigido suporte para os psque se adapte ao comprimento da perna do trabalhador.
17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de p, devemser colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados portodos os trabalhadores durante as pausas.
17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.
17.4.1. Todos os equipamentos que compem um posto de trabalho devem estaradequados s caractersticas psicofisiolgicas dos trabalhadores e natureza dotrabalho a ser executado.
17.4.2. Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitao,datilografia ou mecanografia deve:a) ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustadoproporcionando boa postura, visualizao e operao,evitando movimentaofreqente do pescoo e fadiga visual;b) ser utilizado documento de fcil legibilidade sempre que possvel, sendo vedadaa utilizao do papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoqueofuscamento.17.4.3. Os equipamentos utilizados no processamento eletrnico de dados comterminais de vdeo devem observar o seguinte:a) condies de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela doequipamento iluminao do ambiente, protegendo-a contra reflexos, eproporcionar corretos ngulos de visibilidade ao trabalhador;b) o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhadorajust-lo de acordo com as tarefas a serem executadas;c) a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneiraque as distncias olho-tela, olho-teclado e olho-documento sejam aproxi-madamente iguais;d) serem posicionados em superfcies de trabalho com altura ajustvel.
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17.4.3.1. Quando os equipamentos de processamento eletrnico de dados com
terminais de vdeo forem utilizados eventualmente podero ser dispensadas asexigncias previstas no subitem 17.4.3, observada a natureza das tarefasexecutadas e levando-se em conta a anlise ergonmica do trabalho.
17.5. Condies ambientais de trabalho.
17.5.1. As condies ambientais de trabalho devem estar adequadas scaractersticas psicofisiolgicas dos trabalhadores e natureza do trabalho a serexecutado.
17.5.2. Nos locais de trabalho onde so executadas atividades que exijamsolicitao intelectual e ateno constantes, tais como: salas de controle,laboratrios, escritrios, salas de desenvolvimento ou anlise de projetos, dentreoutros, so recomendadas as seguintes condies de conforto:a) nveis de rudo de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileiraregistrada no INMETRO;b) ndice de temperatura efetiva entre 20C (vinte) e 23C (vinte e trs grauscentgrados);c) velocidade do ar no-superior a 0,75m/s;
d) umidade relativa do ar no inferior a 40% (quarenta por cento).17.5.2.1. Para as atividades que possuam as caractersticas definidas no subitem17.5.2, mas no apresentam equivalncia ou correlao com aquelas relacionadasna NBR 10152, o nvel de rudo aceitvel para efeito de conforto ser de at 65 dB(A) e a curva de avaliao de rudo (NC) de valor no-superior a 60 dB.17.5.2.2. Os parmetros previstos no subitem 17.5.2 devem ser medidos nos postosde trabalho, sendo os nveis de rudo determinados prximos zona auditiva e asdemais variveis na altura do trax do trabalhador.17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminao adequada, natural ouartificial, geral ou suplementar, apropriada natureza da atividade.17.5.3.1. A iluminao geral deve ser uniformemente distribuda e difusa.17.5.3.2. A iluminao geral ou suplementar deve ser projetada e instalada deforma a evitar ofuscamento, reflexos incmodos, sombras e contrastes excessivos.17.5.3.3. Os nveis mnimos de iluminamento a serem observados nos locais detrabalho so os valores de iluminncias estabelecidos na NBR 5413, normabrasileira registrada no INMETRO.17.5.3.4. A medio dos nveis de iluminamento previstos no subitem 17.5.3.3deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de
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luxmetro com fotoclula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em
funo do ngulo de incidncia.17.5.3.5. Quando no puder ser definido o campo de trabalho previsto no subitem17.5.3.4, este ser um plano horizontal a 0,75m (setenta e cinco centmetros) dopiso.
17.6. Organizao do trabalho.
17.6.1. A organizao do trabalho deve ser adequada s caractersticaspsicofisiolgicas dos trabalhadores e natureza do trabalho a ser executado.
17.6.2. A organizao do trabalho, para efeito desta NR, deve levar emconsiderao, no mnimo:a) as normas de produo;b) o modo operatrio;c) a exigncia de tempo;d) a determinao do contedo de tempo;e) o ritmo de trabalho;f) o contedo das tarefas.17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular esttica ou dinmica do
pescoo, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da anliseergonmica do trabalho, deve ser observado o seguinte:a) todo e qualquer sistema de avaliao de desempenho para efeito de remuneraoe vantagens de qualquer espcie deve levar em considerao as repercusses sobrea sade dos trabalhadores;b) devem ser includas pausas para descanso;c) quando do retorno do trabalho, aps qualquer tipo de afastamento igual ousuperior a 15 (quinze ) dias, a exigncia de produo dever permitir um retornogradativo aos nveis de produo vigente na poca anterior ao afastamento.17.6.4. Nas atividades de processamento eletrnico de dados, deve-se, salvo odisposto em convenes e acordos coletivos de trabalho, observar o seguinte:a) o empregador no deve promover qualquer sistema de avaliao dos trabalha-dores envolvidos nas atividades de digitao, baseado no nmero individual detoques sobre o teclado, inclusive o automatizado, para efeito de remunerao evantagens de qualquer espcie;b) o nmero mximo de toques reais exigidos pelo empregador no deve sersuperior a 8.000 por hora trabalhada, sendo considerado toque real, para efeitodesta NR, cada movimento de presso sobre o teclado;
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c) o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados no deve exceder o limite
mximo de 5 (cinco) horas, sendo que, no perodo de tempo restante da jornada, otrabalhador poder exercer outras atividades, observado o disposto no art. 468 daConsolidao das Leis do Trabalho, desde que no exijam movimentos repetitivos,nem esforo visual;d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mnimo, uma pausa de 10(dez) minutos para cada 50 (cinqenta) minutos trabalhados, no deduzidos dajornada normal de trabalho;e) quando do retorno ao trabalho, aps qualquer tipo de afastamento igual ousuperior a 15 (quinze) dias, a exigncia de produo em relao ao nmero de
toques dever ser iniciado em nveis inferiores do mximo estabelecido na alnea"b" e ser ampliada progressivamente.
Nota: De acordo com a CLT, Art 468, no Captulo III de Alterao, nos contratosindividuais de trabalho, s lcita a alterao das respectivas condies por mtuoconsentimento e, ainda assim, desde que no resultem, direta ou indiretamente,prejuzos ao empregado, sob pena de nulidade da clusula infringente destagarantia. nico. No se considera alterao unilateral a determinao doempregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo,
anteriormente ocupado, deixa ndo o exerccio de funo de confiana. (VideEnunciado n 209 do TST e Art 2, 3, da Lei n 4923, de 23/12/65, e Art 7, VI,XXVII, 37, XV e 17 das Disposies Transitrias da Constituio Federal, de1988).
