LA EUROPA DE LAS MUJERES - Emakunde

LA EUROPA DE LAS MUJERES

EMAKUNDE sariak

Komiki eta kartel lehiaketa

Amaia Aranzabal : Mendiaren xarma

Autoexploración mamaria

Bosa Diez-ek 75-76ko UGT sindi-katuan hasi zuen bere militan-tzia politikoa, Ogasuneko fun-t z i o n a r i a eta e z k o n ber r ia zelarik. 1977ko hauteskundee-

tan PSE-PSOEko zer rendetan agertu zen eta handik bi urtera la-na utzi eta politika bihurtu zuen bere lanbide. Gaur egun Euskal Gobernuko Komertzio, Turismo eta Kontsumo Kontseilaria dugu 39 urteko emakume hau, 15 urte-ko seme bat eta 8 urteko alaba bat dauzka, eta Sodupen —bere he-rrian— jarraitzen du bizitzen.

Íosa Diez empezó su militancia en la UGT del 75-76, siendo funcionaría de Hacienda y re­cién casada. Figuró en las lis­tas del PSE-PSOE. desde las

primeras elecciones de 1977 y dos años después dejó su trabajo para hacer de la política su profe­sión. Hoy es Consejera de Comer­cio, Turismo y Consumo del Go­bierno Vasco, tiene 39 años, un hijo de 15 años y una hija de 8, y sigue viviendo en Sodupe, su pueblo.

MARTXOA 92

DIRECCIÓN: E M A K U N D E Inst i tuto Vasco d e la Mu jer

C O O R D I N A : A ran tzazu Zugas t l

DiSEÑO GRÁFICO: Isabel Mad inabe i t ia Ana Badio la

M A Q U E T ACIÓN: Retira.

FOTOGRAFÍA: Mike l Ar razo la G e m a Ar rugae ta G o r k a Le jarzeg i J . A. M i randa Car los Villagrán

EDITA: E M A K U N D E Inst i tuto V a s c o d e la Mu jer M a n u e l Iradier. 3 6 0 1 0 0 5 V ITORIA-GASTEIZ Tel . ( 945 ) 13 2 6 13 Fax (945) 2 3 18 9 1

P R E C I O C O S T O Y DISTRIBUCIÓN: 2 6 0 p tas .

D E P O S I T O L E G A L : VI • 3 5 6 - 8 9

I.S.S.N.: 0 2 1 4 - 8 7 8 1

F O T O C O M P O S I C I O N : Fot. Gros

I M P R I M E : Pnn tek . S. A.

E M A K U N D E K eg i ten d i tuen ar t iku luak berr idatz i da i t ezke , ba i bere oso tasunean . bai zat ika. ba ina nond i k atera d i ren a ipa tu behar d a bet i .

E M A K U N D E K ez d i tu be regana tzen der r igor rez ar t i ku lu eta ko laboraz ioe tan age r t zen d i ren er i tz iak. B e r e er i tz ia ed i tor ia le tan e m a t e n d a ezagu tze ra .

E M A K U N D E permi te la reproducción

total o parc ia l d e sus artículos s iempre

q u e se c i te su p rocedenc ia .

E M A K U N D E n o se ident i f ica necesa r i amen te

c o n las op in i ones inc lu idas en los artículos

y co labo rac iones . La opinión d e la m i s m a se

vierte en sus edi tor ia les.

P O R T A D A : Mar i Pur i Herrero ( ced ido g ra tu i tamente por la art ista)

Eskutitzak Pág. 2

Editoriala Pág. 3

¿Quién teme al 92?

M e r c e d e s A b a d Pág. 4

Código de conducta sexual. I sabe l V i g h i Pág. 6

Programa Erasmus. N e k a n e Peñagarikano / N e k a n e S e r r a n o . . . . Pág. 8

NOW Pág. 12

¿Igualdad de derechos para el 92? Cr i s t i ne C r a w l e y Pág. 14

La Europa de las mujeres. A n a A l f a g e m e Pág. 16

Políticas natalistas. A n n a Cabré / M a n o l o Fer re r Pág. 28

Emakumeak Kamerunen. J o s e b a M a r t i n Pág. 32

Entrevista a Rosa Diez, I sabe l Martínez Pág. 38

Entrevista a Sorkunde. G a b r i e l a G a l a r r a g a Pág. 42

Mujeres en la construcción. Pi lar Vidríales Ig les ias Pág. 46

Komunikabide audiobisuala. Iñaki Z a r r a o a Pág. 50

Mujeres en el mundo.

Begoña Zanguítu Pág. 52

Komíki eta kartel lehiaketa Pág. 54

Mujeres en la red «Comete». J u a n C a r l o s Jiménez d e A b e r a s t u r i Pág. 56 Entrevista a Juana Atxabal. Begoña M u r u a g a Pág. 62

Autoexploración mamaria. Iñaki Le te (ginecólogo) Pág. 66

Amaia Aranzabal: mendiaren xarma.

N e k a n e Peñagarikano Pág. 68

Emakunde sariak Pág 72

Mujer (relato).

H e n e d i n a A l v a r e z Pág. 74

Asociaciones Pág. 76

Liburuak Pág. 78

Comic: Nuria Pompeia Pág. 80

ESKU

TITZA

K

E M A K U N D E Y LA REFORMA EDUCATIVA

s t i m a d a s compañeras: U n a s líneas p a r a l l amar la atención, u n a v e z más, s o b r e un a s p e c t o d e la Coeducación, q u e es el t r a t a m i e n t o d e la m u ­jer e n los m a t e r i a l e s c u r r i c u l a r e s ( l ib ros d e tex ­to. , . ) q u e se ed i t an e n la C A V c o n el p e r m i s o d e

la Consejería d e Educación de l G o b i e r n o V a s c o . S e están e d i t a n d o «nuevos» m a t e r i a l e s y se prevé la edición d e m u c h o s más, e n relación a la Refor ­m a p a r a t o d a s las áreas y n i ve l es y u n a v e z más el t an a n a l i z a d o t e m a d e la discriminación d e la m u j e r t a n t o e n las imágenes c o m o en los c o n t e n i ­d o s q u e d a en las p o n e n c i a s y t e x t o s d e i nves t i ga ­ción. Está c la ro q u e u n a actuación d e c o n c i e n c i a -ción in f luye s o b r e a u t o r a s / e s p e r o no es s u f i c i e n t e ; sería n e c e s a r i o po r t a n t o h a c e r l o s o b r e las ed i to ­r ia les e s t a b l e c i e n d o u n o s c r i t e r i o s c o e d u c a d o r e s p a r a o t o r g a r el p e r m i s o d e edición. ¿Existe a l g u n a línea d e actuación e n e s t e s e n t i d o ? C r e o q u e E m a k u n d e tendría q u e pa r t i c i pa r d e a l g u n a f o r m a e n la t o m a d e d e c i s i o n e s s o b r e éste y o t ros a s p e c ­tos de Coeducación e n m o m e n t o s c l a v e s c o m o los a c t u a l e s d e R e f o r m a E d u c a t i v a .

Un s a l u d o ,

C.G.A. DNI15883305

S O R K U N D E R I BURUZ

o a n z e n a s t e a n b i g a r r e n a ld iz ikus i n u e n t e l e b i s -t an e t a e s a n b e h a r du t n i re g u s t o k o a i zan z e l a . Ez in d u g u e s a n a ld i zka r i «arrosetan» e s k a p a r a -t e t a r a k o a g e r t z e n d e n «maniki» i t xura h o r i e t a k o -ren ba t d e l a . O r d e a , l u r r a z a p a l t z e n d u , o n d o

dak i z e r t a z h i t zeg i t en d u e n .

G u z t i o k e z a g u t z e n d u g u o n d o e r e e s a t e n d i g u -n a , e t x e a n , e s k o l a n , b u l e g o a n , m e r k a t u a n . . . k o n -t r a e s a n a s k o r e k i n b i z i t z e n i kas i d u g u . A z k e n e a n e g u n e r o k o t a s u n i t sugar r i h o r r e k b e g i a k i x te ra b e -har tu d i g u ; sa r r i t an «normala» d e l a p e n t s a a r a z i z .

O r a i n ba i a s m a t u d u z u e l a , u m o r e d o i n u z , g u r e b u r u a r i b a r r e e g i t e n o r a i n d i k e r e o k e r r e k o b i d e a k z u z e n d u d a i t e z k e e a e s a n e z .

Gurutze Mungia Vitoria-Gasteiz

POR UNA MEJORA EN LA REVISTA

s t i m a d a s a m i g a s : H e leído l o s números d e n u e s t r a j o v e n rev i s ta y m e gustaría p o d e r h a c e r u n a crítica, lo más c o n s t r u c t i v a p o s i b l e d e los m i s m o s . C o m o presentación o s diré q u e s o y u n a m u j e r r e l a t i v a m e n t e j o v e n , t r a b a j o e n e l

c a m p o d e la p u b l i c i d a d , t e n g o 4 h i j os q u e v i v e n e x c l u s i v a m e n t e d e m i s u e l d o y un p l u r i e m p l e o q u e m e o c u p a muchísimas h o r a s , cua l e s el d e a m a d e c a s a (es te último c o m o o s podéis s u p o n e r s in re­tribución a l g u n a ) .

P i e n s o q u e la l abo r q u e estáis d e s a r r o l l a n d o c o n la rev i s ta es m u y i m p o r t a n t e , además d e ser u n a t r i b u n a a b i e r t a a t o d a s n o s o t r a s , po r lo c u a l m e he d e c i d i d o a esc r i b i r os .

P i e n s o q u e lo q u e a la mayoría d e las m u j e r e s les fa l ta e s motivación. S o n m u c h a s las c o s a s q u e p o d e m o s h a c e r p e r o u n a g r a n pa r t e d e n o s o t r a s s e c o n f o r m a c o n l levar a los niños al «colé», t o m a r el «cafecito» c o n las a m i g a s , p r e p a r a r la c o m i d a y p e g a r el cu lo (perdón) al sillón p a r a leer el «HO­LA», e t c . , a v e r los i n n u m e r a b l e s c u l e b r o n e s (vu l ­g a r m e n t e l l a m a d o s ) d e la te le m i e n t r a s e s p e r a n la l l e g a d a de l m a r i d o y p o d e r es ta r un rato c o n él.

Y e s t a p u e d e se r mi pequeña crítica y el c o n s e ­jo q u e , s i r va o n o , sabéis q u e os d o y c o n t o d o c a ­riño.

Está m u y b i en q u e h a y a m u j e r e s e n la cúspide d e la polít ica o q u e s e a n e m i n e n t e s c i r u j a n a s , a b o g a d a s o a r q u i t e c t a s , d e a c u e r d o e n q u e t e n e ­m o s g r a n d e s d e p o r t i s t a s y o c u p a m o s p u e s t o s d e c a b e z a e n m u c h a s f a c e t a s d e la v i d a cu l t u ra l , pe ro c o m o d i c e un b u e n a m i g o mío, las q u e l l egan ahí s o n c u a t r o y el t a m b o r , e x a c t a m e n t e lo q u e o c u r r e c o n e l h o m b r e . ¡¡Claro!!

C r e o q u e lo q u e d e b e m o s f o m e n t a r en t r e t o d a s y más v o s o t r a s q u e so i s las q u e disponéis de l m e ­d io a d e c u a d o , es la creación d e e x p e c t a t i v a s p a r a e s a s m i l e s d e m u j e r e s q u e p i e n s a n q u e la v i d a t e r m i n a e n e s a s c u a t r o c o s a s q u e a n t e s h e c o ­m e n t a d o c u a n d o rea lmen te ahí es d o n d e e m p i e z a n .

P i e n s o q u e p o d e m o s enseñarles múltiples c o ­s a s p a r a o c u p a r s u t i e m p o l ib re , m a n t e n i e n d o el c u e r p o e n f o r m a , q u e a d q u i e r a n c u l t u r a l e y e n d o e s t o s o a q u e l l o s l i b ros , o Iniciándolas e n el e s t u d i o d e algún i d i o m a s in p e n s a r q u e n o s o t r a s no p o d e ­m o s , q u e n u e s t r o país está l leno d e va l l es y m o n ­tañas, d e p r e c i o s o s p u e b l o s c o s t e r o s y caseríos, d e p l a y a s , d e árboles, d e f l o res , q u e e s p r e c i o s o d e s c u b r i r h a c i e n d o pequeñas e x c u r s i o n e s , q u e p u e d e n h a c e r s u s p in i tos c r e a t i v o s c o n un p ince l o u n a cámara fotográfica e n las m a n o s , etc. , etc. , e tc .

E n f in , q u e deberíamos o r i en ta r un p o c o más la rev i s ta h a c i a lo q u e los políticos l l a m a n «LA M A - ¡ Y O R I A SILENCIOSA» y q u e en el c a s o d e las m u -j e r e s y e n la s o c i e d a d e n la q u e v i v i m o s , s e h a c e más s i l e n c i o s a si c a b e . '

C r e o q u e m e e s t o y e x t e n d i e n d o d e m a s i a d o por lo q u e os p i do m e disculpéis. Si e n a l g u n a m e d i d a podéis s a c a r algún f ru to d e e s t a c a r t a , d e v e r d a d q u e m e sentiré a l t a m e n t e c o m p e n s a d a ; si no e s así, estaré s a t i s f e c h a d e h a b e r ab ie r t o un lazo e n ­t re compañeras.

R e c i b i d un s i n c e r o a b r a z o .

M. M. N O T A : C o n s i d e r o la r e v i s t a s u m a m e n t e i n t e r e s a n t e , y a q u e

n o s m u e s t r a r e p o r t a j e s q u e d e o t r a m a n e r a s o n difíciles d e c o ­n o c e r a d e c u a d a m e n t e .

Be r r i r o e r e i r i t s i z a i g u M a r t x o a r e n 8 a . b a i n a o r a i n g o h o n e t a n e z i n u k a t u

k o n n o t a z i o b e r e z i a k d i t u e l a E M A K U M E E N N A Z I O A R T E K O E G U N h o n e k .

a z k e n e a n i r i t s i b a i t g a r a h a i n a i p a t u e t a g o r a i p a t u a i z a n d e n 9 2 o s p e t s u r a .

H a i n e s p e r a n t z a h a n d i a s o r t u d u e n e t o r k i z u n e k o m u g a r i k g a b e k o E u r o p a

h o n e t a n , h a l a e r e , o r a i n d i k e r e z e n b a i t m u g a h a u s t e n s a i a t u b e h a r k o d u

g u , g i z o n e t a e m a k u m e e n a r t e k o a k h a i n z u z e n .

A u r r e a n d a u k a g u n e g o e r a e k o n o m i k o a i k u s i t a , b e s t a l d e . e s a n b e h a r d a e z

d e l a E u r o p a g o x o a i z a n g o , b a t e z e r e e m a k u m e e n t z a t , a t e b e r r i a k i r e k i t z e a r e -

k i n z a b a l t z e n z a i g u n p a n o r a m a n b e r a i e k d i r e l a k o k o n p e t i t z e k o o r d u a n t a l d e -

r ik a h u l e n a .

E u r o p a e z d a b e n e t a n d e m o k r a t i k o a i z a n g o b e r t a k o g i z o n e t a e m a k u -

m e e n a r t e k o b e r d i n t a s u n a b i d e r a t z e n e z d e n n e u r r i a n e t a h o r r e t a r a k o o i n a r r i

o i n a r r i z k o a k d i t u g u a u k e r a b e r d i n t a s u n a g a r a n t i z a t u k o d u t e n h e z i k e t a e t a

k o m u n i t a t e z e r b i t z u e n g a r a p e n a .

E u r o p a k o z e n b a i t h e r r i a l d e t a n o s o e s p e r i e n t z i a p o s i t i b o a k b u r u t u d i r a

a z k e n u r t e o t a n b e r d i n t a s u n a r i d a g o k i o n e z . G u r e a s m o a b i d e h o r r e t a t i k d o a ,

b a i n a e s k a s g e r a t u k o d a g i z a r t e o s o a r e n p a r t e h a r t z e a l o r t z e n e z b a d u g u .

G a u z a k h o r r e l a , e s p e r a n t z a t s u i k u s d e z a k e g u e t o r k i z u n a , h o r i b a i , d e n o n

e l k a r t a s u n e z .

n año más t e n e m o s u n n u e v o 8 d e m a r z o a n t e n o s o t r a s , e s t a v e z c o n

u n a s c o n n o t a c i o n e s m u y e s p e c i a l e s . E l Día I n t e r n a c i o n a l d e l a s M u j e r e s

d e e s t e e n s a l z a d o y también d e n o s t a d o año 1 9 9 2 d e b e s e r v i r n o s d e p u n ­

t o d e reflexión a n t e e l p a n o r a m a q u e s e n o s a v e c i n a .

L a s p e r s p e c t i v a s e s p e r a n z a d o r a s , n o e x e n t a s d e r i e s g o s q u e s e a b r e n

c o n la desaparic ión d e l a s f r o n t e r a s , n o s sitúan a n t e l o s p r o b l e m a s q u e p l a n ­

t e a la integración s o c i a l y polít ica d e l o s n u e v o s p u e b l o s q u e a s p i r a n a f o r ­

m a r p a r t e d e l a E u r o p a d e l S i g l o X X I . T o d o e l l o n o p u e d e h a c e r n o s o l v i d a r

q u e todavía l a m i t a d d e l a población t i e n e l i m i t a d a s p o r razón d e s e x o l a s

o p o r t u n i d a d e s p a r a s u d e s a r r o l l o p e r s o n a l y p r o f e s i o n a l .

S i n d u d a l a s m u j e r e s cont inúan e n d e s v e n t a j a a la h o r a d e c o n t e m p l a r s u

integración e n e l m u n d o l a b o r a l y s o c i a l , d e ahí q u e d e b a m o s s u b r a y a r l a

I m p o r t a n c i a p o r u n l a d o d e la formación y l a n e c e s i d a d d e p o t e n c i a r l o s S e r

v i c i o s S o c i o c o m u n i t a r i o s , c o m o e j e s f u n d a m e n t a l e s p a r a h a c e r p o s i b l e l a in

corporación d e l a s m u j e r e s c o m o c i u d a d a n a s d e p l e n o d e r e c h o .

A e s t e r e s p e c t o u n o d e l o s r e t o s q u e t i e n e p o r d e l a n t e n u e s t r a v i e j a E u r o

p a , y p o r t a n t o E u s k a d i , e s e l diseño d e polít icas s o c i a l e s c a p a c e s d e c o m p a

g i n a r e l d e r e c h o a l a m a t e r n i d a d y a l a p a t e r n i d a d c o n l a p r e s e n c i a a c t i v a d e

h o m b r e s y m u j e r e s e n la v i d a públ ica y l a b o r a l . E s e e s e l único c a m i n o p a r a

r e j u v e n e c e r y f o r t a l e c e r demográf icamente e l e s p a c i o e u r o p e o .

¿QUIEN TEME AL 92? o lógico e s q u e t o d o s los años s e v e a n m a r c a d o s a pos te r i o r i po r los a c o n t e c i m i e n t o s q u e s u c e d i e r o n e n s u t r a n s c u r s o y q u e , p a r a b i en

• o p a r a m a l , f u e r o n c o n f o r m a n d o s u carácter. H a y años insípidos y fa l tos d e p e r s o n a l i d a d y años g u e r r e r o s c o ­m o el 3 9 , o t e m p e r a m e n t a l e s y r e b e l ­d e s c o m o el 6 8 , o e n c o n a d a m e n t e n a c i o n a l i s t a s c o m o e l 9 1 . L o q u e y a n o e s t a n h a b i t u a l e s q u e u n año a p a r e z c a señalado m u c h o a n t e s d e s u n a c i m i e n t o e f e c t i v o y q u e s e v e n ­g a h a b l a n d o d e él d e s d e u n a e t e r n i ­d a d a n t e s d e s u c o m i e n z o d e f o r m a q u e , c u a n d o l l ega , u n o está más q u e ha r t o d e él. A los d e e s a calaña per ­t e n e c e 1 9 9 2 , 9 2 p a r a l o s a m i g o s y también p a r a s u s más f e r o c e s d e ­t r a c t o r e s , q u e s o n mayoría, y q u e s in d u d a c o n s i d e r a n q u e el 9 2 p a d e c e u n e x c e s o d e p e r s o n a l i d a d , u n a p e r s o ­n a l i d a d q u e , po r d e c i r l o e n términos s u a v e s , s e l es a n t o j a i n c o r d i a n t e y puñetera, r e b o s a n t e d e e v e n t o s p r o ­g r a m a d o s , estúpidos y l a m e n t a b l e s . E s también u n año e n d i o s a d o y p a ­g a d o d e sí m i s m o , h i n c h a d o d e p r e ­tensión y a u t o b o m b o , q u e p o n e p a r a ­n o i c o a l más p i n t a d o , c o m o si f u e r a el p e s a d o d e la f i es ta , e s e i n v i t a d o i n ­cómodo a q u i e n n a d i e s o p o r t a y a q u i e n t o d o s p r e f i e r e n ev i t a r y q u e , s in e m b a r g o , po r a l g u n a razón a c a s o n o t a n m i s t e r i o s a , s i e m p r e e s i n v i t a d o . Y , e n e l f o n d o , lo más p r o b a b l e e s q u e t o d o s s e r e g o c i j e n e n s e c r e t o d e s u p r e s e n c i a y a q u e , d e lo c o n t r a r i o , no tendrían c o n t r a quién d e s p o t r i c a r y los músculos d e s u s l e n g u a s v i pe r i ­n a s correrían el p e l i g r o d e p o n e r s e flácidos p o r f a l t a d e e j e r c i c i o . C o m o r e z a la sabiduría p o p u l a r , no hay b i en q u e p o r m a l n o v e n g a .

L a v e r d a d e s q u e a mí, d e t a n a n ­tipático c o m o r e s u l t a , e l 9 2 m e d a m u c h a p e n i t a p o r q u e n o t i e n e q u i e n

lo q u i e r a . Además, c o n f i e s o q u e m e i n f u n d e c ie r to t e m o r el p e n s a r q u e un año t a n m a l q u e r i d o c o m o éste, y m a l ­q u e r i d o a n t e s d e e m p e z a r , podría a c a b a r encabronándose y u r d i e n d o p r o y e c t o s d e v e n g a n z a c o n t r a t a n t o a b o r r e c i m i e n t o apriorístico. Podría i nc l uso dec id i r c o m p o r t a r s e muchísi­m o p e o r d e lo q u e t o d o s e s p e r a n y j u g a r n o s a l g u n a m a l a p a s a d a , c o m o e s f u m a r s e a n t e s d e t i e m p o y de ja r ­n o s c o m p u e s t o s y s in año. c o l g a d o s e n u n vacío t e m p o r a l , e n u n n o m a n ' s t i m e d e s o l a d o , apocalíptico y a m e n a z a d o r . Así q u e yo . po r si a c a ­s o , p r e f i e r o n o p a s a r m e d e r o s c a y c o n c e d e r l e p o r lo m e n o s e l bene f i c i o d e la d u d a m ien t ras le p o n g o e s p e r a n ­z a d o s c i r ios a S a n t a R i ta , p a t r o n a d e los i m p o s i b l e s . D e c u a l q u i e r f o r m a , e s p r e c i s o n o p e r d e r l a c a b e z a . ¿Que e n el 9 2 n o s sacudirá un te r r i ­b l e c a t a c l i s m o económico? T a n t o me jo r . C o m o d i c e m i a m i g a Lau r i t a . l a s catástrofes u n e n , y n o p r e c i s a ­m e n t e d e f o r m a e s p i r i t u a l . C u a n d o n o s h a l l e m o s i n m e r s o s e n la c r i s i s económica, r e c o r t a n d o el p r e s u p u e s ­to po r aquí y po r allá, s in d u d a v o l v e ­r e m o s a p e n s a r e n la v i e j a , b u e n a y b a r a t a diversión q u e e s el s e x o , t an c a s t i g a d o últimamente po r e l a n t i g u o p u r i t a n i s m o r e s t a u r a d o e n los o p u ­l e n t o s o c h e n t a . S i e l 9 2 e s r e a l m e n t e a t roz y d e s c o n s i d e r a d o c o n n u e s t r o s bo ls i l l os y no n o s a l c a n z a p a r a p a g a r la calefacción, t a n t o me jo r ; los cue r ­p o s s e volverán más a u d a c e s y s e buscarán p a r a p r o p o r c i o n a r s e e l c a ­lor b a r a t o y n a t u r a l d e un b u e n r e v o l ­cón y, a l f i n a l , e l año más p e s a d o acabará s i e n d o l i ge ro y l i be r t ino . H a ­b i d a c u e n t a d e los v i s i t a n t e s q u e v a n a h o n r a r e n el c o r r i e n t e a M a r i E s p a ­ña, n o h a d e fa l t a rnos v a r i e d a d c o n la q u e s a t i s f a c e r a t o d o s los g u s t o s . Y y a s e s a b e q u e a q u i e n l l eva e l cue r ­p o f i n o , s e le a l i g e r a n e l a l m a y las p e n a s . •

Texto: Mercedes Abad (escr i tora) Fotografía: Gema Arrugaeta

Normalean urteak «a poste-riori» markatzen dira, hau da, zer eman duen ikusi eta gero. Horrela, histo-rian zehar urte xoxoak

dauzkagu, inolako gatz eta piperrik gabeak, edo 39a be-zalako urte gerlariak edo 68a bezalako errebeldeak, edota 91 bezalako nazionalistak.

Ez da oso normala, beraz, agertu baino askoz lehena-gotik horrela markatzea urte bat. Eta hori, hain zuzen ere, gertatu zaio 1992ari, 92a la-gunentzako. Urte honek piztu ditu iadanik denetariko senti-menduak, alde zein kontra-koak , h o r r e g a t i k e g i l e a k diosku berari pena pitin bat ematen diola urte honek eta ondo tratatu beharko dugula bukatu baino lehen alde egin ez diezagun.

«MMMMWllMIMa

s x Texto: Isabel Vighi Oficina en España de la Comisión de las Comunidades Europeas

Ilustración: Iñaki Cerrajería

1

n ju l io d e 1991 la Comisión adoptó u n a Recomendación y u n Código s o b r e la Protección d e la d i g n i d a d d e m u j e r e s y h o m b r e s e n el t r a b a ­jo . El ob je t i vo d e d i c h o Código e s

p r o p o r c i o n a r las líneas d e c o n d u c t a f u n d a m e n t a l e s a e m p r e s a r i o s , s i n d i ­c a t o s y t r a b a j a d o r e s p a r a g a r a n t i z a r d i c h a d i g n i d a d t a n t o e n el s e c t o r pú­b l i co c o m o e n el p r i v a d o .

L a elaboración d e d i c h o Código fue un m o d e l o d e l C o n s e j o d e M in i s ­t ros d e la C o m u n i d a d E u r o p e a , a d o p ­t a d o por la resolución d e 2 9 d e m a y o d e 1 9 9 0 y r e p r e s e n t a la p r i m e r a in i ­

c i a t i va c o n c r e t a p a r a la aplicación d e l III P r o g r a m a C o m u n i t a r i o d e I g u a l d a d d e O p o r t u n i d a d e s p a r a l a s M u j e r e s c u y a v i g e n c i a s e e x t i e n d e d e 1991 a 1 9 9 5 .

La n e c e s i d a d d e a d o p t a r m e d i d a s c o m u n i t a r i a s e n e s t e ámbito s e p u s o d e m a n i f i e s t o a par t i r d e u n i n f o r m e d e e x p e r t o s e n v i r t ud d e l c u a l s e p u ­d o c o n s t a t a r q u e el a c o s o s e x u a l no e s u n a práct ica a i s l a d a , s i n o q u e c o n s t i t u y e u n p r o b l e m a g r a v e p a r a g r a n c a n t i d a d d e t r a b a j a d o r e s d e la C o m u n i d a d e u r o p e a , lo q u e i m p l i c a c o n s e c u e n c i a s n e g a t i v a s e n el a m ­b ien te d e t r a b a j o y p u e d e t e n e r e fec ­t o s p e r n i c i o s o s p a r a la s a l u d , la c o n ­f i a n z a e n sí m i s m a s , la motivación p e r s o n a l y las p r e s t a c i o n e s l a b o r a l e s d e l a s víct imas. T o d o e l l o i m p o n e c o s t e s s u p l e m e n t a r i o s a los e m p r e ­s a r i o s y t i e n e u n e f e c t o d i r ec to e n la r e n t a b i l i d a d d e las e m p r e s a s , y s o b r e t o d o el a c o s o s e x u a l i m p i d e la a d e ­c u a d a integración d e las m u j e r e s e n el m e r c a d o de l t r a b a j o .

L a b a s e jurídica d e l Código s e h a ­l la e n la Recomendación d e 3 d e ju l io d e 1 9 9 1 q u e c o n t i e n e u n a s e r i e d e d i r e c t i v a s d i r i g i d a s a l o s E s t a d o s M i e m b r o s , e n v i r t ud d e las c u a l e s és­tos d e b e n a d o p t a r m e d i d a s p a r a f o ­m e n t a r la t o m a d e c o n c i e n c i a d e q u e t o d o c o m p o r t a m i e n t o q u e t e n g a c o n ­n o t a c i o n e s s e x u a l e s o q u e esté b a ­s a d o e n el s e x o y q u e a fec te a la d i g ­n i d a d d e m u j e r e s o d e h o m b r e s e n el t r a b a j o e s i n a c e p t a b l e y q u e e n d e ­t e r m i n a d a s c i r c u n s t a n c i a s s e r e v e l a c o m o u n a práctica c o n t r a r i a a l p r i nc i ­p io d e i g u a l d a d d e t r a t o e s t a b l e c i d o e n la D i r e c t i v a c o m u n i t a r i a 7 6 / 2 0 7 1 C E E . A s i m i s m o el t e x t o r e c o m i e n d a

a los E s t a d o s M i e m b r o s q u e a p l i q u e n el Código a n e x o y q u e f o m e n t e n e n ­t re e m p r e s a r i o s y o r g a n i z a c i o n e s d e e m p r e s a r i o s la elaboración d e m e d i ­d a s p a r a q u e las d i r ec t r i ces c o n t e n i ­d a s e n el Código s e a n l l e v a d a s a la práctica.

L a s m e d i d a s c o n t e n i d a s e n el Có­d i g o t i e n d e n a p r e v e n i r c u a l q u i e r a c o ­s o s e x u a l y a g a r a n t i z a r la aplicación d e p r o c e d i m i e n t o s a d e c u a d o s p a r a reso l ve r e l p r o b l e m a y ev i ta r q u e t a ­les c o m p o r t a m i e n t o s s e r e p i t a n . El Código c o n t i e n e u n a definición d e l a c o s o s e x u a l q u e c u b r e t o d o c o m p o r ­t a m i e n t o físico o v e r b a l i n o p o r t u n o , i n a c e p t a b l e , i m p e t u o s o , a b u s i v o o h i ­r i en te p a r a la p e r s o n a o b j e t o de l a c o ­s o . D e a c u e r d o c o n e s t a disposición el h e c h o d e q u e u n a p e r s o n a a c e p t e o r e c h a c e d i c h o c o m p o r t a m i e n t o po r p a r t e d e un s u p e r i o r jerárquico o d e u n compañero/a j u s t i f i c a , explícita o impl íc i tamente, u n a decis ión q u e a f e c t a a los d e r e c h o s d e e s a p e r s o n a e n m a t e r i a d e formación p r o f e s i o n a l , d e e m p l e o , promoción, sa la r i o o c u a l ­qu i e r o t ra decisión re la t i va al e m p l e o ; f i n a l m e n t e e l t e x t o i n d i c a q u e d i c h o c o m p o r t a m i e n t o c r e a u n c l i m a d e int i ­midación, d e hos t i l i dad o d e h u m i l l a ­ción p a r a la víctima de l a c o s o .

El Código p r e s e n t a la posición le­g a l d e l C o n s e j o y d e la Comisión y f o r m u l a u n a s e r i e d e r e c o m e n d a c i o ­n e s a c e r c a d e las m e d i d a s prácticas q u e d e b e n se r a d o p t a d a s t a n t o a n i ­ve l de- prevención c o m o d e p r o c e d i ­m i e n t o s p a r a c o m b a t i r l o , q u e están b a s a d a s e n e j e m p l o s d e prácticas a d e c u a d a s e x p e r i m e n t a d a s e n l o s E s t a d o s M i e m b r o s d e la C o m u n i d a d E u r o p e a . •

6

ERASMUS Intercambio universitario

en Europa

Estudiar un período de tiempo en una universidad extranjera es una idea maravillosa a la vez que una experiencia muy enriquecedora y por ello, el/la

estudiante ERASMUS está dis­puesto a hacer mucho por su par­te para conseguir este objetivo. Si eres ciudadana/o de uno de los Estados miembros de la CE (o es­tás reconocida/o oficialmente co­mo refugiada/o o apatrida en uno de dichos Estados), si estás ma­triculada/o en la UPV/EHU en se­gundo o tercer ciclo, si no tienes asignaturas pendientes del curso anterior, si posees un conoci­miento adecuado de la lengua ex­tranjera en cuestión y si detentas un buen expediente académico, puedes convertirte en un/a «ERAS-MUS».

8

I f

Egi lea: Nekane Peñagarikano Argazk iak : Car los Vi l lagran

A r a n t x a L e k u o n a D o n o s t i a k o n e s k a g a z t e b a t d a . Z i e n t z i a p o l i t i k o a k i k a s t e a e r a b a k i z u e n e t a L e i o a k o f a k u l t a t e a n h i r u g a r r e n k u r t s o a n ar i z e l a E R A S M U S p r o i e k t u a r e n

b e r r i i z a n z u e n i n f o r m a z i o t a u l a t a n i r a k u r r i t a . I z e n a e m a n . a z t e r k e t a g a i n d i t u e t a K I N S T O V V N P O L I T E C -N I C u n i b e r t s i t a t e a n ar i d a a u r t e n g o i k a s t a r o a b u r u t z e n .

B i z i t z e k o e r r e s i d e n t z i a a u k e r a t u d u «familietan n o r m a l e a n e z z a i t u z t e h a r t z e n n a h i d u t e l a k o . d i r u a b e h a r d u t e l a k o b a i z i k , e t a o r d u a n e r r e s i -d e n t z i a n a s k o z e r e h o b e t o g a u d e . i k a s l e e k i n e r e k o n t a k t o g e h i a g o d a u -k a z u gainera».

L e i o a k o f a k u l t a t e t i k 8 g a z t e d i r a I n -g l a t e r r a n E R A S M U S p r o i e k t u h o n i e s k e r d a u d e n a k , 6 po l i t i ka i k a s t e n e t a b e s t e b i a k s o z i o l o g i a , b a i n a d e n a k e r e d i r u a d u t e a r a z o , E R A S M U S e k e m a n d a k o d i r u k o p u r u a o s o j u s t u k o g a s t u t a r a k o d e l a k o : «egitasmo h o n e k e m a t e n d i g u n d i r u a e r r e s i d e n t z i a or-d a i n t z e k o e t a b e s t e p i x k a b a t e r a k o b e s t e r i k e z d a , e t a j a n a r i t a n e t a h o -r re l a a s k o j o a t e n z a i z u . . . ia g e h i e n a z e u k j a r r i b e h a r d u z u . . . e t x e t i k e r e p a s a t z e n d i g u t e , b a i n a l a n e a n j a r r i ko g a r a ; b a t z u k ar i d i r a d e n d e t a n e d o j a -t e t x e t a n z e r b i t z e n , e t a g a i n e r a m u t i -lak e ta n e s k a k lan b e r b e r e t a n , ez d u -g u a r a z o r i k a u r k i t u h o r r e t a n , p l a t e r a k g a r b i t z e n , p i z z a k e g i t e n . . . d e n a k ber -din».

E R A S M U S e k e m a n d a k o d i r u k o -p u r u a g a i n e r a e z z a i o i kas lea r i g a r a i z i r i s t e n « lehenengo d i r u k o p u r u a A b e n d u a n ir i tsi z a i g u , e t a h u r r e n g o a a p i r i l e a n e d o i z a n g o d a , e t a e r r e s i -d e n t z i a h a s i e r a - h a s i e r a t i k o r d a i n d u b e h a r r a daukagu».

G a i n e r a n t z e a n , o r d e a , i k a s - m a t e -r ia le h a u n d i e g i r i k e z d u t e b e h a r , l i bu -r u t e g i e t a n h o r n i t z e n ba i t d i r a : «10 l i-b u r u h a m a b o s t e g u n e t a r a k o e t x e r a e r a m a t e k o a u k e r a i z a t e a , i z u g a r r i a d a l . . . h e m e n g o e k i n konparatuta...».

K o n p a r a z i p a k e g i t e n j a r r a i t u z , E u s k a l H e r r i k o U n i b e r t s i t a t e a k e s -

9

k a i n t z e n d i z k i o n g a i a k b a i n o g e h i a g o j a r t z e n d i z k i o a u k e r a n K i n g s t o v v n -e k o a k «gaiak g e h i a g o d i ra e t a g a i n e -ra h e m e n b a i n o e s p e z i f i k o a g o a k ; ,he-m e n g o a k o r o k o r r a g o a k edo». G a i g u z t i e t a n e m a k u m e a j o r r a t z e n d u e n a s i g n a t u r a O N G I Z A T E P O L I T I K A d e -r i t z a n a d a «baina k l a s e a r e n g i d o i a e m a t e n d i g u t e n e a n • e m a k u m e a r e n g a i a bet i b u k a e r a n e g o t e n d a , b u k a e -ra rako u z t e n d u t e , e t a a s k o t a n ez d a -g o j o r r a t z e k o as t i r i k , a s k o t a n i r akas -lea h o r r e t a z k o n t u r a t u e t a h u r r e n g o e g u n e a n h o r r e k i n h a s t e n g a r a b a i -na...». H o r r e t a z j a b e t z e k o e m a k u m e a a g i n t e a n o r a i n d e l a g u t x i r a a r te i zan d u t e l a a i p a t u d i o d a n e a n . . . «bai, b a i , T a t c h e r e z d u t e a s k o m a i t e , b a i n a

i n o r k e z d u k o m e n t a t z e n e m a k u m e po l i t i ko t za t h a r t u t a , e m a k u m e a d e l a -ko , e s t a t u a p o b r e t u d u e n po l i t i koa d e -lako baizik».

