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Procedimentos Tcnicos
43 _o.3Limpeza e o
Desinfeco de |reas Hospitalares l
552
Limpeza e Desinfeco de reas Hopitalres, 550c- Comentrios Gerais,
550* Conceitos de Limpeza, 551 Processos de Limpeza, Higiene e
Conservao,i Produtos de Limpeza e Desinfeco, 553> Classificao
das reas Hospitalares, 560i Mtodos e Equipamentos de Limpeza,
561t> ndice de Processos de Limpeza, 566* Descrio de Processos
de Limpeza, 566
Lilian Regina Wlle LucchinNelson Mozachi
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Procedimentos Tcnicos
> Limpeza e Desinfeco de reas HospitalaresComentrios
Gerais
A preocupao com a limpeza, higiene e desinfeco, comeou em torno
do ano de 1750, quandocomeou a se relacionar sujeira com infeco. A
era bacteriolgica se inicia em torno de l .880, com ostrabalhos
bsicos de Louis Pasteur [1.822-1.895] e de Robert Kock
[1.843-1.910], os fundadores dabacteriologia.
Em 1.867, o Dr. Semmeiweis, de Viena [ustria] observou que a
mortalidade nas enfermarias em quetrabalhavam estudantes que vinham
diretamente da sala de disseces [autpsia], era muito mais elevadado
que nas enfermarias assistidas por parteiras.
Os estudantes passaram a fazer a desinfeco das mos com
hipoclorito o que fez baixar a mortalida-de por infeco puerperal de
12% para l ,2%.
Essa medida simples da limpeza das mos e o extraordinrio
resultado, levaram preocupao comos utenslios e o ambiente. Surgiram
poderosos produtos qumicos com a finalidade primordial de
desinfetare esterilizar os materiais, utenslios e o ambiente.
A constatao de que os microorganismos causadores de doenas podem
ser transmitidos pelo ar,levou busca de formas de "esterilizar" o
ambiente.
Na primeira parte do sculo 20, foi amplamente difundido o
emprego de germicidas nos mananciaisde gua e na higienizao de
utenslios e recipientes utilizados.
Cresceu a confiana na utilizao de produtos qumicos e os
profissionais da sade ficaram cada vezmais preocupados com a
limpeza do ambiente e dos materiais.
E aquela medida simples e completamente eficaz de lavagem das
mos foi ficando cada vez maisabandonada e esquecida.
Evitar que as mos sejam disseminadoras de microrganismos.
A indstria de produtos qumicos de alto poder germicida,
principalmente para uso hospitalar cresceue constantemente surgem
novos produtos, mais txicos, mais poderosos e mais caros.
O ambiente tornou-se o principal vilo da infeco hospitalar. No
caso do aumento do ndice de infec-o, a primeira medida tomada era a
desinfeco total do ambiente. Com a utilizao inclusive de formol,
natentativa de" esterilizar" o ar, com o isolamento completo do
local por algumas horas.
Felizmente, o mesmo esprito investigador e curioso dos tempos de
Pasteur e Koch persistiu e aindahoje, motivados pelos custos
astronmicos e a constatao de que jamais se atingia o ndice zero de
infec-o, levou muitos pesquisadores a questionar a real participao
do ambiente como causador da infeco.
Muitos estudos foram feitos e um deles constatou que o mais
importante a remoo da sujidade. Ouso indiscriminado de produtos
germicidas em todo o ambiente, incluindo paredes, tetos e demais
superf-cies, no passa de desperdcio de tempo e dinheiro.
Nessa busca por informao ficou demonstrado que o ndice de infeco
de cesarianas realizadasem salas cirrgicas de um hospital do
Sudeste, limpas com gua e sabo, era de 2/o. E que as
cesarianasrealizadas em salas cirrgicas limpas com poderosos
germicidas era de l ,8%. Uma diferena percentual quede forma alguma
justificava o custo.
Surgiu ento a preocupao com o destino da sujidade contaminada
que era removida do ambiente
550
mm
Limj)eza. e Desinfeco de ivas Hospitalares 43lhospitalar.
Passou-se, ento, a tratar as reais fontes de infeco [matria
orgnica] com hipoclorito a 1% esomente onde ela est localizada.
A Organizao Mundial de Sade [O.M.S.], j em 1.978, emitiu seu
parecer sobre a desinfeco derotina de ambientes: "Se, e sob quais
circunstncias necessria a desinfeco de rotina das superfciesem
hospitais [por exemplo paredes, piso, mobilirio], ainda objeto de
discusso. Parece razovel restringira desinfeco s superfcies que so
frequentemente contaminadas com as mos do pessoal e
pacientes;outras superfcies [por exemplo pisos), devem ser
desinfetados apenas imediatamente aps a contamina-o com secrees
humanas."
Sobre a desinfeco de rotina de ambientes, cada vez mais os pases
europeus esto abandonandoeste hbito, sem prejuzo do controle de
infeco. No Brasil, a desinfeco de ambientes se diferencia con-forme
o potencial de infeco das reas Crticas, Semicrticas e No-crticas
[Ministrio da Sade).
Citando a Dra. Maria Terezinha Carneiro Leo Leme, no livro
"Flashes em Controle de Infeco", aimportncia da limpeza hospitalar
deve-se ao fato desse ambiente ser uma combinao complexa de
ativi-dades especializadas. Ela refora a ideia de que quando algum
entra num hospital, sem dvida a primeiracoisa que chama a ateno " a
limpeza e a ordem, elementos que concorrem decisivamente para a
sensa-o de bem-estar, segurana e conforto."
Diz tambm que o Servio de Limpeza de um hospital tem particular
importncia no controle dasinfeces hospitalares, por garantir a
higiene das reas e artigos do hospital, reduzindo assim as
infecescruzadas. Na medida em que as infeces hospitalares podem ser
consequncia da exposio ao ambientecontaminado, atravs da poeira,
mobilirio, equipamentos e outros, uma higiene ambiental eficiente
fun-damental para diminuio das infeces.
A limpeza frequente e minuciosa do ambiente hospitalar
imprescindvel para reduzir o nmero demicroorganismos. Acredita-se
que o objetivo principal da higiene ambiental no apenas o efeito
dassolues germicidas, mas sim e principalmente, a remoo mecnica dos
microorganismos dos diversosartigos e reas.
A enfermeira Odete Bueno Ferraz, membro do Grupo de Estudos e
Gerenciamento em Higiene Hos-pitalar [GEGEHIH] de So Paulo, em
artigo publicado na Revista Higipress de setembro de 1998 diz,"...
alimpeza das reas semicrticas tem de ser realizada com mais
cuidado. Ou seja, devem ser limpas mais deuma vez por dia, com
produtos e equipamentos adequados. Hoje contamos com uma srie de
inovaespara a limpeza dessas reas. Alm das variedades de mop's ou
esfreges, e os kits de limpeza para vidros,reas sanitrias, etc., os
produtos qumicos tambm tm se aperfeioado...".
No mesmo artigo a enfermeira Maria Keiko comenta "... hoje no se
pode falar em Higiene Hospitalarsem levar em considerao a questo da
esttica. uma preocupao de todos ns, porque sabemos que umambiente
feio, fosco, no faz bem ao paciente. preciso ter uma harmonia de
cor, brilho, mobilirios, etc.
Tudo isso faz parte do que hoje se entende como Higiene
Hospitalar...".> Conceitos de Limpeza
Limpeza o processo de localizar, identificar, conter, remover e
desfazer-se de forma adequada, desubstncias indesejveis, ou seja
poluentes, de uma superfcie ou ambiente [Comit Tcnico Abralimp-
Associao Brasileira do Mercado Institucional de Limpeza,
1.998).
Este conceito pressupe que limpeza proteo sade, de acordo com o
preconizado pela OMS- Organizao Mundial de Sade.
Em outra definio, limpeza a remoo de qualquer corpo indesejvel,
visvel ou no, de uma super-fcie, sem alterao das caractersticas
originais do item que est sendo limpo, e onde o processo
utilizadono seja nocivo ao meio ambiente [OSMAR VVIAN l,
2.003).
Limpeza hospitalar o processo de remoo de sujidades mediante a
aplicao de ao ou energia qumica, mecnica
ou trmica, num determinado perodo de tempo. Consideraremos como
limpeza hospitalar a limpeza dassuperfcies fixas e equipamentos
permanentes das diversas reas hospitalares, o que inclui pisos,
paredes,
551
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Procedimentos Tcnicos
janelas, mobilirios, equipamentos, instalaes sanitrias, ar
condicionado e caixas d agua. (Curso Bsico deControle de Infeco da
Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria - Caderno E, 2.002).
Ao ou energia qumica proveniente da ao dos produtos que tm a
finalidade de limpar atravs da propriedade de disso-
luo, disperso e suspenso da sujeira.Ao ou energia mecnica
proveniente de fora fsica aplicada sobre a superfcie para remover a
sujeira resistente ao do
produto qumico. Essa ao pode ser obtida pelo ato de esfregar
manualmente com esponja, escova, panoou sob presso de uma mquina de
lavar.
Ao ou energia trmica proveniente da atuao do calor que reduz a
viscosidade da graxa e gordura tornando mais facil-
mente removveis pela acelerao da ao qumica.
Objetivos da limpezaComo j definido na conceituao, o objetivo da
limpeza a remoo da sujidade visvel; remoo,
reduo ou destruio dos microrganismos patognicos; e controle de
disseminao de contaminao bio-lgica. A destruio de microrganismos
pode ser realizada com produtos germicidas atravs do processode
desinfeco devendo ser observadas as condies de sua utilizao como
toxicidade, tempo de ao,quantidade, concentrao, etc.
De maneira geral, a maioria dos germes encontrados no meio
ambiente so de vida livre, no apresen-tando potencial patognico
para a espcie humana. Alguns microrganismos podem ser transmitidos
pelo aratravs de minsculas gotculas ou partculas de poeira. As
gotculas, denominadas aerossis, podem serde origem ambiental ou
humana.
A presena de sujidade, principalmente matria orgnica de origem
humana, pode servir de substratopara sua proliferao ou favorecer a
presena de vetores, que possibilitam o transporte passivo dos
germes.A limpeza de paredes, corredores, pisos, tetos, janelas,
portas deve ser feita com gua e sabo, a menos quehaja respingo ou
deposio de matria orgnica, quando indicada a descontaminao.
* Processos de Limpeza, Higiene e ConservaoIlustraes dos
processos de Limpeza, Higiene e Conservao, do Banco de Imagens da
Autora.So os meios e procedimentos utilizados para a realizao de
determinada tarefa, considerando: orientaes dos fabricantes e
fornecedores de produtos e equipamentos; necessidades especficas de
cada local; determinaes de chefias ou superviso direta; exigncias
da legislao vigente.Associados ao processo de limpeza existem
variveis j citadas: ao qumica e ao mecnica que
so associadas temperatura e tempo. Em um processo ideal, estas
variveis devem estar balanceadas demaneira a reduzir custos e
aumentar a produo, alm de manter a eficcia e a qualidade
desejada.
A diminuio de uma varivel obriga o aumento de outro; por
exemplo, na falta de ao qumica, aao mecnica intensificada para
compensar e obter o equilbrio novamente.
A forma correia de escolha do melhor processo de limpeza,
obedece aos seguintes critrios: anlise do tipo de superfcie a ser
limpa; anlise do tipo de sujidade a ser removida; escolha do
produto adequado superfcie e sujidade;
obedincia diluio correia do produto; anlise da necessidade do
uso de outras variveis para auxiliar o processo como mquinas ou
temperatura.
552
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Limpeza e Desinfeco de reas Hospitalares 4:0 s ^ B
: ; As tarefas que compem os processos de limpeza e conservao
mais comuns so:
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Secar U"" '' jp| ^ ^^ ^^ ::::~: ^B8B*^ S ^^^^Pfe^ - 1 Varrer
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Seguindo o fluxograma da higiene e limpeza de localizar,
identificar e remover a sujidade. :
Tipos de SujidadesSujidade no-impregnada , ,So as que podem ser
facilmente removidas, com simples varrio ou aplicao de Mop p,
por
exemplo.