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LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAIS
MNUALSOBRE RGONOMIA
CAPTULO II
LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA DEMATERIAIS
2. Levantamento e Transporte Manual de Pesos
2.1 Cuidados preliminares:
Antes de carregar um peso, importante que vocproceda, com antecedncia, a verificao do caminhoque ser utilizado. Assim, o far de forma confiante esegura. Elimine todos os obstculos de seu caminho. No
entanto, no se esquea daqueles, cuja remoono for possvel fazer;
Habitue-se a, antecipadamente,verificar com cuidado o peso eo volume que for conduzir,para se certificar do equilbriodo carregamento.
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LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAIS
2.2 Capacidade individual
Para um operrio brasileiro, os limites de pesos que podem serlevantados sem causar problemas sua sade so apresentados natabela a seguir:
Pessoas X Limitaes Homens Mulheres
Adultos (18 a 35 anos) 40Kg 20 KgDe 16 a 18 anos 16Kg 8KgMenos de 16 anos PROIBIDO
Recomenda-se para as mulheres 50% dos valores mximos delevantamento de peso indicados para os homens, porque, geralmente,elas tm: Menor tolerncia ao trabalho fsico pesado; Menor massa muscular; Menor peso, o que faz com que o peso do corpo sobre o centro de
gravidade seja menor.Com a finalidade de no prejudicar o desenvolvimento do esqueleto,recomenda-se aos jovens, de 16 a 18 anos, que executem,ocasionalmente, o levantamento de, no mximo, 40% do pesodestinado aos adultos.
O levantamento de peso para pessoas idosas deve ser evitado, poisseus ossos tendem a ser mais frgeis.
2.3 Como elevar peso
Aps tomar os cuidados preliminares para elevar um peso:
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LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAIS
Posicionar-se junto ao objeto, mantendo os ps afastados, com
um p mais frente que o outro, para aumentar sua base desustentao;
Abaixar-se, dobrando os joelhos e mantendo a cabea e as costasem linha reta;
Segurar firmemente o objeto, usando a palma das mos e todosos dedos;
Levantar-se, usando somente o esforo das pernas e mantendo osbraos estendidos;
Aproximar bem o objeto do corpo; Manter o objeto centralizado em relao s pernas durante o
percurso.
Seguindo essas recomendaes, ocorrer uma presso uniforme nodisco intervertebral do indivduo, no causando problemas suacoluna.
Para se evitar os graves danos desencadeados por um levantamentode peso mal executado necessrio: No dobrar as costas; No ficar muito longe do objeto a ser carregado; No virar o corpo com a carga sem manter as pernas fixas no
cho; No escorar a carga na perna ou no joelho; No levantar objetos pesados acima de sua cabea; Prevenir a fadiga ao executar atividades pesadas e por perodos
prolongados.
2.4 Como conduzir e abaixar objetos pesados
Ao conduzir um objeto, faa-o com firmeza, mantendo-o o maisprximo do seu corpo possvel:
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LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAIS
Mantenha suas costas eretas; Contraia seu abdmen; Ao abaixar-se, dobre apenas os joelhos; Sempre que possvel, coloque os volumes mais pesados em um
nvel mais alto que o piso.
Deve-se evitar o transporte de cargas com apenas uma das mos,procurando distribuir o peso entre as duas mos.
2.5 Procedimentos alternativos
Quando conduzir grandes volumestenha sempre em mente o seguinte: Solicite a ajuda de um
companheiro de mesma alturapara se evitar o desnvel doobjeto;
Utilize carrinhos prprios ouqualquer outro veculoprojetado para o transporte demateriais.
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LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAIS
Deslocar volumes, fazendo uso de um carrinho, mais fcil e menos
danoso s suas costas do que conduzi-los nos braos. Ao empurrar acarga: Mantenha-se prximo dela; No se incline sobre ela; Use a fora dos dois braos para desloc-la; Mantenha os msculos do abdmen contrados.
Se, ao contrrio, voc tiver depux-lo: Mantenha-se atrs do
carrinho e posicione um pdiante do outro, pelo menos,30 cm entre eles;
Mantenha suas costas eretas; Curve ligeiramente as pernas; Recue com passos uniformes.
No transporte de objetos, deve-se, sempre, manter a cabea e ascostas em linha reta.
Evite um esforo dos msculos do antebrao, utilizando um sistemade puxador, que permita boa firmeza dos cinco dedos e da palma damo.
No carregue, em nenhuma hiptese, pesona cabea. Essa prtica extremamenteprejudicial, pois pressiona os discos dacoluna cervical, levando-os degenerao.
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LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAIS
2.6 Aplicaes
Visando dar maiores subsdios ao trabalhador, que necessita levantare transportar manualmente um peso, apresenta-se, a seguir, algunsexemplos prticos:
2.6.1Levantamento e transporte de sacos de areia
Manter a cabea e as costas em linha reta esegurar firmemente a carga, usando a palmadas mos;
Levantar-se, usando somente o esforo daspernas e mantendo os braos esticados aosustentar o peso;
Colocar o saco de areia nosombros;
Segurar com firmeza o saco de areia e iniciar otransporte, mantendo as costas retas.
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2.6.2O uso de p
O mesmo posicionamento e osmesmos cuidados, com objetospesados, devem ser aplicadostambm ao se trabalhar com uma p;
Fique em p de maneira firme,colocando o p to prximo da pquanto possvel;
Desloque o peso do corpo para o p que estiver mais perto da p; Introduza a p no material a ser removido;
Levante, transferindo opeso do corpo para o outrop;
Mantenha o cabo da p
prximo ao seu corpo;
Desloque a perna na direo doarremesso;
No dobre nem gire o corposimultaneamente;
Para materiais mais pesados,como cascalho e pedra, a p deveser introduzida com o auxlio daperna.
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2.6.3 Levantamento e transporte de cilindros
Fique agachado prximo ao cilindro, com uma das pernas umpasso frente do corpo;
Segure o cilindro pelo lado da vlvula;
Levante o cilindro, mantendo as costas retas; Ao transportar, rode o cilindro at o lugar designado, mantendo
sempre a posio ereta; Para grandes distncias, aconselhvel o uso de carrinhos de
mo.
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2.6.4 Levantamento e transporte de placas
Abaixe e segure a placa com uma das mos,no sentido do comprimento;
Levante a placa, aproximando-a do corpocom o auxlio das mos;
Para o transporte, mantenha a cabea e ascostas em linha reta e a placa junto ao corpo;
Se as placas devem sertransportadas a longasdistncias, utilizar uma ala decarga.
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2.6.5 Levantamento e transporte de tbuas e caibros
Apie uma das mos no joelho, mantendoas costas e a cabea em linha reta,segurando a tbua;
Reaja ao peso datbua, dobrando osjoelhos;
Equilibre a tbua, deslocando a mopara frente, tanto quanto possvel, einiciando o transporte.
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2.6.6 Deslocamento e transporte de tijolos e blocos
No dobre as costas;
Transfira o peso do corpo perna mais prxima do bloco a ser
levantado; Erga o bloco menor distncia possvel; Deslocar a carga na posio correta.
