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? ANO 7 Nº73 2000 R$ 6,00 WWW.MACMANIA.COM.BR PEQUENOS MACS, GRANDES NEGÓCIOS Laptops engravatados iBook SE ou PowerBook FireWire Ligando Macs e PCs: o guia definitivo Como surfar com vários Macs na mesma linha Guerra do MP3: escolha seu player Workshop de After Effects
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Laptops engravatados

Oct 31, 2021

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dariahiddleston
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Page 1: Laptops engravatados

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ANO7 Nº73 2000 R$6,00 WWW.MACMANIA.COM.BR PEQUENOS MACS, GRANDES NEGÓCIOS

LaptopsengravatadosiBook SE ou

PowerBookFireWire

Ligando Macs e PCs:o guia definitivo

Como surfar com váriosMacs na mesma linha

Guerra do MP3:escolha seu player

Workshop deAfter Effects

Page 2: Laptops engravatados

As Cartas Não Mentem

Índice

Get InfoEditor: Heinar Maracy Editores de Arte: Tony de Marco e Mario AVConselho Editorial: Caio BarraCosta, Carlos Freitas, Jean Boëchat, Luciano Ramalho, Marco Fadiga,Marcos Smirkoff, Muti Randolph,Oswaldo Bueno, Rainer Brockerhoff,Ricardo TannusGerência de Produção: Egly DejulioGerência Comercial: Francisco ZitoContato: Kátia Regina MachadoAssinaturas: S&A Marketing Direto eEditorial, Fone: 11-3641-1400Gerência Administrativa:Clécia de PaulaFotógrafos: Andréx, Clicio,J.C.França, Marcos Bianchi, Ricardo TelesCapa: Foto: ClicíoModelo: Francisco ZitoLogotipo: Mario AVIdéia: Heinar MaracyRedatores: Flávia D’Angelo, MárcioNigro, Sérgio MirandaAssistentes de Arte: Bruno Doiche,Felipe Fatarelli, Marcio ShimabukuroRevisor: Alessandro LimaColaboradores: Ale Moraes, BrunoMortara, Carlos Eduardo Witte,Carlos Ximenes, Cláudia Tenório,Céllus, Daniel de Oliveira, DavidDrew Zingg, Dimitri Lee, DouglasFernandes, Fabiana Caso, Fargas,Gian Andrea Zelada, Gil Barbara,J.C.França, João Velho, Luis CarlosZardo, Luiz F. Dias, Marcello Gaú,Mario Jorge Passos, Maurício L.Sadicoff, Néria Dejulio, RenataAquino, Ricardo Cavallini, RicardoSerpa, Roberta Zouain, RobertoConti, Rodrigo Martin, Tom B.Fotolitos: PostscriptImpressão: VoxDistribuição exclusiva para o Brasil:Fernando Chinaglia DistribuidoraS.A. – Rua Teodoro da Silva, 577 –CEP 20560-000 – Rio de Janeiro/RJ –Fone: 21-575-7766Opiniões emitidas em artigos assinados nãorefletem a opinião da revista, podendo atéser contrárias à mesma.

Find...Macmania é uma publicação men-sal da Editora Bookmakers Ltda.Rua Itatins, 95 – Aclimação CEP 01533-040 – São Paulo/SPFone/fax: 11-253-0665Mande suas cartas, sugestões, dicas, dúvidas e reclamações para os nossos emails:[email protected]

[email protected]

[email protected]

Macmania na Web:www.macmania.com.br

4

Cartas

Mac na Mídia

Humor: Hugo

Tid Bits

iBook SE ePowerBook FireWire

Botando Macs e PCs pra conversar

@Mac: compartilhando Internet

Be-a-bá: mais atalhos

Simpatips

TestDrive: Que! FireWire

Sharewares da Hora

MP3

Workshop: After Effects 4.1

MacPRO

Championship

Private File

StuffIt 5.5

ACDSee

Ombudsmac

489

12

24

30

40

424446485258636668697074

Programa de advogadoSou assinante desta ótima revista dedicada àsnossas máquinas e à nossa “tribo”. Preciso deumas informações importantes: Onde possoencontrar softwares para advogados para oMac? Os macmaniacos da nossa classe (euinclusive) precisam urgentemente disso. ANW Sistemas (pág. 10 da última edição) tempágina na Web? Qual seria? Será que eladesenvolveria um software dessa natureza?Fiquei interessado no Software “Starry NightDeluxe” mencionado por ela.

Gustavo [email protected]

O site da NW Sistemas é www.macsuporte.com

e o email deles é [email protected]. O ende-reço para correspondência é NW Sistemas, Av.Cel. José Dias Bicalho, 336a, Cep 30275-050,Belo Horizonte/MG, fone 31-441-4829. O Starry Night é realmente maravilhoso. Você pode baixar uma versão demo emwww.siennasoft.com

Que firmware?Sou recém-chegado na turma e quero para-benizá-los pelo excelente trabalho realizadotodos os meses. A revista é 10! Troquei a PCExpert pela Macmania com muito gosto. Aívai a dúvida: tenho um iMac 233 com Mac OS8.5. Peguei o update para 8.6 e, na hora deinstalar o novo, ele pediu para atualizar umtal de firmware. Que raio é isso? Até aí tudobem, “downloadei” a atualização; mas, nahora de instalar o bendito firmware, o softwa-re me deu instruções de hardware: dizia paraabrir a tampa lateral, apertar não sei o quê...Enfim, vocês poderiam me ajudar a final-mente instalar o System 8.6? A respeito, per-gunto para quem entende: Vale a pena? Exis-tem muitas diferenças entre o 8.5.1 e o 8.6?Ajudem este ex-PC-user que está muito satis-feito com a “maçãzinha”.

Roger [email protected]

As diferenças entre o 8.5.1 e o 8.6 não sãotão relevantes quanto aquelas entre o MacOS 8.6 e o 9. Se você não está tendo proble-mas de estabilidade no seu Mac, é até me-lhor manter o sistema atual e pular diretopara o 9 (ou para o X) quando você sentirque está na hora. Já o update de firmware éaltamente recomendável. O firmware é umaparte do sistema do Mac que controla a inte-ração entre o Mac OS e o hardware. Osnovos Macs têm uma característica chama-da “ROM in RAM” que permite fazer updatesdo firmware, corrigindo bugs e acrescentan-do novas funções ao seu equipamento.

Inglês por quê?Posso dizer algo que me desagrada nesta eem outras revistas? É o que aconteceu nestemês ao colocarem uma propaganda toda eminglês na contracapa (é assim que se chamaa parte traseira da capa da revista?). Me sintoexcluída em minha própria pátria. Nada con-tra o inglês, por favor. Acho até que passei dahora de aprender mais uma língua. E, vá lá,que seja o inglês. Mas com meu humilde(quase nenhum) conhecimento do idioma,nada pude compreender do que foi escritonaquela propaganda. Me sinto ofendida, co-mo se me chamassem de burra e preguiçosa;e até parece que estou ouvindo: “Volte paraa escola e vá fazer um cursinho de inglês sequiser entender nossas propagandas, ô suaanta!. É claro que não é essa a intenção darevista ou de outros meios de comunicaçãovisual; mas que é muito chato, isso é. Edepois, que língua é a nossa, afinal?

Sueli D’[email protected]

O inglês é a língua da Internet e até da infor-mática em geral. No universo Mac, então,onde praticamente inexistem programas emportuguês, é fundamental.Não entender propagandas só é problemapara o anunciante, mas entender as funçõesde um programa que você precisa usar ou deum site com informações importantes é pro-blema para o usuário. Em tempo: aquela pro-paganda só trazia mensagens de erros doWindows e do Mac; ou seja, mesmo quemsabe inglês não entendeu o que estava ali.

ADSL x ISDNComo usuário de Macintosh, sou leitorassíduo da Macmania. Na edição 69, o arti-go “A Internet que não roda em Mac” abor-dou exatamente o meu problema: a Tele-mar, prestadora do serviço telefônico noRJ, instalou uma linha DVI que, segundoeles, propicia uma velocidade de 128 kbpspara os PCs, mas na hora da instalação medisseram que não roda em Mac. Lido o arti-go, ficou clara a possibilidade. Porém, adúvida é que o modem sobre o qual a revis-ta trata é sistema ADSL, e o fornecido pelaTelemar é ISDN. Posso conectar esse siste-ma na porta Ethernet do iMac? A Telemardisse que só trabalha com o sistema ISDN enão sabia responder sobre a possibilidadede usar no iMac. O splitter que divide alinha telefônica em dois canais já está insta-lado, sem problemas.

Pedro [email protected]

Infelizmente, a Telemar só oferece modemspara PC. Em Belo Horizonte, a DeltaTronictem modelos de modem ISDN (ou RDSI, asigla em português) que servem no Mac,como o Visor 128, com interface USB e vi-sual azul translúcido para combinar comiMac (R$ 390). Mas, cá para nós, o melhor mesmo é espe-rar até a Telemar começar a oferecer oADSL (ou partir para o cabo), que é umatecnologia com um grande diferencial emrelação ao ISDN: você não paga impulso,podendo ficar conectado o tempo todo poruma taxa fixa. Apesar da entrada nacaixa da Telemar ser RJ-45, ela não é Ether-net. Você pode queimar sua porta se ligar oMacintosh nela.

Vídeo no iBookBoa a matéria sobre o iBook! Gostaria,porém, de tirar uma dúvida: O iBook podeser usado para apresentação de trabalhos,com “data show” por exemplo? Ou seja, temsaída de vídeo?

Roberto Emery – Rio de Janeiro [email protected]

O iBook não tem saída de vídeo, porque aintenção da Apple era fazer o laptop maisbarato possível. Em compensação, o Power-Book FireWire, analisado nesta edição, temuma saída S-Video que é uma baba paraligar em uma TV de 21 polegadas.

Quanto consome?Quanto de energia consome um iMac G3333 ligado? O mesmo que uma televisão emstand by? O mesmo que uma máquina delavar roupa? O mesmo que um chuveiro liga-do? Quero saber, em linguagem de leigo, oquanto vou gastar em deixar meu Macintoshligado em tempo integral.

Marcello [email protected]

Consome muito pouca energia, se você ajus-tar o Energy Saver para deixar seu iMac emmodo sleep quando ele não estiver sendousado. Nesse caso o consumo de energia caibrutalmente. Ligado, é similar a uma lâm-pada comum.

Page 3: Laptops engravatados

As Cartas Não MentemMac OS em português (1)Finalmente, a Apple do Brasil faz a versão in-tegral do seu sistema para nossa língua. Éuma ótima notícia!A razão óbvia por que o PC ganhou mercadomundial foi a nacionalização do sistemacomo uma das primeiras medidas onde querque ele chegasse. Espero, sinceramente, quetodos os Macs passem a vir de fábrica com osistema em português, e o sistema em inglêspasse a ser um opcional (para a colônia ame-ricana aqui residente, composta sobretudode brasileiros complexados).Não entendi o tom da matéria. A Macmania écontra o sistema em português? “Emboraseja uma boa notícia, a simples possibilidadede usar um sistema operacional em portu-guês chega a causar arrepios...” Vem cá, meuNigro. Andas muito sensível, santa! Depois, aMacmania tasca lá “...De um lado temos umimenso mercado Brasil afora que certamentegostaria que seu computador falasse a línguado povo...” Escuta, meu Nigro! Língua dopovo é aquela que te mandaria pra foqui-úúúú-mennnn!!! Depois ainda vem mais:“mas para um bom connoisseur, não adian-ta: é como comparar Shakespeare originalcom qualquer tradução...” Tá russo, meu Ni-gro! Essa mania de misturar palavras de ou-tra língua para mostrar falsa erudição caiuem desuso desde o século 19. Tô quase per-dendo a paciência com você. Tu não tem ca-ra de quem é ERU e muito menos DITO.E a advertenciazinha calhorda no final foi de-mais, carinha! “Márcio Nigro está com o inglêscada dia mais OK, mas já apresenta dificulda-des em falar portuguese”. Tu tá com dificulda-des em falar portuga? Num diga isso, ô meu!E na hora que vier aquela pindamanhogabatoda em sua direção? Que que tu faz? Além denão saber mais portuga, tu tá desmemoriado,sangue bom? É aquilo que na tenra idadedevias chamar de “trolha”, esses troços...

José Eduardo Gomes Rio de Janeiro/RJ

Gomes, meu Gomes. Como diz o Veríssimo(posso citá-lo ou é mostrar falsa erudição?),se a ironia não foi bem compreendida, aculpa é do autor do texto, pois não soubetransparecer corretamente sua idéia. Res-peito o conteúdo de suas críticas, mas a

forma como estas foram postas, tsc, tsc...Meio grosseiro, não? Mas deixa para lá.Primeiro, vamos deixar claro uma coisa:apesar de a matéria ser assinada por mim,o texto é endossado pela Macmania comoum todo e, por isso, não representa apenasa minha opinião. Assim, perder a paciênciacomigo não vai ajudar muito.Segundo, é óbvio que o Mac OS 9 em portu-guês é uma boa notícia e louvamos a Applepor estar se dedicando a essa tarefa. Porém,temos que encarar o fato de que muitosusuários ainda preferem usar a versão eminglês do Mac OS. Não porque sejam brasi-leiros complexados ou colonizados, comovocê diz, mas porque o sistema em portu-guês nunca esteve à altura da versão eminglês, seja por deficiências na tradução,seja por não acompanhar o ritmo dos cons-tantes updates lançados pela Apple. O MacOS 9 em português melhorou substancial-mente e está muito melhor do que as ver-sões anteriores, como foi dito na matéria,só que ainda apresenta discrepâncias noque se refere à tradução. Na nossa opinião,isso é fato negativo e desestimula uma boaparcela dos macmaníacos. Agora, se vocêacha que o sistema em português está bomassim mesmo, beleza; vai fundo. Enquantoisso, a Macmania continuará a exigir omelhor produto final possível.Porém, pelo que entendi da sua carta, oMac não deve falar a língua do povo (erronosso imaginar que todo mundo faz partedo povo), mas também não pode ser falsoerudito, claro. Talvez o Mac OS deveriafalar como um verdadeiro intelectual, oque você acha?Em relação à “advertenciazinha calhorda”no final da página, era para ser mais umaironia; e não imaginava que alguém le-varia para o lado pessoal. Já a história da“pindamanhogaba”, confesso que realmen-te não conheço tal palavra. Tem uma cida-de com um nome bem parecido, mas achoque não se encaixa na frase. Talvez sejaalgum neologismo carioca, sei lá. Esperoque não tenha nenhuma conotação sexual,pois isso seria sair um pouco do foco daquestão. Right, man?

Márcio Nigro

Mac OS em português (2)A melhor notícia publicada pela Macmanianos últimos tempos está na página 28 da edi-ção 71: “Mac OS agora fala português fluen-te”. Imaginem o que isso significa em termosde benefício para toda a população, especial-mente crianças, estudantes, profissionais au-tônomos e o público doméstico em geral, queagora terão a oportunidade de usar plena-mente essas máquinas elegantes e refinadas. Alamentar apenas o tom de decepção que aboa novidade causou nos editores da Mac-mania. Realmente uma pena! Uma revista bra-sileira concebida, pensada e escrita para brasi-leiros deveria ser a primeira a exaltar o alcan-ce dessa – tardia – versão integral do sistema.Ainda por cima o texto é quase ofensivo paracom a nação (no sentido de população nativa,o povo que fala a mesma língua, do naciona-lismo), pois começa perguntando “sabe o queé seletor, arquivo, barra de controle etc.” (quequé isso, meu irmão, tá me desconhecendo?)e é quase chulo em termos de gracinhas(“levante a mão quem é que está a fim de ins-talar o Mac OS em português no seu compu-tador. Ah, lá no fundo. Tem uma pessoa coma mão levantada… Tudo bem pode ir nobanheiro.”). Francamente. Não entendi! Nin-guém quer um produto traduzido? Sorte a devocês de viverem nessa terra de liberdadestotais, onde brasileiros podem induzir outrosa não serem brasileiros. Vivessem vocês empaíses organizados, primeiro mundo, na terrado Tio Sam, o escambau, e sacaneassem,debochassem assim da língua pátria (minhalíngua é minha pátria!) ou de quem quisessecoisas escritas em inglês… Ah, companhei-ros! Logo, logo, pintava um Macarti para tifu...quando não um maluco mesmo, com aqueleputa fuzil... Tá bom! Deixa pra lá...A Macmania é tão colonizada que mistura ter-mos em português e inglês, indistintamente,com o surrealista detalhe de que os termosem inglês – que deveriam vir entre parênte-ses – às vezes são acompanhados de tradu-ção para o português. Fica um carnaval total!Ridículo e risível. Significa que, se o sujeitofor brasileiro, não consegue entender a frasedireito, resultando num texto ilógico. Se vocêestiver na China, Alemanha ou Grécia e pegaruma revista local para ler, verá todas as pala-vras na língua local. E, se houver uma palavraem outra língua que precise ser explicada, otermo em inglês virá em parênteses.Tenho o sistema traduzido desde o velho ebom 7.1. Inclusive lhes escrevi uma carta recla-mando do abuso dos termos em inglês. A car-ta foi respondida, e a Macmania passou a tra-duzir os termos e ainda fez a gentileza de pu-blicar uma página completa em versão bilín-gue dos termos mais usados nas duas versões.Sou assinante e fã! Espero, sinceramente,que esta gere reflexões e discussões em prolde tornar a revista cada vez mais brasileira,compreensível e empenhada na nacionaliza-ção de todos os programas Mac.

Eduardo Loyola Rio de Janeiro/RJ

Como você deve ter lido na resposta doMárcio Nigro, não recebemos o Mac OS 9 BRcom “decepção”, mas sim com pragmatismoe senso crítico. É isso, nada menos, que osnossos leitores querem. Aonde alguém disseque algo “é ruim porque é em português”?Leia a matéria de novo, não tem nada disso

lá. Os problemas que comentamos são deoutra natureza, a começar por aquelas telasque mostram erros endêmicos na tradução.E falar em nacionalismo e pátria em revistade informática é muita presunção, hem? Paracomeçar, sempre é bom lembrar que nossoidioma “nativo” é importado. Este país foicolonizado por europeus! Se fosse para valero purismo idealista, estaríamos todos falan-do tupi, como queria o Policarpo Quaresma.O “carnaval ridículo” do nosso linguajar é asimples e direta consequência do uso práti-co. Quando você diz que a Macmania é “co-lonizada”, está ofendendo a grande maioriados leitores que falam como a gente, porquea revista é um espelho da comunidade Mac.É preciso ser um pouco Policarpo para en-xergar “indução” em textos que se limitam arefletir o jargão cotidiano dos power users(opa!) – a realidade de quem não pode ficaresperando pelo upgrade (epa!) bienal doMac OS BR enquanto a Apple americana sol-ta updates (opa!) essenciais a cada semana. Quanto às outras línguas, foi bom esseponto ter sido mencionado, porque é aí quereside a mais grosseira e generalizada mis-tificação. A idéia de que os idiomas estran-geiros não se inter-assimilam é um dosgrandes mitos recorrentes entre os lusófo-nos de baixa auto-estima. A realidade ébem diferente. Primeiro, sinto informar quea própria língua inglesa tem mais de umterço de palavras herdadas do francês, umtanto germânico e outro tanto celta; muitacoisa veio direto do grego e do latim, e nin-guém “lá em cima” fica se preocupando em“filtrar” palavras para manter o idioma“puro”. Sei não, isso me evoca aquela políti-ca de “pureza racial” dos nazistas. Quantoà Alemanha, lá não se escreve tudo em ale-mão, coisa nenhuma. Na Grécia, o alfabetoé completamente diferente, tudo tem queser transliterado mesmo.E não sei direito quanto à China, mas pegueum texto coloquial em japonês e verá 30 a40% (sim!) de palavras inglesas disfarçadassob o alfabeto katakana, e mais uns 30%derivados do chinês – ah, sim, os ideogra-mas são chineses também. Só que nem porisso os japoneses são um bando de xenófo-bos apavorados com estar perdendo sua“identidade cultural”. Deveriam ser umexemplo para os brasileiros que, antes decriar caso sobre o jargão, têm muito maiscoisas mais importantes a fazer.

Mario AV

Que mensagem é essa?Tenho um Power Mac 8600 e trabalho com3D. De vez em quando aparece uma mensa-gem estranha na tela (tipo um programinhacom o nome de “Find by content indexing”)e aparece uma janela como se estivesse re-construindo o desktop. Faz dois anos quetrabalho com ele, e só agora anda aparecen-do isto. O que será?

Juliano Bezerra – [email protected]

Isso quer dizer que o Sherlock está progra-mado para indexar seu disco em um horá-rio determinado, para permitir a procurapelo conteúdo dos arquivos. Para desativá-lo, abra o Sherlock, escolha Find ¡ Index Vo-lumes [Ω][L] e desmarque o quadradinho doUse Schedule.

6

Bomba do leitor

Pelo visto, os programadores da Mirabilis têm senso de humor.Olhem só o que o ICQ me sugeriu: ajudar a “debugar” o pro-grama mandando um documento para o email acima. E aindafaz uma piadinha do tipo “desculpaí”.

Caio de Marco

Page 4: Laptops engravatados

As Cartas Não MentemScanner ArtecNa última Macmania foi citado o modelo1236 da marca Artec e e mencionado o pro-vável preço em reais. Esse scanner já estásendo vendido no Brasil? Estou tendo difi-culdade de encontrar. Moro no Rio mas es-tou indo a São Paulo e gostaria de uma indi-cação de alguma loja.

Leonardo [email protected]

A única empresa que traz esse scannerArtec para cá é a MacMouse, que gentil-mente nos cedeu um modelo para teste.Infelizmente, o interesse dos leitores e opotencial de uma resenha positiva naMacmania foi subestimado pela empresa.Resultado: o Artec sumiu da prateleira.Mas a MacMouse garante que um novo lotejá está a caminho, mas o preço mudou. Oscanner Artec vai custar R$ 278.

Cor sem graçaGostaria de parabenizá-los pela excelenterevista, e também agradecer pela matéria daedição 69 (como trocar memória no iMac),pois eu não estava nem um pouco a fim depagar R$ 40 só de mão de obra para aumen-tar a memória do meu Bondi blue. É possívelacrescentar um pente de 64 junto ao de 32que já está na máquina? Quais combinaçõespodem ser feitas? E, finalizando, gostaria quevocês me livrassem de uma dúvida cruel.Acabei de comprar a edição 71 da Macmania,que por sinal está com uma capa de muitobom gosto, mas a página 21 traz uma coisa

em vermelho. Porque isso acontece e quaissão as consequências, já que o programa fun-ciona mesmo assim? 3) Como fazer para o Mac reconhecer o Toastdiretamente no desktop? Pergunto isso por-que consegui fazer o AppleCD Player ler o CDno drive através da função Mount CD Imagedo Toast. Apesar de ter funcionado, o controlede seleção de faixas ficou meio esquisito. 4) O Toast reconhece o drive como “MitsumiCR - alguma coisa.” Deixo quieto? 5) Vocês disseram, na seção de cartas mesmo,que o que importava mesmo era a qualidadeda mídia, e não a cor. Tudo bem. E se eu forcomprar uma dessas mídias que o comérciochama de “industriais” (por acaso as outrassão artesanais?), tanto faz uma azul, verde,prateada ou dourada, custando 1, 2 ou 5reais? Uma mídia de má qualidade pode estra-gar um gravador ou um leitor de CD?

Peter [email protected]

1) O Toast costuma apresentar esse tipo deproblema ao queimar CDs de áudio comespaçamento de zero segundo entre as músi-cas. Sugerimos usar o Adaptec Jam 2.5, que éfeito exclusivamente para CDs de áudio.2) A extensão só carrega se o gravador deCD estiver ligado, e funciona apenas paraque o drive possa ler mídias formatadaspara áudio, PC, Mac etc. Por isso, não háproblemas se ela não estiver funcionando.3) Parece que essa pergunta está relaciona-da à anterior.4) Isso é normal: existem muitas marcas de

gravadores, mas a máquina do drive é feitapor poucos fabricantes.5) De modo geral, o preço está diretamenterelacionado à qualidade do produto. Comoacontece com os gravadores: existem muitasmarcas, mas são poucas as empresas quefabricam as mídias. O CD-RW da HP, porexemplo, é feito pela Mitsui, que é supercon-fiável, por sua vez. Também são bons os CDsda Sony, TDK, Ricoh e uma série de outrasmarcas. Os CDs industriais são mais baratosporque não têm nada impresso e nem caixi-nha de plástico. Infelizmente é difícil sabersua procedência. Mas, não se preocupe, umamídia ruim não vai estragar seu gravador.

