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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 147
O objetivo desta página é, além de compor e decompor fi guras,
calcular áreas de superfícies planas tomando como base uma unidade
padrão.
Oriente os alunos na construção do Tangram, que pode ser feita
por dobraduras. Você pode cons-truí-lo com eles. Há vários sites
com jogos mate-máticos envolvendo o Tangram e que ensinam as
dobraduras. Por exemplo: http://portaldoprofes-sorhmg.mec.gov.br –
acesso: 6 jan. 2010.
• Resolver situações-problema em que seja necessário compor ou
decompor fi guras planas.
• Calcular a área de superfícies delimitadas pela decomposição
e/ou composição em fi guras conhecidas ou por tomando por base uma
unidade padrão.
16 u2
Triângulo vermelho: 4 u2. Quadrado pequeno: 8 u2
Resposta individual. Por exemplo, juntando os triângulos maiores
pela hipotenusa.
Sim, unindo adequadamente os dois triângulos verdes eles formam
um triângulo congruente ao rosa, e a união deles forma um
quadrado.
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148 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
da Universidade de São Paulo (http://www.mac.usp.br/mac/ –
acesso: 6 jan. 2010), em que há sugestões de projetos que podem ser
implementados, conforme o projeto pedagógico da escola. Os alunos
também podem consultar obras no acervo virtual do MAC.
Comece a atividade conversando com os alunos sobre a relação
entre geometria e arte. A geome-tria pode ser observada em
mo-numentos, artesanato, molduras, quadros e outras manifestações
artísticas. Faça uma visita ao site do Museu de Arte
Contemporânea
• Resolver situações-problema em que seja necessário compor ou
decompor fi guras planas.
Quadrados, retângulos, trapézios e triângulos
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 149
Explique aos alunos que adota-mos aqui uma unidade de medida de
área não padronizada e, nes-se caso, podemos representá-la como
unidade quadrada (u2). Dê exemplos de unidades de medida de área
padronizadas como o qui-lômetro quadrado (km2), o metro quadrado
(m2), o centímetro qua-drado (cm2) etc.
Esses desenhos podem ser inter-pretados individualmente de
di-ferentes maneiras.Comente que a superfície poligo-nal é
determinada pelo polígono e a superfície interna contornada por
ele.
Resposta individual, pois depende do desenho de cada aluno.
Resposta individual, pois cada aluno fará um desenho
diferente.
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150 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
Finalizando a atividade 4, escre-va na lousa as diferentes
apro-ximações feitas pelos alunos e ressalte que o método mais
pre-ciso para o cálculo dessa área é o uso de malhas quadriculadas
cada vez menores, pois isso di-minuiria a diferença entre os
cál-culos por falta e por excesso e,
consequentemente, a margem de erro. Alguém pode sugerir que se
calcule a média entre os dois valores. Nesse caso, somam-se as
áreas obtidas por falta e por excesso e se divide o resultado por
dois. Se essa ideia não surgir, pergunte à classe se a estratégia é
válida.
No desenvolvimento destas ativi-dades, oriente os alunos a fazer
aproximações conforme a orien-tação do texto, por falta ou por
excesso, e também pequenas compensações na contagem dos quadrados,
buscando minimizar o erro.
• Resolver situações-problema em que seja necessário compor ou
decompor fi guras planas.
24 u2
Usando como unidade de medida quadrados cada vez menores,ou
malhas quadriculadas menores.
24 u2 48 u2
48 u2
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PM9/15/10 2:57 PM
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 151
ser usada em alguns casos, como na fi gura A ou na D.Finalizando
as atividades, so-cialize com a turma as composi-ções e
decomposições das fi gu-ras planas e o cálculo das áreas.
Observe como os alunos estão fazendo a composição e
decom-posição das superfícies poligonais e oriente-os a não se
preocupar com a aplicação de fórmulas nes-se momento, embora ela
possa
• Resolver situações-problema em que seja necessário compor ou
decompor fi guras planas.
4,5 u2
2 u2
6 u2
10 u2
1 u2
4 u2
3 u2
2 u2
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152 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
Na atividade 2, discuta quais des-sas superfícies têm a mesma
área e peça para justifi carem. Pergunte se sabem o que é o
perímetro de um polígono.
Oriente os alunos a adotar a su-perfície delimitada pelo
triângulo pequeno como unidade de área e, se for necessário, dê
exemplos. Essa orientação é fundamental, pois em outras atividades
a uni-dade de medida era delimitada pelo quadrado.
• Resolver situações-problema em que seja necessário compor ou
decompor fi guras planas.
8 u2 8 u2 6 u28 u2 2 u2 2 u2
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 153
Explique que o perímetro é a me-dida do contorno de uma
superfí-cie. Às vezes, os alunos dizem que o perímetro é a “soma
dos lados”, o que é incorreto, pois deve ser a soma das medidas dos
lados, e apenas se as superfícies forem poligonais.
A, B e C; D e F
Não, elas têm a mesma área, mas perímetros diferentes.
Não, elas têm o mesmo perímetro, mas áreas diferentes.
8p 10p 8p
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154 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
Nessas atividades, fi que atento, pois é muito comum os alunos
con fundirem área e perímetro. Explique a diferença entre es-sas
medidas e enfatize que não dependem diretamente uma da outra. O
polígono ABCD é um retângulo, que também é um paralelogramo.
As atividades 1, 2 e 3 permi-tem observar os procedimentos
usados no cálculo de áreas. As atividades 4 e 5 permitem com-parar
as áreas e os perímetros das fi guras. Uma discussão sobre as
respostas leva à conclusão de que fi guras com áreas iguais nem
sempre têm o mesmo perímetro, e vice-versa.
Antes de começar a atividade, converse com os alunos sobre o
cálculo da área de uma superfície quadrada e de uma retangular.
Peça que desenhem diferentes paralelogramos e que recortem as
superfícies limitadas por eles para transformá-las em superfí-cies
retangulares.
• Resolver situações-problema em que seja necessário compor ou
decompor fi guras planas.
• Calcular a área de superfícies delimitadas pela composiçãoe/ou
decomposição emformas geométricas deáreas conhecidas.
6 u2
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 155
Sistematize o que foi estudado nas duas páginas.
6 u2
6 u2
Elas têm as mesmas áreas.
Elas têm a mesma área e perímetros diferentes.
São diferentes.
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156 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
Socialize as respostas.Faça perguntas e retome o assun-to: “o
que é grau?”; “podemos associar 90° com um quarto de volta?”
etc.
Organize os alunos em pequenos grupos e pergunte se alguém já
viu esse tipo de cadeado. Comente que ele é muito usado em
malas.Verifi que se os alunos percebem a diferença entre sentido
horário e antihorário para compreender de que forma os giros foram
feitos.
• Identifi car ângulo como mudança de direção e reconhecê-lo em
fi guras planas, nomeando-o em função desuas medidas.
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 157
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158 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
Certifi que-se de que todos as en-tenderam bem. Esclareça o
desenho que indi ca o sentido, e, em cada lugar, eles terão que
girar para a direi ta ou para a esquerda segundo oângulo dado.
Com os alunos organizados em grupos, comece a atividade
per-guntando quem já participou de uma gincana e peça-lhes que
con-tem sua experiência. Peça para um dos alunos ler as regras e
explicar para a classe.
• Identifi car ângulo como mudança de direção e reconhecê-lo em
fi guras planas, nomeando-o em função desuas medidas.
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 159
10 cmlugar 3
lugar 4
4 cm
4 cm
fi m
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PM9/15/10 2:58 PM
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160 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
Na atividade 1, os alunos devem estimar as medidas dos ângulos
para reconhecer os intervalos e só depois medir os ângulos com o
transferidor.Oriente-os a comparar as medidas com as estimativas
feitas.
Com os alunos organizados em duplas, pergunte quem sabe o que é
um ângulo reto. Desenhe um na lousa e mostre como indicar que se
trata de um ângulo reto.
• Identifi car ângulo como mudança de direção e reconhecê-lo em
fi guras planas, nomeando-o em função desuas medidas.
A e E
B e F
C e D
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PM9/15/10 2:58 PM
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 161
Na atividade 4, os alunos podem identifi car o tipo de ângulos
sem medi-los, considerando os lados sobre a malha quadriculada.
4
0
0
0
0
0
0
0
2
2
2
0
2
3
0
2
2
2
5
1
0
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PM9/15/10 2:58 PM
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162 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
X
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PM9/15/10 2:58 PM
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 163
Na atividade 2, o resultado se conserva e os alunos devem
mo-difi car as expressões. Verifi que se os alunos cometem erros ao
realizar as operações. Discuta-os com a classe.
Peça que os alunos analisem as igualdades a, b, c e d, verifi
cando porque não estão corretas para responder a atividade 1. Eles
po-dem usar o fi nal da página para efetuar os cálculos.
(– 5) – (– 7) = + 2
(– 5) – (– 3) = – 2
(– 8) – (– 12) = + 4
(– 8) – (+ 12) = – 20
(– 1) + (– 3) = – 4
(– 1) + (+ 5) = + 4
(+ 12) – (+ 15) = –3
(+ 12) – (+ 9) = + 3
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164 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
Ao fi nal, eles podem conferir os resultados com a
calculadora.Atenção: na atividade 2 há ou-tros resultados
possíveis. Por exemplo:• – 45 + (+ 18) = – 45 – (– 18)• 15 + (– 35)
= 15 – (+ 35)
A atividade 1 envolve cálculos de adição e de subtração. As
setas indicam em que ordem a operação deve ser realizada. Os alunos
podem resolve-las men-talmente, ou utilizar o espaço ao lado das
tabelas para os cálculos.