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2.7 Melhor postura
2.7.1 Em p
Evite curvar as costas, mas tambm nofique ereto de maneira forada;
Mantenha o abdmen contrado; Mantenha seus ombros levemente para
trs e sua cabea erguida; Ao ficar de p por tempo prolongado,
procure usar um suporte qualquer paraalternar a posio dos ps sobre ele.Assim, voc no concentrar todo o pesodo seu corpo sobre as duas pernas simultneamente.
2.7.2 Sentado
admissvel, que voc possa forarmais sua coluna estando sentado doque em p. O uso de um apoio,colocado entre o encosto do assento esuas costas, proporciona a voc umaposio confortvel.Ao dirigir, adote as seguintes medidas:
Coloque uma pequena almofada ouuma pequena toalha enrolada entre
suas costas e o assento, na altura de seus rins como apoio; Ajuste a distncia do assento, de tal forma que no dificulte o
acesso aos pedais e instrumentos;
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LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAIS
Sempre que percorrer longas distncias, faa uma parada de vez
em quando, para descansar.
Quando estiver sentado, procure no ficarcom os ombros cados para frente.
A cadeira com encosto reto ajuda a manter a
coluna reta, evitando assim dores nas costas.
Nas figuras a e b a posio das pernasproporciona uma presso inadequada na regio
das coxas.
Caso a cadeira seja alta, use um apoio
levemente inclinado para os ps (c).
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2.7.3 Postura correta e pausas
Se voc trabalha muitas horas sentado,procure alternar, ficando algunsminutos por dia em p.Sentar-se em cadeira muito baixaocasiona dores nas costas.Sentar-se em cadeira muito alta fazcom que voc trabalhe com os pssuspensos, o que ocasiona dor nosmsculos.
Nota: O nmero mximo de toques reais (cada movimento realno teclado) deve ser maior que, aproximadamente, 2 em cadasegundo!! O trabalhador pode exercer suas tarefas de digitao
constante e ininterrupta por at 50 (cinqenta) minutos. Apseste intervalo de tempo, ele pode fazer uma pausa de 10 (dez)minutos. Portanto, em cada 5 (cinco) horas de trabalho mximoefetivo de entrada de dados em microcomputadores, otrabalhador deve fazer 5 (cinco) pausas de 10 (dez) minutos paracada hora trabalhada. Se o expediente for de 8 (oito) horasdirias, as outras 3 (trs) horas ele pode exercer outrasatividades, desde que no seja de mecanocomputao ou deesforos repetitivos dos dedos, punhos, mos e/ou braos (ou seja,nos msculos metacarpianos dos membros superiores).
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2.7.4 Girando o corpo
Girar o corpo um considervel riscopara as costas, principalmente, quandovoc est carregando um objeto pesado.Ao invs de girar somente o tronco, dum giro com o corpo inteiro,movimentando os ps com pequenospassos.
2.7.5 Retirando objetos em lugares altos
Ao retirar algum objeto do armrio, mantenha a coluna reta.
Postura incorretaPostura correta
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LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAIS
2.7.6 Melhor postura para sentar-se
Ao sentar-se. procure no curvar a coluna nemdeixar os ps paralelos.
O correto sentar-se, mantendo sempre acoluna reta em um ngulo de 90o, colocandoum p para frente e outro para trs.
2.7.7 Melhor postura para subir escada.
Nunca suba escadas com a coluna inclinada parafrente.
O modo correto de subir uma escada com acoluna ereta e o p completamente apoiado nocho.
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LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAIS
2.7.8 Melhor postura para abaixar-se
Ao abaixar-se para colocar um objeto no cho,incline levemente a coluna para frente,mantendo a mo, que est livre, apoiada nojoelho da perna que estiver flexionada frente.
Os ombros devem estar para trs em relaoao joelho que estar dobrado.
Nunca coloque qualquer objeto no cho,inclinando a coluna em um ngulo de 90o,sem flexionar os joelhos para se abaixar.
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LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAIS
2.7.9 Melhor postura para agachar-se
A postura mostrada na figura leva acentuao da cifose (corcunda),provocando uma sobrecarga da coluna.
A figura mostra o jeito correto de seagachar, mantendo as costas retas.
2.7.10 Melhor postura: cuidados gerais
No faa tores excessivas de tronco ao atender o telefone.
Procure no fazer movimentos repetitivosdurante a jornada de trabalho.
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LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAIS
No coloque objetos pesados ou documentos em gavetas muitobaixas, que estejam muito prximas ao piso.
Prefira sapatos de salto baixo paraandar e trabalhar.
Respire fundo e prenda a respirao antes de
levantar qualquer peso.O aumento adicional de presso no abdmendiminui a presso nos discos da coluna.
Pratique, pelo menos, trs vezes por semana algumaatividade fsica
Faa, sempre que possvel, exerccios de aquecimentoou com movimentos contrrios queles que vocrealiza comumente no seu trabalho.
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LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA DE MATERIAIS
Ao vestir a cala, sente-se antes emuma cadeira. Ao vestir a cala dep h uma grande sobrecarga sobrea coluna.
Tire alguns minutos por dia,
durante a rotina de trabalho, paraalongar o seu corpo.
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POSTURA EM MICROCOMPUTADORES
MNUALSOBRE RGONOMIA
Os apoios dos braos so necessrios,quando em tarefas que exigem que osbraos permaneam afastados do corpo.
CAPTULO III
POSTURA EM MICROCOMPUTADORES
3.1 Cadeira
Com altura ajustvel,para que as coxasfiquem horizontais.
O encosto ajustvel devesuportar a parte inferiordas costas.
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POSTURA EM MICROCOMPUTADORES
3.2 Mesa
3.3 Monitor
A altura da mesa detrabalho deve ser de 65 cma 75 cm.
Os ps devem estar totalmenteapoiados no piso. Se necessrio, usesuporte (descanso) para os ps.
Certifique-se, que a telado monitor esteja limpa.
Ajuste o brilho e o contrasteda tela do monitor.
A posio do monitordeve minimizar ofusca-
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MANUALSOBRE RGONOMIA
POSTURA EM MICROCOMPUTADORES
3.4 ngulos e medidas importantes
O topo da tela do monitor deveestar na direo ou abaixo donvel horizontal dos olhos dousurio.
A dist cia olho-tela deveser de 50 cm a 65cm.
Os cotovelos do usuriodevem estar paralelos ao
Os ombros devem estarrelaxados e a parte superior docorpo no deve estar inclinadapara frente.
A tela do monitor deveestar inclinada para trs de10 a 20.
O ngulo de viso da teladeve ser de 40.
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MANUALSOBRE RGONOMIA
POSTURA EM MICROCOMPUTADORES
O pescoo no deve estarexcessivamente dobradopara a frente ou para trs.
Mantenha os pulsos emposio reta.
