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Livro de Tribo - Senhores Das Sombras

Jun 03, 2018

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felipepomini
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Lendas Garou: A Tempestade Vindoura 1

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 A Tempestade VindouraDo Di‡rio do Detetive Sean Agache 

14 de Junho de 2002

Cara, faz um tempo desde a última vez que escrevi.A última vez foi algo em torno de maio? Sim, foi sim, 25

de maio. Três semanas. uitas coisas podem acontecerem três semanas. as as merdas que aconteceram aquinos últimos dias s!o grandes, at" para os padr#es de $osAngeles e por alguma raz!o eu ca% no meio de tudo. &uac'o que isso n!o " surpresa, metade do departamentoquer me ver morto porque ac'am que sou um policialcorrupto e, de certa forma, ac'o que sou mesmo. &nt!o,meio que você tem que esperar que eu n!o estarei longequando as coisas ficarem su(as. as (uro por )eus, essaguerra sangrenta me pegou de surpresa, assim como fezcom muitos. *osso ser corrupto, mas e+istem limites quenem mesmo eu passaria. *endurar alguns fil'otes *resas

de *rata at" secarem " uma delas. as parece que o restoda min'a matil'a n!o tin'a essas mesmas reservas eagora muitas pessoas est!o mortas por causa disso.

Tudo comeou '- algumas semanas atr-s. As coisasandam em tranquilas por aqui, principalmente nasvizin'anas que eu controlo. /0s temos mais sorte nasruas do que a maioria tem porque n0s n!o tentamos lidarcom qualquer crise que aparece na nossa frente. &nt!o,n0s nem tentamos1 n0s apenas tentamos diminuir osdanos, tirar as maiores ameaas e manter as coisas seguraso suficiente para que as pessoas possam viver no n%velmais -sico sem serem mortas apenas por atravessar uma

rua. &u ac'o que você poderia c'amar isso de um tipo detriagem, visto que " assim que funciona. /!o " a solu!oideal, mas funciona. sso mant"m a contagem de corpos

ai+a e mant"m os produtos na rua num m%nimo. sso mefaz corrupto? 3ale para o meu dedo m"dio, c'apa.4uando você comear a ter resultados mel'ores você mediz e a gente conversa.

)e qualquer forma, os traficantes, os encrenqueiros e

o resto, todos saiam como funcionavam os esquemas e amaioria deles era esperto o suficiente para seguilos. asde vez em quando n0s t%n'amos algu"m novo na cidade,algum idiota que pensava que podia se dar em emqualquer merda que se metia e n!o enfrentar asconsequências. /ormalmente era um vampiro dequalquer esp"cie, algu"m que pensava que seus poderesdavam a ele uma passagem livre para &as6 Street e o faziaimune aos tiras. as eu ten'o novidades para você7 /!ofunciona desse modo. &u e os meus c'apas temos lidadocom vampiros por s"culos e n0s saemos como derru-los. & n0s iremos derru-los, ten'a certeza disso 8 "

apenas uma quest!o de quando e como. Antes que n0spud"ssemos esmagar seus cr9nios, eles deram um (eito demontar lo(as e realmente comear a acaar com os locais.sso agunou todo o sistema e foi merda pra todo lado eeu tive que limpar a aguna.

&nt!o, '- duas semanas atr-s, as coisas comearam apiorar. Comeamos a perceer um grande aumento naquantidade de drogas nas ruas, isso de um dia para ooutro. /!o um pouco aqui ou acol- 8 eu estou falandode toneladas de crac:, anfetamina, tudo que você puderpensar, em todos os lugares. Ao mesmo tempo osencrenqueiros comearam a rigar e n0s tivemos tiroteios

pra caral'o 8 novamente, em todos os lugares. ; comose algu"m tivesse aumentado o n%vel de insanidade emtoda cidade e depois do segundo ou terceiro caso eu

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comecei a imaginar que diaos estava acontecendo. &, "claro, eu n!o era o único. /osso adorado capit!o grudounas min'as costas como o macaco que ele " e ficourepetindo que eu deveria descorir o que tavaacontecendo de errado e consertar. < cara " uma figura1um *arente dos *resas de *rata, se você puder acreditar eele quer meu distintivo mais que qualquer um. as quemo desgraado procura quando as coisas ficam su(as? Sim,isso mesmo, ele procura a mim. aldito desgraado.&nt!o ele fica em cima de mim, falando e repetindo queele quer isso resolvido, que ele quer que as coisas fiquemlimpas antes que saiam mais do controle. &le queria quetudo fosse resolvido rapidamente porque estava atr-s deuma promo!o, ele estava concorrendo para ser memrodo consel'o da cidade em novemro. Sim, tudo certo.Sorte do caral'o. &u disse para ele as coisas que elequeria ouvir e sa% para arrancar algumas informa#es dealguns e descorir o que estava acontecendo.

 /aturalmente, n0s comeamos com o resto da seita.&u devo dizer, n0s temos uma seita legal. C'ris e eusomos tiras e n0s lideramos um grupo de assalto que faz amaior parte do servio su(o da cidade. =oas pessoas l- es!o todos do nosso *ovo. /0s n!o controlamos a cidadeou qualquer coisa do tipo, mas fazemos um puta dumtraal'o, organizando redes de parentes nas ruas,mantendo notas do que est- acontecendo e armando pracima dos caras maus para que nossa seita possa peg-los.& isso somos apenas n0s1 o resto da seita opera de formaem diferente. Alguns traal'am como encrenqueiros eusam seus compan'eiros para ac'ar vampiros eatividades da >6rm antes que o resto de n0s sequer possasentir o gostin'o deles. <utros traal'am comomercen-rios a maioria como caadores de recompensas,outros como investigadores particulares@ e alguns s!oapenas aquilo que você poderia c'amar de cidad!ospreocupados. as todos eles fazem um e+celentetraal'o em manter a paz a maioria do tempo. ; meioengraado, s"rio. ocê pensa que o tipo urano, comon0s, " um Andaril'o do Asfalto ou um Boedor de <ssos,mas n!o " em assim. /0s somos verdadeiros Sen'oresdas Somras, fazendo as mesmas coisas aqui, que faz%amos'- s"culos na &uropa7 a(udando nossos *arentes asoreviver e evitando o auso de poder daqueles queficam emriagados com ele. Con'ecemos algunsBoedores, mas a maioria das vezes eles est!o envolvidosem coisas como arigos, programas de desinto+ica!o,coisas desse tipo. )e qualquer forma eu n!o con'eonen'um que " policial. *rovavelmente " dif%cil pu+ar ascordas certas pra corir a aldi!o. as ta tudo certo1n0s fazemos as nossas coisas, eles as deles e fica tudocerto entre n0s.

)e qualquer modo, n0s nos encontramos com oresto da seita e eles nos dizem que est!o ouvindo algosore novos (ogadores na cidade. &les têm produtos dosons e uma 'ailidade inumana em vendêlos, sempreaonde ferra mais. /!o " preciso ser um gênio paradescorir que tem algo de sorenatural acontecendo1'umanos nos ferram de vez em quando, mas nem mesmo

o mel'or deles " organizado o suficiente para causartanto estrago em t!o pouco tempo. 4uero dizer, eu ac'oque pode acontecer, mas na pr-tica n!o acontece. &uac'ei que era provavelmente algum vampiro montandouma lo(a e os rig#es da seita concordaram. &nt!o eudisse para eles investigarem, descorirem detal'es e comsorte n0s descorir%amos um modo de pegar esse caraantes que ele virasse um prolema.

=em, n!o tive essa sorte. oras depois, receo umaliga!o de ce *ac, um metido a rapper e memro dosDlorious $ords. < cara " da Eamaica, mas depois que eleteve sua transforma!o, ele descoriu que curtia o lancede ser dos =alc!s, ent!o ele " asicamente um negro quepensa que " Basputin ou algo do tipo. &ngraado pracaral'o, mas como ele pode manter a aparência e n!odei+a ningu"m na m!o, ningu"m se incomoda. )equalquer modo, ele me diz que nosso querido vampiro fazparte de algum tipo de um culto que idolatra umaserpente mortaviva, um tipo de Fsa- da serpenteG ouqualquer merda assim. /0s nunca souemos dos detal'es,mas isso n!o importou muito 8 ele era metido com essasmerdas vodu e tava armazenando material pra fazermuito estrago. uita man'a, muitos lacaios, drogas pracacete. &nt!o eu perguntei pro ce de onde esse miser-velveio. Sanguessugas com esse tipo de recursos n!o saem donada, saca? Tipo assim, que porra " essa?

ce me conta que o cara tava fugindo de iami eque veio pra c- se esconder enquanto as coisas esfriampor l-. &u diria que " um modo estúpido de ficarescondido, c'amando aten!o para si desse (eito, mastalvez ele tivesse pensado que aqui estaria lidando comum ando de 'umanos. /!o sei. ; normal pensaremassim, eu creio1 esse lugar n!o " e+atamente de alto n%vele caras como n0s n!o fazem normalmente coisas dacidade. as as raz#es dele vir pra c- n!o eramimportantes1 t%n'amos que derru-lo, independentemente de como e t%n'amos que pensar num modo defazêlo.

< maior prolema aqui era o de que nosso novoamigo traficante era um vampiro. sso n!o seria umprolema normalmente, mas c'apa, esse cara saia comoapagar seus rastros. A rede de distriui!o dele era umpesadelo e n0s n!o conseguimos passar pelas primeirascamadas sem querar algumas paredes de ti(olos. ssosignifica que mesmo que sou"ssemos quem ele era, amaior parte da evidência n!o poderia ser usada numtriunal. &, por sua vez, isso significa que n!o poder%amosusar os recursos padr#es da pol%cia para peg-lo. a serlegal arromar as portas dele com um ando deuniformizados corindo nossas costas, mas oa sorte emarrumar um mandado para poder fazer isso quando aúnica coisa que você tem pra te sustentar " a promessa deum ando de )ons. =om o suficiente para n0s, mas n!opara o )epartamento. sso quer dizer que ter%amos quepeg-lo sem envolver o resto da policia, e uma matil'an!o " o suficiente para realizar esse traal'o.

&nt!o enquanto tent-vamos separar nossas caeasde nossos traseiros, n0s ouvimos de outras matil'as na

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seita que as coisas na rua estavam ficando selvagens. Apol%cia n!o tin'a poderes para parar as atividades de umvampiro, ele simplesmente fez com que muita coisaacontecesse ao mesmo tempo. < astardo conseguiu fazercom que gangues rigassem e incentivou uma revolta. <suniformizados foram l- para separar as coisas, mas antesque a poeira assentasse perdemos muitas pessoas. <vampiro utilizou a revolta como fac'ada para derruaralguns dos nossos mel'ores 'omens, incluindo ce *ac.&ra uma aguna e n!o parecia que ia mel'orar cedo.

=em, " aqui que a coisa comea a ficar feia. &+istemmuitas matil'as de *resas de *rata na -rea da grande $osAngeles e eles seriam mais do que o suficiente para nosa(udar. &nt!o falei com o c'efe sore conseguir a(udadeles e ele disse asicamente para eu sumir. &u ol'ei Hpraele como se ele tivesse três caeas ou algo do tipo1 t-certo que e+iste rivalidades entre as trios e tal, mas n0st%n'amos um prolema de verdade em nossas m!os eprecis-vamos da a(uda deles. *ensando nisso 'o(e em dia,creio que ele n!o poderia ter a(udado nem se quisesse1quando você " um parente de *resas de *rata, " precisomuitas cagadas para parar num uraco como esse. Se asrela#es dele com a trio estivessem oas, provavelmenteestaria morando em algum lugar como =everl6 ills ouSanta Inica. &nt!o, ele n!o servia pra nada mesmo.

sso significa que est-vamos numa pausa e ter%amosque lutar contra o sanguessuga com uma mordida de cadavez, cortando seus recursos at" que pud"ssemos peg-lo.&sse " um modo muito desorganizado de agir, mas eratudo que pod%amos fazer 8 os *resas n!o estavamdispostos a me ouvir, (- que simplesmente ac'avam queera uma armadil'a. *resas e Sen'ores n!o se d!o emnem nas mel'ores ocasi#es e a atual situa!o n!o eranada comparada as mel'ores, isso eu garanto. Al"mdisso, n0s n!o t%n'amos nada com que traal'ar. ssosignificava que est-vamos travados, a n!o ser que umpresente de )eus ca%sse do c"u.

Apenas mais tarde que fui perceer que foie+atamente isso o que aconteceu.

Acaou que os *resas de *rata tin'am algunsrapazin'os amiciosos na seita deles no momento e umdeles, um A'roun da Casa dos nimigos da >6rmc'amado Eustin *'illips, viu o que estava acontecendoaqui e decidiu dar uma ol'ada. &le era um prod%gio dealguma esp"cie um duelista com uma grande :laive, paratodos os efeitos@ e tin'a a reputa!o de ser em sacanana 'ora de caar sanguessugas. Se ele tivesse vindo diretopra n0s, provavelmente conseguir%amos organizar algumacoisa. uita gl0ria a todos, tendo em vista como as coisasestavam ferradas. as ele n!o estava interessado nisso 8ele queria pegar esse vampiro sozin'o, para que depoisele pudesse (ogar nas nossas caras.

)e algum (eito 8 ainda n!o sei como e nuncasaerei provavelmente 8 C'ris ficou saendo e entrouem contato com *'illips. &le deu a *'illips o nome dealguns lacaios, pessoas cu(a ausência poderia fec'ar devez as ocas de fumo. e(a, o con'ecimento da trio dizque esses cultos de vampiros a serpentes s0 funcionam

atrav"s de intermedi-rios e que eles s!o muito covardespara lidar com a maioria dos neg0cios deles sozin'os.$ogo, tire a tropa de c'oque dele e você estar- pronto. /0s n!o pod%amos fazer isso 8 eles estavam muito emfortificados e eles tin'am um pr0prio tipo de imunidadenas ruas. Se n0s atac-ssemos, as revoltas que n0s lidamosno dia anterior iam parecer em tranquilas secomparadas com a que iria acontecer. as *'illipspensou que tin'a uma c'ance e ele a aproveitou.

3oi uma p"ssima (ogada. Jma (ogada de merda. <vampiro descoriu o que *'illips estava plane(ando eestava esperando por ele quando ele apareceu. < caratin'a um sangue muito potente e os serviais que eletin'a consigo estavam todos em protegidos, fazendo quefossem o suficiente para dei+ar que queimasse *'illipscomo se ele fosse uma vel'in'a. atar o cara teria sido osuficiente, mas esse vampiro tin'a um gosto por sadismoe decidiu levar as coisas mais adiante7 ele tentoutransformar o *resa. sso me d- arrepios.

=em, você pode imaginar o qu!o em aquilofuncionou. *'illips n!o aceitou a transforma!o eterminou morrendo imediatamente. Ao que sei, esse "um modo de merda de partir e o insulto foi o suficientepara dei+ar os *resas muito putos quando descoriram.Agora, lemre que eu ainda n!o saia de nada disso. At"onde eu estava interessado era apenas traal'o, como decostume, ou ao menos o mais perto disso que se podeesperar quando se me+e com arruaceiros na rua e umacidade que mais parece um campo de guerra. &nt!o,quando os *resas apareceram na min'a porta, e+igindorespostas de como dei+ei isso acontecer, n!o tin'a nemid"ia do que eles estavam falando. 4uando eu disse quen!o saia de nada, me c'amaram de mentiroso etentaram (ogar a $itania na min'a cara, insultandomin'a 'onra, me c'amando de traidor, l-l-l-. &lesme disseram que o fil'ote esteve aqui, que ele estavaperseguindo o FmeuG vampiro e que eu dei+ei que elefosse morto. & disse para eles que, porra, poderia tera(udadoos se eles tivessem ao menos se dado ao traal'ode me avisar sore o que iam fazer, porque o om e vel'o Eustin n!o ac'ava certo me manter nas r"deas.

4uando eles finalmente perceeram que n!oc'egariam a lugar algum comigo, os *resas se enc'eram eseguiram por seus felizes camin'os. as eles estavamatr-s de sangue, sem dúvida. &les e+igiram saer tudo queeu saia sore o FmeuG vampiro c'amando o merda demeu era o que estava me irritando mais at" aquelemomento@, porque eles iam colocar ordem na casa. &upensei, ei, porque n!o? &ra isso que eu queria desde ocomeo, e se o maldito capit!o n!o tivesse feito cu docequando isso comeou, poderia ter acaado a uma semanaatr-s. <s *resas n!o tin'am muito a dizer sore. asaceitaram, tipo, enquanto eu seguisse a liderana deles.

=em, mencionei tudo isso ao C'ris e disse queperder o proeminente fil'ote os dei+ou tristes. & C'ris

deu um leve sorriso e disse, FSim. *arece que aquelaliga!o valeu a penaG.&nt!o fiquei encarando ele como um idiota e disse.

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F4ue porra est- falando?G. /aquele instante (- saia quetin'a algo em errado. Alguma coisa encai+ou na min'acaea e disse a ele. F*uta merdaK 4ue osta você fez?G

C'ris ficou um pouco na defensiva e disse, F<l'e, os*resas n!o iam se envolver, você lemra? $emra disso?GConcordei alanando a caea. F&nt!o pensei, comoposso fazer eles se envolverem? =em, *'illips estava l-,implorando para ser usado por mim. &le pensou que erat!o inteligente, lemra?G C'ris tava certo nisso. *'illipssempre foi muito arrogante e pensava que saia tudosore traal'ar nas cidades. F&nt!o ele recee umaliga!o de um memro da seita que estava preocupado,dizendo que esses LserviosM com vampiros era uma oaforma de gan'ar prest%gio. arcar alguns pontos pros*resas, entende? *rovar que ainda eram os mesmo de

antes, que ainda eram os poderosos Darou, que queremque n0s pensemos que s!o e (ogar nas nossas caras asu(eira no processo. &le queria tanto fazer isso, Sean,você devia ter ouvido ele. &le teria feito algo estúpidomesmo sem min'a dica1 apenas apontei a dire!o certaG.

sso n!o me assustou. maginei que C'ris poderia terfeito algo como isso, porque n0s fazemos isso toda 'ora.Se algu"m vai ser estúpido pode ao menos ser útilenquanto ". as n!o era apenas isso que ele tin'a feito eeu saia. 3oi a parte seguinte que realmente me deucalafrios. FAfinal, eu n!o queria que ele apenas seenvolvesse1 os *resas apenas dei+ariam ele ir se ele fosse

sozin'o. &le mataria alguns carniais, a tril'a se apagariae ficaria nisso. as se algo acontecesse a ele, se ovampiro fizesse dele um e+emplo, isso seria diferente.

Tire deles o seu glorioso fil'ote e os *resas tomariamnota.G Agora eu estava ficando assustado, porque eusentia maus press-gios quanto a isso. F*elo amor de )eus,

C'ris, que porra você fez?G &u estava gritando nessa 'orae outros tiras estavam ol'ando para n0s. C'ris disse paraque eu falasse ai+o, e contou o resto pra mim.

&le disse, FN, tudo que eu fiz foi dar algumas dicaspra alguns dos suordinados do vampiro, o:? & disse aeles o que o *resa tava fazendo e como detêlo.G C'rissorriu. F3oi t!o f-cil caraK *'illips n!o podia ter sido maisprevis%vel, ele s0 danou nas m!os do vampiroKG &u n!opude acreditar 8 C'ris estava orgul'oso do que fez.

& comecei a pensar como isso podia ter acontecido,mas n!o era surpresa. C'ris saia que eu teria sido contratal plano se eu souesse dele, porque esse " o tipo de (ogo

que eu n!o quero (ogar. as como meu eta, ele poderiafazer isso 8 enquanto n!o souesse do plano, eu poderianegar nosso envolvimento quantas vezes fosse preciso en!o 'averia nada que os *resas poderiam fazer sore isso.& para ser (usto, era um plano perfeito 8 presumindo queeu queria que o *resa sofresse. as eu n!o queria isso.Tam"m n!o queria eles vindo pra cima da gente comocac'orros loucos e muito menos, ter que sacrificar umDarou apenas porque ele era (ovem e estúpido. as agoraera tarde 8 (- estava feito e saendo ou n!o algumacoisa, eu tin'a que manter meu ico fec'ado1 dar com al%ngua entre os dentes n!o resolveria nada e se eu o

entregasse, eu sairia t!o fudido quanto ele. &nt!o eufiquei na min'a. as eu tam"m tin'a que garantir queC'ris aprendesse que esse tipo de comportamento n!o

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era aceit-vel e que ele se daria muito mal caso fizessequalquer merda do tipo de novo.

Assim que os *resas se organizaram, o resto de n0s sedividiu entre eles para a(udar a caar os lacaios, um porum. *ra comear, ac'ar o vampiro foi foda, os astardosn!o queriam falar 8 nunca querem 8 e precisei de uns)ons muito fodas para soltar a l%ngua deles o suficientepara entender o que o Sanguessuga estava querendo fazer.4uando eles vacilaram, eu aproveitei1 eu n!o ve(oprolemas em conversar com os pun'os, principalmentese eles forem fil'os da puta o suficiente para merecerem eesses eram. )epois de alguns minutos sozin'os comigoeles estavam cantando como can-rios e depois disso, n!odemorou nada para descorirmos onde estava o vampiro.

&nquanto atac-vamos, n0s perceemos que derruaresse cara n!o seria t!o f-cil. &le era de um n%vel em altopara os padr#es dos vampiros e como todos os maisantigos ele tin'a muitos planos de contingência paralidar com situa#es assim. as os planos eram emapropriados para 'umanos e vampiros, n!o para Darou.Com os *resas liderando, n0s t%n'amos os recursos queprecis-vamos para desmanc'ar sua ase de opera#es,pedao por pedao, assim n0s o trancamos num por!opara que pud"ssemos lidar com ele durante o dia. ; ai queas coisas comeam a ficar realmente feias.

nfelizmente, ac'ar o vampiro provou ser a tarefaf-cil. A maioria dos sanguessugas s!o onzin'os duranteo dia, mas esse construiu sua cripta de modo que n!opermitia luz solar alguma entrar, permitindo que eleagisse durante o dia1 isso fez com que lutar contra elefosse dif%cil. *ra piorar as coisas, os lacaios dele eramsuperem armados e nos tomou um om tempo lidarcom eles (- que eles atiravam com uzis com alas deprata. ocê pensaria que ele con'ecia a -rea ou algo dotipo. &nquanto est-vamos ocupados, o vampiro usou seuspr0prios )ons para se esconder na escurid!o. &le atacavade longe enquanto cuid-vamos dos seus lacaios, isso fezcom que cada metro que tomamos custasse caro. as eraapenas uma quest!o de tempo antes de n0s livrarmos doli+o e o vampiro saia disso. Seu medo fez com que eleficasse descuidado, mas isso n!o fazia com que ele fossemenos perigoso7 ele tin'a dons muito poderosos oa(udando e ele derruou alguns *resas antes que aatal'a terminasse. A pior parte, a que assustou a todos,era que o astardo tin'a removido o próprio coraçãoK <*resa de *rata l%der da seita ac'ou que tin'a gan'oquando ele furou o cara atrav"s do peito1 isso deveria sero fim das coisas, s"rio, (- que isso geralmente acaa comesses putos na 'ora, dei+ando que o desmemr-ssemospara ocupar o tempo. as o vampiro apenas riu do *resae o ariu como um pei+e. /0s todos est-vamos emCrinos nessa 'ora, ent!o o resto de n0s apenas engoliu omedo, agarramos ele, o levamos para a luz do sol, eficamos ol'andoo enquanto ele virava poeira. /!odemorou muito para isso acontecer.

)epois que o vampiro foi morto, as coisas voltaramao normal rapidamente. <s servos tin'am todosdesaparecidos, ent!o n!o demorou muito para que n0s

nos espal'-ssemos pelas ruas e consegu%ssemos restaurarum pouco mais de sanidade nelas. /0s demos um (eito decapturar quase todas as drogas que ele dei+ou pra tr-s, eisso fez com que eu ficasse mais tranqOilo. Tin'a muitamerda pelas ruas, e nen'um modo de control-la depoisque c'egasse aos distriuidores maiores. /0s tam"mpegamos algumas informa#es sore vampiros no leste.<s *resas tomaram conta disso no final, (- que n!o eramesmo nossa (urisdi!o.

esmo que, no final, n0s ten'amos dado um (eitode resolver as coisas, a atal'a com o vampiro ainda n0ssaiu cara. *erdemos alguns ons memros da seita nasruas, mas os *resas perderam mais 8 e as perdas delesforam maiores. &les perderam o garoto de ouro deles, oque os mac'ucou e tam"m perderam o l%der de sua seita.sso fudeu com eles at" onde a pol%tica Darou estariainteressada, ent!o eu ac'o que a liga!o do C'ris foi acerta a ser feita. /0s agora mandamos um pouco mais nascoisas por aqui e esse novo regime n!o gira em torno deprostrarse aos *resas sempre que alguma coisa acontece.Agora n0s somos asicamente os primeiros entre osiguais 8 todo mundo faz o que dissermos, mas eles fazemisso porque n0s mostramos a eles que pode ser feito, n!oporque n0s estamos dizendo o que fazer. & eu digo paramim mesmo, que por causa disso, as coisas est!omel'ores. < antigo regime est- fora e agora n0s todosestamos tentando fazer as coisas acontecerem ao inv"s deficar em cerimInias. & esse " o ponto, n!o "?

&u digo isso, mas isso n!o muda o fato de que t- fodame encarar no espel'o esses dias. As coisas podem estarmel'ores agora, mas isso foi otido as custas de sangueinocente e n!o posso aceitar isso sem prolemas. sso n!opode ser a vontade de Daia. Sei que estamos numa guerrapara soreviver nesses dias e que vez por outra devemosfazer coisas que n!o nos orgul'aremos, mas... isso n!o(ustifica nada. sso n!o " um passe livre para sair por aimatando quem quisermos apenas porque " conveniente.Ainda temos que lemrar que somos seres 'umanos aomenos em partes e n0s devemos agir seguindo essaspartes. Se n!o pudermos fazer isso talvez n!o mereamossoreviver.

 /0s, Sen'ores das Somras, sempre estivemos porai, fazendo coisas question-veis em nome de um emmaior. & a a!o de C'ris foi o comportamento cl-ssico deum Sen'or das Somras 8 faa o que for preciso, paraque seu Alfa n!o ten'a que fazêlo e se preocupeprincipalmente em resolver o prolema que est- na m!o.Se 'ouverem consequências, que se(a 8 engulaas, issose algu"m te pegar fazendo isso. as n0s devemos manteras perspectivas aqui. Tudo que realmente fizemos nasúltimas semanas foi derruar um traficante e isso ascustas de muitas vidas de Darou 8 e n!o posso imaginarnada, a n!o ser acaar com uma Colm"ia inteira, que(ustificasse a morte de tantos Darou. 4ual " a utilidade?Como isso a(uda Daia? /!o ten'o respostas. /!opodemos continuar assim1 assim, n0s n!o vamos precisarda >6rm para trazer o Apocalipse 8 n0s mesmosfaremos um e+celente traal'o trazendo sozin'os.

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L I V R O D E T R I B O :

Por Chris Campbell  L b s mem criado por Mark Rein •Hagen 

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8/12/2019 Livro de Tribo - Senhores Das Sombras

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 Crditos Autor:  Chris Campbell. Lobisomem e o Mundo dasTrevas criado por Mark Rein•Hagen. Sistema de jogoStoryteller desenvolvido por Mark Rein•Hagen.Desenvolvimento: than SkempEditor: !ileen . Miles

Direção de Arte: !ileen . MilesArte: Lei" #ones$ Steve %rescott$ !le& Sheikman$ RonSpencer$ Melissa 'ranArte da Capa:  Steve %rescott ( Sherilyn )an)alkenburghDesign, Layout e Diagramação: !ileen . Miles

 Crditos da Edi‹o Brasileira Copyright: *+ho care,-Título Original: Tribebook Shado+ Lords RevisedTradução:immi (Lendas dos Garou e parte do cap.2)

Chokos (todo o resto do livro!) \o/ 

Revisores: /nsane.)i0ir$ 1ustavo e 2olha do 3utonoRevisor!inal: ChokosCapas: R1TDiagramação e "lanilha: 2olha do 3utono#isitem $ossa Comunidade no Or%ut, "orra&&http455+++.orkut.com5Community.asp&,cmm6789:8;<:

Há um mundo maravilhosopara ser salvo!

sse livro "oi "eito por pessoas =ue nem seconheciam no in>cio$ mas =ue tinham um desejocomum e isso "oi o bastante para nos reunirmos

em torno de algo maior. S? =ueremos e "a0emos$ eisso d@ certo. sabe por=uA,

%or=ue o mundo B cada ve0 mais B precisa degente como n?s$ pessoas capa0es de "a0er

verdadeiros milagresSe est@ lendo esse pd"$ provavelmente vocA tem

um computador$ deve ter internet para terbai&ado esse ar=uivo$ =uem sabe atD uma

impressora, %orDm e&istem pessoas =ue nEo temnada disso e apenas precisam do mais [email protected] assim$ ajude o =uanto puder sse ser@

nosso pagamento. #unteFse a n?s e "aGa a di"erenGa

=uipe do aGEo 1arou*ste D nosso <I livro$ publicado em 7<5MarGo5JKK8-

JKKJ hite ol" %ublishin$ /nc. Todos os ireitos Reservados. ! reproduGEosem a permissEo escrita do editor D e&pressamente proibida$ e&ceto para o prop?sito

de resenhas e das planilhas de personagem$ =ue podem ser reprodu0idas para usopessoal apenas. hite ol"$ )ampiro a M@scara$ )ampiro a /dade das Trevas$ Magoa !scensEo$ Hunter the Reckoning$ Mundo das Trevas e !berrant sEo marcasregistradas da hite ol" %ublishing$ /nc. Todos os direitos reservados. Lobisomem

o !pocalipse$ raith the 3blivion$ Changeling o Sonhar$ ere+ol" the ild est$ Mago a Cru0ada dos2eiticeiros$ raith the 1reat ar$ Trinity$ Livro de Tribo Senhores das Sombras$ Lobisomem a /dade das Trevas eLobisomem 1uia do #ogador sEo marcas registradas da hite ol" %ublishing$ /nc. Todos direitos reservados.Todos os personagens$ nomes$ lugares e te&tos sEo registrados pela hite ol" %ublishing$ /nc.

! menGEo de =ual=uer re"erAncia a =ual=uer companhia ou produto nessas p@ginas nEo D uma a"ronta a marcaregistrada ou direitos autorais dos mesmos.

sse livro usa o sobrenatural como mecNnica$ personagens e temas. Todos os elementos m>sticos sEo "ict>cios edirecionados apenas para a diversEo. RecomendaFse cautela ao leitor.

A uma olhada na hite ol" online4+++.+hiteF+ol".comO alt.games.+hite+ol" e rec."rp.storyteller/M%RSS3 M S'! C!S!

9   Senhores das Sombras

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L I V R O D E T R I B O :

 Conteœdo  Lendas dos Garou: A Tempestade Vindoura 0 2  Cap’tulo Um: Os Ventos da Hist—ria (Hist—ria)  Cap’tulo !ois: O Ol"o do #ura$%o (&o$iedade) ' 

 Cap’tulo Trs: *en+%os do Tro,%o (Cria+%o de -ersona.em) / Cap’tulo uatro: Os 1s$ol"idos do A, (3odelos e Lendas) 4'

Conteúdo 9

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  apítulo Um:Os Ventos da

História

Se você não gosta da gente, não aceite nossos

convites e não nos convide para lhe visitar. Quer

queira ou não, a história está do nosso lado.

— Nikita Sergeyevich Kruschev

Bem, você parece ter sobrevivido ao seu Ritual dePassagem relativamente intacto. Nenhum erimentograve, eu imagino! Nenhum ato de vergonha paradesgra"ar a tribo t#o cedo em sua tentativa de setornar um de n$s! N#o! Bom. N#o h% duvidas dopor&uê eles te enviaram at' o velho Pavel, assim elespodem manter o astuto (alliard longe de suas costas,dominando)o com um ilhote. N#o importa, ao a*erisso eles me deram poder, ent#o isso n#o tem nenhumaconse&uência real para mim. +mm! N#o, es&ue"a. uapenas estava pensando alto.

nt#o, o &ue você precisa agora ' de um pouco dehist$ria, para &ue você possa se situar eetivamente natrama dos aa*eres dos Senhores das Sombras. -ocê %

ouviu o b%sico, eu tenho certe*a, mas você aindaprecisa agu"%)los um pouco mais para entender por&uen$s somos desse eito. / &ue você deve lembrar ' &ued0*ias de hist$rias de nossa tribo est#o gravadas emv%rios lugares e poucas delas condi*em com os detalhesde nosso passado. N$s somos escribas meticulosos, mastamb'm somos um bando de mentirosos, ent#o ou"atudo o &ue vem de mim com cuidado. N#o interessa seesse detalhe ou a&uele est% pereitamente preciso, osigniicado desse tipo de coisa ' &ue ' importante.

1h, trov2es distantes. sse ' o som mais doce domundo, &uando todas as coisas s#o sussurradas a n$s. 3a&ui onde come"amos — nas chamas da cria"#o.

  Capítulo Um: Os Ventos da História 11

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O In’cio +oe em dia você ouve alar muito sobre o in4cio

dos tempos e como eram os (arou &uando (aia criouo mundo. Na verdade, eu suspeito &ue os (arou n#oeram grandes coisas nessa 'poca, uma ve* &ue n$s n#oe5ist4amos. / mundo passou por muitas, muitas eras

antes de (aia sentir a necessidade de nos criar. N#ohavia nenhum (arou durante a 'poca dos dinossauros,nem mesmo &uando as grandes eras do passado de(aia comandavam a 6erra. / passado era uma 'pocade esp4rito e e&uil4brio, tudo era como deveria ser.

7 medida &ue o tempo passou e o personagemcriativo de (aia, a 8eaver, come"ou a criar novasormas, duas coisas come"aram a ter proeminência.9ma delas era o lobo, &ue se provou ser uma das maisadapt%veis cria"2es de (aia. :ogo ele era encontradoem todas as partes do mundo ou pelo menos nos

lugares dignos de se perceber ;isso n#o ' inteiramenteverdade, mas e5plico por&uê mais tarde<. (aia estavasatiseita com o lobo. le era um predador opressor,mas ero*mente devotado a sua am4lia. /s outrosanimais do mundo se austaram para acomodar o loboe tudo estava certo.

ntretanto, logo outra cria"#o de (aia come"ou acrescer em import=ncia. sses eram os humanos, &ueeram espertos, ortes, persistentes e &ue podiam criarerramentas e aprender. les possu4am uma estranha ee5tensa sociedade e ainda assim eles eram muitoambiciosos. les necessitavam ser assim, para ganharstatus e a*er bem > sua prole. nt#o eles usaram seusdons para dobrar (aia > sua vontade e eles seprovaram bem sucedidos. Seu sucesso oi tal &ue elesaprenderam a manear o ambiente ao redor deles al'mde seu alcance e isso deu a eles um grau de liberdade eseguran"a impensada por outras criaturas vivas. ?ssoera o grande poder dos humanos, entretanto, n#o eraalgo particularmente bom para (aia. Na verdade, oiterr4vel para la e as ma&uina"2es da humanidademudaram o mundo para sempre. u tenho certe*a de&ue muitos 6heurges v#o discordar de mim, mas eu

estou convencido de &ue oi nesse ponto em &ue aSepara"#o aconteceu — o ponto em &ue (aia oiseparada em um reino 4sico ;ou sea, o mundo > suavolta< e a 9mbra, um reino de esp4ritos. @uitosanimais e esp4ritos sentiram proundamente a perda —u n#o acho &ue os humanos algum dia de atoperceberam.

Aoi por isso &ue (aia criou os (arou paracontrolar os humanos. la nos deu a orma e otemperamento dos lobos e a mente e o cora"#o doshomens, nos a*endo caminhar entre os dois. sse oium erro da parte ela, uma ve* &ue os lobos &ue n#oest#o com suas am4lias s#o t#o maus e dominadores&uanto os humanos. @as ent#o, talve* essa tenha sido

a inten"#o ela desde o in4cio — talve* o 0nico modode controlar os humanos era soltar sobre eles umpredador cua crueldade e erocidade era muito maiordo &ue &ual&uer coisa &ue a humanidade tinha paraoerecer. Se isso ' verdade, ent#o os resultados dope&ueno e5perimento ela n#o podem surpreendê):a.

/s muitos (arou &ue (aia criou obedeciam)Na

em todas as suas vontades do melhor modo &uepodiam. 1lguns de n$s guerrearam contra os humanos,tentando esmaga)los sobre nossas patas. 1lguns viviamcom os humanos em pa*, se tornando conselheirospara &ue os humanos pudessem seguir com seusneg$cios sabiamente. /utros se tornaram uma parte dasociedade humana e os governavam. 6odas essascoisas, e outras mais, n$s i*emos, pois era a vontadede (aia &ue assim osse. @as la n#o era a 0nica &ueassistia a tudo. 5istiam outros seres de poder &ueserviam aos interesses ela e alguns deles tomaramcomo tarea nos moldar > sua imagem.

/s (arou &ue se tornariam os Senhores dasSombras se assentaram dentre os povos das grandesplan4cies da Csia. 1&uela era uma terra selvagem eestava repleta de incont%veis multid2es de povos. N$srapidamente percebemos &ue seria imposs4velcontrol%)los diretamente, ent#o n$s i*emos o &ueseria melhor — n$s controlamos suas dinastiasinteriormente, nos tornando inestim%veis para &uem&uer &ue sea &ue estivesse no comando e mudandopara melhores prospectos &uando novatos tomavam olugar deles. Aoi dessa maneira &ue n$s mantivemos

nosso lugar, controlando a humanidade pelas sombrasatrav's de estratagemas e trai"2es. N$s nos tornamosmestres dos poderes ocultos e nisso atra4mos ointeresse do mais poderoso dos ?ncarnae de (aia,a&uele &ue hoe conhecemos como 1vD 6rov#o. leviu em nosso povo a sua essênciaE o murm0rio dostrov2es distantes, a ardente 0ria &ue e5plode em umatempestade de ver#o, a escurid#o oculta &uetransorma o dia em noite. le veio at' n$s e nosordenou a servi)lo para &ue n$s pud'ssemos servir(aia ainda melhor. N$s n#o pod4amos recusarFen&uanto outros olham para os sombrios murm0rios do6rov#o com suspeita, n$s vemos apenas estratagemas,esperte*a e sabedoria. 1o aceitar suas bên"#os, n$s nostornamos uma or"a pol4tica por nosso pr$prio direito.1o orar seus la"os conosco, ele deu a lu* a nossa triboassim como (aia deu a lu* a nossas ormas 4sicass'culos atr%s.

 As Tribos e o Impergium1ssim como o 1vD 6rov#o nos escolheu, assim

i*eram outros, totens menores escolheram outrasac"2es dos (arou. sse oi o nascimento das tribos

como n$s as conhecemos. 1lguns (alliards dir#o &ueas tribos oram ormadas primeiro, e &ue oram

12   Senhores das Sombras

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ortalecidas pela ben"#o de seus totens depois G masisso ' um insulto aos grandes ?ncarna &ue oerecerampoder ao nosso povo.

Sempre e5istem ac"2es — sempre e5istiram esempre e5istir#o. /s campos de nossa tribo e dasoutras, os cultos secretos e as alian"as &ue se tentammanter ocultas, todas essas uni2es de (arou &ue

pensam de orma semelhante e buscam uma meta emcomum. @as isso n#o s#o tribos. -ocê ir% ouvir alguns(alliards di*erem &ue as tribos nasceram das ac"2esormadas pelo ?mpergium, &ue os Ailhos de (aia eramos obetores ou &ue as A0rias Negras eram a&uelas &ueinsistiam em matar apenas os machos. ?sso se&uer valeaten"#o. 1s tribos oram ormadas no in4cio do?mpergium — a miss#o &ue n$s omos criados parae5ecutar — n#o devido a seu inal. / papel de cadatribo na matan"a oi uma evolu"#o em seus obetivos ecren"as tribais, ao inv's de &ual&uer outra coisa.

Seria um erro n#o di*er a você sobre os Presas dePrata da&ueles tempos. Hom o nobre Aalc#o como seupatrono, eles clamaram o direito da lideran"a. eleseram  capa*es da tarea, eles se acasalavam bem, seportavam com dignidade, possu4am vo*es claras epodiam me5er com as emo"2es da&ueles &ue elescomandavam. 1ssim como com os humanos, n$solhamos para os Presas de Prata e vimos &ue o melhora a*er n#o era disputar o poder com eles e sim reor"ar— e sutilmente guiar — a lideran"a deles para o bemda rec'm ormada Na"#o. les n#o eram pereitos, maseram alas capa*es e n$s oramos uma poderosa

alian"a com eles. n&uanto eles alavam, n$s ag4amos,en&uanto eles lideravam a vanguarda, n$s atac%vamospelos lancos. N$s suamos nossas patas para &ue elespudessem continuar a brilhar como prata, como seossem l4deres inal4veis. N$s i*emos sacri4cios desangue e honra para &ue eles pudessem brilhar, issod$i, mas valia a pena para ver os Presas condu*ir astribos para uma unidade. 1 nossa parceria era boa... o&ue tornou tudo ainda mais rustrante &uando deuerrado.

 A Guerra da Fœria nim, n$s (arou n#o 'ramos os 0nicosinstrumentos de (aia para reali*ar Suas vontades.

 N#o, e5istiam muitas, muitas outras Ra"as, os Aera,procurando a*er o trabalho ela e &uando n$s nosencontramos com elas n$s &uer4amos comand%)lastamb'm. Aoi o nosso orgulho &ue nos levou a a*er issoe oi dessa orma &ue o lobo se maniestou. Hada umadessas dierentes Ra"as possu4a dons concedidos a elespor (aia e n$s sab4amos &ue pod4amos usar esses donsse ossemos, de ato, controlar os humanos. N$s

t4nhamos &ue ver o mundo com os /lhos de (aia, vero passado com Sua @em$ria e ouvir os sussurrosdistantes atrav's de Seus @ensageiros. N$s n#o

consegu4amos apreciar essas coisas como eles, ent#on$s tentamos tom%)las para nosso povo.

/s outros Aera icaram raivosos com a simplesid'ia de se submeter >s nossas ordens e elesresponderam virando suas costas para seus deveres paracom (aia. 1inal de contas, n$s 'ramos as crian"asavoritas ela. Se esse era o modo como n$s ag4amos,

por&ue eles deveriam respeitar &ual&uer coisa &ue ladissesse! @as ao reagir dessa orma, eles cometeram omesmo erro &ue n$s cometemos. evido ao nossoorgulho, n$s tentamos control%)los. evido ao orgulhodeles, eles buscaram nos desaiar. N#o dei5e osapologistas te enganarE /s Aera oram t#o culpados&uanto n$s omos, cada um deles. / &ue veio a seguirpode ter sido nossa responsabilidade, mas por (aia,n$s omos provocados. Se você bate em um urso e elete ataca, você s$ pode culpar a você mesmo. se vocêdesaia uma criatura de 0ria, você deve imaginar &uevocê ser% or"ado a pagar o pre"o.

1l'm disso... al'm disso. Iuando n$s declaramosguerra aos outros Aera, eu n#o acho &ue n$scompreend4amos e5atamente o &ue era &ue est%vamosa*endo. N$s destru4mos muitos deles por completo eerimos outros de tal orma &ue eles n#o poderiam serecuperar por s'culos. -ocê sabia &ue e5istiamhomens)linces a&ui na uropa! les eram um povosaga*, assim como seu parentes americanos, mas elestinham uma tradi"#o baseada no misticismo econtempla"#o &ue n$s nunca vimos igual antes oudesde ent#o. e5istiam outros... muitos outros. Ailhos

do Aalc#o, para ca"ar nos c'us e as crias do @orcegopara cantar as can"2es de (aia para n$s durante asnoites. 5istiam os homens)linces &ue nos ensinavamsabedoria e os grandes e antigos homens)ursos, &uecuravam os erimentos de (aia. 6odos esses e outrosmais viviam entre n$s, at' &ue n$s os destru4mos. Seeles n#o se curvavam perante a n$s, era $bvio &ue eleshaviam virado suas costas para (aia. 1ssim, elestinham &ue ser destru4dos.

 N$s n#o entend4amos o &ue est%vamos a*endo,n#o at' &ue osse tarde demais para parar. @as ent#o,

n$s n#o &uer4amos pensar muito a respeito. N$s'ramos os betas dos (arou e n$s v4amos como nossodever seguir a vontade de nossos l4deres. Aoram eles&ue acharam as atitudes dos Aera inaceit%veis. essaorma, oi o orgulho deles &ue destruiu os outros Aera en#o o nosso. N$s omos apenas seus e5ecutores.

O Pacto n&uanto n$s est%vamos ocupados enrentando os

outros Aera, os humanos &ue n$s govern%vamosestavam se a&uecendo sobre o nosso gentil to&ue.

epois de três mil anos de subserviência ao nossocomando, eles achavam &ue eles tinham direito a umaopini#o. les acharam &ue tinham o direito de nos

  Capítulo Um: Os Ventos da História 13

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O Rancor Eterno  Ao ouvir os outros Garou, você pensaria que

os Senhores estão planejando usurpar o controleda Naão Garou por milênios, desde que nós noschamamos de Senhores das Som!ras. "ocê achariaque nós sempre odiamos os #resas de #rata e que

ainda não conseguimos tomar o lugar deles. $m uma palavra, você acharia que nós somosincompetentes.

 "amos ser realistas. Se estiv%ssemos, de &ato, procurando a oportunidade per&eita para destronaros #resas por todo esse tempo, você não acha que nós já não ter'amos a encontrado( Nós não somosidiotas e nós podemos e)igir muitos &avores sequisermos. Se nós odiássemos os #resas de verdade por todo esse tempo * e quis%ssemos tomar olugar deles * nós não estar'amos sentados aqui por um milhão de anos !rincando de segundo emcomando. Nós estar'amos no controle.

 +as há duas coisas para se lem!rar. ma %que nós não odiamos os #resas de #rata porcompleto, nem viemos odiando-os por milênios. +as nós não gostamos do que eles se tornaram. Antigamente, nós dei)ávamos que elesescolhessem primeiro com quem acasalar e osterritórios de caa. Nós nos tornamos !odese)piatórios, cometendo nossas traies para queeles pudessem governar e&icientemente sem seremassociados com a vergonha de um comportamento

desonroso, sem nos importar com o que era necessário. Nós &i/emos para que eles pudessemliderar !em, para que eles pudessem cumprir comseu papel. $les não cumprem mais com esse papel

e a maioria está muito &rágil e &raca de corpo ou deca!ea. "ocê vê de onde vem o ressentimento(Nossos ancestrais se sacri&icaram muito e eles nem mesmo são agradecidos. +uitos de nós vêem uma grave injustia nisso e nós não temos medo de

agir. A segunda coisa % que apesar de todas as suas &raque/as, eles ainda são os #resas de #rata. Seu nome está associado com liderana desde que o#ovo conheceu as tri!os e não importa como vários jovens &ilhotes homin'deos se revoltam com a id%iada tradicional liderana, seus joelhos aindatremem na presena de um #resa. Gaia ainda nãoos denunciou e o 0alcão ainda voa so!re eles. Se nós tiv%ssemos certe/a de que eles são in1teis, quea Naão se sairia melhor sem eles no topo, então nós &ar'amos algo contra eles * mas enquantoeles ainda &orem os #resas de #rata e ainda mostrarem sinais de que são os escolhidos, nós nunca poderemos ter certe/a.