– 8
– 5
+ 4
– 4
– 1
+ 8
–
+
+
–
20
– 35
– 20
– 18
– 11
– 8
+ 1
– 1
+ 2
+ 11
– 1
+ 2
+ 11
– 11
– 8
+ 1
– 4
– 1
+ 8
– 8
– 5
+ 4
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 165
Não é preciso que todas as tare-fas sejam feitas no mesmo dia:
organize-as como achar melhor.Socialize a resolução de todos os
problemas e, enquanto os alunos trabalham sozinhos, acompanhe-os e
oriente aqueles que tiverem difi culdades, anotando-as para
retomá-las.
Esta seção vai aparecer no fi nal de cada Unidade, com propostas
que retomam o conteúdo traba-lhado. São atividades individu-ais, e
você deve analisá-las para verifi car se as expectativas de
aprendizagem foram atingidas, quanto os alunos avançaram e o que
precisa ser retomado.
120°
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166 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
– 7 – 2,3 – 1 + 2,8 + 4
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PM9/15/10 2:58 PM
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2o semestre
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 169
rece no dia a dia das pessoas.Comente que, embora a
repre-sentação fracionária seja menos frequente nas situações do
coti-diano, seu estudo se justifi ca por ser signifi cativo para o
desen-volvimento de outros conteúdos matemáticos tais como: razão,
proporções, equações, cálculo algébrico, para citar alguns.
Para começar, peça aos alunos que leiam o texto e respondam à
questão proposta.Verifi que os hábitos de leitura dos alunos e a
frequência com que realizam essa atividade.Solicite que tragam
jornais ou revistas ou explore a página de abertura da Unidade e
pergunte que tipo de números mais apa-
Resposta pessoal
• M2 Reconhecer números racionais, positivos e negativos
representados na forma fracionária ou decimal em contextos diversos
e explorar diferentes signifi cados.
• M3 Localizar números racionais na reta numérica.
• M4 Analisar, interpretar, formular e resolver
situações-problema, compreendendo diferentes signifi cados das
operações dos campos aditivo e multiplicativo, envolvendo números
naturais, inteiros e racionais.
• M5 Realizar cálculos (mentais ou escritos, exatos ou
aproximados) envolvendo operações – com números inteiros por meio
de estratégias variadas, com compreensão dos processos nelas
envolvidos e saber utilizar a calculadora para verifi car e
controlar resultados.
• M6 Fazer cálculos (mentais ou escritos, exatos ou aproximados)
envolvendo operações – com números racionais positivos e negativos,
por meio de estratégias variadas, com compreensão dos processos
nelas envolvidos e verifi cação de resultados.
• M11 Resolver situações--problema que abrangem as ideias de
razão e de proporcionalidade, ampliando a noção e o uso de
porcentagens.
Materiais necessários para esta Unidade: réguacalculadora
jornais e revistas
Ao longo do trabalho, solicite ex-plicações sobre o texto
proposto e dê oportunidade aos alunos para que expressem seus
conhe-cimentos, identifi quem e apresen-tem suas dúvidas.
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170 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
Divida a classe em duplas, propo-nha que leiam o texto da
ativi-dade 1 e respondam à questão, baseando-se na informação do
texto e nos recortes que conse-guiram coletar.
Antes de realizar as atividades dessa página, programe com seus
alunos uma pesquisa, em jornais e revistas, de notícias sobre o
aquecimento global. Peça que as recortem.
Essa afi rmação contraria a informação de que a Antártida é a
região que mais sofreu o impacto do aquecimento global.
• Analisar, interpretar, formular e resolver situações-problema,
compreendendo diferentes signifi cados das operações do campo
multiplicativo, envolvendo números inteiros.
• Realizar cálculos (mentais ou escritos, exatos ou aproximados)
envolvendo multiplicação com números inteiros por meio de
estratégias variadas, com compreensão dos processos nelas
envolvidos.
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 171
Na atividade 3, também é possí-vel que apareçam alguns modos,
tais como: a) (–538) + (–538) = –1.076b) –538 – 538 = –1.076c) 2 ×
(–538) = –1.076Surgindo essas formas, discuta sobre o modo mais
prático.
Ao realizar a atividade 2, é pos-sível que apareçam dois modos
de resolução:• adicionando 4 vezes −22:
(−22) + (−22) + (−22) + (−22) = −88• multiplicando 4 por −22 =
−88.
Respostas possíveis: (–22) + (–22) + (–22) + (–22); 4 ·
(–22).
538 m abaixo do nível do mar.
1.076 m abaixo do nível do mar, ou –1.076 m.
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172 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
Para esses casos, lançaremos mão da observação de padrões de
com-portamento em uma série numéri-ca (regularidades).No entanto,
as difi culdades se atenuam um pouco se conside-rarmos que a
multiplicação com números inteiros preserva as propriedades das
operações com números naturais.
A multiplicação do tipo 4 × (–22) pode até ser compreensível em
uma ou outra dessas situações, mas o mesmo não acontece com(–22) ×
4 ou com (–22) × (–4); (–22) × (–4) pode ser entendida como o
número –22 quatro vezes se for aceito intuitivamente que a
multiplicação de números inteiros tem propriedade comutativa.
Como soma de –22 quatro vezes: (–22) + (–22) + (–22) +
(–22).
Não
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 173
tabelecimento de relações e de algumas inferências.Antes da
atividade 1, pergunte aos alunos como eles multipli-cam um número
inteiro positivo por outro positivo, pois o quadro a ser observado
começa com o
produto de números positivos. Em seguida, passa-se a
multipli-car números negativos por posi-tivos, explorados nas
atividades anteriores. Proponha outras situações pare-cidas com
essas.
Os quadros podem ser usados no trabalho da multiplicação e da
divisão de números inteiros, uma vez que a compreensão dos
procedimentos de cálculo dessas operações depende da identifi
-cação de regularidades, do es-
+30
+20
+10
Uma unidade
O produto é negativo.
10
• Realizar cálculos (mentais ou escritos, exatos ou aproximados)
envolvendo multiplicação com números inteiros por meio de
estratégias variadas, com compreensão dos processos nelas
envolvidos.
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PM9/15/10 3:37 PM
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174 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
Pela observação das regularidades das sequências numéricas
cons-truídas, os alunos podem comple-tar o quadro com os produtos
dos números negativos pelos negati-vos, mantendo o padrão numérico
observado.
Na atividade 2, o quadro a ser observado começa multiplicando
números positivos por negativos. Proponha outras situações
pare-cidas com essas.
-30
-20
-10
Diminui uma unidade a cada linha.
Aumentam 10 unidades a cada linha.
O produto é positivo.
O sinal é positivo.
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 175
(+1) ∙ (+36) = (+36) ∙ (+1); (–1) ∙ (–36) = (–36) ∙ (–1); (+2) ∙
(+18) = (+18) ∙ (+2).Na atividade 2, verifi que se os alunos
reconhecem a propriedade associativa da multiplicação dis-cutida
anteriormente. Se houver ainda alguma dúvida, proponha outros
cálculos.
Na atividade 1, registre na lousa algumas possíveis
respostas.Pergunte aos alunos se a pro-priedade comutativa é válida
para a multiplicação de números inteiros, ou na multiplicação de
números inteiros a ordem dos fa-tores não altera o produto. Peça
que justifi quem as respostas com exemplos registrados na
lousa:
(+1) ∙ (+36); (+2) ∙ (+18); (+3) ∙ (+12); (+4) ∙ (+9); (+6) ∙
(+6);(–1) ∙ (–36); (–2) ∙ (–18); (–3) ∙ (–12); (–4) ∙ (–9); (–6) ∙
(–6).Existem mais 10 maneiras se for trocada a ordem dos fatores,
além de outras, como (+2) · (+2) · (+3) · (+3).
• Realizar cálculos (mentais ou escritos, exatos ou aproximados)
envolvendo multiplicação com números inteiros por meio de
estratégias variadas, com compreensão dos processos nelas
envolvidos.
(+32) ∙ (–50) ∙ (–20) = +(+32) ∙ (+100) = +32.000.
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176 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
Pergunte-lhes qual é a operação inversa da multiplicação. Peça
que justifi quem com exemplos envolvendo números naturais. Na
atividade 1, mostre que di-vidir o número 90 pelo número 6 signifi
ca encontrar o número 15, que, multiplicado por 6, dá 90:90 ÷ 6 =
15 porque 15 ∙ 6 = 90
Esclareça que, para os números inteiros, a multiplicação e a
di-visão também são operações in-versas porque uma desfaz o que a
outra fez. Peça que realizem as sequências detarefas propostas
relacionando as operações multiplicação e divisão.
As atividades dessa página têm caráter lúdico. Comece retoman-do
os conhecimentos que os alu-nos têm relacionados a operações
inversas.Comente que, quando uma opera-ção desfaz outra realizada
ante-riormente, determinando a volta ao estado original, dizemos
que uma é a inversa da outra.
