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LIAD Ana Carolina Borges Gabriela Basto Raíssa Lacerda
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LIAD Ana Carolina Borges Gabriela Basto Raíssa Lacerda.

Apr 07, 2016

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LIAD

Ana Carolina BorgesGabriela BastoRaíssa Lacerda

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INTUBAÇÃO• Definição:Introdução de um tubo na luz da traquéia, realizada através

das narinas, boca ou abertura na parede da traquéia.

• Indicações:- Assegurar o acesso traqueal nas situações em que exista

potencial prejuízo dos mecanismos fisiológicos de controle da permeabilidade das vias aéreas.

- Atenuar o risco de aspiração do conteúdo gástrico.- Facilitar a aspiração traqueal.- Facilitar ventilação sobe pressão positiva.- Manutenção da oxigenação tecidual adequada.

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INTUBAÇÃO• Quando se realiza um procedimento anestésico, uma das

maiores preocupações está sempre ligada à via aérea (VA) e à sua adequada manutenção;

• O manuseio inadequado da VA é a causa mais freqüente de complicações relacionadas à especialidade e responsável por 30% dos óbitos de causa exclusivamente anestésica;

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INTUBAÇÃO• Durante a avaliação pré-anestésica examina-se as VA do

paciente, verificando se há condição que dificulte a ventilação sob máscara de O2 ou a intubação endotraqueal.

• O anestesista deve observar:- Aberturada boca;- Distância esternomentual;- Mobilidade do pescoço (capacidade de extensão);- Tamanho da língua ( avaliado usando Mallampati).

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INTUBAÇÃO

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INTUBAÇÃO

• Conferir o jejum do paciente. A IOT só é segura se o paciente possuir ao menos 6 a horas de jejum para sólidos ou líquidos com resíduos;

• Quando indicado promover a sedação do paciente e ou relaxamento muscular;

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INTUBAÇÃO1° PASSO•Posicionamento da cabeça e pescoço rotação leve da cabeça para trás (“CHIN LIFT”)•Em crianças é tipicamente usado um coxim sob a cintura escapular.

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INTUBAÇÃO2° PASSO•Posicionamento da mandíbula•Projetar a mandíbula anteriormente (“jaw thrust”)

-Posteriormente procede-se com a manobra da tesoura, a introdução da cânula de Guedel e a hiperventilação do paciente (ambu O2 100%); (Manobra de Sellick)-Com o laringoscópio na mão esquerda, insere-se a lâmina penetrando pelo lado direito da boca e deslocando a língua para o lado esquerdo;

-Expor a glote com um movimento de tração do laringoscópio para cima e para frente (evitar mov. alavanca – risco lesão dentária) e identificar pregas vocais.

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INTUBAÇÃO• Introduzir o tubo que deve ser seguro do plano sagital para o

direito, com a ponta fazendo uma angulação em direção a linha média com a aproximação da glote;

• Em caso de intubação difícil, utilizar fio guia;

• Verificação da posição do tubo: ❃ Visualização do tórax ❃ Ausculta do tórax ❃ Ausculta epigástrica

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INTUBAÇÃOBoa intubação:

1- movimento simétrico do tórax2- ausculta simétrica do murmúrio vesicular3- ausência de murmúrio a nível de estômago4- condensação de gás no tubo durante expiração5- observação direta do tubo passando pelas cordas vocais do paciente6- uma elevação da saturação de O2 em 30 segundos

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INTUBAÇÃO

• Verificada a posição, insufla-se o cuff e fixa-se o tubo reiniciando a ventilação;

• RX pode ser realizado para confirmação da intubação.

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Anestesia Geral

• É constituída de três fases:– Indução anestésica– Manutenção da anestesia– Recuperação

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Indução Anestésica

• É o período de transição inicial do paciente que se encontra acordado para o estado de perda parcial da consciência.

• Fatores levados em consideração:– Idade avançada– Doenças preexistentes– Uso de medicações

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Indução Anestésica

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Manutenção Anestésica

• A manutenção da anestesia começa quando o estado de anestesia é o ideal para que se inicie o procedimento cirúrgico.

• A manutenção deve ser realizada conforme as necessidades individuais de cada paciente e as características do procedimento cirúrgico a ser realizado.

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Manutenção Anestésica

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Recuperação pós-anestésica• Possui quatro fases:– Despertar da anestesia: Abrir os olhos, levantar a cabeça,

colocar a língua para fora e falar o próprio nome. Hemodinamicamente estável e é capaz de manter as vias aéreas permeáveis.

– Recuperação precoce ou imediata: paciente acordado e alerta com reflexos de tosse e deglutição, saturação acima de 92%, com mínimos efeitos colaterais.