E R A S M U S p r o i e k t u a k E u s k a l H e -rrit ik k a n p o k o u n i b e r t s i t a t e a n i k a s t e k o e m a n d a k o a u k e r a z g u s t o r a d a g o A r a n t x a , b a i n a b e k a h a u b e h i n b a k a -r r i k g o z a t z e k o i z a t e n d e l a e t a , h o r a d i e r a z t e n d u b e r e p e n a : «aurtengoa h a n eg in e t a h e m e n b u k a t u k o du t ka -r re ra , b a i n a g e r o a g o , k a r r e r a b u k a t u -t a k o a n b e s t e h o r r e l a k o ze rba i t e g i t e a e r e g u s t a t u k o l i t z a i d a k e , i n g l e s a h i -t z e g i t e n d e n h e r r i a l d e r e n b a t e t a n b a i -n a b e r r i z e r e I n g l a t e r r a i z a n g a b e , E R A S M U S p r o i e k t u a k i n g l e s e z i kas i nah i g e n u e n o i I ng la te r ra b a k a r r i k e s -ka in i ba i t d i g u e t a t o k i e n a u k e r a z a -b a l t z e a g u s t a t u k o litzaidake». E R A S -M U S b e k a h a u b e h i n g o z a d a i t e k e e l a e ta e l k a r r i z k e t a r e n a m a i e r a n g o m e n -d io bat e g i t e n d ie ho r re taz g o z a t u e t a d i s f r u t a t u n a h i d u t e n i k a s l e e i : «hiru, se i e d o b e d e r a t z i h i l a b e t e k o e g o n a l -d i t a r a k o i za ten d a b e k a , e t a n ik aha l i k e t a d e n b o r a - g e h i e n a , 9 h i l a b e t e k o a e s k a t z e a g o m e n d a t z e n diet». •

G E R M A I N E Texto: Nekane Serrano

Fotografía: J . A. Miranda

oña O f e l i a R i v e r a , V i c e r r e c t o r a d e R e l a c i o n e s I n t e r n a c i o n a l e s d e la U P V / E H U y e n c a r g a d a d e l p r o ­g r a m a E R A S M U S , m a n i f i e s t a q u e m u c h o s e s t u d i a n t e s s e están b e ­

n e f i c i a n d o de l p r o g r a m a y hay n u m e ­r o s a s y d i f e r e n t e s las r a z o n e s p a r a c o n v e r t i r s e en u n / a E R A S M U S .

— A l g u n o s e s g r i m e n la n e c e s i d a d d e i n d e p e n d i z a r s e y o t ros la d e c a m ­b iar d e a m b i e n t e o e s t u d i a r a l go q u e no se enseña en su u n i v e r s i d a d . S in e m b a r g o , la mayoría s a b e q u e rea l i ­z a r u n período d e e s t u d i o s e n o t r o país d e la C o m u n i d a d E u r o p e a p u e ­d e f a v o r e c e r c o n s i d e r a b l e m e n t e s u s p o s i b i l i d a d e s d e e n c o n t r a r un b u e n t r a b a j o c u a n d o t e r m i n e n s u c a r r e r a . T o d a s las r a z o n e s s o n válidas.

A s i m i s m o , añade q u e el número d e e s t u d i a n t e s E R A S M U S f e m e n i n o s y m a s c u l i n o s está m u y n i v e l a d o . «No d i s p o n e m o s d e estadísticas q u e v e r i ­f i q u e n la d i f e r e n c i a p e r o m e atrevería a a f i rma r q u e el número está m u y p a ­rigual».

— H a y u n p u n t o i m p o r t a n t e q u e q u i e r o resa l ta r — a g r e g a la V i c e r r e c ­to ra . Las b e c a s o a y u d a s E R A S M U S n o p u e d e n s e r s o l i c i t a d a s d i r e c t a ­m e n t e p o r e l / l a e s t u d i a n t e . D e b e e x i s t i r u n p r o g r a m a c o o r d i n a d o p o r u n / a p r o f e s o r / a d e la u n i v e r s i d a d e n el q u e s e i n t e g r e n . E l / l a e s t u d i a n t e d e b e e n t o n c e s p o n e r s e e n c o n t a c t o c o n e l p r o f e s o r a d o e n cuest ión y o f r e c e r s e c o m o c a n d i d a t o / a , s i e m p r e y c u a n d o c u m p l a c o n los r e q u i s i t o s y a m e n c i o n a d o s . Es el p r o f e s o r y no el e s t u d i a n t e el q u e h a c e la so l i c i t ud .

GERMAINE BRITTO, UNA ERASMUS INGLESA

G e r m a i n e Br i t to es u n a j o v e n e s ­t u d i a n t e i n g l e s a c o n v e r t i d a a h o r a e n u n a E R A S M U S . Está e s t u d i a n d o ter ­ce r c u r s o d e L a n g u a g e s , E c o n o m i c s & Po l i t i cs e n el K l n g s t o m P o l y t e c h n l c d e L o n d r e s . P a r a e l l a , e s t u d i a r u n c u r s o e n o t ro país h a s i do más u n a

Arantx"} miipçtra

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obl igación q u e u n a devoc ión , a u n ­

q u e d i c e e s t a r e n c a n t a d a c o n e s t e c a m b i o .

— E n mi c a r r e r a es ob l i ga to r i o per­m a n e c e r un c u r s o e n el país de l id io­m a q u e estés e s t u d i a n d o y, además, d e b e s p r e s e n t a r un t r a b a j o en el m is ­m o i d i o m a , e s dec i r , e n c a s t e l l a n o .

En la U n i v e r s i d a d d e L e j o n a as i s ­te a l a s c l a s e s d e E s t r u c t u r a s o c i a l d e E u s k a d i y España, C a m b i o s o c i a l . Técnicas d e Investigación s o c i a l y Teoría d e la ecología h u m a n a y p o ­blación. S u n ive l de l i d i o m a cas te l l a ­n o e s b u e n o y p u e d e s e g u i r fácilmen­te las c l a s e s . N o o b s t a n t e , e n c u e n t r a q u e h a y u n a g r a n d i f e r e n c i a e n t r e K i n g s t o n y L e j o n a .

—Aquí hay m u y p o c a relación e n ­t re el p r o f e s o r a d o y los e s t u d i a n t e s y m e s o r p r e n d e muchísimo q u e las c l a ­s e s c o n s t e n p r i n c i p a l m e n t e e n t o m a r a p u n t e s . N o hay lugar a d i s c u s i o n e s d e los t e m a s q u e se están e s t u d i a n ­d o , c a m b i o s d e o p i n i o n e s o d e b a t e s . Los a l u m n o s no c o n t r i b u y e n a n a d a , e s c o m o si fuéramos s i m p l e s o y e n ­tes . Por lo m e n o s , e n lo q u e s e re f ie ­re a m i s a s i g n a t u r a s , no hay ni un s o ­lo s e m i n a r i o .

G e r m a i n e h a c e hincapié e n q u e c u a n d o e s c r i b a e s t e r e p o r t a j e s u s o p i n i o n e s no s u e n e n c o m o u n a q u e ­j a , «simplemente el s i s t e m a e s m u y d i f e r e n t e y m e s o r p r e n d e la f o r m a d e enseñanza d e aquí».

N o o b s t a n t e , sí s e q u e j a , y q u i e r e q u e s u e n e c o m o t a l , c u a n d o señala q u e e n las c l a s e s s e s i e n t e m u y a i s ­l ada , n a d a i n t e g r a d a .

— E n t i e n d o q u e e s difícil q u e los a l u m n o s m e c o n o z c a n p u e s t o q u e no e s t o y aquí d e s d e p r i nc ip io d e c a r r e r a p e r o , el p r i m e r día d e c l a s e m e p re ­senté a los p r o f e s o r e s y t an sólo u n o t u v o la d e l i c a d e z a d e p r e s e n t a r m e a l r e s t o d e la c l a s e . L o s demás... L o s g r u p o s y a están h e c h o s y e s m u y d i ­fícil en t ra r .

S i n e m b a r g o e n t i e n d e q u e s u s i ­tuación e s u n p o c o d i f e r e n t e p u e s t o q u e a s i s t e a c l a s e s d e c u r s o s d i f e ­r e n t e s , p e r o añade s a t i s f e c h a q u e las a m i s t a d e s q u e h a h e c h o f u e r a d e la U n i v e r s i d a d s u p l e n e s t e pequeño a is ­l a m i e n t o : «me s i e n t o b a s t a n t e i n t e ­

g r a d a e n la s o c i e d a d v a s c a y e n m is ra tos d e oc io lo p a s o m u y bien».

G e r m a i n e está m u y c o n c i e n c i a d a c o n la situación d e la m u j e r e n la s o ­c i e d a d y el t r a b a j o q u e ha e l e g i d o p a ­ra s u t e s i s está r e l a c i o n a d o c o n e l p a p e l q u e la m u j e r j u e g a e n la e c o n o ­mía política. Señala q u e aún no lo t i e n e m u y d e f i n i d o p o r q u e está e n el p r o c e s o d e r e c o g e r información. E n p r i n c i p i o s u i d e a e r a i n v e s t i g a r e l m u n d o d e las m u j e r e s analizándolo d e s d e u n m a r c o teórico, p e r o a s u s m a n o s e s t a b a l l e g a n d o un c a u d a l d e información s o b r e el d e s c e n s o d e la n a t a l i d a d e n E u r o p a y quizás a n a l i c e e s e t e m a .

D e b i d o a la información q u e p o ­s e e s o b r e e l m u n d o l a b o r a l d e l a s m u j e r e s , lo dividirá quizás e n d o s p a r t e s : u n a estaría b a s a d a e n el he ­c h o d e q u e el E s t a d o está i r r u m p i e n ­d o e n la v i d a p r i v a d a d e la f a m i l i a c o n un propósito b ien c l a r o : inc i tar a q u e la n a t a l i d a d v u e l v a a s u s «cauces normales», y la s e g u n d a sería i n v e s ­

t i g a r y l u e g o d e m o s t r a r p o r qué la economía d e l h o g a r , e n términos po ­líticos n o t i e n e i m p o r t a n c i a c u a n d o , p o r o t r a p a r t e , e l E s t a d o s e está a h o ­r r a n d o u n a s u m a m u y s u s t a n c i o s a c o n el t r a b a j o q u e la m u j e r d e s e m p e ­ña e n c a s a .

G e r m a i n e s e e n c u e n t r a m u y sa t i s ­f e c h a d e ser u n a E R A S M U S p o r q u e d i c e q u e le está a p o r t a n d o c u l t u r a , c o n o c e r o t r o país, o t r a s c o s t u m b r e s y además, c u e n t a e n s u h a b e r c o n n u e v a s a m i s t a d e s .

— T o d o p a r a mí está s i e n d o m u y e n r i q u e c e d o r . ¿Pegas?, b u e n o , l as q u e t o d o / a e s t u d i a n t e t i e n e : e l f a c ­tor económico p e r o , b u e n o , t o d o no s e p u e d e t e n e r , i s n ' t i t ? (¿no e s así?). •

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(NEW OPORTUNITIES FOR WOMEN)

J 990eko abenduaren 18an Europear Batzordeak, Ba-tzordeko kidea den Papandreu andrearen proposame-nez, 600 miloi ECU ematea onartu zuen Elkarteko hiru iniziatibetarako, horien artean N.O.VV. (Emakumeentzako Aukera Berriak) izenekoa zegoelarik.

N.O.VV.ren helburu nagusia emakumeen aldeko berdinta-suna bultzatzea da, beti ere Enplegu eta Lanbide Heziketa arloetara mugatuta, horretarako 120 miloi ECU (15.000 mi-loi pzta. gutxigorabehera) daudelarik.

1991ko Uztailean bukatu zen proiektuak aurkezteko epea eta onartutakoak 1991-1993 bitartean burutu beharko dira.

Onartutakoen artean 76 Espainiari dagozkio eta horien arteko 4 Euskal Elkarte Autonomoak aurkeztu zituen, bi EMAKUNDEk, bat Arabako Foru Aldundiak eta beste bat Gipuzkoakoak.

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E l 18 d e d i c i e m b r e d e 1 9 9 0 la C o ­misión E u r o p e a , a p r o p u e s t a d e M m e . P a p a n d r e u , m i e m b r o d e la Comisión e n c a r g a d a d e E m p l e o , R e l a c i o n e s I ndus t r i a l es y A s u n t o s

S o c i a l e s , decidió o t o r g a r la c a n t i d a d d e 6 0 0 m i l l o n e s d e E C U S p a r a l a p u e s t a e n m a r c h a d e t r es In i c ia t i vas C o m u n i t a r i a s e n t r e las q u e s e e n c o n ­t r a b a l a l l a m a d a N . O . W . ( N u e v a s O p o r t u n i d a d e s p a r a las M u j e r e s ) .

E l o b j e t i v o f u n d a m e n t a l d e N . O . W . e s la promoción d e la i g u a l ­d a d d e o p o r t u n i d a d e s a f a v o r d e las m u j e r e s e n e l ámbito d e l E m p l e o y d e la Formación P r o f e s i o n a l y a e l lo s e dedicarán 1 2 0 m i l l o n e s d e E C U S ( u n o s 1 5 . 0 0 0 m i l l o n e s d e p e s e t a s ) .

A través d e la in i c ia t i va N . O . W . s e p r e t e n d e f a v o r e c e r la realización d e prácticas c o m u n e s d e Formación e Inserción P r o f e s i o n a l e n a q u e l l a s r e ­g i o n e s m e n o s d e s a r r o l l a d a s d e la C o m u n i d a d .

L o s o b j e t i v o s s o n l os s i g u i e n t e s :

a) C o n t r i b u i r a la revalorización y a la promoción d e la cualificación d e las m u j e r e s , así c o m o a l i n t e r c a m b i o d e c u l t u r a d e e m p r e s a , p a r a pe rm i t i r ­les c r e a r s u s p r o p i a s e m p r e s a s o c o ­o p e r a t i v a s .

b) C o n t r i b u i r a la reinserción d e las m u j e r e s e n el m e r c a d o «regular»

•MKI i d e t r a b a j o , a f in d e ev i t a r s i -^ H É y t u a c i o n e s d e exclusión d e l

^ n B f n m e r c a c l 0 d e ^ a b a j o y d e p r e -Ç | M ¡ carización d e l e m p l e o f e m e -

' J f i | n i no .

-'g^Pf L o s r e q u i s i t o s p a r a o p t a r ^BPfj a l as a y u d a s d e la i n i c i a t i v a

N . O . W . s o n :

L ' ' j f f lKpJ 1- D e b e t r a t a r s e d e a c c i o n e s .- 3$?? -'-'] t r a n s n a c i o n a l e s .

2 . S e n e c e s i t a u n «operador t r a n s ­nacional», a l m e n o s e n u n a región o E s t a d o m i e m b r o . E n el c a s o d e C o m u n i d a d Autónoma d e E u s k a d i deberá c o o r d i n a r s e c o n o t r a s r e ­g i o n e s o e s t a d o s m i e m b r o s .

3. Deberán se r a c c i o n e s q u e s u p o n ­g a n i n t e r c a m b i o s d e :

- Diseño y P r o g r a m a s d e f o r m a ­ción.

- I n t e r c a m b i o d e f o r m a d o -r a s / e s .

- I n t e r c a m b i o d e t r a b a j a ­d o r a s / e s e n prácticas.

L a s a c c i o n e s d e b e n d i r i ­g i r s e e x c l u s i v a m e n t e a l a s m u j e r e s y e l o b j e t i v o f u n d a ­m e n t a l será s u inserción l a ­b o r a l .

L a duración d e la f i n a n c i a ­ción e s d e 1 9 9 1 a 1 9 9 3 y los

Ip r o g r a m a s p u e d e n d u r a r e l t i e m p o q u e s e q u i e r a d e n t r o d e e s e p l a z o .

E n ju l i o d e 1 9 9 1 s e cerró e l p l a z o d e presentación d e p r o y e c t o s y a c t u a l m e n t e h a n s i d o a p r o b a d o s 7 6 p o r lo q u e c o n c i e r n e a l E s t a d o español d e los c u a l e s 4 c o r r e s p o n d e n a la C o m u n i d a d Autónoma d e E u s k a d i .

D e l o s c u a t r o p r o y e c t o s m e n c i o ­n a d o s , d o s f u e r o n p r e s e n t a d o s p o r E M A K U N D E : e l p r i m e r o d e e l l o s d e «Formación d e f o r m a d o r a s d e a g e n ­t e s p a r a la i g u a l d a d d e o p o r t u n i d a ­des», y e l s e g u n d o d e «Formación y a s i s t e n c i a técnica p a r a la promoción d e l autoempleo». El t e r c e r o d e e l l os f u e p r e s e n t a d o p o r e l I ns t i t u to F o r a l d e B i e n e s t a r S o c i a l d e Álava y e l c u a r t o p o r la Diputación Fo ra l d e G i -p u z k o a . •

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C H R I S T I N E • C R A W L E Y

I GUALDAD DE DERECHOS UPARA EL

hr is t ine Cravvley, E u r o p e a r

Parlamentuko kide laborista,

Europako Par lamentuan da-

goen Emakumeen Eskubide-

en aldeko Batzordeko Lehen-

d a k a r i a d a . 1 9 8 9 a n p o s t u

horretara iritsi zenetik, asko

izan dira bere zuzendar i tza-

pean antolaturiko ekitaldiak. 1990ean ema-

kumeen ianari buruzko Foro bat egin zen eta

urte berean, Umeen Zainketari buruzko bat-

zarre bat. Oraintsu Batzordeak lortu du Par-

lamentuak «Emakumea eta Osasuna»ri bu-

ruzko e r a b a k i bat onar z e z a n . A z k e n a l d i

honetan , bestalde, Batzordea E m a k u m e a k

eta Zergak, Umeen Zainketa eta 1992ari bu-

ruzko txostenak prestatzen ari da.

Texto: Chr is t ine Crawley

a a g e n d a de l Comité p a r a los D e r e c h o s d e la M u j e r

p a r a el año q u e a c a b a d e e m p e z a r no t i e n e un so lo

h u e c o d o n d e a n o t a r u n a c i ta e x t r a : t o d o s los días e s ­

tán c o m p l e t o s .

N o s e s t a m o s a c e r c a n d o a la consecución de l M e r c a ­

d o Único — q u e s e llevará a c a b o al f ina l de l 9 2 — y hay

un g r a n número d e desafíos q u e a c o m e t e r po r los q u e

habrá q u e p r e s e n t a r ba ta l l a a los h o m b r e s d e t ra je g r is

q u e g o b i e r n a n E u r o p a .

U n o d e e l los sería, o m e j o r d i c h o es , a s e g u r a r s e d e

q u e las 5 4 m i l l o n e s d e m u j e r e s t r a b a j a d o r a s e n la C o m u ­

n idad se beneficien de l M e r c a d o Único.

Es un desafío, y a q u e las m u j e r e s s e a c e r c a n a e s t e

M e r c a d o c o n c l a r a s d e s v e n t a j a s en comparación c o n los

h o m b r e s ; es m e n o s p r o b a b l e q u e las m u j e r e s estén e c o ­

nómicamente ac t i vas y más p r o b a b l e q u e s e e n c u e n t r e n

s in e m p l e o . A las m u j e r e s se las s i g u e p a g a n d o aún e n ­

t re el 1 4 % y el 3 4 % m e n o s q u e a los h o m b r e s y e s m u y

p o s i b l e q u e continúen t r a b a j a n d o d e f o r m a i n e s t a b l e ,

t e m p o r a l o a m e d i a j o r n a d a . Las m u j e r e s continúan s i e n ­

d o m e n o s «movibles» e n el m e r c a d o l a b o r a l d e b i d o a

s u s r e s p o n s a b i l i d a d e s domésticas.

Lo q u e es más aún, las m u j e r e s están c o n c e n t r a d a s

e n e s o s s e c t o r e s de l m e r c a d o labo ra l q u e s o n par t i cu la r ­

m e n t e v u l n e r a b l e s . Los M i e m b r o s S o c i a l i s t a s de l Pa r l a ­

m e n t o E u r o p e o d e b e n g a r a n t i z a r q u e u n a dimensión so ­

cia l se i n t r o d u z c a f i r m e m e n t e en el d e s a r r o l l o económico

d e la C o m u n i d a d E u r o p e a .

El Comité por los D e r e c h o s d e la Mu je r e n el Par la ­

m e n t o E u r o p e o r e c o n o c e q u e si la m u j e r v a a j u g a r un

rol p o t e n c i a l u n a v e z se h a y a c o m p l e t a d o el m e r c a d o

Único, d e b e n t o m a r s e u n a s a c c i o n e s específicas. Por

o t ra p a r t e , la Comisión E u r o p e a a c a r g o de l Th i r d A c t i o n

P r o g r a m m e s o b r e i g u a l d a d d e o p o r t u n i d a d e s p a r a h o m ­

b r e s y m u j e r e s — v i g e n t e d e s d e 1 9 9 1 a 1 9 9 5 — . c o n s t a ­

t a q u e un sinfín d e b a r r e r a s i m p i d e q u e las m u j e r e s par­

t i c i p e n e q u i t a t i v a m e n t e e n e l m e r c a d o d e t r a b a j o . El

m a r c o d e t r a b a j o leg is la t i vo e u r o p e o debería a m p l i a r s e y

p o n e r s e e n práctica u n a legislación d e i g u a l d a d , i nc l u ­

y e n d o la D i rec t r i z de l P e r m i s o P a t e r n a l / M a t e r n a l ( b l o q u e ­

a d o por el G o b i e r n o inglés d e s d e 1 9 8 4 ) .

El P r o g r a m a d e Acción r e c o n o c e también q u e las m u ­

j e r e s no estarán p r o p i a m e n t e i n t e g r a d a s e n el m e r c a d o

d e t r a b a j o t a n t o e n c u a n t o t e n g a n q u e a c a r r e a r c o n la

c a r g a de l c u i d a d o d e los niños y o t ros d e p e n d i e n t e s .

Los t e m a s d e i g u a l d a d e n el o r d e n de l día p a r a p re ­

s e n t a r a d e b a t e d u r a n t e e s t o s próximos d o c e m e s e s por

el Comité, i n c l u y e n también: las c o n d i c i o n e s d e los t ra ­

b a j a d o r e s d e j o r n a d a p a r t i d a y t e m p o r a l , la situación d e

las m u j e r e s n e g r a s e n relación c o n el M e r c a d o Único y

las f o r m a s d e m e j o r a r la participación d e las m u j e r e s a

t o d o s los n i ve l es d e c i s o r i o s , t a n t o s o c i a l e s , c o m o econó­

m i c o s o políticos. El Comité a f i r m a q u e d e b e t e n e r p r io r i ­

d a d el d e s a r r o l l o d e políticas q u e a s e g u r e n q u e los be ­

n e f i c i o s económicos d e l M e r c a d o Único s e a p l i q u e n

i g u a l m e n t e a m u j e r e s y h o m b r e s t r a b a j a d o r e s d e la C o ­

m u n i d a d .

Las m u j e r e s continuarán e n d e s v e n t a j a si el d e s a r r o ­

llo d e la C o m u n i d a d E u r o p e a s e a b a n d o n a a las f u e r z a s

de l m e r c a d o . Es por t an to e s e n c i a l q u e el p r o g r e s o e c o ­

nómico esté acompañado po r el d e s a r r o l l o d e u n a C o ­

m u n i d a d en la c u a l la i g u a l d a d s e a u n a r e a l i d a d .

El Comité está t r a t a n d o d e e n f r e n t a r s e a e s t a s res ­

p o n s a b i l i d a d e s d e v a r i a s m a n e r a s , e s p e c i a l m e n t e h a ­

c i e n d o q u e s u s a c t i v i d a d e s s e a n un t e m a más pr io r i ta r io

en el P a r l a m e n t o . También s e está a s e g u r a n d o d e q u e

las r e p e r c u s i o n e s s o b r e las m u j e r e s d e las d e c i s i o n e s

políticas t o m a d a s po r o t ros comités p a r l a m e n t a r i o s , s e a n

c o n t r o l a d a s a través d e e s t r u c t u r a s p a r l a m e n t a r i a s for­

m a l e s . El Comité está s i e n d o m u c h o más a c t i v o e n su

relación c o n las C o m i s i o n e s E u r o p e a s y el C o n s e j o d e

M i n i s t r o s . F i n a l m e n t e , el Comité está r e - e x a m i n a n d o la

b a s e lega l d e s u t r a b a j o p a r a v e r qué p o s i b i l i d a d e s d e

p e r f e c c i o n a m i e n t o hay p a r a a c o m e t e r los desafíos a los

q u e las m u j e r e s s e enfrentarán e n los 9 0 . •

Veronique, garbanzos

franceses en caldo

cibernético

Farroudia, la mujer de dos cabezas LA

El muro de Berlín cayó sobre Birgit

reki zaizkigu, azkenean, Europako ateak eta horrek, beste gauza askoren artean, Europan zehar barreiaturik dauden emakumeen egoera hobeto ezagutzeko aukera emango digu. Han-diak badira oraindik ere, Europako herrien ar-

teko desberdintasunak, ez dira txikiagoak ber-tako emakumeen artekoak.

Erreportaia honetan, beraz, saitu gara Euro-pa den kaleidoskopio horretako zenbait ema-kumeren berri ematen.

Sei emakume aukeratu ditugu horretarako: Frantziako bi, bata bertakoa eta bestea emi-grantea; lehen Alemania Demokratikoa deitzen zen hartako bat; Sueciako bat eta Galiziako emakume bi.

Hemen agertzen diren emakumeak bizimo-du, kultura eta aukera desberdinak izan dituz-te. Europa demokratiko batek denei eskeini beharko lieke aukera berdintasuna bakoitzak bere bereizitasunak mantenduz.

16

De los temores

de Katja DE LAS

T e x t o : A n a A l f a g e m e

Fotografía: G o r k a L e j a r z e g i

Fe les ha salido

respondona

Carmen olvidó este siglo

ólo 2 9 años y un montón d e res -1 ' p o n s a b i l i d a d e s : la r o d e a n c u a t r o

0c r i a t u r a s , un g a t o y un señor. Q u i ­zá por e l lo esté a l g o a v e j e n t a d a . H a b a u t i z a d o a s u s h i jos p e r o le

s u e n a d i ve r t i do q u e su m a r i d o p u d i e ­ra se r el a m a d e c a s a y e l la la p ro fe ­s i o n a l . V e r o n i q u e P le in te l es u n a o l la d o n d e s e c u e c e n los g a r b a n z o s d e s i e m p r e e n c a l d o cibernético c o n un e x q u i s i t o c o n d i m e n t o cu l t u ra l . Es u n a p a r i s i n a o r g u l l o s a d e s e r l o .

V i v e a l a s a f u e r a s d e la c i u d a d —«es más b a r a t o y e s m a r a v i l l o s o p a r a los niños», d i c e — , e n u n a c a s i t a d e e n t r e g u e r r a s po r 1 0 0 . 0 0 0 p e s e t a s ál m e s . C u a n d o a b r e la p u e r t a , L o u i s , d e t r es años, y M a r g u e r i t e , d e u n o , s e le t i r an e n c i m a , s o r t e a n d o j u g u e ­tes y t r a s t o s . L u e g o a p a r e c e E m m a -n u e l , su m a r i d o , e n t r e un p a i s a j e d e l i b ros y r e f e r e n c i a s m u s i c a l e s . Es u n c o m p o s i t o r d i v o r c i a d o q u e le llevó a c a s a s u s d o s h i jos un p o c o más m a ­y o r e s . Por e s o V e r o n i q u e t i e n e , t a n j o v e n , f a m i l i a n u m e r o s a y s e a le ja de l niño y m e d i o estadístico q u e a l u m b r a la m u j e r f r a n c e s a .

S u p a d r e e r a un i n g e n i e r o i n d u s ­tr ial y s u m a d r e u n a a y u d a n t e d e la­b o r a t o r i o m u y m o d e r n a q u e no q u e ­ría d e j a r d e t r a b a j a r y q u e la envió a Normandía c o n los a b u e l o s . Y V e r o ­n i q u e e x p l i c a q u e e l la , s in e m b a r g o , sacrificaría s u t r a b a j o p o r s u s h i j o s . «Si has t o m a d o la r e s p o n s a b i l i d a d d e t e n e r l o s , l os d e b e s s a c a r adelante». Y m i e n t r a s Lou i s le m e t e el d e d o e n

VERONIOUE SIKOLOGO KLINIKOA DA ETA HARRE-MAN PUBLIKOETAN ADI-TUA. ALABA EDUKITZEAN LANA UTZI ZUEN.

el o jo a u n a M a r g u e r i t e p r i n g a d a d e p a p i l l a , e l l a s e a c a r i c i a e l c o l l a r d e p e r l a s y p r o s i g u e : «Si t r a b a j a s m u ­c h a s h o r a s , la j o r n a d a c o m p l e t a , t us h i jos no te v e n . Les h a s p e r d i d o . P e ­ro si no s a l e s f u e r a d e c a s a y sólo te d e d i c a s a e l l os , l u e g o no t i e n e s n a d a q u e aportarles». N o e s sólo po r e s o . C o n f i e s a q u e q u i e r e t r a b a j a r p o r q u e e s c u r i o s a .

V e r o n i q u e s e h izo psicóloga clíni­c a y e x p e r t a e n r e l a c i o n e s públicas.

Acabó s i e n d o , d u r a n t e c u a t r o años, la m a n o d e r e c h a de l d i r ec to r artístico d e u n a compañía discográfíca d e d i ­c a d a a la música clásica, u n a d e s u s p a s i o n e s . G a n a b a 9 . 5 0 0 f r a n c o s al m e s . F u e víctima v o l u n t a r i a d e la c r i ­s i s d e s u e m p r e s a : pidió q u e le e c h a ­s e n a e l la c u a n d o d io a luz a su h i ja p a r a pe rc ib i r d i n e r o de l E s t a d o . P e r o a h o r a b u s c a t r a b a j o .

C u a n d o lo e n c u e n t r e , s e incluirá e n e l 7 2 % d e m u j e r e s q u e t r a b a j a n e n F r a n c i a — c a s i el d o b l e q u e e n Es ­paña, por e j e m p l o . «Este e s un país p r i v i l e g i a d o , c o n l i b e r t a d d e e x p r e ­sión y d e m o v i m i e n t o s p a r a h o m b r e s y m u j e r e s , p e r o la m a y o r d e s i g u a l d a d c o n s i s t e e n la d i f e r e n c i a d e s a l a r i o s — e n F r a n c i a , u n h o m b r e c o n la for­mación d e V e r o n i q u e g a n a u n 4 5 % más q u e e l la . Y o sé q u e e n el m u n d o c u l t u r a l , p o r e j e m p l o , s i u n d i r e c t o r t i e n e un a y u d a n t e m u j e r , e s s u s e c r e ­ta r ia . L a s c o s a s s o n b i e n d i s t i n t as si s e t r a t a d e u n h o m b r e . S e le h a c e n t a r j e t a s q u e p o n e n a y u d a n t e , e x i s t e u n a m a y o r deferencia».

El f e m i n i s m o d e los 60 le d a r e p e ­lús —«ese ir s i e m p r e c o n t r a e l h o m -

BERE BIZIMODUAREKIN OSO GUSTORA DAGOELA DIO. FRANTZIA BIZITZE-KO LEKU APARTA IRUDI-TZEN ZAIO.

bre...»— p e r o o d i a el m a c h i s m o : po r e j e m p l o , d e f i e n d e e l d i v o r c i o —«no es un d e p o r t e , p e r o si las c o s a s v a n m a l . hay q u e separarse»— y o p t a por el a b o r t o c o m o u n m a l m e n o r : «Es m e j o r p e r d e r u n embrión q u e t rae r u n hi jo al m u n d o de l q u e no p u e d e s ha ­ce r t e c a r g o . La m u j e r d e b e e leg i r y si la ley c a m b i a e s o será u n a regresión. N o de jo d e p e n s a r e n las m u e r t e s por los a b o r t o s ilegales».

V e r o n i q u e está o r g u l l o s a también d e E m m a n u e l . «Trabaja e n c a s a , e s un a r t i s ta y t i ene u n a g r a n v i d a in te ­r ior. S e e n c a r g a d e los niños, d e la c o c i n a , t a n t o c o m o yo . T e n g o m u c h a suerte». Y p i d e más. Le encantaría t e n e r u n a c a r r e r a b r i l l a n t e y d e j a r a s u c o m p o s i t o r a c a r g o d e la c a s a . «Ça n'amuse».

U n a s e i m a g i n a q u e a V e r o n i q u e s e le v a n las h o r a s e n c a m b i a r d o d o -t is s in q u i t a r s e las m e d i a s d e c r i s ta l , e n c a l m a r a M a r g u e r i t e c o n un p r e l u ­d io de Verd i , c u a n d o se la ve h a b l a n d o

d e lo b u e n o q u e e s a q u e l l o d e la un i ­d a d e u r o p e a d e e s t e año m i e n t r a s v i ­g i la las t r a s t a d a s d e los c r i o s . N o le q u e d a t i e m p o p a r a n a d a . C r e e q u e F r a n c i a t i e n e s u f i c i e n t e s guarderías — e l l a n u n c a las h a u t i l i z a d o — , q u e F r a n c i a e s u n l u g a r p r i v i l e g i a d o y, d e e n t r e e l carmín, también s e le r e s b a l a la p a l a b r a s o l i d a r i d a d . «Hay m u j e r e s q u e no t i e n e n elección ni p a r a e d u ­c a r s e n i p a r a t rabajar», d i c e m u y s e r i a .

19

A u p ie l e s de l co lo r de l a d o b e , c o -I " m o las c a s a s d e s u a l d e a a rge l i -% n a . C r u z a n s u c a r a p r o f u n d a s I j a r r u g a s — c o m o c a m i n o s e n la \ / m o n t a ñ a d o n d e nació— q u e le h a n c o n s t r u i d o 5 6 años d e t r a b a j a r s in d e s c a n s o , a u n q u e e l la c a s i no s e ­p a q u e la v i d a es a l go más q u e d e s ­l o m a r s e . F a r r o u d i a g u a r d a e n s u p i so h u m i l d e y s u b u f b i a l d e París f o t o s y f o t o s de l n a c i m i e n t o d e s u s 10 h i jos . S e i s c h i c a s y c u a t r o niños q u e p a r e ­c e n i g u a l e s e n s u s b r a z o s . Y e l la , c a ­d a v e z más d e s f o n d a d a , l es s u j e t a s i e m p r e c o n e l m i s m o cariño.

H a n s i do 2 6 años e n A r g e l i a y 3 0 e n E u r o p a . A t o d o s e adaptó, p a r e c e , c o m o u n a n i m a l d o m e s t i c a d o : «La F r a n c e c ' e s t b i e n , l o s v e c i n o s s o n simpáticos, n o , no hay racismo». P e ­ro p re f i e re a q u e l l o . A m a s u a l d e a d e la Cábila a r g e l i n a , G h a n e z e , d o n d e todavía v i v e n s u s d o s h e r m a n o s . C a ­d a d o s años v u e l v e d u r a n t e u n p a r d e m e s e s y s e p u e d e o l v ida r de l f r a n ­cés r u d i m e n t a r i o q u e c h a p u r r e a t r as t res décadas e n París. L l e g a allí y re­c u e r d a los días s in c o l e g i o — p a r a las niñas no había e s c u e l a — , días q u e s e p a s a b a n ordeñando c a b r a s , y e n ­d o a b u s c a r a g u a a la f u e n t e — e l cántaro s o b r e la c a b e z a y l o s p i e s d e s c a l z o s — o leña al b o s q u e . L u e g o había q u e h a c e r f u e g o , p r e p a r a r la c o m i d a , a t e n d e r a los h o m b r e s . S u s p a d r e s e r a n c a m p e s i n o s . «Me g u s t a ­b a la p r i m a v e r a , l as f l o r e s , e l v e r d e d e los campos», d i c e c o n u n a s o n r i s a f r a n c a q u e le c i e r r a l o s o j o s , «y la n i e v e d e los Inviernos». C o n 15 años conoció a s u m a r i d o , A h o u r , un h i jo d e c o m e r c i a n t e s q u e t u v o q u e e m i ­g ra r a F r a n c i a p o c o después e n b u s ­c a d e t r a b a j o . E l la s e quedó t o d a u n a década s o l a e n A r g e l i a y llegó a P a ­rís c o n 2 6 años y d o s h i jos , e l c a s o d e m u c h a s f a m i l i a s i n m i g r a n t e s . Fa ­r roud ia e s u n a d e e s a s 3 0 0 . 0 0 0 m u ­j e r e s a r g e l i n a s — l a s más n u m e r o s a s después d e l a s p o r t u g u e s a s — q u e v i v e n e n F r a n c i a . P o r c o n t r a , l o s h o m b r e s v a n e n c a b e z a e n las e s t a ­dísticas: e l l o s v i a j a n p r i m e r o y d e s ­pués s e t r a s l a d a s u fam i l i a .

E n e s t o s t re in ta años, la p ro l e d e F a r r o u d i a creció, f u e r o n a la e s c u e l a , e i nc l uso s e h i c i e ron extraños. D j a m i -la , po r e j e m p l o , t i e n e p o c o más d e 2 0

FARROUDIAK Bl SEME ALABA ZITUEN 26 URTE-REKIN PARISERA JOAN ZENEAN B I Z I T Z E R A . GAUR EGUN, HAN 30 UR-TE PASA ONDOREN BESTE ZORTZI HAZI DITU.

años, e s r e c e p c i o n i s t a d e u n ho te l e n París y sueña c o n v ia ja r . Jamás re­petiría la biografía d e s u m a d r e . «Ella e s fe l i z — d i c e la h i j a — h a v i v i d o e n o t r o e n t o r n o d i f e r e n t e al mío. N o e s c o n s c i e n t e d e la esclavitud». D j a m i l a t i e n e a m i g a s p a r i s i n a s , s a l e p o r la n o c h e y sólo h a b l a francés. Jamás aguantaría, d i c e , u n h o m b r e m a c h i s -ta al l ado , y h a t e n i d o q u e p e l e a r e n c a s a p a r a c o n s e g u i r s u s l i b e r t a d e s .

