Hommage Académique Professeur Georges Emmanuel EKODECK - Colloque « Géosciences et Appui au Développement », du 16 au 17 Mai 2013, Université de Douala, Cameroun Homm ala, Cameroun i Hommage Académique Professeur Georges Emmanuel EKODECK “Géosciences et Appui au Développement“ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G Gé é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é éo o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o os s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s sc c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c ci i i i i i i i i i i i i i i i i i i i ie e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e 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D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D D Dé é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é év v v v v v v v v v v v v v v v v v ve e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e el l l l l l l o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o op p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p pp p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p pe e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m m me e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e en n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n nt t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t“ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ “ 16 au 17 Mai 2013, Douala, Cameroun G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G G Gé é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é é éo o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o os s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s sc c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c ci i i i i i i i i i i i i i i ie e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e en n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n nc c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c c ce e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e es s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e et t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A Ap p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p 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Tous droits réservés Pa Pa Pa Pa Pa Pa Pa Pa Pa Pa Pa Pa P Pa a Pa Pa Pa Para ra ra ra ra ra ra ra ra ra ra a ra r ra a a ra a a agn gn gn gn gn gn gn gn gn gn gn gn gn n gn gn gn g gn g g ei ei ei ei ei ei ei ei ei ei ei ei e ei e e e e eiss ss ss ss ss ss ss ss ss ss ss ss ss ss ss ss ss s ss ss ss p p p p p p p p p p p p p p p p p pal al al al a al al a a a a a a a a al a al a a a éo éo éo éo é éo éo éo éo éo éo éo éo éo éo éo éo é éo éo éopr pr pr pr pr pr pr pr pr pr pr pr pr p r pr pr p pr p ot ot ot ot ot ot ot ot ot ot ot o o ot ot o ot otér ér ér ér ér ér ér ér ér ér é ér ér ér r é é é é é roz oz oz oz oz oz oz oz oz oz oz oz oz oz o oz oz o ozoï oï oï oï ï oï oï ï oï ï oï oï oï o o o oï o o oï q qu qu qu qu qu qu qu qu qu qu qu u qu qu u qu e e e e e e e e e e e e e e e e e au a au au au au au au a au au au au au au au au au au a p p p p p p p p p p p p p p p p p p en en en en en en en en en en en en en e en en e en e nda da da da da da da da da da da d da da d da da da da da age ge ge ge ge ge ge ge ge ge ge ge ge ge ge ge ge e m m m m m m m m m m m m m m m m m mon on on on on on on on on on on on on on on on o o on o oc oc oc oc oc oc oc oc oc oc oc oc oc oc o oc oc o oc cli li li li li li li li i li i li li l l li ina na na na na na na na na na na na n na na na a na a nal l l l l l l l l (P (P (P (P (P (P (P (P (P (P (P (P (P P (P (P (P P P Pla la la la la a a a a a a la a a a la la age ge ge ge ge ge ge ge ge ge ge ge g g e ge ge e g ge e d d d d d d d d d d d d d d d d de e e e e e e e e e e e e e e e e e e Kr Kr Kr Kr K Kr Kr Kr Kr Kr Kr Kr Kr Kr K Kr r K K ib ib b ib b ib ib ib ib ib b b b b b b b ib bi i i, i, i, i, i, i, i, i i i C C C C C C C C C C C C C C C C C C Cam am am am am am am am am am am am am am am am m a am a a er er er er er er er er er er er e er r er er e e e e ou ou ou ou ou ou ou ou ou ou ou o o ou ou ou ou ou o oun) n) n) n) ) n) n) n) n) n) n) n) n) n) n n Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph Ph P Ph P P h P P Ph P ot ot ot ot ot ot ot ot ot t ot ot ot ot ot ot o o ot t to o o o o o o o o o o o o o o o o S. 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Revue scientifique de l’Université de Douala B.P. 24157 Douala-Cameroun, Tél. +237 33-40-75-69, Fax : +237 33-40-42-9, ISSN 1029 -2225
