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JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE SÂNDI EXTERNO: ANÁLISE VARIACIONISTA DA FALA DE SÃO BORJA PORTO ALEGRE 2008
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JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

May 09, 2023

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JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER

OS PROCESSOS DE SÂNDI EXTERNO: ANÁLISE VARIACIONISTA DA FALA DE SÃO BORJA

PORTO ALEGRE 2008

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE LETRAS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS ÁREA: ESTUDOS DA LINGUAGEM

ESPECIALIDADE: TEORIA E ANÁLISE LINGÜÍSTICA LINHA DE PESQUISA: FONOLOGIA E MORFOLOGIA

OS PROCESSOS DE SÂNDI EXTERNO: ANÁLISE VARIACIONISTA DA FALA DE SÃO BORJA

JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER

ORIENTADORA: PROFª. DRª. GISELA COLLISCHONN

Dissertação de Mestrado em Teoria e Análise Lingüística, apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

PORTO ALEGRE 2008

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Dedico esta dissertação

ao meu esposo Diego Zimmer Gayer.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço

especialmente à minha orientadora, Professora Gisela Collischonn, pela atenção,

estímulo e interesse dedicados;

aos meus pais, Nádia e Júlio, minha madrasta Elusa e minha avó Geny, pelo

ensinamento e apoio;

ao Diego, pelo auxílio, companheirismo e paciência;

aos meus irmãos, Renata e Henrique, pelo carinho e amizade;

à tia Noeli, pelo exemplo e incentivo constante;

às famílias Escalier, Ludwig, Zimmer e Gayer, pelo companheirismo e carinho;

aos professores do PPG-Letras Gisela Collischonn, Luiz Carlos Schwindt, Laura

Quednau, Valéria Monaretto, Sérgio Menuzzi e Mathias Schaf Filho, pelas pertinentes

discussões durante as aulas;

aos colegas de mestrado, por estarem sempre prontos a ajudar, em especial à Giselle

da Silveira, pelo companheirismo, e Eduardo Nedel e Helton Junior, pelo auxílio no uso dos

programas;

aos colegas e professores do Círculo Lingüístico, pelo conhecimento compartilhado;

aos professores da Banca Examinadora, Profa. Raquel Santana Santos (USP), Profa.

Valéria Monaretto (UFRGS) e Prof. Luiz Carlos Scwindt (UFRGS), pela leitura atenta e seus

comentários pertinentes;

à professora Cláudia Brescancini, pela atenção e auxílio disponibilizado;

ao Projeto VARSUL/PUCRS, por disponibilizar seu banco de dados;

ao Programa de Pós Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do

Sul, pela oportunidade;

e à CAPES, pelo investimento concedido.

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SUMÁRIO

RESUMO ...................................................................................................................... 07

ABSTRACT ................................................................................................................... 09

INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 11

1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................... 13

1.1 Os modelos fonológicos ............................................................................................ 13

1.1.1 Fonologia da sílaba ................................................................................................. 13

1.1.2 Fonologia prosódica .............................................................................................. 16

1.2 Teoria variacionista ................................................................................................. 18

1.2.1 Relação língua e sociedade ..................................................................................... 18

1.2.2 Descrição da regra variável .................................................................................. 19

1.2.3 Modelos matemáticos ............................................................................................ 20

1.2.4 O pacote de programas Varbrul ............................................................................ 21

2 OS FENÔMENOS DE SÂNDI VOCÁLICO EM PORTUGUÊS ............................... 24

2 .1 Descrição dos processos de sândi externo ................................................................ 24

2.1.1 Elisão ...................................................................................................................... 24

2.1.2 Degeminação .......................................................................................................... 25

2.1.3 Ditongação ............................................................................................................. 27

2.2 A questão do acento e os processos de sândi externo .............................................. 28

2.3 Constituintes prosódicos e o sândi externo ............................................................. 30

3 REVISÃO TEÓRICA ................................................................................................. 32

3.1 Análises sobre o português ........................................................................................ 32

3.1.1 Bisol (2002a) .......................................................................................................... 32

3.1.2 Bisol (2002b) .......................................................................................................... 34

3.1.3 Tenani (2004) .......................................................................................................... 35

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3.1.4 Mateus e d’Andrade (2000) .................................................................................. 36

3.2 Análise sobre o catalão .............................................................................................. 38

3.2.1 Cabré e Prieto (2005) .............................................................................................. 38

4 METODOLOGIA ........................................................................................................ 40

4.1 Objetivos específicos ................................................................................................. 40

4.2 Definição da variável dependente ............................................................................ 40

4.3 Definição das variáveis independentes .................................................................... 41

4.3.1 Extralingüísticas .................................................................................................... 42

4.3.2 Lingüísticas .......................................................................................................... 42

4.3.2.1 Consideradas nas três análises ............................................................................ 42

4.3.2.2 Específica à análise da elisão ............................................................................ 44

4.3.2.3 Específica à análise da degeminação ................................................................... 45

4.3.2.4 Específicas à análise da ditongação .................................................................... 45

4.4 Delimitação da amostra ............................................................................................ 48

4.5 Obtenção dos dados ................................................................................................. 49

4.6 Verificação acústica ................................................................................................. 52

5 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS .................................................... 55

5.1 Elisão ......................................................................................................................... 56

5.1.1 Domínio prosódico ................................................................................................. 56

5.1.2 Acento ................................................................................................................... 57

5.1.3 Categoria de V2 .................................................................................................... 58

5.1.4 Extensão do vocábulo ............................................................................................ 59

5.1.5 Combinação de palavras ........................................................................................ 60

5.1.6 Distância entre os acentos ..................................................................................... 61

5.2 Degeminação ............................................................................................................. 62

5.2.1 Extensão do vocábulo ............................................................................................ 62

5.2.2 Acento .................................................................................................................... 63

5.2.3 Domínio prosódico ................................................................................................. 65

5.2.4 Distância entre os acentos ..................................................................................... 67

5.3 O contexto a#a .......................................................................................................... 68

5.4 Ditongação ................................................................................................................ 72

5.4.1 Extensão do vocábulo ............................................................................................ 72

5.4.2 Acento ................................................................................................................... 73

5.4.3 Categoria das vogais: posterioridade .................................................................... 75

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5.4.4 Categoria das vogais: altura .................................................................................. 76

5.4.5 Domínio prosódico .............................................................................................. 77

5.4.6 Sexo ...................................................................................................................... 78

5.4.7 Escolaridade .......................................................................................................... 78

5.4.8 Distância entre os acentos ..................................................................................... 79

5.4.9 Combinação de palavras ........................................................................................ 80

5.4.10 Informante ............................................................................................................. 80

CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................ 83

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 86

ANEXOS ......................................................................................................................... 88

1. Corpus (EL) ................................................................................................................ 88

2. Corpus (DE) ................................................................................................................ 97

3. Corpus (DI) ................................................................................................................ 105

4. Rodadas EL ................................................................................................................ 116

5. Rodadas DE ................................................................................................................ 141

6. Rodadas a#a ................................................................................................................ 166

7. Rodadas DI ................................................................................................................ 169

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RESUMO

Esta pesquisa propõe uma análise variacionista do fenômeno de sândi externo em

dados do Projeto VARSUL, mais especificamente da cidade de São Borja. O fenômeno de

sândi vocálico pode ser realizado de três formas: elisão, degeminação e ditongação.

Analisamos cada um desses processos em separado, selecionando 784 ocorrências para a

análise da elisão, 606 para a análise da degeminação e 772 para a análise da ditongação.

Verificamos acusticamente, em um primeiro momento, cada um desses dados selecionados

através do programa Wavesurfer e partimos posteriormente para a análise estatística com o

programa Goldvarb-Windows. Nessa etapa, consideramos os seguintes grupos de fatores:

acento, domínio prosódico, extensão do vocábulo, distância entre os acentos, tipo de palavras

(lexical/funcional), estrutura silábica, categoria das vogais envolvidas, e as variáveis

extralingüísticas sexo, idade, escolaridade e informante. Os resultados obtidos após as

análises estatísticas atestaram uma taxa de aplicação de 55% para a elisão, 76% para a

degeminação e 12% para a ditongação. Verificamos, nesses dados, que a aplicação da elisão e

da degeminação é favorecida quando temos um ou mais dos seguintes contextos: (i) quando a

seqüência estiver dentro da frase fonológica; (ii) quando as vogais envolvidas forem ambas

átonas; (iii) quando as palavras envolvidas forem constituídas por mais de um segmento; e/ou

(iv) quando a distância entre os acentos das duas palavras for de duas sílabas ou mais. Além

desses condicionantes, a elisão ainda se mostrou favorecida quando V2 era anterior média e

quando a primeira palavra não era funcional. Já em relação à ditongação, verificamos que o

processo é favorecido quando uma ou mais das seguintes condições estiverem presentes: (i)

quando a primeira palavra ou ambas forem constituídas de apenas uma vogal; (ii) quando uma

das vogais da seqüência ou ambas forem tônicas; (iii) quando houver a combinação de vogal

frontal mais vogal central, ou (iv) de vogal não-alta mais alta; (v) quando a seqüência estiver

no domínio do grupo clítico; (vi) quando a distância entre os acentos das duas palavras for de

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uma sílaba; e (vii) quando a segunda palavra não for funcional. Além disso, constatamos a

seleção de algumas variáveis extralingüísticas pelo programa e concluímos que isto ocorre

porque a ditongação parece ser aplicada mais por determinados informantes do que por

outros. De modo geral, nossos resultados confirmam os obtidos nas pesquisas que serviram de

base em relação ao domínio prosódico preferencial de aplicação da elisão e da degeminação, à

extensão das palavras envolvidas, ao acento das vogais, e à distância entre os acentos das

palavras envolvidas. Por outro lado, os fatores categoria de palavras (lexical/funcional) e

estrutura silábica de V2 não foram confirmados.

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ABSTRACT

This research proposes a variationist analysis of the phenomenon of external sandhi on

spoken data withdrawn from VARSUL Project, more specifically from São Borja. The

phenomenon of vocalic sandhi can be achieved in three ways: elision, degemination, and

diphthongization. We analyzed each of these processes by itself, selecting 784 events for the

analysis of elision, 606 for the analysis of degemination, and 772 for the analysis of

diphthongization. Each token was verified acoustically using Wavesurfer program. A

statistical analysis was done with the Goldvarb-windows program. At this stage, we

considered the following groups of factors: stress, prosodic constitution, extension of words

involved, distance between stresses, category of words (lexical/functional), syllabic structure,

featural category of the vowels involved, and the extra-linguistic variables sex, age,

education, and informant. The results, after statistical analysis, indicated a rate of application

of 55% for elision, 76% for degemination, and 12% for diphthongization. The analysis

showed that the implementation of elision and degemination occurs more frequently in the

following contexts: (i) within the phonological phrase; (ii) when the two adjacent vowels are

unstressed; (iii) when the words involved are polysyllabic; (iv) and when there is a distance of

two or more syllables between stresses. Further, elision was preferred when the second vowel

was mid front and when the sequence of words was non-functional word + word. In relation

to diphthongization, the process was favored when one or more of the following conditions

are met: (i) when the first word or both are formed by just one vowel; (ii) when one of the

vowels or both are stressed; (iii) when there is a combination of front vowel and central

vowel, or (iv) a combination of non-high vowel and high vowel; (v) when the sequence is in

the clitic group; (vi) when there is a distance of one syllable between stresses; or (vii) when

the second word is not a functional word. We have also seen that diphthongization seems to

be more frequent in the speech of some informants than others, explaining the selection of

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some extra-linguistic variables by the program. Overall, our results confirm previous analyzes

as regards the conditioning factors of prosodic constitution (EL and DE), extension of words

involved, stress of vowels and distance between stresses. However the role of factors like

category of words (lexical/functional) and syllabic structure of V2 was disconfirmed.

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INTRODUÇÃO

O trabalho que será apresentado a seguir propõe uma análise variacionista dos

processos que ocorrem para resolver o choque entre núcleos silábicos em fronteira de

palavras. Esses processos são conhecidos na literatura como processos de sândi externo e se

dividem em: elisão (EL), degeminação (DE) e ditongação (DI).

Esta pesquisa se desenvolveu durante o curso de mestrado em Teoria e Análise

Lingüística; porém, meu interesse por fenômenos do nível da frase surgiu ainda na graduação,

quando participei como bolsista de projeto de pesquisa sobre a retração de acento e outras

soluções para o choque de acentos. Já a idéia de fazer uma pesquisa de acordo com a

perspectiva variacionista surgiu durante o mestrado, ao cursar a disciplina Teoria da Variação.

Entretanto, a realização de uma pesquisa-piloto para essa disciplina revelou algumas

dificuldades para trabalhar com o acento nessa perspectiva, o que me levou então a abordar

um tema também relativo à fonologia frasal, para o qual já havia metodologia desenvolvida.

Em português, a aplicação de cada um dos processos de sândi está restrita a

determinados contextos. A elisão, por exemplo, ocorre em fronteira de palavras, ou de

constituintes maiores, e afeta a vogal baixa /a/, a qual é elidida (ou apagada) no contexto

/a#V/, ou seja, sempre que temos a vogal /a/ seguida de outra vogal – diferente de /a/ –, como

vemos em “umempresa” (“uma empresa”). Já a degeminação ocorre quando, entre palavras,

há uma seqüência de vogais semelhantes. Essas vogais, com a degeminação, são fundidas ou

justapostas, como vemos em “casazul” (“casa azul”). A ditongação, por sua vez, ocorre

quando, na seqüência, há uma vogal foneticamente alta e átona, a qual se tornará glide e se

associará à sílaba da vogal adjacente, como vemos em “jusei” (“e usei”).

Pode-se dizer, então, que as fronteiras entre palavras são, de certo modo, obscurecidas

pelo sândi. Podemos nos perguntar por que a língua aceita esse tipo de modificação que pode

– inclusive – colocar em risco a inteligibilidade da comunicação. Existe uma motivação para

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todos esses processos que está relacionada com a estrutura silábica: o português apresenta

forte tendência a evitar sílabas sem ataque. Esses processos têm em comum o fato de

modificarem uma sílaba sem ataque, seja através do apagamento da vogal (elisão), seja pela

fusão com a vogal adjacente (degeminação), ou ainda pela transformação de vogal em

semivogal (ditongação). O resultado é que a seqüência fonológica fica reduzida em uma sílaba.

Alguns trabalhos que analisaram o fenômeno (Bisol, 2002a, 2002b; Tenani, 2004)

mostraram que a aplicação dos processos de sândi externo é influenciada por fatores como

acento, domínio prosódico, etc. Portanto, o objetivo geral desta pesquisa é verificar se esses

fatores favorecem ou não suas aplicações nos dados coletados. Para tanto, verificaremos

acusticamente os dados através do programa Wavesurfer e estatisticamente através do

GoldVarb 2001, construído para ser utilizado em um sistema operacional Windows, mas com

as mesmas características das versões anteriores do pacote de programas Varbrul.

A partir desses trabalhos anteriores, esta pesquisa parte das seguintes hipóteses: (i) a

frase fonológica terá papel na aplicação do sândi; (ii) a tonicidade do contexto terá papel no

sândi externo; (iii) o sândi será bloqueado pelo acento principal (frasal); (iv) o sândi será

bloqueado pelo choque de acentos; e (v) não haverá mudança em curso, isto é, o padrão será

estável.

Com o objetivo de apresentar nossa análise e responder a essas hipóteses, este trabalho

se concentrará em explicitar, no primeiro capítulo, os aspectos fonológicos relacionados aos

processos de sândi externo, bem como os fundamentos da teoria variacionista. No segundo

capítulo, os três processos de sândi vocálico serão delimitados, trazendo ainda questões

referentes ao acento e aos constituintes prosódicos. Já no terceiro capítulo, revisaremos os

principais trabalhos que estudaram o fenômeno e que servirão de ponto de partida para nossa

posterior análise. Retomaremos, no quarto capítulo, as hipóteses que nortearão esta pesquisa,

detalhando-as, e explicitaremos a metodologia utilizada na análise dos dados, com nossos

objetivos específicos, os grupos de fatores considerados, o método de verificação acústica e a

amostra selecionada. O quinto capítulo, por sua vez, será destinado à descrição dos resultados,

onde pretendemos comparar nossos resultados com os obtidos nos trabalhos que nos serviram

de base.

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1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Este capítulo será destinado à explicitação dos modelos fonológicos além dos

fundamentos da teoria variacionista, conceitos que serão retomados ao longo do trabalho e

que darão base à análise variacionista a que nos propusemos nesta pesquisa.

1.1 Os modelos fonológicos

A fim de dar sustentação à análise que será proposta neste trabalho, acreditamos ser

importante a apresentação, primeiramente, dos aspectos da fonologia da sílaba e da fonologia

prosódica, os quais serão descritos a seguir.

1.1.1 Fonologia da sílaba

Para a teoria métrica da sílaba, que é a teoria que será considerada nesta pesquisa1, a

estrutura interna silábica é dividida em duas partes: ataque (ou onset) e rima. A rima, por sua

vez, é dividida em mais duas partes: núcleo e coda. Dentre todas essas partes, o núcleo (e,

conseqüentemente, a rima) é o único elemento que é obrigatório e, em português, é sempre

ocupado por uma vogal. Demonstramos abaixo a estrutura silábica proposta pela teoria

métrica da sílaba.

(1) σ

(A) R Nu (Co)

Nesses moldes, a sílaba da palavra é preencherá apenas o núcleo do esquema,

conforme vemos no exemplo em (2a). Já a sílaba ca- de casa preencherá o ataque e o núcleo,

1 Lembrando que há duas teorias a respeito da estrutura interna da sílaba, a saber: teoria auto-segmental e teoria métrica. Para maiores detalhes, consultar Collischonn (2005).

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deixando a coda vazia, como vemos em (2b). E na sílaba ar- de arquivo, apenas a posição de

ataque ficará vazia, como mostra o exemplo (2c).

(2) a. σ b. σ (A) R A R

c Nu (Co) Nu (Co) é a

c. σ (A) R

Nu Co a r

Dependendo de quais elementos constituem a sílaba, ela é considerada leve ou pesada.

A rima é o elemento determinante do peso silábico, pois se ela é constituída apenas por uma

vogal (núcleo), a sílaba é considerada leve; e se a rima é constituída de vogal e um elemento

na coda (consoante ou vogal), a sílaba é pesada. Retomando nossos exemplos anteriores,

podemos dizer que, em (2a) e (2b), as sílabas apresentadas são leves, pois a posição de coda

está vazia; enquanto, em (2c), temos uma sílaba pesada, já que a rima apresenta núcleo e

coda. Em português, assim como em outras línguas, o peso silábico influencia a atribuição do

acento.

Porém, o agrupamento dos segmentos em sílabas não se dá de forma aleatória.

Segundo Collischonn (2005, p. 111), em uma abordagem de regras,

a silabação de uma seqüência de segmentos é feita por meio de regras de criação de estrutura silábica: regra de formação do núcleo, regra de formação do ataque, regra de formação da coda. Estas regras são ordenadas entre si: primeiramente cria-se o núcleo, depois o ataque, depois a coda.

Dessa forma, percebemos que, depois de preenchido o núcleo, parte-se para o

preenchimento do ataque (Princípio do Onset Máximo), e, se restar algum segmento

desassociado, preenche-se então a coda da sílaba.

Além disso, a questão da escala de sonoridade tem grande influência na silabação de

segmentos. Cada sílaba formada deve conter, necessariamente, segmentos menos sonoros em

suas margens e o segmento mais sonoro em seu núcleo, ou seja, os segmentos silábicos devem

formar uma sonoridade crescente em direção ao núcleo (pico da sílaba) e decrescente em

direção às bordas da sílaba. Essa questão é importante na medida em que estipula a separação

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silábica da palavra calmo em cal.mo e não ca.lmo, por exemplo, já que a consoante líquida é

mais sonora do que a consoante nasal, não respeitando, assim, a escala de sonoridade exigida

na estrutura silábica.

Também importante à silabação é o princípio do Licenciamento Prosódico2. Para esse

princípio, todos os constituintes prosódicos devem pertencer a constituintes prosódicos

hierarquicamente superiores. Dessa forma, todos os segmentos devem estar, necessariamente,

associados a uma sílaba, as sílabas a uma palavra, e assim por diante.

Considerando a perspectiva da Fonologia Lexical3 – teoria que considera que a

gramática de uma língua é dividida em níveis (lexical ou pós-lexical), nos quais certas regras

se aplicam e determinados princípios são ativados –, podemos dizer que as regras de formação

silábica podem ocorrer lexicalmente ou pós-lexicalmente. No léxico, temos a regra de

silabação, a qual segue os princípios de Preservação de Estrutura, Ciclo Estrito e Ciclicidade

(além dos já referidos). Já a regra de ressilabação ocorre pós-lexicalmente, ou seja, não é

cíclica e, por isso, não é afetada pela Condição do Ciclo Estrito. Além disso, essa regra não é

fiel ao sistema fonológico da língua, pois cria estruturas silábicas não presentes no léxico;

conseqüentemente, ela não preserva a estrutura.

Em relação aos fenômenos de sândi externo, objeto de análise desta pesquisa, por se

tratarem de casos de ressilabação, podemos dizer que todos os processos ocorrem pós-

lexicalmente. Nessa perspectiva, considerando os exemplos casa e igual, há a silabação

dessas palavras no nível lexical – ca.sa e i.gual. Porém, quando essas palavras se encontram

adjacentes, já no nível pós-lexical, pode ocorrer a aplicação da regra variável da elisão, pelo

fato de o hiato ser evitado na maioria das vezes em português. Sua aplicação é constatada com

o apagamento da vogal /a/ e o reajustamento dos segmentos restantes. No caso em questão,

temos como resultado ca.si.gual, sendo a sílaba [si] formada, na ressilabação, com o núcleo

da primeira sílaba de igual e o ataque da segunda sílaba de casa, após a desestruturação de tal

sílaba.

Adotaremos aqui uma perspectiva derivacional dos fenômenos de sândi, segundo a

qual, os processos são explicados como aplicação de uma regra que é favorecida por uma

condição estrutural: a de que as sílabas preferencialmente tenham ataque. Nessa concepção, a

concatenação de palavras já estruturadas em termos de sílabas resulta em seqüências

malformadas – hiatos –, as quais são corrigidas através de regras específicas a cada contexto.

2 A questão da hierarquia prosódica será discutida na próxima seção. 3 Para maiores detalhes, consultar Bisol (2005a).

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Em suma, adotaremos uma visão processual dos fenômenos, que considera tanto a existência

de regras quanto de princípios gerais que regulam a aplicação dessas regras.

1.1.2 Fonologia Prosódica

Segundo Bisol (2005b, p. 243), “constituinte é uma unidade complexa, formada de

dois ou mais membros, que estabelecem entre si uma relação do tipo dominante/dominado”.

Dentre esses membros que compõem o constituinte, temos sempre um cabeça, que será o

núcleo do constituinte, e um ou mais dominados (dependendo do número de membros do

constituinte).

Os constituintes prosódicos estão divididos hierarquicamente da seguinte forma:

Enunciado U (do inglês utterance) Frase entonacional I (do inglês intonational phrase) Frase fonológica φ Grupo clítico C Palavra fonológica ω Pé Σ Sílaba σ

Para o objetivo desta pesquisa, achamos relevante apresentar os constituintes que se

encontram acima do grupo clítico, pois, conforme Bisol (2005b), é a partir desse nível que as

regras de sândi externo começam a se aplicar.

O constituinte grupo clítico (C) é constituído de uma palavra e um ou mais clíticos.

Segundo Bisol (2005b, p. 248), “os clíticos do português mostram propriedades de

dependência em relação à palavra adjacente ao mesmo tempo que revelam certa

independência”. Sua dependência vem do fato de que sozinhos não têm sentido, isto é,

necessitam do conteúdo semântico da palavra adjacente para serem entendidos. Por outro

lado, eles se revelam independentes à medida que se submetem às mesmas regras da palavra

fonológica, fato que pode ser percebido nos exemplos apresentados pela autora, e repetidos

em (3), a respeito da regra variável de neutralização da átona final.

(3) [[t i]ω[kõnsid�ru]ω]C

[[mi]ω[l�vi]ω]C

[[u]ω[l�ki]ω]C

[[l �vi]ω[mi]ω]C

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Percebemos, nesses exemplos, que o clítico, assim como a palavra, sofre a regra de

neutralização da átona final, mostrando uma certa independência em relação à palavra

adjacente. E como não podemos interpretar o clítico como uma palavra, por não apresentar

acento, devemos considerar a combinação clítico + palavra ou palavra + clítico uma locução,

ou ainda, um grupo clítico.

O nível da palavra fonológica (ω) é o primeiro nível da hierarquia que interage

também com o componente morfológico. Seu domínio pode coincidir com a palavra do

último nível de uma árvore sintática, isto é, igual à palavra morfológica, ou ainda ser menor

que ela. O cabeça desse constituinte é seu acento primário, sendo os outros elementos seus

dominados.

Em relação à delimitação do constituinte frase fonológica (φ), partimos da estrutura

sintática para obtermos a estrutura prosódica. A frase fonológica, então, inclui

obrigatoriamente os elementos de uma projeção máxima XP até o seu núcleo. Quando o

complemento de um nome estiver à esquerda, dentro do NP, ele fará parte da mesma frase

fonológica que inclui o nome. Porém, quando estiver à direita, ele pode funcionar como um

núcleo de outro XP, formando uma frase fonológica por si mesmo. Em todos os casos, o

cabeça da frase fonológica será sempre o elemento mais forte à direita. Para exemplificar essa

questão, temos os exemplos em (4).

(4) a. [um rapaz]φ [bonito]φ b. [um bonito rapaz]φ

Em (4a), temos o adjetivo em uma posição não-marcada, isto é, à direita do núcleo.

