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Literatura do Brasil no período colonial

• QUINHENTISMO, LITERATURA DE INFORMAÇÃO E JESUÍTICA

• BARROCO

• ARCADISMO

Quinhentismo, Literatura de informação e Jesuítica

O quinhentismo corresponde ao período do descobrimento do Brasil. A literatura tem como tema central a expansão marítima.

A literatura de informação é uma continuação do quinhentismo e consiste em relatórios, documentos e cartas que empenham-se em levantar a fauna, a flora e habitantes da nova terra com o objetivo principal de encontrar riquezas.

A literatura jesuítica foi criada pelos jesuítas voltada para o trabalho da catequese.

O primeiro documento escrito da história do Brasil é a carta enviada pelo escrivão da expedição de Pedro Álvares Cabral, Pero Vaz Caminha (1450-1500), ao rei de Portugal com informações sobre a fauna, a flora e a gente da nova terra.

A carta também valoriza as conquistas e aventuras marítimas, característica da literatura informativa, ao mesmo tempo que a expansão do cristianismo, tema utilizado pela literatura jesuítica.

Padre José de Anchieta é o principal autor jesuíta da época do Quinhentismo, viveu entre os índios, pelos quais era chamado de piahy, que significa “supremo pajé branco”.

O padre Anchieta também se destacou na poesia. Ele elaborou poemas com finalidade catequética e também para satisfazer a sua necessidade de expressão. Os poemas mais conhecidos de José de Anchieta são: “Do Santíssimo Sacramento” e “A Santa Inês”.

BarrocoO barroco é um movimento que espelha a

contradição reinante. Assim, amor e sofrimento, vida e morte, corpo e alma, religiosidade e erotismo convivem em constante conflito nos textos dos escritores barroco.

O marco inicial do barroco brasileiro é o poema épico, Prosopopeia de Bento Teixeira. Há dúvidas quanto à origem do poeta, estudos literários recentes afirmam que ele nasceu em Portugal, porém viveu grande parte de sua vida no Brasil, em Pernambuco.

As principais características do barroco são:PessimismoFeísmoCultismoConceptismoDualismoFugacidade

No barroco é destacado a insignificância do homem perante Deus, a consciência nítida do pecado e a busca do perdão. Ao lado de momentos de verdadeiro arrependimento, muitas vezes o tema religioso é utilizado como simples pretexto para o exercício poético, desenvolvendo engenhosos jogos de imagens e conceitos.

Arcadismo

Deriva do espírito iluminista, cujo objetivo é a recuperação dos gêneros, formas e técnicas clássicas. Associada com a decadência do pensamento barroco e o surgimento dos valores burgueses, esse movimento literário prima por uma poesia sem os excessos e contradições do barroco.

Algumas características importantes do arcadismo são:ObjetividadeCrítica da vida nos centros urbanosIdealização da mulher amadaPastoralismoLinguagem simplesConvencionalismo amoroso

Os principais autores árcades são: Cláudio Manoel da Costa, Tomás Antonio Gonzaga, Basílio da Gama, Silva Alvarenga e Frei José de Santa Rita Durão.

A literatura arcadista no Brasil iniciou no ano de 1768, com a publicação do livro “Obras Poéticas” de Cláudio Manuel da Costa.

Entre as obras épicas do Arcadismo, pela sua importância histórica e autonomia temática, destaca-se o Uruguai. A visão que Basílio da Gama tem do índio já reflete o sentimento nativista prenúncio do Romantismo.