JUVENTUDE E VIOLÊNCIA: REFLEXOS DA "QUESTÃO SOCIAL" Autora: OLIVEIRA, Angélica Zeni de Lima; Orientador: OLIVEIRA, Ranieri Carli de; RESUMO A violência tem sido tema de grande relevância na atualidade. Diversos autores têm procurado discorrer sobre essa problemática com o intuito de se compreender por onde os braços da violência têm se estendido na sociedade. Associado a isso vemos surgir com a opinião pública um discurso de que são os jovens (adolescentes) os grandes responsáveis pelo aumento do índice da violência. Com base nesse pressuposto é que esse trabalho se propõe a discorrer sobre a articulação existente entre juventude e violência, com ênfase nas medidas de proteção preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que viabilizam e norteiam uma assistência diferenciada para os jovens inseridos nesse processo de produção e reprodução de violência. Palavras-chave: juventude; Estatuto da Criança e do Adolescente; violência.
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JUVENTUDE E VIOLÊNCIA: REFLEXOS DA "QUESTÃO SOCIAL"
Autora: OLIVEIRA, Angélica Zeni de Lima;
Orientador: OLIVEIRA, Ranieri Carli de;
RESUMO
A violência tem sido tema de grande relevância na atualidade. Diversos autores têm
procurado discorrer sobre essa problemática com o intuito de se compreender por
onde os braços da violência têm se estendido na sociedade. Associado a isso
vemos surgir com a opinião pública um discurso de que são os jovens
(adolescentes) os grandes responsáveis pelo aumento do índice da violência. Com
base nesse pressuposto é que esse trabalho se propõe a discorrer sobre a
articulação existente entre juventude e violência, com ênfase nas medidas de
proteção preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que
viabilizam e norteiam uma assistência diferenciada para os jovens inseridos nesse
processo de produção e reprodução de violência.
Palavras-chave: juventude; Estatuto da Criança e do Adolescente; violência.
MINHA CASA É A RUA?
A REALIDADE DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE RUA Autora: PEIXOTO, Natália Flores Vilela;
Orientadora: SANTA BÁRBARA, Daniele Ribeiro do Val de Oliveira Lima;
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo geral compreender e provocar reflexões acerca
da situação de rua de crianças e adolescentes na cidade de Volta Redonda. Para
tanto resgatamos, no primeiro capítulo, o histórico do atendimento à infância e
juventude ao longo do século passado, de forma a identificar os motivos e
sistematizar as ações de atendimento a este segmento social que, no final do século
XX é elevado ao patamar da cidadania, com prioridade nas medidas de proteção e
garantia de direitos. No segundo capítulo tentamos entender as políticas de
atendimento engendradas pela Prefeitura de Volta Redonda no enfrentamento a
esta questão, tendo como recorte temporal os anos 2000, a partir da implantação do
Sistema Único de Assistência Social. O interesse pelo tema surgiu por uma
motivação própria ao presenciar a realidade do município de Volta Redonda
estampado por uma vasta gama de crianças e adolescentes “habitantes de rua”. A
relevância do desenvolvimento deste estudo apóia-se no fato de que a construção
do conhecimento no curso de Serviço Social sobre a realidade de crianças e
adolescentes em situação de rua é fundamental para a atuação efetiva do Assistente
Social, que deve ser capaz de atuar na promoção de direitos e melhor qualidade de
vida desta população específica. Por isso o título do presente trabalho: “Minha casa
é a rua? A realidade de crianças e adolescentes em situação de rua”, que pretende
retratar as reflexões de que como o espaço da rua se torna o espaço de moradia, de
sobrevivência, de liberdade, de fuga e de violência para esses grupos.
Palavras-chave: crianças e adolescentes; situaçao de rua; Volta Redonda.