L a v i d a d e s u m a d r e , s in e m b a r ­g o , h a c a b a l g a d o e n t r e s u c a s i t a p o ­b r e e n la montaña y s u p i so u r b a n o , e n t r e e l cántaro y la leña d e M a g r e b y las o f i c i n a s q u e l i m p i a a h o r a , e n t r e s u t r a j e e u r o p e o y la túnica b l a n c a a f r i c a n a a d o r n a d a c o n a l h a j a s q u e se p o n e p a r a las f o t o s s o b r e s u v i e n t r e

v e n c i d o y c u y o n o m b r e D j a m i l a d e s ­c o n o c e . L l e g a un n ie to c o n s u t a c a t a y s e a m a r r a a los c o l g a n t e s . F a r r o u ­d i a h a c e lo d e s i e m p r e : le c o g e e n b r a z o s y s e ríe m u c h o .

T r a b a j a d e s d e h a c e 14 años «la v i d a e s cara», c u e n t a ; todavía v i v e n c o n e l l a s e i s h i j o s . Por s u c a s a d e ­s a n g e l a d a d e L e s Ul is , e n u n ba r r i o d e g e n t e s d e t o d o s l os c o l o r e s , s e m u e v e s u m a r i d o , q u e h a s i do t i n to ­re ro y q u e está e n p a r o ; h i j o s , n u e ­ras , n i e tos y h a s t a un pa r d e p e r r o s . F a r r o u d i a s e e n c a r g a d e la c a s a y c u a n d o le q u e d a t i e m p o , m i r a la t e l e ­visión y a v e c e s v a a la m e z q u i t a y rec i t a e l Corán. Y e x p l i c a — e s , c o m o m u c h a s v e c e s , u n e c o d e s u m a r i ­d o — q u e la religión no es pa ra los h i ­j o s , q u e religión y política, n o , q u e del, f u n d a m e n t a l l s m o n o q u i e r e s a b e r n a d a .

«Las m u j e r e s y los h o m b r e s s o n iguales». L u e g o d i c e q u e n o . Quizá e s la p r i m e r a v e z q u e a l g u i e n s e f i ja e n e l la , q u e a l g u i e n le p r e g u n t a a l g o . ¿Ha p e r d i d o c o n se r m u j e r ? S u h i ja D j a m i l a s e ríe a c a r c a j a d a s y e l la c a ­l la. «Soy fe l iz , m i s h i jos h a n c r e c i d o s in problemas». F a r r o u d i a s e extraña si s e q u i e r e s a b e r qué h u b i e r a q u e r i ­d o s e r e l l a s i n o f u e s e a n a l f a b e t a . «Médica», r e s p o n d e . A l f o n d o , s u mar ido , exp l i ca q u e c u a n d o c o n s i g a la jubilación, den t ro de dos años, volverá a Arge l ia . El la no .

Ca n e l a s d e Dumbría e s u n puñadi-to d e c a s a s q u e c a e n s o b r e u n a l a d e r a a un t i ro d e p i e d r a d e F i -n i s t e r r e . E n e s t e m u n d o umbrío hay v a c a s r u b i a s d e m i r a d a d e s ­

v i a d a , g a l l i n a s p a r d a s q u e h u y e n a los p e r r o s , g a l l o s q u e c a n t a n a c u a l ­q u i e r h o r a y d i m i n u t o s c o r d e r o s q u e t r i s c a n a l so l e n la p r a d e r a . Es u n a e s f e r a p r i m i t i v a y a n i m a l c o n 3 0 h a b i ­t a n t e s , o lo r a e s t a b l o , hórreos grisá­c e o s y g r a n o s d e maíz. A C a n e l a s no h a l l e g a d o e l teléfono, h a y sólo d o s c u a r t o s d e baño y h a s t a h a c e un pa r d e años la luz no valía p a r a n a d a . Y p o r u n a e s q u i n a a p a r e c e C a r m e n c o n u n a p i la d e r o p a e n la c a b e z a p a ­ra lavar e n la f u e n t e . U n pañuelo m a ­rrón s e v e d e b a j o , u n a c a r a r e d o n d a , u n o s o j o s a z u l e s e n m e d i o d e la p ie l a c a r t o n a d a , a l g u n o s d i e n t e s . N o ex ­traña n a d a v e r s u f i g u r a pequeña y e n l u t a d a , d e e d a d i n d e s c i f r a b l e , aquí e n C a n e l a s . A l p o c o d e l l e g a r , u n a s a b e q u e e s t e l u g a r , a sólo m e d i o c e n t e n a r d e kilómetros d e S a n t i a g o , no h a e n t r a d o aún e n e s t e s i g l o .

C a r m e n C o s t a nació e n el año 2 6 aquí m i s m o y se a c u e r d a d e q u e , d u ­ran te la g u e r r a , se l l evaban a los h o m ­b r e s e n c a m i o n e s . Iba a u n a e s c u e l a c e r c a n a d o n d e los niños y las niñas e s t u d i a b a n s e p a r a d o s y a la pa r q u e doña I n o c e n c i a le enseñaba a h a c e r c u e n t a s y v a i n i c a , a e l l a le g u s t a b a también «brincar». Todavía s e le n o ­ta q u e d e pequeña debió se r un d e ­m o n i o . Po r las t a r d e s no iba , po r ir a

CARMEN ETA MANUELEK LAU SEME-ALABA IZAN ZITUZTEN, ETA BIK EMI-6RATU BEHARRA IZAN ZUTEN. s a c a r las v a c a s o t r a b a j a r e n el c a m ­p o , c o n s u h e r m a n o . «Había q u e c o ­mer». Y s e comía lo q u e s e c u l t i v a b a : maíz, g r e l o s y p a t a t a s . Y u n c e r d o p a r a t o d o e l i nv i e rno .

C o n sábanas q u e traía s u p a d r e , q u e había e m i g r a d o a A r g e n t i n a , h a ­cían c a m i s a s p a r a las m u j e r e s , cu l t i ­v a b a n l ino y lo teñían c o n las b a r b a s d e los r o b l e s , c o n ar te m e d i e v a l . H i la ­b a n l a n a y tejían c a l c e t i n e s a los s o l ­d a d o s . L o s h o m b r e s t r a b a j a b a n f u e ­

ra, las m u j e r e s más c o n los a n i m a l e s y e n el c a m p o . E l las b a i l a b a n — b a i ­l a n — c o n la más f e a . «Es u n a c r u z q u e t e n e m o s q u e a g u a n t a r , p o r q u e h a y q u e comer», d i c e C a r m e n c o n c a r a d e q u e la c o s a n o v a c o n e l l a . «Aunque m e p a r e z c a m a l , d a lo m i s ­m o , e s así». Todavía h o y el v i s i t a n t e

c o m p r u e b a q u e , po r la z o n a , las m u ­j e r e s n o v a n a la t a b e r n a . O e s p e r a n f u e r a .

C a r m e n dejó d e ir d e f i es ta c u a n ­d o s e casó, c o m o t o d a s . F i e s t a s c o n g a i t e r o s , e n las q u e las m u j e r e s b a i ­l a b a n j u n t a s y los h o m b r e s escogían la m e j o r m o z a . C a r m e n conoció a M a n u e l , e l h o m m e , e n la f i e s t a d e B u s t e l o . «Caímos e n g r a c i a u n o c o n otro», s e ríe m u y p i c a r a , «para mí f u e e l más guapo». M a n u e l t r a b a j a b a e n las c a r r e t e r a s y r o b a b a m i n e r a l , c o ­m o m u c h o s d e B u s t e l o , e n u n a m i n a . E l la e r a la m e j o r a d a , se quedó c o n la pequeña c a s a d e s u s p a d r e s , d o n d e a h o r a v i v e n n u e v e d e f a m i l i a , c o n s u por ta l i t o v e r d e y la c o c i n a d o n d e d e s ­c a n s a c o n l o s c o d o s e n c i m a d e la m e s a . T u v i e r o n c u a t r o h i jos y d o s no s e s a l v a r o n d e e m i g r a r , «para g a n a r l os cuartos». S e l e v a n t a c o n e l a l b a y a t i e n d e s u s c u a t r o v a c a s , a l i m e n t a a

los c e r d o s y a las g a l l i n a s y v a a b u s ­ca r h i e r b a al c a m p o o lo q u e s e a m e ­n e s t e r . D e la c a s a s e e n c a r g a la h i ja , q u e le h a d a d o c u a t r o n i e t os . S u úni­c a conexión c o n la m o d e r n i d a d , p a r e ­c e , e s e s e l a m e n t o q u e r e p i t e : «No t e n g o n i n g u n a pensión». «Es q u e las m u j e r e s , a u n q u e t r a b a j e n e n el c a m ­p o c o m o el q u e más, no c o t i z a n s o ­b r e s u s l a b o r e s y n o t i e n e n d e r e c h o a jubi lación», c o m e n t a u n a m u j e r d e po r allí.

A S a n t i a g o f u e t r e s v e c e s y a C o -ruña d o s . Y E u r o p a e r a a q u e l m a p a q u e tenían e n la e s c u e l a . Y C a r m e n

EGUNSENTIAREKIN AL-TXATZEN DA BERE LAU BEHIAK ERAISTEKO, TXE-RRIEI ETA OILOEI JATEN EMATEKO ETA BELARRA EDO BEHAR DENA BILA-TZEKO. d i c e q u e n o , q u e n a d i e le sacará u n a f o t o , q u e c o g e u n bastón y p e g a a q u i e n s e a . Es u n a manía, d i c e s u h i ­j a , q u e y a n o v i s t e el l u to d e la m a ­d r e , s i n o u n o s v a q u e r o s teñidos d e estiércol, e s u n a manía. P e r o quizá la m u j e r s e p a q u e n o , q u e e s i m p o s i b l e q u e u n a película fotográfica se q u e d e c o n s u m i r a d a b o v i n a , c o n la t e r q u e ­d a d d e e s t e m u n d o e s t r e c h o q u e e s s u h e r e n c i a , c o n s u s días q u e n u n c a llegarán a d e s e m b o c a r e n e s t e s i g l o .

21

I

Y n o sólo e s e l t r a c t o r o la c a s a . A h o r a la m u j e r c o m e me jo r , d e to ­d o , y , p o r e j e m p l o , y a n o t i e n e q u e g u a r d a r a q u e l l u to r i g u r o s o q u e la disfrazó d e c u r a —«llevá­

b a m o s un v e l o q u e nos cubría t o d o el cuerpo»— d u r a n t e t o d a s u j u v e n t u d , a razón d e t res años por m u e r t o .

«No es q u e esté e n c o n t r a d e los h o m b r e s , p e r o q u e no h a g a n lo q u e quieran», d i ce Fe . q u e l leva pañoleta c o n g a f a s d o r a d a s d e diseño m o d e r ­no y t ra je d e c a m p e s i n a s o b r e un n i -ki . T i e n e un l a v a d e r o antiquísimo p e ­ro f r i ega c o n Fai ry , c o n s e r v a la l e c h e d e s u s 2 3 v a c a s e n u n c o n t e n e d o r frío p a r a v e n d e r l a , p e r o t o m a café d e p u c h e r o . Fe e s , además d e l a - cu r i osa c o n v i v e n c i a d e los a n c e s t r o s y la la­v a d o r a , el escalón i n t e r m e d i o en t r e la generación o s c u r a d e F l o r e n t i n a y las m u j e r e s q u e no c u m p l e n los 3 0 . q u e y a i n c o r p o r a n el v a q u e r o y los co lo r i ­n e s a la antiquísima t a r e a d e a p a c e n ­tar las v a c a s . La televisión le t r a e a

FE-K ESTUDIATU EGIN NAHI ZUEN, BAINA BERE AITAK OZTOPOAK JARRI ZIZKION ETA BERAK AZ-KENEAN AMORE EMAN ZUEN. C a n e l a s la m a f i a o I s a b e l P r e y s l e r —«es u n a boba»— y e l la p a r e c e q u e s e e n t e r a .

D i c e n p o r allí q u e doña F e , q u e t i e n e 4 7 años, e s la j e f a d e l l u g a r . P o r lo m e n o s t i e n e u n o d e los d o s c u a r t o s d e baño. L a f a m i l i a t i e n e t i e ­r ras y v e n d e c a r n e y l eche «da p a r a c o m e r , p e r o a h o r a e s t a m o s p e o r q u e h a c e d o s años», c o m e n t a , quejándo­s e a m a r g a m e n t e d e las g e s t i o n e s d e a q u e l M a n u e l F r a g a q u e e l l a t a n t o a d m i r a b a p o r s e r g a l l e g o y m i n i s t r o h a c e m u c h o s años. Fe q u i s o es tud i a r p e r o s u p a d r e le p u s o t a n t a s p e g a s q u e desistió: «Y l u e g o m i h e r m a n o t u v o q u e h i n c a r l os c o d o s a la fue r ­za». E l la t a m p o c o s e libró d e la e m i ­gración. M a n u e l , s u m a r i d o , e s t u v o e n A l e m a n i a 12 años.

«Aquí l as m u j e r e s v a n d e l a n t e y los h o m b r e s o al c o s t a d o o detrás», s u e l t a c o n ma l i c i a . O t r a b a j a n m e n o s o no t r a b a j a n , q u i e r e dec i r . Fe les h a s a l i d o r e s p o n d o n a .

«ETA GERO NIRE NEBA ESTUDIATZERA BEHARTU ZUTEN». 12 URTE PASA ZITUEN ALEMANIAN SE-NARRAREKIN.

Ti ene d o s h i jos e n c a s a y u n a d o c e ­na e n su hosp i t a l . Ka t ja W e s t l u n d d i s p a r a d e s t e l l o s t i e r n o s c o n los o jos al mi ra r a Sofía, u n a s e m a n a d e e d a d , c u a n d o la a m a m a n t a s u

m a d r e . T i e n e 3 6 años y ahí está, e n el h o s p i t a l K a r o l i n s k a d e E s t o c o l m o , t r a b a j a n d o c o n m u j e r e s q u e t i e n e n p r o b l e m a s e n el e m b a r a z o t a n sólo p o r q u e decidió, c o m o d i c e e l l a , «ayu­d a r a los o t r o s c o n m i s p r o p i a s m a ­nos». Y enseña, c o n fotografías, u n a auténtica colección d e e n a n i t o s d e p o c o más d e m e d i o k i l o q u e e l l a y s u s compañeras h a n s a c a d o a d e l a n ­te c o n técnica y m i m o s .

Nació e n u n p u e b l o a l n o r t e d e E s t o c o l m o , e n u n a f a m i l i a d e c u r r a n ­t e s . Es s i n d i c a l i s t a d e s d e q u e e s t u ­d i a b a p a r a s e r e n f e r m e r a «es a l g o n a t u r a l e n t r e nosotros» — l a s t a s a s d e sindicación r o n d a n e l 8 5 % — y a h o r a h a l l e g a d o a la E j e c u t i v a d e la asociación m a y o r i t a r i a d e t r a b a j a d o ­res d e enfermería. Y Kat ja p e l e a p a r a q u e los médicos n o s e les s u b a n a las b a r b a s . Por e j e m p l o , en s u p l a n ­ta , el j e f e e s u n d o c t o r , e l res to , m u j e ­res . Y e s o q u e el 9 5 % d e l c o l e c t i v o s o n señoras.

V i s t e d e b l a n c o y e s la p e r f e c t a c o m a d r o n a , c o g e la b ic i y la m o c h i l a al sa l i r de l hosp i t a l y h a y q u e f i j a rse e n las p a t a s d e ga l l o p a r a d e s c u b r i r q u e no e s u n a e s t u d i a n t e , s i n o u n a v o z crítica u n t a n t o a p a c i g u a d a c o n los años. L l ega a la guardería y y a e s o t ra v e z la m a d r e - e n f e r m e r a c o n A x e l e I da , s u s h i j o s , p e r f e c t o s e x p e r t o s e n v e s t i r s e c o n t o d a la l e n t i t u d d e l m u n d o p a r a sa l i r a las i n c l e m e n c i a s de l i n v i e r n o s u e c o . «Es el p e o r m o ­m e n t o de l día», se q u e j a Ka t ja . A l f¡-

3 6 URTE DAUZKA, ETA HOR DAGO, ESTOKOLMO-KO KAROLINSKA OSPITA-LEAN, HAURDUNALDIAN ARAZOAK DITUZTEN EMAKUMEEI LAGUNTZEKO.

n a l , A x e l s e l as apaña p a r a q u e s u m a d r e lo l leve a caba l l i t o h a s t a la c a ­s a , q u e está a l l a d o , e n u n b a r r i o

céntrico d e t r a b a j a d o r e s d e E s t o c o l ­m o . E n u n p iso ca l i en te y m u y v i v i do , los h e r m a n o s j u e g a n y e s p e r a n a q u e l l e g u e s u p a d r e , un toxicólogo q u e t r a b a j a e n el f a m o s o I ns t i t u to K a r o ­l i nska , el q u e r e p a r t e p r e m i o s N o b e l d e M e d i c i n a a d ies t ro y s i n i es t ro . E l la s e d i s p o n e a c o c i n a r u n p a s t e l m i e n ­t ras d i ce q u e ha s i do c o m u n i s t a .

«El c o m u n i s m o y el f e m i n i s m o no s o n los t e m a s de l día, está claro». N o le g u s t a n las f e m i n i s t a s al u s o , sí los i d e a l e s d e i g u a l d a d , ni e s e c o m u n i s ­m o q u e está e n los e s t e r t o r e s . «Era o t r a c o s a , e r a o t r a cosa», a s e g u r a m e n e a n d o la c a b e z a u n a a n t i g u a m i ­l i t a n t e . El b a l n e a r i o s u e c o también p e l i g r a . «Los r i c o s h a n v u e l t o a g o ­b e r n a r después d e q u e los s o c i a l d e -mócratas l e s a r r e b a t a s e n e l p o d e r d u r a n t e 6 0 años. El g o b i e r n o c o n s e r ­v a d o r n o s t r a s m i t e q u e S u e c i a n o p u e d e s e r u n a i s l a c o n t o d o s e s o s d e r e c h o s . P r e t e n d e n enseñarnos a o b e d e c e r las reg las de l capitalismo», d i c e irónicamente, «predican: " t e n e ­m o s q u e adaptarnos"». Los s u e c o s y s u a p a r a t o soc i a l d e b i e n e s t a r p e r d e ­rán c o n la C o m u n i d a d E u r o p e a . A l g u ­n o s d a t o s : el E s t a d o se g a s t a e n ser ­v i c i os s o c i a l e s más de l t r ip le q u e e n D e f e n s a , los p a d r e s p u e d e n c u i d a r al h i jo d u r a n t e u n año e n c a s a , m u c h o más q u e e n las t ie r ras d e los D o c e y l o s v i e j o s t i e n e n g a r a n t i z a d a u n a pensión, h a y a n c o t i z a d o o no .

K a t j a p i e n s a a v e c e s e n t e n e r más h i j os , p e r o e x p r e s a s u s t e m o r e s : «Ahora l a s guarderías s o n c a r a s — s u s h i jos t u v i e r o n q u e e s p e r a r tur­n o — y t i e n e s q u e h a c e r t e c a r g o tú de l niño». 5 5 d e c a d a 100 c r i o s q u e u t i l i z a n guarderías v a n a l a s q u e están r e g e n t a d a s p o r l o s A y u n t a ­m i e n t o s p e r o , p r o s i g u e Ka t ja , se h a n

c r e a d o p o c a s p l a z a s p o r q u e no e n ­c u e n t r a n p e r s o n a l p a r a l l eva r las . U n o d e c a d a s i e t e niños n o t i e n e s i t i o . Más p r o b l e m a s : «La s e g u r i d a d soc i a l está r e c o r t a n d o las p r e s t a c i o n e s . En c a s o d e m a t e r n i d a d o c u a n d o estás e n f e r m o , la s e g u r i d a d s o c i a l t e p a g a ­b a e l 9 0 % d e l s a l a r i o . A h o r a e s un 7 5 % . Y d i s c u t e n q u e sólo te pagarán a p a r t i r d e l t e r c e r día d e e n f e r m e ­dad».

Las m u j e r e s serían las más a fec ­t a d a s . D e h e c h o , el f e m i n i s m o está r e v e r d e c i e n d o p o r la c r i s i s . «El d e ­s e m p l e o c r e c e ( a u n q u e e n 1 9 8 9 la t a s a d e p a r o e r a de un 1 % p a r a las m u j e r e s ) y p a r a mí q u e p l a n e a n a h o ­r r a r e n h o s p i t a l e s y guarder ías» . «Puede se r m e j o r p a r a u s t e d e s q u e los h o s p i t a l e s f u e s e n privados», n o s d i c e n , «siempre p u e d e s c o n s e g u i r t r a b a j o e n o t r o c e n t r o s i h a y p r o b l e ­mas». La m a y o r pa r t e d e los h o s p i t a ­les está g e s t i o n a d a po r las A d m i n i s ­t r a c i o n e s l o c a l e s e n S u e c i a , p e r o d e s d e e s t e año, c u e n t a K a t j a , l o s c e n t r o s d e b e n c o m p e t i r p a r a q u e les envíen p a c i e n t e s los médicos g e n e -

OSPITALE GEHIENAK AD-MINISTRAZIO LOKALAK KONTROLATZEN DITUEN ARREN, ZENTRU PRIBA-TUAK BIKOIZTU EGIN DIRAN ASKEN HAMARKADAN.

ra l i s tas . H a y l is tas d e e s p e r a , «el ar­m a q u e e m p l e a el G o b i e r n o p a r a d e ­f e n d e r la m e d i c i n a privada». K a t j a c u e n t a c o n ho r ro r q u e los c e n t r o s sa ­n i ta r i os p r i v a d o s s e h a n d o b l a d o e n la última década. E i m a g i n a : «Parte d e mi t r a b a j o c o n s i s t e e n hab la r c o n las m u j e r e s , e n e n t e n d e r la cr is is q u e s u p o n e e s t a r f u e r a d e c a s a y t e n e r p r o b l e m a s e n la gestación. E n u n h o s p i t a l p r i v a d o no podría hacerlo».

K a t j a , q u e t r a b a j a e l 7 5 % d e la j o r n a d a c o m p l e t a — c o m o el 3 5 % d e l a s m u j e r e s e m p l e a d a s — t i e n e u n m a r i d o q u e c o m p a r t e c o n e l la el f o ­gón y la c a z u e l a . D i c e q u e e n e s t e país e s así. P u d i e r a ser u n o d e e s o s m e l e n u d o s e n v u e l t o s e n c u e r o q u e p a s e a n t a n c o n t e n t o s a s u s bebés al s o l i n v e r n a l . E n S u e c i a , d o n d e l as m u j e r e s s e p o n e n g a l o n e s y s o t a n a s , u n o d e c a d a t res p e r m i s o s d e ma te r ­n i d a d es s o l i c i t a d o por el p a d r e .

p | i r g i t L a u t e r sólo f u e a la e s c u e l a ¡ ¡hasta los 16 años, pe ro s e v e s u W t r e m e n d a i n t e l i g e n c i a i n n a t a y ¡ ¡gasta a g u d e z a y crítica e n s u s c o -• r m e n t a r i o s . C u a n d o nació, h a c e 28 años, e n un p u e b l e c i t o l l a m a d o M e c -k l e n b u r g , s u país s e l l a m a b a Repúbli­c a Democrática A l e m a n a . Estrenó o t r a nación b i e n d i f e r e n t e h a c e u n año y c i n c o m e s e s a u n q u e s u e n e c a ­si i g u a l . Es f l a c a y n e r v i o s a , y s u d a s e g u r i d a d . P e r o la reunificación s e llevó los p i l a res d e su v i d a po r d e l a n ­t e . L a n u e v a A l e m a n i a , la s u p e r p o -t e n c i a económica d e 80 m i l l o n e s d e a l m a s , arruinó s u t r a b a j o y r e s q u e ­brajó su m a t r i m o n i o , c o m o si f u e r a n a l g u n o d e los ed i f i c ios q u e e l la solía r e s t a u r a r c o n las m a n o s e n s u país d e s i e m p r e .

Creció en t re un p a d r e c a r p i n t e r o y u n a m a d r e l i m p i a d o r a . H a c e d i e z años comenzó a t r a b a j a r e n Berlín, en la única e m p r e s a d e la A l e m a n i a Democrática q u e s e d e d i c a b a a h a ­cer m o s a i c o s . El la los p i n t a b a . S e c a ­só y t u v o d o s h i jos . «Entre u n o y o t ro e m b a r a z o , aborté, p o r q u e e l p r i m e r p a r t o , d o s años a n t e s , f ue m u y d u r o , y no podía s a c a r a d e l a n t e a mi hijo», r e c u e r d a a h o r a . E l l a lo decidió, s in más. Así e r a n las c o s a s e n s u a n t i ­g u o país. T a m p o c o t u v o p r o b l e m a s c o n las guarderías. E r a n m u y b a r a ­t a s . S u c a s a d e l b a r r i o o b r e r o d e F r i e d r i c h s h a i n le c o s t a b a 5 0 m a r c o s al m e s , p o c o más d e 3 . 0 0 0 p e s e t a s .

H o y s e l e v a n t a c a d a día e n u n Berlín O r i e n t a l y a s in m u r o p e r o aún d e s c o n c e r t a d o . P a g a por su p iso 3 0 0 m a r c o s , u n a s 2 0 . 0 0 0 p e s e t a s , y la r e n t a s i g u e s u b i e n d o . D e s p i e r t a a s u s h i jos — u n a niña d e o c h o años y u n crío d e d o c e — y l o s l l e v a a la guardería, q u e a h o r a le c u e s t a un r i ­ñon. A t r a v i e s a c o n s u c o c h e recién c o m p r a d o c a l l e s q u e aún s e l l a m a n L e n i n o Kar l M a r x , e n t r e los t r a p p i s , los c o c h e c i l l o s d e cartón p i e d r a q u e f a b r i c a b a n l os a l e m a n e s o r i e n t a l e s , v i e j o s tranvías y n u e v o s a n u n c i o s . . . o l o r a E s t e c o n r e c l a m o s d e C o c a -C o l a . L u e g o — y a s o n las s i e t e — se a c e r c a al ba r r i o d e M i t t e , e n el c e n ­t ro y se d i s p o n e , h a s t a las c u a t r o y e n compañía d e u n a d o c e n a d e m u ­j e r e s , a ins ta la r c a b l e s e n un ed i f i c io e n rehabilitación.

Después d e o c t u b r e d e 1 9 9 0 . c u a n d o A l e m a n i a dejó d e t e n e r a p e ­l l idos , su e m p r e s a no p u d o c o m p e t i r e n e l m e r c a d o y e l la , c o n un p e r m i s o m a t e r n a l d e un año. s u p o lo q u e s i g ­n i f i c a la p a l a b r a d e s e m p l e o : f u e la p r i m e r a e n se r d e s p e d i d a . Sólo f ue el c o m i e n z o d e la p e s a d i l l a : «Tenía un b u e n t r a b a j o y d i s f r u t a b a c o n él, m e d e d i c a b a a r e s t a u r a r i g l e s i a s , tenía r e s p o n s a b i l i d a d e n la v i d a . Súbita­m e n t e m e t u v e q u e q u e d a r e n c a s a c o n l os niños y después d e un t i e m p o y a no podía s o p o r t a r l o . Mi m a r i d o no intentó a y u d a r m e . M e divorcié». La ren ta se multiplicó por t res y t o d o s e encareció: las guarderías, la c o m i d a d e s u s h i jos . S e forzó p a r a ir a la o f i ­c i n a de l p a r o . «Tengo q u e trabajar», s e d i jo , «porque m e v o y a mor i r aquí e n mi casa». P e r o no podían e n c o n ­t r a r l e u n t r a b a j o a d e c u a d o . «Pintar m o s a i c o s o r e s t a u r a r no e s un t ipo d e t a r e a s q u e s e n e c e s i t e n en e s t e n u e ­v o país». Siguió b u s c a n d o y f i n a l ­m e n t e le h a b l a r o n d e un p r o y e c t o d e rehabilitación d e u n a c a s a p a r a m u j e ­r e s v i n c u l a d o a u n c e n t r o f e m i n i s t a d e e s o s q u e f l o r e c e n a h o r a e n los

BIRGITEK ALEMANIA DE-MOKRATIKOA DEITZEN ZEN HARTAN MOSAIKO-AK EGITEN ZITUEN. ALE-MANIA BERRIAK BERE LA-NA HONDATU ETA BERE EZKONTZA HAUTSI Z I -TUEN.

ba r r i os d e Berlín Es te . Y allí está t ra­b a j a n d o c o d o c o n c o d o , po r e j e m p l o , c o n B e a t e , u n a a n t i g u a s e c r e t a r i a c o n v e r t i d a e n s i m p l e o b r e r a .

C o n 2 . 0 0 0 m a r c o s ( 1 2 6 . 0 0 0 p e s e ­tas ) a l m e s q u e ganará h a s t a d e n t r o d e un pa r d e años, p u e d e p a g a r el p i ­so , c o m e r , m a n t e n e r su c o c h e y — s e ríe— «aún m e q u e d a p a r a tabaco». P e r o s u h i ja t i e n e t a l e n t o p a r a la mú­s i ca y no la p u e d e m a n d a r a un co l e ­g io e s p e c i a l , el a lqu i l e r s i g u e s u b i e n ­d o y ni s e le p a s a po r la c a b e z a la i d e a d e t e n e r o t r o h i jo . «Ahora y a no e s u n a cuestión d e decisión p e r s o n a l , s i no d e p o s i b i l i d a d e s económicas, si p u e d e s m a n t e n e r l e o no». De h e c h o , la t a s a d e n a t a l i d a d e n t r e las a l e m a ­n a s d e l E s t e h a b a j a d o a la m i t a d d e s d e la reuni f icación. E l l a s i g u e p e n s a n d o q u e el c a p i t a l i s m o e s u n a maldición p e r o a s e g u r a q u e s u A l e ­m a n i a no e r a c o m u n i s t a . «La m o r a l ha c a m b i a d o . A n t e s , había u n a p r e o ­cupación g e n e r a l po r la m a r c h a d e la economía. T o d o i b a m a l , y además había q u e l id iar c o n las a u t o r i d a d e s y el e s p i o n a j e y t o d a s e s a s c o s a s . P e ­ro, por o t ro l ado , la g e n t e e r a más cá­l i d a , u n o s c o n l o s o t r o s . A h o r a h a y corrupción y fa l ta d e solidaridad».

El m u r o cayó, s in d u d a , s o b r e un colchón v i o l e t a : a n t e s , el 9 0 % d e las a l e m a n a s d e l E s t e t r a b a j a b a n y e l p a r o e r a u n a i m a g e n v i r t u a l . A h o r a , e n t r e c u a t r o y se i s m u j e r e s d e c a d a 10 no t i e n e n t r a b a j o . D e m o m e n t o , p u e d e n a b o r t a r l i b r e m e n t e h a s t a los t res m e s e s d e e m b a r a z o p e r o el Par­l a m e n t o discutirá si d e b e n d o b l e g a r ­s e a la l e y d e l O e s t e , s i m i l a r a la española. «Tenías los m i s m o s d e r e ­c h o s q u e e l hombre», d i c e B i r g i t , «igualdad d e t r a t o y d e o p o r t u n i d a ­d e s p a r a e s t u d i a r y d e e n c o n t r a r un empleo». •

2;

P OLITICAS NATALISTAS

" l u r o p a n azkenald i honetan d i tugun ja io tze-l 'tasa eskasak, pol i t iko, demografo eta jende

4 a s k o r e n k e z k a p i z t u d u a z k e n u r t e o t a n . ' i E u r o p a k o her r ia lde ba tzu tan j a r r i d i tuzte

, Jkmartxan ja io tze- tasa ugar i t zeko n e u r r i a k , batzuren ustez inolako ondorio positiborik eman ez dutenak; beharrezkoak beste batzuren ustez.

Kuskal Her r i an bertan ere altxatu dira dagoe-neko zenbai t ahots a razo l a r r i baten a u r r e a n gaudela eta lehenbaitlehen ir tenbide bat bi latu behar zaiola esanez.

Ga i horren inguruan bi ir itzi desberdin bildu di tugu eztabajdarako lagunduko digute lakoan.

M A N U E L F E R R E R A N N A C A B R É

Profesora Titular de la Universidad Autónoma de Barcelona y Directora del Centre d'Estudis Demográfics.

Et imológicamente, la p a l a b r a despoblación p r o c e d e d e l latín depopula're, d e v a s t a r , y s i e n d o e f e c t i v a ­m e n t e u t i l i z a d a c o m o sinónimo de devastación su connotación es u m v e r s a l m e n t e n e g a t i v a . E l l o n o es de extrañar. E l m i e d o al d e c r e c i m i e n t o demográfico

h u n d e sus raíces en los a t a v i s m o s de la espec ie h u m a n a . D u r a n t e m i l e s de m i l e n i o s , los h u m a n o s v i v i e r o n en e l seno de g r u p o s r e d u c i d o s y a i s lados q u e p o r sus c o n d i ­c i o n e s de v i d a se h a l l a b a n c o n r e l a t i v a f r e c u e n c i a a l b o r d e de la extinción. L a s u p e r v i v e n c i a de l p r o p i o g r u p o era cas i s i e m p r e la única garantía de la s u p e r v i v e n c i a de sus c o m p o n e n t e s , pues to q u e la a l i a n z a sistemática c o n o t r o s g r u p o s a través de las reg las de e x o g a m i a parece haber s i d o u n i n v e n t o bastante rec i en te .

T a n atávico es e l t e r r o r y tan rec ien te e l h a l l a z g o de su r e m e d i o , q u e a las postrimerías de l m u y tecnológico s i g l o X X y a dos pasos d e l i n t e r p l a n e t a r i o s i g l o X X I . g r u p o s n a c i o n a l e s o étnicos q u e c u e n t a n c o n decenas de m i l l o n e s d e i n d i v i d u o s s i g u e n sintiéndose p r o f u n d a ­m e n t e a m e n a z a d o s a l mínimo s i g n o de q u e su número p u e d a d e c r e c e r , aún l i g e r a m e n t e , o tan s i q u i e r a c r e c e r m e n o s q u e e l de sus v e c i n o s . E l f e r v o r p o r e l p r o p i o c r e ­c i m i e n t o y e l m i e d o ante e l c r e c i m i e n t o a j e n o p a r e c e n pues r a d i c a r en zonas i n e x p u g n a b l e s de l i n c o n s c i e n t e de los p u e b l o s , f o r j a d o en las p r i m e r a s horas de su i n f a n c i a c o m o ta les .

Sólo así se e x p l i c a q u e en m o m e n t o s en q u e e l c r e c i ­m i e n t o demográfico a n i v e l m u n d i a l p r e s e n t a n i v e l e s p r e o c u p a n t e s , q u e i m p l i c a n e l d o b l a m i e n t o de la p o b l a ­ción c a d a c u a r e n t a años y q u e p r o v o c a n u n sinfín de p r o ­b l e m a s de o r d e n ecológico, económico y político q u e n o c a b e e x p o n e r aquí, se p l a n t e e p o r pa r t e de g o b i e r n o s , i n s t i t u c i o n e s y personas s u m a m e n t e respetab les la pues ta e n p ie de políticas na ta l i s tas .

E n t i e n d o p o r políticas na ta l i s tas aque l l as q u e t i e n e n p o r o b j e t i v o p r i m e r o a c t u a r s o b r e e l v o l u m e n de la población a través de l f o m e n t o de los n a c i m i e n t o s . L o s m e d i o s de q u e se v a l e n ta les políticas p u e d e n ag rupa rse en dos g randes categorías: los rep res i vos y los i n c i t a t i ­v o s . S o n métodos r e p r e s i v o s a q u e l l o s q u e p r o h i b e n y s a n c i o n a n los c o m p o r t a m i e n t o s q u e t i e n d e n a r e d u c i r la f e c u n d i d a d : así, se p r o m u l g a r o n y a e n la antigüedad leyes q u e p e n a l i z a b a n la soltería o la i n f e c u n d i d a d ( l o q u e c o n d u j o a la f i g u r a de la adopción), m i e n t r a s q u e en n u e s t r o s i g l o h a n s i d o m u c h o más f r e c u e n t e s las q u e p e n a l i z a n la difusión de c o n o c i m i e n t o s y p r o d u c t o s a n t i ­c o n c e p t i v o s , así c o m o e l r ecu rso al a b o r t o . Estas polít i-

Director del Departamento de Geografía de la Humanidad de la Universidad de Navarra

Co n f o r m e pasa e l t i e m p o y nos a l e j a m o s de la época en q u e e l e n u n c i a d o de la l l a m a d a explosión d e m o ­gráfica se h i z o c o n m a y o r v i r u l e n c i a , o t r o s escena ­r ios p resen tan un f u t u r o d i s t i n t o a l que comúnmente se e s c u c h a o se l e e . E n 1988 u n demógrafo m u y

c o n o c i d o , B o u r g e o i s - P i c h a t , basándose en las P r o y e c c i o ­nes de las N N . U U . , diseñó en t re o t r o s escenar ios u n o de c r i s i s de s u p e r v i v e n c i a de la h u m a n i d a d p o r a g o t a m i e n t o demográfico. E l t rasvase a m u y l a r g o p l a z o de la ac tua l involución demográfica desde los países i n d u s t r i a l i z a d o s al res to de l m u n d o , comprometería la c o n t i n u i d a d de la espec ie h u m a n a . C o n e l l o se s u m a b a a ot ras voces q u e desde hace t i e m p o v e n i m o s señalando la g r a v e d a d de l fenómeno de d e t e r i o r o p r o g r e s i v o de la f e c u n d i d a d , que e n e l m u n d o o c c i d e n t a l se v i e n e p r o d u c i e n d o d e s d e m e d i a d o s de los años sesenta.

