-
IIIFO
ROdos
RECU
RSOS
MAR
IOS
eda
ACUI
CULT
URAdas
RAS
GALE
GAS
E d i t o r e s : M a n u e l R e y M n d e z
J a c o b o F e r n n d e z C a s a l
M n i c a I z q u i e r d o R o d r g u e z
O R G A N I Z A D O P O R :
P a d r o a d o d e Tu r i s m o d o C o n c e l l o d e O G r o
v e
D p t o . B i o q u m i c a e B i o l o x a M o l e c u l a r d
a U n i v e r s i d a d e d e S a n t i a g o I n s u a , S . L
.
P A T R O C I N A D O P O R :
S e c r e t a r a X e r a l d e I n v e s t i g a c i n e D e s
e n v o l v e m e n t o . C o n s e l l e r a d e P e s c a , M a r
i s q u e o e A c u i c u l t u r a
U n i v e r s i d a d e d e S a n t i a g o d e C o m p o s t e
l a P a d r o a d o d e Tu r i s m o d o C o n c e l l o d e O G r
o v e
I n s u a , S . L . T r o u w E s p a a A b e l l - L i n d e ,
S . A . A c q u a r i u m g a l i c i a / g a l i c i a E x t r a f
o r t
C o r t i p l a s , F e r r o v i a l , B o c s a
C O N S E L L E R A D E P E S C A
M A R I S Q U E O E A C U I C U L T U R A
P R E S I D E N C I A
S e c r e t a r a X e r a l d e
I n v e s t i g a c i n e D e s e n v o l v e m e n t o
P A D R O A D O L O C A L D A
F E S T A D O M A R I S C O
E T U R I S M O
-
III FORO DOS RECURSOS MARIOS E DA ACUICULTURA DAS RAS
GALEGAS
XII CICLO CULTIVANDO O MARALTERNATIVAS MEDIOAMBIENTAIS PARA
O
TRATAMENTO DA CUNCHA DO MEXILN
O Grove, 9 e 10 de outubro do 2000
-
Os Coordinadores deste III FORO DOS RECURSOS MARIOS E DA
ACUICULTURA DAS RAS GALEGAS dan as graciaspola sa colaboracin s
seguintes entidades:
Secretara Xeral de Investigacin e Desenvolvemento. Xunta de
Galicia
Consellera de Pesca, Marisqueo e Acuicultura. Xunta de
Galicia
Universidade de Santiago de Compostela
Padroado de Turismo do Concello de O Grove
Insua, S.L. Pescanova
Trouw Espaa
Abell-Linde, S.A.
Acquariumgalicia
Acquavisin/Galicia
Extrafort
Cortiplas
Bocsa
Ferrovial
pblico pola sa participacin
Depsito Legal: C-332-2001
ISBN: 84-607-1916-2
-
-5-
PRESENTACIN
Como tdolos anos, aqu vos presentamos a recopilacin de
ponenciasdeste III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das
Ras Galegas, e doXII Ciclo Cultivando o Mar, que nesta ocasin tivo
lugar na Casa da Culturade O Grove, os das 9 e 10 de outubro do
2000.
Nesta edicin, ampliamos os nosos obxectivos de todolos anos
incor-porando unha nova mesa, marisqueo e pesca de baixura desde
unha pers-pectiva poltica, co fin de tratar a realidade
sociopoltica coas diferentesproblemticas dos Colectivos do Mar na
nosa Comunidade Autnoma, epara moderala, contamos coa presencia de
D. Enrique Lpez Veiga, Dtor.Xeral da Direccin Xral. De Finanzas e
Control Financieiro do ParlamentoEuropeo. Asimesmo, queremos
disculpar a presencia de D. Antn Louro(Portavoz da Comisin de Pesca
do grupo parlamentario do PSOE) o cal nonpuido asistir citada
mesa.
Os temas que se trataron, dentro da lia seguida en anos
anteriores,foron coma sempre temas actuais, desde o Plan Galicia
2010 ata os produc-tos da cocia galega, pasando por cultivos
marios, produccin, etc.
O Ciclo Cultivando O Mar tratou este ano o tema dos residuos
domexiln, que tanta polmica est xerando en certos sectores da
sociedadegalega.
-
-6-
Nesta presentacin queremos aproveitar a ocasin para facerlle
unespecial agradecemento a D. Amancio Landn Jariz polo seu
constanteapoio desde sempre, tanto Foro como Ciclo Cultivando o
Mar. Agrade-cer tamn Concello de O Grove, a travs do Padroado de
Turismo pola saincondicional axuda neste tipo de actos no eido do
mar. De tdolos xeitos,os principais protagonistas destes actos son
o pblico e os medios de comu-nicacin, para os cales vai o noso mis
grande afecto.
Esperamos que este libro de actas sexa do voso agrado, e que d
quepensar na importancia dos nosos recursos marios e da necesidade
dunhaxestin adecuada deles.
Manuel Rey Mndez (Universidade de Santiago)Jacobo Fernndez Casal
(Insua S.L.)
Mnica Izquierdo Rodrguez (Universidade de
Santiago)Coordinadores
-
-7-
III FORO DOS RECURSOS MARIOS E DA ACUICULTURA DAS RAS
GALEGAS
COMIT ORGANIZADOR:
Manuel Rey Mndez
(USC)..............................................................................................PresidenteMnica
Izquierdo Rodrguez (USC)
................................................................................SecretariaJacobo
Fernndez Casal (Insua)
....................................................................................TesoureiroMiguel
ngel Prez Garca (Alcalde de O Grove)
..................................................................VocalFrancisco
Iglesias Prol (Pte. Confrara Pescadores O
Grove)..................................................VocalEnrique
De Llano De Monelos (Pescanova)
............................................................................VocalJavier
Quinteiro Vzquez
(USC)..............................................................................................Vocal
COMIT CIENTFICO:
Juan Lus Barja Prez
(USC)............................................................................................PresidenteManuel
Rey Mndez (USC)
..............................................................................................SecretarioJacobo
Fernndez Casal (Insua)
............................................................................................VocalJavier
Quinteiro Vzquez
(USC)..............................................................................................VocalMnica
Izquierdo Rodrguez (USC)
........................................................................................VocalEnrique
De Llano De Monelos (Pescanova)
............................................................................Vocal
-
-9-
PROGRAMA DO FORO
Luns 9 outubro
10.00 Recepcin e recollida e documentacin. Colocacin de
paneis.
10.30 Caf.
11.00 MESA DE TRABALLO: MARISQUEO E PESCA DE BAIXURA DESDE UNHA
PERSPECTIVA POLTICA.
D. ENRIQUE LPEZ VEIGA: Dtor. Xeral da D. X. de Finanzas e
Control Financieiro do Parlamento Europeo.A pesca galega no
contexto futuro mundial.
D. XESS M FERNNDEZ ROSENDE: Portavoz da Comisin de Pesca do
grupo parlamentario do PP.A ordenacin da pesca de baixura.
D. BIEITO LOBEIRA: Portavoz da Comisin de Pesca do grupo
parlamentario do BNG.Marisqueo e pesca de baixura.
D. XOSE MANUEL PAZOS VARELA: Portavoz da Comisin de Pesca do
grupo parlamentario de EU.Pesca de Baixura e Marisqueo en
Galicia.Moderador: Enrique Lpez Veiga.
13.30 Presentacin de Paneis.
14.00 Tempo para xantar.
17.00 MESA DE TRABALLO: ACUICULTURA E MARISQUEO.
D. JOAQUN RIVEIRO DIESTE: AMEGROVE.O sector mexiloeiro galego
1999: reto de futuro.
D. XOSE MANUEL GONZALEZ GIL DE BERNAB: Secretario Xeral da
Federacin Espaola de Confraras.Pesca de Baixura e Perspectivas de
futuro.
D. JOSE CACABELOS: Xerente de AROGA.Produccin no Rodaballo 1999
e novos retos.
D. JUAN FERNNDEZ OTERO: Consellera de Pesca, Marisqueo e
Acuicultura. Xunta de Galicia.Evolucin dos cultivos en Galicia no
periodo 1994-1999.
D. MANUEL VARELA LAFUENTE: Catedrtico de Economa Aplicada da
Universidade de Vigo.Tendencias na Acuicultura Europea.
Moderador: Jacobo Fernndez Casal. INSUA S.L.
19.30 Remate da xornada.
-
-10-
Martes 10 outubro
10.00 MESA DE TRABALLO: A CALIDADE DO PRODUCTO
D. FERNANDO SANZ ASENJO: Trouw Espaa.Factores nutricionais que
afectan composicin corporal dos peixes de cultivo.
D. PACO FEIX: Restaurador da cocia galega.Os productos da pesca
e da auicultura na cocia galega.
D. JUAN LUIS BARJA: Universidade de Santiago de
Compostela.Relacin entre acuicultura-medioambiente. Aspectos en
Sanidad animal.
D. MANUEL LOJO NIETO: Confara de Pescadores da Illa de
Arousa.Presentacin e calidade do producto: bivalvos
D. ANTONIO PIZARRO: Isidro de La Cal.Situacin actual e
perspectivas de futuro do cultivo da troita.
D. UXO LABARTA: Instituto de Investigacins Marias de
Vigo.Innovacin e empresa na Acuicultura.Moderador: Manuel Rey
Mndez.USC.
12.00 Caf.
13.00 Clausura.
14.00 Aperitivo no recinto da feria.
Venres 13 outubro
20.00 XII Ciclo Cultivando o Mar. Conferencia na Confrara de
Pescadores.
D. FELIPE MACAS: Catedrtico de Edafoloxa e Qumica
Agrcola.Utilizacin da cuncha de mexiln para a formacin de
solos.
D. JOSE MANUEL COUSIDA: Xerente de Abonomar.Reciclase da cuncha
do mexiln
D. DANIEL REY: Profesor titular de Estratigrafa Departamento de
Xeociencias Marias. Universidade de Vigo.Verquidos no mar da cuncha
do mexiln?.Moderador: Jacobo Fernndez Casal. Insua S.L.
-
-11-
NDICE
III FORO DOS RECURSOS MARIOS
PONENCIAS........................................................................................PAX.
A pesca galega no contexto futuro mundial. Enrique Lpez Veiga
................................................................................15A
ordenacin da pesca de baixuraJess M Fernndez Rosende
....................................................................25Marisqueo
e pesca de baixura. Bieito
Lobeira............................................................................................35Pesca
de Baixura e Marisqueo en Galicia. Xose Manuel Pazos Varela
........................................................................41La
acuicultura en Galicia: De Lanzarote al 2000. Situacin y
perspectivas. Jose Luis Rodrguez Villanueva
................................................................45O
sector mexiloeiro galego 1999: reto de futuro. Joaqun
Riveiro..........................................................................................65Pesca
de Baixura e Perspectivas de futuro.Xose Manuel Gonzlez Gil de
Bernab
....................................................71Produccin de
rodaballo en 1999 e novos retos. Jose Cacabelos
..........................................................................................77Evolucin
da acuicultura en Galicia. Juan Fernndez Otero
..............................................................................87Tendencias
na Acuicultura Galega. Manuel Varela Lafuente
............................................................................95Factores
nutricionais que afectan composicin dos peixes de cultivo. Fernando
Sanz Asenjo
............................................................................111Os
productos da pesca e da acuicultura na cocia galega. Paco Feix
..............................................................................................117Relacin
entre Acuicultura y medio-ambiente. Aspectos en Sanidad Animal.