Erro nossoNo quadro ‘Onde Encontrar’ na pág. 43 darevista nº 71, o endereço correto é do aplicati-vo MacArmyKnife é www.chaoticsoftware.

com/ChaoticSoftware/ProductPages/

MacArmyKnife.html

As letras em caixa alta fazem diferença. Nãoé crítica não, mas eu acho que na revisão, aúnica coisa que não pode sair errado numarevista como a sua é endereço de sites na In-ternet. Um usuário mais malandro acaba en-contrado, mas neófitos vão ficar frustrados.

Sergio [email protected]

Com certeza. Aqui vai uma dica para essescasos: digite apenas até o .com para acessar ahome do site, depois passeie com o mousepelos links e fique olhando na barra inferiordo browser até achar o link correto.

intrigante. Aquela fonte de alimentação émesmo daquela cor sem graça ou vocês,antes de fecharem o arquivo, esqueceram deconverter a foto de RGB para CMYK, heim,heim, heim!! :-)

Mario Lucio R. Ribeiro. [email protected]

Você pode colocar pentes de 32, 64 e 128 MBno único slot livre do iMac 233. Se isso nãofor suficiente, ainda dá para remover opente de 32 MB que vem pré-instalado naparte de baixo da “gaiola” onde fica amemória, e entuchar mais 128 MB atingin-do estupendos 256 MB. Mas não recomenda-mos a ninguém fazer isso em casa. Ah, e afonte é daquela cor mesmo, sabidão.

Que! e o ToastCuriosa a relação entre a QPS (que fabrica oQue!) e o Toast da Adaptec. Quando compreio meu drive, recebi junto uma versão 3.8 doToast que não suportava USB (apenas SCSI).Mandei um email reclamando, e em poucosdias recebi pelo correio um novo CD com aversão 4.0.1.1 USB. Tudo funcionou direiti-nho, mas o brinquedinho novo gerou algu-mas dúvidas: 1) Ao selecionar zero segundo de intervaloentre as faixas, o resultado não é contínuo.Ao ouvir um CD assim gravado, uma peque-na pausa é audível entre as faixas. Tem algumjeito de consertar isso? Quem é o responsá-vel pelo problema: eu, o Toast ou o drive?2) A extensão do Toast não carrega. Ela apare-ce quando o sistema é carregado e é riscada

Page 5: Laptops engravatados

O Mac na mídia

iZZZZZZZZZZ...Esse carinha dormindo enquanto espera o provedor dar linhaestá muito engraçado. Mas alguém pode me explicar o que

esses disquetes coloridos lindinhos fazem em cima da mesa?Se ele usa um iMac, a única explicação é servir de porta-copo.

Tony de Marco

MACINTOSH RODANDO WINDOWS?Nem venham me dizer que esse Mac está rodando Virtual PC.Isso foi comida de bola mesmo, tá na cara. Mas deixa para lá.

Faz de conta que esse hipotético cliente macmaníaco doBanco do Brasil usa esse monitor, que é classudo demais.

PC RODANDO MAC OS?Esse cliente Unibanco conseguiu um milagre da emulação. Ele roda osistema operacional do Macintosh em um Compaq (apagaram o logo,como sempre). Não dá para ver a barra de menu (cortaram fora,como sempre), mas a janela do browser “entrega” a gambiarra.

MULHERES BONITAS USAM MÁQUINAS LINDASE procuram casa pela Internet, que elas não são bobas. Pelo vistoa galera do site Imovelweb sabe que a modernidade anda de mãosdadas com o design.

NÃO É NOVO E NÃO É UM OVOO bom e velho mouse cinza, campeão mundialem aparições na mídia, ataca novamente. Aagência de propaganda da Veja São Paulo estáde parabéns, a peça ficou perfeita.

Page 6: Laptops engravatados

9

Hugo

Page 7: Laptops engravatados

12

A Nisus Software, criadora do edi-tor de texto Nisus Writer, se preparapara lançar um programa de email quepromete revolucionar a maneira comoas pessoas mandam e recebem corres-pondência eletrônica no Mac.Até agora apelidado de NESY (o nomedefinitivo ainda não foi escolhido), osoftware deverá trazer uma maneirasimples e rápida de mandar e receberemails a partir de qualquer aplicativo.Ele será capaz também de enviar men-sagens formatadas, mas de forma que

Tid Bits

Novo programa de email promete

“pensar diferente”A Nisus promete

que ele será do jeitoque todo macmanía-co gosta: simples e

interativo

Depois de bater recordes dedownloads de trailers de filmes,como o de “Senhor dos Anéis” e“X-Men”, a Apple agora traz parao site do QuickTime trailers dejogos que serão lançados paraMac. As primeiras estréias fo-ram: “Myst III: Exile”, a sequên-cia do superpopular jogo deaventura, atualmente em desen-volvimento para Mac, que deve-rá sair no início do ano quevem; “The Sims”, o jogo em quevocê deve criar e mandar numafamília feliz de seres humanosvirtuais, também em fase de de-senvolvimento; e “4 X 4 Evo-lution”, um novo jogo de corri-da que utiliza conceitos da físi-ca, no qual os jogadores dirigempick-ups realistas em terrenosmais do que acidentados. Alémdesses, já estão no ar trailers deHalo, Diablo II, Rune, RailroadTycoon e vários outros. Todospodem ser vistos através dostreaming do QuickTime 4.Apple: www.apple.com/trailers

Conheça osgamesque vêm

por aí

Site da Apple reúnetrailers de games paraMac em QuickTime

alguém que não tem o NESY ou o edi-tor de texto que você usa consigavisualizá-la sem problemas.

Disponível o tempo todoSegundo os técnicos da Nisus, o novocliente de email não é uma extensãode sistema, mas sim um programa quedeve ser utilizado desde o momentoem que o Mac é ligado. Assim, eleestará disponível para uso com qual-quer aplicativo. Será possível arrastarum arquivo ou página Web para “ata-

Halo

4x4 Evolution

Myst III

Rune

chá-la” no documento e até usar umícone específico para cada um dosseus contatos. Ou seja: como todoprograma de email para Mac deveriaser.O NESY funcionará com qualquer edi-tor de texto, mas quem for usuárioregistrado do Nisus Writer terá vanta-gens adicionais. Quem quiser mandarsugestões para o nome do aplicativopode fazê-lo no site da Nisus.Nisus Software:www.nisus.com/products/nesy

Page 8: Laptops engravatados

A Epson está lançando mais umacâmera digital, a PhotoPC 850Z,que traz resolução de até 1984 x1488 pixels. O produto incluizoom capaz de ampliar digitalmen-te a imagem em seis vezes, garan-tindo a qualidade final.A câmera inclui ainda microfone eé capaz de imprimir diretamenteem uma impressora Epson, sempassar por um computador. APhoto PC 850Z traz flash incorpo-rado, possui visor LCD de duaspolegadas com consumo reduzidode energia e utiliza interface USB,sendo compatível com Macs e PCs,e trabalha com cartão de memóriaCompactFlash de 8 MB, que permi-te armazenar até 120 fotos namenor resolução. A câmera chegaas lojas com preço de R$ 2.950.Epson: www.epson.com.br

O que você acha de dar uma luz no seu lugar detrabalho? Melhor ainda se ela for da mesma cor deseu Mac! Acaba de chegar ao Brasil a E.Light, lumi-nária de mesa da italiana Artemide que já ganhouvários prêmios pelo seu design inspirado, feito sobmedida para combinar com o iMac. Disponível nascores laranja, branca, vermelha, violeta, azul everde, é indicada para iluminar áreas específicas damesa de trabalho, teclados ou notebooks. A lam-padinha é versátil: possui um refletor com giro de360° e haste articulada, e é retrátil. A E.Light érevestida de policarbonato (o mesmo material dosMacs translúcidos), utiliza uma lâmpada microlight

Lumináriacombina

com iMac

Dá para iluminar só o teclado do Mace jogar Unreal Tournament com a luz

da sala desligada. Muito melhor!

Parece uma APS, mas é digital

Outra câmera

digitalcom USB

fluorescente de 3 watts e tem emissão térmica quase nula, ouseja, não gera calor em sua volta. Segundo o fabricante, a durabili-dade da lâmpada é 20 vezes maior que a de lâmpadas incandescen-tes e três vezes maior que as fluorescentes comuns. O produto édistribuído pela La Lampe e está disponível para 110 volts. Opreço sugerido é de R$ 457.Artemide: www.artemide.com

La Lampe: 11- 282-4055

Mac OS 9.0.4Corrige alguns bugs das versões9.0.2 e 9.0.3, que vinham insta-ladas em alguns Macs novos.Aumenta a lista de suporte a pro-dutos FireWire e USB, apresentaconexão em rede e gerenciamentode energia (Power Management)reformulados e também melhoriasna área de áudio, vídeo e gráficos.http://asu.info.apple.com/

swupdates.nsf/artnum/n11610

DVD Player 2.2Agora é possível assistir a filmesDVD nos iMacs DV, nos G4 e noPowerBook FireWire sem engasgosou problemas com a imagem,garante a Apple. Este updaterequer o Mac OS 9.0.4 já instala-do, além do QuickTime 4.1 e aversão 2.1 do DVD Player. Não écompatível com equipamentos DVDque vieram instalados nos PowerMacs G3, Power Books G3 e PowerMacs G4 PCI. O download é feitona mesma página do Mac OS9.0.4.

Final Cut Pro 1.2.5O programa de edição de vídeoprofissional da Apple agora temsuporte para o formato 16:9widescreen e processamento YUV.Isso, somado às inovações trazidaspela versão 1.2 (otimização para oG4, velocidade de renderizaçãoaumentada e suporte para o siste-ma PAL).http://ww.apple.com/finalcutpro

Software Update 1.1.3Traz melhorias que deixam odownload dos updates da Applemais rápido, incluindo suporte aarquivos .smi (imagens de disco) eaos formatos de transmissãoMacBinary e AppleSingle, para per-mitir que os arquivos sejam codifi-cados de maneira mais eficiente.Mas atenção: o Software Update1.1.3 só funciona no Mac OS 9em inglês norte-americano.http://asu.info.apple.com/

swupdates.nsf/artnum/n11554

Updates do mêsPrincipais updates de maio e junho

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Page 9: Laptops engravatados

Tid Bits

Depois do sucesso da versão betado LiveMotion, que teve, segun-do a Adobe, 360 mil downloads,a empresa lançou a versão finaldo programa profissional paracriação de gráficos animados paraa Web. O LiveMotion é um am-biente para autoria com orienta-ção a objetos e desenhos veto-riais. Com ele, o usuário pode

chega para LiveMotionanimar seu site

O superA IBM anunciou uma nova linha dechips que poderá ser usada emfuturos produtos da Apple. A BigBlue está produzindo chips com atecnologia SOI (silicon-on-insula-tor, que significa “silício sobre iso-lante”) somada à Copper Intercon-nect Technology (“tecnologia deinterligação de cobre”). Um porta-voz da IBM disse que a tecnologiaSOI deverá ser utilizada em portá-teis da Apple ainda este ano. A tecnologia SOI, que a IBM de-senvolve há cinco anos, colocauma camada isolante de vidro en-tre uma base de silício e os tran-sistores que compõem o processa-dor. A camada isolante reduz ofluxo de energia, limitando a quan-tidade de corrente elétrica absor-vida pela base de silício. Assim, ochip “empurra” grandes quantida-des de energia, o que, segundo umrepresentante da IBM, é importan-te porque “quanto mais correntevocê põe no estágio seguinte dacomputação, mais rápida ela semoverá”. Somada à tecnologia decobre já utilizada nos PowerPCs,essa técnica pode melhorar em até

músicaEle não é jogo, screen saver ou pro-grama de pintura, mas é um poucode cada. É o PixelToy, um aplicativoque pode criar imagens aleatóriassincronizando com uma música queesteja tocando a partir do Mac. Mas,para que serve um software desses?Que tal animar uma festa com efei-tos muito loucos gerados numtelão? Ou transformar as imagensgeradas pelo programa em Quick-Time e adicionar a um vídeo feitono Adobe After Effects?A versão 2.1 do PixelToy permiteexportar as imagens para o Quick-Time em formato .mov. Por enquan-to, ela está sendo distribuída comobeta, mas existe uma completa, a2.0, que é shareware e custa US$ 15.É possível usar o programa sempagar o registro pelo tempo que sequiser, mas algumas funções, comoo ajuste do Piloto Automático e oeditor da palete de cores, ficamdesativadas enquanto não for paga ataxa de registro. O PixelToy é exclu-sivo para Mac. PixelToy: www.lairware.com/pixeltoy/

O segundo principalprocessador dos Macsainda tem campo para

aperfeiçoamento

G3da IBM

35% o desempenho dos chips. O pri-meiro produto a utilizar o SOI será oservidor AS/400e, que tem início devendas previsto para agosto.

G3 de 700 MHzNa verdade, a IBM já tem chipsPowerPC rodando a 700 MHz. Se elesserão usados em equipamentos daApple, isso ainda é uma incógnita. Os PowerPC 750CX e 750CXe podematingir velocidades de 350 até 700MHz e são do tipo “sistema-em-um-chip”, que combina processadoresPowerPC com circuitos de comunica-ção, emuladores de modem e outrasfunções. Esses chips podem ser usa-dos em roteadores, switchers ou apa-relhos domésticos baratinhos paraacesso à Web. O problema é que otopo de linha dos chips da Apple nãoé mais o G3 e sim o G4, da Motorola,que a IBM até pode fabricar soblicença, mas não tem a menorintenção de desenvolver.

Veja atocando no seu desktop

desenhar ou importar imagensvetoriais, animar um objetousando uma linha de tempo(timeline), classificar eventos eatribuir interatividade a objetosindividualmente. O LiveMotiontem suporte para arquivos deIllustrator e Photoshop, salvaem vários formatos, como GIF,JPEG e PNG, e futuramente terásuporte para SVG (ScalableVector Graphics), formatobaseado no PostScript propostopela Adobe ao W3C (consórcioque rege os padrões da Web)para ser o padrão de imagensvetoriais na Web.Adobe: www.adobe.com

O LiveMotion oferece efeitos especiaisque não têm “cara” de vetoriais

Page 10: Laptops engravatados

Em um anúncio de página inteira nos princi-pais jornais do país, uma empresa chamadaOVO Eletrônico começou a vender por aqui oeOne, PC que copia o design do iMac. O pro-blema é que a Apple já tinha ganho uma açãonos EUA que impede a venda do micro.“Nós já estamos movendo uma ação judi-cial para proibir a OVO de comercializar oproduto aqui. A causa já foi julgada nosEUA e eles são proibidos de comercializaro eOne através de parceiros. A OVO nãopoderia ter trazido esse produto para cá”,disse Rodrigo Pellicciari, gerente de pro-duto da Apple Brasil.A Apple, entretanto, não reagiu a tempode impedir a venda das primeiras 200 uni-dades, que saíram rapidamente (comprocessador Celeron de 500 MHz, ele cus-tava apenas R$ 2.199). A intenção é tentarimpedir vendas futuras. A Apple Brasil e amatriz nos EUA se disseram “muito cha-teadas” com o incidente. “Foi uma surpre-sa para toda a Apple, porque a ação quevencemos nos EUA vale para o mundotodo”, disse Pellicciari. Com gabi-nete monobloco translúcido azul ebranco, não é à toa que o eOne foiconsiderado um plágio do iMacpelos juizes americanos. Até a propagandada OVO (“E é PC”) induz à comparação. OVO Eletrônico: www.ovo.com.br

QuickTime 4.1.2No QuickTime 4.1.1, algumasURLs eram transformadas emnúmeros hexadecimais que eramrecusados pelo servidor. Junta-mente com a correção desseproblema, agora o streaming doQuickTime 4.1.2 funcionamelhor através de maior varie-dade de firewalls e proxies, alémde suportar os tipos MIME paratrabalhar com listas de MP3(arquivos tipo .m3u). Também épossível abrir imagens de umKodak PictureCD usando umplug-in do QT.www.apple.com/quicktime/

download/support

HotSync 2.6.1Os updates do Mac OS 9 afeta-ram a operação do Palm Hot-Sync Manager e muitas de suasoperações podem apresentarproblemas quando ele estiversincronizando com conduits emcertos aplicativos, incluindo oMeeting Maker e o OutlookExpress. Este update é para osusuários do Palm Desktop paraMac versão 2.5.www.palm.com/support/

macintosh/hsupdate.html

AppleWorks 6.0.3Apesar da numeração da versão,esse é o primeiro update para oAppleWorks. Corrige problemasde incompatibilidade com o for-mato Rich Text Format (RTF), doMicrosoft Word, que é multi-plataforma e pode ser lido porpraticamente qualquer editor detexto. Também corrige proble-mas de estabilidade. Funcionano Mac OS 8.1 ou superior e emqualquer versão em inglês doAppleWorks 6.0.http://asu.info.apple.com/

swupdates.nsf/artnum/n11671

AppleShare IP 6.3.2Corrige um problema de seguran-ça envolvendo servidores deWeb. O bug acontece quando umcomputador cliente envia umpedido de alcance inválido (inva-

“E é PC”?Que apelação!

Clone proibidochega ao Brasil

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Updates do mêsContinuação

Os macmaníacos terão, a partir desetembro uma opção mais barata deimpressora colorida. A Lexmark Z12,com resolução de 1200 por 1200 dpi,porta USB e driver para Mac, deverácustar cerca de R$ 250, tornando-seuma das opções mais baratas do mer-cado. Segundo técnicos da empresa,esse preço será possível porque a Z12será montada no Brasil e também de-vido a uma economia de custos obti-da com a redução do número de chipsembutidos no equipamento. A Lex-mark vai lançar também mais trêsmodelos de impressoras, com maiorqualidade e mais rápidas: a Z32, aZ42 e a Z52. A primeira a chegar aoBrasil será a Z52, com resolução de2400 x 1200 dpi em papel comum.Ela deve começar a ser vendida emjulho, com preço ao redor de R$ 800.Segundo a empresa, as novas impres-soras possuem um sistema de alimen-tação que impede o atolamento depapel e permite a utilização de qual-quer tipo de papel.Lexmark: www.lexmark.com

Impressorade baixocusto

Jato-de-tinta de 1200 dpi vai custar

apenas R$ 250

Page 11: Laptops engravatados

16

Tid Bits

A America Online disponibilizou a nova versão paraMac do seu programa de acesso, o AOL 5.0, que traznovidades exclusivas para a nossa plataforma. Agora,da tela principal é possível acessar todo o conteúdodo provedor e também uma das inovações, o MyCalendar, que avisa você sobre eventos importantes.Outra novidade, o You’ve Got Pictures, é um serviçode troca de imagens criado em parceria com a Kodak.Das funções exclusivas para Mac, pode-se destacar apossibilidade de mandar GIFs animados ou sons anexosem emails para outros usuários da AOL, e usar o Text-to-Speech para ler a correspondência. Não existe qual-quer previsão para o lançamento da versão brasileirado AOL 5 para Mac. Segundo fontes da empresa noBrasil, a possibilidade de existir um AOL 5 em portu-guês “ainda está sendo avaliada”. Xiiiii...AOL: http://free.aol.com

AOL 5 sai para Mac

Centro de ServiçosAssistência, não:

A America Online não sabe se vamos ter a versão do novo navegador para Mac em português. That’s sad!

lid range request) ao servidor deWeb, com o servidor podendoretornar 32 KB extras de dados.É preciso ter o Mac OS 9.0.4 ins-talado, exceto se a máquina forum Macintosh Server G4 com oMac OS 9.0.3.http://asu.info.apple.com/

swupdates.nsf/artnum/n11670

Multimedia Update 1.0Melhora o funcionamento de peri-féricos multimídia dos Power MacsG3 e G4. Introduz a Apple AudioExtension 1.0.5, que melhora areprodução de CDs de áudio coma memória virtual ligada e dásuporte adicional para equipamen-tos de áudio USB. Por enquanto,o download desse arquivo sópode ser feito via SoftwareUpdate, no Mac OS 9.

Gerry’s ICQ d43O Gerry’s ICQ d43, versão exclu-siva para Mac do mensageiro onli-ne, traz uma nova janela de listacom as opções Visíveis, Invisíveise Ignorar. Também é possível especificar seo usuário quer ser avisado quandoalgum dos seus amigos entra narede. Outra novidade é a possibi-lidade de enviar sua lista de con-tatos para alguém apenas arras-tando os nomes para a janela demensagem. www.chicoweb.com/~gerryicq/

index.shtml

Quake III Arena 1.17A id Software já tinha disponibili-zado um update para o Quake IIIArena, mas a versão do updatepara Macintosh tinha dois proble-mas sérios que atrapalhavam ainstalação do programa. O primeiro problema era que ojogo dizia que o registro tinhaexpirado. O outro se referia àperformance do jogo em rede.Este update corrige ambos os bugs.ftp://ftp.idsoftware.com/

idstuff/quake3/mac/

MacPointRelease_117.bin

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Updates do mêsContinuação

(mas não no Brasil)

Em breve, será implantado noBrasil o AppleCare, termo queidentifica os serviços de atendi-mento ao usuário da Apple emtodo o mundo.“A idéia é trazer todos os serviçosoferecidos pela Apple lá fora parao Brasil, localizando informações,ampliando nosso website e ofere-cendo materiais de suporte aosprofissionais da área”, diz InacioPereira, gerente de serviço e supor-te da Apple Brasil. O primeiro ser-viço a ser oferecido será o Planode Proteção, que dá direito a três

anos de acesso ao AppleLine e aconsertos, incluindo peças dereposição e mão de obra. Nos EUA,esse plano tem preços diferencia-dos de acordo com o equipamento(US$ 149 para o iMac, US$ 229para o iBook). O preço no Brasilainda não está definido.As assistências técnicas irão rece-ber a denominação de Centros deServiços Apple e terão obrigatoria-mente que possuir dois técnicoscertificados (atualmente é necessá-rio apenas um), além de rece-berem um novo treinamento.

Formação de consultoresJá os consultores poderão contarcom o AppleCare TechnicianTraining, um curso baseado em CDcom material de treinamento e fer-ramentas de diagnóstico.Posteriormente, será possível tam-bém se certificar como profissionalde suporte junto à Apple e terdireito a receber CDs com materialtécnico que hoje é exclusivo dasassistências técnicas. “A única coisaque diferenciará um profissionalde suporte independente de umCentro de Serviços Apple será oacesso à peças de reposição. Asinformações enviadas a ambosserão as mesmas”, diz Inacio.O AppleLine também está sendoampliado e integrado à própriaestrutura administrativa da Apple.A estratégia da Apple para este anoé expandir os Centros de Serviçofora do eixo Rio-São Paulo-Minas. AMacmania fez uma pequena pes-quisa com as atuais assistênciastécnicas (ou melhor, Centros deServiços). O resultado você podeconferir nas páginas 20 e 21.

