Introduo
O objeto de estudo da Lngua Portuguesa o texto - o texto como
processo e como produto de interlocuo. Dessa forma, todo texto
ndice de uma atividade interativa, que acontece entre determinados
usurios, numa dada situao comunicativa, num certo contexto
histrico, para atender a necessidades e expectativas desses
usurios.
Portanto, preciso saber quem, dentro dos textos, fala com quem
(locutor e alocutrio), como fala, com que finalidade, como o
locutor concebe o alocutrio, que conhecimentos compartilha com ele,
qual ponto de vista de enunciao defende, como argumenta para
convencer o alocutrio desse ponto de vista
Assim, o presente banco de questes foi formulado, oferecendo-lhe
possibilidades de explicitar a teoria embasada nos estudos
lingusticos mais atuais.
Espera-se que esses princpios norteiem a execuo do seu
trabalho.
Boa sorte!
Patrcia Bueno
SUGESTES DE QUESTES
Texto 1
O Homo Semntico
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50
Jarbinhas, poeta, passou a vida inteira escrevendo discursos.
Redator aposentado, depois de vivo, conversava com os chinelos.
Botava pijama e lia os livros que deixara para saborear na idade da
sabedoria. Porm, vez ou outra, baixava nele aquela saudade do
passado rebordado de metrificadas glrias.
(...)
Jarbinhas, poeta, era uma vaga e rara estrela na fractal
Constelao da Redondilha Menor.
De modo que dessas requentadas recordaes Jarbinhas se socorria
quando a solido apertava por demais o gog das noites mais velozes.
At que um dia o telefone tocou. E o Lemos (ex-colega de repartio
que nunca havia lido nada, a no ser o Livro de Ponto) convidou
Jarbinhas para uma festa qualquer, em homenagem a um jovem deputado
que iria tomar posse em Braslia. Detalhe: o discurso de saudao
seria dele, Jarbas Augusto da Silva, o Tinhoso, o culto.
Glria das glrias! Nosso heri passou o resto da tarde lapidando
as ideias, montando o esqueleto que sustentaria seus melhores
verbetes. Palavras tm vida prpria, ele sabia. Por isso caprichou na
oficina, empinando substantivos, lustrando adjetivos, engraxando
verbos, lixando artigos e parafusando pronomes. De madrugada, j
cansado, burilou pela ltima vez o texto, colocando algumas
borboletas sirigaitas nos advrbios de tempo, para que a memria dos
ouvintes registrasse, lato sensu, a eternidade daquele momento. E a
solenidade buclica do discurso.
Mesmo no conhecendo o jovem destinatrio de sua pea oratria, no
importava o lustro: ele, Jarbinhas, sabia como no ser mendace
nessas horas. E foi dormir com uma frase: Os velhos tempos
voltaram...
Dia seguinte, vestiu o terno azul-marinho, botou no pulso o
Patek Philipe, beijou a medalhinha de So Judas protetor e se mandou
pro aeroporto da Pampulha, com o PTA na mo. Ali, ofegante, pegou o
primeiro avio de sua carreira e conseguiu chegar inclume, apesar
dos vcuos na boca do estmago.
No hotel, com um banho frio, se recomps. E, na horinha marcada,
nosso britnico heri j adentrava o Salo Nobre do prprio hotel, lugar
escolhido para a festa.
Como detestava postergaes! Cheio de retricas na alma, j foi logo
procurando pelo Lemos no abelhal zunzunzum de gente e outros
bichos. (Aqui, diga-se de passagem: a maioria composta por jovens
mensageiros ambulantes da lngua de Hamlet, o que j vinha estampado
nas camisetas e no bon virado.) Mas havia tambm barbicarecas de
brincos, cabeloiros pintados, hunos nasaltrespassados, visigodos
tatuados e brbaras mooilas vestidas de nadaquase. Democraticamente,
todos danavam o mesmo ba-be-bi-bo-bu, algo bem da moda. Bem
off-road, all right?
Confuso, assustado, Jarbinhas foi salvo pelo Lemos, que apareceu
com um cabelos amarrados na nuca a tiracolo. E apresentou:
-Esse o nosso novo e dignssimo deputado, Jarbas. Filho de
Ronivon e Valdirene. Irmo de Onaireves Filho, Jerry Wanderley e
Cheroques Jnior...Neto de Alceni com Cameli. Todos na poltica, mas
cada um por seu partido. No uma beleza?
Ao que o guapo e amistoso mancebo deputado respondeu,
perguntando (ou perguntou, respondendo, tanto faz) e estendendo a
mo:
-E a, vov? o senhor ento que veio detonar o lero? Muito prazer.
Eu sou o Xobas Farias Maltas. Qualquer azarao pro seu lado s me
bater um grambel, fal? Transo tudo numa boa. E a galera massa! Pega
leve... Comigo num tem bon! R!
Salvo novamente pelo Lemos, que era o mestre de cerimnias da
tribo, Jarbinhas se dirigiu ao microfone para a saudao, mas j sem
nenhum plural. Tirou do palet as oito laudas de seu impecvel
arrazoado lingustico e teve um sbito. Iluminado pelos emissrios de
Calope, na hora ag, analisou os cdigos, os chips e os transstores
daquela execrvel prosdia qual tantas vezes condenara. Seu crebro
varreu as pginas pregressas de A Uma Deusa, de um possvel Lus
Lisboa, maranhense dantanho: algo que decorara apenas pela
prodigalidade do extrato fnico. E lascou:
- Senhor deputado! Tu s o quelso do pental ganrio saltando as
rimpas do fermim calrio, carpindo as taipas do furor salrio nos
rbios calos do pijom sidrio! s obartlio do bocal emprio que ruge e
passa no festim, em ticoteios de partano estrio, rompendo as gmbias
de hortomo-genrio! R, eu t maluco! God save the King-Kong! Alea
jacta est! E tenho dito! - E encerrou o papo por a.
