Jul 08, 2015
Cifoplastia Vs
Vertebroplastia
R a f a e l M o r a e s
R ic a r d o F e r r e ir a
Ricardo Ferreira
Fraturas VertebraisFraturas VertebraisEstado da Arte e ConhecimentoEstado da Arte e Conhecimento
Princípios Gerais do TratamentoPrincípios Gerais do Tratamento
• Alívio da Dor• Restaurar a função de antes da fratura • Evitar repouso prolongado • Mobilidade Precoce • Evitar Complicações
Fisiologia do EnvelhecimentoFisiologia do Envelhecimento
Reserva Funcional OrgânicaReserva Funcional Orgânica
ComorbidadesComorbidades 20% em < 45 anos
65% em > 70 anos
Osteoporose 50-60 anos
20 % Homens
36 % Mulheres
Fatores de Risco Fatores de Risco Fatores de risco mais comuns 1
20%10%
36%34%
Corticoterapia
Menopausa Precoce
Desnutrição
Outros fatores
• Tannenbaum C et al. J Clin Endocrin Metab. 2002;87:4431–4437.
Risco de fraturas em corticoterapia Risco de fraturas em corticoterapia
• Risco 2,6 x Maior
van Staa TP et al. J Bone Miner Res. 2000;15:993–1000.
Ris
co d
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atu
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Usuários de corticóides
(n=244,235)
Grupo Controle(n=244,235)
Osteoporose no Brasil Osteoporose no Brasil
• 10 milhões de brasileiros – 2/3 sem diagnóstico
– 1/5 em Tratamento
• 2,4 milhões de frat / ano – Risco de Fratura de Quadril
• Homem 11 %• Mulher 22 %
– 200.000 Morrerão em Conseqüência
IOF - International Osteoporosis Foundation MS-INTO
Números Alarmantes ( EUA )Números Alarmantes ( EUA )
• 1.5 milhões de Fraturas osteoporóticas / ano
700.000 Coluna 300.000 Quadril 250.000 Punho 300.000 Outras
• Custo direto com tratamento de fraturas osteoporóticas
$18 Bilhões / ano
• Prognóstico :20% dos idosos com fraturas no quadril morrem até 1 ano 20% dos idosos com fraturas no quadril perderão a independência
National Osteoporosis Foundation.
0
100
200
300
400
500
600
700
Coluna Quadril Punho Outros
\
Conseqüências PsicosociaisConseqüências Psicosociais
Auto-estima
Depressão
Qualidade de Vida
Frat Vertebral
Dependência
Diferenças de SuporteDiferenças de Suporte
A Espiral DescendenteA Espiral Descendente
Dorsalgia
Capacidade Pulmonar
Prostração
Apetite
InsôniaSedentarismo
Massa Óssea
Risco de Fraturas
Problemas
Cardio - Pulmonares
Mortalidade
Cifose
Dificuldades de Diagnóstico Dificuldades de Diagnóstico
Frequentemente Negligenciada 1,2,3
Algumas vezes Oligossintomática Após atividades do dia-a-dia ou Trauma Leve Dificuldade de visualização ao Rx Dorsalgia Crônica Inúmeras outras causas de Dorsalgia
• Cooper C et al. J Bone Min Res. 1992;7:221–227.• Frost HM. Orthop Clin North Am. 1981;12:671–681.• Parfitt AM, Duncan H. In: Rothman RH, Simeone FA, eds. The Spine. 2nd Edition. Philadelphia: WM Saunders;1982:775–905.
Identificando Fraturas VertebraisIdentificando Fraturas Vertebrais
Diagnóstico de Osteoporose
Corticoterapia(≥7.5 mg prednisolona)
Mulher após 55 anos
Perda de 5 cm ou +
Cifose Torácica
Perda de massa óssea
• Ismail AA et al. Osteoporos Int. 1999;9:206–213.