Page 12: Laptops engravatados

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Bill Gates mostrou que não estáligando mesmo para a espetacularderrota que a Microsoft está sofren-do nos tribunais dos EstadosUnidos, com a sentença ordenando asua divisão em duas empresas paradar fim ao seu monopólio sobre osPCs. Gates abriu o WindowsHardware Engineering Conference eaproveitou para fazer piada doiMac. Em seu discurso, ele afirmouque o futuro Windows Millenniumterá um tempo de startup de ape-nas 25 segundos. Como compara-ção, ele citou que o Sony Play-Station leva 33 segundos para ini-ciar e o iMac leva em média 1 minu-to e 10 segundos. Então, mostran-do todo seu bom e infame humor,Gates disse que até poderiademonstrar o iMac, “mas não temostempo para isso”. A platéia deu risada. Mas vamos verquem rirá por último.

chega para MacNovo programa detransferência de

arquivos pela Internetpromete revolucionar

GnutellaEsqueça tudo que você sabe sobre Napster, Macster, FTP e tantos outrosmétodos de transferência de arquivos pela Internet. A onda agora éGnutella. Ou vai ser, quando o programa estiver devidamente “portado”para o Mac.O Gnutella é um software gratuito que permite a troca de qualquer tipode arquivo: MP3, filmes QuickTime ou documentos do Word – você esco-lhe. Os criadores do programa, os mesmos que desenvolveram o WinAmp(o primeiro player de MP3 para Windows), garantem que qualquer coisaque você procure na rede poderá ser encontrada no GnutellaNet, onde osusuários do software estão compartilhando suas informações. O sistema ésemelhante ao nosso Hotline, mas traz a vantagem de permitir buscas glo-bais por arquivo. Baseado em Java (você precisa do Macintosh Runtime for

Java v2.2 instalado), o Gnutella játem um beta disponível, mas embo-ra ainda falte muito para ele serconsiderado um produto final, osupdates são quase diários.O Gnutella não é centralizado numservidor, como o Napster. Todousuário é ao mesmo tempo servi-dor e cliente. As buscas são distri-buídas entre todos os computado-res participantes. Além disso, oprotocolo de comunicação tem ocódigo fonte aberto, ou seja, podeser modificado e redistribuído narede de graça. Assim, segundo osdesenvolvedores, não será possívela qualquer advogado ou agente dogoverno processar quem usa (ouquem criou) o Gnutella. Cada qualé responsável pelo que intercambiapela Rede.Gnutella: http://homepage.mac.com/

macgnutella/

Você não precisa mais ter um iMacDV para editar vídeo no iMovie. Oprograma foi liberado para downloadgratuito e pode ser utilizado comoutras máquinas com FireWire,como os novos PowerBooks e osPower Macs G4. O iMovie freewarejá é um sucesso. Ultrapassou amarca de 150 mil downloads na pri-meira semana de lançamento.A medida da Apple veio em respos-ta à pressão dos usuários. Em setemeses, o iMovie se tornou uma dasmais populares ferramentas devídeo digital, causando a ira daque-les que, mesmo tendo um equipa-mento profissional, como os novosG4, precisavam comprar softwares(caros, por sinal) para poder traba-

Baixe ovocê também

Gnutella é o Hotline com esteróides

Bill Gates tira sarro do iMac

Vídeo digital é a maniado momento: 150 mil

downloads do iMovie sóna primeira semana

iMovielhar com DV. Alguns começaram a vender o iMovie em leilões naInternet, usando como base legal o contrato de licença do software,que permite a sua transferência desde que o antigo proprietário nãomantenha o aplicativo instalado.O iMovie captura vídeo de uma câmera digital equipada com FireWiree permite editar as imagens e aplicar efeitos especiais e textos.Depois, é só transferir o vídeo para uma fita ou salvar como filmeQuickTime. Para rodar o iMovie é preciso ter o Mac OS 9.0.4 e oQuickTime 4.1, além de 64 MB de RAM e um cabo FireWire de 4 e 6pinos para conectar a câmera DV ao Mac.A Macmania testou o iMovie nas máquinas indicadas pela Apple eteve problemas com o PowerBook FireWire (no G4 ele funcionou per-feitamente). Vários usuários já relataram ser possível instalar o pro-grama nos G3 (tanto o azul quanto o bege) com placas FireWire, masa Apple não aprova o uso do iMovie nesses equipamentos. Para quem mora nos Estados Unidos ou Canadá, também é possívelpedir por telefone o programa num CD, por um preço módico (US$19,99 nos EUA e US$ 29,99 no Canadá).Apple: www.apple.com/imovie

Page 13: Laptops engravatados

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Projeto Marlin soa como algo relacionado aespionagem, mas é apenas um trabalho realizadopela Interlink que está causando rebuliço nomundo Apple. O que essa empresa capixaba(isso aí, é brasileira!) fez foi simplesmente portaro QuickTime Streaming Server (QTSS) do MacOS X Server para o Mac OS 9, podendo funcio-nar também no OS 8.x.Com isso, a Interlink tornou possível a criaçãodo que é, provavelmente, a solução streaming deáudio/vídeo mais barata do mercado. Qualquer Power Mac pode abrigar uma rádio ouTV com transmissão ao vivo pela Internet,entre outras possibilidades.Como o servidor será freeware, a empresa estáestudando a possibilidade de implementar oQTSS em servidores Web, como o WebStar e oWebTEN, além de o QTSS trabalhar com oSorenson, software de broadcast que permitia, atransmissão de streaming ao vivo, até agorasomente em conjunto com o QTSS versão Unix.Segundo a Interlink, com a união entre Sorensone QTSS, elimina-se a necessidade de duasmáquinas para streaming, diminuindo os custosem pelo menos R$ 2.000.A Interlink já está trabalhando com a Apple USA(QuickTime), StarNine (WebStar) eActiveConcepts (FunnelWeb), entre várias outrascompanhias, no desenvolvimento e aplicaçõesdo servidor. A Apple, em particular, está inte-ressada num software de videoconferência queutilize a tecnologia QuickTime. Para isso, elesincentivaram a Interlink a iniciar o ProjetoMarlin para a utilização do código fonte doQTSS para a criação de outros softwares comtecnologia streaming voltados a Internet.O fato abre uma ótima perspectiva para os pro-vedores baseados em Mac, que em sua grandemaioria não utilizam máquinas G3 ou superiorese não possuem capital para comprar novos Macs.Talvez por esse motivo o site da Interlink tenharegistrado mais de 2000 acessos em dez dias eaproximadamente metade desse número emdownloads. Soluções boas e baratas sempre sãobem-vindas.Interlink: http://qtss.interlink.com.br

Quer ver um filme seu estreando na Internet? O WebMoviepode ser a solução. Desenvolvido e mantido pela Módulos,empresa especializada em vídeo digital, esse site é provavel-mente o primeiro no Brasil a oferecer conteúdo de streamingQuickTime não-corporativo, ou seja, tendo como público alvoos internautas em geral.O WebMovie é, em suma, uma mostra aberta para divulgar fil-mes e animações através da Internet. Segundo o diretor téc-nico da empresa, José Francisco Neto, também conhecidocomo Chiquinho, o foco do site não é promover o trabalho daMódulos, mas, sim, gerar novas linguagens e trabalhos emmídia digital. “É um site cultural que também serve parademonstrar a tecnologia streaming”, acrescenta Chiquinho.E se você acha que o WebMovie foi concebido para quem usu-fruiu da chamada Internet de banda larga, está enganado. Oconteúdo do WebMovie foi pensado para quem possuimodems de 56K, a fim de atingir o maior público possível.Mas é claro que os usuários da Internet rápida poderão sedeliciar muito mais com os vídeos, documentários, curtas, ani-mações e até músicas a disposição no WebMovie. Um detalheinteressante do site é o fato de oferecer a possibilidade dever um preview de baixa resolução do filme antes de se fazero streaming ou realizar o download. Por questões óbvias deproteção de direito autoral, todo o conteúdo está protegidocontra cópia, de modo que os cineastas e animadores de plan-tão podem ficar tranquilos em relação à questão da distribui-ção ilegal das obras.WebMovie: www.webmovie.com.br

Feito em Mac Streamingpara as massasMatou a família e entrou no

WebMovieSite nacional oferece espaço aberto para streaming de filmes

QuickTime

Empresa brasileira portao QuickTime StreamingServer para Mac 9

“Crônica de uma Linguagem Binária”(abaixo), de Luciano Martins

Em cartaz: “Latitude 9 Graus”(acima) e “1999” (abaixo), de

Toni Venturi

Veja dezenas de outros filmes

independentes noWebMovie

Page 14: Laptops engravatados

para o mundoiCardMostre seuQuem já possui uma conta no iTools emanda iCards para os amigos vai desco-brir que agora seu cartão exclusivo,feito usando imagens pessoais guarda-das no iTools, pode ser disponibilizadopara toda a comunidade Apple.O Members Portfolio é uma novaseção dentro do iCards que permiteque o seu postal personalizado possaser usado por outras pessoas como sefosse um cartão oficial do site. Paraisso, primeiro você precisa autorizar aApple a usar livremente as imagensguardadas na sua pasta Pictures noiDisk, pelo tempo que ela quiser. Essaautorização só vale para os iCards e nãoenvolve qualquer compromisso de quesuas imagens serão usadas. Daí, vocêseleciona quais figuras poderão ser dis-tribuídas e, se a Apple aprovar e esco-lher usar qualquer uma delas, o iCardque for montado com ela pelos outrosmembros da comunidade levará o seunome nos créditos.iCards: http://icards.mac.com/

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pretende aintegração

total

Adobe

bras diretamente no programa;visualização de pixels, permitindoao usuário ver como seu arquivoirá ficar numa página de Internet;e – a mais esperada função portodos os que usam o Illustrator – apossibilidade de criar transparên-cias. Além disso, uma nova paletede estilos, onde é possível criar umestilo para ser usado em qualqueroutro objeto, e suporte nativo paraPDF são as outras novidades danova versão.O InDesign 1.5 recebeu muitasinovações, quase todas fruto desolicitações de usuários. Seguindoa linha da integração total, foramimplementadas algumas ferramen-tas de outros aplicativos Adobe,como o conta-gotas, que funcionatanto para desenho quanto paratexto. Para copiar um estido de um

Agora o seu iCard exclusivo podeser usado pelos outros membros da

comunidade Mac

Saiu a versão 5.0 do QuicKeys, oprograma da CE Software que per-mite criar atalhos de teclado paravárias funções do Mac. Compatívelcom o Mac OS 9, o novo QuicKeysse aproveita do reconhecimento devoz embutido no sistema opera-cional. Agora, é possível especifi-car certas frases para executarqualquer comando do programa.Outra função incorporada nesseupgrade é um timer que permiteexecutar tarefas em dias específi-cos da semana, em horários deter-minados. O programa custa US$ 99,95 (nosEUA) e os usuários de versõesanteriores terão um descontoespecial. No site da CE Softwarevocê pode baixar uma versãodemo (a 3.0) para fazer um testdrive do software.CE Software:www.cesoft.com/qkmac5.html

Vocêmandae o QuicKeys faz

O programa para desenho veto-rial da Adobe chega a uma novaversão recheado de novidades ecom maior integração com aWeb, mas sem esquecer a áreade editoração eletrônica. OIllustrator agora traz ferramen-tas importantes para quem tra-balha para a Web, como a saídaem Flash e SVG (Scalable VectorGraphics, formato para anima-ção vetorial baseado noPostScript); aplicação de som-

Enquanto oPhotoshop 6 não

vem, a bola da vezé o Illustrator 9

texto para outro, por exemplo,basta clicar com o conta-gotas noparágrafo que se quer copiar paratransferir todas as característicasdele, como fonte e estilo, para ooutro. Outras novidades importan-tes são: a possibilidade de podercriar texto em curva (text in path)sem a necessidade de outro pro-grama específico de desenho; justi-ficação vertical, onde um textopode ser alinhado de cima parabaixo; e exportar diretamente parao formato PDF.O preço do Illustrator 9 para oBrasil é US$ 546. Para quem com-prou o programa antes de 4 deabril, o valor do upgrade é de US$204. Para quem adquiriu oIllustrator 8 depois de 4 de abril, aatualização é grátis. Já o InDesign1.5 vai custar US$ 935 e, paraquem comprou o aplicativo depoisde 13 de fevereiro, o upgrade tam-bém será de graça, pagando ape-nas as taxas de envio. Os dois programas deverão estardisponíveis em julho.Adobe: 0800-16-1009

Page 15: Laptops engravatados

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Socorro! Meu Mac pifou

* Se faz pequenos consertos no balcão, na frente do usuário; vai até a casa/empresa do cliente; ou trabalha apenas em laboratório próprio ** Caso o equipamento tenha que permanecer no laboratório à espera de peça

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Page 16: Laptops engravatados

A Apple está investindo bastante este ano na capacitação de suasassistências técnicas, que agora se chamam Centros de Serviços (vernota na página 16). Fizemos uma breve pesquisa com essas empresas

para saber que tipo de serviços elas oferecem. Nem todos os Centros deServiços Apple estão listados aqui, para uma lista completa, consulte osite da Apple Brasil www.apple.com.br

de reposição, a empresa oferece um equipamento para que o cliente não perca dias de trabalho. *** Para consertos que não necessitem esperar a chegada de peças de reposição.

Preço para Atendimento Mac de becape** Tempo de Outras característicasupgrade de RAM (balcão/on site/ entrega***(mão-de-obra) laboratório)*R$ 60 a R$ 100 Laboratório Oferece em contratos 24 hs Trabalha somente com Apple;

de manutenção grande estoque de peças de reposição

No laboratório, sem Laboratório Oferece em contratos 24 hs (em média) Atende todo o Brasilcusto/on site R$70 de manutenção

No laboratório, sem Todos Sim Até 2 dias Caso o problema não for resolvido, custo/on site R$70 os serviços feitos não serão cobrados

R$ 40 (inclui Todos Oferece em contratos 2 dias Assistência autorizada Apple e checkup da máquina) de manutenção Microsoft. Atende PC e MAC

Só instalam Todos Sim Até 4 hsmemórias próprias/ Instalação gratuita

R$ 30 Todos/on site R$ 60 Sim 24 hs Suporte técnico e reparos via Internet + R$30 a hora em máquinas de todo o país

R$ 50/hora Todos Sim 24 hs

Gratuito Todos/on site R$ 70 Sim 48 hs (em média) Suporte e prestação de serviços (primeira hora) e R$ 50 em redes, Internet e treinamento(segunda em diante)

R$ 35 Todos Não Até 48 hs Consultoria em Colorsync

R$ 60/hora Todos Oferece em contratos Até 48 hsde manutenção

R$ 15 Todos Sim 24 hs Atendimento para contrato demanutenção em até quatro horas

R$ 30 Todos/on siteR$ 30 Oferece em contratos Até 24 hsa visita + R$65 a hora de manutenção

R$ 99 on site Não 72 hs

R$ 40/ Laboratório Oferece em contratos Até 24 hs Serviço de Web hosting, BBSR$ 60/hora de manutenção

R$ 25 Todos/on site Oferece com contratos 24 hs (em média)R$ 70 a hora de manutenção

Gratuito Todos Oferece em contratos 5 dias (em média)de manutenção

R$ 50 Todos Não Até 48 hs

R$ 35 Todos Não Até 48 hs Assitência Autorizada Apple, IBM, Lexmark e PCI. Serviços de Call Center

R$ 45 Todos/on site Oferece em contratos 24 hs (em média)R$ 65 a hora de manutenção

Gratuito/on site R$ 50 Todos Sim Até 24 hs Treinamento e orientação de uso do equipamento

21

Page 17: Laptops engravatados

Eles são rápidos, bonitos e perfeitos para impressionar clientes em reuniões de negócios. Descubra qual deles é o laptop mais adequado para você!

por Heinar Maracy* – Fotos Clicio

Page 18: Laptops engravatados

¡

Sim: tem pra homem, também. Nem só delaptops redondinhos e coloridos vive aApple. Os macmaníacos preocupados comos efeitos de sentar em uma mesa de reu-nião com um laptop laranja ou azulzinhopodem respirar aliviados. A Apple temduas boas opções de Macs portáteis quenão destoam de ternos e gravatas.

O iBook SE e oPowerBookFireWire sãomáquinas destinadas atipos diferentesde usuários. Mesmo sendo otopo de sua linhae tendo a corgrafite normal-mente associadaà linha profissio-nal da Apple, oiBook SE aindapertence à cate-goria dos compu-tadores domésti-cos, enquanto oPowerBook éo laptop maisindicado para os power users.

Nada impede que você use umiBook no trabalho ou compre umPowerBook só porque quer assistirfilminhos DVD. Mas as diferençasde preço e desempenho entre osdois modelos é bem grande e, nofinal das contas, é o que importa.

Page 19: Laptops engravatados

Tanto o iBook quanto o PowerBook são compatíveis com o AirPort, a tecnologia derede sem fio que agora está presente em todos os modelos de Mac. A plaquinhaAirPort é um pouco mais fácil de instalar no iBook. No PowerBook ela fica umpouco apertada, acima da baia de PC Card, com o cabo da antena ficando espremi-do pela tampa metálica que protege o slot de memória RAM. O AirPort consomeenergia; portanto, é uma boa deixá-lo desligado quando seu portátil estiver rodan-do na bateria e você não estiver usando a rede AirPort.Caso você pretenda usar seu portátil em casa e no trabalho, é altamente recomen-dável a compra de uma fonte de força extra (R$ 280). O novo PowerBook usa amesma fonte de força iô-iô” do iBook. Que é bonitinha, mas não aceita os cabosde extensão convencionais; só o que vem com ela.A bateria do iBook é maior que a do PowerBook e, consequentemente, duramais. A Apple fala em seis horas de autonomia no iBook e cinco noPowerBook, em condições ideais de uso (ou seja, se você ficarseis horas só lendo texto com a tela quase apagada).Em contrapartida, você pode retirar a baia deCD (ou DVD) do PowerBook e colocaruma segunda bateria nele,dobrando sua auto-nomia.

Design não é tudo, mas é 100%Convenhamos: em termos de design, o iBook dáde dez no PowerBook, que ainda traz pratica-mente o mesmo form factor do primeiro portátilG3, de 1997. Foram dados alguns retoques cos-méticos, como curvas mais sinuosas, a maçãzi-nha que brilha na tampa, teclados fumê, masnada que chegue perto do radicalismo translúci-do das outras máquinas Apple.Ambos utilizam o mesmo teclado reduzido, queapresenta algumas inconveniências para quemestá acostumado com um teclado normal oumesmo com os teclados translúcidos dos Macsmais recentes. Ele é razoavelmente bom paradigitar, mas não tem o essencial Delete para afrente (de novo!) e apresenta a tecla [Fn], rara-mente usada, em localização estratégica paravocê errar toda vez que vai teclar [Option] ou[Control]. O [Option] do lado direito da barra deespaço (porque não [Ω], muito mais útil?) e asteclas de função de meia altura e sem [F13],[F14] e [F15] completam o desastre. A Appleprecisa repensar logo o seu teclado padrão.O design pode não ser a questão mais importan-te na hora de decidir qual computador comprar,

Wireless is more

André

xmas no caso da Apple, em que o design estáintrinsecamente ligado à engenharia do produto,ele tem uma grande influência.Descontando os subjetivismos, a carapaça deplástico emborrachado do iBook transmite maiorsegurança. Ele é bem mais robusto que oPowerBook. Neste, a Apple deu preferência aositens peso e espessura (apesar de os dois mode-los pesarem quase a mesma coisa), com a con-sequência de um produto aparentemente maisfrágil. Não, ele não quebra fácil. Mas experi-mente apertar a tampa do PowerBook com eleligado para ver a tela de LCD entortar. É assus-tador. A portinha que cobre as saídas na partede trás do PowerBook também não parece sermuito resistente.O botão do trackpad do iBook também ficanuma posição bem mais ergonômica que o do PowerBook, e o espaço para apoiar as mãosé mais confortável, por ser meio abaulado. Maso grande trunfo do portátil doméstico perto doprofissional é a alça retrátil, incrivelmente prática. Perto do iBook, o PowerBook é umamala sem alça.

Page 20: Laptops engravatados

¡

Benchmark de Photoshop

4,811,6

16,874,2

8,613,7

19,349,8

37,339,4

46,098,5

32,532,7

41,373,5

Render ¡ Lighting Effects

Rotate 45° CW

Radial Blur – Zoom, 10, Good

Brush Strokes ¡ Sumi-e

Tempos em segundos; barras mais curtas = mais rápido

A nossa imagem de teste tem o tamanho típico de umafotografia de página inteira de revista. A grande maioria dosMacs e PCs atuais tira esses testes de letra. Mas o iBook teveenorme dificuldade em lidar com esse tamanho de imagem,pelo simples motivo de que não possuía memória suficiente.Aumentar a memória garantiria um desempenho até 30% supe-rior. O PowerBook de 500 MHz ainda perde para o G4 não-acel-erado, mas perde de pouco. A aceleração AltiVec do G4 deixaos chips G3 para trás em algumas operações específicas, comoa primeira e a segunda do teste. Em outras, mal há diferença.

Imagem de teste: 19,5 MB, RGB (21x28 cm a 273 dpi)

G4 500/256 – plug-in AltiVec ativo – RAM alocada: 71 MB

G4 500/256 – plug-in AltiVec inativo – RAM alocada: 71 MB

PowerBook 500/9/128 – RAM alocada: 71 MB

iBook 300/64 – RAM alocada: 44 MB

Órfãos do SCSI, podem vender seus velhosperiféricos. O novo PowerBook sepulta de vezessa interface, que agora só existe em placasopcionais para os G4. Mas não há motivopara tristeza: o FireWire substitui o SCSI comgarbo, permitindo transformar o PowerBookem um “escravo” de um Mac de mesa peloFireWire Target Disk Mode. O modo Target Disk é a maneira mais rápidae fácil de passar dados entre um Power Mac eum PowerBook FireWire. Para fazer essemodo funcionar, é preciso que tanto oPowerBook quanto o Mac de mesa estejamcom as duas extensões do FireWire 2.3.3 (oumais recente). Se o seu Power Mac está comuma versão mais antiga, basta copiar asextensões do PowerBook ou instalar o Mac OS9.0.4 (altamente recomendável).Com o PowerBook desligado, conecte asmáquinas com um cabo FireWire de 6 pinosem ambos os lados. Ligue o PowerBook(conectado na fonte de força), segurando atecla T. Ele vai mostrar uma tela azul comum ícone de FireWire gigante amarelo. OPower Mac deverá montar o PowerBook comose fosse um disco externo. Depois de copiar oque você precisa, jogue o ícone do disco noLixo, desligue o PowerBook e desconecte ocabo. A Apple recomenda que o PowerBookseja o único aparelho na cadeia FireWire.

“Escravizando” seu PowerBook

RecursosO quesito “portas e expansão” é com certeza o que defi-ne qual das duas máquinas é apropriada para determi-nado uso. Se você não pode abrir mão de interfacesFireWire ou PC Card, saída de vídeo, capacidade paraum segundo monitor ou entrada de áudio, pode esque-cer o iBook. O portátil doméstico da Apple não temnada disso e é muito pobre em portas (apenas umaUSB, uma saída de fone de ouvido, modem e Ethernet).Já o PowerBook tem tudo isso e ainda mais.A cor grafite e a denominação SE (de Special Edition)mais atrapalham que ajudam no marketing do iBookcinzinha. Prepare-se para ouvir todo mundo perguntar amesma coisa, quando você sair desfilando com seuiBook SE: “”Tem FireWire pra conectar uma câmera DV?”“Tem DVD-ROM?” Com a explicação paciente de quenão, que de diferente mesmo ele tem apenas algunsmegahertz extras, a cor mais sóbria e a mesma telapequena, quase invariavelmente as pessoas revelamdecepção. Afinal, com os produtos da Apple na EraJobs, estamos acostumados a uma revolução a cadamodelo novo, e como SE significa DV no iMac, por quenão no iBook?A resolução de banais 800 x 600 pixels da tela doiBook é um problema para quem quer fazer edição deimagem a sério. Isso deve estar no topo da lista das coi-sas que devem ser aprimoradas. Mas o tamanho reduzi-do não incomoda, e sim a tonalidade azulada dosmeios-tons (impossível de corrigir a contento peloColorSync) e a severa variação de contraste perccebidoentre as coisas localizadas mais acima e abaixo na tela,dependendo do seu ângulo de visão. A fidelidade de cor

basta para produzir imagens para aWeb, mas não fotos para capas derevista. Já com o PowerBook FireWire a his-tória é outra. A tela pequena, últi-ma barreira que separava os profis-sionais de imagem da possibilidadede usar um portátil, já havia sidoderrubada pelo PowerBook“Bronzeque, além de ser mais esbelto queos modelos anteriores, trouxe pelaprimeira vez ao mundo dos portá-teis a maravilhosa tela de LCD de14 polegadas com resolução de1024 x 768 (o equivalente a ummonitor de 17"). A variação de con-traste percebido também existenele, mas sempre há a possibilida-de de se “espetar” um monitor con-vencional atrás para fazer aquelaúltima correção de cor.Quanto ao áudio dos portáteis, aApple poderia se valer de umaaulinha de projeto de alto-falantesembutidos com os engenheiros daSony. Além de o “ralinho” do iBookser mono, ele não tem qualquerapoio acústico – duto sintonizadoou superfície refletora – que pode-ria ser providenciado sem atrapa-lhar muito o design. Instalado dojeito que está, soa irremediavel-mente como uma latinha. Já osfalantinhos estéreo do PowerBooksão melhor localizados, mas tam-bém soam como latinhas.