Nessa situação, bonito pode formar uma frase fonológica sozinho, sendo o cabeça do

constituinte. Em (4b), vemos que o complemento se encontra à esquerda (posição marcada em

português), integrando, dessa forma, a mesma frase fonológica que o nome.

Cabe salientar ainda que a frase fonológica tem a possibilidade de reestruturação, isto

é, é possível a reunião de duas frases fonológicas em uma quando a segunda for formada por

um complemento não-ramificado. Dessa maneira, as frases fonológicas [um rapaz]φ[bonito]φ

poderiam ser reestruturadas para formar apenas uma frase: [um rapaz bonito]φ.

Não pretendemos apresentar detalhes em relação aos dois últimos constituintes – frase

entonacional e enunciado – por motivos que serão expressos adiante, porém traremos, nesta

etapa, os principais conceitos que os definem. Em relação ao constituinte frase entonacional,

Bisol (2005b) o define como “o conjunto de φs ou apenas um φ que porte um contorno de

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18

entonação identificável” (p. 253). Ela salienta que esse contorno de entonação pode coincidir

com uma pausa, conforme afirmam Nespor e Vogel.

Já para delimitar o constituinte prosódico mais alto na hierarquia, o enunciado, a

autora salienta que precisamos partir novamente da informação sintática. Nessa perspectiva, o

enunciado se caracteriza pelo “começo e fim do constituinte sintático Xn” (p. 254).

1.2 Teoria Variacionista

Os aspectos referentes à teoria variacionista são relevantes à medida que fornecem um

quadro metodológico adequado para tratar de fenômenos variáveis, como é o caso do sândi.

Para tanto, serão expostos, nesta seção, estudos pioneiros, como o de Labov (1972), os quais

comprovaram a importância do fator social nos estudos lingüísticos, bem como os conceitos

referentes à metodologia variacionista de análise dos dados.

1.2.1 Relação língua e sociedade

Labov (1972) foi o precursor de uma análise que contemplasse a interface língua e

sociedade. Com seu estudo sobre o comportamento lingüístico dos moradores da ilha de

Martha’s Vineyard (Massachusetts), por exemplo, ele demonstrou o papel da interação social

na mudança lingüística. Para sustentar seu modelo de análise, ele afirma: “not all changes are

highly structured, and no change takes place in a social vacuum” (1972, p. 2).

Nesse estudo, o autor analisa o comportamento lingüístico de 69 informantes de

diferentes regiões, ocupações e etnias em relação à altura do primeiro elemento dos ditongos

/ay/ e /aw/. Nessa perspectiva, ele constata, analisando fatores lingüísticos e extralingüísticos,

que o fenômeno da centralização do ditongo está relacionado à preservação da identidade

cultural da ilha, principalmente na zona rural.

A questão da identidade se mostrou, em seu estudo, um fator ainda mais significativo

em relação ao comportamento dos jovens habitantes da ilha. Labov comprova que os jovens

que pretendem deixar a ilha apresentam comportamento diferenciado dos jovens que

pretendem ficar. Enquanto estes mantêm a centralização do ditongo como uma forma de

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19

resistência aos visitantes, aqueles apresentam baixos índices, demonstrando já estarem

fortemente influenciados pelos veranistas da ilha.

Esse trabalho, além de outros realizados pelo autor, foi imprescindível para a teoria

variacionista, pois inseriu o componente social nos estudos lingüísticos. Mais do que isso, ele

demonstrou que fatores extralingüísticos, assim como região, faixa etária, grupos ocupacional

e étnico, oferecem a base para que possamos estudar a mudança lingüística. Dessa forma, a

pesquisa de Labov servirá de ponto de partida para uma avaliação dos fatores sociais em

nossa pesquisa, mesmo que não tenhamos hipóteses concretas em relação a tais fatores.

1.2.2 Descrição da regra variável

Sankoff (1988, p. 984) define regras variáveis da seguinte maneira:

Whenever a choice among two (or more) discrete alternatives can be perceived as having been made in the course of linguistic performance, and where this choice may have been influenced by factors such as features in the phonological environment, the syntactic context, discursive function of the utterance, topic, style, interactional situation or personal or sociodemographic characteristics of the speaker or other participants, then it is appropriate to invoke the statistical notions and methods known to students of linguistic variation as variable rules.

Nessa perspectiva, pode-se dizer que o processo de escolha do falante entre duas

formas variantes, condicionadas por fatores lingüísticos e extralingüísticos, constitui o que é

conhecido na literatura variacionista como regra variável. Além disso, conforme Sankoff,

dentre as duas formas possíveis, a variante escolhida é a variável dependente, ou seja, é a

forma de aplicação da regra variável em questão.

É importante dizer que o modelo quantitativo de análise dos dados pretende verificar

de que forma a escolha do falante entre duas variantes (variável dependente) está

condicionada, isto é, que fatores sociais e/ou lingüísticos (variáveis independentes) favorecem

essa escolha e quais os que a desfavorecem.

Segundo Naro (2004, p. 16), “entre os fatores sociais, as categorias mais atuantes

parecem ser idade, sexo, nível sócio-econômico e formação escolar”. Em relação aos fatores

lingüísticos, o autor ressalta que, para cada fenômeno, há alguns grupos de fatores que devem

ser levados em conta por estarem encaixados estruturalmente na regra variável.

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20

Dessa forma, na análise sociolingüística, partimos sempre de pressupostos e hipóteses

a respeito do fenômeno para a delimitação de nossos grupos de fatores, pressupostos e

hipóteses que procuramos comprovar ou refutar através da análise. Nesse tipo de análise,

assim como podemos encontrar fatores que favorecem a escolha de uma das variantes em

competição, podemos também nos deparar com fatores sem efeitos reais nos dados.

1.2.3 Modelos matemáticos

Como afirma Naro (2004), a teoria do modelo matemático passou por algumas etapas

até chegar a um modelo adequado para calcular a relevância dos fatores analisados nas

pesquisas de cunho variacionista. A primeira proposta foi o modelo aditivo de Labov (1969):

ft = f0 + f1 + f2 + … + fn, onde

ft = freqüência total dos fatores; f0 = freqüência global de aplicação da regra; f1 = freqüência do efeito individual do fator; fn = número total de fatores. Esse primeiro modelo se mostrou inadequado pelo fato de que a soma dos efeitos dos

fatores poderia alcançar porcentagens acima de 100%, bem como abaixo de 0%.

Um segundo modelo, então, foi proposto por David Sankoff e Henrietta Cedergren em

1974. Este foi denominado modelo multiplicativo e pode ser representado da seguinte forma:

pt = p0 x p1 x p2 x … x pn, onde

pt = produto (probabilidade) dos fatores; p0 = probabilidade global de aplicação da regra; p1 = probabilidade do efeito individual do fator. Segundo Naro (op. cit., p. 21), “o modelo multiplicativo é apropriado à co-atuação de

fatores desfavorecedores”, pois, em relação a dois fatores altamente favorecedores, ele obtém

resultados menores do que se tomarmos esses fatores isoladamente. O que podemos visualizar

em seu exemplo: para f1 = 0,9 e f2 = 0,8, o resultado do produto 0,9 x 0,8 é 0,72, ou seja, o

valor do produto é menor do que o valor de cada fator isolado.

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21

O terceiro modelo foi o modelo logístico, o qual é o mais utilizado atualmente

(inclusive pelos pacotes de programas Varbrul e Goldvarb, versão mais recente) e postula o

peso relativo de cada fator em relação à aplicação da regra estudada. Esse modelo foi

proposto por Pascale Rousseau e David Sankoff em 1978 e é representado da seguinte

maneira:

pt = p0 x p1 x … x pn (1 - pt) (1 - p0) (1 - p1) (1 - pn) , onde pt = probabilidade global; p0 = média global de aplicação da regra ou peso relativo global; p1 = peso relativo individual do fator.

Naro ainda acrescenta algumas convenções, também apresentadas por Sankoff (1988):

“os pesos calculados de acordo com o modelo logístico costumam ser interpretados como

favoráveis à aplicação da regra, se forem superiores a 0,5; como inibidores, se forem

inferiores a 0,5; e como neutros, se forem iguais a 0,5” (p. 24). Monaretto (2002), por

exemplo, analisando o apagamento do r-final em verbos produzidos por falantes de Porto

Alegre, constatou que sua aplicação é favorecida entre as mulheres, com peso relativo de

0,58, e desfavorecida entre os homens, com 0,40 de peso relativo.

1.2.4 O pacote de programas Varbrul

Como foi dito na Seção 1.2.2 – Descrição da regra variável –, o modelo quantitativo

de análise dos dados pretende verificar de que forma a escolha do falante entre duas variantes

está condicionada. Dessa forma, a metodologia variacionista, na lingüística, propõe um tipo

de análise quantitativa de dados variáveis em relação a essas escolhas e seus respectivos

fatores lingüísticos e sociais relevantes. E é o pacote de programas Varbrul (ou Goldvarb) que

torna acessível, a partir de programas computacionais e com base no modelo logístico – que

calcula as porcentagens e os pesos relativos dos fatores selecionados na análise –, a descrição

desses fenômenos variáveis.

Segundo Guy e Zilles (2007, p. 105),

Varbrul é um conjunto de programas computacionais de análise multivariada (...) porque permite investigar situações em que a variável lingüística em estudo é influenciada por vários elementos do contexto, ou seja, múltiplas

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22

variáveis independentes. A investigação mede os efeitos, bem como a significância dos efeitos, dessas variáveis independentes sobre a ocorrência das realizações da variável que está sendo tratada como dependente.

A investigação a partir desse pacote de programas é precedida pelos seguintes

procedimentos: constituição da amostra, definição das variáveis, seleção dos dados e

preparação do arquivo de dados. Nesse arquivo, há a categorização de cada ocorrência da

amostra, com seu valor de aplicação e os símbolos referentes a cada fator determinante do

ambiente de ocorrência. Depois desses aspectos, e com o arquivo de dados em mãos, parte-se

então para a análise estatística propriamente dita.

Conforme Brescancini (2002, p. 25), o pacote de programas pode ser dividido “em três

grupos principais: os que preparam os dados para a performance do algoritmo (CHECKTOK,

READTOK, MAKE3000); o que realiza o algoritmo (VARB2000) e os que efetuam tarefas

de apoio (TSORT, TEXTSORT e CROSS3000)”.

Para se utilizar o CHECKTOK, é necessário, além do arquivo de dados, o arquivo de

especificação, o qual é gerado automaticamente na versão Goldvarb-windows. Esse arquivo é

constituído dos símbolos considerados para cada fator, divididos em seus respectivos grupos

de fatores. O programa CHECKTOK faz uma checagem, comparando os símbolos do arquivo

de dados com os do arquivo de especificação. Quando há erros no arquivo de especificação, o

programa não pode ser executado, a menos que esses erros sejam corrigidos.

O programa READTOK recebe e lê, então, o arquivo corrigido e o prepara para a

execução do próximo programa (MAKE3000), o qual necessita ainda do arquivo de

condições, que também é gerado automaticamente na versão Goldvarb. No arquivo de

condições, temos codificados os grupos de fatores da variável dependente e das variáveis

independentes consideradas na análise. A partir desses arquivos, então, o MAKE3000 cria o

arquivo de células, fornecendo as porcentagens de aplicação para cada fator considerado.

Dependendo do objetivo da pesquisa, o próximo programa é selecionado. Por

exemplo, se a variável dependente é constituída por vários valores de aplicação (eneária), o

programa a ser selecionado é o TVARB (3 variantes) ou o MVARB (4 ou 5 variantes), os

quais apresentarão as probabilidades em relação a cada variante (análise unidimensional). Já

se a variável dependente é binária, o programa a ser selecionado é o VARB2000.

Uma das formas de se obter os pesos relativos é fazer, após a análise eneária, a análise

binária pelo VARB2000. E a partir da execução desse aplicativo, as porcentagens são

transformadas em pesos relativos.

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23

Vemos, no esquema a seguir, retirado de Brescancini (2002, p. 28), os programas que

compõem o pacote Varbrul em ordem de aplicação.

É importante deixar claro que Brescancini (2002) se refere ao pacote de programas

Varbrul versão 2S, que opera em modo MS-DOS, um modelo anterior ao que será utilizado

nesta pesquisa, mas com as mesmas características. Por não encontrarmos uma descrição tão

detalhada em relação à versão escolhida neste trabalho, optamos pela descrição da autora.

Assim como a versão anterior, resumida em (5), a versão 2001 – construída para ser

utilizada em um sistema operacional Windows – segue as mesmas etapas de análise dos

dados; porém, uma das facilidades desta versão é que alguns arquivos, antes preparados pelos

usuários, são gerados automaticamente pelo próprio programa. Por exemplo, a partir da

codificação das ocorrências pelo pesquisador, o programa gera automaticamente o arquivo de

especificação de fatores e o arquivo de condições.

(5)

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2 OS FENÔMENOS DE SÂNDI VOCÁLICO EM PORTUGUÊS

Neste segundo capítulo, definiremos os três processos de sândi vocálico encontrados

no português, além de apresentarmos os principais elementos que parecem influenciar a

aplicação desses fenômenos, a saber: tonicidade da(s) vogal(is) e domínios prosódicos.

2.1 Descrição dos processos de sândi externo

Bisol (2002a) argumenta que um dos pressupostos básicos para o estudo do fenômeno

é que “o sândi externo é um processo de ressilabação motivada pelo choque de núcleos

silábicos de palavras diferentes” (p. 231). Ou seja, o sândi ocorre quando as fronteiras

vocálicas de duas palavras “se ligam” e compõem uma só sílaba, evitando a formação de

hiatos.

Essa “ligação” pode se dar de três formas: elisão, degeminação ou ditongação. Na

próxima seção, definiremos cada uma delas.

2.1.1 Elisão

A elisão afeta a vogal baixa /a/, ou seja, a vogal que é elidida, no choque entre os

núcleos silábicos, é a vogal /a/. Ela se aplica, geralmente, quando a vogal que segue /a/ é

posterior (restrição segmental)4. Por exemplo:

(6) camisa usada > cami[zu]sada (/u/ é posterior) merenda escolar > merend[e]scolar (/e/ é frontal)5 Essa regra não se aplica no interior da palavra, como vemos em (7).

(7) gauchada > *g[u]chada

4 Embora elisões de outras vogais também ocorram, mas sem ter um caráter geral (v. Brescancini, 2005, p. 41-42). 5 Os exemplos foram retirados de Collischonn (2005).

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25

Além disso, a elisão é controlada por uma restrição que impede sua aplicação se a

sílaba portar acento; isto é, as duas vogais devem ser átonas. A tonicidade impede, por

exemplo, a aplicação em casos como o mostrado em (8).

(8) toca órgão > *toc[�]rgão Para mostrar o processo da elisão, apresentamos, a seguir, o esquema de Bisol (2002a,

p. 233).

(9) Elisão

Vemos no esquema que, em (9a), ocorre a desassociação do núcleo da sílaba da

primeira palavra, provocando, conseqüentemente, o desaparecimento dessa sílaba, como

vemos em (9b). Em (9c), percebemos que os segmentos desassociados se ligam ao nó silábico

da sílaba da segunda palavra. Como a rima da sílaba remanescente já está preenchida pela

vogal [u], apenas o ataque, que na sílaba da segunda palavra estava vazio, é preenchido com a

consoante que estava flutuante. Os outros elementos flutuantes são, então, apagados, como

vemos em (9d).

2.1.2 Degeminação

A degeminação ocorre quando as duas vogais, que desencadeiam o choque entre

núcleos silábicos, são semelhantes (restrição segmental). Essa regra é também controlada por

uma restrição rítmica que impede que a segunda vogal (V2) porte o acento primário. Como

exemplos, temos:

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26

(10) camisa amarela > cami[za]marela (ambas átonas) leque escuro > lequ[i]scuro (ambas átonas) perdi isso > *perd[i]sso (ambas tônicas) filho único > *filh[u]nico (V2 tônica) A degeminação, ao contrário da elisão, pode se aplicar também no interior de palavras,

como vemos em (11).

(11) coordenador > c[o]rdenador veemente > v[e]mente De acordo com os exemplos anteriores, notamos que, na degeminação, ocorre a fusão

de vogais idênticas (ou semelhantes) ou o encurtamento de vogais longas. Ou seja, nesses

casos, temos a justaposição dessas vogais, resultando em uma vogal longa, que, por sua vez,

será encurtada por degeminação.

Para demonstrar o processo da degeminação, apresentamos, a seguir, o esquema de

Bisol (2002a, p. 234).

(12) Degeminação

Este esquema mostra que, em um primeiro momento, o choque entre as duas vogais

iguais provoca a desassociação do núcleo da sílaba da primeira palavra (12a) e o

desaparecimento dessa sílaba (12b). Em (12c), temos a ligação dos segmentos desassociados à

sílaba remanescente: o ataque é preenchido pela consoante, e a vogal flutuante se liga à

posição do núcleo, que passa a ser ramificado, contendo uma vogal longa. Por um princípio

que proíbe seqüências de segmentos idênticos no nível melódico (OCP – Princípio do

Contorno Obrigatório), essa vogal lomga é encurtada, como vemos em (12d).

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27

Percebemos, então, a partir da descrição desses dois primeiros processos, que a elisão

e a degeminação são fenômenos parecidos. Em ambos os casos, há o desaparecimento da

primeira sílaba e a posterior associação dos segmentos flutuantes ao nó da sílaba seguinte,

provocando a redução da seqüência fonológica para apenas uma sílaba.

A partir da semelhança que pode ser verificada no detalhamento desses fenômenos,

achamos interessante levantar a seguinte questão: no caso da seqüência a#a, trata-se de elisão

ou degeminação? Porque, em princípio, essa seqüência poderia representar os dois processos,

pois é constituída de uma vogal /a/ mais outra vogal (elisão) e de duas vogais iguais

adjacentes (degeminação). Em nossa análise, pretendemos verificar se há argumentos para

distinguir uma da outra, ou seja, se há diferenças no grau de aplicação das duas regras no

português.

2.1.3 Ditongação

Ao contrário dos dois processos vistos anteriormente, a ditongação preserva todos os

segmentos, ou seja, nenhuma das duas vogais é apagada ou fundida com a outra vogal. Nesse

processo, apenas ocorre a formação de um ditongo com as vogais que compõem a fronteira

das duas palavras, desde que sejam respeitadas duas restrições:

a) Restrição segmental: uma das vogais da seqüência deve ser alta6;

b) Restrição rítmica: uma das vogais da seqüência deve ser átona.

Temos como exemplos da ditongação:

(13) camisa usada > cami[zaw]sada ([u] é alta e ambas são átonas) verde amarelo > verd[dja]marelo ([i] é alta e ambas são átonas) está estranho > es[tajs]tranho ([i] é alta e apenas V1 é tônica) come ostra > co[mjos]tra ([i] é alta e apenas V2 é tônica) revi isso > *revjisu ([i] é alta, mas ambas são tônicas)

bambu alto > *bamb[wa]lto ([u] é alta, mas ambas são tônicas)7 Assim como a degeminação, a ditongação ocorre também no interior da palavra, como vemos em (14).

(14) ciumento > c[ju]mento ~ c[iw]mento peruano > per[w]ano

6 Ou, melhor dizendo, deve ter potencial para tornar-se alta, o que quer dizer que, na representação subjacente, esta vogal não deve ser /a/. 7 Estes exemplos foram adaptados de Collischonn (2005) e Bisol (2002b).

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Para mostrar o processo da ditongação, apresentamos, a seguir, o esquema de Bisol

(2002, p. 234).

(15) Ditongação

Vemos neste esquema que, em (15a), ocorre a desassociação do núcleo da sílaba da

primeira palavra, com o conseqüente desaparecimento da sílaba, como vemos em (15b). Em

(15c), o segmento desassociado [d] se liga ao ataque da sílaba da segunda palavra, que estava

vazio. Como o segmento [i] não é apagado neste caso, ele deve se ligar a algum nó para não

permanecer flutuante, porém não pode ser associado ao núcleo da sílaba, o qual já está

ocupado. Dessa forma, vemos em (15d) que ele se transforma em glide, sendo associado à

segunda posição do ataque, agora ramificado.

2.2 A questão do acento e os processos de sândi externo

Retomando os três processos, então, vimos que os processos de elisão e degeminação

não se aplicam se a segunda vogal for tônica. Esse bloqueio é mais evidente se essa vogal portar

também o acento principal ou frasal, o qual, conforme Abaurre (1996), precisa ser preservado

por trazer informações entonacionais e sintáticas.

Em outras palavras, o acento da segunda vogal somente bloqueia categoricamente os

processos de sândi quando também incidir sobre ele o acento frasal. No exemplo cantava ópera

(16a), o acento frasal incide na vogal tônica de ópera, bloqueando a elisão. Já em cantava ópera

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29

italiana (16b), o acento frasal incide sobre a vogal tônica de italiana e não sobre a de ópera,

criando, dessa forma, contexto para a aplicação da regra.

(16) a. [ x ]φ [ x ]φ Nível do acento frasal [ x ]ω [ x ]ω Nível do ac. primário [ σ σ σ σ σ σ] Nível das sílabas [can ta va]φ [ ó pe ra] φ

b. [ x ]φ [ x ]φ Nível do acento frasal [ x ]ω [ x ]ω [ x ]ω Nível do ac. primário [ σ σ σ σ σ σ σ σ σ σ σ ] Nível das sílabas [can ta va]φ [ ó pe ra i ta li a na]φ (cf. Collischonn, 2007, p. 216)

Segundo Cabré e Prieto (2005), esse fenômeno ocorre também no catalão. E, segundo

as autoras, o acento frasal da segunda vogal bloqueia qualquer um dos três processos nessa

língua, sendo o hiato a forma produzida nesse caso. Elas afirmam que “quando a segunda

vogal de uma seqüência VV leva o acento frasal (nuclear), V1 não sofre nenhuma mudança

(isto é, ela não pode ser deletada nem ditongada)” (p. 123).

A elisão, em português, também não se aplica se a primeira vogal for tônica, pois há

um fator condicionante geral que não permite que a vogal portadora do acento primário seja

afetada. Nesse contexto, a degeminação não é bloqueada. Na perspectiva de Bisol, essa

diferença de comportamento se explica uma vez que a vogal não é apagada, mas fundida com

a vogal seguinte. Ou seja, a resistência da vogal portadora de acento só ocorre com relação ao

apagamento, mas não com relação à fusão com outra vogal, como vemos em (17).

(17) Elisão *araç[i]stragado ‘araçá estragado’ *sof[u]sado ‘sofá usado’ Degeminação perd[i]stabilidade ‘perdi estabilidade’ sof[a]marelo ‘sofá amarelo’

(cf. Collischonn, 2007, p. 214)

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30

2.3 Constituintes prosódicos e o sândi externo8

A elisão, como vimos, não se aplica no interior de palavras. Dessa forma, ela apenas

ocorre no interior de uma frase fonológica, entre palavras prosódicas, ou no interior de um

grupo clítico, como vemos nos seguintes exemplos:

(18) [[menina]ω[elegante]ω]φ > [meninelegante] (domínio da frase fonológica) [uma hotelaria]C > [umotelaria] (domínio do grupo clítico)

Como salienta Bisol (2005b), a aplicação da elisão no interior do grupo clítico levanta

duas questões: (a) o clítico parece não constituir um só vocábulo com o elemento adjacente,

pois a elisão não ocorre dentro de uma mesma palavra fonológica; (b) o clítico parece um

vocábulo independente, fornecendo contexto para regras que se aplicam apenas em fronteira

de palavras. Essas questões constituem argumentos a favor do constituinte grupo clítico.

Como foi dito anteriormente, Bisol (2005b) salienta que o domínio do grupo clítico é o mais

baixo da hierarquia que serve de contexto para a aplicação das regras de sândi externo.

Entretanto, a interpretação dessa autora é de que – assim que ocorre o processo – o clítico se

incorpora à palavra fonológica adjacente: [umotelaria]ω. Portanto, para Bisol, entre o clítico e

seu hospedeiro existe uma fronteira que explica a aplicação da elisão, mas essa fronteira é

destruída pelo próprio processo de elisão.

A degeminação também se aplica no interior de uma frase fonológica, como vemos em

(19).

(19) [nunca havia visto]φ > [nu�kavia vistu]φ Segundo Bisol (2005b), a ocorrência da degeminação nesse domínio resulta em uma

frase fonológica sem limites internos. Além disso, quando o sândi ocorre entre duas frases

fonológicas, elas se unem formando uma única frase fonológica, conforme o exemplo a

seguir.

(20) [já basta]φ[a vida]φ > [�abastavid�]φ (degeminação) Assim como ocorre com a frase fonológica, quando as regras de sândi externo se

aplicam em fronteira de duas frases entonacionais ou de dois enunciados, o resultado é um só

constituinte, como podemos ver nos seguintes exemplos:

8 Os exemplos foram retirados de Bisol (2005b).

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(21) [Eduardo]I[ espere um pouco]I > [edwardwisp��iyũmpowc�]I (ditongação)

[Sim, passar passa.]U[Agora ocupa a estrada inteira]U > [Si� pasar pasag��okupajst�adintej��]U (degeminação)

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3 REVISÃO TEÓRICA

Neste capítulo, faremos uma revisão de trabalhos desenvolvidos anteriormente a

respeito do fenômeno, a fim de levantarmos subsídios para a delimitação das variáveis que

serão analisadas nesta pesquisa. Diversos estudos trataram a respeito do sândi externo; dentre

eles, destacamos cinco que acreditamos trazer contribuições para nossa análise, quatro deles

referentes ao estudo do português – Bisol (2002a; 2002b), Tenani (2004) e Mateus e

d’Andrade (2000), e um referente ao catalão – Cabré e Prieto (2005).