Reorganize o microcomputador e mantenha os itens maisfreqentemente utilizados dentro de fcil alcance, no setorcendo nem se esticando para apanh-los.
Se possvel, conserve a
posio do monitor emngulos retos (de 90) emrelao s janelas.
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ERGONOMIA NA REA DE SADE
MNUALSOBRE RGONOMIA
CAPTULO IV
RECOMENDAES BSICAS:ASPECTOS ERGONMICOS E POSTURAIS NAS
ATIVIDADES DOS TRABALHADORES DA REA DESADE (3)
As leses do sistema msculo-esqueltico, particularmente as algiasvertebrais, so reconhecidas como um risco ocupacional entre ostrabalhadores da rea de sade. Atualmente, sabe-se que grande partedas agresses coluna vertebral em trabalhadores da sade estorelacionadas a condies ergonmicas inadequadas de mobilirios,posto de trabalho e equipamentos utilizados nas atividadescotidianas, sendo as dores nas costas causadas por traumas crnicos
repetitivos, que envolvem muitos outros fatores, alm damanipulao de pacientes. Dessa forma, as recomendaes sobre umaspecto relevante do problema das algias vertebrais, que apreveno, tm caminhado em direo a uma abordagemergonmica. Dentro desse contexto, so abordados os seguintes tpicos:
4.1 Orientaes ergonmicas e posturais gerais
4.1.1 Orientaes em relao s tcnicas adequadas de levantamento,manuseio e transporte de cargas
Avaliar a carga; Manter um espao livre para acesso carga; Obter condies seguras do solo e do trajeto a ser percorrido;
(3)
Autora deste Captulo: Prof Dr Neusa Maria Costa Alexandre/FCM
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MANUALSOBRE RGONOMIA
ERGONOMIA NA REA DE SADE
Posicionar os ps corretamente; Segurar a carga usando totalmente as mos; Levantar cargas do cho com o dorso retificado e os joelhos
dobrados; Carregar a carga o mais prximo possvel do corpo; Evitar movimentos de toro em torno de eixo vertical do corpo; Utilizar, sempre que possvel, elementos e equipamentos auxiliares; Participar periodicamente de programas de treinamento.
4.1.2 Orientaes em relao postura e movimentos
Proporcionar variao de posies e atividades;
Observar a altura da bancada de trabalho, de acordocom o tamanho do trabalhador e o tipo de servioexecutado (bancadas para preparar medicaes,medir crianas, coletar sangue);
Manter altura de bancada ajustvel, quandoutilizada por diferentes pessoas (camas, macas);
Bancada de trabalhocom altura inadequada
Bancada de trabalho
com altura adequada
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MANUALSOBRE RGONOMIA
ERGONOMIA NA REA DE SADE
Manter espao suficiente para membros inferiores;
Colocar os ps alternadamente emum banquinho quando trabalhar emp por tempo prolongado;
Evitar a inclinao do tronco,mantendo os membros inferioresesticados (p. ex., ao retirar materialesterilizado de armrio);
Postura incorreta
Abaixar com as costas retas e
joelhos fletidos
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ERGONOMIA NA REA DE SADE
Evitar alcances excessivos; Evitar o alongamento excessivo
da coluna vertebral;
Armazenar objetos pesados dentro de uma
amplitude de alturas prximas cintura e osobjetos leves em qualquer altura situadaentre o joelho e o ombro (caixa deinstrumental, monitores, roupas, soros, etc.);
Colocar materiais em um nvel que nunca ultrapassea altura da cabea;
Utilizar uma escadinha ao retirar objetos de partesaltas de estantes j construdas (p. ex., pegar sorosem armrios).
Posio incorreta
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ERGONOMIA NA REA DE SADE
4.1.3 Orientaes em relao aos equipamentos
Evitar a utilizao de mobilirios e equipamentos improvisados; Atentar para uma manuteno adequada e peridica dos
equipamentos hospitalares; Modernizar o trabalho do pessoal de enfermagem pelo uso de
equipamentos modernos, dando-se mais ateno ao provisi-onamento de auxlios mecnicos;
Avaliar equipamentos e mobilirios hospitalares, levando em contafatores ergonmicos.
4.2 Orientaes em relao movimentao e transporte de clientes
Os procedimentos que envolvem a movimentao e transporte depacientes so considerados os mais penosos para os trabalhadores da
sade. Estudiosos da questo defendem que o ensino dessesprocedimentos deve ser complementado com uma avaliao do localde trabalho e de alternativas para torn-los menos prejudiciais.Considerando tais aspectos, dividiu-se esta ltima fase em quatropartes:
4.2.1 Avaliao das condies e preparo do paciente
Planejar minuciosamente; Avaliar as condies fsicas da pessoa que ser movimentada e sua
capacidade em colaborar; Observar presena de soros, sondas e outros equipamentos; Explicar ao paciente: modo como se pretende mov-lo, como pode
cooperar, para onde ser encaminhado e qual o motivo dalocomoo;
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ERGONOMIA NA REA DE SADE
Deixar os ps afastados e totalmente apoiados no cho; Manter as costas eretas; Usar o peso corporal como um contrapeso ao do paciente; Flexionar os joelhos, ao invs de curvar a coluna;
Abaixar a cabeceira dacama ao mover umpaciente para cima;
Utilizar movimentos sincrnicos; Trabalhar o mais prximo possvel do corpo do paciente, que dever
ser erguido ou movido; Usar uniforme e sapatos apropriados; Utilizar elementos auxiliares, tais como: barra
tipo trapzio no leito, cinto de transferncia,plstico antiderrapante para os ps, roloplstico facilitador de movimentos, pranchade transferncia, auxlios mecnicos, entreoutros.
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ERGONOMIA NA REA DE SADE
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ERGONOMIA NA REA DE SADE
4.3 Orientaes diversas
Considerando que os estudos sobre as leses msculo-esquelticas tmgerado inmeras controvrsias e que, geralmente, abrangem mltiplasvariveis com complexo interrelacionamento, cada vez mais, se buscamnovas abordagens para enfrentar o problema, que englobam as seguintesorientaes:
Praticar atividades fsicas regularmente; Evitar a obesidade e o tabagismo; Utilizar posies, colches e travesseiros adequados para dormir; Realizar relaxamento; Utilizar massagem e aplicar calor no local da dor.
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CONDIES AMBIENTAIS
5.2 Iluminao de Interiores NBR 5413 (Abr 1992)
Condies gerais:
A iluminncia deve ser medida no campo de trabalho. Quando esteno for definido, entende-se como tal o nvel referente a um planohorizontal a 0,75 m do piso.
No caso de ser necessrio elevar a iluminncia em limitado campo detrabalho pode-se usar iluminao suplementar.