Força Áudioin/out

USB

CartãoAirPort

Bateria

DVD

HD

Tecladodestacável

RAM

Ethernet

FireWire

Saída para TV

Saída para

monitor

Modem

Reset

Page 21: Laptops engravatados

Ao recolocar o teclado após a instalaçãode uma placa AirPort no PowerBook, épossível que ele não volte exatamente àsua posição original, ficando um poucomais alto. Isso pode gerar marquinhas natela de LCD, que saem com uma flanelalimpa. Por via das dúvidas, deixe umpaninho sobre o teclado quando for dei-xar seu portátil fechado por muito tempo.•Você colocou um DVD no drive e ele nemaparece no desktop, ou surge uma men-sagem dizendo que o CD não foi reconhe-cido? Não se desespere. Abra o drive e aperte o DVD perto da conexão central.Se você ouvir um “plec”, é porque seudisco estava mal encaixado, o que é bem comum.•A capacidade de entrar em sleep quandoa tampa se fecha é maravilhosa, masrequer alguns cuidados. O iBook, commuitos programas abertos e poucamemória livre, pode travar e não dormir.Depois de algumas horas fechado funcio-nando, ele vira um pão quente (fora quea bateria acaba). Não confie cegamenteno sleep; dê sempre uma olhadinha paraver se a luz pulsante se acende antes dedeixar seu portátil “dormindo”. •Não deixe um browser aberto com oTCP/IP em DHCP ao colocar o PowerBookpara dormir, porque ele não dorme. Sevocê usa seu portátil em uma rede cor-porativa, com acesso via DHCP, fecheos programas que usam a Internetantes de colocá-lo em modo sleep.Desligue também o auto-answeringdo FaxSTF e o AppleTalk via Infrared,pois ambos causam insônia no Power-Book. Ao acordar, espere um poucoantes de abrir o Apple DVD Player.•Se o PowerBook não reconhecer umacâmera DV conectada a ele via FireWire,tente desligar e religar a câmera semretirar o cabo.•O painel Apple Video Monitor não fun-ciona no PowerBook FireWire, só nos mo-delos anteriores.•Se você trabalha em um Mac de mesa eusa o laptop quando precisa viajar ouvisitar clientes, aprenda a milenar arteda sincronização de arquivos. O Mac OS tem um painel chamado FileSynchronization, que serve para a maio-ria dos casos, analisando arquivos pre-sentes em ambas as máquinas e substi-tuindo o mais velho pelo que foi alteradorecentemente. Mas o programa da Appletem suas limitações e é meio lento. Se qui-ser uma alternativa mais profiça, experi-mente o Synchronize! (US$ 30), da QdeaSoftware (www.qdea.com).

Dicas portáteis

DVD para viagem

PowerBooks sempre tiveram um desempenhoinferior ao dos Macs de mesa. Isso mudou com a chegada do chip PowerPC G3. Com seualto desempenho e baixo consumo de energia,ele finalmente permitiu que chips de mesmoclock fossem embutidos tanto em máquinasdesktop quanto em portáteis.Com disco de 12 GB, 128 MB de memóriaRAM e 8MB de memória de vídeo (VRAM), oPowerBook FireWire não faz feio na frente nemdos poderosos G4 atuais, excetuando, é claro,

A patroa está reclamando da nota preta que você vai gastar noPowerBook dos seus sonhos? Então diga para ela que você não estálevando para casa apenas um computador, mas também um DVD playerportátil, e que vocês vão poder assistir juntinhos na cama àquele filmãocom o Kevin Costner.Depois de muita luta, a Apple conseguiu fazer funcionar satisfatoria-mente seu software para rodar DVD. O Apple DVD Player ainda possuialguns bugs no PowerBook. Dos três filmes que testamos nele, um teveproblemas e o último capítulo não tocou de jeito nenhum (justo “ABruxa de Blair”!). Mas os problemas mais graves, de sincronia de áudio evídeo, já foram sanados.Agora, as pegadinhas. Ao contrário do DVD-RAM do G4, o drive doPowerBook exige que você opte por uma das seis regiões DVD emque o mundo foi dividido. Uma pena, já que quem usa um portátildesse gabarito normalmente viaja muito por tudo quanto é canto,mas só vai poder comprar filmes de uma determinada região(você pode mudar de região seis vezes, depois babau).

Desempenho

PowerBook na TVTransformar seu PowerBook em um DVD

Player portátil para assistir a filmes na

TV (ou em um segundo monitor) não é

uma tarefa totalmente intuitiva. Levamos

um baile até conseguir fazer o bicho fun-

cionar direito. Algumas precauções pre-

cisam ser tomadas:

•Use um cabo S-Video (cabos ADB antigos

também servem) para ligar o PowerBook à

TV. Se sua TV não tem entrada S-Video,

use o adaptador para plug RCA que vem

com o PowerBook e

um cabo para ligar a saída de áudio dele

à entrada (ou entradas) da TV.

•Se o padrão do seu desktop aparece na

TV, estamos com meio caminho andado.

Não ligue o Video Mirroring. O DVD não

funciona com ele. Clique no botão

Arrange no painel Monitors e arraste a

barra de menu para o quadro que repre-

senta a TV onde você quer assistir DVD.

Deixe a resolução em 1024 x 768 e mi-

lhares de cores. Abra o Apple DVD Player

e, se não funcionar, tente mudar a re-

solução para 720 x 480.

em funcões aceleradas pelo Velocity Engine.Editar imagens no Photoshop não é nenhumproblema nele, nem tampouco usar programaspesados de edição de vídeo como Final Cut eAfter Effects.O iBook SE não é a locomotiva que é oPowerBook FireWire, mas não pode ser chama-do de máquina lenta, tendo o desempenhoequivalente a um iMac 333. Mas as opções deeconomia de energia incluem um tal deProcessor Cycling, que desacelera o chip quan-

Page 22: Laptops engravatados

Colocados os argumentos em relação aosdois modelos, só resta passar uma flanelana bola de cristal para tentar ver as novassurpresas que vêm por aí. É claro que,como a Apple não faz nenhum comentá-rio sobre produtos a serem ainda lança-dos, tudo nessa área é mera especulação.O que temos de concreto até agora é umnovo chip G3, lançado recentemente pelaIBM (ver nota em TidBits, nesta edição),que com certeza deverá ser embutido nosportáteis da Apple em breve, fazendocom que eles alcancem clocks de 600 ou700 MHz para cima, gastando menosenergia. Só isso já vale a renovação de

Futurologia

Compare e escolhaiBook PowerBook FireWire

Processador PowerPC G3, 300MHz (laranja/azul) ou 366MHz (SE) PowerPC G3, 400 MHz ou 500 MHz

Memória Cache L2 512 K 1 MB

Barramento 66 MHz de sistema e memória 100 MHz de sistema e memória

Memória pré-instalada SDRAM, 64 MB PC-100 SDRAM, 64 MB (400 MHz) ou 128 MB (500 MHz)

Memória máxima 320 MB 512 MB

Disco rígido 6GB, Ultra ATA 6, 12 ou 18 GB, Ultra ATA/66

Drive de mídia removível CD-ROM 24x DVD-ROM

Portas USB Uma Duas

Ethernet 10/100 Mbps Sim Sim

Modem 56K Sim Sim

Suporte a rede AirPort Sim Sim

Interfaces adicionais Nenhuma Duas portas FireWire, comunicação infravermelha (IrDA, 4 Mbps)

Chip de vídeo ATI RAGE 2X AGP com 4 MB de memória ATI RAGE Mobility 128 com 8 MB de memória

Tela TFT de matriz ativa de 12,1 polegadas (diagonal) TFT de matriz ativa de 14,1 polegadas (diagonal)

Resolução máxima 800 x 600, milhões de cores 1024 x 768, milhões de cores

Vídeo externo Não Saídas VGA e S-Video para suporte a monitor, projetor de vídeo ou TV

Áudio saída de áudio estéreo de 16 bits Saída e entrada de áudio estéreo de 16 bits,

Hardware de áudio Falante mono embutido Falantes estéreo e microfone onidirecional embutidos

Autonomia da bateria Até seis horas Até 10 horas (com duas baterias)

Tamanho 4,4 x 29,4 x 4,6 cm 26,4 x 32,3 x 4,3 cm

Peso 3 kg 2,6 kg; 2.8 kg com drive DVD-ROM e bateria instalados

Baia de expansão Não Baia que aceita periféricos como Zip, SuperDisk ou um HD adicional

Preço R$ 5.690 R$ 7.998 (400 MHz)/R$ 10.970 (500 MHz)

do a máquina está funcionando na bateria. Vaidemorar bastante para “ripar” aquele CD duran-te o sleep. Felizmente, se a duração da carga da bateria não for crucial para você, essafunção pode ser desligada.O chip de vídeo ATI, especial para laptops, émeio devagar; o número de frames saltadosdurante a execução de filmes QuickTime dealta qualidade é até maior do que em um iMac.Não há como fazer os pesadíssimos trailersdos filmes “X-Men” ou “Missão Impossível 2”

rodarem a contento. Mas os 66 MHz que sepa-ram o iBook SE de seus irmãos azul e laranjafazem alguma diferença. Nele, já é possíveljogar Quake 3, por exemplo. Mas não é tantadiferença que justifique o preço extra. Afinal, ogrande atrativo do iBook é ele não custar umbraço e uma perna como o PowerBook (talvezapenas um braço, ou uma perna). O que justifi-ca mesmo pagar a mais é a cor grafite. Ou seja, se você é um desses caras machistas e conservadores que acham os iBooks colori-

dos muito efeminados, tem que pagar maiscaro, mesmo.Entre o iBook SE e o PowerBook FireWire de 400MHz existe um fosso mais profundo em termosmonetários. Nesse caso, é bom pensar nos próse contras apresentados nesta matéria. A deci-são entre um PowerBook FireWire de 400 ou500 MHz depende basicamente do seu nível de“poweruserismo”. Quem trabalha com vídeodigital, por exemplo, vai com certeza precisardesses 100 MHz a mais.

toda a sua linha de portáteis.Mas há ainda mais. O PowerBook, comojá foi dito, ainda é o único produto daApple a carregar elementos de design daera pré-Jobs. É natural esperar que ummodelo mais moderno apareça até o finaldeste ano. Chip G4? Até pode ser, mas como jádemonstramos em testes recentes, o G4não é tão diferente de um G3 do mesmoclock quando as instruções do VelocityEngine não são utilizadas. Para um portá-til, onde o consumo de energia geralmen-te é muito mais importante que o desem-penho, o novo “Super G3” é uma notícia

muito mais empolgante.Quanto ao iBook, este sim, mesmo comsuas grandes inovações, ainda é um pro-duto 1.0. Existem várias falhas que preci-sam ser corrigidas, e não há um usuárioque não suspire por um iBook DV. Omodelo atual já está próximo de comple-tar um ano de vida, ou seja, a hora danova geração chegar já deve estar próxi-ma. Mas, afinal, quem fica esperando a“próxima geração”acaba não comprandoseu computador nunca. µ

HEINAR MARACY*Colaboraram: Carlos Freitas e Mario AV

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MacePCligação

O muro que separa os mundos PC e Mac, pouco a pouco, vai ruindo– se não no preconceito, pelo menos na funcionalidade. Existe umagrande quantidade de usuários que trabalham com as duas platafor-mas, e hoje em dia não é tão difícil fazê-las se comunicarem.Quem tem em casa um Mac e um PC pode também tirar proveitodessa comunicabilidade. Que tal transformar seu PC antigão numdepósito de MP3 para você ouvir no Mac? Ou então, usar o drivede disquete remotamente, a partir de um iMac ou G4? Também épossível usar aquele Zip USB ligado no seu Mac para passar osarquivos para o PC sem precisar de adaptadores.Então, o que você está esperando? Pegue um pano, tire o pódaquele micro jogado num canto esquecido e junte as suas máqui-nas em uma rede caseira para aproveitar o melhor dos dois mundos.

Conectar um Mac a um PC não énenhum bicho de sete cabeças.No máximo,umas seis...

por Sérgio Miranda

direta

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32

fique

ligadoCabo crossover(ou cruzado ou cross ou micro-a-micro)Serve para ligar dois computadores direta-mente, sem a necessidade de hub. A dife-rença para o cabo de par trançado comum éque a sequência de fios de um conector éinvertida em relação ao outro (foto), de talmaneira que as máquinas “pensam” que cadaqual está ligada a um hub. Se você tem doiscomputadores e nada mais para conectar,crossover é a solução.

LANLocal Area Network, ou simplesmente, redelocal. Ethernet e AirPort são redes locais.

DowngradeO contrário de upgrade, ou seja, instalar umaversão mais antiga de um programa ou siste-ma operacional.

Que

vestir?hardware

Web SharingUsando o

Se o seu PC não tem, é preciso comprar uma placa de rede, que pode ser encontrada em qualquerlugar. A PCS AOT SN-320X e a Encore ENL 832-TX são boas e baratinhas. As duas têm o chipRealTek 3139 e são rápidas (com barramento 10/100, o mesmo dos Macs), com a vantagem quetambém funcionam em Macs com slots PCI. Nesse caso, é preciso pegar no site da RealTek os driverspara usar a placa num Mac.Também será preciso comprar um cabo específico, chamado crossover. Qualquer loja especializadamonta um rapidinho, na medida necessária. O cabo crossover nada mais é que um cabo Ethernet depar trançado comum, com a fiação invertida de um lado a outro.Com tudo em mãos, agora vem a parte mais traumática: abrir o PC e instalar a placa Ethernet. É umaoperação fácil, mas se você não é muito chegado em mexer com hardware, leve seu equipamentopara uma revenda autorizada ou um técnico de sua confiança. Não se esqueça de ter por perto osmanuais da placa e do micro, e siga as instruções ali contidas para saber como abrir e fuçar dentro doseu computador. Depois, é só encaixar com firmeza a placa no slot PCI vazio, instalar os driversnecessários (seguindo as informações do manual da placa) e pronto. Conecte o cabo nos dois com-putadores e vamos conversar.

Para começar, é preciso adaptar os computadores para a conexão via rede. A Ethernet é a melhor opção:barata, muito rápida, relativamente fácil de instalar e multiplataforma. Todos os Macs saem de fábrica com umaporta Ethernet embutida, compatível com os cabos de par trançado (aqueles com conectores parecidos com osde telefone, mas um pouco mais largos), o que facilita bastante o trabalho. Apenas os modelos bem antigosprecisam ser abertos para a instalação de uma placa de rede. Já no mundo Wintel, é mais difícil encontrar umamáquina que já venha com Ethernet instalada, tanto entre os PCs “de marca” quanto entre os “Frankenstein”.

WebSharingativado

¡

1

2

No Mac

Existem vários programas que permitem a comunicação via rede entre um Mac e um PC, mas nenhumdeles é barato. Porém, o Mac já vem com uma opção bem mais em conta (isto é, de graça): o WebSharing, um painel de controle (disponível no Mac OS 8.5 ou posterior) que permite transformar umapasta específica – ou até mesmo o HD inteiro, se você quiser – num servidor de Web que pode ser aces-sado por qualquer browser, em qualquer computador. A idéia é permitir que você publique na Internetum site diretamente da sua máquina, mas ele também serve para troca de arquivos, pois habilita que oconteúdo do seu Mac seja visualizado em um PC, bastando configurar o browser dele para acessar aInternet via rede local (LAN). Assim, para trocar arquivos entre as duas plataformas, você navega peloMac, seleciona o link desejado e faz um download dele para o PC. Vejamos como fazer isso.

Se for necessário, habilite asextensões do Web Sharing noExtensions Manager e reinicie oseu Mac. Agora, é preciso definir que tipode conexão será utilizada(Ethernet, no nosso caso). Abra opainel de controle AppleTalk, sele-cione Ethernet no menu pop-up e

Page 26: Laptops engravatados

Quando se trabalha com duas plataformas, é comum cometer-mos pequenas gafes, como procurar o “X” para fechar um apli-cativo num Mac, ou tentar encolher uma janela no Windows.Se você também usa os dois sistemas e de vez em quandotambém fica meio perdido entre um e outro, a solução é dei-xar os dois ambientes parecidos. Existem programas sharewa-re que fazem justamente isso: trocam a “pele” (skin, eminglês) da interface. Assim, é possível transformar visualmen-te um Mac em um PC, e vice-versa.No Macintosh, o mais conhecido desses sharewares é oKaleidoscope (atualmente na versão 2.2.3). Antigamente,

além de outros sistemas operacionais também. O WindowBlinds modifica a interface das janelase botões. Atualmente, os temas no “estilo Aqua” têm sido os mais procurados pelos usuários (etambém pela Apple, que adoraria processar cada um dos criadores desses skins). Os dois aplicati-vos são shareware e custam US$ 19,95 (WindowBlinds) e US$ 14,95 (IconPackager).Um freeware que tenta transformar o PC num Mac é o Mac Vison. Ele cria uma barra de menusna parte de cima da tela, igualzinho no Mac, com direito à maçã e tudo, além de mudar a cara dasjanelas. O único bug desse programa é que, se a versão do Windows estiver em um idioma quenão seja o inglês, o aplicativo não consegue instalar a fonte Chicago para ser usada na barra demenus. No mais, tudo funciona como em umMac, com direito a Finder e janela do uso dememória (e com visual do Mac OS 8).

WindowBlinds eo polêmico skin

que simula o MacOS no Windows

carafocinho

Window Blinds e Icon Packagerwww.stardock.com

Skins de WindowBlindswww.skinog.org

Kaleidoscopewww.kaleidoscope.net

Action GoMacwww.actionutilities.com

ondeencontrar

sua fama era mais pelos paus que causava no sistema do que pela suafuncionalidade. Hoje, o programa está muito estável e tem literal-mente milhares de skins interessantes, incluindo clones do Windowsem suas várias encarnações (2.0, 3.x, 95 e 98). Eles até colocam oscontroles da janela da maneira “correta”, no canto direito.Para colocar uma Barra de Tarefas no seu Mac, existe o GoMac(Macmania 71), um shareware que monta uma barra que faz tudo oque a sua contraparte no universo Windows faz – em alguns pontos,até melhor. Por exemplo, você pode instalar um novo botão apenasarrastando um ícone do desktop.

Kaleidoscope imitando várias

versões deWindows no Mac

Já para computadores Wintel, existem três aplicativos que mudam radicalmente a carada sua máquina. Da Stardock, temos o IconPackager e o WindowBlinds. O primeiroserve para fazer aquilo que qualquer macmaníaco faz com um pé nas costas: trocar osícones de qualquer arquivo ou pasta. Existem pacotes de ícones de Mac muito bacanas,

de um

do outro

Page 27: Laptops engravatados

pequenodicionário

Ainda não está acostumado com certas nomenclaturas no Mac? Ou nuncaperdeu tempo tentando entender o que são aqueles nomes estranhos domundo PC? Não se aflija! Aqui vai uma pequena lista dos principais corre-spondentes entre os dois universos. Note que vários pares de termos(PRAM e BIOS, PICT e .BMP) não são diretamente equivalentes, apenassimilares em concepção ou função.

Objetospasta (folder) diretório/pasta (directory/folder)alias (réplica) atalho (shortcut)

alications/aplicativos executáveis/programasAppleScripts arquivos de lote (batch files)

Assistente (Assistant) Assistente (Wizard)Menu Apple (Apple Menu) botão Iniciar (Start Button)

fundo de tela plano de fundoImagem de fundo de tela (desktop pattern/picture) papel de parede (wallpaper)

biblioteca (library)/extensão (extension) DLLarquivo Desktop (Desktop file)/Preferências (Preferences) Registro (Registry)

Lixo (Trash) Lixeira (Recycle Bin)Barra de Controle (Control Strip) Barra de Tarefas (Taskbar)

Menu de Programas (Application Menu) Barra de Tarefas (Taskbar)

ProgramasFinder Meu Computador (My Computer)/Windows Explorer

Sobre Este Computador (About This Computer) Monitor de Sistema (System Monitor)Apple System Profiler Informações Sobre o Sistema (System Information)

Disk First Aid ScanDiskMapa de Teclado/Key Caps Mapa de Caracteres (Character Map)

Inicializador (Launcher) Gerenciador de Programas (Program Manager)Seletor (Chooser) Ambiente de Rede (Networking Neighborhood)

Monitores (Monitors) Propriedades de Vídeo (Display Properties)SimpleText WordPad

AppleTalk, TCP/IP, compartilhamento (File Sharing) Rede (Networking)PPP (Remote Access) Acesso à Rede Dial-Up (Dial-Up Networking)

Sincronização de Arquivos (File Synchronization) Porta-Arquivos (Briefcase)

Açõesstartup boot

extensões desativadas (Extensions Off) modo de segurança (safe mode)repousar (sleep) standby

Control-clicar clicar com o botão direito do mouseinicializar/apagar (disco) formatar

esconder (hide)/persiana (collapse) minimizarmover para o Lixo excluir

desativar/shut down desligar (shut down)

Hardwareporta do modem e da impressora/modem port, printer port porta serial (serial port)

tecla Command tecla Controltecla Option tecla Alt

PRAM BIOS

ComandosObter Informação (Get Info) Propriedades (Properties)

Encerrar/Quit Exit/Sairlog out logoff

FormatosJPEG .JPGTIFF .TIF

movie AVIPICT .BMP

??

O Web Sharing do Mac permitever o conteúdo do seu Mac em

um browser de Web

Salve seu arquivo de Mac noPC usando o menu contextual

¡

3

4

5

No PC1

2

salve essa configuração. Feito isso, selecione o painelde controle Web Sharing. Escolha a pasta que será compartilhada com o botãoSelect e ligue o aplicativo clicando em Start. Nessemomento, o programa criará um endereço IP para o seuMac. Anote esse número. Na opção de segurança, escolha “Dar acesso apenas deleitura a todos” (“Give everyone read-only access”).Você pode também deixar que o File Sharing – painelde controle que permite o compartilhamento de pastasdo seu computador com outras máquinas numa rede –regule o acesso das pessoas ao seu Mac. Se usar essaopção, será preciso que a outra máquina forneça nomede usuário e senha ao File Sharing.No painel Web Sharing, existe uma opção para vocêescolher qual será a sua home page. Comece usando apadrão, pois funciona sem problemas. Pode não ser amais bonita do mundo (na verdade, fica com cara dediretório de FTP), mas fundamental aqui não é a beleza,e sim a praticidade (não se esqueça que tudo isso estásaindo “na faixa”).

Se você usa o Internet Explorer 5.0, vá emFerramentas ¡ Opções de Internet. Clique na abaConexões e no botão Instalar. Será aberto um Wizard que irá guiá-lo para poder confi-gurar o browser para usar a rede local (LAN) em vez do modem (que é o padrão).

Maquês-Pecezês

Page 28: Laptops engravatados

35

Usando o

PC

¡

Determinando no Windows quem équem entre arquivos de Mac

No Mac12

No PC1

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5

4

3

Escolha os privilégios deacesso e quais pastas serãocompartilhadas, usando oShared Folders. Para isso,basta clicar na pasta quevocê quer disponibilizar (sequiser liberar o HD inteiro,basta selecionar o drivecorrespondente), clicar nobotão Share e escolher osprivilégios que serão libera-dos (eles podem ser modi-ficados depois).

O programa da Miramax se encarrega deinstalar os drivers AppleTalk e o ambientede rede para você. Depois do software ins-talado, basta apenas configurar o móduloFile Server. Com ele, você poderá visualizarseu PC no Mac usando o Chooser. Antes deligar o programa, no entanto, é necessáriofazer alguns pequenos ajustes, como esco-

lher o nome que aparecerá na rede e se o programa será ativado quando o Windows foriniciado. Depois disso, se quiser, disponibilize a opção Guest para que alguém além devocê possa fazer a conexão.

Com o AppleTalk ajustado para Ethernet, ligue o File Sharing e escolha nome e senha. Aqui tambémvale o bom senso: use um nome curto e uma boa senha (quer dizer, que seja fácil de lembrar). Depreferência, se só você vai usar a rede, coloque no Mac o mesmo nome que for utilizar no PC. Assimvocê evita a necessidade de digitar essa informação toda vez que for se conectar via rede. Se mais de uma pessoa usa o computador na sua casa, configure o acesso para o Guest (“convida-do”) no painel de controle Users & Groups (no Mac OS 9, esse painel faz parte do File Sharing).Duplo-clique o ícone Guest, selecione no menu pop-up o item Sharing e ative a opção “Allow gueststo connect to this computer” (“Permitir que convidados se conectem a este computador”). É possí-vel disponibilizar pastas específicas para convidados, os quais não precisam de senha para entrar.

7

Aqui vale uma dica importante: procure manter ape-nas uma pasta compartilhada pelo Web Sharing. Nãovale a pena, por exemplo, colocar seu HD inteiro narede, pois vários folders (como o de programas e odo sistema) nada significam para o Windows. Porque tentar visualizar um programa de Mac no PC, seele não vai rodar mesmo? Use o bom senso e esco-lha uma pasta para guardar apenas os arquivos quepodem ser lidos nas duas plataformas, como ima-gens, textos e MP3.Não esqueça que os arquivos, para serem entendidospelo Windows, precisam ter a famosa extensão doDOS (como .doc para documentos de Word). Nahora de passar arquivos de um lado para o outro, épreciso ter em mente esse detalhe. Programas comoo PC MacLAN, que veremos em seguida, avisamquando não reconhecem um determinado documen-to, indicando que ele está em formato de Mac e nãoserá reconhecido pelo PC. Ele até possui um mapade extensões que associa os tipos de arquivosequivalentes no Windows e no Mac.