Sem entender por qu, foi aplaudido, apupado, ovacionado e
urrado. Minutos depois, convidado oficialmente, Jarbinhas assumiu o
posto de Redator dos Improvisos do nobre deputado.
Os novos tempos voltaram. E, naquela noite, Jarbinhas
semancol.
BARRETO, Antnio. Transversais do Mundo. Belo Horizonte: Ed.
L,1998 , pp 17 a 19
QUESTO 01 / 1S/2005
(Descritor: perceber informaes implcitas no texto)
Assunto: Interpretao de textosNvel de dificuldade: Mdio.Na ltima
hora Jarbinhas substituiu o discurso que havia preparado porque
(A) julgou que o seu discurso estava pouco glamouroso em relao
sofisticao da plateia;
(B) observou que o ambiente onde faria o discurso estava imerso
num zunzunzum abelhal;
(C) constatou que os interlocutores no se apresentavam
tradicionalmente vestidos;
(D) percebeu a inadequao da linguagem utilizada ao perfil dos
interlocutores.
RESPOSTA: letra DQUESTO 02 / 1S/2005(Descritor: fazer inferncias
a partir da anlise do texto )Assunto: Interpretao de textosNvel de
dificuldade: DifcilA partir da leitura do texto, constata-se que
todas as alternativas a seguir esto corretas, exceto:(A) O domnio
da linguagem de prestgio confere poder e status.
(B) O discurso de Jarbinhas chama a ateno pelo ritmo
melodioso.
(C) A explorao das variaes lingusticas chama a ateno do
leitor.(D) O texto representa uma situao fictcia, sem
correspondncia com a realidade. RESPOSTA: letra D
QUESTO 03 / 1S/2005(Descritor: reconhecer o sentido conotativo
das palavras)Assunto: Interpretao de textosNvel de dificuldade:
MdioConotao - a ampliao e modificao do sentido da palavra, a fim de
obter um efeito particular em um contexto especfico de
interlocuo.
Todas as alternativas seguintes exemplificam o conceito
anterior, exceto:(A) Redator aposentado, depois de vivo, conversava
com os chinelos.
(B) E na horinha marcada, nosso britnico heri adentrava o Salo
Nobre.
(C) ...empinando substantivos, lustrando adjetivos, engraxando
verbos...
(D) ...a solido apertava por demais o gog das noites mais
velozes.
RESPOSTA: letra BQUESTO 04 / 1S/2005
(Descritor: diferenciar linguagem coloquial da culta)
Assunto: Variedade lingusticaNvel de dificuldade: FcilE a, vov?
o senhor ento que veio detonar o lero? Muito prazer. Eu sou o Xobas
Farias Maltas. Qualquer azarao pro seu lado s me bater um grambel,
fal? Transo tudo numa boa. E a galera massa! Pega leve!...Comigo no
tem bon! R!
Em todas as alternativas esse trecho foi reescrito. Assinale
aquela em que se usou apenas a norma culta da linguagem:
(A) E a, amigo? o senhor ento que veio fazer o discurso? Muito
prazer. Eu sou o Xobas Farias Maltas. Qualquer problema, s me
telefonar. Resolvo fcil. A turma boa. Fique tranquilo! Comigo no
tem complicao!
(B) Como vai, doutor? o senhor ento que veio fazer o discurso?
Muito prazer. Eu sou o Xobas Farias Maltas. Qualquer problema, s me
telefonar. Resolvo fcil. A turma boa. Fique tranquilo! Comigo no
tem complicao!
(C) E a, vov? o senhor ento que veio discursar? Muito prazer. Eu
sou o Xobas Farias Maltas. Qualquer complicao s me telefonar,
falou? Ajeito tudo numa boa. E as pessoas so timas! Fique
tranquilo!...Comigo tudo fcil!
(D) Como vai, amigo? o senhor ento que vai falar para a galera?
Muito prazer. Eu sou o Xobas Farias Maltas. Qualquer problema, s me
telefonar, falou? Resolvo fcil. A turma boa. Pega leve!...Comigo no
tem confuso!
RESPOSTA: letra B
QUESTO 05 / 1S/2005(Descritor: reconhecer informaes implcitas no
texto)
Assunto: Interpretao de textosNvel de dificuldade: FcilAo
descrever a plateia e o local do evento, o locutor faz vrias
crticas. Marque a alternativa que NO constitui exemplo disso:
(A) O Salo Nobre do hotel estava repleto de convidados.
(B) Pessoas que no assumem a prpria idade, insistindo num visual
descolado.
(C) Moas com roupas chamativas por seu reduzido tamanho.
(D) O ba-be-bi-bo-bu musical que, democraticamente, envolvia a
todos.
RESPOSTA: letra AQUESTO 06 / 1S/2005(Descritor: inferir o
significado de uma expresso considerando o contexto)
Assunto: Interpretao de textosNvel de dificuldade: Mdio Off-road
uma expresso em ingls que significa fora da estrada. No contexto,
podem-se inferir todos os significados seguintes, exceto:(A) Alude
ao traje e comportamento formal dos participantes.
(B) Refere-se ao modo nada tradicional dos convidados.
(C) Remete ao jeito informal das pessoas presentes.
(D) Faz aluso maneira bastante descontrada do pblico.