Sujidade impregnada o tipo que necessita de vrios agentes para
sua completa remoo.Sujidade cidaSo as matrias orgnicas, leos,
gorduras, frutas, graxas.
i , h 'Sujidade alcalina
" So as inorgnicas, resduos de cimento, cal, carbonatos, terra,
limo etc
; Tipos de Limpeza i 'Limpeza profunda a realizada em perodos
predeterminados: semanal, mensal, semestral ou anual! de fornia
detalhada
e minuciosa, com alto nvel de qualidade na execuo e apresentao
final.Normalmente realizada no horrio de menor circulao de
pessoasLimpeza de manuteno
M. Feita pelo menos uma vez ao dia, visando preservao e/ou
conservao da limpeza profunda. No to detalhada, mas de qualidade
mantendo a boa aparncia e removendo a sujidade adequadamente
Limpeza leve ou de rotina iRealizadas repetidas vezes durante o
dia, na frequncia exigida pelos diferentes usos ou intensidade
de trfego de cada local. Pela dificuldade de executar a tarefa
na presena dos usurios do local, o planeja-mento na programao deve
ser detalhado e cuidadoso, visando adaptar o processo de limpeza
realidade,com anlise do trfego de pessoas, possibilidade de
isolamento de reas menores em determinado per odo.ou maior rapidez
na execuo das tarefas, sempre buscando garantir o maior conforto
possvel ao usurio.
* Produtos de Limpeza e DesinfecoA utilizao de produtos de
limpeza e de desinfeco, quando for o caso, precisa estar de
acordo
com as determinaes da Comisso de Controle de Infeco Hospitalar
da instituio, as recomendaes
553
-
Procedimentos Tcnicos
dos rgos pblicos de sade e as especificidades apresentadas pelos
fabricantes. A sua seleo tambmdever considerar os seguintes
critrios:
Quanto s superfcies, equipamentos e ambientes
Natureza da superfcie a ser limpa ou desinfetada, e se pode
sofrer corroso ou ataque qumico. Tipo e grau de sujidade e sua
forma de eliminao. Tipo de contaminao e sua forma de eliminao,
observando microorganismo envolvido, com
ou sem matria orgnica presente. Qualidade da gua e sua influncia
na limpeza e desinfeco. Mtodo de limpeza e desinfeco, tipo de
mquina e acessrios existentes. Medidas de segurana na manipulao e
uso. Caso o germicida entre em contato direto com
funcionrios, considerar a irritao drmica e toxicidade.
Quanto ao tipo de germicida Tipo de agente qumico e concentrao.
Tempo de contato para ao. Influncia da luz, temperatura e pH.
Interao com ons. Toxicidade. Inativao ou no em presena de matria
orgnica. Estabilidade e prazo de validade para uso. Condies para
uso seguro. Necessidade de retirar resduos aps a utilizao.
Produtos QumicosTodos os produtos qumicos representam algum
risco para quem os manuseia. O ideal que a empre-
sa responsvel pelo fornecimento oriente e treine os usurios,
demonstrando como utilizar corretamente esem riscos para a sade
e/ou para as reas a serem limpas, com o uso de medidas simples como
a utilizaode E.P.I. - Equipamento de Proteo Individual.
Os cuidados a serem tomados com o manuseio de produtos qumicos
tm incio com a aquisio doproduto que deve ser feita, de um
fornecedor estabelecido e devidamente registrado no MS - Ministrio
daSade. Deve fornecer orientaes detalhadas sobre o produto e as
providncias a serem tomadas em casode ingesto ou contato
acidental.
Muitas empresas utilizam nos rtulos, os smbolos de produtos
txicos e nocivos sade, como medi-das essenciais para a segurana.
Esse alerta se torna vital para a sade do trabalhador, pois esses
produtospodem chegar s mos de pessoas que no tenham conhecimento de
sua periculosidade.
A melhor forma de evitar ou minimizar os riscos por meio de
treinamento para utilizao correta dosprodutos de limpeza e
desinfeco. O fornecedor deve ser parceiro neste momento, apoiando
concreta-mente a empresa que adquire seus produtos. O fornecedor
pode no ser obrigado a fornecer treinamento,mas o responsvel pela
orientao correta sobre a utilizao de seu produto.
Em qualquer diluio de produtos concentrados, o usurio deve
seguir as orientaes do fabricantepara obter o resultado esperado.
As diluies devem ser feitas com muito cuidado, evitando respingos
deprodutos concentrados, tanto no auxiliar de limpeza como no
ambiente onde est sendo feita a manipu-lao. Alguns produtos,
principalmente os concentrados, podem causar irritao na pele,
olhos, mucosase at queimaduras nos operadores. Deve-se estar
atentos s dosagens recomendadas, uma vez que nasdosagens manuais
podem ocorrer erros na diluio, o que inclusive compromete a eficcia
do produto. O
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O i ^1Limpeza e Desinfeco do Aieas Hospitalares trOa H
recipiente onde est sendo diludo o produto deve estar limpo e
deve ser lavado entre a diluio de unproduto e outro. As diluies
devem ser feitas sempre acrescentando o produto gua e no ao
contrarie obrigatrio utilizar sempre um dosador para proceder a
diluio.
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Formas inadequadas e formas correias de manusear produtos
qumicos para limpeza.
0 armazenamento, deve ser feito em locais onde a temperatura
ambiente no apresente calor ofrio excessivo, distante de crianas e
animais e/ou conforme outras orientaes do fabricante, alm dsempre
estarem devidamente identificados. Produtos so conhecidos por seus
nomes, e no por suacores. Um cuidado adicional o de armazenar a
soluo de uso em recipientes fechados, evitandocontaminao do
mesmo.
Engano comum no manuseio de produtos qumicos para limpeza achar
que misturar produtoaumenta a eficincia da limpeza, o que no
verdade. Essa mistura pode produzir gases txicos, nveide calor
perigoso, danos sade e ao meio ambiente, sem contar que a mistura
pode neutralizar oprodutos, invalidando a aplicao.
Os produtos qumicos podem ser divididos em trs classes
distintas, de acordo com seu pH opotencial de hidrognio, como
apresentado a seguir:
Produtos cidos:' Tem seu pH entre 0 e 7 e so utilizados em casos
especiais, onde as sujidades so proveniente
de composio mineral.Produtos neutros: Tem seu pH estabilizado em
7, por suas caractersticas neutras; no realizam limpezas
agressi
vs, e sim por simples remoo.Produtos alcalinos: Tem seu pH entre
7 e 14, remove todo tipo de sujidade pesada, com grande
incrustao.1. DetergentesSo os produtos que contm necessariamente em
sua formulao tensoativos, com a finalidade
de limpar atravs da reduo da tenso superficial ou umectao,
disperso e suspenso da sujeiraOs detergentes tm sua ao de limpeza
atravs da quebra da tenso superficial da gua, facilitandopenetrao
na superfcie ao emulsionar a sujidade.
De acordo com o tipo de sujidade, existe um detergente mais
apropriado para o uso:Detergentes cidosUso sobre sujidade de
composio mineral: cimento, leos, graxas, e demais derivados do
petrleo
necessrio cuidado com as diluies, para que sejam feitas
corretamente, pois danos superfcie pdero ser maiores que a
sujidade.
Detergentes neutrosNo agridem, e seu poder de remoo da sujidade
elevado.Detergentes alcalinosRemovem todas as sujidades, com exceo
das de origem mineral.
555BBB
-
Procedimentos Tcnicos
Deve ser usado com muito cuidado, para no agredir a superfcie a
ser limpa.Detergentes enzimticosSo produtos desincrostantes que
possuem em sua formulao enzimas que facilitam a remoo de
sujidades. Os produtos desincrustantes so mais utilizados para a
limpeza de artigos e no de superfcies,pois os objetos precisam
ficar submersos por um perodo de tempo.
2. DesinfetantesSo grandes aliados da limpeza e higiene, pois
destroem microorganismos vegetativos, em objetos
ou superfcies. De acordo com seu grau de ao, divide-se em
classes: Alta, Mdia e Baixa.Utilizados na presena de matria orgnica
visvel em qualquer superfcie e em locais e instalaes
que possam constituir risco de contaminao para pacientes e
funcionrios. Risco devido frequentedescarga de excreta, secreo ou
exsudao de material orgnico. Exemplos: banheiros, expurgos
equalquer local em que tenha ocorrido eliminao de matria
orgnica.
Segundo a Portaria 15/88 do Ministrio da Sade, os princpios
ativos permitidos para a desinfecodas superfcies fixas so:
fenlicos; quaternrios de amnio; compostos orgnicos e inorgnicos
libera-dores de cloro ativo; iodo e derivados; lcoois e glicis;
biguanidas; outros princpios ativos, desde queatendam a legislao
pertinente.
Para lactrios, os princpios ativos mais adequados, devido sua
baixa toxicidade, so: compostosinorgnicos e orgnicos liberadores de
cloro ativo; hipoclorito de sdio, ltio e de clcio.
Usados na desinfeco de artigos e superfcies, descrito como o
mtodo capaz de eliminar muitosou todos os microorganismos
patognicos, com exceo dos esporos.
O processo de desinfeco pode ser afetado por diferentes fatores:
limpeza prvia do material,perodo de exposio ao germicida,
concentrao da soluo germicida, temperatura e o pH do processode
desinfeco.
A desinfeco pode ser classificada de acordo com a tabela
abaixo
lcoo etlico e isopropilicoHipoclorito de Sdio (100
ppm)FenlicoslodforosQuaternrio de amniaObs.: tempo de exposio <
ou-- a 10 miriu!
lcool etlico e isoproplico (70 a 90/):Fenlicos
;:lodlomMHipodMiiio ilc Sdio (10(1 ppm)PasU'ih i/noio ilVC por 60
minutos.Obs.. H' -pendo dii concen!i;i;'io c/ou
Glutai aldedoSoluo de Perxido de HidrognioHipoclorito de sdio
(1.000 ppm)Cloro e compostos cloradoscido
peractico.Otthophtalaldedo.gua super oxidadaPasteurizao 65 "C por
60 minutos.Obs.: Tempo de exposio > ou = 20 minutos.Calor seco
(passar a ferro)Fen/ura em gua em 30 minFormaidedo,
pastilhasTermodesinfectadorasSanitizadoras
Desinfeco de baixo nvel: so destrudas asbactrias em forma
vegetativa, alguns vrus e algunsfungos. O Mycobacterum tubrculos/s,
os esporosbacterianos, o vrus da Hepatite B (HBV) e os vruslentos
sobrevivem.
"ianos e os vrus lentos.
Desinfeco de alto nvel: resistem apenas algunstipos de esporos
bacterianos mais resistentes e osvrus lentos.
3nomIo-definido: o nvel de desinfeco depender dasiriveis como
temperatura e/ou concentrao deirmicidas adicionados no
processo..
556
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FFPFFFFFFFFFPPFPFPFPPJl
Limpeza, e Desinfeco do reas Hospitalares l
Caractersticas Ideais para Desinfetante :* v > ; > ; No
ser afetado por fatores ambientais [exemplo: luz). Deve ser ativo
na presena de matria orgnica. Ser compatvel com sabes, detergentes
e outros produtos qumicos. Atxico (no deve ser irritante para o
usurio]. Compatvel com diversos tipos de materiais [no-corrosivo em
superfcies metlicas e no deve
causar deteriorao de borrachas, plsticos e outros materiais], ;
Efeito residual na superfcie, com fcil manuseio. . i Inodoro ou de
odor agradvel. - '> )(*:.' K ' - : ' : '- * - ;
Econmico e solvel em gua. '" '.'" Estvel em concentrao original
ou diludo. j . .... -..-. , .,. i . , ; ' . ... s No-poluente. : .