Escolha configurar manualmente a conexão atravésda rede local e desligue a opção de procura automá-tica de proxy. Também não esqueça de desativar aopção de configurar uma conta de correio eletrônico(você não vai precisar disso, pode acreditar).Depois desses passos, volte à aba principal e colo-que no endereço da página inicial o número IP queo Web Sharing forneceu tão gentilmente. É claroque essa opção não é essencial, mas evita que vocêtenha o desprazer de, ao ligar o programa, receberaquele famoso aviso de “página não encontrada”.Com os dois computadores ligados e conectados,abra o browser e navegue sem problemas pela pasta(ou HD) compartilhada no seu Mac. Clicando numlink que corresponda a uma imagem que o browsersaiba interpretar (JPEG ou GIF), você verá o arqui-vo na própria janela do navegador. Os textos tam-bém vão aparecer no browser, mas atenção: se elefoi escrito em um programa que você tenha instala-do nas duas máquinas (MS Word, por exemplo), osacentos irão aparecer beleza; caso contrário, podeesperar um texto todo truncado.

MacLANPara quem pode gastar uma certa grana para fazer uma rede doméstica, existe um progra-ma muito bom que cria uma conexão AppleTalk num computador Wintel: o PC MacLAN daMiramax. Na versão mais atual, a 7.2, é possível acessar até discos, como Zips e CDs, for-matados para Mac, desde que estejam com a opção Sharing ligada. Veja como usá-lo:

Page 29: Laptops engravatados

36

para saber

mais

Quer saber mais sobre a vida secreta dequem usa Mac e PC? Leia CrossingPlatforms: A Macintosh/WindowsPhrasebook. Escrito por Adam Engst(criador do TidBits, um site dedicado aoMac) e David Pogue (colaborador darevista Macworld), o livro é dividido emduas partes: “Windows no Mac” e “Macno Windows”, apresentadas na forma dedicionários de A a Z explicando de formadetalhadíssima todas as diferenças entreas duas plataformas, tanto em hardwarequanto em software. O livro é da editoraO'Reilly e custa R$ 74,58 na LivrariaTempo Real (11- 3266-2988).

¡

3

4

5

6

7 8 Se o Mac estiver com um Zip conectadoe a opção de Sharing estiver ligada (GetInfo ¡ Sharing), ele aparecerá como umapasta na janela de rede.

Duplo-clique nele e digite o nome e a senha você indicou no File Sharing.

Para ver o Mac no PC, basta umduplo-clique em Rede e depois emToda a Rede. Aparecerá um íconecom o nome do seu HD no Mac.

É possível até mudar o ícone que aparece no seu desktop. Quando o nome vier com algum caractere trocado, não se incomode; isso écomum com letras acentuadas entre Mac e PC.

Escolha se vai entrarcomo convidado(Guest) ou comousuário registrado, e pronto.

Agora, basta iniciar o PC MacLAN para o Mac poder enxergar o PC narede. A partir daí, tudo funciona como uma rede entre Macs. Vocêacessa o Chooser, clica em AppleShare e depois no nome do seu PC.

Page 30: Laptops engravatados

Se você acha que esse negócio de HTML não está com nada, é possível usar alguns sharewarespara transformar seu Mac ou PC num servidor FTP. Para tal, será preciso ter um programa servi-dor para o Mac e um outro, o cliente, para poder fazer a transferência dosarquivos entre os dois computadores.No lado Mac, temos o NetPresenz, que é um software criado pela mesmaempresa do Anarchie. Com ele, você transforma o seu Mac num servidor FTP. Ele suporta múlti-plos logins e permite acesso de anônimos. Para administrar as restrições e permissões, ele usa opainel de controle Users & Groups. Depois de tudo configurado, basta usar um cliente no outrocomputador e começar a festa da transferência de arquivos. O único problema aqui é o preço doregistro, que passou de míseros US$ 10 para astronômicos US$ 75.Outra solução interessante, porque pode ser usada tanto no lado Mac como no PC (tanto para osistema Windows como o Lunix), é o CrushFTP. Criado totalmente em Java (por isso é multi-plataforma), ele precisa apenas das versões mais recentes de máquina virtual Java, tanto doMac (chamada MRJ) quanto do PC (a JRE) para funcionar. O valor do registro é de US$ 20.Agora, para uma solução mais poderosa, como um servidor FTP, HTTP, POP3 3

CuteFTPwww.cuteftp.com

jServewww.jserve.com/pages/main/download.html

FTP Explorerwww.ftpx.com

NetPresenzwww.stairways.com/netpresenz/index.html

CrushFTPhttp://crushftp.bizland.com/

Já um pouco mais profissional, temos o Cute-FTP, da GlobalSCAPE. Ele tem opções de segu-rança com senhas e suporte para FireWall, arras-te-e-solte para transferência de arquivos e possi-bilidade de continuar um download ou upload dearquivos, caso a conexão cair. Ele é um dos maisconhecidos clientes de FTP e tem uma versãodemo para teste por 30 dias. Depois desse perí-odo, o programa pára de funiconar e é preciso

pagar a taxa de registro, que é deUS$ 39,95.NetPresenz

CrushFTP

e SMTP, você pode tentar o jServe, um programa multiprotocolo integrado. Ele temuma interface simples, tanto para configuração local ou para a Internet. Com suportepara API Java para a extensão da capacidade dos servidores, o jServe custa US$ 45 evem nas versões para Windows NT, Mac OS e também para qualquer computador commáquina virtual Java instalado. Indicado também para aqueles que querem ultrapassar olimite das redes caseiras.No caso dos clientes FTP para Windows, temos duas alternativas. A mais barata é o FTPExplorer. Esse programa tem uma interface muito parecida com a do Windows Explorer,facilitando a vida do usuário comum. É só digitar o número IP do servidor Mac e acessaros arquivos que você quer transferir para o PC, ou então fazer um upload para o servidor.Para quem vai usar apenas em casa ou em escolas, o FTP Explorer é inteiramente grátis.

jServe

é o canalFTP

ondeencontrar

Page 31: Laptops engravatados

??

WebSharing=

Mac Visionwww.members.aol.com/JMB1984/MacVision

PC MacLAN Personal Editionwww.miramarsys.com

MacMouse (distribuidora do PC MacLAN)11-3885-7688

SuperPrintwww.zeno.com

MacOpenerwww.dataviz.com

ondeencontrar

Não esqueça:para usar o

browser é precisofazer a conexão via

rede local

Criando uma pastacompartilhada pelaWeb no Windows

É assim que vocêenxerga no Mac os

arquivos do PC compartilhados pelo

Web Sharing

PersonalWeb Server

4

5

Vá para Ambiente de Rede, clique com o botão direito do mouse eescolha Propriedades. Clique no ícone do protocolo TCP/IP do seuadaptador (a placa de rede) e no botão Propriedades. Na abaEndereço IP, coloque um número (fique à vontade para escolher um,mas comece esse endereço usando os mesmos números que o WebSharing lhe forneceu – por exemplo, 169 ponto alguma coisa).Coloque também uma submáscara (sempre começando com 255).Feche essa janela. Tenha em mãos os discos originais do Windows 98para atualizar o endereço IP, porque com certeza ele pedirá algunsarquivos de instalação. Reinicialize o micro.Pronto. Basta voltar no Mac, usar o browser de sua escolha, colocar oendereço IP e navegar pelo PC, fazendo o download dos arquivos deque você precisa. A taxa de transferência é bastante rápida (umarquivo de 7,5 MB demora menos de um minuto para baixar) e, omelhor de tudo, é de graça!

32

1Clique no ícone Avançado, no lado direito da janela principal.Clique na opção “Permitir Busca na Pasta” e desative “AtivarDocumento Padrão”.Agora, clique em Editar Propriedades e escolha qual pasta do PCserá compartilhada.

Você já habilitou o Web Sharing, foi ao PC e fez um download detodos os seus arquivos para becape. Beleza. Mas... e para copiaro arquivo de volta para o Mac? Tem que fazer upload? Como éque se faz?Fique calmo. Existe no lado Windows um programa que é quaseum similar do Web Sharing: é o Personal Web Server, que deixabaixar os arquivos de uma pasta do PC através de um browser noMac. Esse software vem escondido no CD de instalação doWindows 98 (na pasta Add-Ons/PWS) e tem a mesma função quesua contraparte Mac; ou seja, transformar seu PC num servidor deWeb que pode ser acessado por uma rede local. Depois de instalaro Personal Web Server, siga os passos:

Page 32: Laptops engravatados

??

Bem, você achou legal a idéia de conectarum Mac e um PC em rede mas não gosta daidéia de deixar o PC no comando? Então,você é um sério candidato a usar o DAVE, daThursby (www.thursby.com). Atualmente naversão 2.5, o DAVE permite a ligação entreos dois computadores usando o TCP/IP (pro-tocolo padrão da Internet) em vez doAppleTalk e é específico para Macs.Ele funciona essencialmente como o PCMacLAN, com ferramen-tas para que tanto PCsquanto Macs possamcompartilhar discos earquivos. A interface ésimilar nas duas máqui-nas, e quem estiver noWindows vai enxergar oMac como se ele fosseoutro PC na janelaAmbiente de Rede (Network Neighborhood).No Mac, tudo que você precisa é do Chooser,onde o Dave coloca uma extensão chamadaDAVE Client, que é parecida com oAppleShare. Usando essa extensão, é possí-

lado

do

vel acessar qualquer PC ou Mac que tenha o soft-ware instalado. Segundo o pessoal da Thursby, sevocê utilizar esse driver para conectar dois Macs, ataxa de transferência é bem mais rápida do quetransferir dados utilizando o AppleTalk.Para imprimir, basta ter ligada uma impressora noseu Macintosh, e o PC poderá enviar os arquivos

diretamente para ela. Aqui, o DAVE levauma vantagem em relação ao seu con-corrente: ele também permite usar umaimpressora PostScript que estejaconectada à rede Windows, enquanto oPC MacLAN só compartilha impressorasPostScript ligadas aos PCs.O DAVE é pouca coisa mais barato queo PC MacLAN; custa US$ 149. Mas tem

a desvantagem de necessitar de umalicença diferente para cada Mac que for usar o pro-grama. Se você não pretende conectar mais de umMac, essa opção pode ser interessante. A Thursbyoferece versões demo para download no seu site,onde também é possivel fazer o registro online.

copiar os arquivos para o HD e depois jogá-los no outro computador via rede, usando atradicional técnica de arrastar e soltar.E os discos ligados no PC podem ser vistosno Mac? Sim; basta que eles estejam “sharea-dos” no File Server, seguindo os mesmos pas-sos de compartilhar pastas.Agora, para poder ler um disco formatado parao Mac, será preciso um outro programa. OMac Opener é uma boa opção (principalmen-te porque já vem no CD do PC MacLAN).Depois de instalar o software e restartar amáquina, qualquer disco (Zip, disquete ou CD)pode ser lido no PC sem problema. Para quemtem um iMac e um monte de disquetes debecape encostados, essa é uma boa notícia.O preço do PC MacLAN é um pouco salgado:R$ 507 (preço de 19/06). Porém, se, vocêtem um PC velho ao qual pretende atribuiruma função menos nobre, como transformá-lonum depósito de arquivos, a Miramax temuma opção que talvez possa ser do tamanhode seu bolso. Existe uma versão do PCMacLAN para uso pessoal (Personal Edition)que é de graça. Ela só funciona no Windows3.1 ou superior (quando dizemos “superior”,infelizmente o Windows 95/98 não vale,apenas o 3.11 para Workgroups). Se vocêainda tem os discos do velho Windows, tal-vez até valha a pena fazer um downgradepara ter um gerenciador de rede eficiente.

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12

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4

Imprimindo9 O melhor é que não importa se o disco estáformatado para Mac ou PC: ele pode servisualizado e seus arquivos copiados para oPC sem problemas. Infelizmente, essa opçãonão vale para disquetes e CDs. Mas basta

outro da moeda

É possível imprimir de um Mac a umaimpressora no Windows usando o PCMacLAN. Pode-se usar qualquer tipo deimpressora para os PCs em rede, maspara o Mac o padrão é uma laser comPostScript, ou então será necessário umprograma específico (o manual do PCMacLAN sugere o SuperPrint daZenographics, que custa US$ 49,99).Para criar um spooler de impressora, ligueo Printer Server. Na janela principal, encontramos quatrobotões: liga/desliga, criar, editar e remo-ver spooler. Para criar um spooler, cliqueno botão, escolha um nome para aimpressora na janela de configuração eselecione o tipo e a extensão dos arqui-vos dela (.prn ou .ps, para PostScript). Depois, clique no botão Windows Printer

e escolha a impressora da lista das queestão instaladas no seu micro. Se vocêquiser, salve como um arquivo em umapasta para imprimir depois. A seguir,você deve escolher o PPD específico dasua impressora PostScript.Pronto. Agora é só ligar o Printer Servere a impressora estará compartilhada. Elafuncionará como qualquer outra, bastan-do clicar no ícone dela no Chooser; todosos trabalhos serão direcionados para elaaté que você mude de opção. Quem disse que aquele micro velho aindanão dava um caldo? µ

SÉRGIO MIRANDADepois que instalou Kaleidoscope eWindowBlinds, não sabia mais qual erao Mac e qual era o PC.

Page 33: Laptops engravatados

conectar à Internet sem problemas (consulte asedições 56 e 57 da Macmania).3 Instale o SurfDoubler e reinicie o seu computador.4 Quando o Mac for reiniciado, o painel decontrole TCP/IP (Figura 1) tem que estar com aopção Vicom TCP/IP (acrescentada pelo instala-dor) habilitada no menu “Connect via”. Nomenu logo abaixo, selecione a opção “UsingPPP Server”. Já no campo “Name server addr.”digite os números de DNS de seu provedorInternet, caso já não estejam preenchidos.5 Abra o SurfDoubler. Logo de início, aparece-rá a janela de Auto Setup (Figura 2), que usaráas suas configurações de Internet (no RemoteAccess, por exemplo) para configurar o progra-ma. Por motivos de segurança, o Auto Setuppoderá pedir também para que você digite a

senha de acesso (Figura 3).Feito isso, a configuração

estará completa. Clique emFinish e uma janela do seubrowser principal (Internet Explorer ouCommunicator) será aberta para ajudá-lo naconfiguração.6 Se o Auto Setup não fun-cionar, é porque sua máqui-

@Mac MÁRCIO NIGRO

40

Dois Macs, uma InternetSurfDoubler acaba com a briga pela linha telefônica

D ois usuários de Mac e apenas umaconexão à Internet... Situação difícil,não? Se você tem um irmão, colega,

comparsa, marido ou mulher, amante, vigianoturno, cafetão, compadre etc. que gosta decompetir pelo único acesso à Internet disponí-vel em sua casa ou trabalho, sempre acontecede o clima esquentar e rolar uns tabefes paraver quem vai poder surfar. Para que brigar?Recorra a uma solução salomônica (deSalomão, aquele do Velho Testamento), dividin-do a conexão entre os dois Macs (não, tolinho,é uma figura de linguagem, Salomão não tinhaInternet antes de Cristo. Ou tinha?). Para isso,use um software como o SurfDoubler, daVicom. Assim, todo mundo fica feliz e ninguémcorre o risco de sair com o olho roxo. Veja a seguir um passo-a-passo de como confi-gurar o SurfDoubler para conseguir essa faça-nha. Mas, antes, tenha certeza de que você estáusando um modem para se conectar à Internet.

Figura 2

Figura 4

Figura 3

Tenha também um cabocrossover à mão para ligar as portas Ethernetdos dois computadores (donde concluímosque ambos precisam ter uma placa Ethernet). A segunda máquina pode ser Mac ou PC comWindows, não há problema, mas o SurfDoublertem que ser instalado no Mac (existe uma ver-são Windows, mas aí você precisará compraruma revista de PC que ensine como configurá-lo). Vamos lá:1 Chegue a um acordo com seu rival sobrequem vai entrar na Internet e baixe a versão deavaliação do SurfDoubler no site da Vicom(www.vicomsoft.com). Ele funcionará por setedias. Depois, será necessário pagar US$ 90 paracontinuar a usá-lo.2 Certifique-se de que a sua máquina pode se

Figura 1

Page 34: Laptops engravatados

na ainda não está correta-mente configurada para aces-sar a Internet, o que significa que você ignorouna cara dura o passo três (tsc, tsc), ou então seuhardware ou software de conexão não estásendo reconhecido pelo Auto Setup. Bom,então vamos configurar o bicho manualmente.Vá ao menu Ports e selecione New Port. Na jane-la Edit Port Settings, não é necessário preenchero campo Port Name, mas habilite a opçãoModem no menu Method (Figura 4). No menuabaixo, escolha “As set in the Modem ControlPanel”, o que requer que o painel de controleModem esteja corretamente configurado.

Por fim, deixe habilitada aopção “Network AddressTranslation”. Deixe o resto como está e selecio-ne a abinha Login Options. Vá ao menu LoginUsing, selecione PPP PAP/CHAP; digite o núme-ro de telefone do seu provedor (em “Tel.Number”), o user name e a senha de acesso(Password). Esqueça o resto e dê OK.Selecione novamente o comando New Port eescolha a opção Ethernet (Figura 5) nos dois

menus. Habilite os quadradi-nhos “Static” no campo IPAddress e, mais abaixo, “Can Serve DHCP”.Clique em OK. É isso.7 Para se conectar à Internet, selecione aopção Connect no menu Ports (ou use [Ω][K]) eespere aparecer a mensagem de status“Connected” na janela principal doSurfDoubler (Figura 6). Teste a conexão ten-tando acessar uma página Web ou clicando nolink “Click here to test your Internet connec-tion” na janela do browser iniciado pelo AutoSetup (nesse caso, uma janelinha se abrirá parafazer o teste e informar se está tudo funciona-do bem) (Figuras 7 e 8). Se não conectar, éporque você esqueceu de fazer algo ou colo-cou alguma informação errada.8 Se a conexão estiver funcionando bem, échegada a hora de configurar a outra máquinapara compartilhar o acesso à Internet. Vejamos oque fazer, tanto no Mac OSquanto no Windows.

Mac OS – Abra o painel decontrole TCP/IP (Figura 9) econfigure a opção “Connect via” comoEthernet. Depois, no menu Configure, selecio-ne “Using DHCP Server” – se o seu sistema for8.5 ou superior também haverá um campo cha-mado “DHCP Client ID” (não é necessárioescrever nada nele). Feche o painel de controlee salve as configurações.Windows 95/98 – Abra o painel de controleNetwork. Ative a opção TCP/IP e clique no botãoProperties. Selecione a abinha IP Address e cli-que em “Obtain an IP address automatically”.Feche o painel de controle e reinicie a máquina. Depois de ter seguido todos esses passos, sem-pre que o SurfDoubler for usado para entrar naInternet, os dois computadores poderão utili-zar a mesma conexão. Poderá haver momentosem que a velocidade de acesso poderá cair, jáque os dois computadores estarão disputandopau-a-pau os bits que chegam pelo modem. Seos usuários decidirem baixar algo da rede aomesmo tempo, por exemplo, a velocidade deconexão pode cair à metade (para ambos).Porém, também pode acontecer de um dosusuários ser privilegiado com muito mais bits,enquanto o outro vê os dados rastejando lenta-mente para dentro de seu HD. Ou seja, nemsempre a divisão será justa; mas, de maneirageral, é uma solução funcional se a Web forusada de maneira moderada. Caso contrário, onegócio é sair no tapa mesmo...E que vença o melhor! µ

Fique ligadoCabo crossover: Ou cabo cross. Um caboEthernet comum, mas com a fiação invertidapara “enganar” o Mac, fazendo ele “achar”que está se conectando a um hub, quando naverdade está se ligando diretamente a outrocomputador. Qualquer loja de informática fazum cabo desses para você em dois tempos.

E quem quiser compartilhar uma conexão comvárias máquinas, como é que faz? Nesse caso, uma boa solução é usar o VicomInternet Gateway, que pode ser bastante útilpara quem possui linhas dedicadas, modem acabo ou outros serviços de Internet rápida. Oproduto é bem parecido com o SurfDoubler, masé capaz de compartilhar a mesma conexão cominúmeros usuários.

O Internet Gateway vem em três pacotes dife-rentes. O Small Office Suite permite a conexãosimultânea de até cinco usuários e custa US$149. O Professional Suite, por sua vez, custaUS$ 249 e possibilita até dez usuários, enquan-to o Enterprise Suite dá direito a um número ilimitado de usuários e custa US$ 349. Umaversão de avaliação também pode ser baixadado site da Vicom.

Todo mundo ao mesmo tempo

41

Figura 5

Figura 6

Figura 7

Figura 8

Figura 9

Page 35: Laptops engravatados

PictureViewer

[Ω][O]Abre uma figura

[Ω][W]Fecha o arquivo e a janela, mas nãodesliga o programa

[Ω][Q]Fecha o aplicativo

[Ω][0]Imagem aparece numa janela da metadedo tamanho original

[Ω][1]Imagem no tamanho natural

[Ω][2]Mostra o arquivo numa janela como dobro do tamanho

[Ω][3]Tela cheia

[Ω][ ][Rotaciona a imagem para a esquerda

[Ω][ ]]Rotaciona a imagem para a direita

Sherlock

[Ω][F]Abre o Sherlock e também inicia uma busca.Quando o Sherlock já está aberto, essecomando faz a procura numa nova janela

[Ω][N]Abre uma nova janela do Sherlock

[Ω][O]Abre o item encontrado

[Ω][E]Abre a pasta onde está o arquivoselecionado na janela principal

[Ω][B]Abre o item numa nova janela

[Ω][Delete]Manda o arquivo diretamente para o lixo

[Ω][W]Fecha a janela do Sherlock, mas não desligao programa

[Ω][R]Mostra em uma janela no Finer o arquivooriginal, quando está selecionado um alias

[Ω][S]Salva um novo critério de busca

[Ω][T]Desliga uma seleção

[Ω][G]Faz uma procura por conteúdo

[Ω][H]Faz uma procura na net usando os canais

[Ω][J]Faz uma procura por pessoas na Web

[Ω][L]Indexa todos os arquivos. No Sherlock 1(do Mac OS 8.5), esse atalho é para mos-trar Menos Opções na janela de busca

[Ω][M]Abre a janela de Mais Opções (vulgarmenteconhecida como Tabelão)

42

C ontinuando nossa relação de atalhos deteclado, nesta edição trazemos uma listados programas da Apple, aqueles que

vêm com o sistema operacional e os comandosbásicos do AppleWorks.As regras você já sabe: recorte ou copie asfichas e coloque em algum lugar bem visívelpara não se perder.Vamos lá. µ

Atalhos na mão Poupe seu tempo usando o teclado nos programas da Apple

QuickTime

[Ω][N]Abre um novo Player do QuickTime

[Ω][O]Abre um filme que esteja salvo em algumdisco ou pasta

[Ω][U]Abre um filme numa determinada URL(streaming)

[Ω][W]Fecha a janela do Player, mas não desliga oprograma

[Ω][I]Mostra algumas informações sobre o filme,como tempo de duração e tamanho em MB

[Ω][1]Tela em tamanho normal

[Ω][2]Tela com o dobro do tamanho

[Ω][3]Tela cheia

[Ω][D]Adiciona um canal à bandeja de favoritos

[Ω][=]Organiza os favoritos. Aqui você podeapagar ou remover um canal armazenadonos favoritos

[Ω][+]Esconde a bandeja dos favoritos

Bê-A-Bá do Mac SÉRGIO MIRANDA

Page 36: Laptops engravatados

43

AppleWorksBásicos (funcionam em qualquer programa)

Trabalhando com Janelas

[Page Down]Desce uma janela num documento aberto

[Page Up]Sobe uma janela no documento

[Home]Vai para o início da janela aberta

[End]Vai para o fim da janela aberta.