 2 por isso que muitos de nós se ressentem comos #resas * porque nós con&iamos e nos apoiamos neles por tanto tempo e nos sentimos tra'dos. $ % por isso que ainda não agimos * porque talve/haja esperana para eles. +as eu lhe digo umacoisa3 os ressentimentos não estão seen&raquecendo e a esperana de sua ressurreião vai diminuindo a cada dia. Nós estamos &icando

sem tempo para esperar.— -ioleta a 1daga, Senhora das Sombras

Philodo5

desaiar e subugar nossa autoridade. N$s, &ue somosilhos do 6rov#o achamos tudo isso engra"ado, % &uen$s n#o v4amos a lideran"a como um direito, comoa*iam os Presas de Prata, mas apesar de tudo, n$s n#oest%vamos preparados para cedê)la sobre &ual&uercircunstancias. nt#o os humanos come"aram a pegar

em armas para nos enrentar e n$s tivemos &ue noscurvar perante a percep"#o de &ue toda a&uelasitua"#o iria icar muito mais bagun"ada do &ue n$spoder4amos lidar caso algo n#o osse eito em breve.

Hada tribo tentou lidar com a amea"a de guerrade sua maneira. /s Aenrir &ueriam esmag%)los,en&uanto os Presas de Prata &ueriam legitimar sualideran"a usando precedentes legais. /s Ailhos de (aia&ueriam negociar uma tr'gua e os Sentinelas &ueriamcontrol%)los interiormente. J% n$s, n$s &uer4amos usaro gosto da humanidade por pol4tica e violência contra

ela mesma, usando a humanidade para controlar ahumanidade. No inal das contas, todos n$s alhamos em acabar

com as criaturas odi%veis. les haviam crescido al'mda nossa habilidade de control%)los e as 0nicas op"2es&ue sobraram era a de dei5ar eles em pa* ousimplesmente ani&uil%)los. 1lgumas tribos acharam aultima op"#o aceit%vel, mas a maioria n#o. assim,cada tribo passou a culpar os outros por nossa alha e

ao a*er isso as tens2es entre n$s cresceu at' &ue n$se5plodimos em um conlito aberto entre n$s mesmos.

 N$s, &ue omos criados para paciicar os humanos,omos v4timas de nossas por"2es &ue eram humanas.

ventualmente, n$s meio &ue chegamos a umacordo de como lidar com a situa"#o. N$sconcordamos em viver em pa* e concordamos com oim do ?mpergium. Nunca mais, n$s dissemos, n$sar4amos guerra contra n$s mesmos, ou contra os Aera,ou contra os humanos. N$s ar4amos apenas o &ue(aia nos ordenou e ar4amos o melhor para controlar

os humanos por debai5o dos panos.sse oi o pior erro &ue n$s i*emos em nossahist$ria.

14   Senhores das Sombras

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 A Ascens‹o da

Humanidade 7 medida &ue nossa press#o na humanidade oi

diminuindo, os humanos se tornaram livres para

desenvolver sua cultura e sua terra da maneira comoachavam apropriado. N$s ent#o vimos o in4cio dacivili*a"#o v%rios milhares de anos atr%s, em locaiscomo o sudeste da Csia, @esopot=mia e regi2esespalhadas pela Crica. 1 civili*a"#o humana n#o eraum lugar para n$s, pelo menos ainda n#o e assim n$snos aastamos. N$s esper%vamos &ue os Sentinelas e osRatkin ;a &uem n$s n#o conseguimos matar durante a(uerra da A0ria, apesar de nossos esor"os< pudessemmanter os humanos em che&ue, mas ambos seprovaram pat'ticos em reali*ar seu trabalho. N#o oiuma grande surpresa, mas ainda assim oi

desapontador. 1inda assim, era di4cil encontrar umaboa auda.

1 civili*a"#o humana continuou a crescer emudar e eles come"aram a desenvolver tecnologia emuma &uantidade alarmante. J% era ruim o suiciente&uando os macacos desenvolveram a agricultura, maslogo eles estavam aparecendo com t'cnicas novas deirriga"#o, novos e melhores metais para usar comoerramentas e armas. N$s assistimos o nascimento e a&ueda de muitas civili*a"2es e come"amos a tentar nosenvolver no desenvolvimento de cada uma delas.

Sum'ria, gito, os +ititas, (r'cia, BabilDnia — todaseram e5perimentos ascinantes no desenvolver dahumanidade. @as as coisas n#o icaram realmenteinteressantes at' &ue Roma subiu ao poder. Aoi &uandoo ogo em &ue n$s Senhores somos brilhantes surgiu,sendo reinado a uma grande arte, mas oi tamb'm&uando o mundo oi direto para o inerno.

 Roma / &ue oi! 1h. N#o, Nero n#o oi um produto de

nossa inluência. 6ampouco oi Hal4gula. Nenhum dosimperadores de Roma, para ser sincero. 6odos acham&ue deviam ser, mas a verdade ' &ue o &ue interessavanos imperadores n#o era o &ue nos interessava. S'rio,eles tinham o poder de controlar o imp'rio, mas eleseram muito alto n4vel. N#o, a&ueles &ue nosintrigavam do ponto de vista dos Senhores dasSombras eram os senadores. 6anto a ina arte dapol4tica dos humanos e dos Senhores das Sombras sereinou nos primeiros dias de Roma e a medida &ue o?mp'rio se apro5imava de seu im, n$s atransormamos em uma ciência.

Bem, os Romanos n#o eram o nosso povo. Nossos

Parentes estavam com as tribos b%rbaras mais ao nortee assim n#o a*iam parte do ?mp'rio at' pouco antesde seu colapso. e certo ponto, nossos Parentes eram

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os povos nativos &ue residiam na Csia Hentral antesdas migra"2es b%rbaras iniciarem, mas as coisas semisturaram tanto &ue o povo &ue mais tarde setornaria os slavos se tornou nossos Parentes de &actodurante os 0ltimos est%gios do ?mp'rio Romano. @asn$s ainda mant4nhamos um interesse no ?mp'rio, umave* &ue ele estava repleto de homens &ue ansiavam

por poder e estavam dispostos a a*er tudo &ue ossenecess%rio, politicamente e belicamente, para tomaresse poder. N$s os achamos um povo ascinante e nosasseguramos de seguir suas atividades da melhormaneira &ue pud'ssemos.

1l'm da pol4tica, n$s aprendemos bastante sobret%tica e estrat'gia militar com os primeiros dias do?mp'rio Romano. e particular import=ncia, temos as(uerras P0nicas, onde not%veis como 1n4bal, Hipi#oo 1ricano e um grande n0mero de outros i*eram seusnomes e nos ensinaram li"2es &ue s#o 0teis at' hoe.

 N$s est%vamos dos dois lados do muro, instigandobatalhas a&ui e ali apenas para ver o &ue os humanosariam. Iual&uer um &ue aparecesse com a id'ia depegar gigantescos eleantes no norte da Crica,marchar com eles pela spanha, 1lpes e o norte da?t%lia e ent#o us%)los para atacar Roma deveria seradmirado. Iual&uer um &ue pudesse  vencer  algu'mcom uma id'ia t#o brilhante deve ser praticamentevenerado como um deus. assim, n$s nos unimos aeles, por&ue eles eram criaturas ascinantes.

?neli*mente, nossa compreens#o de comouncionava interiormente as pol4ticas humanas n#o

nos audou muito a control%)los. 6ivemos &ue usarnossos Parentes como intermedi%rios para obtermosresultados — nunca haver% uma cidade capa* deacalmar os nervos de um lobisomem — e, comoprevisto, esses Parentes n#o eram t#o eicientes comon$s mesmos. / ?mp'rio continuou a e5pandir e n#ohavia muito &ue pod4amos a*er. 1ssassinatosaudavam bastante, ' verdade. Se n#o osse por isso,&ue n$s pratic%vamos regularmente, o ?mp'rio poderiater se e5pandido muito mais al'm do &ue seusigniicante tamanho hist$rico. Homo as coisas

estavam n$s tivemos &ue nos contentar com or"ar o?mp'rio a cair por volta do meio do s'culo -? .H.

 Cristianismo, ou Como O undo Foi Para O In!erno 

Hom a chegada do 1nno omini, um dosdesenvolvimentos mais importantes da era Romana oio nascimento do Hristianismo. ssa ' marca um pontode mudan"as no desenvolvimento do pensamentohumano e teve um grande impacto em nosso modo devida por três principais ra*2es. Primeiro, ele

desenvolveu o conceito de divindade monote4sta a talponto &ue ganhou aceita"#o em toda humanidade

ocidental. n&uanto o Juda4smo introdu*iu a id'ia, oio Hristianismo &ue a populari*ou e tornou)a acess4velpara os humanos de todas as etnias. 1 medida &ue suainluência crescia, a inluência das outras decrescia.1l'm disso, sua e5clusividade tornou)se mais *elosa,tendendo a atos de e5trema violência, tanto contra oshumanos como contra entidades sobrenaturais como

n$s. 1ssim &ue o poder da ' crescia, a vida na uropase tornava e5tremamente desconort%vel para n$s./ Hristianismo tamb'm oi importando por

representar as primeiras ra4*es da institucionali*a"#o,onde uma id'ia pol4tica ou religiosa se tornava umaentidade com poder al'm das pessoas &ue lhe erampartid%rias. / Hristianismo n#o institucionali*ou o?mp'rio Romano e sim a ?grea. sse era um conceitodo &ual n$s est%vamos completamente despreparadospara lidar, devido > ina camada de tudo a&uilo. /mundo era muito menor na&uela 'poca e era di4cilpara n$s compreendermos &ue uma institui"#o n#o)pol4tica podia e5ercer tamanho controle sobre uma%rea t#o signiicante. Se n$s controlamos umaristocrata, n$s podemos controlar uma casa ou umacidade. Se você controla um senador, você controlauma regi#o. Se n$s controlamos um rei, n$scontrolamos todas as terras &ue ele chama de sua. assim por diante. @as se n$s controlamos umainstitui"#o como a ?grea... n$s controlamos todos &uea*em parte dessa institui"#o. ?sso vai al'm dasronteiras pol4ticas, al'm das barreiras culturas, al'mde tudo o &ue conhecemos e alcan"a todas as pessoas

do mundo. Se n$s pud'ssemos control%)la, o poder &uenos seria garantido, o poder de inluenciar ahumanidade, seria enorme. ?neli*mente, algu'mdestruiu nossos planos.

-ea bem, o terceiro impacto &ue o Hristianismoteve em nosso modo de vida est% baseado nosvampiros, &ue rapidamente se espalharam por entreele. sses seres malditos estavam dentro da culturahumano em um n4vel &ue n$s n#o pod4amos se&uertentar imitar e eles perceberam o potencial &ue a?grea tinha a oerecer t#o r%pido &uanto n$spercebemos. / ato deles poderem criar uma progênie> vontade deu a eles um n0mero &ue n$s n#opoder4amos e&uiparar e, ' claro, &ue a inluência delesse espalhou como ogo.

 N$s % hav4amos lidado com vampiros antes, 'claro. les estavam por toda a parte em Roma, maseles tinham de ser cuidadosos uma ve* &ue eles n#ocontrolavam algu'm importante — ainal de contas,os senadores n#o podem restringir suas atividades >noite, o &ue signiica &ue n$s mant4nhamos as r'deasde Roma. @as o Hristianismo n#o era centrali*ado eisso e* com &ue ele osse muito mais %cil de controlar

&ue o belo e centrali*ado governo Romano. 1lgotinha &ue ser eito.

16   Senhores das Sombras

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 A Import"ncia de um #om $a%ue 

Bem, &uando isso aconteceu muito % havia sidoeito. 5istiam alguns indiv4duos ambiciosos nas tribosb%rbaras &ue corriam em volta das ronteiras de Roma

e n#o demorou muito para estimular nossos Parentes acome"ar invadir o ?mp'rio como se osse uma ordemdivina. 1s invas2es come"aram em ondas, esmagandoas deesas do ?mp'rio. /s -isigodos destru4ram tudoinvadindo a ?t%lia por volta de LL H e os -=ndalosos seguiram, sa&ueando Roma cin&uenta anos depois.9ma meia d0*ia de outras tribos se envolveu nabatalha durante cerca de du*entos anos ou mais, dandoproblemas aos Romanos por todos os lados, da Brit=niaat' Hartago.

urante as invas2es, os -=ndalos, -isigodos e+unos migraram para o &ue se tornaria a 1lemanha,Aran"a, spanha e a uropa /riental. N$s omos comeles, em uma &uantidade maior ou menor, por duasra*2es, para cuidarmos deles e para ver o &uanto elesseriam capa*es de suportar. 1 conclus#o de tudo issooi &ue nossos Parentes, e n$s unto com eles, nosencontr%vamos espalhados atrav's do ?mp'rio e suasposses, pelo menos no ocidente. ssa ' a principalra*#o de por &ue agora n$s temos caerns espalhadospelo norte da Crica, spanha e partes da Aran"a e?t%lia, al'm de nossas terras natais. 1 maioria dos(arou ica surpresa ao descobrir &ue n$s somos t#o

diversiicados mas, bem, a&ui vamos n$s. 1 id'ia de&ue os resultados s#o mais importantes do &ue umaMpure*a 'tnica sempre esteve imbu4da em nossa triboe essa ' apenas uma das grandes evidências disso.

Homo uma nota, eu &uero dei5ar claro &ue os+unos n#o estavam realmente envolvidos naderrubada do ?mp'rio e &ue eles nunca sa&uearamRoma. / mais longe &ue eles chegaram, na verdade,oi ao norte da ?t%lia e oi muito depois &ue os-isigodos e os -=ndalos tornaram a vida do ?mp'riomiser%vel por &uase um s'culo. 1lgum 1ndarilho do

1salto uma ve* disse &ue Ctila marchou at' Romanas costas de eleantes, o &ue n#o a* o menor sentido.u n#o a"o nem id'ia de onde os +unossupostamente tiraram os eleantes, vendo &ue elesvieram da Csia Hentral e nunca chegaram mais longedo &ue > 6ur&uia ao Sul e Aran"a ao oeste. -ocê deveentender &ue com todo o acesso > tecnologia, os1ndarilhos raramente abrem um livro.

e &ual&uer orma, o &ue ' importante de seperceber a&ui ' &ue esses n#o eram uns bandos deb%rbaros cru'is, pelo contr%rio, eles eram povos muitosoisticados e eles deram origem a um n0mero de

reinos &ue amadureceram nos pa4ses europeus &ue n$sconhecemos hoe. N$s vimos o potencial &ue eles

representavam ainda cedo no ogo e os condu*imospara um decadente e apodrecido imp'rio para destruiro Hristianismo e dar >s tribos algum poder apenas paraparecer uma situa"#o onde todos ganham. @as n$sn#o pod4amos contar com duas coisasE primeiro &ue oimp'rio iria se dividir em duas partes momentos antesdas invas2es, a*endo com &ue pelo menos uma parte

icasse intacta, e segundo, &ue outra religi#o iria nascerdo Juda4smo, dessa ve* centrali*ada no /riente @'dio.ssa nova religi#o era o ?sl# e ela se tornou o poderseguinte no mundo.

 A &ita Idade das Tre'as 6alve* eu estea apenas menospre*ando, mas eu

gosto de a*er e5ce"#o > no"#o de &ue o per4odoseguinte aos sa&ues de Roma oi uma 'pocaparticularmente Msombria. N#o oi sombria. Aoi, naverdade, um dos mais ascinantes per4odos de toda a

hist$ria humana. Hom a &ueda de Roma, um n0merode reinos competitivos se ergueu para tomar seu lugar. Na ?b'ria ;&ue se tornaria a spanha<, o reino dos-isigodos estava erguendo)se ao poder. /s -=ndalostinham suas posses na costa norte da Crica e os/strogodos tomaram o &ue sobrou do ?mp'rioRomano /cidental. 1s regi2es ao norte estavamconsolidadas entre os Arancos, o &ue deu aos Aiannaum lar. 1 Brit=nia, por sua ve*, apenas oi sa&ueada ena verdade era muito tediosa. @as no leste...

 #i("ncio / ?mp'rio Romano /riental se tornou o ?mp'rio

Bi*antino e ele recapturou muito da gl$ria perdida deRoma. / mais not%vel de seus imperadores ora

 Justiniano, &ue era um Parente dos Senhores dasSombras. le era de um tipo ardiloso, mas n#o muitobrilhante. Sua esposa 6eodora, entretanto, era umaoutra hist$ria, ela era uma de n$s. la o encoraou aretomar boa parte da proeminência do passado deRoma e ele e* um bom trabalho. le tamb'mcodiicou o direito Romano, transormando)o em umdos melhores c$digos legais % desenvolvidos e e* um

bom trabalho protegendo o lado oriental doHristianismo, &ue nunca se tornou t#o ambicioso ouproblem%tico como sua contraparte ocidental.?neli*mente ele n#o pDde segurar seus territ$rioscontra as tribos germ=nicas ao norte ou os Persas aoleste, ent#o o imp'rio oi eventualmente destru4do.Bem, ningu'm ' pereito.

Os #a)c‹s 9ma das ra*2es pela &ual n$s 'ramos t#o

interessados no ?mp'rio Bi*antino estava no ato de

&ue seus principais centros de poder estavam em suamaior parte ustamente em nossa porta. ?sso nuncaaconteceu com as terras dos -isigodos, mas oi bem

Capítulo Um: Os Ventos da História 17

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perto. ?sso tornou os Bi*antinos acess4veis a n$s e setornando uma de nossas mem$rias mais apreciadas.?neli*mente, estava inestado de vampiros e i*eramum bom trabalho usando o poder do ?mp'rio paraesmagar seus cidad#os. u acho &ue Justiniano e suaesposa Senhora das Sombras era as 0nicas pessoas nopoder &ue n#o eram sanguessugas. Iuando o ?mp'rio

caiu, os vampiros se reugiaram nos Balc#s e como eue5plicarei mais tarde eles se tornaram muitoproblem%ticos ali.

 Is)‹ Homo eu disse momentos antes, o crescimento do

?sl# logo se tornou a pr$5ima potência no mundo.Home"ou no /riente @'dio, mas logo cresceu paraocupar um territ$rio do 1eganist#o at', acredite oun#o, spanha. urante o meio do s'culo -??? o poderisl=mico continuou a crescer e em nossa maioria,apenas o vimos crescer. le n#o parecia inectado coma desgra"a vamp4rica como os estados crist#os e com ae5ce"#o das regi2es espanholas e do norte da Crica;particularmente a&uelas a oeste de 6r4poli< n#o eramterras atraentes para nossos Parentes. @uitos de n$sviaaram pela %rea apenas para ver o &ue ela tinha paraoerecer, mas os poucos (arou da %rea eram em suamaioria Peregrinos Silenciosos e n#o havia uma lugarde verdade para nossos Parentes pelo Haliado/riental. / oeste, no entanto, era outra hist$ria.

/s %rabes provaram ser bem sucedidos em suascon&uistas ao norte da Crica, o &ue era

desconort%vel para n$s. Seu poder militar era tudo,e5ceto irrere%vel e eles habilmente conseguiramdestruir o reino &ue os -=ndalos estabeleceram alicerca de du*entos anos antes. n&uanto elesconsolidavam seu poder eles tamb'm destru4ramHartago, unto com muitos bons Parentes nossos.1nos depois, eles invadiram a Pen4nsula ?b'rica, &ueeles tiveram sobre poder durante muitos anos e aoa*er isso eles tamb'm destru4ram o reino dos-isigodos, os Parentes &ue t4nhamos ali eram ouassimilados pelos Crabes ou or"ados a ugir rumo ao

norte, para o Reino dos Arancos. 1pesar de nossasterras natais estarem a salvo, pelo menos dos %rabes,nossa e5tensa rede de Parentes estava sendo destru4da.

1pesar da destrui"#o de nossos Parentes, algunsSenhores da spanha n#o podiam evitar admirar osinvasores %rabes. les percorreram todo o caminhodesde @eca, pulveri*ando tudo &ue estava em seucaminho, tudo pela gl$ria de sua '. n&uanto oHristianismo buscava uniicar o mundo e dobrar (aiaa sua vontade, o ?sl# parecia contente em destruir seusoponentes humanos, aprendendo sobre o mundo a suavolta apenas para e5pandir ainda mais seus obetivos

religiosos. 1 or"a e ambi"#o &ue eles demonstravam

 

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podiam ganhar a aei"#o at' mesmo do mais enriecidoSenhor e muitos optaram por permanecer em 6oledoou H$rdoba apenas para aprender mais sobre essa novae estranha cultura.

n&uanto o ?mp'rio ?sl=mico inicialmente pareciaum e5'rcito irrere%vel, um n0mero grande de derrotaschaves em 6ours, Honstantinopla e Hhipre parou o

grande momento. /s imp'rios podiam persistir pormuitas centenas de anos, mas eles nuncarecon&uistariam a&uele bom momento na uropaocidental. ?sso dei5ou nossos Parentes espanh$is livrespara voltar para seus territ$rios e os Senhores da&uelaregi#o ;e seus descendentes nas 1m'ricas< aindacarregam tra"os mouros em suas caracter4sticas.

 Car)os agno 1 0ltima grande punhalada em um imp'rio na

uropa veio das m#os de Harlos @agno, um rei ranco&ue buscava uniicar as terras da ?b'ria at' os estadoseslavos, contendo nossa terra natal em um imp'riorenovado no par=metro da Roma cl%ssica. Aoi umesor"o nobre e muito da&uela antiga gl$ria do imp'riooi restaurada. n&uanto isso, os povos eslavos &ueagora populavam a maioria de nossas terras nataistinha de lidar com as invas2es dos b0lgaros no leste edos escandinavos do norte. sses 0ltimos criaram rotasde com'rcio entre sua terra natal e Honstantinopla eno processo criaram acampamentos permanentes poressas rotas mercantes. ssas três inluências — eslavos,b0lgaros e escandinavos — criaram a cultura &ue agora

domina o :este uropeu e os escandinavos deramorigem > R0ssia.?neli*mente, a 0nica coisa &ue unia o imp'rio era

o pr$prio Harlos @agno. Iuando ele morreu em O,o imp'rio raturou)se em três partes, uma das &uais erao Sacro ?mp'rio Romano. sse estado em particular 'digno de nota devido ao ato de &ue ele n#o erasagrado, n#o era romano e certamente n#o era umimp'rio. Aoi, entretanto, uma potente or"a pol4tica nauropa por v%rios s'culos, sendo respons%vel por criarum dos indiv4duos mais horripilantes &ue o mundo

amais vira. Por'm, eu voltarei a -lad da&ui a pouco,ainda h% muita hist$ria para contar primeiro.

 As Cru(adas 7 medida &ue as proto)na"2es da uropa

come"aram a competir por poder, elas patrocinaramalguns tolos esor"os. 9m deles oi a con&uista do/riente @'dio. N#o oi suiciente para eles teremparado o avan"o isl=mico na uropa — n#o, agora eles&ueriam or"ar os %rabes de volta > @esopot=mia eretomar a cidade de Jerusal'm. Sinceramente, n#ohavia necessidade disso. ra apenas os crist#os sendo

inveosos e em todas as perspectivas era apenas ummodo de dar aos guerreiros algo para a*er para &ue

eles n#o montassem um e5'rcito para amea"ar asam4lias governantes. claro, nossas terras natais setornaram seu campo de e5erc4cios, uma ve* &ue n$sest%vamos no caminho at' a 6erra Sagrada. u a"omen"#o a isso por&ue isso e5plica algumas das coisas&ue aconteceram depois, coisas &ue eu comentarei embreve.

Aoram oito Hru*adas no total, mas apenas aprimeira pode ser chamada de um sucesso.?neli*mente para os crist#os, os mu"ulmanos erammuito mais ortes &ue seus oponentes e n#o tiveram&ual&uer problema para retomar as con&uistas crist#s&uando se apro5imavam delas. 1pesar da auto)gloriica"#o de todos os Hru*ados, os mu"ulmanospareciam se&uer perceber seus esor"os.

ra engra"ado &ue en&uanto os Hru*adoscontinuavam com a guerra, uma &uantidade enormede inorma"#o e de com'rcio estava chegando >uropa atrav's de ontes isl=micas. ?sso inclu4a umaboa &uantidade de conhecimento &ue a uropa perdeu&uando Roma caiu e &ue haviam sido preservados ee5pandidos pelos herdeiros isl=micos do poder deRoma. ?sso acendeu a chama da iname Renascen"a,&ue acertou a uropa e5atamente &uando os @ong$iscome"aram a mandar ver na Csia.

 A Horda ongo)  1 inluência mongol na Csia nunca oi novidade.

 Nossos pr$prios ancestrais n#o eram muito distantesdos mong$is e eles enviavam incurs2es > uropa por

um bom tempo. 1 +orda ourada tomou e possuiu aR0ssia por boa parte de sua hist$ria e os b0lgaros &ueinvadiram os estados eslavos durante o reinado deHarlos @agno eram um desdobramento da invas#o6%rtara. n&uanto corria o s'culo Q??, os mong$ispossu4am praticamente toda a Csia e eles tinham seusolhos apontados para o oeste. ?sso n#o oi muito antesdeles sa&uearem Bagd%, esmagar o poder dos Haliados?sl=micos e a*er a +ungria sentir o seu poder logo emseguida. N$s e nossos Parentes est%vamos ustamenteno centro da invas#o e se as contas estiverem certas os

mong$is oram a or"a militar mais aterrori*ante %composta. outra, eles eram, em sua maioria,inteiramente humanos.

n&uanto enrent%vamos os mong$is da melhormaneira &ue pod4amos, muitos de n$s, apesar de tudo,t4nhamos &ue admirar sua impressionante t%tica e suaincans%vel erocidade. sse era um povo cua id'ia dediplomacia inclu4a destruir as cidades resistentes ematar todos &ue ousavam se opor a eles, com nenhumpensamento de clemência ou compai5#o. N$s osodi%vamos, sem d0vida alguma, mas ao mesmo tempon$s aprendemos muito com eles e o $dio e a

determina"#o &ue eles nos ensinaram se mostrariame5tremamente 0teis nos anos &ue estavam por vir.

  Capítulo Um: Os Ventos da História 19

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Os $en*ores da ong+)ia /s Senhores das Sombras n#o eram os

0nicos &ue admiravam a erocidade dos mong$is.Seus irm#os espirituais, os +akken, tamb'm eramascinados por eles, ao ponto de alguns gruposassimilarem)se na cultura mongol. sses (arou,

ilhos do 1vD 6rov#o assim como os Senhoresdas Sombras, comandavam os campos de batalhacomo nenhum outro e muitos chegaram aposi"2es de poder e prestigio na medida em &ueos mong$is embarcavam em sua miss#o degovernar toda a Csia.

/s Senhores da @ong$lia vivem em umestranho lugar entre o leste e o oeste, eles s#odescendentes dos +akken, mas possuem poucoem comum com as Hortes Bestiais do :este. less#o culturalmente similares aos Senhores dasSombras do /este, mas n#o possuem nenhum

la"o real com a tribo. les s#o, de ato, uma ra"a aparte.

Se você estiver condu*indo uma crDnicausando a ambienta"#o de Lobisomem: Idade das

Trevas, ' apropriado &ue você inclua osSenhores da @ong$lia se você sentir &ue a*erisso enri&uecer% a sua hist$ria. Para prop$sitos deogo, trate os Senhores da @ong$lia como vocêaria com um Senhor das Sombras /cidental,seus dons, rituais e estrutura social ' muitoparecida. ntretanto, sempre se lembre de &ue

eles  não  s#o Senhores das Sombras /cidentais.les possuem ra4*es muito dierentes e vêem osSenhores /cidentais no m%5imo como primosdistantes. 1pesar das similaridades entre a culturadeles e de seus irm#os ocidentais, os Senhores da@ong$lia se identiicam muito mais com os+akken.

O Imprio Otomano /s res&u4cios da con&uista mongol da Csia oram

tremendos. @uitos dos eeitos de tal campanha eram$bvios, mas um dos acontecimentos mais signiicativosoi a enchente de reugiados &ue invadiu a Csia@enor, ent#o chamada por 1nat$lia. 1 maioria desteseram povos &ue alavam turco e no in4cio da &ueda dosHaliados ?sl=micos um grande n0mero decomandantes turcos i*eram oerendas de poder naregi#o, transormando)a em uma *ona de guerra. rainevit%vel &ue um comandante ou outroeventualmente ganhasse a disputa e a uniica"#oresultante das tribos turcas deram origem ao ?mp'rio

/tomano. Hapitali*ando muito da ideologia e inra)estrutura dos estados isl=micos, os otomanos setornaram um dos imp'rios mais duradouros da Csia

@enor e sua inluência no desenvolvimento de nossatribo oi incalcul%vel.

m resposta > amea"a imposta pelos otomanos, oSacro ?mperador Romano criou a /rdem do rag#o,uma sociedade semi)militar e religiosa &ue operava damesma orma &ue os Havaleiros 6eut2es ou os+ospital%rios de S#o Jo#o. 1s ordens da ordem eram

e5pulsar os turcos da uropa /riental e os cavaleirosescolhidos pelo ?mperador i*eram o melhor &uepuderam. 9m desses cavaleiros, claro, era -lad racul— o pai do ser &ue o mundo conheceria como -lad6epes, ou r%cula.

urante esse tempo, nossos Parentes decidiram&ue eles % haviam sido chutados muitas ve*es. lestinham lidado com as invas2es dos b0lgaros, osescandinavos, os cavaleiros cru*ados, os mong$is euma ininidade de amea"as menores durante o cursodos s'culos. N$s, Senhores das Sombras, achamos issotudo bem interessante, uma ve* &ue ambi"2es corriamsoltas durante o curso de cada invas#o e asoportunidades de aundar nossas garras nas pol4ticashumanas eram muitas e pra*erosas. @as at' mesmo n$st4nhamos &ue sentir simpatia pelos nossos Parentes&uando os turcos iniciaram suas campanhas. les eramum povo &ue, assim como seus ancestrais %rabes, eramcompletamente estranhos para n$s e seu gosto porcon&uistas e derramamento de sangue era tal &ue n$ssimplesmente n#o pod4amos icar parados e assistirnossos Parentes serem e5terminados. N$s t4nhamos denos envolver de alguma orma, mesmo &ue isso

signiicasse nos aliar com um monstro.r%cula n#o come"ou sua vida como o monstro&ue as lendas contam. le era inicialmente um homemcomum, &ue sucedeu seu pai no trono da -al%&uia;uma por"#o da +ungria &ue mais tarde se tornaria ocora"#o da Romênia< em . ntretanto, devido ara*2es pol4ticas, ele oi se&uestrado pelos otomanoscinco anos depois e mantido por eles por mais seisanos ;&uando seu pai oi assassinado<. 1os de*esseteanos de idade a sede por vingan"a de -lad o levou a seuntar aos turcos em uma campanha para ca"ar osassassinos de seu pai e por um tempo o ilho de raculparecia satiseito.

 Nesse ponto, nossos Parentes acharam &ue elesinalmente teriam pa* sobre a bandeira de um ortegovernante. ntretanto, isso se provou ser tudo,e5ceto verdadeiro. Na verdade, r%cula se provou serum homem de uma crueldade incalcul%vel, umhomem &ue se deliciava em todas as maneiras detorturar as pessoas &ue eram opositoras a ele. Suapuni"#o avorita era o empalamento, &ue levou ao seut4tulo de -lad 6epes — -lad o mpalador. @uitosversados em assuntos sobrenaturais assumem &ue o

vampirismo de -lad era a onte de sua crueldade, masisso n#o ' verdade. :onge disso o ilho de racul s$

20   Senhores das Sombras

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atraiu a aten"#o dos demDnios &ue assolavam nossosParentes devido > sua crueldade. epois de seis anosno comando, ele inalmente oi pego e transormadoem uma criatura da noite. a4 &ue ele escolheu sevoltar contra seus aliados turcos, a4 ent#o o audamos.

u tenho certe*a de &ue parece estranho &ue n$stenhamos dado suporte a um dos mais cru'is e

malignos vampiros &ue o mundo veria. @as você develembrar &ue nossos obetivos como (arou n#o 'proteger a humanidade — nosso obetivo ' proteger(aia da humanidade. J% &ue n#o t4nhamos nenhumdeseo em particular de ver nossos Parentes sorerem,n$s t4nhamos &ue a*er o &ue pod4amos para minar&uais&uer imp'rios humanos &ue apareciam na&uela'poca. 5istem duas ra*2esE uma ' por&ue tais imp'riospermitiam aos humanos consolidar seu poder e a outra' por&ue eles davam >s criaturas, como vampiros,meios de se iniltrar em institui"2es de uma orma &ueos protegiam de nossas garras. assim, estranhamente,aconteceu de &ue nesse lugar, e na&uela 'poca, a*iasentido nos aliar com o mpalador simplesmentepor&ue ele estava lutando contra o mais novo e maisbem sucedido imp'rio isl=mico e destruindo aestabilidade da sociedade humana no processo. @aisimportante, por'm, era o ato de &ue n#o era o nossopovo &ue estava sendo atacado dessa ve*.

1s primeiras campanhas de -lad oram bemsucedidas. le conseguiu obter muitas vit$rias ao longodas margens do Rio an0bio e or"ou os turcos devolta > Bulg%ria. ntretanto, ele n#o estava preparado

para o &ue se seguiria. 1 0ria do sult#o @ehmed ?? eratanta &ue ele montou uma completa invas#o da-al%&uia e oi apenas ent#o &ue n$s percebemos aproundidade de nossa estupide*. -ea, -lad oior"ado a se retirar para a capital vala&uiana de6irgoviste e parecia &ue seus progenitores vamp4ricosensinaram uma ou outra coisa sobre terror para ele.m seus esor"os para segurar a onda de invas#o turcaele dei5ou milhares de pessoas empaladas durante suaretirada. 1 maioria desses eram prisioneiros turcos,mas -lad n#o tinha &ual&uer tipo de problema em

empalar tamb'm os nossos Parentes. assim, ao nosaliarmos a -lad, n$s conseguimos comprometer nossosprinc4pios, audar uma invas#o em nossas terras pelosturcos e garantir &ue nosso povo soresse mais do &ueele amais soreria nas m#os de -lad. N$s diicilmentepoder4amos ter alhado t#o eio, mesmo se tiv'ssemoslido um manual sobre o assunto.

@as n$s somos os Senhores das Sombras e n$saprendemos com nossos erros. 1pesar de -lad terescapado do cerco ao castelo de Poenari montado peloseu irm#o, ele escolheu se aliar aos turcos e ele n#oescapou das garras do novo monarca da +ungria,

@atthias Horvinus. Horvinus colocou -lad na pris#o,

onde nem todos os vampiros do mundo podiam aud%)lo. -ea, o monarca sabia da verdadeira nature*a de-lad e ele oi cauteloso em aprision%)locuidadosamente, para &ue o vampiro n#o pudessecausar mais &ual&uer problema. N$s tivemos umaparcela por isso, n$s alhamos em certos ulgamentosalgumas ve*es, mas por (aia, n$s consertamos as

bagun"as &ue n$s criamos.Por im, a -al%&uia se tornou um estado vassalodos otomanos. N$s n#o nos importamos muito, erauma perspectiva muito melhor do &ue lidar com aloucura do mpalador. le voltou por um breveinstante em T, mas ele era apenas uma sombra do&ue % tinha sido. N$s o eliminamos acilmente dessave* e para sempre terminamos com sua loucura... ouassim n$s t4nhamos esperan"a. 3 a&ui &ue o conto setorna um pouco estranho. S'culos depois, um malditoescritor chamado Stoker decidiu &ue ele iria contar ahist$ria de r%cula e no processo ele transormou ocara no garoto propaganda dos vampiros. / &ue 'estranho ' o ato de &ue ele ocou praticamente apenasno vampirismo do cara, dei5ando suas campanhascontra os turcos de lado. nt#o, en&uanto n$s ov4amos como um her$i)tirano &ue lutou contra nossosinimigos m0tuos, o mundo o vê como essa tr%gicaigura &ue ' deinida pelo seu vampirismo. 3 umabsurdo, mas essa ' a perspectiva do escritor humano.

 A Renascen-a / grande crescimento do com'rcio entre imp'rios

precipitado pelo crescimento do conhecimento no/este levou aos europeus a a&uisi"#o de três inven"2esat' ent#o conhecidas apenas na HhinaE p$lvora, ab0ssola e a prensa. 1 p$lvora permitiu aos europeus eaos mu"ulmanos a criarem armas de ogo, &ue oramrespons%veis por muitos dos sucessos do ?mp'rio/tomano ;incluindo a tomada de Honstantinopla emT<. / disseminado uso de armas de ogo elevou aguerra a um outro n4vel e tornou a humanidade muitomais di4cil de se controlar. 1 prensa tornou aimpress#o de livros uma possibilidade e isso levou os

europeus a se tornarem mais e mais educados ;&uandoeles se importavam com isso, claro<. 6amb'm acaboucom o controle &ue o Hristianismo tinha na uropa/cidental, colocando o destino de seus reinos nasm#os dos monarcas ao inv's de seus padres. ab0ssola... bem, essa oi a inven"#o &ue maisinluenciou, uma ve* &ue ela permitiu uma maioracilidade na navega"#o dos mares cada ve* maislonges da terra, &ue levou > era da e5plora"#o. /mundo estava para se tornar um pouco maior e os(arou estavam para descobrir novos campos debatalha para enrentar as or"as da 8yrm.

Por outro lado, entretanto, nossos lares nos Balc#s

  Capítulo Um: Os Ventos da História 21

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estabili*aram sobre o governo otomano. / povo seirritou sobre a lideran"a dos turcos e e5istia umaconstante disputa interna, mas do nosso ponto devista, uncionava ra*oavelmente bem. / ?mp'rio/tomano estava est%vel l% pelo s'culo Q-?? e as coisasn#o come"ariam a se arruinar at' o inicio do s'culoQ?Q. ?sso signiica &ue mesmo estando em um estado

ocupado, n$s ainda t4nhamos uma relativa pa* paranos consolar — e isso signiica &ue os vampiros &uecontinuavam tentando tomar nossas terras e sealimentar de nossos Parentes estavam em che&ue a umn4vel ainda maior do &ue n$s est%vamos. Por ummomento, antes dos avan"os tecnol$gicos daRevolu"#o ?ndustrial tornar esse simples pensamentoem um conto de adas, n$s realmente acredit%vamos&ue as coisas estavam caminhando bem. 6olice.

 A Era da E.p)ora-‹o 7 medida &ue o conhecimento cl%ssico e a

escolaridade invadiram a uropa /cidental, ocontinente viu o desabrochar de muitas coisas, umgrande desenvolvimento tecnol$gico, o crescimentodas artes, a constru"#o de na"2es em um novopatamar. n&uanto essa era representa um per4odonot$rio de crescimento e desenvolvimento para ahumanidade, ela tamb'm representa uma das maioresalhas dos (arou. Aoi ali &ue o gênio oi libertado dal=mpada e n#o havia mais como voltar. Iual&uerilus#o de controle &ue n$s ainda mant4nhamos sobre ahumanidade oi esmagada e n$s completamos nossa

transi"#o de senhores da humanidade paraguerrilheiros &ue a*em seu melhor para enrentar acrescente presen"a da 8yrm no mundo.

O /o'o undo 1 descoberta de novas terras ao oeste do /ceano

1tl=ntico n#o oi uma surpresa para n$s. Homo todosos (arou, n$s % sab4amos da e5istência dessas terras.@uitas pessoas sabiam, ' verdade. /s escandinavosconheceram essas terras por um tempo e n#o eranecess%rio ser um gênio para perceber isso desde &ue o

mundo se tornou redondo ;o &ue oi aceito como umato na 'poca da (r'cia Hl%ssica<. ra de se imaginarde &ue e5istiria algo nas %guas entre uropa e Csia. Benossa parte, uma breve olhada na 9mbra era tudo o&ue precisava para nos di*er &ue e5istiam pontes da lua&ue iam al'm dos caerns europeus. N$s apenas n#ot4nhamos motivos para usar essas pontes, uma ve* &uenossos protetorados eram bem a&ui, na uropa. N$sassumimos &ue o resto das terras de (aia possu4a seuspr$prios protetores e as dei5amos a cargo de seupr$prio destino.

?magine o nosso cho&ue e espanto, &uando n$s

descobrimos &ue nossa conian"a era t#o inustiicada.1 uropa /riental n#o e* muito esor"o para

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entrar nos assuntos da coloni*a"#o. 1 maioria denossas terras era echada por terras e, ainal de contas,e5plorar o mundo ' algo &ue ' melhor dei5ar para asna"2es &ue podiam contar com navios dispon4veis parae5plorar. @as nossos primos espanh$is estavam nomeio de tudo isso, en&uanto os Presas de Prata e osAianna coloni*avam a 1m'rica do Norte, caiu sobre

n$s o dever de acompanhar os espanh$is em suase5plora"2es mais ao sul. / &ue eles descobrirammudou para sempre o mundo dos (arou.

7 medida &ue você aprender mais e mais sobre os(arou, você mais cedo ou mais tarde ir% encontrarcom a&ueles &ue choram a perda das M6erras Puras,ou as 1m'ricas, para a cobi"a do /este. -ocê ir% ouvirsermos rotulados como os strangeiros da 8yrm evocê ver% n$s sermos pintados como invasores &ue n#obuscavam nada a n#o ser a completa e5termina"#o dospac4icos nativos &ue habitavam essas terras. 1ntes&ue você se envolva com essa linha de ret$rica, dei5e)me di*er algoE tudo o &ue você ir% escutar ' um montede merda. 1s M6erras Puras n#o eram puras, nemmesmo um pouco. /s detalhes s#o mais suos, mas aessência do &ue eu &uero di*er ' &ue a maioria dastribos meso)americanas de humanos possu4am pr%ticas&ue eram t#o cru'is &uanto &ual&uer coisa &ue -lad ompalador % sonhou. /s 6oltecas, por e5emplo,praticavam canibalismo ritual4stico e eu % ouvi teoriasrecentes &ue um ramo de sua tribo abriu seu caminhoat' as terras dos 1nasasi e os transormou em um doshumanos mais desigurados a agraciar o mundo de

(aia com sua presen"a. /utro ramo se tornou os1stecas, &ue participavam de guerras apenas para &uepudessem capturar homens para usar em sacri4ciosreligiosos. /s @aias n#o eram melhores e elesrealmente acreditavam &ue sem um sacri4cio humanoo Sol iria parar de brilhar e o mundo acabaria. 1t'hoe em dia, os seus altares e pir=mides est#omanchados de sangue &ue o sentido de um mal pairasobre as ru4nas dessa civili*a"#o.

/ &ue ' isso! Bem, sim, ' uma boa &uest#o. u &alei &ue n$s n#o somos terrivelmente interessados em

proteger a humanidade, ent#o eu suponho &ue devidoa isso n#o h% nenhuma ra*#o real para &ue n$sic%ssemos horrori*ados com o &ue vimos. / &ue vocêdeve se lembrar, no entanto, ' &ue n#o era apenas amatan"a &ue nos horrori*ava. N$s vemos isso a todahora e n#o ' muito importante &uando tudo est% dito eeito. N#o, o &ue nos horrori*ou oi ainstitucionali*a"#o do sacri4cio humano e o uso dareligi#o para ustiic%)lo. -lad r%cula oi uminstrumento da 8yrm, antes mesmo de ser abra"adopelos vampiros. Nossa alha em lidar com essa situa"#onos tornou paran$icos com evitar o mesmo erro no

uturo, ent#o n$s o vimos ali G a matan"a de sereshumanos como uma &uest#o de ortodo5ia religiosa, ao

inv's de apenas as vontades de um tirano — n$s n#opod4amos tolerar a&uilo. /s espanh$is se sentiram damesma maneira ;apesar de &ue eu acho &ue seu sensode moralidade estava tamb'm ligado > grande&uantidade de ouro &ue a&ueles imp'riosMerroneamente possu4am<. 5iste uma dieren"a entreguerra e matan"a, e n$s n#o pod4amos apenas assistir e

permitir &ue a&uilo acontecesse./ &ue era pior para as ent#o chamadas tribospuras, era o ato de &ue esses humanos n#o estavamsimplesmente vivendo em harmonia com seuambiente. les estavam o soisticando em um sentidot'cnico e eles estavam transormando o ambiente >sua volta para suportar seus n0meros crescentes e seuspr$prios deseos decadentes. Sim, eu sei &ue issoparece um pouco ;mais do &ue um poucoU< o suoalando do mal lavado, mas a verdade ' &ue n$salhamos com nossos deveres > (aia na uropa e n$sser4amos amaldi"oados se alh%ssemos com la maisuma ve*. /s Aera do Novo @undo alharam emmanter a humanidade em che&ue, ent#o caiu sobren$s a tarea de a*ê)lo. Poucos de n$s sabiam &u#olonge isso chegaria e para ser sincero, eu acho &ue 'poss4vel &ue menos ainda se importavam com isso.

 A $egunda Guerra da Fœria Se um imp'rio ' corrupto, ' culpa do imp'rio ou

de seus l4deres! Iuando eu olho para regimes como os Na*istas da 1lemanha, o regime @ao4sta da Hhina oua puriica"#o de Stalin na 9RSS, a resposta ' $bvia

para mim. essa resposta d% sentido ao &ue eu aleiagora. ra claro &ue a hierar&uia religiosa dos @aias esuas tribos relacionadas estavam completamentecorrompidas e agindo de acordo com a vontade da8yrm. 5istiam Aeras &ue eram ailiadas com esseshumanos, na verdade, alguns deles at' mesmopossu4am postos de poder dentro da hierar&uia maia. /edor da 8yrm estava por toda parte e era t#ohorripilante para n$s &ue n$s i*emos a 0nica coisa &ueconseguimos pensar em a*erE n$s matamos todos eles.

Aoi uma decis#o errada, claro. Se tiv'ssemos

pensado com um pouco mais de cuidado, ter4amospercebido &ue esses rituais e costumes n#o erampraticados por todos os povos e metamoros do@'5ico. ?sso era, na verdade, pereitamente $bvio.@as n$s n#o prestamos aten"#o a esse pe&ueno ato.

 N$s v4amos inimigos, n$s nos lembr%vamos dompalador, n$s tomamos uma r%pida decis#o paraassegurar &ue esse tipo de coisa n#o acontecesse maisuma ve*. 9m povo inteiro pagou por essa decis#o comsua vida.

1 Segunda (uerra da A0ria teve muitas bai5as./s Balam estavam perto da completa destrui"#o, pois

eles eram os mais pr$5imos do cora"#o do ?mp'rio

  Capítulo Um: Os Ventos da História 23

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Por 0ue Tanto 1dio2 -ale a pena parar por um momento para

considerar por&ue os Senhores das Sombras sentiamtanta repulsa pelo &ue eles encontraram nas1m'ricas. Para a*er isso, n$s precisamos olhar paraos metamoros nativos dessas terras e compreender

por&ue suas atividades causaram tanto $dio nos(arou do outro lado do mar.Primeiro, considere os Balam. Sobre seus olhos

observadores, a humanidade e* um bom trabalhomantendo)se em che&ue atrav's de terr4veis guerrasde ani&uila"#o. e um a perspectiva humana isso 'muito rio, mas da perspectiva de (aia s#o os Aeraa*endo o necess%rio para assegurar &ue os humanosn#o se tornem um problema. 3 comum &ue as coisassaiam do controle e ent#o os resultados oram muitoal'm do &ue os Balam pretendiam, mas isso n#o oia&ui ou ali. / ponto ' &ue os Senhores das Sombras

encontraram uma sociedade governada por seussacerdotes, alguns deles Balam, &ue praticavamsacri4cios de sangue para &ue eles pudessemcontrolar seu povo atrav's do terror. 1pesar dasdieren"as culturais, essas pr%ticas pareceram aosSenhores similares demais >&uelas de nossosinimigos, os vampiros 6*imisce. ada a completaconus#o com r%cula um s'culo antes, n#o 'surpresa de &ue os Senhores tenham reagido t#oviolentamente ao ver o mesmo tipo de coisa sendopraticada pelos Balam.