Exemplos de valores de iluminncias mdias mnimas em lux, portipo de atividade em servio para iluminao artificial em interiores,compatveis com o conforto luminoso em ambientes diversos:
Locais luxAuditrios e Anfiteatros
Tribuna 500Platia 150
Salas Administrativas/EscritriosSuperviso 500Arquivos (incluindo acomodaes de menor importncia) 300Registros, Cartografia, etc. 1000Desenho, Engenharia Mecnica e Arquitetura 1000Desenho Decorativo e Esboo 500Copas 150
BibliotecasSalas de Leitura 500
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CONDIES AMBIENTAIS
Locais lux
Recinto das Estantes 300Fichrio 300
Centrais e UtilidadesAr-Condicionado e Refrigerao 150Caldeiras 150Compressores 150Instalaes de Hidrognio e CO 150Centros Telefnicos 150
Corredores e EscadasGeral 100
Encadernao de LivrosDobragem, Montagem, Colagem, etc. 300Corte, Perfurao e Costura 300Gravao e Inspeo 1000
EscolasSalas de Aulas 300Quadros Negros 500Salas de Trabalhos Manuais 300Salas de Desenho 500Salas de Reunies 200
Garagensreas de Lubrificao 100Poos de Lubrificao 200
HospitaisSala dos Mdicos
Geral 150Mesa de Trabalho 100
Quarto de Preparao 200Arquivo 150Farmcia
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CONDIES AMBIENTAIS
Locais lux
Geral 150Mesa de Trabalho 500
Trabalho com RadioistoposLaboratrio Radioqumico 300Sala de Medidas 200Mesa de Trabalho 500
OtorrinolaringologiaSala de Exames 300
Autpsias
Geral 500Depsito de Cadveres 150
TerapiaFsica 200Aplicada 200
Lavabos 150Raio X
Radiografias, Fluoroscopia e Cmara 150Radioterapia Profunda e Superficial 150
Exames de Provas 200Arquivos de Filmes Revelados 200Estocagem de Filmes sem Revelaes 150
DispensrioGeral 150Mesa 500Depsito de Remdios 150
Pronto SocorroGeral 500
Laboratrios de AnlisesSala de Pesquisa 200Mesa de Trabalho 500
Departamento de MaternidadeSala de Partos (iluminao geral) 200Berrio 100Sala de Atendimento ao Berrio 200
Quartos para PacientesGeral 150
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CONDIES AMBIENTAIS
Locais lux
Cama 150
BanheirosGeral 150
CozinhasGeral 200Local 500
RestaurantesGeral 150
Oficinas de Materiais EltricosImpregnao 200Isolao 500Enrolamento, Bobinagem 500Ensaios e Inspeo 500
Oficinas Mecnicas e MetalrgicasUsinagem Grosseira e Trabalhos de Ajustador 200Usinagem Mdia e Trabalhos Grosseiros de Ajustador,de Plainas, Tornos e Polimentos
500
Usinagem de Preciso e Trabalhos de Ajustador, emMquinas de Preciso Automticas, Plainamentos,Tornos de Preciso e Polimentos de Alta Qualidade
1000
Usinagem de Alta Preciso e Trabalhos de Ajustador 2000
reas de Reparao de Equipamentos de PrecisoGeral 2000
Oficinas de CosturaInspeo do Material 2000Corte e Passagem 1000Costura e Guarnecimento 1000
Oficinas de Vidros
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CONDIES AMBIENTAIS
Locais lux
Salas de Mistura e Sales de Fornos, Moldagem ePresso, Resfriamento
200
Esmerilhamento, Corte Dimensional , Ponteamento 500Esmerilhamento Fino, Polimento, Chanframento 500Gravao, Polimento e Inspeo 1000
LavanderiasLavagem de Roupas 200Passagem de Peas a Ferro, Pesagem, Contagem e
Marcao
200
Calandragem, Classificao 200Passagem Manual a Ferro de Peas Delicadas 500
Locais de ArmazenamentoArmazns No Usados Freqentemente 100Armazns Usados Freqentemente de Volumes Grandes 200Armazns Usados Freqentemente e Volumes Pequenos 200Armazns Usados Freqentemente de Volumes Muito
Pequenos 300
Marcenaria e CarpintariaSerragem e Aparelhamento, Trabalho Grosseiro 200Dimensionamento, Plainagem, Lixamento Grosso,Aparelhamento Semipreciso, Colagem, Folheamento eMontagem
500
Aparelhamento de Preciso, Lixamento Fino eAcabamento 500
MuseusGeral 100Quadros 200Objetos 500
PinturasImerso, Pulverizao, Reparos de Camadas Antigas,Lixamento 200
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CONDIES AMBIENTAIS
Locais lux
Polimento 300Acabamento de Pouca Qualidade 200Acabamento de Mdia Qualidade 500Acabamento de Alta Qualidade 1000
SoldasIluminao Geral 200Solda de Arco de Preciso (Manual) 200
TapeariasEstofamento de Mveis 500
Terminais de VdeoLeitura de Documentos para Datilografia 500Teclado 300
Oficinas TipogrficasInspeo de Cores 1000
Montagem de Tipos na Mquina 500Impresso 300Mesas de Frmas 500Reviso 500
5.3 Outros fatores ambientais
Devem ser medidos nos postos de trabalho na altura do trax dotrabalhador.Exemplos de valores de variveis, por tipo de atividade em servio,compatveis com o conforto em ambientes diversos:
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CONDIES AMBIENTAIS
Locais
ndice de
TemperaturaEfetiva
Velocidade
do Ar
Umidade
RelativadoAr
Atividades com solicitao intelectual eateno constantes
Salas de ControleSalas de Desenvolvimento deProjetos
de 20Ca 23C
Menor que0,75 m/s
Maiorque 40%
Salas de Anlise de ProjetosLaboratrios
Escritrios
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FISIOTERAPIA
Objetivos: Melhorar as condies fsicas e mentais; Aperfeioar as coordenaes e sinergias, de acordo com as
necessidades; Reagir aos estmulos externos com maior rapidez; Estimular reaes mais adaptadas para as diferentes situaes de
trabalho.
6.1.2 Ginstica Laboral Compensatria
Se constitui de pausas no perodo de trabalho com a realizao deatividades fsicas compensatrias aos movimentos das tarefas,especficas para cada setor, de acordo com as caractersticas doambiente e a natureza do trabalho.
Objetivos: Alcanar o equilbrio fsico e mental para a execuo de tarefasbem como compensar posturas estticas, unilaterais e reduzir o
acmulo de fadiga; Prevenir acidentes, distenses musculares e doenas ocupa-
cionais.
A Ginstica Laboral, como todas as outras atividades fsicas,no deve ser executada sem um acompanhamento de umprofissional da rea de sade, pois, para trazer reais benefcios, necessrio que seja executada corretamente e se identifique comos limites de cada um a fim de se trabalhar esses limites. Destamaneira, melhorando as condies fsicas e mentais. Se houveralgum problema fsico ou de sade, consultar um mdico antesde iniciar alguma nova atividade fsica.