15
168 –12
–8
–8
–8
–8
–8
–8
• Realizar cálculos (mentais ou escritos, exatos ou aproximados)
envolvendo multiplicação e divisão com números inteiros por meio de
estratégias variadas, com compreensão dos processos nelas
envolvidos.
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 177
à compreensão e à exposição oral e escrita sobre o que foi lido
e sistematize as aprendizagens.Ressalte que efetuar a
multiplica-ção ou divisão de números intei-ros descobrindo primeiro
o sinal (positivo ou negativo) de um pro-duto, de acordo com a
quantidade de fatores negativos, possibilita pensar nas operações
envolven-
do apenas números positivos.Comente alguns recursos de cál-culo
mental e propriedades usa-dos nas atividades:• propriedade
comutativa em
(+25) · (−4) = (−4) · (+25);• o número 1 como fator em
(+247) · (+1); • o zero como fator em
(–256) · (+ 1.000) · 0 · (–125);
Durante os momentos de resolu-ção dessas atividades, observe
quais recursos de cálculo men-tal e escrito são usados, quais
propriedades das operações são aplicadas. Faça perguntas do tipo:
como você pensou para encontrar as respostas?Após a realização das
demais ati-vidades, organize outras voltadas
• Realizar cálculos (mentais ou escritos, exatos ou aproximados)
envolvendo operações com números inteiros por meio de estratégias
variadas, com compreensão dos processos nelas envolvidos, e saber
utilizar a calculadora para verifi car e controlar resultados.
–100 –100
–2.200 +247
+330 –32
0 +260
Negativo
Positivo
O produto de dois ou mais fatores é negativo se o número de
fatores negativos é ímpar.
Resposta pessoal
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178 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
Ao iniciar a atividade 4, coloque na lousa vários pares de
números inteiros diferentes dos que estão propostos na atividade.
Peça aos alunos que mentalmente calculem a soma e o produto
deles.Depois da atividade, solicite a alguns deles que relatem como
obtiveram suas respostas.
Na atividade 5, pergunte como encontraram o número pedido. É
possível que as repostas tenham sido obtidas por tentativa.
Pro-ponha as exposições dos proce-dimentos adotados, confronte-as e
peça-lhes que as registrem no caderno.
• buscar fatores cujo produto é igual a 10, 100:(−4) ∙ (−22) ∙
(−25) =
= +100 ∙ (−22) = −2.200Na atividade 3, peça que pre-encham o
quadro relacionando as operações multiplicação e divisão.
–25 –21
+25 –21
+9 +90
–2 +90
(+42) ÷ (+6) = +7
(+42) ÷ (+7) = +6
(–72) ÷ (–36) = +2
(–72) ÷ (+2) = –36
(–120) ÷ (–3) = +40
(–120) ÷ (+40) = –3
–12 e 2 –1
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 179
cimentos sobre seus diferentes signifi cados, consulte o Livro
do professor, volume 1, Cadernos de apoio e aprendizagem, p.11, ou
Orientações curriculares e propo-sição de expectativas de
aprendi-zagem para o Ensino Fundamental – Ciclo II, p.
103.Espera-se que os alunos pintem de vermelho e verde os núme-
ros inteiros positivos e de azul e amarelo os números inteiros
negativos.Comente que os números inteiros positivos são também núme
ros racionais positivos e os núme-ros inteiros negativos são
tam-bém números racionais negativos.
As atividades dessa página têm por objetivo trabalhar com o
conjunto dos números racionais como ampliação do conjunto dos
números inteiros.Para o preenchimento do qua-dro é explorado o
signifi cado de número racional como quociente de um inteiro por
outro (a ÷ b = = ; b ≠ 0). Para mais esclare-
• Reconhecer números racionais, positivos e negativos
representados na formadecimal ou fracionária, em contextos
diversos, e explorar diferentes signifi cados.
1 = 0,75 = 0,5 = 0,25 = –0,25
= 1,333... 1 = 0,666... = –0,333...
2 = 1,5 = 0,5 = –0,5
4 3 2 1 –1
–4 –3 –2 –1 1
–2 –1 = –0,5 = 0,5
= –1,333... –1 = –0,666...– = –0,333... = 0,333...
–1 = –0,75 = –0,5 = –0,25 = 0,25
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180 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
também podemos representar os números racionais negativos por
pontos de uma reta numérica.Chame a atenção para o ponto P
associado a zero, pois localizare-mos os pontos correspondentes aos
números positivos e negati-vos a sua direita ou esquerda.
Peça que observem o segmento considerado unidade e a orien-tação
positiva da reta numérica. É conveniente dividir a unidade em
quatro partes iguais porque na reta estão assinalados pontos
correspondentes à forma fracio-
nária de denominador 4: e .
Inicie com um levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos
sobre a localização de números racionais positivos estudados na
Unidade 1.Comente que, do mesmo modo como fazemos com os números
inteiros e os racionais positivos,
• Localizar números racionais na reta numérica.
2 –3,6
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 181
Esses dois conceitos são cons-truídos com base na observação da
reta numérica, já que ambos estão relacionados à distânciade pontos
tendo como referencial o ponto zero.
Na atividade 3, solicite aos alu-nos que destaquem a unidade
considerada.Na atividade 4, peça que justi-
fi quem por que e têm o
mesmo valor absoluto.
Nas atividades 2 e 4 são explo-rados, com números inteiros, os
conceitos de opostos ou simé-tricos e valor absoluto, também
conhecido como módulo.Comente que esses conceitos são os mesmos
para os números racionais.
10 partes
2
0 1
–0,3 0,3 0,5 1,7–0,5
–1
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182 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
Faça perguntas comparando al-guns pares desses números. Em
seguida, peça que observem a reta numérica ilustrada no texto e
tirem suas conclusões.Convide os alunos para buscarem argumentos
que justifi quem os procedimentos utilizados e fi na-
lize as atividades propondo uma discussão para socializar os
resul-tados. Oriente-os para organizar, sistematizar e registrar
esses re-sultados no caderno.
Nessas atividades, os alunos vão construir procedimentos para
comparar os números racionais na forma fracionária e decimal.Inicie
a atividade desenhando na lousa uma reta numérica com alguns pontos
associados a nú-meros inteiros.
O positivo
Zero
O que tiver menor valor absoluto.
–2,6 e 2,6
Resposta possível: –2,6; –2
• Comparar números racionais.
< >
<
<
< <
2,6
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 183
Peça que emitam opiniões sobre como o aquecimento global pode
afetar a economia brasileira.Comente que a compreensão ea
interpretação das informaçõesde jornais e revistas dependem do
conhecimento de números racio-
nais, em sua maioria na forma de-cimal. Hoje, a forma
fracionária tem aplicação maior na própria Matemática. Para atender
a esses aspectos, estudaremos concomi-tantemente os números
racionais na forma fracionária e decimal.
Solicite aos alunos que observem e analisem o material do jornal
e pergunte que informações podem ser obtidas. Registre as respostas
na lousa.
• Reconhecer números racionais, positivos e negativos
representados na formadecimal ou fracionária, em contextos
diversos, e explorar diferentes signifi cados.
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184 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
Na atividade 3, certifi que-se de que os alunos compreendem o
enunciado do problema e elabo-
perdas econômicas, em termos proporcionais (porcentuais)? Qual
estado terá os maiores prejuízos absolutos em reais? Dessa forma,
será possível desen-volver a leitura, escrita e inter-pretação de
números racionais com mais motivação.
Na atividade 2, o número racio-nal é usado como índice
compa-rativo entre duas quantidades, ou seja, é interpretado como
razão:
16,8 (SE); 70,6 (RS); 83,9 (PA) –33 (PB); –13 (AM); –6,9
(AC)
3; ou
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.
Correta; –333 – 92,1 – 117,6 – 96,2 = –638,9
Não aparece o Estado do Paraná; os Estados do Amazonas, Pará e
Rio Grande do Norte aparecem duas vezes.Pode-se confi ar nessa
matéria com restrições.
Essa afi rmação está prejudicada porque os dados não foram
utilizados de forma correta e porque não se levaram em conta os
“ganhos” de três estados.
• Analisar, interpretar, formular e resolver situações-problema,
compreendendo diferentes signifi cados das operações do campo
aditivo, envolvendo números inteiros e racionais.
o número de estados que terão ganhoso número total de estados
brasileiros
ram estratégias para encontrar a solução. Se isso não acontecer,
procure orientá-los tirando suas dúvidas.Se possível, explore
outras infor-mações contidas na reportagem fazendo perguntas como:
em que forma estão representados os nú-meros racionais que
escreveram? Qual estado sofrerá as maiores
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 185
ses números. Esse conhecimento é necessário para o estudo dessas
operações com números racionais.Comente que, embora eles te-nham
feito um estudo dessas operações com os racionais po-sitivos, agora
se trata apenas de
ampliar a aplicação das descober-tas feitas anteriormente e
rea-lizar essas operações com qual-quer número racional, positivo e
negativo. Socialize as resoluções e discuta com eles os diferentes
procedimentos usados.
A retomada dos cálculos envol-vendo a adição e a subtração com
números inteiros poderá auxiliar os alunos que encontraram um pouco
mais de difi culdade e rati-fi cará as conclusões daqueles que já
aprenderam a operar com es-
V
V
F
V
56
–68
+114
–40
Resposta pessoal
• Fazer cálculos (mentais ou escritos, exatos ou aproximados)
envolvendo adição e subtração – com números racionais positivos e
negativos, por meio de estratégias variadas, com compreensão dos
processos nelas envolvidos e verifi caçãode resultados.