Sinais de Alerta
Identificando Fraturas VertebraisIdentificando Fraturas Vertebrais
Locais mais freqüentes
• Região médio-torácica ( T7 – T8 )
• Junção toraco-lombar ( T12 – L1 )1
– Correspondem as regiões mais flexíveis da coluna
• Nevitt MC et al. Bone. 1999;25:613–619.• Cooper C et al. J Bone Min Res. 1992;7:221–227.
DiagnósticoDiagnóstico
• História – Dorsalgia Aguda ou Sub aguda – Trauma de Baixa energia– Faixa Etária
• TC• RM• Cintilografia • Investigar outras Causas
RXRX
TCTC
RMRM ( STIR )( STIR )
Cintilografia Óssea Cintilografia Óssea
PET/CTPET/CT
Red FlagsRed Flags • Características Características
•Fratura em < 50 anos sem traumaFratura em < 50 anos sem trauma•Fratura (acima T4) sem traumaFratura (acima T4) sem trauma•Febre Febre •Perda de PesoPerda de Peso•Histórico de neoplasia prévia Histórico de neoplasia prévia •Tabagismo / EtilismoTabagismo / Etilismo•Alterações neurológicasAlterações neurológicas
• DescartarDescartar•Metástases Metástases •Mieloma Mieloma •InfecçõesInfecções
Tratamentos• Essencialmente CONSERVADORCONSERVADOR
– Uso de Órteses Semi - Rígidas ( OTLS, TAYLOR )
– Analgesia ( Opióides, AINH, Calcitonina )– Tratamento da Osteoporose
• Tratamentos Cirúrgicos– Na Falha dos Tratamentos Conservadores
Indicação de CirurgiaIndicação de CirurgiaFALHA DO TRATAMENTO
CONSERVADOR
Definição Definição
Restabelecimento da Resistência à carga axial sobre um corpo vertebral, através da aplicação de PMM no seu interior.
VertebroplastiaVertebroplastia
Definição : :
Redução da Deformidade Cifótica e Criação de Cavidade para receber PMM no Interior do Corpo Vertebral, para Restabelecimento da Resistência à carga axial e Biomecânica da Coluna.
Cifoplastia
Mecanismos de Alívio da DorMecanismos de Alívio da DorEstabilização Mecânica
Alívio da Carga Facetária
Efeitos Químicos, Vasculares e Térmicos
Técnica CirúrgicaVERTEBROPLASTIA
VertebroplastiaVertebroplastia
Técnica CirúrgicaCIFOPLASTIA
Cifoplastia
Críticas à Vertebroplastia
• Quanto a Cifose :– Não Reduz a Deformidade– Fraturas Adjacentes
• Quanto a Entrada do Cimento :– Entrada do Cimento sob Pressão– Menor Controle do Local– Menor Controle da Distribuição – Menor Volume– Maior Extravasamento
Difusão do PMMDifusão do PMM
Resultados ClínicosResultados Clínicos Estado do ConhecimentoEstado do Conhecimento
– Gangi, Radiology 1999• 289 Vertebroplastias em 105 Pcts
Bons e Ótimos resultados90 % dos casos de Osteoporose83% dos casos de Tumores
– Lieberman, Spine 2001• 70 Cifoplastias em 30 Pcts
Virtualmente TODOS melhoraram47% Restauração da Altura do Corpo
8% Extravasamento contra até 67% da Vertebroplastia
– Steven Garfin, , Spine 2006• 115 Pcts em 19 Centros• Conclusão: Pacientes idosos, com dor lombar por fraturas de
corpos vertebrais, quando submetidos a cifoplastia por balão tiveram rápida, importante e duradoura melhora na dor lombar, função e qualidade de vida
Caso Típico
TratamentoTratamento
CifoplastiaCifoplastia
Estado da Prática
Punção
Colocação da Cânula
Biópsia e Drillagem
Balão
Pré e Pós Balão
Cimentação
TEMPOTEMPO
30 min30 min