; ; , , . . . Aps a escolha do[s) produto(s) e processo[s) de
limpeza, determina-se o tipo de desinfetante
apropriado. Algumas definies, para facilitar o entendimento do
assunto: . . . .
Esterilizao a operao pela qual todos os microorganismos (forma
vegetativa e esporulada):sfl destrudos
ou removidos. v.Bacterc/das ou germicidas ''-So substncias que
destroem as bactrias, mas no destroem seus esporos.
Bacteriosttcos ou anti-spticosSo substncias que impedem a
multiplicao de microorganismos, sem destru-los".'
Compostos clorados , ,y
Usados em servios de sade, ambientes hospitalares e congneres.
.'! Usados em reas crticas e semicrticas: vestirios, ambulncias,
banheiros, ambulatrios, cen-
tros cirrgicos, etc. A No devem ser usados em superfcies
metlicas, pois so altamente corrosivos. :;i -
Irritantes pele e requerem o uso de EPI's.Cloro lquido :
>
um dos produtos mais utilizados at hoje, nas tarefas de higiene
e limpeza.Componente ativo da gua sanitria um excelente
desinfetante e alvejante.Nunca deve ser misturado com outros
produtos qumicos, pois poder produzir gasesnocivos sade.
Quaternrio de amniaUsado em berrios e lactrios, tem seu espectro
limitado.
t>! . indicado para reas semicrticas, pode ser usado em pisos
tratados com impermeabilizao.No so irritantes ao organismo, mas
devem ser manipulados com uso dos EPI's.
Existem produtos que so apenas odorizantes, no possuem
caractersticas de desinfetantes.
;,,:ica 3. CerasAs ceras proporcionam grandes vantagens na
manuteno dos pisos, pois melhoram o aspecto,
557
-
Procedimentos Tcnicos Limpeza e Desinfeco do Arais Hospitalaress
43 J
atravs do brilho, e tambm protegem do atrito direto de sapatos,
carrinhos, cargas, poeiras, etc.
Ceras de carnaba e petrleo
So chamadas de ceras moles, pois as partculas no formam filmes.
Necessitam sempre serem lustradas baixa velocidade, pois s assim
produzem brilho. Baixssima resistncia ao trfego, lustrao
constante.
Ceras sintticas
Polmeros acrlicos, formando filme de mdia resistncia, a partir
da fuso dos componentesslidos.
Suportam mdio trfego e a manuteno facilitada.Recomendada para
pisos em geral, tais como superfcies de borracha, granito, mrmore,
paviflex,
plurigoma, lajotas no-vitrificadas, granilite, ardsia, cimento
queimado e concreto. Trata-se de uma ceracom secagem rpida e filme
duro, resistente a riscos, ranhuras e manchas, sem a necessidade de
poli-mento com enceradeira.
Ceras sintticas 3 em 1Faz a funo de selar, dar acabamento e
restaurar o piso.
Auto brilhante, no sendo necessrio dar lustro. Suportam mdio
trfego. Secagem rpida - recomendada para pisos em geral, tais como
superfcie de borracha, granito,
mrmore, paviflex, decoflex, plurigoma, lajotas no-vitrificadas,
granilite, cimento queimado econcreto. Trata-se de uma cera com
filme duro, resistente a riscos, ranhuras e manchas, sem
anecessidade de polimento com enceradeira.
Base seladora
Tem por finalidade tornar uniforme e lisa a superfcie a ser
tratada, nivelando e eliminando todas asirregularidades como
microrrachaduras e microporosidades.
Feita com polmeros acrlicos com grandes partculas slidas.
Preenche os poros da superfcie, preparando o piso para aplicao do
acabamento. A quantidade de camadas varivel, depende da porosidade
do piso. Ideal para selar superfcies brutas tais como borracha,
granito, mrmore, paviflex, plurigoma,
lajotas no-vitrificadas, granilite, cimento, concreto, cermica,
etc.ImpermeabilizanteCera de secagem rpida que proporciona, ao piso
tratado, um brilho de molhado tornando-o resis-
tente a riscos, ranhuras e manchas.
Composto por polmeros acrlicos, com partculas menores, forma um
duro filme de alta resistn-cia, nivelando o piso e dando
brilho.
Para brilho intenso, utilizar enceradeira de baixa/alta rotao.
Altssima resistncia ao trfego e antiderrapante. Ideal para pisos
como: granito, mrmore, borracha, paviflex, plurigoma, ardsia,
lajotas no-vitrificadas,
granilite, cimento, concreto, etc.4. Outros produtosRemovedor de
ceras - base gua/acrlicasNaturais ou sintticos - Indicado para
remover sujidades e ceras em geral, que j estejam com
aspecto ruim e sem brilho. Prepara o piso para receber novas
demos de cera.
558
ff
mmmmm
m
m
Removedor de ceras - base petrleoPeriodicamente as ceras base de
petrleo devero ser removidas e esse produto eficaz para
essa finalidade. Prepara a superfcie para novo enceramento.
Sabonetes lquidosApresentam verses anti-spticas, desengraxantes
e perfumadas. Utilizados para lavar e proteger
as mos. Recomenda-se usar em saboneteiras prprias, especialmente
em locais de alta circulao,como aeroportos, convenes e feiras,
sanitrios de empresa, restaurantes, clubes, etc. Possui em
suacomposio agentes emolientes, umectantes e abrandadores visando a
suavidade da pele.
Limpador amoniacalPossui na sua composio percentual de amonaco
como principal substncia de remoo da suji-
dade. Detergente desengordurante para limpeza pesada de pisos e
superfcies lavveis.
Limpador multiusoUsado na grande maioria dos servios de limpeza
manual. Produto alcalino, eficiente em peque-
nas reas, enriquecido com tensoativo de baixa espuma, com
removedores de sujidades inorgnicas eorgnicas e com solventes
neutros. Indicado para qualquer tipo de superfcie, no sendo
necessrio oenxge posterior.
Shampoo para carpetesO produto que aps a diluio, como
determinado pelo fabricante, deve ser usado na forma de
espuma e espalhado pelo carpete. A sujidade fica em suspenso na
espuma, que dever ser removidapor extrao. Nunca deixar a espuma
secar, portanto ideal aplicar o produto em etapas.
Limpa vidrosDiludo em gua ou pronto uso, o ideal ser usado em
conjunto com o k/t lavador de vidros, a fim
de alcanar a mxima eficincia.
Polidores de metaisLimpam e do brilho em uma nica operao, no
deixando pelculas de gordura. Observar que
existem variedades para cada tipo especfico de metal e o uso
incorreto pode causar danos ao materiala ser limpo.
Alvejantes clorados base de hipoclorito de sdio, clareador de
tecidos e rejuntes de azulejos e pisos. tambm um
produto desinfetante.
Limpa pedrasExtremamente cido, usado para limpeza pesada de
pisos e superfcies de pedras.
Observaes ,
Os locais a serem limpos, devem ser previamente molhados com
gua. O produto diludo conforme as instrues deve ser aplicado no
local. Depois de agir pelo tempo necessrio, proceder a esfregao com
mquina ou escova e enxa-
guar vrias vezes. Para neutralizar devidamente o produto e
evitar que continue agindo sobre o piso ou pedras,
recomendvel a lavagem posterior com detergente neutro. Produto
que requer conhecimentos especiais para sua aplicao. Qualquer
descuido pode
ocasionar a queima do piso com manchas irreversveis.Necessrio o
uso de EPI's.
559
-
Procedimentos Tcnicos Limpe/a p Desinfeev-o do Arais
Hospitalares
Materiais de Limpeza, Higiene e ConservaoSo os materiais usados
na realizao das tarefas de limpeza, higiene e conservao e
especificado
nos processos de limpeza, exemplo: papis sanitrios, vassouras,
rodos, fibras, esponjas, discos paraenceradeiras, panos de cho,
mops, carros funcionais, etc.
Tm por finalidade facilitar e agilizar a execuo das tarefas
dentro do processo de limpeza. Apre-sentam uma grande variedade de
itens, e constantemente so aperfeioados buscando reduzir o
esforofsico na realizao das tarefas.
* Classificao das reas HospitalaresCom o objetivo de orientar o
fluxo de pessoas, materiais, equipamentos e a frequncia necessria
de
limpeza, as reas hospitalares so classificadas conforme o risco
potencial de contaminao em:
reas crticast.rea semicrtica.
So aquelas onde existe maior risco de transmisso de infeces, por
serem locais onde se realizagrande volume de procedimentos
invasivos e/ou que possua pacientes de alto risco com o sistema
imu-nolgico deprimido, como UTI, salas de cirurgia, pronto-socorro,
banco de sangue, central de materiais,cozinha, lactrio, lavanderia,
etc.
reas semicrticasSo as ocupadas por pacientes com doenas
infecciosas de baixa transmissibilidade e doenas no-
infecciosas, como enfermarias, quartos de pacientes internados,
ambulatrios, posto de enfermagem, etc.
reas no-crticasSo todas aquelas reas hospitalares no ocupadas
por pacientes e onde no se realizam procedi-
mentos, como reas administrativas e de circulao.
Tipos de Limpeza Hospitalar
Limpeza Concorrente aquela realizada de uma forma geral,
diariamente e sempre que necessrio, e inclua limpeza de
pisos, instalaes sanitrias, superfcies horizontais de
equipamentos e mobilirios, esvaziamento e trocade recipientes de
lixo, de roupas e arrumao em geral. . ,
Limpeza TerminalTrata-se da limpeza abrangendo pisos, paredes,
equipamentos, mobilirios, inclusive camas, macas
e colches, janelas, vidros, portas, peitoris, varandas, grades
do ar condicionado, luminrias, teto, etc,
560
mmm
m
em todas as suas superfcies externas e internas. Como exemplos,
a limpeza terminal da unidade de umpaciente internado dever ser
realizada aps sua alta, transferncia ou bito.
> Mtodos e Equipamentos de LimpezaLimpeza manual
midaRealizada com a utilizao de rodos, mops ou esfreges, panos ou
esponjas umedecidas em
soluo detergente, com enxge posterior com pano umedecido em gua
limpa. Esse procedimento adotado para paredes, mobilirios e
equipamentos de grande porte: no caso de pisos, utilizado omesmo
procedimento com mops ou pano e rodo. Este procedimento requer
muito esforo do profissionale o submete ao risco de contaminao.
Panos e mops utilizados na limpeza devem ser encaminhados elavados
na lavanderia e, guardados secos por medida de higiene e
conservao.
Limpeza manual molhadaO procedimento consiste em espalhar uma
soluo detergente no piso e esfregar com escova
ou esfrego, empurrar com rodo a soluo suja para o ralo, enxaguar
vrias vezes com gua limpa emsucessivas operaes de empurrar com o
rodo ou Mop para o ralo.
Limpeza com mquina de lavar tipo enceradeira automtica utilizado
para limpeza de pisos com mquinas que possuem tanque para solues de
detergente
que dosado diretamente para a escova o que diminui o esforo e o
risco para o trabalhador.
Limpeza secaConsiste na retirada de sujidade, p ou poeira atravs
de vassoura (varredura seca] e/ou aspirador.
A limpeza utilizando vassoura s aconselhvel em reas no-crticas
descobertas, como estacionamen-tos, ptios, etc. J, nas reas
no-crticas cobertas, se for necessria a limpeza seca, esta deve ser
feitacom aspirador.
Limpeza de Superfcies e outros ObjetosCarpetes, tapetes e
cortinas: recomendvel que o carpete seja aspirado diariamente e
lavado pe-
riodicamente com equipamentos especiais, como as mquinas
lavadoras e extratoras ou a vapor d'guacom extrao da umidade a
vcuo.