Es o b v i o q u e la extinción de la espec ie h u m a n a per ­tenece a l c a m p o de la c i e n c i a f icción, lo que n o de ja de ser lógico a p l i c a r también a la explosión demográfica. D e todas f o r m a s , la estabilización de la población m u n ­d i a l , q u e la mayoría de las p r o y e c c i o n e s sitúan a f i na les d e l s i g l o X X I , n o d e j a de p l a n t e a r p r o b l e m a s m u y se r ios , p o r q u e u n a situación de ese t i p o llevaría c o n s i g o u n d e s e q u i l i b r i o e n o r m e en la pirámide de edades g l o b a l .

D e j a n d o al m a r g e n de los i nqu ie tan tes f u t u r o s de la población m u n d i a l a m u y l a rgo p l a z o , nos p l a n t e a r e m o s la cuestión de la involución en la a c t u a l i d a d , l o q u e i n d i ­r e c t a m e n t e s i r v e en c ie r t a m a n e r a para desve la r u n o de esos f u t u r i b l e s . F i j a r e m o s la atención en p r i m e r l u g a r sobre la C o m u n i d a d E u r o p e a , para después r e f e r i r n o s a l País Vasco . E n el i n t e r m e d i o h a r e m o s a l g u n a alusión a l caso d e l Es tado español. N u e s t r o propósito es sub raya r la c a r e n c i a de políticas de i n c e n t i v o s a la n a t a l i d a d en e l m a r c o de l e n t o r n o demográfico a l q u e p e r t e n e c e m o s , y d e m o s t r a r l a n e c e s i d a d y u r g e n c i a d e s u i m p l e m e n -tación.

L A E U R O P A C O M U N I T A R I A

A l g u n o s t e s t i m o n i o s i n s t i t u c i o n a l e s a f i n e s de los sesenta c o m i e n z a n a m o s t r a r c i e r t a preocupación p o r e l c o m i e n z o d e l d e c l i v e de la f e c u n d i d a d . Así, e l C o n s e j o de E u r o p a p u b l i c a u n l i b r o s o b r e ese t e m a , y e n l a R e v i s t a «Population Studies» apa recen los p r i m e r o s artí­c u l o s . A l f r e d S a u v y , en F r a n c i a , es m u y p r o n t o la f i g u r a q u e v a a d e t e c t a r c o n c l a r i v i d e n c i a e l p r o b l e m a . N o e x i s t e s i n e m b a r g o , e n t r e demógrafos y sociólogos, n a d i e q u e v a t i c i n e e l m o d e l o de f e c u n d i d a d a q u e se

23

cas se e x t e n d i e r o n p o r los países e u r o p e o s t ras la P r i ­m e r a G u e r r a m u n d i a l , s i e n d o m u y c o n o c i d a s l a s e s t a b l e c i d a s p o r l os regímenes de H i t l e r y M u s s o l i n i , pe ro también las q u e se basa ron en la L e y f rancesa de 1 9 2 0 y las q u e r i g i e r o n e n la Unión Soviética t ras e l espec tacu la r g i r o de 1935. C o m o caso más rec ien te hay que destacar , p o r l o t r u c u l e n t o , e l de la R u m a n i a hasta 1990.

Las políticas na ta l i s tas de carácter i n c i t a t i v o s o n , p o r o t ra pa r te , las q u e t ra tan de i n c i d i r sobre la c i f r a de n a c i ­m i e n t o s a través de la concesión de d i s t i n tas ayudas de carácter c u a n t i t a t i v o ( r e d u c c i o n e s f i s ca les , p res tac iones d i r e c t a s , p e r m i s o s l abo ra les r e m u n e r a d o s ) o c u a l i t a t i v o ( p r i o r i d a d e s en la concesión de v i v i e n d a , e m p l e o y o t ros h o n o r e s ) . T a l e s m e d i d a s se a p l i c a n g e n e r a l m e n t e d e m a n e r a d i s c r i m i n a t o r i a según e l número de o r d e n d e l n a c i d o , e l número to ta l de h i j o s , la edad y la n a c i o n a l i ­d a d de la m a d r e o la duración d e l m a t r i m o n i o . Así, y p a r t i e n d o de c o n o c i m i e n t o s o supues tos p r e v i o s respec to

Pol i t ika natal is tek he lburu argi bat

dauka te : popu laz ioaren

kopurua handi tzea ja io tzak bul tzatuz, eta hor i lor tzeko neurr iak

bi eratakoak izan da i tezke:

e r repres iboak ala ek imenezkoak.

a la relación de d i c h a s v a r i a b l e s c o n la f e c u n d i d a d , se pre tende a d m i n i s t r a r de m a n e r a óptima los recursos d i s ­p o n i b l e s , a f i n de o b t e n e r e l m a y o r número de n a c i m i e n ­tos c o n el m e n o r v o l u m e n de gas to . Es dec i r , se t ra ta de i n d u c i r y p r e m i a r a q u e l l o s n a c i m i e n t o s q u e s i n i n c i t a ­ción n o se h u b i e r a n p r o d u c i d o , d e j a n d o de l ado a q u e l l o s q u e , según se s u p o n e , se produci r ían de c u a l q u i e r m a n e r a .

"1 F u c h o se d i s c u t e s o b r e la e f i c a c i a de las políticas 1 / na ta l i s tas . S i b i e n a l g u n o s au to res , c o m o O . E c k e r t . 1 / han c i f r a d o en m e d i o h i j o p o r m u j e r los e fec tos de | la c o n t i n u a d a polít ica n a t a l i s t a f r a n c e s a , q u e ha

liXadoptado las más d i v e r s a s m e d i d a s r e p r e s i v a s e i n c i t a t i v a s desde 1920 hasta la f e c h a , l o c i e r t o es q u e los n i v e l e s y cronología f ranceses se aseme jan n o t a b l e m e n t e a l os de G r a n Bretaña, país s o c i a l m e n t e c o m p a r a b l e y q u e se d i s t i n g u e p o r la to ta l ausenc ia de política ^ e m o -

l l ega a m e d i a d o s de los 8 0 . Según el n u e v o m o d e l o , que y o d e f i n o c o m o i n v o l u t i v o , e l es tad io de f i n a l de la t r a n ­sición demográfica n o es válido para e x p l i c a r la diná­m i c a de la población e u r o p e a . Es necesar io acuñar o t r o c o n c e p t o para r e f l e j a r una situación i m p r e v i s i b l e según la teoría s o b r e la evolución de las p o b l a c i o n e s en la s o c i e d a d contemporánea. L a I I transición demográfica, la postransición, la I I Revolución demográfica (véase la P o n e n c i a de W u n s c h en el C o n g r e s o de Demografía de l I I C o n g r e s o I n t e r n a c i o n a l Vasco ) son n u e v o s c o n c e p t o s q u e se a p l i c a n a l dramático p a s o de la m e d i a de d o s h i j o s p o r pa re ja a o t ra que va acercándose al h i j o , y p o r t a n t o i n c a p a c i t a para l o g r a r la necesar ia renovación de las g e n e r a c i o n e s .

na visión a l i c o r t a sería p o n e r énfasis en las d i m e n ­s iones d e l p a r o para j u s t i f i c a r la ausenc ia de políti­cas de promoción de la f e c u n d i d a d . N o o c u r r e así en los países c o m u n i t a r i o s , en los que el p a r o a fec ta a más de d i e z m i l l o n e s de personas . L a a n t i g u a Repú­

b l i c a Federa l A l e m a n a es e l país que ha m a n t e n i d o más t i e m p o un r e c h a z o de este t i p o de políticas, p o r q u e e ran mayoría los demógrafos q u e c o n s i d e r a b a n a las nuevas tecnologías c o m o reduc to ras de e m p l e o . H a c e años que la e x p e r i e n c i a d e m u e s t r a q u e las i n n o v a c i o n e s l i gadas a la Revolución i n f o r m a t i v a p r o v o c a n d i s t o r s i o n e s d e l e m p l e o , p e r o n o su disminución. P o r f o r t u n a p a r a u n país c o m o A l e m a n i a , d o n d e la involución es e s p e c i a l ­m e n t e acusada , las políticas son h o y e s p e c i a l m e n t e ac­t i vas .

U n a v e z i m p l a n t a d a s las políticas de promoción, in te resa c o n o c e r sus resu l t ados , es to es, e v a l u a r l a s para c o m p r o b a r si e j e r cen los e fec tos deseados. Y a a f i nes de los 7 0 apareció en la «Revue o f P o p u l a t i o n a n d D e v e -lopment» un artículo d o n d e se p lan teaba este p r o b l e m a r e f e r i d o a F r a n c i a , G r a n Bretaña y S u e c i a . L a m e n t a l i ­d a d l i b e r a l de nues t ras soc iedades constituiría e l f a c t o r e x p l i c a t i v o de la inadecuación en t re los m e d i o s y l os resu l t ados .

E n c u a l q u i e r caso , F r a n c i a , q u e es e l país c o n m a y o r tradición de c o n t r o l de n a t a l i d a d y c o n m a y o r s e n s i b i l i ­d a d sobre e l d e c l i v e de los n a c i m i e n t o s , l o q u e e x p l i c a a su v e z e l carácter p i o n e r o de las ayudas , o c u p a h o y u n o de los pues tos más v e n t a j o s o s en t o d o e l c o n t i n e n t e .

E l caso es que la implementación de políticas f i s c a ­les, de v i v i e n d a , e d u c a t i v a s y san i ta r ias — l a b o r a l e s res­p e c t o a la m u j e r — , c o n la f i n a l i d a d de a u m e n t a r l a f e c u n d i d a d , es u n a r e a l i d a d en los países c o m u n i t a r i o s . L o c u a l n o i m p l i c a q u e sean s u f i c i e n t e s . E n la E u r o p a d e l Oes te y de l Es te , hay q u e s u b r a y a r l o , ex i s te l i b e r t a d para n o tener h i j o s , pe ro todavía n o ex i s te pa ra t e n e r l o s , j pues to q u e ta les políticas, o son i n s u f i c i e n t e s , o n o c o n s ­t i t u y e n e l f a c t o r más i m p o r t a n t e p a r a s u p e r a r e l p r o ­b l e m a .

gráfica, a u n q u e sí ha v e n i d o d e s p l e g a n d o , desde t i e m p o ha . -una po ten te política soc ia l o «de pobres» q u e y a c r i ­t i ca ra M a l t h u s en su m o m e n t o .

N o ex i s te pues e v i d e n c i a de que las políticas n a t a l i s ­tas o b t e n g a n r e s u l t a d o s o p e r a t i v o s q u e las j u s t i f i q u e n d e s d e u n p u n t o de v i s t a práctico. M e n o s just i f icación t i e n e n , en m i opinión, desde e l p u n t o de v i s ta ético.

E l p r i n c i p i o de las políticas n a t a l i s t a s c o n s i s t e , de algún m o d o , e n f o r z a r la v o l u n t a d d e l o s p a d r e s y m a d r e s , llevándolos a p r o c r e a r h i j o s q u e n o tendrían s in la intervención pública y desentendiéndose de t o d o s los demás. Se e je rce así una discriminación en t re los n a c i ­dos q u e parecería i n d i c a r q u e e l p r i m e r o es el h i j o dé sus padres , e l s e g u n d o e l h e r m a n o de su h e r m a n o y e l ter­c e r o y s i g u i e n t e s l o s niños d e l E s t a d o , q u e p a g a p o r e l l o s . N o es pues so rp renden te q u e las políticas p r o p i a ­m e n t e n a t a l i s t a s , q u e m a n i p u l a n a l c i u d a d a n o p a r a ex t r ae r n a c i m i e n t o s c o m o se e x t r a e n i m p u e s t o s o m o z o s de l e v a , que t i enen p o r f i n a l i d a d e l número y n o e l b i e ­nestar , g o c e n de p o c a p o p u l a r i d a d .

Nr o así las políticas soc ia les de a y u d a a la m a t e r n i d a d y a la f a m i l i a . L a política soc ia l de a y u d a a la m a t e r ­n i d a d y a la f a m i l i a puede e v e n t u a l m e n t e tener e fec ­tos na ta l i s tas , p e r o n o los p e r s i g u e , o p o r l o m e n o s n o l os p e r s i g u e en p r i m e r l uga r . S u o b j e t i v o es la

j u s t i c i a soc i a l y e l b ienes ta r de los c i u d a d a n o s , en p a r t i ­c u l a r e l de los niños. Y el p r i m e r e l e m e n t o en e l b i enes ­tar de u n niño es haber s i do deseado p o r sí m i s m o y n o tras a r d u o s cálculos de c o s t e - b e n e f i c i o . También p e r s i ­g u e n este t i p o de políticas e l b i enes ta r de los padres y m a d r e s y , m u y e n p a r t i c u l a r , l a emancipación d e la m u j e r q u e sólo puede p r o g r e s a r si se c o m p a t i b i l i z a n de m a n e r a c r e c i e n t e la m a t e r n i d a d y e l e j e r c i c i o de u n a a c t i v i d a d económica.

E n m a t e r i a de política de a y u d a a la m a t e r n i d a d y a la f a m i l i a es r i g u r o s a m e n t e o b l i g a t o r i o e l e s t u d i o d e l caso de S u e c i a . d o n d e una política tenden te a c o m p a t i b i -l i z a r m a t e r n i d a d y a c t i v i d a d f e m e n i n a , m a n t e n i d a d u r a n t e dos décadas, se ha v i s t o p o r c i e r t o acompañada, en los últimos años, p o r u n s o r p r e n d e n t e «boom» de la n a t a l i d a d q u e hace a c t u a l m e n t e de este país e s c a n d i n a v o e l de m a y o r f e c u n d i d a d de E u r o p a . A l g u n o s y a l g u n a s e s t a b l e c e n , p o r s u p u e s t o , l a z o s c a u s a l e s e n t r e a m b o s fenómenos.

E n r e s u m e n , la política de a y u d a a la m a t e r n i d a d y a la f a m i l i a , a d e c u a d a m e n t e c o n c e b i d a y f o r m u l a d a , es b u e n a , es j u s t a , es f e m i n i s t a y puede que hasta sea na ta -l i s ta . S i n o l o es, sus o t ros aspectos p o s i t i v o s p e r m a n e ­c e n . N o t i ene contraindicación.

Así pues :

¡Política de a y u d a a la m a t e r n i d a d y a la f a m i l i a , sí! ¡Política na ta l i s ta , n o !

E L C A S O D E L PAÍS V A S C O

n e l m a r c o de las reg iones e u r o p e a s , E u s k a d i se i n d i ­v i d u a l i z a p o r haber e x p e r i m e n t a d o un descenso más acusado y v e l o z de la f e c u n d i d a d . E n e l supues to de q u e s i ga la t e n d e n c i a , se colocará a c o r t o p l a z o a l m i s m o n i v e l que el de las r e g i o n e s de l N . O . de I t a l i a ,

q u e o c u p a n e l ú l t imo l u g a r d e l r a n k i n g e u r o p e o . D e h e c h o Guipúzcoa se e n c u e n t r a prácticamente e n esa situación.

E l p a n o r a m a a l a r g o p l a z o — l o m i s m o cabría d e c i r de l res to de l Es tado español c o n las deb idas d i f e r e n c i a s en t re la m i t a d no r te y la m i t a d s u r — , se e n s o m b r e c e p o r la n u e v a m e n t a l i d a d de las g e n e r a c i o n e s jóvenes. L o s mensa jes c o n t r a r i o s a la f a m i l i a e m i t i d o s p o r e l s i s tema , y la valoración de la c u l t u r a h e d o n i s t a en t re los jóvenes y de l i n d i v i d u a l i s m o , n o pa recen a p u n t a r hac ia un c a m ­b i o de t e n d e n c i a , s i n o a su a g r a v a m i e n t o . E n e l País Vasco e l p r o b l e m a se acusa más p o r las i n c e r t i d u m b r e s q u e p l a n t e a la sa l i da a la c r i s i s en una región de v i e j a

Frantzia da, ja iotze-tasa kont ro la r i

dagok ionez , t rad iz io hand iena duen herr ia, eta, era berean, umeen

eskas iar i bu ruzko sents ib i l i ta te

hand iena erakuts i duena.

industrialización, a lo que se añade el s e n t i m i e n t o r e l a t i ­v a m e n t e g e n e r a l i z a d o de n o haberse c u m p l i d o todavía la transición, c o n las secuelas q u e de ca ra a la v i d a ta l a c t i ­t u d i m p l i c a .

A p a r t i r de los supues tos a n t e r i o r e s , se c o m p r e n d e la u r g e n c i a de es tab lece r m e d i d a s que f a c i l i t e n e l e j e r c i c i o de la l i b e r t a d de tener h i j o s . E m p r e n d e r políticas d e m o ­gráficas f a v o r a b l e s a la f e c u n d i d a d es, a nues t ro e n t e n ­der , tan i m p o r t a n t e c o m o la superación de la c r i s i s s o c i o ­económica. A m b a s f i n a l i d a d e s e n l a z a n c o n la c a p a c i d a d c r e a d o r a y de p resenc ia a c t i v a en los m a r c o s n a c i o n a l y e u r o p e o q u e e l País Vasco ha e j e r c i d o y neces i ta r e c u p e ­rar. E n caso c o n t r a r i o , a l a rgo p l a z o podríamos tener un escena r i o de y e r m o demográfico y c u l t u r a l , en el m a r c o de un país q u e habría d e j a d o de pe r tenece r a u n o de los S u b c e n t r o s de la G r a n D o r s a l e u r o p e a s i t uada en el c o r a ­zón de la C E . •

EMAKUMEAK KAMERUNEN

Testua eta argazk iak: Joseba Mart in (Kazetaria)

a vida cotidiana en Camerún ofrece una serie de hechos que sorprenden al ciudadano occidental, pero no a quien ha visitado otros países afri-

• c a n o s . El reparto del trabajo —con un esposo-patrono y una esposa-em­pleada con múltiples ocupaciones— deja sobre el viajero una gran duda: ¿a qué se dedican los hombres en estos pueblos? Muchos de ellos están con­vencidos de que sólo tienen que vigilar que su mujer o sus mujeres trabajen bien. Según nos contó, lleno de orgu­llo, Olondo, uno de los guías locales de Rhumsiki, al norte de Camerún, cuando llega el tiempo de cosechar el mijo, el marido se sienta a la entrada de su «saré» (unidad doméstica y familiar protegida con una empalizada) fuman­do tranquilamente su pipa, a la espera de que sus mujeres lleguen con el gra­no. Las esposas entran cargadas y va­cían su mijo en el granero. Pero si una de ellas no alcanza el mínimo esperado por el marido, escuchará un carraspeo de malos augurios que podría llegar, en un caso extremo, a un divorcio de ini­ciativa masculina.

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f r i k a n g a b i l t z a . o r a i n g o h o n e t a n K a m e r u n e n . E s p a i n a b a i n o tx i k ia -g o a d e n herr i t r op i ka l h o n e t a n ia b e d e r a t z i m i lo i b i z t a n l e b a i n o ez d a g o ; a s k o r e n u s t e z , h a l a e r e .

K a m e r u n A f r i k a tx ik i bat d u g u : k l ima . g i z a r t e a , p a i s a i a , e r l i j i oa , l a n a , hez-k u n t z a e t a , b a t e z e r e , e m a k u m e e i d a g o k i e n e z .

K a m e r u n e k o ra in d e l a 3 2 ur te lor-tu z u e n b e r e i n d e p e n d e n t z i a e t a , n a h i z e t a d e m c k r a z i a r a n z k o b i d e a n d a b i l e n , o r a i n d i k e re pa r t i du b a k a r r a -ren s i s t e m a m a n t e n t z e n d u , Pau l B i -y a - r e n U N C ( K a m e r u n d a r N a z i o B a -t a s u n a ) d e l a k o a . B i z t a n l e g o a r e n e rd i a ba ino g e h i a g o 21 ur te t ik b e h e -r a k o a d a herr i h o n e t a n e ta e s k o l a k e -ta t a s a A f r i k a k o h o b e r e n a d u g u ; e d o -z e i n h e r r i s k a t a n d u t e e s k o l a r e n ba t i n g u r u a n . E ta u m e e ta g a z t e uga r i t a -s u n h o r r e n p e a n A f r i k a k o z u t a b e a d e -n a : e m a k u m e a . I k u s d e z a g u n b e r e e g o e r a k o n t i n e n t e b e l t z a h o b e t o e z a -g u t z e k o .

EMAKUMEA, LANERAKO INDARRA

E m a k u m e a = lan e g i t e k o m a k i n a . H o r i x e d u z u e A f r i k a o s o a n z e h a r z a -b a l d u t a d a g o e n «berd in tasuna». Nah i z e ta hiri h a n d i e t a n l a n b i d e m o -d e r n o a g o t a n ikus i ( b a n k a r i , b u l e g a r i , d e n d a r i . . . ) , g e h i e n e n b e t e b e h a r r a k

Mujer = máquina para trabajar. Ésa es la

«igualdad» que ex is te en toda África.

l u r ra e ta t x a b o l a r e k i n d u t e z e r i k u s i a : s o r o a l a n d u , f r u i t u a k b i l d u , p r e s t a t u e ta a z o k a r a e r a m a n , e t x e k o ( t xabo la -ko) l a n a k e g i n , h a u r r a k z a i n d u — a s -k o t a n a l d e a n e r a m a n e z — , u r a e t a e g u r r a ga r ra i a tu . . . A ld i z , ez d a e r r e z a g i z o n a l a n e a n i k u s t e a — b a t e z e re lu -r ra l a n t z e n — e z t a e r e u m e a k z a i n -t z e n e d o h a i e k i n j o l a s t e n . T a b e r n a n e d o a z o k a n i kus d i t z a k e z u e e r rez .

H a n g o e m a k u m e e n e g o e r a h o b e -t o u l e r t z e a r r e n g o g o r a t u b e h a r d a e tn ia a s k o t a n p o l i g a m i a ona r tu r i k d a g o e l a , e t a h o r r e k d o t e s i s t e m a d a -

k a r r e l a b e r a r e k i n . h a u d a . e m a z t e a k e r o s i e g i t e n d i r a . D i r u g e h i a g o , e m a z t e g e h i a g o e ta , o n d o r i o z . «lan-gile» g e h i a g o g i z o n a r e n «entrepre-san» a r i t z e k o . G a i h o r r e n har i t i k , a i -p a g a r r i a d a o ra in d e l a a s k o F o u m b a n h i r ian g e r t a t u r i k o a . H a n . B a m o u n et-n i a r e n l u r r a l d e a n . b e r t a k o s u l t a n a k e h u n e m a z t e b a i n o g e h i a g o z e u z k a n . Ipa r ra lde t i k F o u l b e d i r e l a k o a k . K o r a n -a e s k u a n z u t e l a . ir i tsi z i r e n e a n i z u g a -r r i zko e z t a b a i d a so r t u z e n s u l t a n a r e n e r i t z i a a l d a a r a z t e k o . ( K o n t u t a n ha r t u b e h a r d a K o r a n - a k — g e h i e n e z j o t a — lau e m a z t e o n a r t z e n d i t u e l a ) . B a d a , a z k e n e a n , s u l t a n a k p r a g m a t i s m o z b e t e t a er l i j io m u s u l m a n a o n a r t u z u e n , b a i , b a i n a e m a z t e e n k o p u r u a e rd i ra i -no baka r r i k ja i ts i z u e n . E ta h o r r e l a d i -rau o r a i n d i k e re .

G i z o n e k e m a k u m e a k ha r tu b e h a r d i t u z t e n e a n , n a h i a g o d i t uz te i n d a r t s u e ta s e n d o e n a k ; h o r r e l a , l ang i l e o n a k i za teaz g a i n , hau r ugar i e k a r r i k o bai t d u t e e r r e z a g o . E ta mu t i l a k b a d i r a , ho -b e . U r t e r o k o k i n i e l a h o r r e t a n z a h a r -t z a r o a n p r o p i e t a t e a m a n t e n d u k o d u e n g i z o n a n a h i a g o d u be t i . A l a b a k b a l d i n b a d i r a , i n d a r t s u e t a p o l i t a k i zan d a i t e z e l a , h o r r e l a h o b e t o e z k o n -t z e k o / s a l t z e k o . E t x e a n t x i k i t and i k lan e g i n o n d o r e n , b e s t e a r e n e t x o l a n a r i -t u k o d i r a g e r o lan n e k a g a r r i a n .

Z o r i o n e z , e t a hor i a u r r e r a g o i kus i -ko d u g u , e g o e r a has i d a z e r t x o b a i t a l -d a t z e n , e t a o n e r a k o g a i n e r a .

ETNIAZ ETNIA, GIZONA J A U N ETA J A B E

2 0 0 e t n i a i n g u r u d a u d e K a m e r u -n e n . I n p o r t a n t e e n e t a n ( kaps i k i , p o d o -ko , b a m i l e k e , b o r o r o e d o p e u l , fa l i . . . ) o n d o i k u s i t a d a g o p o l i g a m i a . A r e g e h i a g o , g i z a «status»a a d i e r a z t e n d i g u .

M e n d e b a l d e a n , B a m i l e k e h e r r i a n , B a f o u s s a n hir i i n g u r u a n , k o m u n i t a t e e g i t u r a b e r e z i a m a n t e n t z e n d u t e : «chefferie» i z e n e k o a . «Chef» ( b u r u -z a g i ) b a t e k a n t o l a t z e n d u k o m u n i t a -t e a : lu r rak , l anak , d i r u i tur r iak . . . L e k u h o r i e t a n e m a k u m e a k d i r a l u r r a r e n l ang i l eak e ta a l a b a k e r e b i d e h o r r e t a -t i k j a r r a i t u k o d u , s e m e a k i k a s k e t a k e g i t e n d i t u e n b i t a r t e a n . T u r i s t a k a g e r t z e n d i r e n e a n , g i d a k bet i d i ra g i -z o n e z k o a k e ta e m a k u m e a k e r d i - i z k u -

t u t a m a n t e n t z e n d i r a e d o t a d i ru e s k e a t e r a . E z a g u n e n a k B a n d j o u n e t a B a n g a n t e - k o a k d i r a , b a i n a e z o s o u r r u n B a z o u , L a i k o m , B a f u t e t a B a -f o n - g o a k d a u z k a g u .

p a r r a l d e a n g a u z a k e z d i r a a s k o a l -d a t z e n . P o d o k o e t n i a r e n e r d i g u n e a O u d j i l l a h e r r i s k a n d a t z a . N a h i z e t a h a r a i n o k o b i d e a z a i l a i z a n , b i s i t a r i an i tz h a r t z e n d u t e . Oud j i l l a - ko b u r u -

z a g i a k , a d i b i d e z , 4 7 e m a z t e d a u z k a : 2 4 k g o s a r i a p r e s t a t z e n d u t e , e t a b e s -te 2 3 a k b a z k a r i a . T u r i s t a d i r u d u n a k a g e r t z e n d i r e n e a n , e m a k u m e e k b u r u -z a g i a r e n d a n t z a e s k a i n t z e n d u t e ( b e -ren ta r i fa j a r r i t a d a u k a t e ) . B a d a , a b i -s u a j a s o o n d o r e n , e m a k u m e a k k o r r i k a h u r b i l t z e n d i r a t u r i s t e n g a n a d a n t z a e g i t e r a . Bos t a x o l a b e s t e lan b a t e n a r i b a z i r e n ! E t a , z e r h a r t z e n d u t e p o d o k o e m a k u m e e k l a n a r e n t r u -k e ? E r r e z a d a e r a n t z u n a : h i r u g e l a e s k a s , p e z u z k o a k ( l o g e l a , s u k a l d e a e t a g a r a u t e g i a ) , ia b e s t e r i k e z . G a i n e -

ra, s e m e a k , zo r t z i u r te b e t e z g e r o , a i -t a rek i n d o a z b i z i t ze ra . B e r e z i a k b e n e -t a n p o d o k o g i z o n a k ! H a n e z i n d a e s a n n o n d a g o e n b u r u z a g i a . G u r e k i n e g o n z e n m u t i l a k — g i d a r i a k — , b e s -t a l d e , e z z i g u n e s a n n a h i b e r a z e n p r i m u a a l a z a z p i g a r r e n s e m e a . B a d a -e z p a d a !

E r r e z a d a Y a o u n d e e ta D o u a l a - k o d e n d e t a n O u d j i l l a - k o d a n t z a r e n p o s -ta l ak a u r k i t z e a , e m a k u m e a k bu la r b i -l u z i a z a g e r t z e n d i r e l a r i k , n a h i z e t a g a u r e g u n h e r r i s k a h o n e t a n , e r l i j i o a d e l a e t a , o i h a l e z e s t a l i t a a g e r t z e n d i r e n .

I p a r r a l d e a n d a g o k o k a t u a b a i t a K a p s i k i e t n i a , R h u m s i k i - k o p a i s a i a p a r e g a b e a n . H a n g o b i z t a n l e g e h i e -n a k a n i m i s t a k d i ra , e t a n a t u r a r e n e l e -m e n t u e t a n o i n a r r i t z e n d u t e b e r e n fe -d e a . G i z o n b a t e z k o n t z e n d e n e a n , «sare»a e r a i k i t z e n d u , e t a b e r t a n b i z i -k o d a o r d u t i k a u r r e r a b e r e f a m i l i a o s o a . S e n a r r a r e n g e l a k e g i n o n d o -

ren , e m a z t e a r e n g e l a k e r a i k i k o d i r a . Ber r i ro e z k o n t z e n b a d a , g e l a g e h i a g o e g i n g o d i t u : b a i n a e m a z t e b a t e n g a n -d i k d i b o r t z i a t z e a e r a b a k i t z e n b a d u . b e h e r a b o t a k o d i tu g e l a k b e r e h a l a .

e h i n . «sare» b a t e a n g e u n d e l a . R h u m s i k i - k o O l o n d o i z e n e k o g i d a -ri t r e b e a k . k e i n u e t a a n t z e r k i b i -d e z . k o n t a t u z i g u n no la eg i t en d u -t e n a m o d i o a h e r r i h o r r e t a n .

H a s i e r a n . e m a k u m e a e d o n e s k a bet i a z p i a n d a g o . s e n a r r a r i b e g i r a t u e r e e g i n g a b e . G a i n e r a . s e n a r r a h a r r o s e n t i t u k o d a ez te i g a u e a n n e s k a k ro ta ke n e g a r e g i t e n b a d u . h o r r e k be re g i z o n t a s u n a a d i e r a z t e n ba i t d u . B a -kar r ik b iak o s o z a h a r r a k d i r e n e a n . lo-t z e n d i r a e rd i e s e r i t a e t a o r d u a n d u e m a k u m e a k s e n a r r a r i s o e g i t e k o ba i -m e n a .

En Camerún la po l igamia es legal en

casi todas las etn ias, lo cual t rae cons igo el

s is tema de la do te : las esposas se c o m p r a n .

B o r o r o e tn ia ib i l kar ia A f r i k a n z e h a r d a g o h e d a t u t a e t a K a m e r u n e n e r e a u r k i d i t z a k e g u z e n b a i t t a l d e . G i z o -n a k m e d i e t a n i b i l t z e n d i r a a b e l t z a n -t z a n e t a n e s k a k e t a e m a k u m e a k e t x e e t a n b iz i d i ra z e n b a i t mut i l g a z t e -r e n b a b e s e a n . N e s k a k g a z t e - g a z t e e z k o n t z e n d i r a , 12 e d o 14 u r t e r e k i n . e t a l a s t e r i z a n g o d u t e l e h e n e n g o h a u r r a . B o r o r o e m a k u m e e k o s p e h a n d i a d u t e b e r e n e d e r t a s u n a d e l a e t a . H o r r e g a t i k , a s k o t a n , d o t e e d e -r r a k e s k a i n t z e n d i t u z t e b e r e n t r u k e . G a i ho r i d e l a e t a , l an g o g o r r e a n ar i d i ra b u r u z a g i t r a d i z i o n a l a k . O r a i n d e -la u r t e b e t e 6 0 0 b u r u b i l du z i r e n i pa -r ra l deko N g a o u n d e r e h i r ian guz t i ho -r r e t a z a r i t z e k o . D i r u d i e n e z , a z k e n b o l a d a n d o t e a l t u e g i a k e s k a t z e n d i -t u z t e n e s k e n f a m i l i k o e k , h o r r e k a r a -z o a k s o r t z e n d i t ue la r i k . B i de b e r b e r e -a n , g u r a s o e k m e r k a n t z i a b e z a l a t r a t a t z e n d i t u z t e b e r e n a l a b a k , e s -k a i n t z a h o b e r e n a e g i t e n d u e n a r i e m a n e z . E ta hor t i k d a t o z g e r o e ta na -b a r m e n a g o b i h u r t u d i r e n b u r u h a u s t e -

35

ak: prostituzioa eta senar-emazteeim arteko borrokak.

PROSTITUZIOA, HIES ETA PREBENTZIOA

Prostituzioa lanbide hedatua da Afrika osoan, eta Kamerun ez da salbuespen bat. Douala edo Ya-ounde-ko hoteletan berehala topa-tuko dituzu eta baita herri txikietan

ere. Guzti horrek HIESa zabaltzea suposatzen du. Gaisotasun horrii au-rre egiteko Osasun Ministeritzak kan-paina bat jarri du martxan. Azken ur-teotan datu pilo bat bildu da gazteem osasun arazoez, osasun heziketaz, informazio planez, prebentziorako medioez... eta, horren ondorioz, mar-txan jarri dira prebentzio neurriak„ Afrikako beste herri batzutan garatu-rik dauden planak hain zuzen. Adsbii-de bat jartzeko, leku publiko askotaitn preserbagailu merkeak eskajntzani di i-ra informazio osagarriaz, baima zoirii-txarrez, eskeptizismoa zabakJu da ttrii-ritarren artean eta askok ez dftuzte sii-nesten HIESari buruzko histooak. Eta hortik dator lehenengo elsaia.

Sexuaren inguruko ian hau, halla ere, ez da oraingoa. 1975ean «faimiil planing» delakoa sortu zen osasurtaz gain beste helburu argi batez: jaiio-tzak tartekatzea. Yaounde hiiirii haini-dian, txosten baten arabera, 1975 eta 1982 bitartean 4.315 emakume saiia-tu ziren beren umeak noiz mundura-tuko aukeratzen. Datuei begiratzen badiegu ikus dezakegu %67,3 ahoz-ko metodoez baliatu zela (pilulak), %27,9 umomzi barruko disposrtiboaz (DIU famatua), %3,6 tronpa krturaz eta bakarrik %1,08 kondoiaz. Dena den, %1a haurdun geratu zen (kasu baten tronpa loturaren operazioa egin ondoren!)

Lan gogorra egin dute Kamerungo erakundeek planifikazioaren alde onak erakusteko, baina problema anitz gertatu dira: osasun konpttka zloak, infekzioak, operazio zailak, es-terlleteen kanporaketak, tumoreak, etab. Eta guzti horrek beldurra sor-tzen du emakumeengan; hala ere, gero eta emakume gehiago hurbil-tzen da zentru horietara, momentuz hlrl eta herrl handietan, Hurrengo urratsa gal honl buruzko heziketa es-koletara eramatea da, edota gizonez-

koeirn elkarteetara. Diiruia badago, go-goa ez da falHtakoll

AIRE BERRIAK

Kamemuiirtgo erakundeak, poliki-po-lliikii, foiitofeaireim arttoan arñ dira sartzen: giiza-asiistemtziiarako bullegoak, giza-arazoeirn iikertzaiilleak, kontsultate-giiak... ugaritzen ari dira. Han ere. as-kotairo,, seimar eta emazteen arteko arazoak gureak bezalakoak dira, bai-ima bertako egoera espezifiko batzuk gehiitu behar dizkiegu: dote altuegia, famiilliia polliitikoaren garrantzia, sexu-eziiimtasuima, antzutasuna, infideltasu-ima, oraiiimgo eta aintzinako ohituren arteko borroka ((adibidez, lehen nor-malla zeim imorbareren emaztea anaiari

La prostitución está m u y ex tend ida en toda África y Camerún no es

una excepción, eso hace que la transmisión

del SIDA sea un verdadero p rob lema.

«uztea»), droga. zeloak (batez ere poligamia kasuetan), bitarteko gizo-nak (gizon batek ezkontza konpon-tzen duenean, zenbait «eskubide» dauka emakumearekiko), emaztea amoranteak haurdun uztea, elkarriz-ketarik eza, ertijio sektak, diskrimina-zio etnikoa (musulmanek ez dituzte animistak onartzen). etab.

Zorionez, azken boladan, bikoteen arteko arazoak egunkarietan ager-tzen dira eta horrek eritzi publikoa sortzen laguntzen du. Gure artean

bezalaxe. arazoak planteiatu eta ir-tenbideak proposatzen dira prentsa-ren bidez. Horrela. alde batetik. ema-kumea kontz ientz iatzen da eta . bestetik, gizonaren ideiak aldatzeko balio du. Baina hemen bezala. han ere beste era bateko albisteak ere plazaratzen dira. Esate baterako. Nkongsamba-n emakume batek bere kabuz abortatu zuen eta. ondoren. zortzi hilabeteko umea komunetik be-hera bota. Arrazoia? Sentitzen zuen lotsa, bere amorantearen fruitua zela-ko. Bestalde, Bidjocka herrian 31 ur-teko andre batek hirukiak izan zituen. Datu gehiago: emakume horren zaz-pigarren erditzea zen.

Bide luzea dauka Kamerungo emakumeak gizonaren parean jartze-ko. Kanpotik hara joandako emaku-me zuriek berdintasun maila handia-goa lortu dute. Adibidez, frantziar batek Yaounde-ko fama handiko «self-service» entrepresa darama. Huescan jaiotako emakume batek (gaztelania erdi ahazturik dauka) Ga-roua-ko kafetegi eder bat daroa. Bai-na emakume kamerundarrak ez dira horrelako negozioetan ikusten. Azo-kako postua eta kitto!

