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 Aula 6  Audrey Danielle Beserra de B rito
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LA TAILLE

Oct 10, 2015

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Fagner Souza
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  • Aula 6Audrey Danielle Beserra de Brito

  • Piaget, Vigotsky e WallonTeorias psicogenticas em discussoYves La TailleHeloisa Dantas Marta Kohl de Oliveira

  • Psicogentica o estudodo desenvolvimento das funes da mente que contempla os procedimentos e os avanos da psicologia infantil.

    A teoria psicogentica surgiu por impulso do psiclogo experimental, filsofo e bilogo suo Jean Piaget que defendia que a afetividade um subproduto do cognitivo.

  • PsicogenticaPiaget props-se a avanar com o aprofundamento da examinao do desenvolvimento doconhecimentode raiz biolgica, partindo da sua ligao com o desenvolvimento do ser humano desde a sua origem - epistemologia.

    Pela sua postura de combinao sobre aaprendizageme o seu alcance na educao, a psicognese constituiu-se como uma das teorias do construtivismo.

  • Os autoresPsicologia Moral afetividade (emoes, sentimentos) valores morais e no-morais.Afetividade na escola (Arantes e Groppa Aquino)

  • Piaget

  • O desenvolvimento afetivo segundo PiagetPiaget defende a tese da correspondncia entre as construes afetivas e cognitivas, ao longo da vida dos indivduos e recorre as relaes entre afetividade, inteligncia e vida social para explicar a gnese da moral

  • Pressupostos de PiagetInteligncia e afetividade so diferentes em natureza, mas indissociveis na conduta concreta da criana;A afetividade interfere constantemente no funcionamento da inteligncia, estimulando-o ou perturbando-o, acelerando-o ou retardando-o;A afetividade no modifica as estruturas da inteligncia, sendo somente o elemento enrgico das condutas.

  • Piaget: desenvolvimento infantil e desenvolvimento da moralidadeAnomia (at 6): desconhecimento das regras. No seguem atividades com regras coletivas;Heteronomia (at 10): conhece as regras que so determinadas por outras pessoas. No h contrato. H cumprimento.Autonomia (concepo adulta): internaliza as regras e se submete conscientemente a elas.

  • Reflexes sobre a obra de PiagetDesde o nascimento, o desenvolvimento intelectual , simultaneamente, obra da sociedade e do indivduo. O homem no social da mesma maneira aos 6 meses e aos 20 anos. A socializao da inteligncia s comea a partir da aquisio da linguagem. A personalidade o ponto mais refinado da socializao

  • autonomia significa ser capaz de se situar consciente e competentemente na rede dos diversos pontos de vista e conflitos presentes numa sociedadetoda moral consiste num sistema de regras, sendo que a essncia da moralidade deve ser procurada no respeito que o indivduo tem por elasO sujeito participa ativamente de seu desenvolvimento intelectual e moral e detm uma autonomia possvel perante os ditames da sociedadeMoral um ato social, porm, dividido em duas categorias: coao e cooperao

  • Para Piaget, a coero inevitvel no incio da educao, mas no pode permanecer exclusiva para no encurralar a criana na heteronomia. Assim, para favorecer a conquista da autonomia, a escola precisa respeitar e aproveitar a relaes de cooperao

  • Vygotsky

  • Vygotsky e as complexas relaes entre cognio e afetoPrincipal tese: afeto e cognio no podem ser estudados separados. Essas duas dimenses so ntimas e relacionadasO ser humano aprende, por meio do legado de sua cultura e da interao com outros humanos (agir, pensar, falar e sentir). Nesse sentido, o longo aprendizado sobre afetos se inicia nas primeiras horas de vida de uma criana e se prolonga por toda a sua existncia

  • As emoes so organizadas, concebidas e nomeadas de forma absolutamente diversa em diferentes grupos culturaisPor meio do modelo vygotskyano, possvel concluir que as funes psquicas humanas esto intimamente vinculadas ao aprendizado, apropriao (por intermdio da linguagem) do legado cultural de seu grupo. O longo caminho do desenvolvimento humano segue do social para o individual.

  • VygotskyDimenso social do desenvolvimento: a cultura que fornece ao indivduo o universo de significadosSua perspectiva: dimenso social do desenvolvimento;No d para dissociar interesses e inclinaes pessoais (afeto) do que se pensa (intelecto)

  • Wallon

  • WallonO homem geneticamente socialAo longo do desenvolvimento mental, a motricidade cintica tende a se reduzir, dando lugar ao ato mentalSua teoria da emoo gentica e dialtica (idas e vindas)No existe estado no emocional. Assim, a educao da emoo deveria ser includa entre os propsitos da ao pedaggica. O efeito desorganizador da emoo concentra a sensibilidade no prprio corpo e diminui a percepo do exteriorNo s a inteligncia que evolui,mas tambm a emoo

  • Expressividade e emoes segundo a perspectiva de WallonFoco: motricidadeViso no fragmentada: motor, afetividade, inteligncia e relaes com o meioReciprocidade: movimento e emoo / inteligncia e afetividadeA emoo estabelece uma relao imediata dos indivduos entre si, independente de toda relao intelectualA inteligncia e afetividade se constroem reciprocamente, numa complexa relao de interdependncia

  • Fases da Inteligncia - Wallomimpulsivo-emocional (0-1): toque, sons, contatos visuais. Afetividade = movimentos;Projetivo (1-3): linguagem = domnio simblico;Personalismo (3-6): oposio, seduo e imitao;Categorial (6-11): conhecimento de mundo;Puberdade (11...): busca de uma identidade autnoma

  • Concluso

    PiagetVygotskyWallonAfeto e cognio so duas coisas diferentes. O afeto no modifica o cognitivo, d-lhe energia. O cognitivo + o afeto torna-o autnomo.No se pode separar afeto de cognio. Ele aprende por meio do afeto. Um depende do outro.Afeto e cognitivo evoluem juntos. H uma interdependncia