RESPOSTA: letra AQUESTO 07 / 1S/2005 (Descritor: identificar
caractersticas formais e informais do texto)Assunto: Variedade
lingustica
Nvel de dificuldade: FcilRepleto de termos sonoros e melodiosos,
o discurso de Jarbinhas, vazio de contedo, foi amplamente
aplaudido, ovacionado e urrado, apesar de vrias palavras usadas nem
existirem nos dicionrios. Marque a alternativa que melhor
caracteriza o discurso de Jarbinhas:
(A) Prximo do padro escrito da lngua culta, portanto mais
formal, ou dito culto.
(B) Distante do padro escrito, logo mais informal, ou dito
popular.
(C) Uma fuso de variantes lingusticas com caractersticas formais
e informais.
(D) Uma variante lingustica representativa da lngua padro
falada.RESPOSTA: letra CQUESTO 08 / 1S/2005(Descritor: reconhecer
processos de formao de palavras)
Assunto: Gramtica Nvel de dificuldade: DifcilO autor inventou
vrios neologismos para definir as pessoas presentes e o ambiente da
festa.
Todas as alternativas a seguir relacionam palavras com seu
respectivo processo de formao.
Com base em seus conhecimentos, analise-as e assinale a que
estiver incorreta:(A) zunzunzum onomatopeia(B) abelhal derivao
sufixal
(C) nadaquase composio por justaposio
(D) cabeloiros composio por justaposio
RESPOSTA: letra DQUESTO 09 / 1S/2005(Descritor: inferir o
sentido das palavras considerando o contexto)Assunto: Interpretao
de textos Nvel de dificuldade: MdioAs expresses sublinhadas a
seguir esto corretamente interpretadas, de acordo com o contexto,
exceto em:
(A) .. lia os livros que deixara para saborear na idade da
sabedoria. ( linhas 2 -3)
Idade em que, j aposentado, acumulara vasta experincia e
conhecimento.
(B) E foi dormir com uma frase: Os velhos tempos voltaram... (
linhas 18-19)
Tempo em que Jarbinhas era um prestigiado redator de
discursos.
(C) Os novos tempos voltaram. ( linha 54)
Tempo em que, apesar de bem remunerado, Jarbinhas no tinha o
reconhecimento do pblico.
(D) Qualquer azarao pro seu lado s me bater um grambel, fal? (
linha 40)
Fazer uma ligao telefnica, referncia a Alexander Graham Bell,
inventor do telefone.
RESPOSTA: letra CQUESTO 10 / 1S/2005(Descritor: reconhecer
marcas da linguagem coloquial)
Assunto: Variedade lingusticaNvel de dificuldade: FcilMarque a
alternativa em que NO se usou a linguagem coloquial:
(A) ...e se mandou pro aeroporto da Pampulha, com o PTA na
mo.(linha.21)
(B) E na horinha marcada, nosso britnico heri j adentrava o Salo
Nobre...(linhas.24 -25)
(C) E encerrou o papo por a. (linha.51)
(D) Ao que o guapo e amistoso mancebo deputado respondeu,
perguntando... (linha.37)
RESPOSTA: letra DTexto 2
Camisinha de crebro
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45
Nos primeiros seis meses deste ano, na cidade de So Paulo, a
cada dia, em mdia, duas meninas de menos de 14 anos se tornaram
mes. Na faixa dos 15 a 19 anos, a mdia diria sobe para 79 casos.
Documentos oficiais revelam que a situao se mantm praticamente
inalterada pelo menos desde 2001.
Em apenas seis anos, nascero pouco menos de 200 mil crianas
filhas de mes adolescentes e quase sempre pobres. A maioria dessas
meninas ter, em mdia, trs filhos.
Num fenmeno nacional, garotas tornadas mes to jovens, ainda
quase pr-adolescentes, so a faceta mais evidente de uma tragdia
cujo antdoto, oferecido na semana passada pelo prefeito do Rio de
Janeiro, Csar Maia, a distribuio em massa de camisinhas - soluo bem
intencionada, mas provavelmente intil.
Numa perversa assimetria, visvel no mapa de So Paulo que as
mulheres mais ricas e mais velhas se limitam a ter um filho (isso
para no atrapalhar os estudos e a profisso), enquanto, em bairros
da periferia, de cada 1.000 adolescentes de 15 a 19 anos, cerca de
70 tm um filho por ano. Para comparar, tome-se uma regio como
Pinheiros, utilizando como referncia a mesma idade de adolescentes:
a proporo cai de 70 para 10 a cada mil.
Mes com muitos filhos, exigncia crescente de qualificao da
mo-de-obra, escolas pblicas ruins, desemprego, baixos salrios e
falta de estrutura familiar - fatores que concorrem para perpetuar
a m distribuio de renda - so alguns dos ingredientes da
criminalidade.
(...)
O estrago da maternidade precoce pode ser avaliado com base nos
resultados de uma pesquisa (divulgada na quarta-feira) que
aparentemente nada tem a ver com o assunto. A Prefeitura de So
Paulo lanou estudo mostrando que, de cada 10 empregos novos criados
na cidade, quase 7 so ocupados por mulheres de idade entre 18 e 24
anos que completaram, no mnimo, o ensino mdio e, na maior parte das
vezes, uma faculdade. Dificilmente uma mulher consegue chegar a
esse grau de escolaridade tendo sido me muito jovem. Resultado: h
batalhes de indivduos que, mesmo num ambiente de crescimento
econmico, tero dificuldade de insero no mercado de trabalho. Esto
condenados a viver na marginalidade, dependendo de verbas oficiais
ou engrossando as fileiras do crime. Lembre-se de que, no Brasil,
nasce anualmente 1 milho de filhos de adolescentes.