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FISIOTERAPIA
6.2 Sobre os exerccios
SIM NO Sempre antes de iniciar as
atividades fsicas, fazer umaavaliao com um profissionalda rea de sade;
Faa os exerccios no seuritmo;
Respire naturalmente;
Relaxar;
Prestar ateno ao corpo;
Concentrar-se nos msculos earticulaes sendo alongados;
Sem dor;
Sempre faa alongamentodentro do seu limite deconforto, jamais a ponto desentir dor;
Caso tenha problema de saderelacionado a msculos, ossos,tendes etc. Se tiver, consulteum mdico antes de executar
os exerccios;
No se compare com as outraspessoas.Todos somosdiferentes. As comparaespodem faz-lo alongar-seexcessivamente;
No prenda o flego enquantofaz os exerccios
No faa balanceios;
No necessrio nenhumaroupa especial para executar os
exerccios, apenas retirarsapatos de saltos se os tiver.
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MANUALSOBRE RGONOMIA
FISIOTERAPIA
Os dedos entrelaados fazendo uma presso comos cotovelos abertos e flexo de pescoo na nuca.
Meio giro com a cabea, iniciando de um ombro e indo
para o outro, segurando 3. Alternar movimento 2 vezes
cada lado. Fazer um giro completo no final.
Idem ao anterior, girar os cotovelos para trs.
As mos apoiadas nos ombros com braos na altura
dos ombros, girar os cotovelos para frente tentandoencost-los.
O brao a frente do peito com o cot ovelo e dedos
flexionados, dever fazer uma presso com a outra mo nocotovelo em direo ao peito. Segurar 15 segundos.
Exemplo de seqncia da Ginstica Laboral indicada para pessoas que exercemativi dades laborais em diversas posies e que utilizam por um longo perodo detempo os membros superiores ( braos, antebraos, punhos, mos e dedos).
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FISIOTERAPIA
As pernas afastadas com os joelhos flexionados e os dedosentrelaados atrs da nuca com os cotovelos abertos.Inclinar o tronco para direita e voltar, ir para esquerda e
voltar, alternando 15 vezes.
Um p frente do outro com pernas afastadas, flexionar o
joelho da frente, no o deixando ultrapassar a linha do p.
Segurar 15 segundos
Os braos entrelaados acima da cabea, com as palmasdas mos e dedos unidos, estender os cotovelos por 15
segundos.
Segurar os dedos para cima com o cotovelo estendido por15 segundos.
O brao estendido acima da cabea, deve fletir e
estender o cotovelo abrindo e fechando a mo, sendotracionado pelo outro no cotovelo em direo a cabea.
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FISIOTERAPIA
Girar a cabea para frente,
para os lados e inverter o
movimento no final docrculo.
O brao a frente do peito com o cotoveloflexionado onde o punho deve rodar para fora,sendo que a mo oposta faz uma presso emdireo ao peito segurando por baixo do cotovelo.
Os braos acima da cabea, puxar o cotovelotentando encostar a mo nas costas.
Os ombros para cima e paratrs;
Os ombros para cima e parafrente.
Elevar um brao acima da cabea com
o cotovelo flexionado e o outro com
cotovelo flexionado atrs das costas,tentar entrelaar as mos.
(Respeitando o limite de cada um).
Exemplo de seqncia da Ginstica Laboral indicada para pessoas que
exercem atividades laborais por longos perodos de tempo sentados e queutilizam membros superiores.
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FISIOTERAPIA
Pernas afastadas e joelhos flexionados,
dedos das mos entrelaados atrs dascostas com palmas unidas e afastar docorpo com os cotovelos estendidos.
Segurar 15 segundos.
Esticar o brao com a palma da mo para frente ededos esticados. Dobrar o punho at onde puder.
Segurar por 15 segundos.
Esticar o brao com o dorso da mo para
frente e dedos esticados. Dobrar o punho
atonde puder. Segurar 15 segundos
Em p, fletir um joelho e segurar o p, mantendo as
coxas unidas. Manter por 15 segundos .
Com pernas unidas e flexionadas
abaixar o corpo at o seu limite eestender os joelhos. Segurar por 15segundos, e levantar com os joelhos
flexionados e coluna desenrolando.
Os braos elevados acima da cabea,com mos entrelaadas e joelhos
flexionados. Segurar por 15 segundos
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FISIOTERAPIA
Exemplo de seqncia da Ginstica Laboral indicada para pessoas quepermanecem por longos perodos em p, com a cabea para baixo eexecutando vrias atividades com os braos, mos e dedos.Observao: muito importante que voc sente com a colunareta e sehouver dificuldades mantenha os joelhos flexionados.
Iniciar o movimento com o queixo no ombro,contando at 3 e virar para o outro lado. Fazer 2
vezes para cada lado.
Sentado com as pernas esticadas, ps unidos ededos para cima, levar os ombros para trs 10
vezes.
Idem e levar os ombros para frente 10 vezes .
Idem, segurar na nuca com os cotovelos unidos
e tentar encostar os cotovelos na perna.
Segurar por 15segundos.
Sentado com os joelhos flexionados e ps unidos,
laar o brao atrs ou na frente do corpo comcotovelo esticado. Movimentar o brao abrindo e
fechando os dedos.15vezes cada lado.
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FISIOTERAPIA
Sentado com os joelhos flexionados e ps unidos,
flexionar a cabea e inclinar o corpo a frente .
Segurar por 15 segundos.
Deitados com pernas flexionadas, estender os
braos e puxar para cima, segurando por 15
segundos. Levantarde lado e lentamente.
Sentado com as pernas afastadas, ps para
cima, inclinando o corpo tentando segurar a
perna ou ps. Segurar por 15segundos.
Sentado com as pernas afastadas, girar o corpo
levando os braos alternadamente em direo as
pernas ou ps . Repetir 10vezes.
Idem, inclinar o corpo para lateral com apoio damo oposta, levando o brao para cima com a
palma para fora e ocotovelo esticado.
Abdominais - Joelhos flexionados, mos na
frente do corpo e elevado, subir s at a
metade das costas e descer lentamente.Repetir 10 vezes.
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FISIOTERAPIA
PORQUE FAZER A GINSTICA LABORAL
Hoje em dia milhes de pessoas esto descobrindo osbenefcios do movimento. Para onde quer que se olhe, l estopessoas andando, correndo, jogando bola, tnis, andando de bicicleta.O que que esperam alcanar? Por que este interesse relativamente
sbito pelo preparo fsico?Estamos descobrindo que pessoas ativas tm vidas maisintensas. Tm mais vigor, resistem as doenas e permanecem emforma. So mais autoconfiantes, menos deprimidas e freqente quemesmo em fases avanadas da vida, ainda estejam trabalhando comgrande energia em novos projetos.
Nos ltimos anos a pesquisa mdica demonstrou que uma boaparte do sedentarismo causado diretamente pela falta da atividade
fsica. A tomada de conscincia deste fato, acompanhada de umconhecimento mais completo a respeito de cuidados para com asade, esto modificando o estilo de vida.