6amb'm reor"ando a imagem dos 6*imisceestavam os Hama*ot*, os estranhos metamorosmorcego &ue pareciam para todo o mundo como osmais poderosos vampiros a*em em suas ormas deguerra. Hlaro &ue ' verdade &ue os Hama*ot* eram

as crian"as mais inoensivas de (aia, mas osSenhores n#o viram isso — eles viram humanos &uese transormavam em morcegos, assim como osvampiros e &ue viviam com os outros Aera &uesacriicavam seres humanos em sangrentos rituais.

?sso colocaria at' mesmo (arou s#os no limite,especialmente dado de onde estavam vindo osSenhores da&uela 'poca.

6ornando as coisas ainda mais tensas, tinha apresen"a dos @okol', uma ra"a dos Aera totalmenteausente da hist$ria oral e da cultura dos Senhores.les talve* tenham ouvido lendas de metamoroscrocodilos uma ve* ou outra, mas elas ainda eramcriaturas completamente estranhas &ue setransormavam em r'pteis. / &ue realmente osamaldi"oava nos olhos dos Senhores das Sombras,entretanto, era o ato de &ue suas ormas h4bridas

eram e5tremamente variadas e geralmente gigantescas. / eeito geral ent#o, n#o era dierentedo &ue os Senhores se lembravam de um per4odomais antigo e perigoso de sua hist$riaE as batalhascontra os Vmei, muito antes de o ?mpergiumterminar.

ssas três coisas — sacri4cios de sangue dosBalam, a ainidade com o morcego dos Hama*ot* e anature*a reptiliana dos @okol' — oi o &ueamaldi"oou os Aera nativos das 1m'ricas aos olhosdos Senhores das Sombras. ?sso n#o signiica de

maneira nenhuma uma desculpa para o nossocomportamento durante esse tempo ;e essa n#o 'essa a inten"#o<, mas oerece uma vis#o daincompreens#o &ue acendeu nossa 0ria genocida.

@aia. /s poucos sobreviventes ugiram para aslorestas da 1m'rica do Sul, onde eles est#o serecuperando desde ent#o. /s 1nanasi, &ue sempre nosenervaram, oram mortos em princ4pio — eles eram

t#o encontrados em meio >s matan"as &ue era $bviopara n$s &ue eles n#o podiam ser crian"as escolhidaspor (aia. /s @okol', t#o silenciosos e inacess4veis,eram a pr$pria vis#o da 8yrm. 6udo o &ue elespossu4am no @'5ico oi eliminado, mas eles n#olutaram muito. 1&uilo diminui um pouco a nossa0ria, pelo menos contra eles, mas isso oi antes de n$scompreendermos por&ue eles i*eram a&uilo. /s

 NuWisha, os homens)coiotes, n#o soreram muito, masapenas por&ue eles correram para a 9mbra &uando ascoisas se complicaram. /s (arou nativos, os 9ktena,soreram devido a seus modos secretos. N$s achamos

&ue eles tinham nos tra4do por permitir os @aias apermanecerem sem problemas, &uando na realidade

eles estavam a*endo o melhor &ue podiam paraconsertar a crise &ue surgiu. les eram apenas umatribo, ainal de contas e os outros Aera n#o eram demuita auda ;e alguns, como os Balam, eram parte do

problema<. sobrou os Hama*ot*.../s Hama*ot*. e todos os Aera &ue % e5istiram,os Hama*ot* eram a&ueles mais pr$5imos de (aia. leseram Sua vo*, e &uando a guerra come"ou eles alaramcom la e 1 perguntaram o &ue eles deveriam a*er.@as o &ue la poderia lhes di*er! / &ue la poderiadi*er &uando Suas crian"as lutavam umas com asoutras! N#o havia nada &ue la pudesse Aalar, e assimos Hama*ot* n#o sabiam o &ue a*er. 3 por isso &ue elespermitiram a perversidade dos @aias continuarE osBalam estavam em seu cora"#o, e como poderia&ual&uer um dos outros Aera mudar as cosias sem sair

em guerra contra os Balam! Ningu'm &ueria a&uilo, e&uando n$s chegamos e i*emos ustamente isso G

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come"amos uma guerra G eles sabiam &ue n#o havianada &ue podia nos parar. ent#o, eles n#o i*eramnada. les n#o i*eram nada, e n#o disseram nada, eassim, n$s matamos todos eles, um por um.

Iuando o 0ltimo Hama*ot* morreu, algo mudouem n$s. / grito do homem)morcego nos dilacerou,rugindo t#o alto &ue e* o maior dos trov2es um

simples sussurro. @as isso n#o oi o grito de morte deum 0nico metamoro, ah n#o. ?sso oi o horr4vel chorode e5tin"#o, o som 0nebre &ue acompanha o 0ltimosuspiro de uma esp'cie &ue nunca mais veria o mundonovamente.

com esse som todos n$s, cada Senhor dasSombras do mundo, ca4mos no ch#o como se osse ums$, chorando de pesar. ra tarde demais, claro, mas euacho &ue n$s inalmente percebemos a imensid#o do&ue hav4amos eito. (aia nunca mais oi a mesmadepois disso. emorou um pouco para &ue la nosperdoasse e at' mesmo nos dias de hoe e5iste umatriste*a na 9mbra &ue provavelmente nunca ir%desaparecer. ntretanto, recentemente n$s tomamosalgumas medidas para audar a cicatri*ar a erida. 3 umt$pico mais recente e h% muitas coisas para serem ditasat' l%, ent#o venha comigo.

 A &e'oradora de Tempestades  Ningu'm sabe de onde surgiu a evoradora de

6empestade. Bem, isso ' o &ue a maioria dos (arou ir%te di*er. N$s sabemos e5atamente de onde ela veioE elaoi solta no mundo pelo grito de morte do 0ltimo

Hama*ot* e ' a nossa puni"#o por entrar em outra(uerra da A0ria. N$s dever4amos ter aprendido melhor— o horror do ato da primeira ve* deveria ter sidosuiciente. @as n$s omos est0pidos e os Hrias deAenris, os Presas de Prata e os 1ndarilhos do 1saltooram est0pidos em partes mais ao norte. les n#oviram o &ue vimos no @'5ico, mas eles estavamcontentes o suiciente para participar apenas pordivers#o. les s#o (arou, ainal de contas, eles s#oest0pidos como tais criaturas.

 N$s n#o temos certe*a de como a morte dos

Hama*ot* e a evoradora de 6empestade est#orelacionados, mas a teoria &ue prevalece ' &ue o gritode morte abalou o mundo 9mbral um pouco e causouuma convuls#o em (aia. @uitas das prote"2es criadaspelos Hroatan e mantidas pelos 9ktena ca4ram a&ueledia. 1 maioria oi consertada at' &ue acilmente, os9ktena s#o bons nisso e ' por isso &ue n$s n#o osamolamos muito. @as a evoradora de 6empestadeera muito poderosa para se lidar e se soltou. Noprocesso, ela colocou o Mselvagem no nome M/esteSelvagem.

1 evoradora de 6empestades assolou a 9mbra

por d'cadas, tornando a vida di4cil tanto para os(arou &uanto para a 8yrm, at' &ue a matilha das

uas :uas ;liderada por um Presa de Prata, &uem maisteria pensado nisso!< inalmente descobriu um modode derrot%)la. Iuando eles se concentraram, o m'todo&ue descobriram re&ueria um grande sacri4cio de cadauma das tribos dos (arou — tre*e de nossos maioresguerreiros teriam &ue se sacriicar para aprisionar ogrande @aldito para sempre. 1 maioria das tribos

europ'ias *ombou da id'ia, mas para a surpresa detodos ;incluindo, eu acho, n$s mesmos< um dessesher$is apenas rangeu seus dentes e disse ao resto paraprosseguir com o plano. 1&uele her$i era scurid#oHrescente, Senhor das Sombras, descendente de(arra)Negra)da)-ingan"a — o e5ecutor do 0ltimoHama*ot*. Ningu'm sabia por&ue ele aceitou a solu"#odo 9ktena t#o acilmente, mas sua vo* dissuadiu asmentes dos europeus e eles eventualmenteconcordaram em a*er o &ue tinha de ser eito. @asisso n#o ' nenhuma surpresa para n$s. Homo eu %disse, n$s, Senhores das Sombras, n#o somos pereitos.@as por (aia, n$s limpamos nossas bagun"as, semsombra de d0vidas.

Patronado Russo Hosti)idades nos #a)c‹s 

7 medida &ue o ?mp'rio /tomano come"ou a sedespeda"ar, as v%rias regi2es dos Balc#s come"aram atomar orma como estados nacionais independentes. 1inluência otomana manteve a regi#o relativamenteest%vel por v%rias centenas de anos, a constanteinluência oculta de in&uietude e agress#o manteve emalta as tens2es at' &ue os conlitos entre a R0ssia e osotomanos come"aram a remodelar radicalmente apol4tica europ'ia. ?neli*mente, nossos territ$rios setornaram pe2es nesse ogo e n$s nos encontramosogados de um patrono para outro, ocupados primeirospelos turcos, depois pelos russos, ent#o os austr4acos eo ciclo continua. 5istia uma inluência (arou a&uisim, n#o se engane. 1 (uerra da Hrim'ia no meio dosanos TL do s'culo Q?Q oi espelhada por um conlitoentre as casas do 9ivo 1ustero e da :ua Hrescente dos

Presas de Prata, proeminentes da Brit=nia e da R0ssiarespectivamente, eles i*eram uma bagun"a na pol4tica(arou assim como os reis dessas na"2es i*eram napol4tica humana.

1 Hasa da :ua Hrescente aumentou de ormae5agerada seus dom4nios e Mlibertou nossas terras dainluência corruptora da 8yrm. No papel eles oramum pouco bem sucedidos, eles libertaram a Seita doH'u Noturno, &ue havia sido destru4da pelos 6*imisceno s'culo Q- e i*eram um bom trabalho emmovimentar as coisas entre as v%rias se"2es de

vampiros da regi#o. ntretanto, eles tamb'mdestru4ram o tênue status &uo &ue n$s tentamosarranar e como resultado n$s n#o omos capa*es de

Capítulo Um: Os Ventos da História 25

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manter os sanguessugas longe das coisas &uando asor"as russas inalmente i*eram pa* com os brit=nicos,austr4acos e oram embora. No inal, nossas terras setornaram uma genu4na na"#o, devido a todas as coisasboas &ue eles i*eram para n$s, gra"as > interven"#odos Presas, os vampiros estavam no controle, outros(arou ocupavam nossos territ$rios e n$s e nossos

Parentes omos completamente pisados. A Grande Guerra 7 medida &ue os Presas de Prata a*iam mais e

mais esor"os em controlar os nossos assuntos, as v%riaspropostas agressivas dos remanescentes do ?mp'rio/tomano e do reino da +ungria manteve as na"2esdos Balc#s em um estado constante de guerra, conlitos'tnicos se tornaram cada ve* mais intensos e durantemuito tempo toda na"#o da uropa estava procurandopor uma briga. Iuando o 1r&uidu&ue Aerdinando daCustria oi assassinado, eles conseguiram o &ue&ueriam. 1 (rande (uerra arrastou cada pa4s docontinente, muitos outros como os stados 9nidos ev%rias outras colDnias ou antigas colDnias daspotencias europ'ias. para n$s, n$s est%vamosnovamente em solo de guerra, uma ve* &ue nosmostramos ser um caminho pelo &ual a Custriapoderia atacar a R0ssia. N$s n#o nutr4amos amor pelosPresas, mas n#o &uer4amos lan"ar a guerra > portadeles, mesmo assim. N#o importando nossos deseos,oi assim &ue aconteceu.

1 (rande (uerra oi a mais sangrenta e

incDmoda guerra &ue vimos por s'culos, dei5ou todossem =nimo para guerras por um bom per4odo detempo. ?neli*mente, os vencedores do conlitoaproveitaram)se para cin*elar os perdedores empe&uenos peda"os e isso levou a um ressentimento esentimentos ruins &ue iriam ressuscitar o conlito duasd'cadas depois.

 Re'o)u-‹o Hom a guerra mais ou menos acabando, os Presas

de Prata da R0ssia se encontraram or"ados a lidar com

uma nova amea"aE o levante Bolchevi&ue, apoiadospelos Roedores de /ssos, eetivamente tombou opoder dos c*ares russos e criou caos o suicientes para&ue tiranos entrassem e dominassem o pa4s. Iuandoisso aconteceu, o levante tamb'm serviu para camularuma guerra entre dierentes ac"2es de vampiros, coma rica elite sendo presa de uma classe sem direitos civis— uma rela"#o aparentemente espelhada na&uelaentre os Roedores de /ssos e os Presas de Prata. Pelo&ue n$s podemos di*er, os Roedores de /ssos eramignorantes &uanto aos grande eventos &ue elesaudaram a acontecer, isso n#o signiica, entretanto,

&ue os (arou russos os perdoaram pela suatransgress#o. /s Roedores de /ssos rapidamente

perderam o controle da situa"#o e os vampiros ousaram em suas pr$prias guerras internas. @uitosassassinatos depois, um vampiro de elite estava emcontrole. Iuando tudo estava terminado oHomunismo apareceu no pa4s e o monstro Stalin ogovernou com punhos de erro. le possu4a suporte deum n0mero de cl#s vamp4ricos inluentes, isso selou o

destino do pa4s pelos pr$5imos L anos.5istiam duas seitas dos Senhores no pa4s na&uela'poca e um punhado de Senhores espalhados pelopa4s. les eram avarentos e n#o esconderam seu deseode tomar o poder sobre os (arou dos Presas e us%)lopara orar os (arou em uma arma &ue poderia libertara R0ssia da nova amea"a &ue a assolava. Homotipicamente acontece, entretanto, ningu'm coniounos Senhores para ver a sabedoria de seus planos,como resultado as tribos hesitaram at' &ue oselementos vamp4ricos da lideran"a da R0ssia ca4rampor conta pr$pria. ?sso n#o aconteceu at' esta 0ltimad'cada, ent#o você pode ver a import=ncia deaprender a manipular as outras tribos e or"%)las atrabalhar em conunto, mesmo &ue elas n#o saibam&ue esteam a*endo isso.

 II Guerra undia)  Hom todas as indignidades ogadas sobre a

1lemanha no inal da (rande (uerra, eu imagino &uen#o sea surpresa de &ue o per4odo &ue se seguiu aoinal da&uele conlito e o in4cio da ?? (uerra @undialno inal da d'cada de XL oi mais uma tr'gua e umper4odo de constru"#o de v%rias m%&uinas de guerranacionais do &ue &ual&uer outra coisa. ra $bvio para&uase todo mundo &ue uma nova guerra era inevit%vele &ue seria apenas uma continua"#o da 0ltima.?neli*mente, os humanos se tornaram  muitoavor%veis a matar uns aos outros nos curtos YL anosentre as guerras e isso assegurou &ue ossemos dei5adoscom muitas sobras &uando toda a matan"a terminou.

7 medida &ue a guerra atingia seu %pice, n$s nosvimos prontos para admitir derrota. +itler e seusaliados controlavam &uase toda a uropa e se eles

conseguissem prevalecer n#o e5istiriam nenhum modode par%)los. / controle da humanidade sobre o mundoseria t#o absoluto &ue n#o e5istiria espa"o para os(arou, isso signiicava &ue todos n$s dever4amosseguir os passos dos NuWisha e pular na 9mbra eacabar com tudo isso. @as eli*mente, +itler provounovamente por&ue ' uma m% id'ia dei5ar umdiplomata condu*ir uma guerra e ele conseguiuestragar uma estrat'gia pereita. le invadiu a 9ni#oSovi'tica no meio do inverno, algo &ue ningu'me5ceto os mong$is conseguiu a*er com sucesso ;e eles

por&ue o rio da Sib'ria a* com os invernos russospare"am sutis<. sse oi o primeiro erro. le tamb'mremoveu suas tropas da costa da Normandia, dei5ando

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a&uela %rea pobremente deendida e as tropas 1liadasconseguiram chegar at' l% e desa*er muito dos danos&ue ele havia causado. Iuando os Hrias alem#esesmagaram seus irm#os traidores ;&ue se aliaram aose5'rcitos na*istas em uma tentativa de colocar ahumanidade em seu controle<, a m%&uina de guerraalem# n#o era capa* de suportar mais.

?sso dei5ou a uropa /riental em um $timoestado de uma perspectiva (arou. @uito dela haviasido destru4da e havia poucas chances de &ue o oestese recuperasse bem o suiciente para recuperar suaantiga gl$ria. ?sso era bom, uma ve* &ue signiicava&ue n$s ter4amos uma chance de recuperar o controleda regi#o, apesar de &ue n#o sem uma boa pol4tica pornossa parte. Por outro lado, por'm, n$s vimos osnascimentos de duas superpotências &ue o mundonunca havia visto e o nascimento de uma terr4velarma com o potencial de destruir todo o mundo.?ronicamente, essa arma oi eita por homens emulheres &ue eram em sua maioria pac4icos, &uetemiam um mundo de tirania muito mais do &uetemiam uma arma capa* de destruir a 6erra.

 A Ascen-‹o dos Estados 3nidos 3 di4cil e5plicar nosso papel nos stados 9nidos

antes da ?? (uerra @undial. 1 verdade ' &ue n$s n#oconsider%vamos o lugar particularmente importante.ra, em sua maioria, apenas mais uma colDnia donosso ponto de vista, n$s est%vamos tentando ocarnossa aten"#o na parte do mundo &ue ditava a pol4tica

de todo o resto — uropa e em algum grau a Csia. /s91 era apenas um pa4s de alto n4vel, muito al'm denossas preocupa"2es.

Por'm, isso n#o ' o mesmo &ue di*er &ue n#osab4amos de nada do &ue estava acontecendo — longedisso. Nossos Parentes se estabeleceram pelo @'5ico&uando os espanh$is chegaram, alguns terminaram no6e5as &uando ele se untou aos 91. les estavampr$5imos o suiciente dos eventos do Novo @'5icopara saber o &ue estava acontecendo com a bomba e&uando ela oi solta no Jap#o n$s sab4amos &ue

t4nhamos de prestar mais aten"#o no &ue vinhaacontecendo nos 91. Aeli*mente, n$s prestamosmuita aten"#o nos caminhos das guerras > nossa voltapelas v%rias 0ltimas d'cadas, sab4amos como aspol4ticas p$s)guerra uncionam. ?sso nos permitiuplantar algumas sementes nos governos p$s)guerra,inluência a pol4tica.

 A Guerra Fria 1 era p$s)guerra nos stados 9nidos oi marcada

pela ascens#o do grande governo, grande ciência e

incr4vel burocrati*a"#o. / mundo democr%tico sempreoi caracteri*ado pelo ato de ser oportuno para ae5plora"#o da&ueles com mentes pol4ticas s$lidas, mas

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na era p$s)guerra essa tendência oi cem ve*esaumentada. 1gências oram criadas para virtualmentetoda un"#o imagin%vel e a e5tens#o do &ue n$spod4amos capitali*ar e transormar em nossa vantagemera ascinante. ?sso marcou um ponto de virada para osSenhores das Sombras. 9ma ve* &ue sempre omosanimais intensamente pol4ticos, a era da (uerra Aria

nos stados 9nidos marcou a primeira ve* &ue n$salcan"amos o posto de ala em um sentido puramentepol4tico, abandonando os caminhos do lobo e nosiniltrando completamente na cultura humana. @uitosde nossos anci2es de nossas terras natais olharam comdesd'm para isso mas era, pelo menos na&uela 'poca, aonda do uturo e n#o havia como par%)la.

Aeli*mente, isso uncionou ra*oavelmente bem.9m grande n0mero de Senhores decidiu &ue seria umaboa id'ia se tornar operativos de inteligência,trabalhando para os stados 9nidos e outras na"2esocidentais, assim os Senhores de dentro da 9RSSassumiram posi"2es similares. ?sso n#o era para todos,certamente n#o para a&ueles com uma boa &uantia deA0ria, mas era muito mais conveniente do &ue tentarmanter um trabalho burocr%tico em algum lugarimportante. Aoi assim &ue alguns dos mais inluentesagentes e a&ueles com as tareas mais cr4ticas,acabaram trabalhando para os Senhores das Sombras,para a Na"#o (arou como um todo. 1ssim, n$sconseguimos or&uestrar elaborados planos &ue, noinal das contas, evitaram &ue as tens2es entre as duassuperpotências transbordassem. n&uanto as outras

tribos continuavam a disputar e ogar a culpa para l% epara c%, n$s est%vamos trabalhando duro paraassegurar &ue e5istisse um uturo pelo &ual lutar. 3uma pena &ue eles nunca apreciaram esse ato.

Ocupa-‹o $o'itica Hom a alha dos Presas de Prata em manter o

poder na R0ssia e o subse&uente caos da ?? (uerra@undial, n#o tinha como opor > ane5a"#o sovi'ticade boa parte da uropa /riental. 1s na"2esocidentais, particularmente os stados 9nidos,

tentaram empurrar governos democr%ticos para ooriente, mas a ocupa"#o sovi'tica tornou issoimposs4vel. /s 91 n#o tinham a posi"#o debarganha necess%ria para tornar os governos livres umarealidade, ent#o nosso destino oi, no inal das contas,arrastado em avor de assuntos maiores. m outraspalavras, oi apenas neg$cio, pelo &ue di*em nossasterras natais.

/ ato dos vampiros agora controlarem a R0ssia, epor e5tens#o a 9ni#o Sovi'tica como um todo, tornounossa posi"#o um tanto &uanto prec%ria. / ato de &ueStalin estava puriicando o pa4s dos indese%veis e

dando um grande empurr#o para a industriali*a"#o da9ni#o tamb'm n#o audou. Hom nossos Parentes

sendo destru4dos, nossas terras sendo ocupadas portropas sovi'ticas, nossas vidas em perigo como nuncaestiveram, esse oi possivelmente o per4odo maissombrio de nossa hist$ria. 1 escala das coisas era t#oimensa &ue n$s n#o sab4amos como n$s pod4amoscome"ar a lidar, ent#o n$s nos escondemos e buscamosconsolidar nosso poder na esperan"a de &ue n$s

ser4amos capa*es de agir mais abertamente mais tarde.1 puriica"#o de Stalin acabou com sua morte e,em sua maioria, tamb'm o i*eram os horrores reais daocupa"#o sovi'tica. /s desastres ambientais aindaseriam um grande problema, assim como os vampirosretendo o controle da 9ni#o, mas as coisas seestabili*aram para nossos Parentes e n$s sab4amos maisou menos onde os alvos icavam. 1lguns (aroutentaram iniltrar no governo e, como eu disse, n$si*emos um bom trabalho na comunidade deinteligência. N#o era uma situa"#o ideal, mas era umaem &ue pod4amos adaptar e transormar em nossavantagem.

 Independ4ncia 1 ocupa"#o sovi'tica pode ter sido dura, mas a

estabilidade nos permitiu acabar alguns assuntos &ueprecisavam ser acabadosE n$s t4nhamos de retomar aSeita do H'u Noturno das m#os dos Presas de Prata.les a tinham ocupado desde &ue eles a libertaram dos6*imisce durante a (uerra da Hrim'ia, e n$s icamosdese&uilibrados uma ve* &ue a 0nica coisa &uepod4amos a*er era aguardar nosso tempo e esperar por

uma oportunidade para tomar de volta o &ue eranosso. sse tempo veio &uando Stalin morreu. Hom ohorror imediato da 9ni#o Sovi'tica abatido por ummomento, um Senhor russo chamado B$ris6hunderstrike decidiu visitar a terra ancestral de suatribo. Iuando l%, ele se agradou com Hora"#o daA0ria, o l4der da seita. epois de uma habilidosapol4tica e muita paciência, 6hunderstrike oi capa* deor"ar o l4der Presa de Prata a abdicar de seu governo,dei5ando a seita em controle dos Senhores dasSombras novamente. 1 liberdade das m#os dos

sovi'ticos n#o viria por outro meio s'culo, mas estavatudo bem para n$s. N$s aprendemos a trabalhar aoredor de sua ocupa"#o e a transorm%)la em umavantagem. N$s colhemos as recompensas dessetrabalho duro at' hoe.

 A 0ueda da Cortina @uitas pessoas n#o entendem completamente

&uanto n$s perdemos &uando a cortina de erro caiu. 3verdade &ue os vampiros &ue governavam a 9ni#oSovi'tica na&uele tempo eram alguns dos agentes maisativos da 8yrm &ue o mundo % viu e ' verdade &ue

suas ma&uina"2es criaram desastres ambientaisinigual%veis no passado ou no uturo. @as do ponto de

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vista de nossos Parentes, as coisas estavam est%veis.ra um tipo de uma pa* &ue você tem &uando vocêsabe &ue você n#o est% seguro, mas ao mesmo tempovocê sabe o &ue esperar. -ocê sabe &ue ir% ter comidadispon4vel, mesmo &ue n#o sea de $tima &ualidade outerrivelmente abundante. -ocê sabe &ue os militaresv#o pDr um im nos levantes e revoltas, ent#o você

evita essas %reas e est% tudo bem. -ocê sabe &ue osmilitares est#o no poder, ent#o você n#o me5e comeles. -ocê aprende como o sistema unciona, comosobreviver a ele e você dar o melhor de si.

 Nenhum de n$s queria  ser governado pelossovi'ticos. N#o 'ramos tolos, n$s sab4amos muito bemcomo a&uele tipo de pol4tica uncionava. @as aomesmo tempo, n$s t4nhamos um certo conorto emsaber &ue todo mundo tinha &ue se co"ar, da mesmaorma &ue n$s. N$s t4nhamos pra*er na presen"a denossos Parentes, devido >s complica"2es &ueenrentamos n$s criamos um senso de comunidade &uen#o hav4amos sentido nos anos passados. /Homunismo em si era uma piada ;pelo menos empr%tica<, mas ele possibilitou transormar nossosParentes em grupos bem unidos. @ais importante,entretanto, oi o ato de &ue a ocupa"#o sovi'ticamanteve os vampiros de nossos protetorados emche&ue. N$s sab4amos &ue os vampiros &uegovernavam a R0ssia eram de uma dierente seitada&ueles de nossas terras natais, ent#o o controle &ueos sovi'ticos trou5eram oi bem vindo tamb'm poresse motivo.

6anto &ue &uando a 9ni#o se partiu, no inal dosanos OL, n#o est%vamos ubilantes. /s sovi'ticos,apesar de todas suas alhas, trou5eram ordem paranossas vidas. Nossos protetorados estavam est%veis epac4icos, n$s olhamos para a perda dessa estabilidadecom medo e temores. N$s vimos o &ue estava por vir,mesmo &ue nossos associados humanos en5ergassemapenas a liberdade do ugo da opress#o sovi'tica.

 A Era oderna 

 #aba 5aga e aGuerra pe)a Rœssia m retrospecto, n#o ' nenhuma surpresaE uma ve*

&ue a cortina de erro caiu, a Hortina das Sombras seergueu para substitu4)la, oi a4 &ue as coisas realmentese complicaram. N$s achamos &ue a puriica"#o deStalin era ruim, e elas eram, mas ter vampiros edemDnios se movimentando abertamente no pa4s,drenando nossos caerns e matando pessoas no caos &uesegue &ual&uer dissolu"#o, era uma ordem muito pior.

1s puriica"2es de Stalin e a opress#o sovi'tica eramdirecionadas contra muitos grupos politicamenteindese%veis, incluindo nossos Parentes, mas n$s

pod4amos lidar com a&uilo. Sua industriali*a"#o oidesastrosa ;e a alta de &ual&uer tipo de controle dessecrescimento oi ainda pior<, mas no inal das contasera para audar a transormar a 9ni#o Sovi'tica emuma potência capa* de competir com os stados9nidos militar e industrialmente. ra desagrad%vel,mas ao menos n$s pod4amos compreender e nos

adaptar. @as isso... as or"as liberadas por tr%s dacobertura da Hortina das Sombras eram mais terr4veisdo &ue &ual&uer coisa &ue o mundo % tinha visto.(randes eras sobrenaturais ganharam passe livre praa*er o &ue &uisessem, Baba Zaga agora mirava em n$s,em busca de nossa elimina"#o. 1 Seita do H'u

 Noturno na -al%&uia oi poupada da pior de suasaten"2es, mas a Seita 6hunderstrike e a Seita do H'u1mea"ador n#o tiveram tanta sorte. Aor"ados aobservar os Presas de Prata cair em peda"os ;e levar oresto dos (arou com eles<, os Senhores eramindiv4duos amargos e petulantes. Homo tal, eles poucoaudaram os (arou russos em apuro at' &ue as outrastribos % haviam organi*ado um contra)ata&ue contraas or"as da bru5a. u n#o deendo suas a"2es, mas...bem, os Presas de Prata tinham demonstrado seudom4nio na rente dos Senhores russos por s'culos,ent#o n#o ' de se espantar &ue esses mesmo Senhoresn#o se importassem nem um pouco &ue os Presasestivessem em apuros.

/ &ue &uer &ue tenha terminado com o governode Baba Zaga, e n$s suspeitamos de um conlitovamp4rico, a morte da Bru5a icou coberta de segredos.

 N$s sabemos &ue havia outra seita de vampirosenvolvidos, &ue eles aterrori*aram todos a&ueles &uen$s conhecemos at' hoe. Suas atividades envolvendoor"as misteriosas &ue n$s n#o ingimos entender, en$s ser4amos eli*es demais se nunca descobr4ssemos o&ue aconteceu no dia em &ue ela morreu. @as com suamorte, a R0ssia estava livre — e &ue os H'us nosaudem, por&ue oi ustamente a4 &ue as coisascome"aram a icar di4ceis.

 Restos 1s pessoas n#o entendem como complicadas ascoisas se tornaram com a &ueda da 9ni#o Sovi'tica.

1ntes 'ramos pobres, mas havia certas coisas para nosapoiar. 1gora, n$s supostamente temos aoportunidade de a*er o &ue &uer &ue &ueiramos, masn#o temos as garantias, seam &uais orem. agora,sem um governo orte para manter as coisasuncionando de maneira ordenada, n#o h% nada paraimpedir &ual&uer maioso ou d'spota de controlar aregi#o e aterrori*ar o povo, como os sovi'ticos i*eram.

 N$s trocamos seguran"a por liberdade e perdemosambos no processo.

Hom a &ueda do governo sovi'tico, n$s est%vamosmais uma ve* vulner%veis a alguns de nossos maiores

Capítulo Um: Os Ventos da História 29

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inimigos vamp4ricos. 6emendo a 0ria dos turcos pelos'culo Q?Q e os v%rios poderes &ue controlaram a-al%&uia e suas regi2es vi*inhas nos anos &ue seseguiram, os demDnios tinham mantido dist=ncia at'ent#o. Hom a tomada dos sovi'ticos, eles n#o ousaramretornar por medo de encontrarem com as seitas devampiros &ue irmemente controlavam a R0ssia e suas

posses. @as agora, com os imp'rios ca4dos e odesaparecimento da inluência sovi'tica, n#o h% nadapara imped4)los de voltar para seus antigos lares evingar)se de n$s pelas batalhas passadas. / mpaladorn#o e5iste mais, nas outros de sua esp'cie, incluindo oconde -ladimir Rustovich, est#o olhando para a %reacom olhos amintos. N$s suportamos os sovi'ticos, avadia da Baba Zaga, e nossas pr$prias guerras civisinternas, mas no inal o 0ltimo conlito ser% entre n$se nossos antigos inimigos vampiros. ssa batalha podese provar ser mais do &ue at' mesmo n$s podemosag[entar.

 Iugos)6'ia 3 impressionante para mim &ue os piores inimigos

&ue % enrentamos n#o s#o crias da 8yrm e sim sereshumanos. u alei bastante sobre vampiros, disputasinternas e esp4ritos malevolentes da 8yrm, masnenhum deles poderia at' mesmo come"ar a sercomparado com os horrores &ue aconteceram &uandoa ?ugosl%via se separou e os v%rios grupos 'tnicos &uel% e5istiam come"aram a guerrear uns com os outros.Iuando isso acontece, o grosso da&uele $dio oi

devido a um homem, conhecido ao mundo como@arshall 6ito. le se provou ser capa* de liderardurante a Segunda (uerra @undial, e n$s apoiamosseu esor"o para manter a ?ugosl%via longe do controledo i5o. / problema est% no ato de &ue ele condu*iuesses povos n#o atrav's da inspira"#o e sim os ogandouns contra os outros para aumentar seu pr$prio status,solidiicando assim seu controle sobre eles. N$s temos&ue respeit%)lo por isso, uma ve* &ue isso ' o tipo decoisa &ue um Senhor das Sombras aria, mas o homemn#o tinha perspic%cia, ent#o seu pa4s apenas conseguiu

icar unido at' &ue ele morresse. Seu ilho tentoumanter a pa*, mas ineli*mente ele n#o tinha carismapara isso. 1 guerra civil era um resultado inevit%vel.

1 8yrm se deu bem &uando a guerra come"ou./s crimes de guerra cometidos durante essa 'poca see&uivaliam a &ual&uer outro na hist$ria humana, assimiam de assassinato de inocentes ;e n#o combatentes< >tortura e estupros. / poder do $dio pode produ*iralguns resultados verdadeiramente impressionantes,nesse caso resultou em um ban&uete para os @alditos,um aumento dram%tico no poder da 8yrm e umverdadeiro ban&uete para os vampiros da regi#o. 9m

n0mero de tribos dos (arou respondeu > carniicina,aprisionando os mais problem%ticos dos @alditos e

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desaiar o governo de (olgol e assumindo seus pap'isna m%&uina de guerra (arou.

1gora, a parte ineli* sobre isso ' o ato de &ue(olgol n#o via nenhuma necessidade para os outrosAera. e seu ponto de vista, os (arou eram osguerreiros de (aia e eles n#o. Simples. nt#o, at' &uea Pente5 se osse, os guerreiros lutariam e &ue os outros

sa4ssem do caminho. / &ue signiicava para n$s &uedever4amos limpar o caminho, se os Aera intererissem,n$s encontr%vamos meio de removê)los, para &ue elesparassem de intererir. Se isso signiicasse repres%lias,&ue osse — n$s encontr%vamos um cara ca4do paraassumir a culpa e dei5%vamos os Aera mastig%)loen&uanto cuid%vamos de nossos neg$cios. ra ummodo bagun"ado de se a*er as coisas, mas n$s n#oestar4amos no caminho de (olgol en&uanto eleestivesse a*endo um progresso t#o maravilhoso. ei5e&ue os Aera reclamem o tanto &ue &uiserem —contanto &ue (aia estivesse protegida, era tudo o &ueimportava, pelo nosso ponto de vista.

Bem, depois de alguns anos desse neg$cio todo,(olgol resolveu &ue ele tinha &ue a*er algo para criarpa* com os nativos. (aia diicilmente seria melhorservida se simplesmente elimin%ssemos todos eles en$s concordamos com isso — alguns de n$slembraram da perda dos Hama*ot* e nenhum de n$s&ueria ver isso acontecer novamente. nt#o, (olgole* um bom trabalho com eles, mais ou menos, agorasomos todos uma am4lia eli*.

Bem, talve* n#o.

 N$s nos demos melhor com os Aera sobreviventesdo &ue no passado, mas eles ainda n#o se importavammuito conosco. Por'm, eles nos ouviam e isso a*iadeles $timas erramentas. ?sso n#o acontece muitocom os @okol', mas ' verdade com os Balam. 6emum rival! 9se um Balam para elimin%)lo e culpe aPente5. Sabe algo sobre a Pente5! -ire um Balamcontra ela e poupe a vida de alguns (arou. 6em umproblema com um Balam! 1che &ual&uer outro Balam&ue o odeie e crie uma guerra entre eles. N$s n#opod4amos &uerer por melhor auda, como resultado a

Pente5 est% caindo. 1gora ' a hora de se envolver,uma ve* &ue as oportunidades s#o $timas para eliminarrivais de ambos os lados e gloriicar o seu nome.

 Apa(iguando o orcego 7 medida &ue a guerra na 1ma*Dnia ia para o sul,

um tipo dierente de guerra acontecia no norte. Nonorte do @'5ico, os Senhores das Sombras da Seita da@#e 6erra se encontraram presos em combate com osvampiros, &ue estavam a*endo seu melhor para tornaro @'5ico um local de ca"a. 3 basicamente toda a&uelahist$ria da -al%&uia da ?dade @'dia de novo, o &ue

alguns Senhores passaram por l% ' bastantepreocupante. nt#o você pode imaginar a surpresa e

irrita"#o &uando um dos mais promissores 6heurgescanali*ou a vida de ningu'm mais do &ue (arra)

 Negra)da)-ingan"a, o Senhor das Sombrasrespons%vel pela e5tin"#o dos Hama*ot*. / 6heurge,um homin4deo chamado @iguel (utierre*, aceitou asrevela"2es &ue tivera seriamente e come"ou a procurarpor meios de colocar em descanso seu penitente

ancestral. / &ue ele conseguiu, no entanto, oisuiciente para chocar a Na"#o (arou como um todo,e catapultar sua matilha para os holootesinternacionais.

(arra)Negra)da)-ingan"a condu*iu seudescendente a uma busca insana pelo @'5ico,aprendendo os segredos dos Hama*ot* e do @orcegopara &ue ele inalmente pudesse a*er... algo. Ningu'mtinha certe*a do &ue ele &ueria, mas as pessoas n#ocanali*am seus ancestrais t#o ortemente a menos &ue(aia tenha algo espec4ico em mente para eles, ent#otodos o audaram da melhor orma &ue podiam. 1busca assumiu um aspecto insano &uando o esp4ritocondu*iu a matilha ao cora"#o de @aleas, uma miss#osuicida. / velho esp4rito condu*iu a matilha atrav'sdos labirintos das plan4cies, at' &ue eles inalmentechegaram at' o @orcego em toda sua gl$ria insana.Hertamente, a&uele deveria ter sido o im de tudo —encarar um ?ncarna corrompido pela 8yrm n#o ' umaposi"#o s%bia. @as (arra)Negra)da)-ingan"aconseguiu chegar de alguma orma at' o @orcego, oupelo menos uma por"#o do @orcego, e o ?ncarna osenviou de volta sem os matar.

Semanas depois, (utierre* descobriu &ue eleconseguia se comunicar com a&uela pe&uena parte do@orcego &ue n#o havia completamente sucumbido ao$dio e sua matilha tomou o ?ncarna como seu totem.1 seita estava convencida de &ue a matilha haviaca4do para a 8yrm, mas nenhum dos membros pareciacarregar mesmo o menor tra"o da m%cula da 8yrm.@esmo os Ju4*es do estino n#o conseguiramencontrar &ual&uer ra*#o para destru4)los, na verdadeachou)os alguns dos mais honr%veis Senhores dahist$ria recente.

Homo você pode imaginar, esse incidente gerouuma tremenda controv'rsia dentro de nossa tribo.1ssumir um totem da 8yrm como seu viola todas asregras do senso comum, ainda &ue o poder e5ibidopela matilha demonstre &ue eles s#o (arou de (aia. se a alta de m%cula deles n#o ' prova suiciente, o atode a tribo usar seus dons 0nicos para destruir o Sab% no@'5ico e audar os Hrias de Aenris do norte do 6e5asest% acima de &ual&uer suspeita. 1 Seita da @#e 6erran#o acolhe nenhum servo da 8yrm, ainda &ue osmembros dessa matilha esteam a*endo o &ue n#opode ser eito. Homo eles conseguiram isso, o &ue isso

signiica para o @orcego e para a 8yrm, aindapermanece um mist'rio.

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 argra'e em o'imento n&uanto isso, de volta > uropa, um Senhor das

Sombras alem#o de grande poder assumiu o controleda Seita do H'u Noturno. / nome desse (arou ' ZuriKoniet*ko e sua vontade ' tanta &ue nenhum (aroudo continente pode resistir >s suas ordens. -indo de

uma antiga am4lia da nobre*a alem#, Koniet*ko veioat' a -al%&uia depois da &ueda da 9ni#o Sovi'tica emXX. le viu, assim como os Senhores da -al%&uiaviram, &ue a perda da inluência estabili*ante dossovi'ticos iria tra*er o caos, tanto pelos conlitos'tnicos &ue certamente se seguiriam &uanto pelainluência vamp4rica &ue retornaria a assolar a terra.Suas previs2es se mostraram corretas e durante o cursodos pr$5imos de* anos ele condu*iria a seita embatalhas atr%s de batalhas contra os sanguessugase5pansionistas &ue invadiram nossa terra como seestivessem em temporada de ca"a. 1lguns deles semostraram imposs4veis de derrubar, mas n$s dei5amosclaro para eles &ue n$s n#o iremos dar a eles um s$cent4metro en&uanto o @argrave estiver no poder.

n#o ' apenas a nossa seita &ue est% tendoprogressos dessa orma. 1natoly @asaryk, o sucessordo trono da seita 6hunderstrike na R0ssia, oicolocado em seu lugar gra"as aos esor"os do @argrave.Parece &ue o antigo 1le5ander -olkov tinhaprolongado demais sua inutilidade e Koniet*ko decidiucolocar um Senhor mais liberal e de mente aberta no

comando da seita no local do Pai Noite. / suporte &ueos Senhores das Sombras deram aos (arou russosprovou)se decisivo no inal da guerra contra BabaZaga, e como resultado eles possuem uma posi"#o derespeito ;se n#o conian"a< dentre os lobisomensrussos. uma ve* &ue o @argrave possui @asaryk emseu bolso, isso signiica &ue ele tem uma grandeinluência tamb'm na R0ssia.

1 ilosoia condutora do @argrave parece serrelativamente diretaE domine as matilhas &ue vocêdeve, negocie com a&ueles &ue orem iguais a você, en#o se curve perante a ningu'm. /s Presas de Prata oodeiam, mas eles podem ir se enorcar. le con&uistoumais em batalhas contra a 8yrm em de* anos do &ueeles conseguiram nos 0ltimos cem e o &ue conta 'como as coisas terminam.

  Capítulo Um: Os Ventos da História 33

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  apítulo Dois:O Olho do

Furacão Já tenho presenciado borrascas em que os ventos ralhadores

 Fendiam os nodosos carvalhos, e já vi

O oceano altivo, cheio de espuma e raiva,

Intumescer-se como se desejasse ir até às nuvens ameaçadoras. as até hoje à noite, até a!ora,

 Jamais atravessei borrasca que chovesse apenas "o!o.

Ou há !uerra civil no "irmamento,

Ou este mundo, insolente em demasia com relaç#o aos deuses,

Os incita a enviar-nos destruiç#o.

— William Shakespeare, Julio $ésar, Ato I, Cena III

 Espiritualidade  ara encarou o "ilhote diante dela com um misto

de irritaç#o e desdém. %la nunca se importou muito

com "ilhotes para começo de conversa, e a

&oportunidade' de educar um era um !rande

inc(modo. )inda assim, isso deveria ser "eito* a +nica

 maneira dos "ilhotes virarem mais do que bebs chores

era mostrando a eles os caminhos espirituais dos

enhores, e, ara, era mais equipada para isso do que

qualquer outro. /orém, isso n#o si!ni"icava que ela

tinha que !ostar.