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Livre des résumés - univ-douala.com · des différents cours d’eau d’un bassin versant sont en forte corrélation. Ceci favorise, après les tests préalables (d’homogénéité,
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Hommage Académique Professeur Georges Emmanuel EKODECK - Colloque « Géosciences et Appui au Développement », du 16 au 17 Mai 2013, Université de Douala, Cameroun Homm uala, Cameroun
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Hommage Académique
Professeur Georges Emmanuel EKODECK
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Paragneiss paléoprotérozoïque au pendage monoclinal (Plage de Kribi, Cameroun) Photo S.O. Tous droits réservés PaPaPaPaPaPaPaPaPaPaPaPaPaPaPaPaPaPaParararararararararararararararararararararagngngngngngngngngngngngngngngngngngngngngneieieieieieieieieieieieieieieieieieieissssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss p p p p p p p p p p p p p p p p p palalalalalalalalalalalalalalalalalalalalaléoéoéoéoéoéoéoéoéoéoéoéoéoéoéoéoéoéoéoéoéoprprprprprprprprprprprprprprprprprprprprototototototototototototototototototérérérérérérérérérérérérérérérérérérérérérozozozozozozozozozozozozozozozozozozozozoïoïoïoïoïoïoïoïoïoïoïoïoïoïoïoïoïoïoïoïququququququququququququququququququque e e e e e e e e e e e e e e e e auauauauauauauauauauauauauauauauauauauau p p p p p p p p p p p p p p p p p p penenenenenenenenenenenenenenenenenenenendadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadagegegegegegegegegegegegegegegegegegegege m m m m m m m m m m m m m m m m m mononononononononononononononononononononococococococococococococococococococococlilililililililililililililililililinanananananananananananananananananananal l l l l l l l l (P(P(P(P(P(P(P(P(P(P(P(P(P(P(P(P(P(P(P(Plalalalalalalalalalalalalalalalalalagegegegegegegegegegegegegegegegegegegegege d d d d d d d d d d d d d d d d de e e e e e e e e e e e e e e e e e e KrKrKrKrKrKrKrKrKrKrKrKrKrKrKrKrKrKrKribibibibibibibibibibibibibibibibibibibi,i,i,i,i,i,i,i,i,i,i,i, C C C C C C C C C C C C C C C C C C Camamamamamamamamamamamamamamamamamamamamamererererererererererererererererererererououououououououououououououououououououn)n)n)n)n)n)n)n)n)n)n)n)n)n)n)n)n) PhPhPhPhPhPhPhPhPhPhPhPhPhPhPhPhPhPhPhPhPhPhotototototototototototototototototototototo o o o o o o o o o o o o o o o o S.S.S.S.S.S.S.S.S.S.S.S.S.S.S.S.S.S.S.S.S.O.O.O.O.O.O.O.O.O.O.O.O.O.O.O.O.O.O.O.O.O. T T T T T T T T T T T T T Touououououououououououououououououououous s s s s s s s s s s s s s s s s s s s s drdrdrdrdrdrdrdrdrdrdrdrdrdrdrdrdrdrdrdroioioioioioioioioioioioioioioioioioioioitstststststststststststststststststs r r r r r r r r r r r r r r r résésésésésésésésésésésésésésésésésésésésererererererererererererererererererererervévévévévévévévévévévévévévévévévévévévésssssssssssssssssss
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Hommage Académique Professeur Georges Emmanuel EKODECK - Colloque « Géosciences et Appui au Développement », du 16 au 17 Mai 2013, Université de Douala, Cameroun Hommage Académique Professeur Georges Emmanuel EKODECK - Colloque « Géosciences et Appui au Développement », du 16 au 17 Mai 2013, Université de Douala, Cameroun
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Atelier n°5: Hydrologie et Hydrogéologie
Hommage Académique Professeur Georges Emmanuel EKODECK - Colloque « Géosciences et Appui au Développement », du 16 au 17 Mai 2013, Université de Douala, Cameroun Hommage Académique Professeur Georges Emmanuel EKODECK - Colloque « Géosciences et Appui au Développement », du 16 au 17 Mai 2013, Université de Douala, Cameroun
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Etude hydrochimique et piézométrique de la nappe phréatique de Douala : Cas du bassin