Igaz, Emakumearen Nazioarteko Egunean eztabaida gogorra sortu zen Buea-n dotea zela eta. Azkenean, gurasoek desagertzea edo gutxitzea erabaki zuten. Jaia amaitzeko, ema-kumezkoen futbol partidu bat egin zen Buea eta Mayuka-ko jokalarien artean. Amaierako berdinketa hauste-ko penaltiez baliatu behar izan zuten baina, kontuz!, gol berri hauek gizo-nezkoen atarian sartzen ari dira. Ikus ditzagun hurrengo jokaldiak! Partidua hasi berria dugu! •

3

m,

«LAS MUJERES SIEMPRE NOS

SENTIMOS SUSPENDIDAS

EN ALGO» Sa n t a n d e r r e k o a

i zango zen bere amak Larrinagako kartzelan gerra on-doren atxilotu zu-

ten bere senarrari ja-rraitu izan ez balio. Baina, nahiz eta espe-rientzia hori bizi eta bere aitona ere kar-tzelan hil, Rosa Diez-ek dio haurtzaro go-xoa i zan z u e l a ,

famili-inguru atseginean bizi izan zela txikitan, eta bere etxean era itxaropentsuan hitz egiten zela etorkizuneko askatasunaz, inolako gorrotorik gabe.

Eta familia hori, hain zuzen ere, izan zen bere ikasbide poli-tikoaren iturria.

1975-76an hasi zen bere militantzia politikoa UGT sindika-tuan. Ondoren, PSE-PSOEko zerrendetan agertu zen 1977ko hauteskundeetan eta bi urte geroago, bere lana utzi eta politi-ka bihurtu zuen lanbide. Gaur, Euskal Gobernuko Komertzio, T u r i s m o e ta K o n t s u m o k o n t s e i l a r i a d u n u .

Texto: Isabel Martínez Fotografía: Mikel Arrazola

39

I iene la sensación de haber pagado algún precio, en el

J terreno de su ideología, para I I llegar a este despacho?

— N o . H a c e m u c h o t i e m p o q u e las ideologías e m p e z a r o n a a c o p l a r s e a las r e a l i d a d e s y y o h e ido e v o l u c i o ­n a n d o c o n mi p a r t i d o y c o n el país, pe ro no c r e o h a b e r p e r d i d o n a d a , s i ­no al revés.

—¿Sería muy distinto este de­partamento si hubiera aquí una mujer del PNV?

— N o sería t a n d i s t i n t o , p o r q u e hay u n a e s t r a t e g i a común p l a s m a d a e n u n p r o g r a m a d e g o b i e r n o , p e r o también f u n c i o n a la s e n s i b i l i d a d d e c a d a cua l e n relación c o n s u s i d e a s políticas y no e s lo m i s m o g o b e r n a r mirándose el o m b l i g o q u e p e n s a n d o q u e E u r o p a está ahí.

—Y en el aspecto vital, ¿cree haber pagado un precio por su de­dicación política?

—Ahí sí: he p e r d i d o e n p r i v a c i d a d y le h e q u i t a d o t i e m p o a mi f a m i l i a . A h o r a m i s m o , y o s a l g o d e c a s a a las o c h o y m e d i a d e la mañana y si l lego a las n u e v e d e la n o c h e m e p r e g u n ­tan cómo es q u e he v u e l t o t a n p r o n ­to . In ten to ve r a m i h i ja pequeña a n ­tes d e a c o s t a r s e , p e r o no s i e m p r e lo c o n s i g o .

—¿Lo vive con mala concien­cia?

— M e i d e n t i f i c o m u c h o c o n u n a f rase d e Ind i ra G h a n d i q u e decía q u e l a s m u j e r e s s i e m p r e e s t a m o s s u s ­p e n d i d a s e n a l g o : c u a n d o e s t a b a m u y m e t i d a e n s u t a r e a política s e sentía s u s p e n d i d a c o m o m a d r e y c u a n d o d e d i c a b a u n f in d e s e m a n a e n t e r o a su fam i l i a se sentía s u s p e n ­d i d a c o m o p r i m e r m in i s t ro . C r e o q u e t o d a s las m u j e r e s t e n e m o s c a n t i d a d d e v e c e s e s a sensación d e es ta r s u s ­p e n d i d a s e n a l g o .

—¿Suele usted llamar a casa desde el trabajo para ver si todo va bien allí?

— L a v e r d a d e s q u e n o . C u a n d o m e d e d i c a b a a l p a r t i d o sí l l a m a b a , p e r o d e s d e q u e e s t o y e n el G o b i e r n o no sé si he l l a m a d o u n a v e z . N o lo d i ­

g o c o n o r g u l l o , s i n o más b i e n c o m o un r e p r o c h e .

«NECESITAMOS EL NOTABLE»

—¿Tienen algo de razón quie­nes recelan de promocionar muje­res porque piensan que las preo­c u p a c i o n e s d o m é s t i c a s les impiden una dedicación tan absor­ta como los hombres?

— N o la t i e n e n . La e x p e r i e n c i a d e ­m u e s t r a lo c o n t r a r i o : q u e c u m p l i m o s c o n un m a y o r g r a d o d e r e s p o n s a b i l i ­d a d p o r q u e n o s e x i g i m o s más a n o ­s o t r a s m i s m a s , p o r q u e n e c e s i t a m o s e l n o t a b l e . L o q u e o c u r r e e s q u e c u a n d o u n h o m b r e no d a la ta l l a e s sólo fu lan i to d e ta l q u i e n fa l la , míen-t r a s q u e c u a n d o e s o p a s a c o n u n a m u j e r s e g e n e r a l i z a y resu l t a q u e e s

q u e «las mujeres» n o f u n c i o n a n . Y l u e g o h a y c o s a s c o n s e n t i d a s y o t r a s q u e no lo están. E n mi p a r t i d o s e a d ­m i t e q u e s e l e v a n t e p r o n t o u n a r e u ­nión p o r q u e hay fútbol, p e r o n o por ­q u e u n a m u j e r t e n g a q u e r e c o g e r u n día a u n niño de l c o l e g i o . Por lo p r i ­m e r o s e r e n u n c i a i n c l u s o a c o l o c a r r e u n i o n e s e n días d e p a r t i d o ; p o r lo s e g u n d o , si te v a s , s i g u e n la reunión s in tí y c o m o o c u r r a d o s v e c e s , a la t e r c e r a ni s i q u i e r a te c o n v o c a n .

—¿Sabe que hay chicas jóve­nes que se ofenden si se les dice que están discriminadas? ¿Res­ponde eso a un cambio real o es un espejismo que desaparecerá cuando se enfrenten a responsabi­lidades familiares o al mercado de trabajo?

— M e s u e n a igua l q u e si u n o b r e r o d i j e ra q u e no p e r t e n e c e a u n a c l a s e y q u e él v i v e igua l q u e s u e m p r e s a r i o : e s no s e r c o n s c i e n t e d e s u p r o p i a re­a l i d a d . Sí e s c i e r t o q u e e s a s c h i c a s s e enfrentarán a u n a discriminación m e n o r y q u e tendrán más i n s t r u m e n ­t o s p a r a l ucha r c o n t r a e l l a .

—¿Cuál es el mito que más pe­sa aún en contra de las mujeres?

— C r e o q u e e l más p e l i g r o s o e s todavía e s e q u e d i c e q u e lo q u e rea l ­m e n t e s o m o s e s m a d r e s y q u e e n c u a n t o p o d e m o s a b a n d o n a m o s n u e s t r a s o t r a s o b l i g a c i o n e s . Llegará el día e n q u e n a d i e s e . a t r e v a y a a dec i r e s o , igua l q u e n a d i e o s a y a a t r i ­b u i r n o s u n c e r e b r o m e n o s c a p a z .

DEMASIADO RIVALES

—¿Hay algo que sea culpa de las propias mujeres?

—Quizá el no r e b e l a r n o s a t i e m ­p o , e l se r d e m a s i a d o r i va les d e n u e s ­t ras p r o p i a s compañeras y ta l v e z el r e n u n c i a r d e m a s i a d o rápido a v e c e s . También s o m o s e n p a r t e r e s p o n s a ­b l e s d e e r r o r e s e n la educación d e los h i jos , q u e h a e s t a d o e n n u e s t r a s m a n o s , p e r o d i g o sólo e n p a r t e , por ­q u e la decisión d e cómo e d u c a r l o s n o s la h a n t o m a d o los h o m b r e s .

—¿Cuántas mujeres tiene usted en su «staff»?

— D i c e n q u e e s u n d e p a r t a m e n t o m u y f e m i n i s t a . D e o c h o a l t os c a r g o s

«Agian, garaiz ez errebelatzea, lar

leh iak ideak izatea geure ar tean, eta, beharbada, oso erraz etsitzea» hor

legoke emakumeen errua.

40

incluyéndome a mí, s o m o s c u a t r o m u j e r e s , así q u e u n c i n c u e n t a p o r c i e n t o .

—En el Gobierno Vasco hay só­lo un 10 por ciento de mujeres al­tos cargos, pero es frecuente que las haya en las direcciones de ser­vicios ¿por qué es eso?

— N o conocía e s e d a t o . P u e s e s u n t r a b a j o durísimo. A u n q u e n o s e v e a , e s lo q u e h a c e f u n c i o n a r la e s ­t r u c t u r a d e l a s consejerías. S e m e o c u r r e n d o s r a z o n e s : u n a , q u e al no t e n e r proyección pública, l o s h o m ­b r e s n o s e p e l e e n po r e s e p u e s t o ; y o t r a , q u e las m u j e r e s t e n g a m o s u n a s e r i e d e c u a l i d a d e s q u e e s e c a r g o e x i g e . C r e o q u e s o m o s m u y b u e n a s o r g a n i z a d o r a s , rápidas e n la t o m a d e d e c i s i o n e s y n o s e n r o l l a m o s p o c o .

—¿Por qué dice «nos enrolla­mos poco»?

— E s así. M i e x p e r i e n c i a e n el pa r ­t i do , y a h o r a e n el g o b i e r n o i g u a l , m e i n d i c a q u e l a s m u j e r e s a h o r r a m o s m u c h o s e s f u e r z o s a la h o r a d e h a ­b la r , s i e m p r e h a b l a m o s m e n o s q u e los h o m b r e s e n las r e u n i o n e s , lo q u e n o q u i e r e d e c i r q u e d i g a m o s m e n o s c o s a s . Y o c r e o q u e e l l o s , s i n o lo a d o r n a n t o d o m u c h o y h a s t a lo rep i ­t e n , s e q u e d a n c o n la impresión d e q u e no h a n d i c h o lo q u e querían. N o ­s o t r a s lo d e c i m o s e s c u e t a m e n t e y y a está.

—¿Mandan mejor las mujeres cuando mandan?

— N u n c a m e h a n m a n d a d o m u j e ­res y d e mí no sé lo q u e p i e n s a n los demás. Sí c r e o q u e m a n d a m o s d e o t r a f o r m a . P e d i m o s y c o n s i d e r a m o s más las o p i n i o n e s d e los demás y t e ­n e m o s m e n o s p r o b l e m a s e n d a r la razón a o t r o s , quizá p o r q u e n o n o s e d u c a r o n p a r a c r e e r q u e n u e s t r a s ¡deas t u v i e r a n q u e s e r s i e m p r e l as m e j o r e s .

A R M A S DE H O M B R E

—¿Hay que vivir como hombre para llegar donde ellos llegan?

— N o hay q u e v iv i r c o m o h o m b r e s , p e r o h a y q u e a c e p t a r s u f o r m a d e c o m p e t e n c i a p a r a es tar . Po r e j e m p l o , y o no c r e o q u e h a c e r política t e n g a q u e l l eva r e s a c a r g a d e a g r e s i v i d a d

Esper ientz iak e rakus ten d i gu emakumeek askoz

ere ardura hand iagoz betetzen d i tuzte la beren

eg ink izunak , geh iago ex ig i tzen d io te lako

beren buruar i . q u e e l l os p o n e n , p e r o p a r a c o m b a t i r y c a m b i a r e s o h a y q u e e s t a r y p a r a e s t a r h a y q u e c o m p e t i r y nó q u e d a más r e m e d i o q u e ut i l i zar a l g u n a s d e s u s a c t i t u d e s .

—¿Y no cree que hay mujeres que terminan instalándose en ese universo de valores masculinos?

— E s e e s u n r i e s g o y u n a c i e r t a r e a l i d a d , p e r o n o s i r v e q u e t o d o s e r e d u z c a a q: jtf|É«tras a s u m a m o s s u s p a p e l e s . :J ic q u e t o d o s r e c o n d u z c a ! >t* W ) r m a d e v i ­vir . Tambiént)jJ™jBjlirian g a n a n d o .

—¿Usted ¡í¿^lk»io eso que po­demos llamar «armas de hombre» para llegar adonde está?

— N o h e t e n i d o n u n c a e s a s e n s a ­ción d e c o m p e t i t i v l d a d f e r o z . Más b i e n h e e s t a d o negándome a e s t a r e n s i t ios y m e h a n t e n i d o q u e ins is t i r p a r a q u e lo h i c i e ra . Quizá p o r q u e s o ­m o s p o c a s , h e m o s s i d o r e l a t i v a m e n ­t e b i e n t r a t a d a s e n m i p a r t i d o ; d i g o r e l a t i v a m e n t e , p o r q u e t o d o s querían q u e e s t u v i e r a s e n la e j e c u t i v a d e l p a r t i d o , p e r o d e s d e l u e g o no d e s e ­c re ta r i o g e n e r a l .

—¿Ha visto pasar por delante de usted a muchos compañeros menos preparados y se ha pregun­tado por qué no estaba usted en su lugar?

— E n la m e d i d a e n q u e n u n c a he t e n i d o a m b i c i o n e s d e e s t a r e n ta l o c u a l p u e s t o , s i e m p r e q u e he pa r t i c i ­p a d o e n d i s c u s i o n e s s o b r e quién d e ­bía e s t a r e n los s i t ios h a s i do r e s p e c ­t o a o t r a s p e r s o n a s , n o r e s p e c t o a mí.

—¿Eso es falta de ambición o una autoestima poco cultivada?

— E s u n a e s c a l a d e v a l o r e s d i s t i n ­t a . A mí m e i m p o r t a p o c o es ta r e n u n p u e s t o d e r e n o m b r e . M e i m p o r t a q u e m i t r a b a j o s i r v a , a u n q u e n o t e n g a proyección pública, m e i m p o r t a es ta r d o n d e s e d i s c u t e n y d e c i d e n las c o ­s a s i m p o r t a n t e s e n mi pa r t i do . Y ahí sí q u e he e s t a d o .

—¿Entiende a las mujeres que se rinden?

— E n t i e n d o q u e h a y a c o s a s q u e u n a n o s o p o r t e , n o p o r q u e c u e s t e n m u c h o e s f u e r z o , s ino p o r q u e no n o s m e r e c e la p e n a e s t a r s i e m p r e d e ­m o s t r a n d o c o s a s q u e s o n o b v i a s o p o r q u e s e n o s o f r e c e n t r a b a j o s p o r d e b a j o d e n u e s t r a s p o s i b i l i d a d e s .

—¿Usted ha sentido alguna vez esa tentación?

— Y o he t e n i d o m u c h a s u e r t e . M e h a n t o c a d o e n m i p a r t i d o compañe­ros e s t u p e n d o s , q u e además h a n s i ­d o a m i g o s d e los q u e n u n c a te d a n la e s p a l d a . •

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SOPKUNDE ^^^^^^^ 9 1 á •^^1

Testua: Gabr ie la Galarraga Argazk iak : Gema Arrugaeta

Conocimos a Sorkunde a través del Calendario que E M A K U N D E nos envió para el nuevo año. Tam­bién la hemos visto en

ETB invitándonos a cambiar viejos moldes bajo el lema: «Año nuevo, vida nueva».

Para que las lectoras y lectores de la revista tengan mayor cono'cimiento de este personaje, hemos aprove­chado que nos acercamos al 8 de marzo «Día Internacio­nal de la Mujer» para charlar un rato con ella.

Abandonando durante una hora su trabajo, Sorkunde nos ha hablado de su labor, a partir de ahora, como voz de EMAKUNDE y conciencia crítica de la sociedad.

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r te B e r r i t a r a k o E M A K U N D E t i k b i -da l i z i z k i g u t e n e g u t e g i e t a n e z a g u -tu g e n u e n S O R K U N D E b a i n a e z hor baka r r i k , ba i t a E u s k a l T e l e b i s -t a n e r e . «Urte Ber r i , b iz i b e r r i ; b i z i -

m o l d e t a n igerri» b e r t s o t a n e t a g u z t i p l a z a r a t u z i t z a i g u n . E t a e m a k u m e o n e g u n a d e n M a r t x o a r e n 8 r a k o , p e r t s o -na ia h o n e n e z a g u p i d e g e h i a g o i za te -ko a s m o t a n , o r d u b e t e z a p a r t a t u d u g u S O R K U N D E b e r e e g i n - b e h a r r e t a t i k , j o a n d e n a s t e k o i l unaba r b a t e a n .

—Zure eginbehar horietako bat da, eta ez txikiena gainera, EMA-KUNDE arreta bereziz zaintzea. Esan al genezake EMAKUNDEko Arartekoa zarela?

— E z du t u s t e hor i d e n i k h i tz a p r o -p o s e n a . N ik u s t e a i n g e r u g o a r d a k o a g e h i a g o n a i z e l a . Z u b i l a n a k e g i t e a g e h i a g o t o k a t u k o z a i t , E M A K U N D E e t a g i z a r t e a r e n a r t e k o z u b i l a n a k e g i -t e a a l e g i a . B e r d i n t a s u n a r e n k o n t r a d o a z e n a k g e r t u t i k b i j i l a t uko d i tu t e t a E M A K U N D E k e g i t e n d u e n g u z t i a r e n o i h a r t z u n a e r e i z a n g o na iz .

— « E m a k u m e e n kontrar ioak , biak izan daitezke» esan berri du politiko batek, alegia, bai matximo-ak eta baita feminismoak ere, biek egiten omen diote kalte emakume-ari.

— B a i , b a d a k i t z e r t a z a r i z a r e n . A k o r d a t z e n n a i z n o l a i r aku r r i n i t u e n po l i t i ko b a t e n d e k l a r a z i o ha iek . P e n a -ga r r i a d a b e n e t a n h o r r e l a k o a k e n t z u -t e a , z e r e n e ta h o r r e k ez j a k i n t a s u n a bes te r i k ez d u a d i e r a z t e n . A z k e n b a -t e a n f e m i n i s m o a m a t x i s m o a r e n k o n -t r a k o e r a n t z u n a b a i n o e z d a . Z e r p e n t s a t u k o o te luke b a t e k po l i t i ko bat i e n t z u n g o b a l i o , e s a t e b a t e r a k o , o n -d o r e n g o h a u : «langileei b i e k e g i i e n d i e t e k a l t e : p a t r o n a l a k e t a s i n d i k a -tuek?» H o r r e n p a r e k o a d a z u k a i p a -t u t a k o a . L a n a s a l a r i a t u a d a g o e n b i -t a r t e a n , p r e m i a z k o a k i z a n g o d i r a s i n d i k a t u a k . E t a e m a k u m e z k o e n ka -s u a n b e r d i n : d i s k r i m i n a z i o e k z u t i k i r a u t e n d u t e n b i t a r t e a n , n a h i t a n a h i e z k o a i z a n g o d a f e m i n i s m o a , p r e m i a z k o a k e m a k u m e t a l d e a k e t a b e h a r r e z k o a k E M A K U N D E b e z a l a k o e r a d u n d e a k .

—Martxoaren 8 a gainean dugu: emakumeen urtean behingo egu-na. Nola ospatzen duzu zuk egun

hau? Zenbaitek uste du egun ho-netan bandera moreak kalera atera beharrik ez dagoela...

— B e h a r b a d a h o b e i z a n g o l i t za te -k e k a l e r a a t e r a b e h a r r e a n e t x e b a -r r u a n h a s i k o b a g i n a b a n d e r a m o r e a k a s t i n t z e n . O r d u a n b a i , d u d a r i k g a b e , g a u z a k a l d a t z e n ar i d i r e n s e i n a l e ga r -b i a i z a n g o l i t z a t e k e h o r i . E z al d u z u u s t e ? E t x e b a r r u a n h o r r e t a n h a s i k o b a g i n a , p e n t s a ! z e n b a t o r d u g e h i a g o p a s a b e h a r k o l u k e t e n b e r e n p r o f e s i o -ra b a k a r r i k d e d i k a t z e n d i r e n po l i t i ko , a r k i t e k t o , i g e l t s e r o , p r o f e s o r e , f o n t a -ne ro , z i r u j au e t a e k o n o m i s t e k . O r a i n b u r u t i k p a s a e r e e g i t e n e z z a i z k i e n e g i n b e h a r r a k e g i t e n , h a u r r e i p a k e t e -a k a l d a t z e n , s e n d a g i l e a r i d e i k a , f r i go -r i f i koak h u s t u e t a b e t e t z e n , o h e azp i e t a i x k i n a t a k o h a u t s a k g a r b i t z e n e t a a s t e k o p r e s u p o s t u a p l a n i f i k a t z e n z e n b a t e n e r g i a g a s t a t u b e h a r i z a t e n d i r e n , o r d u a n j a k i n g o l u k e t e . N ik us te , o r a i n , n o i z b e h i n k a u m e a p a s e a t z e r a a t e r a t z e a r e k i n e ta b a s u r a j a i s t e a r e k i n k o n t z i e n t z i a l a s a i t z e n d u t e n e k o r d u a n

jakingo luketela zenbat neke duen bi-zitza pribatuaren ardurak,

—Arrazoi duzu, bai, zeren, zuk aipatutako lan horietan ezer eglten ez dutenak ezer egiten ez dutelako eta zertxobait egiten dutenak to-katzen zaienaren erdia egiten dute-la uste dutelako, gauza da, azkene-an, emakumeon gain geratzen direla etxe barruko ardura horlek, etxetik kanpokoez aparte.

—Noski! Eta zuk badakizu, harri-koa egiten, plantxatzen, etxekoei be-har dituzten mimoak egiten, gaixoak atenditzen eta astearen edo hilaren bukaeran gerta daitezkeen inprebis-toak aurreikusten ordu asko pasatzen dituenak ez dituela ordu hoiek perio-dikua edo liburuak irakurtzen, edo deskansatzen pasa; eta jakina, guzti hori desbentaja besterik ez da gero-rako: profesiorako edo gizarte harre-manetarako, Begira, edozeinek daki pertsona baten bizitza entrenamendu baten ondorioa dela eta baten entre-namendua bide batetik bakarrik kana-lizatu baldin bada, antzu geratuko de-la beste bide batzutatik ibiltzeko, Horixe da gizonezko eta emakumez-koen artean oraindik gertatzen dena eta horrexek bakarrik justifikatzen du Martxoaren 8a, Eta esan dlzudan guzti honekin, zera utzi nahl dut gar-bi: ezin zaiela errendimendu berbera eskatu 100 metro lisotako karrera ba-tean, bati alpargatak eta bestearl hal-ze-kamara duten zapatllak jantzlta korritzea eskatzen zaien bltartean, Entenditzen al da?

—Bai emakumeal Oso ondo e a -plikatzen zara. Eta beste gauza bat,

¿Qué te haría mucha ilusión? «Escuchara un

hombre en p lena campaña e lectora l que

t iene que acabar p ron to una reunión porque t iene que dar les de cenar a sus hijos».

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Sorkunde: Forgesek egin dizkizun «argazkiak» egutegietan eta tele-bistan ikusi ondoren, batzu-batzuk esan didate ez zaituela batere polit edo eder atera...

— H a r a b e s t e a ! Z e i n p o r t a o te d io pol i t e d o e d e r a g e r t z e a k ! T x u k u n s a -m a r ib i l i e z k e r o , z e i n p o r t a o t e d i o b e s t e a k ! E d e r t a s u n a ez d a i n o n d i k i n o r a i n o r e n m e r i t u . H o r i , b e r e z k o g a u z a i z a t e n d a . Ba t i d e b a l d e e to r r i z a i o n a . G a i n e r a , b a r r u k o e d e r t a s u n a d a a z k e n e a n j e n d e a k z u r e g a n e s t i -m a t z e n d u e n a , e z h a i n b e s t e k a n p o -k o a . Ez za i t g e h i e g i i n p o r t a F o r g e s e n «argazkietan» z u k e s a n b e z a l a , ha i n e d e r r a ez a t e r a t z e a . N ik m a i t e d i t u d a -nek b a d a k i t e n i re e d e r t a s u n a r e n ber r i e t a hor i n a h i k o a du t .

—Zuk dibujatu diguzun egoera aldatzen joateko Plan bat onartu zuen Euskal Gobernuak: Emaku-meentzako Ekintza Pos i t iboen Plangintza.

— B a i , g a u r e g u n g o p a p e r a k a l d a -t z e a d u h e l b u r u P l a n ho r rek . D i s k r i m i -n a z i o e n k o n t r a k o p o l i t i k a k m a r t x a n j a r t z e a , a u k e r a b e r d i n t a s u n a e d u k i d e z a g u n , e m a k u m e o k g e u r e e s k u b i -d e a k b e n e t a n g a u z a t u d i t z a g u n . Hor i d a P l a n a r e n f i l oso f i a , e s a n g o g e n u k e .

—Beste batean ere izango du-gu, nik uste, elkarrekin hitzegiteko aukera. Orain tarte asko ere ez zai-gu geratzen eta axkar-axkar, beste zenbait gauza galdetu nahi nizki-zuke.

— N a h i d u z u n b e z a l a . S e g i g a l -d e z k a .

—Silikona?

— Z e n b a i t e k z e r e b r o a n b e h a r k o l u k e e l a . B a i n a t i r a , z u r e a r i s e r i o e r a n t z u n e z : e d e r t a s u n ega r r i z e g i t e n d i r e n g a u z e k g e r o f a k t u r a h a u n d i a k p a s a d i t z a k e t e l a .

—Berdintasunerako Plana onar-tu z e n e a n , e m a k u m e z k o r i k ez zegoen kontseilarien artean. Ondo-ren bat egon da eta gaur ere baka-rra...

— L a u u r t e t a r a k o e g i n d a P l a n a . E a e p e ho r i b u k a t z e n d e n e r a k o l au e m a k u m e i z a t e n d i t u g u n J a u r l a r i t z a n .

Mi t raba jo es, por una par te, serv i r de puente entre EMAKUNDE y ia soc iedad y v ig i lar muy

de cerca ac t i tudes soc ia les d i sc r im i ­

nator ias para con las mujeres .

—Zer ikusiko dugu lehenago: lehendakari bat beltza ala lehenda-kari bat emakumezkoa?

— G a l d e r a b a k o i t z a e g i t e n d u z u . . . Ez n i on ino iz n e u r e b u r u a r i h o r r e l a k o eze r p l a n t e a t u . O s o ur ru t i i k u s t e n du t o r a i n d i k l e h e n d a k a r i a e m a k u m e z k o a i z a t e a . E t a z e r e s a n i k e z b e s t e a . Z o -r i t xa r rez , n o s k i !

—Aurrerapen teknologiko-rik haundiena?

— L a b a d o r a , b e h a r b a d a .

—Zerk egingo l izuke ilusio haundia?

— N a h i g a b e k o h a u r d u -n a l d i a n i n o r e z e r o r t z e a k . B a t e z e r e n e s k a g a z t e e n a r t e a n g e r t a t z e n ar i d e n g o -g o z k o n t r a k o h a u r d u n g e r a t -z e h o r r e k j a r t z e n n a u o s o t r i s -t e . E t a i l u s i o h a u n d i a e g i n g o l i d a k e e n b e s t e g a u z a ba t , z e r a h a u t e s k u n d e k a n p a i n a b a t e a n po l i t i ko ba t i e n t z u t e a m i t i n a a z k a r b u k a t u b e h a r r a d a u k a l a s e m e - a l a -b e i a f a r i a e m a n e t a o h e a n s a r -t z e k o . E t a p o l i t i k o a d i o d a n h o r r e t a n , b e s t e e d o z e i n o f i z io ja r r i .

—Datorren hileko biñetan zer esango diguzu?

—«Zuk lan e g i n , n ik lan e g i n , b i ok o r d a i n berdinekin». E t a m a i a t z e a n , nir i a s k o g u s t a t z e n z a i d a n b e s t e h a u : «Etxeko l a n a k e r d i b a n a , b i k o t e e n Nir-bana».

—Ondoren etorriko dena ere ez da txarra...

— O s o o n a ! «Andre g e h i a g o b a l e -bil k a m i o i t z a n , m a t x i s m o a r e n g u r p i l a k herdoiltzan».

E t a b e r t s o h o r r e k i n x e b u k a t u g e -n u e n h i z k e t a s a i o h a u . B e t a u r r e k o a k k e n d u . b i zka r re t i k b o l s a ba t e ta e s k u -t a n b e s t e ba t h a r t u , m u s u p a r e b a n a e m a n e t a h a n j o a n z e n S o r k u n d e , m a t x i s m o a r e n g u r p i l a k h e r d o i l t z e k o a h a l e g i n e t a n i g e r i j a r r a i t z e k o a s -m o t a n .

E t x e a n za i z e u k a n o m e n s e n a r r a . A f a r i a p r e s t a t u o n d o r e n , a n d r e a r e k i n k o n t u a k e s a t e k o g o g o a r e k i n e g o n g o o m e n z e n , bi tx ik ie i e t x e k o l a n e t a n la-g u n d u o n d o r e n . Hor i i za ten o m e n d u S o r k u n d e k e g u n e k o m o m e n t u r i k g o -g o k o e n e t a k o a : n e k a t u t a e t x e r a i zu l -t z e a n , A n e e t a Ike r o n d o a t e n d i t u t a d a u d e l a i k u s i o n d o r e n , b e r e m a i -t e a r e n b e s o e t a n a m i l t z e n d e n m o -m e n t u a . •

JVtUJERES E N L A

Texto: Pilar Vidríales Iglesias Fotografía: Car los Villagrán

Eskola-tailerretan lanbide bat ikas-ten da berriztapenak edota, gure kasuan bezala, udal patrimonioa aberastuko duten beste ekintza batzuk egiten diren bitartean.

Oinarrian INEM eta Udaletxeen ar-teko akordioak dira, eta finantziaketa iturriak bi erakunde horietatik eta Europako Kutxa Sozialetik datozkie.

Langabezian dauden eta inolako kualifikazio profesionalik ez duten gazteei daude zuzenduak eskola hauek.

En las E s c u e l a s T a l l e r s e a p r e n d e u n o f i c i o m i e n t r a s s e r e a l i z a n o b r a s d e restauración e n ed i f i c i os d e l m u n i c i p i o , c o m o e n n u e s t r o c a s o , u o t r a s a c t i v i d a d e s f o r m a t i -

v a s q u e r e v i e r t e n e n e l e n r i q u e c i ­m i e n t o de l p a t r i m o n i o m u n i c i p a l .

S o n f r u to d e u n a c u e r d o e n t r e e l I N E M y los A y u n t a m i e n t o s , q u e f i n a n ­c i a n j u n t o al F o n d o S o c i a l E u r o p e o e l c o n j u n t o de l p r o y e c t o . V a n d i r i g i d a s a jóvenes e n p a r o , s in cualificación e s ­pecífica.

¿QUE DIFERENCIA HAY ENTRE ESTAS ESCUEL AS Y LA F O R M A C I Ó N PROFESIONAL?

L a s E s c u e l a s - T a l l e r están f o r m a ­d a s p r i n c i p a l m e n t e p o r a l u m n o s / a s p r o v e n i e n t e s d e u n E . G . B . n o f i na l i ­z a d o ( lo q u e n o h a y q u e c o n f u n d i r c o n fa l t a d e i n t e l i genc i a ) , u n i d o a u n p a r o d e la rga duración, lo q u e les i m ­pedía a c c e d e r a l m e r c a d o d e t r a b a j o po r vía c o n v e n c i o n a l .

E n las E s c u e l a s - T a l l e r s e i m p a r t e u n a enseñanza práctica a n t e t o d o , j u n t o a u n a b a s e teórica d e l o f i c i o y u n a formación cu l t u ra l y l a b o r a l .

T o d o e l lo p e r m i t e r e f o r z a r la A U ­T O E S T I M A , y a q u e d o m i n a n d o e l o f i ­c i o s e v a n s i n t i e n d o útiles y r e s p e t a ­d o s .

El a l u m n o / a además podrá a c c e ­d e r a u n t r a b a j o , o f e r t a n d o a l g o q u e c a d a v e z i n t e r e s a más al e m p r e s a r i o : la experiencia práctica.

LA ESCUELA-TALLER DE DONOSTIA

El p r o y e c t o e s d e d o s años, e s ­t r u c t u r a d o e n c u a t r o f a s e s d e s e i s m e s e s c a d a u n a . L a s t r e s últ imas c o n c o n t r a t o d e l A y u n t a m i e n t o ; e n la p r i m e r a p e r c i b e n u n a b e c a d e l I N E M .

E n la p r i m e r a f a s e s e h i c i e r o n d o s m e s e s d e rotación p o r l os t a l l e r e s : A l -bañilería, E l e c t r i c i d a d , Carpintería y Fontanería, d e f o r m a q u e e l a l u m n o / a c o n o c i e r a lo básico d e c a d a o f i c i o y e l i g i e r a s u f u t u r a profesión c o n c o n o ­c i m i e n t o d e c a u s a .

Después comenzó l a formación teórica y práctica d e l o f i c i o , e n ta l l e -

Neska hauen b ide i reki tzeak m i to ,

aurrer i tz i eta jar rera inkonsz ien te asko

baztertzea suposa tzen d u .

Eskola- ta i lerrak, orohar , O.H.O. buka tu ez du ten ikaslez osatu ta daude,

egoera hor rek eta luzaroko langabeziak ez

bait d ie lan merkatura b ide komentz iona le ta t ik

sar tzen uz ten.

res , p a r a y a a par t i r d e la 2- f a s e p o ­ne r l o e n práctica e n la rehabilitación y /o m e j o r a d e d i v e r s o s e d i f i c i o s ( Ja -reño, A u z o t e g i d e H e r r e r a , l o c a l e s p a r a jóvenes e n B i d e b i e t a e i n t e r v e n ­ción e n e l C e n t r o d e Iniciación P r o f e ­s i o n a l p r i n c i p a l m e n t e . También s e h a i n t e r v e n i d o e n o b r a s m u n i c i p a l e s c o ­m o la m e j o r a d e l M o n t e U rgu l l y p a r a ­l e l a m e n t e s e c o l a b o r a c o n las b r i g a ­d a s m u n i c i p a l e s . . . ) .

A c t u a l m e n t e n o s e n c o n t r a m o s re ­h a b i l i t a n d o la «Casa d e l Guarda» e n Urgu l l ( s e p t i e m b r e 9 1 - m a r z o 9 2 ) , c o ­m o p r o y e c t o p r o p i o r e a l i z a d o e n s u t o t a l i d a d p o r e l T a l l e r - E s c u e l a .

¿QUIENES C O M P O N E N LA ESCUELA-TALLER?

L a E s c u e l a - T a l l e r d e D o n o s t i a e s ­tá f o r m a d a p o r 6 0 a l u m n o s , 19 d e los c u a l e s s o n c h i c a s .

D e e l l a s 4 s e p r e p a r a n p a r a s e r e l e c t r i c i s t a s , 1 0 h a n o p t a d o p o r l a carpintería, 3 t r a b a j a n e n e l ta l l e r d e fontanería y 2 r o m p e n m i t o s s o b r e «supuestas d e b i l i d a d e s femeninas» t r a b a j a n d o c o m o albañiles.

C O M E N Z A N D O A TENER ILUSIONES

P a r a e s t a s c h i c a s q u e c o m e n z a ­ron h a c e más d e u n año a a p r e n d e r e s t o s o f i c i os , n o h u b o ningún p r o b l e ­m a , d e s a r r o l l a n d o las t a r e a s c o n u n a h a b i l i d a d q u e m u c h a s v e c e s s o r p r e n ­día g r a t a m e n t e a s u s p r o p i o s m o n i t o ­r e s . H o m b r e s q u e «hasta ahora» n u n c a habían v i s t o a u n a m u j e r t r a ­b a j a n d o e n o f i c i o s s u p u e s t a m e n t e d u r o s y m a s c u l i n o s .

E l l a s c o m i e n z a n a v i s l u m b r a r — a h o r a q u e f i na l i zan s u formación— la Discriminación, c o n mayúsculas, q u e les a c e c h a .

S a b e n q u e s o n p i o n e r a s y s a b e n q u e tendrán q u e abr i r «brecha» p a r a e l l as y p a r a l as q u e les s i g a n e n u n f u t u r o próximo e n e s t o s c a m p o s , p e ­ro n o d e c a e n p o r q u e día a día s e d e ­m u e s t r a n a sí m i s m a s y a l os demás q u e P U E D E N . L o q u e les h a c e c a d a v e z más f u e r t e s y s e g u r a s , a u m e n ­t a n d o s u ilusión p o r e l o f i c i o .

LAS PROFESIONES NO T IENEN

SEXO

L o s e m p r e s a r i o s q u e s e e n t e r a n d e s u s g a n a s d e t r a b a j a r c o n t e s t a n c o n s o r p r e s a :

«¿Carpinteras?, ¡nunca h e v i s t o m u j e r e s e n un ta l l e r ! . . . ¡Albañiles!... ¿mujeres f o n t a n e r a s ? , sí c l a r o , si el t r a b a j o está b ien h e c h o qué más d a quién lo h a g a . p e r o . . . Es q u e t o d o s e n el ta l le r s o n h o m b r e s y... n o t e n e ­m o s baños, ni v e s t u a r i o s p a r a m u j e ­res».

E x c u s a s t o r p e s y s in f u n d a m e n t o s r e a l e s , q u e i m p i d e n a u n a m u j e r d e ­sempeñar el o f i c io .