3.1 Análises sobre o português

3.1.1 Bisol (2002a)

Bisol (2002a) analisou os fenômenos de degeminação e elisão em dados de fala,

extraídos do banco de dados VARSUL. Para a análise da elisão, a autora selecionou 12

entrevistas de Porto Alegre, enquanto, na análise da degeminação, foram consideradas sete

entrevistas de Curitiba, sete de Florianópolis e sete de Porto Alegre. Nessas entrevistas, Bisol

encontrou 1.588 dados de elisão e 2.624 dados de degeminação.

As ocorrências selecionadas foram, então, submetidas à análise quantitativa do pacote

de programas Varbrul, mostrando uma taxa de aplicação de 32% no caso da elisão e 63% no

caso da degeminação. Além disso, o programa selecionou como relevantes, de uma maneira

geral, os grupos de fatores qualidade da vogal, acento, constituintes prosódicos, o

monomorfema, grupo geográfico, escolaridade e faixa etária.

Em relação à elisão, a análise selecionou o grupo de fatores qualidade da vogal

(referente à vogal que segue /a/), mostrando que, quando V2 é posterior, a aplicação da regra

é favorecida (0,62) e, quando é frontal, não há esse favorecimento (0,43). O acento de V2 foi

outro fator condicionante da aplicação da regra, pois sua ausência parece favorecer a elisão

(0,57). Já a presença desse acento pode desfavorecer ou ter um caráter neutro. No caso de ele

coincidir com o acento principal (frasal), a regra da elisão não é favorecida (0,18); do

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contrário, esse fator se mostra neutro (0,52). A elisão ainda se mostra mais favorecida no

interior da frase fonológica (0,56) do que no grupo clítico (0,37).

Outro fator considerado relevante nessa análise foi o monomorfema, isto é, morfema

formado por uma só vogal9. A partir de seus resultados, Bisol (2002a, p. 245) argumenta que

os monomorfemas “tendem a ser preservados quando constituem com a palavra seguinte um

grupo clítico” (mono+palavra – 0,23). E quando estamos diante da combinação

palavra+mono, a regra da elisão é favorecida (0,68), pois, nesse caso, o monomorfema (V2)

não é apagado.

O grupo escolaridade foi o único, dentre os fatores extralingüísticos, selecionado na

análise da elisão. Os resultados mostraram que falantes com mais escolaridade (segundo grau)

aplicam mais a regra (0,57) do que falantes com menos escolaridade (0,47).

Analisando a degeminação, esse estudo mostrou que a aplicação da regra é mais

favorecida quando as duas vogais da seqüência são átonas (0,58) do que quando V1 (0,51) ou

V2 é acentuada (0,40), ou quando V2 portar o acento principal (0,04). Em relação ao

monomorfema, na degeminação, também a combinação palavra+mono favorece a aplicação

(0,52), enquanto a combinação inversa desfavorece (0,38).

Dentre os fatores extralingüísticos considerados na análise da degeminação, foram

selecionados: (a) grupo geográfico, com o maior índice de aplicação entre os falantes de

Curitiba (0,53), seguidos dos de Florianópolis (0,51) e de Porto Alegre (0,45); (b)

escolaridade, mostrando novamente o maior uso entre os mais escolarizados (0,55) do que

entre os menos escolarizados (0,45); e (c) faixa etária, com os mais jovens aplicando mais a

regra (0,55) do que os mais velhos (0,45).

A partir dos resultados encontrados nessa pesquisa, Bisol (2002a, p. 249-250) conclui

que

a elisão e a degeminação, como sândi externo, estão sujeitas a uma restrição rítmica: não se aplicam ou fazem-se raras se a segunda vogal for portadora do acento principal da frase. Ambas tendem a evitar o contexto de monomorfemas formados de uma só vogal. Ambas aplicam-se em domínios maiores do que a palavra, embora a elisão tenha se mostrado mais acanhada no grupo clítico, onde, todavia, também opera. Com respeito ao papel dos fatores extralingüísticos, podemos afirmar que não têm eles a expressão que os lingüísticos manifestam. No entanto há claros sinais de que se trata de uma variável sem marcas sociais.

9 Aqui a autora considera casos de uma só vogal quando temos a vogal sozinha ou ainda quando temos a seqüência CV, como vemos em seus exemplos: (a) falei a Orlando - *falei Orlando; (b) moro na esquina - *moro [nes]quina (p. 245).

Page 35: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

34

3.1.2 Bisol (2002b)

Bisol (2002b) propõe uma análise estatística a partir de um corpus composto de 15

entrevistas – três de Porto Alegre, três de São Paulo, três do Rio de Janeiro, três de Salvador e

três de Recife – retiradas do banco de dados do Projeto Norma Urbana Culta (NURC). Nessas

entrevistas, foram consideradas três modalidades de fala: diálogo entre dois informantes (D2),

diálogo entre documentador e informante (DID) e elocução formal (EF).

Na análise da elisão, totalizando 605 dados, a autora encontrou uma taxa de aplicação

de 11%, com o programa apontando os grupos de fatores acento, estilo, região e sexo como

significativos à regra. A escolha pelo programa do grupo acento mostra que a aplicação da

elisão é favorecida quando as duas vogais são átonas (0,63), ao contrário do que ocorre

quando V2 é tônica (0,16). Em relação aos fatores extralingüísticos selecionados, pode-se

dizer que as regiões do Rio de Janeiro e de Porto Alegre apresentam altas taxas de aplicação

da elisão (0,81 e 0,80, respectivamente), seguidas de Recife (0,51), São Paulo (0,28) e

Salvador (0,24); casos de fala livre favorecem mais a aplicação da regra (0,60) do que casos

de elocução formal (0,28); e a mulher (0,57) parece aplicar mais a regra do que o homem

(0,36).

Em relação à ditongação, com um total de 3.032 dados e uma taxa de 59% de

aplicação, o programa selecionou os seguintes fatores: contexto fonológico, região

geográfica, domínio prosódico, extensão das palavras, estilo e acento. A partir dessa seleção,

pode-se dizer que os contextos lingüísticos favorecedores da regra da ditongação são: (a)

combinação de vogal alta com qualquer outra vogal (0,68) e de vogais altas diferentes (0,61);

(b) o domínio da frase fonológica (0,52); (c) extensão das palavras superior a apenas uma

vogal (0,52); e (d) ambiente de atonicidade máxima (0,55). Além disso, os fatores

extralingüísticos regiões do Rio de Janeiro (0,70) e de Porto Alegre (0,59) e fala livre (0,54)

também se mostraram favorecedores à aplicação da regra.

A amostra da degeminação contou com 836 dados e uma taxa de aplicação de 46%. O

programa selecionou, para essa análise, os fatores acento, região geográfica, domínio

prosódico, extensão do vocábulo e estilo. Dentre os contextos lingüísticos preferidos para a

aplicação da degeminação, tem-se: atonicidade máxima (0,61); frase fonológica (0,52); e

extensão da palavra maior que V (0,55). Dentre os fatores extralingüísticos, destacam-se: as

regiões Rio de Janeiro (0,69) e Porto Alegre (0,66); e casos de diálogo entre dois informantes

Page 36: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

35

(0,54) e entre documentador e informante (0,51), novamente mostrando que o estilo formal

parece desfavorecer a aplicação da regra, com 0,42 de peso relativo.

Conforme Bisol (2002b, p. 95), esse estudo permite supor que

1) a atonicidade das duas vogais é o contexto ideal para o sândi externo; 2) o sândi faz rejeição ao acento da segunda vogal com status de acento principal, exceto quando uma das vogais da seqüência VV é alta e sem acento; 3) o sândi ocorre com mais freqüência no domínio frasal do que no domínio do enunciado; 4) o uso maior ou menor do sândi permite estabelecer diferenças dialetais; 5) estilos mais controlados exibem-no com menos freqüência do que estilos descontraídos.

3.1.3 Tenani (2004)

O estudo de Tenani (2004) baseia-se na análise dos “contextos acentuais que

bloqueiam os processos de sândi vocálico em Português Brasileiro (PB) e em Português

Europeu (PE)” (p. 17). Seu objetivo é comparar o PB e o PE em relação aos processos de

degeminação e elisão e às questões rítmicas e prosódicas, através da leitura e releitura, por

três informantes representantes do dialeto paulista, de 36 sentenças elaboradas.

Nesse estudo, a autora salienta que parte de análise anterior feita por Frota (1998) para

o PE e utiliza a mesma metodologia desse trabalho para fazer a coleta de dados do PB,

inclusive a elaboração das sentenças baseia-se nas sentenças utilizadas para o PE, com

pequenas alterações. Essas sentenças foram elaboradas a fim de controlar a tonicidade das

vogais sujeitas ao sândi, a distância entre os acentos das palavras sujeitas ao processo, a

saliência prosódica do domínio da frase fonológica e a seqüência em que ambas as vogais são

acentuadas (choque de acentos). Além disso, as estruturas elaboradas contemplaram os

contextos /a+a/, nos quais potencialmente ocorre a degeminação, e /a+u/, nos quais

potencialmente ocorre a elisão (embora também possa ocorrer a ditongação).

Os resultados obtidos para o PB mostram que, quando a primeira vogal da seqüência é

acentuada, no contexto /a+u/, a elisão é bloqueada (nesse caso, a preferência é pela

ditongação); por outro lado, no contexto /a+a/, a degeminação ocorre. No caso de a segunda

vogal portar o acento, no contexto /a+u/, a elisão é bloqueada, tanto em uma mesma frase

fonológica quanto entre frases fonológicas não-ramificadas; em se tratando do contexto /a+a/,

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36

a degeminação é bloqueada somente no domínio da frase fonológica (reestruturada ou não-

reestruturada) mas não entre frases fonológicas.

A partir desses resultados, a autora verifica que há, em PB, “a atuação de uma

restrição rítmica em evitar choque de acentos dentro de ” e “um efeito de direcionalidade

esquerda/direita que decorre de uma restrição que preserva a proeminência do acento mais à

direita de ” (Tenani, 2004, p. 27).

3.1.4 Mateus e d’Andrade (2000)

Segundo esses autores, no discurso de falantes do português europeu, os processos

vocálicos ocorrem da seguinte forma: em primeiro lugar, em fronteiras de palavras, sempre

que estamos diante de uma vogal átona no início da segunda palavra (V2), a vogal final da

primeira palavra (V1) é apagada; e quando V2 é tônica, V1 pode ser elidida ou se tornar glide.

Esses casos são ilustrados a partir dos exemplos apresentados pelos autores e retomados em

(22).

(22) a. diga aldeia [dígad��ja]10

rapariga honesta [ �p��íg�n���t�]

b. salto alto [sátwátu]

como uvas pretas [kómúv��p�ét��] O apagamento ou a manutenção (em forma de glide) da vogal átona em final de

palavra, conforme os autores, dependerá do acento; mas não do acento da palavra, e sim do

acento frasal. Dessa forma, se V2 for átona, ou for tônica mas não carregar o acento frasal,

então V1 é apagada; caso contrário, V1 é mantida, conforme exemplos em (23).

(23) salto altíssimo [sátátísimu]

salto alto [sátwátu]

salto alto demais [sátátdmáj�]

10 Todos os exemplos foram retirados de Mateus e d’Andrade (2000, p. 146-147). A descrição é baseada em levantamento feito por Vigário (1998).

Page 38: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

37

Além disso, os monossílabos gramaticais não perdem a sua vogal; quando a palavra

seguinte inicia por vogal, a vogal desses monossílabos torna-se uma semivogal, como pode

ser observado a seguir.

(24) que eu vá [kjewvá] se eu falar [sjewf�lá�]

o que é que foi [uki��kfój] Já entre os numerais, segundo os autores, há um comportamento diferenciado. Quando

os numerais doze, treze, catorze, quinze e vinte estão diante de palavras iniciadas por vogal,

suas vogais finais tornam-se glides (25a). Por outro lado, quando o ambiente é composto

pelos numerais sete, nove, dezessete e dezenove, a vogal final não é alterada, mas apagada

(25b).

(25) a. doze horas [dózj�����]

catorze horas [kató�zj�����]

b. nove horas [n�v�����]

dezassete horas [dz�s��t�����] Alguns verbos também têm um comportamento específico diante de [u] e [�] nessa

língua. Nesses casos, a vogal final do verbo se torna glide apenas quando a vogal seguinte é

pronome, ou seja, sempre que as duas vogais constituem uma única palavra fonológica, como

vemos em (26).

(26) a. disse o Júlio [dísu�úlju]

feche uniforme [f���unif���m]

passe acima [pás�sím�] b. disse-o [dísju] feche-o [f���ju]

passe-a [pásj�] A partir dessa descrição, percebemos que são encontrados os três processos nessa

língua: elisão, degeminação e ditongação; além disso, vogais diferentes de /a/ também são

elididas em PE. Vimos ainda que a questão do acento principal também parece relevante à

aplicação das regras, apesar de encontrarmos outros fatores que também parecem influenciar

tal aplicação, como é o caso das restrições lexicais observadas em alguns numerais e verbos.

Ainda sobre a questão do apagamento de vogais átonas finais anteriores em PE,

conforme Vigário (2003, p. 104 ss), há o apagamento sistemático da vogal /e/ em final de

palavra, e não somente quando seguida de outra vogal. Esse apagamento só não ocorre em

Page 39: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

38

determinados casos de sândi, pois, quando essa vogal é seguida de outra vogal, pode ocorrer a

manutenção sob forma de glide (numerais e monossílabos, por exemplo). Então, nesse caso, a

ditongação parece ser um fenômeno de sândi, mas a elisão não, se assemelhando muito mais

ao fenômeno de apócope final, encontrado também, mas mais esporadicamente, em PB.

3.2 Análise sobre o catalão

3.2.1 Cabré e Prieto (2005)

Cabré e Prieto (2005) analisaram o fenômeno do sândi em catalão. Conforme as

autoras, nessa língua, seqüências de vogais em fronteira de palavras são resolvidas de duas

formas: (a) as duas vogais podem ser produzidas em duas sílabas diferentes, formando um

hiato vocálico ou (b) as duas vogais podem ser contraídas em apenas uma sílaba.

Essa contração pode se dar de três formas em catalão: glide formation, deleção e fusão

(ou degeminação vocálica). Podemos considerar esses processos como similares aos do

português: ditongação, elisão e degeminação, respectivamente. A única diferença entre eles é

que, em catalão, qualquer vogal pode ser elidida, e não apenas a vogal baixa /a/ (mais comum

em PB), como observamos nos exemplos apresentados pelas autoras: “oli especial [i] ‘special

oil’, sabó artesà [ �o] ‘handcrafted soap’, and trenta anys [� a] ‘thirty years’” (p. 124).

O corpus analisado nesse estudo parte de dois recursos: transcrição fonética de cinco

falas espontâneas e leitura, por oito falantes nativos da língua, de 96 sentenças controladas. A

construção dessas sentenças, conforme as autoras, baseou-se em três fatores: (a) a posição do

acento na seqüência das vogais; (b) a estrutura silábica de V2 (aberta ou fechada); a escala de

sonoridade da seqüência de vogais. Em relação ao segundo fator (b), as autoras notaram que a

estrutura silábica de V2 influencia diretamente o comportamento do schwa nessa língua.

Segundo as autoras, essa vogal parece resistir ao apagamento quando não há consoante na

coda da sílaba. Além disso, esse estudo mostrou que o hiato é comum quando as duas vogais

são acentuadas. Elas afirmam ainda que, em catalão, tipicamente V1 é preservada quando V2

carrega o acento nuclear, e V2 é elidida ou se transforma em um glide quando V1 é

acentuada.

Page 40: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

39

Em relação ao comportamento do schwa em catalão, as autoras, com base em outro

estudo, acrescentam em uma de suas notas que esse segmento é elidido quando se trata de

uma palavra funcional, uma forma lexicalizada ou um clítico.

O objetivo principal do trabalho dessas duas autoras, conforme salientam, é explicar a

resolução de seqüências vocálicas em fronteira de palavras no catalão e apresentar novos

achados a partir da análise de discurso espontâneo. Além disso, elas pretendem mostrar que o

choque de acentos não é a razão que está por trás do bloqueio da contração silábica, e sim a

informação que recai sobre a segunda vogal quando portadora do acento principal. Seus

resultados comprovam essa idéia, pois os maiores índices de hiato (92% a 100%) foram

encontrados em casos de acentos nucleares, independentemente da qualidade da vogal, e

nenhum caso de hiato ocorreu quando V2 não portava o acento nuclear.

Esse trabalho é bastante relevante à medida que desassocia o fenômeno de sândi da

questão de choque entre os acentos. As autoras alegam que não é a tendência de evitar

choques que bloqueia a aplicação das regras, mas sim a questão do acento principal, o qual

garante a legitimidade do constituinte frase fonológica. Além disso, esse trabalho parte de

uma metodologia diferenciada das anteriores (o que pode resultar diferenças), pois não trata o

fenômeno como variável. Mas pelo fato de os resultados referentes ao catalão se aproximarem

dos obtidos em estudos sobre o português, esse trabalho também servirá de base para nossa

pesquisa e seus resultados serão comparados aos aqui encontrados.

Demos, então, nesta seção, exemplos de trabalhos que trataram do fenômeno de sândi

vocálico em português e em catalão11. Os dois primeiros trabalhos (Bisol, 2002a, 2002b)

propuseram uma análise estatística dos dados coletados, considerando o sândi como um

fenômeno variável; o trabalho de Tenani (2004) e o do catalão, por sua vez, propuseram

análises baseadas em leitura e releitura de sentenças elaboradas/controladas e análise de fala

espontânea. Ainda apresentamos uma descrição dos processos vocálicos encontrados em

fronteira de palavras no português europeu.

Dentre os resultados encontrados nessas pesquisas, alguns terão necessariamente de

ser considerados em nossa análise por se mostrarem relevantes na aplicação ou não-aplicação

das regras de sândi externo. São eles: o contexto de atonicidade máxima, o domínio da frase

fonológica, a presença de acento nuclear em V2 e a estrutura silábica de V2.

11 Outros trabalhos que tratam do sândi no português brasileiro chegaram ao nosso conhecimento tardiamente e, por este motivo, não estão resenhados aqui.

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4 METODOLOGIA

Este capítulo será dedicado à explicitação dos aspectos metodológicos propostos nesta

pesquisa, incluindo nossos objetivos específicos, nossas hipóteses, as questões referentes à

análise variacionista, os aspectos da verificação acústica dos dados, além de outras questões

que poderão ser consideradas na observação do corpus.

4.1 Objetivos específicos

Temos, para esta análise, os seguintes objetivos:

• Descrever os fenômenos de sândi vocálico e seus condicionamentos lingüísticos e

extralingüísticos em uma amostra do banco VARSUL ainda não considerada para o

fenômeno em questão;

• Verificar se os contextos lingüísticos favoráveis à aplicação dos diversos tipos de

sândi são os mesmos observados em outras amostras do PB;

• Ampliar a compreensão em relação aos condicionantes lingüísticos e extralingüísticos

do sândi vocálico no PB;

• Levantar aspectos semelhantes e distintos entre o sândi vocálico do PB e o de outras

línguas românicas (especialmente, o PE e o catalão);

• Fornecer elementos para a compreensão do papel dos constituintes prosódicos

(especialmente grupo clítico e frase fonológica) em português.

4.2 Definição da variável dependente

Conforme Brescancini (2002), a análise estatística a partir do pacote de programas

Varbrul envolve os seguintes aspectos: definição da variável dependente, definição das

variáveis independentes, delimitação da amostra, obtenção dos dados, transcrição e

codificação dos mesmos, quantificação dos dados e interpretação dos resultados.

Page 42: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

41

Em relação à variável lingüística dependente desta pesquisa, tema desta seção,

podemos conceituá-la como a ocorrência dos processos de sândi em fronteira de palavras, os

quais podem ser divididos em elisão, degeminação e ditongação, dependendo, como vimos,

do contexto vocálico encontrado. Como são três os processos, optamos por fazer três análises

distintas, considerando cada um isoladamente. E como, nos contextos propícios à elisão e à

degeminação, podemos também encontrar ocorrências de ditongação, optamos por dividir as

análises da seguinte forma:

1ª análise: elisão (nessestação) ELISÃO ditongação (nessajstação) (nessa estação) não-aplicação (nessa estação)

2ª análise: degeminação (quele) DEGEMINAÇÃO ditongação (qujele) (que ele) não-aplicação (que ele)

3ª análise: DITONGAÇÃO ditongação (desdjos)

(desde os) não-aplicação (desde os) Dessa forma, à análise da elisão correspondem três variantes – aplicação da elisão (1),

aplicação da ditongação (2) e não-aplicação da elisão (0). Na análise da degeminação, temos

mais três variantes: aplicação da degeminação (1), aplicação da ditongação (2) e não-

aplicação da degeminação (0). E à análise da ditongação correspondem duas variantes:

aplicação (1) ou não da ditongação (0).

É importante deixar claro que pretendemos, primeiramente, nos casos da elisão e da

degeminação, fazer uma análise ternária considerando as três variantes. Em um segundo

momento, passaremos para a análise binária, estipulando, nessa etapa, os valores “elisão” e

“degeminação”, respectivamente, como aplicação da regra, e os demais – ditongação e não-

aplicação – como não-aplicação da regra.

4.3 Definição das variáveis independentes

Para definir nossas variáveis independentes, iniciaremos apresentando as variáveis

extralingüísticas pelo fato de serem comuns aos três processos, diferentemente de algumas

variáveis lingüísticas, as quais precisarão indicar a qual processo se relacionam, visto que

temos contextos específicos para cada uma das regras estudadas.

Page 43: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

42

4.3.1 Extralingüísticas

Pelo fato de os fatores extralingüísticos não manifestarem a mesma expressão que os

lingüísticos em pesquisas anteriores, selecionamos as variáveis levando em consideração a

estratificação feita no banco de dados do Projeto VARSUL. Acrescentamos ainda a questão

do informante para verificarmos possíveis casos em que apenas um informante aplicaria mais

a(s) regra(s). As variáveis extralingüísticas, então, foram divididas da seguinte maneira:

a) Sexo: feminino e masculino;

b) Idade: 25 a 39 anos e mais de 56;

c) Escolaridade: primário e secundário;

d) Informante.

4.3.2 Lingüísticas

Como dissemos anteriormente, algumas das variáveis lingüísticas serão específicas a

um dos processos, o que nos faz apresentar inicialmente as variáveis comuns aos três

processos, ou seja, consideradas nas três análises.

4.3.2.1 Consideradas nas três análises

Como pudemos perceber, a partir de resultados de pesquisas anteriores sobre o

fenômeno, a questão do acento parece estar diretamente relacionada à aplicação ou não dos

processos de sândi. O contexto que se mostrou ideal para o sândi externo é o de atonicidade

máxima, com o expressivo bloqueio nos casos em que a segunda vogal portava o acento

principal (ou nuclear). Para verificar a relevância ou não dessa questão, consideramos o grupo

de fatores acento, divido em:

(a) V átona + V átona (tudo esparramadas)

(b) V átona + V tônica (nuclear) (caçula acho)

(c) V átona + V tônica (não-nuclear) (luta ele)

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43

(d) V tônica + V átona (aqui em)

(e) V tônica + V tônica (comi esse)

É importante salientar que, conforme Vigário (1999), acreditamos que as palavras

funcionais monossilábicas, como preposições e artigos, não recebam acento. Dessa forma, a

preposição (ou outra categoria – cf. 27) monossilábica empregada, como a apresentada no

item (d) acima aqui em, será considerada átona. Vigário (op. cit., p. 257) apresenta um quadro

(reproduzido em 27) com a lista completa dessas formas consideradas átonas e que nos servirá

de guia para a codificação dos dados. Vejamos:

(27) a. a, com, de, em, por (e as contrações com artigos) preposições b. o(s), a(s) artigos definidos c. me, te, se, lhe(s), nos, vos, o(s), a(s) pronomes pessoais d. e, ou, mas conjunções e. que, se, de, em, por, a complementizadores

Pelo fato de o constituinte frase fonológica apresentar grande relevância na aplicação

dos processos, em pesquisas já realizadas, consideramos também a variável domínio

prosódico, propondo três fatores, os quais constituem os contextos de aplicação do sândi

externo em português:

(a) grupo clítico (da Argentina)12

(b) frase fonológica (estava enchendo)

(c) enunciado13 (lenço embainhava)

Assim como Bisol (2002b), consideramos a variável extensão do vocábulo, pois, como

observado no estudo da autora, extensões maiores do que uma vogal se mostraram relevantes

nas análises da ditongação e da degeminação. A divisão desse grupo seguiu o molde proposto

pela autora, acrescido do fator que considera, para a análise da ditongação, duas palavras de

apenas uma vogal (d).

(a) qualquer extensão (argentino isso)

(b) V + ... (a acompanhar)

(c) ... + V (fazenda e)

(d) V + V (e o)

12 Assumimos, aqui, a análise de Bisol (2005b), apesar de outros trabalhos (Selkirk, 1984; Vigário, 2003) não sustentarem a existência do constituinte grupo clítico pelo fato de ele ser formado por uma palavra com acento e outra sem acento, violando dessa forma a Strict Layer Hypothesis, a qual exige que um contituinte esteja necessariamente contido no constituinte de nível imediatamente superior ao qual ele pertence. 13 Constituintes maiores do que a frase fonológica foram considerados enunciado.