Diante dessas devastadoras consequncias, a soluo mais fcil e
tentadora distribuir mais camisinhas ou plulas.
O acesso a mtodos contraceptivos indispensvel, mas quem
acompanha projetos que trabalham com adolescentes sabe que a questo
mais complexa: a carncia crnica faz com que as jovens, apesar da
falta de recursos, vejam no filho no um problema, mas uma
soluo.
Mais do que uma soluo, uma perspectiva. Logo vo descobrir, porm,
que nem sequer encontraram um projeto de vida e muitas vezes tero
jogado no mundo seres humanos que tero mais dificuldade de ter
perspectiva.
Educadores aprenderam que a base do planejamento familiar o
projeto de vida, a capacidade de detectar os prprios potenciais e
de acreditar na possibilidade de transform-los em habilidades. A
realizao se d em vrios nveis, alm da maternidade.
Quem tem projeto de vida acredita em si prprio porque se
respeita. Isso significa tanto se esforar para estudar ou batalhar
um emprego como preservar o prprio corpo.
Se quiser, de fato, enfrentar a pobreza, o prefeito da prxima
gesto ter de transformar os centros de sade e as escolas em espaos
no apenas de educao para a vida, mas de educao na vida.
Evitar a gravidez precoce ou proteger-se contra doenas
sexualmente transmissveis somente uma consequncia da atitude de
quem se valoriza no presente e aposta no futuro e, assim, acaba
aprendendo que a melhor camisinha est no crebro, e no na
genitlia.
DIMENSTEN, Gilberto. Cominha de Crebro. Folha de So Paulo, 17 de
outubro de 2004, cod C15.
QUESTO 11 / 1S/2005(Descritor: inferir o significado de uma
palavra a partir do contexto)
Assunto: Interpretao de textosNvel de dificuldade: Mdio As
palavras sublinhadas a seguir foram corretamente interpretadas, de
acordo com o seu significado no texto, exceto:(A) ...so a faceta
mais evidente de uma tragdia cujo antdoto ... (linhas 7 - 8
)(soluo)
(B) O estrago da maternidade precoce pode ser avaliado....
(linha 20.)(de risco)
(C) ...tero dificuldade de insero no mercado de trabalho. (linha
26) (ingresso)
(D) ...a melhor camisinha est no crebro, e no na genitlia.
(linha 47) (sexo)
RESPOSTA: letra BQUESTO 12 / 1S/2005
(Descritor: reconhecer a modalizao do discurso)Assunto:
Interpretao de textosNvel de dificuldade: FcilEm todas as
alternativas, o enunciado expressa uma opinio do locutor do texto,
exceto:(A) O acesso a mtodos contraceptivos indispensvel...
(B) ... a distribuio em massa de camisinhas - soluo
bem-intencionada, mas provavelmente intil.
(C) Diante dessas devastadoras consequncias, a soluo mais fcil e
tentadora distribuir mais camisinhas ou plulas.
(D) Na faixa etria dos 15 a 19 anos, a mdia diria sobe para 79
casos.
RESPOSTA: letra DQUESTO 13 / 1S/2005(Descritor: identificar
recursos lingusticos de construo textual)Assunto: Interpretao de
textosNvel de dificuldade: Mdio Marque a opo errada sobre a
construo do texto:
(A) O autor usa dados estatsticos para sustentar seus
argumentos.
(B) Os ltimos pargrafos do texto apontam uma soluo para o
problema da gravidez na adolescncia.
(C) A linguagem coloquial usada, em algumas partes do texto,
aproximando-o do leitor.
(D) O ltimo pargrafo, alm de retomar o ttulo, explica-o.
RESPOSTA: letra CQUESTO 14 / 1S/2005(Descritor: fazer inferncias
a partir da leitura do texto)Assunto: Interpretao de textosNvel de
dificuldade: Fcil
Todas as alternativas a seguir representam consequncias da
gravidez na adolescncia apontadas no texto, exceto:(A) Dificuldade
de acesso a um nvel de escolaridade melhor.
(B) Alto ndice de desemprego e submisso a baixos salrios.
(C) Dificuldade de insero no mercado de trabalho.
(D) Exigncia crescente de qualificao de mo-de-obra.
RESPOSTA: letra DQUESTO 15 / 1S/2005 (Descritor: fazer
inferncias a partir da leitura do texto)Assunto: Interpretao de
textosNvel de dificuldade: MdioCom base na leitura feita, correto
afirmar que o principal objetivo do texto (A) propor a distribuio
de mais camisinhas ou plulas aos jovens.
(B) constatar que mes com muitos filhos perpetuam a m distribuio
de renda.
(C) reconhecer que a jovem carente v no filho uma soluo de
vida.
(D) evidenciar a necessidade do indivduo construir um projeto de
vida.
RESPOSTA: letra DQUESTO 16 / 1S/2005(Descritor: identificar os
elementos retomados pelos pronomes)Assunto: GramticaNvel de
dificuldade: Mdio
Em todas as alternativas, a palavra destacada est corretamente
interpretada entre parnteses, exceto em:(A) .. a faceta mais
evidente de uma tragdia cujo antdoto a distribuio de
camisinhas...
(linhas 8 - 9) (cujo = da faceta).
(B) ...isso para no atrapalhar os estudos e a profisso... (linha
12) (isso = limitao das mulheres ricas e mais velhas a apenas um
filho)
(C) ...a capacidade de detectar os prprios potenciais e de
acreditar na possibilidade de transform-los em habilidades.(linhas
37 -38 ) (los = os prprios potenciais)
(D) Isso significa tanto se esforar para estudar ou batalhar um
emprego... (linhas 40 - 41) (isso = ter um projeto de vida,
acreditar em si prprio porque se respeita.)