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186 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
= –3,6 + 0,3 = –3,3–3,3 – (–0,3) = = –3,3 + 0,3 = –3 ...Caso
isso aconteça, compare os procedimentos organizando dis-cussões do
grupo e/ou da classe.Na comparação de diferentes formas de resolver
os exercícios, os alunos poderão tomar conhe-cimento de que existem
outras
estratégias de solução para um mesmo problema. Essa descoberta
contribui para uma compreensão com maior signifi cado dos
conteú-dos abordados. Na atividade 7, também é pos-sível que
apareçam diferentes estratégias de resolução.
Na atividade 6, podem surgir vá-rias respostas, por exemplo:a)
Cada número, a partir de –3,6, é o anterior mais 0,3.–3,6 + 0,3 =
–3,3–3,3 + 0,3 = –3–3 + 0,3 = –2,7 ...b) Cada número, a partir de
–3,6, é o anterior menos (–0,3).–3,6 – (–0,3) =
22
–30
–2,4 ou –11,1
–0,625 ou
–2,1 –1,8 –1,5
Teresa transformou o número da forma decimal para a forma
fracionária e André, o número da forma fracionária para a forma
decimal.
Resposta possível: Cada termo, a partir do segundo,é igual ao
anterior mais 0,3.
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 187
tas feitas anteriormente e realizar a operação com qualquer
número racional.Dê o tempo que for necessário para a realização da
tarefa. Socia-lize as resoluções e discuta com eles os diferentes
procedimentos usados.
Para o estudo dessas operações com números racionais, retome os
cálculos envolvendo a multiplica-ção com números inteiros.Comente
que, embora os alunos já tenham feito um estudo dessa operação com
os racionais posi-tivos, agora se trata apenas de ampliar a
aplicação das descober-
4 2,08 0
0
0
–50 –26 0 3
• Fazer cálculos (mentais ou escritos, exatos ou aproximados)
envolvendo multiplicação com números racionais positivos e
negativos, por meio de estratégias variadas, com compreensão dos
processos nelas envolvidos e verifi cação de resultados.
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188 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
Na atividade 3, a operação di-visão é abordada como operação
inversa da multiplicação.
Na atividade 2, certifi que-se de que os alunos compreendem o
conceito de inverso de um nú-mero racional. Poderá ser usado na
divisão de números racionais, em situações-problema e também na
resolução de equações.
Sim, pois
–3,12
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 189
Antes de usar a calculadora, con-vide-os para realizar
estimativas de seus cálculos com o obje tivo de criticar os resulta
dos obtidos, e não simplesmente aceitar os que são mostrados no
visor.Crie outras situações do mesmo tipo, a fi m de ampliar a
compe-tência e a prática dos alunos em fazer cálculos (mentais ou
es-
critos, exatos ou aproximados).Na atividade 3, trabalha-se o
nú-mero racional com o signifi cado de operador, ou seja, o número
desempenha um papel de trans-formação, atuando em uma situa-ção e
modifi cando-a.
As atividades dessa página envol-vem recursos que podem ser
usa-dos para cálculos mentais e es-critos e também para
estimativas.Esta é uma ocasião oportuna para o uso da calculadora.
Faça com que os alunos busquem regula-ridades, na multiplicação de
nú-meros racionais na forma decimal por 10, 100, 1.000, ...
, pois
X
X
X
–7 325,6 –10,09
–70 3.256 –100,9
–700 32.560 –1.009
uma
duas
três
• Fazer cálculos (mentais ou escritos, exatos ou aproximados)
envolvendo multiplicação com números racionais positivos e
negativos, por meio de estratégias variadas, com compreensão dos
processos nelas envolvidos e verifi cação de resultados.
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190 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
Cabe um pequeno comentário em relação à divisão de números
racionais representados na forma fracionária. Tradicionalmente,
para dividir dois números nessa forma, enfatiza-se o algoritmo
“multiplicar o dividendo pelo in-
verso multiplicativo” ou “inverter o divisor e multiplicar pelo
divi-dendo” ou “multiplicar a primeira fração pelo inverso da
segunda”. As atividades apresentadas pro-curam fazer uma conexão
desse algoritmo com o signifi cado da operação.
Embora os alunos já tenham es-tudado a divisão com os racionais
positivos, as atividades propostas tratam de ampliar a aplicação
das descobertas feitas anteriormen-te e realizar essa operação com
qualquer número racional.
São iguais.
Sim.
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 191
cia do quociente, de reconhecer o inverso de um número e de que,
sabendo que, se o divisor é 1, o quociente é igual ao dividendo.
Propriedade da invariância do quo-ciente: o quociente não se altera
quando se multiplica ou se divide o dividendo e o divisor pelo
mes-mo número (diferente de zero).
Uma vez adquiridos esses co-nhecimentos, os alunos podem
perceber por que dividir por um número é o mesmo que multipli-car
por seu inverso.
Muitas vezes os alunos não en-tendem por que é preciso
mul-tiplicar, se estão dividindo. Um dos erros comuns consiste na
in-versão do dividendo, o que pode indicar incompreensão do que
estão fazendo.A justifi cativa desse algoritmo está na propriedade
da invariân-
1
1
1
O quociente é igual ao dividendo.
Incorreta, pois o resultado fi nal deveria ser negativo.
• Fazer cálculos (mentais ou escritos, exatos ou aproximados)
envolvendo divisão com números racionais positivos e negativos, por
meio de estratégias variadas, com compreensão dos processos nelas
envolvidos e verifi cação de resultados.
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192 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
Antes de iniciar a leitura pro-priamente dita, peça aos alunos
que dirijam a atenção para os elementos da matéria do jor-nal que
contextualizam o texto: identifi cação de títulos e sub-títulos,
observação da tabela.
Essas ações antecipam para o leitor uma série de informações
sobre o assunto a ser abordado.Nessas atividades, o número
ra-cional é usado como índice com-parativo entre duas quantidades,
ou seja, como razão.
Na atividade 1, é importante que os alunos entendam que na Sé,
bairro pouco habitado, um mo-rador dispõe de aproximadamente 13
postos de trabalho para serem ocupados ou, pelo raciocínio
in-verso, que há menos do que um morador por posto de trabalho.
Aproximadamente 0,08
• Resolver situações-problema que envolvem as ideiasde
razão.
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 193
Nessa página são propostas ativi-dades para que os alunos possam
reconhecer a interdependência entre razão, proporção e
propor-cionalidade.Após a realização das atividades, comente que a
proporcionalidade é um dos conceitos mais utiliza-dos pela maioria
das pessoas, seja em Matemática seja no cotidiano.
Em muitas situações, recorremos a ela para fazer estimativas,
cál-culos e até para tomar decisões.Pergunte se:a) as pessoas que
eles conhecem (ou eles mesmos) usam propor-ções nas atividades
cotidianas.b) uma dona de casa usa pro-porções. Em caso afi
rmativo, em quais situações?
c) existem brincadeiras, jogos, quebra-cabeças que utilizam
pro-porções.Solicite aos alunos que façam uma pesquisa e registrem
no caderno. Promova socialização das respos-tas para que produzam
uma reda-ção coletiva.
O consumo de café de um habitante por ano, em quilograma.
Resposta possível: Sim, se 4.650 mg de café equivalem a 1.560
xícaras, então 9.300, que é o dobro de 4.650, equivalem ao dobro de
xícaras (2 ∙ 1.560 = 3.120).
Sim. e
• Resolver situações-problema que envolvem as ideias de
razão
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194 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
Comente que, por causa da es-crita m : n = r : s, os termos m e
s são denominados extremos da proporção, e os termos n e r são
denominados meios da pro-porção.
A propriedade fundamental das proporções pode ser explorada como
critério para decidir sobre a igualdade de duas razões.
A atividade 1 envolve a ideia de comparação entre razões e o
con-ceito de proporcionalidade.Identifi que o que os estudantes
sabem sobre o signifi cado das operações do campo multiplicati-vo e
procedimentos matemáticos necessários para resolver proble-mas que
envolvem o signifi cado de proporcionalidade.
7,5 kg
40 litros
Em uma proporção, o produto de seus meios é igual ao produto de
seus extremos.
• Analisar, interpretar, formular e resolver situações-problema,
compreendendo diferentes signifi cados das operações dos campos
aditivo e multiplicativo, envolvendo números naturais, inteiros e
racionais.
• Resolver situações-problema que envolvem as ideiasde
razão.
m : n = r : s
extremos
meios
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 195
2 horas ou aquele que faz o mes-mo percurso em 1 hora?Peça para
calcularem mental-mente a velocidade média de um carro que percorre
160 km em2 horas.Na atividade 2, para calcularem a velocidade média
em km/h, os alunos podem dividir os números racionais na forma
fracionária:
velocidade média = 4 km ÷ hora
= (4 ∙ 2) km/h = 8 km/h ou na forma decimal, transformando
hora = 0,5 hora.
Comente que uma razão estabele-cida por duas grandezas
diferen-tes vem sempre acompanhada de suas unidades de medida
(km/h).