[Option] + Selecionar Tile Windows no menu WindowsAgrupar duas janelas lado a lado na tela (e não uma em cima e a outra embaixo)

AppleCD Audio Player

[Ω][Q] ou [Ω][W]Fecham o programa, mas o som do CD con-tinua passando normalmente até o final

[Ω][E]Ejeta o CD

[Ω][O]Abre uma música do CD usando uma caixade diálogo do sistema, como se fosse umarquivo

[Barra de Espaço]Toca e pausa a música

[£] e [∞]Avança e retrocede as faixas

[¡] e [¢]Aumenta e diminui o volume do CD

[Clear]Funciona como o Stop

AppleWorksBásicos

[Ω][.]Cancela uma ação e fecha a caixa de diálogo correspondente, ou então cancelauma impressão

[Ω][\]Alinha o texto ou célula numa planilha ao centro

[Ω][=]Checa a ortografia

[Ω][Shift][Y]Checa a ortografia apenas numa áreaselecionada

[Ω][C] ou [F3]Copia para a área de transferência

[Ω][X] ou [F2]Corta o texto ou objeto selecionado

[Option] + Selecionar WritingTools no menu EditEdita os serviços de palavras (WordServices)

[Ω][F]Encontra algo no documento

[Ω][E]Refaz a procura

[Ω][Shift][E]Encontra algo apenas numa área selecionada

[Ω][?]Abre o Help

[Ω][Shift][\]Alinha um texto ou célula para justificado

[Ω][ ][Alinha um texto ou célula à esquerda

[Tab]Move o cursor entre os campos numa caixa de diálogo

[Ω][Shift][P]Visualizar página

AppleWorksBásicos[Ω][V] ou [F4]Cola o que estiver guardado na área detransferência

[Ω][Shift][J]Inicia e pára a gravação de uma macro(necessariamente nessa ordem)

[Ω][ ]]Alinha um texto ou célula à direita

[Ω][Shift][S]Salvar Como

[Ω][A]Seleciona tudo

[Ω][K]Mostra ou esconde a paleta Accents

[Ω][Shift][X]Mostra ou esconde a barra de botões

[Ω][2]Mostra ou esconde a palete Clippings

[Ω][Shift][M]Mostra ou esconde a palete Links

[Ω][Shift][U]Mostra ou esconde as réguas

[Ω][1]Mostra ou esconde a barra Starting Points(Ponto de Partida)

[Ω][Shift][W]Mostra ou esconde a palete Estilos

[Ω][Shift][T]Mostra ou esconde a palete Ferramentas

[Ω][Shift][Z]Vocabulário (Thesaurus)

[Ω][Z] ou [F1]Desfazer ou Refazer (Aqui está talvez amaior gafe do AppleWorks: apenas um nívelde Undo). Uma vez, desfaz uma ação. Sevocê repetir essa combinação de teclas, oprograma recupera o que foi desfeito

Page 37: Laptops engravatados

Simpatips

Mande sua dica para a seção Simpatips. Se ela for aprovada e publicada, você receberá uma exclusiva camiseta da Macmania.

Smart scrolling mais espertoTenho uma dica sobre umafunção do painel Appearance, oSmart Scrolling. Muita gentegostaria de usá-la pela metade,ou seja: apenas os scroll boxes

proporcionais ou só as duas flechinhas juntasnum só canto. O Appearance não permite fazeressa opção, mas com as maravilhas doAppleScript nao há limites! Para ativar apenas osboxes proporcionais, abra o Script Editor e di-gite o script abaixo (a opção de Smart Scrollingdeve estar desligada no Appearance, é claro) edepois clique em Run:tell application "Appearance"

set scroll box style to proportional

end tell

e para as flechinhas:tell application "Appearance"

set scroll bar arrow style to both at

one end

end tell

Quando você abrir o Appearance novamente eolhar a opção smart scroll, a caixinha estarácom um traço no meio, em vez da cruz.

João Paulo Fedele de AzeredoIpanema-RS

Que resolução adotar?O recém-lançado software gra-tuito de edição de vídeo,iMovie, foi feito para rodar emresoluções de 800x600 e1024x768. Caso você insista

em mudar a resolução – para 640x 480, porexemplo –, o iMovie irá fechar depois de lheoferecer a opção de salvar suas edições.

Navegue pela barraO Explorer 5 oferece uma maneira diferente de nave-gação em um site. Com a tecla [Ω] pressionada, cliqueno nome do site na barra superior do browser para vera URL completa e o caminho até a home. Chega deficar pintando e deletando partes da URL.

Mais do Simple SoundSons gravados no Simple Sound tem um limite de ape-nas 10 segundos se você clicar no botão Add para criarum novo som de alerta. Selecionando New no menuFile, será possível gravar quanto tempo de áudio vocêquiser (ou quanto couber no seu HD).

Importando clippings do AppleWorks 5Para importar clippings do AppleWorks 5 para o AppleWorks 6,você deve arrastar os arquivos da biblioteca de clippings para apasta do AppleWorks 6. Se você tentar colocá-los na pastaClippings, eles não funcionarão.

Seu PowerBook trava toda vezque você vai sincronizar os ar-quivos entre seu PowerBook eseu Mac de mesa?O motivo pode ser um bug

entre o painel File Sinchronization e pastas comícones personalizados. Ao encontrar esse tipo depasta, o PowerBook mostra erro de “falta dememória”, e aí o menino trava.A sugestão da Apple é: não sincronize as pas-tas com ícones personalizados; caso algumatenha essa característica, será necessáriomodificá-la. Para tal, clique primeiro noícone, pressione [Ω][I] (Get Info), clique umavez no ícone do canto superior esquerdo dajanela e pressione [Ω][X] (Cortar) para livrar-se do ícone alterado; depois feche a janelado Get Info, e seu ícone vai se transformarem uma pasta comum.

Travou o PowerBook? Seu PowerBook trava toda vezque você vai sincronizar os ar-quivos entre seu PowerBook eseu Mac de mesa?O motivo pode ser um bug

entre o painel File Sinchronization e pastas comícones personalizados. Ao encontrar esse tipo depasta, o PowerBook mostra erro de “falta dememória”, e aí o menino trava.A sugestão da Apple é: não sincronize as pas-tas com ícones personalizados; caso algumatenha essa característica, será necessáriomodificá-la. Para tal, clique primeiro noícone, pressione [Ω][I] (Get Info), clique umavez no ícone do canto superior esquerdo dajanela e pressione [Ω][X] (Cortar) para livrar-se do ícone alterado; depois feche a janelado Get Info, e seu ícone vai se transformarem uma pasta comum.

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Page 38: Laptops engravatados

V ocê resolveu entrar de cabeça na era dovídeo digital. Comprou seu iMac DV SE,uma câmera DV e botou o iMovie para

digitalizar toda sua coleção de filmes de férias.Já no segundo filminho, começou a perceberque o drive de 12 gigas não é tão grande quan-to parece. Filmes QuickTime ocupam um beloespaço, principalmente em boa resolução. Oque fazer?CDs graváveis ainda são a mídia mais barata eversátil que se pode encontrar atualmente.Qualquer computador temum drivezinho de CD. Elespodem ser “queimados” emversões para Mac, PC ouambas (veja como, nasMacmanias 57 e 64). Atébem pouco tempo atrás, eram conectados aosMacs pela finada (já vai tarde…) porta SCSI.Depois vieram os gravadores USB e, finalmen-te, os FireWire.O iMac foi o primeiro computador a se basearexclusivamente no USB como forma de cone-xão com periféricos. Os macmaníacos pagaramum preço por isso. Até hoje a Apple continuasoltando updates frequentes para seus driversUSB. Para complicar um pouco mais as coisas, ainterface não é das mais rápidas. Por isso, grava-

dores de CD USB tendem a ser um poucomenos confiáveis que seus equivalentes SCSI. Eé improvável que vejamos gravadores USB demais de 8x chegarem ao mercado. Tendo issoem mente, fica um tanto óbvia a expectativacom que eram esperados os gravadoresFireWire. Com preços semelhantes ao dosmodelos USB e SCSI, eles são decididamente amelhor alternativa para usuários de Macs G4,G3 azuis e iMacs DV.A QPS já está ficando conhecida dos macmanía-

cos, pela qualidade de seusprodutos e pelo cuidado emcriar um design diferenciadopara os gravadores Que! Naúltima Macworld de SanFrancisco, ela anunciou dois

novos modelos de gravadores CD-RW FireWire,um de 4x4x24 (velocidade 4x para gravação, 4xpara CDs regraváveis e 24x para rodar CDs) eum 8x4x24x. Ambos vêm no consagrado casetranslúcido, igual ao dos modelos USB – o pri-meiro em branco e azul e o segundo em brancoe grafite. O Que! FireWire é umtanto largo, mas se acomodaperfeitamente entre as alçassuperiores de um G3 ou G4.A velocidade quádrupla é maisdo que suficiente para quemprecisa fazer eventualmente umbecape de seus arquivos oucriar CDs com sua seleção musi-

cal predileta para ouvir no Discman. Mas sevocê é daqueles queimadores de CD compulsi-vos, que utiliza CDs virgens como se fossemdisquetes, o 8x é a melhor pedida. Um CD com650 MB de arquivos é gravado em cerca de 9minutos.O drive vem com o Toast 4.0 SE, que não temtodas as funções do Toast Deluxe (ele não gravaCDs híbridos, por exemplo). Você poderá fazertarefas básicas sem problemas, mas é altamenterecomendável o update para a versão 4.1 do pro-

grama (aproveite tam-bém para colocar o MacOS 9.0.4, que traz juntoas últimas versões dodriver FireWire).Aparentemente, o Toast4.0 tem uma “gambiar-ra” que faz ele acreditarque o gravador estáligado em uma porta

SCSI; na janela do Toast aparece escrito que eleestá ligado na porta SCSI 1. Isso desaparece naversão 4.1. Em compensação, a capacidade decriar imagens de disco – que existe na versão4.0 do Toast SE – some com a atualização.Após o update, sessões múltiplas de gravação, re-gravação de CDs RW e cópias de CD para CDfuncionaram sem nenhum problema em todosos Macs FireWire testados (G4, G3 azul e Power-Book G3). Vale repetir a dica para qualquer equi-pamento USB e FireWire: primeiro conecte oaparelho no Mac, para só então ligá-lo. µ

HEINAR MARACY

Test Drive HEINAR MARACY

Andréx

O visual translúcido do Que! FireWire combina perfertamente com um G4

DRIVE QUE!¡™£¢QPS: www.qps-inc.com

Gravador: 31-284-0113 www.gravador.com.br

Preço: R$ 1.200 (4x4x24) R$ 1.400 (8x4x32)

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CD-RW Que!FireWire

Enfim, um gravador para a era DV

Pró: Design simpático, rápido

Contra: Preço alto no Brasil

Page 39: Laptops engravatados

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Sharewares da Hora DOUGLAS FERNANDES

O superApple menuNesses poucos dias que antecedem o surgimento do tãoaguardado Mac OS X como grande revolucionador das nossashumildes telinhas de computador, você já deve estar morren-do de ansiedade para saber o que vem por aí para o seu dia-a-dia. Mas enquanto o dia do lançamento do “X” não chega,que tal pegar alguns sharewares que podem substituir os aces-sórios do Finder? Aqueles que você usa todos os dias, masacha que eles são simples demais para as coisas que gostariade fazer. Quem sabe eles lhe distraem você um pouco enquan-to não chegam as novidades.

Calcutta IICalculadora um pouco mais parruda quandocomparada com a calculadora do Mac OS. Nãoque todas as funções de uma calculadora profi-ça estejam lá, mas ela faz algo bem útil: con-

verter unidades de medida, peso, temperatura e volu-mes. Fora isso, ela tem uma área que simula a bobina depapel de uma calculadora com impressora, para você vertodos os seus cálculos anteriores.Essa, na verdade, é mais uma das tantas calculadoras sha-rewares que encontramos por aí com várias funções(científicas, financeiras, gráficas etc). Se você quer algoum pouco mais específico, dê uma olhada nos sites espe-cializados em share-wares que, com certe-za, encontrará inúme-ras opções.

Confira alguns programinhas quepodem tirar seu Mac do marasmo

Page 40: Laptops engravatados

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iCalcCalculadora com uma cara mais moderna do que aoriginal do sistema (qualquer calculadora parecemais moderna que a do sistema), com a possibilidadede trocar as cores para ficar combinando com o seuiMac. Não tem nenhuma novidade ou função a mais

que a original – aliás tem os mesmos problemas da nossa velhacalculadora de todo santodia, mais o hábito de nãolimpar a tela antes dopróximo cálculo, o quepode ser uma encheção.

iOrganizeSe você acha o seu Note Pad sem graça, tente usaro iOrganize (por que todo mundo resolveu deuma hora para outra colocar um “i” na frente detodos os nomes de programas?). Além de possibili-tar escrever anotações, dá para gerar várias catego-

rias de notas conforme o assunto, e criar subcategorias. De que-bra, você também leva uma agenda de endereços (bem simpática,por sinal) e algo chamado “AliasPad”, uma janela para onde vocêarrasta arquivos ou programas; funciona como um Launcher. Paradar aquele charme especial, o programa é francês.

Onde encontrarCalcutta II 708 K http://thewiredshark.com/new_release.html

Desktop Clock 639 K www.lunarsoft.com/desktopclock.html

Fancy Clock 240 K www.mir.com.my/~tkting/fancyclock/index.htm

iCalc 607 K www.sidewaysdesign.com/wares.html

iOrganize 589 K www.brunoblondeau.com/iorganize/

NetCD 1800 K www.tobyrush.com/software/netcd/index.html

PopupCD 181 K http://sitelink.net/jbrochu/

Program Switcher 352 K www.programswitcher.com/beta.html

ReStickies 369 K www.widco.ch/widcosoft/soften.html

ScrapIt Pro 1100 K www.northcoast.com/~jvholder/sipdesc.html

NetCD Tocador de CD com um grande diferencial em relação aooriginal da Apple: você põe um disco qualquer e ele pro-cura na Internet (se você estiver conectado, óbvio) dadossobre ele e coloca no visor o título do artista e os nomes

das músicas. Também dá parafazer um catálogo dos seus CDsatravés dessa função de reconhe-cimento. Ele perde um pouco naparte do visual, por ter um aca-bamento bem simples e não teralgumas opções para padronizara interface; mas, depois que aApple trocou o AppleCD AudioPlayer pelo mirrado Apple CDPlayer, vale a pena experimentaralternativas.

ScrapIt ProAlgo que você pode usar para substituir o bom evelho Scrapbook, com uma ou outra função a mais.Por exemplo: você pode ver todo o conteúdo doarquivo do Scrapbook de uma só vez dentro de uma

janela (com várias figurinhas), ver o conteúdo na forma de slideshow, editar textos copiados para o Scrapbook e copiar apenas partede uma imagem para outros programas. O ScrapIt Pro é compatívelcom drag & drop e com o Speech (o sistema do Mac para ler textosem inglês). Ele também deixa imprimir todos os itens e possui algunsmodelos detextos e for-mulários jáarquivados.Só falta im-portar MP3.

Page 41: Laptops engravatados

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Sharewares da Hora

ReStickiesO Stickies que vem com o sistema (aquele Post-Itvirtual, que fica na sua tela cheio de recados) é umexcelente programa, e realmente existem poucasfalhas nele. Interessante é usar este shareware para

lembrar de datas importantes que estão anotadas no Stickies. Co-mo? Apenas escreva uma data no Stickies (na grafia que o ReSti-ckies entende), então sempre que o programa for acionado, apare-ce uma janela lembrando da sua anotação para essa data. Para fun-cionar direitinho, precisa colocá-lo na pasta de itens de inicializa-ção (Startup Items) do seu Mac.

Program Switcher PopupCDSe você acha que o AppleCD Audio Player é mais

um programa que ocupa muito espaço na sua tela,baixe agora o PopupCD. Ele é um conjunto depainel de controle e módulo de Control Strip. Comum comando de teclado em qualquer programa,

você ativa uma janelacom os botões de con-trole do CD. Na ControlStrip, fica um displaymostrando qual faixa es-tá sendo tocada e o tem-po dela. Quando não háCD na máquina, elemostra a hora e a datana barrinha. Bem simpá-tico e prático para ouviros seus cedezinhos.

O Mac é legal por isso: não gostou do que veio com ele? Baixe dois outrês sharewares da Internet. Na nova versão do sistema faltou aquelacoisinha que ia quebrar um puta galho? Dê mais uma procurada; é bempossível que você encontre o que precisa. Quem manda é você, afinal.Tá cheio de programas legais por aí; se você tiver dificuldade em acharalgum, dê uma olhada no Version Tracker (www.versiontracker.com), porexemplo – lá tem um monte. E se você achar um porreta que ainda nãosaiu por aqui, mande o nome dele para gente. µ

DOUGLAS FERNANDES [email protected]

Gosta do sistema assim como ele é.

Fancy Clock

Desktop ClockPainel de controle que põe um reloginho na tela doMac. Você pode escolher se ele vai aparecer dentro deuma janelinha ou se vai ficar na barra de menu, alémde escolher também o desenho do relógio (são váriasopções de gosto duvidoso). Uma vez instalado, o reló-

gio só pode ser tirado jogando o painel de controle para fora da pastado sistema. E não possui alarme. Mesmo assim, podeser uma opção interes-sante para substituir o relógio padrão.

Se você é usuário do sistema 8.5 ou superior, jádeve estar acostumado com uma função do sistemaque foi feita para facilitar quando você quer mudarde um programa para outro. Você aperta [Ω][Tab] etroca de um para outro instantaneamente (isso, cá

entre nós, foi chupado do Windows – mas não faz mal, eles tambémchuparam um monte de coisas da gente). Acontece que essa função éum pouco pobre e, se você acha que isso merecia uma melhorada, dêuma olhada no Program Switcher. Ele mostra uma janelinha com osprogramas ativos e deixa você escolher qual ativar. Além disso, vocêpode mudar entre as ja-nelas abertas no seu des-ktop com um toque noteclado e pode até pro-gramá-lo para abrir seusprogramas favoritos. Bemfeitinho e totalmente cus-tomizável. Vale a pena.

Solte-o em algum lugar da sua tela, se você não gostado relógio do sistema. Ele tem vários estilos diferen-tes e uma estrutura que aceita criar outros estilos.Tem um alarme meia-boca que não tem opções detoque e não dá para encaixá-lo dentro da barra demenu. Mas, ainda assim, bonitinho.

Page 42: Laptops engravatados

de equalização etc.). Partindo desse princípio, escolhemosos players mais populares para um teste comparativo:SoundJam MP 2.0 (Casady&Greene), Macast Lite 2000 e Macast1.0 (@Soft), Audion 1.5 (Panic) e QDesign MVP 1.1 (QDesign). OQuickTime Player também toca músicas em MP3 e vem junto com o MacOS. Ele só não foi incluído porque não possui todos os recursos de umtocador de MP3 “de verdade” (playlists, por exemplo). O QuickTime nãoconverte arquivos para MP3 (ainda) mas, em compensação, possui embu-tido o compressor QDesign, que comprime mais que o MP3, com amesma qualidade (mas demorando mais para comprimir). Todos elesapresentam todas (ou quase todas) as funções citadas acima e basicamen-te a mesma performance. Então, como escolher o seu MP3player? A resposta é: veja o que eles têm para ofereceralém do básico. Vejamos os mais populares: Macast(antes conhecido como MacAMP, o pioneiro do MP3no Mac) e SoundJam. O Macast tem a vantagem de ter

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Depois da guerra dos programas gráficos, da guerra dos browsers e da guerra dos editores de HTML, chegou a hora da guerra dos players e encoders de MP3. Os sites de download oferecem dezenas de opções, das mais simples às maissofisticadas; todos os sites que você visita têm um link parauma página relacionada com o assunto; todos os seus amigoscomentam... mais dia, menos dia, você vai ter que aderir ànova moda. Aproveite o embalo e conheça um pouco maissobre este novo padrão de música digital.

A batalha dos playersFoi-se a época em que “tocador deMP3” era aquele programa que simples-mente tocava músicas ou no máximotinha uma playlist e um equalizador.

Atualmente, os players de MP3 têm cente-nas de opções, desde as mais simples (por

exemplo, tocar CDs) até as mais sofisticadas einusitadas (já imaginou utili-zar seu MP3 player como des-pertador?). O fato é que todoMP3 player que se preze nosdias de hoje tem que ofere-cer, além da função básica detocar MP3, as opções de tocarCD, tocar uma música emstreaming (ouvir a música “aovivo”, pela Internet), playlist,equalizador, ler/editar as tagsID3 (informações sobre amúsica, tais como Artista,Gênero, Ano etc), e, de prefe-rência, uma arquitetura deplug-ins que facilite a adição

de novos recursos aos progra-mas (skins, plug-ins visuais,

Mergulhede cabeça no

MP3Aquast, daMacast

Subrad, daMacast

Touchscreen,da Audion

stripControl, daMacast

por Roberta Zouain

Page 43: Laptops engravatados

mais tempo no mercado,e consequentementemais plug-ins, skins eversões localizadas,além de ter as versões Lite e Pro (shareware ecomercial, respectivamente), enquanto o SoundJam,programa comercial, e o MVP, shareware, trazemcomo principal vantagem sobre os demais players ofato de também fazerem a conversão de músicas para MP3. Outrorecurso interessante do SoundJam é a opção de baixar informa-ções sobre o CD do CDDB, um banco de dados com informaçõessobre milhões de títulos nacionais e internacionais. Esse recurso tambémestá presente no Audion e no MVP. Estes dois últimos, entretanto, nãoaceitam plug-ins; o Audion aceita apenas skins (chamadas de “Faces”), eo MVP traz apenas o skin padrão, no estilo blueberry dos iMacs.O SoundJam 2.0, lançado em 1999 pela Casady&Greene (mesma fabri-cante do consagrado Conflict Catcher), ganhou fama rapidamente entre

os usuários e hoje disputa com o Macast o posto de MP3player mais popular. Em sua versão 2.0 traz inúmerasmodificações, como a possibilidade de transferência de

músicas para MP3 players portáteis, como o Rio 500 daDiamond; skins com transparência, já antecipando o visual do

Aqua (ver Macmania 68); um despertador; e um modo karaokê para oscandidatos a cantores. O SoundJam traz também uma completa estruturade plug-ins (de efeitos visuais, skins e de áudio) e um módulo de ControlStrip (opcional), além de suporte a AppleScript.

O Macast, sucessor do MacAMP, é dis-tribuído em duas versões: Lite (sha-reware) e Pro (comercial). Por tersido o primeiro MP3 player para

Mac, conta com uma infinidade deplug-ins e uma legião de fãs. O Macast

Pro, atualmente na versão 1.0, é o maior “herdeiro” do antigoMacAMP, ficando com sua interface e recursos mais importantes,como o amplo suporte a plug-ins e AppleScript. O maior destaquedo Macast Pro são as suas opções de equalização, muito superiores

em relação aos outros players. Seu irmão mais novo, o Macast Lite, éo “pequeno notável” dos MP3 players. Trata-se de uma barra flutuantesemelhante ao Control Strip da Apple, com as funções básicas do MacastPro, como playlist e streaming. O Macast Lite também temsuporte aos skins e à arquitetura de plug-ins do Macast Pro,além dos Phrase Books (espécie de plug-inspara a localização do MacastLite/Pro, inclusive para o por-tuguês, traduzido por FrancisAugusto Medeiros).O Audion, da Panic, vemcorrendo por fora e conquis-tando muitos usuários comsua interface simples e intui-tiva. Ele é dividido em trêsmodos: MP3 (para tocarMP3), CD (para tocar CD) eNet (para streaming), alémdo modo Karaoke, como oSoundJam. Também traz afunção de despertador.O MVP, da canadense QDesign,tem como principal vantagem o fato deter versões para Mac e para Windows. Sua versão para Mac foi lançadano final do ano passado e ainda não “emplacou” por estas bandas, ape-sar de ser muito recomendado por diversos sites especializados. Na ver-

dade, o MVP é um “meio-player”,pois ele se utiliza das bibliotecasde software do QuickTime 4 enão de sua própria biblioteca,como os demais players. Aindaem comparação aos outros pla-yers, o MVP apresenta poucosrecursos, tendo como maioresdestaques nesse ponto o seuconversor para MP3 e a sua inte-

gração com a Internet,que permite a compra de

músicas via Web.O desempenho de todos os pla-

yers citados é basicamente omesmo; o consumo de memória

varia pouco de um para outro. Osrequisitos mínimos dos players são um

Power Mac 603 de no mínimo 100 MHz eem média 4 MB de RAM livres, mas o reco-

mendável é um G3. O SoundJam 2.0 é o únicocom suporte à tecnologia Velocity Engine dos

novos G4, que acelera drasticamente a tarefa de“ripar” (codificar em MP3) um CD.