RESPOSTA: letra AQUESTO 17 / 1S/2005(Descritor: fazer inferncias
a partir da leitura do texto)Assunto: Interpretao de textos Nvel de
dificuldade: DifcilDe acordo com a leitura do texto, no possvel
inferir que a(A) elaborao de um projeto pessoal de vida significa a
valorizao do presente e uma porta no futuro.
(B) iniciativa do prefeito Csar Maia inoperante para a resoluo
do problema.
(C) maternidade precoce o mais grave problema social do
Brasil.
(D) maturidade e a condio socioeconmica privilegiada levam ao
controle da natalidade.
RESPOSTA: letra CQUESTO 18 / 1S/2005(Descritor: analisar o valor
semntico dos prefixos)Assunto: GramticaNvel de dificuldade:
DifcilObserve:
..cujo antdoto a distribuio de camisinha...
O prefixo grego -anti, encontrado em antdoto, tem o mesmo
significado do prefixo em:
(A) desemprego
(B) transformar
(C) contraceptivo
(D) intil
RESPOSTA: letra CTexto 3
Veja. So Paulo. Abril, Ed.1876, de 20 de outubro de 2004, p.
132.QUESTO 19 / 1S/2005
(Descritor: identificar o significado de uma expresso no
contexto)
Assunto: Interpretao de textosNvel de dificuldade: MdioTodas as
alternativas apresentam possveis leituras para a expresso razo
social, exceto:(A) Refere-se inscrio da firma no rgo
competente.
(B) Refere-se ao uso racional das atividades do cidado.
(C) Refere-se ao papel que toda empresa deve desenvolver na
sociedade.
(D) Refere-se atuao social a que se obrigam as empresas
responsveis.
RESPOSTA: letra BQUESTO 20 / 1S/2005 (Descritor: inferir o
significado dos signos.)Assunto: Interpretao de textosNvel de
dificuldade: DifcilSignos so formas materiais por meio das quais
compartilhamos significados.
As setas fechando em forma de crculo, na parte superior do
anncio, so signos corretamente interpretados em todas as
alternativas a seguir, exceto em:
(A) A circulao dos benefcios gerados pelo investimento no
social.
(B) O retorno do investimento social para a empresa e a
comunidade.
(C) A reciprocidade entre os vrios segmentos representados nas
imagens dentro do crculo.
(D) O intercmbio entre a empresa e os diversos pblicos com os
quais ela se relaciona.
RESPOSTA: letra CQUESTO 21 / 1S/2005(Descritor: inferir o
significado dos signos)
Assunto: Te Interpretao de textosNvel de dificuldade: Mdio cone
um signo no-lingustico, uma imagem cujo significante (forma) lembra
visualmente o significado.
No anncio, foram criadas formas visuais para representar as 8
metas do milnio estabelecidas pela ONU. Assinale a alternativa em
que o desenho no poderia ser denominado cone:
(A) Um corao contendo um coraozinho representando a melhoria da
sade da gestante.
(B) Um prato fumegante representando o fim da fome e da
misria.
(C) Um crculo sobreposto a uma cruz representando igualdade
entre sexos e valorizao da mulher.
(D) Um lpis representando educao bsica para todos.
RESPOSTA: letra CQUESTO 22 / 1S/2005
(Descritor: identificar as intencionalidades do anncio
publicitrio)Assunto: Interpretao de textosNvel de dificuldade:
DifcilA partir da anlise do anncio publicitrio, pode-se inferir que
todas as alternativas representam intencionalidades do anunciante,
exceto:(A) Convencer outras empresas da necessidade de se investir
no social.
(B) Explicitar os vrios segmentos sociais que recebem apoio
empresarial.
(C) Apresentar as vrias vantagens que o investimento
proporciona.
(D) Destacar as empresas que interagem com a comunidade.
RESPOSTA: letra DQUESTO 23 / 1S/2005(Descritor: fazer inferncia
a partir da leitura do texto)Assunto: Interpretao de textosNvel de
dificuldade: MdioMarque a alternativa que, de acordo com o texto,
no representa uma vantagem de se investir no social:
(A) Expanso da empresa e enfraquecimento da concorrncia.
(B) Permanncia de um quadro de funcionrios competentes e
satisfeitos.
(C) Facilidade de obteno de recursos financeiros.
(D) Promoo do uso racional dos recursos naturais.
RESPOSTA: letra AQUESTO 24 / 1S/2005(Descritor: identificar o
leitor virtual do texto)Assunto: Interpretao de textosNvel de
dificuldade: MdioTodo texto construdo tendo em vista um leitor
virtual cujo perfil identificado pelo assunto, pelo vocabulrio,
pelo tom e pelo portador.
Marque a alternativa que representa o principal leitor virtual
desse texto:
(A) O pblico-alvo do investimento.
(B) Os assinantes da revista Veja.(C) Os atuais e os futuros
agentes do investimento.
(D) A sociedade em geral.
RESPOSTA: letra CQUESTES ABERTASTexto 4
Eu, Etiqueta
Em minha cala est grudado um nome
que no meu de batismo ou de cartrio
um nome...estranho.
Meu bluso traz lembrete de bebida
que jamais pus na boca, nesta vida.
Em minha camiseta, a marca do cigarro
que no fumo, at hoje no fumei.