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44

Foi considerada também a variável distância entre os acentos, assim como propôs a

análise de Tenani (2004), verificando se o sândi é bloqueado em contextos onde sua aplicação

geraria ou resolveria choque de acentos. Essa variável compreende os seguintes fatores:

(a) acentos adjacentes (aqui isso)

(b) 1 sílaba (casa ele)

(c) 2 sílabas (vizinha ali)

(d) mais de 2 sílabas (pobre atrasada)

A fim de verificar se a presença de uma palavra funcional influenciaria o fenômeno,

assim como observado em catalão, selecionamos também a variável combinação de palavras,

dividida em:

(a) funcional + não-funcional (pra arrumar)

(b) não-funcional + funcional (gado e)

(c) funcional + funcional (que o)

(d) não-funcional + não-funcional (importante era)

Resolvemos ainda verificar se, em português, a estrutura silábica de V2 influenciaria a

aplicação ou não de um dos processos, assim como em catalão, onde a vogal parece resistir ao

apagamento quando não há consoante na coda da sílaba. Para tanto, propusemos os seguintes

fatores:

(a) sílaba aberta (era alemão)

(b) sílaba fechada (C na coda) (de astrologia)

4.3.2.2 Específica à análise da elisão

Como vimos, o contexto de aplicação da elisão é a seqüência /a+V/, ou seja, sempre

que temos a vogal /a/ seguida de outra vogal diferente de /a/. Nessas circunstâncias, resta-nos

saber qual é a categoria da segunda vogal envolvida na regra da elisão. Para tanto,

verificaremos tal questão a partir da análise dos fatores:

(a) V anterior alta (roupa inteirinha)

(b) V anterior média14 (uma entrevista)

(c) V posterior alta (da união)

14 Nesta análise, as vogais iniciais de palavras como “encontro” e “escola” foram classificadas como anteriores médias.

Page 46: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

45

(d) V posterior média (perna onde)

4.3.2.3 Específica à análise da degeminação

O contexto da degeminação é constituído de duas vogais semelhantes, ocasionando,

conforme dito anteriormente, a fusão dessas vogais ou o encurtamento de uma vogal longa.

Para sabermos quais as categorias das vogais mais relevantes ao processo, analisaremos os

seguintes fatores:

(a) frontais iguais (me ensinou)

(b) frontais diferentes (noite inteira)

(c) posteriores iguais (direitinho onde)

(d) posteriores diferentes (tenho uma)

(e) centrais (fica aqui)

4.3.2.4 Específicas à análise da ditongação

Para a análise da regra da ditongação, por envolver mais contextos, tem-se duas

questões relacionadas à categoria das vogais: altura e posterioridade. Dividimos essas duas

questões em duas variáveis distintas, a saber:

Categoria das vogais: altura

(a) alta + não-alta (aqui acho)

(b) não-alta + alta (existe uma)

(c) altas diferentes (tu imaginares)

(d) não-altas diferentes (precisando aquele)

Categoria das vogais: posterioridade

(a) frontal + posterior (de origem)

(b) posterior + frontal (tudo isso)

(c) frontal + central (disse assim)

(d) posterior + central (atiro alguma)

Page 47: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

46

O Quadro 1 apresenta, então, o conjunto de variáveis independentes controladas nesta

pesquisa, bem como seus fatores e símbolos.

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Quadro 1 Conjunto das variáveis controladas na análise e seus símbolos

Variáveis lingüísticas Variáveis extralingüísticas Acento a → V átona + V átona n → V átona + V tônica (nuclear) p → V átona + V tônica (não-nuclear) v → V tônica + V átona t → V tônica + V tônica

Sexo f → feminino m → masculino

Domínio prosódico c → grupo clítico f → frase e → enunciado (maior do que a frase)

Idade n → 25 a 39 v → +56

Extensão do vocábulo s → qualquer extensão v → V + ... p → ... + V g → V + V (ditongação)

Escolaridade p → primário s → secundário

Distância entre os acentos 0 → acentos adjacentes 1 → 1 sílaba 2 → 2 sílabas 3 → + 2 sílabas

Informante 2 → 2 5 → 5 8 → 8 9 → 9 7 → 17 1 → 19 3 → 21 6 → 24

Combinação de palavras f → funcional + não-funcional n → não-funcional + funcional u → funcional + funcional i → não-funcional + não-funcional

Estrutura silábica de V2 a → sílaba aberta (V2 plena) f → sílaba fechada (V2 epentética)

Categoria de V2 (ELISÃO) i → V anterior alta e → V anterior média u → V posterior alta o → V posterior média

Categoria das vogais (DEGEMINAÇÃO) f → frontais iguais d → frontais diferentes p → posteriores iguais o → posteriores diferentes a → centrais

Categoria das vogais: altura (DITONGAÇÃO) a → alta + não-alta n → não-alta + alta u → altas diferentes o → não-altas diferentes

Categoria das vogais: posterioridade (DITONGAÇÃO) f → frontal + posterior p → posterior + frontal a → frontal + central b → posterior + central

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48

A partir da definição de nossas variáveis independentes, podemos resumir as

principais hipóteses que servirão de ponto de partida para a posterior análise. São elas:

(1) A frase fonológica será o domínio preferencial para a aplicação do sândi, conforme

sugere Bisol (2002a e b);

(2) O contexto ideal para o sândi externo será o de atonicidade máxima, conforme Bisol

(2002a e b);

(3) O sândi será desfavorecido quando a 2ª vogal portar o acento principal (frasal),

conforme Bisol (2002a e b), Tenani (2004), Cabré e Prieto (2005) e Mateus e

d’Andrade (2000);

(4) O sândi será desfavorecido quando sua aplicação gerar choque de acentos, conforme

Tenani (2004);

(5) Espera-se um padrão de variação estável, no qual fatores como sexo, idade e

escolaridade não tenham papel.

Temos ainda algumas questões as quais não podemos chamar de hipóteses, pois são

questões observadas em catalão e cuja pertinência pretendemos verificar em português. Por

isso, resolvemos chamá-las de perguntas adicionais aos dados:

⇒ Assim como em catalão, quando a 2ª vogal ocorrer em uma sílaba fechada, seu

apagamento será favorecido?

⇒ A presença de uma palavra funcional favorecerá o apagamento de uma das vogais?

4.4 Delimitação da amostra

O corpus que será analisado nesta pesquisa foi coletado a partir de parte de oito

entrevistas da cidade de São Borja que compõem o banco de dados do Projeto VARSUL. É

importante dizer que a escolha da cidade não foi aleatória, pois, dentre as amostras ainda não

analisadas para o fenômeno em questão, escolhemos uma cidade que acreditamos não

apresentar influências significativas de línguas de imigrantes alemães e italianos, se

comparada às outras que fazem parte do projeto; apesar disso, devemos reconhecer que o fato

de estar situada numa das regiões fronteiriças do país pode exercer algum papel na taxa

apresentada, assim como constatado em Vieira (2002). Essa autora encontrou uma diferença

entre as taxas de aplicação da elevação da vogal postônica final e não-final em São Borja e

Page 50: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

49

Porto Alegre, por exemplo; demostrando que, em Porto Alegre, a regra de elevação é mais

aplicada do que em São Borja, onde os falantes parecem preservar mais as vogais postônicas.

Como foi dito anteriormente, a distribuição dos informantes foi regulada pelas

variáveis sexo, idade e escolaridade. Dessa forma, selecionamos quatro informantes de cada

sexo, de cada faixa etária e de cada grau de escolaridade, como podemos visualizar no

esquema (28).

(28) primário 1 informante

25 a 39 secundário 1 informante Homem primário 1 informante

+56 secundário 1 informante

primário 1 informante

25 a 39 secundário 1 informante Mulher primário 1 informante

+56 secundário 1 informante

4.5 Obtenção dos dados

Como pretendíamos fazer uma verificação acústica dos dados antes de analisá-los

estatisticamente, necessitávamos de entrevistas digitalizadas. Em nosso banco de dados

VARSUL/UFRGS, as entrevistas estão em fita cassete; por isso, buscamos, e encontramos,

entrevistas digitalizadas no banco de dados da PUCRS.

Além da questão da digitalização das entrevistas, precisávamos de qualidade nas

gravações, visto que o programa de análise acústica acusa também qualquer ruído externo à

fala do informante, o que poderia atrapalhar a verificação que pretendíamos fazer. Dessa

forma, levando em consideração a qualidade do material, bem como as células que tínhamos

de preencher, selecionamos as seguintes entrevistas:

Page 51: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

50

(29) primário informante 21 25 a 39 secundário informante 5 Homem primário informante 19

+56 secundário informante 2

primário informante 9

25 a 39 secundário informante 8 Mulher primário informante 17

+56 secundário informante 24

No diagrama acima, destacamos os três últimos informantes pelo fato de eles não se

encaixarem perfeitamente nas células propostas. Por uma questão de qualidade de gravação,

já explicitada neste trabalho, tivemos de fazer alguns ajustes na classificação dos informantes

por células, os quais, entretanto, não comprometem, no nosso entender, a acurácia da análise.

Dessa forma, o informante 8, de 42 anos, ocupa a célula 25 a 39; o informante 17, com

ginasial completo, ocupa a célula primário; e o informante 24, de 55 anos, ocupa a célula

+56. Acreditamos que essas adaptações não trarão conseqüências significativas para a análise.

Outra questão importante é que, em uma primeira análise das transcrições das

entrevistas, encontramos um total de 8.897 contextos de V+V em fronteira de palavras, sendo

1.723 contextos propícios à elisão (a+V), 2.937 à degeminação (V≅V) e 4.237 à ditongação

(Valta+V; V+Valta). Como pretendíamos verificar acusticamente todos os dados que

comporiam a análise variacionista, optamos por selecionar um número determinado de cada

entrevista e de cada um dos processos envolvidos.

Primeiramente, selecionamos os contextos vocálicos que seriam considerados em cada

uma das três análises, os quais foram divididos conforme mostra o Quadro 2.

Page 52: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

51

Quadro 2 Contextos vocálicos considerados nas análises

ELISÃO DEGEMINAÇÃO DITONGAÇÃO

a#e a#a e#o15

a#i e#e e#a

a#o i#i e#u

a#u o#o i#a

u#u i#o

e#i i#u

i#e o#a

o#u o#e

u#o o#i

u#a

u#e

u#i

Posteriormente, calculamos o número de dados que seriam considerados em cada um

desses contextos, bem como o número de dados selecionados em cada entrevista. Como

queríamos contemplar todos os contextos vocálicos apresentados no Quadro 2, resolvemos

selecionar os dados de acordo com cada um desses ambientes. Por exemplo: para contemplar

os quatro ambientes referentes à elisão, optamos por selecionar 27 ocorrências de cada

contexto; para contemplar os nove ambientes referentes à degeminação, selecionamos 12

ocorrências de cada contexto; e para contemplar os 12 ambientes referentes à ditongação,

selecionamos nove ocorrências de cada contexto. Com essa divisão, seriam selecionados 108

dados para cada fenômeno e em cada entrevista. Porém, esse número não seria exato em todos

os casos, pois, em casos de não-existência de dados em um determinado contexto – a#a, por

exemplo –, esse ambiente ficaria vazio, ou seja, teria zero ocorrência.

Partindo, então, da seleção das ocorrências por ambiente, selecionamos o seguinte

número de dados:

15 Estes casos foram incluídos, considerando que a vogal /e/ pode ser pronunciada como [i], assim como a vogal /o/ pode ser pronunciada como [u], ou seja, como uma vogal alta.

Page 53: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

52

Quadro 3 Quantidade de dados selecionados para as análises por informante

ELISÃO DEGEMINAÇÃO DITONGAÇÃO TOTAL

INF. 2 106 86 104 296

INF. 5 94 79 97 270

INF. 8 85 60 94 239

INF. 9 105 80 92 277

INF. 17 93 80 94 267

INF. 19 101 82 102 285

INF. 21 108 74 98 280

INF. 24 92 65 91 248

TOTAL 784 606 772 2.162

Após a seleção dos dados, partimos, então, para a verificação acústica dessas

ocorrências.

4.6 Verificação acústica

Verificamos acusticamente, e não apenas auditivamente, os 2.162 dados16

selecionados a partir do programa Wavesurfer, um programa para edição e reprodução de som

de uso simples e que permite escutar e observar com mais detalhes as ocorrências.

Na análise da elisão, por exemplo, verificamos se a vogal /a/ estava presente na fala do

informante ou se havia sido elidida. O exemplo (30) traz um esboço de como foi feita essa

análise. A seqüência dita pelo falante é “trinta e seis”, a qual é pronunciada “trinte seis”.

16 Todos estes dados estão listados nos Anexos 1, 2 e 3.

Page 54: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

53

(30) Elisão

A parte entre as linhas amarelas representa justamente a consoante oclusiva /t/ e a

vogal /e/. Vemos que, logo depois da segunda linha amarela, há sinais da consoante /s/. Então,

entre as consoantes /t/ e /s/, há apenas uma vogal: a vogal /e/, pois não há movimento

formântico visível. Nesse caso, percebemos claramente que a vogal /a/ foi elidida, ou seja,

que a elisão foi aplicada.

Já na análise da degeminação, verificamos se existiam sinais das duas vogais ou se

elas tinham se aglutinado em apenas uma. (31) exemplifica essa questão, apresentando o dado

“crítica a coisa”, o qual é pronunciado pelo falante como “crítica coisa”.

(31) Degeminação

Page 55: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

54

Neste exemplo, percebemos que, depois da consoante oclusiva /k/, há apenas uma

vogal, ou seja, não há sinais de duas vogais. Dessa forma, consideramos a aplicação da

degeminação nesse caso.

Para analisar os contextos de ditongação, consideramos casos de aplicação do

fenômeno quando percebemos uma curva entre a vogal plena e a semivogal (além de uma

maior produção da vogal plena). Podemos visualizar essa curva no exemplo (32), o qual traz a

representação da pronúncia “quarentaj” para a seqüência “quarenta e”.

(32)Ditongação

A partir da observação do exemplo (32), pode-se dizer que, entre as linhas amarelas,

estão representados os seguintes segmentos: consoantes oclusiva /t/, vogal /a/ e semivogal /j/.

Conclui-se que estamos diante de um ditongo pelo fato de verificarmos uma ligeira curva

durante a passagem da produção da vogal à semivogal.

É importante dizer que, nessa etapa, as ocorrências que apresentassem problemas de

qualquer tipo, seja por erro de transcrição – por exemplo, o falante diz algo diferente do que

está transcrito, sendo que essa fala já não representa um contexto de choque entre núcleos

silábicos –, seja por existência de ruídos junto à fala, ou ainda pela ocorrência de sons

murmurados, os quais são mais difíceis de serem analisados acusticamente, foram substituídas

por outras.

Após a seleção e verificação acústica dos dados, partimos, então, para a transcrição e

codificação dos mesmos no programa de análise estatística Goldvarb 2001. Os resultados

dessa última análise serão apresentados no próximo capítulo.

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5 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

Passaremos, neste capítulo, à exposição dos resultados encontrados nas análises,

discutinado-os e comparando-os com os resultados das pesquisas que nos serviram de base.

Antes disso, achamos importante delimitar como as variáveis propostas nesta pesquisa foram

combinadas nas análises realizadas.

A configuração ideal em uma análise estatística, conforme Brescancini (2002, p. 50), é

aquela em que “todas as células formadas pelo cruzamento das variáveis contêm dados ou, em

outras palavras, todos os grupos de fatores são ortogonais”. Nessa configuração, pode-se dizer

que cada fator de determinado grupo se combina livremente com os fatores de outro grupo.

Assim como em diversos estudos da área variacionista, alguns dos grupos de fatores

propostos neste trabalho não estão em uma relação de ortogonalidade. Considerando as

variáveis extralingüísticas, por exemplo, o grupo informante não se combina livremente com

os outros, já que determinado informante preencherá apenas um fator de cada grupo –

feminino ou masculino, 25 a 39 ou +56, primário ou secundário –, deixando as demais

células sem dados. Também entre as variáveis lingüísticas notamos essa relação de não-

ortogonalidade. A variável acento, por exemplo, também não se combina livremente com o

grupo distância entre os acentos, pois essa combinação pode gerar células vazias.

Dessa forma, por motivos de combinação entre certos fatores, foram feitas duas

rodadas em cada caso, ora tirando, ora mantendo fatores. Dessa maneira, em uma primeira

rodada, consideramos os fatores: acento, domínio prosódico, extensão do vocábulo, estrutura

silábica de V2, categoria de V2 (no caso da elisão), categoria das vogais (nos casos da

degeminação e da ditongação), sexo, idade e escolaridade. Já em uma segunda rodada,

consideramos: extensão do vocábulo, distância entre os acentos, combinação de palavras,

estrutura silábica de V2, categoria de V2 (no caso da elisão), categoria das vogais (nos casos

da degeminação e da ditongação) e informante.

Page 57: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

56

5.1 Elisão

A primeira análise da elisão constituiu-se de 291 células, enquanto a segunda

constituiu-se de 272 células, a partir de um total de 784 ocorrências de choque entre núcleos

silábicos. Dentre essas ocorrências, encontramos17:

(0) não-aplicação: 280 casos – 35% (1) elisão: 435 casos – 55% (2) ditongação: 69 casos – 8%

A porcentagem encontrada para os casos de aplicação da elisão (56%) é mais alta do

que a encontrada nos trabalhos de Bisol que nos serviram de base. Em seu estudo com dados

do VARSUL (2002a), a autora encontrou uma taxa de aplicação de 32% para a elisão,

enquanto, em dados do NURC (2002b), a porcentagem de aplicação foi de apenas 11%.

Por não encontrarmos casos de knockouts na análise unidimensional, partimos para a

primeira análise multidimensional, na qual nenhuma variável extralingüística foi selecionada.

Dentre as variáveis lingüísticas, o programa selecionou domínio prosódico, acento, categoria

de V2 e extensão do vocábulo, descartando apenas a variável estrutura silábica de V2.

Passamos, então, para a análise individual desses grupos de fatores.

5.1.1 Domínio prosódico

O grupo domínio prosódico, o primeiro selecionado pelo programa nessa rodada,

apresentou os seguintes resultados:

Tabela 1 Domínio prosódico

Fatores Aplicação/Total % Peso Relativo Frase fonológica (passa envolvido)

244/344

70

0,68

Enunciado (Caixa incorporou)

135/264

51

0,38

Grupo clítico (uma empresa)

56/176

31

0,32

Total 435/784 55 Input : 0,56 Significância: 0,009

17 As rodadas referentes à elisão estão no Anexo 4.

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57

Verificamos, a partir da Tabela 1, que o fator frase fonológica, que apresenta peso

relativo 0,68, é o que mais favorece a aplicação da regra da elisão, enquanto o constituinte

grupo clítico parece não favorecer tal aplicação (0,32), o que corrobora o resultado obtido por

Bisol (2002a), que encontrou pesos relativos 0,56 e 0,37 para esse fatores, respectivamente.

Além disso, percebemos que o fator enunciado também se mostrou desfavorecedor à regra da

elisão, com 0,38 de peso relativo. Isso sugere uma tendência bloqueadora da fronteira entre

frases fonológicas.

5.1.2 Acento

Em relação ao segundo grupo de fatores selecionado pelo programa nessa rodada, o

grupo acento, obtivemos os resultados apresentados a seguir:

Tabela 2 Acento

Fatores Aplicação/Total % Peso Relativo V átona + V átona

(guerra econômica) 254/438

57

0,59

V átona + V tônica (não-nuclear) (pra outro)

162/263

61

0,47

V átona + V tônica (nuclear) (ia indo)

19/83

22

0,16

Total 435/784 55 Input : 0,56 Significância: 0,009 Percebemos que o contexto de atonicidade máxima se mostra favorecedor à aplicação

da regra, com peso relativo 0,59. Quando a segunda vogal recebe o acento primário, o peso

relativo 0,47 não indica nem favorecimento nem desfavorecimento da aplicação da elisão,

pois se aproxima do ponto neutro. O contexto que mais desfavorece (0,16) parece ser quando

em V2 recai o acento nuclear (ou principal), da mesma forma que indicaram alguns trabalhos

sobre o fenômeno, tais como: Bisol (2002a), Tenani (2004) e Cabré e Prieto (2005). Em

relação aos valores obtidos nesta pesquisa, eles se assemelham aos de Bisol (2002a), a qual

encontrou os pesos relativos 0,57, 0,52 e 0,18, respectivamente.

Page 59: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

58

5.1.3 Categoria de V2

O terceiro grupo selecionado como relevante foi categoria de V2, o qual pode ser

analisado a seguir.

Tabela 3 Categoria de V2

Fatores Aplicação/Total % Peso Relativo V anterior média

(pra eles) 140/216

64

0,65

V posterior alta (zona urbana)

116/191

60

0,52

V posterior média (uma operação)

111/205

54

0,48

V anterior alta (na igreja)

68/172

39

0,31

Total 435/784 55 Input : 0,56 Significância: 0,009 Os resultados apresentados na Tabela 3 indicam que a aplicação da elisão é favorecida

quando a segunda vogal for anterior média, atingindo um peso relativo de 0,65, mas

desfavorecida quando essa vogal for anterior alta (0,31). Os contextos constituídos de vogais

posteriores parecem não exercer grande influência na aplicação da regra, já que os resultados

mostraram pesos próximos ao ponto neutro (0,52 para posterior alta, e 0,48 para posterior

média).

Estes resultados não coincidem com os apresentados em Bisol (2002a), em que vogais

posteriores se mostraram favorecedoras à aplicação da elisão, com peso relativo 0,62;

enquanto as vogais frontais parecem não favorecer a regra, com peso relativo 0,43. Nossos

resultados também não coincidem com os obtidos no estudo de Bisol (2002b), no qual a

autora analisa os quatro tipos de vogais considerados neste trabalho. Em seu estudo, a autora

também encontra os ambientes compostos de vogais posteriores como favorecedores à

aplicação da regra – com peso relativo 0,61 para posterior alta, e 0,58 para posterior média – e

os compostos de vogais frontais como desfavorecedores – com peso relativo 0,43 para

anterior alta, e 0,42 para anterior média.

Podemos pensar que o fator V anterior alta pode não favorecer a aplicação da elisão

pelo fato de a ditongação ser preferida nesse contexto. Observando os dados obtidos na

análise eneária (Anexo 4), percebemos que, das 69 ocorrências de ditongação, 55 ocorrem no

ambiente V2 anterior alta, oito no ambiente V2 anterior média, quatro no ambiente V2

Page 60: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

59

posterior média e duas no ambiente V2 posterior alta. Isso parece sugerir que o contexto com

a vogal /i/ é preferencial para a ditongação e, por isso, acontece menos elisão nesse caso. Por

outro lado, o contexto com a vogal /u/ não parece ser o contexto preferencial para a

ditongação; por isso, a elisão ocorre com maior freqüência nesse contexto. Ou seja, os

ditongos formados com vogais posteriores (aw) parecem não ser tão bons quanto os formados

com vogais anteriores (aj).

5.1.4 Extensão do vocábulo

O último grupo selecionado nessa etapa foi extensão do vocábulo, para o qual

obtivemos os resultados listados na Tabela 4.

Tabela 4 Extensão do vocábulo

Fatores Aplicação/Total % Peso Relativo Qualquer extensão

(trinta ovelhas) 322/568

56

0,55

... + V (fazenda e)

93/151

6118

0,39

V + ... (a eles)

20/65

30

0,37

Total 435/784 55 Input : 0,56 Significância: 0,009 Estes resultados mostram que o fator qualquer extensão favorece mais a aplicação da

regra do que os outros fatores analisados, pois apresenta peso relativo 0,55, enquanto os

outros apresentam pesos abaixo de 0,40. Dessa forma, quando temos as combinações

vogal+palavra e palavra+vogal, a elisão parece ser desfavorecida, com peso relativo 0,37 e

0,39, respectivamente. O desfavorecimento encontrado para o fator vogal+palavra pode ser

relacionado ao bloqueio do monomorfema, como interpretado em Bisol (2002a, p. 244), a

qual afirma que “a restrição ao apagamento de monomorfemas que não deixam vestígios tem

caráter universal e atua em qualquer nível estrutural”. Porém, essa proposta não dá conta do

não-favorecimento de palavra+vogal, visto que o apagamento se dá em V1 e, nesse caso, a

aplicação da elisão não ocasionaria o desaparecimento dessa vogal isolada.

18 Fazendo uma tabulação cruzada entre as variáveis extensão do vocábulo e combinação de palavras, obtivemos algumas células vazias, o que poderia explicar o enviesamento encontrado nos resultados desta tabela.

Page 61: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

60

Já na segunda análise multidimensional, o programa selecionou os grupos de fatores

combinação de palavras, distância entre os acentos, categoria de V2 e extensão do vocábulo,

excluindo, além da variável extralingüística considerada (informante), o grupo estrutura

silábica de V2.

Como vemos, nessa segunda rodada, novamente os fatores categoria de V2 e extensão

do vocábulo foram selecionados pelo programa; porém, outros dois, não considerados na

análise anterior, se mostraram relevantes na aplicação da elisão. São eles: combinação de

palavras e distância entre os acentos. Os resultados relacionados aos fatores desses novos

grupos selecionados serão, então, apresentados nas próximas seções.

5.1.5 Combinação de palavras

O grupo de fatores combinação de palavras foi o primeiro a ser selecionado nessa

segunda rodada e seus resultados podem ser observados na Tabela 5.

Tabela 5 Combinação de palavras

Fatores Aplicação/Total % Peso Relativo Não-funcional +

funcional (ajudava os)

222/332

66

0,64

Não-funcional + não-funcional

(dia inteiro)

108/165

65

0,55

Funcional + funcional (pra um)

24/64

37

0,36

Funcional + não-funcional

(uma igreja)

81/223

36

0,30

Total 435/784 55 Input : 0,56 Significância: 0,011 Estes resultados mostram que o fato de a primeira palavra da seqüência ser não-

funcional parece favorecer a aplicação da regra; com um maior favorecimento quando a

segunda palavra for funcional (0,64) do que quando for não-funcional (0,55). Já quando a

primeira palavra é funcional, a regra parece ser desfavorecida, independentemente de ser

combinada com uma palavra funcional (0,36) ou não-funcional (0,30). Esses fatos contrariam,

então, os fenômenos encontrados em catalão, onde o schwa é elidido quando se trata de uma

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61

palavra funcional; em português, por outro lado, o fato de a primeira palavra ser funcional

parece não favorecer o apagamento da vogal final.