Como foi que tive a sorte de servir de babá para umfilhote como você? Deia pra lá, era uma per!unta

ret"rica# $nt%o, cabe a mim, di&er para você, o que 'esperado de ti como um Senhor das Sombras, n%o '?(uito bem ent%o# )u*a com aten*%o, porque eu n%o

falarei duas ve&es# +ocê á sabe de onde n"s vimos n%osabe? -timo# Aqui ' onde você aprende onde estamos, eo que n"s devemos fa&er com o mundo que nos cerca# $len%o ' nosso, ao menos n%o ele todo# (as por .aia, n"s omoldaremos como se fosse todo nosso# $is como fa&emosisso#

Gaia .aia, obviamente, ' tudo aquilo que nos cerca# $la '

fle/vel e mesmo assim resistente# $la ' forte e mesmoassim vulnerável# $la ' eterna e mesmo assim efêmera#$la ' o mundo concreto em torno de n"s, e o reinoabstrato al'm de n"s# $la ', em uma palavra, complea# 0idiotice conceber que al!u'm pode entender .aia# $la

n%o ' al!o que n"s simplesmente procuramos e falamosdiretamente1 $la está muito distante de n"s para quefa*amos isso# Sendo assim, mesmo que tenhamos

Capítulo Dois: O Olho do Furacão 35

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milhares de maneiras de pensar sobre $la, esses s%oapenas modelos que fa&emos para tornar $la de mais fácilcompreens%o para nossas limitadas mentes# 2o final, averdade sobre as coisas n%o s%o importantes# 2"s vemosaquilo que queremos ver, tanto nesse assunto quanto emtodos os outros# $nt%o, quando eu te di!o o que ' .aia,eu n%o estou te di&endo a verdade# $u estou apenas tefalando como n"s escolhemos ver as coisas#

 2"s vemos ao nosso redor três aspectos principais detoda a realidade que ' .aia# 2"s vemos a subst3ncia domundo, que ' dura e terrosa, mat'ria viva como eu evocê, ou o material do esp/rito# $sse ' o primeiro aspectode .aia, a W4ld# A W4ld possui infinitas possibilidades,mas tamb'm precisa de dire*%o para tomar forma esubst3ncia# $ssa ' a se!unda face de .aia, a Weaver, ela' quem dá forma 5 W4ld# $, ' claro, as coisas criadas pelaWeaver devem al!uma hora se quebrar, para que novascoisas possam ser constru/das com seus restos, assimmantendo o sistema auto6suficiente# $ssa terceira for*a 'a W4rm, e por ra&7es que lo!o direi, ' a!ora a inimi!aque n"s enfrentamos#

 A Wyld  A W4ld ' a essência da realidade# $la representa o

potencial infinito da eistência de .aia, mas ' in8til semuma mente, uma vontade, para moldá6la# 0 o aspecto da9r/ade que n"s, .arou, podemos sentir com maisfacilidade dentro de n"s, á que ' selva!em e livre# (asao mesmo tempo, ' o 8nico membro da 9r/ade que n%opodemos di&er que possui uma mente# :oi sempre assim, e

mesmo a loucura da Weaver ou a corrup*%o da W4rmn%o pode mudar isso# As mudan*as foradas pelos irm%osda W4ld s%o transit"rias, e ' isso que nos dá for*as paracontinuar lutando# ) mundo como está n%o ' o mundocomo deveria ser e n"s sabemos muito bem que n"spodemos ser os instrumentos da mudan*a#

 2"s n%o somos os !uardi7es da W4ld — ao menosn%o os Senhores# Como .arou, n"s devemos prote!ê6la,sim, para que a Weaver ou a W4rm n%o desequilibre ouniverso destruindo completamente sua irm%# (as eisteas :8rias e os .arras para se preocuparem com aespiritualidade da W4ld, e n"s estamos feli&es em deiar

isso com eles# 2ossa miss%o está em outro lu!ar#

 A Weaver Aonde a W4ld ' possibilidade, a Weaver ' a for*a

que a dá a ela subst3ncia# ) pensamento humano e aracionalidade, e a sociedade que eles constru/ram, ' umproduto da influência da Weaver# (uitos .arou culpama Weaver pelo estado que se encontra o mundo quevivemos, e isso pode at' ser verdade# ) seu despertar, oseu broto de consciência, parece ter enlouquecido6a, e omundo de constru*7es que ' o mundo moderno ' o

resultado disso# (as a parte de n"s que ' !uiada pelaWeaver tamb'm tem seu valor# 0 a nossa vontade quepermite que controlemos a f8ria dentro de n"s, e ' essa

mesma vontade que nos permite moldar o mundo aonosso redor de acordo com nossa vontade# $sse ' opresente que a Weaver nos deu, e ele nos dá confortosmesmo que ao mesmo tempo nos prenda nas aulas quen"s mesmos criamos#

 2"s n%o temos nada a ver com a Weaver, ao menosn%o como uma tribo# 2"s lutamos contra a insanidadedela como devemos, e n"s nos recusamos a confiar ou ane!ar completamente suas armadilhas —  mas osAndarilhos do Asfalto e os ;ortadores da <u& Interior áest%o com as m%os cheias tentando desembara*ar suasteias, e n%o ' nosso dever educá6los# 2"s fa&emos o quefor preciso para nos opor aos seus ecessos, e n"s usamosas ferramentas dela quando necessário, mas a sabedoriadela n%o ' a nossa#

 A WyrmA W4rm come*ou como uma for*a de equil/brio, um

modo de .aia se sustentar e se reuvenescer# =ma parteda fun*%o ori!inal da W4rm persiste em n"s, na forma denossa :8ria# ;or'm a!ora, n"s a conhecemos mais comouma forma de corrup*%o e decadência, particularmentena forma de vampiros que fla!elam nossa terra natal#;resa nas teias da Weaver, a W4rm ficou louca devido aoseu confinamento# A!ora, a W4rm corrompe aquilo quen%o pode destruir# $la nos ataca de modo similar emnossas mentes e cora*7es, nos levando 5 esta!na*%o eautodestrui*%o ao inv's de nos confrontar num campo debatalha# Isso ' o porquê n"s devemos a!ir de formadecisiva para preservar .aia —  apenas quando isso

acontecer n"s iremos escapar das !arras da W4rm queclamam por nossas almas#A W4rm ' de nosso interesse# 0 de interesse de todo

.arou, mas nossos 9heur!es a sondam profundamentepara entendê6la, assim como os =ktena# 2"s n%ooferecemos nossos corpos para isso, ' claro, e tamb'mn%o aceitamos sua mácula acre como uma qualidadetolerável# A W4rm ' a chave para fortalecer a W4ld epodar a Weaver — se seu aspecto corrompido for cortadofora, deiando apenas a W4rm que prov'm o equil/briopara trás, ent%o n"s conse!uiremos fa&er as coisas ficarnormais novamente# $la fará o que foi criada para fa&er# 0

por isso que !astamos todos nossos recursos em enfrentara W4rm que corrompe, ao inv's de nos dividir em váriostrabalhos# $ssa ' a batalha que deve ser vencida#

 Av™ Trov‹o Assim como .aia ' nossa m%e, e m%e de tudo mais,

nossa tribo tamb'm possui um pai# ) caos da cria*%o!erou os Incarnae que nos !uiam at' hoe, dos quais omais poderoso ' o Av> 9rov%o# Como todas as coisas, ele' .aia# $le tomou uma vida para si mesmo, de qualquerforma, a!ora ele !uarda e prote!e sua companheira do

8nico modo que ele conhece# ) Senhor das 9empestades' temido por muitos, e entendido por poucos# A maioriavê apenas f8ria e ambi*%o, e i!noram suas qualidades que

36    Senhores das Sombras

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mais perto do seus cora*7es#A .ralha ' a mais forte, e ela ' esperta e cheia de

recursos# $la ' um esp/rito peri!oso para se se!uir, poisela ' um esp/rito da en!ana*%o assim como ' da cria*%o#$la ' mais parecida com o 9rov%o nesse sentido, apesarde que ela ' mais refinada e urbana que seu poderosopatrono# A .ralha tamb'm ' ei!ente, ela espera queseus filhos seam completamente auto6suficientes eparcialmente independentes# Se conse!uem a sua !ra*a, a.ralha concede perspicácia e vis%o, e esses s%o donspoderosos#

<embre6se, você pode invocar o nome do nosso Av>quando está lidando com sua corte1 todo Senhor dasSombras deve saber a forma apropriada de trato ao lidarcom Corvos da 9empestade, esp/ritos da noite, esp/ritosda dor e os outros que ofereceram alian*a ao Av>9rov%o# $ recomendo que você ofere*a seus servi*os paraum 9heur!e e aprenda tudo que ele ou ela estiverdisposto a ensinar# (as n%o espere por uma educa*%o!ratuita1 nosso tempo vale mais que o seu, a n%o ser quevocê sea t%o pr"di!o quanto n"s esperamos que sea#

 Augœrios Sua rela*%o com <una di& muito sobre o que

esperamos de você, e, ainda pode influenciar suapersonalidade, mas sua lua de nascen*a n%o define quemvocê '# $u vi <uas 2ovas que eram terr/veis !uerreiros,<uas Crescentes que eram poderosos l/deres, e <uasCheias que nunca estiveram numa batalha em toda suavida# (esmo assim, ' importante entender o que os

au!8rios representam para n"s e como eles s%oimportantes, ent%o ou*a com aten*%o#

 Lua Nova  Ragabash A lua escondida representa os se!redos, e os .arou

nascidos durante ela tendem a serem obcecados por estes#Isso fa& deles ecelentes espi7es, mas n%o pense que otalento deles acaba por aqui —  enquanto muitosBa!abash s%o furtivos e coniventes, um n8mero i!ual s%o!uerreiros fero&es e sutis# Apesar de que raramente s%ol/deres, os da lua oculta com freqência usam informa*%o

para ter poderes bem acima da sua posi*%o# De muitasmaneiras, os Ba!abash personificam o que si!nifica serum Senhor das Sombras — eles tipicamente eibem umacuriosidade insaciável e s%o completamente implacáveis,descobrindo os planos ocultos de todos aqueles ao seuredor e epondo seus delitos#

 2a essência, o Ba!abash ' o corvo na sociedade dosSenhores das Sombras# Se eles atacam nossa honra, n"sdevemos provar que somos capa&es de defendê6la# Se nosvêem deseando, n"s revelamos fraque&as que permitemque nos ras!uem, ent%o n"s podemos ser substitu/dos poroutros l/deres mais capa&es# ) Ba!abash tamb'm tra& um

clima mais leve para nossas assembl'ias, nos lembrandodas coisas pela quais lutamos, e, eles nos for*am aquestionar nossos motivos a todo momento# Sea

prudente com os Ba!abash, principalmente aqueles quefa&em o papel de leais betas# $les ir%o te apoiar se teacharem merecedor, mas eles acabar%o com você cason%o achem#

 Lua res!e"te  Theurge ;ode se di&er que os Senhores das Sombras s%o

obcecados com poder, tamb'm pode ser dito que os9heur!es representam o n8cleo dessa ambi*%o# 9odos osrituais e misticismo de nossa tribo descansam em nossaspoderosas !arras, e n"s nascemos mais pr"imos ao Av>9rov%o do que qualquer outro# $nquanto os <uasCrescente tem um papel de apoio na maioria das outrastribos .arou, acontece de modo oposto entre osSenhores das Sombras# De fato, nas nossas seitas,9heur!es provam ser l/deres capa&es mais ve&es do quenormal, intimidando os fortes com seus poderes m/sticose controlando os fracos com o mesmo# Se quer umaprova, apenas olhe para (ar!rave, o maior 9heur!e vivo

de nossa tribo, para saber o qu%o poderoso um .arounascido sobre esse au!8rio pode ser, e o qu%o peri!ososeles podem ser quando motivados a a!ir#

Apesar de que podemos ser tocados pela ambi*%o,9heur!es têm um papel principal na sociedade dosSenhores das Sombras# 2"s mantemos nossos irm%os eirm%s em contato com os Corvos da 9empestade e osoutros filhos do Av> 9rov%o, e n"s canali&amos osesp/ritos que tem olhos e ouvidos que v%o mais lon!e quenossos talentos m/sticos e mundanos# 2"s somoseploradores e investi!adores da verdade, e o nosso podervem da nossa habilidade de mostrar 5s outras tribos a

verdade que vai al'm das preocupa*7es simples dos.arou# 2"s andamos sobre a afiada foice de <unacrescente, e embora possamos ser afiados, n"s san!ramosde boa vontade pelo nosso conhecimento#

 #eia Lua  $hilodo% (esmo al'm de nossa tribo, nossos ;hilodo —

nossos u/&es — s%o bem conhecidos# Cabe a eles pesarnossas almas e feitos e nos ul!ar, e nos punir se eles nosacharem merecedores# Al!uns abusam desse poder,usando a <itania como arma para a*oitar os rivais

pol/ticos# A maioria, entretanto, eecuta seu papel comseriedade, e escolheriam a morte do que ver seusul!amentos corrompidos por ambi*7es tolas# 0 a vis%o detal indiv/duo que mant'm nossa tribo ideolo!icamentepura, e que nos fa& di!nos de liderar as outras tribos emnossa batalha para esma!ar a W4rm#

Apesar de que raramente s%o l/deres, nossos;hilodo costumam assumir o papel de conselheiros eárbitros das disputas internas de suas matilhas# $nquantoeles raramente eibem as ambi*7es t/picas de um9heur!e ou de um Ahroun, eles s%o, no m/nimo,friamente eficientes quando se trata de ul!ar o

comportamento de seus companheiros# 0 verdade quepoucos se!uem seu papel de modo t%o s'rio quanto um ui& do Destino, mas a maioria está disposta a derrubar

38   Senhores das Sombras

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seus companheiros se eles acharem que tal indiv/duoamea*a a seita ou a tribo#

 Lua #i"gua"te  Galliard  .arou nascidos na lua min!uante s%o ensinados a

serem trovadores e historiadores, os que lembram os!randes feitos de .arou há muito tempo ca/dos e que

atuam para nos inspirar no dia6a6dia# Isso ' t%o válidopara um Senhor das Sombras quanto o ' para um .aroude qualquer outra tribo, mas nossos .alliards tamb'mtêm !rande pra&er em nos lembrar dos nossos errospassados# Se um Ba!abash esperto ep7e os planos de uml/der ambicioso demais, você pode ter certe&a que aomenos um .alliard nunca deiará que nenhum de n"sesque*a o que aconteceu# Chame6os de criadores deesc3ndalos se você quiser, mas eles mesmo assim têm umtrabalho importante a ser desempenhado na nossa tribo— em uma propor*%o maior ou menor, eles fa&em muitopara nos manter na linha# 2"s somos uma tribo que

entende o valor de um se!redo, e os .alliards servempara enfati&ar isso#

 2a matilha, .alliards com freqência servem comoo elo que mant'm a matilha unida e trabalhando emconunto# $les nos inspiram, nos di&em como at' o planomais insano 5 primeira vista pode funcionar, e nosmostram as falhas daqueles que vieram antes de n"s# $less%o aliados de valor, enquanto você os mant'm do seulado# Se você os desaponta e cai no conceito deles, elesir%o se tornar seus piores inimi!os#

 Lua heia  Ahrou" )s !uerreiros de nossa tribo, os Ahroun s%o as armasmenos sutis de nosso arsenal1 mas se lembre que menossutisE n%o necessariamente si!nifica n%o sutisE,particularmente aonde nos di& interesse# Fuer o inimi!osea a W4rm ou um humano, os Ahroun ir%o se!urá6loenquanto o resto de n"s pode derrubá6lopermanentemente# Cheios de pai%o e f8ria, há poucacoisa sutil sobre um Ahroun# Isso n%o quer di&er,contudo, que eles sempre precisam de contato f/sico comseus problemas# (uitos s%o mestres em manobraspol/ticas e usam sua !rande for*a para aterrori&ar outros a

curvarem6se diante deles sem sequer levantar um dedo# 2a matilha, Ahroun s%o .arou de !rande emo*%o e

ener!ia# $nquanto Ba!abash e 9heur!es podem preferirtrapa*as e en!ana*7es, Ahroun n%o tem paciência paraessas táticas# Fuer sea uma batalha de palavras ou deklaives, eles preferem suas vit"rias no aqui e a!ora, e quese dane as conseqências# Isso fa& os luas cheia, rápidosem se enfurecer e com freqência ambiciosos demais, oque pode levar a catástrofes se seus companheiros n%ofi&erem nada para controlá6lo# Controlar um ovemAhroun ' uma tarefa complicada, requerendo equil/brioentre atos de suei*%o e a*%o# Deie6os a!ir cedo demais e

n"s perdemos nossa m%o1 se!ure6os por tempo de mais, ede qualquer forma eles nos destruir%o por dentro# (as oAhroun que viu muitas batalhas —  a/ está o lobo que

aprendeu a arte de atacar quando o oponente estádespreparado e de se!urar sua m%o quando o inimi!o 'muito forte# (uitos s%o os inimi!os que conhecendonossa reputa*%o se prepararam para ataques indiretos eque foram derrubados por um bem ordenado ataquedireto com um Ahroun na lideran*a# Di&em que a sortefavorece os coraosos, e parece que <una fa& o mesmo#

O Ritual de $assagemFuando um novo .arou ' achado e tra&ido para

nossa tribo, n"s devemos determinar as suas capacidadese, finalmente, seu valor para a tribo# 2"s devemosdeterminar como ele irá epressar os tra*os desenhadosem pin*adas lar!as por seu au!8rio e ra*a, e disso n"sdevemos determinar seu n/vel de competência ehabilidade para contribuir com a tribo# Dessa forma, deum modo bem superficial, o Bitual de ;assa!em ' comoum teste de aptid%o de certa forma, aonde n"s vemos

como o filhote a!e sobre press%o e mapeamos o curso dasua vida como Senhor das Sombras#Como lobisomens, n"s, Senhores das Sombras,

somos muito adaptáveis# (esmo entre os .arou nossastradi*7es e cultura variam muito de lu!ar para lu!ar, e ostestes que fa&emos para determinar o valor dos novosrecrutas n%o ' ece*%o a essa re!ra# 9ipicamente, elesenvolvem um n8mero de eerc/cios para medir acapacidade de tomar decis7es do filhote# 2"s valori&amosra&%o e perspicácia acima de capacidades f/sicas, ent%otestes envolvendo a arte do o!o — ou mesmo o!os —

s%o ra&oavelmente comuns# $m tal teste, o obetivo '

superar as pessoas em sua volta intelectualmente, seameles .arou ou humanos, ou sea lá o que estiver na áreano momento#

=m outro teste comum busca medir a lealdade dosueito, e a etens%o a qual nele pode ser confiadose!redos, responsabilidades, e, mais importante, poder#$sse teste ' quase sempre administrado sem oconsentimento do filhote, e di& muito com rela*%o aopapel que ele terá na pol/tica da tribo# ) teste pode durarsemanas ou meses, al!umas ve&es ele ' come*ado antesmesmo do indiv/duo ser abordado pela tribo# 2"s n%oestamos interessados em iniciar idiotas ou bobalh7es em

nossos mist'rios, ent%o, rituais de teste s%o sa!rados tantopara n"s quanto para o nosso Av># 9enha or!ulho do seusucesso, no seu m'rito de ser iniciado em nossa tribo#+ocê ' um Senhor a!ora, e n"s esperamos o melhor devocê# Caso contrário####hehe# (elhor n%o per!untar#

 Ra&as O !rosseiro 0ispo ne!ro andou "urtivamente em

torno do "ilhote que estava sentado, cuidadosamente

 "icando perto o su"iciente do "ilhote para estabelecer a

sua clara dominaç#o. Finalmente satis"eito, ele sentou

sobre seus quadris e espalhou seu plo, assumindo a "orma 1labro. eus olhos relu2iam quando ele

começou.

  Capítulo Dois: O Olho do Furacão 39

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+ocê aprendeu nossa hist"ria, sim? $ o modo comointera!imos com o mundo espiritual? (ara te ensinouisso tamb'm? Gom# ) que você aprendeu at' a!oracentra no que os homin/deos têm a di&er sobre nossatribo# +ocê olha para nossa hist"ria, e você vê o que oshumanos vêem# +ocê olha para onde vivemos e o quefi&emos, e você verá !eo!rafia humana, mi!ra*%ohumana, pensamento humano# S%o os homin/deos quecontam as hist"rias, mas n%o sea en!anado@ eles aindas%o humanos, em todos os modos que importam# (as oque eles esquecem, o que a maioria dos .arou esquece, 'que n"s n%o somos lobisomens que ostentam a culturahumana# 2"s somos um con!lomerado da culturahumana e dos costumes do lobo, do aprender humano edos instintos do lobo# Sua ra*a determina qual dessesvocê !uarda com mais import3ncia, e si!nifica mais doque o modo que você fala e o lu!ar que você chama decasa# Isso determina como você pensa, onde ficam suasprioridades, e que papel você terá na sociedade .arou#$nt%o ou*a com aten*%o, seu in!rato, porque eu souBu!ido6das69empestades, e eu te direi como os lobosentre você pensam#

Os Nas!idos dos Lobos' Lupi"os A hist"ria da $uropa, a pol/tica dos humanos — n%o

si!nifica nada para um lupino# =m lupino sabe apenasque humanos o temem, que vampiros o ca*am, e que.aia o ama# )s lobos que você vê ao redor de ticonhecem profundamente a cultura .arou, esbo*andosobre misticismo da =mbra e os ensinamentos de .aia edo Av> 9rov%o para sustentá6los num mundo que n%o '

deles# $les !ravitam em torno dos campos mais do que asoutras ra*as, particularmente sobre os :ilhos do Corvo edos u/&es do Destino# $sses s%o !rupos que vivem na orlada sociedade .arou, assim como os lupinos fa&em#

 2"s nascidos lobo somos muito menos interessadosem politica!ens se comparados aos Senhores homin/deos,e de al!uns modos isso nos tira do cora*%o da sociedade.arou# (as ao mesmo tempo, n"s somos muito maispr"imos da vontade de .aia que os homin/deos amaisser%o, e isso nos dá um poder que compensa nossasdesvanta!ens pol/ticas# At' o !rande (ar!rave se curvaperante a sabedoria dos !randes lupinos 9heur!es de

nossa tribo — e se ele o fa&, ' melhor que você fa*a i!ual#Apesar de nosso poder, contudo, nossa influência sobre atribo está diminuindo# Sobraram poucos de n"s nos diasde hoe, e apesar de nossos ;arentes lobos estaremrecuperando um pouco da sua anti!a for*a, ainda assim,irá demorar um bom tempo antes que n"s recuperemosum papel mais importante na nossa tribo#

Os Nas!idos dos (uma"os' (omi")deos  Homin/deos formam a massa de nossa tribo, e sendo

assim, a perspectiva deles altera mais o formato da

metodolo!ia e obetivos da tribo mais do que qualqueroutra# A historia deles ' a historia dos humanos, e porne!li!ência ela se torna nossa hist"ria tamb'm# $les se

entrela*aram na cultura humana, aprendendo amanipulá6los para nosso !anho, e, eles pe!aram a li*%oque aprenderam no processo e a aplicaram nas pol/ticasda 2a*%o .arou# Desse eito eles nos definem, nosfa&endo um refleo retorcido da humanidade, mesmoquando n"s perdemos o lobo que está dentro de n"s#

Senhores das Sombras homin/deos s%o !eralmenteSenhores do Cume, sedentos por poder enquanto tentamse definir com o conteto de nossa tribo# $les s%ointensivamente animais pol/ticos, e particularmenteencaiam bem na tarefa de lidar com outras entidadessobrenaturais no mundo# $nquanto nossos lupinos olhampara vampiros e ma!os com t'dio e des!osto, oshomin/deos podem conquistar uma posi*%o nos c/rculossociais desses seres e destru/6los por dentro# ;ara melhorou para pior, o modo dos homin/deos parece ser o mododo futuro, e n"s devemos esperar que sua a!ude&a pol/ticasea o suficiente para estreitar a, cada ve& maior, fissuraque se forma entre n"s e .aia#

Os Nas!idos dos Garou' *mpuros  2e!ados em ter a li!a*%o com .aia que os nascidos

dos lobos têm, e muito menos capa&es de se mover semserem percebidos na sociedade humana, os impuros s%oduplamente amaldi*oados# (esmo sendo assim,entretanto, eles têm uma vanta!em que o resto de n"sn%o pode i!ualar@ eles nasceram na sociedade .arou, e,sendo assim eles est%o bem mais familiari&ados com elado que os Senhores lupinos e homin/deos# $les conhecemtodas as tradi*7es, todos os costumes, todas as intri!as denossas assembl'ias e rituais de forma que os,

apressadamente introdu&idos, homin/deos e lupinos, n%opodem compreender completamente# Se os lupinospossuem uma cone%o especial com .aia, e oshomin/deos têm uma cone%o similar com a sociedadehumana, pode6se di&er que os impuros têm o mesmo tipode cone%o com a sociedade .arou# $les s%o, ao mesmotempo, mais e menos que o resto de n"s, e isso dá a elesum papel 8nico a ser desenvolvido na nossa sociedadeque pode ser usado, ou eplorado, para !erar !randesefeitos#

)s .arou impuros conhecem os erros de todosnossos muitos campos, e doravante tendem a evitá6los

sempre que poss/vel# $les com freqência s%o perse!uidos,apesar de que n%o tanto quanto seriam em outras tribos,como os :ianna# $les usam esse ressentimento !erado poresse mau tratamento como combust/vel para aumentarsua vontade de achar um lu!ar na tribo, e, eles s%o t%omanipuladores, coniventes e en!enhosos quantoqualquer um de n"s# Apesar de que com freqência s%omenospre&ados, mais de um !rande plano se dobrou afavor de um impuro# Apesar de que eles amais poder%osubir n/veis suficientes da tribo para se tornar l/deres, elesainda assim podem se provar cruciais nas batalhas porvir# $ssa ' a ra&%o pela qual o (ar!rave tem trabalhado

para redu&ir o preconceito li!ado 5 ra*a, ao menos nosdom/nios dele, e o porquê nossa pol/tica em rela*%o a elesvem mudando de acordo#

40   Senhores das Sombras

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+omi","!ia Há al!um tempo, uma ovem cliath se sentiu

incomodada com uma per!unta@ ;orque dominar?;orque ' t%o importante para os Senhores dasSombras, e porque isso define nossa tribo? A confus%odela talve& n%o sea surpresa, tendo em vista que elaera da ra*a lupina# $la tamb'm era uma <ua 2ova,uma Ba!abash, sendo assim, ela n%o podia apenasdeiar a sua d8vida se esvair# $la precisava de umaresposta, e ela saiu em busca de uma —  n%oimportando o qu%o desconfortável sua curiosidadepoderia ser para os outros#

Suas primeiras v/timas foram sua pr"pria matilha#$les n%o entenderam a confus%o dela, porque eles eramhomin/deos# 0 claro que havia uma hierarquia deDomin3ncia na nossa tribo ;orque n%o haveria? 0assim que !randes or!ani&a*7es funcionam# )sSenhores eram particularmente competitivos  sobreisso, mas muitas sociedades humanas eram assim# (as' claro, a cliath n%o era humana, e n%o tinha interesseem ser uma, sendo assim essa resposta n%o a satisfe&#$nt%o ela fe& a 8nica coisa que podia pensar em fa&er@ela foi atormentar um anci%o# $ssa talve& n%o era amais sábia decis%o que ela podia tomar, mas foi a queela escolheu de qualquer forma#

) primeiro anci%o que ela se aproimou era umhomin/deo de !rande renome# $le esteve entre osSenhores por um lon!o tempo, ' era conhecido por teruma personalidade severa e que n%o perdoava# Al!unsdi&iam que ele era assim por ter nascido na <ua Cheia,mas outros insistiam que ele era assim apenas por queera cruel# De qualquer forma, a cliath per!untou aoanci%o@ ;orque n"s nos preocupamos tanto comdominar? ) anci%o respondeu as mesmas coisas queseus companheiros e adicionou mais uma coisa@ 2%o 'assim entre os lobos? $les n%o têm alfas, betas, >me!ase eilados?E A cliath ficou surpresa em saber que oanci%o sabia t%o pouco sobre lobos, mas mesmo al!u'mt%o impertinente como ela sabe o qu%o desrespeitoso 'corri!ir um anci%o, ent%o ela nada disse# $la a!radeceuo anci%o pelo seu tempo, e foi a al!um outro lu!ar embusca de respostas#

) se!undo anci%o que ela falou n%o era bem umanci%o, tendo em vista que ele era um impuro# (as eleviveu entre os Senhores das Sombras por toda suavida, ent%o a cliath estava certa que ele seria capa& deresponder por que os Senhores das Sombras s%o domodo que s%o# $la ficou bem surpresa quando ele disseque n%o tinha nada a di&er para ela sobre tal assunto#$ntenda, foi sempre assim para mim, n%o conhe*ooutra forma# At' aonde eu saiba, n"s somos desse eitoporque ' desse eito que sempre fomos, portanto ' eitoque devemos ser# :unciona para n"s, e ' necessário,ent%o isso n%o ' o suficiente?E Aquilo n%o bastava, e

ele podia ver pela epress%o na cara da cliath que elan%o estava satisfeita com a sua resposta# $ ele disse aela para conversar com o lupino mais velho da seita,porque sem d8vida ele era o .arou que teria asrespostas que ela procurava#

A cliath fe& como o impuro a orientou a fa&er# $laachou um !risalho lupino, o mais reverenciado <uaCrescente da seita# $la disse a ele, ;orque n"s nospreocupamos tanto com dominar?E $le entendeu aper!unta dela — dominar ' bem importante para os.arou, mas ' um conceito estranho a um lobo, e ocliath ainda pensava como um lobo# )s homin/deospensam que os lobos têm hierarquia de Domin3ncia,mas isso n%o ' verdade# Alcat'ias s%o fam/lias, e adomina*%o que eles eibem se!ue do mais velho para omais novo, n%o do alfa para o beta# )s homin/deosper!untam como isso pode ser verdade, quando apenaso alfa pode procriar# ) qu%o i!ualitário eles podem serquando apenas um na alcat'ia pode cru&ar? (as o queeles esqueceram, ou talve& nunca se deram ao trabalhode aprender, ' o fato de que os lobos numa alcat'iaque n%o s%o alfas, s%o filhos do alfa# Como elespoderiam procriar, quando incesto ' um tabu entre oslobos assim como ' entre os humanos? 0 sem sentido#

(as o lupino lembrou a ela que os .arou n%o s%ocomo os lobos# $les n%o s%o uma fam/lia, e, eles n%ovivem para !arantir se!uran*a aos seus ;arentes# $less%o for*ados a aceitar que eistem assuntos maisimportantes do que ca*ar para a fam/lia, perse!uircorvos, ouvir a m8sica que .aia canta para n"s, e criarnossos filhotes# $istem vampiros que nos perse!uem,coisas da W4rm que tentam nos corromper, e humanosque querem nos eterminar# 2"s n%o podemossobreviver a essas coisas sem lutar, e n"s podemos lutarsomente se tivermos apenas uma mente# 2"s devemospensar e a!ir como um, porque de outra forma, nossasdivis7es acabar%o conosco# )lhe o estado da 2a*%o.arou, ele disse, e você poderá ver a verdade nessaspalavras# 2"s precisamos de uma vo&, e o 8nico modode alcan*ar isso ' pela Domin3ncia# 0 por isso que elaeiste# 0 por isso que ela ' t%o importante para n"s# 0por isso que você deve aprender a utili&á6la a seu favor,assim você poderá ser a vo& da sua matilha, da sua seitaou da sua tribo#

Fuando o lupino terminou sua li*%o, eleeaminou a ovem .arou perante ele# $le pode verque a cliath achou sua resposta, e o olhar nos olhosdela disseram a ele que ela n%o estava contente# (asele tamb'm viu nela uma mistura de compreens%o edecis%o, e ele sabia que sua tribo teria mais como ela Jela e sua per!untas continuariam a testar a tribo, e issodeiou o velho lupino muito contente#

Capítulo Dois: O Olho do Furacão 41

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$are"tes Se você per!untar a um t/pico Senhor das Sombras

quem n"s &elamos para serem nossos pares, ele semd8vida al!uma te dirá para procurar as pessoas no poder#+isionários, pr/ncipes e ministros, !enerais e ma!natas, edeiar os plebeus para lá# =m momento de refle%o te

dirá que as coisas n%o s%o t%o simples assim, á que amaioria desses indiv/duos s%o homens, lo!o, nossorebanho seria bem limitado, levando em conta que natribo a quantidade de homens e mulheres ' praticamentea mesma# Ainda mais, Senhores lupinos n%o poderiam seimportar menos se al!um humano ' rotulado comopoliticamente poderoso# $nt%o, qualquer um pode esperarque nosso crit'rio fosse um pouco mais compleo, e defato o '#

;rimeiro, e mais importante, n"s ei!imosinteli!ência de nossos ;arentes# Seam eles lobos ouhumanos, eles devem ser mais atentos, mais capa&es, mais

perspica&es do que os outros que lhes s%o similares# (astem mais do que apenas isso# 2"s queremos que nossosparentes seam t%o astutos quanto s%o inteli!entes, paraque eles seam sutis o suficiente para esconder suasambi*7es mais o fato deles serem espertos o suficienteparar desenvolvê6las em primeiro lu!ar# 9alve&, maisimportante, n"s esperamos que nossos ;arentes seamambiciosos, que tenham sede por mudan*as, e dispostos afa&er o que for preciso para fa&ê6las ocorrer# Se eles n%oest%o dispostos a serem desobedientes, pacientes, eespertos, n"s n%o vamos querer nada com eles#

 2"s n%o temos nenhum interesse cultural na hora de

escolher nossos ;arentes# $nquanto n"s temostradicionalmente escolhido do <este $uropeu nossorebanho Khumanos e lobosL, isso ' simplesmente porqueessas eram as escolhas viáveis para n"s# M medida que omundo foi se tornando mais interli!ado, n"s epandimosnossas op*7es de acordo# A!ora, n"s temos comoparentes indiv/duos de todas as ra*as e etnias do mundo,e de todas esp'cies de lobos que eistem# Dos humanosda Sib'ria at' os lobos do ('ico, n"s pe!amos osmelhores e os mais perspica&es que o mundo tem aoferecer e fa&emos deles nossa fam/lia#

 Assembl-ias das .ombras Fuando você olha 5 sua volta numa assembl'ia, o

que você vê? =ma s'rie de .arou, certo, mas o que mais?Deie6me te di&er o que eu veo# $u veo .arou de muitastribos, com diversos obetivos, e com muitas id'ias sobreo que deve ser feito para lutar contra a W4rm# $u veomais pessoas com opini7es do que posso nomear, enenhum deles com uma verdadeira id'ia de como unir astribos numa for*a que realmente poderemos confiar# $uveo disc"rdia, aonde todos concordam em lutar contra a

W4rm, em controlar a humanidade, e em fa&er o queprecisa ser feito, mas sem concord3ncia em quem develiderar os esfor*os, ou quando e aonde ele deve ser feito#

Tor"a"do/se um .e"hor das .ombras Rugido-das-Tempestades dá alguns conselhos:

 á está se sentindo sobrecarre!ado, filhote? 2%o fiquedesmotivado# ;oucos Senhores se acostumam com atribo facilmente, principalmente porque nosso modode vida ' muito diferente do que qualquer coisa quehumanos ou lobos tenham a oferecer# 2"scome*amos com a hierarquia de Domin3ncia, tenhocerte&a que você está atento# Isso ' al!o que você vêem lobos, mas apenas quando eles n%o s%o familiares— ' estranho para a maioria das alcat'ias, á que amaioria s%o unidades familiares# (as vea, n"s,Senhores das Sombras, somos raramente membros damesma fam/lia, ent%o o instinto de Domin3ncia doslobos sobe 5 tona quando estamos intera!indo entren"s, ele serve para nos dar clare&a e ordem mesmo nomais completo caos# =m lobo quando apresentado aum estranho deve estabelecer quem ' o dominante,para que ele entenda a rela*%o entre os dois1 assimtamb'm ' conosco# $sses instintos podem parecerrudes, mas n"s precisamos deles para funcionar noambiente etremo que lutamos para prote!er#Aprenda a import3ncia de Domin3ncia e submiss%o evocê irá se adaptar a vida entre n"s com maisfacilidade#

(as n%o ' a quest%o de Domin3ncia que teincomoda, n%o '? 2%o, eu posso ver nos seus olhos —

você está confuso por que, al'm da Domin3ncia, n"stamb'm devemos lidar com politica!em# Isso ' al!oque n"s herdamos do lado humano dos nossosancestrais, e ' t%o importante para n"s quanto ' aDomin3ncia# 2"s precisamos de pol/tica parasobreviver dentro da 2a*%o .arou, para en!anarmosnossos oponentes fa&endo com que eles lutem entresi, e para utili&ar as caracter/sticas dos nossos inimi!oscontra eles mesmos# 2"s levamos a politica!em aoetremo, e at' os homin/deos s%o intimidados pelosnossos m'todos# (as você tem que se acostumar comisso# Se n%o, você nunca che!ará a lu!ar al!umdentro de nossa tribo#

) que foi? Hehe# Sim, eu sei o que você querdi&er# ;ol/tica corre contra a hierarquia deDomin3ncia em al!uns respeitos, e vice6versa# $sse 'parte do problema para filhotes como você —  vocêestá sendo puado em duas dire*7es, você deveaprender qual ' o seu lu!ar e como eplorar os outrosao mesmo tempo# (as isso ' um ato de equil/brio1quando você achar seu centro, você aprenderá oquanto você pode empurrar de um lado, e quandon%o empurrar do outro# Isso leva tempo, e esfor*o, eacima disso ' preciso pensar, refletir# (as tudo bem1você ' um filhote esperto, ent%o eu acho que você sedará bem#

$u veo caos disfar*ado de ordem e pro!resso# $u veoesta!na*%o, e eu n%o estou so&inho em minhas

42   Senhores das Sombras

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observa*7es# De fato, muitos outros Senhores dasSombras se sentem como eu me sinto, e um bom n8merodeles escolheram a!ir baseado nesse sentimento !era*7esatrás# Assim nasceu a Assembl'ia das Sombras#

$nt%o, o que s%o as Assembl'ias das Sombras? $mtermos simples, elas s%o reuni7es estrat'!icas aondemembros da tribo com alto posto discutem modos queeles podem usar para manipular outros .arou —  eocasionalmente, outras entidades sobrenaturais —  demodo que esses fa*am o trabalho que tem que ser feitopelo bem de .aia# á que as tribos n%o entraram em

consenso sobre o que deve ser feito e á que os ;resas de;rata n%o ofereceram a n"s a lideran*a necessária paraalcan*armos nossos obetivos, a Assembl'ia das Sombras' tudo que resta a n"s# $sse ', ao menos, o modo que elasfuncionam na teoria# 2a prática, muitas s%o corrompidascomo ve/culo para avan*ar as ambi*7es de al!unsSenhores e suas matilhas, o que, ' claro, diminui aefetividade dessas assembl'ias e as fa& ser outro modo dedeiar Senhores de altos postos bri!ando uns com osoutros# $ssa ' uma das ra&7es do porque os ;resas de ;rataconse!uiram posi*%o de destaque na Am'rica# Aindabem que o mesmo n%o ' verdade em nossa terra natal,

aonde o (ar!rave utili&ou de Assembl'ias das Sombrasde modo muito efetivo, e que a!ora fa& com que os .arouda $uropa esteam t%o unidos de uma forma que os ;resas

de ;rata nunca conse!uiram fa&er#M medida que você for passando tempo na tribo,

você ouvirá mais sobre Assembl'ias das Sombras#Al!umas coisas ser%o verdades, mas a maioria n%o será#)s detalhes variam de lu!ar para lu!ar, mas tudo quevocê ouvir que ' verdadeE provavelmente n%o '# Al!unsl/deres !ostam de nomear todas as posi*7es na assembl'ia,falando sobre corvos, !ralhas e coisas do tipo, e muitospraticam rituais de vários tipos que podem parecerestranhos a outros .arou# (as tamb'm muitos pulamessa parte ritual/stica, e ao inv's disso, v%o direto ao

assunto# Isso ' mais comum em seitas fora da $uropa,aonde as tradi*7es n%o s%o t%o importantes como s%oaqui#

Se al!um dia você for convidado para umaAssembl'ia das Sombras, saiba que o convite em si á 'uma !rande honra, ent%o fa*a por merecê6lo quandoestiver lá dentro# <embre6se que os rituais praticadosnuma assembl'ia s%o absolutos, e que eles n%o est%oabertos para ne!ocia*%o eceto para o l/der daassembl'ia# <embre6se tamb'm que um n8mero diferentede re!ras se aplica nessas assembl'ias, e que você estáso&inho quando você tenta ne!ociá6las# Benome n%o '

importante, e nem posto# Apenas id'ias contam e avontade de a!ir quando for preciso#

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 ampos 3ma mulher com aparncia indi"erente e com um

sorriso torto no rosto se une ao pequeno !rupo de

instrutores, cuidadosamente escolhendo um assento

 nem muito perto e nem muito distante dos outros. %la

dá uma +ltima tra!ada no seu ci!arro, e o apa!a numa

 pedra que estava por perto, n#o dando atenç#o ao !runhido de 4u!ido-das-5empestades.

 $u ima!ino que eu deva assumir daqui, Bu!ido6das69empestades# +ocê mesmo disse1 lupinos s%o menosinteressados nas pol/ticas da tribo do que homin/deoscomo eu# =ma pena1 você perde coisas interessantesdesse modo# )lá, crian*a# $u sou Aleandra Sombra6Distante, e eu sei das coisas#

 2"s Senhores das Sombras somos 8nicos entre osoutros .arou no fato de que n"s dividimos uma clare&ade prop"sito n%o i!ualada pelas outras tribos# Isso, ' claro,' uma mentira# $nquanto a maioria de n"s está

consciente desse prop"sito em escala maior ou menor, amais pura verdade ' que estamos mais interessados nosnossos pr"prios obetivos do que nesse prop"sito maior#9odos n"s deseamos poder, mas muitos esqueceram ara&%o para qual n"s buscamos tal fim, e porque o fim queprocuramos pode com certe&a ser ustificado por qualquermeio que utili&emos para alcan*á6lo# 9udo que estamosinteressados a!ora ' em n"s mesmos, em nossa !l"riapessoal, e os campos s%o o resultado de tais interesses#

 2enhum dos campos ' ativamente oposto a outro,mas todos buscam o caminho para o poder, apenas demodo diferentes# Aos olhos dos anci7es essa diversidade

serve apenas para fortalecer a tribo# Competi*%o nos fa&mais fortes, e diferentes aborda!ens filos"ficas dá a outrosoportunidades desperdi*adas por al!um# 2o fim dascontas, n%o importa se você fa& muito por um campo oupor outro, ou mesmo se n%o fa& nada por nenhum1 dequalquer modo, todos os campos servem aos fins da tribo,e ' por isso que s%o admitidos#

Os *lumi"ados )s Iluminados eram e continuam sendo os .arou

mais independentes no planeta# $ eles tamb'm acabaramcom a ima!em de que todo Senhor das Sombras ' uminteresseiro que busca apenas aumentar o seu status epoder# Como todos os Senhores, os Iluminados buscaminforma*%o# $les deseam se tornar mestres nos caminhosda W4rm, para que assim eles possam destru/6la pordentro# $les andam com vampiros, disfar*ados deDan*arinos da $spiral 2e!ra e andam untos com fomoripara que entendendo o poder da W4rm eles possamsubvertê6lo, usando isso para adiantar os obetivos datribo# (uitos caem, ' claro1 o caminho que eles escolhem' muito peri!oso, e arriscam a vida tanto nas m%os

daqueles que eles andam untos, quanto a corrup*%ovinda do toque da W4rm# (as aqueles que sobrevivemest%o entre os melhores que os .arou podem oferecer, e,

 .obreviv0"!ia "o *"terior da Wyrm 

)s Iluminados com freqência trabalhamso&inhos, o que os ep7e re!ularmente a !randesriscos# ;ara cobrir esse risco, os Iluminados comfreqência adotam totens pessoais, !anhando ainimi&ade de muitas seitas .arou no processo# $sse 'um dos poucos casos que ' apropriado a um .arouadotar um totem pessoal# )s totens escolhidos dessaforma costumam ser o Corvo, a Baposa, o Av>9rov%o e a .ralha, mas outras escolhas s%opermitidas com a autori&a*%o do 2arrador# )utrasinforma*7es sobre como usar totens pessoais numacr>nica s%o dadas no Players Guide to the Garou#

eles usam o conhecimento que têm e os status quepossuem para por em cena al!uns dos mais devastadoresataques 5 W4rm que o mundo á viu#

Apesar de que os Iluminados s%o tecnicamente um

campo, seria melhor chamá6los de irmandade de al!umaesp'cie# $les n%o costumam andar em matilhas, e elesn%o fa&em Assembl'ias das Sombras como todos os outroscampos fa&em# $les n%o possuem se!redos, sendo assimeles falam sinceramente sempre que a necessidade sur!e#Ao inv's de Assembl'ias das Sombras, os Iluminadospossuem uma rede informal entre cada um,compartilhando dicas e estrat'!ias para lutar contra aW4rm# $ssa rede tamb'm permite a eles locali&aremSenhores que possam compartilhar do interesse deles emsubverter a W4rm por dentro# )s estudantes empotencial s%o abordados quando ' se!uro e conveniente

fa&ê6lo, e eles estudam por um breve tempo com ummembro do campo antes de sa/rem so&inhos#

Os Filhos do orvo $nquanto os Iluminados se sacrificam para o bem da

tribo em um sentido bem pessoal, os :ilhos do Corvo ofa&em em um sentido mais tradicional# Sempre nassombras, eles s%o em muitas formas um resumo do que 'ser um verdadeiro Senhor das Sombras# $les n%o s%ointeressados em poderes pessoais para si pr"prios, e nemem qualquer tipo de lideran*a# Ao inv's disso, eles fa&em

sua má!ica em se!redo, capturando detalhes nos seusarredores e descobrindo se!redos enterrados nas mentes ecora*7es dos outros, usando essa informa*%o para destruiros inimi!os dos .arou e libertar .aia das !arras daW4rm, peda*o por peda*o# $les est%o mais do quedispostos a se desonrarem pelo bem dos outros, e suasa*7es nos dá liberdade para tra&ermos planos maispotentes para a cena# $les s%o betas leais, e a maioria dos.arou poderia aprender muito com a dedica*%o deles#

)s :ilhos do Corvo tem um la*o pr"imo com osCora, devido a isso eles est%o entre os mais bensinformados .arou na 9erra# Apesar de que eles n%o ir%o

KnormalmenteL usar essa informa*%o para !anhospessoais, eles n%o se arrependem de usá6la para destruirum l/der incapa& para que, ent%o, outros possam assumir o

44   Senhores das Sombras

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seu lu!ar# (uitos Senhores, sabendo que os :ilhos doCorvo n%o têm ambi*%o por poder, deram as costas,apenas para depois encontrar um punhal nelas, enquantoo :ilho abre espa*o para outro sucessor mais di!no#

Os 1u)2es do +esti"o 

)s u/&es do Destino s%o possivelmente o campomais temido em toda a 2a*%o .arou, e por uma boara&%o# $les buscam e destroem aqueles .arou que s%ofla!rados ao violar os mandamentos da <itania, e elescumprem seus obetivos com um ardor sem piedade# $lesn%o possuem pena ou remorso, e vestem uma aura demist'rio que apenas aumenta sua tem/vel reputa*%o#(esmo sendo t%o assustadores, al!uns Senhores maisobservadores perceberam que parece haver duas fac*7esde ui&es do mundo— e elas est%o em !uerra# As fac*7esn%o possuem nome, mas se centram numa diver!ênciaideol"!ica# (uitos u/&es destroem .arou porque eles

podem, e usam disso para demonstrar o seu poder sobre oslobisomens# $sses seres s%o apenas assassinos, que usam da<itania para destruir seus inimi!os# )s outros u/&es, osverdadeirosE u/&es, s%o muito mais circunspectos emsuas atividades, $les s%o conhecidos por ca*arem edestru/rem seitas inteiras de .arou, os eliminando rápidoe silenciosamente para que o resto de n"s ou*a falar sobreo trabalho deles# $sse ' o eemplo mais etremo, ' claro,e tende a ser aplicado apenas quando toda a seita fa& al!ocomo permitir que o caern sea violado —  convidandoma!os humanos para dentro dos limites, ou al!o do tipo#Fuando poss/vel, os verdadeirosE u/&es eliminam seus

rivais tamb'm, e pela mesma ra&%o#Dentro da tribo, os u/&es do Destino s%o um t"picocontroverso# Al!uns acham que o trabalho que eleseecutam ' necessário para o funcionamento correto datribo, e por etens%o, a 2a*%o como um todo# )utros,entretanto, acham que matar .arou ' al!o que deve serevitado a todo custo, e vêem os u/&es como etremistasque a!em sem a autori&a*%o do resto da tribo# Ambas asvis7es têm sentido, mas ' a primeira que tem Domin3nciana tribo hoe em dia# ) fato dos u/&es terem o apoiotácito de nin!u'm menos que o (ar!rave Noniet&ko n%oestra!a a ima!em deles nem um pouco#

Be&e para nunca encontrar um ui&# 0 dif/cil !anhar araiva deles— ao contrário do que todos ima!inam, elesn%o ca*am .arou por trans!ress7es triviais da <itania#Apenas os falsos u/&es s%o t%o conservadores einsens/veis# Sea como for, eles possuem olhos em todosos lu!ares, e eles est%o observando# Se você cair na listadeles, eles ser%o a 8ltima coisa que você verá nessemundo# <embre6se disso, e que isso fa*a com que vocêtrate a <itania como a coisa sa!rada que ela '#

 .e"hores do ume 

) mais populoso campo de Senhores das Sombras,os Senhores do Cume tipificam o moderno Senhor dasSombras — para melhor ou para pior# ) chamari& do

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simplesmente se recusavam a tolerar tamanha loucurapor sequer um minuto a mais# Gom desembara*o, eu di!o#

 A .o!iedade de Nidhogg Assim como os (áscaras, esses Senhores uma ve&

detiveram a boa quantidade de poder dentro de nossa

tribo# $les adoravam a noite, fa&iam sacrif/cios para oAv> 9rov%o, e at' fa&iam alian*as profanas com os maisodiados vampiros# Al!uns di&em que eles esperavamcolocar o mundo numa noite eterna, enquanto outrostinham a cora!em de assumir que eles queriam acelerar avinda do Apocalipse# De qualquer forma, .aia era a8ltima preocupa*%o, e eles eram um fardo para todos n"s#M medida que os Senhores se tornavam mais or!ani&adosno despertar da liberta*%o da B8ssia e no ascender do(ar!rave, n"s esma!amos essa sociedade com nossos p's,destruindo6a completamente# Aqueles poucos quefu!iram 5 condena*%o p8blica encontraram a ira dos

 Cu/&es do Destino, e eles destru/ram o que restava dessasociedade completamente# De tempos em tempos, n"souvimos que al!u'm ou al!o come*ou a praticar aquelesrituais ne!ros novamente, mas nenhuma dessasinforma*7es se provou substancial# Se você achar al!umdeles, avise aos anci7es imediatamente para que, assim,n"s possamos mandá6los para o lu!ar que eles pertencem#

 A Lita"ia  )le6andra se estica. &7oc já "alou sobre a

 8itania, ara9'

 ) 5heur!e mostra seus dentes em resposta.)bri!ando tanto nobres quanto plebeus, a <itania '

o nosso c"di!o mais sa!rado# 9odos os .arou, n%oimportando sua tribo, curvam6se aos mandamentos quenos li!a uns aos outros e ao mundo a nossa volta desde onascimento do nosso povo, tantos s'culos atrás#$ntretanto, apesar de nin!u'm !abar6se de suaindiferen*a com a <itania com impunidade, ainda assim 'verdade que diferentes tribos e, na verdade, diferentesseitas dentro de cada tribo optam por adotar diferentesinterpreta*7es da lei em que todos n"s concordamos#$ssas s%o quest7es de mesura e tradi*%o, e você deve

compreendê6las se quiser prosperar dentro da tribo#

 N‹o Te A!asalar4s om Outro Garou A lei principal, essa lei da <itania nunca ' quebrada

sem severas conseq?ências# 2in!u'm está imune a ela,n%o importa sua posi*%o# ;or .aia n"s fomos criados,para preservar o lobo e !uardar os humanos, e n"s nuncadevemos nos esquecer disso# )s .arou s%o sua matilha,mas s%o os humanos e os lobos quem você deve procurarquando quiser ter filhos# 2"s fa&emos isso para darseq?ência 5s nossas linhas, para fortificar nossa influência

sobre a humanidade e asse!urar que n"s possamoscaminhar dentre eles sem sermos percebidos#Alexandra acrescenta: 2ote que acasalarE n%o se