(...)
desde a cabea at o bico dos sapatos,
so mensagens,
letras falantes, gritos visuais,
ordens de uso, abuso, reincidncia,
costume, hbito, premncia,
indispensabilidade,
e fazem de mim homem-anncio
itinerante,
escravo da matria anunciada
(...)
Hoje sou costurado, sou tecido,
sou gravado de forma universal
saio da estamparia, no de casa,
da vitrina me tiram, recolocam,
objeto pulsante mas objeto
que se oferece como signo
de outros objetos estticos, tarifados
(...)
(Carlos Drummond de Andrade)
Questo 25 / 1S/2005(Descritor: identificar caractersticas do
locutor do texto)
Assunto: Interpretao de textosNvel de dificuldade: FcilEm todo
texto h uma voz que fala e nele deixa pistas. A essa voz
denominamos locutor.
Identifique duas caractersticas do locutor do texto.Professor, h
vrias possibilidades de respostas. Entre as diversas
caractersticas, importante citar que o locutor do texto uma pessoa
bastante crtica, consciente, lcida; adulta o bastante para perceber
sua condio de manequim e jovem o suficiente para se deixar seduzir
pela vaidade de andar na moda.
QUESTO 26 / 1S/2005(Descritor: justificar o ttulo)
Assunto: Texto e produo de sentido
Nvel de dificuldade: FcilJustifique o ttulo do texto.
Atravs do ttulo, o locutor se define assumindo o seu lado
consumista. O texto desenvolve o ttulo, explicitando as vrias
marcas que ele ostenta pelo corpo.
QUESTO 27 / 1S/2005(Descritor: identificar informaes no
texto)
Assunto: Interpretao de textosNvel de dificuldade: MdioNa 2
estrofe, observam-se duas gradaes ascendentes: uma em relao s
propagandas, outra em relao ao locutor. Identifique-as e
comente.
Na primeira gradao, so mensagens, letras falantes, gritos
visuais, ordens de uso, abuso, reincidncias, percebe-se a evoluo
das propagandas que, no satisfeitas de serem simples mensagens,
transformam-se em ordens de reincidncia.
Na segunda gradao, costume, hbito, premncia, indispensabilidade,
nota-se que as caractersticas foram deslocadas para o locutor, cujo
costume de usar determinadas etiquetas tornou-se uma
indispensabilidade.
QUESTO 28 / 1S/2005(Descritor: inferir intencionalidade do uso
de um recurso discursivo)
Assunto: Interpretao de textosNvel de dificuldade: DifcilO ponto
de vista do locutor percebido pelas pistas que ele deixa no texto.
Para perceber a sua intencionalidade, necessrio interpretar essas
pistas.
Na maior parte do texto, o locutor se expressa na 1 pessoa. No
entanto, no antepenltimo verso, ele se manifesta na 3 pessoa.
Explique a intencionalidade dessa mudana.
Professor, importante que o aluno perceba que, quando o locutor
muda de 1 para 3 pessoa, ele se impessoaliza para reforar a sua
condio de objeto.
QUESTO 29 / 1S/2005(Descritor: identificar valor discursivo das
reticncias)
Assunto: Interpretao de textosNvel de dificuldade: FcilObserve o
trecho:
um nome...estranho
Explique o valor discursivo do uso das reticncias na passagem
anterior.
esperado que o aluno infira a hesitao do locutor em caracterizar
o nome que ostenta.
Texto 5
Disponvel em: gaia.org.pt/.../2003 - july/msg00072.html - Acesso
em: 24 out. 2004.QUESTO 30 / 1S/2005
(Descritor: relacionar uma afirmativa ao texto no-verbal
)Assunto: Interpretao de textosNvel de dificuldade: MdioEm nossa
sociedade atual, imagens, nomes e marcas tm maior importncia que as
coisas e que as prprias pessoas. Observe o texto acima e comente a
afirmativa.
Professor, espera-se que o aluno perceba que a inteno de usar a
imagem de um beb carimbado com vrios logotipos remete caracterstica
marcante da vida moderna de, desde o nascimento, inserir o ser
humano numa concepo de vida bastante consumista.
QUESTO 31 / 1S/2005
(Descritor: perceber a intencionalidade na localizao dos
logotipos no texto no-verbal)
Assunto: Interpretao de textosNvel de dificuldade: DifcilAlguns
logotipos foram colocados em pontos estratgicos do corpo do beb.
Windows (cabea), Mac Donalds (barriga) e Life (umbigo). Explique a
intencionalidade dessas relaes.
Presume-se que o aluno entenda que no foi aleatria a escolha da
parte do corpo onde o logotipo foi afixado. Assim, Windows
(programa de computador) foi colocado na cabea para aproximar a
inteligncia da mquina com a inteligncia humana. Mac Donalds (rede
de lanchonetes) foi afixado na barriga pela associao que se
estabelece entre alimento e digesto. Life (vida) est no umbigo por
ser ele a parte do corpo mais representativa do incio da vida.
QUESTO 32 / 1S/2005(Descritor: analisar textos de pocas e gneros
distintos, estabelecendo relaes entre eles)Assunto: Interpretao de
textos Nvel de dificuldade: DifcilOs textos 4 e 5 tratam do mesmo
tema, mas cada um retrata a sua poca. O texto 4 bem mais antigo que
o texto 5. Analise-os e aponte, no texto 4, os elementos que
evidenciam mudanas no comportamento humano em relao ao texto 5.
de se supor que o aluno perceba, primeiramente, que os
logotipos, no texto 4, esto afixados nas diferentes partes do
vesturio do eu-lrico, enquanto, no texto 5, eles foram colados
diretamente no corpo do beb. Isso significa que atualmente o
comportamento consumista tornou-se muito mais intenso e precoce.