Juan Luis Barja
......................................................................................127
-
-12-
Presentacin e calidade dos productos: bivalvos. Manuel Lojo
Nieto
..................................................................................135Situacin
actual e perspectivas de futuro do cultivo da troita. Antonio
Pizarro
......................................................................................143
PANEIS
Identificacin de especies de moluscos bivalvos mediante la
utilizacin de tcnicas moleculares basadas en el ADN mitocondrial.
Quinteiro, J., Vidal, R., Izquierdo, M., Amor, R., Sotelo, C.G.,
Prez-Martn, R.I., Rehbein, H., Hold, G.L., Russell, V.J., Pryde,
S.E, Rosa, C., Santos, A.T., Rey Mndez, M.
..............................163
Identificacin de especies de moluscos cefalpodos mediante la
utilizacin de tcnicas moleculares basadas en el ADN mitocondrial.
Quinteiro, J., Vidal, R., Izquierdo, M., Amor, R., Sotelo, C.G.,
Prez-Martn, R.I., Rehbein, H., Hold, G.L., Russell, V.J.,
Pryde,S.E, Rosa, C., Santos, A.T., Rey Mndez, M
..........................................173Efecto del tamao
inicial en el engorde industrial de pulpo (octopus vulgaris, cuvier
1797) en jaulas suspendidas de batea. Tun, E.G., Parada, A.,
Caeiro, C., Rey Mndez, M ............................181Estructura
e eficiencia do sistema productivo da miticultura.Gonzalo Rodrguez
Rodrguez
................................................................201
XII CICLO CULTIVANDO O MAR
Reciclaxe da cuncha do mexiln. Jose Manuel Cousido
..............................................................................219Verquidos
no mar da cuncha do mexiln?. Daniel Rey
..............................................................................................227Utilizacin
da cuncha do mexiln para a formacin de solos. Felipe Macas
..........................................................................................241
Familia
-
PONENCIAS
III FORO DOS RECURSOS MARIOS E DA ACUICULTURA DAS RAS
GALEGAS
-
-15-
Enrique C. Lpez VeigaDirector Xeral da D. X. de Finanzas
eControl Financieiro do ParlamentoEuropeo
A PESCA GALEGA NO CONTEXTO MUNDIAL DOFUTURO
INTRODUCCIN
Tcame hoxe moderar ista mesa de traballo sobre aspectos de
pesca,marisqueo e acuicultura que eu quero centrar de xeito
especial na mia inter-vencin na pesca no caladoiro nacional e nas
augas interiores. Pero moderarsignifica tamn o animar s
participantes na mesma e o moderador ten queser un pouco
provocativo para anima-la discusin e deixar o debate cen-trado.
Entendo que o debate vai a ter unha orientacin poltica coma non
podeser de outro xeito cando os protagonistas son os representantes
do pobogalego e que veen en calidade de tales: pola mia parte,
ainda que teounha adscripcin poltica ben coecida, vou tentar de
presentar o meu pontode vista dende outra perspectiva.
Lmbrome agora de unha visita que hai pouco fixo Parlamento
Euro-peo, a Comisin de Asuntos Europeos do Parlamento de Galicia,
na quecoma funcionario espaol e galego tocoume facer de maestro de
cerimonias. comenzo da mia intervencin aclaraba eu que falaba na
mia calidade defuncionario europeo, e rpidamente un destacado
membro do PsdeG e bamigo intervu e dixo: funcionario europeo
sers.pero con rabo!.
Ben pois hoxe vou tentar de repeti-la experiencia, pero evitando
que orabo poltico interfira na mia exposicin, ainda que non poderei
evitarfacelo dende outra perspectiva mais abstracta como a
europea.
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
Dicame un veterano poltico que a poltica autonmica era a mis
duraporque era a que se desenrolaba mais perto dos ciudadns, onde
os parlamen-tarios e membros do executivo atopbanse cos problemas
sada da sa casa;en definitiva era unha guerra de trincheiras onde
de cando en vez, combatasecorpo a corpo. Por contra as
administracins centrais e europeas eran coma oestado maior onde as
veces nin chegaba o ruido do combate.
Por continuar coa analoxa blica, contemplar a pesca galega
dendeunha perspectiva da poltica global europea, coma contemplar a
dita gue-rra de trincheiras dende un aeroplano: dende al pdeselle
indicar s com-batentes, a sociedade galega, os movementos do
inimigo: o contexto econ-mico mundial, e o que xuicio do observador
pdese facer para enfrontalocon xito. Pero pouco mis pode face-lo
observador, xa que os que real-mente van a dicidir o que se far son
os representantes da sociedade galega.
Mis ou menos o que me compre facer hoxe eiqu: darei a miavisin
das cousas, pero en definitiva compre sociedade galega a travs dasa
crase poltica determinar o que quere facer.
A PESCA, UNHA ACTIVIDADE ECONMICA NORMAL
meu xuicio, a pesca ten que ser tratada coma calqueira outro
sectoreconmico; est fora de lugar pensar que nesta actividade, mis
prxima actividade industrial que agraria, rixen principios
econmicos diferentesque no proceso de fabricacin de autombiles.
Isto que unha obviedade tenunhas repercusins indudbeis na hora de
traducir a aplicacin destes prin-cipios econmicos en disposicins
legais especficas ou en accins adminis-trativas concretas. nestes
momentos onde as veces aparecen comporta-mentos polticos ou sociais
que non son coherentes coa obviedade anterior.
A particularidade da pesca a de ser unha actividade econmica
quese realiza sobor de un recurso pblico: ou sexa un recurso que
propiedade
-16-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
da totalidade da sociedade e non dos colectivos que a explotan.
Por tanto a socie-dade ten todo o direito a impoe-las condicins da
sa explotacin. Outra parti-cularidade a de ser, salvo no caso da
acuicultura, un recurso autorrenovablecuias pautas de explotacin
asemllanse mis silvicultura que agricultura.
Neste senso tia que ser casi evidente que unha poltica de acceso
libre explotacin, tan disparatada como unha poltica de tala libre e
indiscriminadados montes no que o resultado sera obvio: en menos de
un ano, monte pelado.
Isto en termos sinxelos tradcese en que o nmero de buques ou
tra-balladores que poden acceder explotacin do recurso ten que ser
limitadoe que as capturas de inmaturos son dainas, e isto tan vlido
tanto para aflota industrial como para o marisqueo.
A INTERNACIONALIZACIN DA ACTIVIDADE
Por outra parte a internacionalizacin dos productos pesqueiros
tenevolucionado moitsimo nos ltimos anos; agora normal que os
productosfrescos da pesca galega tean que competir con productos
moi frescos quepoden chegar de tan lonxe coma Chile. Isto estse a
acentuar co proceso demundializacin da economa e coa tendencia na
OMC que parece ir no sensode separar a pesca da agricultura.
O resultado que a pesca galega de todo tipo non s vai a estar
cadavez mais exposta competencia mundial, senon que prcticamente
nonhaber ningunha posibilidade de proteccin arancelaria ou de
calquer outrotipo da produccin pesqueira galega e comunitaria.
Isto tradcese nuha probable tendencia a unha estabilizacin dos
pre-cios: existen moitas reas de produccin pesqueira pero
relativamente pou-cos mercados de calidade de peixe ou marisco, co
que a tendencia a medio
-17-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
plazo, namentras que os hbitos alimentarios non cambien en
outras zonasdo mundo, que os productores mundiais busquen situar os
seus productosno mercado europeo, e mais especficamente no espaol
ou xapons.
Nestas circunstancias mesmo as Organizaciones de Productores
ternmoi difcil o poder influir nos prezos. Compre por tanto contar
con que asempresas productoras ou os mariscadores vanse atopar con
prezos fixos nomercado, con poucas posibilidades de alteralos seu
favor.
BENEFICIOS EMPRESARIAIS
Agora ben as empresas para poder ser exitosas, ben sexan
grandessociedades annimas ou ben entidades marisqueiras, teen que
xerar unhafacturacin suficiente que lles permita:
a) remunerar o capital investido;b) remunerar s traballadores;c)
amortiza-lo capital, o que permite a renovacin dos bens de
equipo;d) investir en novas tecnoloxas e en I+D para manter a
competitivi-
dade;e) cubri-los custos fixos e variaveis de produccin, outros
que os labo-
rais.
Dado o panorama previsible do aumento da competencia e
segura-mente nun escenario de precios mis o menos constantes, as
empresas ouentidades de explotacin s teen un camio para competir:
aumenta-la pro-ductividade. Isto s pode acadarse ben por un aumento
da produccin fsicacos mesmos custos de produccin, ben por unha
diminucin dos custos deproduccin ou mellor anda, po-las das cousas
vez.
Agora ben, aumenta-la produccin dos recursos pesqueiros ten os
seuslmites: se o caladoiro est sen sobreexplotar, cousa cada vez
mais rara nas
-18-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
pesqueiras mundiais, pdese aumenta-lo esforzo pesqueiro: a travs
doaumento do nmero de barcos, a travs da millora da tecnoloxia
extractiva,ou a travs do aumento do tempo no que os barcos faenan
ou no tempo detraballo dos mariscadores nunha explotacin
marisqueira.
Pero no caso do caladoiro tradicional nacional falar de
pesqueirassubexplotadas unha verdadeira fantasa morisca: o estado
das nosas pes-queiras tradicionais coma norma xeral, ags nas
explotacins marisquei-ras, de unha enorme sobrepesca e cecais o
mellor exemplo do que podera-mos chamar pesca irresponsable.
Ademais a situacin empeora de ano enano, cunha tolerancia por parte
da sociedade, que non acaba de consideralacoma preocupante e non s
non presiona polticamente para a sa solucin,senon que parece mis
ben darlle unha certa proteccin infractor cunhacomprensin cara
mesmo, que s se explica quizais pola dureza da profe-sin de
marieiro, comprensin que a sociedade non tera con outros quefixeran
estragos semellantes nos ecosistemas terrestres: por exemplo cos
quepelaran os montes de carballos inclundo os mais
pequerrechios.
SOBREPESCA E A SA SOLUCIN
Cando existe unha situacin de sobrepesca non hai outro xeito
decorrexi-la situacin que disminui-lo esforzo pesqueiro, o que
nicamentepdese facer: disminundo o nmero de barcos ou persoas que
traballan nomar, disminundo o tempo de traballo ou ambalasdas
cousas vez.
Pero non cabe esperar milagres: a reaccin ou resposta dos
recursosnon inmediata, senon que unha medida radical de conservacin
comenza adar os seus froitos como moi pronto un ano despois, pero
os seus efectos ple-nos s teen lugar varios anos mais tarde.
Contemplado en termos macroeconmicos para todo o conxunto
dosector dse a paradoxa de que nestes casos, baixando o nivel de
gasto no
-19-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
conxunto do sector prodcese moito mis: ou sexa no caso da pesca,
o sec-tor gastara moito menos combustible, probablemente terceira
parte, ecomo contrapartida a produccin global aumentara cecais
doble, apartedos beneficios ecolxicos que trae unha meirande
abundancia das especies(interesante reflexin nestes das que corren)
.