Fique ligadoPlaylist: lista das músicas a serem tocadas.Skins: funcionam como os temas do MacOS, ou os esquemas do Kaleidoscope, modi-ficando o visual do player.MP3 Player: programa utilizado para tocarmúsicas no formato MP3.MP3 Encoder: programa utilizado para con-verter músicas para o formato MP3.Plug-ins: “extensões” dos programas.Podem ser visuais (como o WhiteCap e oHexascope), de áudio, permitindo, porexemplo, a execução de outro formato demúsica, mudanças na interface etc.CDDB: Banco de dados online que traz nomede disco, autor e faixas de virtualmentetodos os CDs já lançados. O endereço éwww.cddb.net

Ripar: Do inglês “to rip” (rasgar). Codificarfaixas em MP3 diretamente do CD.

MVP Player

Exoskeleton,da Audion

the Hand, daAudion

C & G, daSoundjam

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Page 44: Laptops engravatados

tocar a música enquan-to a conversão é efetua-da, além de baixarinformações sobre oCD que está sendo con-vertido diretamente doCDDB, preenchendo astags ID3 das músicasconvertidas.O SoundJam, por suavez, ganhou váriosrecursos em sua maisnova versão (2.0), oque o colocou numaposição superior aosdemais encoders, junta-mente com o

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Mas, afinal, o que significa MP3? A história desse nome remonta a1992, mas a origem do formato é mais antiga. Em 1987, a universidadealemã Fraunhofer juntou-se ao cientista Dieter Seitzer, da universidadeErlangen, para trabalhar num projeto de distribuição de áudio com com-pressão digital. O codinome do projeto era EUREKA. O resultado foi umsoftware codificador/decodificador (codec) capaz de comprimir áudiopara até 1/11 do tamanho, sem perdas consideráveis de qualidade, queposteriormente foi batizado de MPEG-1 Audio Layer 3 ou MP3. MPEG éa sigla de Motion Picture Experts Group, a entidade certificadora.Outras especificações MPEG, que abrangem tanto áudio quanto vídeo,são a base dos formatos de transmissão de TV por satélite e do DVD.

MP o quê?

A batalha dos encodersPassada a fase inicial de escolha do seu MP3 player, é chegada a hora deanalisar os encoders. Neste teste comparativo, utilizando um Power Mac7600 com placa G3 de 300 MHz e 64 MB de RAM física, selecionamos osconversores mais populares no mundo Mac: SoundJam 2.0(Casady&Greene), Audio Catalyst 2.0.1 (RealNetworks), N2MP3(Proteron), MVP 1.1 (QDesign) e Mpegger 1.1 (Proteron), anteriormentechamado de Mpecker Encoder.Todos os compressores analisados tive-ram basicamente o mesmodesempenho, converten-do as músicas paraMP3 numa média deum minuto e meiopor música. O desta-que dos testes foi oAudioCatalyst, quemanteve a incrívelmédia de uma músicapor minuto (!),enquanto o “troféutartaruga” ficou para oMpegger, que gastou aproxi-madamente 2 minutos por música(com ou sem o recurso de“Monopolize CPU”, isto é, utilizar toda aCPU durante a conversão).Quanto aos recursos oferecidos, novamente oAudioCatalyst sai na frente, oferecendo conversão diretamentede CDs, arquivos ou mesmo da entrada de áudio do Mac, permitindo,entre outras coisas, transformar aquela sua coleção de LPs em MP3.Outros recursos interessantes são o “RealTime encoding”, que permite

O AudioCatalyst converteu essas músicas na média de uma por minuto

Essa listinha foi convertida no SoundJam em pouco mais de 15 minutos

Plug-ins de efeitos visuais abundam o SoundJam

Acaba de chegar mais um lutador à briga dos tocadores de MP3. OMusicMatch Jukebox, um programa antes exclusivo para PC e que jáestá na versão 5.1, ganhou versão para Mac, a beta 1.0.O software é parecido com o SoundJam MP, permitindo ao usuário con-verter CDs de áudio ou gravar fitas e LPs em MP3 ou no formato AIFF,organizar as músicas em playlists, editar as ID3 tags (colocar manualmen-te o nome do artista ou da música) e acessar o CDDB online. Mas o pro-grama também faz download de MP3 e transfere músicas para players deMP3 com conexão USB. Na hora de transformar uma música para MP3,não é preciso convertê-la inteira, pois é possível parar a “gravação” aqualquer momento. Além disso, traz a janela Music Library, uma “bibliote-ca musical” para organizar todos os seus arquivos. Por outro lado, o MusicMatch não tem equalizador nem faz streaming,não toca CDs de áudio e os skins são bem fraquinhos, mudando basica-mente a cor da interface.Lembre-se que trata-se de uma versão beta e que vários bugs podem serencontrados.MusicMatch Jukebox: www.musicmatch.com

Mais um pra esquentar a festaMusicMatch vem para lutar na guerra dos players

Cubiquare, daAudion

Page 45: Laptops engravatados

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AudioCatalyst. Além de permitir a conversão paraMP3 de CDs, arquivos e da entrada de áudio, o SoundJampermite ainda a conversão para MP2 (“eme-pê-dois”, não éerro de digitação!) e AIFF. Também é possível escutar as músicas enquan-to estão sendo convertidas e editar as tags ID3. Se você é um feliz pro-prietário de um G4, não precisa nem procurar outro programa. O supor-te ao Velocity Engine permite ripar uma música de três minutos emestonteantes 20 segundos num G4 500 MHz!Outro player que permite a conversão de músi-cas para MP3 é o MVP, oferecendo a conversãoapenas de CDs e arquivos. O MVP oferece doistipos de conversão: “Fast”, ou conversão rápi-da; e “Quality”, de melhor qualidade, maislenta que o modo “Fast”. O MVP também con-verte e toca músicas no formato QDesign.A Proteron, empresa americana de Nebraska,oferece duas opções de conversores para aten-der a gregos e troianos. O primeiro, Mpegger,antes chamado Mpecker Encoder, foi o primei-ro conversor de MP3 para Mac. No entanto,problemas envolvendo direitos autorais parali-

saram seu desenvolvimento por algum tempo, para a tristeza dos fãs doMP3. Desde então, o Mpegger, que reinava sozinho no campo dos con-versores, perdeu espaço para outras opções que foram surgindo e hoje

corre em busca do tempo perdido. Suas opções sãomuito abrangentes, permitindo ao usuário controlarmuitos aspectos da música a ser convertida. A con-versão pode ser feita a partir de CDs ou arquivos, etambém é possível buscar informações sobre os CDsconvertidos no CDDB.A outra opção oferecida pela Proteron é o N2MP3,que apesar do nome esquisito é uma excelenteopção. Ao contrário dos outros encoders, o N2MP3não é apenas um programa, mas um conjunto deextensão, control panel e aplicativo. A sua utilizaçãoé muito simples: para efetuar a conversão de umamúsica de um CD, basta arrastar a faixa desejadapara o seu disco rígido e, fiat lux! lá está um novo

Este foi oprimeiro

encoder deMP3 para

Mac

Onde pegarMVP: www.mvpsite.com

SoundJam: www.soundjam.com

Macast: www.macast.com

Audion: www.panic.com/ppack/audion

Mpegger: www.proteron/mpegger

N2MP3: www.n2mp3.com

Audio Catalyst: http://proforma.real.com/real/audiocatalyst/audiocatalyst.html

Hexascope: www-scf.usc.edu/~asp/hex2/

WhiteCap: http://55ware.audiogalaxy.com

QuickTime: www.apple.com/quicktime

PreçosMVP: US$ 19,95SoundJam: US$ 44,95Macast: Lite: US$ 15,00/Pro: US$25,00Audion: US$ 17,95Mpegger: US$ 24,95N2MP3: US$ 34,95Audio Catalyst: update gratuito para usuários das versões anterioresHexascope: grátisWhiteCap: grátisQuickTime: grátis

Os playersem geralocupampouca

memória

Uma das muitas faces do WhiteCap

Blues Rock,do SoundJam

Page 46: Laptops engravatados

MP3. Mais fácil, impossível. O N2MP3 reconhece vários drives de CD eoferece a opção de baixar informações sobre os CDs do CDDB, além depermitir a execução das músicas convertidas em tempo real.

O que vem por aí...O MP3 é, de longe, a maior polêmica da Internet atualmente. A liberdadede informação e a velocidade com que as músicas são transferidas estão

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Equalização Skins Encoder/ Plug-ins Streaming “Ripa” Preço URL Avaliaçãodecoder Visuais direto do CD (US$)

MP3 e MVP Não Não Qdesign Não Não Sim 19,9 www.mvpsite.com ¡™£

(só encoder)

Gráfica ou Vem com vários MP3, Acessa qualquer

SoundJam controles de e ainda inclui MP2 e Vem com servidor, mas

graves e agudos um conversor AIFF poucos não é possível Sim 44,95 www.soundjam.com ¡™£¢∞

para CD e MP3 de skins de listá-lo emoutros programas playlists

Registrando Qualquer

Macast Não o programa, Não Não servidor pode Sim 15 www.macast.com ¡™£Lite você ganha 5 ser adicionado

a um playlist

Vem com poucos, Qualquer Macast Gráfica para mas existe uma Não Vem com servidor pode Sim 25 www.macast.com ¡™£¢Pro MP3 e CD infinidade deles vários ser adicionado

na Internet a um playlist

Vem com os Usa o N2MP3 Qualquer servidor Audion Gráfica só plug-ins mais como encoder, Não pode ser adicionado Sim 17,95 www.panic.com/ ¡™£¢

para MP3 bacanas se este estiver à lista de favoritos ppack/audion

instalado

tirando o sono de gravadoras e bandas, que tentam, em vão, contermovimentos como o Napster (programa que permite a troca de MP3spela Internet) e sites que distribuem músicas nesse formato (mp3.com,entre outros). Em contrapartida, o padrão MP3 já projetou diversas ban-das até então desconhecidas do grande público, que, sem a necessidadede uma gravadora, vendem suas músicas online. Toda essa polêmica emtorno do MP3 acaba por divulgar ainda mais o formato, e hoje é pratica-mente impossível pensar que este padrão possa ser destruído por umaação judicial. É como diz a velha frase: “o gênio saiu da garrafa”. Colocá-lo de volta é bem mais difícil. µ

ROBERTA RABELO ZOUAINTem centenas de MP3s, mas ainda prefere um bom CD.

O painel de controle do N2MP3 põe o Mac OS

na era do MP3

Spine, daAudion

Aqua, doSoundJam

Page 47: Laptops engravatados

Workshop JOÃO VELHO

58

Aprendendo a escrever Faça as letras aparecer do nada com o After Effects

V ocê trabalha com desktop video evideografismo? Então, se ainda nãoaconteceu, inevitavelmente, mais cedo

ou mais tarde, algum cliente vai te pedir aqueleefeito de texto sendo escrito diretamente na

tela. Nosso tutorial vai mos-trar, passo a passo, a melhormaneira de fazer essepequeno truque com umnovo recurso do AfterEffects 4.1.

Para quem nunca sequer fuçou o After Effects,é recomendável malhar um pouco o programaantes de se aventurar no exercício.

Sem molezaMuitos que olham um efeito desses já pronto,imaginam que é a coisa mais fácil do mundo,que basta um simples comando de algum soft-ware de animação e o texto surge animado natela. “Que moleza, os computadores de hojefazem de tudo mesmo”, pensam os desavisa-dos. Mal sabem que este truque demanda umcerto esforço e tempo para executar.Existem algumas maneiras de desenvolver omesmo efeito fora do After Effects, todas traba-lhosas. O Photoshop e o Painter, por exemplo,oferecem soluções mais arcaicas de pinturaframe a frame; enquanto o Commotion, com orecurso Auto Paint, permite maior praticidade eaté algum nível de automatização. Mas nenhu-ma dessas receitas possibilita a mesma rapidez,grau de interatividade e sofisticação dos méto-dos atuais para o After Effects.Até a versão 3.1, o After Effects dispunha deapenas uma técnica, complicada e extenuante,baseada na criação de máscaras fechadas sobreas letras. Os vários pontos das máscaras vãosendo apagados aos poucos, deixando aparecerpartes da letra sucessivamente. Felizmente,

1 Crie seu texto em um novo layer noPhotoshop (no nosso caso, utilizamos a palavraMacmania). Duplique o layer com o texto pron-to por 7 vezes, até que haja um layer para cadaletra. Com apenas um layer visível por vez,comece selecionando o Layer 1, e apaguetodas as letras, exceto o “M” (maiúsculo). Sigafazendo o mesmo com os outros layers, até quecada um fique só com uma das letras que com-poem a palavra. Repare que assim as letras per-manecem com a sua posição relativa na forma-ção da palavra. Renomeie cada layer com onome da letra nele contida (como o “a” e o“m” estão repetidos, use “a1”, “a2” etc… paradiferenciar).

3 Abra o After Effects e crie um proje-to novo. Importe o arquivoMacmania.psd pelo After Effects atra-vés da opção File ¡ Import ¡Photoshop As Comp. Abra a composi-ção resultante e mude a cor do fundocom o comando Composition ¡

tudo ficou mais fácil com os novos recursoscriados pela Adobe nas versões posteriores.No tutorial, vamos usar o Photoshop para prepa-rar o arquivo de mídia com o texto, e o efeito“Stroke” do After Effects, que anima um traço aolongo do tempo seguindo um path de uma más-cara em aberto. Como esse recurso está disponí-vel apenas para a versão 4.1 do After Effects, tam-bém mostraremos uma técnica similar para a ver-são 4.0, através do efeito “Write-on”.

Na ponta da canetaO efeito de simulação do ato de escrever pedeuma fonte cursiva (que imita texto manuscrito).Pense também se é melhor usar fontes comletras separadas ou contínuas, um detalhedeterminante para a animação. Para facilitar oacompanhamento do tutorial, preparamos umtexto no Photoshop com uma fonte bem sim-ples, a Augie.

2 Se a letra for composta por mais de umtraço, a situação se complica, porque você vaiprecisar editá-la criando um layer para cadatraço da letra. Temos aqui o exemplo da letra“i”, composta por um traço e um ponto.Decompor o “i” é fácil, mas um “t” daria umpouco mais de trabalho. No nosso caso, dupli-que o layer da letra i, renomeie para “i” e apa-gue o ponto, depois apague o traço na cópiado layer e o renomeie para “Pingo do i”.Confira os layers um por um, salve o arquivo efeche o Photoshop. (Se estivéssemos usando uma fonte com escritacontínua, não poderia haver separação deletras, já que seus traços estão ligados uns aosoutros. O trabalho teria que ser feito comsequências de letras. No exemplo acima, apalavra Macmania escrita com a fonte Mistral,apenas o “M” (maiúsculo) ganharia um layerexclusivo.)

Page 48: Laptops engravatados

59

4 Esconda todos oslayers, exceto o do“M” (maiúsculo).Com o layer selecio-nado, acione ocomando Layer ¡Pre-compose, com aopção “Move AllAtributes Into NewComp”. Isso farácom que o layertenha mais espaçoem torno da letrapara o efeito“Stroke”. Nomeie apré-composiçãocomo “M1 Precomp”e clique OK.

5 Clique duas vezes sobre o layer “M1Precomp” para abrir a janela do layer onde amáscara será construída. Clique na ferramenta“Pen” da janela “Tools” e trace um caminho

9 Verifique a animação correndo o marcadorde tempo na janela Time Layout com a teclaoption apertada, e veja se não há problema deajuste – atenção aos pedaços onde os traços sesuperpoem, como no início da letra “M”. Emalguns casos, pode ser necessário animar o valor“Brush Size” ou alterar as posições dos key fra-

8 Duplique o layer “M1 Precomp”([Ω][D]).Selecione o layer inferior; acione o comandoEffect ¡ Remove All para que a letra volte a apare-cer normalmente e depois apague a máscara.Acione o painel “Transfer Modes” da janela “TimeLayout” e ajuste o menu “Track Matte” do layerinferior para “Alpha Matte”. Isso fará com que olayer superior fique invisível e funcione comouma máscara animada para o layer inferior.

7 Certifique-se de que o marcador de tempo dajanela Time Layout está na posição 0:00:00:00;ajuste o parâmetro “End” para o valor “0.0%” najanela do efeito “Stroke”; e em seguida, dê um“option-clique” sobre o nome do parâmetropara criar um keyframe. Vá para a posição

Background color. Use um tom claro para con-trastar com a letra preta.

com curvas Bezier sobre a letra “M”, seguindoa construção natural do traço, da esquerdapara a direita. Bastam seis pontos para cobrir otraço do “M”.

6 Aplique o efeitoStroke (Effect ¡ Render ¡Stroke) no layer “M1 Pre-comp”. No menu suspen-so “Path”, acione a opção“Mask 1”. Repare na jane-la da composição que aletra “M” ficou coberta

com um traço branco. Aproveite para ajeitar opath da máscara de modo que ele siga o traça-do da letra da forma mais adequada. Mude ovalor do parâmetro “Brush Size” para 7.5 etorne a ajustar o path até que não sobrenenhum pedaço da letra descoberto pelo traça-do branco. No menu suspenso “Paint on”, sele-cione a opção “Transparent” para que só apare-ça o traçado branco.

0:00:00:20; e modifique o valor do parâmetro“End” para “100%”.

Page 49: Laptops engravatados

Workshop

60

Como a versão 4.0 não vem com os parâme-tros “Start” e “End” do efeito “Stroke”, asolução é usar uma técnica quase idênticaatravés do efeito “Write-on”. Siga o tutorialaté o passo nº4 e aplique o efeito “Write-on”(Effects ¡ Stilize ¡ Write-on). Use o parâme-tro “Brush Position” do efeito para criar umpath ao longo do tempo seguindo o traçadoda letra. Na janela do layer, dá para editar opath com curvas Bezier.O único problema é que você precisa avançar omarcador de tempo manualmente na timeline

Variações sobre a mesma técnica

para criar novos keyframes de “Brush Position”. Orestante dos parâmetros e procedimentos são muitoparecidos, e você não terá dificuldades de adaptá-los aos passos do tutorial. Experimente o recursode interpolação “Roving Keyframes” nos keyframesintermediários para fazer ajustes lineares de veloci-dade da animação das máscaras.Não fosse a maior facilidade de editar as letras noformato bitmap do Photoshop, todo o processo ini-cial pode ser feito no Illustrator, inclusive com acriação de layers, bastando transformar as letras emoutlines. O Illustrator até oferece melhores recursospara criação e ajustes de texto. No nosso caso,com essa fonte, não haveria maiores problemas,mas preferimos mostrar o método mais simples desolucionar qualquer parada.

mes para que o traço da máscara revele apenaso necessário a cada momento da animação.

ROLOU!!!Lembra daquele papo de como esse efeito dátrabalho? Agora que você já enfrentou a tarefa,está plenamente habilitado para convencer oseu cliente a dar uma aumentada na verba doserviço de animação. Lembre-se de que essemétodo pode servir para outras coisas, como aanimação de logos, por exemplo. O raciocínioé o mesmo: decompor a figura em traços noPhotoshop ou Illustrator e animar as máscarascom o efeito “Stroke” no After Effects. O bomresultado é garantido.

10 Faça um preview animado apertando atecla [0] (zero) do teclado alfanumérico e avaliea velocidade da animação. Use o gráfico decurva de velocidade do parâmetro “End”, paraque a animação não fique muito mecânica. Osegredo é tentar reproduzir a dinâmica do tra-çado da letra, como se uma pessoa estivesseescrevendo à mão.

11 Repita os passos anteriores para cada umdos outros layers, deixando alguns frames entreuma animação e outra, para simular o reposi-cionamento da caneta. O ponto da letra “i” nãonecessita de máscara, e a animação das letrasrepetidas não precisa ser refeita (basta dar um“copy” e “paste” dos pontos da máscara de umaletra para outra e ajustar a posição no novolayer). Na hora de marcar os keyframes da ani-mação, pense no timing relativo de escrita dasletras. A letra “i”, por exemplo, tem que ser ani-mada mais rapidamente do que o “M” e o “a”.Se o “M” teve 20 frames, considere 15 framespara o “n” e o “a” e 10 frames para o “i”.

12 Depois de tudo pronto, ainda há a possibili-dade de editar a velocidade de toda a composi-ção. Arraste a composição inicial para uma novacomposição com as mesmas características e useo recurso “Time Remap” acionando Layer ¡Enable Time Remapping. Se necessário, adicionekeyframes em pontos de quebra de velocidade.

Page 50: Laptops engravatados

MacPROo suplemento dos power users

Ano 3 - Nº21Parte integrante da revista MacmaniaNão pode ser vendido separadamente

QuarkXPress 5 beta é apresenta-do em feira da indústria gráficaUso de camadas e criação de páginas deInternet são algumas das novidadesA Quark apresentou durante a Drupa – uma feiradedicada às novidades da indústria gráfica, realiza-da em maio em Düsseldorf, na Alemanha – a ver-são beta preview do QuarkXPress 5.0, seu progra-ma de editoração eletrônica que nos últimos anosreinou absoluto na área de DTP (Desktop Pu-blishing) em todo o mundo. O slogan da nova ver-são é: crie um documento e publique-o em qualquerlugar, papel, na Web ou arquivo eletrônico.O aplicativo apresenta algumas novidades interes-santes, como a possibilidade de trabalhar com cama-das (layers), atendendo a um pedido que tem sidofeito pelos usuários já há algum tempo. Elas fun-cionarão da mesma maneira que em outros aplicati-vos, como o Illustrator e o Photoshop, facilitando avida de quem já usa essa função. Outro ponto a sedestacar é a possibilidade de criar páginas de In-ternet diretamente no programa. Há duas maneirasde fazer isso no Quark 5: criando uma página de Webtotalmente editável ou escrevendo código HTML.Quanto a criar arquivos PDF diretamente no progra-ma, a empresa ainda não sabe como agir. Nos últi-mos tempos, o PDF está se tornando um padrão naindústria gráfica, mas os engenheiros da Quark nãoestão dispostos a trabalhar num mecanismo quepertence à sua maior rival, da Adobe, preferindocriar algo exclusivo para o programa. Mas não éimpossível que essa função apareça na nova ver-são, seja incorporada diretamente no programa oucomo uma extensão. O QuarkXPress 5.0 deverá serlançado apenas no final deste ano, para combaterde igual para igual o InDesign da Adobe.

Chega o update do Final Cut ProApple faz uma promoção do programa com oMedia CleanerA Apple anunciou esta semana que a atualizaçãopara o Final Cut Pro, o seu programa profissio-nal para edição de vídeo digital, está finalmentedisponível no site da empresa. Também foi lança-do um pacote promocional com o Media CleanerCompression Suite-Broadcast Edition, que servepara otimização de vídeos.Segundo os técnicos da Apple, essa versão do FinalCut Pro, a 1.2.5, tem suporte para edição em for-mato widescreen (16:9), permitindo aos usuárioscapturar, editar, adicionar efeitos especiais e expor-tar vídeo nesse formato; um processamento YUVnativo, que preserva a fidelidade de cores do mate-

ProNotas

MacPRO•63

Depois de desenvolver o Cinelook e oCinemotion, que simulam o aspecto de filmeem imagens de vídeo, a DigiEffects volta àsorigens com o lançamento do Delirium, seumais novo pacote de plug-ins para o AfterEffects. Tal como o Aurorix 2 e o Berserk,seus primeiros produtos, Delirium é umacoleção de efeitos especiais variados, uma ver-dadeira miscelânea.Inicialmente, o Delirium se destaca por ser omaior pacote de plug-ins já lançado pelaDigiEffects, com 47 efeitos ao todo. Noentanto, a empresa afirma que se preocupouem oferecer um conjunto com uma lógicainterna que também se sobressaísse pelaqualidade, originalidade e funcionalidade decada um dos plug-ins.Além dos inúmeros presets disponíveis empraticamente todos os plug-ins do Delirium,20 deles trazem o interessante recurso Auto-Animation como novidade, permitindo efei-tos dinâmicos sem a necessidade de qualquerkeyframe. Basta aplicar nolayer e a animação começaa rolar. Se quiser, o usuárioainda pode entrar comnovos ajustes para aperfei-çoar o resultado.A DigiEffects classifica os plug-ins do pacote emtrês grandes categorias. A primeira corresponde a efeitos de sistemas deanimação de partículasque simulam eventos domundo natural, como

neve, fogo, fumaça, bolhas etc. Na segundacategoria estão incluídos os plug-ins gera-dores de elementos gráficos a partir de cons-truções geométricas, objetos 3D e grids. Porúltimo, classificados na categoria ferramen-tas de criação e produção, estão plug-ins demanipulação de imagem para criar efeitos esoluções específicas.