Os lquidos, secrees e excrees devem ser imediatamente removidos,
sendo que os profissio-nais devem ter condies adequadas de trabalho
para a operacionalizao dessas rotinas. As cortinas epersianas em
geral, devem ser evitadas e substitudas por tratamento especial nos
vidros ou boxes, queelimina sua transparncia.
Limpeza de Banheiros, Pias, SaboneteirasA desinfeco de rotina de
banheiros e pias desnecessria, sendo suficiente o processo
rigoroso
de limpeza com gua e detergente, assim como a secagem dos
locais, sempre que se fizer necessrio.No caso de utilizao de
banheiras, em pacientes com feridas que precisem compartilh-las,
est reco-mendado o processo de desinfeco ou a sua proteo com
impermeveis descartveis a cada banho.
Os assentos, nos casos em que o paciente no tenha condies de
us-los adequadamente, de-vem preferencialmente, ser de uso
individual, com limpeza frequente, sendo a sua desinfeco
somentenecessria aps a alta do paciente. So recomendados torneira e
sabo lquido em recipientes comacionamento feito atravs do cotovelo
ou com o p ou qualquer outro mtodo que evite o toque dasmos do
usurio.
Paredes, Janelas, Portas e TetoA limpeza de rotina destas
superfcies no exige que seja feita com frequncia, devido sua
pequena
relao com a infeco hospitalar.
561
-
Procedimentos Tcnicos Limpe/a c Desinfeco de reas
Hospitalares
Limpeza de Vasos de Flores e PlantasFlores e plantas, usadas
habitualmente no ambiente hospitalar como decorao, podem
contribuir
com a diminuio do estresse no ambiente. Sua presena no tem
restrio em corredores e quartos dedoentes de reas semicrticas e
no-crticas, porm no so recomendadas em unidades de
pacientesimunodeprimidos e reas crticas.
Central de esterilizao. Centro cirrgico e obsttrico.
Laboratrios. Locais onde so realizados procedimentos invasivos.
Postos de enfermagem. Salas de curativo. Quartos de doentes
imunodeprimidos [sem defesa do organismo). Unidades de Terapia
Intensiva, de Transplante e Hematolgica, etc.Algumas referncias a
respeito do assunto afirmam: Vasos com terra podem conter esporos
de Aspergi/lus que poderiam ir para o ar ao cavar a terra
e, ento, serem inalados. O contedo microbiano [em reservatrios
com muita gua) pode chegar a IO7 ou IO10
bactrias/ml (Acinetobacter, Klebsiella sp., Enterobacter sp.,
Pseudomonas aeruginosa, Pseu-domonas cepacia, Pseudomonas
fluorescens e Flavobacterium, esporos de bacilo tetnico efungos);
estes valores so semelhantes ao contedo do pus [IO9) ou de fezes
(108-1010).
Alguns autores tm recomendado adicionar alguns agentes
antibacterianos gua do vaso parareduzir o crescimento bacteriano,
sem danificar as flores: 10 ml de hipoclorito de sdio a
1%;clorhexidina a 0,01% ou 0,02% ou 30-60 ml de perxido de
hidrognio a 3%.
Outros autores, como Kates e colaboradores recomendam os
seguintes procedimentos para omanuseio de flores em hospital:
deve ser realizado pelo pessoal que no tem contacto com o
paciente, ou, quando isto no forpossfvel, devem usar luvas de
proteo;
lavar as mos toda vez que se entrar em contacto com material de
plantas; trocar a gua do vaso a cada 2 dias, desprezando-a em pias
de limpeza e no em pias de lavar
as mos; os vasos devem ser desinfetados aps o uso, acrescentando
uma substncia bactericida gua
do vaso.Observaes Embora flores e plantas sejam um reservatrio
de bactrias patognicas, no se conhece ne-
nhum surto real de infeco hospitalar que pudesse ser relacionado
a elas. Flores em ramalhetes ou plantas em pequenos vasos no
apresentam perigo para os pacientes
a no ser aos alrgicos a tais artigos.Princpios Bsicos na
Operacionalizao do Processo de Limpeza
A efetividade da limpeza baseia-se na sua capacidade de remoo de
sujidade atravs da lavagempor frico ou escovao com gua e detergente
em quantidade suficiente do que na mera passagem depano mido em
sentidos predeterminados. Entretanto, a necessidade de etapas
coerentes de limpeza,iniciando-se de locais sabidamente mais limpos
para os mais sujos, no deve ser desprezada, mesmo queseja para
estabelecer uma organizao funcional de trabalho.
562
(M
MP
mmmmm
Os executores da limpeza devem utilizar sempre equipamentos de
proteo individual (EPI). Issoinclui luvas de borracha, sapatos
impermeveis com meias e proteo de cabelo. Os uniformes devemser
usados somente durante o trabalho. Em reas especficas, estes devem
ser trocados ou acrescidos deoutras vestimentas [aventais de
isolamento em unidades de doenas transmissveis e uniformes
privativosde centro cirrgico).
Os profissionais da limpeza tambm devem ser orientados sobre os
cuidados de preveno dedisseminao de contaminao, principalmente
relacionados ao uso das luvas, que s devem ser usadasdurante os
procedimentos de limpeza e retiradas com tcnica correia, e nunca
utiliz-las para tocar emlocais de uso comum [maanetas de portas,
botes de elevadores, etc.).
Procedimentos de DesinfecoDesinfeco Concorrente a que se faz
imediatamente aps a eliminao de material orgnico [sangue, pus,
fezes, escarro,
urina) do corpo do paciente para o ambiente, contaminando
objetos de uso e superfcies, antes quequalquer pessoa entre em
contato com tais materiais ou objetos contaminados. Neste caso, o
pacienteest internado e s se faz desinfeco naquele local
contaminado.
Desinfeco Terminal a desinfeco completa da unidade do paciente e
que se faz aps sua alta por morte, transferncia
ou alta hospitalar, ou ainda quando se suspende um isolamento. A
desinfeco terminal indicada apsa alta de qualquer paciente, por
qualquer motivo. A desinfeco de rotina de superfcies realizada
nosisolamentos e centros cirrgicos; em outras reas, somente aps
contaminao com matria orgnica.
Como afirmado anteriormente, a melhor forma de garantir que a
limpeza seja executada de formacorreta, reduzindo ao mximo a
possibilidade de transmisso de infeco hospitalar, atravs da
padro-nizao dos procedimentos ou processo de limpeza; e da descrio
detalhada das rotinas de limpeza edesinfeco.
Planejamento da LimpezaO planejamento fundamental para garantir
a continuidade da rotina. Obviamente existem dife-
rentes necessidades em cada local ou material a ser higienizado,
bem como na periodicidade destahigienizao.
Para no correr o risco de que em algum local a limpeza no seja
feita corretamente, produtivoestabelecer dia e hora para a execuo
de cada tarefa ou atividade.
Executando tarefa programada.
Para cada tarefa a ser executada definido o processo que ser
utilizado e, dentro deste processo,quais os equipamentos,
materiais, produtos qumicos e ferramentas adequadas quela tarefa
naquele local.
Fica claramente especificado O QU, QUANDO, COM O QU, COMO e QUEM
executa a tarefa.A definio do tempo necessrio para executar cada
tarefa fundamental para o planejamento da
programao dos processos de limpeza. preciso determinar o tempo
hbil necessrio para mobilizarmo-de-obra, materiais e equipamentos
que sero utilizados e o desenvolvimento, propriamente dito, decada
tarefa componente do processo de limpeza.
563
-
Procedimentos Tcnicos Liinpraa c Dcsiufwvfiolo reas Hospitalares
43A descrio minuciosa acompanhada de treinamento constante, garante
que o objetivo de efic-
cia na limpeza e higienizao dos ambientes seja alcanado. A
padronizao da execuo das tarefaspossibilita qualidade, segurana e
controle tanto para funcionrios como para clientes. Naturalmente
aavaliao do trabalho realizado fica mais fcil quando est claramente
definido o que se espera e, de queforma deve ser feito.
Lembramos ainda que existem fatores que interferem no local a
ser limpo, chegando inclusive aimpedir a realizao da tarefa
programada. Podem ser fatores internos, como uso do local, fora do
horrionormal, pelos profissionais de determinado departamento, e/ou
podem ser fatores externos como condi-es climticas adversas, que
impedem a limpeza de janelas e vidros.
Finalidade da PadronizaoObter estabilidade de resultados nos
processos repetitivos e, desta forma, garantir qualidade na
prestao de servios aos clientes. Para padronizar preciso
planejar, e planejar consiste em definirmetas e mtodos.
a prtica do controle da qualidade onde a padronizao atua como
controladora do processo.O padro faz parte do planejamento, e uma
vez definido o padro necessrio treinar os envolvidos noprocesso.
preciso estabelecer itens de controle e de verificao.
atravs do conhecimento padronizado que as pessoas executam as
tarefas da mesma maneira.Quando todos conhecem o trabalho, a
ausncia de qualquer pessoa no deve prejudicar o resultado aser
atingido.
Com a padronizao passamos a praticar o controle da qualidade,
que significa identificar a causafundamental do problema, analisar
o processo, atuar na correo, padronizar o novo procedimento
eestabelecer novos itens de controle ou verificao, para garantir
que os resultados indesejveis noretornem.
Caractersticas bsicas dos padres
Identificar quem so os usurios que executaro a tarefa. f Ser o
mais simples possvel, escrito de forma simples, para que todos
entendam. Concreto e no abstraio, as especificaes devem ser
precisas e atraentes, se for o caso foto-
grafar o padro, que seja possvel de ser obedecido considerando a
realidade. Incorporar todas as informaes de vanguarda, a ltima
melhor maneira de como o trabalho foi
feito, deve ser o novo padro. Atender todas as necessidades do
trabalho; no pode deixar dvidas para ningum.Observao
Na rea de Higiene e Limpeza Hospitalar encontramos algumas
especificidades, como as des-critas a seguir, porm a maioria das
tarefas executadas, os materiais, equipamentos e produtosutilizados
so bastante semelhantes aos da Limpeza Institucional. A principal
caracterstica quedeve ser incorporada limpeza dos hospitais a
profissionalizao, em especial no que dizrespeito ao planejamento e
organizao dos processos de limpeza.
Como elaborar o Plano de LimpezaTarefa (ou atividade] cada ao
(ou procedimento] realizada (ou executada] dentro do processo
de limpeza como por exemplo:
1. Calar as luvas de proteo. ,2. Pulverizar o produto na
esponja.3. Esfregar o local com a esponja.4. Passar o pano seco
para recolher o excesso de produto e sujeira solta.
564
H
Processo de Limpeza o conjunto dessas aes ou procedimentos que
visam alcanar o objetivoproposto inicialmente. Da mesma forma como
em uma linha de produo na indstria automobilstica porexemplo, onde
o produto final o carro pronto, no processo de limpeza piso
impermeabilizado, vidrolimpo, metais polidos, etc.
Para determinar cada processo de limpeza devemos primeiro
responder: O QU?, COMO?, COM OQU? realizada cada tarefa que compe
determinado processo. Aps detalhar minuciosamente a tarefae o
processo de limpeza, o prximo passo elaborar o PLANO DE LIMPEZA,
onde so acrescentadasas questes: QUANDO? e QUEM? realiza o processo
de limpeza. Temos:
Tarefa Simples quando realizar a prpria ao ou atividade atende o
objetivo do processo de limpeza, exemplos:
lavar, secar, aspirar, etc.
Tarefa CompostaQuando duas ou mais tarefas so agrupadas para
atingir o objetivo proposto pelo processo. Exem-
plo: limpeza profunda de sanitrios.