Nossos resultados, porém, parecem confirmar os de Bisol (2002a), na medida em que

a maioria das palavras funcionais é constituída de uma só vogal e, por isso, pode ser

considerada monomorfema. Dessa forma, assim como os resultados da autora, nossos dados

parecem indicar que, quando o monomorfema ocupa a segunda posição, a elisão é favorecida,

com peso relativo 0,64 (semelhante ao 0,68 da autora); e quando ele ocupa a primeira posição,

a aplicação da regra é desfavorecida, com peso relativo 0,30 (também semelhante ao

encontrado em sua pesquisa: 0,23).

5.1.6 Distância entre os acentos

A última variável que se mostrou relevante para a aplicação da elisão foi a distância

entre os acentos. O programa indicou os seguintes pesos para seus fatores:

Tabela 6 Distância entre os acentos

Fatores Aplicação/Total % Peso Relativo + de 2 sílabas

(minha opinião) 60/89

67

0,70

2 sílabas (estava enchendo)

203/358

56

0,58

1 sílaba (seja onde)

172/337

51

0,37

Total 435/784 55 Input : 0,56 Significância: 0,011 Nesse caso, parece que, quanto maior a distância entre os acentos, maior a chance de a

regra da elisão se aplicar. Como podemos ver na Tabela 6, quando a distância excede duas

sílabas, a regra é mais favorecida (0,70) do que quando a distância é de apenas duas sílabas

(0,58). Por outro lado, se os acentos das palavras estão separados apenas por uma única sílaba,

a elisão é desfavorecida, com peso relativo 0,37. Este último resultado parece estar de acordo

com a proposta de Tenani (2004) de que há, em português brasileiro, uma “restrição rítmica

em evitar choque de acentos dentro de ”, pois, caso a elisão ocorresse nos contextos em que

a distância entre os acentos é de apenas uma sílaba, o choque desses acentos seria inevitável.

Page 63: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

62

5.2 Degeminação

Em relação à degeminação, nossa primeira análise constituiu-se de 313 células, e a

segunda de 298 células, a partir de um total de 606 ocorrências de choque entre vogais em

fronteira de palavras. Nessas ocorrências, encontramos19:

(0) não-aplicação: 123 casos – 20% (1) degeminação: 461 casos – 76% (2) ditongação: 22 casos – 3%

Podemos dizer que a porcentagem obtida nesse caso para a aplicação da degeminação

(77%) pode ser aproximada dos 63% encontrados por Bisol (2002a) analisando também dados

do VARSUL, pelo fato de as duas porcentagens equivalerem a aplicação de mais da metade

dos casos. Já em relação à taxa obtida a partir da análise de dados do NURC (Bisol, 2002b),

nossos números parecem diferir, pois a pesquisa da autora encontrou uma taxa de aplicação de

49% para a degeminação.

Nessa etapa, também não encontramos casos de knockouts, o que nos fez partir para a

primeira análise multidimensional. Essa análise selecionou os grupos de fatores extensão do

vocábulo, acento e domínio prosódico. Dessa forma, as variáveis que não se mostraram

relevantes para o programa foram as extralingüísticas (sexo, idade e escolaridade) e as

lingüísticas estrutura silábica de V2 e categoria das vogais.

Analisando, isoladamente, cada um dos grupos selecionados, obtivemos os resultados

listados nas próximas seções.

5.2.1 Extensão do vocábulo

O primeiro grupo selecionado na primeira rodada da degeminação foi extensão do

vocábulo, que se mostrou relevante devido à sua influência na aplicação ou não da regra,

como vemos a seguir.

19 As rodadas referentes à degeminação estão no Anexo 5.

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63

Tabela 7 Extensão do vocábulo

Fatores Aplicação/Total % Peso Relativo Qualquer extensão

(coisa assim) 367/460 79 0,57

... + V (vinte e)

85/112 75 0,44

V + ... (o olho)

9/34 26 0,06

Total 461/606 76 Input : 0,79 Significância: 0,000 A Tabela 7 mostra que a aplicação da degeminação é favorecida entre palavras de

extensões maiores que V, com peso relativo 0,57, assim como observado para a elisão.

Extensões menores, ou seja, aquelas que contêm uma palavra constituída apenas de vogal na

combinação, parecem desfavorecer a aplicação da regra, com o contexto de V+palavra se

mostrando bastante desfavorecedor (0,06), e, em menor medida, o contexto palavra+V (0,44).

Bisol (2002b) encontrou também, em seus dados, o fator qualquer extensão (0,55)

favorecendo mais a aplicação da degeminação do que os demais ambientes. Porém, na

pesquisa da autora, os contextos que se mostraram desfavorecedores à aplicação da regra não

apresentaram diferença em relação a seus pesos relativos, pois ambos obtiveram o valor de

0,39.

É importante deixar claro que, nesse caso, não poderíamos invocar o bloqueio do

monomorfema para explicar tal desfavorecimento, visto que, neste trabalho, a degeminação

não é interpretada como apagamento de uma das vogais, mas sim como fusão de duas vogais

semelhantes. Dessa forma, com a aplicação ou não da degeminação, as duas vogais da

seqüência seriam sempre acessíveis ao falante.

5.2.2 Acento

Em relação à variável acento, nossa pesquisa obteve os seguintes resultados:

Page 65: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

64

Tabela 8 Acento

Fatores Aplicação/Total % Peso Relativo V átona + V átona (compro oitenta)

241/292 82 0,60

V tônica + V átona (consegui eliminar)

23/32 71 0,50

V átona + V tônica (não-nuclear)

(ele ia)

144/185 77 0,49

V tônica + V tônica (aqui isso)

13/22 59 0,28

V átona + V tônica (nuclear)

(Melo ontem)

40/75 53 0,21

Total 461/606 76 Input : 0,79 Significância: 0,000 A partir dos resultados da Tabela 8, vemos que, novamente, o contexto de atonicidade

máxima é o que mais favorece a aplicação da regra, com peso relativo 0,60. O contexto de

vogal tônica combinada à vogal átona parece não apresentar grande influência na aplicação da

degeminação, já que o peso relativo obtido para esse contexto é 0,50, ou seja, não favorece

nem desfavorece a aplicação de tal regra. Esse fato pode ser relacionado com a questão,

observada em catalão por Cabré e Prieto (2005), de que, quando V1 é acentuada, tem-se duas

opções para resolver o hiato: ou V2 é elidida (ou fundida com V1 no nosso caso) ou ela vira

glide; isto é, nesse contexto, tanto a degeminação como a ditongação seriam regras

igualmente acessíveis ao falante.

Podemos comparar nossos resultados aos obtidos em Bisol (2002a e b), os quais se

encontram listados na Tabela 9.

Tabela 9 Resultados de Bisol para acento

2002a (p. 241) 2002b (p. 90) Sem acento – 0,58 Vátona + Vátona – 0,61

V1 com acento – 0,51 Vtônica + Vátona – 0,30 V2 com acento – 0,40 Vátona + Vtônica20 –

0,09 Acento principal – 0,04

A partir dos resultados listados na Tabela 9, extraídos das pesquisas de Bisol que

serviram de base, percebemos que, assim como em nossos resultados, o contexto de

atonicidade máxima é o que mais favorece a aplicação da degeminação em ambas as

pesquisas. Já o resultado que obtivemos para a seqüência V tônica + V átona (0,50) se 20 Segundo a autora, esse acento tem status de acento principal.

Page 66: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

65

aproxima do encontrado em Bisol (2002a) – 0,51 –, mas se distancia do encontrado em Bisol

(2002b) – 0,30. Em relação à seqüência V átona + V tônica (não-nuclear), para a qual

obtivemos o peso relativo de 0,49 (próximo ao ponto neutro), podemos dizer que seu peso se

distancia do obtido em Bisol (2002a) – 0,40 (desfavorecedor). Porém, vemos que nas duas

pesquisas o acento principal se mostrou como um fator desfavorecedor à aplicação da regra,

assim como nossos resultados indicaram.

Estes resultados mostram também que o fato de V2 portar o acento primário parece

não ser tão relevante para a aplicação ou não da degeminação, pois, como vimos, o contexto

de vogal átona e vogal tônica (não-nuclear) obteve um peso relativo próximo ao ponto neutro

(0,49).

Assim como observam Cabré e Prieto (2005) para o catalão, em PB, quando temos

duas vogais acentuadas, o hiato tende a se manter, como pudemos constatar ao encontrarmos,

para esse contexto, um peso relativo desfavorecedor à aplicação da degeminação: 0,28.

E, novamente, nossos resultados estão de acordo com os obtidos em estudos anteriores

sobre o fenômeno – a saber: Bisol (2002a), Tenani (2004) e Cabré e Prieto (2005) – ao indicar

que o acento principal em V2 desfavorece a aplicação da regra, com peso relativo 0,21.

5.2.3 Domínio prosódico

O grupo domínio prosódico apresentou os seguintes resultados na análise da

degeminação:

Tabela 10 Domínio prosódico (a)

Fatores Aplicação/Total % Peso Relativo Grupo clítico (me ensinou)

40/59 67 0,73

Frase fonológica (procurando outras)

225/274 82 0,60

Enunciado (gente ia)

196/273 71 0,35

Total 461/606 76 Input : 0,79 Significância: 0,000 Nessa etapa, notamos que o peso relativo do fator grupo clítico, que no nível 1 era

0,39, se modifica significativamente quando se combina, no nível 2, com a variável extensão

Page 67: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

66

do vocábulo, a primeira variável selecionada pelo programa no primeiro nível. Com essa

combinação, seu peso relativo aumenta para 0,72, fazendo com que esse fator passe da última

para a primeira posição na escala de favorecimento da regra, como vemos em (33):

(33) Nível 1 f > e > c 0,58 0,44 0,39 Nível 2 c > f > e 0,72 0,57 0,38 Para tentar explicar essa questão, propusemos uma tabulação cruzada das variáveis

domínio prosódico e extensão do vocábulo. O resultado dessa análise se encontra na Tabela

11.

Tabela 11 Tabulação cruzada de domínio prosódico e extensão do vocábulo

Grupo clítico Frase fonológica Enunciado Apl./Tot. % Apl./Tot. % Apl./Tot. %

> V 32/36 89 184/221 83 151/203 74 ... + V 0/0 - 40/42 95 45/70 64 V + ... 8/23 35 1/11 9 0/0 - Total 40/59 68 225/274 82 196/273 72

Como vemos na Tabela 11, a tabulação cruzada das variáveis domínio prosódico e

extensão do vocábulo indicou uma relação não-ortogonal entre elas, pois obtivemos células

vazias na combinação desses dois grupos. Essas células vazias indicam casos de

impossibilidades combinatórias relativas à língua (e não à amostra), já que, no primeiro caso,

não encontraríamos, nos dados, grupos clíticos terminados por vogais, assim como não

encontraríamos vogais em fronteira final de frase fonológica.

Para resolvermos essa questão, rodamos novamente os dados separando, então, essas

variáveis. Consideramos, na primeira rodada, o grupo domínio prosódico e, na segunda, o

grupo extensão do vocábulo. Depois dessas rodadas, obtivemos os resultados apresentados a

seguir, referentes ao grupo domínio prosódico.

Tabela 12 Domínio prosódico (b)

Fatores Aplicação/Total % Peso Relativo Frase fonológica

(procurando outras) 225/274 82 0,62

Grupo clítico (me ensinou)

40/59 67 0,43

Enunciado (gente ia)

196/273 71 0,39

Total 461/606 76 Input : 0,78 Significância: 0,04

Page 68: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

67

Estes novos resultados parecem indicar que o único contexto que favorece a aplicação

da degeminação é o domínio da frase fonológica, o qual apresentou peso relativo 0,62. Nos

demais contextos, a regra parece ser desfavorecida, com peso relativo 0,43 para grupo clítico,

e 0,39 para enunciado.

No estudo de Bisol (2002b), a degeminação também se mostrou favorecida no interior

da frase fonológica (0,52) e desfavorecida no enunciado (0,19); porém, em Bisol (2002a),

onde o constituinte grupo clítico também foi considerado, o grupo de fatores no qual estava

contido não se mostrou relevante na análise da degeminação, ao contrário do que vemos em

nossos dados. Nossos resultados mostram que o fator grupo clítico parece desfavorecer a

aplicação da regra, pois apresentou 0,43 de peso relativo.

Na segunda etapa de análise da degeminação, foram selecionados os seguintes grupos:

extensão do vocábulo e distância entre os acentos, descartando a variável extralingüística

bem como as variáveis lingüísticas combinação de palavras, estrutura silábica de V2 e

categoria das vogais.

Como os resultados referentes à variável extensão do vocábulo já foram apresentados

na primeira análise da degeminação, partimos para o detalhamento do grupo de fatores

distância entre os acentos.

5.2.4 Distância entre os acentos

Em relação ao grupo de fatores distância entre os acentos, obtivemos os resultados

apresentados a seguir.

Page 69: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

68

Tabela 13 Distância entre os acentos

Fatores Aplicação/Total % Peso Relativo + de 2 sílabas

(agora atualmente) 71/79 89 0,80

2 sílabas (noite inteira)

136/166 81 0,56

1 sílaba (sobre isso)

200/281 71 0,43

Acentos adjacentes (ali eram)

54/80 67 0,31

Total 461/606 76 Input : 0,78 Significância: 0,000 Novamente, nossos resultados parecem indicar que quanto maior a distância entre os

acentos, maior a possibilidade de aplicação da regra. A Tabela 13 mostra que, quando a

distância entre os acentos é maior do que duas sílabas, a degeminação é bastante favorecida,

com 0,80 de peso relativo; e, quando a distância é de duas sílabas, a regra também é

favorecida, mas não da mesma forma, com peso relativo de 0,56.

Além disso, quando estamos diante de apenas uma sílaba ou nenhuma sílaba dividindo

o pico das palavras, a degeminação é desfavorecida, apresentando peso relativo 0,43 e 0,31,

respectivamente. O desfavorecimento em contexto com distância de uma sílaba, como foi

observado na análise da elisão, corrobora a proposta de Tenani (2004) de que a degeminação

tende a não ocorrer devido a uma “restrição em evitar choque de acentos dentro de ”. Já a

possível não-aplicação da degeminação em contexto de acentos adjacentes está conforme

com a descrição do catalão, proposta por Cabré e Prieto (2005), onde a ocorrência de duas

vogais acentuadas tende a bloquear o sândi, mantendo, assim, o hiato promovido pelos

núcleos silábicos em contato.

5.3 O contexto a#a

A partir dos resultados apresentados nas seções anteriores, pretendemos, nesta, discutir

a questão, levantada no final da Seção 2.1.2 deste trabalho, relacionada aos fenômenos de

elisão e degeminação, a qual reproduzimos abaixo:

* No caso da seqüência a#a, trata-se de elisão ou degeminação?

Page 70: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

69

Entendemos que o nosso levantamento estatístico pode trazer novos elementos para

responder esta pergunta. Para tanto, partimos do seguinte raciocínio: se o processo no

contexto a#a for de degeminação, então seus resultados de aplicação/não-aplicação devem ser

próximos aos da degeminação; por outro lado, se o processo no contexto a#a for de elisão,

seus resultados devem ser próximos aos da elisão.

Para verificação desse comportamento, propusemos mais três análises, além das já

realizadas e discutidas anteriormente: (1ª) análise da degeminação sem os contextos a#a; (2ª)

análise da elisão incluindo os contextos a#a (previamente incluídos na análise da

degeminação); e (3ª) análise apenas dos contextos a#a21. Para responder à pergunta proposta,

comparamos os resultados obtidos nessas três análises com os das duas primeiras, como

veremos a seguir.

Primeiramente, comparamos as porcentagens de aplicação das regras em cada uma das

análises. Considerando as análises da degeminação, obtivemos os resultados apresentados na

Tabela 14.

Tabela 14 Porcentagem de aplicação da degeminação, considerando três variantes (%)

Não-aplicação Aplicação Ditongação Degeminação (cf. Seção 5.2)

20 76 3

Degeminação sem a#a 20 75 4 Os resultados da Tabela 14 indicam que a retirada dos contextos a#a da análise da

degeminação não traz mudanças significativas nos resultados antes encontrados para o

fenômeno, com variação de apenas 1% nas taxas de aplicação e de ditongação e permanência

da taxa de não-aplicação.

As análises referentes à elisão apresentaram os seguintes valores:

Tabela 15 Porcentagem de aplicação da elisão, considerando três variantes (%)

Não-aplicação Aplicação Ditongação Elisão

(cf. Seção 5.1) 35 55 8

Elisão com a#a 33 58 7 A Tabela 15 mostra que a inclusão dos contextos a#a na análise da elisão também não

traz grandes modificações nos resultados antes obtidos, pois percebemos que há pouca

diferença nas taxas encontradas nas duas análises.

Porém, isolando os contextos a#a, encontramos os valores apresentados na Tabela 16. 21 Detalhes destas rodadas são apresentados no Anexo 6.

Page 71: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

70

Tabela 16 Porcentagem de aplicação/não-aplicação do sândi nos contextos a#a (%)

Não-aplicação Aplicação Contextos a#a 19 80

A análise apenas dos contextos a#a obteve, como vemos na Tabela 16, uma taxa de

aplicação de 80% e de não-aplicação de 19%. Essas taxas, bem como as obtidas nas análises

anteriores podem ser comparadas na Tabela 17.

Tabela 17 Porcentagem de aplicação dos processos, considerando três variantes (%)

Não-aplicação Aplicação Ditongação Degeminação (cf. Seção 5.2)

20 76 3

Degeminação sem a#a 20 75 4 Elisão

(cf. Seção 5.1) 35 55 8

Elisão com a#a 33 58 7 Contextos a#a 19 80 -

Os resultados da Tabela 17 indicam que, em relação à taxa de aplicação das regras, os

resultados referentes aos contextos a#a se aproximam mais dos encontrados na análise da

degeminação do que dos encontrados para a elisão. Temos, por exemplo, uma taxa de

aplicação da regra de 76% e 75% nas análises da degeminação, taxas próximas à encontrada

na análise a#a (80%). Em relação à não-aplicação das regras, essas taxas se aproximam ainda

mais, com 20% na degeminação e 19% no contexto a#a.

Após essa primeira comparação, confrontamos os valores de input em cada uma das

rodadas realizadas nas análises. Os valores obtidos nas análises da degeminação encontram-se

na Tabela 18.

Tabela 18 Valores de input – análise da degeminação

1ª rodada 2ª rodada Degeminação (cf. Seção 5.2)

0,790 0,784

Degeminação sem a#a

0,783 0,785

Os valores relativos ao input das rodadas também parecem indicar que, ao se excluir

os dados a#a da análise, não há mudanças significativas nos resultados, se comparados aos da

primeira análise. Notamos, a partir dos números apresentados na Tabela 18, que os valores de

input da primeira rodada estão muito próximos, enquanto os valores da segunda rodada

podem ser considerados iguais: 0,78.

Page 72: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

71

Em relação às análises da elisão, obtivemos os seguintes valores:

Tabela 19 Valores de input – análise da elisão

1ª rodada 2ª rodada Elisão

(cf. Seção 5.1) 0,560 0,560

Elisão com a#a 0,596 0,593 Observando os resultados da Tabela 19, encontramos também, após a inclusão dos

contextos a#a nos dados da elisão, valores de input aproximados aos da análise previamente

realizada. Nesse caso, percebemos que a variação foi de apenas 0,03 nas duas rodadas

realizadas em cada análise.

Porém, considerando os contextos a#a isoladamente, encontramos os valores

apresentados na Tabela 20.

Tabela 20 Valores de input – contexto a#a

1ª rodada 2ª rodada Contextos

a#a 0,802 0,789

Como vemos na Tabela 20, obtivemos, na análise dos contextos a#a, 0,802 e 0,789 de

input na primeira e segunda rodada, respectivamente. Confrontando esses resultados com os

já obtidos, temos:

Tabela 21 Valores de input das análises

1ª rodada 2ª rodada Degeminação (cf. Seção 5.2)

0,790 0,784

Degeminação sem a#a

0,783 0,785

Elisão (cf. Seção 5.1)

0,560 0,560

Elisão com a#a 0,596 0,593 Contextos a#a 0,802 0,789

Comparando os dados da Tabela 21, percebemos que os valores referentes à análise

individual dos contextos a#a, 0,802 e 0,789, se aproximam dos obtidos na análise da

degeminação completa (0,790 e 0,784) e da degeminação sem a#a (0,783 e 0,785), se

distanciando, conseqüentemente, dos valores obtidos nas análises da elisão.

A partir dos resultados obtidos nessas comparações, temos indícios, então, de que o

processo que afeta a#a é um processo de degeminação e não de elisão, ou seja, confirmamos o

tratamento dado por outros autores que já estudaram o fenômeno (Bisol, por exemplo).

Page 73: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

72

5.4 Ditongação

A primeira análise referente aos contextos propícios à ditongação foi constituída de

463 células, e a segunda de 452 células, para um total de 772 ocorrências de choque entre

núcleos silábicos. Nesses contextos, encontramos22:

(0) não-aplicação: 676 casos – 87% (1) ditongação: 96 casos – 12%

A porcentagem encontrada para a aplicação da ditongação (12%) não se aproxima dos

resultados encontrados em Bisol (2002b), pesquisa que encontrou para esses casos uma

porcentagem de 59%.

Por não haver knockouts nessa fase, rodamos os dados de uma forma multidimensional

considerando os primeiros grupos de fatores (primeira rodada). Nessa análise, o programa

selecionou como relevantes as variáveis extensão do vocábulo, acento, categoria das vogais:

posterioridade, categoria das vogais: altura, domínio prosódico, sexo e escolaridade. Dessa

forma, apenas a variável lingüística estrutura silábica de V2 e a variável extralingüística

idade não foram selecionadas nessa etapa.

A seguir, analisaremos cada uma das variáveis selecionadas em separado.

5.4.1 Extensão do vocábulo

O grupo extensão do vocábulo, o primeiro selecionado pelo programa, apresentou os

seguintes resultados:

22 As rodadas referentes à ditongação estão no Anexo 7.

Page 74: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

73

Tabela 22 Extensão do vocábulo

Fatores Aplicação/Total % Peso Relativo V + V (e o)

8/19 42 0,84

V + ... (o apelido)

18/48 37 0,76

... + V (gado e)

15/150 10 0,50

Qualquer extensão (muito inteligente)

55/555 9 0,46

Total 96/772 12 Input : 0,08 Significância: 0,039 Percebemos, a partir da análise da Tabela 22, que os casos de apenas duas vogais, não

considerado nas outras duas análises, são os mais favorecedores da aplicação da ditongação,

com peso relativo 0,84. Os casos de vogal mais outra palavra também parecem favorecer a

aplicação da ditongação (0,76), enquanto casos de palavra mais vogal apresentam-se neutros

(0,50). Já os contextos maiores, envolvendo palavras com mais de um segmento, se

mostraram não-favorecedores à aplicação da regra, com peso relativo 0,46.

Bisol (2002b), em seu estudo com dados do NURC, não analisou os contextos

constituídos de apenas duas vogais, mas, em relação aos demais contextos, ela encontrou

resultados diferentes dos aqui apresentados. Em seus dados, os contextos maiores do que uma

vogal por palavra (qualquer extensão) apresentaram peso relativo 0,52, enquanto os demais

contextos apresentaram 0,31. A autora salienta que os contextos com o clítico na segunda

posição (... + V) não se mostraram expressivos, sendo então amalgamados ao fator qualquer

extensão. Em nossa pesquisa, da mesma forma, esse fator não se mostrou expressivo, pois,

como vimos, apresentou 0,50 de peso relativo.

5.4.2 Acento

Em relação ao segundo grupo de fatores selecionado pelo programa, o grupo acento,

obtivemos os resultados apresentados a seguir.

Page 75: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

74

Tabela 23 Acento

Fatores Aplicação/Total % Peso Relativo V tônica + V átona

(perdi o) 12/31 38 0,89

V átona + V tônica (nuclear)

(dezenove anos)

18/97 18 0,71

V tônica + V tônica (aqui acho)

2/15 13 0,70

V átona + V átona (dezessete aqui)

54/463 11 0,46

V átona + V tônica (não-nuclear) (alegre onze)

10/166 6 0,37

Total 96/772 12 Input : 0,08 Significância: 0,039 Verificamos, nesses resultados, que o contexto de V tônica + V átona parece ser o que

mais favorece a aplicação da regra da ditongação, pois apresenta peso relativo 0,89. Esse

resultado pode ser comparado ao obtido por Tenani (2004) em relação ao contexto /a+u/. Essa

autora afirma que, nessa seqüência, quando a primeira vogal da seqüência é acentuada, há

uma preferência pela ditongação, o que parece ocorrer também em contextos com outras

vogais, como nossos resultados indicam. Além disso, nosso resultado parece coincidir

também com os casos encontrados em catalão. Segundo Cabré e Prieto (2005), nessa língua,

quando a primeira vogal é acentuada, a segunda vogal é elidida ou vira glide. Por outro lado,

Mateus e d’Andrade (2000) dizem que há, em PE, o apagamento da primeira vogal sempre

que a segunda for átona, diferentemente do que nossos resultados indicam.