A u n q u e es d e resa l ta r el h e c h o d e q u e a l g u n o s e m p r e s a r i o s e m p e z a r o n a c o n t r a t a r a l u m n o s d e la E s c u e l a -Ta l l e r a f i n a l e s de l 91 y, e n t r e e l l os , también m u j e r e s y a d e m u e s t r a n q u e s u t r a b a j o e s t a n b u e n o c o m o el d e s u s compañeros-hombres.

ABRIENDO BRECHA

El abr i r c a m i n o a e s t a s c h i c a s s u ­p o n e m o d i f i c a r m i t o s , p r e j u i c i o s y d e ­s a r r a i g a r a c t i t u d e s m u c h a s v e c e s «inconscientes». Y s o b r e t o d o e s t a s p r i m e r a s m u j e r e s v a n a n e c e s i t a r q u e d e s d e las i ns t i t uc i ones s e p o t e n c i e la p r e s e n c i a f e m e n i n a e n t o d o s los s e c ­t o r e s s o c i a l e s y e s p e c i a l m e n t e e n és­t e , c e r r a d o cas i t o t a l m e n t e a las m u ­j e r e s . El r es to d e la s o c i e d a d , c a d a c i u d a d a n o d e a p ie , y l os q u e e s t a ­m o s c e r c a d e e l l a s , t e n e m o s q u e a p o r t a r l e s un c a m b i o d e m e n t a l i d a d d e n u e s t r a p a r t e . E s t e será n u e s t r o m e j o r a p o y o , q u e les dará valentía y s e r e n i d a d , p a r a no a b a n d o n a r el lar­g o c a m i n o h a c i a la i g u a l d a d rea l e n ­t re los s e x o s .

LAS PROTAGONISTAS OPINAN

La mayoría d e las a l u m n a s - t r a b a -j a d o r a s c o m e n t a n q u e e n u n m o m e n ­to s e a p u n t a r o n a a p r e n d e r u n o d e e s t o s o f i c i os e s p e c i a l m e n t e po r es ta r s in t r a b a j o . P e r o a h o r a y día a día, v a n sintiéndolo c o m o a l go «propio», no d e p a s o , viéndose c a d a v e z más c a p a c i t a d a s . La m a y o r d i f i cu l tad q u e e n c o n t r a r o n a l g u n a s residió e n el n i ­

ve l d e pa r t i da , d e s a p a r e c i e n d o e n s e ­g u i d a e s t o s t e m o r e s .

O t r a s , a l c o m i e n z o , s e e n c o n t r a ­ron c o n q u e a l g u n o s compañeros, o i nc l uso el m i s m o mon i t o r , les hacían d i f e r e n c i a s e n el t ra to . P e r o e l las les h a n d e m o s t r a d o q u e s o n c o m p e t e n ­tes y. es más. también c o m p e t i d o r a s .

S u s compañeros c r e e n q u e el a m ­b ien te e s d i s t i n to al h a b e r c h i c a s e n el ta l ler , s i e n d o i nd i f e ren te el e s t u d i a r y t r a b a j a r c o n c h i c a s o c o n c h i c o s , p o r q u e e l r e s u l t a d o e s e l m i s m o . P i e n s a n q u e las c h i c a s también ne ­c e s i t a n su o p o r t u n i d a d p a r a a p r e n d e r un o f i c io .

E n c u a n t o a los m o n i t o r e s d e o f i ­c io , u n o s e n u n p r i nc ip io n o e r a n par­t i da r i os d e las c h i c a s e n el ta l ler , p e n ­s a n d o q u e sería difícil enseñarles y s a c a r a l g o pos i t i vo . A o t ros el h e c h o d e q u e el ta l le r f u e r a m i x t o t a n sólo l e s pareció extraño, c o n s i d e r a n d o q u e el a p r e n d i z a j e d e p e n d e de l in te­rés q u e c a d a u n o / a p o n g a y no res i ­d e e n r a z o n e s d e s e x o .

A c t u a l m e n t e las c h i c a s v a n a v a n ­z a n d o m u y b i e n y a l g u n a s h a n a l c a n ­z a d o un n ive l d e los más a l tos d e n t r o de l g r u p o d e ta l ler .

L a e x p e r i e n c i a h a d e m o s t r a d o a los m o n i t o r e s q u e «todos» e s t a m o s a p r e n d i e n d o y, e n t r e o t r a s c o s a s , ha s e r v i d o p a r a c a m b i a r p u n t o s d e v i s ta s o b r e las m u j e r e s e n el t r a b a j o .

C O N C L U S I O N E S

L a E s c u e l a - T a l l e r h a b r i n d a d o a e s t a s c h i c a s la p o s i b i l i d a d d e d e m o s ­t r a r s e a sí m i s m a s y a los q u e t r a b a ­j a m o s c o n e l las s u valía.

A par t i r d e e s t e m o m e n t o , c o m i e n ­z a n a d e m o s t r a r l o al r es to d e la s o ­c i e d a d .

C o n f i a m o s e n q u e , a l i g u a l q u e los h o m b r e s , e s t a s m u j e r e s s e incor ­p o r e n a l m u n d o l a b o r a l p o r lo q u e «son y p u e d e n hacer», s in n e c e s i d a d d e t e n e r q u e d e g r a d a r s e d e m o s t r a n ­d o c o n t i n u a m e n t e s u c a p a c i d a d .

L a p r i m e r a p i e d r a está p u e s t a . . . el res to d e p e n d e d e t o d o s , i n c l u i do /a tú, l ec to r /a . •

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KOMUNIKABIDE AUDIOBISUALA

ORAINA •GEROA

IÑAKI ZARRAOA EITB-KO ZUZENDARI OROKORRA

En las sociedades moder­nas la televisión es el ele­mento fundamental tanto para la información como para el ocio de la pobla­

ción. En el País Vasco pasa­mos tres horas y veinte mi­nutos, más o menos, frente al televisor (y no olvidemos que somos la población que menos televisión ve del Es­tado).

Ante este hecho, y tenien­do en cuenta que uno de los principales problemas de las mujeres a la hora de su in­serción laboral (aparte de la desigualdad de oportunida­des) suele ser que se prepa­ran para trabajos de escasa demanda y futuro improba­ble. Iñaki Zarraoa hace un llamamiento al colectivo fe­menino para que se vaya preparando precisamente para este medio, cuyo mer­cado y posibilidades están en alza.

Gi za r te m o d e r n o e t a n , T e l e b i s t a d a p o b l a z i o a r e n b a l i a b i d e r i k g a r r a n -t z i t s u e n a i n f o r m a z i o r a k o e t a a i -s i a l d i r a k o . D a t u b a t e k i n n a h i k o d u g u : e u s k a l d u n o k . T e l e b i s t a r e n

a u r r e a n , e g u n e r o h i r u o r d u e t a 2 0 m i n u t u p a s a t z e n d i t u g u g u t x i g o r a -b e h e r a (e ta ho r i k o n t u t a n i zan ik . Es -t a t u E s p a i n o l e a n t e l e b i s t a g u t x i e n i k u s t e n d u g u n a k g a r e l a ) .

J e n d e a r e n e g u n e r o k o b i z i t zan e t a e k o n o m i e t a g i z a b i l a k a e r a n T e l e b i s -t a k d u e n e r a g i n a k o n t u t a n i z a n i k . f u n t s e z k o a d a e r a k u n d e e k ka te p r i ba -t u e i k o n p e t e n t z i a e g i n d o d i e n e s -k a i n t z a p u b l i k o a b u l t z a t z e a . H e m e n . E u s k a l H e r r i a n , E u s k a l Irrati T e l e b i s t a e u s k a l d u n b a t b e h a r d u g u , k a n p o t i k d a t o z e n k a t e p r i b a t u e i k o n p e t e n t z i a e g i t e k o h a i n a k o a e t a g u r e h e r r i -p r o i e k t u a r e n e r a g i l e d i n a m i z a t z a i l e a .

H a u d a E u s k a l T e l e b i s t a r e n e t a l au Irrat i K a t e e n h e l b u r u a .

B a i n a l e h e n m a i l a k o g i z a - f u n t z i o h o n e k i n b a t e r a , E I T B k a p o s t u e k o n o -m i k o ba t i e r e e r a n t z u t e n d i o . K o n t u -t a n e d u k i b e h a r d a k o m u n i k a b i d e e n g a r a p e n a k g a r r a n t z i h a n d i a d u e l a e u s k a l s a r e e k o n o m i k o a r e n b e h a -r r e z k o z a b a l k u n t z a n e t a k u a l i f i k a -z i o a n .

S e k t o r e h o n e k g o i - m a i l a k o kua l i f i -k a z i o a d u e n kap i t a l t e k n i k o a e ta g i z a k a p i t a l a h u r r u p a t z e n d u e t a g i z a r t e b a t e n g a r a p e n m a i l a r e n a d i e r a z l e a d a . A z k e n u r t e o t a n E u s k a d i n . p r o d u k -t o r a i n d e p e n d i e n t e a s k o j a r r i d i r a m a r t x a n ( b a t e z e r e E T B r e n e s k a r i e i e r a n t z u t e k o ) . b e r a i e n i n b e r t s i o b o l u -m e n a e ta e n p l e g u a g e r o e ta h a n d i a -g o a i zan i k : g e r o r a b e g i r a f u n t s e z k o a d e n s e k t o r e a d a .

H o n e n a u r r e a n , g o g o e t a ba t :

G a u r e g u n e m a k u m e a k l a n e a n h a s t e k o d u e n o z t o p o r i k g a r r a n t z i t s u e -n a (o ra i nd i k i r a u t e n d u e n a u k e r a ez -b e r d i n t a s u n a r e k i n b a t e r a ) z e r a d a : a r r a z o i k u l t u r a l e n g a t i k e s k a e r a g u t x i e t a e t o r k i z u n a h u l a d u t e n h e z i k e t a e s p a r r u a k h a u t a t z e n d i t u e l a .

I n e r t z i a ho r i a l d a t z e k o e g o k i a d a K o m u n i k a b i d e e n b i d e a . b e s t e b a -t z u e n a r t e a n : e n p l e g u k u a l i f i k a t u a l o r t z e k o e r r a z t a s u n a d u e t a g a i n e r a e m a k u m e a k g e r o e t a p r o t a g o n i s m o h a n d i a g o a d a u k a m e d i o h o r r e t a n . H a u a r g i e t a g a r b i n a b a r i t z e n d a E I T B n .

G e r o a l d i a n . l a n a r e n m e r k a t u a k k o m u n i k a b i d e e t a n kua l i f i kaz io h a n d i a d u t e n p r o f e s i o n a l a k e s k a t u k o d i t u ( T e k n i k a . h i zkun t zak . e.a. ) . A u k e r a bat d a . E u s k a d i n e t a E u s k a d i r e n t z a t . •

MUJERES UNDO

Texto y fotografía: Begoña Zangu i tu

Era día d e m e r c a d o , e n el a i re f l o ta ­b a n mi l o l o r e s y la p l a z a e r a u n a f i es ta d e co lo r . M o n t o n e s simétri­c o s d e f r u t a s y v e r d u r a s e x t e n d i ­d o s s o b r e t r a p o s e n el s u e l o br i l la ­

b a n ba jo e l s o l .

En t re la m u l t i t u d , u n h o m b r e j o v e n elegía, e n u n p u e s t o d e v a s i j a s d e b a r r o , u n a t i n a j a g r a n d e , q u e d e s ­pués d e p a g a r , cargó a la e s p a l d a d e la m u j e r q u e le seguía c o n los o j o s b a j o s . Pasó u n m e n d i g o c o n u n p u ­ñado d e f l o r e s f r e s c a s q u e colocó a

Jos p i e s d e u n a i m a g e n s a g r a d a q u e . tenía c a b e z a d e e l e f a n t e , quedándo­

s e allí e n c u c l i l l a s m u c h o r a t o . U n a v a c a salió t r o t a n d o , t o r p e m e n t e , d e e n t r e los p u e s t o s c o n u n m a n o j o d e p u e r r o s s u j e t o e n t r e l o s d i e n t e s , m i e n t r a s le seguía u n griterío d e p r o ­t e s t a s . C h i q u i l l o s d e s a r r a p a d o s s e c o l a b a n e n t r e s a c o s d e a r r o z j u g a n d o al e s c o n d i t e .

Había m u c h a s m u j e r e s e n el m e r ­c a d o , c o n p e s a d o s f a r d o s s o b r e la c a b e z a a l g u n a s , d e s c a l z a s o t r a s y r o d e a d a s d e niños l a mayoría. E l c o n j u n t o r e s p i r a b a armonía p e r o , n o sé p o r qué empezó a i n v a d i r m e la t r i s t e z a , e r a d e m a s i a d o i n j u s t o v i v i r t a n t a m i se r i a . . .

E n t o n c e s a p a r e c i s t e tú, l l e v a b a s u n a c e s t a d e m i m b r e d o n d e s e b a ­l a n c e a b a n m e d i a d o c e n a d e n a r a n ­

j a s . T e p a r a s t e f r e n t e a u n p u e s t o d e q u e s o s b l a n c o s , r o d e a d o s d e m o s ­c a s q u e a n a d i e parecían m o l e s t a r , señalaste u n t r o z o y c u a n d o la v e n ­d e d o r a d i j o a l g o , h u r g a s t e e n t r e l as m o n e d a s q u e l l e v a b a s e n la m a n o e n v u e l t a s e n u n pañuelo: e r a n m o n e ­d a s d e c o b r e , r e n e g r i d a s y l as m i r a s ­t e c a l c u l a n d o . N o había s u f i c i e n t e . Y c e r r a s t e e l puño haciéndolas d e s a p a ­r e c e r d e n u e v o e n el f o n d o d e l p a ­ñuelo. S i n i n m u t a r t e m i r a s t e a q u e l t r o z o d e q u e s o u n a v e z más.

E s t a b a s f r e n t e a mí, a p e n a s a u n o s p a s o s y d e b i s t e n o t a r m i t u r b a ­ción. M e aproximé a tí c o n u n b i l le te d e 10 r u p i a s e n t r e l os d e d o s . M e m i ­r a s t e extrañada, d i s t a n t e . F u e u n a l a r g a m i r a d a l l e n a d e d i g n i d a d , d e p a z , d e aceptac ión , q u e m e h i z o c o m p r e n d e r q u e a q u e l t r o z o d e q u e ­s o n o e r a n a d a , c o m o o t r a s m u c h a s c o s a s . . .

T u m i r a d a seguía f i ja e n mí. Creí v e r u n a t i s b o d e b u r l a e n t u s o j o s , d e t e r n u r a también y u n a g r a n d o s i s d e sabiduría.

T e h i c e la f o t o p a r a n o o l v i d a r n u n c a e s a m i r a d a . Tú te a l e j a s t e l ue ­g o , perdiéndote e n t r e las demás m u ­j e r e s c a r g a d a s c o n b o l s a s y r o d e a ­d a s d e c r i o s . Y o m e quedé allí, c o n mi b i l le te d e 10 r u p i a s a r r u g a d i t o e n el bo ls i l l o . •

Se x i s m o n k g a b e k o b e g i e z m a -r raz d e z a g u n errealitatea» le -m a p e a n b u r u t u z e n E M A K U N -D E k a n t o l a t u t a k o b i g a r r e n k o m i k i e t a k a r t e l l e h i a k e t a .

E p a i m a h a i a r e n i r i tz iz j a s o t a k o l a n e n m a i l a a l t u a i zan d a e t a i g a r t z e n z e n b a i t a e r e . i r a k a s l e e n z u z e n d a r i t z a o s o b a l i o g a r r i a i zan z e l a b e r d i n t a s u -n a r e n g a i a j o r r a t z e r a k o a n .

H a u e t x e k i z a n d i r a l e h i a k e t a h o -n e t a n sa r i t uak :

BBB, IEE eta LHko 1go eta 2. maila Komikiak koloretan:

L e h e n e n g o S a r i a : M a r k i n a k o B e r a K r u z I k a s t e t x e k o , N e r e a U r b i e t a , A la i t z S a n M a r t i n , A s i e r A r i z m e n d i a -r r i e ta e t a A i t z i b e r L a r i z e k o s a t u t a k o t a l d e a r e n t z a t .

Komikiak txuri -beltzean:

L e h e n e n g o S a r i a : B a r a k a l d o k o H e z i k e t a P r o f e s i o n a l e k o I n s t i t u t o k o 1 g o z i k l o k o I E E 2 . m a i l a - k o M a n u e l Pr io r , R o b e r t o R o d r i g u e z , S i l v i a R o -d r i g u e z e t a N u r i a R a m o s - e k o s a t u t a -k o t a l d e a r e n t z a t , e t a A i n h o a P i n o s , M § Fe l i P r i e to , V e r o n i c a R i c o , J u d i t h R o d r i g o e ta E u n a t e U r r u e l a r e n t a l d e -a r e n t z a t .

BBBko 3 maila eta UBI; lEEko

3. eta 4. maila; LHko 3., 4. eta 5 maila

Komikiak koloretan:

L e h e n e n g o S a r i a : S a n t u r t z i k o B a -tx i l l e rgo Ins t i t u tuko BBBko 3 . maila-ko i kas le d i r e n H e c t o r S a n c h e z , J o s e A n g e l Z a b a l a e t a A n a S i l v a r e n t z a t .

Komikiak Txuri-beltzean:

L e h e n e n g o S a r i a b a n a t u a i z a n z e n :

- H o n d a r r i b i k o I n s t i t u t o k o UBI C mailako i k a s l e a d e n A ie r t A l o n s o -ren t za t e t a

- H o n d a r r i b i k o I n s t i t u t o k o UBI D mailako i k a s l e a d e n Ka ie t A r r i z a -b a l a g a r e n t z a t .

OHOKO 1. , 2. eta 3. maila Kartelak koloretan:

L e h e n e n g o S a r i a : B e r a s t e g i k o Es -k o l a k o O H O k o 3. m a i l a k o i k a s l e e n -tza t .

B i g a r r e n S a r i a : G a s t e i z k o S a m a -n i e g o I k a s t e t x e k o O H O k o 2. C g e l a k o i kas le d i r e n M a r t a P e r e z , M i k e l O t a l o -ra e ta A i n t z a n e M e n d o z a r e n t z a t .

Kartelak Txuri -beltzean:

L e h e n e n g o S a r i a : L e i o a k o S a n B a r t o l o m e I k a s t e t x e k o O H O k o 2 . m a i l a k o i k a s l e d e n D a v i d R e q u e n a -ren tza t .

B i g a r r e n S a r i a : L e i o a k o S a n Bar -t o l o m e I k a s t e t x e k o O H O k o 3. m a i l a -k o i k a s l e d e n Igor C r u c h a g a r e n t z a t .

OHOko 4., 5. eta 6. maila

Kartelak koloretan:

L e h e n e n g o S a r i a : B i l b o k o G a l l e g o G o r r i a I k a s t e t x e k o O H O k o 6 . m a i l a k o i k a s l e a k d i r e n J o a q u i n P e r e z , O s c a r S a n t o s , G o n t z a l E c e n a r r o e t a A i n h o a G u i j a d a d e la F u e n t e t a l d e a r e n t z a t .

B i g a r r e n S a r i a : L e a r r e t a M a r k i n a E s k o l a k o O H O k o 5. B m a i l a k o i k a s -l e a d e n A n a D o m i n g u e z , N a z a r e t F r o n c e e t a D i a n a N a r a n j o r e n t z a t .

Kartelak txuri -beltzean:

L e h e n e n g o S a r i a : B a l m a s e d a k o La I n m a c u l a d a I k a s t e t x e k o O H O k o 6. m a i l a k o «Rebeca» i z e n e k o t a l d e a -ren tza t .

B i g a r r e n S a r i a : B a l m a s e d a k o L a I n m a c u l a d a I k a s t e t x e k o O H O k o 6 . m a i l a k o «ORKATZ» i z e n e k o t a l d e a -ren tza t .

OHOko 7. eta 8. maila

Kartelak Koloretan:

L e h e n e n g o S a r i a : B i l b o k o L a u r o I k a s t o l a k o O H O k o 8. E m a i l a k o Le i r e V a z q u e z , J o a n a U r i a r t e , J o n Z e l a i a , I ke r O u i n t a n a e t a U n a i U r q u i z a r e n -tza t .

B i g a r r e n S a r i a : B i l b o k o L a u r o I k a s t o l a k o O H O k o 8. D m a i l a k o Es t i I sas i , A n e P e r a l , K a r m e l e M e r i n o , E i -d e r M a r t i n e z , N a i a r a M a n z a n a r e s , L e i r e J a r a m i l l o e t a N e r e M a r t i n e z e k o s a t u t a k o t a l d e a r e n t z a t .

Kartelak Txuri -bel tzean:

L e h e n e n g o S a r i a : B i l b o k o L a u r o I k a s t o l a k o O H O k o 8. B m a i l a k o E ide r E l o r d u i , A i n t z a n e Egaña, A n e E l g o i -ba r , I z p i n e B e r r i a z t e g o r t u a e t a J o n e B e n g o e t x e a r e n t z a t .

B i g a r r e n S a r i a : E l g o i b a r k o 4 . S a n B a r t o l o m e I k a s t o l a k o O H O k o 7 . D m a i l a k o A n e G u i l l o r e n t z a t . •

55

i L

MUJERES EN LA

Texto: Juan Car los Jiménez de Aberas tu r i (Director del Centro de Documentación de Historia Contemporánea del País Vasco de

Eusko-lkaskuntza)

940.ko Ma ia tza -Eka inean , mendebaldeko fronteetan

halako barealdi baten ondoren, nazi a rmadak eraso gogorra bota eta aste gutxitan

erresistentziarekin bukatu zuen. Belgika izan zen porrota jasan zuen herr ietako bat. Errefuxiatu pila bat

bidera atera zen orduan, nazien beldurrez, eta batzuk Baionara iritsi eta han geratu ziren bizitzen. Hor ien

artean De Greef senar-emazteak — E l v i r e eta F e r n a n d — , Nadine eta

Freddy beren seme-alabekin. Angleteko Alkatetxearekin

harremanetan j a r r i eta, udal buruzagiekin batera, beren aberr ik ide

belgen laguntzaz ardura tu ziren.

n mayo-junio de 1940, tras un período de inactividad en los frentes occidentales, el Ejército nazi desenca­dena una fulgurante ofensiva que en unas pocas semanas acaba con la resistencia de las potencias aliadas. Bélgica es de los primeros países derrotados.

Miles de refugiados se lanzan a las carreteras huyendo del terror nazi. Algunos cientos de ellos terminan por llegar a Bayona donde se instalan como pueden. Entre ellos está el matrimonio De Greef, Fernand y Elvire, con sus hijos Nadine y Freddy. Pronto entran en contacto con la Alcaldía de Anglet y en colaboración con las autorida­des municipales se ocupan en ayudar a sus compatriotas belgas. Elvire De Greef que trabajaba en Bruselas como Secretaria de Dirección del periódico «LTndependence

Belge», es una mujer activa y competente de un fuerte carácter, lo que demostrará sobradamente a lo largo de los cuatro años de ocupación nazi de Iparralde.

Casi al mismo tiempo, en la Bélgica ya ocupada por los nazis, una joven estudiante, activa e inteligente, que no acepta la derrota, busca por todos los medios partici­par en la incipiente lucha contra el invasor. Se trata de Andrée de Jongh, hija de un maestro de la periferia de Bruselas. Junto con algunos amigos deciden como tarea más urgente, ayudar a esconderse a los restos de las tro­

pas aliadas, sobre todo soldados británicos, que han que­dado ocultos en diferentes lugares de Bélgica, sumergi­dos por la imparable ofensiva de la Whermacht. La tarea más urgente y elemental y, al mismo tiempo, la más difí­cil, es la de esconderles y alimentarles, cosa nada fácil en un país sometido al racionamiento y donde comer normalmente es ya un problema. Además todas las poli­cías alemanas se dedican con saña a su búsqueda y cap­tura.

Después de mucho reflexionar, Andrée de Jongh y su amigo Arnold Deppé piensan que es mucho más útil intentar que los fugitivos escapen de la Bélgica ocupada y lleguen a un país libre desde donde puedan incorpo­rarse de nuevo al combate. Pidiendo prestado y ven­diendo algunas joyas consiguen algo de dinero para montar la primera expedición hacia el sur, con la inten­ción de pasar a la España franquista, país «no belige­rante» aunque partidario de los nazis, desde donde pien­san que los fugitivos podrán llegar a Gibraltar, territorio británico.

Provistos de la dirección de Elvire De Greef en Anglet, cerca de Bayona, llegan a Iparralde con 11 fugi­tivos a los que, después de contactar con los medios de contrabandistas de la zona, logran hacer pasar la muga. Estamos en mayo de 1941. Se han echado las bases de lo que luego será la red «Comete». El método sin embargo, presenta un grave inconveniente: los fugitivos una vez pasada la muga caen indefectiblemente en manos de la Guardia Civil que los devuelve a los nazis o, en el mejor de los casos, los envía al tristemente famoso campo de concentración de Miranda de Ebro. Andrée de Jongh, «Dédée» en la clandestinidad, decide contactar con los británicos y en una de las expediciones marcha a Bilbao con algunos fugitivos y se presenta en el Consulado de Gran Bretaña. Allí, desconfían de ella al principio pero «Dédée» logra pronto ganarse su confianza.

A partir de ahora los servicios de Inteligencia del Reino Unido —el MI 9 en concreto— colaborarán con la red «Comete», financiando sus gastos y conduciendo a los fugitivos hasta Gibraltar. La tarea de Comete será la de rescatar a los aviadores aliados que caigan derriba­dos sobre la Europa ocupada y hacerles pasar el Bidasoa. Una vez en San Sebastián, serán los servicios británicos los que se harán cargo de ellos. La «línea», como se le conocerá durante la guerra a la red «Comete», nacida de manera espontánea se organiza a partir de ahora sólida­mente y ocupa a cientos de personas que desde Bruselas, donde se encuentra su cabeza, hasta Ciboure y Urrugne desde donde se organizan los pasos de la muga, pasando por París donde está situada la etapa intermedia del viaje y el punto de apoyo que sirve de descanso y centro de distribución, buscan por todos los medios salvar de las garras nazis a los jóvenes aviadores que han tenido la mala suerte de ser derribados. Su número irá aumen-

58

tando ya que a partir del 42 los aliados organizan los bombardeos estratégicos sobre Alemania en los que par­ticipan cientos de aparatos. «Dédée» entra en contacto en San Sebastián con Bernardo Aracama que tiene un Garaje en la Calle Peña y Goñi de la capital gipuzkoana y buenas relaciones en los medios del contrabando. De esta manera entran en relación con Florentino Goikoe-txea, baserritarra del caserío Altzueta de Hernani que desde la guerra civil vive refugiado en Ciboure dedicán­dose al contrabando. Este se convertirá a partir de ahora en el mugalari oficial de la línea y en una de las figuras más pintoresca y mítica de la misma. Antonia Sarasola, la mujer de Bernardo Aracama, colaborará activamente también con la red, ayudando a los pilotos y miembros de la «línea» que pasan por su casa y llevando los con­tactos con los servicios británicos en el poco tiempo que le deja libre el cuidado de sus cinco hijos.

¡entras «Dédée» organiza los pasos y mantiene la relación con los servicios británicos, Elvire De Greef desde Anglet dirige todo el sector de la costa vasca: recibe a los aviadores que por tren llegan a Dax adonde hay que ir a buscarles; los distribuye

por las diferentes casas que les sirven de refugios hasta el momento del paso; busca alimentos para ellos y en caso de ser necesario les provee de documentación falsa. «Tante Go», nombre con el que se le conocerá en la clandestinidad, será uno de los pilares más firmes de «Comete». Fallecida en agosto de 1991 en Bruselas, con 94 años de edad, su muerte coincidió con el cincuentena­rio de la «línea» que ella había contribuido a crear.

Un reducido grupo de vascos, de ambas vertientes de la muga, que viven dispersos a lo largo del eje San Juan de Luz-Bayona, configuran la estructura de apoyo que hace funcionar la red. En Ciboure se encuentra uno de los principales puntos de apoyo de la línea en la zona vasca. Allí, destaca entre todas, la figura de Kattalin Aguirre que con su hija Josephine, parientes y amigas, aportará una ayuda inestimable a «Comete». Pero Katta­lin, viuda de la I Guerra, no es nueva en el oficio ya que antes de entrar en contacto con la línea lleva ya algún tiempo actuando en la Resistencia, en la que ha entrado de manera fortuita, colaborando con la red «Margot», creada y dirigida por otra mujer, Marguerite Corysande de Gramont, condesa de Gramont. Más tarde, al huir Marguerite a España, Kattalin seguirá actuando con la red «Nana». Durante algún tiempo Kattalin deberá ir todas las semanas a Pau, para lo cual tendrá que pasar clandestinamente la peligrosa línea de demarcación fron­tera interior que divide a Francia en dos. La documenta­ción que allí recoge habrá que pasarla a San Sebastián y será Florentino Goikoetxea el encargado de hacerlo. Así entrará Kattalin en contacto con «Comete» de la que se convertirá en una de sus figuras legendarias junto con su inseparable amigo Florentino.

A caballo entre San Juan de Luz y Béhobie, donde tiene la casa familiar, la irundarra Maritxu Anatol, una mujer «haute en couleur», contribuye de manera eficaz en la recepción y alojamiento de los aviadores. Le ayu­dan algunos exilados vascos como Ambrosio San Vicente, Martín Hurtado de Saratxo y el navarro Alejan­dro Elizalde. «Eramos un puñado de aventureros, de per­sonas decididas», diría años más tarde Maritxu, que al igual que «Tante Go» no era una mujer fácilmente impresionable. «Yo me metí en la Resistencia por huma­nidad —declararía años más tarde. Ni me interesaba ni me ha importado nunca la política. A mí me daban pena esos chicos, los pilotos, y vi que podía ayudarlos. Por eso empecé a trabajar en la línea «Comete». Sin em­bargo, a pesar de algunos sustos, Maritxu logrará llegar sana y salva a la Liberación.

o tendrá tanta suerte la intrépida «Dédée», veterana mugalari, ya que conoce el camino de Ciboure a San Sebastián pasando por Endarlaza, como la palma de su mano. El día 15 de enero de 1943, «Dédée» se encuentra en el caserío Bidegain-Berri

59

de Urrugne con tres aviadores, esperando que mejore el tiempo para intentar el paso del Bidasoa. Frantxia Usan-dizaga, la baserritarra dueña del caserío que colabora con «Comete» se encuentra inquieta. No sin razón. Hacia el mediodía una patrulla alemana irrumpe brutal­mente en el caserío gritando: «¡Manos arriba!». Es indu­dable que han sido denunciados. Nunca sabrán por quién, aunque todas las sospechas apuntan al baserritarra de un caserío cercano que antes había colaborado con «Comete» y ahora se encontraba desplazado por Floren­tino de quien estaba celoso. «Dédée» será interrogada durante algunos meses y terminará siendo deportada al campo nazi de Ravensbrück. Parecida suerte correrá Frantxia Usandizaga quien sin embargo, no logrará vol­ver de la deportación, muriendo en un campo nazi el 12 de abril de 1945. Un sencillo monumento conmemora­tivo recuerda su sacrificio hoy en día en la pequeña plaza de Urrugne.

La caída de «Dédée» traerá como consecuencia un parón en el paso de aviadores. El grupo de Bayona tam­bién sufrirá las consecuencias. La familia Dassié, padre, madre e hija, ésta última con apenas 16 años cumplidos, será también detenida y deportada a Alemania. Mejor suerte tendrán sus parientes, los Lapeyre, Robert e

Yvonne (nacida Yribarren), que lograrán huir de Ba­yona, después de avisar a «Tante Go» de la situación y pasar con Florentino el Bidasoa para refugiarse en San Sebastián adonde irá a buscarles un automóvil de la Embajada norteamericana en Madrid.

El sector vasco de la línea continuará trabajando, a pesar de los duros golpes recibidos por «Comete», hasta la liberación del País Vasco en agosto de 1944. «Tante Go» seguirá al frente del mismo con la inestimable cola­boración de Jean Françoise Nothomb, el famoso «Franco» que vendrá a ocupar el lugar dejado por «Dédée».

Indudablemente «Comete» no fue una organización femenina, pero resulta difícil encontrar otra en la historia de la Resistencia europea contra el nazismo en la que las

mujeres hayan jugado un papel tan importante y no sólo como «auxiliares» sino como elementos dirigentes y organizadores hasta el punto de llegar a estar en el ori­gen y nacimiento de la misma.

Sería injusto no citar aunque sea a otras colaborado­ras de «Comete» en el País Vasco: la valiente e infatiga­ble Leontine Danglade que desde su tienda de comesti­bles de Anglet contribuye al abastecimiento de los aviadores y a mantener los contactos de la línea con «Tante Go»; Madame Mendiburu que desde la Alcaldía de Anglet facilita los movimientos de la línea; Gracy Ladouce, la amiga y colaboradora de Kattalin Aguirre en Ciboure; Marthe Mendihara, esposa de un prisionero de guerra que lleva el Restaurante Larre donde se alojan muchos aviadores antes de pasar la muga; las hijas del Alcalde de Anglet, Mr. Domain; Stephania Oyarçabal que esconde a Florentino en Ciboure; la belga Denise Hauzer-Houget que será detenida por la Gestapo en Bia-rritz pocos días antes de la Liberación, salvándose de verdadero milagro, etc. .

1 celebrarse el cincuentenario de la fundación de la línea, se organizaron los actos conmemorativos en Bruselas , en octubre de 1991, presididos por «Dédée» quien glosó la figura de «Tante Go» y tuvo un emocionado recuerdo para todos los colaborado­

res de «Comete». De los 1.500 colaboradores que se cal­cula tuvo la red en todo su recorrido —Bruselas, París, Euskadi—, algunos estaban presentes, otros hace tiempo que se fueron, como Florentino Goikoetxea, fallecido en 1980. Nadie podrá olvidar, sin embargo, los 800 evadi­dos que la ya mítica red «Comete» ayudó a salvar de las garras nazis. La contribución de las mujeres, vascas o belgas, a esta magna empresa fue importante y es lo que hemos tratado de resaltar, de manera incompleta, en estas breves líneas. •

61

UANA ATXA AL «Posmodernotasuna

modernotasunaren

fruitu eta

ukapena da».

T e s t u a : Begoña M u r u a g a

A r g a z k i a k : G e m a A r r u g a e t a

uaná Atxabal, monja car­

melita, fue galardonada

el pasado mes de diciem­

bre con el premio Pedro

Axular de ensayo —pre­

mio que concede la Conseje­

ría de Cultura del Gobierno

Vasco— por su obra Narciso

berriaz gogoetak (Reflexio­

nes sobre el nuevo Narciso).

Esta mujer, nacida en un

barrio de Lekeitio y que a los

19 años decidió ingresar en

la congregación fundada por

Santa Joaquina de Vedruna,

hizo su tesis doctoral sobre

El ser y la nada de Sartre y,

tras estar 16 años en Latino­

américa, regresó en 1980 a

su país natal. Su experiencia

en Latinoamérica le sirvió —se­

gún cuenta ella misma— pa­

ra profundizar más en su fe

cristiana, así como para rea­

f i rmarse en su tarea rel i ­

giosa.

Actualmente comparte pi­

so — c o m o otras muchas

hermanas de la Congrega­

ción— con tres compañeras

e imparte clases de filosofía

y ética en un instituto de Ba-

sauri.

—Nor da Narciso berria?

— N a r c i s o b e r r i a d a g a u r k o h i r i ta-r r a , ba i k a l e k o a , ba i p e n t s a l a r i e d o a r t i s t a , p e n t s a m e n d u a r e n e t a e k i n -t z a r e n o i na r r i ak utz i e ta b i luz ik , a h u l . b e r e b u r u a z b a k a r r i k a r d u r a t z e n d e -n a : o r a i n t x e o n d o b iz i , aha l b a d a g a z -te e ta b e s t e g u z t i a - h o r k o n p o n . Hor i d a N a r c i s o b e r r i a . N a r c i s o r e n m i t o a o s o z a h a r r a d a , a n t z i n a t i k d a t o r k i g u , Grez ia t i k , d e n o k d a k i g u N a r c i s o be re b u r u a z m a i t e m i n d u z e l a : b a d a , f u n -t s e a n , N a r c i s o k g a u r k o i n d i b i d u a l i s -m o a i s l a d a t z e n d u , i n d i b i d u a l i s m o p o s m o d e r n o a , k o n p r o m e z u r i k g a b e a , b e s t e e t a z a r d u r a g a b e a . . . N a r c i s o m u n d u a b e r a t s e k o a d a , i p a r r a l d e k o a n o s k i , g e u r e k u l t u r a k o a . L a t i n o a m e r i -k e t a n e ta A f r i k a n ez d a g o Na rc i so r i k , h a n j e n d e a k o n p r o m e t i t u t a biz i d a .

La posmodernidad es fruto y negación de la modernidad y, aunque tiene su lado negativo,

nihilista podríamos decir, también tiene su lado positivo, ya que potencia el diálogo

entre distintas culturas.

—Nondik datorkio Juana Atxa-bali p o s m o d e r n i t a t e r e n kezka hori?

— N i i r a k a s l e a n a i z e t a b a d i t u t b e s t e h a r r e m a n b a t z u k e r e j e n d e a r e -k in e t a , b u e n o , e b a n j e l i z a z i o a e g i n b e h a r d u z u , b a i n a bet i e r e ku l tu ra ba -t e n b a r r u a n . G a u r k o k u l t u r a e z a g u -t z e a i n p o r t a n t e a i r u d i t z e n z a i t , e t a n e u r e k l a s e a f i l oso f ia iz 'a tean, b a d a . . . hor t ik da to rk i t k e z k a . . . ana l i s i ak e g i n , o n d o r i o a k a te ra . . . Hor t i k so r t u za i t in -t e r e s a , n e u r e e g i n k i z u n e t i k , n e u r e k o n p r o m i s u .