Definio dos Componentes do Processo de LimpezaOs itens abaixo
devem estar presentes na descrio do Processo de Limpeza
(protocolo]: Objetivo - descrever o resultado desejado. Lista de
materiais, equipamentos e materiais necessrios. Descrio das tarefas
na sequncia em que sero realizadas. Observaes (importantes],
lembretes teis que facilitam a execuo da tarefa. Recomendaes -
descrever cuidados e itens que no devem ser esquecidos. Sempre que
possvel ilustrar o desenvolvimento da tarefa utilizando cores,
grficos, figuras e
outros recursos visuais; a memria privilegia imagens.
Local da finalidade da tarefaAparelhos - telefone, computador,
impressora, aHsom> etc- -aHKHBHHBHHHHi'/':
Superfcie horizontal - tampo de mesa ou balco, teto. Mveis -
cadeira, mesa, armrio, cama, balco, sof.piso, venezianas, etc.
arquivo, etc.Luminrias - lmpada, spot. calha. Jusre, etc. Superfcie
vertical - parede.
SflO
Forma que realizada a tarefa em conjunto com as atividades que
possibilitem e/ou facilitem sua execuoMolhar
* Mopear. Limpar| Secar
AplicarRetirarPulverizarDiluir
EnxaguaiIsolarVai rerAspnar
EsfregarColocarRemoverOutras
Produto, equipamento, material ou qualquer outroAspirador de p e
lquidos HSHMl Josinfetante Sinalizaol felorgente Limpador
multiusol-;i:;i(l;i Luva de borracha
io utilizado para executar a tarefa ou atividadeEscovaFrasco
pulverizadorBalde 9MBBBEsponja
565
-
Procedimentos Tcnicos
^Quando? Frequncia com que a tarefa deve ser realizada
| A (.ddihdi i Mensal Binul^ .- *ftsmii^^^^^^^mm.'3 - -
m^^^^^m
^^ ^^ 9HHHIHHHHE!A^ ^^ ^^ 9HH1^ ^^ HHHIIIHIDefine quem
responsvel por executar a tarefa e evitar conflito entre as vnas
categorias profissionais
que atuam no local. Depende de:m Tipo da instituio - empiesanal
indu i iQnal, hospitalar ou outia HH
OT m Tipo de ai ea na instituio - produo j crtica, semicrltica,
admmistiativa ^H* Capacitao tcnica especifica exen K1^^tfros e;^
^M^M^te>u mar^ ladp monitor ^B^iaidiaco BHBH H f jj
Responsabilidade pi ofissronal, MHks- unBBHBHB)>> Jln^
-UB
Observao
A elaborao do plano de limpeza hospitalar deve ser resultado do
consenso entre os diferentesprofissionais que atuam nesta complexa
instituio, principalmente equipe de Enfermagem e de
HigieneHospitalar, e ainda ser aprovado pela SCIH - Servio de
Controle de Infeco Hospitalar.
> Descrio de Processos de LimpezaNa sequncia apresentamos os
processos de limpeza, mais comuns utilizados, organizados por:
Tarefa simples ,
Local - citados na tabela 0 QU - pgina anterior Aspirar Carpet
Piso
Tarefa composta
Limpeza e Conservao de Sanitrios Reposio de Material de
Consumo
Limpeza de reas Externasndice de processos de limpeza1 . Retirar
p e resduos com pano.2. Limpeza mida com pano e frasco
pulverizador/spray3. Limpar superfcies verticais e horizontais com
pano/esponja.4. Lavar com fibra sinttica.5. Retirar machas com pano
de limpeza e pulverizador.6. Limpeza de luminrias.7. Limpeza de
telefones.8. Aspirar p utilizando aspirador com reservatrio.9.
Lavar Carpet pelo sistema Bonnet.10. Retirar p do piso com Mop p.1
1 . Retirar acmulo de gua com rodo.1 2 Secar DSO com Dano de
limoeza13. Lavar piso com enceradeira, discos e escova.14. Limpeza
mida de piso com Mop gua.
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Limpeza P Desinfeco de reas Hospitalares Tif) s ^^ 1
15. Lavar piso com mquina lavadora automtica.1 6. Enxaguar piso
com Mop gua.17. Limpeza mida com pano e frasco
pulverizador/sprsy.18. Secar piso com Mop gua.19. Aplicar soluo no
piso com Mop gua.20. Aplicar cera com Mop aplicador.21 . Retirar
manchas com pano de limpeza e pulverizador.22. Polir com
enceradeira de alta e ultra alta velocidade.23. Limpar e desinfetar
com pano e frasco pulverizador.24. Polir com enceradeira de baixa
velocidade.25. Limpar e desinfetar com Mop parede.26. Recolher
detritos com vassoura e p coletora.27. Limpeza profunda com
desinfeco de sanitrios.28. Limpeza de conservao de sanitrios.29.
Limpeza peridica de sanitrios.30. Retirar ou coletar resduos.31 .
Reposio de saco de resduos.32. Lavar piso com escova e mangueira -
rea externa.33. Lavar piso com mquina de alta presso ou
hidrojateadora - rea externa.34. Varrer com vassoura ou vassouro.
.. . . .35. Reposio ou abastecimento de bebedouro com garrafo.36.
Repor ou abastecer de sabonete lquido.37. Reposio de
papel-toalha.38. Reposio de papel higinico.
01 lotirarP e Resduos com Pano - ;ffl^ ' -sW ,~\ Objetivo "
W
1 n^rv,,^~ ^A . , .". .-+;, ,\nn ,-),-, ms-srxin r^n-ni-^c*
rtki/vK-io r"- - ^ SET i , j- a ; -* Kemover p ou partculas QG
mesas, Caoeirao, opjeios, j t M^
rodap, corrimo, bate-maca. M ^ JL r~* >lh j- -
dS&&& "&1 Jlie '
; \ftjfc" i SPP '
, ] \^ ^KSJs Materiais > ^^^^'*
Panos absorventes, midos.
IP * ^ ' ^^ i^; p^^"^ i54 " A J |v.J
1 . Preparar rea a ser limpa. ItT \. Utilizar pano umedecido,
enxaguar quando estiver com ?? * > >
muita sujidade. --i r
Observao .Recolocar cuidadosamente qualquer material que tenha
sido removido durante o processo de
retirada de p.
567
-
Procedimentos Tcnicos
)2 Liinpe/a tmida, com Pano c Frasco Pulv(T/a
-
Procedimentos Tcnicos
g. > Ao
1. Calar as luvas.2. Diluir no balde o detergente.3. Imergir a
fibra sinttica no balde at ficar encharcada4. Retirar o excesso de
detergente da fibra.5. Esfregar a superfcie.6. Retirar o detergente
atravs do pano.7. Passar outro pano umedecido em gua.8. Secar a
superfcie.
Observaes
Preparar a soluo J Diluir o limpador em gua, no caso de no ser
pronto para uso, seguindo as instrues do fabricante. Colocar a
soluo dentro do frasco pulverizador; rosquear o gatilho com
pescador no bocal do
frasco; ajustar o jato para a posio spray.Preparar a rea a ser
Tratada Remover todos os objetos sobre as superfcies a serem
tratadas.Limpar e Desinfetar Pulverizar o produto sobre o pano ou
fibra a ser usado para limpar ou desinfetar. Molhar a rea
a ser tratada com um filme do produto, somente quando indicado
pelo fabricante, deixando oproduto atuar pelo tempo recomendado
para a desinfeco da rea coberta.
Esfregar a rea com pano limpo, at que o substrato esteja limpo e
seco. Trocar a superfcie do pano quando necessrio.Acabamento e
Manuteno Repor os objetos em seus locais originais. Encaminhar para
lavanderia os panos.Tipos de superfcie1. Analisar cuidadosamente a
superfcie a ser tratada, pois este processo prev a utilizao de
uma fibra sinttica abrasiva que, se usada em locais
no-resistentes a este material causardanos irreparveis.
2. Ou no-abrasiva que, se usada em locais com alto ndice de
impregnao onde a ao dodetergente no suficiente, o resultado final
poder no ser satisfatrio.
3. Outro dado a ser considerado o tipo de material que compe a
superfcie a ser limpa, ondea utilizao de fibras com abrasividade
superior resistncia do material em questo causarperdas
irreparveis.
Tipos de fibras sintticasHoje o mercado disponibiliza vrios
tipos de fibras sintticas, inclusive com diferentes cores
parafacilitar a sua identificao. As quatro principais so:
Fibra macia - como o prprio nome j diz de uma abrasividade muito
baixa, podendo serempregada praticamente em todo o tipo de
superfcie.
Fibra de uso geral - possui abrasividade mdia, que pode causar
danos a uma superfcie con-siderada mole.
Fibra servio pesado - indicada para servio de remoo de sujidades
impregnadas e dedifcil remoo.
Fibrao - recomendada, com algumas restries, para trabalhos de
lixamento de pisos ouraspagem de madeira. extremamente abrasiva,
chegando a riscar vidros.
570
Limpeza e Desinfeco de reas Hospitalares
Suportes para fibrasAtualmente esto disponveis dois tipos:
Suporte manual - utilizado em superfcies verticais e horizontais,
sem que o executor do tra-
balho tenha que se abaixar ou trabalhar com os braos
excessivamente estendidos. Suporte com cabo - por possuir
articulao, indicado para a limpeza de paredes, rodaps,
cantos, etc., sem que o trabalhador tenha que se abaixar ou se
esticar excessivamente.Detergente Deve ser empregado um detergente
que no seja agressivo superfcie e que tenha matria
ativa indicada para a remoo da sujidade em questo. A diluio deve
ser de acordo com asrecomendaes do fabricante.
Recomendaes de uso geralSe possvel deixar o detergente agir por
algum tempo antes de iniciar a esfregao. O movimentode esfregao
deve seguir os sentidos das fibras ou ranhuras da superfcie, se for
o caso.Normalmente devem ser utilizados trs panos de limpeza: Remoo
do detergente e dos resduos - a retirada dos resduos gerados
durante o processo
de remoo da sujidade pela ao do detergente. Enxge - toda
superfcie deve ser enxaguada aps a utilizao de detergente, para
isto, este
pano deve ser umedecido em gua limpa. Secagem - por ltimo, secar
a superfcie.Limpeza da fibra e dos utenslios
Aps concluir trabalho, proceder a limpeza, com pano mido, do
suporte de fibras. Lavar os baldes e sec-los. Enviar para
lavanderia os panos e coloc-los para secar. Imergir em soluo
detergente a fibra at que solte toda a sujidade impregnada.
Sacudi-la para retirar
o excesso de detergente e os resduos remanescentes. Colocar para
secar.
05 Pui i r com Pano de Limpe/a
Objetivo Polir metais e madeiras com a finalidade de
proteger
essas superfcies.
Materiais
Pano para aplicao de produtos. Pano para polimento. Polidores de
superfcies lustra-mveis/metais.
Luvas.
' Ao
1. Passar pano seco sobre a superfcie para retirar o p.2.
Despejar o produto no pano.3. Aplicar pano com produto sobre a
superfcie.4. Polir com pano seco.
ObservaesPanos para limpeza e aplicaoPodem ser de tecidos ou
no-tecidos, devem estar limpos e desejvel que no deixem resduos
(fiapos].
PolidoresExistem polidores para madeiras e metais.Utilizar de
acordo com a superfcie e a especificao do fabricante.
571
-
Procedimentos Tcnicos
Detergente multiuso.Panos.Baldes.Cinto de segurana [se
necessrio].Corda (se necessrio].Luvas.
: Aa o
1. Preparar a rea atravs do isolamento sinalizado.2 Instalar os
equipamentos para acesso como escada e \
andaime.
Obsi.iv>!!,.!),:, Para melhor segurana, as luminrias devero
estar desligadas da fonte
de energia. Para limpeza em altura indicado, pela rea de
segurana do trabalho, utilizar
sempre dois funcionrios. Antes de iniciar ou programar a limpeza
de luminrias necessrio contatar a rea de manu-
teno eltrica. Caso haja difusores protegendo as lmpadas, devero
ser limpos com pano seco para no
danificar os mesmos com produtos qumicos.