A pesares da absoluta certeza de que as cousas seran as no
caladoironacional e o beneficio para o conxunto da sociedade galega
inmensos, nonse pode esconde-lo feito de que para cada empresa
individual, no perodotransitorio, se produciran situacins de
sacrificio e incluso de inviabilidadedas menos eficientes.
No contexto que se avecia evidente que se se quere seguir
mantendounha pesca competitiva no caladoiro nacional, preciso a
recupera-losrecursos: agora ben ista non a nica opcin poltica, pero
s a necaopcin poltica coherente se se persigue a competitividade e
modernidade dosector.
A REDUCCIN DOS CUSTOS DE PRODUCCIN
Outra opcin que en principio menos radical pero meu xuicio
moitomais discutble en canto eficacia econmica das medidas, actuar
sobre oscustos de produccin. Pero as empresas ou entidades teen
poucas alterna-tivas nun contexto de produccin e precios fixos e s
poden actuar sobrealgn dos cinco aspectos que mencionabamos
antes.
Para xerar beneficios inmediatos en caso de crise o primeiro que
se fai eliminar aqueles gastos que parecen menos urxentes, ainda
que no fundosexan investimentos de futuro. Non hai que pensar moito
para darse de contaque as primeiras vctimas do aforro seran os
investimentos en novas tecno-loxas e en I+D para manter a
competitividade. O resultado a medio e longoprazo que a sa
eliminacin deixara un panorama de industria sen tecno-
-20-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
loxa propia, anda que tea o Know-how, e que requerira a compra
noexterior dista tecnoloxa. Algo que pode soar a familiar na nosa
industriapesqueira.
Naturalmente estes aforros non sern suficientes e a segunda
vc-tima financieira de unha situacin que precise unha reduccin de
custos a amortizacin do capital: en termos craros, as empresas non
destina-ran unha parte dos seus ingresos renovacin do capital senon
que ogastaran. O resultado unha flota que incapaz de se renovar sen
oconcurso das axudas pblicas, e moitas veces nin co dito concurso
soncapaces de afrontar ista renovacin. O resultado unha flota
envellecidae pouco segura. Non nos debera de soar tampouco a pouco
familiar istasituacin.
A seguinte maneira de producir aforros cando o anterior non
chega,que normalmente non chega, a utilizacin por parte da flota de
unidadesque xa estn amortizadas contablemente, e que circulan no
mercado poloseu valor residual: ista prctica da lugar a unha flota
moi envellecida,insegura e que moitas veces recurre a embarcacins
que estn por debaixodas normas mnimas de seguridade que se
requeriran na actividade paraa que estn realmente autorizadas a
levar a cabo.
Tras isto quedan poucas mais posibilidades de aforro, ags o
utilizarbuques cada vez mais baratos ou reducir as tripulacins por
debaixo doque sera lxico utilizar: en definitiva unha tal direccin
s leva a un sec-tor na que a actividade econmica case de
subsistencia non resiste omis mnimo embate de aumento dos custos de
produccin do exterior e final precisa da asistencia dos fundos
pblicos mesmo para continuar aexistir. A pesca artesanal galega
poidera non estar moi lonxe diste pano-rama e isto unha das
reflexins que quero facer diante diste foro.
-21-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
-22-
OPCINS PARA ENCARA-LO FUTURO
En resumen e voltando principio s caben das alternativas para
quea pesca costeira galega, e en xeral toda a espaola, s lle quedan
dasopcins bsicas ante o panorama internacional que se nos avicia ou
que xatemos mesmo enriba de nos.
A primeira opcin a de decidir apostar por un sector competitivo,
eco-nmicamente sano e non asistido; a segunda opcin sera a de
deixar as cousasseguir o seu devenir natural, sen lle poer remedio
situacin actual. Imos faceruna anlise do que eu coido que son os
paradigmas distas das situacins.
1.-OPTAR POR UN SECTOR COMPETITIVO
Ista opcin require unha rpida recuperacin dos recursos e unha
racionali-zacin dos custos de produccin e xustifica unha forte
intervencin financieiradas administracins pblicas, se con elo se
conseguen os obxectivos marcados,nun prazo que non pode superar os
dez anos: fixar obxectivos mais longos te-ricamente posible pero
pode traducirse nun abandono de facto dos mesmos.
No estado actual dos recursos do caladoiro nacional isto
implica, edigmolos sen dulcificar polticamente a mensaxe, unha
reduccin doesforzo pesqueiro que eu atrvome a fixar grosso modo en
torno a un ter-cio do existente na actualidade, para lograr un
funcionamento e recuperacinaceptable dos recursos en dez anos. Ou
sexa hay que reducir o esforzo pes-queiro un 66 por cento sobre o
nivel actual.
Se ista reduccin se fai toda no primeiro ano, o recurso
reaccionarmoi rpido pero os problemas sociais xerados pola
aplicacin de tal medidasern maiores; se se fai gradualmente os
problemas sociais sern moitomenores ou se hai oportunidades de
emprego alternativas, poden non existir.
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
Quero chama-la atencin de que a reduccin do esforzo pesqueiro
non tenen principio por qu significar diminucin do nmero de buques
nen de tripu-lantes, senon que moita dista reduccin pdese acadar en
moi grande medidapola reduccin do tempo de pesca; as veces boas
medidas sociais, coma o esta-blecemento de perodos de vacacins
fixos e obligatorios, poden cumplir unexcelente dobre motivo de
recuperacin do caladoiro e humanizar ainda mais avida no mar. Nin
que decir ten que nestes perodos as artes non poden quedarcaladas
no mar.
Nembargantes se nunha primeira etapa a reduccin pdese moi
benacadar polo mtodo anterior, o lxico admitir o que evidente: que
sobranbuques e brazos no mar para que a explotacin se faga de xeito
econmica-mente sano. A continxentacin dos caladoiros e o
establecemento de derei-tos de pesca individuais e transferibles
bsica.
Outros pasos son forzar a renovacin da flota o establecemento
deunhas pautas de explotacin econmica das empresas acorde cos
tempos: Osbarcos s se poden autorizar para as actividades que poden
realizar de xeitoseguro, con equipamentos modernos e con reduccin
mximo que permitaa seguridade e condicins de vida no mar do nmero
de tripulantes, ou nasexplotacins marisqueiras, do nmero de
mariscadores. necesario o esta-blecemento de un lmite de idade dos
buques autorizados a faenar tanto paraasegurar a renovacin
tecnolxica da flota coma para non seguir lamentandoas desgracias do
mar.
Todo isto require unhas normas estrictas, sinxelas, fciles de
aplicar eaplicadas con gran rigor ou sexa: unha inspeccin eficaz e
severa co infrac-tor. A mesma severidade que se esixe na sociedade
moderna a aqueles queatentan contra o medio ambiente: o tempo da
permisividade xa pasou his-toria.
-23-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
2.- OPCIN DE DEIXAR AS COUSAS SEGUIR A SUA EVOLUCIN NATURAL
Deixar as cousas seguir o seu curso normal unha opcin
polticavlida, que certamente eu non comparto, pero que se pode
adoptar sempreque se tea consciencia de cles poden ser as sas
consecuencias finais.
meu xuicio ista non a opcin mais adecuada para os tempos
quecorren xa que isto levara a non recupera-los recursos e deixar s
forzaslibres do mercado actuar sobre a nosa pesqueira. Non
recupera-los recursosimplica unha perda de riqueza potencial, ou
sexa un PIB mais baixo do quese podera obter mediante a
recuperacin.
Se esta opcin ten algo de positivo, que se pode manter un nivel
deemprego durante certo tempo, ainda que a solucin un pouco
Darwinianaporque o resultado acaba sendo a paulatina desaparicion
dos mais dbileseconmicamente, ter unha flota vella, insegura e
propiciadora da inexis-tencia de unha innovacin tecnolxica no
sector.
Eu non son partidario, vista do panorama econmico mundial,
dasegunda opcin que acaba mantendo pesca artesanal e costeira coma
unhaactividade a nivel de subsistencia, asistida, e cuns recursos
que dan parapouco mis que para o arroz.
Nun contexto no que a alternativa de emprego tal que empeza a
falla-la demanda de traballo no mar, non optar pola primeira opcin
parcemepouco sensato. certo que se pode argumentar que pode haber
opcinsintermedias entre as duas descritas: eu non creo nelas.
-24-
-
-25-
A ORDENACIN DA PESCA DE BAIXURA
A pesca de baixura, est a ser obxecto dun Plan de Ordenacin,
vixentedurante o periodo 2000-2011, se ben en 1998 comezaron xa os
traballos deinvestigacin e a aplicacin da alternancia.
O obxetivo e garantir a medio prazo o equilibrio entre a
preservacindos recursos e a rendibilidade da actividade, sustentado
en catro eixos: aaplicacin da alternancia de artes; a investigacin
sistemtica; a formacin;e a renovacin da flota de menor porte.
O Plan de Ordenacin est diseado para dar resposta s carencias
daflota artesanal galega, embarcacins pequenas, que faenan cun gran
nmerode aparellos moi variados.
As embarcacins de baixura presentan limitacin de capacidade,
deseguridade, de habitabilidade e de potencia; caractersticas que
as levan aexerce-la actividade dentro das ras. Empregan un alto
nmero de artes,sometendo as ras a unha preocupante
sobreexplotacin.
A Orde pola que se regula a alternancia de artes provocou
insatisfac-cins, que abrigaron a unha revisin da aplicacin da
mesma, e que vensendo rematada na actualidade.
Esta Orde ven garanti-la actividade das unidades pesqueiras,
alter-nando as artes longo do ano, segundo os usos e costumes, e
tendo enconta os antecedentes das artes empregadas habitualmente
por cadaembarcacin.
Jess M Fernndez RosendePortavoz da Comisin de Pesca doGrupo
Parlamentario do PP
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
As, as embarcacins podern dispoer de ata un mximo de cincoartes
recoecidas e que podern alternar cada vintecatro horas,
simplementeanotando no libro de rexistro da actividade o cambio de
aparello, trmite quepara maior facilidade podern facer nas
confraras correspondentes.
INVESTIGACIN
A creacin do Equipo de Investigacin da Pesca de Baixura,
composto naactualidade por oito bilogos e que est previsto
potenciar a partires deste ano,est permitindo abordar estudios
sobre a actividade das artes e o seu impactosobre os recursos e
polo tanto permitira introducir modificacins na normativa.
PROGRAMA FORMATIVO PARA O FOMENTO DA PESCA RESPONSABLE
Os cursos de formacin de fomento da pesca responsable estn
sendodeseados medida das necesidades dos seus destinatarios, se
ben, a basecomn de todos eles o manual para unha pesca responsable
na baixura.
Os cursos a impartir son:
CURSOS PARA CADROS DIRECTIVOS:
Direccin e xestin das actividades pesqueiras. Dirixido a
patrnsmaiores, secretarios, funcionarios ...
CURSO PARA ARMADORES E TCNICOS. TERN DOUS NIVEIS:
Nivel I: A prctica dunha pesca responsable na baixura.Nivel II:
A xestin da pequena empresa pesqueira
-26-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
CURSOS PARA OS MARIEIROS DA BAIXURA.
A pesca responsable na baixura
Un segundo aspecto a iniciar na baixura, que xa demostrou ser
dunhaenorme utilidade no marisqueo a p, son as xornadas de
intercooperacin. Aestas xornadas chgase despois de iniciados os
cursos e tras unha exhaustivapreparacin dos axentes de
extensin.