1Département des Sciences de la Terre, Institut des Sciences Halieutiques, Université de Douala, BP: 8948 Douala Cameroun. 2Département des Sciences de la Terre, Faculté des Sciences, Université de Douala, BP: 24157 Douala – Cameroun
Cartographie de la vulnérabilité intrinsèque du bassin versant de la Mingosso (région de
Yaoundé) Guillaume Ewodo Mboudou1*, Auguste Ombolo1, François Ntep, André Firmin Bon1, Mohamed Bello2, Etienne Bineli1
1 Département d’Hydraulique et Maîtrise des Eaux, Institut Supérieur du Sahel, Université de Maroua, B.P. 46 Maroua 2 Institut de recherche Géologique et minière B.P. 4110 Yaoundé
Les zones périurbaines de Yaoundé constituent les zones de forte explosion d’urbanisation avec leurs corollaires sur les
risques de pollutions des eaux de surface et des eaux souterraines. Le bassin versant de la Mingosso de coordonnées
3°50’ et 3°52’ de latitude Nord et 11°27’ et 11°30 de longitude Est a fait l’objet de l’étude de vulnérabilité intrinsèque. Cette
étude n’a tenu compte que des facteurs physiques du milieu influençant le mouvement d’un polluant vers l’aquifère. Chacun
de ces facteurs a fait l’objet d’une carte uni-critère, classifiée, indexée et pondérée suivant leurs degrés d’influence sur la
vulnérabilité. La méthode DRASTIC a été utilisée pour apprécier cette vulnérabilité intrinsèque. Les résultats montrent que
les zones de très faibles vulnérabilités sont disséminées, elles représentent 15 % de la superficie du bassin et se rencontrent
sur les plateaux et les collines. Les zones de vulnérabilité faible couvrent 65 % de la superficie du bassin versant et les
zones de vulnérabilité moyenne 15 %.Les zones de forte vulnérabilité indiquent 5 % et sont proches du cours d’eau
principal.Cette cartographie constitue une base pour l’étude de risque de pollution dans ce bassin.
Mots clés : Bassin versant, vulnérabilité intrinsèque, risque de pollution.
Hommage Académique Professeur Georges Emmanuel EKODECK - Colloque « Géosciences et Appui au Développement », du 16 au 17 Mai 2013, Université de Douala, Cameroun Hommage Académique Professeur Georges Emmanuel EKODECK - Colloque « Géosciences et Appui au Développement », du 16 au 17 Mai 2013, Université de Douala, Cameroun
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Hydrodynamique et qualité des eaux souterraines dans un bassin versant anthropisé en zone de
socle cristallin : cas du bassin versant amont de la Biyeme (Yaoundé, Cameroun) François Ntep1-2*, Ives Magloire Kengne2, Guillaume Ewodo Mboudou1-3, André Firmin BON1-3 et Georges Emmanuel
Ekodeck1
1 Laboratoire de Géologie de l’Ingénieur et d’Altérologie, Faculté des Sciences, Université de Yaoundé 1 BP. 812 Yaoundé, Cameroun ; 2Wastewater Research Unit, Department of Plant Biology, Faculty of Science, University of Yaounde 1, P.O Box. 812 Yaounde, Cameroon
3. Institut Supérieur du Sahel, Université de Maroua, B.P. 46 Maroua, Cameroun. Auteur correspondant, E-mail : [email protected] Tel : (237) 76 09 94 75 & 99 35 38 70 BP : 812/8404 Yaoundé
Résumé
Le bassin versant amont de la Biyémé est localisé dans le secteur SW de la ville de Yaoundé, entre 3°49’97˝ et 3°51’97˝ de
latitude Nord et entre 11°28’85˝ et 11°29’89˝ de longitude Est. Il couvre une superficie d’environ 600 ha. La population y est
estimée à environ 400000 habitants. Comme dans la plupart des quartiers à habitat spontané de Yaoundé, les habitants de
ce bassin utilisent en majorité les modes d’approvisionnement alternatifs en eau que sont les puits et les sources. Afin de
suivre les contaminations saisonnières, un total de 21 ouvrages (16 puits et 05 sources) d’approvisionnement autonome en
eau potable a été suivi sur le double plan physico-chimique et bactériologique pendant une année complète allant de juillet
2008 à juin 2009 et ceci à un pas bimensuel. Les principaux résultats obtenus montrent que cette nappe superficielle qui
répond directement aux fluctuations pluviométrique de la zone, présente une forte pollution azotée avec des concentrations
moyennes mensuelles en nitrate et en ammoniaque variant respectivement de 1,90 à 25,30 mg/L, et de 0,28 à 46,50 mg/L.