07 Linpc/ii de Telefones
Objetivo Manter o telefone limpo e higienizado.
Materiais
Limpador multiuso. Pulverizador. Pano limpo. Esponja macia.
Ao
1. Umedecer esponja com limpador.2. Remover a sujidade.3. Secar
com pano seco.
H
ta-
M
to
toto
Limpe/ao Desinfeco do Arcas Hospitalares rrOss
rrOlObservaes..... Ateno especial, pois o contato com as partes
internas do telefone com produtos qumicos
poder afetar o funcionamento do aparelho. Quando necessrio, ao
terminar, verificar se o aparelho est com seu funcionamento
normal.
08 Aspirar Pmmmmmmmmmm
. : . '
Objetivo
Uili/.iinmmmmmmm do Aspirador
Retirar partculas e resduos depositados no carpete. Garantir
remoo do p de forma adequada.
Oferecer ambiente confortvel aos usurios.
Materiais
Aspirador do tipo tanque com acessrios. Extenses eltricas.
Escova ou vassouias de cerdas curtas. I . P . . !; v
J
L
t
Ao
1. Preparar o equipamento e verificar as condies dofiltro.
2. Isolar e desobstruir a rea, quando possvel.3. Aspirar a rea
em movimentos retilneos e uniformes.4 No caso de estofados, tapetes
ou carpetes, pentear as
fibras com escovas ou vassoura de cerdas duras.5. Libei ai a
aiea paia tiafego6. Esvaziar o filtro do aspirador e descartar a
sujeira em
local apropriadovyH^-j V l -"'
Observaes :Preparar o equipamento Verificar se a voltagem
compatvel ao equipamento,. Colocar os acessrios como orientado pelo
fabricante. ",Tcnicas de aspirao $' Passar o aspirador em movimento
vai-e-vem mesmo nos locais onde no h sujeiras visveis, sobrepor
o
passe levemente para garantir que no deixar reas sem aspirao. Na
limpeza de tapetes e carpetes iniciar o trabalho junto parede,
deixando o cordo eltrico livre, atrs
do operador, evitando passar o equipamento sobre o mesmo.Tamanho
do aspirador O tamanho do aspirador deve ser adequado s dimenses e
do nvel de obstruo da rea.Filtros Os filtros so responsveis pela
reteno da sujeira no interior do aspirador. Existem filtros de
diversos ma-
teriais e capacidade de reteno. Se o filtro no for adequado, o
trabalho de aspirao se tornar ineficaz,alm de representar risco
sade das pessoas, pois as partculas de sujeira podem ser atiradas
ao ar.
Limpeza e manutenoLimpar a unidade de aspirao, as mangueiras e o
cordo eltrico. Esvaziar o filtro, quando no for des-cartvel tomando
cuidado de descartar a sujeira em lixeiras com tampa.
572 573 +
-
Procedimentos Tcnicos
:
09 Lavar Carpet pelo Sistema Bonnet
Objetivo Limpar superficialmente o carpete.
l Materiais Enceradeira para piso, equipada com base de
fixao
para disco Bonnet.Bonnet para carpetes.
Limpador geral. Panos limpos.
l ! Ao1. Preparar e isolar a rea com a fita sinalizadora.2. Se
possvel, desobstruir a rea removendo mveis e
objetos.3. Preparar a soluo e shampoo para Bonnet no balde
com espremedor, nunca ultrapassando 1/3 da capaci-dade do
balde.
4. Mergulhar a almofada de Bonnet na soluo e espremerat que no
pingue mais.
5. Colocar a almofada de Bonnet na enceradeira.6. Passar a
enceradeira no carpete, em movimentos lentos
e paralelos a uma parede.7. Sobrepor o passe uns 5 cm para
evitar manchas e mar-
cas como estrias.8. Prximo a 10m2 descarregar a sujeira da
almofada no
balde de gua limpa, espremer e recarregar a almofadacom soluo
detergente.
9. Usar as duas faces da almofada.10. Quando as duas faces
estiverem contaminadas, substi-
tuir a almofada de Bonnet por outra limpa.11. Esperar a rea
secar totalmente antes de liberar para
trfego.
Observaes .Preparao da rea
Antes de fazer a limpeza com Bonnet, aspirar e remover as
manchas e chicletes do carpete.Preparao do equipamento
Antes de levar a enceradeira para o local de trabalho, teste
para verificar se est em perfeitascondies.
Antes de ligar a enceradeira verificar se a tomada eltrica
possui a mesma voltagem do equi-pamento. O uso de extenses eltricas
deve ser evitado sempre que possvel. Se no, seguir asrecomendaes do
fabricante da enceradeira quanto espessura do fio.
Limpeza dos equipamentos e dos materiais Limpar todos os
materiais utilizados, inclusive a enceradeira e guardar em local
apropriado.
Nunca guardar as almofadas de Bonnet midas. Deixar secar
bem.
574
m
nPP:pmmp
Ppm
Limpo/ae Desinfeco do Arcas Hospitalares
P!Pmmm
m
wv*l*ppppppppppppp
Objetivo ff Remover partculas soltas depositadas sobre pisos
frios,
utilizando sistema de reteno de p do Mop.
Materiais ;
Mop seco, limpo. P de lixo. Saco de lixo.
- . ' - ' / / Ao1. Montar a luva do Mop p na estrutura
metlica.2. Passar o Mop p sobre o piso.3. Recolher os detritos.4.
Limpeza do equipamento.
ObservaesMontagem do Mop p Verificar o funcionamento da
articulao. Introduzir a luva do Mop p na estrutura metlica. Fechar
a luva atravs dos cordes ou botes de presso.Recomendaes de uso
geral Todo o trabalho deve ter incio no ponto mais distante da sada
do ambiente de tal forma que o fim dos
trabalhos seja na divisa ou sada do local. Cortar as laterais o
ato de 1 passar o Mop paralelo s paredes e cantos, retirando tambm
as respec-
tivas sujidades. Neste caso usar o Mop para conduzir e retirar
os detritos. Em um movimento em que se usa o ombro para conduzir o
Mop de um lado para o outro e os braos
e as mos para gui-lo, desenha-se no piso um "8". O Mop nunca
deve ser levantado do piso. Quando estiver muito sobrecarregado de
detritos, introduzir o Mop p dentro de um saco plstico e
sacudi-lo para soltar os resduos. Os dejetos que ficam no piso
devem ser recolhidos com o auxlio de p de lixo e depositar em
saco de lixo. Nunca passar o Mop p sobre superfcies midas,
molhadas ou rsticas. Somente sobre pis'
finos e lisos.Limpeza do equ
Quando a luva do Mop p estiver suja, deve ser encaminhada para
lavanderiaPassar pano mido na estrutura metlica Passar r.
575
-
Procedimentos Tcnicos
11 Retirar Acmulo de gua com Rodo
S j* Objetivo Secar superfcies molhadas.
, Material
Rodo.
1. Preparar a rea.2. Remover mveis e objetos.3. Secar o
local.
ObservaofbPreparar o material
Separar o rodo adequado ao tipo de local a ser seco.Aplicao
Comear a secagem com o rodo pelo ponto mais distante do local
onde a gua ser descartada. Ao puxar a gua, cuidar para no respingar
nas paredes, rodaps ou mveis. Iniciar o trabalho procurando remover
primeiramente grandes volumes de lquido que estejam so-
bre o piso Cpoas de gua), conduzindo-os para o local de
descarte, ou seja o ralo mais prximo. Aps, iniciar o trabalho de
secagem propriamente dito, buscando secar totalmente o piso. Este
processo deve ser repetido tantas vezes quantas forem necessrias,
at a rea estar totalmente seca. Quando necessrio associar este
processo ao de secagem com panos de limpeza ou Mop gua.
Concluso Recolher todos os utenslios utilizados na secagem do
piso.
^ ^"fP^^F^W^^^^^TW^
-
Procedimentos Tcnicos
Recomendaes de uso geralIniciar a lavagem pelo ponto mais
distante da sada do ambiente.As mquinas utilizadas para a lavagem
de piso so de baixa velocidade e devem ser operadas pa-ralelamente
a uma determinada parede; a partir deste ponto utiliza-se como
orientao o prpriodesenho, rejunte ou formato do revestimento do
piso.Deve-se passar a mquina duas vezes sobre a mesma rea e,
dependendo do nvel de sujidadee da ao do detergente, a quantidade
pode ser aumentada, at se ter a certeza de que todaimpregnao foi
removida.O disco ou escova deve sobrepor uma pequena rea j lavada,
evitando-se falhas no trabalho.
Enxgue da rea lavadaAps a lavagem em toda rea necessrio proceder
a retirada do detergente e resduos.
Limpeza da enceradeira e acessriosAps a concluso do trabalho,
desligar o equipamento da tomada eltrica e retirar o disco
ouescova. Proceder a limpeza, com pano mido, de todo
equipamento.Nos cabos eltricos deve ser passado pano mido enquanto
so enrolados.
No almoxarifadoColocar em soluo detergente os discos at que
solte toda sujidade impregnada. Sacudi-los paratirar excessos de
detergente e os resduos remanescentes. Colocar para secar.
Limpc/a Untklii de .Piso com Moj>Objetivo l
Promover a limpeza de pisos frios.
Materiais ,
Balde e espremedor de Mop, limpos. Mop gua, equipado com
cabeleira tipo pontas no-cortada Sinalizaes. Detergente
apropriado.
Ao
1. Prepnnii csinnli/iii I ; ICM;ISCI lml;ula2. i ' i q > ; n
; i i :i soluo detergente3. Aplicni oMup.4. Rliili/;ii P9COfoCSndO
mOV8S 6 oli|rln:; l ci 11'5. Limpar n maloml ulili/.iiln.
ObservaesPreparao da rcn Espalhar as placas sinalizadoras.
Remover obstculos: mobilirio, vasos de plantas, etc. Isolar a rea a
ser tratada.Mopeamento a seco Aplicar o procedimento do mopeamento
a seco.
578
mpPpppPppppppPpppPPPp
limpeza e Desinfeco de Arcas Hospitalares
\
Aplicao do Mop mido Molhar o Mop na soluo de detergente.
Espremer o Mop at que ele fique apenas mido.
Mopear a rea ao longo dos rodaps, tendo cuidado para
nosuj-los.
Aplicar o Mop em toda a rea, usando a figura "8". Trocar o Mop
de lado. Usar ambas as faces. Enxaguar constantemente o Mop. Usar o
encabeamento do Mop com uma escova manual de fibra para remover
manchas. Limpar imediatamente os rodaps, no caso de espirrar
qualquer lquido [gua ou soluo
detergente}.Trocar o Mop constantemente Usar sempre uma soluo
limpa de detergente. Dosar sempre as solues de detergente. As
solues devem ser trocadas quando sujas.Acabamento Quando o piso
estiver seco, remover as placas sinalizadoras de piso molhado.
Repor o mobilirio e outro objeto anteriormente removido dos seus
lugares.Limpeza e manuteno Limpar imediatamente o equipamento aps o
trmino da tarefa. Todos os baldes e espremedores devem ser
cuidadosamente limpos, enxaguados e secos. Todas as cabeleiras dos
mops devem ser encaminhadas para lavanderia.Recomendaes de uso
geral Todo trabalho deve ter incio no ponto mais distante da sada
na sala ou ambiente, de forma tal que o
encerramento dos trabalhos seja na divisa ou porta de sada do
ambiente. Utiliza-se, neste caso, o Mop para conduzir soluo e gua
para enxagua Usar os dois lados da cabeleira e para virar o Mop,
mantenha-o em contato com o piso e vire-o suave-
mente de lado. Usando os dois lados, cobrir uma rea maior. Em
volta de mveis, rodaps e batentes, aplicar o Mop de forma
especfica, no deixando os cordes
agarrarem-se aos ps desses mveis. Nunca colocar o Mop no
espremedor com o cabo na posio vertical, porque alrn do
desconforto
existe o risco de quebra de lmpadas e outros objetos. Ao
espremer o Mop, utilizar a flexo dos joelhos para proteger as
costas. Cortar as laterais o ato de primeiro passar o Mop paralelo
s paredes e cantos, a fim
de impedir os respingos nas paredes e nos rodaps, controlando
tambm a sujeira doscantos e extremidades.Colocar a parte superior
do Mop encostado no piso deixando a cabeleira deslizar com
seuprprio peso.Em um movimento em que se usa o ombro para conduzir
o Mop de um lado para o outro e os braos e
ios para gui-lo, desenhar no piso um "8" deitad
pr
l'
-
Procedimentos Tcnicos Limpe/a e Desinfeco de reas Hospitalares
4315 Lavar Piso com Mquina Lavadora Automtica
Objetivo Remover do piso toda e qualquer sujidade.