Tambm importante destacar que, no texto 4, o locutor tem plena
conscincia de seu papel de garoto-propaganda, enquanto, no texto 7,
no foi dada opo de escolha ao beb.
Texto 6
Disponvel em: http://tirinhasdojo.cjb.net/
QUESTO 33 / 1S/2005(Descritor: identificar objetivo do
texto)
Assunto: Interpretao de textosNvel de dificuldade: FcilTodo
texto possui um objetivo em funo do qual constitudo.
Identifique, no texto lido, a inteno do locutor.
Mostrar, de forma humorstica que, no desenvolvimento da vida
humana, no se reserva espao para o entretenimento, em razo das
funes desempenhadas em cada fase.
QUESTO 34 / 1S/2005(Descritor: identificar uma informao no
texto)
Assunto: Interpretao de textosNvel de dificuldade: MdioA partir
da leitura do texto, o que se pode inferir a respeito do
casamento?
Professor, facilmente o aluno perceber que o casamento no
privilegiado como uma fase cor-de-rosa da vida. Ao contrrio,
frustrante para o casal. Isso fica evidente ao analisar o 4
quadrinho.
QUESTO 35 / 1S/2005(Descritor: inferir uma informao
implcita)
Assunto: Interpretao de textosNvel de dificuldade: Mdio_ Viu s?
Depois de uma vida esforada e suada, voc j pode comear a
curti-la!
Identifique e explique a ironia presente na passagem acima.
consenso que as aposentadorias vigentes no Brasil so
insuficientes para o aposentado se sustentar com dignidade. Alm
disso, ao se aposentar, a pessoa no dispe de sade que lhe permita
curtir a vida numa boa. Portanto, a ironia est na expectativa de
uma vida folgada e prazerosa nessas condies.
Professor, importante observar a coerncia.
QUESTO 36 / 1S/2005(Descritor: identificar as vozes presentes no
texto)
Assunto: Interpretao de textosNvel de dificuldade:
FcilIdentifique as vozes presentes no texto.
Professor, espera-se que o aluno perceba a existncia de trs
locutores: o principal, responsvel pela conduo do texto; o
secundrio, responsvel pelos comentrios antecedidos por asteriscos e
cuja fala ironiza o locutor principal. A terceira voz se insere no
balo do ltimo quadrinho como um xingamento.
Texto 7
No dia 16/12/04, pesquisa do IBGE informou que o problema
alimentar do pas no o excesso de gente comendo pouco, mas gente que
come muito, ameaada de sofrer as graves consequncias da
obesidade.
Disponvel em: www.chargesonline.com.brQUESTO 37 /
1S/2005(Descritor: relacionar textos)
Assunto: Interpretao de textosNvel de dificuldade: FcilObserve a
charge acima e relacione-a com o resultado da pesquisa do IBGE.
importante perceber que Lula foi caracterizado como
representante dos obesos, o que fica evidente na forma caricatural
como sua barriga foi desenhada e na manchete do jornal que sua
esposa l.
QUESTO 38 / 1S/2005(Descritor: inferir informao implcita)
Assunto: Interpretao de textosNvel de dificuldade:
FcilIdentifique e explique o humor da charge?
O humor decorrente de todo o conjunto de detalhes da charge,
principalmente da pergunta que o presidente faz (Que foi?) sua
esposa, quando percebeu que D. Marisa lhe dirige um olhar bastante
crtico, correlacionando notcia lida no jornal (O problema do Brasil
o obeso) e a silhueta do marido.
Texto 8
Disponvel em www.brazzil.com/forum/ viewtopic.php?t=3653. Acesso
em: 24 out. 2004
QUESTO 39 / 1S/2005
(Descritor: inferir valor semntico do vocbulo no contexto)
Assunto: Interpretao de textosNvel de dificuldade: MdioO texto 8
um anncio publicitrio. comum, nesse gnero textual, a utilizao de
slogans, como se verifica em: No faa Arte na Arte dos outros.
Explique a duplicidade de sentido que a palavra arte adquire no
slogan.
Professor, no difcil perceber que a 1 vez em que a palavra arte
aparece, justaposta ao verbo fazer, tem o sentido de praticar uma
infrao ou simplesmente fazer baguna. Esse sentido reforado pela
pichao que sofre. Na 2 vez em que a palavra arte aparece, ela tem o
sentido de produo artstica, o que se percebe pelo contexto da
propaganda.
QUESTO 40 / 1S/2005(Descritor: inferir valor semntico do vocbulo
no contexto)
Assunto: Interpretao de textosNvel de dificuldade: DifcilA
faculdade Estcio de S promoveu um evento a que intitulou
UniversidArte (Arte em toda parte).
A palavra formada por composio (Universid + Arte). Nesse
contexto, o radical Universid polissmico.
Explique os dois significados.
O primeiro sentido do radical universidade, estabelecido pela
proximidade com faculdade. O segundo significado universal e no est
to evidente. Ele s pode ser inferido quando aproximamos do slogan
Arte por toda parte.
Gabarito das Questes objetivas
QUESTO 01:DQUESTO 13:C
QUESTO 02:DQUESTO 14:D
QUESTO 03:BQUESTO 15:D
QUESTO 04:BQUESTO 16:A
QUESTO 05AQUESTO 17:C
QUESTO 06:AQUESTO 18:C
QUESTO 07:CQUESTO 19: B
QUESTO 08:DQUESTO 20: C
QUESTO 09:CQUESTO 21:C
QUESTO 10:DQUESTO 22:D
QUESTO 11:BQUESTO 23:A
QUESTO 12:DQUESTO 24:C
Gabarito das Questes ABERTAS
QUESTO 25
Professor, h vrias possibilidades de respostas. Entre as
diversas caractersticas, importante citar que o locutor do texto
uma pessoa bastante crtica, consciente, lcida; adulta o bastante
para perceber sua condio de manequim e jovem o suficiente para se
deixar seduzir pela vaidade de andar na moda.