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refere meramente 5 produ*%o de uma prole1 tamb'm serefere ao seo# ) prop"sito dessa lei ' manter nossaaten*%o nos humanos e nos lobos que estamosencarre!ados de prote!er, e n%o prevenir a produ*%o deimpuros# $les s%o uma conseqência, a prova de que n"sfalhamos, nada mais#

 ombate a Wyrm O"de Ela Estiver e .empre 5ue $roli6erar )utro dos nossos mandamentos mais sa!rados, e um

que ' esquecido ou i!norado pelos ovens ou pelos tolos#Senhores das Sombras por demais colocam seus !anhospessoas acima das necessidades da tribo, o que podeapenas nos enfraquecer# Assim sendo, essa lei ' uma cuainfluência está altamente colorida pela interpreta*%o#<embre6se que for*a ' mais do que al!o f/sico, e que abatalha contra a W4rm acontece em muitos campos de!uerra diferentes# 2%o tenha medo de usar outras tribos

para obedecer essa lei# Fualquer for*a !uerreira precisatanto de estrate!istas quanto de !uerreiros para serefetiva, e você deve sempre se lembrar de confi!urar naprimeira op*%o# Se você for astuto, você descobrirá quevocê pode usar as outras tribos para destruir a W4rm etamb'm alavancar sua posi*%o dentro da tribo# ;or'm, sevocê for tolo, você será consumida pela sua pr"priaambi*%o# +á com calma#

Rugido-das-Tempestades  discorda:  Gah =madesculpa para a covardia 0 "bvio que manipulamos asa*7es de nossos alfas para um bem maior1 essa ' a ordemdo 9rov%o, e n"s a carre!amos# (as essa interpreta*%oE

' sem sentido# Se o que n"s estamos fa&endo n%o envolvediretamente combater a W4rm em um ponto ou outro,n"s estamos fa&endo al!uma coisa errada#

 Respeita o Territ7rio do $r7%imo 0 al!o que n"s devemos estar cientes do fato de que,

como uma mistura de instintos dos lobos e dos humanos,n"s, .arou, tendemos a ser muito territorialistas# Apesarde ser al!o sábio respeitar as fronteiras de tais territ"rios,lembre6se sempre que apenas demonstra*7es p8blicas dea!ress%o s%o vistas com desd'm# 2%o deie essa lei

restrin!ir suas atividades1 afinal de contas, n"s estamoslutando por sobrevivência, e trivialidades como essadevem ser respeitadas apenas em seu sentido mais amplo#

Alexandra previne:  2%o en!ane o filhote com umfalso sentido de tranqilidade, (ara# Ao desobedecer essalei, você pode acabar sendo morto antes que possa seeplicar, ent%o ela deve ser observada sempre queposs/vel# 0 basicamente uma quest%o de cortesia ecerim>nia, o que si!nifica que uma observa*%o n%o ' um!rande problema#

 A!eita uma Re"di&‹o (o"rosa $nquanto todas as tribos concordam que essa lei '

ra&oavelmente importante, ela ' de particular relev3ncia

para nossa tribo# Apenas outros .arou ou, raramente,outros :era, podem oferecer uma rendi*%o honrosa1servos da W4rm n%o permitem tal considera*%o# Issosi!nifica que aceitar uma rendi*%o honrosa deia seuoponente abaio de você, o que lhe dá uma !randevanta!em sobre ele e todos os que se aliam a ele#

Rugido-das-Tempestades acrescenta: Sempre torneuma rendi*%o em uma vanta!em1 use o poder que ela lhedá para aumentar sua posi*%o, e assim mais capa& vocêserá de orquestrar batalhas contra a W4rm# 9amb'mlembre6se de que nem toda rendi*%o ' honrada# Se vocêsuspeitar que um oponente está sendo desonesto, vocêpode se sentir livre para matá6lo rapidamente#

Alexandra concorda:  Isso ' particularmenterelevante em duelos de klaive, que al!umas ve&es s%olutados at' a morte# =m oponente que se rende nessasitua*%o está ou tentando te en!anar, ou n%o ' honroso osuficiente# (atá6lo nessa condi*%o ' perfeitamente le!al#

 .ubmete/te aos Garou de $osto #ais Elevado Heh# $istem submiss7es e submiss7es# Sempre se curveaos melhores que você, mas n%o deie que eles forcemvocê a se subu!ar a menos que eles sejam melhores quevocê# <embre6se de que seu principal obetivo ' fortalecera 2a*%o .arou, e orquestrar suas batalhas contra a W4rme seus servos# 2%o permita que outros impe*am esseobetivo, n%o interessando seu posto ou suas supostascapacidades# ;elo mesmo motivo, no entanto, você deveen!olir seu or!ulho e se curvar perante aqueles que est%o

eecutando seus deveres# +ocê nunca deve interferir nosplanos ou a*7es que ferem diretamente a W4rm, aomenos que fa*a al!o mais efetivo#

Pavel acrescenta: <embre6se que o pr"prio Av>9rov%o nos di& que devemos se!uir apenas aqueles ques%o di!nos de nossa obediência# Isso si!nifica que n"spodemos essencialmente i!norar essa lei enquantoestivermos a!indo de boa6f'# (ais de um Senhor dasSombras tentou defender uma trai*%o usando essadesculpa, ent%o tenha certe&a de que você sabe o que estáfa&endo antes de desobedecer um anci%o#

O6ere!e o $rimeiro 5ui"h‹o da #ata"&a ao de $osto #ais Elevado 

(uitas de nossas leis s%o de fundamentalimport3ncia para n"s, mas essa n%o ' uma delas# 0 umresqu/cio de 'pocas anti!as e mais simples, e possui poucaaplica*%o hoe# A ca*a deve ser dividida de acordo com aesperte&a e planos de quem a conse!uiu, e se o Senhor dasSombras de ;osto mais alto n%o for esperto o suficientepara pe!ar o que desea, isso n%o ' problema nosso# Desdeque você aa com o decoro necessário e n%o arrisque asoutras leis da <itania, você n%o precisa se incomodar comessas preocupa*7es triviais#

Rugido-das-Tempestades discorda: 2%o t%o rápido,

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(ara $ssa lei ' importante, uma ve& que refor*a aestrutura da matilha e nos recorda de respeitar um l/derdi!no# Anci7es devem ser respeitados, e você podeapostar que eles s%o di!nos, á que viveram o suficientepara se tornar anci7es# 2%o despre&e essa leilevianamente#

 N‹o $rovar4s da ar"e (uma"a A sabedoria por trás dessa lei deve ser "bvia# At'mesmo os lupinos n%o violam essa lei, pois fa&er issoapenas destr"i a nossa á tênue rela*%o com ahumanidade# 0 a corrup*%o da W4rm que consume tantobestas quanto humanos, e ' essa corrup*%o queenfrentamos com todas as ferramentas que temos 5disposi*%o#

Rugido-das-Tempestades aponta: A inten*%o dessalei pode ser "bvia, mas o fato que permanece ' que n"ssomos criaturas de :8ria, e assim possu/mos o potencialde pecar mesmo que as conseqências seam "bvias# $ssa

lei eiste para asse!urar que mantenhamos os humanosafastados de nossas batalhas, para que eles n%o se tornemvitimas de nossos modos irasc/veis#

Com isso dito, eu ouvi que eles s%o particularmentesaborosos, do ponto de vista de um lobo# $u n%o sei pormim mesmo, ' claro# 0 apenas al!o que ou*o, aqui e ali#

 Respeita A8ueles *"6eriores a Ti'Todos $erte"!em a Gaia 

(uitas das outras tribos, e n%o poucos Senhores,

assumem que o inferiores a tiE nessa lei refere6se aosoutros .arou, e os tratam dessa maneira# Isso ', claro, omais lon!e poss/vel da inten*%o desse mandamento# Aintera*%o com .arou ' tratada nas outras leis1 essa serefere 5s rela*7es entre os .arou e os outros seres vivosdo mundo# $ isso nos lembra de pisar levemente na9erra, e que as pessoas, os animais e os esp/ritos domundo s%o importantes, mesmo que eles n%o apare*ammarcantemente em nossos planos# $ssas coisas n%o s%otriviais1 na verdade, eles s%o a ra&%o pela qual lutamos#Sempre se lembre disso, n%o deie que sua ambi*%oescure*a seu ul!amento# (uitos Senhores ca/ram

quando os .arou a sua volta perceberam que eles n%o seimportavam nada com o mundo al'm de seus tolosplanos#

Alexandra esclarece:  Claro que isso se aplica 5spresas tamb'm — mesmo que você as coma, você aindadeve mostrar a elas o respeito devido# Al!uns .arouassumem o lado m/stico nisso, mas isso n%o ' necessário1tudo que você deve lembrar ' que respeito e matan*a n%os%o conceitos eclusivos, e n%o deveriam en!anar suasdecis7es como se fossem eclusivos#

 N‹o Erguer4s o 9-u  2"s respeitamos essa lei n%o devido a qualquervenera*%o pelo que ela representa, e sim devido a um

saudável senso de pra!matismo# )s humanos sempre nostemeram, e com o advento da civili&a*%o industriali&ada,eles a!ora possuem as ferramentas para transformar essemedo em "dio e perse!ui*%o# $ mais, novas amea*as,como ca*adores com estranhos poderes, est%o aparecendotodo dia, e ' apenas atrav's de prudência e se!redos quen"s conse!uimos estar um ou dois passos 5 frente deles#<embre6se de que a maioria das outras entidadessobrenaturais do mundo busca pervertê6lo ou consum/6lode al!uma maneira# )s vampiros o violam com sua meraeistência, os ma!os o dobram para satisfa&er suasvontades, e os fantasmas resistem 5 mais básica das leis de.aia# $sses s%o nossos inimi!os, e eles s%o muitos1 n"sdevemos lutar contra eles de maneira secreta, se ' paratermos qualquer esperan*a em destru/6los#

Alexandra especula:  0 poss/vel que .aia tenhacriado o +'u para nos lembrar de que n"s n%o somosverdadeiramente uma parte do mundo# 2o plano naturaldas coisas, n%o eistiria crias da W4rm, nem vampiros,nem a Weaver enlouquecida para encher o saco# (asessas coisas eistem, e ent%o .aia nos criou para lidarcom elas# Assim sendo, $la ainda quer manter o mundot%o normalE quanto poss/vel, e para esse fim $la nos deuuma cortina para nos ocultar# Sea isso verdade ou n%o, 'al!o para manter em mente#

 N‹o .er4s um Fardo $ara Teu $ovo $ssa re!ra deriva dos modos dos lobos# Bu!ido6das6

9empestades, se importaria?Rugido-das-Tempestades: Hmmm# Se um !uerreiro,

para n%o falar de um l/der, n%o ' capa& de carre!ar seu

pr"prio peso dentro de uma seita, ent%o ele n%o ' maiscapa& de viver# Isso pode soar rude, mas ' a verdade# 2"stemos recursos limitados, e n%o podemos desperdi*á6loscom .arou velhos ou trêmulos# Se n%o puder continuar acontribuir com a causa, você deve ter a presen*a deesp/rito em se afastar e deiar que outro, um .arou maiscapa&, assuma seu lu!ar# <embre6se que sua sobrevivênciaestá em quest%o aqui1 n%o podemos permitir sermosfrouos quando se trata de honrar essa lei#

Alexandra responde: 2o entanto, ao mesmo tempo,n"s temos que nos lembrar que isso n%o ' um clube, ondevocê pode remover seus l/deres se achar conveniente#

At' mesmo um velho e frá!il l/der pode provar sersurpreendentemente saudável mental e espiritualmente, ese ele for capa& de eecutar suas fun*7es, ' melhor quevocê se importe com os seus afa&eres e o deie em pa&#Desafie os ineptos, mas lembre6se de que ' necessáriomais do que ser velho para se qualificar nessacaracter/stica# $scolha seus desafios cautelosamente, afimde que você n%o sea morto para o bem da matilha#

$ode/se +esa6iar o L)der a 5ual8uer

 #ome"to em Tempos de $a2 Isso n%o ' apenas uma opini%o para n"s1 ' ummandamento# 2ossos l/deres devem ser continuamente

Capítulo Dois: O Olho do Furacão 49

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testados para mantê6los preparados para as batalhas, eisso si!nifica fa&er o!os de poder dos quais você pode sairileso# Fualquer l/der di!no de sua posi*%o n%o deiaráque você saia ileso e eles esperam que você mantenha ascoisas interessantes em um n/vel re!ular# =m problemacomum com essa lei, claro, ' que muitos dos l/deres quedeveriam ser desafiados s%o muito mais poderosos do queaqueles .arou intr'pidos que percebem que o l/der de suamatilha deve ser removido do poder# Caso você seencontre nessa infeli& posi*%o, n%o se preocupe1 todomundo possui inimi!os, e aqueles inimi!os estar%o emd'bito se você optar por audá6los a derrubar um l/der dematilha corrupto# $ntretanto, essa ' uma tática peri!osa,ent%o estea certo de seus motivos e seus aliados quandovocê se!uir tal curso de a*%o#

Alexandra pega leve: 9udo bem, essa s%o as linhasprincipais# ;or'm, lembre6se disso@ muitos Senhores dasSombras acham que ' certo embara*ar ou minar seusl/deres para !anho pessoal# A maioria desses Senhoresestar%o mortos no final do ano# 2%o sea t%o cretino# 2%osabote planos que funcionam em combater a W4rm ouseus servos# 2%o deie que inocentes ou, ainda pior,.arou morram apenas para fa&er com que um l/der pare*aruim# <embre6se que você ' um campe%o de .aia, e aacomo tal# Sim, n"s manipulamos as outras tribos quandonossos planos pedem por isso# 2"s at' mesmomanipulamos outros Senhores das Sombras, caso elesseam est8pidos para n%o ver o que está se aproimando#(as sempre se lembre do porque estamos fa&endo isso@para enfrentar a W4rm# Isso n%o ' por sua causa, seumerdinha# 2"s estamos lutando por uma causa, e issovem primeiro# :a*a seus desafios de maneira apropriada#Caso você n%o compreenda isso,  voc  estará mortodentro de uma semana ap"s tomar o controle de suaprimeira matilha#

 N‹o +esa6iar4s o L)der em Tempos deGuerra 

Al!uns Senhores te dir%o que n"s sempre estamosem !uerra, e assim eles n%o podem ser desafiados nunca#Isso ' uma mentira# Apesar de al!umas áreas estarem emsob cerco constante dos vampiros, (alditos e outros

servos da W4rm, o fato ' que essa re!ra se aplica apenasdurante batalhas# 2unca desafie um l/der durante umabatalha, e se ele se provar incapa& você ' obri!ado adesafiá6lo lo!o que a batalha acabe# +ocê n%o deve fa&erisso apenas para elevar seu pr"prio status, mas tamb'mpara manter a inte!ridade de sua matilha, e, no final dascontas, de sua tribo como um todo#

Pavel acrescenta: Isso n%o se deve aplicar apenas 5batalhas# ) l/der n%o deve ser desafiado enquanto amatilha estiver tentando alcan*ar al!o# Gasicamente, essalei n%o ' apenas uma lei — ' um modo de vida# A!entefirme, cumpra suas tarefas, e lide com quaisquer

problemas de lideran*a apenas depois que sua tarefaimediata estiver completa# 2"s temos que a!ir dessamaneira, porque se n%o, o resultado ' caos#

 N‹o Tomar4s 5ual8uer Atitude 5ue$rovo8ue a 9iola&‹o de um aer" 

Rugido-das-Tempestades resmunga: $ssa lei 'inquestionável, mesmo pelos Senhores das Sombras maisambiciosos# +iole essa lei e você n%o será meramentepunido# +ocê irá morrer# Dolorosamente# 2"s n%o

podemos perder, ou mesmo arriscar, qualquer um dospoucos caerns que possu/mos, e você n%o permitirá nemmesmo a possibilidade de uma amea*a 5 sua santidade# 2%o eistem ece*7es nessa re!ra — mesmo que vocêhaa de boa f', a*7es que causam a viola*%o de um caerns%o punidas com a morte# Sempre# Sem ece*7es#

 .e"hores das .ombras$elo #u"do 

 )le6andra retoma a narrativa.) que devemos frisar aqui, claro, ' que tudo que n"s

di&emos a você ' aplicável, mais ou menos, 5 forma comoa tribo funciona onde quer que você a encontre# (as naprática, as coisas s%o um pouco diferentes para cada lu!ar# 2"s possu/mos uma unidade, que os humanos n%o podemnem mesmo ima!inar em possuir, li!ada por nossosuramentos 5 (%e e ao Av> 9rov%o# (as a dist3ncia e acultura local pode mudar al!umas coisas, para n%o di&ernada sobre como preocupa*7es locais variamdrasticamente de lu!ar para lu!ar#

 Europa A!ora, como nunca antes, a $uropa ' a fortale&a de

nossa tribo# Com a queda da Cortina de :erro e adesinte!ra*%o dos ;resas de ;rata, os .arou da $uropabuscam em n"s a lideran*a, e n"s estamos mais do quedispostos a fornecê6la# 2"s foramos uma uni%o t%opoderosa que at' os :enrir e as :8rias 2e!ras est%otrabalhando lado a lado, sem reclama*7es# 2"s estamostra&endo ordem aos Gálc%s, chacinando os vampiros, queinfestam nossas terras natais, e punindo os humanos quepensam ter direitos de perse!uir os fracos e poluir a 9erra#

$m muitas formas, parece que n"s passamos por ummomento de virada# M medida que a =ni%o $urop'iacresce em poder, sua influência estabili&adora nospermitiu tomar a influência dos vampiros que nosatormentaram por tanto tempo# As !uerras entre oshumanos est%o terminando, e n"s finalmente estamosretomando o que ' nosso# At' mesmo os lobos est%oencontrando a sorte1 antes quase etintos da $uropa, elesest%o se espalhando para o oeste em seus anti!osterrit"rios, e 5 medida que os humanos aprendem atolerá6los, eles est%o at' se aproimando das cidades,vivendo suas vidas sem medo ou mal/cia#

 2"s temos que a!radecer o (ar!rave por isso# =mpoderoso 9heur!e de !rande renome, ele olhou paranossa tribo e viu as trai*7es e a politica!em, as vis

50   Senhores das Sombras

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sociedades secretas e as alian*as abomináveis, e com purafor*a de vontade, ele colocou todos sob seu u!o# Mmedida que o destino da $uropa foi aparecendo ele se

adaptou, aproveitando a oportunidade para unificar oselementos d/spares de nossa tribo em uma for*a decombate or!ani&ada, capa& de destruir nossos inimi!os etra&er esperan*a 5 W4ld# )s .arou temem o (ar!rave, etodos o respeitam# $les podem questionar sua 'tica, seusmotivos e seus m'todos, mas eles n%o podem questionarseus resultados — ele roubou poder das m%os tanto dos.arou quanto dos vampiros, e ele está usando6o parafor*ar o mundo a se aoelhar# ;or d'cadas n"s assistimos adestrui*%o de .aia acontecer fora de controle, e á erahora de fa&ermos al!o# .ra*as ao (ar!rave, esse al!o vaial'm de reclamar e chorar pelo estado lamentável do

mundo de hoe# $le vai mudar o mundo, mesmo quetenha que matar cada homem, mulher e crian*a para isso#

 :6ri!a A Ofrica n%o ' um lar para n"s, e n"s n%o somos

bem vindos por lá# 2a verdade, poucos .arou o s%o —

apenas os ;ere!rinos Silenciosos conse!uiram de verdadeuma posi*%o oferecida pelos :era locais, e at' mesmo eless%o meramente tolerados# 2"s n%o possu/mos ;arenteslobos por lá, e apesar de que um bom n8mero de re!imesdos humanos pode nos interessar, eistem muitos Gastet,(okol', e outros :era apenas espreitando para que nosenvolvamos de verdade# 2o entanto, isso n%o si!nifica

 que os eventos da Ofrica n%o possam ser transformadosem uma vanta!em nossa# (uitas seitas de vampiroscontam pesadamente com elementos africanos,

principalmente aquelas relacionadas ao com'rcio dedro!as# +ocê pode usar essa informa*%o se for cuidadoso,mesmo sem nunca colocar os p's em solo africano#)utros !rupos .arou —  mais notoriamente as :8rias 2e!ras, os ;ere!rinos Silenciosos e os Andarilhos doAsfalto —  tamb'm possuem interesses ali, ent%o vocêdeve estar ciente de se manter afastado dos eventosatuais#

 :sia A Osia permanece uma terra de oportunidades

fascinantes para n"s, se pudermos trilhar nosso caminhoentre três fortes !rupos sobrenaturais@ vampiros, as CortesGestiais, e os Andarilhos do Asfalto asiáticos# 9odospossuem seus pr"prios planos por lá, e um Senhor dasSombras mal6preparado terá dificuldade em manter6se asalvo caso ele se enrole com as fac*7es de poder asiáticas#Caso ele consi!a, ele descobrirá que as Cortes Gestiaisd%o a ele um material maravilhoso para manipula*%o#+ocê pode conse!uir que essas pessoas fa*am quasequalquer coisa, desde que você torne seus planos umaquest%o de honra para eles# :a*a seu dever de casa antesde ir at' lá, porque do contrário eles arrancar%o o seucouro#

  Capítulo Dois: O Olho do Furacão 51

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 Austr4lia Fue lu!ar rid/culo# 2"s n%o temos nenhum assunto

a tratar lá, e o lu!ar tem pouco a oferecer em qualquersitua*%o# $istem Senhores na re!i%o, mas n%o há muitopara eles fa&erem# Deie a Austrália para os (okol' e asalmas dos Gun4ip#

 Am-ri!a do Norte Dado seu papel atual nos assuntos mundiais, '

claramente necessário que mantenhamos uma presen*aforte na Am'rica do 2orte Kespecificamente nos $stados=nidosL# 2"s assumimos o espectro pol/tico da melhorforma que podemos, e usamos vários interesses comerciaise corporativos para apoiar muitos dos nossos esfor*os na$uropa# 2o entanto, n%o ' a nossa terra natal, e por isson"s tendemos a operar por lá mais por necessidade do quepor preferência# A combina*%o de um sistema pol/tico

ineficiente e sufocante, os numerosos e diversosinteresses que s%o dif/ceis de controlar, e o protetoradomais forte dos ;resas de ;rata em todo o mundo fa& comque a Am'rica sea um lu!ar que n"s preferimos evitar, seposs/vel#

+ocê pode pensar que as pol/ticas dos $stados=nidos fa&em deles um lu!ar onde os Senhores dasSombras triunfariam, mas na verdade ' o oposto queacontece# A politica!em impiedosa iria piorar o problemase os oponentes fossem di!nos de nosso tempo#Infeli&mente, os pol/ticos americanos s%o t%o moles edesinspiradores que n"s n%o vemos o motivo de nos

incomodar com eles# ) lu!ar onde n"s estamos realmenteinteressados, que compensa os $stados =nidos aos olhosde um Senhor das Sombras, s%o as !randes corpora*7es#Isso tradicionalmente ' assunto para os Andarilhos doAsfalto, mas tamb'm ' intensamente pol/tica, e isso ' um/m% para os Senhores das Sombras# 2"s temos alian*ascom os Andarilhos do Asfalto em várias cidades !randes,e n"s fomos feitos para o rin!ue corporativo# )ssan!uessu!as que participam do o!o corporativo, osAndarilhos do Asfalto e os vários humanos manipuladospelos (alditos, fa&em o o!o ficar muito interessante#

 2osso maior aliado na Am'rica do 2orte

provavelmente ' $ve Constantine, uma Senhora dasSombras que possui poder considerável nas arenas dene!"cios e na pol/tica# $la pode inventar novas hist"riasde acordo com sua vontade e fa& o que pode paraasse!urar que nossas atividades nos $stados =nidospermane*am t%o clandestinas quando !ostar/amos queelas fossem# $la está epandindo seus interesses at' a$uropa, para audar a apoiar os esfor*os do (ar!rave,ent%o ela definitivamente ' uma .arou a se observar#

 #-%i!o Desde a coloni&a*%o do 2ovo (undo, n"s sempre

tivemos uma boa quantidade de influência no ('ico#(uitos de nossa tribo foram mortos lá durante a Se!unda.uerra da :8ria, mas al!uns ainda permanecem no local#

$les pe!aram o restante da popula*%o de lobos meicanose tomaram para si e mant'm al!umas seitas espalhadaspela parte norte da re!i%o# =ma das mais interessantes, etalve& a mais perturbadora, dessas seitas ' a Seita da (%e9erra# Seu l/der, um 9heur!e chamado (i!uel .utierre&tem a d8bia distin*%o de ser o 8nico Senhor das Sombrasem mem"rias recentes a fa&er contato com o (orce!o, opatrono ca/do dos Cama&ot&# Antes um poderoso totemde .aia, a destrui*%o dos filhos do (orce!o o levou aodesespero e ele caiu no abra*o da W4rm#

.utierre& ' um poderoso 9heur!e, e parece ser bemconectado aos esp/ritos de seus ancestrais# Dentre essesesp/ritos está o Senhor das Sombras que matou o 8ltimoCama&ot&, e foi a culpa e remorso desse indiv/duo quelevou .utierre& a procurar o (orce!o# Seus esfor*osparecem ter resultado em um certo sucesso, á que eleclama ter encontrado uma parte do (orce!o que n%ohavia sido completamente corrompida pela mácula daW4rm# $ssa ' uma afirmativa que a maioria de n"sacredita ser um completo absurdo, mas ainda assim 'dif/cil ne!ar as evidências que .utierre& apresenta paraapoiar sua afirmativa# Sua seita tomou o (orce!o comototem, e eles recebem o beneficio de vários Donspoderosos, dados pelo seu patrono# Al'm disso, .utierre&a!ora possui uma poderosa cone%o com os esp/ritos daterra ao seu redor, e ele pode invocá6los para pedir porinforma*7es e auda# ) que ' impressionante nesseseventos ' que .utierre& e sua seita parecem estarcompletamente livres da mácula da W4rm, apesar de suacone%o com um totem reconhecidamente como daW4rm# Como isso pode acontecer ' a per!unta que todosfa&em, e ' um se!redo que n"s n%o conse!uimos decifrar Je de sua parte, .utierre& n%o parece disposto a divid/6lo#M medida que Senhores das Sombras pr"imos edistantes ouvem a hist"ria de .utierre&, eles v%o para seulado, esperando aprender mais sobre ele# $sses chamados:ilhos do (orce!oE buscam subverter a W4rm em seuinterior, consertando as a*7es do passado e epiando ospecados de seus ancestrais#

A influência de .utierre& estende at' mesmo al'mde nossa tribo, e tem atra/do a aten*%o de pelo menosuma seita de Crias de :enris a al!umas milhas dedist3ncia, al'm da fronteira com o 9eas# A Seita da (%e9erra tem trabalhado unto com esses :enrir para destruirvários interesses no "leo do .olfo do ('ico, usando avo& do (orce!o em conunto com a habilidade marcialdos :enrir para conse!uir resultados impressionantes# )s:enrir, por sua ve&, ocasionalmente v%o ao ('ico parasoltar sua f8ria sobre os vampiros que infestam o lu!ar#Apesar dos resultados serem impressionantes, o futuro detais esfor*os s%o ocultos, e n"s estamos observando essaseita com cautela#

 Am-ri!a do .ul  A Am'rica do Sul ' um campo de !uerra, e se

tornou muito mais interessante desde que .ol!ol :an!s6:irst iniciou ne!ocia*7es de pa& com os Gastet da re!i%o#$u n%o diria que eles s%o bons para n"s, mas o povo deles

52   Senhores das Sombras

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e o nosso est%o se tornando mais e maisinterdependentes, e isso si!nifica que as oportunidadess%o incr/veis# A Am'rica do Sul tamb'm ' um local dereferência para o tráfico que vai da Am'rica do 2orte at'a Ofrica, o que si!nifica que muitos planos de al!unsvampiros passam por lá# $ntre os .arou, vampiros e osGalam eistem muitas, muitas fac*7es para se o!ar umacontra a outra, tudo com o obetivo de enfraquecer ainfluência da W4rm na re!i%o# 9odos n"s temos o mesmoobetivo, e isso si!nifica que eistem muitaspossibilidades para !l"ria pessoal e consolida*%o do poderse o!ar com as cartas certas# $sse lu!ar ' uma mina deouro, ent%o n%o o i!nore#

 As Outras Tribos  ara suspira.

$istem outras on&e tribos na 2a*%o .arou, e umaabund3ncia de outros metamorfos e entidades

sobrenaturais no mundo# Fualquer avalia*%o desses!rupos e indiv/duos ' uma quest%o pessoal, e você seriasábio em tratar qualquer estima*%o a respeito delesapropriadamente# :ale com outros Senhores sobre oassunto, e você será melhor capa& de fa&er seus pr"priosul!amentos a respeito desses !rupos#

 As Fœrias Negras 0 fácil despre&ar as :8rias devido ao discurso de sua

uventude, mas você seria um tolo se assim fi&esse# $laspossuem tradi*7es fincadas no misticismo, e que d%o a

elas la*os com .aia que n"s simplesmente n%opossu/mos# $las podem esclarecer mist'rios espirituais, etamb'm s%o etremamente pr"6ativas quando se trata dedefender os direitos dos oprimidos# ) discernimento e ofervor delas tendem a produ&ir resultados favoráveis, querefletem bem at' você, caso você as coloque na dire*%ocerta#

Alexandra:  ) discurso das :8rias pode se provarbastante cansativo, mas isso as deia abertas 5manipula*%o de fêmeas .arou de outras tribos# =ma ve&que elas tamb'm tendem a ser do tipo idealista, umam/sera palavra de uma cautelosa Senhora das Sombras irá

fa&ê6las correr atrás de todo tipo de miss7es tolas# $las!uardam um ressentimento ainda, ent%o n%o abuse desuas vulnerabilidades ao menos que você tenha sidocuidadoso em prote!er suas costas#

Rugido-das-Tempestades:  A pol/tica seual das:8rias ' rid/cula# $las descartam seus filhos machosapenas porque eles s%o machos Isso ' uma práticaest8pida, e uma que os lupinos dessa tribo poucoentendem# Isso nos dá uma vanta!em, uma ve& quepodemos adotar a pro!ênie macha mais promissora, masisso ainda fa& delas uma tribo amarrada aos absurdos dopensamento homin/deo# $u tenho certe&a de que al!uns

Senhores por a/ podem usar isso, mas eu apenas acho6aspat'ticas#

 Roedores de Ossos +ocê sabe, eu sempre achei impressionante que

tantos Senhores — na verdade, tantos .arou no !eral —

pensassem t%o pouco desses .arou# $les s%o, ' claro,párias sociais, mas isso apenas aumenta a utilidade delesem muitos aspectos# $les vêem tudo o que ocorre ao seuredor, e nin!u'm os percebe enquanto eles fa&em seu

trabalho# $les s%o ávidos por a!radar e dispostos a falarpara pessoas que perdem al!um tempo notando6os etratando6os como seres humanos —  ou como simplescachorros# Chame6os de mesti*os se você quiser, mas n%odespre&e a sabedoria que eles têm a oferecer# (ais de umplano !lorioso dependeu das a*7es de um m/sero Boedor#

Pavel: <embre6se tamb'm que os Boedores de )ssospossuem todo tipo de la*os interessantes com outros!rupos sobrenaturais, principalmente com al!umas castasde vampiros e tribos dos Batkin# Ambos esses !rupostendem a ser etremamente informados sobre osacontecimentos das cidades que eles habitam, ent%o isso

fa& com que devamos prestar ainda mais aten*%o nosBoedores de )ssos#

 Filhos de Gaia 0 fácil descrever os :ilhos como tolos sonhadores,

principalmente porque a maioria deles realmente pareceser# Al!uns, no entanto, s%o surpreendentementeen!enheiros sociais capa&es, e eles podem ser mediadores8teis ao ne!ociar acordos com as outras tribos# )s outrosparecem ener!á6los como seres de boas inten*7es,m'todos inefica&es e comportamento inofensivo# +ocê

n%o deve i!norá6los, mas tamb'm n%o espere muita coisa#Pavel:  2%o redu&a as habilidades de combate dos

:ilhos# Apesar deles serem caracteristicamente deva!arpara se enfurecer, eles s%o .arou incrivelmentepassionais, especialmente quando seus companheiros dematilha ou aqueles que lhes s%o importantes s%oamea*ados# De fato, sobre tais circunst3ncias eles lutammelhor do que qualquer outro .arou, eceto pelos :enrir#

 Fia""a )s :ianna têm pouca utilidade no campo de batalha,

mas eles possuem várias fontes de informa*%o# $lestamb'm s%o propensos 5 bebedeira, o que fa& deles muitomais dispostos a partilhar informa*7es do que outros.arou inteli!entes Kcomo os ;ere!rinos SilenciososLest%o# Sociáveis e inteli!entes, eles s%o 8teis quando seprecisa criar uma atmosfera relaante em uma assembl'ia#$les possuem sim al!umas inevitáveis tolices,principalmente sobre os impuros# $vite6os caso taisindiv/duos participem de seus planos#

Pavel:  Deiando de lado a reputa*%o festiva dos:ianna, estea ciente de que eles s%o uns dos va!abundosconhecidos mais repulsivos, sea homem ou animal# $u

conheci vários que fariam os :enrir parecerempra!máticos e positivamente urbanos, e pelo que eu possofalar esses n%o os piores tipos que a tribo tem a oferecer#

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)s lupinos n%o parecem ser t%o ruins quanto oshomin/deos, e os impuros tendem a olhar para seusami!os homin/deos embara*ados e enver!onhados# =seisso para tirar vanta!em, á que os impurosprincipalmente s%o ávidos por colocar seus irm%os láembaio Kustamente onde ' o lu!ar deles, de acordo como meu pensamentoL#

Alexandra:  Sim, o tratamento que eles d%o aosimpuros ' des!ra*ado, e dá trabalho para eles se untarem5 tribo# Ainda assim, os :ianna s%o fortes tradicionalistas,e essa qualidade pode ser usada tanto para motivá6losquanto como uma alavanca contra a tribo# Isso fa& delesseam mais fáceis de se manipular tanto quanto qualqueroutra tribo#

 rias de Fe"ris $les s%o !uerreiros poderosos, mesmo com a mente

t%o fechada# 2%o ache que eles s%o meros brutos — elespodem ser surpreendentemente astutos, e s%o

completamente paran"icos quando se trata de lidar comoutros .arou, e conosco principalmente# Se você puder!anhar a confian*a deles, eles ser%o aliados fero&es,!uerreiros firmes e !loriosamente previs/veis# Al!unsdeles se acham bons pol/ticos, mas isso n%o passa de umailus%o# $ntretanto, estea certo de mimá6los, á que elesn%o aceitam insultos levemente# 2unca, nunca pense nos:enrir como meras tropas de choque — eles s%o valorososdemais para isso# +ocê deve lidar com elescautelosamente, e usá6los ve& ou outra, para que vocêmantenha a boa vontade deles e seus inimi!os emdesvanta!em#

Alexandra: $u costumava achar que os Crias eramtodos um bando de idiotas preconceituosos que n%o!ostavam de mulher, mas eu descobri que eles n%opossuem nenhuma desaven*a particular contra asmulheres —  eles tratam todos  dessa forma# =se asincompreens7es que rodeiam a tribo em sua vanta!em1eles ir%o lhe ouvir, e eles est%o mais propensos a confiarem você se você parecer compreender a tribo em si#$iste uma rude nobre&a por lá, e eu tenho que di&er queeles eibem uma dedica*%o inabalável 5 .aia e Seusfilhos# Se você se lembrar disso, seus ne!"cios com a triboacontecer%o tranqilamente#

Rugido-das-Tempestades: ) que importa sobre osCrias ' que eles s%o "timos !uerreiros, e facilmentemanipuláveis# $les tamb'm s%o um das tribos maiscosmopolita, e est%o por todos os lados onde eistem.arou# Isso os torna dispon/veis, in!ênuos, e efetivos, três"timas caracter/sticas em uma ferramenta# Apenas esteacerto de que cobriu seus rastros sempre que os fi&er sofrer—  eles n%o rea!em amistosamente quando s%omanipulados, e possuem um alcance maior do que vocêpode ima!inar#

 A"darilhos do As6alto $sses .arou s%o absolutamente essenciais se vocêplanea operar dentro da esfera humana# Hoe o mundo

pertence aos humanos, e os Sentinelas sabem como elesfuncionam melhor do que qualquer um# +ocê podemanipulá6los, se aproimar6se deles com cautela# $les!eralmente est%o t%o absortos em assuntos humanos queeles perdem o rumo dos eventos na 2a*%o, e isso si!nificaque você pode conse!uir recursos que eles controlam parafinanciar seus pr"prios proetos# ;or'm, isso pode ser umo!o peri!oso, portanto tome cuidado em como você seaproima deles#

Rugido-das-Tempestades:  A dificuldade com essatribo sur!e do fato de que eles n%o compreendem mais oque si!nifica ser .arou# $les perderam o lobo, e com issoseus dentes# Apesar deles ainda serem peri!osos, eles s%oessencialmente como humanos em uma análise maior# )fato de que eles ainda podem mudar de forma n%o mudanada no fato de que em seus cora*7es eles s%o maishumanos do que .arou#

Garras 9ermelhas $u temo que os .arras +ermelhas seam de pouca

utilidade para n"s# 2%o há muitos deles pelo mundo paraconse!uirem fa&er al!uma coisa# Apesar disso, eles s%oinfantilmente fáceis de se manipular, á que eles s%ofacilmente en!anados mesmo pelas mentiras maisabsurdas# ;or'm, tenha cuidado1 apesar deles serem fáceisde confiarem — em um lupino, ' verdade —  eles n%oaceitam &ombarias facilmente, e s%o oponentes furiosos#

Rugido-das-Tempestades: +ocê n%o deve descartaros .arras t%o rápido# $les s%o os .arou mais pr"imos de.aia, e s%o mais li!ados 5 W4ld do que qualquer um den"s# $les conhecem as matas como os Boedores de )ssos

ou os Andarilhos do Asfalto conhecem as cidades, e eless%o soberbos batedores quando est%o em seu ambiente#Al'm disso, eles s%o !uerreiros fero&es, e efica&es em usara terra a sua volta para tirar a melhor vanta!em# Se vocêenfrentar a W4rm em tal situa*%o, eles s%o ecelentesaliados para se ter ao seu lado#

$eregri"os .ile"!iosos )h, se n"s ao menos pud'ssemos fa&ê6los falar### )s

;ere!rinos Silenciosos s%o provavelmente os 8nicos.arou no mundo mais espertos do que n"s, e isso á di&

muito sobre eles# $les conse!uem ener!ar atrav's denossos planos e mentiras com uma facilidadeimpressionante, e você será um tolo se tentar en!anar umdeles# $ntretanto, se você falar claramente com eles efalar suas necessidades, eles talve& concordem com os seusobetivos — e nesse caso, eles podem se provar de muitaauda# Como os :ilhos de .aia, eles tamb'm s%o bonsárbitros, e 8teis para resolver disputas entre as tribos#

Alexandra:  Se asse!ure de conversar com um;ere!rino antes de viaar para um novo territ"rio, á queeles tendem a ser "timos !uias de via!ens, caso vocêconsi!a acompanhá6los# 9amb'm lembre6se de que eles

conhecem uma coisa ou outra sobre tudo, o que si!nificaque eles podem no m/nimo di&er quem procurar para termais informa*7es#

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$resas de $rata ) tempo dos ;resas de ;rata á se foi# +ocê deve

continuar a tolerá6los, claro, mas eles n%o s%o mais seusmestres# $les tamb'm n%o s%o mais funcionais, ent%o n%oos envolva em seus planos ao menos que seaabsolutamente necessário# <embre6se de que eles aindaretêm muito poder, e isso n%o pode ser i!norado1 você

deve trabalhar ao redor deles sem chamar aten*%o sobrevocê#

Pavel:  Isso ', claro, mais fácil de ser dito do quefeito, principalmente nos $stados =nidos# $ssa ' a novaterra natal dos ;resas, e seu poder ' forte por lá# Se n"sfi&ermos uma investida nesse pa/s Ke n"s devemos, umave& que ele possui mais poder econ>mico e pol/tico doque qualquer outro pa/s do mudoL n"s devemos trabalharunto com os ;resas, ou ao menos n%o anta!oni&á6los# 2"s podemos ser a!ressivos em nossa terra natal e at'mesmo na $uropa como um todo, mas nos $stados=nidos devemos ser bem mais cautelosos#

Rugido-das-Tempestades: ) fato de que os ;resasest%o realmente conquistando al!umas coisas na Am'ricafa& muito pelo avan*o da causa deles por lá, e indica quen"s devemos apoiar seus planos enquanto eles foremprodutivos# (antenha suas pr"prias ambi*7es em chequequando lidar com eles nesse conteto, uma ve& que minarseus planos n%o apenas os torna vulneráveis comotamb'm atrasa a nossa luta contra a W4rm# $ssa lutadeve ter preferência sobre todos as outras preocupa*7es,at' mesmo sobre o avan*o dos interesses da tribo#

;3te"a )s =ktena carre!am se!redos, mas eles n%o possuemos tipos de se!redos que nos interessa# Sea cauteloso comeles e dê a eles uma boa hospeda!em — se eles est%o naárea ' porque eles v%o fa&er al!o importante# $les tendema n%o nos serem 8teis, ent%o eistem poucos motivos paratentar manipulá6los#

Rugido-das-Tempestades: )s =ktena s%o mais 8teisnas matas, principalmente nas Am'ricas# $les sabemonde esp/ritos da W4rm muito poderosos est%o presosdentro da 9erra, e pode audar você a !anhar umavanta!em sobre os servos da W4rm nessas re!i7es, ou ao

menos entender porque eles operam da maneira comooperam# ;or'm, assim como os ;ere!rinos Silenciosos,você deve falar plenamente a eles, e nunca tentarmanipulá6los# ;ol/tica n%o ' o assunto deles, e falhe comeles e você irá causar um desastre — pra você e para omundo#

Alexandra: $u !ostei dos =ktena que conheci# $lespossuem muita muni*%o para o chamado trato com(alditos e disposi*%o em valori&ar a esperte&a ao inv's da!l"ria, mas para mim isso ' uma afinidade espiritualE#$les pensam muito da mesma forma que n"s, s" que suasbatalhas pol/ticas acontecem no reino espiritual#

+alorosos aliados, se você quer saber de mim#

 We"digo )s Wendi!o n%o s%o uma preocupa*%o para n"s#

$les s%o indiv/duos amar!os e cheios de "dio quepreferem se afo!ar em auto6piedade do que fa&er qualquercoisa produtiva para o mundo# Al'm disso, eles possuemquase nenhum poder ou influência tanto no mundo doshumanos como no dos lobos, e como tal n%o s%o de

nenhuma valia para n"s# At' mesmo os .arras+ermelhas têm mais a oferecer, á que eles ao menoscompreendem o lobo melhor do que qualquer outra tribo#)s Wendi!o n%o possuem nem mesmo isso#

Rugido-das-Tempestades:  $les s%o est8pidos echeios de "dio, e n%o a!em com suas convic*7es# $u nemmesmo acho que eles possuem convic*7es# )s =ktenapodem ser estranhos, mas ao menos eles fa&em al!o# )sWendi!o apenas reclamam, e atacam aqueles que seaproimam# ;at'ticos#

Pavel:  $u !ostaria de discordar, mas minhaseperiências apenas refor*am essa opini%o# $vite os

Wendi!o o máimo que puder# <embre6se de que eles!uardam ressentimentos por muito, muito tempo, e elesn%o possuem nenhum interesse em reconcilia*%o ou emcolocar as diferen*as de lado para alcan*ar obetivos maisimportantes# 2%o entre em conflito com eles, se vocêpuder evitar, e evite os territ"rios dessa tribo, ao menosque você tenha uma ra&%o especial para lidar com eles#

Alexandra: 9odos vocês est%o esquecendo de queeles s%o uma tribo escolhida por um esp/rito que estáli!ado 5 tempestade e ao vento quase tanto quanto o Av>9rov%o# 2a verdade, o .rande Wendi!o poderia ser oirm%o mais novo e mais selva!em do Av> 9rov%o, caso

ele substitu/sse a f8ria por esperte&a# Se a bên*%o do:alc%o prova que os ;resas de ;rata n%o est%ocompletamente perdidos, ent%o a bên*%o do .randeWendi!o prova que seus filhos ainda possuem for*a epure&a, provenientes da tempestade e dos ventos donorte# Isso pode se provar muito, muito 8til nos temposque est%o por vir, se n"s pudermos compreender o fato deque eles n%o respondem bem ao serem manipulados daforma como preferimos#

Os Fera Al'm das outras tribos, eiste uma !rande variedadede :era no mundo a nossa volta# A maioria n%o possuiinfluência no mundo de hoe, e aqueles que possuem s%oraros o suficiente para que você provavelmente nunca osencontre# 2o entanto, n%o custa estar informado, ent%oaqui está o que você pode esperar deles#

 A<aba ) an8ncio oficial ' que o povo hiena está etinto,

mas rumores sobre o contrário continuam a aparecer#Seus ;arentes s%o criaturas altamente sociais, ent%o eusuponho que a inten*%o ori!inal de .aia era que eles

  Capítulo Dois: O Olho do Furacão 55

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criaturas sobrenaturais que povoam o mundo# A maioriados outros s%o t%o peri!osos e mais numerosos do que n"s,por isso você deve possuir etrema cautela ao lidar comeles# 2%o assuma que eles pensam como n"s, ou que s%omotivados pelos mesmos tipos de obetivos# $les s%o seresestranhos e você os deve tratar dessa maneira#

9ampiros +ampiros s%o nossos eternos inimi!os, mas n"s,paradoalmente, nos encontramos fa&endo alian*as comeles mais do que com qualquer outro !rupo sobrenatural— incluindo outros .arou# Claro que ' verdade que n"sadorar/amos vê6los etintos do planeta, e o (ar!rave fa&seu melhor para transformar essa vis%o em realidade, masao mesmo tempo os San!uessu!as est%o cheios deinforma*7es sobre todo tipo de coisa que n"s achamosimportante# $les nos di&em o que está acontecendo emvários ramos da ;ente, como as coisas v%o nas cidades e

assim por diante# $les tamb'm s%o ricos e dispon/veis,ent%o um bom meio de eliminar um inimi!o — ou umacolm'ia corrompida pela W4rm —  ' colocar al!unsvampiros atrás dele# +ocê elimina seu inimi!o, e n%osacrifica nenhum .arou com isso# 9odo mundo !anha

Rugido-das-Tempestades lamenta:  $u ouvi falar,certa ve&, de .arou e vampiros correndo untos comoaliados, ou at' mesmo como ami!os# Isso me desa!rada#=se um vampiro como pe%o se você precisar, mas n%o seiluda em achar que tal abomina*%o possa ser um aliadoduradouro# $les est%o mortos# $les s%o a ant/tese de tudoaquilo que n"s representamos, e chamar um deles de

ami!o ' &ombar dos .arou da pior forma poss/vel#

 #agos (a!os s%o bem sutis, e, nas circunst3ncias corretas,

bastante poderosos# +ocê n%o quer deiá6los nervosos,mas se você tiver um deles em seu bolso ele pode seprovar ser uma ecelente carta na man!a# +ocê devetratá6los como i!uais, á que eles s%o cheios de

pensamentos de ascens%oE e outras coisas sem sentido#(as se você se aproimar deles da forma correta, elescomer%o na sua m%o como qualquer outro humano faria#

Rugido-das-Tempestades:  Gah Sua humanidadeestá vindo 5 tona# (a!os pe!am a bele&a de .aia e adestr"i, for*ando6a a se submeter 5s suas vontades# 2%ohá nada de bom para ser encontrado neles, mesmonaqueles que pensam ser ami!os da 9erra# $les s%oabomina*7es, e devem ser tratados eatamente da mesmamaneira que um ninho de vampiros ou uma colm'ia decriaturas da W4rm#

 Apari&?es $sses seres !uardam se!redos, e se!redos !uardam

poder# 2"s n%o costumamos lidar com os mortos, maseles s%o um bom recurso, que pode ser facilmenteeplorado se você souber o que eles procuram e comoconse!uir# 2o !eral, os mortos conse!uem seu descansoatrav's de coisas simples, ent%o vale a pena dedicaral!um tempo para aprender sobre eles quando aoportunidade aparece# Ainda assim, os mortoscaminhantes violam a ordem natural das coisas, ent%ofa&er com que eles descansam ' a sua prioridade quando

você encontrar com um deles#

58   Senhores das Sombras

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Pavel concorda:  $u á encontrei fantasmas emvários lu!ares, normalmente em locais de atos horr/veisou de !randes batalhas# $les s%o criaturas melanc"licas, ebastante perturbadoras# Al!uns, no entanto, s%oetremamente hostis, por isso tenha cuidado ao lidar comeles#

 ha"geli"gs ) tempo deles se foi, ao que parece# 2"s ouvimos

falar deles ve& ou outra, mas sua influência no mundodesperto diminuiu, e eles foram amplamente esquecidos#0 al!o triste, eu ima!ino, mas eles n%o possuem nenhumaconseqência para n"s#

Alexandra se questiona: $u nunca entendi nemporque eles est%o por aqui, para come*ar# Fual oprop"sito deles? Fual o papel de criaturas t%o triviais ebi&arras nos planos de .aia para o mundo? $u ima!inoque n"s nunca saberemos, devido a qu%o rapidamente

eles est%o morrendo, mas isso ' curioso#

 a&adores +ocê tem que dar aos humanos al!um cr'dito —

levou apenas al!uns milhares de anos para eles fa&erem

al!o sobre todas as criaturas sobrenaturais que estavam asua volta# A!ora eles parecem tentar dar o troco e limparo mundo, o que n%o ' al!o completamente ruim do nossoponto de vista# Infeli&mente para eles, eles s%o pat'ticos,desor!ani&ados, e comumente incompetentes# $les n%opossuem nenhuma comunidade real para audá6los,nenhum treinamento formal para ap"iá6los e nenhumplano coerente# $les apenas querem matar criaturassobrenaturais —  normalmente vampiros# Isso fa& delesferramentas fantásticas, desde que eles nunca saibam oque esperar de n"s e estiverem procurando por alvos que!eralmente coincidam com os nossos# Assim, umempurr%o&inho aqui, um cutuc%o ali, e eles fa&em nossotrabalho para n"s, tudo sem suar nossas m%os ou !astaroutros recursos mais valiosos# .randes oportunidades,desde que possamos manter a aten*%o deles lon!e de n"s#

Rugido-das-Tempestades bua: $u suponho que issosea verdade, mas eles ainda assim s%o um !rupo muitopat'tico# $les s%o desinformados, desor!ani&ados, mal6condu&idos e etremamente ineficientes sem a auda deoutras fontes# Isso fa& deles "timos pe7es, eu ima!ino, masn%o conte com eles para muita coisa# $ vi!ia suas costasenquanto estiver com eles —  a vis%o patol"!ica delessobre as coisas que eles n%o compreendem fa& eles seremimprevis/veis#

  Capítulo Dois: O Olho do Furacão 59

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  apítulo Três:Bençãos do

Trovão

 Eu sou um deus? Eu vejo tão claramente!