Além disso, os fatores V átona + V tônica (nuclear) e V tônica + V tônica parecem

favorecer a aplicação da regra, com peso relativo 0,71 e 0,70, respectivamente. Assim como

as pesquisas sobre o PB que serviram de base, nossos resultados indicam que o acento

principal não bloqueia a aplicação da ditongação, ao contrário dos outros processos de sândi.

Em PE também encontramos essa tendência, como afirmam Mateus e d’Andrade (2000).

Nessa língua, quando a segunda vogal tem acento principal, a primeira se torna glide, ou seja,

a regra da ditongação se aplica.

Já os casos de atonicidade máxima e de V átona + V tônica (não-nuclear) não são

fatores favorecedores da ditongação, com peso relativo 0,46 e 0,37, respectivamente.

Novamente, nossos resultados não estão de acordo com os de Bisol (2002b), visto que nessa

pesquisa a autora considera o contexto de atonicidade máxima como favorecedor da aplicação

da ditongação pelo fato de apresentar 0,55 de peso relativo, enquanto os demais contextos (V

Page 76: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

75

tônica e V átona e vice-versa) apresentaram 0,43. Porém, as observaçãoes relatadas por

Mateus e d’Andrade (2000) para o PE parecem estar de acordo com nossos resultados, pois,

segundo os autores, em PE, quando a segunda vogal portar apenas o acento primário (não-

nuclear) ou for átona, a primeira vogal é apagada, ou seja, também no PE a ditongação é

desfavorecida.

5.4.3 Categoria das vogais: posterioridade

Para o grupo categoria das vogais: posterioridade, o programa apontou os seguintes

resultados:

Tabela 24 Categoria das vogais: posterioridade

Fatores Aplicação/Total % Peso Relativo Frontal + central

(aprende a) 37/143 25 0,75

Frontal + posterior (de origem)

27/240 11 0,45

Posterior + frontal (meu irmão)

24/245 9 0,45

Posterior + central (tu adequares)

8/144 5 0,39

Total 96/772 12 Input : 0,08 Significância: 0,039 Em relação a esse grupo de fatores, notamos que o contexto que favorece a aplicação

da ditongação é o contexto de vogal frontal mais vogal central, com peso relativo 0,75. Os

demais contextos parecem não favorecer a aplicação de tal regra, pois apresentam pesos

inferiores ao ponto neutro.

Aqui, não podemos comparar nossos resultados, pois as análises anteriores não

consideraram essa variável. Porém, podemos compará-los aos obtidos em nossa análise sobre

a elisão (Seção 5.1.3), onde os resultados pareciam indicar uma preferência pela ditongação

nos contextos constituídos de vogal /i/. Pode-se dizer, então, que, da mesma forma que ocorre

nos dados de elisão, os dados de ditongação parecem sugerir que os ditongos formados com

vogais posteriores não são tão bons quanto os formados com vogais anteriores. Conforme

vemos na Tabela 24, quando essas vogais são combinadas com vogais centrais, os casos de

Page 77: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

76

vogais posteriores obtiveram peso relativo abaixo do ponto neutro (0,39); enquanto os casos

de vogais anteriores obtiveram um peso relativo bem elevado (0,75).

5.4.4 Categoria das vogais: altura

Outra variável selecionada foi categoria das vogais: altura, para a qual obtivemos os

resultados que seguem.

Tabela 25 Categoria das vogais: altura

Fatores Aplicação/Total % Peso Relativo Não-alta + alta (houve uma)

22/137 16 0,70

Altas diferentes (eu inclusive)

6/85 7 0,54

Não-altas diferentes (desde os)

46/288 15 0,53

Alta + não-alta (tu esperas)

22/262 8 0,34

Total 96/772 12 Input : 0,08 Significância: 0,039 Os resultados da Tabela 25 indicam que o contexto de vogal não-alta + alta é o

favorecedor da ditongação, com peso relativo 0,70. Os contextos de altas diferentes e não-

altas diferentes parecem não exercer grande influência na aplicação da regra, pois seus pesos

relativos se aproximam do ponto neutro, com 0,54 e 0,53, respectivamente. Já o contexto que

se mostra desfavorecedor nesta análise é constituído de vogal alta + não-alta, apresentando

peso relativo 0,34.

Também nesse caso não encontramos uma proximidade entre nossos resultados e os de

Bisol (2002b). Podemos visualizar os pesos obtidos na pesquisa dessa autora na Tabela 26.

Tabela 26 Resultados de Bisol (2002b) para categoria das vogais (p. 83)

Fatores Peso Relativo Alta + não-alta 0,68 Altas diferentes 0,61

Baixa + alta 0,18 Altas idênticas 0,11 Média + alta 0,09

Page 78: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

77

Percebemos, então, que nossos resultados parecem estar invertidos em comparação

com os da autora. Podemos observar que o fator que se mostrou favorecedor em nossa

pesquisa, não-alta + alta, parece ser desfavorecedor na pesquisa da autora – baixa + alta

0,18; média + alta 0,09; enquanto o fator que parece desfavorecer a regra em nossos dados,

alta + não-alta, se mostra como o mais favorecedor em sua pesquisa.

5.4.5 Domínio prosódico

Em relação ao grupo domínio prosódico, obtivemos os seguintes resultados:

Tabela 27 Domínio prosódico

Fatores Aplicação/Total % Peso Relativo Grupo clítico (o apelido)

14/51 27 0,69

Frase fonológica (aconteceu isso)

64/458 13 0,55

Enunciado (pobre atrasada)

18/263 6 0,37

Total 96/772 12 Input : 0,08 Significância: 0,039 Aqui, percebemos que o domínio que favorece a aplicação da ditongação é o grupo

clítico, com peso relativo 0,69. O domínio da frase fonológica parece não favorecer nem

desfavorecer sua aplicação, já que apresenta peso relativo próximo do ponto neutro (0,55). Já

o domínio do enunciado se mostra desfavorecedor da regra, apresentando 0,37 de peso

relativo.

Bisol (2002b) obteve resultados semelhantes em relação aos dois últimos domínios

considerados em nossa análise. Para essa autora, o domínio frase fonológica também

apresentou um peso próximo do ponto neutro, 0,52; enquanto enunciado apresentou 0,29 de

peso relativo.

Page 79: JULIANA ESCALIER LUDWIG-GAYER OS PROCESSOS DE ...

78

5.4.6 Sexo

O grupo de fatores sexo também foi selecionado nessa rodada e seus resultados podem

ser observados na Tabela 28.

Tabela 28 Sexo

Fatores Aplicação/Total % Peso Relativo Feminino 60/371 16 0,58 Masculino 36/401 8 0,43

Total 96/772 12 Input : 0,08 Significância: 0,039 Em relação a esse grupo, percebemos que o sexo feminino parece favorecer a

aplicação da ditongação, com peso relativo 0,58; enquanto o sexo masculino se mostra

desfavorecedor da regra, com peso relativo 0,43.

5.4.7 Escolaridade

A escolaridade também se mostrou relevante nessa etapa, como vemos a seguir.

Tabela 29 Escolaridade

Fatores Aplicação/Total % Peso Relativo Primário 57/386 14 0,56

Secundário 39/386 10 0,44 Total 96/772 12

Input : 0,08 Significância: 0,039 Nesse caso, vemos que o grau primário tende a favorecer a ditongação, com peso

relativo 0,56. E o grau secundário, por sua vez, parece desfavorecer tal regra, apresentando

0,44 de peso relativo.

É importante destacar que, como não tínhamos hipóteses iniciais referentes às

variáveis extralingüísticas selecionadas nesta análise (sexo e escolaridade), deixaremos em

aberto essa questão para tentarmos explicá-la em uma futura análise.

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79

Na segunda análise multidimensional da ditongação, o programa selecionou os grupos

de fatores extensão do vocábulo, categoria das vogais: posterioridade, informante, distância

entre os acentos e combinação de palavras, excluindo, dessa forma, os grupos estrutura

silábica de V2 e categoria das vogais: altura.

Como vemos, nessa segunda rodada, novamente os fatores extensão do vocábulo e

categoria das vogais: posterioridade foram selecionados pelo programa. Dessa forma,

passaremos a analisar individualmente os novos grupos selecionados, a saber: informante,

distância entre os acentos e combinação de palavras, iniciando pelas variáveis lingüísticas.

5.4.8 Distância entre os acentos

Para a análise da ditongação, como vimos, o grupo distância entre os acentos também

se mostrou relevante. Seus resultados estão listados a seguir.

Tabela 30 Distância entre os acentos

Fatores Aplicação/Total % Peso Relativo 1 sílaba

(existe uma) 47/328 14 0,61

2 sílabas (quase oitenta)

36/229 15 0,47

Acentos adjacentes (aprendi um)

6/149 4 0,36

+ de 2 sílabas (de oração)

7/66 10 0,35

Total 96/772 12 Input : 0,08 Significância: 0,021 Percebemos, aqui, que, inversamente ao encontrado para os outros processos, a

distância de uma sílaba entre os acentos se mostra favorecedora da regra da ditongação (0,61),

assim como as distâncias de mais de duas sílabas parecem desfavorecer a ditongação, com

peso relativo 0,35. Além disso, percebemos que os casos de duas sílabas ou de acentos

adjacentes também perecem desfavorecer a aplicação da regra, com pesos relativos 0,47 e

0,36, respectivamente.

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5.4.9 Combinação de palavras

Para a variável combinação de palavras, obtivemos os resultados da Tabela 31.

Tabela 31 Combinação de palavras

Fatores Aplicação/Total % Peso Relativo Funcional + não-

funcional (que andou)

31/152

20

0,65

Não-funcional + não-funcional

(pode usar)

24/249

9

0,57

Funcional + funcional (e os)

24/121

1923

0,52

Não-funcional + funcional

(tempo em)

17/250

6

0,33

Total 96/772 12 Input : 0,08 Significância: 0,021 Estes resultados indicam que o contexto que mais favorece a aplicação da ditongação é

o constituído de palavra funcional + não-funcional, com peso relativo 0,65. A combinação de

duas palavras não-funcionais também parece favorecer a aplicação da regra, com peso 0,57.

Já a combinação de duas palavras funcionais não favorecem nem desfavorecem a aplicação da

regra, com seu peso relativo se aproximando do ponto neutro (0,52). Por outro lado, o

contexto que parece desfavorecer a ditongação é o formado por palavra não-funcional +

funcional, o qual obteve 0,33 de peso relativo.

5.4.10 Informante

A variável extralingüística informante obteve os resultados listados a seguir.

23 Fazendo uma tabulação cruzada entre as variáveis extensão do vocábulo e combinação de palavras, obtivemos algumas células vazias, o que poderia explicar o enviesamento encontrado nos resultados desta tabela.

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Tabela 32 Informante

Fatores Aplicação/Total % Peso Relativo Informante 17 22/94 23 0,75 Informante 9 16/92 17 0,62 Informante 21 14/98 14 0,58 Informante 24 12/91 13 0,55 Informante 2 12/104 11 0,52 Informante 8 10/94 10 0,42 Informante 5 5/97 5 0,34 Informante 19 5/102 4 0,25

Total 96/772 12 Input : 0,08 Significância: 0,021 A partir desses resultados, podemos dizer que há diferenças de uso entre os

informantes analisados. Dessa forma, vemos que uns informantes tendem a usar mais a regra

da ditongação (17, 9, etc.) do que outros (19, 5, etc.). O informante 17, por exemplo, parece

aplicar bastante a regra, pois apresenta peso relativo 0,75. Esse informante foi classificado

através dos ajustes listados na Seção 4.4 deste trabalho, sendo inserido na célula primário,

mas tendo, na verdade, o ginasial completo. Mas acreditamos que esse ajuste não explicaria a

grande aplicação que faz esse informante, pois vemos que o informante 9 (não sofrendo ajuste

para ser incluído nas células sociais) também parece aplicar bastante a regra. Além disso, ao

fazermos uma nova rodada excluindo os informantes que sofreram ajuste (informantes 8, 17 e

24), verificamos que a variável continua sendo selecionada pelo programa, demonstrando que

nossos ajustes parecem não comprometer os resultados obtidos para esse grupo de fatores.

Porém, achamos que os resultados referentes à variável infomante poderiam explicar a

seleção do grupo sexo, o qual não esperávamos que fosse selecionado em nenhuma de nossas

análises. Observando a Tabela 32, percebemos que o favorecimento da regra pelo sexo

feminino e seu desfavorecimento pelo sexo masculino (Tabela 28) podem estar relacionados

ao fato de os dois primeiros informantes listados acima, com pesos relativos 0,75 e 0,62,

respectivamente, serem mulheres; ao passo que os dois últimos são homens, com pesos 0,34 e

0,25, respectivamente.

Dessa forma, acreditamos que as diferenças em relação à aplicação ou não da

ditongação estão relacionadas muito mais a uma questão individual do que de grupo social.

Nossos resultados sugerem que a regra da ditongação está acessível ao falante; alguns a

utilizam mais e outros menos, sendo que os que a utilizam mais (ou menos) não

necessariamente podem ser agrupados se levarmos em conta fatores sociais.

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82

A partir dos resultados encontrados nas análises, apresentamos, no Quadro 4, as

variáveis selecionadas para cada uma das regras, indicando qual o fator que se mostrou mais

favorecedor (+) e qual se mostrou menos favorecedor (–).

Quadro 4 Variáveis selecionadas em cada análise24

Elisão Degeminação Ditongação Domínio prosódico +: frase fonológica

–: grupo clítico +: frase fonológica –: enunciado

+: grupo clítico –: enunciado

Acento +: átona+átona –: átona+tônica (nuc.)

+: átona+átona –: átona+tônica (nuc.)

+: tônica+átona –: átona+tônica (n-nuc.)

Extensão do vocábulo

+: qualquer –: V+...

+: qualquer –: V+...

+: V+V –: qualquer

Combinação de palavras

+: n-func.+func. –: func.+n-func.

+: func.+n-func. –: n-func.+func.

Distância entre os acentos

+: + de 2 síl. –: 1 síl.

+: + de 2 síl. –: ac. adjacentes

+: 1 síl. –: + de 2 síl.

Categoria de V2 +: anterior média –: anterior alta

Categoria das vogais +: frontal+central/ n-alta+alta –: posterior+central/ alta+n-alta

24 As áreas hachuradas indicam total correspondência entre os contextos favorecedores/desfavorecedores dos processos.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pudemos verificamos, a partir das análises propostas neste trabalho, que a aplicação

dos processos de elisão e degeminação são favorecidas quando temos os seguintes contextos:

interior da frase fonológica, atonicidade máxima, combinação de palavras maiores que V e

distância de duas ou mais sílabas entre os acentos. Os resultados referentes à elisão ainda

mostraram um favorecimento quando V2 era anterior média e quando tínhamos a combinação

não-funcional mais outra palavra.

Já em relação à ditongação, verificamos que o processo é favorecido quando temos a

primeira palavra ou ambas constituídas de apenas uma vogal; as combinações

Vtônica+Vátona, Vátona+Vtônica (nuclear) e Vtônica+Vtônica; combinação de vogal frontal

mais vogal central e de vogal não-alta mais alta; o domínio do grupo clítico; distância de uma

sílaba entre os acentos; e combinação de qualquer palavra mais palavra não-funcional. Além

disso, vimos que a ditongação parece ser aplicada mais por determinados informantes do que

por outros. Essa questão, a nosso ver, poderia explicar a seleção das variáveis

extralingüísticas sexo, escolaridade (primeira rodada) e informante (segunda rodada).

A partir desses resultados, podemos perceber que a elisão e a degeminação parecem

ser favorecidas em alguns contextos, ao passo que a ditongação em outros; ou seja, nos

contextos em que a EL e a DE se aplicam com mais freqüência, a DI parece não se aplicar

normalmente, e vice-versa. Enquanto os dois primeiros processos ocorrem com maior

freqüência em fronteiras de palavras maiores que V, o contexto preferencial de aplicação da

ditongação, em nossos dados, é a combinação de duas vogais, ou ainda quando a primeira

palavra é constituída apenas por V. Além disso, enquanto a EL e a DE são aplicadas mais em

ambientes de atonicidade máxima, a ditongação se aplica mais freqüentemente na combinação

de duas vogais tônicas ou ainda quando uma delas é acentuada, sendo que em V2 deve recair

o acento nuclear nesse caso. Outra questão interessante é que os processos de EL e DE são

preferidos quando temos uma distância de duas ou mais sílabas entre os acentos das palavras,

ao passo que a ditongação é mais aplicada quando essa distância é de apenas uma sílaba.

Esses padrões de aplicação encontrados em nossos dados sugerem uma reconsideração

da classificação dada a esses processos. Vimos que os processos de sândi são agrupados por

terem em comum o fato de reduzirem uma seqüência fonológica composta de duas sílabas em

apenas uma sílaba, seja através do apagamento da vogal (elisão), seja pela fusão com a vogal

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adjacente (degeminação), ou ainda pela transformação de vogal em semivogal (ditongação).

Porém, nossos resultados parecem sugerir que, na realidade, estamos diante de dois processos

com comportamento semelhante (EL e DE) e um de comportamento distinto (DI). Esse

comportamento tão diferenciado que os nossos dados revelam deve merecer análises mais

detalhadas em pesquisas futuras.

Alguns dos contextos favorecedores obtidos nas análises, por sua vez, já nos dão

subsídios para respondermos às hipóteses levantadas no início desta pesquisa. A relevância

dos fatores frase fonológica e atonicidade máxima para a aplicação das regras de EL e DE,

por exemplo, sugere uma resposta afirmativa às nossas duas primeiras hipóteses; são elas: “a

frase fonológica será o domínio preferencial para a aplicação do sândi” (cf. Tabelas 1 e 10), e

“o contexto ideal para o sândi será o de atonicidade máxima” (cf. Tabelas 2 e 8). Essa

resposta, porém, não se estende aos casos de ditongação, que, como vimos, tiveram contextos

de maior aplicação diferentes dos encontrados para os dois primeiros processos.

Em relação à hipótese de que o sândi seria desfavorecido quando a 2ª vogal portasse o

acento principal também parece ter sido confirmada nas análises da EL e da DE (ao contrário

da DI), visto que o contexto que se mostrou mais desfavorecedor, com 0,16 (EL) e 0,21 (DE)

de peso relativo, foi quando em V2 recaía o acento nuclear (ou principal). Este resultado

corrobora o que vinha sendo sugerido em trabalhos anteriores sobre o fenômeno, tais como

Bisol (2002a), Tenani (2004) e Cabré e Prieto (2005).

Os resultados listados nas Tabelas 6 e 13 (Seções 5.1.6 e 5.2.4) indicam também uma

resposta positiva para a hipótese “o sândi será desfavorecido quando sua aplicação gerar

choque de acentos”. Os pesos relativo 0,37 (EL) e 0,43 (DE) para o fator distância de uma

sílaba entre os acentos indicam que há, em português brasileiro, assim como sugere Tenani

(2004), uma “restrição rítmica em evitar choque de acentos dentro de ”. Nessa perspectiva,

caso os processos ocorressem nesses contextos, o choque de acentos seria inevitável.

Nas análises da elisão e da degeminação, como vimos, nenhuma de nossas variáveis

extralingüísticas foram selecionadas pelo programa, confirmando a hipótese de que esses

processos se encontram em um padrão de variação estável. Já, na análise da ditongação,

vimos que as variáveis sexo, escolaridade e informante se mostraram relevantes para a

aplicação ou não da regra. Porém, considerando os resultados referentes ao grupo informante,

interpretamos que o fato de alguns informantes, as mulheres e indivíduos de menor

escolaridade aplicarem mais a regra é muito mais uma questão de escolha individual do que

uma tendência de determinado grupo social. Dessa forma, apesar da seleção pelo programa

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dessas variáveis extralingüísticas para a análise da ditongação, acreditamos que nossos

resultados ainda indiquem um padrão de variação estável.

Apesar de respondermos afirmativamente todas as nossas hipóteses iniciais através dos

processos de elisão e degeminação, nossos resultados não fornecem dados para respondermos

da mesma forma às “perguntas adicionais”. Em relação à estrutura silábica de V2,

verificamos que sequer esse grupo foi selecionado pelo programa, mostrando que, em

português, essa variável parece não ser relevante para nenhum dos processos considerados

nesta análise.

Além disso, considerando a questão da presença de uma palavra funcional na

combinação, nos perguntamos: “a presença de uma palavra funcional favorecerá o

apagamento de uma das vogais?” Nesse sentido, percebemos que o grupo combinação de

palavras não foi selecionado na análise da degeminação, regra esta que não é aplicada através

do apagamento de uma das vogais, mas através da fusão de duas vogais semelhantes, como

discutido na Seção 2.1.2 deste trabalho. Por outro lado, apesar de esse grupo ser selecionado

nas análises da elisão e da ditongação, os resultados mostraram que a ocorrência de uma

palavra funcional não indica favorecimento das regras, pois o contexto não-funcional+não-

funcional também apresentou peso relativo acima do ponto neutro (EL 0,55; DI 0,57). O que

parece ser relevante nesses casos é a ordem em que essa palavra aparece na combinação.

Conforme nossos resultados, dependendo da posição que a palavra funcional ocupa na

combinação, ela vai favorecer ou a elisão (segunda posição – cf. Tabela 5) ou a ditongação

(primeira posição – cf. Tabela 31).

Acreditamos ainda que nossos resultados contribuirão para explicar a interpretação

que vinha sendo dada ao processo ocorrido nos contextos a#a. A partir dos resultados obtidos

na comparação entre dados de degeminação e elisão (Seção 5.3), pudemos verificar que o

processo que afeta a#a é um processo de degeminação e não de elisão, confirmando o

tratamento dado até aqui para esses casos por outros autores.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ANEXO 1

ELISÃO SB 2 (106 ocorrências) a#e (27 ocorrências) 1) Dorneles Mota e eu (não-aplic) 2) ela procurava e não (EL) 3) mandar pra ele se (EL) 4) da loteria e tirou (EL) 5) barriga cheia [e]- e (DI) 6) finas pra elas, e0 (EL) 7) Naquela época era o (EL) 8) com pergunta eu descubra, (EL) 9) saía pra estudar. (EL) 10) anterior a ele, Rivadávia, (não-aplic) 11) praticante, ultra, [ela]- a (não-aplic / pausa) 12) falaram uma entrevista com (EL) 13) à pecuária, era fora (não-aplic / pausa) 14) e passava, ele nunca (não-aplic) 15) ele nunca errava por (EL) 16) é vaca e terneiro, (EL) 17) Olha, eu compro (EL) 18) não errava, errava [um]- (EL) 19) comprado dava exatamente aquilo. (EL) 20) (hes) pra enfrentar negócios, (EL) 21) de sessenta e quatro (EL) 22) e cinqüenta e três, (EL) 23) eu era encarregado [de]- (EL) 24) aqui nessa estação de (EL) 25) pra política, era dono (EL) 26) Era esse o (EL) 27) desde sessenta e quatro, (EL) a#i (25 ocorrências) 1) uma moça, irmã dessa (não-aplic / pausa) 2) usada, roupa inteirinha. (EL) 3) né? pra ir pra (DI) 4) a vida inteira por (EL) 5) A infância do (DI) 6) homem pra ir pra (DI) 7) horas pra ir olhar (EL) 8) superdotado pra isso aí. (DI) 9) não era ICMS, era (EL) 10) alguma coisa ilícita. (EL) 11) época tinha isso aqui, (EL) 12) da minha infância0 é (EL) 13) (hes) a ir veranear, (DI) 14) ali na ilha0 pra (DI) 15) essa turma ia lá (EL)

16) não engolia isso, né? (DI) 17) o dia inteiro lá, (EL) 18) Então conta, isso (DI) 19) São Borja, importante, mas (EL) 20) dando a impressão que (EL) 21) (inint), [ia]- ia banhar (não-aplic / pausa) 22) Aí ia indo com (DI) 23) se passa isso, isso, (DI) 24) mula roubada, iam se (EL) 25) (inint) pra invadir São (não-aplic) a#o (27 ocorrências) 1) [eu]- essa origem do (EL) 2) dá uma olhada por (EL) 3) Ele cortava os lençóis (EL) 4) cigarro, pra outros extras (não-aplic) 5) que era o maior (EL) 6) época era o único (EL) 7) que0 tenha outros detalhes (EL) 8) ele, Rivadávia, o Rivinha, (não-aplic / pausa) 9) ir pra o internato (DI) 10) de cachaça, o que (não-aplic / pausa) 11) [ele ia olhar]- tu (EL) 12) Ele fazia [o]- ali (não-aplic) 13) na hora o cálculo0 (não-aplic) 14) ido embora ou ido (EL) 15) égua xucra, os gringos (não-aplic / pausa) 16) exportavam [a]- o grão0 (não-aplic / pausa) 17) sou contra o progresso! (EL) 18) é Santana oitenta e (não-aplic) 19) não havia o carrinho (EL) 20) a erva, [o]- que (não-aplic) 21) se comprava? o sal, (EL) 22) ninguém fazia o- (não-aplic) 23) que uma obrigação! (EL) 24) pra Europa, ou coisa (não-aplic) 25) existia, pra os que (não-aplic) 26) podiam, era o Iraí. (EL) 27) não conhecia outra coisa, (EL) a#u (27 ocorrências) 1) É uma usura, uma (EL) 2) uma usura, uma vantagem, (não-aplic) 3) eu esperava um dinheiro (EL) 4) municipal, tinha um irmão (EL) 5) de roupa usada, roupa (EL) 6) E tinha um outro (EL)