Amis do Servicio de Extensin Pesqueira adicados fundamentalmente
marisqueo, preparouse un ambicioso proxecto complementario do plan
de for-macin de fomento da pesca responsable na baixura e
presentouse para o seucofinanciamento polo Fondo Social Europeo
Marco. Trtase da denominadaAXENCIA DE DESENVOLVEMENTO DO
LITORAL.
Coa creacin da Axencia de Desenvolvemento do Litoral
pretndesepoer en funcionamento unha unidade especializada no
desenvolvemento dapesca de baixura, o marisqueo e as actividades
martimas, de xeito que poi-dan ser aproveitados, maximo, os
recursos endxenos que o mar aporta szonas litorais e atendern todos
e cada un dos 85 portos con presencia depesca rtesanal.
A funcin destes axentes ser fomentar e coordina-la formacin do
colec-tivo, promove-lo desenvolvemento dos recursos de cada porto,
dinamiza-locolectivo de pescadores para traballar cooperatvamente,
asesorar s empren-dedores que poan en marcha novos proxectos e, en
xeral, promover e apoiariniciativas que favorezan o desenvolvemento
das comunidades de pescadores.
RENOVACIN DA FLOTA PESQUEIRA DE BAIXURA (MENOR DE 10 GTS)
A Comunidade Autnoma de Galicia conta cun censo de flota de
8.687embarcacins no 98.
-27-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
A Consellera de Pesca, co puso en marcha o, Programa Operativo
quepriorizou a renovacin desta flota, na procura da seguridade,
mediante aincentivacin da construccin de unidades cada vez mis
grandes.
As, renovronse 220 embarcacins e modernizronse 182 unidades.
A normativa bsica estatal, encaminada consecucin duns
obxectivosde reduccin de flota marcada polos Programas de
Orientacin Plurianual,aprobados pola Unin Europea, establece un
sistema de aportacin de bai-xas para a construccin de novos buques
de pesca que, debido novo sis-tema de arqueo de buques unificado a
nivel comunitario, est establecido enGT (sustitutivo das TRBS).
O aporte destas baixas, non permiten emprega-lo excedente dun
pro-xecto constructivo, noutro. Dende novembro de 1.998, a
AdministracinXeral do Estado, modificou esta normativa, permitindo
que, nos proxectosconstructivos de menos de 10 GTs, se poida
redistribui-lo excedente dearqueo entre diferentes armadores.
A. AXUDAS ESTRUCTURAIS:
Nestes intres, est x aprobado o Regulamento (CE) n 2792/1999
doConsello, polo que se definen as modalidades e condicins das
interven-cins con finalidade estructural no sector da pesca.
No mesmo regulamento, establcense as lias de axudas pblicas
paraa renovacin e modernizacin dos buques pesqueros nun mximo do 40
%do gasto subvencionable, sendo a participacin dos fondos
estructurais nunmximo do 35 % (o Estado membro ter que cofinanciar
cun mnimo do 5%). Este lmite podera incrementarse nun 10 % no caso
de axudas indirec-tas na financiacin dos proxectos de inversin na
pequena e medianaempresa.
-28-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
A Lei de pesca de Galicia establece no seu artigo n 30 que non
se lleconceder o permiso de explotacin a buques de mis de 30 anos,
dando unprazo de 15 anos ( dicir, ano 2008), 3.454 barcos (o 39,76
%) teen misde 30 anos.
Se ben o nmero de embarcacins sobre as que se vai actuar e
nume-roso, unhas 2.500, non as a total de tonelaxe, unhas 5.000
TRBs. Tendo enconta os prezos de construccin (unha media aproximada
de 1,2, MPTAS.por TRB) o investimento total sera de 6.000.-
MPTAS.
B.-MEDIDAS COMPLEMENTARIAS:
Ademis, o Regulamento do IFOP, permite o establecemento de
axu-das complementarias das medidas de mellora das, condicins da
prc-tica da pesca costeira artesanal, compatibles coas axudas antes
menciona-das. As primas seran a tanto alzado cun mximo de 150.000
EUROs(14.957.900 PTAs.) por proxecto.
Nos presupostos xerais da Comunidade Autnoma para o ano
2000,figura unha aplicacin especfica denominada Accin sobre a pesca
cos-teira artesanal.
Os proxectos iran encamiados a:
seguridade a bordo e mellora das condicins sanitarias e de
traballo. innovacins tecnolxicas. organizacin da cadea de
produccin, transformacin e comercializa-
cin: promocin e valor engadido s productos reorientacin ou
formacin profesional.
-29-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
Con esta actuacin, estarase incentivando o redimensionamento
daflota artesanal que est a traballar nas rias, facendo mis
atractiva a renova-cin. da mesma.
C.- ESTABLECEMENTO DUN BANCO DE TRBS-GTS
Coa capacidade retirada de tdolos buques que sexan obxecto
dunhaparalizacin definitiva da actividade pesqueira, sempre que
sexan menoresde 12 metros de eslora e non arrastreiros, se
constituir un banco de GTs,que se usara para incrementa-la
seguridade na explotacin nese segmento epara a adecuacin das
embarcacins irregulares.
Con todo elo quedan sentadas as bases para a modernizacin e
melloradas condicins de traballo de moitos dos nosos marieiros nun
sector tanrelevante coma e iste.
MARISQUEO A P: UNHA DECIDIDA APOSTA POLA SUA PROFESIO-
NALIZACIN
O proceso de profesionalizacin do marisqueo a p atopmolo na
Lei59/69, de Ordenacin Marisqueira.
Transferidas Comunidade Autnoma as competencias exclusivas
enmateria de marisqueo, en 1985 dictase a Lei de Ordenacin
Marisqueira eCultivos Marios (derogada pola Lei de Pesca de
Galicia) e, en 1987, oDecreto polo que se regulaba a condicin de
mariscador.
Tendo o seu mrito o labor desenvolvido dende 1970, recoecer que
a partires de 1990 cando, verdadeiramente vai axilizarse o proceso
de pro-fesionalizacin.
-30-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
En 1991 e en 1994 celbranse os I e II Congresos Galegos de
Maris-queo coa participacin do sector e dos sindicatos, nos que a
profesionaliza-cin constite a prioridade fundamental do
colectivo.
Os representantes sectoriais e demais axentes sociais
coincidiron expresando osseus parabns respecto das accins
acometidas e da nova normativa promulgada polaConsellera, tanto no
que se refire actividade extractiva como comercializadora.
As bases estaban sentadas, liderando a Administracin a evolucin
domarisqueo a p, pasando de ser meros recolectores a cultivadores;
o queimplica, ademais dun cambio de mentalidade, eleva-lo seu nivel
formativo emellora-las sas estructuras tecnolxicas, productivas e
organizativas.
Para dar este paso, a Consellera de Pesca, Marisqueo e
Acuicultura,elaborou un Programa de Desenvolvemento Productivo,
Profesional eOrganizativo do Marisqueo a P, coa aplicacin de
tcnicas de cultivo diri-xidas polo persoal especializado da propia
Consellera, co que se conseguuincrementa-la produccin e, o que era
anda mis importante, a predisposi-cin dos mariscadores a asumi-lo
seu novo rol.
A partires de 1996 esta experiencia se extendeu a once zonas
distintas dolitoral galego, con diferentes condicins.
Deste xeito, cun carcter experimental, a Consellera de Pesca
desenvol-veu, en 1996, o Plan 10, que consistu na implantacin de
tcnicas de semi-cultivo elevado para bivalvos, por parte das
Agrupacins de Mariscadores, coapoio tcnico e material da
Consellera.
Dado que os resultados acadados eran esperanzadores, adoptouse
adecisin de extende-lo proxecto a outras Confraras e Agrupacins,
(1997-1999). Xorde as o Plan Galicia, no que participaron 30
confraras.
-31-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
O presente e o futuro
O Plan Galicia, representa un profundo cambio no concepto
tradicio-nal do marisqueo a p como actividade unicamente extractiva
e marxinal,para se transformar nunha actividade mis profesional e
organizada. Cecisnon acadase por completo tdolos objetivos
plantexados, pero constatableque iniciou un camio que non ten volta
atrs, pola satisfaccin dos colecti-vos e a autoestima
profesional.
Completando un investimento total neste Plan de 1.365 millns
depesetas, a Xunta de Galicia destinou partidas aprovisionamento
desemente de ameixa e de ostra; material e equipamento para o
cultivo; labou-ras de acondicionamento e de regeneracin de praias;
control, seguemento evigilancia dos bancos e desenvolvemento de
programas de formacin.
Como consecuencia a introduccin de tcnicas de semicultivo, a
recu-peracin de zonas, a participacin en labouras de sementeira,
limpeza,mellora e vigilancia teen calado nos colectivos de
mariscadores, anda cosresultados sexan desiguais.
O marisqueo requer un impulso tan grande como foi o Plan
Galicia, unproxecto que non supoa soamente un programa econmico,
senn tamn for-mativo, co propsito de que deixase de ser unha
actividade marxinal ou, com-plementaria, para pasar a ser
considerado, pouco a pouco, unha profesin.
Os resultados econmicos do Plan Galicia, se podern avaliar a
moitomis longo prazo, constituiron un xito no cambio de mentalidade
e de acti-tudes para ter un posto de traballo digno nun espacio tan
curto de tempo, quenn os mis optimistas podan pronosticar.
Rematada a vixencia no 1999, cumpra seguir avanzando no ano
2000,co obxectivo de que o sector asuma mis compromisos, mis
independencia
-32-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
de xestin, na procura de que, poida ir facndose autosuficiente e
acceder saxudas estructurais traverso dunha mis eficiente
organizacin, autoxes-tin, capitalizacin e responsabilidade.
Desta forma, pasouse a que accins ata o de agora financiadas
directa-mente pola Consellera de Pesca, Marisqueo e Acuicultura,
como as asis-tencias tcnicas ou a compra de semente, sexan
Gestionadas polas propiasconfraras mediante convenios de
colaboracin. O mesmo que xa se viafacendo cos convenios de
vixilancia
O futuro, pois, claramente esperanzador e as o esta a recoecer
osector.
-33-
-
MARISQUEO E PESCA DE BAIXURA
Quixera primeiramente agradecer Comit organizador deste III Foro
dosrecursos marios e da acuicultura das rias galegas, a
oportunidade que se nosoferece de fixar pblicamente a nosa posicin
poltica en relacin con este impor-tantsimo sector produtivo, e
tempo poder contrastala con outras alternativas.
As sardias volveran se os governos quixesen. As, con esta
con-tundencia, expresaba-se hai mis de sesenta anos, perante unha
das crises desardia, Daniel Castelao, patriota galego do que
estamos a lembrar o 50cabodano do seu pasamento. Xa daquela, este
ilustre poltico nacionalistaacertaba situar a pesca e as sas
posibilidades de desenvolvemento scio-econmico nun marco
estrictamente poltico, non sendo-lle indiferente, xaque logo, unha
poltica pesqueira centrada na Galiza, que outra plasmada enfuncin
de intereses alleos.