 — Johann Wolfgang von Goethe, Fausto

O Avô Trovão dá várias bênçãos aos seus filhos,todas destinadas a proporcionar aos Senhores dasSombras a dominância entre os Garou As tradiç!es dosSenhores são reservadas apenas a eles e "ual"uer um "ue

pense "ue eles são meros pol#ticos ou conspiradores estácompletamente en$anado Os Senhores das Sombras sãoplane%adores  por excelência  e eles se movem com umprop&sito perdido para a maioria dos outros Garou

  Capítulo Três: Bençãos do Trovão 61

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tamb2m usam fetiches puramente por prop&sitosutilitários@ um .luminado, por e*emplo, pode achar "ueuma ele de 7aldito 2 particularmente 'til, mesmo "ueele não tenha interesse em fetiches Simultaneamente,Senhores "ue intera$em com os 4ora* descobrem "uefetiches e amuletos de todos os tipos a%udam a soltar maisinformaç!es de seus aliados alados

Parentes Os arentes dos Senhores das Sombras são humanos

em sua maioria, mas eles possuem um n'merosurpreendente de lobos em seu meio /sses arentes lobosestão espalhados pela /uropa - medida "ue a populaçãode lobo da re$ião se recupera do colapso, en"uanto oshumanos "ue os Senhores di)em ser seus arentescontinuam a se manter e a prover uma base para "ue osSenhores possam usar para condu)ir suas batalhas, semimportar "ual forma elas têm Se%a lobo ou humano, os

Senhores das Sombras possuem estreitos laços com seusarentes e tendem a mantê+los pr&*imos da tribo /tnianão 2 um problema para os Senhores@ eles possuem um$osto especial em se acasalar com a"ueles humanos "uedemonstram uma $rande acuidade pessoal e força decorpo ou caráter, o "ue deu aos $rupos de seus arentesuma notável diversidade

 Raa Pura Os Senhores das Sombras possuem pouco interesse

na linha$em de seus companheiros e os Garou "ue

possuem $anham pouco status dentro da tribo Tudo "ueimporta a eles são a inteli$ência e a temeridade de seuscompanheiros e os Garou "ue não e*ibem umapreponderância a ambos não podem contar com sualinha$em para a%udá+los na sociedade dos Senhores dasSombras Senhores das Sombras com 5aça ura aindarecebem os dados de bônus em seus testes sociais, masisso não os a%uda muito a menos "ue eles usem isto%untamente com outras habilidades 7as para a"ueles "uepossuem ambos a 'nica palavra para eles 2:impressionante;

Senhores das Sombras nascidos com 5aça ura

$eralmente possuem os cabelos ne$ros e um semblantetempestuoso em sua forma omin#dea, comcaracter#sticas impressionantes e marcantes e um corpocom ombros lar$os /m sua forma de lobo eles sãomaiores e mais imponentes do "ue muitos lobos, umacaracter#stica "ue 2 ainda mais imponente na formaispo A "ualidade mais not&ria dos Senhores dasSombras com 5aça ura, no entanto, 2 uma pelu$eme*tremamente ne$ra, nas formas 4rinos, hispo e Bupino,"ue combinam com olhos amarelos intensos e brilhantes

 Recursos Apesar de "ue muitos Senhores das Sombras$ostariam de possuir n#veis altos de 5ecursos, a verdade 2

"ue poucos possuem tais n#veis /les e seus arenteshistoricamente residiram em re$i!es economicamentedeca#das e a ambição de seus inimi$os vampiros apenasacentua o problema /ntretanto, a"ueles "ue dissoescaparam ou são descendentes da"ueles "ue escaparam,conse$uem an$ariar uma impressionante "uantidade derecursos em um tempo relativamente curto 3ão 2incomum para os Senhores das Sombras dos /stados9nidos ou de outros pa#ses ricos enviarem fortunas paraseus aliados nas fortale)as dos Senhores das Sombras na/uropa Oriental

6 claro "ue, a maioria dos Senhores das Sombrasconta com a fortuna de seus arentes e 2 a"ui "ue aescolha deles na seleção de parceiros $era frutos 7uitosarentes dos Senhores das Sombras são facilmente tãoespertos e possuidores de recursos como seus irmãosGarou e eles usam essas habilidades para a%udar a"ueles asua volta mesmo nos per#odos mais dif#ceis

 Rituais Apesar de sua adaptabilidade, ou %ustamente devido

a ela, a sociedade dos Senhores das Sombras 2 maisestruturada do "ue "ual"uer outra tribo dos Garou Suaestrutura se estende at2 complicados pactos "ue elespossuem com o mundo espiritual, e como resultado, elesparecem possuir um ritual para cada ocasião A maioriadesses rituais vem do Avô Trovão e sua corte, assimmuitos Senhores são conhecedores de pelo menos umpe"ueno n'mero de rituais rudimentares Theur$es deosto elevados são mestres nessa arte e isso contribui de

forma $randiosa para seu sucesso

Totem4omo via de re$ra, os Senhores das Sombras tendem

a ser fanáticos sobre se$uir o Avô Trovão ou al$ummembro de sua corte arte disso 2 baseado em tradição,%á "ue permanecer pr&*imo do totem da tribo a%uda amanter laços com a tribo "ue podem de outra forma serdestru#dos por bri$as mortais 7as parte disso tamb2m sedeve ao fato de "ue a maioria dos esp#ritos de Gaiasimplesmente não apreciam as sensibilidades dos

Senhores das Sombras da mesma forma "ue o AvôTrovão e sua corte fa) Senhores em matilhas multi+tribais não tentam estra$ar uma cooperação potencialinsistindo "ue totem da matilha se%a da corte do AvôTrovão, mas matilhas e seitas compostasma%oritariamente por Senhores das Sombras são muitomais e*clusivas

/ntretanto, nem todas as seitas escolhem essecaminho Al$umas investem em outros totens como ummeio de conse$uir favores com Garou de outras matilhase seitas, %á outras o fa)em para tra)er a influência de umtotem a uma área, fortalecendo tanto a matilha "uanto o

totem Os 8ilhos do 7orce$o, por e*emplo, efetivamenterecuperaram pelo menos uma porção do 7orce$o $raças asua f2, al$uns Senhores se per$untam se outros totens

Capítulo Três: Bençãos do Trovão 63

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ca#dos podem ser recuperados desta forma Apesar dissoser improvável, não seria a primeira ve) "ue um Senhordas Sombras assuma tal curso de ação tão incomum

 Campos e Antecedentes 7embros dos vários campos e sociedades dos

Senhores das Sombras tendem a focar seus esforços emAntecedentes espec#ficos /sses detalhes são apenascomuns e não devem ser tomados como re$ras fi*as "ue$overnam os campos como um todo 7esmo dentro deum campo, o importante 2 o "ue funciona — e não o "ue2 :comum;

Os Iluminados Os .luminados testam a si mesmo se e*pondo aos

horrores da <=rm, assim seus Antecedentes refletem umarsenal de fetiches adaptado para alcançar seus ob%etivos7uitos $ostam de ele de 7aldito, %á "ue permite a eles

caminhar dentre os servos da <=rm sem ser detectados esem precisar o uso de um (om Ao mesmo tempo, maisde um .luminado pode contar com um fomor ou um(ançarino da /spiral 3e$ra entre seus contatos, cada umusando o outro para $anhar apoio na sociedade da <=rm4omo todos os outros Senhores, os .luminados nãopossuem aliados verdadeiros ou mentores para pedirau*ilio 3o entanto, eles tendem a possuir umconsiderável prest#$io, por nenhuma outra ra)ão do "ue ofato de "ue eles conse$uem sobreviver a certas coisas "ueacabariam com outros Senhores permanentemente /lestendem a ser solitários, assim possuem poucos arentescom "uem contar em tempos de necessidade or fim, anature)a clandestina de suas miss!es fa) com "ue elesraramente tenham relaç!es com Totem, ao menos at2"ue a missão se%a completada Os outros Antecedentessão tão variáveis "uanto para "ual"uer Garou

Os Filhos do Corvo /sses betas tendem a possuir enormes "uantidades de

contatos, assim como al$uns aliados fortes, tanto dentroda tribo "uanto em raras associaç!es com outros $ruposdos 8era 0normalmente os 4ora*1 9ma ve) "ue os

Senhores das Sombras não podem ter o AntecedenteAliados, esses aliados $eralmente são representadosusando Cualidades 0ou raramente rest#$io, apesar de "ue2 incomum para Garou tão fortemente inclinados paraassumir o papel de betas possu#rem "ual"uer influênciadentro da tribo1 Suas relaç!es com arentes tamb2m sãobem desenvolvidas Os 8ilhos não tendem a ter muitosrituais ou fetiches, %á "ue essas coisas são reservadas paral#deres de matilhas 3ão e*iste nenhum estere&tipo"uanto aos 8ilhos e 5ecursos —  al$uns possuem uma"uantidade tan$#vel de ri"ue)a "ue eles usam para fa)ercom "ue certas coisas se%am feitas para seus superiores,

en"uanto outros inte$ram os 8ilhos do 4orvo %ustamentepor"ue possuem poucos recursos para che$ar ao status dealfa

Os Ju’zes do Destino Assim como os 8ilhos do 4orvo, os Du#)es possuem

$randes redes de contatos e arentes para a%udá+los comseus %ul$amentos A independência deles si$nifica "ueeles não tendem a possuir $randes aliados, mas seusse$redos e a necessidade de armas e instrumentosversáteis fa)em com "ue um $rande n'mero de rituais e

fetiches se%am bem atrativo para eles /les "uase semprepossuem mentores, %á "ue esses são os Du#)es "ue os levamat2 sua iniciação 0/sses são, claro, representados usandoas Cualidades entor  ou  entor emido no fim dessecap#tulo, e não o Antecedente normal1 or fim, omisticismo dos Du#)es e a pro*imidade com a Bitania ostornam os filhos preferidos do Trovão, e ele a$e comopatrono para eles, de maneira variante de indiv#duo paraindiv#duo — totens pessoais são mais comuns dentre os Du#)es do "ue para os outros Garou

Os enhores do Cume Senhores do 4ume tendem a ter muitos recursos asua disposição, se%am eles monetários, pol#ticos ou outros/les contam fortemente com contatos para mantê+losinformados de eventos do mundo - sua volta e sãoadeptos em manipular as relaç!es entre arentes, tantoarentes deles mesmo como de outros Garou 7uitos sãorenomados duelistas de ?laive, %á "ue se encontramrodeados de inimi$os ávidos para tomar suas posses emum duelo /les tamb2m tendem a possuir muitos outrosfetiches - disposição, para usar tanto seus (ons e suasarmas contra seus rivais 7ais importante, eles

$eralmente são e*tremamente habilidosos na prática derituais, usando+os para esma$ar seus inimi$os e asse$urar"ue seus aliados permaneçam no poder

 !ovo Antecedente Os Senhores das Sombras tem acesso proibido aos

Antecedentes Aliados e 7entor, como descrito acima,mas isso não si$nifica "ue eles não possuem aliados ouprofessores Bon$e disso .sso apenas reflete o fato de "ueos Senhores são manipuladores e não podem contar coma a%uda dessas fontes por muito tempo O Antecedente"ue se se$ue 2 feito para representar isso, permitindo aosSenhores intera$irem com outros de uma forma "ue$arante a eles a%uda, mas "ue ainda e*ibe a nature)aefêmera da maioria das relaç!es dos Senhores dasSombras

Prest’gio : "eja# $ão % uma regra minha, &uerida,'

 murmurou o forte lo(isomem, sua forma Gla(roexagerando a impressão de um d%(il e ca(eludoseguran)a de um (ar de motociclistas# *+ ama disse

&ue nenhum enhor das om(ras pode entrar ao menos&ue seja convidado# "ocê não foi convidada# "ocê podeat% chutar o meu traseiro e passar, mas eles não vão te

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ouvir se você tiver o sangue de um -oedor em suas garras#'

*Eu não teria &ue lutar contra você,' disse a mulher de olhos negros com uma vo. (aixa e com umleve sota&ue &ue fe. o guarda tremer# *Eu poderiasu(jug/0lo com meu 1osto e for)ar você a me deixarentrar# as eu prefiro pedir a você &ue me dê umconvite, como um### favor a uma amiga#'

2s olhos dele a(riram ainda mais e ele olhou paraela como se fosse a primeira ve.# *3? %rio? 4em### uh### (em, nesse caso, enhora 5limins6i, talve. eu possa### ah, pro inferno! 7eixa eu chamar algu%m pra ficar no meu lugar e ver o &ue eu posso fa.er#'

>ocê tem influência dentro da tribo e você podeusar essa influência para ocasionalmente $anhar favoresou conse$uir aliados para a%udá+lo a completar umob%etivo de valor para a tribo /sse Antecedenterepresenta a sua habilidade de influenciar eventos dentroda tribo e sua habilidade de condu)ir outros ao seu meiode pensar, contando com o talento deles para a%udá+lo em

montar um $olpe ou tentar an$ariar au*#lio para suasid2ias em uma assembl2ia Apesar de "ue o Antecedentepossa ser usado para conse$uir aliados, as pessoas reunidas

não permanecem por muito tempo e não possuem umafeto especial por você Ao inv2s disso, acontece "ue seusob%etivos coincidem com os seus por um momento e elesirão ap&iá+lo en"uanto lhes for conveniente

ara cada n#vel de rest#$io "ue você possuir, vocêpode e*ercer sua influência uma ve) por hist&ria .ssopode dar a você uma informação ou você pode $anhar umaliado para um prop&sito O 3arrador determina "uãocomum 2 para um pedido ser aceito@ você pode "uererdiscutir uma aliança com um ancião, mas o 3arradorpode muito bem decidir "ue 2 mais provável "ue vocêchame a atenção de al$u2m do seu osto >ocê pode usarrest#$io para conse$uir favores dos não+Senhores dasSombras tamb2m, mas a probabilidade de isso ser bemsucedido 0novamente - discrição do 3arrador1 2redu)ida /ntretanto, o lado ruim disse 2 "ue rest#$iocarre$a consi$o um custoE da mesma forma "ue você pedea outros para a%udá+lo durante o curso da hist&ria, elestamb2m irão lhe pedir a%uda da mesma forma ara cadaponto de rest#$io "ue você possui dei*a você aberto apedidos de favores por parte de outros durante o curso dahist&ria@ você não irá receber automaticamente umn'mero de pedidos e"uivalentes aos pontos "ue possui no

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caracter#stica uma força sobrenatural, mantendo osa$ressores - distância en"uanto o Senhor escapa ouchama outros para a%udá+lo /le deve ser usado demaneira estrat2$ica para ser efetivo, mas pode serpoderoso "uando usado dessa maneira /sse (om 2ensinado por um esp#rito do corvo

Sistema: Cuando o Senhor das Sombras 2 atacadoem combate, ou at2 mesmo ameaçado, o %o$ador pode$astar um ponto de Gnose e testar 7anipulação Q Bábia0dificuldade R1 como uma ação refle*iva O Senhor dasSombras deve ser capa) de falar em uma lin$ua$em "ueseu oponente possa entender, apesar de "ue ele nãoprecisa e*pressar conceitos mais dif#ceis do "ue :>ocêestá certo de "ue "uer fa)er issoN; ou coisas do tipo Oa$ressor não pode iniciar uma ação hostil contra oSenhor das Sombras por um turno para cada sucesso,desde "ue o Senhor e seus aliados não tomem medidashostis contra o a$ressor Se a v#tima 2 atacada, mesmo"ue por outra pessoa "ue não se%a o Senhor das Sombras,os efeitos do (om acaba e ela pode continuar seu ata"ue9ma falha cr#tica com esse (om leva o a$ressor a umfrenesi

MET:  Se você for atacado em combate ouameaçado, você pode $astar uma 4aracter#stica Gnose efa) uma (isputa Social 0reteste com :/(ia1 >ocê devefalar em uma lin$ua$em "ue seu oponente possaentender, mas não precisa ser muito mais do "ue :>ocêestá fa)endo al$o do "ual irá se arrepender; elospr&*imos três turnos, seu a$ressor não pode iniciarnenhuma ação hostil contra você, desde "ue você e seusaliados não façam hostilidades contra ele Se seu alvo foratacado por  &ual&uer pessoa, os efeitos desaparecem eele pode continuar com o "ue iria fa)er

• Arrepio do "esespero (Nível Tr#s) — O Senhordas Sombras com esse (om parece ser maior e maisimponente, tornando+se uma terr#vel e sombria versão desi mesmo /ssa mudança de aspecto pode intimidarseveramente "uais"uer observadores 9m 4orvo daTempestade ensina esse (om

Sistema: O lobisomem se concentra por um turno@ o%o$ador $asta um ponto de Gnose e testa 7anipulação Q.ntimidação, dificuldade P Cual"uer um "ue "ueira fa)ermal ao Senhor das Sombras deve fa)er um teste de 8orça

de >ontade, dificuldade R, e obter mais sucessos do "ue oSenhor das Sombras para poder a$ir normalmente 9mafalha indica "ue a v#tima deve $astar um ponto de 8orçade >ontade para atacar, a$ir contra o Senhor dasSombras ou at2 opor+se a ele verbalmente /sse (om nãodá ao Senhor das Sombras controle sobre suas v#timasintimidades elas simplesmente estão muito aterrori)adaspara se opor a ele

MET: Gaste uma 4aracter#stica Gnose e faça uma(isputa Social 0reteste com 8ntimida)ão1 4om sucesso,"ual"uer um "ue pretenda fa)er al$um mal ao Senhor dasSombras deve ser bem sucedido em uma (isputa de 8orça

de >ontade para a$ir normalmente contra ele@ a"ueles"ue falharem devem $astar uma 4aracter#stica 8orça de>ontade para fa)er "ual"uer coisa "ue poderia se opor a

ele —  atacá+lo fisicamente, se opor verbalmente ouconvocar outros para lutarem contra ele

• Asas da $ral%a (Nível Tr#s) — 9m Senhor dasSombras com esse (om 2 especialmente pr&*imo -Gralha, e pode manifestar um avatar espiritual na formade uma $ralha para espionar a seu serviço A $ralha podever e ouvir, mas não pode afetar o mundo f#sico, ou, serafetado por ata"ues de "ual"uer tipo

Sistema: ara ativar o (om, o Senhor das Sombras$asta um ponto de Gnose e testa 5acioc#nio Q Ocultismo0dificuldade 1 A $ralha pode ser enviada at2 cincomilhas para cada sucesso obtido, mas 2 cancelada caso váal2m dessa área O Senhor deve concentrar para veratrav2s dos olhos da $ralha, mas não precisa fa)er issopara manter a e*istência da $ralha Apesar da $ralha servis#vel na enumbra, ela não pode ser vista no mundof#sico@ ela en*er$a o ambiente da enumbra, mas podever o mundo material atrav2s da el#cula Os efeitos do(om duram por uma cena

MET: Gaste uma 4aracter#stica Gnose e faça uma(isputa 7ental 0reteste com 2cultismo1 para manifestarum avatar espiritual para espiar para você A $ralha podever e ouvir e pode via%ar at2 cinco milhas de distância devocê >ocê deve se concentrar para ver atrav2s dos olhosda $ralha A $ralha e*iste na enumbra e vê todo oambiente do lu$ar, mas ela pode ver o mundo f#sico Oesp#rito dura por uma cena .sso pode ser dif#cil de sesimular no 7/T, e o 3arrador está dentro de seusdireitos em proibir esse (om, caso fi"ue complicado deser representado

• etal%ar Som&ras (Nível Tr#s) — 9ma das mais

espertas táticas dos Senhores das Sombras, esse (ompermite a um Senhor ferir ou matar seu oponenteatacando a sua sombra /ssa tática fa) com "ue o ata"uese%a dif#cil de ser evitado, e pode dar uma $randevanta$em em situaç!es onde a sombra 2 maior ou maisacess#vel do "ue o pr&prio oponente 9m esp#rito danoite ensina esse (om

Sistema: O lobisomem deve ativar esse (omcuspindo na sombra de seu oponente e $astando umponto de Gnose elo resto da cena, ele poderá ferir seuoponente atacando a sua sombra Apenas armas "ue sãofetiches, prata ou armas naturais 0dentes e $arras1 irão

funcionar %unto com o (om@ armas de fo$o e outrasmedidas mundanas não podem transmitir o dano atrav2sdo lin? espiritual A v#tima tem dois dados a menos parase es"uivar de ata"ues direcionados - sua sombra, e nãopode blo"uear esses ata"ues O 3arrador pode at2 dardados e*tras ao a$ressor da sombra em certas situaç!es,como durante o pôr+do+sol ou "uando a vitima está umpouco acima, mas sua sombra se cai sobre os p2s doGarou

MET: Ativa+se esse (om cuspindo na sombra de seuoponente 0por favor, não cuspa de verdade —  "ue$rosseria1 e $astando uma 4aracter#stica Gnose elo

resto da cena, você pode ferir seu alvo atacando a suasombra Apenas prata, dentes, $arras e fetiches armas irãoafetar o alvo@ armas de fo$o e armas mundanas como

Capítulo Três: Bençãos do Trovão 67 

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espadas não causam nenhum efeito Seu alvo não podeblo"uear ata"ues a sua sombra e sofre uma penalidade deduas 4aracter#sticas para se es"uivar O 3arrador podeimpôr outras vanta$ens ou penalidades, como em lutasdurante o pôr+do+sol ou durante o amanhecer "uando assombras são maiores ou em uma tentativa de ata"ue aomeio dia /sse (om não precisa ser e*ecutado ao ar livre—  uma sombra emitida por "ual"uer lu) servirá aoSenhor das Sombras

• 'voar a Tempestade (Nível *uatro) — 4omoo (om <endi$oE .nvocar os /sp#ritos da Tempestade,e*ceto pelo fato de "ue apenas tempestades com trov!espodem ser invocadas e um avatar do Avô Trovão ensinao (om

MET: 4omo o (om <endi$o, 8nvocar os Esp9ritosda empestade  0ve%a +a,s o- t%e .ild1 Apenastempestades com trov!es podem ser invocadas

• Semetes  da "/vida (Nível *uatro) —Trapaceiros talentosos, os Senhores das Sombras "ue

possuem esse (om podem convencer um ouvinte de umaid2ia falsa, não importa "uão absurda ela se%a O (omapenas funciona se a mentira contada não forobviamente nociva ao ouvinte 6 ensinado por umesp#rito da $ralha

Sistema: O Senhor das Sombras $asta um ponto deGnose e fa) um teste resistido de 4arisma Q Bábia0dificuldade R1 contra o 5acioc#nio Q Bábia 0dificuldadeR1 do ouvinte 4aso o Senhor das Sombras for bemsucedido, o ouvinte irá acreditar na mentira at2 "ue deal$uma forma se%a :desmentido; 4aso ele falhe, oouvinte ouvirá os ar$umentos do Senhor das Sombras e

perceberá a mentira Se o Senhor das Sombras tiver umafalha cr#tica, o ouvinte entra em frenesi 0ao menos "ueele se%a incapa) de tal ato, como um humano1

MET: Gaste uma 4aracter#stica Gnose e faça uma(isputa Social /stática 0a dificuldade são as4aracter#sticas 7entais relacionadas a 5acioc#nio doalvo e a abilidade :/(ia1 4om sucesso, o alvo acreditaem uma mentira "ue o Senhor das Sombras contar a ele,desde "ue ela não se%a diretamente pre%udicial aoouvinte 7entiras aceitáveis seriamE :>ocê %á viu meupassaporte;, :8oi um 7o?ol2 "ue matou a sua mãe;,:7i?e 2 esperto e divertido; 7entiras inaceitáveis

seriamE :3ão vai se machucar se enfiar a sua cabeça noforno;, :/sses co$umelos não são venenosos; O alvoacreditará na mentira at2 "ue ele se%a de al$uma formaconvencido do contrário 0evidencias diretas ou at2:despro$ramação; psicol&$ica1

F Metiras E0ruiates (Nível Cio) — 4omtoda a habilidade de en$anar ou di)er meias verdades"uando há necessidade, poucos Senhores das Sombras —principalmente os anci!es — $ostam de ouvir mentiras/sse (om 2 a verdadeira e*pressão desse conceito@ eleforça a"ueles "ue o Senhor das Sombras estáinterro$ando a falar a verdade ou sofrer as conse"Uências

9ma pessoa "ue mente para o ancião sofre fortesferimentos "ue aparecem misticamente em seu corpo acada inverdade 9m esp#rito da dor ensina esse (om

Sistema: O %o$ador $asta um ponto de Gnose e testa4arisma Q .ntimidação 0dificuldade 8orça de >ontade doalvo1 Se for bem sucedido, o (om começa a fa)er efeito@pelo resto da cena, cada mentira "ue o alvo contar infli$enele um n#vel de dano a$ravado "ue não pode serabsorvido At2 mesmo meias verdades abrem pe"uenos edolorosos ferimentos 0nenhum dano real, mas aindaassim &bvio e doloroso1 9m Garou "ue 2 alvo desse(om pode superar o efeito $astando um n'mero depontos de Gnose e"uivalentes aos sucessos dointerro$ador A maioria começa a di)er a verdade depoisdo primeiro ou se$undo ferimento 0o 3arrador pode pedirum teste de 8orça de >ontade, dificuldade R, para mantero silêncio1 Al$uns Senhores das Sombras aumentam oefeito di)endo "ue o silêncio tamb2m irá ferir o alvo damesma forma como as mentiras — uma inverdade usadapelos Senhores, mas "ue atin$e certos resultados

MET:  Gaste um de Gnose e faça uma (isputaSocial /stática contra a dificuldade da 8orça de >ontadedo alvo 0reteste com 8ntimida)ão1 4om sucessos, asmentiras de seu alvo voltam contra ele — pelo resto dacena, cada mentira "ue ele di)er infli$e um n#vel de danoa$ravado 7eias verdades abrem pe"uenos ferimentos emseu corpo, mas não infli$em n#veis de dano O 3arradorpode pedir ao alvo para ser bem sucedido em um (isputade 8orça de >ontade para manter silêncio diante de talameaça 9m Garou "ue 2 alvo do (om pode superar seusefeitos $astando cinco pontos de Gnose Omiss!es 0comodar a descrição do carro de al$u2m falando a cor emodelo mas não o tipo1 não são detectadas

Dons dos Iluminados /sses (ons são pouco compreendidos e não são

conhecidos pela maioria dos Senhores das Sombras 3averdade, apenas poucos Theur$es de osto avançado forados Senhores, e não muitos mesmo dentro da tribo sabemde suas e*istências or isso, um .luminado deve falarcom outro de seu campo antes de aprender esses (onsApenas então ele pode buscá+los e descobrir seusse$redos

F 1uri-iar 2dor (Nível Um) — 7estres dafurtividade, os .luminados usam esse (om para mascarar

suas verdadeiras identidades dos outros Garou Seusefeitos aplicam a outras criaturas sobrenaturais tamb2m,mas elas não costumam estar interessadas nasinformaç!es ocultadas pelo (om 6 ensinado por umesp#rito da noite

Sistema: O %o$ador $asta um ponto de Gnose e testaercepção Q .nstinto rimitivo 0dificuldade P1 4adasucesso aumenta a dificuldade para descobrir a raça, triboou au$'rio do Garou 0atrav2s de "ual"uer modo, naturalou sobrenatural1 em um, a um má*imo de QK

MET: Gaste um ponto de Gnose e faça uma (isputa7ental 0reteste com 8nstinto 1rimitivo1 Sucesso

si$nifica "ue a pr&*ima tentativa de descobrir sua raça,tribo ou au$'rio falha 9ma ve) "ue a tentativa falha, oefeito do (om termina

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• 'detidade 1ura (Nível "ois) — Assim comourificar Odor permite ao .luminado mascarar sua tribo,raça e au$'rio, esse (om permite a ele mascarar suaesp2cie /le pode parecer como um vampiro ou umchan$elin$, ou at2 mesmo um caçador ou um humanonormal /m suas outras formas, ele se assemelhará comum (ançarino do /spiral 3e$ra, ou talve) com um fomorde al$um tipo /sse (om 2 ensinado por um esp#rito do4amaleão

Sistema: O .luminado $asta três pontos de Gnose epermanece mascarado por um dia inteiro 4aso observadocuidadosamente, o Garou deve fa)er um teste de7anipulação Q Bábia 0dificuldade R1 contra a ercepçãoQ Bábia 0dificuldade R1 do oponente para manter odisfarce

MET: Gaste três pontos de Gnose para ativar esse(om Se você estiver sobre uma intensa observação façauma (isputa Social /stática 0dificuldade 2 a4aracter#stica 7ental relacionada com 5acioc#nio dooponente e a abilidade :/(ia1 9ma falha revela asimperfeiç!es de seu disfarce

• M3ula da .4rm (Nível Tr#s) — /ssee*cepcionalmente raro (om pode ser aprendido apenasdo pr&prio Avô Trovão e ele 2 $eralmente um poucorelutante em ensiná+lo, devido aos poss#veis efeitoscolaterais /m essência, o (om permite ao .luminadoinvocar uma porção da <=rm em si mesmo, para "ue elepossa passar at2 mesmo pela investi$ação mais peculiardentro de uma 4olm2ia de (ançarinos da /spiral 3e$raO uso e*cessivo desse (om arrisca corromper o usuário, epor isso apenas os mais cora%osos dos .luminados se

atrevem a aprendê+loSistema: O Senhor das Sombras $asta um ponto deGnose e testa 7anipulação Q Ocultismo 0dificuldade R1Se obtiver sucesso, ele parece, em todos os aspectos, sercorrompido pela <=rm, e assim irá parecer para todos(ons ou fetiches "ue detectam tais máculas Se elefalhar, ele pode tentar at2 ser bem sucedido 0ao custo deum ponto de Gnose por tentativa1 Os efeitos duram at2o usuário optar por cancelá+los, o "ue re"uer outro testede 7anipulação Q Ocultismo 0dificuldade 1 9ma falhanesse se$undo teste si$nifica "ue a mácula aindapermanece, diminuindo a dificuldade do teste de ativação

do (om em um e aumentando a dificuldade paracancelar seus efeitos em um / mais, o n'mero desucessos necessários para cair em um 8renesi da <=rm 2redu)ido em um

Se o Garou mantiver esse (om por mais de um dia,as dificuldades para ativar ou desativar o (om se alteramcomo descrito acima, como se o Garou tivesse falhado emseu teste para cancelar o uso do (om As dificuldadescontinuam a mudar at2 "ue o (om se%a completamentecancelado e um 5itual de urificação se%a e*ecutado noGarou Se a dificuldade aumentar acima de IV, a máculada <=rm 2 permanente e não pode ser cancelada atrav2s

do 5itual de urificação ou por "ual"uer outro meio,e*ceto uma via$em at2 o 6rebo 3esse caso, o Garou estácorrendo s2rio risco de cair para a <=rm

MET: Gaste uma 4aracter#stica Gnose e faça uma(isputa Social 0reteste com 2cultismo1 4om sucesso,você parecerá ser corrompido pela <=rm, e (ons efetiches "ue detectam tal fato irão apontar você como umcorrompido >ocê pode continuar tentando ativar o (omat2 "ue consi$a, com cada tentativa custando um deGnose ara cancelar o efeito, você deve fa)er outro(isputa social 0reteste com 2cultismo1 9ma falhasi$nifica "ue você pode testar novamente, ao custo de umponto de Gnose por tentativa 9ma falha em cancelar oefeito na primeira tentativa dei*a para trás um pouco damácula A mácula dei*ada si$nifica "ue apenas um TesteSimples perdido 2 o suficiente para "ue você caia em umfrenesi da <=rm 4aso você mantenha o (om por maisde um dia, você começa a sofrer penalidades em seusdesafios para cancelar o (om, $anhando a penalidade deuma 4aracter#stica por dia depois do primeiro "ue vocêmantiver o (om A ameaça do 8renesi da <=rmcontinuará te se$uindo at2 "ue você tenha conse$uidocancelar o (om e passado por um -itual de 1urifica)ão4aso você permita os efeitos do (om permanecerem at2"ue você tenha uma penalidade de cinco 4aracter#sticasou mais, a mácula da <=rm 2 permanente e seránecessária uma via$em at2 o 6rebo para consertar ascoisas 4aso você ainda não tenha ca#do para a <=rm,você está a caminho

• 1ureza do Sa5ue (Nível Cio) — A habilidadedo .luminado para resistir a <=rm 2 tanta "ue ele podesuperar os laços de san$ue dos vampiros /sse (om 2ensinado por um avatar do Avô Trovão, e tem sidoresponsável pela "ueda de muitos ninhos de vampiros

Sistema: Ap&s $astar IV minutos em meditaçãoprofunda, o .luminado $asta dois pontos de Gnose e fa)um teste de .nteli$ência Q 7editação 0dificuldade R19m sucesso indica "ue o Garou pode $astar um ponto de8orça de >ontade a "ual"uer hora durante as pr&*imasJL horas para "uebrar o laço de san$ue de um vampiro,tornando a infiltração em ninhos de vampiro ume*erc#cio banal O Garou precisa apenas contemplar oescravo de san$ue afetado@ contato f#sico não 2necessário O (om funciona tanto nos >aulderie do Sabácomo em laços de san$ue normais

MET:  Gaste IV minutos em meditação, e em

se$uida duas 4aracter#sticas Gnose e faça uma (isputa7ental /stática contra oito 4aracter#sticas 0reteste com edita)ão1 4aso bem sucedido, o Garou precisa $astarapenas uma 4aracter#stica 8orça de >ontade durante aspr&*imas JL horas para "uebrar um laço de san$uevamp#rico O alvo precisa apenas estar dentro da linha devisão e não precisa de contato f#sico /sse (om tamb2mfunciona no >aulderie do Sabá

Dons dos Filhos do #orcego /sses (ons altamente especiali)ados são ensinados

por membros da ninhada do 7orce$o e podem seraprendidos apenas com a permissão do pr&prio 7orce$oSe um Senhor fi)er parte desse campo, a permissão está

Capítulo Três: Bençãos do Trovão 69

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impl#cita• 2rel%as de More5o (Nível Um) — Assim como

o (om dos (ançarinos da /spiral 3e$ra, e*ceto pelo fatode ser ensinado por um esp#rito morce$o não corrompidoe de "ue as orelhas do Senhor das Sombras não mudamde forma

MET:  .sso permite um Garou a a$ir na completaescuridão sem penalidade, %á "ue ele usa um sonar comoum morce$o 3ão re"uer nenhum $asto 5ecursos ultra+sônicos ou berrantes podem confundir o Garou,interrompendo o (om

• 1at35io (Nível "ois) —  4omo o (om dos(ançarinos da /spiral 3e$ra /sse (om 2 ensinado porum esp#rito morce$o, mas tamb2m pode ser ensinado porum esp#rito do es"uilo voador

MET:  /sse (om permite ao Garou produ)ir uma$rande camada de pele debai*o de seus braços, como umes"uilo voador O Garou pode apenas planar, não voarcomo um pássaro, e sua velocidade má*ima 2 de LV ?mh9ma ve) "ue o (om tenha sido ensinado, as membranasestão sempre presentes, mas elas encolhem nos braços doGarou "uando não estão sendo usadas, se tornandoindetectáveis ara planar, o Garou estica seus braços esalta de uma altura

• Ca6!o da M!e Terra (Nível "ois) — 9maversão mais poderosa do Sentir a <=rm, este (ompermite ao usuário sentir a presença da atividade da<=rm numa área mais ampla /ssencialmente, o Garouentra em comunhão com a terra e ouve a sua vo) /ste(om 2 ensinado por um esp#rito da terra

Sistema: O usuário $asta de) minutos em comunhão

com a terra, tempo durante o "ual ele não pode fa)eroutras aç!es /le então $asta três pontos de Gnose e testaercepção Q Ocultismo 0dificuldade P1 4ada sucessopermite detectar influência sobrenatural em uma área deIVV metros por sucesso Assim como Sentir a <=rm, esse(om não dá informaç!es espec#ficas sobre o ser ou seresdetectados 3o entanto, ele indica se a presença 2 ou nãocorrompida pela <=rm

MET: Gaste IV minutos comun$ando com a terra@nenhuma outra ação pode ser e*ecutada, nem mesmofalar, e*ceto para fa)er per$untas ao 3arrador (epois dacomunhão, $aste três pontos de Gnose e faça uma

(isputa 7ental 0reteste com2cultismo

1 Sucesso indicaa presença de criaturas sobrenaturais em at2 WV metros dedistância Apesar do (om lhe di)er se a presença 2 ounão corrompida pela <=rm, ele não vai lhe dar maisnenhuma informação espec#fica

• Mil 2l%os (Nível Tr#s) — O 8ilho do 7orce$oune sua consciência com a de um en*ame de morce$os, epode ver e ouvir tudo o "ue eles vêem e ouvirem peladuração da noite 9sar esse dom re"uer um en*ame de nom#nimo mil morce$os 0facilmente encontradas nas áreastemperadas ou tropicais1 6 ensinado por um esp#rito domorce$o

Sistema: O Garou $asta três pontos de Gnose e testaercepção Q .nstinto rimitivo 0dificuldade R1 Sucessosindicam "ue ele entra em um profundo transe, e pode ver

 

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indicam "ue o Garou descobriu um dos mais profundos eembaraçosos se$redos do alvo /sses se$redos nãopossuem utilidade em combate, mas são e*celentesmateriais de chanta$em 4laro, nem todo mundo possuise$redos de i$ual valor

MET: 8aça uma (isputa 7ental /stática contra sete4aracter#sticas 0reteste com :/(ia1 3o sucesso, seu alvodeve revelar um dos mais embaraçosos se$redos para você0ele dorme com um urso de pel'cia, fe) uma tatua$em"uando estava bêbado1 O se$redo não tem valor decombate, mas seu potencial para a chanta$em 2 $rande

• Aerie Som&rio (Nível Tr#s) — 4omo o (om dos9?tenaE /sp#rito ássaro O 8ilho do 4orvo 2 envolvidoem sombras en"uanto usa esse (om, fa)endo com "ueeles se%a mais facilmente notado durante o dia, mas dif#cilde se ver - noite 6 ensinado por um esp#rito do corvo

MET: 4omo o (om 9?tenaE Esp9rito do 1/ssaro0ve%a +a,s o- t%e .ild1 O usuário 2 envolto emsombras en"uanto usa esse (om, fa)endo com "ue ele

se%a "uase invis#vel durante a noite, mas fácil de seperceber durante o dia

Dons dos Ju’zes do Destino • '7uisidor (Nível Um) — /ste (om 2 usado para

aterrori)ar v#timas a confessar seus crimes Seu uso nãopode ser fre"Uente, mas 2 ainda assim uma vanta$em"uando usado em assembl2ias e outras reuni!es de Garoude alto posto /ste (om 2 ensinado por um esp#rito domedo

Sistema: O %o$ador $asta um ponto de 8orça de

>ontade e testa 7anipulação Q Bábia ou .nvesti$ação0dificuldade R1 contra uma rola$em de 8orça de >ontadeda v#tima 0dificuldade R1 Se o Dui) for bem sucedido, av#tima 2 paralisada por medo e confessa o mais $ravecrime "ue tiver cometido no 'ltimo ciclo lunar /sse doms& pode ser usado uma ve) por alvo por ciclo lunar

MET: Gaste uma 4aracter#stica de 8orça de>ontade e faça um (isputa Social /stático contra umadificuldade i$ual - 8orça de >ontade do alvo 0retestecom :/(ia ou 8nvestiga)ão1 4om sucesso, o alvo deveconfessar o crime mais $rave "ue cometeu no ultimociclo lunar devido ao medo do Dui) /la não confessará

al$o "ue não fe), e al$umas ve)es o crime mais $ravecometido foi espionar pela fechadura .n"uisidor s& podeser usado uma ve) por alvo por ciclo lunar

• 1rivil85io do E0eutor (Nível "ois) — 4omo do(om 4ria de 8enrisE (eter a 8u$a dos 4ovardes

MET: 4omo o (om 4ria de 8enrisE (eter a 8u$ados 4ovardes@ ve%a +a,s o- t%e .ild9

• Medo Verdadeiro (Nível "ois) — 4omo do(om Ahroun

MET:  4omo o (om Ahroun@ ve%a +a,s o- t%e.ild9

• $olpe do Assassio (Nível *uatro) — 4omo os

5at?in e os 3a$ah, os Du#)es do (estino aprenderam a

entrar e sair rapidamente da 9mbra para surpreender suapresa Cuando usa esse (om, o Dui) desaparece por ummomento e reaparece atrás de sua v#tima, onde ele podeatacar a v#tima em completa surpresa /sse (om 2ensinado por um esp#rito da cobra

Sistema: O persona$em $asta um ponto de Gnose eum de 8'ria, e então usa a 9mbra para :saltar; at2 IMmetros e reaparecer no mundo f#sico e*atamente atrás deseu alvo O Dui) então ataca sua v#tima com +J dedificuldade 0m#nimo L1 /sse ata"ue não pode seres"uivado a não ser "ue a v#tima tenha ampliado seussentidos com a%uda sobrenatural

MET: Gaste uma 4aracter#stica de Gnose e uma de8'ria 0essa 2 uma das poucas ve)es "ue você pode fa)erisso1, e então percorra atalhos >ocê pode :saltar; at2 IMmetros at2 seu alvo e reaparecer e*atamente atrás deleSeu pr&*imo ata"ue irá $anhar um bônus de duas4aracter#sticas Ao menos "ue sua v#tima tenha sentidossobrenaturalmente a$uçados, ela não perceberá suapresença at2 "ue você ata"ue

• Eotrar o Tras5ressor (Nível Cio) — 4omesse poderoso (om, o Dui) invoca o poder da pr&pria Gaiapara determinar a locali)ação e*ata de "ual"uerindiv#duo "ue tenha violado a Bitania de al$uma formaO uso desse (om nunca 2 al$o trivial, e a"ueles "ueabusam de seu poder normalmente sofrem $ravesconse"Uências 9m avatar da pr&pria Gaia ensina esse(om

Sistema: O usuário $asta dois pontos de Gnose edois de 8orça de >ontade, e então invoca a vontade deGaia para a%udá+lo a encontrar um Garou "ue tenha

violado a Bitania de al$uma maneira $rave Se Gaiaconcordar com o %ul$amento da situação feito pelo Dui)0"ue 2 dei*ado completamente a car$o do 3arrador1, eledescobre a locali)ação e*ata de seu alvo 3enhumm2todo de ofuscação, se%a ele sobrenatural ou mundano,pode manter o alvo escondido O (om não fa) nada paraa%udar o Dui) a che$ar at2 seu alvo, e não funcionam emcriaturas da <=rm 0"ue são ocultadas por seu patrono1

Se Gaia discordar da opinião do Dui), ou se otrans$ressor violou a Bitania apenas em um sentidotrivial, o Dui) sofre um n#vel de dano a$ravado por ostodo Garou erroneamente acusado

MET: Gaste duas 4aracter#sticas de Gnose e duas de8orça de >ontade, e então invo"ue a vontade de Gaiapara a%udá+lo a encontrar o violador da Bitania Se Gaiaconcordar com a decisão 0a car$o do 3arrador1, vocêdescobre a locali)ação e*ata do alvo 3ada pode manter oalvo escondido, se%a isso sobrenatural ou mundano >ocêainda tem "ue caçar o seu alvo@ esse (om não fa) com"ue vocês se encontrem O (om não afeta criaturas da<=rm 0a <=rm as prote$e1 4aso a violação se%a trivial,ou se Gaia discordar do Dui), o Dui) sofre um n#vel de danoa$ravado por osto possu#do pelo alvo Obviamente, os Du#)es tendem a estar se$uros antes de acusar um Garou

de osto elevado

72   Senhores das Sombras

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Dons dos enhores do Cume 

• '7uisidor (Nível Um) — 4omo o (om dos Du#)es do (estino

MET: >e%a o (om dos Du#)es do (estino acima • 1araia (Nível Um) — Os Senhores do 4ume

não o permanecem por muito tempo a não ser "ue elespossam ver seus inimi$os se apro*imando /ste (om dáao Senhor uma ampliada consciência de seus arredores etamb2m revela al$uns detalhes sobre os inimi$os "ue eleirá enfrentar 9m 4orvo da Tempestade ensina o (om