Existem alguns tipos de razões especiais muito utilizadas em
nosso cotidiano, entre elas a ve-locidade média.Para começar,
pergunte:a) Qual é, em geral, a velocidade média dos carros da
Fórmula 1?b) Quem é mais rápido, um mo-torista que percorre 100 km
em
• Resolver situações-problema que envolvem as ideiasde
razão.
2 km/h
8 km/h
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196 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
1 segundo = minuto. Nessa
atividade, como não está es-tabelecida a unidade em que a
velocidade vai ser registrada, é possível que apareçam respos-tas
diferentes. É salutar discutir essa situação.Comente que é possível
que o conceito de densidade demo-
gráfi ca tenha sido estudado nas aulas de Geografi a. Pergunte
em que situações. Explique que 7,26 mil habitantes por km2 signifi
ca que, se a popula-ção paulistana estivesse distribuí-da de
maneira uniforme em toda a extensão territorial, haveria cerca de
7.000 paulistanos vivendo em cada quilômetro quadrado.
A atividade 3 explora as relações entre as medidas de tempo.Faça
um diagnóstico dos conheci-mentos dos estudantes a respeito dessas
relações. Retome-as, lem-brando que:1 hora = 60 minutos ou
1 minuto = hora;
1 minuto = 60 segundos ou
8 km/h 12 km/h 140,35 m/min
7,26 mil habitantes por km2.
Aproximadamente, 1.515,15 km2.
Aproximadamente, 12.830 habitantes por km2.
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 197
Outro aspecto relevante, quando se trabalha com o conceito de
ra-zão, é o reconhecimento de que a representação percentual é uma
razão de denominador 100, de-vendo a isso grande parte de sua
aplicação em situações práticas.
Se possível, inicie esse tema pro-pondo uma pesquisa em jornais
locais, revistas, anúncios em lojas da cidade, visita a
supermerca-dos, fazendo anotações relacio-nadas a ele. Promova uma
ampla discussão sobre os dados levan-
tados e explore o conhecimento deles sobre porcentagem. Procure
diagnosticar esse conhecimento e tomar decisões quanto ao
enca-minhamento que será dado para atingir os objetivos das
ativida-des propostas nessa página.
• Resolver situações-problema que envolvem as ideiasde
razão.
O peso do consumo dos jovens na renda familiar.
Adolescente
0,95
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198 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
senta suas anotações, e elaborem coletivamente uma síntese de
si-tuações comuns.Para fi nalizar, pergunte com quais atitudes cada
um pode contribuir para equilibrar a relação renda versus gastos.A
aplicação dos conceitos de ra-zão, proporção e porcentagem é
constante em nosso cotidiano,
abrangendo tanto problemas sim-ples e rápidos, por exemplo,
des-conto em uma loja em liquidação, como problemas mais complexos
relativos à infl ação. Será possí-vel, também, trabalhar com dados
do cotidiano, com matérias publi-cadas em revistas e jornais
locais.
Solicite aos alunos que façam uma pesquisa com os familiares
sobre a renda média mensal e o gasto médio mensal da própria
família.Depois peça que estabeleçam a relação renda versus gastos e
fa-çam uma análise da situação de cada família. Proponha que se
reúnam em gru-pos, nos quais cada aluno apre-
Aproximadamente 95%
Aproximadamente 105%
Uma família sem jovens consegue economizar 5% da renda
familiar.
Uma família com jovens gasta 5% mais do que a renda
familiar.
Resposta possível: Todas as classes sociais gastam mais do que a
renda familiar; entre elas as classes A e B são as que mais
comprometem a renda familiar.
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 199
Nessa seção é possível o professor verifi car o que o aluno
aprendeu e suas eventuais difi culdades. As atividades visam a essa
refl exão e dão indícios sobre como avançar e se há necessidade de
reorga-nizar outras propostas ou não. Mas é importante destacar que
o conhecimento matemático vai se constituindo por articulações,
reorganizações, aprofundamentos e ampliações de ideias e
concei-tos e que, durante o ano, sempre se devem propor novas
atividades envolvendo os temas que estão sendo trabalhados nas
Unidades.Essas propostas fi nais, ao lado de sua observação durante
as aulas, são bons indicadores da aprendi-zagem dos alunos.
–72 -90 –729 –9 90
–9 –16
–170,85 –169,15 144,5 200 169,15 0,005
1,4 –2,8 –1,47 –0,333... 2,8 –3
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200 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
15 porções
X
X
X
X
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 201
Nesta Unidade os alunos vão ter oportunidade de ter conta-to com
um ramo da Matemáti-ca muito importante, que é a álgebra. Oriente o
grupo para fazer pesquisa em livros ou na internet a respeito da
álgebra. Forneça um roteiro de pesquisa: dados históricos, época do
surgi-
mento da álgebra, em que século se desenvolveram os primeiros
usos, os matemáticos envolvi-dos etc. Pergunte se só utiliza-mos
números e símbolos ou se também empregamos letras e em que
situações. Destaque que há padrões geométricos usados em diferentes
culturas.
Peça aos alunos que leiam o texto e pergunte o que entendem
pelos termos “regularidades” e “padrões”. Alguns matemáticos
costumam di-zer que a Matemática é a ciência dos padrões, porque
sempre pro-curam observar algo que é carac-terístico a um grupo de
fi guras ou a uma sequência de números para estabelecer
generalizações.
• M12 Identifi car diferentes usos para as letras, em situações
que envolvem generalização de propriedades, incógnitas, fórmulas,
relações numéricase padrões.
• M13 Traduzir uma situação--problema em linguagem algébrica
usando equações e formular problemas a partir de uma dada equação
do primeiro grau e compreender o signifi cado da incógnita e da
solução (raiz) de uma equação.
• M24 Calcular a área de superfícies delimitadas pela
decomposição e/ou composição em fi guras de áreas conhecidas, ou
por meio de estimativas.
• M25 Realizar conversõesentre algumas unidades de medida mais
usuais de áreas em situações-problema.
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202 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
construir esse painel. Descoberto o segredo, eles podem desenhar
a próxima fi gura do painel, ou seja, a que ocupa a 6a
posição.Passe à atividade 2 e auxilie-os a determinar quantos
quadradi-nhos verdes há na da 7a, 8a e 12a posição.
Divida a classe em duplas e pro-ponha que leiam a questão e
analisem a ilustração. Pergunte quantos quadradinhos verdes há na
fi gura que ocupa a 1a posição, depois na fi gura da 2a posição, na
da 3a, na da 4a e na da 5a. Verifi que, em seguida, se já
des-cobriram o segredo de Rafael para
6
7
7
8
12
8 12
• Identifi car diferentes usos para as letras, em situações que
envolvem generalização de propriedades, incógnitas, fórmulas,
relações numéricase padrões.
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PM9/15/10 3:38 PM
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 203
ao número que indica a posição da fi gura. Essa discussão
permi-te que realizem a atividade 4 e descubram o “segredo” do
painel, quando, então, poderão responder à pergunta da atividade 5,
que sintetiza e generaliza as ideias das atividades anteriores.
Continue perguntando quantos são os quadradinhos pintados de
verde em outras posições e peça que resolvam a atividade 3. Veri-fi
que se os alunos percebem que, em qualquer posição que esteja a fi
gura, o número de quadradinhos pintados de verde corresponde
15
18
20
100
252
453
Resposta possível: O número de quadradinhos verdes corresponde
ao número que indica a posição do quadrado na sequência.
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204 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
brancos há na fi gura que ocupa a 1a posição? E a 2a posição? E
a 3a? E a 4a? Sem fazerem desenhos, de-vem indicar quantos
quadradinhos brancos e azuis têm as fi guras da 7a, 9a e 12a
posição. É importante que você amplie essa discussão para outros
termos que ocupem posições diferentes no painel. Discuta os
procedimentos dos
alunos para encontrar o número de quadradinhos azuis e brancos
em cada posição da sequência. Na terceira posição, o número de
quadradinhos brancos é igual ao dobro do número de quadradinhos
azuis, mas essa situação se mo-difi ca a partir da 4a posição. Esse
fato pode levar os alunos a am-pliar a regra para todo o
painel.
Divida a classe em quartetos. Na atividade 1, itens a e b,
per-corra a classe e esclareça possí-veis dúvidas. Pergunte:
quantos quadradinhos azuis há na fi gura que ocupa a 1a posição? E
a 2a posição? E a 3a? E a 4a? Abra a discussão. Faça o mesmo com
re-lação aos quadradinhos brancos. Pergunte: quantos
quadradinhos
• Identifi car diferentes usos para as letras, em situações que
envolvem generalização de propriedades, incógnitas, fórmulas,
relações numéricase padrões.
6
12
20
7
9
12
42
72
132
4
5
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 205
capazes de preencher o quadro da atividade 3. Pergunte se sabem
como calcular o número total de quadradinhos brancos de uma fi gura
dessa sequência. Discuta as respostas e comente a informação dada
na atividade 4: para determinar a quantidade de quadradinhos
brancos. Pergunte de que maneira eles podem de-
terminar o total de quadradinhos brancos sem contá-los. Verifi
que se percebem que basta elevar ao quadrado o número que indicaa
posição da fi gura no painel (ou onúmero de quadradinhos azuis) e
subtrair o número de quadra-dinhos azuis, ou o número da posição.
Peça que completem o quadro usando uma calculadora.