Convn en todo caso, antes de formular un enunciado
programtico,dar conta das avantaxes competitivas obxectivas que un
pas como Galizaten no tocante pesca de baixura e marisqueo. Factor
este, o da potencia-lidade, que garante de futuro se somos quen de
criar as condicins polti-cas que permitan desenvolver a nosa propia
capacidade de crecemento eco-nmico para Galiza de xeito
autocentrado. mis: o Bloque NacionalistaGalego est convencido de
que este pas pode incrementar a sa produtivi-dade pesqueira e
marisqueira, mellorar a comercializacin, xerar riqueza ecriar mis e
mellores postos de traballo.
Non esta unha afirmacin gratuita. Pola contra, baseamo-nos
nunharealidade que conta con aspectos moi favorables hora de poder
emprenderunha poltica pesqueira e marisqueira merecente de tal
nome. Pensada dende
Bieito LobeiraPortavoz da Comisin de Pesca do Grupo
Parlamentario do BNG
-35-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
Galiza e para Galiza. Sen outras hipotecas, e co nico obxectivo
de desen-volver este sector produtivo e criar riqueza no noso
litoral. Velai algunhasdestas avantaxes comparativas que xa
posuimos de partida, e que poderianfacilitar a posta en marcha de
medidas beneficiosas para o sector:
a) Galiza conta cun medio mario absolutamente privilexiado:
1.500 km.de costa coas rias probablemente mis ricas do mundo.
b) Tendncia alza do consumo de produtos pesqueiros e
marisqueiros naUnin Europea e fra dela.
c) Man de obra profesional e moi especializada. Os mellores
marieirose as mellores mariscadoras. Homes e mulleres con
coecimentos moiprofundos do medio, herdados culturalmente e postos
en valor social.
d) Rede de comercializacin xa existente e ben introducida nos
mercados.e) Prestxio e fama na calidade dos nosos produtos frescos,
xa de partida,
antes do proceso comercializador.
Mlia existncia destes aspectos obxectivos claramente
positivos,envexbles todos eles por pases do noso entorno, non
entendble unhasituacin como a que se padece na actualidade, se non
se analiza e interpretatendo en conta a aplicacin prctica da
poltica pesqueira por parte das admi-nistracins implicadas, o
proceso de toma de decisin poltica neste terreo(en moitas ocasins
lxicamente incomprendido e non compartido polo pr-pio sector, que
van dirixidas), e o submetimento poltico da Xunta deGaliza a
decisins e intereses alleos prpio pas.
Non lxico que a primeira potencia pesqueira e marisqueira da
UninEuropea conte cunha cobertura institucional de seu (Consellaria
de Pesca,Marisqueo e Acuicultura) que ocupa un lugar vergoentamente
residual encanto importncia poltica e mesmo orzamentria ao fin e ao
cabo sem-pre falamos de cartos- no contexto do conxunto da
administracin auton-mica galega.
-36-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
Curiosamente, o noso pas conta con competncias exclusivas en
mat-ria de pesca nas rias e demais augas interiores, o marisqueo e
a acuicul-tura, segundo estabelece o artigo 27.15 do Estatuto de
Autonomia deGaliza, actualmente vixente. Quer isto dicer que desde
hai case 20 anos onoso pas conta coa terica capacidade de poder
formular e levar prticaunha poltica prpia na materia. Mis da metade
dese tempo, 10 anos, esti-veron sustentados por governos presididos
por Manuel Fraga Iribarne, seben foron diversos os conselleiros de
pesca que desfilaron por San Caetano.Con que resultado?.
Se esquecemos a ostentosidade pomposa coa que se apresenta a
pol-tica da Consellaria de Pesca, encontraremo-nos con 8.000
mariscadoras cun-has rendas de ingreso anuais que non superan as
450.000 ptas. Observare-mos unhas infraestruturas porturias
lamentbeis en termos xerais, e concarncias bsicas (atraques,
abrigos, xeo, rampas, servizos de lonxa, acce-sos, armacenamento,
etc.) nos diversos portos, dificilmente explicbeis noano 2000, e
nun pas que vive do mar.
Poderemos falar en vrios lugares do noso litoral de autntica
mis-ria, e mesmo de emigracin, novamente reproducida.
Comprobaremosunha elevadsima taxa de sinistralidade laboral na
pesca, moi superior do resto do Estado espaol. Asistiremos a unha
aposta poltica polo sis-tema de confrarias como mtodo de estruturar
o litoral e organizar aproducin, mais cun imenso dfice democrtico.
Curiosamente, en toda anosa costa, s existen duas cooperativas do
mar.
En canto prpia Consellera, surprenderemo-nos ao contemplar tans
catro solitrios axentes de extensin pesqueira (mis outro en
servizoscentrais) para organizar e impulsar a producin nos xa
mentados 1.500 km.de costa; un servizo de proteccin de recursos
baixa, e con embarcacinsinservbeis; unha consellaria, en
definitiva, en pleno proceso de privatiza-cin e venda empresa
TRAGSA.
-37-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
A primeira conclusin lxica que se deriva da situacin descrita,
ben lamen-tble, mais non por iso imos deixar de denunci-la: A
prioridade da Xunta de Galizaisto , do Partido Popular- en materia
de pesca e marisqueo, non outra que a demanter o control social e
poltico deste sector a travs da existencia de condicinsmateriais de
miseria, que fagan indispensble a poltica da subvencin, da
axudaeconmica, combatendo calquer xrmolo de auto-organizacin, ou de
disidnciapoltico-ideolxica. Asi, temos como resultado, ags
excepcins, un sistema de pro-ducin e organizacin totalmente precrio
e de subsistncia.
Outro dos aspectos que salientan o talante institucional hoxe
vixente naXunta a asuncin submisa e mansa de todas as directrices
procedentes de frada Galiza. Asi, converte-se en papel mollado o
Estatuto de Autonomia (estaba-mos a falar de competncias
exclusivas), e non se cuestiona a aplicacin dos pro-gramas
comunitrios de reducin de frota. Utilizando pretextos de todo
tipo(desde a seguranza das embarcacins at a criminalizacin dos
marieiros poloestado dos recursos), xustifica-se asi a merma na
capacidade produtiva de Galiza.
Por ltimo, hora de caracterizar a actuacin da Consellaria
dePesca, caberia destacar a falta de dilogo co sector, mesmo
conculcandoa normativa elaborada e aprobada pola Xunta de Galiza
neste terreo,nomeadamente no tocante ao nico rgano consultivo (que
non vincu-lante) existente hoxe: o Consello Galego de Pesca.
Vulnerando o estabe-lecido no Decreto que o regula, o Conselleiro
de Pesca non reune o seuPleno desde hai anos, moitas das mesas nas
que se estrutura (en concretoa de marisqueo) non se convocan, etc.
Asi, determinadas decisins quenon encontran unha explicacin lxica
(Plano Experimental do Polbo,planos de explotacin nas confrarias de
Ortegal, etc.), s poden obtercomo resposta a oposicin frontal da
maioria do sector.
O Bloque Nacionalista Galego entende que existe outra forma de
facerpoltica pesqueira e marisqueira, facendo ao sector
protagonista, e nonespectador; evitando convert-lo en mero receptor
das decisins polticas
-38-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
adoptadas. E sobretodo, crendo e confiando na capacidade de
criar riquezaque ten o noso pas e no dinamismo do seu sector
pesqueiro e marisqueiro.Estas poderian ser algunhas das propostas
para acadar eses fins:
Planos de saneamento integral das rias, co obxecto de mellorar a
pro-dutividade, reducir mareas vermellas, e mellorar s condicins
xeraisdas augas.
Control na calidade do meio mario, combatendo a contaminacin,
osefectos de recheos e outras obras pblicas, etc.
Democratizacin das estruturas hoxe existentes (en concreto as
con-frarias), e transferncia do domnio pblico martimo e
martimo-terrestre.
Potenciacin e impulso dos servizos da Consellaria de Pesca,
nomea-damente os de extensin pesqueira e o de proteccin de
recursos, eli-minando prticas privatizadoras.
Renovacin da frota de baixura, atendendo tamn a critrios
scio-eco-nmicos.
Plano de recuperacin do litoral e da plataforma, incluindo
medidas delimpeza de fundos, paros biolxicos consensuados e
indemnizados,zonas de reserva maria, etc.
Dotacins e melloras nas infraestruturas porturias. Imaxe de
calidade para o noso marisco, con identificacin da orixe
galega. Promocin pblica de hatcherys para surtido de semente
prpria. Incremento de produtividade por metro cadrado. Elaborar un
plano galego de comrcio do peixe e o marisco con rango de lei,
que especialice e profisionalice lonxas, compradores en primira
venda, trans-porte, etc., na lia de facer efectivo o obxectivo de
Produto de Calidade.
Estabelecimento de prezos mnimos por mercadoria, e normas
sanit-rias para os produtos vendidos dende Galiza.
-39-
-
PESCA DE BAIXURA E MARISQUEO EN GALICIA
A pesca constite, historicamente, unha actividade econmica
estrat-xica para o noso pas, dicir, un pilar bsico da nosa
estructura productiva,que emprega a milleiros de persoas
directamente e a outra moita mis xenteen empregos inducidos.
Falamos, pois, dun sector econmico fundamentalao que os poderes
pblicos lle teen que adicar unha atencin especial porcanto o seu
desenvolvemento ten moito que ver co presente e co futurodunha
parte moi importante de Galicia.
A problemtica fundamental, aqu e agora, no que a pesca de
baixurase refire, ten moito que ver co estado dos recursos, coa sa
preservacin paragarantir a continuidade e a viabilidade do sector.
Efectivamente, os recursospesqueiros, se ben renovablesm son
funxibles, dicir, corren un graverisco de desaparicin se non se
toman as medidas necesarias por parte dospoderes pblicos para
evitar actuacins irregulares e promover as accinsnecesarias para
compatibilizar a viabilidade econmica da actividade, coanecesaria
rexeneracin das especies susceptibles de seren pescadas.
O noso apoio, pois, a tdalas medidas preventivas e mesmo
coercitivas,encamiadas racionalizacin da actividade para preservar
o presente e ofuturo.
Recoecemos, como obvio, a complexidade das medidas e por
isoreclamamos un dilogo fludo entre a Administracin e o sector (que
ten queser o primeiro interesado) e tamn entre as distintas
Administracins. As,por exemplo, no tema da sardia, non tera sentido
que as medidas encami-adas a evitar o esgotamento dos caladeiros
non fosen tomadas coordinada-mente por tdalas administracins
espaolas implicadas, no litoral Cant-
Xos Manuel Pazos VarelaPortavoz de Pesca Grupo Parlamen-tario
Mixto-EdeG
-41-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
brico e Atlntico e mesmo tamn pola Administracin portuguesa.
Calqueradecisin de paro biolxico que ns defendemos ou compartida ou
non teraos efectos positivos que se procuran senn que se trocara en
prexudicialpara a nosa flota.
No tema do polbo, outro problema de actualidade nestas datas,
pode-mos apoiar, en termos xerais, a medida promovida pola Xunta de
Galicia deter que traer as nasas para terra, pero ao mesmo tempo
temos que manifes-tar a nosa posicin contraria a unha normativa
uniforme que non ten en contaas grandes diferencias entre os portos
do noso pas e que marca un trata-mento xeralista que, se nuns casos
(nas ras) de doado cumprimento, nou-tros (portos abertos como os da
Guarda ou do Cantbrico) pode poer enperigo a integridade das
tripulacins. Hai que flexibilizar as posturas porparte da
administracin pesqueira galega e permitir (por exemplo) que encasos
e lugares xustificados as nasas poidan quedar sen cebo no mar.