Sistemas de partículasNos sistemas de partículas do Delirium, con-centram-se os melhores atrativos do pacote.Se a princípio dão a impressão de algo jámanjado, depois de uma olhada mais atentadescobre-se diferenças substanciais em rela-ção ao que já existe no mercado. Sem falarno recurso Auto-Animation, presente emtodos eles.Os plug-ins de animação de partículas maisconhecidos e utilizados pelos usuários do AEsão projetados para uso genérico e exigem adefinição do tipo de partícula, movimento e

Ω

Deliriumpor João Velho

Ω

Agora o After Effects até faz chover

Delirium no After Effects

Page 51: Laptops engravatados

rial original; e um novo recurso chamado “fazer filmesde referência”, que reduz o tamanho do arquivo, ga-nhando bastante espaço em disco. O download doupdate pode ser feito imediatamente no site do FinalCut Pro. Além desta atualização, a AppleStore está ven-dendo o programa com o Media Cleaner Suite por US$1.848. O desconto nesta oferta é de US$ 700, quandocomparado com o preço dos dois softwares separados.A data limite da promoção é 30 de julho. O pacote deaplicativos inclui o Media Cleaner Pro 4.0.2, o SorensonMedia Developer Edition, o QDesign Music Codec 2.1Professional Edition, o Sorenson Broadcaster e um guiade como produzir filmes em QuickTime de alta qualidade.Final Cut Pro: www.apple.com/finalcutpro

AppleStore: www.apple.com/store

Deliriumcontinuação

características diversas. Embora versáteis,possuem um certo grau de dificuldade emsituações muito específicas, como a simula-ção da natureza, talvez o maior dos baratosdesse tipo de efeito.Aí é que entra a grande sacada daDigiEffects: nos seus plug-ins, os tipos departículas já vêm prontos, especialmente pre-parados para simular fogo, bolhas, neblina,nuvens, chuva, neve, fumaça, fagulhas, fogosde artíficio e até a poeira cintilante associada

ao condão mágico das fadas-madrinhas!Em sua maioria, a qualidade gráfica das simu-lações é excelente. Os plug-ins seguem ummodelo comum de seções de parâmetros eajustes. As partículas podem ser geradas deum ponto, de baixo ou do alto da imagem, einteragir com fatores atmosféricos como ovento e a gravidade. O mais bacana mesmo éa maneira como os efeitos interagem com asimagens originais. Todos eles baseados nocanal alpha dos layers; há meios de fazer aspartículas emanarem de figuras ou bateremem superfícies, reproduzindo a reação doimpacto. A neve fica acumulada, a chuva fazo splash característico, a fagulha explode emnovas partículas etc., contribuindo paraaumentar o realismo da simulação.O efeito de fogo talvez seja o campeão dopacote: impressiona pelo aspecto orgânicodas chamas, construídas por algori-tmos baseados em partículas, com apossibilidade de gerar váriascamadas de fogo superpostas.O tempo de render maisuma vez, é o vilão da histó-ria. Mesmo em um G4, a pausapara muito mais do que um cafe-zinho é inevitável.

Elementos gráficosO trabalho com videodesign exige uma cons-tante pesquisa de grafismos. Na maior partedas vezes, é necessário meter a mão namassa e desenhar alguma coisa original.Alguns plug-ins do Delirium foram projeta-dos exatamente para fornecer matéria-primavisual sem precisar fazer muito esforço, par-tindo do nada. Nessa categoria, três plug-insse destacam, até por serem um tanto pareci-dos no estilo. Os dois primeiros, o Hyper-Harmonizer e o VisualHarmonizer, são basea-

dos em curvas e ondas senoidais, “rendera-das” como séries de partículas ou linhas.Ambos apresentam uma visualidade que

tende a um padrão de gosto duvidoso, estra-nho, por vezes excessivamente científico.

Fica a impressão de que podem serúteis apenas em situações muito

específicas.Também baseado em constru-

ções geométricas, com resulta-dos bem mais interessantes, o

plug-in Nexus cria barras de luz quese movem, deixando um rastro que vai

sumindo aos poucos. O efeito é geradopor uma linha em que as pontas rodam em

volta de dois círculos. O usuário controla aposição e o raio deles, a velocidade com quecada extremidade percorre cada um deles e onúmero de ecos da linha inicial.

3D no After EffectsA ausência de ferramentas e recursos de ani-mação 3D no After Effects é sem dúvida umade suas maiores limitações. Visando essenicho, a DigiEffects adquiriu o plug–in Tilt3D de outra empresa; depois de algum tempo

ProNotascontinuação

MacPRO•64

O SoundJam do futuroCasady & Greene lançará versão do programa de MP3 para Mac OS XA Casady & Greene, que criou o tocador de MP3SoundJam, já está se preparando para o futuro. Provadisso foi o anúncio de que uma versão do programapara o Mac OS X, o novo sistema operacional daApple, estará sendo lançada logo. Esse novoSoundJam já será compatível com o DP4, a versão dosistema para desenvolvedores que foi distribuída pelaApple na WWDC.Os técnicos da empresa afirmam que a cada novoupdate do Mac OS X o SoundJam também terá umaatualização, e que a versão final do aplicativo deveráestar pronta quase simultaneamente com o lança-

mento oficial do Mac OS X, que deverá sair em janei-ro do ano que vem.O SoundJam é um tocador de MP3 exclusivo para Mac,que combina as funções de encoder e editor de tagsID3 e pode baixar músicas da Internet diretamente paraos MP3 portáteis. O programa custa US$ 49,95, mas aCasady & Greene tem uma versão Lite (de graça) quepermite converter até 30 músicas.A versão para o Mac OS X – avisam os técnicos daempresa – é dirigida apenas aos desenvolvedores queestão trabalhando com o DP4, e não terá qualquer tipode suporte. Para conseguir uma cópia, é preciso ser umusuário registrado do SoundJam e ter o Mac OS 9 e oX instalados na máquina.SoundJam: www.soundjam.com

Plug-ins de partículas VisualHarmonizer

O trabalho com videodesign

exige uma constan-te pesquisa de

grafismos

Page 52: Laptops engravatados

buscando a melhor forma de aproveitá-lo,incluiu-o no Delirium.Na verdade, o Tilt 3D consiste em sete plug-ins que trabalham em conjunto e represen-tam praticamente uma coleção à parte. Elesprecisam ser aplicados sucessivamentesobre um mesmo layer, que serve apenas desuporte para o efeito. Uma caixa de diálogoprópria permite ajustar parâmetros de anti-aliasing e rendering, entre outros.Cada plug-in tem a sua função. O primeiro,sempre presente, cria e controla uma câme-ra virtual, enquanto os outros três fornecemcada qual um tipo de fonte de luz para ousuário escolher; os próximos criam objetossimples (cubo, esfera, cone etc.), importamobjetos em arquivos 3DMF e geram objetos3D a partir de texturas de imagens 2D.Claro que nem de longe dá para comparar oTilt 3D com um programa 3D completo,mas até que quebra um galho legal. Osrecursos são simples, com uma implemen-tação um pouco estranha, mas funcionamdireitinho numa qualidade bem razoável; eo mais importante: tudo é feito sem precisarsair do After Effects.

Vale-tudoChegamos à categoria “miscelânea”, comonão poderia faltar em uma coleção de plug-ins desse tamanho. São efeitos que nãoacrescentam muito ao que já existe em ter-mos de manipulação de imagem, mas aca-bam somando graças a uma implementaçãoquase sempre mais complexa e inteligente,com novas opções de ajustes.Por conseguinte, alguns efeitos bem simplesacabam se destacando. É o caso do Glower,para aplicar glow sobre imagens; Gray Scaler,para transformar imagens coloridas em PB; oDay for Night, para gerar um efeito tipo noiteamericana; e também o Thermograph, que

remapeia as cores de uma imagem baseadaem uma gradação de cor.Seria uma injustiça deixar de falar noVideo Malfunction, que tenta reproduzir oaspecto de uma imagem de TV com inter-ferência no sinal da transmissão. O efeitojunta correção de cor, ruído de vídeo, dis-torção, fantasma, rolamento de barra hori-zontal e perda do vertical. Com todos essesajustes bem trabalhados, o resultado ficabem próximo do real.

Fechando a tampaPara quem quiser conhecer em detalhes osplug-ins, principalmente os que não foramcitados, o melhor mesmo é baixar o demodo Delirium no site da DigiEffects e experi-mentar um a um. No todo, o pacote é gene-roso, mas um pouco desigual. Ele traz umbom número de plug-ins excelentes, que senão chegam a fazer falta no dia-a-dia, deuma hora para outra podem se tornarimprescindíveis em algum trabalho.O software vem acompanhado de um ma-nual detalhado e eficiente, além de inúmerosprojetos e filmes de exemplo, contribuindopara suavizar a curva de aprendizado. Com certeza, nesse aspecto é o produtomais bem cuidado da DigiEffects. M

JOÃO VELHOÉ especialista em desktop video e sócio da

Digiworks, empresa de animação e pós-pro-

dução de vídeo digital.

Não é pau de Quark, é oVideo Malfunction

DELIRIUM¡™£¢DigiEffects: www.digieffects.com

Tel: 512-306-0779Fax: 512-306-1310Preço: US$ 695

Page 53: Laptops engravatados

Quem sabe, joga futebol. Quem não sabe,pode ainda gerenciar e treinar um time.Pelo menos virtualmente. O Champion-

ship Manager Season 99/00, da Sports Interac-tive, é a nova versão do jogo muito popularentre os aspirantes a cartolas e amantes defutebol em geral que sonham em decidir ofuturo de seu time do coração.A nova versão do jogo é provavelmente o maiscomplexo “gerenciador” de futebol no merca-do. Inclui as 16 maiores ligas de futebol do

mundo, de modo que dificil-mente alguém sentirá falta dealguma equipe. É realmenteimpressionante o volume de

informações colhidas para arealização desse game, com per-

fis e históricos de mais de 40 mil jogadores,gerentes e técnicos. Além disso, traz representa-ções reais de competições, prêmios, transferên-cias e regras disciplinares de todas as ligas.Você pode também interagir com o quadro dediretores, pedindo mais dinheiro para aumen-tar a capacidade do estádio ou montar umaequipe mais competitiva.Depois de estudar com cuidado o seu adversá-rio, é hora de se preparar para o grande jogo.Você pode escolher uma das táticas padrões,como 4-4-2, 4-3-3 etc., e determinar inúmerasvariações baseadas nas fraquezas do outrotime. Durante o jogo, é possível a qualquermomento mudar a estratégia e, por exemplo,redirecionar o ataque para uma das laterais.Um dos destaques do Championship Manageré o sistema de transferência. Apesar das tonela-das de informações sobre cada jogador, é pos-sível utilizar filtros para encontrar aquele que éadequado à equipe. Você pode mandar umolheiro para ver o craque jogar; o olheiro quelhe fará um relatório incluindo outros jogado-res que também tenham causado boa impres-são. Com isso, pode-se encontrar outros atletasinteressantes. Se um time não estiver dispostoa vender o jogador, você tem a opção de tomá-lo emprestado e, depois de alguns meses, ten-tar comprá-lo.

Falta de realismoUm dos grandes defeitos do ChampionshipManager 99/00 é a total falta de simulação gráfi-ca das partidas e a falta de realismo (sem con-tar a ausência de qualquer trilha sonora ousonosplatia). Tudo é composto de texto sobrebitmaps. E tem mais, ou melhor, menos! Às vezes, você planeja tudo direitinho duranteum tempão, mas seu time toma três gols logonos primeiros 20 minutos de jogo. Você ficamexendo nas estratégias e nada, pois não temidéia do que está acontecendo em campo,tirando a ridícula narração do jogo queaparece na tela. O único jeito de ver o quãobem seus jogadores estão indo é a partir deuma cotação de 1 a 10 que eles recebem. Hátambém algumas estatísticas sobre os passes,chutes e número de bolas roubadas, mas não

ajuda muito na avaliação de seus “meninos”.Mesmo quando seu time é o melhor e o timeadversário é composto de velhinhos tísicos, abarra pode pesar. Humilhante! São boas aschances de, após algumas semanas (na conta-gem do jogo), você acabar sendo demitidopor não saber gerenciar o time, ou seja, virarmais um Parreira da vida. Pelo menos, é possí-vel escolher entre várias opções de idiomas,entre elas o português – de Portugal, é claro,mas já ajuda legal. Resumindo, é um jogo para quem tem muitapaciência e perseverança e ainda R$ 136 so-brando no bolso. µ

Resenha MÁRCIO NIGRO

Com o Championship Manager, você pode assumir o controle até do Vasco, mesmo sem

autorização do Eurico Miranda

CHAMPIONSHIP MANAGERSEASON 99/00¡™Sports Interactive:www.sportsinteractive.co.uk

Passport: www.passportnet.com.br

Preço: R$ 136

ChampionshipManager 99/00

Descubra como é dura a vida dos técnicos de futebol

Pró: Incrível quantidade de informações,técnicos e cartolasContra: Completa ausência de anima-ções, sons e interfaces mais sofisticadas

66

Page 54: Laptops engravatados

M anter documentos longe de olhoscuriosos é uma preocupaçãocomum, principalmente para aque-

les que precisam trocar arquivos com outros– seja através de discos ou, principalmente,por email. O Mac OS 9 já traz uma função

para encriptar arquivos,mas ela só serve paraalguma coisa se a pes-soa a quem você man-dar o arquivo tambémusar o Mac OS 9.

Se você trabalha com informações sigilosas e necessita de um software de encriptaçãocompatível com Mac e Windows, vale a penadar uma conferida no Private File, daAladdin Systems.Oferecendo encriptação de 40 bits na versãointernacional (na americana são 128, paravariar), o programa não poderia ser maissimples. Arraste uma pasta ou outro itempara o ícone PF Encrypt, e uma janela pediráque você defina uma senha de pelo menosseis caracteres. Há também um botão paragerar uma enorme senha randômica (maissegura), mas será impossível memorizá-la (amenos que sua memória seja prodigiosa), evocê será obrigado a escrevê-la num papel.

Feito isso, seu arquivo será encriptado e com-primido, usando o StuffIt, que vem incorpo-rado no produto. Depois disso, qualquer pes-soa que tentar abrir o arquivo criado peloPrivate File terá que saber a senha e, claro,ter o programa instalado.

Resenha MÁRCIO NIGRO

PRIVATE FILE¡™£¢Alladyn: www.alladynsys.com

Macmouse: 11-3884-7799Preço: US$ 78

68

Private FilePorque o seguro morreu de velho

Pró: Simplicidade torna o uso de programa acessível para qualquer usuárioContra: Codificação de apenas 40 bitspara a versão internacional

Novo item é adicionado ao Magic Menu

Boas senhas são difíceis de memorizar

Para facilitar a transmissão via Internet, o soft-ware já conversa com seu programa deemail. Os usuários de Mac que tiverem oStuffIt Deluxe instalado verão, no MagicMenu, a opção Encrypt and Mail, que já “ata-cha” o documento encriptado numa mensa-gem – é só definir o endereço e mandá-lacom segurança. Nas versões futuras do StuffItExpander de Mac e Windows, a Aladdin jápretende incluir o recurso de desencriptaçãodo Private File. Apesar de muito prático e intuitivo, o maiorproblema é a limitação de 40 bits na encrip-tação para os usuários não residentes nosEstados Unidos. Se você acha isso pouco, é melhor ir atrás do PGP 6 (www.pgpi.com),que é mais eficiente, porém um pouco mais complexo. µ

Page 55: Laptops engravatados

MÁRCIO NIGRO Resenha

69

O StuffIt, da Aladdin Systems, jáé uma aplicação indissociávelda plataforma Mac. Assim

como o formato .zip é o padrão parao mundo Windows,

o .sit é sinônimode compressãode arquivos no

Mac OS. No entan-to, quando O StuffIt

Deluxe 5.0 chegou, problemas deincompatibilidade com as versões anteriorestornaram-se pesadelos para os macmaníacos, oque só foi amenizado com o update 5.15. Paracompensar, a mais recente versão do programa

procura deixaressas históriaspara trás, ofere-cendo um pro-grama mais sim-ples e estável.Em termos defuncionamentobásico, o StuffIt

StuffIt Deluxe 5.5Nova versão traz maior compatibilidade

acessados clicando em um ícone do Finder coma tecla Control pressionada. Você pode, porexemplo, ver a lista com o conteúdo do arquivocomprimido e descomprimir apenas um de seusitens, sem a necessidade de abrir o “browser”.O painel de controle True Finder Integrationpermite personalizar o menu instalado peloinstalador na barra de menu além da opçãoque permite especificar um programa de víruspara verificar arquivos comprimidos quando

estão sendo abertos.O StuffIt 5.5 também está con-

versando melhor com oWindows, incluindo o recursoDropZip, que cria arquivos noformato .zip. Além disso, os u-suários também podem criardocumentos autocontidos (.sea)

que poderão ser lidos em PCs.Para completar, o programa está conseguindocompressões maiores e mais rápidas, especial-mente quando lida com pastas cheias de pe-quenos arquivos. Sempre uma boa pedida. µ

Os menus contextuaisforam incrementadose permitem executara maioria das tarefas

rapidamente.

Browseie um arquivo antes de descomprimi-lo

Pró: Melhor integração com formato .zip;menus contextuais melhoradosContra: Preço bem salgado

STUFFIT DELUXE 5.5¡™£¢∞Aladdin Systems: www.aladdinsys.com

MacMouse: 11-884-7799Preço: R$ 200

5.5 mantém a funcionalidade do drag anddrop e da janela de browser, recurso que per-mite ver o conteúdo do documento “estufado”e até descomprimir itens específicos. Os avanços mais substanciais ficam por contados novos comandos para o menu contextual,que funcionam no Mac OS 8 ou superior e são

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mídia, possibilitando arrastá-los de uma pasta àoutra da mesma maneira que se faz no Finder.Quando um documento de mesmo nome já seencontra no local de destino, o programa apre-senta uma janela com um preview dos doisarquivos, podendo prevenir erros desastrosos.O shareware funciona sem limitações por 30dias e, depois desse período, é possível com-

prá-lo pela Internet. A versãofinal do produto deverá ser lan-çada no segundo semestre. µ

ACDSEE FORMAC (BETA)¡™£¢www.acdsystems.com

Preço: US$ 29,95

S oftwares que catalogam as imagens guar-dadas em seu HD – ou em CDs, Zips ecoisas do gênero – existem aos montes.

Mas muitas vezes, o que queremos é ver todasas imagens em uma pasta de

uma vez, sem burocracia.Conhecido no mundoWindows, o ACDSee, que

acaba de ganhar uma versão beta para Mac, fazexatamente isso, permitindo browsear as ima-gens com grande rapidez. A interface do ACDSee é bastante simples: umacoluna à direita traz todos os volumes monta-dos no Mac, a partirdos quais é possívelacessar todas as pas-tas e subpastas nelescontidas, como nomodo List do Finder.Clique em umapasta, e as imagens earquivos multimídiaali encontradosserão apresentadosna forma de thumb-nail (miniaturas)com os respectivosnomes e tamanhos (pixels e KB). Você pode ver asimagens em thumb-nails de vários tamanhos e em diversas colunas.Clicando sobre um thumbnail, o preview doarquivo aparece em tamanho maior num qua-drado ao lado e, duplo-clicando o ícone, abre odocumento em tamanho natural. E ainda temrecurso de slide show. Uma das grandes vanta-

gens do programa é o suporte a mais de 40tipos de arquivos multimídia, incluindo MP3 efilmes MPEG e QuickTime.O ACDSee traz uma ferramenta de busca e fun-ciona ainda para gerenciar seus arquivos multi-

Preview MÁRCIO NIGRO

70

Pró: Rápido, prático e simplesContra: Versão beta, o que garantevários bugs

ACDSee for MacUm jeito fácil de encontrar suas imagens

Com qual dos Alice Cooper ficar?

Selecione uma pasta e os arquivos aparecem

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As opiniões emitidas nesta coluna não refletem a opinião da revista,podendo até ser contrárias à mesma.

A virada que a Apple realizou em 97-98,escapando da morte anunciada e vol-tando a dar lucro, foi um dos momen-

tos mais emocionantes da história da nossa pla-taforma. Talvez até da história da informática.Afinal, a tal virada quebrou com um dos axio-mas da indústria. Aquele que diz que tecnolo-gias com padrão aberto sempre ganham daschamadas tecnologias proprietárias. Foi assimcom a Internet e os serviços de informaçãoonline, o TCP/IP e as redes Novell, o MP3 eoutros formatos de compressão digital, as inú-meras “estações de trabalho” para aplicaçõesespecifícas e o combo computador pessoal +software de prateleira. Natural que isso aconte-cesse também com o Windows e o Macintosh.Não que o Windows seja um padrão aberto,muito pelo contrário. Mas não há como negarque ele é um padrão mais aberto que o regimede fabricante único do Mac.Segundo a lei do Quem Faz o Padrão Leva, umsistema aberto traz vantagens imbatíveis: customenor, maior número de parceiros, mais con-corrência. Então como a Apple, com umamáquina mais cara, com menos desenvolvedo-res e um número de usuários muito menorque o do sistema da Microsoft, conseguiu dar avolta por cima?Há os que acreditam nos poderes mágicos deSteve Jobs e sua incrível capacidade de tirarcoelhos coloridos e translúcidos de sua cartola.Por esse ponto de vista, oiMac, o iBook e o G4 sãosacadas geniais de Jobs,esse gênio do marketing,da computação e do Bem.Mas esses usuários são osmesmos que vivem apavo-rados que um dia acabemos coelhos, que os chipsIntel de 1 GHz trucidem os PowerPC de “ape-nas” 500 MHz ou que hordas de PCs coreanoscoloridinhos acabem com o iMac.Não teve nada de mágica a atuação de Jobsdesde sua volta à Apple. Ele só cumpriu exata-mente o que disse que ia fazer, seguindo àrisca o diagnóstico que fez da empresa cujotimão assumira. A Apple tinha perdido o foco,disse Jobs. Ela precisava voltar a enfocar seusmercados prioritários: o doméstico, o educa-cional e o criativo.

Visões embaçadas da realidade foram o quenão faltou na Apple sem-Jobs. Apesar de aempresa ter mantido seu brilhantismo tecnoló-gico durante muito tempo, o conflito de egosem seu interior fazia a Apple atirar para todolado e acertar em muito pouca coisa, investin-do milhões em projetos que em seguida eramcancelados e lançando produtos que não cor-respondiam ao que era prometido pelo marke-ting. Planos de negócio ciclotímicos uma horaestavam atrás da maior margem de lucro possí-

vel e outra atrás do mar-ket share a qualquercusto, inclusive prejuízo.Passou, passou. Hojetemos uma Apple comvisão 20/20. E foco é fun-damental. Veja a indústriade videogames, porexemplo. Continua

baseada em soluções proprietárias, que sobrevi-vem porque tem um público bem segmentado emáquinas que dão exatamente o que eles que-rem: gráficos alucinantes, diversão e preço baixo.Nesse aspecto, a Apple está mais próxima daNintendo e da Sony que da Compaq ou Acer.O iMac foi o primeiro computador projetadodo começo ao fim para ser um aparelhodoméstico. Desde o Mac original não se vianada parecido. Quase dois anos depois do seulançamento, ainda não existe no mercado

Ombudsmac HEINAR MARACY

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Foco!

nada equivalente a ele no mercado, fora osclones oportunistas.Por quê? Não é por falta de incentivo da Intele da Microsoft. Ambas volta e meia tentam“evangelizar” os fabricantes para que eles pro-duzam máquinas que fujam do form factorcaixote bege.A resposta é simples. Nenhum fabricante de PCtem hoje o comprometimento que a Apple temem trazer novas tecnologias ao mercadodoméstico. O foco deles é o mercado corpora-tivo (leia-se: altas granas). No máximo umSOHOzinho, para cunhar uma expressão tipica-mente pecezista.Enquanto a indústria de PC permaneceu sen-tada em seu trono bege, a Apple já nos deu oprimeiro laptop feito para carregar na mochi-la, a rede doméstica sem fio (a Compaq játem uma versão do AirPort, mas é para escri-tórios) e a melhor solução já criada pararesolver um grande problema que aflige asfamílias modernas: os vídeos inassistíveis defestas, férias e casamentos.Enquanto esse foco nortear as ações daApple, podem ficar tranquilos que não falta-rão coelhinhos. µ

HEINAR MARACYTrabalha com um iMac verde e um iBook azul.

Nenhum fabricante de PC tem hoje o comprometi-mento que a Apple tem emtrazer novas tecnologias ao

mercado doméstico