Na atividade 2, é provável que eles digam que o segredo está no
fato de que o número de quadra-dinhos azuis é igual ao número de
quadradinhos que compõemo lado da fi gura, ou, então, que onúmero
de quadradinhos coinci-de com o número que indica a posição da fi
gura na sequência. Com essa informação, eles serão
35
59
82
1.225
3.481
6.724
35
59
82
1.190
3.422
6.642
Resposta possível: O número de quadradinhos azuis é igual ao
número que indica a posição da fi gura no painel.
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206 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
gias pessoais, e depois socialize as respostas e conclusões.
Explo-re outras posições das caixas e faça um quadro na lousa com
as respostas dos alunos. Pergunte como encontraram o número de
caramelos e o de bombons de cada caixa. Discuta as diferentes
respostas. Os alunos talvez ob-servem, por exemplo, que o
nú-mero de caramelos corresponde ao número que indica a posição da
caixa na sequência, e que o número de bombons é o dobrodo número de
caramelos mais 2.
Nessas atividades é proposta uma situação-problema em que se
observa uma regularidade presente na disposição de cara-melos e
bombons em uma caixa. É interessante propor aos alunos que leiam,
discutam e resolvam o problema por meio de estraté-
• Identifi car diferentes usos para as letras, em situações que
envolvem generalização de propriedades, incógnitas, fórmulas,
relações numéricase padrões.
1
2
3
8
10
20
36
4
6
8
18
22
42
74
Resposta possível: O número de caramelos corresponde ao número
que indica a posição da caixa, e o número de bombons é igual ao
dobro da quantidade de caramelos mais 2.
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 207
duas, três ou mais portas. Orien-te-os para construir um quadro
em que anotem o resultado de suas experimentações (1 porta =5
palitos; 2 portas = 9 palitos;3 portas = 13 palitos etc.).
Prova-velmente, os alunos vão observar que, para acrescentar uma
porta ao desenho, usam mais quatro
palitos. Peça para alguns alunos descreverem seus procedimentos
e discuta-os com a classe. Na atividade 3, verifi que se ain-da
precisam fazer desenhos ou se perceberam que, para completar o
quadro, basta somar quatro pali-tos ao número de palitos calcu-lado
na linha anterior.
A atividade das “portas de pali-tos” é bastante conhecida e pode
ser realizada em duplas, com a construção das fi guras com pa-litos
de sorvete ou canudinhos. Esclareça que os palitos ou ca-nudinhos
devem ser dispostos de modo contínuo, como se estives-sem
“grudados”. Faça algumas ex-perimentações, construindo uma,
• Identifi car diferentes usos para as letras, em situações que
envolvem generalização de propriedades, incógnitas, fórmulas,
relações numéricase padrões.
Sim
3
5
9
13
17
21
25
41
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208 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
uso de um termo qualquer. Peça que completem os quadros e,
en-quanto eles os analisam, percorra a classe e observe se percebem
as regularidades e identifi cam a lei de formação da sequência.
Caso seja necessário, retome a ativida-de com os desenhos e discuta
as conclusões a que eles já haviam chegado.
A partir da atividade 2 pode haver mais de uma resposta. Na
atividade 2, por exemplo, eles podem encontrar na e-nésima posição
o total n ∙ n quadra-dinhos, ou n2. Converse sobre a equivalência
entre essas duas expressões.
Essas atividades podem ser fei-tas em grupos de 4 alunos para
que haja discussão entre os par-ticipantes. Retome as atividades
realizadas até aqui e as regras usadas para descobrir a forma-ção
de cada sequência. Comen-te com os alunos que é possível
generalizar a regra que permite a formação da sequência com o
• Identifi car diferentes usos para as letras, em situações que
envolvem generalização de propriedades, incógnitas, fórmulas,
relações numéricase padrões.
10
n
100
225
n ∙ n
10
15
n
90
210
(n ∙ n) – n
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 209
Na atividade dos caramelos e bombons, podem encontrar 2n + 2
bombons, ou (n + 1) ∙ 2. Na ati-vidade das portas, podem encon-trar
n ∙ 4 + 1 ou 5 + (n – 1) ∙ 4. Comente que essas expressõessão
equivalentes, e ajude-os a perceber por quê.
1
2
10
20
n
17
21
29
4 + 4 + 4 + 4 + 1
4 + 4 + 4 + 4 + 4 + 1
4 + 4 + 4 + 4 + 4 + 4 + 4 + 1
4 ∙ 4 + 1
5 ∙ 4 + 1
7 ∙ 4 + 1
n ∙ 4 + 1
4
6
22
42
(2 ∙ n) + 2
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210 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
Com base em situações numéri-cas, explore também a proprie-dade
distributiva da multipli-cação em relação à adição e o cálculo de
perímetro, já conhe-cido pelos alunos. A fi nalidade é mostrar como
utilizar a álgebra para “generalizar” propriedades
ou fórmulas pelo uso de letras. Faça outros quadros em que os
alunos possam generalizar ou-tras propriedades, como a
distri-butiva da multiplicação em rela-ção à subtração ou a
associativa da adição e da multiplicação, por exemplo.
Inicie a atividade conversando com a classe sobre situações
nu-méricas em que sejam retomadas propriedades como a comutativa da
adição e da multiplicação. Co-mente o fato de que essas
pro-priedades não são válidas para a subtração nem para a
divisão.
• Identifi car diferentes usos para as letras, em situações que
envolvem generalização de propriedades, incógnitas, fórmulas,
relações numéricase padrões.
3 + 4 = 4 + 3
2 + 5 = 5 + 2
a + b = b + a
3 ∙ (1 + 5) = 3 ∙ 1 + 3 ∙ 5
2 ∙ (5 + 8) = 2 ∙ 5 + 2 ∙ 8
a ∙ (b + c) = a ∙ b + a ∙ c
3 ∙ 4 = 4 ∙ 3
2 ∙ 5 = 5 ∙ 2
a ∙ b = b ∙ a
Propriedade comutativa da adição epropriedade comutativa da
multiplicação.
Qualquer número
Resposta pessoal, por exemplo: 6 + 3 = 3 + 6 ou 6 ∙ 3 = 3 ∙
6
Propriedade distributiva da multiplicação em relação à
adição.
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 211
o número foi representado por x, mas poderia ser por outra
le-tra. Solicite aos alunos que, em duplas, criem uma escrita
dife-rente das apresentadas e que as registrem na lousa. Depois,
peça à classe que decodifi que o que cada expressão representa,
con-sultando se os autores concordam com as respostas.
Comente com a classe que, assim como existem regras e
conven-ções para a escrita em língua por-tuguesa, também existem
regras e convenções para as escritas algébricas. Peça que cada
aluno leia o texto individualmente e depois abra a discussão e
socia-lize as respostas. Destaque o fato de que, no exercício
proposto,
• Identifi car diferentes usos para as letras, em situações que
envolvem generalização de propriedades, incógnitas, fórmulas,
relações numéricase padrões.
O triplo de um número.
Um número adicionado a 3.
O triplo de um número adicionado à metade desse número.
O triplo de um número menos 1.
A terça parte de um número adicionado ao dobro desse número.
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PM9/15/10 3:38 PM
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212 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
blematize. Se achar conveniente, solicite aos alunos que
realizem as atividades em casa e depois discutam em dupla na sala
de aula. Observe se percebem as di-ferenças ao registrar uma
expres-são (por exemplo, “o dobro de um
número mais 1”) e uma igualdade (como “qual o número cujo dobro
adicionado a 1 dá 17?”). Se julgar necessário, complemente as
ati-vidades com leituras, situações--problema e exercícios de
livros didáticos disponíveis.
Convide os alunos para realiza-rem, em duplas, as atividades
propostas nessa página e na pró-xima. Combine um tempo para a
execução de cada uma e vá fa-zendo uma discussão coletiva. Procure
identifi car as eventuais difi culdades; retome-as e as pro-
• Traduzir uma situação-problema em linguagem algébrica usando
equações e formular problemas a partir de uma dada equação do
primeiro grau e compreender o signifi cado da incógnita e da
solução (raiz) de uma equação.
3x – 1
5x – 3x
+ 5
x3 + 3
x2 – 2x
2x + 3x
x, x + 1, x + 2 ou x, x – 1, x – 2
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 213
Na atividade 4, o aluno deve tro-car o que criou com um colega
para a correção. Escolha alguns exemplos para serem lidos para a
classe.
x + 5 = 3
3x – 5 = 10
2x – 3 = 5
+ 3 = 7
2x – = 10
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Resposta pessoal
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214 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
de uma representação para outra. Esse é o propósito dessas
ativi-dades, que podem ser feitas em trios para provocar
discussões. Você terá mais uma oportunidade de percorrer os grupos
e observar como seus alunos estão se apro-priando desses
conhecimentos.
Faça as intervenções que consi-derar importantes e socialize as
resoluções ao fi nal. Destaque a diferença entre expressões como “o
triplo da soma de dois núme-ros” e “a soma do triplo de dois
números”, e também outras situa-ções similares.