Sistema: O Senhor do 4ume testa ercepção Qrontidão 0dificuldade P1 9m 'nico sucesso 2 tudo o "ue2 necessário para saber o n'mero de inimi$os presentesna"uela área 4om dois sucessos o Senhor sabe "ue tipode inimi$os está enfrentando e três ou mais recebe aindamais informaç!es Os efeitos do (om duram uma cena

MET:  8aça uma (isputa 7ental 0reteste com

;onsciência1 Sucessos revelam o n'mero de oponentesna área Gastando mais 4aracter#sticas 7entais, vocêpode descobrir mais sobre seus inimi$os 0como de "ualesp2cie eles são, se carre$am armas, e assim por diante1

• Medo Verdadeiro (Nível "ois) — 4omo o (omdos Ahroun

MET: 4omo o (om dos Ahroun@ ve%a +a,s o- t%e.ild9

• 'mposi6!o (Nível *uatro) — 4omo o (om doshilodo*

MET: 4omo o (om dos hilodo*@ ve%a +a,s o- t%e.ild9

 Rituais .ntensamente sociais, os Senhores das Sombras se

focam em rituais at2 mesmo mais do "ue a maioria dasoutras tribos dos Garou Aparentemente eles possuem umritual para "uase tudo "ue fa)em, pelo menos nas seitasmais anti$as 7uitas das seitas novas, principalmentea"uelas no 3ovo 7undo, são menos preocupadas comritos e tradiç!es do "ue as anti$as seitas europ2ias

Os Senhores das Sombras são obcecados em manterseus rituais secretos, mais por princ#pio do "ue umpra$matismo de verdade Os rituais abai*o tendem a serin'teis para os Garou de outras tribos, mas os Senhoresnão se importam@ são se$redos de $rande importância, eeles irão matar "ual"uer um "ue compartilhe essesse$redos, não importando as circunstâncias

 Rituais de Caern  Ritual dos #urm$rios 

 3#vel (ois(esenvolvido pelos Senhores do 4ume, este rito 2

uma das muitas formas dos Senhores das Sombrasmanterem suas atividades em se$redo 9m Senhor das

Sombras necessita saber o 5itual dos 7urm'rios se elepretende liderar uma Assembl2ia das Sombras, uma ve)"ue este 2 usado para abrir a Assembl2ia e para manter asdiscuss!es nestas secretas /mbora normalmente usadopara mascarar as conversas de um $rupo, este ritualtamb2m pode ser usado para manter se$redos de apenasdois Garou

Sistema: 4ada Garou "ue participar do ritualcontribui com um ponto de Gnose "uando estimuladopelo mestre de rituais 9ma ve) "ue a Gnose 2 coletada,as conversas de todos os participantes do ritual sãoocultadas pela duração da cena Cual"uer (om,tecnolo$ia ou habilidade sobrenatural "ue permita umindiv#duo bisbilhotar conversas particulares falhamautomaticamente 4aso o bisbilhoteiro tenha uma falhacr#tica em "ual"uer teste "ue faça para tentar ouvir, elerecebe uma afirmação errada "ue serve para ocultar aindamais as atividades dos participantes do ritual

MET: 4ada Garou participante contribui com uma4aracter#stica de Gnose "uando pedido pelo mestre derituais 9ma ve) "ue a Gnose 2 coletada, o ritual oculta"ual"uer conversa "ue os participantes tenham 3enhum(om, tecnolo$ia ou habilidade sobrenatural pode passarpor isso, e eles falham se forem tentados Se o 3arrador"uiser, o Garou bisbilhoteiro "ue tenta espiar podereceber uma informação errada

 %en&o do Trov&o  3#vel Três/ste ritual 2 usado para atrair o favor do Avô Trovão

sobre um caern em particular, investindo+o com uma

porção de seu $rande poder Al2m de aumentar a Gnosedos Senhores das Sombras "ue visitem o caern, este ritualtamb2m permite a"ueles afiliados com o caern invocaremrelâmpa$os sobre os seus inimi$os, en"uanto elesestiverem nos limites do caern

Sistema: 8eito durante uma $rande tempestade, esteritual re"uer uma teste de 4arismaQ5ituais 0dificuldadeR1 O mestre de rituais precisa acumular IV sucessos paraconse$uir completar o ritual e pode repetir esta rola$emuma ve) a cada IM minutos 0embora para cada três Garoual2m dos necessários para completar o ritual, diminuamem um ponto a dificuldade1 4aso o ritual não se%a

completado em uma hora, ele falha e as nuvens %o$amraios para punir os Garou 0infli$indo cinco n#veis dedano a$ravado1 Se o ritual for bem sucedido, no entanto,os Garou "ue participam do ritual deverão dar JM pontosde Gnose temporária 9ma ve) "ue eles o façam, umpedaço do Grande Avô Trovão irá permanecer no caern,$arantindo um ponto adicional de Gnose a todos osSenhores das Sombras do caern, en"uanto elespermanecerem dentro da fronteira do caern

MET: /sse ritual deve ser e*ecutado durante umaforte tempestade O mestre de rituais deve fa)er uma(isputa Social /stática contra oito 4aracter#sticas

0reteste com -ituais1, mas cada três Garou al2m dosnecessários para o ritual irão abai*ar a dificuldade em um

Capítulo Três: Bençãos do Trovão 73

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O mestre de rituais deve conse$uir três desafios bemsucedidos para o ritual ser bem sucedido@ uma falhasi$nifica "ue um irritado Avô Trovão pune os Garou comraios e trov!es 0infli$indo cinco n#veis de danoa$ravado1 3o entanto, com sucessos, os Garou devemdoar JM pontos de Gnose temporários para o caern e oAvô 9ma ve) "ue isso 2 feito, uma parte do Avô Trovãopermanece ao redor do caern, $arantindo um ponto deGnose adicional a todos os Senhores das Sombrasen"uanto eles estiverem nas fronteiras do caern

 Rituais #’sticos  Comunh&o com a Tempestade  

 3#vel (ois6 fácil se perder nos detalhes da sociedade Garou e

es"uecer "ue o verdadeiro ob%etivo de toda a politica$emdos Senhores das Sombras 2 a derrota da <=rm e arestauração de Gaia ao seu estado ori$inal 7uitos

Senhores das Sombras então usam este ritual para selembrarem do por"ue estão lutando e o "ue os move 3oprocesso, eles focam a sua 8'ria e ambição de forma amelhor conse$uirem completar suas tarefas

/ste ritual 2 sempre feito no meio de umatempestade, mas esta 2 a 'nica e*i$ência /le pode serfeito so)inho ou em $rupos, a "ual"uer hora do dia e danoite e em "ual"uer parte do mundo /n"uanto o AvôTrovão estiver presente, isso 2 tudo o "ue importa

Sistema: Teste padrão /n"uanto o ritual tiverefeito, todos os testes de /ni$mas têm dificuldade K ve)esmenor "ue o normal 0m#nimo L1 Al2m disso, o mestre

de rituais pode tra)er "ual"uer problema 0normalmente,definido antes1 para a atenção do $rande Avô Trovão emuma tentativa de conse$uir seu conselho Se for invocadocom um teste bem sucedido de 5acioc#nio Q /ni$mas0dificuldade R1, o Avô Trovão presenteia o Senhor dasSombras com um curso apropriado de ação e ou umponto de 8'ria ou um de Gnose, dependendo da nature)ado problema

MET:  8aça uma (isputa normal de rituais/n"uanto o ritual estiver funcionando, desafios de Enigmas  recebem um novo teste de $raça 0o se$undoresultado permanece, independente se melhora ou não o

resultado ori$inal1 O mestre de rituais tamb2m podetentar levar uma "uestão diante do Avô Trovão 0depoisde uma invocação bem sucedida e uma (isputa 7ental/stática contra oito 4aracter#sticas, retestando com Enigmas1 4aso a invocação se%a bem sucedida, o AvôTrovão presenteia+os com um curso de ação e amplia suasresoluç!es, dando a eles ou uma 4aracter#stica de 8'riaou de Gnose para todos os participantes

 Ritual do Furac&o   3#vel 4inco

9tili)ado "uase "ue e*clusivamente pelos Senhoresdas Sombras do 72*ico, esse ritual 2 uma versão maispoderosa do ritual de punição 4hamar a Tempestade

/n"uanto a"uele ritual 2 usado contra um l#der in%usto oucorrupto, esse ritual 2 feito para focar a f'ria dos Garouem uma poderosa tempestade, "ue pode ser usada paraafastar a <=rm da terra 6 usado para destruir ninhos devampiros, varrer refinarias de petr&leo do mar e atacaroutras estruturas artificiais dentro da área da tempestadeA maioria dos Garou olha com desd2m para o uso desseritual para tudo, e*ceto as maiores emer$ências, pois ele 2bastante destrutivo - terra "ue assola O contraar$umento 2 "ue Gaia 2 resistente, e "ue 2 melhor dei*ar"ue /la se recupere de Seus ferimentos do "ue sofrer nasmãos da <=rm Ainda assim, as "uest!es levantadas peloritual asse$uram "ue o 5itual do 8uracão permaneçacomo 'ltima alternativa, para ser usado apenas "uando anecessidade 2 $rande demais

Sistema: /sse ritual pode ser e*ecutado apenas emuma área tropical e apenas durante a temporada detempestades 4aso essas duas condiç!es e*istam, um dia 2o suficiente para invocar uma tempestade na re$ião Amanifestação de ventos fortes como um furacão por uma'nica cena 2 facilmente de ser feito, mas manter atempestade 2 outra "uestão 8a)er isso re"uer o $asto detrês pontos de Gnose por dia, "ue pode ser pa$o por"ual"uer um dos participantes voluntários 4aso o custonão se%a pa$o, a tempestade se dissipa normalmente

MET: 4aso as condiç!es se%am corretas, um 'nicodia de trabalho no ritual invoca uma tempestade nare$ião Três 4aracter#sticas de Gnose por dia sãonecessárias para manter a tempestade@ "ual"uer um podepa$ar esse custo A tempestade dissipa "uando não formais pa$a em Gnose Se$undo o %ul$amento do 3arrador,tempestades adicionais podem ser $eradas naturalmente apartir dos furac!es O mestre de rituais não tem controlesobre isso

 Ritual de Puni&o  Chamar a Tempestade 

 3#vel Três(ado os ri$ores da sociedade dos Senhores das

Sombras e sua ênfase em ob%etivos, 2 inevitável "ueal$uns se tornem corruptos e colo"uem seus pr&prios

dese%os e$o#stas sobre o bem da tribo /ste ritual foidesenvolvido para punir Senhores das Sombras ca#doscom a %ustiça dos Senhores das Sombras Cuando uml#der da tribo cai para a <=rm, os Garou liderados por elepodem usar um a$ente de fora para anunciar suastrans$ress!es para a tribo Se as acusaç!es foremverdadeiras, os Garou podem e*ecutar este ritual 3uvensde tempestade se re'nem em torno da assembl2ia, e osGarou "ue invocam o ritual $anham a força "ue precisampara destruir a"uele "ue voltou suas costas para Gaia

Sistema: Se as acusaç!es feitas contra o Garoucorrupto são verdadeiras, a tempestade "ue se prenuncia

sobre a reunião dá poderes a a"ueles "ue contra eleconspiram /les $anham dois pontos de 8'ria, e, se foremSenhores das Sombras, tamb2m $anham um ponto de

74   Senhores das Sombras

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Gnose /m adição a isso, testes de .nstinto rimitivo sãofeitos com uma dificuldade J pontos menor "ue onormal Se as acusaç!es forem falsas, por2m, atempestade pune os ofensores, os atin$indo comrelâmpa$os "ue causam M n#veis de dano a$ravado

MET:  4aso as acusaç!es se%am verdadeiras, atempestade dá poderes -"ueles "ue conspiram contra oGarou corrupto, e eles $anham duas 4aracter#sticas de8'ria 4aso há al$um Senhor das Sombras, ele tamb2m$anha uma 4aracter#stica de Gnose Todos "ue vãocontra o Garou corrupto $anham dois n#veis temporáriosde 8nstinto 1rimitivo, "ue podem ser usadosnormalmente para novos testes /ntretanto, o AvôTrovão não pune sem motivo 4aso as acusaç!es se%amfalsas, a tempestade pune os acusadores atacando+os comrelâmpa$os "ue infli$em cinco n#veis de dano a$ravadoCuais"uer bônus doados dissipam "uando o alvo tiversido e*terminado

 Rituais de Renome 5ituais de 5enome são e*tremamente importantes

para os Senhores das Sombras, talve) mais do "ue"ual"uer outro aspecto da vida Garou A sociedade dosSenhores 2 r#$ida e intensamente hierár"uica, e toda ve)"ue um Garou muda sua posição nessa sociedade ele devepassar por um ritual A maioria desses rituais sãovariaç!es menores dos 5ituais de 5enome padr!es, tendouma mir#ade de diferentes funç!es sociais mas aindaassim idênticos Os Senhores têm um $rande n'mero derituais 'nicos, e eles estão descritos abai*o

 Ritual de Domin'ncia   3#vel (ois 3ão importa o "uão fiel eles se%am a Gaia, os

Senhores das Sombras ainda vivem em uma sociedadeonde a dominância sobre os outros 2 a re$ra, não ae*ceção 9m Senhor das Sombras usa este ritual "uandoele e*pulsa um l#der corrupto ou "uando ele dominoua"ueles ao seu redor e os forçou a se curvarem - suavontade 4oa$indo os outros a tomarem parte desteritual, o Senhor das Sombras asse$ura "ue a lealdade dos

outros 2 forte e "ue eles não irão a$ir contra ele nofuturoSistema: (urante o ritual todos os Garou "ue dele

participam, com e*ceção do mestre de rituais, perdem umponto permanente de 8orça de >ontade, "ue 2 dado aototem da matilha para $uardar /n"uanto a matilhapermanecer obediente ao mestre de rituais 0"ue deve sero alfa da matilha1, eles podem usar a 8orça de >ontadenormalmente Se eles al$um dia a$irem contra ele, noentanto, eles perdem a 8orça de >ontadepermanentemente Os efeitos deste ritual podem serdesfeitos com o uso de uma variedade de ritos de punição,

mas apenas se o mestre de rituais tiver a$ido de formainapropriada ou abusado de sua posição como alfa damatilha

MET:  (urante o ritual, todos os participantes,e*ceto o mestre de rituais, perdem uma 4aracter#stica permanente de 8orça de >ontade, "ue vai para o totemda matilha 4aso os membros da matilha a%am contra omestre de rituais 0"ue deve ser o alfa da matilha1, elesperderão a 8orça de >ontade 4aso eles permaneçamleais a ele, eles podem usar a 8orça de >ontadenormalmente 5ituais de punição podem desfa)er isso,principalmente se o alfa da matilha tiver abusado de suaposição

 Ritual da Con(uista  3#vel 4inco7ais celebrante do "ue possa parecer pelo nome, o

5itual da 4on"uista 2 e*ecutado para receber um.luminado "ue tenha a$Uentado uma e*tensapermanência na presença da <=rm 0e voltado puro,tanto f#sica "uanto espiritualmente1 6 similar em muitosaspectos ao 5itual de urificação, mas muito mais

poderoso Os alvos desse ritual são verdadeiros e*emplosdentre os Garou, e at2 mesmo os Garou de outras tribosse curvam perante eles em respeito, %á "ue elesalcançaram coisas "ue poucos outros ousariam at2 mesmotentar /sse ritual s& pode ser e*ecutado por al$u2m "ue%á tenha recebido o ritual, e s& 2 e*ecutado sobre um c2ucheio de nuvens tempestuosas, sobre o olhar atento doAvô Trovão

Sistema: ara receber esse ritual, um Senhor dasSombras —  normalmente um .luminado —  devesuportar os horrores da <=rm por um per#odo de nom#nimo seis meses /le deve intera$ir com fomori,

7alditos, ou Garou corrompidos durante esse per#odo, edeve resistir - influência deles sem cair para a <=rm, ouat2 mesmo ser maculado pela sua presença Se o Garousobreviver tal ordálio, ele pode receber esse ritual e serreconhecido como um dos mais fortes $uerreiros de Gaia 3a verdade, ele terá con"uistado a <=rm

O Garou "ue e*ecuta esse ritual, "ue deve ser umTheur$e, $asta um n'mero de pontos de Gnosee"uivalente ao posto do recipiente O recipiente $astatodos seus pontos de Gnose, dando+os para a tempestadeacima dele 9ma ve) "ue isso 2 feito, o mestre de rituaisfa) um teste de 4arisma Q 5ituais 0dificuldade IV,

subtraia um da dificuldade para cada posto obtido peloalvo do ritual1 e derrama o poder de Gaia no corpo dorecipiente Ao receber esse ritual, o recipiente $anha umde vários benef#cios poss#veis 0a escolha do %o$ador1Al$uns dos benef#cios poss#veis se$uem abai*oE

F O recipiente se torna altamente resistente aocaminho da <=rm /le deve obter oito ou mais sucessosem um teste de 8'ria para entrar em frenesi e IV ou maissucessos para ter um 8renesi da <=rm Al2m disso, opersona$em pode $astar um ponto de 8orça de >ontadepara parar o frenesi normalmente, mesmo se ele estiverem um 8renesi da <=rm

F O .luminado se torna altamente resistente -sto*inas da <=rm /le não recebe penalidade de radiação

Capítulo Três: Bençãos do Trovão 75

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sobrenatural, chamas t&*icas, elementais da <=rm ecoisas do tipo 0apesar dele ainda sofrer dano de taisata"ues1 /le tamb2m 2 imune - possessão dos 7alditos

F O persona$em 2 imune ao aranoF A sanidade do persona$em 2 absoluta /le se torna

imune a toda e "ual"uer circunstância "ue possa infli$ir aele uma insanidade temporária ou permanente, e irápermanecer com sua sanidade mesmo se for forçado adançar a /spiral 3e$ra 0apesar de "ue ele não 2 prote$idode "ual"uer outro aspecto desse horrendo ritual1

MET: Apenas um Theur$e "ue tenha recebido esseritual pode e*ecutá+lo O persona$em primeiro devesuportar seis meses de contato pr&*imo com a <=rm,intera$indo com fomori, 7alditos, /spirais 3e$ras eoutros metamorfos corrompidos pela <=rm, e resistir -tentação e - corrupção 4aso ele ainda se%a forte ao finaldos seis meses, ele pode receber esse ritual Sobre um c2utempestuoso, o Theur$e $asta um n'mero de4aracter#stica Gnose i$ual ao posto do recipiente Orecipiente então oferece  toda sua Gnose -s tempestadesCuando a oferenda 2 feita, o Theur$e fa) um (isputaSocial /stático com a dificuldade i$ual a IV menos oposto do alvo 0teste novamente com -ituais1 4omsucesso, o recipiente recebe o poder de Gaia em si mesmoe recebe um dos vários benef#cios poss#veis 0- escolha do%o$ador, com a aprovação do 3arrador1 Abai*o se$uemal$umas possibilidadesE

O persona$em desfruta de uma alta resistência -sto*inas da <=rm, tais como radiação sobrenatural,

elementais da <=rm, chamas t&*icas e substânciassimilar /le irá sofrer danos causados por elas, mas nãotem nenhuma penalidade devido - simples e*posição /lenão pode ser possu#do por 7alditos

O persona$em se torna imune ao aranoA sanidade do persona$em se torna impenetrável

4ircunstâncias "ue possam infli$ir perturbaç!es0temporárias ou permanentes1 não o afetarão, e ele podemanter a sanidade mesmo se forçado a dançar a /spiral0isso não 2 necessariamente uma benção, "uando seconsidera os outros aspectos do ritual1

Totens A maioria dos Senhores das Sombras se recusa a

se$uir totens "ue eles não respeitam@ 2 necessário umSenhor com a mente muito aberta para concordar emse$uir um totem como o 9nic&rnio 0cu%a preferência emfavorecer a piedade em lu$ar do pra$matismo 2 bemconhecida1 ou o Gamo 02 considerado uma ofensa securvar a um animal "ue 2 uma presa1 O Avô Trovão 2 opatrono da maioria das matilhas de Senhores dasSombras, mas al$uns outros poucos são notáveis por$anhar a preferência dentre os Senhores (os "ue a"uise$uem, 4orvo e T=phon são considerados membros dacorte espiritual do Avô Trovão@ o 7orce$o 2 umestran$eiro, mas 2 mais pr&*imo dos Senhores dasSombras do "ue "ual"uer outra tribo

76    Senhores das Sombras

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onra e subtraem um de toda onra "ue $anharem

 Fetiches  Adaga do Juiz 

 3#vel J, Gnose L

/ssas lâminas ne$ras são usadas e*clusivamente pelos Du#)es do (estino São armas temidas, e por uma boara)ão — muitos alvos %á ca#ram em um 'nico ata"ue detais lâminas /ntretanto, antes de poderem ser utili)adas,elas primeiro devem ser harmoni)adas a um alvo (uascoisas são necessárias antes "ue isso possa acontecerrimeiro, o alvo deve ser culpado de violar a Bitania deal$uma maneira Os detalhes não são importantes, mas aada$a funciona muito mais efetivamente caso atrans$ressão se%a s2ria .$ualmente importante 2 anecessidade de um item de importância para o alvo ou0preferencialmente1 seu san$ue 4aso o alvo se%a culpado

e o item este%a dispon#vel, a ada$a pode ser devidamenteharmoni)adaara harmoni)ar a lâmina, o usuário deve fa)er um

teste de 4arisma Q 5ituais 0dificuldade P1 e investir umn'mero de pontos de Gnose na ada$a i$ual ao osto doalvo 0A"ueles sem osto são isentos da lei da Bitania,claro, apesar de "ue os (ançarinos da /spiral 3e$ra aindapodem ser alvos — eles são, afinal de contas, criminososcontra Gaia1 /ssa Gnose permanece na ada$a at2 "ue av#tima se%a morta, e não pode ser recuperada at2 essemomento 9ma ve) "ue a ada$a está harmoni)ada, ousuário pode descobrir a direção do alvo simplesmente

colocando a ada$a sobre uma poça dYá$ua Cual"uer poçaserve — al$uns Du#)es usam at2 mesmo poças de chuvaSe houver espaço para a ada$a se mover, ela irá apontarpara a locali)ação do alvo 0assumindo "ue a v#tima nãoeste%a usando (ons ou outros poderes sobrenaturais paraocultar sua posição1

9ma ve) "ue o Dui) tenha encontrado seu alvo, ose$undo benef#cio da harmoni)ação se revela Cual"uerata"ue bem sucedido pela ada$a infli$e um n'mero den#veis de dano a$ravado i$ual ao n'mero de pontos deGnose arma)enado na ada$a, em adição ao dano normalda ada$a Apenas o alvo pode ser ferido dessa maneira —

os aliados do alvo não são afetados 9ma ve) "ue o alvotenha sido eliminado, a Gnose do portador do feticheretorna para ele e a ada$a precisa ser harmoni)ada a umnovo alvo ara criar uma Ada$a do Dui), um esp#rito davin$ança ou retribuição deve ser aprisionado - arma

MET: A ada$a deve ser harmoni)ada a um alvo,primeiro determinando se o alvo 2 culpado por violar aBitania e depois ad"uirindo al$uma coisa pessoal do alvo,de preferência san$ue, mas "ual"uer coisa importantepara o alvo serve 8aça uma (isputa Social /státicacontra sete 4aracter#sticas 0reteste com -ituais1 einvista na ada$a uma "uantidade de Gnose i$ual ao osto

do alvo 8ilhotes sem osto são considerados isentos dalei da Bitania, para não mencionar "ue seria muitoestranho um Dui) caçar um simples filhotes 3o caso de

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al$o "ue não possua osto 0como um humano, umvampiro ou outra criatura sobrenatural1, o 3arrador podedecretar "ue a Gnose não 2 necessária ou "ue al$um $asto2 empre$ado para colocar peso na tarefa 3ão mais doseis pontos de Gnose pode ser adicionados - ada$aCual"uer "uantidade Gnose $asta permanece na ada$aat2 "ue a v#tima se%a morta A ada$a harmoni)ada podeser colocada em uma poça dYá$ua $rande o suficiente paraa ada$a $irar, e ela irá apontar para a direção do alvo Oalvo pode ocultar sua locali)ação usando (ons ou outrosmeios sobrenaturais 9m ata"ue bem sucedido usando aada$a infli$e n#veis de dano a$ravado i$ual - "uantidadede Gnose arma)enada na arma, al2m do dano letal "ue aada$a em si causa Apenas o alvo harmoni)ado pode seratin$ido dessa maneira 9ma ve) "ue o alvo 2 morto, aGnose retorna e a ada$a pode ser harmoni)adanovamente

 +laive do Assassino  3#vel M, Gnose MA arma escolhida pelos Theur$es "ue precisam ter

um rival eliminado, essas lâminas de osso coloridas sãotamb2m usadas para "uieta e rapidamente destruira"ueles "ue provam ser dif#ceis de atacar diretamente.nsinuantes e mortais, ?laives do assassino são facilmenteescondidas nas vestes, e são bem inocentes caso osobservadores não saibam pelo "ue procurar

O esp#rito da cobra dentro da ?laive permite aopossuidor $astar um ponto de Gnose para ativar uma dasse$uintes habilidadesE se rodear com uma aura de silêncio

absoluto por uma cena, mascarar seu cheiro por uma horaou erradicar suas pe$adas por um dia A lâmina não 2 deprata, mas infli$e um dano a$ravado i$ual - 8orça doportador, e a dificuldade para absorver os ferimentos deum ?laive do assassino 2 aumentada em I ponto

MET: O esp#rito da ?laive do assassino permite oportador a fa)er uma dessas três opç!es, ap&s $astar uma4aracter#stica de Gnose — mascarar seu cheiro por umahora, apa$ar suas pe$ados por um dia ou se rodear comsilêncio absoluto por uma cena /sses efeitos sãopercept#veis aos outros e podem causar comentários A?laive infli$e dano a$ravado

 %raceletes do Trov&o  3#vel , Gnose W/sse poderos#ssimo fetiche 2 e*atamente o "ue seu

nome di) —  um par de placas de proteção para oantebraço, "ue estão li$ados - tempestade, fundido comuma porção do pr&prio Avô Trovão /*istem, at2 ho%e,apenas um par e o 7ar$rave Zoniet)?o os usa Osbraceletes parecem ser feito de metal, crivado com dentesde uma criatura desconhecida /les são um s#mbolo deseu poder, mas não a fonte dele —  o 7ar$rave %áderrotava seus oponentes muito antes de ter criado essesbraceletes e ele irá continuar a fa)ê+lo caso dei*e depossuir o fetiche

Os Xraceletes do Trovão possuem muitos poderes/les aumentam a 8orça do usuário em L pontos e ousuário pode atacar com suas $arras normalmente Se ousuário usar os braceletes para blo"uear um ata"ue feitocom uma arma de metal, ou um ata"ue desarmado, oa$ressor automaticamente sofre dois n#veis de dano letaldevido -s descar$as el2tricas $eradas pelos braceletesAl2m disso, os braceletes dão at2 "uanto pontos deGnose para o usuário por dia, "ue podem ser usadosconforme ele dese%e or fim, o usuário dos braceletespode $astar três pontos de Gnose para invocar umrelâmpa$o para acertar seus adversários Se houvernuvens tempestuosas acima, o raio vem de lá@ de outraforma, ele 2 emitido dos pr&prios braceletes /m ambos oscasos, o raio causa cinco n#veis de dano a$ravado em um'nico alvo, "ue não pode ser absorvido de nehumamaneira

MET:  Os Xraceletes do Trovão dão ao usuário a4aracter#stica 8#sica Fero. * L, mesmo se isso fi)er com"ue ele vá al2m de seu má*imo, e não interfere em suahabilidade de lutar com as $arras Se o usuário blo"uearum ata"ue feito com armas de metal 0at2 mesmo prata1ou com as mãos nuas usando os braceletes, o a$ressorsofre dois n#veis de dano letal, causados pela descar$ael2trica Os braceletes dão ao usuário "uatro4aracter#sticas de Gnose por dia, "ue podem ser usadasnormalmente or fim, os braceletes podem invocar raioscontra um alvo, depois "ue o usuário $astar três4aracter#sticas de Gnose Se houver nuvens, o raio virádelas@ do contrário, eles são emitidos pelos braceletes/sses raios infli$em cinco n#veis de dano a$ravado

 Amuletos  angue do Cainita 

Gnose K7uitos Garou se "uestionam como os Senhores das

Sombras conse$uem persistir na /uropa Oriental comtodas as fortale)as vamp#ricas "ue parecem dominar aárea Apesar de "ue muito da resposta tem a ver com osestrata$emas e a tenacidade dos Senhores, amuletoscomo esse a%udam a asse$urar "ue os arentes dosSenhores sobrevivam mesmo "uando rodeados porSan$uessu$as /les sobrevivem por"uê os vampirosaprendem a não se alimentar deles Os vampiros nuncasaberão, afinal de contas, se esse al$u2m possui umSan$ue do 4ainita9

/sse frasco de l#"uido doce 2 in'til para os Garou,mas muito valioso para seus arentes Cual"uer humanopode beber o san$ue sem nenhum malef#cio /ntretanto,"ual"uer vampiro "ue beber do san$ue desse humanosofrerá um n#vel de dano a$ravado para cada ponto desan$ue drenado do humano O poder do amuleto levaapro*imadamente um minuto para começar a manifestar,então o vampiro pode beber um pouco do san$ue antesde perceber "ue foi envenenado ara criar esse amuleto 2necessário um frasco de san$ue humano normal e um

Capítulo Três: Bençãos do Trovão 79

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esp#rito do fo$o, mas 2 bem simples de se fa)er Os efeitosduram por uma noite ap&s ter sido bebido

MET:  Os vampiros "ue beberem san$ue de umhumano "ue tenha consumido angue do ;ainita sofremum n#vel de dano a$ravado para cada onto de San$ueconsumido /sse dano pode ser recuperado normalmenteOs efeitos do angue do ;ainita duram por uma noiteap&s um humano o ter consumido

,ualidades e De-eitos  #entor . #entor Temido /,ualidade0 1 ou 2 pontos3 

/mbora os Senhores das Sombras não possamcomprar o Antecedente 7entor, muitos, no entanto,recebem al$um tipo de instrução antes de aprenderem aserem manipuladores efetivos or dois pontos, você teráum mentor como descrito no livro básico de Bobisomem,mas, independente do osto dele, você %amais receberámais do "ue instruç!es ocasionais /le %amais virá a%udá+lo, nem se responsabili)ará por suas aç!es >ocê irá serv#+lo mais do "ue o contrário, mas se você for esperto poderáaprender mais do "ue sonhou ser poss#vel or trêspontos, seu mentor 2 particularmente bem conhecido etemido na sua seita 0e talve), na tribo em $eral1 Suainfluência 2 tal "ue você $anha um dado adicional emtodos os testes Sociais com Senhores das Sombras, masvocê tamb2m herda pelo menos um inimi$o do passadode seu mentor 3esse caso, como no caso de um mentornormal, seu mentor não virá em sua a%uda e não pode serchamado de ami$o ou aliado /le 2 simplesmenteassustador o bastante para "ue os outros temam você, nãoimportando o "ue seu mentor acha do assunto

MET:  or duas 4aracter#sticas, você $anha um entor, mas as instruç!es dele são apenas ocasionais evocê acaba servindo mais a ele do "ue o contrário ortrês 4aracter#sticas, seu  entor  2 e*cepcionalmentetemido, e entre outros Senhores das Sombras, você $anhauma 4aracter#stica bônus durante (isputas Sociais 02 ofamoso :3&s temos aliados poderosos —  você vai searrepender disso;1, mas você tamb2m $anha pelo menos

um dos inimi$os de seu  entor emido Seu entoremido não irá lhe ensinar mais ou vir para te a%udar —a mera presença dele em sua vida $arante "ue a maioriados outros não me*a com você

 Criana do Trov&o /,ualidade0 4 pontos3 

>ocê 2 especialmente pr&*imo ao Avô Trovão, aponto de at2 os Theur$es de sua seita o olham cominve%a >ocê $anha um ponto temporário de Gnose"uando você sai em uma tempestade, "ue dura at2 ser

usado ou at2 você dei*ar a tempestade, e você recebe um

dado a menos de dano de "ual"uer efeito relacionadocom a tempestade ou eletricidade 0mesmo se esses efeitosnão puderem ser normalmente absorvidos1 >ocêtamb2m $anha um dado adicional em todas os testesSociais com esp#ritos da tempestade ou da corte do AvôTrovão 0o "ue inclui 4orvos da Tempestade, esp#ritos daGralha e do 4orvo, esp#ritos totens, e avatares do pr&prioAvô Trovão1

MET: Se você estiver e*posto a uma tempestade,você $anha um bônus na 4aracter#stica de Gnose, "uepode ser $asto normalmente Se você dei*ar a tempestadeou ela acabar antes "ue a Gnose se%a usada, a Gnose 2perdida (anos baseados em tempestades ou eletricidadeinfli$em um dano a menos "ue o normal >ocê tamb2m$anha uma 4aracter#stica bônus em (isputas Sociais coma corte do Avô Trovão ou esp#ritos da tempestade

 ala-r5rio /De-eito0 6 ponto3 >ocê 2 um mentiroso conhecido e nin$u2m confia

em você a uma distância maior do "ue pode atirá+lo Se%amerecida ou não, você tem uma reputação de traiçoeiro evelhaco, e perde um dado de todos seus testes Sociaissempre "ue lidar com outros Senhores das Sombras

MET: >ocê $anha a 4aracter#stica Social 3e$ativa8nconfi/vel, mas não $anha bônus por isso >ocê tamb2msofre a penalidade de uma 4aracter#stica em "ual"uerinteração social com outros Senhores das Sombras

 Facilmente Amedrontado

 /De-eito0 2 pontos3 Os Senhores das Sombras são atra#dos portempestades como pei*es por á$ua, mas você nãoconse$ue entender por "uê, %á "ue tempestades oassustam 5elâmpa$os, trov!es e totens ameaçadorescomo o Avô Trovão lhe dão arrepios, e você nãoconse$ue se manter calmo ao lado destas coisas >ocêperde um dado de todas  suas paradas de dadosrelacionadas com interação entre você e outros Senhoresdas Sombras, e dois dados de todas as paradas "uandolidando com esp#ritos das tempestades e outros membrosda corte do Avô Trovão Os Senhores das Sombras o

consideram fraco e covarde e não estão muito errados Os%o$adores devem pensar bem antes de escolherem este(efeito, pois ela afeta dramaticamente as suas relaç!escom sua tribo

MET:  >ocê sofre uma penalidade de uma4aracter#stica em todas as disputas entre você e outrosSenhores das Sombras e uma penalidade de duas4aracter#sticas "uando lidar com a corte do Avô Trovão0O 3arrador decide "uão $rande seria a penalidade sevocê encontrar o pr&prio Avô Trovão —  você podedesmaiar na mesma hora1 .sso vai causar lon$os ecomplicados problemas com sua tribo, por isso pense bem

antes de escolher esse (efeito

80   Senhores das Sombras

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  apítulo Quatro:Os Escolhidos

do AvôCavaleiro de Espadas, Significado Divinatório: Um

 jovem homem de cabelos negros, olhos castanhos, forte

e dominador, representando a habilidade e coragem.

 Alguém prestes a entrar precipitadamente na vida do

 vidente. A carta pode representar habilidade, coragem,defesa ou guerra, conflito e destruição.

— Éden Gray, The Tarot Revealed

Como regra geral, os Senhores das Sombras são umatribo inclinada a fazer as coisas acontecerem, para melhorou pior. Seus objetivos variam tremendamente de umindividuo para o outro, é claro, mas a maioria tem osinteresses de Gaia no coraão, de uma maneira ou deoutra. !ma constante entre eles, no entanto, é o fato de"ue cada um é ensinado desde sua iniciaão na tribo de

"ue os fins justificam os meios e "ue um objetivo nobrepode justificar praticamente "ual"uer sacrif#cio. $essaforma, os Senhores das Sombras não possuem amigos deverdade —  a"ueles "ue eles conhecem são aliadosconvenientes ou simplesmente pe%es. &sso d' aosSenhores uma m' reputaão dentro da (aão Garou, j'"ue ninguém confia "ue eles manterão suas palavras e amaioria acha "ue "ual"uer Senhor venderia sua mãe pelopreo certo. )pesar disso não ser o caso, muitos Senhoresusam isso para alcanar seus objetivos —  todo mundosabe "ue um Senhor não faria algo ao menos "ue essealgo seja a seu favor. *as por outro lado, se voc+ sabe o

"ue o Senhor "uer voc+ pode confiar nele para agir deacordo com o seu isso. )ssim diz a teoria, "ue em trocad' poder aos Senhores sobre os outros.

 (ão deveria ser surpresa de "ue a verdade por tr's da"uestão é muito mais complea do "ue indica oestere-tipo. ) maioria dos Senhores sacrificaria  "uasetudo pela causa certa. &sso é verdade. *as eles sãocautelosos "uanto a suas causas e tipicamente é umacausa "ue é importante para eles —  a ambião dealcanar sua pr-pria gl-ria ou poder não é tão comum

como os outros imaginam. s Senhores das Sombrasaceitam esse fato e são capazes de agir como uma tribopor"ue eles reconhecem o fato de "ue eles sãoetremamente indispens'veis na luta por Gaia. *uitosGarou estão dispostos a se sacrificarem por Gaia, mas osSenhores estão dispostos a sacrificarem os outros  porGaia —  sacrificando partes de sua *ãe para salv'/lacomo um todo. s Senhores apresentados a seguireemplificam essa caracter#stica e são ar"uétipos e #cones"ue podem servir para inspirar os Cliaths dentre n-s. Éf'cil condenar os Senhores e seus modos, mas "uandotudo terminar n-s devemos nos perguntar uma 0nica

pergunta1 censur'veis eles podem ser, mas e se elesestiverem certos2 3ssa é a pergunta "ue esses dignosGarou buscam responder.

  Capítulo Quatro: Os Escolhidos do Avô 83

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 Beta Leal  

Mote: Não se preocupe. u j! cuidei de tudo.

Prelúdio: 4oc+ sempre foi curiosa, desde "ue voc+era uma filhote mamando nas tetas de sua mãe. 4oc+sempre "uis saber como funcionava o mundo a sua volta,por"ue as coisas eram do modo como eram e o "ue tudo o

"ue voc+ via significava no grande plano das coisas. Seusirmãos não pareciam se preocupar, assim como seus pais.5ara eles, a vida era caar comida e criar os filhos, talvezperseguir um corvo ou dois "uando estiverem entediados. (ada mais importava para eles e eles não compreendiam

por"ue voc+ parecia "uerer mais.  6uando chegou sua 5rimeira

  *udana, as coisas comearam  a fazer sentido para voc+. 4oc+  comeou a compreender  por"ue voc+ se sentia tão  diferente, tão mais

  interessada no mundo a sua  volta do "ue o resto de  sua fam#lia. Seus  companheiros de matilha  são invejosos "uanto ao  fato de sua *udana ter  sido tão mundana7 todos  eles tiveram "ue lidar  com um grande trauma  "uando eles entraram  no mundo dos Garou,  mas para voc+ foi

  apenas a pea  final no até  então enlou"ue/

cedor "uebra/  cabea.

  ) sociedade  Garou deu a

  voc+ a chance de  fazer muitas,  muitas "uest%es.  8avia tanto para  aprender e voc+

  não viveria  para sempre.  3 mesmo  seus colegas  tinham "ue  admitir "ue sentem  um vil sentimento de  satisfaão "uando voc+  consegue assustar um  ancião ou dois com  uma de suas perguntas.  Sua curiosidade

  inocente, no entanto,  descobriu algumas  coisas "ue, aos jovens

 

Garou, não se esperam "ue saibam e como resultado voc+fez alguns inimigos dentro da seita. *as isso não énenhum problema para voc+ — curiosidade é o "ue lhe

conduz e se algumas pessoas não conseguem lidar comisso, voc+ não perder' uma noite de sono por causa disso.

Conceito: 4oc+ não possui nenhum interesse realem ganhar ou eercer poder sobre os outros, o "ue fazcom "ue voc+ seja uma estranha dentro da sua tribo.4oc+ se contenta em permanecer como o beta leal de suamatilha, sempre fazendo perguntas e percebendo o "ue osoutros deiam escapar. 4oc+ aprendeu "ue algumascoisas estão fora de ordem na sua seita e voc+ vem seperguntando como elas irão afetar o futuro de suamatilha. (ão é de sua natureza "uestionar as posi%es dosoutros, mas voc+ tem plena certeza de "ue evitar' "ue sua

matilha sofra apenas por"ue algum ancião "uer avanarcom seus pr-prios planos.

Dicas de Interpretação: 9radião não significa nadapara voc+ e o cerimonial a irrita. 6uestione tudo, tantopor"ue voc+ deseja saber o motivo ou por"ue voc+ podeescapar com perguntas. Sua curiosidade irrita seuscompanheiros de matilha, mas ela se provou 0til osuficiente para "ue eles não reclamem sobre isso —muito. :i"ue junto de seus companheiros, mas tenhacerteza "ue eles merecem sua crena e confiana. Se elesnão merecem, voc+ deve repensar seu lugar na matilha ena seita como um todo.

Eqipa!ento: ;oupas humanas batidas <voc+ tendea ro+/las na forma =upina e perdida em pensamentos>,l'pis, bloco de notas cheio de coisas triviais.

 

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 M’stico Subversivo Mote:  " in#til nos lançarmos contra a $%rm.

Nossa #nica esperança é tornarmos parte dela edestru&'la por dentro.

Prelúdio: 5elo "ue pode lembrar, o mundo parecefraco para voc+ de alguma forma. 4oc+ nunca perguntou

como ou por"ue, mas sempre suspeitou "ue havia algumacoisa a mais se movendo por baio da pele do mundo etodos pareciam não se importar. 6uando sua 5rimeira*udana chegou, voc+ a recebeu com algo pr-imo deum al#vio. :inalmente agora voc+ compreende por"uevoc+ sempre se sentiu tão diferente. 3ntretanto, para seupavor, a"uele sentimento surreal de "ue algo estava forado lugar não se foi7 a estranha sensaão entre voc+ e aspessoas ao seu redor foi eplicada, mas as estranhezas domundo continuaram a persegui/lo.

:oi apenas "uando os outros o integraram "ue voc+foi capaz de finalmente entender o "ue voc+ sentia

durante todo esse tempo. ) m'cula da ?yrm estava emtudo ao seu redor e voc+ podia sent#/la mesmo antes desua 5rimeira *udana. s Garou a sua volta falavaminfinitamente sobre combater a ?yrm, sobre destruir osseres corruptos e consertar o dano causado pela ?yrm,mas tudo isso parecia sem sentido para voc+. ) ?yrmnão pode ser derrotada em combate direto. 3la s- podeser enfrentada em seu interior e isso significa "ue voc+precisa entrar em suas profundezas antes de ser capaz decausar "ual"uer mudana duradoura.

  Seus companheiros de  matilha acham "ue

  voc+ é louco.  *erda, toda  a sua seita  acha isso.

*as voc+ recentemente viu "ue não est' sozinho em suasopini%es. 3istem outros Garou, outros Senhores dasSombras, "ue pensam como voc+. *aluco ou não, a horaem "ue ter' de decidir/se em como agir se aproima.

Conceito: 4oc+ não tem interesse em manipular osassuntos da (aão Garou. 4oc+ est' decidido a desceraté as profundezas de *alfeas e ver o "ue h' do outrolado, nada nem ninguém ir' det+/lo. )s coisas "ue voc+contempla o assustam muito, mas até onde voc+ podedizer não h' outro modo de consertar as terr#veis coisas  "ue estão erradas no mundo. 4oc+ não deseja levar  seus companheiros de matilha com voc+, uma vez  "ue essa é uma missão "ue é melhor ser feita apenas  por voc+. 3ntão voc+ aguarda, esperando pela  oportunidade "ue precisa para se separar de suamatilha e embarcar em sua missão.

Dicas de Interpretação: 4oc+ é melanc-lico e  deprimido, mas h'bil nas artes m#sticas e ferozmente  dedicado aos seus companheiros de matilha. 4oc+ tende  a ponderar sobre os esp#ritos a sua volta e geralmente  parece estar perdido em seus pensamentos. 5oliticagem  o chateia, mas isso não significa "ue voc+ não tenhaconhecimento do poder ou como us'/lo. *antenha suasidéias mais diferentes para voc+, j' "ue elas tendem apreocupar seus companheiros e seus anci%es. Seuobjetivo é con"uistar a ?yrm, não cair perante ela, e

voc+ tem "ue estar certo de "ue eles compreendam isso.  Eqipa!ento:  *ochila, fetiches, amuletos e  itens de chiminage para os esp#ritos.

 

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 Carrasco Mote: Não, eu temo (ue j! seja tarde demais para

 pedir por )aia agora. *oc+ pecou contra a ãe e o seu

 julgamento é agora. -ora de epiar seus pecados.

Prelúdio: 9oda sua vida voc+ viveu dentro da seita. (a verdade, voc+ nunca conheceu nada mais. 9odas as

pol#ticas, todas as mentiras, todas as racionaliza%es —voc+ j' ouviu falar sobre tudo isso mil vezes. 4oc+ semprepensou "ue deveria eistir um modo melhor de fazer ascoisas, mas era assim era a vida. 3ra simplesmente o seudestino, então, o "ue voc+ poderia fazer2

9udo isso mudou no dia em "ue encontrou umvelho 9heurge enterrando os restos de uma mulherhumana. 4oc+ sabia o suficiente sobre o homem paraadivinhar eatamente o "ue havia acontecido1 um deseus Cliaths de estimaão tinha matado a mulher porengano e o ancião estava ocultando os rastros de seupupilo. !m nojo cresceu em voc+ e eigiu saber o "ue

estava acontecendo. 3le confirmou suas suspeitas e falouem manter essa "uestão em segredo. (a"uele momento,algo dentro de voc+ ascendeu e respondeu ao pedido delecom seu punho através do peito dele. )gora,ironicamente, voc+ se encontrava dispondo do corpodele, en"uanto jurava punir todos a"ueles "ueviolassem a lei de tal maneira.

Sua paião chamou a atenão de v'riosanci%es, "ue em sua maioria, "ueriam v+/loocupado para "ue não interferisse nas suaspr-prias ma"uina%es. *as alguns comearam

a olhar para voc+ com interesse. 4oc+ foi

colocado em uma matilha de Cliaths,muitos dos "uais tinham apenas passadopela 5rimeira *udana e olharampara voc+ buscando direão esuporte. $-i para voc+ admitir isso,mas a verdade é "ue voc+ não tem muito mais eperi+ncia do "ueeles em combater a ?yrm.)pesar de ser tão passional"uanto "ual"uer outro Garouao enfrentar a ?yrm, seusinteresses principais estão

nos outros Garou "ueencontra. 5oucos sãotão dedicados como deve/riam ser e muitos são impu/ros de uma maneira ououtra. 8' muito trabalho afazer, mas não h' problema.4oc+ est' 'vido paraprogredir com ele.