Les paramètres bactériologiques présentent des concentrations comprises entre 145 et 7415 UFC/100 mL pour les
coliformes fécaux ; 83 et 1954 UFC/100 mL pour les streptocoques fécaux et entre 30 et 300 UFC/100 mL pour Escherichia
coli. Les populations riveraines de ce bassin qui utilisent les eaux de cette nappe à toutes les fins, boissons y comprises,
sont exposées à un risque sanitaire potentiel, car l’OMS prescrit une norme égale à 0 UFC/100 mL pour ce qui est des eaux
de boisson. En définitive, l’origine de la pollution dans cet aquifère est liée à un défaut d’assainissement et de collecte des
ordures ménagères, aux conditions de puisage et/ou à la structure des installations en surface ; et au transfert de polluants à
Etude de la structure de la corrélation spatiale des modules hydrologiques annuels et
reconstitution des données manquantes des stations du bassin de la Sanaga au Cameroun Terturin Noudja1*, Wonkam Christophe2, Jules Rémy Ndam Ngoupayou1; Georges Emmanuel Ekodeck1.
1Département des Sciences de la Terre, Faculté des Sciences, Université de Yaoundé I, BP 812 Yaoundé, Cameroun. 2Département des Sciences de la Terre, Faculté des Sciences, Université de Douala, B.P. 24157 Douala, Cameroun.
La Sanaga constitue la principale artère hydrologique du Cameroun. Son bassin a connu et continue de recevoir
d’importants aménagements qui sont déterminants pour l’économie du Cameroun, d’où la nécessité d’une bonne maitrise de
la qualité des données en vue de leur utilisation fructueuse. Le présent travail est axé sur l’analyse de la structure de la
corrélation spatiale des modules hydrologiques annuels et la reconstitution des données manquantes des stations des cours
d’eau du bassin versant de la Sanaga à l’aide de la méthode de l’analogie hydrologique. Cette méthode se base sur le
principe que, dans les conditions d’un milieu géographiquement homogène et isotrope, les caractéristiques hydrologiques
des différents cours d’eau d’un bassin versant sont en forte corrélation. Ceci favorise, après les tests préalables
(d’homogénéité, d’indépendance, de stationnarité et de représentativité) à toute analyse des chroniques hydrologiques, la
reconstitution des données manquantes à différentes échelles de temps. Après l’étude de la structure de la corré lation
spatiale des modules hydrologiques annuels, la reconstitution des données manquantes a été conduite pour 12 stations du
bassin de la Sanaga. Pour ce faire, les chroniques ont été analysées sur une période de 58 ans (de l’année hydrologique
1951-1952 à l’année hydrologique 2008-2009). Les gains opérés par cette reconstitution vont de 24 à 58%. Les coefficients
de variation moyens varient de 0,16 avant la reconstitution à 0,23 après, ce qui correspond à la valeur moyenne à long
terme de cette caractéristique pour le territoire camerounais et atteste de la qualité de la reconstitution.
Mots clés : Cameroun, bassin versant de la Sanaga ; modules hydrologiques annuels ; corrélation spatiale, reconstitution
des données.