O entusiasmo atual pelo movimento no modismo. Sabemosagora que um dos meios de prevenir os males da inatividade permanecer ativo, no durante um ms, nem um ano, mas a vida toda.
Na medida em que relaxam a mente e regulam o corpo,deveriam constituir-se parte da vida diria.
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FISIOTERAPIA
Voc ir perceber que realizar esta prtica de um modoregular poder trazer os seguintes benefcios:
Reduo de tensesmusculares e sensaes deum corpo mais relaxado.
Benefcios para acoordenao pois osmovimentos tornam-semais soltos e fceis.
Minimizar e prevenir deleses tais como distenses,tendinites,dores nas costas,
etc.
Desenvolve a conscinciacorporal. Conforme vocalonga as vrias partes doseu corpo, e as focaliza,desenvolve maior controledos movimentos.
Ajuda a liberar osmovimentos bloqueadospor tenso emocional, demodo que isto acontea deforma espontnea.
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FISIOTERAPIA
Humanizao do ambiente
de trabalho
Melhora do relacionamentoda equipe.
Ativa a circulao
gostoso
bom.
QUEM DEVE FAZER GINSTICA LABORAL
Todos podem aprender a fazer a ginstica laboral, porm estadeve ser indicada por um profissional que saiba identificar qual ser amelhor escolha, de acordo com as caractersticas das atividadeslaborais e do posto de trabalho.
Muitas vezes as mesmas tcnicas de alongamentos podem seraplicadas, trabalhe voc sentado ou no o dia todo, cave ou noburacos, fique ou no em uma linha de montagem, faa ou no
exerccios com regularidades.Os mtodos so delicados e fceis, levando em conta asdiferenas individuais quanto a tenso muscular e a flexibilidade.Portanto se estiver saudvel, sem qualquer problema especfico, podeaprender a fazer alongamentos que uma das tcnicas utilizadas naginstica laboral.
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FISIOTERAPIA
UM CORPO SEM DOR
J pensou quanto voc reserva de tempo por dia para cuidardaquilo que nos mais precioso?
E nos movimentos que precisamos fazer em todas as nossasatividades de vida diria?
O nosso corpo nico, e precisamos reservar um tempo paraele, pois uma de nossas riquezas e ele nos emite sinais que muitasvezes so percebidas tarde demais .
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FISIOTERAPIA
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PSICOLOGIA
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CAPTULO VII
RELAXAMENTO (4)
O SER HUMANO: A PREVENO DA SADE NASRELAES DE TRABALHO
A busca constante pelo bem estar fsico e mental deve ser contnuona vida do Ser Humano. Esta busca envolve tanto fatores internosquanto externos a ele. Estar atento aos aspectos que, de algumaforma, bloqueiam este bem estar, deve ser prtica diria,individual. A no observao desses fatores pode gradualmente levaro organismo humano a riscos irreparveis. Conforme afirma Dr Ana
Maria Rossi, o tempo passa rpido e a sade uma possessopermanente, at que se degenera.
A Instituio tem a obrigao legal de avaliar todos os fatoresexternos, que permeiam a relao homem/trabalho, e introduzirmedidas de segurana e sade, que previnam possveis riscosiminentes. Ao indivduo dado o direito de saber qual a tarefa aexecutar, onde ser desenvolvida, quais as ferramentas disponveis
para realiz-las, que interao ter com terceiros (clientes) e,tambm, que interao ter com o meio ambiente.
De posse destes conhecimentos a pessoa dever aprofundar suaateno quanto tarefa propriamente dita, ou seja: h equilbrio entresobrecarga x ociosidade?, qual o nvel de presso para a realizaoda tarefa?, etc. Quanto ao ambiente fsico, onde concretizar asatividades: a rea fsica tem a metragem suficiente para locomoo?,
(4) Autora deste Captulo: Psicloga Osmarina Dias Alves
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PSICOLOGIA
ventilada?, tem claridade?, os rudos esto dentro da mdia prevista
por lei?, h odor?, a temperatura confortvel?, tem riscosbiolgicos (bactrias, fungos, protozorios, vrus, bacilos)?, etc.Quanto aos equipamentos/produtos, que sero utilizados na execuoda tarefa: so em nmero suficiente?, esto em bom estado deconservao/uso?, so adequados para realizar os procedimentos datarefa?, esto dentro do prazo de validade?, tm produtos txicos?,qual o grau?, qual a implicao no organismo do contato constantecom estes produtos? e no ambiente?
Em sntese, verifica-se que:
Instituio compete direcionar politicamente as normas eregras, para que o processo de preveno seja instalado nadinmica da relao homem/trabalho.
Gerncia compete observar, se este conjunto de normas e
regras esto de fato sendo considerados e aplicados a favor dohomem, na preservao da dinmica homem saudvel x trabalhocom eficincia e eficcia e intervir quando verificarinobservncia.
E ao trabalhador compete verificar as condies reais de trabalho,avaliar se, para si, est a contento e quando detectar fatores queesto lhe prejudicando, solicitar do superior hierrquico anotificao aos rgos responsveis para anlise do contexto.
Agindo assim, o ciclo da preveno comea a tomar forma e asade geral do corpo do funcionrio deve apresentar, se nomelhorias, certa estabilidade.
As empresas tm feito uso de algumas ferramentas bsicas, quepodem ser aplicadas coletivamente, no intuito de atuarpreventivamente frente a vrias patologias. Dentre elas, temos a
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PSICOLOGIA
ginstica laboral, as tcnicas de relaxamento e outros incrementos,
que favorecem a vida saudvel no ambiente de trabalho.
No que diz respeito s tcnicas de relaxamento, algumas induzemsomente a parte fsica, outras a parte mental e outras fazem ocruzamento tanto fsico como mental. A aplicabilidade destas,quando o sujeito estiver acometido de alguma patologia, com ou semuso de medicao, dever sempre ter uma superviso de umprofissional especializado.
Orientaes bsicas de tcnicas de relaxamento
Segundo a Dr Marilda E. N. Lipp, o exerccio de respiraoprofunda e relaxamento leve pode ser utilizado em todos osmomentos de tenso por todas as pessoas. de ao rpida, pode serfeita em qualquer lugar, vrias vezes ao dia e tem efeito imediato.
Procedimentos:
Coloque o dedo indicador na direo do umbigo, mantendo osps ligeiramente afastados. Ponha a mo espalmada (mo aberta)no abdmen e concentre-se nos movimentos da respirao. Vocpode estar sentado ou em p.
Feche os olhos e imagine que seu abdmen seja um balo ligadopor um canudinho at o nariz.
Encha os pulmes, dilatando o abdmen, imaginando que estejaenchendo o balo e contando at cinco, at encher bem o balo.
Agora, solte a respirao pela boca, contando at dez, esvaziandoo balo bem devagar.