Conceito: s Garou asua volta es"ueceram a intenãoda =itania e voc+ busca lembrar a

eles da pior forma poss#vel.9ransgress%es menores dossagrados mandamentos não lhe

incomodam muito, mas voc+ não ir'  fazer vista grossa sobre crimes contra

  Gaia por "ual"uer razão. 4oc+  tenta manter suas atividades  separadas do resto de sua  matilha, uma vez "ue não  "uer causar problemas  a eles, mas sua mem-ria  é boa e sua fora grande,  assim voc+ usa as duas  para punir "uem escape  da justia da seita.

  Dicas de  Interpretação: ) lei

  é tudo e voc+ não ir'  tolerar desvio algum.

  )firme sua autoridade  de "ual"uer meio  dispon#vel7 apenas se  assegure "ue ninguém,  humano ou lupino, Cliath ou ealtados  anci%es, fuja da justia de suas garras.  :ale duramente "uando o assunto é a  vontade de Gaia7 voc+ sabe o modo  correto das coisas, e se os outros  não reconhecerem esse fato cai

  sobre voc+ faz+/los entender.Eqipa!ento: @laive.

 

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 Senhores das Sombras Not‡veis 

4avel começa seus #ltimos contos da noite5

 Rugido do Trovo  nascimento de um &mpuro é sempre uma

tragédia, mas algumas vezes traz consigoa chegada de algo muito, muito pior. 3sse foio caso de ;ugido do 9rovão, um &mpurotão grande "ue seu nascimento matou asua mãe. )pesar dele A primeira vistaparecer normal para um &mpuro — ele não tinha nenhumadeformidade aparente e, a nãoser por seu tamanho, parecianormal em todos os aspectos — a

natureza de sua maldião tornou/seaparente mais tarde em sua vida. 3leera uma criana calma e tinha um perfeitocontrole de sua f0ria, mas ele tinha acesso deloucuras sem nenhuma causa aparente.)lguns suspeitavam "ue ele fosse umacriatura da ?yrm, mas não. 3le era apenasum &mpuro e um "ue assustava até mesmoos mais bravos )hroun de sua seita.

;ugido do 9rovão tinha, na maioria dasvezes, uma personalidade notavelmente calma.3ra dito "ue ele era dif#cil de se provocar, mesmo

nas condi%es mais etremas e salvou sua seita da invasãoda ?yrm mais de uma ocasião. Seu autocontrole,entretanto, tinha outro lado7 o controle "ue ele eerciapodia ser liberado A vontade, resultando em frenesis "ueo faziam ainda mais assustador. )lguns Garou estão Amerc+ de sua f0ria, mas não ;ugido do 9rovão7 sua f0riaestava firmemente sobre controle. 3ra apenas sua mente"ue escapava de sua prisão ocasionalmente. 4eja, elesofria de uma loucura "ue o torna obsessivo com umav#tima e era apenas "uestão de tempo antes "ue essaobsessão encontrasse um alvo.

) dor em saber "ue ele matou sua mãe foi o in#cio

da obsessão7 ninguém aceita facilmente o fato derespons'vel pela morte de alguém "uerido e ;ugido do9rovão não era uma eceão. *as "uando ele aprendeuas circunstEncias "ue conduziram o seu nascimento e dalei da =itania "ue o proibia, ele comeou a compreendera blasf+mia "ue era sua eist+ncia. 3le poderia terterminado com ela, claro, mas isso era muito simples. &ssonão reparava "ual"uer erro "ue ele j' havia feito e issonão beneficiava o mundo como um todo. (ão, ;ugido do9rovão escolheria um modo diferente de pagar por seuspecados. 3le faria com "ue todos os transgressores, comoseus pais, pagassem o preo por sua falta de visão. 3le iria,

na verdade, destruir a"ueles "ue ousavam violar osmandamentos da =itania.

Claro "ue, até mesmo no século &&, o mundo eraum grande lugar. ;ugido do 9rovão  sabia "ue ele tinhamuito a fazer. *as estava tudo bem7 isso deu a ele umamissão na "ual focar e colocar as coisas no lugar certo.3le comeou aprendendo tudo "ue podia sobre as leis da=itania. &sso foi uma tarefa dif#cil, tanto devido ao fato de"ue a informaão "ue ele buscava era tipicamentereservada aos anci%es "uanto devido ao infame status deseu nascimento. *as ele insistiu e sua natureza genialeventualmente venceu os anci%es. 3les não sabiam por"ue ele "ueria tanto aprender essas coisas, mas eles não seimportaram7 eles simplesmente atribu#ram isso a sua

natureza 5hilodo.;ugido do 9rovão  aprendeu outras coisas também.3le usou seu grande tamanho e sua habilidade decaminhar entre os humanos para aprender todas as artesde cutelaria, para "ue ele pudesse fazer para si mesmo umgrande machado de prata. Certamente "ue foi uma tarefadolorosa, mas sua obsessão o manteve na forja até "ue seutrabalho estivesse completo. 3le o usou, primeiramente,para acabar com seus inimigos, vampiros e Garou, e ospoucos "ue se opuseram a ele. :oi s- "uando ele haviacompletado suas buscas mais eruditas "ue ele virou seumachado para seu verdadeiro prop-sito.

6uando o gigantesco Garou se virou contra seuscompanheiros, o cho"ue e terror deles os deiaram mal

  Capítulo Quatro: Os Escolhidos do Avô 89

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e"uipados para apreciar "uão maravilhoso um eecutorna forma Crinos, de H metros e meio de altura e umatonelada, portando um grande machado de prata podeser. Citando passagens da lei da =itania, ele partiu paracima de sua seita, matando todos a"ueles "ue ele achavaindignos. Com os sobreviventes aterrorizados, ele semudou, indo visitar outras seitas Garou para "ue elepudesse farejar os indignos dentre eles. (inguém estava asalvo de seu olhar observador e logo ele se tornou um dosGarou mais temidos de toda a 3uropa.

*esmo "uando tomado pela sua deformidade,;ugido do 9rovão era completamente escrupuloso sobremanter a integridade da =itania. 3le sempre protegeu o4éu e nunca feriu um Garou "ue não haviaintencionalmente violado um mandamento ou outro da=itania. :oi essa sua união leal a um ideal "ueeventualmente cercou ;ugido do 9rovão  de seguidores,outros Senhores das Sombras "ue apreciavam seufanatismo. )lguns buscavam usar os ideais delepara seus pr-prios fins, mas ele não "ueria isso7esses indiv#duos ego#stas conheciam seu machado,um atr's do outro. )penas os puros eram permitidosde permanecer a seu lado, e muitos estudiosos dosSenhores das Sombras desconfiam "ue era a ameaada vingana deles "ue manteve os Senhores das Sombras,e todos os Garou da 3uropa, sãos durante muito tempodo século &&.

fanatismo de ;ugido do 9rovão não morreu comele, claro. Seus seguidores preservaram seus ideais econtinuaram seu trabalho e continuam a faz+/lo até osdias de hoje. 3les são, todos eles, 5hilodo, e sãoconhecidos ao redor do mundo como os Fu#zes do$estino.

 ! "ama de #erro )s guerras e o caos associados com o reinado de

4lad $racul na 4al'"uia do século 4 levaram atémuitos eventos inesperados, mas alguns foram chocantesaté mesmo para os padr%es Garou. !m de tais eventos foio estupro de Celestina Gregoras, conhecida comoCelestina, a Irava, 4igia da Seita do Céu (oturno. Édif#cil de se imaginar um Garou estuprando o outro, mas

a"ueles eram tempos insanos e o assaltante de Celestinasucumbiu A sua loucura completamente, cometendo essee outros atos depravados antes "ue fosse eterminado.5ara o pesar de Celestina, o crime de seu agressor geroufrutos e ela deu a luz a uma impura alguns meses depois.

Como todos os impuros, a criana de Celestina eralonge de ser normal. 3ntretanto, em grande contrastecom a maioria dos impuros, o beb+ não tinha nenhumadeformidade f#sica7 ela era, na verdade muito bonita de seolhar. problema estava em sua  presença. 9odos osGarou incomodam os humanos em um grau maior oumenor7 o efeito é ampliado na"ueles "ue são abenoados

com uma grande :0ria. *as no caso da jovem Sonja, o

 efeito tanto em humanos "uanto em Garou fazia atémesmo os mais bravos dos )hroun parecerem adestradosem comparaão a ela. ) seita votou por destruir acriana, mas Celestina estava decidida1 ela não seimportava "ue a eist+ncia de sua filha fosse umaviolaão da =itania, nem "ue seus companheiros de seitaolhassem com terror toda vez "ue a criana fosse trazidapara o local. 3la iria criar a criana e se alguém tentassetomar a criana ela iria rasg'/lo em pedaos.

)pesar dos maiores esforos de Celestina, Sonja

teve uma infEncia miser'vel. (inguém confiava nela eaté mesmo sua mãe a temia. (enhum espanto, então,"ue ela desenvolvesse uma personalidade severa einsular. *iser'vel como ela era, entretanto, não tinhanenhum desejo de morrer nas garras dos vampiros. 3ntãofoi ao "ue ela provou seu valor, enfrentando meia d0ziade agressores durante um dos incessantes ata"ues dosvampiros. Com os corpos dos Sanguessugas A sua volta,seus cr#ticos não tinham escolha a não ser aceit'/la7 elaera muito valiosa para ser ignorada.

) controversa aceitaão foi a porta aberta "ue Sonjaprecisava para integrar a sociedade dos Senhores das

Sombras. 3 ela o fez1 ela j' havia provado ser uma

90   Senhores das Sombras

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lupino fugitivo, dando a ele abrigo para "ue seusperseguidores falhassem em sua missão. Claro "ue o fatodele poder andar como um homem ajudou7 afinal decontas, seus perseguidores estavam procurando por umlobo, não um humano.

3sperto como era, a carnificina de 5resa/(egra nãopodia continuar para sempre. s humanos t+m seuslimites e "uando eles optam por revidar eles setransformam em inimigos espertos e perigosos. ;ei=uis 4 enviou d0zias de homens para encontrar o lobocomedor de homens e em Setembro de JKLN, um dos5arentes de 5resa/(egra foi morto por )ntoine deIeauterne, um grande caador de lobos e carcereiro dorei. 6uando a not#cia se espalhou, a matana de 5resa/ (egra continuou sem parar. $ois longos anos depois, emJO de Funho de JKLK, um fazendeiro local chamado FeanChastel colocou uma bala de prata no peito de 5resa/ (egra, acabando com seu reinado de terror para sempre.Chastel era nosso 5arente, ele e um bom n0mero deoutros locais organizaram um grupo de caada pararastrear o 0ltimo dos 5arentes de  5resa/(egra. sesforos desse grupo foram bem sucedidos7 ocompanheiro de 5resa/(egra foi morto uma semanadepois, acabando com uma lenda "ue assombra osSenhores das Sombras desde então.

 &velyn Constantine  (ascida de uma rica fam#lia de neg-cios em (ova

&or"ue, 3ve Constantine se tornou uma negociadora deadmir'vel habilidade muito antes de saber "ual"uer coisa

sobre sua herana como Senhora das Sombras. 3lacultivou um gosto por subterf0gios en"uanto fazia sua*I) na universidade de 8arvard e conseguiu usar umacombinaão de ast0cia, charme f#sico e impiedosidadepol#tica para colocar todos os associados dos neg-cios deseu pai em seu bolso. *ais um pouco de manipulaãolevou seus irmãos a cair em desgraa aos olhos do pai,deiando apenas a ela sua fortuna consider'vel.

3ve se tornou ainda mais intimidadora "uando elapassou pela sua atrasada 5rimeira *udana. 3la seadaptou A sociedade dos Senhores das Sombras como umpeie na 'gua e rapidamente conseguiu angariar uma

consider'vel base de poder para si mesma dentro datribo. Sem estar impressionada com o "ue elaconsiderava uma +nfase eagerada na"uele  non'sense

espiritualD, 3ve focou toda sua atenão em conseguirmais e mais poder para si, para melhor esmagar seus rivaise fazer seus inimigos sofrerem. 3la se tornou, em resumo,uma t#pica Senhora do Cume, consumida pelo desejo depoder a um ponto onde todo o resto do mundo A suavolta era sem sentido para ela.

Se isso fosse tudo sobre seu conto, eu não iria meincomodar em relat'/lo. *as algumas coisas comeampe"uenas.

) hist-ria comeou com um antigo rival, umvampiro "ue 3ve havia humilhado anos atr's. (-soptamos por não lembrarmos seu nome, pois isso daria aele um respeito não merecido. 3sse vampiro entrou noconto por colocar em aão um intricado plano devingana destinado para destruir completamente afam#lia de 3ve e seu modo de vida. 5ara comear, elecorrompeu um dos poucos amigos reais "ue 3ve tinha nomundo, uma mulher "ue estava sempre a seu lado, apesarda natureza insens#vel de 3ve. 3ve foi forada a destruirsua melhor amiga, e ela jurou vingana. *as seu rival, ovampiro, j' havia decidido afiar suas armas. 3le chamouum dos mais antigos inimigos de nossa tribo, umdemBnio e assassino do 4elho *undo, um vampiroancião de grande ast0cia e crueldade —  4ladimir;ustovitch.

;ustovitch entrou no jogo matando o pai deConstantine, en"uanto o sanguessuga menor sabotavauma de suas mais lucrativas companhias. $espreparadapara enfrentar dois demBnios com tamanho poder deuma 0nica vez, 3ve se voltou para sua seita pedindoau#lio. :oi a# "ue tudo mudou. 3ve estava acostumadacom trai%es e ela esperava encontrar isso por a"ui7muitos de seus companheiros de seita iriam achar sua"ueda prazerosa, mas a chance de jogar um rancor secularsobre o odiado ;ustovitch era muito grande para serdeiada de lado. 3les se aliaram a ela, dando a 3ve achance necess'ria para se redimir. 3ra uma oportunidade"ue ela não deiaria passar.

&ndividualmente, os Senhores das Sombras sãomestres da manipulaão. 3les não se sentem em casaentre os humanos como os vampiros e )ndarilhos do)sfalto se sentem, mas eles ainda são capazes o suficientepara "ue eles possam eercer uma consider'vel influ+nciana esfera humana. *as "uando eles trabalham juntos, éalgo impressionante de se presenciar. ) seita de 3vecobrou favores por todos os lados, convocando aliadospor todo o estado em sua missão de destruir ;ustovitch eo ser desprez#vel "ue havia o conjurado. ) guerra custoua vida de meia d0zia de anci%es Garou e her-is, mas;ustovitch, o )ougueiro estava finalmente morto.

3 o pretenso vampiro aristocrata "ue comeou comtudo2 3le agora reside no porão de 3ve com uma estacaem seu coraão e nenhum sangue em seu estBmago. Suamorte vai levar muito, muito tempo, e 3ve ir' saborearcada minuto.

s motivos e objetivos de 3ve mudaramsubstancialmente desde o final de sua guerra com o parde vampiros. 3m adião A mudana de sua atenão paraanular vampiros especificamente, ao invés de apenasangariar poder, 3ve também comeou a investigar asatividades da 5ente e suas companhias subsidi'rias. "ue ela descobriu a repugnou, e ela est' fazendo tudo o"ue pode para levantar capital a um ponto onde ela possaconfrontar os neg-cios da ?yrm, enfrentando/a

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diretamente. Sua estrela ascendeu nos c#rculos deSenhores das Sombras, a um ponto onde o *argrave acontatou na esperana de seduz#/la a levar alguns de seusinteresses comerciais para a 3uropa riental. &sso aindanão é pr'tico o suficiente para ser utilizado agora, mas3ve est' trabalhando para "ue isso acontea. 6uando issoacontecer, o *argrave não poder' mais ser parado.

 Sussurros na &scurido ) maioria dos Garou reconhece a necessidade de

combater a ?yrm de uma maneira ou outra, e fazem o"ue podem para manter a fera ao longe. ) maioria dos

Garou também pensa "ue seu modo de fazer isso é omodo correto e tentam convencer e coagir outros Garoua seguir seu eemplo. *uitos poucos Garou, entretanto,possuem a coragem de atacar o coraão da ?yrmsozinho, desprovidos de matilha ou 5arentes,desconhecidos e não apreciados, destinados a seremes"uecidos mesmo se conseguirem. Sussurros da3scuridão é um desses Garou.

Sussurros tornou sua presena conhecida muitosanos atr's, "uando ele apareceu em uma seita de :0rias (egras e descreveu a estrutura de uma Colméia dos$anarinos da 3spiral (egra pr-ima, com detalhes

intricados. 3le disse "ue planejava destruir a Colméia,

mas "ue o plano tinha mais chances de ser bem sucedidose a seita consentisse em ajud'/lo. 3n"uanto asatordoadas :0rias ouviam, ele disse a elas como ele iriasabotar a segurana da Colméia, deiando para as :0riasuma abertura para destruir os $anarinos "ue por tantotempo as incomodaram. $epois de alguma confusão, asanciãs da seita decidiram checar a hist-ria do visitante.8onrando sua palavra, Sussurros golpeou duramente aColméia dos $anarinos, deiando as :0rias paraderrub'/la. 5ara a confusão delas, entretanto, omisterioso Garou "ue abriu para elas a porta não podiaser encontrado. !ma das :0rias viu rapidamente um flashdele durante a batalha, mas ele não pBde ser encontradoap-s a destruião da Colméia. 3le havia partido, com suatarefa completada.

 (os meses "ue seguiram, Sussurros seguiu o mesmopadrão com outras seitas ao redor do mundo. 3leaparecia, relatava algumas importantes informa%es sobreuma ameaa "ue a seita enfrentava, infiltrava/se nafortaleza do inimigo e a destru#a por dentro. 6uando oservio estava feito, ele desaparecia sem nenhumvest#gio. P medida "ue os Garou ao redor do mundocomearam a investigar sobre as atividades do es"uivoGarou, eles encontraram apenas uma coisa da "ual podiater certeza1 3le era um filho do 9rovão e isso fazia deleum Senhor das Sombras.

P medida "ue evid+ncias comearam a fluir,investigadores Senhores das Sombras comearam a uniras peas. misterioso Garou aparecia A noite eusualmente falava em baio tom, ao ponto de uminvestigador dar a ele o nome de Sussurros na3scuridãoD. 3le preferia a forma lupina, o "ue sugere "ueele tenha nascido como lobo, e suas t'ticas s- podem serde um ;agabash. 3le parece ser um mestre dos disfarces— uma matilha de ;oedores de ssos diz "ue ele assumiua forma de uma )bominaão da ?yrm <completa,incluindo a m'cula> para infiltrar um ninho de fomori enão h' razão para duvidar da palavra deles uma vez "ueas outras hist-rias batem. 5or fim, seu modus operandi

indica "ue ele é um &luminado, o "ue eplica sua linhaindependente. "ue não eplica é o maldito sigilo aoredor de cada movimento seu7 os $ons "ue ele usa s- sãodispon#veis para a"ueles de posião significante entre os

Senhores das Sombras e esse Garou é tão sigiloso "ueninguém se"uer sabe seu nomeQ s esp#ritos devem saberde suas faanhas, mas para eles manter a boca fechadasobre tal assunto é imprescind#vel.

Suas misteriosas atividades A parte, poucos podemnegar o impacto de Sussurros na 3scuridão na tribo.*uitos Senhores se sentem envergonhados pelas a%esdele, uma vez "ue ele claramente não est' interessadonem em poder pessoal e nem em renome em meio Atribo. É como se ele tivesse suporte de um modo ou deoutro, j' "ue nenhum Garou, nem mesmo um &luminado,pode operar independentemente e aprender os tru"ues

"ue Sussurros aprendeu. &sso tem feito os Fu#zes do

  Capítulo Quatro: Os Escolhidos do Avô 93

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 (enhum membro da matilha de *iguel falar' daviagem, ou da audi+ncia deles com o *orcego no fim dajornada. 9udo "ue se sabe é "ue *iguel saiu daeperi+ncia como um poderoso 9heurge, "ue sua matilhaestava abatida pela eperi+ncia, e "ue o *orcego agoraos servia como o totem da matilha. ) seita da matilhateve seu nome alterado para a Seita da *ãe 9erra, ea"ueles "ue não aceitaram as revela%es de *iguel forampedidos para sair. 3m tempo, *iguel virou os dons 0nicosde seu patrono contra os servos da ?yrm, despedaandoos vampiros Sab' "ue perambulavam as cidades e osinteresses corporativos "ue assolavam o *éico e o suldos 3stados !nidos com fervor e"uivalente.

"ue aconteceu com *iguel e sua matilha, e o "ueisso significa, é uma "uestão de grande controvérsiadentro da tribo dos Senhores das Sombras. *iguel nãofede A ?yrm, e nem seu cheiro est' de alguma formamascarado. 3le é de Gaia, e sempre foi. 3ntretanto,*orcego não foi redimido7 ele ainda é um totem ca#do,ainda "ue agora aparentemente possua aspectos tanto deGaia com da ?yrm. ) significEncia final desses eventos,tanto para *iguel "uanto para os Garou em geral, aindaser' descoberta.

I!age!: *iguel é um jovem *estio indescrit#vel,com dezessete anos de idade. 3le veste tão bem "uantopode, mas devido seus fundos limitados normalmentenão é nada impressionante. *iguel normalmente temuma epressão séria e suas atormentantes eperi+ncias na!mbra fizeram com "ue ele assumisse seu papel como9heurge e um sério devoto do *orcego. 3le é um lobomeicano magro "uando assume sua forma lupina e éespecialmente pe"ueno em sua forma Crinos —  apenasM,N metros e JNR "uilos.

Dicas de Interpretação: 4oc+ costumava ser umacriana de bem com a vida, fascinado pelo mundo A suavolta. 3ssa parte de voc+ ainda permanece, mas foiobscurecida pela sua missão de recuperar o *orcegocomo um totem de Gaia. )gora, voc+ é um sério epoderoso 9heurge, e voc+ age como tal. lhe para seuscompanheiros de matilha apoiando/os, mas não deie"ue eles o convenam "uando voc+ acredita "ue algodeve ser feito. plano de Gaia para voc+ foi mostrado, eapesar de voc+ se arrepender da dor "ue sua matilha

suportou por sua causa, voc+ não pode deiar essearrependimento tirar voc+ de seu caminho."aça: 8omin#deo#gúrio: 9heurgePosto: H $%sico: :ora H <NKLT>, $estreza T <TNLL>, 4igor H<NLLN>Social: Carisma H, *anipulaão M <MRRR>, )par+ncia H<MRHH>Mental: 5ercepão L, &ntelig+ncia H, ;acioc#nio H&alentos: 5rontidão H, 3sportes M, 3s"uiva H, 3mpatia M,3pressão H, &nstinto 5rimitivo H

Per%cias: 3mpatia com )nimais M, 3ti"ueta T, =ideranaT, :urtividade MCon'eci!entos:  3nigmas H, &nvestigaão H, =ingU#sticaJ, cultismo T, ;ituais N#ntecedentes:  )ncestrais N, :etiche H, ;ecursos M,;ituais T, 9otem N $úria: H7 (nose: L7 $orça de )ontade: VDons:  <J> relhas de *orcego, 5ersuasão, )proveitar4antagem, Sentir a ?yrm, :alar com 3sp#ritos7 <M>5at'gio, Canão da *ãe 9erra, 4is%es7 <H> $irecionar9empestade, 5ercepão do &nvis#vel, *il lhos"itais:  *iguel conhece todos os pe"uenos rituais, etodos os rituais e n#vel H ou menor. *orcego também

ensinou a ele o ;itual do :uracão.

 Margrave )uri *oniet(+o $esde o inicio de sua vida, logo depois da && Guerra

*undial, grandes coisas eram esperadas de Wuri@onietzXo. Seu pai, um Senhor das Sombras de granderenome na )lemanha, esperava "ue ele unisse as tribosGarou depois da tragédia da guerra e sua mãe esperava"ue sua condião como 5arente da Casa da =uaCrescente dos 5resas de 5rata ajudasse a curar o rancorentre as duas tribos. *as não foi assim. )s pol#ticas do

  Capítulo Quatro: Os Escolhidos do Avô 95

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mundo humano e os tumultos do mundo Garou tornaramtal reconciliaão imposs#vel, assim como o fato de "ue os5resas de 5rata ainda permanecerem em posse da Seitado Céu (oturno. *as o pai de @onietzXo se recusava aabandonar as esperanas1 ele se apegou A idéia durante ainfEncia de Wuri, assim sempre instruiu seu filho a manteros Senhores das Sombras fortes e fazer todo o poss#velpara unir as tribos da (aão Garou, para "ue elespudessem acabar com a ?yrm no mundo e acabar com ohorror da guerra para sempre.

@onietzXo levava as palavras de seu pai em seucoraão e treinou sem descanso para se tornar o poderosol#der "ue seu pai "ueria "ue fosse. 3le se tornou umimplac'vel pol#tico, herdou o t#tulo de seu pai e comeoua enfrentar a ?yrm na )lemanha mesmo antes de sua5rimeira *udana chegar. 3le era uma lenda "uandotinha vinte anos, e resolveu guardar seu tempo até "uetivesse uma chance de enfrentar a ?yrm diretamente.

) oportunidade veio em JVVJ, logo ap-s a "ueda do*uro de Ierlim. s Senhores da seita do *argravefestejaram, mas @onietzXo sabia "ue isso era apenas oin#cio da batalha. ) Guerra :ria tinha mantido o mundoem um curto +tase e freou as tentativas da ?yrm deepandir seus dom#nios sobre Gaia. *as uma vez "ue aguerra havia acabado não havia nada para manter a?yrm em che"ue. *argrave moveu/se rapidamente,assegurando as terras dos Senhores das Sombras na;om+nia para "ue os vampiros não pudessem invad#/lasnovamente. 4ivendo na Seita do Céu (oturno, Wuri@onietzXo se tornou important#ssimo. 5orém, agora o seumundo estava prestes a ir direto pro inferno.

s vampiros "ue infestavam os C'rpatos era umaséria ameaa, mas os Senhores das Sombras j' lidavamcom eles por séculos. )gora, no entanto, o *argravetambém tinha "ue lidar com os interesses econBmicosmaculados pela ?yrm, "ue buscavam capitalizar o caos"ue surgiu no despertar da liberdade. 3 "uando a&ugosl'via se separou, @onietzXo também se viu tendo"ue lidar com mais crias da ?yrm do "ue a região j'tinha visto em décadas. 3n"uanto A maioria dos Garoudiria "ue a situaão fora de mal a pior, o *argraveachava "ue as coisas caminhavam perfeitamente1 elaseram tão horr#veis "ue as tribos teriam "ue chegar a umconsenso, eigir uma liderana apropriada e progredircom o processo de tomar o mundo das mãos dosmonstros. *uitos anos de batalha, cautelosasnegocia%es com tribos como :0rias (egras, Garras4ermelhas e Crias de :enris, e uma absoluta brutalidade,permitiram a @onietzXo forjar uma coalizão de Garoudedicada a acabar com a maioria das ameaas da ?yrmna 3uropa riental. 3 "uando ele achou "ue tudo estavasobre controle, a Cortina das Sombras ao redor da ;0ssiacaiu e com isso mudaram/se os planos do *argrave.

@onietzXo esperava "ue os 5resas de 5rataresistissem a guerra da ;0ssia um pouco melhor do "ueeles o fizeram. ) Casa do Coraão S'bio se fora e a Casa

da =ua Crescente tinha sido destru#da7 a liderana dos5resas de 5rata na ;0ssia tinha acabado, deiandoapenas a Casa dos lhos Cintilantes para lidar com osassuntos da 3uropa. &sso não era o suficiente. )pesar "ue@onietzXo adoraria assumir o controle da (aão Garouassim como "ual"uer outro Senhor das Sombras, o fato é"ue não h' Senhores das Sombras suficientes paracoordenar todos os Garou da 3uropa. :elizmente, noentanto, outras tribos se ergueram na ocasião, e agoraestão servindo como betas capazes no lugar dos 5resas de5rata. s :enrir e as :0rias (egras t+m provado "ue sãocapazes de trabalhar juntos na ;0ssia, primeiro ao apoiaros 5resas de 5rata e agora ao apoiar a fr'gil coalizão detribos "ue os substituiu. 3ssas duas tribos estão dandopassos similares para trabalhar com os Senhores na3uropa riental, e junto com os Garras 4ermelhas estãofazendo um admir'vel progresso em purificar a &ugosl'viae outros pa#ses jogados ao caos pela "ueda docomunismo. )s coisas estão indo bem para o *argrave,mas apenas o tempo dir' se seu desejo por poder ser', nofinal das contas, bem sucedido.

I!age!: 3m sua forma 8omin#dea, o *argrave éum homem brutalmente bonito, no final de seus NR anos.3le possui uma barba completa, cabelos lisos e é rodeadopor uma aura predat-ria de grande intensidade. 3le seveste com um tipo rude de elegEncia, temperada pelasnecessidades do momento. 3m sua forma =upina ele émagro e poderoso e seus p+los são completamente negros.

Dicas de Interpretação: (ão era sua idéia usurpar ocontrole da (aão Garou dos 5resas de 5rata. (averdade, voc+ estaria perfeitamente contente em deiar aliderana dos Garou para eles, se eles se provassemcapazes o suficiente para isso. *as eles não são dignos datarefa, e como resultado voc+ tem "ue assumir e arrumartoda a baguna. (ada importa a não ser a vit-ria. )vit-ria contra os vampiros, contra os fomori, contra os*alditos e contra "ual"uer um "ue ousar entrar no seucaminho. 5ara Garou menores, isso seria uma obsessão— para voc+, é uma visão."aça: 8omin#deo#gúrio: 9heurgePosto: L $%sico: :ora T <LOKN>, $estreza T <TNLL>, 4igor T

<LKKL>Social: Carisma N, *anipulaão N <TMMM>, )par+ncia T<HRTT>Mental: 5ercepão N, &ntelig+ncia T, ;acioc#nio N&alentos: 5rontidão N, 3sportes H, Iriga T, 3s"uiva H,3mpatia T, 3pressão H, &ntimidaão N, &nstinto5rimitivo N, *anha H, ='bia NPer%cias: 3mpatia com )nimas H, Conduão M, 3ti"uetaN, )rmas de :ogo H, $uelo de @laives N, =iderana N,)rmas Irancas T, :urtividade H, Sobreviv+ncia HCon'eci!entos:  3nigmas N, &nvestigaão T, $ireito H,=ingu#stica T, cultismo N, 5ol#tica N, ;ituais N, Cultura

da ?yrm T

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#ntecedentes:  5rest#gio N, Contatos N, :etiche N,5arentes N, ;aa 5ura H, ;ecursos T, ;ituais N, 9otem N $úria: O7 (nose: JR7 $orça de )ontade: JRDons: <J> )ura de Confiana, :ra"uezas :atais, *estredo :ogo, 5ersuasão, )proveitar 4antagem, Sentir a?yrm, :alar com 3sp#ritos7 <M> 5alma do 9rovão, :ria4oz da ;azão, Comandar 3sp#ritos, )rmadura de =una, (ome do 3sp#rito, 4is%es, :itar7 <H> *aldião daCorrupão, &n"uietaão, 3orcismo, lhar 5aralisante,5ercepão do &nvis#vel, &nvocar Corvo da 9empestade7<T> &nvocar 9empestade, Captura A $istEncia, )brir:eridas, )sas da Gralha, $renagem 3spiritual, Sementesda $0vida, $efesa Contra 3sp#ritos, :ora do$ominador7 <N> 3sp#rito *ale'vel, bedi+ncia, 5artir o4éu, *atilha das Sombras, :onte 3spiritual

"itais:  @onietzXo é um 9heurge de 5osto L, ecomo tal conhece todos os rituais "ue não forem restritosa uma tribo espec#fica ou a uma região.

 $etic'es:  Iraceletes do 9rovão, Grande @laive.

Como um dos Garou mais poderosos do mundo, o*argrave pode colocar suas mãos sobre "ual"uer fetiche,com o devido tempo.

  Capítulo Quatro: Os Escolhidos do Avô 97 

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 Nome:

 Jogador: Cr™nica:

 Raa:

 Augœrio: Campo:

 Nome da Matilha:

Totem da Matilha: Conceito:

 Atributos  F’sicos 

Força _________OOOOODestreza ________OOOOOVigor _________OOOOO

 ociais Carisma ________OOOOOManipulação ______OOOOOAparência _______OOOOO

 Mentais Percepção _______OOOOOInteligência ______OOOOORaciocínio _______OOOOO

!abilidades 

Talentos Prontidão ________OOOOOEsportes _________OOOOOriga ___ _______OOOOOEs"ui#a _________OOOOOEmpatia _________OOOOOE$pressão ________OOOOOIntimidação ______OOOOOInstinto Primiti#o ___OOOOOMan%a _________OOOOO&'(ia __________OOOOO

"er’cias Emp) c*Animais ____OOOOOO+ícios _________OOOOOCondução ________OOOOOEti"ueta _________OOOOOArmas de Fogo ___ __OOOOOArmas rancas _____OOOOO&iderança ________OOOOOPer+ormance _ ___ __OOOOOFurti#idade ______OOOOO,o(re#i#ência _____OOOOO

 Conhecimentos Computador __ ____OOOOOEnigmas ____ _ ____OOOOOIn#estigação ___ __ _OOOOODireito _________OOOOO&inguística __ __ ___OOOOOMedicina ________OOOOOOcultismo _______OOOOOPolítica _________OOOOORituais _ ___ _____OOOOOCiências ________OOOOO

#antagens  Antecedentes  

 ____________OOOOO ____________OOOOO ____________OOOOO ____________OOOOO ____________OOOOO ____________OOOOO

$ons  _______________

 _______________

 _______________

 _______________

 _______________

 _______________

$ons  _______________

 _______________

 _______________

 _______________

 _______________

 _______________

 Renome %l&ria

O O O O O O O O O O

         

!onraO O O O O O O O O O

         

 abedoriaO O O O O O O O O O

          

"osto 

 __________

 FœriaO O O O O O O O O O

         

%nose O O O O O O O O O O

         

 Fora de #ontade O O O O O O O O O O

         

#italidade Escoriado -. Mac%ucado -/ Ferido -/ Ferido 0ra#emente -1 Espancado -1 Alei2ado -3 Incapacitado -3 

 Fra'ue(a Tribal  4Opcional5

ADA0A DA FA&6A7-/ ponto de Renome em caso

de +racasso

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 Natureza: Comportamento:

Qualidades & Defeitos Qualidade Tipo Custo ___________________ __________ ________________________ __________ ________________________ __________ ________________________ __________ ________________________ __________ _____

Defeito Tipo B™nus ___________________ __________ ________________________ __________ ________________________ __________ ________________________ __________ ________________________ __________ _____

 Antecedentes Detalhados 

 Ancestrais ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 Contatos ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Parentes ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Outro (! _______________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________Posses Equipamento (Carregado)______________________________________________________________________________________________________Bens (Possuídos)____________________________

__________________________________________________________________________________

 "eita  Nome:___________________________________

Localização do Caern:_______________________

 Níel:____ !ipo:___________________________!otem:___________________________________Líder:____________________________________

 #a$a Pura ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Totem____________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 #ecursos ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Outro (! _______________________________________________________________________________________________________________

_____________________________________ %peri'ncia !"!#L:______#dquirido em: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

!"!#L $#%!":______$asto em:_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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Hist—ria Prelœdio 

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Descri‹o Idade:__________________Cabelos:________________Olhos: _________________

Raça: __________________ Nacionalidade:___________

Sexo:___________________

  (Altura / Peso)Hoin!deo:______ /______"labro: _________ /______Crinos:__________ /______His#o: __________ /______$u#ino: _________ /______

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Cicatri%es de &atalha: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________'eoridades de I#uro: _______________________________________________________________________________________________

Visual   Rela›es da Matilha Esboo do Personagem

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 As Palavrasdo Trovão

 Blood and thunder mix with rain

Into the kingdom of darkness again

 Lightning flash and body in flame All shall kneel at the sound of my name

— Manowar, House of Death

Pronunciamento de uma Na‹o 

Boa parte de vocês devem estar se perguntando“Que diabos faz esse livro de tribo aqui?”, outros terão na

cabea algo como “!ingu"m falou nada sobre livros detribo” e uma grande parcela vai pensar “#acete, logo dos$en%ores das $ombras?&? 'orque não fazer da tribo (?&?”)Bem, para todos temos as respostas)

* !aão +arou sempre disse que não faria traduesdos livros de tribo, -ustamente por esses livros serem umtanto quanto “separatistas”) *s amantes dos #rias de.enris não traduziriam o livro dos .il%os de +aia, os+arras /ermel%as não levantariam um dedo para a-udaro livro dos 0ndaril%os do 0sfalto e por a1 vai) 2sse livronão tem a intenão de ser o divisor de 3guas) !ãoteremos os 4ribeboo5s em nossa agenda principal, pelo

motivo descrito acima) 0poiaremos e a-udaremos casoalgu"m queira levar um pro-eto de um 4ribeboo5adiante,  mas nada além disso) #om isso em mente,

evitem de colocar t6picos do tipo “2 o 7ivro da 4ribo(?”)

* 7ivro dos $en%ores das $ombras soma8se aosarquivos do !aão +arou nesse momento) $ão 9 livrosno total e em um tempo de e:istência curto) * pro-etosegue em frente e com fora cada vez maior) #om otempo o grupo se mostrou s6lido, com amizades sendo

formadas e cada vez um n;mero maior de pessoasdispostas a a-udar <que diga o 7ivro dos 0ug;rios=) >medida que o tempo passou aprendemos como mel%orconduzir o pro-eto) verdade que algumas vezes umaspessoas não gostam de como as coisas são conduzidas,mas " necess3rio um pun%o de ferro para manter tudoaquilo funcionando, acreditem)

2ntão, ao inv"s de nos pedir para fazer o livro de suatribo favorita, por que não nos a-uda? Confesso que j h

 um !rojeto de mais um "ribebook em andamento, masque permanecer3 em segredo para não causar problemasem nosso grupo) 0-ude8nos e com certeza teremos prazer

em a-udar em qualquer que se-a o seu livro)#om a c%egada do 0pocalipse, as tribos de +aia não

podem mais se esconder) 7evante8se e nos a-ude&

  Pronunciamento do Nação Garou  A

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Uivo do Grande Her—i 

Dimmi "Stirtale" Galliard Cria de Fenris Cliath

0gradeo a todos os -ogos de video8game que me

ensinaram todo o inglês que sei) 2 dedico esse te:to a@eus que me abenoou com dedos e o dom da palavra)))em inglês)

Gustavo "Guardi‹o do Verbo" Philodox Senhor das Sombras Fostern

Min%a e:periência com A'+ " relativamenterecente) $im, eu c%eguei a -ogar nos anos C, c%eguei atentar -ogar Magic <e at" $pellfire&=, mas nunca foi algoque me impressionou) 0t" que eu resolvi entender, deverdade, como que funcionava o mundo dos +arou) 2uainda não entendo direito muita coisa, mas %3 dois anoseu ten%o me divertido -ogando com um $en%or das$ombras, e " a gratidão para com ele que me dei:acontente por estar neste pro-eto) #laro, sei que min%aparticipaão não tem a mesma proporão que a de outros,mas ao menos eu participei de algo&)) 0l"m disso, eu tiveo privil"gio de ler o livro antes <o lado ruim " o daspoucas surpresas para mim=))

0t" o 7ivro dos 0ug;rios&&&

 Folha do Outono "!ilcomoVento" Theurge Fianna Ancião

 !as palavras iniciais deste cap1tulo deagradecimentos, proferidas pelo mais novo 0ncião do !aão +arou, #%o5os, mostra $abedoria sobre a questãodos 7ivros de 4ribo) Que fique claro como a 3gua puraque esse livro " um pro-eto pessoal dele, que ele teve quese dividir entre as tarefas do !aão +arou e as metaspessoais e que nunca dei:ou de ser menos que muito bemsucedido em ambas) 0poio e apoiarei todas as iniciativaspr6prias dos membros desta seita, com toda a min%afora) .ico muito contente porque ve-o que, quando omeu inverno c%egar, o !aão +arou estar3 em 6timasmãos) 0presente8se a sua seita, #%o5os “/elocidade do

4rovão”, 0ncião dos $en%ores das $ombras&

 #ho$os "Velocidadedo%rov‹o" Ragabash Senhor das Sombras Ancião

.oi longo o camin%o, mas finalmente um 0ncião)'assei por provaes no #ompan%eiro do !arrador)4ravei batal%as pelos Aegistros 'rateados e meembren%ei na Dmbra) 2nquanto desvendava os segredosdos 0ug;rios, resolvi dar uma ol%ada para min%a pr6priatribo) 2 aqui est3 o resultado)

interessante o que se pode fazer quando se tem

vontade) Mel%or se faz quando se possui 0liados)Momento de refle:ãoE $ão 0liados, mas um $en%or das$ombras não tem 0liados) #ontatos? !ão eles são mais

do que isso) , talvez eu ten%a alguns pontos de 'rest1gio,%e%e)

#omo todo bom plano, comeou como umaconversa informal no msn) $e eu quisesse fazer um bomtrabal%o com o 7ivro dos $en%ores das $ombras, eu iaprecisar de um bom diagramador) $6 con%ecia um .iannacapaz de fazer isso, e fazer de forma magn1fica) #laro,como um bom .ianna ele se recusou) Mas a id"ia dereceber algumas bebidas de graa fez com que elereconsiderasse a id"ia)

Dm #ria de .enris ouviu meu c%amado) #laro, elequeria fazer o livro da sua pr6pria tribo, mas a promessade guerra o seduziu) 2le logo disponibilizou suas garraspara me a-udar nas batal%as) $im, tivemos que tomaralgumas cerve-as para que isso acontecesse)

2ra necess3ria uma boa capa de apresentaão)0pelei ao .ianna, que foi at" 0rc3dia buscar a-uda) @el3, t1n%amos o Dnseelie 4sc%ope <sa;de&=, que enc%eu acapa e contra capa do livro de +lamour) *brigado,vel%o&

Dm 'eregrino $ilencioso ouviu o uivo de c%amado ese interessou) 2u -3 o con%ecia por tempo suficiente parasaber como manipul38lo) 2le respondeu o c%amado, masantes que o trabal%o fosse conclu1do, ele caiu em batal%a)Mesmo assim, seu nome, /izir, " merecedor de estar aqui)

@epois, ol%ei para as fileiras de min%a pr6pria 4ribo)Dm '%ilodo: ansiava por descobrir mais sobre a suatribo, e não encontrava quem pudesse a-ud38lo) 2stendi8l%e a mão, dando8l%e au:1lio) Fnformaes foramtrocadas) #laro, %averia um preo, e eu o cobraria depois)

GGG#om essa equipe o livro foi feito) @immi, .ol%a,

/izir <que por algum motivo se ausentou no final= e+ustavo) 4rês amigos dispostos a me a-udar no pro-eto) 2assim ele foi mantido em sigilo, como todo trabal%o dos$en%ores das $ombras)

* arquivo que você est3 lendo agora nos deu umbom trabal%o, mas a vontade foi maior) Aapidamente olivro estava traduzido, e aguardamos o lanamento doDmbra para iniciarmos os processos de revisão ediagramaão) 4ivemos problemas com glifos, imagens etudo mais) Mas isso tudo foi superado) /ocês agora têmem mãos um e:celente trabal%o, com uma e:celentediagramaão) .aam bom proveito e descubram maissobre essa tribo, muitas vezes m3 interpretada)

'or ;ltimo, queria agradecer ao .ol%a peladiagramaão, +ustavo pela revisão e @immi por mea-udar no 3rduo trabal%o de traduzir sozin%o um livro)*brigado tamb"m H #Ibelle, que vez ou outra meemprestou o computador para que eu fizesse ali atraduão) 0mo você, garota& /ale ressaltar o nome de Jullie, que me dava dicas de português via msn) 0ssimcomo dos Kar 'igs, que não fizeram nada no trabal%o,mas que me divertiram por %oras incont3veis com nossassesses de A'+) 0 todos vocês, meu sincero muitoobrigado)

.iquem de ol%o no !aão +arou& 2 at" o pr6:imolivro&

B   Senhores das Sombras

Page 106: Livro de Tribo - Senhores Das Sombras

8/12/2019 Livro de Tribo - Senhores Das Sombras

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Por incontáveis séculos eles suportaram a liderança dos Garou maisfracos. Eles sacrificaram sua própria honra em favor dos objetivos daNação Garou e em troca não receberam nada além de desprezo. Eles usamarmas evitadas pelas outras tribos e possuem contatos e peões nos locais

mais perigosos. Agora eles estão prontos para atingir seus objetivos. Abalança do poder está prestes a ser alterada...

As forças ocultas da mais perspicaz das tribos são trazidas à luz com omais novo Livro de Tribo Revisado – Livro de Tribo: Senhores dasSombras. Explore os caminhos ocultos do poder da tribo do Avô Trovão eaprenda os segredos que conduzem os Senhores pela estrada sombria.

Assuma o fardo de fazer o trabalho secreto da Nação Garou e ganhe seupróprio lugar na hierarquia dos Senhores. E não tenha medo de sujar assuas mãos – nessa tribo os resultados são tudo o que importa.

Por incontáveis séculos, eles suportaram a liderança dos Garou maisfracos. Eles sacrificaram sua própria honra em favor dos objetivos da

 Nação Garou e em troca não receberam nada além de desprezo. Eles usamarmas evitadas pelas outras tribos e possuem contatos e peões nos locais

mais perigosos. Agora eles estão prontos para atingir seus objetivos. Abalança do poder está prestes a ser alterada...

As forças ocultas da mais perspicaz das tribos são trazidas à luz com omais novo Livro de Tribo Revisado – Livro de Tribo: Senhores dasSombras. Explore os caminhos ocultos do poder da tribo do Avô Trovão eaprenda os segredos que conduzem os Senhores pela estrada sombria.

Assuma o fardo de fazer o trabalho secreto da Nação Garou e ganhe seupróprio lugar na hierarquia dos Senhores. E não tenha medo de sujar assuas mãos – nessa tribo, os resultados são tudo o que importa.

Por incontáveis séculos eles suportaram a liderança dos Garou maisfracos. Eles sacrificaram sua própria honra em favor dos objetivos daNação Garou e em troca não receberam nada além de desprezo. Eles usamarmas evitadas pelas outras tribos e possuem contatos e peões nos locais

mais perigosos. Agora eles estão prontos para atingir seus objetivos. Abalança do poder está prestes a ser alterada...

As forças ocultas da mais perspicaz das tribos são trazidas à luz com omais novo Livro de Tribo Revisado – Livro de Tribo: Senhores dasSombras. Explore os caminhos ocultos do poder da tribo do Avô Trovão eaprenda os segredos que conduzem os Senhores pela estrada sombria.

Assuma o fardo de fazer o trabalho secreto da Nação Garou e ganhe seupróprio lugar na hierarquia dos Senhores. E não tenha medo de sujar assuas mãos – nessa tribo os resultados são tudo o que importa.

Por incontáveis séculos, eles suportaram a liderança dos Garou maisfracos. Eles sacrificaram sua própria honra em favor dos objetivos da

 Nação Garou e em troca não receberam nada além de desprezo. Eles usamarmas evitadas pelas outras tribos e possuem contatos e peões nos locais

mais perigosos. Agora eles estão prontos para atingir seus objetivos. Abalança do poder está prestes a ser alterada...

As forças ocultas da mais perspicaz das tribos são trazidas à luz com omais novo Livro de Tribo Revisado – Livro de Tribo: Senhores dasSombras. Explore os caminhos ocultos do poder da tribo do Avô Trovão eaprenda os segredos que conduzem os Senhores pela estrada sombria.

Assuma o fardo de fazer o trabalho secreto da Nação Garou e ganhe seupróprio lugar na hierarquia dos Senhores. E não tenha medo de sujar assuas mãos – nessa tribo, os resultados são tudo o que importa.

 A Tempestade Vindoura A Tempestade Vindoura

 Senhores do Trovão e da Escuridão Senhores do Trovão e da Escuridão