—Azken boladan asko hitz egi-ten da posmodernitateaz, nola de-finituko zenuke zuk?

— I n d i b i d u a l i s m o a , g o r p u t z a r e n a r d u r a , h u s t a s u n a , p r o i e k t u r i k e z a ,

h is to r ia r i k e z a , u t o p i e n j a u z i e r a . . . hor i guz t i a d a p o s m o d e r n i t a t e a .

—Zure Narciso hori gizona ba-karrik al da?

— B e g i r a , g u r e h i z k u n t z e t a n g i z a -k ia a i p a t u n a h i d e n e a n , n o r m a l e a n m a s k u l i n o a n a d i e r a z t e n d a . b a i n a ez d a g o k i o g i z o n a r i baka r r i k , g i z o n - e m a -k u m e a r i ba iz ik . N i re N a r c i s o ho r i , b e -raz, b ie i d a g o k i e .

—Oker ez banago zure saiakera horretan feminismoa ere aipatzen duzu, nola uztartzen dira posmo-dernitatea eta feminismoa?

— N i k n i re l a n e a n a i p a t z e n du t b a -d a u d e l a k i m u b a t z u k , e i e m e n t u ba l i a -ga r r i ak , e t i k o a k e t a e s p e r a n t z a g a r r i a k p o s m o d e r n i t a t e a r e n o n d o a n . M u g i -m e n d u ber r i ho r i ek , p o s m o d e r n o t a s u -n a r e n a r o a n a g e r t u d i r e n a k : e k o l o g i s -t a k , t a l d e k r i s t a u a k , f e m i n i s t a k . . . b a d a , m u g i m e n d u ho r i ek f u n t s a p o s -m o d e r n o a i zan g a b e e t o r k i z u n e r a k o e s p e r a n t z a ba t d i r a e t a f e m i n i s m o a e r e h o r t x e s a r t z e n du t , m u n d u a h o b e -t u k o d u t e n p r o i e k t u e n b a r n e a n d a g o -e l a k o . A r o p o s m o d e r n o a n s o r t u d a , b a i n a kon t ra ja r r i e g i t e n z a i o .

—Sortu diozu, baina Mugimen-du Feminista l ehenagokoa da, ezta?

— B a i , a g i a n so r t u ez d a hi tz e g o -k i a , b a i n a o r a i n h a r t u d u t e i n d a r r a . Ba i , b a d a k i t M u g i m e n d u F e m i n i s t a ez d e l a o r a i n s o r t u , m o d e r n o t a s u n a r e n g a r a i k o a d a , b a i n a , no laba i t e s a t e k o , p o s m o d e r n i t a t e a r e n g a r a i a n ha r tu d u inda r ra .

—Talde kristauak aipatu dituzu, baina hori ez ote da ger ta tzen gehiago Hegoameriketan?

— N i k t a l d e k r i s t a u a k e k o l o g i s t a e t a f e m i n i s t e k i n s a r t z e n d i t u d a n e a n , ez du t e s a n nah i k r i s t a u a k e k o l o g i s -m o a r e n b a r n e a n ez d a u d e n i k , e d o f e -m i n i s m o a r e n b a r n e a n , e z ; b e r e z i k i , e s e n t z i a l k i k r i s t au m o d u a n d e f i n i t u t a d a u d e n e z ar i na iz , e t a ho r i ek h e m e n e r e b a d a u d e , p a r r o k i a t a n a d i b i d e z . E g i a d a b i z i a g o a d e l a m u g i m e n d u k r i s t a u a H e g o a m e r i k a n , h a n j e n d e a k a r d u r a d a u k a , k o n p r o m e t i t u e g i t e n da . . . ez d a k a s u a l i t a t e a A s k a p e n T e -o l o g i a h a n j a i o t z e a , b a i n a h e m e n e r e A s k a p e n T e o l o g i a k b a d u b e r e e r a g i -

na , e t a ari d i ra h e m e n e r e , h a n g o a z e ta h e m e n g o a z ari na iz b e r a z . •

—Lehen esan duzu feminismoa mugimendu esperantzagarria dela, baina ez dirudi hori denik Elizaren jarrera, ezta Aita Santuaren mezua ere.

— N i e z n i n t z a t e k e s a r t u k o A i t a S a n t u a e ta b e r e i z t e n . N ik e s a n g o n u -ke E l i za e ta E l i za ren h i e ra r k i a ez d e l a g a u z a b e r a . G a u z a ba t d a h i e r a r k i a e t a b e s t e ba t s e g i t z a i l e e n k o p u r u a . J e s u s e n s e g i t z a i l e e n k o p u r u a . e t a nik E l i z a z b a i n o n a h i a g o n u k e h i tz e g i n

seg i t za i l e m o d u r a . E l i za h i s to r i an z e -har g e r t a t u d a e t a J e s u s b e r a e r e ku l -t u r a b a t e k o a z e n , h o r r e g a t i k n ik us te du t , e t a apa l k i d io t n i re e s p e z i a l i t a t e a ez b a i t a t e o l o g i a , J e s u s e k b e r e m e -z u a b e r e e r a r a e m a n z u e l a , g a r a i h a r t a n u l e r t z e k o m o d u a n . B a i n a g a u r e g u n n i k u s t e d u t e d o z e i n k u l t u r a k o n a r t z e n d u e l a J a i n k o a a m a t z a t e r e b e r d i n , J a i n k o a e z d a g i z o n e z k o a , J a i n k o a ez d a g i zak i ba t , ez d a g u t a -r iko ba t , ez d a u le zur i b i z a r d u n a , ez d a m u n d u t i a r ba t , t r a s z e n d e n t e a d a e t a b i en i turr i , f e m e n i n o t a s u n a r e n e t a m a s k u l i n o t a s u n a r e n i turr i . A i t a d a e t a a m a d a . B a i n a , a ro h a r t a n , J e s u s e k

54

e s a n z u e n a i ta z e l a , b e s t e l a ez z e n u l e r t u a ¡zango e t a , g e r o z e r g e r t a t u d a ? b a d a , h i s t o r i an z e h a r — h o r i d e -n o k o n d o d a k i g u — p r o z e s u a o s o m a t x i s t a i z a n d e l a e t a g i z o n e z k o e n e s k u e t a n e g o n d e l a , e ta , n o s k i , E l i za ez d a g o ku l tu ra t i k a p a r t e . N i re us tez , g i z a d i a a u r r e r a t z e n d o a n n e u r r i a n , E l i za e re a l d a t u z j o a n g o d a . N ik us te du t h e l d u k o d e l a m o m e n t u ba t , s e g u -rask i n ik ez du t e z a g u t u k o , b a i n a z iur n a g o , e m a k u m e e n a b a d e t z a r a h e l d u ­k o g a r e l a , z e r e n e t a t e o l o g i k o k i e z b a i t d a g o d i f e r e n t z i a r i k , J a i n k o a r e n . s e m e - a l a b a k g a r a d e n o k , e t a p r o z e -

s u ho r i , g i z o n e z k o e n a g i n t e a , s o z i o l o -g i k o a d a ez t e o l o g i k o a .

— H a l a e r e , e ta m o m e n t u z behintzat, badirudi zure jarrera mi-noritarioa dela Elizaren barnean, hobeto esanda Eliza Katolikoaren barnean, zeren eta protestanteak eta episkopalianoak, adibidez, ja­rrera desberdinak bait dauzkate, arlo batzutan behintzat.

— B a i , b a i n a l e h e n e s a n d i z u d a n a -ga t i k , k u l t u r a hórrela i zan d e l a k o , g i ­z o n e z k o e n a g i n t a r i t z a , b a i n a b a d a u -d e j a r r e r a k r i t i koak E l i z a r e n b a r r u a n . G a i n e r a , b e s t e E l i za b a t z u t a n b a d a u -

d e e m a k u m e a p a i z a k e ta p o s m o d e r -n i t a t e a r e n a l d e r d i p o s i t i b o e t a k o ba t , ha in z u z e n e r e , k u l t u r e n e ta e l i z e n ar-t e k o e l k a r r i z k e t a d a . H o r r e g a t i k n i k e s p e r a n t z a d a u k a t e l k a r r i z k e t a h o r r e -ta t ik , k r i s t a u e n a r t e k o e l k a r r i z k e t a ho -r re ta t ik ze rba i t p o s i t i b o a a t e r a k o d e l a .

—Zuk uste duzu posmodernota-sunaren eragina dela kulturen arte­ko harremana?

— P o s m o d e r n o t a s u n a d a m o d e r -n o t a s u n a r e n f r u i t u e t a u k a p e n . M o -d e r n o t a s u n a r e n g a r a i a n us te z e n tek-n o l o g i a k , t e k n o l o g i a r e n a u r r e r a p e n a k e k a r r i k o z u e l a g i z a - a s k a t a s u n a r e n , b e r d i n t a s u n a r e n e t a z o r i o n a r e n b e t e -t a s u n a e t a eka r r i d u e n a ze r i zan d a ? : m u n d u - g e r r a k , p a r o a , H i r u g a r r e n M u n d u k o e g o e r a ( g o s e a , d o m i n a -z i o a . . . ) , d r o g a e t a m i l a g a u z a ; o r -d u a n , p o s m o d e r n o t a s u n a r e n k o r r o n -t e a s o r t u d a a u r r e k o a r e n f r u i t u e t a u k a p e n m o d u r a . A r r a z o i t e k n o l o g i k o a u k a t u e g i n b e h a r d a e t a a h u l t a s u n e -t ik , a p a l t a s u n e t i k , d u d a t i k has i b e h a r d a be r r i r o , z a l a n t z a t i k , d o g m a t i s m o r i k g a b e . P o s m o d e r n o t a s u n a k , b e s t a l d e , m o d e r n o t a s u n a r e n e t n o z e n t r i s m o a s a l a t z e n d u : h a s g a i t e z e n i x i l d u t a e g o n d i r e n k u l t u r a k e n t z u t e n , h a s d e -z a g u n k u l t u r e n a r t e k o e l k a r r i z k e t a . H o r i d a p o s m o d e r n i t a t e a k p r o p o s a -t z e n d u e n a .

—Posmodernitatea, beraz, bi al-dedun txanpona litzateke.

— B a i , b e r e a l de rd i n e g a t i b o a k d i -t u , h u s t a s u n e a n e z i n g a r a g e l d i t u , n o r b e r e b u r u a r i b e g i r a e z i n g a r a g e -ra tu , n o r b e r e a t s e g i n a e t a o r a i n n e u , e t a g e r o e r e n e u . . . hórrela e z i n d a b i -z i . B a i n a bad i t u a l de rd i a p r o b e t x a g a -r r i ak e r e , a d i b i d e z , e l k a r r i z k e t a b u l -t z a t e a . Z e r e n e l k a r r i z k e t a ? , b a d a , k u l t u r e n a r t e k o a , e t a ez g u r e i n g u r u -ko k u l t u r e n a b a k a r r i k , ba i z i k e t a b a z -t e r t u t a g e r a t u d i r e n k u l t u r e n a r t e k o a , h a u d a , g u r e e t a b e s t e e r l i j i oen a r t e ­k o h a r r e m a n a , b e s t e k r i s t a u m o t a b a t z u e k i k o e l k a r r i z k e t a , e t a e m a k u -m e a k e r e k o n t u t a n h a r t z e a , a g i a n , hor sa r d a i t e k e .

—Lehen emakumeak apaiz iza-tearen kontua aipatu dugu; zer us­te duzu apaizak ezkontzeaz?

— E z d io t n ik a r a z o r i k i k u s t e n h o -rr i . E z k o n d u a k a p a i z a k i zan d a i t e z k e ,

z e r g a t i k e z ? H o r i e z d o a J e s u s e n m e z u a r e n k o n t r a . J e s u s e k g i z o n ez ­k o n d u a k a u k e r a t u z i t u e n b e r e j a r r a i -t za i l e m o d u r a . e t a . o k e r ez b a n a g o . z e l i b a t o a X I . m e n d e k o k o n t u a d a . N ik ez du t p r o l e m a r i k i k u s t e n .

—Beste gai bi daude Elizan ta­bú edo kontsidera daitezkeenak: antisorgailuak eta homosexualita-tea. Zein da zure eritzia horretaz?

— N i r e us te . E l i zak ad i e g o n b e h a r d u z i e n t z i a k ze r d i o e n . ez ixi l ik e g o t e -k o , e z , b e r e e r i t z i a e m a n b e h a r d u . b a i n a ez d o g m a t i k o k i . Z i e n t z i a l a r i a k , s o z i o l o g o a k , e m a k u m e a k . . . z e r d i o ­t e n e n t z u n b e h a r d u . N ik , e g i a e s a n b e h a r b a d i z u t , e s p i r i t u a r e n p r o z e s u a -ren e s p e r a n t z a du t e ta , u s t e d u d a n e z E l i z a J e s u s e n e s p i r i t u a k d a r a m a l a . ez d u t e s p e r a n t z a i tx i ta , z a b a l i k b a i ­z ik . Ni e z n a i z E l i z a r e n m e z u - e m a i -l e a , e z d u t n i k h i t z e g i t e n E l i z a r e n i z e n e a n . Ez l e h e n e z t a o r a i n e r e , ni E l i z a r e n p a r t e b a t n a i z e t a hórrela hi tz e g i t e n du t . H o m o s e x u a l i t a t e a ez d a a n o r m a l t a s u n b a t , b e t i g e r t a t u i z a n d a h i s t o r i a n z e h a r . G a u z a nór­m a l a d a , n a h i z e t a e s t a t i s k o k i a n o r -m a l a i z a n .

—Sor Juana Inés de la Cruz XVII. mendeko moja poeta mexika-rrak zioen moja sartzea zela jakin-mina zuen emakumearentzako bi­dé bakarra. Zergatik sartzen da emakume bat moja XX. mendean, edo, hobeto esateko, zergatik sartu zen moja Juana Atxabal?

— N i k h a m a s e i u r te i n g u r u n i t ue la sen t i t u n u e n J a i n k o a k d e i t u e g i t e n z i -d a l a n e u r e b i z ia o s o r i k e m a t e k o , b e r a n e u r e i l u s i o a i z a t e k o . E t a i n d a r h o -r rek e r a m a n n i n d u e n h e m e r e t z i u r te -rek in k a r m e l i t a i za te ra . B i z i t zan z e h a r g o r a b e h e r a k i z a n d i t u t , m u n d u g u z -t i a k b e z a l a , b a i n a o r a i n e s a n b e h a r d u t p o z i k n a g o e l a , a l a i , s e r e n i t a t e z . G a i n e r a , a u k e r a i zan du t n e u r e b i z i ­t z a n z e h a r n e u r e a n a i - a r r e b a a h u l e -ne i l a g u n t z a e m a t e k o e t a h o r r e k b e t e e g i t e n n a u . B e s t a l d e , L a t i n o a m e r i k e -t a n p a s a n i t u e n u r t e a k , a l d e ba te t i k , n i re k r i s t a u t a s u n e a n s a k o n t z e k o a u ­k e r a e m a n z i d a t e n e t a , b e s t e t i k , i n -d a r t u e g i n z u t e n g a r a i b a t e k o e r a b a -k ia . Poz i k n a g o . •

65

T e x t o : Iñaki L e t e (ginecólogo)

Emakumeek dituzten min-

bizien artean bularrekoa

da zabalduena, eta men-

debaldeko herri batzutan

emakumeen heriotzen le-

henengo eragilea.

Urtero 100.000 emakume-

ko 38 kasu berri ezagutzeh

dira, eta Estatu Espainiarre-

an ka lku la t zen da urtero

2.000tik 3.000ra emakume

hiltzen direla gaisotasun hau

dela eta.

Euskadin, 1984ko datuak

kontutan hartzen baditugu,

urtero 500 kasu berri ager-

tzen'dira.

• I cáncer d e m a m a e s el más f re­c u e n t e d e los cánceres d e la m u -

• jer y e n a l g u n o s países o c c i d e n t a ­les c o n s t i t u y e la p r i m e r a c a u s a d e

• m u e r t e en t r e las m u j e r e s .

C a d a año a p a r e c e n 3 8 n u e v o s c a s o s d e cáncer d e m a m a p o r c a d a 1 0 0 . 0 0 0 m u j e r e s , calculándose q u e e n e l E s t a d o Español, d e 2 . 0 0 0 a 3 . 0 0 0 m u j e r e s m u e r e n , c a d a año. po r e s t e t ipo d e e n f e r m e d a d .

E n E u s k a d i . y según d a t o s d e 1 9 8 4 . a p a r e c e n , a p r o x i m a d a m e n t e 5 0 0 n u e v o s c a s o s d e cáncer d e m a ­m a al año.

E n t r e los f a c t o r e s d e r i e s g o p a r a el cáncer d e m a m a , h a y q u e señalar:

1 . E d a d m a y o r d e 4 0 años.

2 . C l a s e socioeconómica a l ta .

3 . P r i m i p a r i d a d añosa ( p r i m e r h i j o c o n más d e 3 0 años).

4 . E s t e r i l i d a d .

5. N o h a b e r d a d o d e m a m a r .

6 . A n t e c e d e n t e s f a m i l i a r e s d e cáncer d e m a m a .

P a r a a t a c a r e l p r o b l e m a d e l cán­c e r d e m a m a , p r e t e n d i e n d o m i t i g a r , t a n t o s u aparición, c o m o s u s a l t as t a ­s a s d e m o r t a l i d a d , p o d e m o s rea l i za r :

A) PREVENCIÓN PRIMARIA

C o n s i s t e e n h a c e r d e s a p a r e c e r l os f a c t o r e s i m p l i c a d o s e n s u d e s a ­r ro l lo , o lo q u e e s lo m i s m o , ev i ta r los f a c t o r e s d e r i e s g o .

MAMARIA

Haagensen med ikuaren

esanetan bu lar reko

minb iz ie tako % 90

emakumeak berak

detektatzen d i t u .

B) P R E V E N C I Ó N S E C U N D A R I A

T r a t a d e d i a g n o s t i c a r la e n f e r m e ­d a d lo más t e m p r a n a m e n t e p o s i b l e , p a r a , así, p o d e r in ic iar u n t r a t a m i e n t o p r e c o z .

D e n t r o d e la prevención s e c u n d a ­r ia d e l cáncer d e m a m a la A U T O E X -P L O R A C I O N M A M A R I A ( A E M ) h a s i ­d o r e c o m e n d a d a c o m o método d e detección p r e c o z , a pa r t i r d e l o s 3 0 años.

U n a d e las a u t o r i d a d e s m u n d i a l e s e n pato logía m a m a r i a . H A A G E N -S E N . escribía:

«Pos ib lemente s e a c i e r t o q u e d e s d e e l p u n t o d e v i s t a d e l máximo b e n e f i c i o p o s i b l e e n e l diagnóstico p r e c o z , enseñarles a l as m u j e r e s a e x p l o r a r s e las m a m a s , e s más impo r ­t a n t e q u e enseñar la técnica d e ex ­ploración m a m a r i a a los médicos».

E s t a opinión d e H a a g e n s e n p a r e ­c e c o n f i r m a r s e c o n la r e a l i d a d d e q u e más de l 9 0 % d e los cánceres d e m a ­m a s o n d e t e c t a d o s p o r l as p r o p i a s m u j e r e s .

P o r o t r o l a d o h a y e s t u d i o s q u e c o n f i r m a n q u e la práctica d e la au to -exploración m a m a r i a s e a s o c i a a la detección d e e s t a d i o s , clínicos y pa ­tológicos, más t e m p r a n o s de l cáncer d e m a m a .

Automiake ta

komen igar r ia bada ere,

abanta i la eta

desabanta i lak d i tue la

esan behar da.

TÉCNICA DE LA A E M

F i n a l m e n t e podríamos r e s u m i r ex ­p o n i e n d o las v e n t a j a s e i n c o n v e n i e n ­tes d e la A E M .

VENTAJAS:

1 . Sensibilización d e la m u j e r s o b r e la r e s p o n s a b i l i d a d q u e t i e n e s o b r e s u p r o p i a s a l u d .

2 . P o s i b i l i d a d d e detección p r e c o z d e patología m a m a r i a .

INCONVENIENTES:

1 . A n s i e d a d p r o d u c i d a p o r la bús­q u e d a r e p e t i d a d e l cáncer e n e l p r o p i o c u e r p o .

2 . I n n e c e s a r i a s i n v e s t i g a c i o n e s e n los c a s o s f a l s o s p o s i t i v o s . •

MENDIAREN XARMA

Testua: Nekane Peñagarikano

Argazk iak : Car los Vi l lagran

l o s comenta que no se

Nnos o lv ide menc ionar

que como bergaresa y

af icionada al monte es

miembro del grupo Pol

Pol. Puesto que vive en Az-

peitia también es miembro

del g rupo L A G U N O N A K .

Huelga decir que es muy co­

nocida entre los aficionados

al monte desde hace mucho

tiempo, pero su nombre se

hizo famoso en el País Vasco

cuando formó parte, junto

con 7 chicos, de una expedi­

ción al Everest. Hablamos,

por supuesto, de Amaia Aran-

zabal

—Noiztik zure Mendizaletasu-na?

— M e n d i z a l e t a s u n a b e t i d a n i k , t x i -k i - tx ik i ta t ik , g o g o r a t z e n na iz g u r a s o e -k in a s t e b u r u e t a n i r tee ra bet i m e n d i r a i za ten z e l a , ba i ta u d a r a n e re . Nik g u -r a s o e k i n e z a g u t u d i t u t b a i P i r i n e o a e t a g e r t u k o m e n d i . g u z t i a k . Ga ine ' r a ga ra i h a r t a n he r r i an indar h a u n d i a z u -t e n m e n d i e l k a r t e e k , e t a P O L P O L t a l d e a r e k i n i r teera m o r d o a e g i t e n g e -n u e n . G e r o h a u n d i t z e n z a r a n h e i n e -a n . m e n d i z a l e e l k a r t e h o r r e k e m a t e n d i z u n a u k e r a ez d a n a h i k o a e ta a b e n -t u r a k e d o t r a b e s i a k p r e s t a t z e n h a s i n i n t zen l a g u n e k i n .

«Mi afición ai mon te me viene de muy pequeñita, de cuando iba c o n mis

padres ai mon te ios f ines de semana».

—Noiz hasi zinen gertuko men-diak utzi eta urrutiagokoei begira?

— P i x k a n a k a e g i t e n d e n g a u z a d a , m e n d i a r e n a p r o z e s u bat d a : a d i b i d e z P i r i n e o a e r r e z a d a u d a r a n , e d o n o -r e n t z a k o . G e r o h a s t e n z a r a n e g u a n P i r i n e o t a r a z e n b a i t i r tee ra e g i t e n e ta h o r r e k e s k a t z e n d i z u z e n b a i t t r e s n a e r a b i l t z e n j a k i t e a , e g o e r a g o g o r r e t a n e r e m o l d a t z e a : h o t z h a u n d i a , e u r i a eg i t en d u e l a , e g u r a l d i t xa r ra . . . e t a or-d u a n hor i l o r t u t a k o a n k a n p o r a b e g i r a h a s t e n z a r a . H a l a e r e , P i r i n e o a k a s k o e s k a i n t z e n d u , g a u z a a s k o e g i n d a i -t e k e b e r t a n , n i re tza t ia b iz i g u z t i r a k o z e r e g i n a e m a t e n d u . . . b a i n a m e n d i a l t u a g o e i b e g i r a h a s t e n z a r a : bue l t a -t xo bat A l p e e t a r a h a n g o a k e z a g u t u z e ta g e r o h a n d i k b e g i a k nah i g a b e A n -d e e t a r a j o a t e n dirá. A l t u r a n ez dirá i b i l a l d i ak h a i n a z k a r e g i t e n e t a z u r e g o r p u t z a k m o l d a t u b e h a r r a d a u k a , b a i n a g u z t i ho r i s u p e r a t z e n b a d u z u b e g i a k N e p a l e t a Ind ia a l d e r a b e g i r a j a r t z e n dirá, n a h i g a b e ! . . . N i r e p r o z e -s u a hor i i zan d a , ez du t j o e s k a l a d a g o g o r bat eg i t e ra , bet i j o i zan du t ne -re neu r r i ko m e n d i a k a u k e r a t z e r a .

—Zure gorputzaren gaitasuna mendiarekin neurtzen al duzu?

— N i r e t z a k o m e n d i a ez d a s e k u l a k o n p e t e n t z i a b a t i z a n , i n o i z e z : e z n a i z s e k u l a Joan m e n d i r a m a r k a r e n bat h a u s t e r a , b e r e z naturarekín ze r i -k u s i a d u t e n k i r o l g u z t i a k g u s t a t z e n z a i z k i t . . . H a l a e r e n i r e b u e n a r e k i n e g i t e n di tut h a l a k o «desafioak».

—Mendiak eskaini ala eskatu egiten dizu, zer gehiago?

— B i a k . E s k a t u a s k o e s k a t z e n d u , g o r p u t z a k o n d o e g o n b e h a r ba i t d u , d e n b o r a a s k o ib i la ld i r ik e g i n g a b e b a -z a u d e g o r p u t z a b e r e h a l a a n t z e m a t e n d a mótela... e s k a t u , a s k o e s k a t z e n d u b a i n a e s k a i n i e r e a s k o .

—Eta zure burua zenbateraino dagoen prest nola jabetzen zara mendi ezezagun batetan?

— B e t i k o n p a r a z i o t a r a e d o j o t z e n d u z u , e g i n d a k o a k o n t u t a n ha r t uz , a d i ­b i dez n ik n e u r e b u r u a e z a g u t z e n du t a l t u r a n 7 . 0 0 0 m e t r o t a r a i n o , e z a g u ­t z e n d u t n e u r e b u r u a m a l d e t a n i z o -t z e t a n ib i l t zen , m a l d a b a t e a n e s k a l a ­d a tx ik i ba t e g i t e k o m o d u a n . . . g a i n e r a g a u r e g u n e z g a r a s e k u l a j o a t e n m e n d i b a t e t a r a i n f o r m a z i o r i k j a s o g a ­be l e h e n b e z a l a . J o a t e n g a r a n o l a k o -ak d i r en ru tak j a k i n d a , z a i l t a s u n a k , in -f o r m a z i o g u z t i a r e k i n , be t i d a g o h a l a e r e z e r b a i t e z e z a g u n a , z e r b a i t b e -r r i a . . . b a i n a n e u r t u e g i t e n d u z u e t a ga i z a r e n e a n a u s a r t u e g i t e n z a r a .

—Esperientzia baliagarria da norberarena ala besteenak ere ba-lio du?

— B a l i o g a r r i e n a n o r b e r a k p a s a t u -t a k o a d a , b a i n a b a i t a b e s t e e n a e r e . G a u r e g u n m e n d i r e n b a t e t a r a Joan nah i b a d u z u , m e n d i h o r r e t a n ¡bilítako j e n d e a r e k i n k o n t a k t a t u oh i d u z u e t a i n f o r m a z i o a e s k u r a t u .

—Everesten gertatu bezala, gai-lurra gertu ikusten denean nor igo bertara erabakia hartzea zaila iza-ten al da?

— O s o e r r a z a ! Hor i h e m e n d i k o s o z a i l a i k u s t e n d a , b a i n a e z d a h a l a . K o n t u t a n i zan b e h a r d a m e n d i m u t u -r reko e g u n ho r iek a z k e n e k o a k i za ten d i r e l a , g u k m e n d i a n h i l a b e t e t ' e r d i e g i n d u g u l a e ta d e n b o r a l uze h o r r e -t a n g a u z a a s k o g e r t a t z e n dirá: f i s i kok i p o s i b l e d a g o r p u t z a g a i x o t z e a , a h u l -t zea . . . e t a n ik g a r r a n t z i h a u n d i a e m a -

«El mon te está s iempre ahí, por eso c u a n d o no

se está seguro no merece la pena

ar r iesgarse. S iempre habrá t i empo para

volver».

t en d io t e g o e r a s i k o l o g i k o a r i . A s k o t a n h a i n b e s t e d e n b o r a p a s a o n d o r e n , ia bi h i l a b e t e , g o g o a ez d a l e h e n b i z i k o h u r a , a l d e e g i t e n d i z u , z u r e i ngu ru t i k o s o ur ru t i z a u d e , l a g u n e n e t a g e r t u -k o e n e n a p o i o a f a l t a z a i z u . . . g a u z a a s k o dirá s i k o l o g i k o k i f u e r t e i r a u t e k o . I s t r i p u e k , e s a t e b a t e r a k o , e r a g i n h a u n d i a d u t e : g u E v e r e s t e n i z a n g i -n e n e a n bi g a z t e h i l z i r e n P U M U R I m e n d i a n , e t a e n t e r a t u g i n e n e a n a u -r r e - a u r r e a n g e n u e n P U M U R I m e n ­d ia . . . e t a m o m e n t u h a r t a n z u r e e g o e ­ra s e n d o a ez b a d a , e r a b a k i d e z a k e z u b e r r i r o e r e h a l a k o a r r i s k u b a t e a n ez s a r t z e a .

—la tontorretik hain gertu izan-dakoan atzera egin beharra zer moduzkoa izan zen?

— M e n d i h o r i b e t i ¡zango d a g u b a i n o g e h i a g o . H a n p e r t s o n a o s o t x i -

70

k ia i za ten d a . o s o o s o tx ik ia . . . g o r p u -t z a h a l a k o a l t u r a n n o r m a l e z d a g o : g o r p u t z a . p e n t s a t z e k o g a i t a s u n a o s o o s o b a j u e g o t e n d a , e r r e f l e j o a k e r e e r a b a t m o t e l d u t a . . . o r d u a n m e n d i a be t i e g o n g o d a z u r e g a i n e t i k . M e n -d i a k e g u n b a t z u t a n e s k u a k z a b a l d u b e z a l a e g l t e n d i z k i z u e ta G A U R B A I ! e s a t e n d l z u . . . b a i n a z u b a i n o g e h i a -g o , be t i !

«Cuando voy de vacac iones s iempre el i jo jpaises que me of rezcan

la pos ib i l i dad de contac tar con la

naturaleza».

—Hurrengo batera arte despedi-tu al zenuen Everest?

— A h b a i l , n ik b e h i n t z a t b a d u t g o -g o a ber r i ro hará j o a t e k o . Ez du t e s a ­t e n n e r e h u r r e n g o m e t a ho r l ¡zango d e n i k , I kus i d u t n o l a ibi l i n a i z e n , n o -ra ino Ibill n a l z e n o n d o e ta g a u z a k ho -b e t o e g i t e k o m o d u a b a d a g o . . . b a i , n lk b a d u t g o g o a ber r iz j o a t e k o .

—Amaia Aranzabal, Everesteko espedizioko kide izan zarela eta, zenbat aldiz elkarrizketatu zaituzte emakume-mendizalea izateagatik eta ez mendizale huts izateagatik?

— l a be t i , ia d e n e t a n . Ez du t usté i n o r k h a r t u n a u e n i k m e n d i z a l e t z a t , e m a k u m e n a i z e l a k o ba iz i k e t a a r r a z o i o s o a d u t e , n ik eg i n d u d a n a m e n d i z a ­le m o d u a n e z d a ezer . . . e t a h o r r e k i n e z d io t i no r i m e r i t o a k e n t z e n , b a i n a n l k m e n d i z a l e t a s u n a r i e z d i o t e z e r a p o r t a t u . G e r t a t z e n d e n a d a , e m a k u -m e a k h o r r e l a k o m e n d i a l t u e t a n o s o gu tx i ¡biltzen d i re l a .

—Zergatik?

— E z d a k i t . . . h o r i a z t e r t z e a o s o z a i l a e g i t e n za l t . . . Ez d u t usté m u n d u h a u j e n d e g u z t i a r i z a b a l i k d a g o e n a d e n i k : h o r r e l a k o e s p e r i e n t z i e k e s k a -t z e n d u t e d e n b o r a a s k o e txe t i k k a n p o e t a l a n a g a u r e g u n d a g o e n m o d u a n o s o j e n d e gu tx i k d u a u k e r a h i ru h i la -b e t e l ane t i k k a n p o e g o t e k o . o s o o s o gu tx i k , b e r d i n e m a k u m e a Izan a l a g i -

z o n e z k o a . H o r r e l a k o m u g i d a n s a r -t z e n d e n a k o s o o s o g a r b i i z a t e n d u hor i nah i d u e l a . . . o s o m u n d u b e r e z i a d a . E s p e d i z i o ba t a n t o l a t z e a k lan a s ­ko e s k a t z e n d u , has i m a r k e t i n g k o n -t u e t a t i k e t a g o r p u t z p r e s t a k e t a r a i n o . i z u g a r r i z k o l a n a e t a d e n b o r a e s k a ­t z e n d u , e ta h o r r e l a k o ze rba i t e g i n g o l u k e t e n a s k o k ets i e g i t e n d u .

—Espediz ioe tarako laguntza gehiago egon behar al luke?

— N e r e u s t e z b a i . B a i n a b a d a k i t j e n d e a s k o r e n t z a t e s p e d i z i o a g u r e o p o r r a k d i r e l a , o p o r r a l d i ba t b e s t e r i k e z d u e l a i k u s t e n . . . n i r i h o r r e k p e n a e m a t e n di t . . . b a d i r u d i ez d u t e l a k i ro la k o n t s i d e r a t z e n .

—Zure oporrak mendirako ere aprobetxatuko dituzu, ezta?

— B a i , n a t u r a l e z a r e k i n z e r i k u s i a d u t e n h e r r i a k a u k e r a t z e n d i t u t , p e n -t s a t z e n d u t h i r i a k e t a m u s e o a k e t a h o r r e l a k o a k i k u s t e k o a u k e r a g e r o e r e ¡zango d u g u l a . N e r e o p o r r a k Izan dirá a d i b i d e z , Joan V e n e z u e l a r a e t a e z a -g u t u n a n g o A n d e a k , Joan A r j e n t i n a r a e t a e z a g u t u h a n g o m e n d i a k , J o a n N u e v a Z e l a n d a r a e t a h a n g o m e n d i e -t a n i b i l i . . . b e t i o p o r r a l d i a k i z a n dirá her r i ber r i ba t e z a g u t z e k o e t a b e r t a -ko m e n d i e t a r a i g o t z e k o .

—Hurrengo mendia eta herria zein ¡zango den aurreratuko al di-guzu?

— E z d u t i z e n i k e s a n g o . . . b a i n a g u s t a t u k o l i t z a i d a k e be r r i z e r e H i m a -la ia ra j o a t e a u d a r a h o n e t a n . B a d a k i t hor i l o r t z e k o l a n a i z u g a r r i a ¡zango d e -la : b i d a i a déla, m e n d i a i g o t z e k o b a i -m e n a k , d i r ua . . .

—Eta hará joateko aukerarik ezean, bertakoetan ere disfrutatu-ko duzu...

— A h b a i ! h a n g o e k e z d i o t e h e -m e n g o e i e z e r t x o e r e k e n t z e n , n ik j e n -d e a m e n d i r a j o a t e r a a n i m a t z e n d u t , b a i n a p r e s a r i k g a b e . B a d a k i t d a r a m a -g u n b i z i m o d u a r e k i n e z déla e r r e z a i zan e r e a s t e b u r u a b a k a r r i k bai t d u g u l i b re e t a e t x e t i k a t e r a t z e n g a r e n e a n h a l a k o m e n d i b a t e t a r a i g o t z e k o a s -m o t a n , a s k o t a n e r r e p a r o g u t x i a g o i za ten d u g u : b e h a r b a d a l a r e h u n k i lo -m e t r o e g i n d i t u g u , e t a hará i r i t s i tako-a n e g u r a l d i t x a r r a i kus i ta e d o ho r re l a ­k o z e r b a i t e z d u z u a t z e r a e g i t e n . . . a u s a r t i a g o a k e d o b i h u r t z e n g a r a , g e h i a g o a r r i s k a t z e n d u g u .

—Pazientzia eta zuhurtzia beti beharko da beraz mendian...

— B a i , b a i . Z a i l a d a a s k o t a n or -d e a , a s t e b u r u a b a k a r r i k l ib re , kilóme­tro a s k o eg in h o r r e t a r a k o e ta a z k e n e -k o m o m e n t u a n u z t e a . . . , b a i n a e z i n b a d a h o b e d a u z t e a e ta i n g u r u a r e k i n g o z a t z e a . B e s t e l a a r r i s k a t u e g i t e n d u g u e t a m e n d i a l t u e t a n b a k a r r i k ger ­t a t z e n déla usté d u g u n a h e m e n g o e -t a n e r e p a s a t z e n d a . M e n d i a bet i hor e g o n g o d a e t a h o b e d a b e s t e b a t e r a -ko u z t e a . •

71

EM A K U N D E k g i z o n eta emakumeen arteko des-berdintasunaren gaiaren inguruan komunikabidee-tan egiten den lana bul-

tzatzeko asmotan EMAKUN-DE Sariak eraiki zituen. Joan zen Abenduaren 18an burutu zen Bilbon 2. edizioaren Sari banaketa, ekitaldia Jose An-tonio Ardanza Lehendakariak presiditu zuelarik.

MAKUNDE • I p a s a d o 18 d e d i c i e m b r e , se c e l e ­

bró e n u n ho te l d e B i l b a o la e n t r e -• g a d e los p r e m i o s E M A K U N D E e n

s u edición 1 9 9 1 . E s t a s e g u n d a • e n t r e g a e s t u v o p r e s i d i d a p o r e l

E x c m o . Sr . L e h e n d a k a r i , José A n t o ­n io A r d a n z a y reunió a un b u e n nú­m e r o d e r e p r e s e n t a n t e s d e la v i d a política, soc ia l y cu l t u ra l d e e s t e país.

Al i gua l q u e e n la edición an te r i o r l o s p r e m i o s E M A K U N D E e s t a b a n d e s t i n a d o s a r e c o n o c e r la l a b o r d e las p e r s o n a s q u e t r a b a j a n e n los m e ­d ios d e comunicación de l País V a s c o e n s u t a r e a d e s e n s i b i l i z a r a la o p i ­nión pública s o b r e la n e c e s i d a d d e un c a m b i o e n los c o m p o r t a m i e n t o s y e n l as e s t r u c t u r a s s o c i a l e s , f o m e n ­t a n d o u n a i m a g e n d e las m u j e r e s no d i s c r i m i n a t o r i a y s u p e r a n d o e s t e r e o ­t i pos s e x i s t a s .