Claroque iso implica unha vixilancia axeitada, pero non esquezamos
que esa debeser, precisamente, tarefa prioritaria da Consellera:
velar porque se cumpranas medidas encamiadas a preservar os
recursos. Mais a realidade pareceque vai por outro vieiro e o
esforzo da Xunta en labores de vixiancia e ins-peccin
manifestamente mellorable.
Pero falando dunha actividade como a da baixura, os problemas
fundamentaisque teen que ver cos recursos, non deben facernos
esquecer, e menos aos grupospolticos con sensibilidade social, os
problemas derivados da situacin laboral dosmarieiros. No sector, o
cobro parte ou ao monte maior, non garantiza uns ingresosmnimos que
permitan pensar en situacins dunha mnima estabilidade salarial,
agra-vado isto por unha relacin familiar (na maiora dos casos)
entre os traballadores e osdonos dos medios, que desemboca, moitas
veces, en casos de autoexplotacin maisou menos encuberta. Hai moito
que facer desde os poderes pblicos no tocante situa-cin social e
laboral dos traballadores do mar e importante que se acte. En
poltica,a preocupacin polos problemas debe ir unida,
inexorablemente, conseguinte ocu-pacin en resolvelos.
-42-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
O Marisqueo supn, o mesmo que a acuicultura, unha actividade
eco-nmica importante que preciso tamn desenvolver e potenciar. Dito
oobvio, e desde o punto de vista poltico, debo centrarme,
fundamentalmente,na problemtica que afecta a unha parte importante
do marisqueo a p.
Vaia por diante que desde Esquerda de Galicia apoiamos sen ningn
tipo dedbida os pasos para a profesionalizacin do sector. Pero
claro, primeiro hai quedefinir que se entende por
profesionalizacin. En calquera mbito econmico, unprofesional a
persoa que pode vivir dignamente do traballo que exerce. Non sepode
definir a profesionalizacin s pola cotizacin ou non seguridade
social.Cotzase para ter cobertura social, para ter dereito a unhas
prestacins por baixa, porxubilacin, etc., non para engrosar unhas
listas de altas que permitan disfrazar situa-cins precarias.
A Consellera de Pesca establecen, paralelamente co Plan Galicia,
e nocamio da profesionalizacin do sector, a obrigatoriedade para a
consecu-cin do permex por parte de tdalas persoas que exercen a
actividade domarisqueo a p, de cotizar seguridade social. No
momento que o perodotransitorio remata, aparece o problema que
afecta, fundamentalmente, adous conxuntos de persoas:
As mariscadoras das zonas menos rendibles do litoral, que non
obte-en os ingresos mnimos para viabilizar as cotizacins.
As mariscadoras que veen exercendo a actividade desde hai anos
eagora estn nunha idade na que xa non estn a tempo para recibiren
as pres-tacins de xubilacin, por exemplo, por non cotizar os prazos
mnimos.
Non estamos a falar dun problema menor que afecta a unhas
poucaspersoas, senn dun colectivo moi amplo que pide solucins.
certo que aAdministracin habilitou lias de axuda para paliar, en
parte, o problema,mais tamn certo que este persiste e aln da
normativa xeral, compre tomar
-43-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
medidas concretas que resolvan problemas concretos e que ao
tempo nonsupoan pasos atrs na profesionalizacin efectiva do sector.
Medidas queteen que ser de diversa ndole e deben ser debatidas coas
afectadas, quenisto, como en tantas cousas, non vale enrocarse e
crerse posuidor de verda-des absolutas e solucins mxicas.
Medidas que teen que ver coa elaboracin dun Plano de
RecursosMarisqueiros que permita coecer a situacin e as
perspectivas de futuro decada lugar, praia a praia, tramo a tramo.
Medidas que potencien plans deexplotacin rendibles nas zonas hoxe
mis desfavorecidas. Medidas quepotencien actividades e cultivos
alternativos. Medidas como a capitaliza-cin, por parte da
Administracin, da cotizacin de aquelas mulleres de misidade para
que tean dereito s prestacins. Medidas mltiples e variadasque ns
nos brindamos a debater en profundidade en foro parlamentariopero
que a Consellera non semella ter a mesma disposicin.
Eles seica estn preocupados, ns quermolos ocupados. a
obrigaprimeira dos gobernantes.
-44-
-
-45-
LA ACUICULTURA EN GALICIA: DE LANZAROTE AL 2000. SITUACIN Y
PERSPECTIVAS
INTRODUCCIN
La produccin de la acuicultura en la Unin Europea, se aproxima
almilln y medio de toneladas, representando ms del 15% de la
produccinpesquera. Las especies principales son los moluscos, con
especial importan-cia del mejilln, ostra y almejas. Dentro de los
peces, y con gran diferenciaen la acuicultura marina est el salmn,
seguido de la dorada, rodaballo ylubina. Por lo que respecta a la
acuicultura continental la especie principales la trucha
arcoiris.
La acuicultura espaola, exceptuando el mejilln del que Espaa es
elprimer productor europeo y que cuenta con una larga tradicin de
cultivoindustrial desde los aos 40, duplic su produccin en el
perodo 1985-1995,pasando de 21.000 Tm a cerca de 42.000, segn datos
del MAPA. Si bien esnecesario precisar, a la vista de los datos
suministrados por el MAPA queincrementos reales nicamente se
detectan en las producciones de pecesmarinos (rodaballo, dorada,
lubina y salmn) y en los peces de agua dulce(trucha), con
incrementos de unas 6.000 Tm cada uno. No debiendo, objeti-vamente,
tenerse en cuenta los datos relativos a los moluscos, incluido
elmejilln, pues la tendencia apuntada por el MAPA ms puede deberse
a sub-sanacin de errores o carencias estadsticas, que al reflejo de
la realidad delcultivo de moluscos en Espaa.
J. L. Rodrguez Villanueva* y U. Labarta***IGAFA. Instituto
Galego de Formacin en Acuicul-tura. Consellera de Pesca, Marisqueo
e Acuicultura.Punta Nio do Corvo s/n. Illa de Arousa.** CSIC.
Consejo Superior Investigaciones Cientfi-cas.
Instituto de Investigaciones Marinas. c/ EduardoCabello 6. 36201
Vigo.
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
De acuerdo a datos del sector de los cultivos marinos y
continentales depeces, en el perodo 1995-1997 se produjo un
incremento muy importante en laproduccin por acuicultura, pasando
los peces marinos de una produccin deunas 6.000 Tm a una produccin
prxima a las 10.000. Este incremento es muyfuerte en el caso de la
dorada (unas 3.000 Tm), mientras que es moderado endicho periodo
para el rodaballo, salmn y lubina. La produccin de trucha, ya enun
nivel elevado en 1995 (unas 22.000 Tm) alcanza las 26.000 en
1997.
Pero la importancia de la acuicultura como sector de futuro no
soloradica en la capacidad de produccin o en la produccin actual,
sino quecobra una nueva perspectiva si se atiende a las tendencias
del comporta-miento del mercado y del consumo de productos
pesqueros.
Hemos podido observar que la capacidad de produccin por pesca
enel mundo se encuentra en unos niveles de estabilidad en torno a
los 95 millo-nes de Tm, y que los incrementos en la produccin de
productos pesquerosdependen de la aportacin de las producciones de
la acuicultura.
La reflexin hacia el futuro debe dirigirse a una toma de
posicionesdecidida por la acuicultura. Y ello en base tambin al
contexto jurdico, eco-nmico y logstico, y no solo al estado
biolgico, en el que se vienen desa-rrollando la extraccin de
productos pesqueros en el mundo: aguas jurisdic-cionales, necesidad
de empresas mixtas o uniones temporales, lejana de loscaladeros que
impone la conservacin por congelacin, etc. Si bien ello noquiere
decir que el desarrollo de la acuicultura en Espaa y
particularmenteen Galicia no presente limitaciones bioecolgicas,
jurdicas, tecnolgicas,socioeconmicas y empresariales.
LA INDUSTRIA DEL MEJILLN
Desde los inicios del cultivo del mejilln en el ao 1946 en la Ra
deArousa, con bateas de 125 m2 y 500 cuerdas de 5 m de longitud,
hasta las
-46-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
3337 bateas actuales de 500 m2 y tambin 500 cuerdas pero de 12
metros,han transcurrido no solo ms de 50 aos, sino que se ha
desarrollado una delas industrias de cultivos marinos ms
evolucionadas.
Los datos de 1998 as lo atestiguan: 265.000 Tm de produccin,
msde 18.000 millones de pesetas en primera venta, y un empleo
directo de msde 8.500 puestos de trabajo. A esto es necesario aadir
las 1060 embarca-ciones auxiliares, y una red de industrias
auxiliares y de comercializacin.
Segn datos de la Consellera de Pesca en el ao 1995 se
desembarca-ron en Galicia unas 600.000 Tm de productos pesqueros
frescos, de ellos elmejilln representaba aproximadamente un 30%. A
este dato cuantitativosobre la importancia relativa de la industria
mejillonera en el contexto de laproduccin pesquera de fresco, puede
aadirse el de su importancia econ-mica: Segn Miranda (1998) el
valor del mejilln en primera venta (en pese-tas), representa el 15%
de la produccin pesquera de fresco vendida en Gali-cia en 1996,
porcentaje que se eleva a un 21% en 1997.
Del milln doscientas mil toneladas que segn datos de FAO se
pro-ducen en el mundo, unas 670.000 aproximadamente la mitad- se
producenen Europa. En la Tabla 1 se puede observar la distribucin
por Estadosmiembros de la U.E. de la produccin de mejilln. La
produccin espaolasupone un 37% de la europea, y un 21% de la
mundial.
-47-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
REAS DE CULTIVO. DISTRIBUCIN DE LAS BATEAS Y ESTRUC-
TURA DE LA PROPIEDAD.
El cultivo de mejilln en Galicia se desarrolla en el interior de
las ras,y particularmente en las ras Baixas. Unicamente en la ra de
Ares-Sada, enel Golfo Artabro, se encuentran unas 100 bateas de
mejilln.
La distribucin de las bateas en las ras se ajusta a una
estructura depolgonos, que han sido reordenados, en su mayor parte,
entre los aos 1988y 1994, al amparo del decreto de reordenacin
197/1986. En 1974 se conta-bilizaban un total de 5500 puntos de
fondeo distribuidos en 78 polgonos, sibien por tener escaso fondo o
estar en zonas muy expuestas, unos 2000 pun-tos de fondeo se
encontraban desocupados.
La distribucin de la bateas actualmente se agrupan en 63
polgonos, si bientres de ellos no estn ocupados.
-48-
ESTADO
....................................................................................................PRODUCCIN1997
(TM)
Espaa......................................................................................................................250.000Dinamarca................................................................................................................107.377Italia
..........................................................................................................................90.000Holanda......................................................................................................................79.281Francia
......................................................................................................................73.106Grecia
........................................................................................................................21.650Alemania....................................................................................................................17.782Irlanda
........................................................................................................................15.556Reino
Unido
..............................................................................................................15.335TOTAL....................................................................................................................670.087
Tabla 1. Producciones de mejilln de los pases de la U.E. 1997.
Fuente. Consello R. Mexilln de Galicia.