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7) Mas tinha uns senhores (EL) 8) [meio]- cuidava um pouco0 (EL) 9) [uma boa]- [uma <he->]- (não-aplic / pausa) 10) mas era um homem (EL) 11) Era um homem0 (EL) 12) Era um homem (EL) 13) Tinha um dom (não-aplic) 14) [já tinha um]- baixava (não-aplic) 15) um]- baixava um aviãozinho (não-aplic) 16) buraco, tinha um aviãozinho (EL) 17) errava, errava [um]- era (EL) 18) [um]- era um quilo, (EL) 19) ele tinha um contrato (EL) 20) [é]- era um lugar (não-aplic) 21) cidade, pegava uma carrocinha, (EL) 22) à toa um tanque (EL) 23) não ganha um auto, (não-aplic) 24) Era um tipo (EL) 25) dava, era um ("canto") (EL) 26) Lima era um delegado (EL) 27) coronel, arruma um esquemazinho (EL) SB 5 (94 ocorrências) a#e (27 ocorrências) 1) sou autodidata em música, (EL) 2) geral, bateria eu toco, (EL) 3) alguma coisa em teclados, (EL) 4) bossa nova, e0 [depois (não-aplic / pausa) 5) São Borja, e- (não-aplic / pausa) 6) nativa iria explodir, nós (não-aplic) 7) muita política em festival, (EL) 8) [ficava]- ficava em Porto (EL) 9) de semana eu toco, (EL) 10) Fora eu gosto (EL) 11) de música, entende um (EL) 12) minha própria experiência, né? (EL) 13) dê pra eles, né? (não-aplic) 14) hoje viva, ela toca (EL) 15) uma firma, então ficou (não-aplic / pausa) 16) que palavra eu vou (EL) 17) era uma empresa privada, (EL) 18) em astrologia, eu sou (EL) 19) fazendo música, eu estou (EL) 20) a música em si (EL) 21) Bom, olha, eu conheço (não-aplic / pausa) 22) que a Editora <Tchê> (não-aplic) 23) convidaram pra entrar, inclusive (não-aplic) 24) nessa pescaria eles inventaram: (EL) 25) um tema, e0 vocês (não-aplic / pausa)

26) fazer música e letra (EL) 27) começa quarta#feira e termina0 (EL) a#i (23 ocorrências) 1) música nativa iria explodir, (EL) 2) aprendido música; isso talvez (EL) 3) metido a intelectual, ele (não-aplic) 4) com uma indústria lá, (EL) 5) a Caixa incorporou os (EL) 6) o dia inteiro. (EL) 7) fazer a inscrição e (EL) 8) <ide->]-7] a idéia dela (DI) 9) assinei a Istoé, que (EL) 10) és da4] idade da (não-aplic) 11) criou uma insegurança muito (EL) 12) na minha idéia, não. (EL) 13) Na minha idéia não, (EL) 14) gente nota isso, mas (não-aplic) 15) tenho uma e(i)rmã mais (EL) 16) mais [uma irmã mais]- (EL) 17) Minha irmã também (EL) 18) A minha irmã é (EL) 19) da minha infância. (risos (EL) 20) [pra]- pra ilustrar, né? (não-aplic) 21) uma coisa inexplicável, mas (EL) 22) a minha imagem, (est) (EL) 23) pra soja, isso aí, (não-aplic) a#o (23 ocorrências) 1) estava a onda da (não-aplic) 2) que tinha o Vinha (EL) 3) (hes) Seria o meu- (EL) 4) né? curtia o couro0 (EL) 5) eu tenha origens, no (não-aplic) 6) <Tchê> fazia [os]- os (não-aplic) 7) Não, era [o]- o (não-aplic) 8) o]-1] tinha o Ortiz, (EL) 9) noite inteira, o dia (não-aplic) 10) já começa o festival, (EL) 11) se corta o osso, (não-aplic) 12) pões cenoura, o que (não-aplic / pausa) 13) Agora, o que (EL) 14) eu queria os meus (não-aplic) 15) gente achava o que (EL) 16) A Educativa [o]- (EL) 17) Bar Onda, o famoso (EL) 18) atenção da outra, sabe? (não-aplic) 19) Puxa! o- (não-aplic) 20) que seja o Rio (EL) 21) ela corta os do (EL) 22) né? agricultura o cara (EL) 23) sendo menina ou menino, (não-aplic)

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a#u (21 ocorrências) 1) ele tinha um curtume (EL) 2) faliu, tinha uma firma, (EL) 3) que era uma empresa (não-aplic) 4) <u-> [uma]- uma das (não-aplic) 5) Pra uma ressaca (não-aplic) 6) gente briga um com (EL) 7) casa tinha umas taquareiras, (EL) 8) aí [uma]- [um]- um- (não-aplic) 9) Então [era um]- era (não-aplic) 10) um]- era um amigo (EL) 11) que [uma]- uma menina (não-aplic / pausa) 12) da conversa, uma0 chamou (não-aplic) 13) jogos da UGES. (est) (não-aplic) 14) Talvez seja uma coisa (EL) 15) Eu era um dos- (não-aplic) 16) Não, tinha uns0 companheiros (não-aplic) 17) mas [na]- [um]- um (não-aplic) 18) [foi]- era um modo (EL) 19) exemplo, [uma]- uma- o (não-aplic) 20) notado [uma]- [uma]- uma- (não-aplic) 21) [uma]- [uma]- uma- (hes) (não-aplic) SB 8 (85 ocorrências) a#e (27 ocorrências) 1) um mora em Santa (EL) 2) pra fora, era0 (inint) (EL) 3) (inint) vestimenta então é (EL) 4) pagamos0 trinta e seis (EL) 5) Trinta e seis (EL) 6) E0 quarenta e pouco (EL) 7) janeiro estava em férias, (EL) 8) [da]- da esposa do (não-aplic) 9) pra praia, esse ano (EL) 10) da Canoa e Capão (EL) 11) a casa ele alugou, (não-aplic) 12) né? pra ele. (não-aplic) 13) Primeiro era em três (EL) 14) mas pra eles sai (EL) 15) gastou0 [quarenta e0]- quarenta (DI) 16) e0]- quarenta e poucos (EL) 17) E pra ela, ela (não-aplic) 18) pra ela, ela achou (não-aplic) 19) melhor pra eles comprar (não-aplic) 20) horror pra eles, né? (EL) 21) caro pra eles. (EL) 22) a pena eles comprarem (EL) 23) boa pra eles virem (EL) 24) vender pra eles. (risos (EL) 25) Fica em casa, (EL)

26) voltei a estudar de (EL) 27) continuar a estudar, né? (EL) a#i (8 ocorrências) 1) deu pra ir pra (não-aplic) 2) nós pra ir e (não-aplic) 3) ela0 podia ir dando (EL) 4) ali pra isso, né? (DI) 5) e coisa, inventar modelo (EL) 6) que era irmã [do]- (DI) 7) que era irmã dela, (EL) 8) se fingia irmã0 roubou (EL) a#o (27 ocorrências) 1) Santa Maria, o outro (EL) 2) Ago(ra), os de (EL) 3) sabendo, carta ou, né? (não-aplic) 4) A outra tem (não-aplic) 5) A outra0 está (não-aplic) 6) E a outra [está (não-aplic) 7) é0 quinta ou sexta (EL) 8) E a outra ainda (não-aplic) 9) Pega o dinheiro (EL) 10) na loja onde eu (EL) 11) pra praia, outros já (não-aplic) 12) gente multiplica o dinheiro (não-aplic) 13) e) passa o calor. (EL) 14) aquela matéria9] ou tem (EL) 15) em alguma outra profissão, (não-aplic) 16) ele paga o salário. (EL) 17) ocupada, a outra então (não-aplic) 18) sozinha, a outra está (não-aplic) 19) dando uma olhadinha ali (EL) 20) Aí uma outra que (não-aplic) 21) daí a outra guria (não-aplic) 22) (est) a outra não (não-aplic) 23) modelo, mostra outro, né? (não-aplic) 24) outro dia, ou dali (não-aplic) 25) mas0 chega o fim (não-aplic) 26) ela era, o que (EL) 27) loja dela [o]- o (DI) a#u (23 ocorrências) 1) ela ganha um salário (EL) 2) Já ajuda um pouquinho. (não-aplic) 3) Então0 compra uma muda (EL) 4) de água, um horror (EL) 5) [tem]- cada um tem (não-aplic) 6) hoje [uma]- uma Argentina (não-aplic / pausa) 7) casa, toma um banho (EL) 8) entrando a uma e (DI)

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9) expliquei0 pra uma senhora, (EL) 10) pra cada uma, né? (não-aplic) 11) pra cada uma, né? (DI) 12) gente mostra um modelo, (EL) 13) horas, toma um chimarrão, (EL) 14) sempre0 cria um pouco (EL) 15) que tinha um caso (EL) 16) gente atrasa uns dias, (EL) 17) vês, [uma]- uma pessoa (não-aplic) 18) que ganha um salário (não-aplic) 19) interior agora [uns]- uns- (não-aplic) 20) não perdia um <n-> (não-aplic) 21) quando passa um filme (EL) 22) já tinha [uma]- [um]- (EL) 23) sair pra um lugar, (EL) SB 9 (105 ocorrências) a#e (27 ocorrências) 1) essa cas(a), ele0 falava (não-aplic / I+I pausa) 2) ele di(a) e noite (EL) 3) não estava enchendo o (DI) 4) cidade ainda e0 depois (não-aplic / I+I) 5) né? fazenda e agropecuária. (EL) 6) eu ia e nunca, (não-aplic) 7) E agora eu estive (EL) 8) cavalo, encilha e monta, (EL) 9) uma corda [e]- e (não-aplic) 10) rebanho dispara e tu (DI) 11) pegou uma, eles disparam, (EL) 12) um dia eu puder (não-aplic) 13) a ovelha e ergue (EL) 14) É, [trinta e]- trinta (EL) 15) e]- trinta e cinco, (EL) 16) cinco, trinta e oito, (EL) 17) até quarenta e oito (EL) 18) todo0 [ess(a)]- essa mão (não-aplic) 19) de obra e ainda0 (EL) 20) lá, mata e leva. (EL) 21) nada pra eles. (EL) 22) mãe usava, ele é (EL) 23) Zata0 ainda ensinou mais (EL) 24) coisas ainda, entende? (EL) 25) numa fôrma e colocar (não-aplic / pausa) 26) numa vasilha e colocar (não-aplic / pausa) 27) novo pra ele ir (EL) a#i (26 ocorrências) 1) eu estava indo além, (DI) 2) cavalo pra ir pro (não-aplic) 3) saúde, a irmã Maria (DI)

4) até0 machucadura interna, até (EL) 5) aquela farinha, incrível! (não-aplic) 6) pra uma igreja [tu]- (DI) 7) reuniõ0es na igreja, né? (DI) 8) pra (ela) ir lá, (DI) 9) mas a Irmã Maria (não-aplic) 10) [A irmã]- a (DI) 11) irmã]- a irmã0 se (DI) 12) que0 [a igreja]- na (DI) 13) <igre->]- na igreja a (DI) 14) procurou a igreja, aí (DI) 15) aí a (I)raci começou. (não-aplic) 16) Bah! a (I)raci, a (não-aplic) 17) reuniõ0es na igreja, né? (DI) 18) reunião na igreja, a (DI) 19) crentes, espírita, igreja não (não-aplic / pausa) 20) sou contra isso aí. (EL) 21) a nada isso aí. (não-aplic) 22) um dia inteiro, às (EL) 23) novena da Imaculada, novena (DI) 24) a da Imaculada e (DI) 25) redor da igreja [da]- (DI) 26) conheço a igreja é (DI) a#o (26 ocorrências) 1) eu tinha o serviço (EL) 2) Mas ajudava os meus (EL) 3) fazer a ordenha de (EL) 4) e agora o negócio (DI) 5) [na]- na outra safra, (não-aplic) 6) com a ovelha também0 (não-aplic) 7) [Tu]- a ovelha é (não-aplic) 8) ma0s a ovelha, a (EL) 9) ovelha, a ovelha [não]- (não-aplic) 10) pela perna onde pegar, (não-aplic) 11) carregar0 trinta ovelhas0 a (DI) 12) Pegar a ovelha e (EL) 13) quilos0 uma ovelha. (EL) 14) coisa poderosa o óleo (EL) 15) [era]- era o que (EL) 16) e a outra parte (não-aplic) 17) Na minha opinião é (EL) 18) ele usa (o) nome (não-aplic) 19) Seja onde for (EL) 20) porque era (o) meu (não-aplic) 21) mal pra outra.1] (EL) 22) (est) da onde vem (EL) 23) Tira o ("bem") (EL) 24) corte, uma operação, tanto (EL) 25) em cas(a); ou a (não-aplic / pausa) 26) faz0 novena, ou faz (EL) a#u (26 ocorrências)

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1) uma zona urbana, né? (EL) 2) se faltava um peão (EL) 3) compra, paga um caminhão, (EL) 4) não chega um <a-> (não-aplic) 5) nossa! fica uma loucura0 (não-aplic) 6) aqui chega uma pessoa, (EL) 7) uma empregada, uma faxineira (EL) 8) olhar [uma]- [uma]- um (não-aplic) 9) [uma]- [uma]- um tricô, (não-aplic / pausa) 10) só pra uma pessoa (não-aplic) 11) Agora, usar o (não-aplic / pausa) 12) farinha brasileira, uma época (não-aplic) 13) ela era uma farinha (EL) 14) dei0 pra um rapaz0 (EL) 15) terço0 pra um coitado (EL) 16) Cada um tem (não-aplic) 17) Cada um tem (não-aplic) 18) trabalhares pra uma igreja (EL) 19) repente chega uma pessoa (EL) 20) Uma machucadura, um corte (EL) 21) Ela tinha um problema (EL) 22) ela tinha um problema (EL) 23) manhã inteira, um dia (não-aplic / pausa) 24) uma novena, uma coisa (EL) 25) a brincadeira, uma coisa (não-aplic / pausa) 26) que seja uma roupa (EL) SB 17 (93 ocorrências) a#e (27 ocorrências) 1) é pra estar sempre (não-aplic) 2) [no]- na Escola Sagrado (DI) 3) estudo para eles, que (não-aplic) 4) essa terra e viemos (não-aplic) 5) minha tarefa era árdua, (EL) 6) muito a eles. (não-aplic) 7) que tinha eu estava (EL) 8) [que]- poderia estranhar, digamos (EL) 9) Olha, [ele]- [o]- (não-aplic / pausa) 10) ele passa envolvido. (EL) 11) ele passa envolvido. (EL) 12) leitura bíblica, ele é (EL) 13) muita forç(a), então ele (não-aplic / pausa) 14) recebi a educação dos (não-aplic) 15) corri pra eles, dei (não-aplic) 16) desejo era estudar, então (EL) 17) pra fora, e depois (não-aplic) 18) ação para eles eu (não-aplic) 19) vai quinta [e]- em (não-aplic) 20) em Uruguaiana e faz (EL)

21) essa matéria e vem, (EL) 22) ser a eleição. (EL) 23) aí, olha, e a (EL) 24) com setenta e seis (EL) 25) disse para elas que (não-aplic) 26) que sozinha eu não (EL) 27) até agora eu estou- (EL) a#i (22 ocorrências) 1) Sílvio, minha infância foi (EL) 2) desde a idade de0 (DI) 3) a minha infância. (EL) 4) a nossa: intenção é (não-aplic) 5) tenho uma irmã que (EL) 6) ia na igreja, todos (DI) 7) obras da igreja e (DI) 8) E pra igreja mesmo, (DI) 9) quando a igreja, tu (DI) 10) tem uma irmã minha (não-aplic) 11) [da]- da igreja0 São (DI) 12) inclusive a Irmã Cláudia (EL) 13) da tua interpretação. (DI) 14) um cara inteligente pelo (não-aplic) 15) aí, a Irmã Cláudia0 (não-aplic) 16) Olha, Irmã Cláudia, (não-aplic) 17) que a irmã perguntou0 (não-aplic) 18) nós essa ida lá, (não-aplic) 19) nossa da igreja aqui (DI) 20) frente da igreja a (DI) 21) que agora iniciou [a]- (DI) 22) que0 seja igual São (EL) a#o (27 ocorrências) 1) Agora, [os]- as (EL) 2) tempo era o tempo, (EL) 3) <j-> tinha [o]- [a]- (não-aplic) 4) Ela tinha onze anos (não-aplic) 5) estudo para os filhos. (EL) 6) eu passava o dia (EL) 7) não tinha oportunidade, os (EL) 8) dar toda oportunidade para (EL) 9) deixam para os filhos, (EL) 10) Agora outro não, (não-aplic) 11) Apostolado da Oração, né? (EL) 12) Apostolado da Oração, mas (EL) 13) trabalhando0 para o Reino (não-aplic) 14) então a opção, depois (não-aplic) 15) que0 para o céu (não-aplic) 16) uma cirurgia ou uma (EL) 17) E visita os enfermos, (EL) 18) uma semana ou mais (EL) 19) Olha, o grupo (não-aplic / pausa) 20) (inint) era o- (EL)

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21) e a oração tem (não-aplic) 22) que a oração, né? (não-aplic) 23) que0 a oração e (não-aplic) 24) através da oração. (não-aplic) 25) através da oração. (EL) 26) porque0 para o homem (não-aplic) 27) através da oração. (não-aplic) a#u (17 ocorrências) 1) marido0 tinha [um0]- um (EL) 2) Santa Maria, uns fazer- (não-aplic) 3) Eu tinha uma assim- (EL) 4) votaram0 para [uma]- uma (não-aplic) 5) para [uma]- uma sair (não-aplic) 6) qualquer coisa, um pedido, (EL) 7) Agora ultimamente está (EL) 8) todo dia, um dia (EL) 9) ali0 precisa um lugar (EL) 10) ia pra uma0 peregrinação (EL) 11) pedi pra uma amiga (EL) 12) eu era uma pessoa (EL) 13) é pra uma, digamos, (EL) 14) digamos, pra uma pessoa (EL) 15) consegui pra uma menina (EL) 16) anos estuda uma professora, (EL) 17) que seja um cara0 (EL) SB 19 (101 ocorrências) a#e (27 ocorrências) 1) Borja gira em torno (EL) 2) Agora, eu gosto (EL) 3) foram embora, enriqueceram ou (EL) 4) A explosão de (EL) 5) pelo [essa]- essa gente (não-aplic) 6) a comida era de (EL) 7) a comida era <da->- (EL) 8) haver uma explosão na (EL) 9) tem uma eu não (não-aplic) 10) uma guerra econômica, uma (EL) 11) nossa luta ele tinha (EL) 12) Porta Barbosa, enfim, tinha (não-aplic / pausa) 13) [que essa]- essa luta (não-aplic) 14) vive da exploração dos (EL) 15) esse dia eles desmoronam, (EL) 16) a última etapa deles, (EL) 17) sua última etapa. (EL) 18) não pra ele. (não-aplic) 19) chega a esse ponto, (EL) 20) chega a esse ponto. (EL) 21) já teria explodido. (EL) 22) mandaria entregar0 rapidamente (EL)

23) a dívida, eles querem (EL) 24) E agora esse outro- (EL) 25) [a]- a estrada de (não-aplic) 26) <ch-> chamada estrada de (EL) 27) era a Espanha- (EL) a#i (20 ocorrências) 1) É uma imensa diferença. (EL) 2) Collor fala isso, fala (não-aplic) 3) foi pra intervir [no]- (não-aplic) 4) chegar na ilha, né? (não-aplic) 5) preparado pra isso, né? (não-aplic) 6) da esquerda ideológica, ou (EL) 7) que tenha isso. (EL) 8) preparados pra isso. (não-aplic) 9) ele gostaria imensamente disso, (EL) 10) nós tinha inimigo, a (EL) 11) foi a inveja do (EL) 12) uma farmácia inteira pro- (EL) 13) já era interessado pelo (EL) 14) Ele tinha inimigo por (EL) 15) passando, ia indo, (inint) (não-aplic) 16) fez muita injustiça em (não-aplic) 17) [da]- [da indústria0]- da (não-aplic) 18) indústria0]- da indústria0 dessa (não-aplic) 19) que entra isto aqui (não-aplic) 20) [que a indústria]- (inint) (não-aplic) a#o (27 ocorrências) 1) de quarenta, o soja (não-aplic) 2) olha, sessenta, o soja (não-aplic / pausa) 3) e tinha os ("entreguistas"), (EL) 4) e0 era o Figueiredo, (EL) 5) não era o homem (EL) 6) outro, tinha o outro (EL) 7) Esse era o homem (EL) 8) [pra]- pra o0 <ch-> (não-aplic) 9) ("exportação") pra os portugueses, (EL) 10) quem tinha ouro era (não-aplic) 11) que tinha ontem. (não-aplic) 12) esquerda ideológica, ou seja, (EL) 13) onde estava o filho (EL) 14) na esquina, o senhor (EL) 15) Agora, o japonês (não-aplic / pausa) 16) né? compra outro. (não-aplic) 17) se preocupa o louco, (EL) 18) inimigo era o Partido (EL) 19) uma coisa, [o senhor (EL) 20) ou pra onde ia0 (EL) 21) pra fazenda, o único (não-aplic / pausa) 22) menor0 era o ("General (EL) 23) [Era o único (EL)

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24) e compra o remédio (EL) 25) na estratégia o Prestes, (não-aplic) 26) [a sua]- o seu (EL) 27) partido era o Prestes, (EL) a#u (27 ocorrências) 1) aqui era um vazio, (EL) 2) [tinha0]- tinha [um]- [um]- (não-aplic) 3) que era uma cidade (EL) 4) que era [uma guerra (EL) 5) guerra econômica, uma guerra (EL) 6) fiuza")0 era [um]- [uma (não-aplic) 7) uma comuna, umas- (não-aplic / pausa) 8) não fala uma palavra (não-aplic) 9) criaram [uma]- uma frase: (não-aplic) 10) o da União Democrática (não-aplic) 11) ele representa [uma dívida (EL) 12) Nicarágua, aconteceria um novo (EL) 13) Japão [era uma]- era (EL) 14) uma]- era uma fábrica, (EL) 15) também dura um ano (não-aplic) 16) É pra [um0]- um (não-aplic) 17) Só pra uma criança (EL) 18) digo pra um camarada (EL) 19) Era uma luta (não-aplic) 20) um]- [era uma]- era (EL) 21) uma]- era uma noite (EL) 22) (inint)]- era uma fortaleza. (EL) 23) lá era uma fortaleza. (EL) 24) enfim, era uma gente (EL) 25) Era um pródigo0 (não-aplic) 26) estrategista, era um homem, (não-aplic) 27) ele era um predestinado. (EL) SB 21 (108 ocorrências) a#e (27 ocorrências) 1) que tinha, e estava (não-aplic / pausa) 2) e seria eternamente o (EL) 3) na época era [um (EL) 4) ("né")? tocava em boate, (EL) 5) a minha esposa, e (EL) 6) minha esposa, e o (não-aplic / pausa) 7) também canta e é (EL) 8) ele aumentava, estourava. (DI) 9) [livre]- aliviada e nunca (não-aplic) 10) houve nada e depois (EL) 11) Que ela era magrinha, (não-aplic) 12) tinha cinqüenta e três (DI) 13) e agora ela está (EL) 14) aí [ela]- [ela]- ela (não-aplic) 15) [ela]- [ela]- ela ouviu (não-aplic) 16) de terra; então (hes) (não-aplic / pausa)

17) início da entrada [da]- (EL) 18) da faixa entrava o (não-aplic / pausa) 19) <es->]- na esquina assim (não-aplic) 20) com oitenta e quatro (EL) 21) com0 setenta e seis (não-aplic / pausa) 22) foi]- pra ela foi (não-aplic) 23) [7Pra ela não.7] (não-aplic) 24) Não, pra ela não. (não-aplic) 25) Pra ela não, (EL) 26) Na época era o (EL) 27) [ele era:]- ele era (não-aplic / alongamento) a#i (27 ocorrências) 1) [da]- da igreja São (DI) 2) ir pra igreja, (inint) (não-aplic) 3) cantar na igreja, inclusive0 (DI) 4) na igreja, inclusive0 eu (EL) 5) continuou0 na igreja, a (EL) 6) padre tinha ido lá. (EL) 7) vão na igreja seguido (DI) 8) interesse pela igreja católica (EL) 9) muito da igreja católica, (EL) 10) faltava na igreja católica0 (não-aplic) 11) que a igreja católica (não-aplic) 12) diminuída na igreja católica. (não-aplic) 13) (hes) na igreja com (DI) 14) dentro da igreja, que (DI) 15) continuei na igreja cantando0 (EL) 16) guria da igreja, crente, (DI) 17) cantar na igreja também. (DI) 18) ministério da igreja- (DI) 19) presidente da igreja. (EL) 20) parte da igreja [a (não-aplic) 21) apoio0 da igreja, que (DI) 22) pessoal da igreja aqui, (DI) 23) parte da igreja eu (DI) 24) reunida0 na igreja. (DI) 25) mais0 da igreja, no (DI) 26) portar na igreja ou (DI) 27) membro da igreja. (não-aplic) a#o (27 ocorrências) 1) Então ela ouviu um (EL) 2) Jesus era o mesmo (EL) 3) Deus, fazia os mesmos (EL) 4) depois dessa oração aí, (EL) 5) [ela]- ela ouviu a (EL) 6) faixa entrava o nosso (não-aplic / pausa) 7) que tinha os padres (EL) 8) nossa família, o pai (EL) 9) época era o Padre (EL) 10) a mesma obra. (não-aplic)