Hommage Académique Professeur Georges Emmanuel EKODECK - Colloque « Géosciences et Appui au Développement », du 16 au 17 Mai 2013, Université de Douala, Cameroun Hommage Académique Professeur Georges Emmanuel EKODECK - Colloque « Géosciences et Appui au Développement », du 16 au 17 Mai 2013, Université de Douala, Cameroun
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Contribution of the forested Nyong river basin to particulate organic carbon supply in the Ocean:
δ13C isotopic tracing of sources and behaviour
G.R. Nkoue Ndondo1,2, J.L. Probst2, J.R. Ndam Ngoupayou3, F. Brunet2, J.L. Boeglin4. J-J Braun4 and G.E. Ekodeck1,3
1Department of Earth Sciences, Faculty of Sciences, University of Douala, B.P. 24157 Douala, Cameroon; 2ENSAT-INP, ECOLAB, UMR 5245 CNRS-INP-UPS, Av. de l’Agrobiopole, 31326 Castanet Tolosan Cedex, France ;
3Department of Earth Sciences, Faculty of Sciences, University of Yaoundé I, B.P. 512, Yaoundé, Cameroon; 4LMTG, UMR 5563 CNRS-IRD-UPS, 14 avenue Edouard-Belin, 31400 Toulouse, France.
La présente étude a pour objectifs d’une part de suivre la mobilité des éléments chimiques, et d’autre part de comprendre leurs
mécanismes de transferts dans les solutions de sol de la zone non-saturée (à 50 cm et à 100 cm) et les différents compartiments
fonctionnels (Apport atmosphérique, zone saturée, eau de surface) du Bassin Versant Elémentaire (BVE) de Nsimi. Ce bassin (60
ha) est situé en zone forestière du Sud-Cameroun, avec pour coordonnées 3°10’ de latitude Nord et 11°43’ de longitude Est. Son
substratum rocheux est constitué des roches granitiques à hypersthène (charnockite), d’âge libérien (2800Ma) et recouvert à 80%
de sols ferralitiques. Les paramètres pris en compte sont le pH, la conductivité électrique, les éléments majeurs et en traces (Fe,
Al), la silice dissoute et le carbone organique dissous. Ceux-ci ont été analysés dans les solutions de sol au niveau du versant et
dans la zone marécageuse pendant l’année 2009. Toutes ces eaux acides (pH=5,48 ± 0,38), très faiblement minéralisées (Cond=
22,98 ± 11,99) sont caractérisées par un déficit anionique élevé causé par la présence remarquée de matière organique (COD). La
silice dissoute est l’élément le plus abondant. Les variations spatio-temporelles montrent des concentrations relativement élevées
en surface qu’en profondeur, et dans la zone marécageuse par rapport à la limite versant-marécage. Ces variations sont
légèrement élevées pendant la saison des pluies et faibles en saison sèche, sauf le calcium et le magnésium. Les bonnes
corrélations inter-élémentaires montrent que la composition chimique des eaux dans le sol est due principalement à l’altération
chimique à laquelle s’ajoutent les apports atmosphériques et les cycles biogéniques. La matière organique représentée ici par le
COD provient de la décomposition de la végétation sous l’influence des microorganismes. La mobilité des éléments chimiques
dans la zone non-saturée est plus importante au niveau du marécage, à la faveur de la bonne perméabilité du sol et la présence de
la matière organique. La mobilité des éléments chimiques dans les différents compartiments fonctionnels du bassin montre que,
les cations majeurs sont importants au niveau du front d’altération et dans la zone marécageuse, les anions quant à eux sont
élevés dans la zone non-saturée. Le fer et l’aluminium présentent des teneurs élevées dans les solutions de sol de la zone non-
saturée et la zone marécageuse. Le mécanisme de transfert est influencé par le climat, la végétation, la morphologie du bassin, la
nature du sol et de la roche mère.
Mots Clés : Solution de sol; zone non-saturée; hydrodynamique ; altération ; matières dissoutes; mécanisme de transfert.