VIOLÊNCIA, GÊNERO E RELAÇÕES DE CLASSE NO CAPISTALISMO
Autora: PINTO, Kátia Luciana;
Orientador: OLIVEIRA, Ranieri Carli de;
RESUMO
A presente pesquisa gira em torno do tema da violência de gênero inserida no
contexto da sociedade capitalista. Começamos o debate pontuando diferentes
definições para a categoria violência, que vai desde um ato que tem um fim em si
mesmo até a concepção de que ao Estado é dado o poder de utilizá-la
indiscriminadamente, sendo o detentor de sua legitimidade. Relacionamos a crise do
Estado contemporâneo, perpassado pelo neoliberalismo, onde o investimento é feito
no mercado à espera de lucros e não como forma de melhorias em setores que
garantem minimamente o bem-estar da população. Discutimos a violência no Brasil,
onde a partir de 1970 houve significativo crescimento de vários tipos de modalidades
delituosas. Relacionando esse fenômeno ao crescimento populacional e da pobreza
e em última instância a violência como expressão de poder que deságua na
dominação masculina sobre as mulheres. Discutimos a relação existente entre a
origem da família e a conseqüente desvalorização do papel da mulher e nos
aproximamos do debate sobre gênero, que “justifica” muitas das desigualdades que
permeiam o relacionamento homem-mulher. E finalmente, relacionamos a ideologia
capitalista de exploração e dominação de classes ao quadro de ignorância que
permeia a classe trabalhadora, que por não se reconhecer como classe, devido
também às diferenças de gênero, está exposta às relações conflituosas que surgem
em conseqüência desse quadro.
Palavras-chave: violência; gênero; relações de classe.
PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E A INSTITUCIONALIZAÇÃO DE IDOSOS
Autora: OLIVEIRA, Rachel do Carmo Gomes Bezerra de;
Orientadora: ESCOBAR, Karin Alves do Amaral;
RESUMO
Neste processo de envelhecimento, temos a longevidade da população como um
fenômeno mundial e que no Brasil se dá principalmente devido a diminuição da taxa
de fecundidade e mortalidade, que consequentemente alterou a estrutura etária da
população, também chamada de revolução demográfica, mas que
concomitantemente percebe-se que o país (sociedade, família e Estado), não está
estruturado para este contingente de idosos. Visto a estigmatização, a
marginalização e o preconceito que são dispensados a essa categoria, levando-os
ao asilamento e isolamento social. Portanto, o objetivo desta pesquisa é refletir
sobre o processo de envelhecimento e a prática da institucionalização de idosos.
Entendendo ser esta também, uma forma de contribuir para novas reflexões e um
novo olhar para velhice. Falamos de aspectos considerados relevantes para nossa
pesquisa, como as demandas e os desafios postos para a família e também para o
Estado dentro deste fenômeno do envelhecimento. Abordamos a velhice como um
problema social e a importância das políticas sociais para os idosos. A maneira com
que os idosos se relacionam com a família, sua convivência e o seu cuidado familiar,
assim como as várias formas de violência contra o idoso. Fizemos um breve relato
acerca da história da institucionalização e discutimos alguns fatores que pré-
dispõem a institucionalização de idosos e o modo de vida dos idosos
institucionalizados, segundo os atores pesquisados. Concluímos a necessidade do
Estado em promover políticas públicas que sejam realmente eficazes, e façam o
acompanhamento e monitoramento das ILPs (Instituições de Longa Permanência), a
fim de proporcionar melhorias da assistência nessas instituições, para que os idosos
que dependem delas possam viver de forma digna desfrutando ainda do convívio
com a sociedade. O Serviço Social pode intervir dentro dos espaços de programas
da terceira idade, entendendo serem estes potencializadores e instrumentalizadores
de ações que vem a contribuir na garantia de acesso dos idosos, aos serviços
públicos de saúde, assistência, proteção social entre outros. E concomitantemente,
impulcionar essa categoria a lutar por seus direitos sociais, tendo como referência a
Política Nacional do Idoso, que lhes assegura a garantia dos seus direitos, criando
condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na