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
La ra de Arousa concentra el 69% de la bateas, y es la ra donde
la propie-dad est ms desagregada, con 1.15 bateas por titular,
ligeramente inferior al valormedio de Galicia (1.35 b/t), y donde
nicamente 9 titulares poseen ms de 4bateas (rango de 5 a 14).
Unicamente las ras con menor numero de bateas (Ares-Sada,
Muros-Noia y Pontevedra), presentan una mayor concentracin de la
titu-laridad de las bateas (14.7; 4.1 y 2.4 respectivamente).
LA PRODUCCIN. ANLISIS HISTRICO Y CONTRADICTORIO DE
LA PRODUCCIN DE MEJILLN.
De acuerdo con los anlisis realizados en el captulo de
acuicultura del Aeconoma galega. Informe 1997/98, por Labarta,
histricamente es Andreu quienestima las primeras producciones de
mejilln entre los aos 1956 y 1975. La pro-duccin pas, segn estos
datos, de las 22.500 Tm producidas por 410 bateas en1956, a las
61.550 Tm producidas por 1099 bateas en 1960. En 1966 se
alcanzanlas 2050 bateas y una produccin que supera las 114.000Tm.
Ya en 1975 se llegaa las 3134 bateas, con una produccin de 175.500
Tm.
Porta y Pardellas (1987) estiman que la produccin en los aos
80oscila entre las 210.000 y las 250.000 Tm de mejilln por ao, con
unnmero de bateas ya estabilizado alrededor de las 3.300.
Este incremento de la productividad que se puede observar entre
el ao1975 y los aos 80 puede relacionarse con mejoras tecnolgicas y
poste-riormente con la aparicin de las primeras formas
organizativas del sector anivel gallego (FEPMEGA), y posteriormente
(1987) la Organizacin de Pro-ductores de Mejilln de Galicia
(OPMEGA, anteriormente OPMAR). Estambin en los aos finales de la
dcada de los 80 cuando tiene lugar la reor-denacin fsica del
sector, con una mejora en la productividad de las bateas.
Con todos estos antecedentes en la Tabla 2 se presentan las
estimacio-nes realizadas sobre la produccin de mejilln. Para ello
se ha partido de los
-49-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
datos suministrados por el Consello R. Mexilln de Galicia en lo
que serefiere al mejilln destinado al fresco, a la produccin de
mejilln en con-serva (ANFACO), utilizando un factor de conversin de
mejilln enlatado amejilln fresco, contrastado todo ello con lo
datos elaborados por Miranda(1998) a partir de la informacin
suministrada Por OPMEGA, FederacinNorte de Productores de Mejilln,
Confederacin Sur de Mejilloneros yCEMEGA, sobre una muestra de las
explotaciones. Es obvio que los datosas obtenidos presentan algunas
lagunas interpretativas, y son precisamentelos destinados a mejilln
congelado los que menor contraste tienen. Sirvan,no obstante, estos
datos como un intento de aproximacin a una realidadconfusa, sobre
todo si se tienen en cuenta las estadsticas oficiales delMAPA y por
ende aquellas de la FAO.
-50-
Tabla 2. Estimaciones de la produccin de mejilln en
GaliciaDestinos segn tipo de producto. Observaciones en el
texto.
(*)1995 fue un ao caracterizado por cierres sanitarios de la
extraccin extraordinarios, lo que condiciona los datos de
produccin.
AO TOTAL FRESCO CONSERVA CONGELADO
1993 230.253 75.000 122.420 32.833
1994 234.091 84.000 117.850 32.241
1995* 189.653 78.000 95.250 16.403
1996 249.441 79.000 115.800 54.641
1997 247.661 90.000 115.950 41.711
1998 265.000 90.000 108.750 66.250
Es necesario tener en cuenta que para la conversin de mejilln en
con-serva a mejilln en fresco, no se han descontado las partidas de
mejilln deotras procedencias, normalmente congelado, que se enlatan
en las conserve-ras gallegas, si bien estos datos estimamos que
podran alterar las estima-ciones en no ms de un 12%, y solo en algn
ao.
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
Los trabajos iniciados por Consellera de Pesca de la Xunta de
Galicia,a travs de su Servicio de Informacin Pesquera, en
colaboracin con lasorganizaciones empresariales mejilloneras,
permitirn en un muy prximofuturo disponer de datos de produccin
fiables y desagregados.
Con objeto de contrastar estos datos de produccin con anteriores
esti-maciones realizadas sobre productividad media por batea, hemos
obtenidopara 1997 una produccin media por batea de unas 75 Tm al
ao, con unrango que oscila entre las 60 y las 84 Tm en funcin de la
zona de cultivo.Andreu (1958) haba estimado esta produccin por
batea en 58 a 60 Tm, yPrez Camacho y Romn (1981) en unas 68 Tm. Los
datos aportados porDurn et al (1991) establecen la siguiente
secuencia temporal de produccio-nes por batea: 30 Tm en 1946; 56 Tm
en 1961; 60 Tm en 1976 y 75 Tm en1991.
Es necesario sealar que en todo lo anterior, tal y como ya
indicamosanteriormente, hace referencia a produccin de mejilln en
batea, y no a pro-ducto comercializado. Prez Camacho et al (1991) y
Mario et al (1982)estiman la produccin comercializable ( mejilln de
ms de 70 mm) porbatea y ao en 47 Tm batea /ao, no observando entre
las dos encuestas(1977 y 1984) diferencias en el rendimiento por
batea. El tamao medio delas cuerdas es de 10 m, y el numero de
cuerdas por batea oscila segn lasras entre 300 y 455 cuerdas en la
encuesta del ao 1984.
EL CULTIVO DE LA TRUCHA
El cultivo de la trucha, junto con el ya visto del mejilln, es
uno de losms tradicionales y asentados de Espaa.La produccin
espaola alcomienzo de la decada de los 90 se encontraba alrededor
de las 20.000 Tm,mientras que en el ao 1998 se han producido en
Espaa en torno a las30.000 Tm, de las que un 20% (6.000 Tm) se
dedica a la exportacin a pa-
-51-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
ses de la Unin Europea. Este crecimiento se ha debido
fundamentalmentea una produccin estable y controlada de los
alevines, y a una optimizacindel uso de agua con aporte de oxgeno,
lo que ha permitido incrementar lascargas de cultivo, y una
produccin continuada a lo largo del ao, sin lasreduciones obligadas
de la carga de cultivo en la poca estival.
Por lo que respecta a Galicia la produccin de truchas supera las
8000Tm, con tres grandes piscifactoras pertenecientes a tres grupos
empresaria-les. Existen adems otras 8 piscifactoras con una
produccin ms limitada.
Adems en el ro Eo, Fontao, existe una empresa de produccin
dehuevos fecundados, Ovapiscis S.A., con una produccin anual de 65
millo-nes de huevos para suministro de empresas de cultivo de
truchas. Estaempresa est constituida por un conjunto de empresas,
entre las que seencuentran varias de cultivo de truchas, adems de
Aquitec y Aqualand, estaltima de capital francs.
EL CULTIVO DE RODABALLO. UN PROYECTO DE I+D EMPRESA-
RIAL.
La empresa Insuia S.A. inicia sus actividades de produccin de
roda-ballo en el ao 1983. Previamente haba desarrollado en
colaboracin con elCentro de Investigacins Marias de Vilaxoan de la
Xunta de Galicia unaserie de experiencias de engorde y puesta en
cautividad. Paralelamente enunas instalaciones precarias en el
laboratorio de Orillamar del InstitutoEspaol de Oceanografa en
Vigo, se desarrollan experiencias de cultivo lar-vario y puestas en
cautividad bajo la direccin del Dr. J. Iglesias
Estevez.Posteriormente en la planta de Cultivo de Peces del
Instituto Espaol deOceanografa en Vigo construida en Cabo Estai,
continuaran estas y otrasinvestigaciones en cultivo de peces.
-52-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
En el ao 1986 existen ya cinco empresas instaladas, y se aaden
tresnuevas empresas de pequeo tamao, siendo a partir de 1990 cuando
ya nosencontramos con 16 empresas.Alguna de ellas con ms de 300 Tm
de capaci-dad instalada por ao, y se produce la participacin de
grandes grupos indus-triales en el desarrollo del cultivo:
Corporacin del Noroeste, Grupo Hydro decapital noruego, Pescanova
que compra Insuia y posteriormente crea Acui-nova Galicia y
Acuinova Andaluca, otras empresas de capital noruego, etc.
En 1992, coincidiendo con un incremento de la produccin anual de
un52%, estabulando ms de 1000 Tm de rodaballo sin una red comercial
con-solidada se presenta la gran crisis de crecimiento y
reestructuracin. Estacrisis provoc una bajada de precios y el
cierre de 6 plantas de cultivo. Pos-teriormente, en 1993, la Stolt
Sea Farm (empresa con sede en Luxemburgode capital noruego y
estadounidense) se consolida como el gran grupo pro-ductor de
rodaballo, controlando actualmente ms de un 70% de la produc-cin y
dispone de dos criaderos de alevines propios. En la tabla 3
podemosobservar la situacin del cultivo de rodaballo en Europa en
1997, en la quela produccin gallega representa el 60%.
-53-
Tabla 3. Empresas y Produccin de Rodaballo en Europa.1997Fuente:
B.Lamour y D. Lecleck. Criaderos de Rodaballo en Europa. Foro dos
Recursos Marios
e Acuicultura. O Grove. Outubro 1998.
ESTADO N EMPRESAS PRODUCCIN % TOTAL1997 (TM)
Espaa 10 2.115 60,15
Francia 3 920 26,17
Dinamarca 1 200 5,69
Portugal 4 116 3,30
Noruega 1 75 2,13
Reino Unido 1 40 1,14
Irlanda 1 25 0,71
Holanda 1 25 0,71
TOTAL 22 3.516 100
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
En la Tabla 4 se recoge la evolucin de la produccin de rodaballo
enGalicia. Segn Fernndez Casal et al (1998) la tasas de crecimiento
anual de laproduccin en Galicia desde 1992 oscil entre el 10 y el
20%. Estos mismosautores, al igual que Lamour y Lecleck (1998)
estiman que el mercado europeode rodaballo se sita en torno a las
10000 Tm ao, y las pesqueras del mar delNorte presenta rendimientos
decrecientes de 4000 o 5000 Tm al ao.
-54-
Tabla 4. Evolucin de la produccin de Rodaballo en Galicia por
empresas.Fuente: A Economa alega. Informe 1997/1998. Fundacin Caixa
Galicia.
EMPRESA 1991 1992 1993 1994 1996 1997 1998
Grupo Stolt Sean Farm 750 1.020 1.250 1.600 1.7001. Prodemar.
Merexo 100 150 200
2. Martesanal. Quilmas 50 100 42 70 3403. Aquazul. Lira 100
301
4. G. Atlantica. Couso 100 150 2005. Marfish. Palmeira 100 150
200
Insuamar. Viveiro 100 150 150 125 122 80 100 260Pisicola.
Morrazo 100 150 150 150 125 150 200 225Insuia. O Grove 70 90 90 90
90 90 95 120
Acuidoro. O Ferrol 10 20 9 45 61 100 100 100Allesa. A Illa de
Arousa 13 0 20 20
TOTAL GALICIA 705 1.075 1.250 1.360 1.811 1.670 2.115 2.465
La facturacin en 1997 se estima en unos 2800-3000 millones de
pese-tas al ao, siendo el empleo generado de unas 200 persona en
1998.