Hommage Académique Professeur Georges Emmanuel EKODECK - Colloque « Géosciences et Appui au Développement », du 16 au 17 Mai 2013, Université de Douala, Cameroun Hommage Académique Professeur Georges Emmanuel EKODECK - Colloque « Géosciences et Appui au Développement », du 16 au 17 Mai 2013, Université de Douala, Cameroun
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Estimation des volumes mensuels de la retenue de Mopfou sur la Mefou en vue de sa
réhabilitation pour l’approvisionnement en eau de Yaoundé Marie-R.Ouafo-Leumbe1,2*, Jean-P. Bédimo Bédimo3, Sigha-Nkamdjou3.
1Département des Sciences de la Terre, Faculté des Sciences, Université de Douala ;
2Institut de Recherches Géologiques et Minières, MINRESI
En vue de la réhabilitation du barrage de retenue de Mopfou sur la Mefou afin d’augmenter les capacités d’approvisionnement en
eau potable des populations de la ville de Yaoundé, les apports en eau à ce barrage ont fait l’objet d’une étude hydrolog ique en
novembre 2007. La rivière Mefou, située à l’Ouest – Nord-Ouest de Yaoundé, draine un bassin versant de 65,2 km² de superficie
au niveau du barrage localisé en amont de l’usine des eaux. La méthode par analogie a été appliquée en utilisant les données
hydrométriques et les débits spécifiques mesurés sur la Mefou à Etoa de 1966 à 1986. Les volumes d’eau annuels écoulés à
Mopfou pour cette période oscillent entre 11,9 et 52,4 millions de m3, un minimum de 10 mille m3 étant apporté quotidiennement
dans la retenue. Les pertes mensuelles par évaporation de la retenue (50 mille à 95 mille m3) sont considérées comme
négligeables, comparées aux apports mensuels qui sont compris entre 800 mille et 5 millions de m3. En utilisant la relation
hauteurs de pluies mensuelles enregistrées à Yaoundé et les lames écoulées mesurées entre 1966-1986, l’estimation des volumes
d’eau écoulés pour la période 1987-2005 a été faite. Les volumes d’eau moyens mensuels interannuels ainsi estimés sont compris
entre 1 million et 3 millions de m3. A l’échelle annuelle, la moyenne interannuelle est de 24 millions m3 contre 25 millions m3 sur la
période observée 1966-1986. Ainsi, les volumes estimés restent comparables à ceux obtenus à partir des observations.
Mots clés : Barrage de retenue, Mefou, réhabilitation, approvisionnement en eau, Yaoundé
Variabilité hydro-climatique et qualité des eaux des bassins versants de la Mapé et du Nchi dans
le Département du Noun (Ouest-Cameroun) Mfonka Zakari1*, Arouna N. Tapon1, Jules Rémy Ndam Ngoupayou1, Paul-Désiré Ndjigui1
1 Université de Yaoundé I, Faculté des Sciences, Département des Sciences de la Terre, Yaounde-Cameroun. Auteur de la correspondance : [email protected]
Résumé :
Les bassins versants de la Mapé (3760 km2), et du Nchi (533 km2 à Foumban), objets de la présente étude, sont situés en zone de
transition forêt/savane de l’Ouest du Cameroun, département du Noun. Ils appartiennent au bassin du Mbam, sous bassin de la
Sanaga. Sur le premier, a été érigé en 1988 le barrage de retenue de Magba. Il présente trois zones physiographiques homogènes
à savoir : une plaine d’érosion disséquée, une plaine de piedmont et une zone lacustre. Le second présente un relief accidenté
formé de collines et de vallées parfois très profondes. Le substratum géologique de ces bassins est constitué des granites, des
gneiss et des basaltes (bassin versant du Nchi) sur lesquels se développent des sols ferrallitiques et hydromorphes. Ces bassins