Os dois registros de representa-ção – o da linguagem comum e o
da linguagem algébrica – são de fundamental importância na
aprendizagem da álgebra e, por esse motivo, diferentes situações
devem ser apresentadas aos alu-nos para que façam a conversão
• Traduzir uma situação-problema em linguagem algébrica usando
equações e formular problemas a partir de uma dada equação do
primeiro grau e compreender o signifi cado da incógnita e da
solução (raiz) de uma equação.
d
e
c
a
b
p = 0,60x
p = 2,25 + 0,60x
3(x + y) = 9
(x + y)3 = 8
x + 3x = 24
x + 3y = 54
3x + y = 54
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 215
rem o “segredo” de cada quadro. Nos quadros 1 e 2 provavelmente
não surjam difi culdades, pois a relação de quádruplo e de
multi-plicar por 10 são evidentes. Já a terceira relação, achar o
quíntu-plo e adicionar 1, deve provocar maiores discussões entre os
alu-
nos. Concluída a atividade, peça a cada dupla que construa um
quadro como as expressões formu-ladas e escreva números que te-nham
alguma relação entre si. Os quadros devem ser trocados entre duplas
para que os “segredos” de sua formação sejam descobertos.
Nas atividades dessa página, os alunos terão contato com
situa-ções em que é possível, a partir de exemplos numéricos,
estabe-lecer uma relação entre eles e depois formular a expressão
al-gébrica que traduz essa relação. Convide os alunos para
descobri-
• Identifi car diferentes usos para as letras, em situações que
envolvem generalização de propriedades, incógnitas, fórmulas,
relações numéricase padrões.
16 20
80 100
21 26
y = 4x y = 10x y = 5x + 1
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216 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
ver, por exemplo, uma equação. É basicamente um valor
desco-nhecido que será descoberto por meio de uma equação.
Esclareça que, de modo geral, uma incóg-nita é representada por
letras.Ressalte que, em alguns casos, é muito simples achar o valor
da incógnita. Por exemplo, em2 + x = 10 não é difícil saber que
x = 8. Em 3x = 30, também não é difícil saber que x = 10.
Propo-nha que resolvam os exercícios sem oferecer regras como “muda
de membro, muda de sinal”. Deixe os alunos usarem seus
conheci-mentos aritméticos dos campos aditivo e multiplicativo e
resol-verem as equações mentalmente.
Como propõe a atividade, discuta com os alunos o que eles sabem
sobre o termo “incógnita”, quan-do usado na língua portuguesa.
Oriente-os para consultar um di-cionário ou a internet. Depois,
comente o signifi cado do termo em matemática, ou seja, trata-se de
uma variável cujo valor deve ser determinado de forma a resol-
• Traduzir uma situação-problema em linguagem algébrica usando
equações e formular problemas a partir de uma dada equação do
primeiro grau e compreender o signifi cado da incógnita e da
solução (raiz) de uma equação.
4, fazendo 7 – 3
9, fazendo 11 – 2
7, fazendo 12 – 5
5, fazendo 8 – 3
2, fazendo 10 dividido por 5
8, fazendo 11 + 5 e dividindo o resultado por 2
37, fazendo75 – 38
118, fazendo83 + 35
84, fazendo113 – 29
120, fazendo1.800 ÷ 15
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 217
4
r = 68
x + 5 = 25x = 20
+ 2x = 30 x = 12
= 300,00 x = 600,00
r = 87
2
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218 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
Comente que o problema apresen-tado na atividade dessa página
mostra que todas as operações rea-lizadas (subtrair 1, dobrar o
re-sultado e adicionar 2) são a mes-ma coisa que calcular o dobro
do número pensado: 2(x – 1) + 2 == 2x – 2 + 2 = 2x. Esclareça
que,
sabendo disso, Rafael adivinhava com muita facilidade o número
pensado por Gustavo, pois apenas calculava mentalmente a metade do
número dito pelo irmão. Uma vez compreendida e resolvida essa
situação, convide os alunos para trabalharem em trios e
decifrarem
as outras adivinhas de Rafael.À medida que os alunos se
envol-vem com as tarefas, você pode sistematizar operações simples
como 2x + 3x = 5x, 2y ∙ 3y = 6y2
e assim por diante. Não se espera que os alunos cheguem à
equação e a resolvam.
• Traduzir uma situação-problema em linguagem algébrica usando
equações e formular problemas a partir de uma dada equação do
primeiro grau e compreender o signifi cado da incógnita e da
solução (raiz) de uma equação.
Resposta pessoal
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 219
Na atividade 1, os alunos vão fazer simulações. Divida a clas-se
em quartetos. Comente que vão preencher o quadro com os resultados
dos cálculos relacio-nados aos valores atribuídos a z, seguindo os
comandos dados no problema. Socialize as respostas dos grupos.
Na atividade 2, peça que atri-buam valores para a e preencham o
novo quadro. Socialize as res-postas de cada grupo e sistemati-ze
as operações à medida que são executadas. Verifi que se perce-bem
que, não importa o número escolhido, o resultado é sempre 2.
Portanto, a resposta não de-pende do número pensado.
• Traduzir uma situação-problema em linguagem algébrica usando
equações e formular problemas a partir de uma dada equação do
primeiro grau e compreender o signifi cado da incógnita e da
solução (raiz) de uma equação.
4
12
15
5
3
2
6
18
21
7
5
2
Respostas pessoais
Não, é sempre 2.
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220 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
Nas atividades dessa página, os alunos podem resolver as
ques-tões aritmeticamente ou por meio de equações algébricas.
Divida a classe em duplas e sugira que cada elemento use um
proce-dimento. Discuta as resoluções diferentes que você encontrar.
Socialize os procedimentos e de-
bata as vantagens e desvantagens de cada um. Não apresente
regras de resolução de equação. Permita que os alunos as resolvam
com seus conhecimentos. Faça um diagnóstico das difi culdades
en-contradas por eles. Eles podem resolver as equações também
por
“ensaio e erro”, ao substituir x por diversos números diferentes
até que a igualdade fi que verda-deira e, assim, demonstrem que
perceberam o signifi cado de raiz de uma equação. Verifi que se
al-guns fazem transformações algé-bricas e discuta-as com a
classe.
• Traduzir uma situação-problema em linguagem algébrica usando
equações e formular problemas a partir de uma dada equação do
primeiro grau e compreender o signifi cado da incógnita e da
solução (raiz) de uma equação.
x + 34 = 160x = 126
4x – 2x = 56x = 28
3x – 25 = 45
x =
x + (x + 1) = 45x = 22 x + 1 = 23
2x + x = 36x = 12
160 – 34 = 126
56 ÷ 2 = 28
45 + 25 = 7070 ÷ 3 = 23,33
45 – 1 = 4444 ÷ 2 = 2222 + 1 = 23
36 ÷ 3 = 12
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 221
Comente com os alunos que, quando a equação é simples como as
resolvidas na página anterior, não é preciso fazer muitas
trans-formações na sentença algébrica, mas, quando a equação é mais
elaborada, há necessidade de
fazer alterações transformando--a em equação equivalente e mais
simples que a original. Es-clareça o que é uma equação, o que é
incógnita, raiz e equações equivalentes também. Use o tex-to deste
material e amplie com
outras informações. Verifi que se percebem as transformações
rea-lizadas e as equações resultantes dessas transformações.
Observe também se compreendem que es-sas equações são equivalentes
e que todas elas têm a mesma raiz.
• Traduzir uma situação-problema em linguagem algébrica usando
equações e formular problemas a partir de uma dada equação do
primeiro grau e compreender o signifi cado da incógnita e da
solução (raiz) de uma equação.
Subtraiu-se 6nos dois membros.
Subtraiu-se 2xnos dois membros.
Dividiram-se osdois membros por 2.
Sim, todas são equivalentes, pois, substituindo x por 2 em cada
uma delas, vamos obter sentenças verdadeiras.
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222 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
Divida a classe em duplas. Na atividade 1, observe se as du-plas
explicitam as transformações realizadas e se percebem a
neces-sidade de transformar a equação para resolvê-la. Você pode
pro-por outras equações simples para seus alunos e depois
socializar as resoluções na lousa.
Discuta coletivamente a ativi-dade 2 para que percebam qual foi
o erro cometido. Peça a um aluno que resolva a equação
cor-retamente na lousa. Na atividade 3, acompanhe a elaboração das
equações e a reso-lução dos alunos. Socialize algu-mas equações e
suas resoluções.
• Traduzir uma situação-problema em linguagem algébrica usando
equações e formular problemas a partir de uma dada equação do
primeiro grau e compreender o signifi cado da incógnita e da
solução (raiz) de uma equação.
3x – 10 + 10 =40 – 2x + 10 3x = 50 – 2x
5x = 50
x = 10
Adicionou-se 10aos dois membros.
Adicionou-se 2xaos dois membros.
Dividiram-se os doismembros por 5.
3x + 2x =50 – 2x + 2x
5x ÷ 5 = 50 ÷ 5
Não
Em vez de dividir 25 por 5, ele fez 25 – 5.
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 223
As atividades dessa página envol-vem a elaboração de problemas
que podem ser resolvidos por uma equação dada. Quando elaboram
problemas, os alunos têm a pos-sibilidade de analisar a equação
dada e propor uma situação em que a pergunta permite calcular o
valor da incógnita. Proponha que resolvam as atividades em
grupos para que possam discutir entre si os enunciados. É
importante so-cializar os diferentes enunciados para que os alunos
percebam que uma equação resolve uma classe de problemas. Justifi
ca-se, assim,
a importância de resolvê-los al-gebricamente, mesmo que os
enunciados envolvam contextos bastante diferentes. Muitas ve-zes,
de acordo com o contexto, a solução obtida não serve como resposta
para o problema.