En Europa en 1992 existan 12 criaderos con una produccin de 2 a
2.5millones de alevines, de los que un 40% era producidos por la
empresa fran-cesa France Turbot. En 1998 quedan unicamente 4
empresas de produccinde alevines en Europa, estimndose su produccin
en unos 6 millones dealevines, de los que ms del 60% seran
producidos por France Turbot y un20% por los dos criaderos gallegos
(Merexo y Quilmas) del grupo Stolt SeaFarm. La empresa Insuamar
tiene instalaciones de criadero, pero hasta elmomento no aporta una
produccin sustancial que la independice, depen-diendo, al igual que
el resto de las empresas gallegas, de los suministros deFrance
Turbot y Maximus (Dinamarca) .
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
La empresa Acuinova Galicia cuenta con instalaciones de criadero
enMougas, pero se destinan a la produccin de alevines de Dorada. La
depen-dencia de las empresas gallegas de los suministros de
alevines de criaderos deotros paises, no siendo un problema a corto
plazo, plantea una dependenciapara el desarrollo del sector.
Actualmente la situacin del sector de rodaballo ha alcanzado
unasituacin de estabilidad en su rentabilidad, pudiendo ser
considerado comoun sector maduro y en expansin. Se est asistiendo
en los dos ltimos aosa un incremento de la capacidad de engorde
instalada, bien con nuevos pro-yectos en construccin (Aquacria,
incorporando tecnologa de recirculacindel agua y la recuperacin
para el cultivo de rodaballo de la antigua Culti-pecsa) o ampliacin
de las ya existentes.
EL CULTIVO DE SALMON
El cultivo de salmn se realiza en Galicia en instalaciones de
dos tipos:Jaulas flotantes e instalaciones en tierra. Se inici en
el ao 1976 en la ra deOrtigueira, siendo la nica empresa hasta el
ao 1987. En 1991 existan dosinstalaciones en tierra para engorde
(Muxa y Valdovio), construidas en1989 con capital hispano noruego,
y 4 instalaciones de jaulas flotantes en lasras de Muros-Noia,
Ares-Sada, Ortigueira y O Barqueiro, con una capaci-dad instalada
de produccin de unas 2000 Tm, y una produccin en dichoao de unas
500 Tm.
Actualmente la planta en tierra de Valdovio, Luso-Hispano de
Acuicul-tura, perteneciente en sus orgenes al Grupo Corporacin del
Noroeste, y hoyintegrada en el grupo Isidro de la Cal,abandon la
produccin de salmn endicha planta, y tiene autorizacin experimental
para besugo y rodaballo.
Por lo dems, actualmente existen las mismas instalaciones que
en1991 para cultivo de salmn, que segn datos de Fernndez Casal et
al
-55-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
(1998) tienen una produccin de unas 1000 Tm, con una facturacin
de 500millones de pts, y 35 empleos.
Las empresas actualmente existentes en Galicia son: Marcultura
S.A., con instalaciones de jaulas flotantes en las ras de
Muros-Noia y Ortigueira.Su produccin, de unas 400 Tm se reparte
enun 60% para Salmn coho y un 40% para Salmn atlntico.
Salmo salar S.L., con una instalacin en tierra en Muxa. Salmn de
Galicia, con jaulas en la Ra de Muros-Noia, aunque al
parecer sin produccin. Corelsa Servicios S.A., con jaulas
flotantes en la ra de Ares-Sada
(Arnela) Ramn Posse en Hijos S.L., con jaulas flotantes en la ra
de Ares-Sada
(Lorb)Iscaser S.A., con jaulas flotantes en la ra de O
Barqueiro.
Estas tres ltimas empresas estn vinculadas al Grupo Isidro de
laCal,y en conjunto producen unas 400 Tm que adems cuenta con
unaplanta de produccin de huevos y juveniles (smolt) en Louzara (O
Courel,Lugo), que originariamente, al igual que la planta en tierra
de Valdovio per-teneca a Corporacin del Nororeste.
Actualmente la tendencia en el cultivo del salmn no debe de
considerarseen expansin, y ello tanto por dificultades de mercado,
como tcnicas. A pesar deque en Espaa existe un mercado consolidado
alrededor de las 20000 Tm, seencuentra ocupado mayoritariamente por
el salmn noruego y escoces, y ademsla saturacin de los mercados
europeos por parte de este producto limita las ayu-das comunitarias
a este tipo de cultivo, a lo que es necesario aadir los
problemasque se derivan de la situacin actual de las concesiones
otorgadas por la Xunta deGalicia, que al ser instalaciones
experimentales precarizan el desarrollo de la acti-vidad
empresarial.Actualmente la mayor parte de las empresas han cesado
en suactividad del cultivo de salmn, debido fundamentalmente a
problemas patolgi-
-56-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
cos, que precarizan todavia ms su rentabilidad, ya muy afectada
por la com-petencia del salmn importado Podra preverse una evolucin
del cultivo desalmn hacia el cultivo de otros peces en jaula, en
funcin de los avances enla tecnologa para ello.
EL CULTIVO DE OSTRAS
La ostra autctona de Galicia es la Ostrea edulis, si bien su
explotacinde bancos naturales hace tiempo que se encuentra en
niveles testimoniales.Desde los aos 60 el cultivo de ostra se vino
realizando en bateas a partir desemilla importada de Francia e
Inglaterra. En el ao 1981, segn el censo debateas de la Xunta de
Galicia, existan 374 bateas dedicadas a Ostra, de laque ms del 65%
se encontraban en la ra de Arousa, un 22% en la de Vigo,y un 6% en
la de Muros- Noia, repartindose el resto de las ras el restante6%.
En 1991 el nmero de bateas dedicadas al cultivo de ostra descendi
a137 para la ostra europea y 16 experimentales para la ostra
japonesa, con unaproduccin cercana a las 3000 Tm. En 1998 las
bateas para cultivo de ostraeuropea han descendido hasta 113, y las
autorizaciones experimentales paraostra japonesa han aumentado
hasta 37, si bien tan solo 14 obtuvieron pro-duccin durante este
ao, segn datos de la Consellera de Pesca.
El cultivo de la ostra europea no est suficientemente
desarrolladosobre todo por la dificultad que presenta la obtencin
de semilla, causa a suvez de que en este momento en Galicia solo
existan dos criaderos (Remagro,O Grove y Ostreira, Muxa), con una
muy baja capacidad de produccin desemilla de ostra. Otro posible
proveedor es el criadero de Tinamenor S.A. enSantander, pero tambin
con producciones muy reducidas y a peticin departe. Por todo ello
el cultivo se realiza en Galicia es fundamentalmente deengorde de
juveniles de tamao medio, y en algunos casos de cultivo
desdesemilla importada sobre todo de Francia y Reino Unido, la
mayor parte decaptacin natural.
-57-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
La alternativa adoptada por lo franceses de cultivar ostra
japonesa, de laque llegan a alcanzar producciones de ms de 10000
Tm, no acaba de cuajar enEspaa por ser un mercado muy acostumbrado
a la ostra europea.
LOS CULTIVOS DE ALMEJAS
Las almejas, al igual que el berberecho, son tradicionalmente en
Galiciaproductos del marisqueo, bien a pi o bien a bordo de
embarcacin, sobre con-cesiones o autorizaciones administrativas
otorgadas a las Cofradas de Pescado-res. En los ltimos aos se
vienen realizando acciones por parte de la adminis-tracin con
objeto de introducir el semicultivo en las zonas intermareales.
Por otra parte existen en Galicia 1134 parques de cultivo, de
los queunos 988 estn situados en Carril (Vilagarca de Arousa), de
almejas y ber-berechos, en rgimen de concesin administrativa a
entidades privadas.
Las almejas cultivadas en estos parques son la almeja fina (R.
decus-satus), la almeja babosa (V. pullastra), y ltimamente, si
bien en situacin nonormalizada, la almeja japonesa (R.
phillipinarum).
La produccin de estos parques no se conoce, pues al ser
produccinde acuicultura se comercializa directamente a travs de las
empresas depu-radoras sin pasar por lonja ms que una pequea
parte.
La principal limitacin del cultivo de almeja para desarrollar un
cultivocompleto, es la falta de aprovisionamiento de semilla.
Existen en Galicia trescriaderos, los dos ya citados para ostra, y
un criadero de la Cofrada y Organiza-cin de productores de la Illa
de Arousa, as como la posibilidad de suministrarsede semilla del
criadero de Tinamenor. En cualquier caso la produccin de semi-lla
de almeja fina es absolutamente insuficiente, y con algunos
problemas tecno-lgicos sin solucionar tambin por falta de demanda-
para una produccin nor-malizada. Actualmente se encuentra en fase
de desarrollo un nuevo proyecto de
-58-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
criadero auspiciado por un grupo de parquistas de Carril. Es
notable la presenciade una nica Cooperativa en Abanqueiro, con una
escasa extensin en autoriza-cin, pero sin embargo con una elevada
iniciativa desde el punto de vista tecno-lgico y de obtencin de
semilla.
An en una situacin no normalizada administrativamente, los
parquistashan hecho la opcin de cultivar almeja japonesa, la
especie universalmente culti-vada, y con caractersticas productivas
ptimas para el cultivo y tecnologa dereproduccin y produccin de
semilla estandarizada. La mayor parte del aprovi-sionamiento de
esta especie proviene de importaciones de Italia.
Actualmente la Consellera de Pesca analiza el desarrollo de un
planpiloto de cultivo de almeja japonesa, con la salvaguarda de la
biodiversidady de distribuciones no invasoras sobe los nichos
ecolgicos la especie dealmeja autctona, especialmente la almeja
fina.
El mercado de almejas en Espaa est en ms de 30.000 Tm, y las
estads-ticas gallegas dan unas producciones de una 4000 Tm, a la
que sumando la pro-duccin de los parques, podramos llegar a unas
7000 u 8000 Tm. Este diferencialtan elevado entre mercado y
produccin, exige una alternativa a la situacin tradi-cional y
actual, y esta pasa primordialmente por el desarrollo de criaderos
y para-lelamente por la implementacin de tecnologa para la
produccin de semilla.
Este ao Acuinova-Galicia del grupo Pescanova ha anunciado el
iniciodel cultivo de almeja en su planta de Chapela-Vigo.
EL CULTIVO DE PECTINIDOS
Desde mediados de los aos 80 se han realizado enormes
esfuerzospara el cultivo integral de pectinidos tanto por parte del
Instituto Espaol deOceanografa de A Corua, como del Centro de
Investigacions Marias deVilaxoan de la Consellera de Pesca de la
Xunta de Galicia. Sin embargo la
-59-
-
III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras
Galegas
obtencin de semilla sigue siendo una asignatura pendiente de
este cultivo,tanto en criadero, como en la captacin natural con
bolsas colectoras, si biense han desarrollado PETRIS entre empresas
y centros pblicos de investiga-cin para el engorde en batea de
juveniles de vieira y volandeira, as comoprogramas financiados por
JACUMAR.
Actualmente existen autorizaciones para engorde de pectnidos
(funda-mentalmente vieira) en nmero de 17 bateas, que han producido
en el ao 199876,5 Tm, con un valor en primera venta de 66 millones
de pesetas. Como pro-ducto de arranque de este cultivo se utilizan
mayoritariamente juveniles captura-dos por pesca