Materiais
Mquina lavadora automtica. Suporte para disco e respectivo disco
ou escova de lavagem. Extenses eltricas. Placa sinalizadora de piso
molhado. Detergente apropriado. Balde ou mangueira.
Ao
Remover o p do piso.Isolar a rea.Aplicar soluo detergente no
piso.Instalar escova de lavar ou disco sinttico no suporte
daenceradeira.
5. Iniciar o processo de lavagem sempre no ponto maisdistante da
sada do ambiente.
6. Concluda a lavagem, proceder ao enxge da rea.Limpar a
enceradeira, acessrios e utenslios.7.
ObservaesPreparao da lavadora automticaTestar a mquina antes de
transport-la para o local de trabalho, para verificar suas condies
deoperao.No caso de mquinas movidas bateria, verificar se esto
carregadas.Verificar se os tanques da lavadora esto limpos e
vazios.No local, instalar o disco ou escova de lavagem ideal para o
tipo que ser executado, considerandotambm as caractersticas que o
piso possui. Observar se o disco est bem centralizado para
agirigualmente no piso.Encher o tanque com soluo detergente,
evitando que caia produtos sobre outras partes dalavadora.Antes de
ligar a enceradeira, verificar se a tomada eltrica possui a mesma
voltagem da mquina.A utilizao de extenses eltricas deve ser
evitada, se possvel e se o local assim o permitir.
Utilizao da lavadora automticaIniciar a lavagem pelo ponto mais
distante da sada do ambiente.Regular a presso da escova ou disco,
de acordo com as caractersticas do piso e do trabalho queest sendo
executado.Abaixar o rodo para a suco.Regular a quantidade de soluo
necessria que ser aplicada sobre o piso.Andar com a mquina em linha
reta at o final da rea. Efetuar curva de 180 graus e retornar
para-lelo rea j lavada, sobrepondo 5 cm, aproximadamente, para
evitar falhas.Desligar o aplicador de lquidos 1 m antes do retorno
ou curva. Reiniciar a injeo de soluo, apster concludo a curva.
Recomendaes de uso geral Lavadoras automticas possuem rel trmico
para o motor de es-
cova ou disco. Caso acontea do motor da escova parar,
aguardaralguns minutos para religar, pois houve sobrecarga. Se as
paradasforem constantes, aliviar a presso da escova ou disco; pode
ocor-rer tambm com o uso de extenses inadequadas.
Este tipo de mquina tambm possui sistema de segurana para asuco,
onde motores so desligados ou param de sugar quandoo tanque de
recolhimento de resduos est cheio. Basta esvaziar otanque para a
mquina voltar a funcionar.
Limpeza da enceradeira e acessrios Aps a concluso do trabalho,
desligar o equipamento da tomada eltrica e retirar o disco ou
escova. Escoar os tanques de aplicao e recolhimento em local
apropriado. Promover vrios enxges no
tanque de recolhimento at ficar completamente limpo. Desmontar o
rodo de suco e lavar cuidadosamente, removendo todos os resduos do
interior do
rodo e entre as borrachas. Secar os tanques. Proceder a limpeza,
com pano mido, de todo equipamento. Deixar o motor de aspirao
funcionando durante 3 minutos para eliminar a umidade. Nos cabos
eltricos deve ser passado pano mido enquanto so enrolados.
No almoxarfado Colocar em soluo detergente os discos at que
solte toda sujidade impregnada. Sacudi-los para
tirar excessos de detergente e os resduos remanescentes. Colocar
para secar.Cuidados com mquinas movidas bateria
Nunca trabalhar com a lavadora quando o nvel da carga estiver
abaixo do recomendado.
16 Enxaguar Pino com Mop guap^^ ^^ ^^ ^^ ^^ ^^ ^^ ^^ ^^ ^^ ^^
HMjj^ ^^ MHMHHObjetivo t
Retirar dos pisos frios os resduos provenientes de umdeterminado
processo de lavagem.
Oferecer ambiente confortvel e seguro aos usurios.
Materiais i
Placa ou sinalizador para piso molhado. gua. Carrinho de Mop gua
(com baldes e espremedor], Cabo, garra e cabeleira para Mop
gua.
Ao
580
Estabelecer sinalizao de piso molhado na rea a
sertrabalhada.Montar a cabeleira de Mop gua na garra.Mergulhar a
cabeleira no balde.Espremer a cabeleira.Passar o Mop gua, prensado,
no piso para sec-lo.Repetir os procedimentos, at ter a certeza que
noexistam resduos indesejveis no piso.Limpar o equipamento e
acessrios aps o uso.Substituir a soluo quando ela estiver suja ou
contaminada.
IH 581
-
Procedimentos Tcnicos
ObservaesUtilizao do balde e espremedor
Quando utilizamos este equipamento devemos ficar atentos,quanto
ao nvel de sujidade da gua, a qual dever ser descar-tada assim que
se apresentar suja ou contaminada.
Montagem do Mop na garra Abrir a garra. Introduzir o Mop com a
banda para fora. Centralizar e travar a garra.
Procedimentos de uso geral Todo trabalho deve ser iniciado
sempre no ponto mais distante
da sada da sala ou ambiente, de forma tal que o encerramento dos
trabalhos seja na divisa ouporta de sada do ambiente.
Utiliza-se, neste caso, o Mop para conduzir a soluo (gua para
enxge).Nunca colocar o Mop no espremedor com o cabo na posio
vertical, porque alm do descon-forto existe o risco de quebra de
lmpadas e outros objetos.
Ao espremer o Mop, utilizar a flexo dos joelhos protegendo suas
costas. Cortar as laterais o ato de primeiro passar o Mop paralelo
s paredes e cantos, a fim de
impedir os respingos nas paredes e nos rodaps, controlando tambm
a sujeira dos cantos eextremidades.
Colocar a parte superior do Mop encostado no piso deixando a
cabeleira deslizar com seuprprio peso.Em um movimento em que se usa
o ombro para conduzir o Mop de um lado para o outro e osbraos e mos
para guiar, desenhar no piso um "8" deitado.
Usar os dois lados da cabeleira e para virar o Mop mantenha-o em
contato com o piso e vire-osuavemente de lado. Usar os dois lados,
cobrir uma rea maior.
Em volta dos mveis, rodaps e batentes, aplicar o Mop de forma
especfica, no deixando queos cordes agarrem-se aos desses
mveis.
Limpeza do equipamento Limpar o equipamento logo aps a concluso
dos trabalhos. Os baldes e espremedor devem ser lavados, enxaguados
e seco: As cabeleiras devem ser encaminhadas para a lavanderia.
Guardar sempre os baldes de boca para baixo.
^^RMHHIHHHII^I^I^^^HHHHHiHHiiH^^BB^BHHHIIB^BBHHHHIH^I^^ i^^
HnMnMHmii*iMiiHi
17 Limpeza tmida com Pano c I^rasco l^ilvcri/ador / Spnty
Objetivo Promover a limpeza do local.
Materiais
Soluo limpadora. Frasco pulverizador/spray. Panos limpos. Luvas
de proteo.
1J$I _ j; Ao1. Preparar a soluo limpadora.2. Preparar a rea a
ser tratada.3. Limpar.4. Acabamento e manuteno.
582
o Desinfeco de reas Hospitalares 43!lObservaes ._ _ -Preparar a
soluo limpadora
Diluir o produto a ser empregado em gua, seguindo as instrues do
fabricante. Colocar a soluo ou produto no frasco
pulverizador/spray. Remover todos os objetos sobre as superfcies a
serem tratadas.
Limpar Pulverizar o produto sobre o substrato a ser limpo,
molhando a
rea a ser tratada com um filme do produto.Acabamento e
manuteno
Repor os objetos em seus locais originais.Lavar os panos e
coloc-los para secar.
18 Socar Piso com Mop Af>n;i
i
ObjetivoSecar suueiliGies molhdddb
Materiais
Mop gua.Placa e sinalizadores.Carrinho.Balde espremedor.Cabo,
gana, e cabeleiia de Mop gua
Aao
1 Colocar a sinalizao de piso molhado na rea a
sertrabalhada.
2 Montai a cabeleita do Mop agua na gana3. Passar a cabeleira do
Mop gua no piso.4. Quando estiver encharcado virar o lado de cima
para baixo.5. Espremer a cabeleira.6 Limpai o equipamento aps o uso
j^^.
*4WPrpa
ObservaesPreparar o materialSeparar o conjunto que compe o Mop
gua.Separar uma cabeleira para Mop gua que dever estar lavada e
que, preferencialmente, jtenha sido utilizado para esta
finalidade.
AplicaoComear a passagem de Mop pelos cantos. O mtodo paralelo
empregado para quando tiverrespingos ou manchas nas paredes e/ou
rodaps.Para as demais reas pode e deve ser utilizado o mtodo
chamado "serpentina" ou em 8.Quando a cabeleira estiver encharcada,
virar e passar o lado oposto.Quando os dois lados estiverem
encharcados, utilizar prensa para a retirada da gua retida no
Mopgua.Este processo deve ser aplicado ou repetido tantas vezes
quantas forem necessrias, at quetoda a rea esteja totalmente
seca.Vale observar que a utilizao de Mop gua para secagem deixa o
piso mido.
Limpeza e manutenoDescai lar os resduos ou lquidos provenientes
da secagem, que esto acondicionadosbaldes cm local
apropriado.Encaminhar para lavanderia a cabeleira do Mop gua.
583
-
Procedimentos Tcnicos
19 Apl iar Soluo 110 Piso com Mop Agua
w Objetivo Aplicar soluo ou gua sobre o piso de forma a
remo-
ver os resduos tanto slidos como lquidos. Promover a limpeza do
ambiente e preservar o Tratamento do piso.
Materiais
Soluo ou gua Carrinho de Mop gua. Cabo, garra e cabeleira para
Mop gua.
; : Ao
l Sinalizar a rea. r2. Montar a cabeleira do Mop gua na garra.3.
Preparar a soluo diluindo como recomendado.4. Mergulhar a cabeleira
do Mop gua no balde ou Mop
espremedor at que esteja encharcada.5. Prensar a cabeleira no
balde espremedor.6. Passar o Mop gua no piso.7 Repetir operao at
que no existam resduos no piso.8. Descartar o Mop gua aps o uso em
local apropriado, no
tanque do expurgo ou na lavanderia, que o apropriado.
Observaes., _Balde espremedor
Quando o lquido se apresentar saturado, contaminado, ou sujo
dever ser descartado. Lavar obalde at que todos os resduos sejam
eliminados. Aps, preparar nova soluo e dar continui-dade ao
processo.
Montagem do Mop na garra Abrir a garra e introduzir o Mop com a
banda para fora. Centralizar e travar a garra.
Recomendaes de uso geral Todo o trabalho deve ter incio no ponto
mais distante da sada da sala ou ambiente, de forma tal
que o encerramento dos trabalhos seja na divisa ou porta de sada
do ambiente. Nunca introduza o Mop no espremedor com o cabo na
posio vertical, porque alm do des-
conforto existe o risco de quebra de lmpadas e outros objetos.