• Traduzir uma situação-problema em linguagem algébrica usando
equações e formular problemas a partir de uma dada equação do
primeiro grau e compreender o signifi cado da incógnita e da
solução (raiz) de uma equação.
Resposta pessoal
Resposta pessoal
x = 12
4x = 64
x = 64 ÷ 4
x = 16
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224 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
Pergunte aos alunos o que en-tendem por área e por superfície.
Ressalte que, mesmo usados como sinônimos na linguagem comum, na
matemática esses termos têm signifi cados diferentes. Área, por
exemplo, é o nome dado à medida
de uma superfície plana delimi-tada ou não por um polígono e
pode ser retangular, circular etc. Peça aos alunos que pesquisem o
signifi cado desses termos para ampliar a discussão e esclareça
eventuais dúvidas. Relembre a
fórmula do cálculo da área de uma região limitada por um
qua-drado e, com base nas questões propostas, discuta as fórmulas
utilizadas para o cálculo da área de regiões delimitadas por
triân-gulos, retângulos e losangos.
• Calcular a área de superfícies delimitadas pela decomposição
e/ou composição em fi guras de áreas conhecidas, ou por meio de
estimativas.
9 cm2
L ∙ L
Dividiria a área do quadrado por 2.
a ∙ b
b ∙ h
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 225
Nessa página, os alunos vão con-tinuar calculando áreas de
super-fícies planas, agora limitadas por paralelogramos, sempre com
base em áreas conhecidas. Explore as fi guras e o texto e relembre
a fór-mula do cálculo da área de uma região retangular. Com base
nas questões, discuta as fórmulas utilizadas para o cálculo da
área
de uma região limitada por um paralelogramo.Na atividade 2,
verifi que se os alunos percebem regularidadesdas figuras, ou seja,
as mes-mas medidas das bases e asmes mas alturas, embora nem
sem-pre isso possa ser percebido nos desenhos da malha
quadriculada.
• Calcular a área de superfícies delimitadas pela decomposição
e/ou composição em fi guras de áreas conhecidas, ou por meio de
estimativas.
A medida da base do retângulo corresponde à medida da diagonal
menor,e a medida da altura do retângulo corresponde à medida da
diagonal maior.
A = (D ∙ d) ÷ 2
A = b ∙ h
Todas as fi guras têm a mesma área. Porque todas elas têm bases
com a mesma medida e alturas também com a mesma medida.
Sim, pois têm as bases com medidas iguais e as alturas com
medidas iguais.
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226 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
Explore algumas situações do dia a dia em que é preciso calcular
áreas de superfícies. Comente que o cálculo de área é muito
utili-zado e que uma pessoa de modo prático emprega estratégias
pes-soais para estimar áreas de su-perfícies. Nessas atividades,
os
alunos devem relacionar metros e centímetros para fazer os
cál-culos. Lembre a eles que 1 metro equivale a 100 centímetros.
Peça que resolvam os problemas em grupos e socialize as respostas.
Você pode apresentar outras uni-dades de medida de área, como o
hectare, o alqueire etc. e comen-tar que algumas dessas unidades
de medida, como o alqueire, dife-rem de uma região para outra em
nosso país. Solicite aos alunos que pesquisem que medidas são
utilizadas em cada Estado, qual é o uso etc.
• Realizar conversões entre algumas unidades de medida mais
usuais de áreas em situações-problema.
Área total: 500 centímetros quadrados.
Área ocupada pela margem:126 centímetros quadrados.
Área disponível para escrita: 374 centímetros quadrados.
4,20 m2
4,20 m2
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 227
Nessas atividades, os alunos de-vem realizar conversões entre
unidades de medida. Você pode ampliar discussões sobre medidas de
área e sobre medidas em geral no site do Instituto de Pesos e
Medidas do Estado de São Paulo (www.ipem.sp.gov.br/metrologia.
asp), que apresenta até mesmo uma tela que permite converter uma
medida em outra e todas as informações para acessá-la. É importante
que se discuta com os alunos quando utilizar uma ou outra unidade
de medida; por exemplo, se a superfície cuja área
se quer calcular for muito gran-de, é mais interessante usar o
quilômetro e não o metro, muito menos o centímetro. Se, ao
con-trário, a superfície for muito pe-quena, é aconselhável usar o
cen-tímetro ou mesmo o milímetro.
• Realizar conversões entre algumas unidades de medida mais
usuais de áreas em situações-problema.
É menor, pois cada lado mede menos de 2 m.
3,8416 m238.416 cm2
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Nessas atividades, explora-se o cálculo com estimativas de
me-didas de áreas de superfície. An-tes de iniciar cada atividade,
os alunos devem fazer as conversões necessárias. É importante que
se estime primeiro antes de fazer o cálculo de áreas,
principalmente se as medidas forem expressas em
números racionais. Isso facilita ao aluno validar o resultado
obti-do no cálculo da área e também a compreensão da multiplicação
de racionais escritos na forma deci-mal, pois comumente se acredita
que o resultado da multiplicação entre dois números é sempre maior
do que esses números. Essa
crença é verdadeira apenas para os números naturais diferentes
de 1 ou de 0, pois, quando se multi-plica um racional por um número
menor que um, o resultado é me-nor que o outro fator. Você pode
propor também que usem a calcu-ladora para validar os
resultados.
• Realizar conversões entre algumas unidades de medida mais
usuais de áreas em situações-problema.
Necessita de um pouco menos de 1 metro quadrado.
Necessita de mais de 1 metro quadrado de tecido.
1,14 m2 ou 11.400 cm2A primeira, porque é mais fácil visualizar
1 m2 do que 11.000 cm2.
0,9775 m2
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 229
Nessa seção, os alunos devem desenvolver as atividades
indi-vidualmente. Esta é uma etapa importante, pois você pode
diag-nosticar o que os alunos de fato aprenderam e os conceitos que
precisam ser retomados. Não é preciso resolver as atividades to-das
de uma única vez, organize-as
conforme seu tempo e seus obje-tivos. Você pode ainda solicitar
aos alunos, em relação ao que foi estudado nesta Unidade, que
in-diquem o que consideraram curio-so ou importante para sua vida,
o que apresentou mais difi culdade. Tire eventuais dúvidas.
X
X
X
Adicionei 6 Diminuí 2
Multipliquei osdois termos por 4
Multipliquei osdois termos por 5
Dividi os doistermos por 2
Dividi os doistermos por 2
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230 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
X
X
X
1,8 km2 ou 1.800.000 m2
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 231
sente na arte, na natureza, em tapeçarias, pinturas etc.
Escla-reça que nesta Unidade eles vão estudar a simetria no
contexto da geometria e conhecer muitos assuntos interessantes
sobre refl exões em retas, explorando elementos da cultura africana
que exercem grande infl uência na cultura brasileira.
Converse com os alunos sobre o que sabem da relação da
mate-mática com a arte, com o artesa-nato das mais variadas
culturas. Comente que desde os primórdios da humanidade há uma
preocu-pação com a simetria. Pergunte o que entendem por
“simetria”, termo muito ligado à ideia de harmonia, de beleza e
está pre-
• M7 Compreender e utilizar as propriedades da potenciação com
expoente inteiro positivo, em situações-problema.
• M8 Calcular potências de expoente nulo ou negativo,
compreendendo seu signifi cado.
• M10 Calcular a raiz quadrada e a raiz cúbica de um número
natural, por meio de estimativas ou usando a calculadora.
• M12 Identifi car diferentes usos para as letras, em situações
que envolvem generalização de propriedades, incógnitas, fórmulas,
relações numéricase padrões.
• M18 Identifi car as transformações de umafi gura obtidas pela
suarefl exão em reta,reconhecendo características dessa
transformação.
• M19 Identifi car as transformações de uma fi gura obtidas pela
sua rotação, reconhecendo características dessa transformação.
• M20 Identifi car ângulo como mudança de direção e reconhecê-lo
em fi guras planas, nomeando-os em funçãode suas medidas.
• M21 Resolver situações--problema, utilizando a propriedade da
soma dos ângulos internos de umtriângulo qualquer.
Materiais necessários para esta Unidade: papel sulfi te25
espelhos retangulares de 20 cm por 10 cm (papel espelhado) lápis de
cor régua transferidoresquadromodelo recortado em papel de um
triângulo equilátero
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232 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM · SMESP
artesanato. A proposta para cada grupo é elaborar um cartaz com
textos e imagens, exibindo uma grande variedade de exemplos. Marque
um dia para a apresen-tação. O grupo que preferir pode optar por
outra forma de apresen-tação que não seja a colagem de
imagens; por exemplo, fotos do bairro, pinturas feitas por eles.
Na avaliação dos trabalhos, rea-lizada com a classe, é importante
discutir se a fi gura é caracteriza-da por simetria, ou seja, se há
uma parte que se sobrepõe à ou-tra ao ser dobrada.
Peça aos alunos que individual-mente façam a leitura da página
196 e discutam se há alguma par-ticularidade nas fotos escolhidas.
Solicite que a classe se organize em nove grupos e proponha o
sorteio de um assunto para cada três grupos: simetria na arte,
si-metria na natureza, simetria no
• Identifi car as transformaçõesde uma fi gura obtidas pelasua
refl exão em reta, reconhecendo características dessa
transformação.
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L IVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA · 7O ANO 233
vidas e os procedimentos utili-zados. Não se es