L a s e s p e c i a l i d a d e s a las q u e e s ­t a b a n d e s t i n a d o s los p r e m i o s f u e r o n c u a t r o : R a d i o , P r e n s a , Fotografía y A u d i o v i s u a l e s . La cuantía d e los p r e ­m i o s o s c i l a b a e n t r e l a s 2 5 0 . 0 0 0 y 1 .000 .000 d e p e s e t a s .

En t re los a c u e r d o s de l j u r a d o h a ­bría q u e d e s t a c a r la decisión d e de ja r d e s i e r t o s l os p r e m i o s d e fotografía, p o r c o n s i d e r a r q u e los t r a b a j o s p r e ­s e n t a d o s no s e a j u s t a b a n a los o b j e ­t i vos p r e v i s t o s e n las b a s e s de l c o n ­c u r s o , así c o m o la crítica r e a l i z a d a a la Televisión Pública V a s c a p o r no h a b e r p r e s e n t a d o a e s t o s p r e m i o s ningún p r o g r a m a d e producción p r o ­p ia s o b r e la r e a l i d a d d e las m u j e r e s v a s c a s .

MIEMBROS DEL J U R A D O Andrés A b e r a s t u r i Fer re r . P e r i o d i s t a . N a t i v i d a d Abr i l V a r g a s . P r o f e s o r a d e

la U P V - E H U . N é s t o r B a s t e r r e t x e a A r z a d u n .

Escu l to r . Sa r i t a E s t e v e z U rqu i j o . P e r i o d i s t a . Ma i t e González E s n a l . Asociación d e

E s c r i t o r e s V a s c o s . M i r e n t x u Z a b a l e g i I r ia r te . P e r i o d i s t a . I tz iar Fernández M e n d i z a b a l . S e c r e ­

t a r i a G e n e r a l d e E M A K U N D E . A r a n t z a z u Z u g a s t i . R e s p o n s a b l e d e

P r e n s a y C o m u n i c a c i ó n d e E M A K U N D E .

ESPECIALIDAD DE

AUDIOVISUALES

Primer premio:

«PAEYA Films» po r el s p o t : «En los 9 0 el h o m b r e y a e s t o d o u n h o m -bfe».

Segundo premio:

M. A s u n t a Martínez Peñalva p o r el vídeo «El Sueño».

Tercer premio:

A g o r a F e m i n i s t a d e l País V a s c o po r el vídeo «Operación Lisistrata».

ARIAK

ESPECIALIDAD DE PRENSA

Primer premio:

I do ia E s t o r n e s p o r s u s c o l a b o r a ­c i o n e s e n «EL M U N D O D E L PAÍS VASCO» y «EL D I A R I O VASCO».

Segundo premio:

N e k a n e I tu r reg i por s u s críticas d e l o s p r o g r a m a s d e Televisión e n e l d i a r i o E G I N .

Tercer premio:

C a r l o s Pérez U r a l d e p o r s u s t r a ­b a j o s c o m o c r o n i s t a e n e l d i a r i o D E I A .

ESPECIALIDAD DE RADIO

Primer premio:

A n e A l b i s u po r e l p r o g r a m a «ITU-R R I ONETIK» d e E u s k a d i I r rat ia .

Segundo premio:

M i r e n Mart ín p o r e l p r o g r a m a «CADA DÍA M A S MUJER» d e R a d i o P o p u l a r d e V i to r ia .

Tercer premio:

Z i r i k a I r r a t i a d e I d i a z a b a l p o r e l es t i lo i n n o v a d o r d e s u programación.

Mención honorífica a Ju l i o F lor d e R a d i o E u s k a d i , p o r s u r e p o r t a j e «PROSTITUTAS C O N T R A E L SIDA».

73

MUJER Texto: Henedina Alvarez Ilustración: Iñigo Ordozgo i t i

Cuando vine a este mundo fui una persona deseada. Un padre que se casó muy mayor con una mujer joven. El veía que si no venía descendencia pronto no lle­

garía a ver crecer a aquella persona que quería le sucediera. Ella, la madre, joven, con ganas de tener un hijo o una hija con el hombre que había elegido contra la opi­nión de todos y a quien quería transmitir sus conocimientos.

Y nací yo... NIÑA.

El padre quería un chico, a la madre le daba igual, pero cuando mi padre me vio, dijo: «NO TE CAMBIA­RÍA POR NADIE».

Pasé mi niñez contenta, jugando, estudiando, copar-tiendo diversiones y travesuras con las amigas y disfru­tando todo lo más que podía de los alicientes que me daba un pueblo pequeño donde vivía.

Seguí creciendo, me hice JOVENCITA.

Todas las miradas y sensaciones en el juego del amor.

¡Me ha mirado: ¡Qué guapo es! ¡No me ha visto! ¿Le gustaré? ¿Me hará caso algún día?

Mis padres me dicen: eres muy joven, pero a mí ya empieza a gustarme el primer «hombre».

Sigo creciendo y soy ya casi una. MUJER.

Entonces conozco a alguien con quien pienso que puedo compartir toda mi vida.

Es mi ideal de hombre: «guapo», «alto», en una palabra: «¡Maravilloso!». Pero dentro de esa realidad surge uno de los peores momentos. Ese padre que ha sido todo para mí, amigo, hermano, cómplice, padre, con el que había compartido mis cuentos.y mis primeros secretos, dada su avanzada edad desaparece de mi vida. Creo que esa pena me va a acompañar siempre, pero entonces ahí está él, mi compañero.

Empieza a consolarme, a ayudarme, a decirme que siga adelante, que juntos podremos resolver grandes difi­cultades y un día sin darme cuenta digo... Desde ya, quiero vivir con él para siempre. Y lo hago.

Comen­zamos la vida en común, con sus altos y sus bajos, pero contenta, porque es lo que yo elegí y ade­más compartiéndolo todo con él, lo bueno y lo malo.

Ha pasado un tiempo y veo que voy a seguir el ciclo de la vida.

Voy a ser MADRE.

Primero siento miedo: ¿Seré capaz de criar a mi hijo?

Luego espero durante nueve meses, estoy deseando ver la cara de mi hijo.

¿Se parecerá a él? ¿Se parecerá a mí?

No importa, de todas formas será precioso. Será de los dos.

Llega el momento de nacer nuestro hijo. ¡Qué sensa­ción más indescriptible!

En esto sí que me dan pena los hombres. No podrán sentir jamás la sensación de parir un hijo.

No pude, por mucho que lo intenté, transmitirle la sensación a mi compañero y me dio mucha tristeza.

¡Lo que te has perdido por no ser MUJER!

Ahora tengo que tomar otra nueva decisión muy importante.

Me pregunto ¿qué es más importante? ¿Seguir traba­jando o criar a mis hijos tan deseados y tan queridos?

Lo hablo con mi compañero y me dice que haga lo que yo quiera.

Ni me lo pienso. Me quedo en casa cuidando de mis hijos.

Los veo crecer, mi compañero se pierde cosas muy importantes de su crecimiento. El primer paso, la pri­mera palabra, el primer coscorrón...

Yo no, yo lo he visto todo y se lo cuento cuando llega.

Están también los malos momentos, las malas noches, la fiebre, el no dormir por la noche, pero

todo lo doy por bien empleado.

Luego viene el segundo hijo y un tercero y realizo el mismo proceso.

Ellos como hijos, han respondido más o menos a lo que nosotros hemos querido transmitirles.

k Llega el momento en que empiezan • a vivir casi independientes.

Y éste es el momento para volver a pensar en mí, poder hacer todas esas cosas que durante años han estado aparcadas, porque ellos, mi marido y mis hijos me necesitaban, o eso quería creer.

Y ahora con toda ilusión empiezo de nuevo. Leo en el periódico que se

va a impartir un cursillo de reciclaje especial para MUJERES-, que como yo,

en un momento de su vida decidieron criar a su familia.

¡Qué ilusión poder volver a recordar todas esas cosas que están un poco empolva­

das!: la máquina de escribir, la contabilidad y esa otra cosa nueva que se llama ordenador.

Lo he comentado en casa con mi compañero y mis hijos y todos me han animado a volver.

Ellos dicen que colaborarán, me parece un poco difí­cil, son muchos años encontrándose todo hecho al llegar a casa, pero veremos...

Más adelante mis hijos volverán a repetir el ciclo de la vida y les ayudaré en todo lo que pueda. Seremos amigos y a veces cómplices.

Les deseo que tengan tanta suerte con sus compañe­ros como yo la he tenido.

Se me olvidaba.

¡¡¡ESTOY ENCANTADA DE SER MUJER!!! •

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ASOCIACIÓN DE MUJERES «AMAIA»

E l c o m i e n z o d e n u e s t r a A S O C I A ­CIÓN se inició e n el año 1 9 8 9 c o n un g r u p o d e m u j e r e s c a s a d a s , s e ­p a r a d a s y s o l t e r a s q u e v i m o s la n e c e s i d a d de a g r u p a r n o s y p o d e r

da r a l g u n a s a l i d a a n u e s t r o s p r o b l e ­m a s p e r s o n a l e s y l a b o r a l e s . N u e s t r a s r e u n i o n e s las teníamos e n la c a f e t e ­ría d e t u r n o , p u e s no disponíamos d e o t r o s i t i o . S o l i c i t a m o s u n l o c a l a l A y u n t a m i e n t o y todavía e s t a m o s e s ­p e r a n d o la r e s p u e s t a . I n s i s t i m o s e n el C a m p i l l o y n o s d e j a r o n u n a s a l a los v i e r n e s d e 6 a 9 y es c u a n d o nos a t r e v i m o s a h a c e r u n o s e s t a t u t o s pa ­ra lega l i za r n u e s t r o g r u p o .

El 15 d e f e b r e r o d e e s e m i s m o año nos l e g a l i z a r o n la Asociación.

L o s o b j e t i v o s q u e n o s m a r c a m o s en e s e m o m e n t o f u e r o n : o f r e c e r u n a s a c t i v i d a d e s a la m u j e r p a r a s a c a r l e d e s u rol y o fe r ta r a través d e un p ro ­g r a m a v a r i a d o , la o p o r t u n i d a d d e par­ticipación y orientación soc ia l y rec re ­a t i v o , así c o m o c u l t u r a l . D e n t r o d e t o d o es to la a y u d a a las m u j e r e s q u e n e c e s i t a n un a b o g a d o , p a r a s u s p ro ­b l e m a s d e separación y p r e s t a r u n se rv i c i o p a r a las m u j e r e s a g r e d i d a s y acompañarlas al C u a r t o d e S o c o r r o o al A y u n t a m i e n t o , e n c a s o d e n e c e s i ­d a d económica u r g e n t e .

E s e m i s m o año s e d i e r o n v a r i a s c o n f e r e n c i a s e n el C e n t r o C o m e r c i a l D e n d a r a b a :

- Alimentación n a t u r a l , q u e corrió a c a r g o d e A n a M. La jus t i c ia .

- U n a s e m a n a d e Ecología U r b a n a , e n colaboración de l G r u p o Ecológi­c o Alavés.

- E n n u e s t r a Asociación, c h a r l a - c o ­m i d a s o b r e la m u j e r e n el m u n d o p o r C a r m e n S a r m i e n t o r e p o r t e r a d e T . V . E .

Es to n o s parecía b i e n , p e r o veía­m o s la n e c e s i d a d d e in ic iar o t r os t ra ­b a j o s . Surgió la in i c ia t i va d e 20 m u j e ­r e s d e f o r m a r u n a C o o p e r a t i v a y s o l i c i t a m o s a y u d a a l p r o g r a m a C o ­m u n i t a r i o I g u a l d a d d e O p o r t u n i d a d e s p a r a la Mu je r . S e h izo un p r o y e c t o y s e lo m a n d a m o s a la S r a . Y o l a n d a B e n i t o Peinotñ d e la Federación d e C o o p e r a t i v a s d e F raba i l A s s o c i a t , d e C a t a l u n y a . Después d e u n año, d e

ACTIVIDADES DEL CURSO 1991-1992

CURSO DÍAS HORAS

Iniciación al e u s k e r a M a r t e s y miércoles 5 ,30 a 7

S e x u a l i d a d L u n e s 7 a 9

Lingüística Miércoles 7 a 9

C o c i n a V e g e t a r i a n a M a r t e s 6 a 7 ,30

Iniciación B ic i c le ta Sábados 10 a 11

S e r v i c i o s d e orientación s o b r e p r o b l e m a s d e separación J u e v e s y v i e r n e s 6 a 8

S e r v i c i o s d e orientación s o b r e p r o b l e m a s d e separación J u e v e s y v i e r n e s 6 a 8

da r más v u e l t a s q u e un m o l i n o , t uv i ­m o s q u e m a n d a r a M a d r i d a la S r a . Inger K a r l s s o n , contestándonos q u e no entrábamos e n el p r o g r a m a .

Es te m i s m o p r o y e c t o lo p r e s e n t a ­m o s al A y u n t a m i e n t o , c o n c r e t a m e n t e

e n el D e p a r t a m e n t o d e A r g i l a n y d e s ­pués d e d e c i r n o s q u e e s t a b a m u y b i e n , c a d a día n o s exigían c o s a s n u e v a s y e n e s t e c a s o f ue el a b u r r i ­m i e n t o lo q u e n o s h i zo des is t i r .

E n el c u r s o 1 9 9 0 , s e Inauguró el teléfono d e información s e x u a l , e n el m e s d e s e p t i e m b r e , a c a r g o d e M i l a ­g r o s Rodríguez.

A p e s a r d e q u e e n u n m e s s e re­g i s t r a r o n 2 5 1 l l a m a d a s , e l s e r v i c i o

dejó d e f u n c i o n a r po r fa l t a d e a p o y o d e las I ns t i t uc i ones .

L a asociación seguía c o n o t r o s c u r s o s c o m o Lingüística, Grafología, S e x u a l i d a d , C o c i n a e Iniciación a la B ic i c l e ta .

El p i so d o n d e i m p a r t i m o s los cur ­s i l los , s u s g a s t o s d e ren ta , mob i l i a r i o y demás g a s t o s c o r r e a c u e n t a d e la p r o p i a Asociación. Las C o n f e r e n c i a s y Cu rs i l l os están s u b v e n c i o n a d a s po r E M A K U N D E .

E n t r e los p r o y e c t o s a la rgo p l a z o ex i s te un e s t u d i o q u e t e n d r e m o s q u e h a c e r s o b r e las n e c e s i d a d e s y p o s i b i ­l i d a d e s económicas d e las m u j e r e s d e n u e s t r o e n t o r n o .

N u e s t r a ASOCIACIÓN está u b i c a ­d a e n el C a s c o V ie j o , c o n c r e t a m e n t e e n la C/Pintorería, 6 8 ba jo . Teléfono: (945) 2 8 0 9 0 5 .

ASOCIACIÓN DE T R A B A J A D O R A S DE HOGAR DE BIZKAIA

De un t i e m p o a e s t a pa r te , las t r a ­b a j a d o r a s d e h o g a r h e m o s c o n s e ­g u i d o s a l t a r a los m e d i o s d e c o ­mun icac ión d e n u n c i a n d o u n a situación l a b o r a l q u e n o s e s d i s ­

c r i m i n a t o r i a : s in a p e n a s d e r e c h o s la­b o r a l e s , c o n u n a ley q u e p e r m i t e e l d e s p i d o l ibre o u n a S e g u r i d a d Soc ia l q u e no d a d e r e c h o al pa ro . . . u n a rea ­l i d a d q u e a u n s i e n d o v i v i d a p o r u n g r a n número d e m u j e r e s , todavía s o n

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p o c a s las q u e s e a t r e v e n a d e n u n ­c ia r l a y m e n o s las q u e se a n i m a n a o r g a n i z a r s e .

E s t o no podía se r d e o t ro m o d o , p o r q u e m u c h a s s o n l a s t r a b a s c o n las q u e s e e n c u e n t r a u n a t r a b a j a d o r a a la h o r a d e t o m a r c o n c i e n c i a d e su condición — a i s l a d a s e n h o g a r e s d i f e ­r e n t e s , n o r m a l m e n t e c o n c a r g a s f a ­m i l i a res q u e te o b l i g a n a cu r ra r «en-c u a l q u i e r cosa» p a r a s a c a r u n a s pe l i l l as , s in m u c h a s p o s i b i l i d a d e s d e c a m b i o s p a r a m e j o r — d i f i c u l t a d e s q u e v i e n e n f a v o r e c i d a s p o r la p o c a Consideración soc ia l c o n la q u e c u e n ­ta e s t e t r a b a j o .

P e r o si g r a n d e s s o n las d i f i cu l t a ­d e s p a r a t o d a s , m a y o r e s p a r e c e n ser p a r a u n g r u p o q u e , a u n q u e s e l e s n o m b r a , m u y p o c a s v e c e s t o m a n la p a l a b r a . S o n l a s i n t e r n a s , m u j e r e s q u e s e v e n o b l i g a d a s , p o r c o n d i c i o ­n e s s o c i a l e s a d v e r s a s , a t r a b a j a r y a v i v i r e n e l d o m i c i l i o d e s u s c o n t r a ­t a n t e s .

D e i n t e r n a s t r a b a j a n m u j e r e s d e t o d a s las e d a d e s , jóvenes y m a y o r e s , a l g u n a s c o n cas i t o d a su v i d a al ser ­v i c io d e la m i s m a f a m i l i a ; m a y o r m e n ­te v i e n e n d e p u e b l o s , y e n la a c t u a l i ­d a d , lo o c u p a n u n g r a n número d e i n m i g r a n t e s e x t r a n j e r a s : f i l i p inas , p o ­l a c a s , p e r u a n a s , e tc .

L a ley e s t a b l e c e q u e la j o r n a d a la­bora l es d e c u a r e n t a h o r a s s e m a n a ­les y el s u e l d o se c o r r e s p o n d e c o n el s a l a r i o mínimo ( 5 3 . 2 5 0 p t a s ) , p e r o p e r m i t e también las h o r a s d e p r e s e n ­c ia g r a t u i t a s , e l d e s c u e n t o d e h a s t a el 4 5 % de l s u e l d o po r c o m i d a y a lo ja ­m i e n t o , lo q u e v i e n e a s ign i f i ca r u n a s j o r n a d a s i n t e r m i n a b l e s por u n o s s u e l ­d o s mínimos.

P a r a p o d e r o s o f r ece r cómo v i v e y t r a b a j a u n a e m p l e a d a d e h o g a r in ter ­n a h e m o s c h a r l a d o c o n María. María nació e n un p u e b l o d e la c o s t a b i z k a i -n a , y e n u n a f a m i l i a d e 10 h e r m a n o s . T i e n e 2 6 años y t r a b a j a d e s d e los 19 . H a p a s a d o por v a r i a s c a s a s y e n e s t a última l leva 2 años.

«Entré a t r aba ja r por el periódico, e r a lo único q u e había y y o n e c e s i t a ­b a t r a b a j o . Prefería es ta r d e e x t e r n a , p e r o e l l a quería i n t e r n a y e n c i e r t o m o d o a mí m e convenía p o r q u e , b u e ­

no , y o e s t o y e n u n a condición q u e lo t e n g o q u e h a c e r así, p o r q u e y o no t e n g o c a s a aquí y m e he s o l u c i o n a d o la v i d a d e e s t a manera».

«Esto no e s t r a b a j o ni e s n a d a , no t i e n e s p a r o ni s e g u r i d a d d e ningún t i ­po . Y o no t e n g o S .S . , e l la m e quería sub i r 5 . 0 0 0 p e l a s po r no es ta r a s e g u ­r a d a y y o le d i je q u e no m e parecía n a d a b i e n p o r q u e el s e g u r o c u e s t a más d i n e r o ; m e s u b i e r o n 1 0 . 0 0 0 y acepté y a q u e m e e s t o y p a g a n d o u n o s e s t u d i o s y lo n e c e s i t o .

Es te t r a b a j o no c o n d u c e a n i n g u ­n a pa r t e y a q u e las c o n d i c i o n e s y los d e r e c h o s q u e t i e n e s s o n los q u e te d a n e l l os . Y o el c o n t r a t o lo h ice o ra l , p e r o e s lo q u e e l l os q u i e r e n , p o r q u e d e lo q u e d i c e n al p r i nc ip io y lo q u e v i e n e a se r al f ina l es m u y distinto».

«El t r a b a j o e n sí no te d a n a d a , te c o n d i c i o n a d e por v i d a , p i e r d e s tu v i -

ASOCIACIONES d a , ahí d e n t r o estás a lo q u e estás, lo p e o r e s q u e no t i e n e s h o r a r i o ; y o t ra ­ba jo los sábados a la t a r d e también: m e l e v a n t o a l as o c h o d e la mañana y c i e r ro la p u e r t a d e mi habitación a las o n c e .

La señora e s la q u e m a n d a : l imp ia el a r m a r i o , la m o q u e t a , los muñecos, p a s a e l s p o n t e x . . . A y u d a e n c o s a s , p e r o m e m a c h a c a . Y o pe lo las p a t a ­t a s , l i m p i o las a c e l g a s , l u e g o e l la lo

e c h a a la c a z u e l a y d i ce q u e h a c e la c o m i d a . E l la h a c e también la c o m p r a , a l g u n a s v e c e s y o . p e r o pretendía q u e lo h i c i e s e c o n u n i f o r m e y le d i j e q u e no .

Lo más d u r o es q u e no te p u e d e s s e n t a r c i n c o m i n u t o s , n o te p u e d e n v e r s e n t a d a , t i e n e s q u e es ta r s i e m p r e h a c i e n d o a lgo .

N o p i e n s o c a m b i a r m e a o t ra c a s a , p o r q u e y o h a b l o c o n o t ras y e s i gua l , s o n p o c a s las q u e están r e a l m e n t e bien».

«No t e n g o ningún t ipo d e relación c o n los señores, h a b l o c o n e l los , pe ­ro no in ten to i n t im ida r c o n u n a s per­s o n a s q u e y a d e por sí se d i s t a n c i a n . M e l levo b i e n , p e r o no hay n a d a .

Y o c o m o a p a r t e , c u a n d o está lo d e la c o c i n a t e r m i n a d o , y lo p re f i e ro . También v e o la televisión a p a r t e , por ­q u e s e n o t a e n el a m b i e n t e q u e no p u e d o es ta r c o n e l l os . C o n los c r i o s m e l l e v o e s t u p e n d a m e n t e y e n l o s v ia jes e n c o c h e sólo h a b l o c o n los n i ­ños, c o n los señores n u n c a , no hay conversación».

«Yo c o s o p a r a g e n t e lo q u e p u e ­d o , p e r o a e s c o n d i d a s , y a q u e no lo p u e d o d e c i r p o r q u e s e s u p o n e q u e e s o m e restaría s i e m p r e p a r a t r a b a ­jar , y por e s o no les d i g o nada».

«Tú ni te habrás d a d o c u e n t a , p e ­ro la g e n t e q u e e s t a m o s t r a b a j a n d o e n c a s a s t e n e m o s u n n i v e l c u l t u r a l m e d i o , t e n e m o s j u s t o e s t u d i o s p r i m a ­r ios

Las c h i c a s c u a n d o e n t r a n e n u n a c a s a y s i g u e n ahí, la única idea q u e t i e n e n es e n c o n t r a r un tío q u e las s a ­q u e ; y o e s a i d e a la r e c h a z o , po r e s o in ten to es tud ia r .

La g e n t e lo c o n s i d e r a m a l t r a b a j o , la mayoría no lo haría, sólo por n e c e ­s i d a d , y a mí m e p a r e c e n o r m a l , y o también sólo lo h a g o por necesidad».

«Yo c u a n d o t r a b a j o e n u n a c a s a m e c o n v i e r t o e n o t r a p e r s o n a m u y d i ­f e r e n t e , y p i e r d o m u c h o d e mi carác­te r y p e r s o n a l i d a d . A mí m e c o n s u ­m e . E n e l p r i m e r m e s engordé 8 kilos».

A María la e n t r e v i s t a m o s e n u n b a r p o r q u e la c a s a le cohibía. C u a n ­d o la f u i m o s a v i s i t a r , la señora n o n o s dejó h a b l a r c o n e l la . •

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LIBURUAK

«POEMAS» Testua: Amaia Lasa Alegría

NADINE GORDIMER: «La historia de mi hijo», Texto: Arantza Ferreiro

EMILYREN M U N D U EZKUTUA

Em i l y D i c k i n s o n 1 8 3 0 e t i k 1 8 6 6 r a E s t a t u B a t u e t a n b iz i tu z e n p o e t i s a ba t d a , b e r e p o e s i a g u z t i a k 1 8 5 8 t i k 1 8 6 5 e r a b i t a r t e -

a n e g i n z i t u e n a . Ez z i t u e n , h a l a e r e , a r g i t a r a t u a k i z a t e -k o i da t z i ; p o e m a k , e g i n a h a -la, b e r e e t x e h a n d i k o a r m a i -r u e t a n g o r d e t z e n z i t u e n , h o r r e k b e r e lanar i a s k a t a s u n h a n d i a e m a n z io la r i k , ez bai t z u e n b e s t e e n m e n p e e g o n b e h a r r i k . B e r e l i t e ra tu ra b a -k a r d a d e s a k o n e n e a n s o r t u -r i koa d a e t a b e r a hil e t a lau u r te ra a rg i t a ra tu z i t u z t e n , le-h e n d a b i z i k o z , b e r e p o e m a k .

«Poemas» d e r i t z o n l i bu -ru h a u 5 9 6 p o e s i a z o s a t u t a d a g o e t a i r a k u r t z e n h a s t e n z a r e n e a n , e g i l e a m i s t e r i o z b e t e r i k o b i d e a k z e h a r k a t z e n ar i d e i a o h a r t z e n z a r a .

E m i l y D i c k i n s o n e n p o e -s i a r e k i n t o p o e g i t e n d u z u n e -a n , e m e k i - e m e k i , m u n d u b i -tx i b a t e a n m u r g i l t z e n z a r e l a s e n t i t z e n d u z u .

«Hiru aldiz bereiztu ginen - nire arnasa - eta ni hiru aldiz - ez zuen joan nahi izan bainan hilzorian zegoen abanikoa astintzen saiatu zen».

I d a z l e b a t z u e n k a s u a n , e t a h o r i d a E m i l y r e n a e r e , e z i n d i t u g u b i z i t z a e t a l a n p o e t i k o a b e r e i z t u , b i a k ba t ba i t d a t o z ; h o r r e l a , p o e t i s a h o n e n b i z i t z a k e r e , b e r a k s o r t u r i k o m u n d u p o e t i k o t i k a t e r e a d i r ud i . 1 8 6 1 e a n «Ne-re a u k e r a zuria» d e r i t z o n e r a b a k i b a t e n o n d o r i o z , b e -r e a i t o n a k e g i n d a k o e t x e h a n d i b a t e a n s a r t u e t a e r a -b a t e k o b a k a r d a d e a n b i z i t u z e n h i l a r t e , b e r e e txe t i k s e -ku la a t e r a g a b e . U n e h a r t a n e r a b a k i z u e n , b e s t a l d e , j a n -tzi z u r i a k e r a b i l t z e a be t i . E ta e t x e h a r t a k o m u n d u is i l , b a -ka r t i an ida tz i z i t u e n b e r e p o -e m a g u z t i a k .

B e r e p o e s i a s i n p l e a d a , z u z e n a , e r r a z a . E z d a g a i h a n d i t a n s a r t z e n , d e t a i l e e n m u n d u a n h i g i t z e n d a ; ez d u , e r a b e r e a n , i n o l a k o s i n b o l o -r ik e r a b i l t z e n , p o e s i a b e r a b i l a k a t z e n ba i t a s i n b o l o .

E r l i j i o a e t a J a i n k o a a u -r r e z a u r r e a u r k i t z e n d i t u z u p o e m o t a n . C a l v i n o r e n er l i j io h e r t s i a n h e z i t a k o e m a k u m e h a u e r l i j i o h o r r e n m u g e n k o n t r a b iz ik i a g e r t u z e n b a i -n a , g e z u r r a b a d i r u d i e r e , p o -e m a h a u e t a n ez d a i n o l a k o b o r r o k a r i k n a b a r i , g a i h o r i i t za ldu r i k b a l e g o b e z a l a . P o -

e m a h a u e k e s k a i n t z e n d i g u -t e n a J a u n g o i k o a h a l g u z t i -d u n b a t e k z a i n d u t a k o m u n -d u lasa i e t a o r e k a t u ba t d a .

E s a n g e n e z a k e p o e m a h a u e n i r a k u r k e t a k g u r e e g u -n e r o k o b i z i t za an t zu t i k a t e r a e t a b i d e e r o s o e ta e d e r r e k i n e l k a r t z e n g a i t u e l a . m i s t e -r i oa , i m a j i n a z i o a e t a s e n t s i -b i l i t a t e a k a g i n t z e n d u t e n e r r e s u m a b a t e r a h u r b i l t z e n ga i t ue la r i k .

! NADINE GORDIMER: «La historia de mi hijo», Ed. Grupo Zeta, Barcelona 1991 . 327 páginas.

a e s c r i t o r a s u d a f r i c a n a N A D I N E G O R D I M E R f ue g a l a r d o n a d a el 3 d e o c t u ­b re d e 1 9 9 1 , c o n el P r e -mió N o b e l d e L i t e r a t u r a .

Sólo s ie te m u j e r e s h a n c o n ­s e g u i d o e s t e r e c o n o c i m i e n -

i

t o , d e s d e q u e s e instituyó

e n 1 9 0 1 : 1 9 0 9 . S e l m a L a -

g e r l o f ( S u e c i a ) ; 1 9 2 6 , G r a -

z i a M a d i s a n i ( I t a l i a ) ; 1 9 2 8 ,

S i g r i d U n s e t ( N o r u e g a ) ;

1 9 3 6 , Pea r l B u c k ( E E . U U . ) ;

1 9 4 5 , G a b r i e l a M is t ra l ( C h i ­

l e ) , y 1 9 6 6 , N e l l y S a c h s

( S u e c i a ) .

L a r e c i e n t e m e n t e n o m ­

b r a d a N A D I N E G O R D I M E R

e s a u t o r a d e u n a p r o l i j a

o b r a l i t e r a r i a n a r r a t i v a , n o ­

v e l a s , c u e n t o s y s u e x c e ­

l e n t e l a b o r d e a r t i c u l i s t a .

E n t r e l a s n o v e l a s p u b l i c a ­

d a s e n c a s t e l l a n o d e s t a c a n :

«Mundo d e extraños», «Un

huésped d e honor», la céle­

b r e «El conservador», «La

hi ja d e Burger», y, la última

p u b l i c a d a e n 1 9 9 1 , «La his­

tor ia d e mi hijo».

S u temática a b o r d a , d e

m a n e r a c o n t i n u a d a , e n u n a

l abo r i n c a n s a b l e , la a c t u a l y

d i f í c i l p r o b l e m á t i c a d e l

a p a r t h e i d s u d a f r i c a n o . E s t a

temática e s a c t u a l i z a d a p o r

N A D I N E d e s d e la p e r s p e c t i ­

v a d e un c o m p r o m i s o p r o p i o

s o l i d a r i o y c a n d e n t e c o n l a

r e a l i d a d s o c i a l q u e la c i r ­

c u n d a .

S u l i t e r a t u r a e s u n d i s ­

c u r s o f u n d a m e n t a l q u e a c ­

túa s o b r e l a b a s e d e u n

c o m p r o m i s o político y q u e

po r e l lo n o se v e l im i t ado , s i ­

no q u e , a n t e s b i e n , lo d e r i v a

e n r i g u r o s o , i n g e n i o s o y r e ­

v e l a d o r .

D a d a la i m p o r t a n c i a d e

la concesión d e l último N o ­

be l d e L i t e ra tu ra a N A D I N E

— r e s p e c t o a s u condición

d e m u j e r / e s c r i t o r a — , h e

c o n s i d e r a d o n e c e s a r i a e s t a

pequeña introducción s o b r e

s u t r a y e c t o r i a p r o f e s i o n a l

c o n el f in d e c r e a r en t r e n o ­

s o t r a s / o s e l e s t a d o d e c o n o ­

c i m i e n t o a d e c u a d o p a r a

c e n t r a r n o s e n el análisis d e

su última o b r a p u b l i c a d a e n

c a s t e l l a n o : «La h i s t o r i a d e

mi hijo».

En e s t a n o v e l a e l n a r r a ­

d o r e s u n a d o l e s c e n t e n e ­

g r o . S u p a d r e e s p r o f e s o r y

m i l i t an te a c t i v o e n la d e f e n ­

s a d e los d e r e c h o s d e s u ra ­

z a ; e s t e p e r s o n a j e , l l a m a d o

S o n y , c o n s t i t u y e e n la n o v e ­

la e l s u j e t o - d e s e n c a d e n a d o r

d e los a c o n t e c i m i e n t o s d e la

m i s m a . El m a r c o físico e n el

q u e s e d e s a r r o l l a la acción

e s Sudáfrica, c o n c r e t a m e n ­

te J o h a n n e s b u r g o , t e n i e n d o

e s p e c i a l i m p o r t a n c i a e n la

evolución l i te rar ia y c o n c e p ­

tua l de l e n t r a m a d o el e s p a ­

c io físico d e t e r m i n a d o por la

cárcel: s u s e s t r a t e g i a s y s u

característica v i o l e n c i a . E n

s u d e v e n i r p e r s o n a l S o n y

p r i o r i za el a p o y o a s u c a u s a

s o c i a l e n d e t r i m e n t o d e s u

v i d a f a m i l i a r . L a m a d r e d e l

p r o t a g o n i s t a / n a r r a d o r , l l a ­

m a d a A i l a , e s el p r o t o t i p o d e

la m u j e r r e s i g n a d a , e n t r e g a ­

d a a s u f a m i l i a ; a g u d a y p r u ­

d e n t e l o g r a , f i n a l m e n t e , g a ­

n a r u n a d i s p u t a q u e s u p e r a

las l i ndes d e lo s i m p l e m e n t e

doméstico. Po r s u p a r t e , la

a m a n t e , H a n n y , s o l i d a r i a

c o n la c a u s a s o c i a l , p ro l i j a ,

n o b l e , l ibera l y d e r a z a b l a n ­

c a .

E s t o s t res p e r s o n a j e s l u ­

c h a n d e n o d a d a m e n t e p o r

p r e s e r v a r s u p r o p i o «yo», s u

i d e n t i d a d e n la d o b l e v e r ­

t i e n t e s o c i a l y p e r s o n a l . E n

e l s e n o d e la t r a m a c r e a d a

p o r la G O R D I M E R , e l e s ­

p e c t a d o r e s e n c i a l , el t es t i go

i n d a g a d o r y a n a l i z a d o r e s

W i l l — e l h i j o d e A i l a y

S o n y — ; e s además, e l n a ­

r r a d o r d e l t e x t o , p o s e e d o r

d e u n a s s a b r o s a s r e f l e x i o ­

n e s , p o n e e n él N A D I N E

u n a c o n c l u y e n t e reflexión f i ­

n a l : «Tengo d e n t r o a q u e l l o

q u e ha s u c e d i d o fuera». E n

e s t a s p a l a b r a s s e r e s u m e la

p r o p i a conversación e s e n ­

c ia l a la e s c r i t u r a ; d i s c u r s o

último d e l i be r t ad , d e la c o n -

f l i c t i v a c o n v i v e n c i a e n t r e

b l a n c o s / n e g r o s : a l t i e m p o ,

h u y e N A D I N E d e r e d u c c i o -

n i s m o s a b s u r d o s y d e ve r ­

b o s v e n d i d o s a i n t e r e s e s .

Es m u y d e s t a c a b l e cómo

e s t a a u t o r a h a c e un u s o l in­

güístico básicamente lírico

(en lo re la t i vo a s u e x p e r i e n ­

c i a in ter ior , a s u e x p e r i e n c i a

específicamente f e m e n i n a :

l a s m u j e r e s d e e s t a n o v e l a

c o n s i d e r a n q u e s a b e r l o t o d o

p u e d e e q u i v a l e r a p e r d o n a r ,

p e r o e l lo no e s , e n m o d o a l ­

g u n o , e q u i v a l e n t e a a m a r .

Conclusión: u n a p u e d e s a ­

b e r d e m a s i a d o p a r a a m a r ) ;

e s t e l i r i smo s u y o s e p r o y e c ­

t a e n u n e n t r a m a d o t e j i d o

c o n h i los d e p e r s o n a , d e d i ­

f i c u l t a d e s s o c i a l e s , t e m o r e s ,

i n d a g a c i o n e s , r e f l e x i o n e s

e n t r e las q u e d e s t a c a q u e la

pasión a l t i e m p o q u e u n a

alegría p u e d e l l ega r a c o n ­

ve r t i r se e n un f r e n o .

P a r a l e l a m e n t e a s u p r e ­

c i a d o l i r i s m o N A D I N E h a c e

g a l a d e un es t i lo s u f i c i e n t e ­

m e n t e d i r e c t o y d e s n u d o

c o n e l d e q u e s u s r e l a t o s

c o n s i g u e n el s t a t u s c o n c e p ­

tua l d e v e r i c i d a d y, c o m o ta l ,

l l e g u e n s i n l a g u n a s , s in ro ­

d e o s , l o g r a n d o u n tándem

d e sátira i m p l a c a b l e y d e

t e r n u r a in f in i ta , lo c u a l d e r i ­

v a e n u n a p r o s a p r o f u n d a y

h u m a n a p a r a de le i t e d e s u s

l e c t o r a s / e s . •

UBROS

• 7<r

N U R I A P O M P E I A

EMAKUNDE EMAKUMEAREN EUSKAL ERAKUNDEA

INSTITUTO VASCO DE LA MUJER