sont soumis dans l’ensemble à un climat tropical humide de transition à régime pluviométrique unimodal. L’étude menée en 2009
d’une part sur la variabilité hydro-climatique de la Mapé, et d’autre part sur la qualité physico-chimique des eaux du Nchi et de la
Mapé, ainsi que celles de quelques puits et sources de la ville de Foumban, ont mis en exergue les résultats suivants : Les auteurs
pluviométriques moyennes interannuelles de Banyo (1955-2010), Bafoussam (1955-2010) et Magba (1988-2010) sont
respectivement de 1741 ± 167 mm, 1761 ± 190 mm et 1727 ± 190 mm. La pluviométrie est caractérisée dans l’ensemble par une
alternance de périodes humides et périodes sèches et une légère diminution de celle-ci. Le débit moyen interannuel de la Mapé à
Magba (1955-2009) est de 97±17 m3.s-1 (26 l.s-1.km-²) et une lame d’eau de 813 mm, soit 47 % de la pluie interannuelle. L’année
d’étude est caractérisée par un DC max, DCC, DC min et DCE respectivement de 344 m3.s-1, 303 m3.s-1, 2 m3.s-1 et 3 m3.s-1. Cette
série révèle une rupture au test de Pettitt en 1989. Le débit moyen avant est de 93 ± 17 m3.s-1 contre 106 ± 15 m3.s-1 après
rupture. Ceci traduit une augmentation de 13 % due à l’implantation du barrage et à sa mise en activité en 1989. Les eaux du Nchi
et de la Mapé ont des valeurs respectives de pH variant de 5,3 à 7,7 et de 6,3 à 7,8. Ce sont des eaux à tendance acide à neutre.
Sur le plan hydrochimique, les concentrations moyennes respectives des matières en solution représentées par la TDS sont de
39,68 ± 11 mg.l-1 dans le et 56,1± 13,3 mg.l-1, indiquant des eaux faiblement minéralisées. La concentration moyenne de la silice
pondérée par les débits dans le Nchi est de 23,55 mg.l-1 et représente 59,33 % de la somme de matières dissoutes minérales qui
est de 39,68 mg.l-1. Le flux de matières minérales dissoutes est de 6232 t.an -1 soit un taux d’altération chimique de 11,69 t.km-2.an-
1 pour une vitesse de dénudation chimique de 4,44 mm.1000 ans-1. Dans la Mapé, la teneur moyenne en silice est de 22,5 mg.l-1,
soit environ 44 % de la TDS. Le flux annuel de matières dissoutes minérales est de 113432,09 t.an-1, ce qui correspond à un flux
spécifique ou taux d’altération chimique de 30,17 t.km-2.an-1 et une vitesse de dénudation chimique de 11.34 mm.1000 ans-1. Le
faciès géochimique est de type bicarbonaté calco-magnésien. Les variations saisonnières des minéraux dissouts (teneurs plus
élevées en saison sèche qu’en saison de pluies) et les fortes corrélations inter-éléments observées traduisent une origine
commune, à savoir l’altération chimique de la roche-mère.
Mots clés : bassin versant, Nchi, Mapé, variabilité hydro-climatique, physico-chimie.
Hommage Académique Professeur Georges Emmanuel EKODECK - Colloque « Géosciences et Appui au Développement », du 16 au 17 Mai 2013, Université de Douala, Cameroun Hommage Académique Professeur Georges Emmanuel EKODECK - Colloque « Géosciences et Appui au Développement », du 16 au 17 Mai 2013, Université de Douala, Cameroun
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Vulnérabilité aux effets de la variabilité hydroclimatique : stratégies d’adaptation des populations
paysannes de la zone forestière du sud Cameroun
F. Mfochive Oumarou*1, Jules Rémy Ndam Ngoupayou 1, Arona Diedhiou2, Robert Eko Medjo1, M. Diaw Chimère3,
Dénis J. Sonwa4
1Université de Yaoundé I, Cameroun, 2IRD, Bureau Exécutif AMMA, Université Joseph Fourier de Grenoble – INPG, France.
3Réseau Africain de Forêts Modèles 4CIFOR (International Forestry Research), Yaoundé, Cameroun.