Repita trs vezes.
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PSICOLOGIA
No incio, til fazer uso das imagens do balo e do canudo. Depois
que aprender a respirar de modo abdominal, j no necessriocolocar a mo no abdmen ou imaginar a bola encher. Basta respirarprofundamente.
Exerccio de relaxamento rpido na beirada da cadeira:
Sente-se na beirada da cadeira de espaldar reto, mantendo ascostas eretas, as mos apoiadas nos joelhos, as pernasligeiramente afastadas e os ps firmes no cho. Feche os olhos.
Inspire fundo e jogue o corpo para a frente, com a cabea entre osjoelhos, como se no tivesse esqueleto, deixando que a espinhafique curvada e a cabea jogada para baixo. Expire e fique assim,bem confortvel.
Fique nessa posio por uns 30 segundos enquanto diz a simesmo: meus braos esto pesados... minhas pernas esto
pesadas... meu corpo todo est pesado.... Agora, cerre os punhos, dobre os braos, inspire fundo, prenda a
respirao e erga as costas. Expire bem devagar, abra os olhos. Flexione os braos a as pernas umas trs vezes. Respire fundo
mais uma vez. Pronto, voc pode levantar e ver como a tensose dissipou.
Esse exerccio, que no exige mais do que dois minutos de seutempo, deve ser feito em qualquer momento que perceber tensomuscular ou mental e que tenha privacidade.
Obs: Caso no desenrolar de um procedimento, voc experimente umasensao negativa, simplesmente pare o exerccio, levante-se,focalize um ponto especfico no ambiente, pondo a seguir o corpo emmovimento normal.
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PSICOLOGIA
Outros aspectos tambm podero ajudar na preveno do estresse,como sugere Richard Carlson, Ph.D :
Ouse ser feliz; Seja menos controlador, consigo e com o outro; Evite a ostentao profissional; Faa com que outra pessoa sinta-se bem; Concentre-se no agora; Passe dez minutos por dia sem fazer absolutamente nada; Evite o esgotamento; No viva para a aposentadoria; Crie uma ponte entre a sua espiritualidade e o seu trabalho.
E lembre-se: a sade responsabilidade pessoal, contudo as chefias,as empresas, os rgos responsveis por propiciar sade, o governo e
a sociedade, como tal, tm responsabilidades simultneas.
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MEDICINA DO TRABALHO
CAPTULO VIII
ESTRESSE (2)
O SUSTO DO CARLINHOS
Carlinhos namorava Terezinha escondido da mame Mafalda. Vaida, os encontros eram secretos, escondidos e bem disfarados. Numanoite sem lua, bem escura, Carlinhos saiu por uma viela mais escuranaquela noite ao encontro da Terezinha. Passo-a-passo, cauteloso,seguia pelo caminho do encontro secreto, quando ... Uhhaaa!!! Umbarulho esganiado e estridente se fez por detrs de duas coisasamarelas e reluzentes. Ato contnuo, Carlinhos ficou paralisado. Seus
olhos arregalaram-se, o corao acelerou de tal maneira, que pareciaquerer fugir pela boca, os plos arrepiaram, a respirao ficou presanuma inspirao que lhe contraram todos os msculos do corpo,derramou lgrimas e at perdeu um pouco de urina (ainda bem queficou s nisso). Logo em seguida, Carlinhos reconheceu tratar-se tosomente de um pobre e desajeitado gato, que, de to assustadoquanto ele, despencou de um muro, sabe l por qu. A, o sustopassou. O corao entrou no ritmo normal, os plos retornaram sua
posio original, a respirao normalizou, enfim, Carlinhos ficouvalente, correu atrs do felino, porque acabara de vencer o seu medo.
Por que o Carlinhos se assustou?
fcil, seno vejamos:
(2)Autor deste Captulo: Dr. Flvio Mauler
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MEDICINA DO TRABALHO
Existe no organismo das pessoas muitos "lquidos" que regulam tudo.
No caso do susto, um desses "lquidos" chama-se adrenalina, que liberado um tipo de sistema chamado de SIMPTICO. Ele importante, porque, se no existisse, no teramos o reflexo paraparar, quando distrados, um carro nos assusta com a sua buzina, noconseguiramos passar por um cerca, sem saber como, se perseguidospor um touro bravo, etc., etc. Mas, esse "lquido" no pode ficar otempo todo agindo, porque se isto acontecer, alguma doena vaiaparecer, j que na hora do susto, voc viu, todas as funes ficamalteradas. E por isso, que o organismo lana mo de um outro"lquido", chamado de acetilcolina, que liberado por um outro tipode sistema chamado de PARASSIMPTICO, que nos faz voltar calma e nos faz bem. Foi por isso, que o susto do Carlinhos passoulogo, sem quaisquer conseqncias, e pde ele ir para os braos daTerezinha, desfrutar de uma grande paz!!!
O susto experimentado pelo heri da nossa histria o que podemoschamar de "estresse agudo", com um final feliz. Talvez, voc notenha experimentado momentos de "sustos agudos", mas viveassustado, cansado, angustiado, ... estressado e, a tudo isso, podemoschamar de sesses de "sustos crnicos", sustos que no passam, porfalta do "lquido do repouso."
Sabe por que voc vive assim?
Porque, ainda, no identificou o "gato" que existe em sua vida,muitas vzes representado por uma luta, que tem travado contra odesconhecido ou contra algo, que voc julga to poderoso e nopossa ser superado. Lembre-se, que no existe problema sem soluoe que para chegar-se vitria, preciso identificar e atropelar o"gato", que se interpe entre voc e a certeza da calmaria que existe,
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MEDICINA DO TRABALHO
nos braos clidos e acolhedores da Terezinha. Isso s depende de
voc...
E voc pode, porque voc poderoso. Nenhum problema pode sermais importante do que voc, exatamente, porque voc a pessoamais importante deste mundo. Voc existe, porque o melhor. Dosmilhes de espermatozides lanados concepo, somente umganhou a competio, ... somente um subiu ao pdio e, se assim foi,porque foi o melhor... E esse um voc, nico e exclusivo milagre deDeus.
Nunca houve, no h e jamais haver algum igual a voc, por isso,voc pode, desde que queira poder. D, agora, j, neste instante, umchute no traseiro da situao assustadora e deleite-se, para sempre,aos afveis braos da Terezinha.
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MEDICINA DO TRABALHO
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TERMO DE RECEBIMENTO DO MANUAL
Aos ____ do ms de ______________ do ano de 200___, perantea Chefia Imediata, acuso o recebimento de um exemplar doManual sobre Ergonomia, documento interno da UNICAMP,comprometendo-me a bem cumprir todas as disposies contidasneste livreto.
__________________________Assinatura do ServidorNome: _________________________________Matrcula: ___________________Unidade de Lotao: ___________
__________________________Assinatura da Chefia ImediataNome:_________________________________Matrcula: ______________
Edio de Maio / 2001
Destaque
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