– Recuperação intermediária: andar sozinho, efeitos colaterais ausentes ou bem toleráveis, diurese espontânea.

– Recuperação completa: resíduos anestésicos são metabolizados e as funções psicomotoras cognitivas e autônomas são plenamente restauradas.

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MONITORIZAÇÃO

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DEFINIÇÃO

- Consiste na vigilância contínua a qual os pacientes sob anestesia devem ser submetidos.

- Monitor: instrumento destinado à observação e/ou registro de funções vitais.

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• No século XIX, já se relatava a preocupação em monitorizar a respiração e pulsação de pacientes durante administração de clorofórmio.

• Contudo, houve muito óbito em anestesia, no passado, devido a falta de tecnologia e simplicidade das técnicas de monitorização.

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OBJETIVOS

- Analisar a resposta do paciente a determinado procedimento;

- Diagnosticar um problema ou reconhecer precocemente uma tendência prejudicial.

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MONITORIZAÇÃO NÃO-INVASIVA

- Mais moderna- Por meio de:Ausculta cardíaca;Eletrocardiografia;Oximetria;PNI;Capnografia.

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MONITORIZAÇÃO NÃO INVASIVA

Analisador de gases (anestésicos);Estimulador de nervo periférico; Eco-transesofágico com doppler; Temperatura corporal.

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MONITORIZAÇÃO INVASIVA

- Bastante precisa- Por meio de:Pressão arterial invasivaPressão venosa centralCateter de Swan-GanzDébito cardíacoGasometria arterial contínua.

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MONITORIZAÇÃO SIMPLES

Utilizada para procedimentos simples com o paciente em BEG. Consta de:

1.ECG contínua2.PA não invasiva3.Controle da temperatura corporal4.Oximetria de pulso5.Capnografia

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MONITORIZAÇÃO MAIS COMPLEXA

Utilizada em cirurgias de grande porte ou com o paciente em MEG.1.Cateter venoso central2.Pressão arterial invasiva3.Cateter de artéria pulmonar

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AUSCULTA

Pode ser realizada com o auxilio de um estetoscópio precordial ou esofágico para auscultar sons cardíacos (capaz de nos fornecer dados da dinâmica valvular cardíaca e suas possíveis falhas) e pulmonares (capaz de nos fornecer dados referentes à dinâmica da ventilação e possíveis distúrbios no fluxo aéreopulmonar)

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ELETROCARDIOGRAFIAA eletrocardiografia é monitorização básica e obrigatória durante qualquer procedimento anestésico pois:

• Avalia a atividade cardíaca: presença de assistolia ou fibrilação ventricular

• Avalia eventuais arritmias, taquicardia ou bradicardia• Pesquisa eventuais processos isquêmicos• Avalia alterações eletrolíticas secundárias aos níveis de

concentração de K+ e Ca++• Avalia a função de marco-passos artificiais

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PRESSÃO ARTERIAL

Pode ser não-invasiva e invasiva, sendo essa última mais sensível a pequenas alterações hemodinâmicas.

PA ideal: <140x90mmHg

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PRESSÃO VENOSA CENTRAL

Ela estima a pressão do átrio direito, que equivale à pressão diastólica final do ventrículo direito afim de avaliar o correto funcionamento do coração.

Cateter de Swan-Ganz (cateter da artéria pulmonar fornece as medidas)

Medida VR=6-10cmH2O

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OXIMETRO DE PULSO

O oxímetro de pulso fornece medidas contínuas, não-invasivas, da saturação da hemoglobina pelo oxigênio no sangue arterial durante o seutransporte até os tecidos, para sua utilização nos processos oxidativos intracelulares.

Medida: saturação de O2 (sat O2) VR>96%

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CAPNOGRAFIA

O capnógrafo fornece medidas contínuas, não invasivas, da fração expirada de gás carbônico (PETCO2), refletindo, indiretamente, seus níveis circulantes.

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CAPNOGRAFIA

Há então a representação gráfica da curva de pressão parcial de CO2 na mistura expirada e inspirada, em relação ao tempo, que constitui o capnograma.

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Além de tudo, pode-se monitorar:• Função neuromuscular (observar sinais de

relaxamento inadequado do paciente)• Profundidade anestésica (observar

principalmente a movimentação do paciente)• Dor• Sistema nervoso central (eletroencefalograma)• Função renal• Glicemia (avalia o estresse cirúrgico)

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ECOCARDIOGRAFIA TRANSESOFÁGICA

Identifica lesões da aorta e placas de ateroma aórticas.

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DOPPLER ESOFÁGICO

Uma sonda flexível com 6 mm de diâmetro e um transdutor de Doppler na ponta é inserida pelo esôfago do paciente e afere o débito cardíaco.

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FIM

OBRIGADA!!