QUESTO 26
Atravs do ttulo, o locutor se define assumindo o seu lado
consumista. O texto desenvolve o ttulo, explicitando as vrias
marcas que ele ostenta pelo corpo.
QUESTO 27
Na primeira gradao, so mensagens, letras falantes, gritos
visuais, ordens de uso, abuso, reincidncias, percebe-se a evoluo
das propagandas que, no satisfeitas de serem simples mensagens,
transformam-se em ordens de reincidncia.
Na segunda gradao, costume, hbito, premncia, indispensabilidade,
nota-se que as caractersticas foram deslocadas para o locutor, cujo
costume de usar determinadas etiquetas tornou-se uma
indispensabilidade.
QUESTO 28
Professor, importante que o aluno perceba que, quando o locutor
muda de 1 para 3 pessoa, ele se impessoaliza para reforar a sua
condio de objeto.
QUESTO 29
esperado que o aluno infira a hesitao do locutor em caracterizar
o nome que ostenta.
QUESTO 30
Professor, espera-se que o aluno perceba que a inteno de usar a
imagem de um beb carimbado com vrios logotipos remete caracterstica
marcante da vida moderna de, desde o nascimento, inserir o ser
humano numa concepo de vida bastante consumista.
QUESTO 31Presume-se que o aluno entenda que no foi aleatria a
escolha da parte do corpo onde o logotipo foi afixado. Assim,
Windows (programa de computador) foi colocado na cabea para
aproximar a inteligncia da mquina com a inteligncia humana. Mac
Donalds (rede de lanchonetes) foi afixado na barriga pela associao
que se estabelece entre alimento e digesto. Life (vida) est no
umbigo por ser ele a parte do corpo mais representativa do incio da
vida.
QUESTO 32
de se supor que o aluno perceba, primeiramente, que os
logotipos, no texto 4, esto afixados nas diferentes partes do
vesturio do eu-lrico, enquanto, no texto 5, eles foram colados
diretamente no corpo do beb. Isso significa que atualmente o
comportamento consumista tornou-se muito mais intenso e precoce.
Tambm importante destacar que, no texto 4, o locutor tem plena
conscincia de seu papel de garoto-propaganda, enquanto, no texto 7,
no foi dada opo de escolha ao beb.
QUESTO 33
Mostrar, de forma humorstica que, no desenvolvimento da vida
humana, no se reserva espao para o entretenimento, em razo das
funes desempenhadas em cada fase.
QUESTO 34
Professor, facilmente o aluno perceber que o casamento no
privilegiado como uma fase cor-de-rosa da vida. Ao contrrio,
frustrante para o casal. Isso fica evidente ao analisar o 4
quadrinho.
QUESTO 35
consenso que as aposentadorias vigentes no Brasil so
insuficientes para o aposentado se sustentar com dignidade. Alm
disso, ao se aposentar, a pessoa no dispe de sade que lhe permita
curtir a vida numa boa. Portanto, a ironia est na expectativa de
uma vida folgada e prazerosa nessas condies.
Professor, importante observar a coerncia.
QUESTO 36
Professor, espera-se que o aluno perceba a existncia de trs
locutores: o principal, responsvel pela conduo do texto; o
secundrio, responsvel pelos comentrios antecedidos por asteriscos e
cuja fala ironiza o locutor principal. A terceira voz se insere no
balo do ltimo quadrinho como um xingamento.
QUESTO 37
importante perceber que Lula foi caracterizado como
representante dos obesos, o que fica evidente na forma caricatural
como sua barriga foi desenhada e na manchete do jornal que sua
esposa l.
QUESTO 38
O humor decorrente de todo o conjunto de detalhes da charge,
principalmente da pergunta que o presidente faz (Que foi?) sua
esposa, quando percebeu que D. Marisa lhe dirige um olhar bastante
crtico, correlacionando notcia lida no jornal (O problema do Brasil
o obeso) e a silhueta do marido.
QUESTO 39
Professor, no difcil perceber que a 1 vez em que a palavra arte
aparece, justaposta ao verbo fazer, tem o sentido de praticar uma
infrao ou simplesmente fazer baguna. Esse sentido reforado pela
pichao que sofre. Na 2 vez em que a palavra arte aparece, ela tem o
sentido de produo artstica, o que se percebe pelo contexto da
propaganda.
QUESTO 40O primeiro sentido do radical universidade,
estabelecido pela proximidade com faculdade. O segundo significado
universal e no est to evidente. Ele s pode ser inferido quando
aproximamos do slogan Arte por toda parte.
BANCO DE QUESTES
Disciplina:Lngua Portuguesa
Srie:1 Srie
Segmento:Ensino Mdio
Semestre:1 / 2005
Elaboradora:Patrcia Bueno de Brito Martins
ousa
...de 17 a 20 anos tenta vestibular e depois vai para
faculdade...
...Pena que o tempo para curti-la antes dos 6 e depois dos
50.
Veja a prova:
Aos 6 anos vai para escola...
Cale essa boca, seu $%&*...
...e aps os 50 vir a aposentadoria!
*Viu s!? Depois de uma vida esforada e suada, voc j pode comear
a curti-la!
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