Ao espremer o Mop, utilizar a flexo dos joelhos para proteger a
coluna espinhal. Cortar as laterais significa passar primeiro o Mop
paralelo s paredes e cantos, a fim de impedir os
respingos nas paredes e nos rodaps controlando tambm a sujeira
dos cantos e extremidades. Colocar a cabea do Mop encostado no piso
deixando a cabeleira deslizar com seu prprio peso. Com o movimento
em que se usa o ombro para conduzir o Mop de um lado para outro e
os
braos e mos para gui-lo, desenha-se no piso um "8" deitado. Use
os dois lados da cabeleira para virar o Mop, mantendo contato com o
piso e vire-o suave-
mente de lado. Usando os dois lados, cobrir uma rea maior. Em
volta de mveis, rodaps e batentes, aplicar o Mop de forma
especfica, no deixando que
os cordes agarrarem-se aos ps desses mveis.Limpeza do
equipamento
Limpe o equipamento logo aps terminar o trabalho. Os baldes e
espremedor devem ser lavados, enxaguados e secos. Guarde sempre os
baldes de boca para baixo.
584
Limpc/a c I kwinfecco de reas Hospitalares,43
2Aplicar ('era com M
-
Procedimentos Tcnicos
i
*
21 Retirar Manchas com Pano de Limpeza e Pulverizador
Objetivo Remover manchas impregnadas e localizadas.
Materiais Detergente. Frasco pulverizador. Pano de limpeza.
Luva de proteo.
t ' ' > . .V Ao
1. Preparar o material necessrio.2. Retirar manchas.
Observaes ..Preparar o material
Preparar a soluo detergente na quantidade compatvel com a
superfcie a ser limpa e deacordo com as recomendaes do
fabricante.
Aplicar detergente, atravs do frasco pulverizador, no pano de
limpeza. Esfregar o pano de limpeza umedecido no detergente, das
extremidades para o centro da mancha. Executar a atividade sempre
no sentido das fibras da superfcie que est sendo limpa. Dobrar o
pano trabalhando sempre com o lado limpo. Substituir o pano sempre
que estiver impregnado.
Limpar o material Limpar todos os panos utilizados. Limpar e
guardar o pulverizador.
Foi i r com Enceradeira de Alta, e Ultra Alta Vel
Objetivo Promover a limpeza de substratos impregnados no
piso.
Materiais
Enceradeira de Alta ou de Ultra Alta Velocidade. Disco para
polimento. Extenses eltricas. Fitas e placas sinalizadoras.
V - ) Ao1. Sinalizar e isolar a rea com as placas e fitas.2.
Instalar o disco no suporte da mquina.3. Iniciar o polimento sempre
pelo ponto mais distante da
sada do ambiente, em movimentos retos e uniformes.4. Limpar a
mquina e acessrios aps o uso e guard-los.
586
Limpeza e Desinfeco de reas Hospitalaress 431Observaes _ _ -Mop
p necessrio para qualquer processo de limpeza e polimentos para que
o piso esteja isentode partculas soltas. Desta forma imprescindvel
a utilizao de Mop p antes do trabalho edepois do trabalho.
Limpeza midaAntes de executar o polimento necessrio remover a
sujeira aderida, atravs de limpeza mida.Produto qumico a ser
utilizado deve ser compatvel com o tipo de acabamento, pois, caso
con-trrio, poder causar danos irreparveis.
Enceradeira de alta ou ultra alta Velocidade.Testar a mquina
antes de transport-la para o local de trabalho, para verificar
se-est em per-feitas condies de operao.No local de trabalho,
colocar o disco de polimento ideal para o tipo de acabamento que o
piso possui.Antes de ligar a enceradeira, verificar se a tomada
eltrica possui a mesma voltagem da mqui-na. A utilizao de extenses
eltricas deve ser evitada, se possvel e se o local assim
permitir.Caso contrrio, siga as recomendaes do fabricante com relao
bitola do fio e ao tamanhomximo permitido.
Limpeza da enceradeira e acessriosAps a concluso do trabalho,
desligar o equipamento da tomada eltrica e retirar o disco
depolimento. Proceder a limpeza, com pano mido, de todo o
equipamento.Nos cabos eltricos deve ser passado pano mido, enquanto
so enrolados.Imergir em soluo detergente os discos at que soltem
toda a sujidade impregnada. Sacudi-lospara tirar o excesso de
detergente e os resduos remanescentes. Colocar para secar.
23 Limpar e Desinfetar com Pano e Frasco Pulverizador
Objetivo Promover a limpeza e desinfeco do local.
Materiais Limpador desinfetante. Frasco pulverizador. Panos
limpos. Luvas de proteo. culos de proteo.
, Ao
1. Preparar o material necessrio.2. Retirar manchas.
Observaes...Preparar a soluoDiluir o limpador em gua, no caso de
no ser pronto para uso, seguindo as instrues do fabricante.Colocar
a soluo dentro do frasco pulverizador; rosquear o gatilho com
pescador no bocal dofrasco; ajustar o jato para a posio
spray.Remover todos os objetos sobre as superfcies a serem
tratadas.
587
-
Procedimentos Tcnicos
Limpar e desinfetarPulverizar o produto sobre o pano ou fibra a
ser usado para limpar ou desinfetar. Molhar a reaa ser tratada com
um filme do produto, somente quando indicado pelo fabricante,
deixando oproduto atuar pelo tempo recomendado para a desinfeco da
rea coberta.Esfregar a rea com pano limpo, at que o substrato
esteja limpo e seco.Trocar a superfcie do pano quando
necessrio.
Acabamento e manutenoRepor os objetos em seus locais
originais.Encaminhar os panos para lavanderia.
Polir com Eueenwleii',
Objetivo Propiciar brilho em ceras que no tm a propriedade
de
auto-brilho, ou restaurar o brilho e eliminar as
marcassuperficiais dos pisos tratados com ceras.
Materiais | Enceradeira de baixa velocidade. Suporte para disco.
Disco sinttico para polimento. Extenses eltricas.
J^J Ao l1. Remover o p com Mop p.2. Proceder a limpeza mida.3.
Montar a enceradeira colocando o suporte e respectivo
disco de polimento.4. Iniciar o polimento pelo ponto mais
distante da sada do
ambiente, em movimentos paralelos e lentos.5. Limpar a mquina e
acessrios aps o uso.
ObservaesMop p necessrio para qualquer processo de limpeza e
polimento, para que o piso esteja isento departculas soltas. Desta
forma, imprescindvel a utilizao de Mop p antes do trabalho.
Limpeza midaSe o filme de cera estiver sujo, fazer a limpeza
mida com Mop gua.O produto qumico a ser utilizado deve ser
compatvel com o tipo de cera aplicada, pois, casocontrrio, poder
causar danos irreversveis.
Enceradeira de baixa velocidadeEscolher o tamanho do equipamento
[dimetro]de acordo com o tamanho e nvel de obstruoda rea.Testar a
mquina, antes de transport-la para olocal de trabalho, para
verificar se est em perfeitascondies de operao.No local de
polimento, instalar um suporte de disco e respectivo disco de
polimento.
* 588
Limpo/at* Dcsinfoecr) de Arcas Hospitalares 4:0
Antes de ligar a enceradeira, verificar se a tomada eltrica
possui a mesma voltagem do equipamen-to. A utilizao de extenses
eltricas deve ser evitada, se possvel, e quando o local assim
permitir.
Recomendaes de uso geralPolimento de acabamentos que no possuem
auto-brilho deve ser feito logoaps a secagem total das camadas
aplicadas.As mquinas de baixa velocidade devem ser operadas pelo
mtodo "pa-ralelo", sempre tendo como referncia uma parede. A partir
deste pontoutiliza-se como orientao o desenho, rejunte ou formato
do revestimentodo piso.Durante o processo de polimento dever ser
verificado periodicamente, seo disco sinttico no est impregnado de
sujidade. Caso esteja, virar ousubstituir o disco.! Miipi- l
-
Procedimentos Tcnicos
Esfregar a parede com o Mop de cima para baixo com movimentos
sempre no mesmo sentido,da direita para a esquerda ou vice-versa,
nunca movimentos circulares. Molhar a parede semdeixar escorrer;
deixar a soluo aluando no mnimo pelo tempo recomendado pelo
fabricante;cobrir aproximadamente 2m2 de parede cada vez.Lavar e
enxugar o Mop em gua limpa a cada 2 m2.Cobrir toda a parede , sem
interrupo para evitar falhas, contaminao cruzada, etc.
Acabamento e manutenoQuando o piso estiver seco, remover as
placas sinalizadoras de piso molhado.Repor o mobilirio e outro
objeto anteriormente removido dos seus lugares.Recolocar os objetos
retirados das paredes, mobilirio e demais objetos.
i"i - rea ExternaHccoilier DctriU
Objetivo Recolher detritos slidos dos pisos.
Garantir remoo do p de forma adequada. Oferecer ambiente
confortvel aos usurios.
Materiais
Vassoura.P coletora.
=jr._J Ao1. Localizar os detritos.2. Recolher os detritos na p
com auxlio da vassoura.3. Descartar os detritos em local
apropriado.4. Limpar as ferramentas.
Observaes.Descarte - nas lixeiras apropriadas para este
fim.Vassoura - deve ser leve, + 90 cm de cabo (plstico, proibido
usode cabo de madeira) e as cerdas (nylon ou piaava) devem teruma
angulao adequada.P de lixo - deve ser ergonmica e no deve permitir
que, uma vezrecolhidos, os detritos voltem para o ambiente.
27 Limpe/a Profunda, com Desinfeco de Sanitrios
Objetivo ri/J//-
1
A
m
Manter o ambiente limpo e higienizado, empregandotcnica correta
em conjunto com a utilizao de produ-tos e equipamentos
adequados.
590
Limpeza c Desinfeco de reas Hospitalares431
I MH!Materiais Enceradeira, suporte para disco e disco ou escova
de
lavagem, extenses eltricas. Placa sinalizadora de piso molhado e
de "em limpeza". Detergente. Limpador geral desinfetante. Luvas de
proteo, botas. Conjunto Mop gua/balde espremedor. Vassoura, rodo,
esponja macia, panos de limpeza. Balde, vassoura sanitria, p
coletora. Pulverizador. Escada/extensor. Escovas de nylon. Fibras e
esponjas de limpeza. Suporte limpa-tudo (LT). Suprimentos (material
de higiene pessoal). Chaves das papeleiras e saboneteiras.
Ao
Procedimentos iniciaisUtilizar placa de sinalizao para
interditar o sanitrio.Em alguns casos, o banheiro pode ser trancado
pordentro ou a limpeza feita em horrio em que no exis-ta movimento
no local, no sendo, portanto necessriaa utilizao da placa.Colocar
luvas e botas.Abrir janelas.Acionar a descarga de todos os vasos
sanitrios emictrios e testar funcionamento.
Coletas de lixo das lixeirasRetirar o saco de lixo das lixeiras,
colocando diretamen-te em um saco de 100 litros.Fechar bem o saco
de lixo e descartar em local apropriado.Pulverizar limpador geral
desinfetante na esponja epassar na parte externa e interna do cesto
de lixo.Se necessrio, esfregar com esponja macia.Enxaguar e secar
com pano de limpeza, limpo e seco.
Limpeza de divisrias, paredes e portasPulverizar o limpador
geral desinfetante nas paredes,divisrias e portas, iniciando pela
parte mais alta.Passar pano de limpeza nas partes previamente
pul-verizadas, no esquecendo a limpeza dos batentes,dobradias,
maanetas, trincos, cabideiros e partesuperior das portas e
divisrias. Deixe o produto agir.Enxaguar com gua e pano de
limpeza.Secar com pano absorvente, limpo, seco.
591
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Procedimentos Tcnico