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11) hora pra outra, daí (não-aplic) 12) na igreja ou fora (EL) 13) é") pra ouvinte que (não-aplic) 14) que nunca ouviu o (EL) 15) que canta, o conjunto (EL) 16) a bíblia, o pessoal (EL) 17) feit(a) (a) oração por (EL) 18) homem0 pra o homem, (não-aplic) 19) Chama o filho, (EL) 20) ma0s explica [3o porquê.3] (EL) 21) a igreja, o homem (não-aplic / pausa) 22) ele chamava o povo, (EL) 23) que estava o Judas (EL) 24) um, pra outro: "* (EL) 25) Seria o pastor, (EL) 26) praça pública, ou numa (não-aplic) 27) data0 especificada, ou data (não-aplic) a#u (27 ocorrências) 1) mãe tinha [um]- um (não-aplic) 2) Largo") era uma cidade (EL) 3) época era [um pouco]- (EL) 4) lá era [um]- um (EL) 5) Era um campo (EL) 6) pai tinha um colégio, (EL) 7) que tinha uma banda (EL) 8) já sabia um pouco. (EL) 9) É [uma]- uma palavra (não-aplic / pausa) 10) ensinamento pra uma pessoa (EL) 11) não atrasa uma conta (EL) 12) conselho pra um filho, (EL) 13) e pragueja um filho, (EL) 14) homem seja um predominador, (EL) 15) é dada uma vez (EL) 16) Sim, [seria um culto]- (EL) 17) reunia, falava uma palavra. (EL) 18) pergunta pra um, pra (não-aplic) 19) de ponta um com (não-aplic) 20) [uma vila]- um vilarejo (não-aplic) 21) temos [uma]- uma entidade0 (não-aplic / pausa) 22) antigamente era uma seriedade, (EL) 23) seriedade, [era um]- era (EL) 24) um]- era um- né? (não-aplic) 25) Quando acontecia um casal (EL) 26) atrás, era um susto. (EL) 27) remédio pra uma, aparecia (EL) SB 24 (92 ocorrências) a#e (27 ocorrências) 1) tinha água encanada, né? (EL) 2) Olha, eu não (EL)

3) aqui [era]- era grande (não-aplic / pausa) 4) e coisa e0 mandavam (EL) 5) se ainda estão lá, (DI) 6) Luís Gonzaga e coisa, (EL) 7) [que]- na entrada, né? (não-aplic) 8) na igreja, então0 [1não-1] (EL) 9) que riqueza elas têm (EL) 10) primeira, segunda e terceira, (EL) 11) primeira, segunda e terceira. (EL) 12) Pra ele eu (não-aplic) 13) eu substituía, então dava (EL) 14) ela saía e me (EL) 15) tive problema em aula, (EL) 16) que agora eu0 tenho (EL) 17) minha neta, [5ela que (não-aplic / pausa) 18) é engenheira, estudou na (EL) 19) que mora em Uruguaiana, (EL) 20) em Uruguaiana, e se (não-aplic / pausa) 21) à lavoura e negócio (não-aplic) 22) e coisa, então teve (EL) 23) pra") fora e coisa (EL) 24) minha filha essa casada (EL) 25) grávida, estava esperando nenê0 (EL) 26) uma p0neumonia, e o (não-aplic / pausa) 27) de cabeça, [e]- e (não-aplic / pausa) a#i (20 ocorrências) 1) a minha infância foi (EL) 2) tenho a impressão que (EL) 3) toda a igreja, tinha0 (EL) 4) pertinho da igreja, conheci. (DI) 5) linda a igreja. (DI) 6) tem nada, isso,8] é. (não-aplic / pausa) 7) partezinha da igreja assim (não-aplic) 8) ir na igreja, então0 (não-aplic) 9) ela era irmã0 da (não-aplic) 10) tinha uma irmã dele (não-aplic) 11) até essa irmã dele (não-aplic) 12) em dia ia me (EL) 13) [tenho uma irmã]- tenho (EL) 14) a minha irmã. (f) (EL) 15) é [da idade]- quase (não-aplic) 16) quase da idade da (EL) 17) da mesma idade. (EL) 18) sei a idade dele, (EL) 19) porque pra ir daqui (não-aplic) 20) tenho uma irmã0 que (EL) a#o (21 ocorrências) 1) vezes tinha, outras vezes (EL) 2) vezes estragava o motor, (EL) 3) Fazia o papel (não-aplic) 4) ali era o escritório (EL)

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5) tem uma outra que (não-aplic) 6) praça, a outra. (não-aplic / pausa) 7) e a outra tem (não-aplic) 8) ela, Luísa o nome (não-aplic) 9) mais querida; o boletim (EL) 10) é oitenta, oitenta e (EL) 11) é uma ou duas, (EL) 12) mudar pra outro <apart->- (EL) 13) até a oitava série, (EL) 14) tem uma outra que0 (não-aplic) 15) tem uma outra faculdade, (não-aplic) 16) e essa outra parece (não-aplic) 17) horror! agora, o resto (EL) 18) gente ia olhar assim- (não-aplic) 19) E era outro personagem, (não-aplic) 20) bota, pega o livro (não-aplic) 21) faz dia oito de (não-aplic) a#u (24 ocorrências) 1) Era uma cidadezinha (não-aplic) 2) negócio da usina, tinha (EL) 3) usina, tinha usina aqui, (EL) 4) Quando era usina assim, (EL)

5) cidade tinha uma, né? (não-aplic) 6) Era uma companhia (EL) 7) aqui [uma]- um escritório, (não-aplic / pausa) 8) Não, era um pessoal (EL) 9) Era um padre (EL) 10) acho [uma]- uma beleza. (não-aplic / pausa) 11) aí, tinha uma amiga (EL) 12) assim, dava [uma0]- sabe? (EL) 13) Karina na Unisinos, se (não-aplic) 14) hipófise forma um tumor (EL) 15) pequena, tinha uma irmã (EL) 16) fora numa urna, não (não-aplic) 17) está numa urna bem- (não-aplic) 18) Agora, uns dois (não-aplic) 19) Olha, Uruguaiana não. (não-aplic) 20) até [uma]- [um]- um (não-aplic) 21) Direito0 na Unisinos, [2é.2] (não-aplic) 22) Santa Maria, uma coisa (não-aplic / pausa) 23) Sábado estava um horror (EL) 24) lá era um horror, (EL)

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ANEXO 2

DEGEMINAÇÃO SB 2 (86 ocorrências) a#a (12 ocorrências) 1) uma vizinha ali, (hes) (DE) 2) RBS, da Alice, e- (DE) 3) de coisa assim. (DE) 4) minha casa, a guria, (DE) 5) esta casa aqui, só. (DE) 6) sabe? pra arrumar algum (DE) 7) [a]- a acompanhar, desde (não-aplic) 8) que fica aqui, duas (DE) 9) vida, guria, a não (DE) 10) ultra, [ela]- a mãe (não-aplic) 11) [de]- discutia a roupa, (DE) 12) sainha pregueada, aquelas (inint). (DE) e#e (12 ocorrências) 1) de vinte e três. (DE) 2) no que eu nasci, (DE) 3) Só que ele era (DE) 4) que ele era Dorneles (DE) 5) da Alice, e- (não-aplic / pausa) 6) pai, [porque eu estou]- (DE) 7) negócio importante, era bastante! (não-aplic) 8) eram vinte e picos. (DE) 9) no nome e sobrenome. (DE) 10) que que era, ("que") (DE) 11) filhas dele e os (DE) 12) classe que eu não (DE) i#i (2 ocorrências) 1) Foi interno novinho, (DE) 2) Só aqui, isso que (não-aplic / pausa) o#o (12 ocorrências) 1) [juntando]- [fazendo]- organizando um (não-aplic) 2) naquele tempo os homens (não-aplic) 3) Naquele tempo os pais (DE) 4) Doutor Jango, o Ivã, (DE) 5) Pedro Melo ontem? (DE) 6) com o olho pro (não-aplic) 7) era sentido, o Doutor (DE) 8) e no outro dia, (DE) 9) naquele tempo os gados (DE)

10) eu compro oitenta vacas (DE) 11) de revolução, os milicos (não-aplic / pausa) 12) (inint) quando os milicos (DE) u#u (4 ocorrências) 1) [Eu]- eu uma vez (não-aplic) 2) carrocinha, ou um cavalo, (DE) 3) dia deu uma coisa (DE) 4) se deu um suspiro (DE) e#i (12 ocorrências) 1) a noite inteira, gostava (DE) 2) a noite inteira no (DE) 3) assim"), ele ia lá. (DI) 4) assim, que isso é (DE) 5) exemplo, [ele ia olhar]- (não-aplic) 6) (inint) propriedade, ia arrendando (não-aplic / alongamento) 7) não tivesse ido embora (DE) 8) fazendeiros que iam pra (não-aplic) 9) coisa que interesse, guria? (DE) 10) coisas, ele ia lá (DE) 11) fez, que isso nem (DE) 12) Maurante, porque inclusive vai (DE) i#e (12 ocorrências) 1) o pai estar, né? (DE) 2) chegar aqui esse dinheiro. (DE) 3) <ca->]- foi exilado, eu (DE) 4) estabelecer aqui em São (DE) 5) apelido aqui em São (DE) 6) automóveis aqui em São (DE) 7) Mel aqui em São (DE) 8) Ali eram meia (não-aplic / i alongado) 9) eu fiquei em Santa (DE) 10) não degolei ele porque (não-aplic) 11) manhã aqui, ele0 morava (não-aplic / pausa) 12) rua ali, ele parou. (DE) o#u (12 ocorrências) 1) [fazendo]- organizando um provisório (DE) 2) tinha perdido um filho0 (DE) 3) um conhecimento, uma coisa (DE) 4) tinha feito [uma]- uma (DE) 5) Eu quero um particular (DE)

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6) Pre0ciso um particular (DE) 7) um farrancho, uma festa (não-aplic / pausa) 8) naquele tempo, um vinte (DE) 9) me deixando uma fresta, (DE) 10) general, veio um homem (DE) 11) de arrasto um velho (DE) 12) tempo não, uma senhora (DE) u#o (8 ocorrências) 1) briga morreu o pai0 (DE) 2) da]- caiu o linho, (DE) 3) assim, atingiu o pulmão. (DE) 4) tio meu, (O)taviano Mota, (DE / pausa) 5) o Seu Otaviano, mataram (DE) 6) o Seu Otaviano!" (DE) 7) compadre meu, o Roque (DE) 8) Ah! prendeu o camarada, (DE) SB 5 (79 ocorrências) a#a (12 ocorrências) 1) [era]- estava a onda (DE) 2) dessa época aí, [a (DE) 3) música nativa achando que (DE) 4) irmão continua até hoje; (DE) 5) Não, agora, atualmente, não, (DE) 6) assim música ao vivo- (DE) 7) mais caçula acho que (DE) 8) de música assim. (DE) 9) bisavô era alemão. (DE) 10) na fronteira, aqui em (não-aplic / pausa) 11) muito vasta aqui na (DE) 12) minha terra, adoro a (não-aplic / pausa) e#e (12 ocorrências) 1) ver se eu não (DE) 2) coisa que eu nasci (DE) 3) que que eu posso (DE) 4) até hoje; eu saltei (não-aplic / pausa) 5) Então hoje [eu estou (DE) 6) Principalmente em barzinhos, (DE) 7) tempo que eu não (DE) 8) férias normalment(e) eu [ficava]- (DE) 9) Brasil, tranqüilamente eu vou (DE) 10) ninguém me ensinou nada, (DE) 11) gado, que era muito (DE) 12) cá porque ele tinha (DE) i#i (1 ocorrência) 1) Rio Uruguai, isso é (DE)

o#o (12 ocorrências) 1) estou [procurando outras coisas (não-aplic) 2) eu toco, outros não, (não-aplic) 3) bares estão]- os bares (não-aplic / pausa) 4) o outro; o outro (DE) 5) outro; o outro é (não-aplic) 6) e0 [9o outro não.9] (DI) 7) É, o outro já (DI) 8) esses são os conhecidos, (DE) 9) de todo o Estado- (DE) 10) [o]- o Ortiz, [1[tinha (DI) 11) tinha o Ortiz, é. (DI) 12) que0 rádio ou0 jornal (DE) u#u (3 ocorrências) 1) né? saiu um pouco (DE) 2) vez apareceu um bugio (DE) 3) Eu, um fato0 (não-aplic) e#i (12 ocorrências) 1) a gente ia muito. (DE) 2) letra sobre isso aí, (DE) 3) tem que ir lá (DE) 4) a noite inteira, o (DE) 5) jogos de inteligência, (hes) (DE) 6) gama de informação, né? (DE) 7) não tive isso. (DE) 8) aqui existe isso aí, (DE) 9) meu0 de infância que (DE) 10) a gente ia muito (DE) 11) a gente incomodava em (DE) 12) Inclusive isso aí0 (DE) i#e (12 ocorrências) 1) grupos aqui em São (DE) 2) [2Toquei2] em Porto (DE) 3) Aqui em São (DE) 4) [eu0 coloquei ela na]- (DE) 5) Sei eu lá, (DE) 6) dá, sei eu! (não-aplic) 7) fronteira, aqui (e)m São (DE) 8) não sei, eu [não]- (não-aplic) 9) eu namore(i) ela0 eu (DE) 10) eu aqui em São (DE) 11) eu conheci ela nas (não-aplic) 12) não sei, (e) ela (DE) o#u (12 ocorrências)

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1) barranca do Uruguai, (ruído) (DE) 2) eu acho [uma0 <re->]- (DE) 3) Eu tenho um amigo (não-aplic) 4) estão entrando uns de (não-aplic) 5) Eu tenho uma irmã (não-aplic / ênfase) 6) criei no Uruguai, pescando. (DE) 7) o Rio Uruguai, isso (DE) 8) o Rio Uruguai, mas (DE) 9) água do Uruguai, né? (DE) 10) eu brigo um pouco (DE) 11) depois [veio uma]-0 veio (não-aplic) 12) uma]-0 veio um monte, (DE) u#o (3 ocorrências) 1) porque0 eu, o meu (não-aplic) 2) [Eu]- o meu (não-aplic) 3) Barranca surgiu o seguinte: (DE) SB 8 (60 ocorrências) a#a (12 ocorrências) 1) outro mora aqui. (DE) 2) não era aposentada ainda. (DE) 3) era aposentada ainda. (DE) 4) Lava [a <l->]- (DE) 5) A alimentação também (DE) 6) tiveram aula até agora (DE) 7) a outr(a) (a)inda teve (não-aplic) 8) a mercadoria assim, né? (DE) 9) [uma]- uma argentina [comprou]- (DE) 10) ela, ela achou louco (DE) 11) estava0 crítica a coisa. (DE) 12) só pr(a) (a)ssistir a (não-aplic) e#e (12 ocorrências) 1) né? e ela não (não-aplic) 2) Depois que ela se (DE) 3) aí") e ela ganha (DI) 4) Carne e coisa, (DE) 5) são]- que eles moram (DE) 6) tem onze e o (DE) 7) prova que ela se (DE) 8) os que eliminaram, daqueles (DE) 9) [ele]- aquele eliminou tudo. (DE) 10) Aquele em janeiro (não-aplic) 11) última que eu fui (DE) 12) loja onde eu trabalho, (DE) i#i (zero ocorrência) o#o (12 ocorrências)

1) Maria, o outro mora (não-aplic) 2) de inverno, outra muda (DE) 3) ano pro outro. (não-aplic) 4) Saio0 vendo os preços, (DE) 5) e o outro tem (não-aplic) 6) e o outro tem (DE) 7) mais velho]- o0 mais (não-aplic) 8) mais novo, o meu (DE) 9) me lembro o nome (DE) 10) né? então o que (DE) 11) volta, no outro dia, (DE) 12) É como o IPÊ. (DE) u#u (1 ocorrência) 1) Abriu [um]- uma (DE) e#i (5 ocorrências) 1) muda de inverno, outra (DE) 2) tenho que ir pro (DE) 3) nem0 se importa de (DE) 4) não me impressiono porque (DE) 5) [4Não me impressiona, <ham>34] (DE) i#e (10 ocorrências) 1) o pai <e-> trabalhava (não-aplic) 2) eu consegui eliminar. (DE) 3) já0 [peguei exame]- peguei (não-aplic) 4) Eu rodei em português, (não-aplic) 5) não sei, eu (inint) (não-aplic) 6) passam ali em vez (não-aplic / alongamento i) 7) Até aqui em casa (DE) 8) eu cheguei em casa (DE) 9) cachorro aqui em casa, (DE) 10) não7] assisti em (hes) (não-aplic) o#u (5 ocorrências) 1) o]- pro uso deles (não-aplic) 2) ir dando uma olhadinha (DE) 3) dava atenção um pouco (DE) 4) dá atenção um pouco (DE) 5) eles dão um jeitinho (DE) u#o (3 ocorrências) 1) o meu ordenado só (não-aplic) 2) faz eu ou ela (não-aplic) 3) [1Olha,1] eu ouvi um (não-aplic) SB 9 (80 ocorrências)

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a#a (12 ocorrências) 1) pai plantava arroz0 e0 (DE) 2) é da aeronáutica, né? (DE) 3) Então agora a gente (DE) 4) né? procura apartar aquela (DE) 5) toca, toca, até que (DE) 6) a ovelha, a ovelha (não-aplic / pausa) 7) apartar ela a pé. (DE) 8) na chácara ali, [que (DE) 9) lá pra abater, né? (DE) 10) oito, quarenta, (a)té quarenta (DE / pausa) 11) bastante pimenta, as patas, (não-aplic / pausa) 12) gente tira azeite, um (não-aplic) e#e (12 ocorrências) 1) né? e eu convivi (DI) 2) a me ensinar, ma0s (DE) 3) E eu [como (não-aplic / E alongada) 4) é que eu vou (DE) 5) via que eu não (DE) 6) mesmo que eu estivesse (DE) 7) eu estivesse enchendo o (DE) 8) guarani e espanhol. (DE) 9) de saúde, e assim (não-aplic / pausa) 10) E eu sempre (DI) 11) lá." E eu ia (DI) 12) Inclusive0 se eu tiver (DI) i#i (zero ocorrência) o#o (12 ocorrências) 1) estava enchendo o saco (DE) 2) estivesse enchendo o saco, (DE) 3) o carro, o José (DE) 4) dentro do osso. (DI) 5) Eu0 recebo os visitantes (DE) 6) todos são os livros (DE) 7) políticos]- como os políticos (DE) 8) eu acompanho o visitante, (DE) 9) Com muito orgulho0 eu0 (DE) 10) porque todo o trabalho0 (DE) 11) ser humano, o nosso (não-aplic / pausa) 12) nosso irmão, o nosso (não-aplic / pausa) u#u (5 ocorrências) 1) tu bateu uma perna (DE) 2) um museu uma hora, (DE) 3) Não, eu uso como (não-aplic) 4) Me deu uma moral (DE) 5) [Eu]- eu, uma pessoa (DE)

e#i (12 ocorrências) 1) chance de ir pro (não-aplic) 2) vendas de inseticidas nas (DE) 3) Que isso aí (DE) 4) tempo de infância, né? (DE) 5) pra ele ir apurando, (DE) 6) me entregasse isso aqui (não-aplic) 7) acho que isso aí (DE) 8) usava, que inclusive [se]- (DE) 9) mais sobre isso. (DE) 10) pro padre isso aí. (DE) 11) concordou de ir." E (DI) 12) lembra de ir lá (DI) i#e (12 ocorrências) 1) conversava guarani, espanhol, francês. (DE) 2) daquilo ali, entende? (DE) 3) Sim. guarani e espanhol. (DE) 4) né? trabalhei em posto (DE) 5) deixou aqui em casa0 (DE) 6) e daqui ele foi (DE) 7) cidade, morei em várias (DE) 8) que sai eu volto (DE) 9) isso aqui e que (DE) 10) colocaram ali e acabou. (DI) 11) eu vi, ele veio (não-aplic) 12) chega aqui e me (DE) o#u (12 ocorrências) 1) estive ajudando um amigo (DE) 2) quase tipo uma sociedade, (DE) 3) remédio0 poderoso, um remédio (DE) 4) um pano uma coisa, (DE) 5) limpo, puro, um trabalho (DE) 6) eles são umas pessoas (DE) 7) [de]- do uso do (não-aplic) 8) eu faço um trabalho0 (DE) 9) né? enquanto uma pessoa (DE) 10) furiosa quando uma pessoa (DE) 11) Eu tenho uma renda (DE) 12) eu tenho um limite, (DE) u#o (3 ocorrências) 1) Se eu olhar [uma]- (não-aplic) 2) não, eu o acompanho. (DE) 3) hora tu organizas quem (DE) SB 17 (80 ocorrências)

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a#a (12 ocorrências) 1) bastante dura a minha (DE) 2) Agora [a situação (DE) 3) já estava adap0tada, né? (não-aplic) 4) eu sentia aquilo: (DE) 5) tinha uma assim- (não-aplic) 6) primeira secretária, a segunda (DE) 7) segunda secretária, a primeira (não-aplic / pausa) 8) primeira tesoureira, a segunda (não-aplic / pausa) 9) vigário, trabalha aqui com (DE) 10) Aí, coloca, assim, então (DE) 11) perdeu pra aquela ali. (DE) 12) pra aquela ali. (DE) e#e (12 ocorrências) 1) infância porque eu assumi (DE) 2) com aquele estudo que (DE) 3) filhos, que eu0 casei, (DE) 4) pensávamos sempre em0 dar (não-aplic / pausa) 5) E ele ficou0 (DI) 6) fez0 faculdade em Santa (DE) 7) a gente está aqui (DE) 8) E eu acho (DI) 9) dia que ele chamar (DE) 10) gente sempre]- eu sempre (não-aplic) 11) ficava porque ele não (DE) 12) gente sempre estava caminhando (DE) i#i (1 ocorrência) 1) ele foi indo pra (DE) o#o (12 ocorrências) 1) Então os pais (DE) 2) gente, como obedecia muito, (DE) 3) se0 não obedece, como (não-aplic) 4) diz o outro, (est) (DE) 5) e0 tenho o programa (DE) 6) e como outras que (DE) 7) servir o outro que (não-aplic) 8) diocese são: onze paróquias, (não-aplic / alongamento) 9) cada ano o congresso (DE) 10) vive0 visitando os outros (DE) 11) ser o outro? (não-aplic) 12) <con-> conquistando os outros (DE) u#u (4 ocorrências)

1) ele0 parou um pouco (DE) 2) cirurgia ou uma viagem (DE) 3) já viu uma árvore (DE) 4) gente leu: um jornal (não-aplic / alongamento) e#i (12 ocorrências) 1) não tive infância porque (DE) 2) não tive infância. (DE) 3) nunca disse isso, porque0 (DE) 4) o0 Padre Itálico Bortolli, (DE) 5) a gente ia na (DE) 6) maiores de idade, né? (DE) 7) deves de ir", porque (DE) 8) (inint) bastante importante, que (DE) 9) Parece incrível, né? (DE) 10) turma que ia pra (DE) 11) disse que ia trocar (DE) 12) sempre me ilumina. (DE) i#e (12 ocorrências) 1) [estou]- fui e estou (DE) 2) que0 aqui em São (DE) 3) pra ti escolher um (DE) 4) aí fui e disse (DE) 5) passado foi em Santiago; (DE) 6) está aqui, e como (não-aplic / pausa) 7) fulana vai, eu também (DE) 8) Comecei envolver, Sílvio, (DE) 9) Fui e falei (DE) 10) aí foi e me (DE) 11) <pu-> ali ele encontra (DE) 12) nunca vai encontrar as (DE) o#u (11 ocorrências) 1) estou sendo uma mãe (DE) 2) eu tenho um bloqueio (DE) 3) está explorando um pouquinho (DE) 4) Eu tenho uma irmã (DE) 5) ajudando, dando uma mãozinha (DE) 6) sai]- quando um jovem (DE) 7) acreditam muito uns nos (DE) 8) tiver formado um grupo (DE) 9) uma modificação, um encontro (DE) 10) tenho, então um dia (DE) 11) eu vejo um vizinho (DE) u#o (4 ocorrências) 1) o céu ou inferno, (DE) 2) [mas eu]- o gostoso (não-aplic / pausa) 3) [E]- [eu]- o meu (não-aplic / pausa)

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4) então tu olhas lá (não-aplic) SB 19 (82 ocorrências) a#a (12 ocorrências) 1) uns trinta anos, foi (DE) 2) São Borja a sua (DE) 3) foi a Argentina, Argentina (DE) 4) a Argentina, Argentina <a-> (não-aplic / pausa) 5) São Borja, a comida (não-aplic / pausa) 6) de graça, a comida (DE) 7) A Argentina nos (não-aplic) 8) de graça a comida. (DE) 9) trazia da Argentina0 de (DE) 10) A Argentina, que (DE) 11) que era a quarta (DE) 12) A Argentina [hoje0 (DE) e#e (12 ocorrências) 1) e vinte e oito (DE) 2) Que [eu não (DE) 3) <pero-> que eu gosto (DE) 4) E [eles hoje]- (DI) 5) hoje]- hoje eles (hes) (DE) 6) nenhuma0 que [eles]- eles (DE) 7) deles porque eles fizeram (DE) 8) tempo [que eu era (DE) 9) <jo-> que eu era (DE) 10) Jaguari, que era (inint) (não-aplic) 11) Largo, que era uma (DE) 12) graça, hoje eles levam (DE) i#i (zero ocorrência) o#o (12 ocorrências) 1) Bueno! [o arroz]- (DE) 2) tinha muito o que (DE) 3) pelo petróleo, o petróleo (DE) 4) O ob0jetivo deles (DE) 5) coisinhas, o ob0jetivo é (DE) 6) o petróleo, o segundo (não-aplic / pausa) 7) Roubando, entregando o que (DE) 8) tinha o outro também, (não-aplic) 9) O ouro, dizem (DI) 10) está [o ouro]- [o (não-aplic) 11) [o ouro]- [o ouro (não-aplic) 12) ouro]- [o ouro da]- (não-aplic) u#u (5 ocorrências) 1) Ele0 deu uma farmácia (DE)

2) me deu um nó (não-aplic) 3) essa [atingiu uma]- atingiu (DE) 4) uma]- atingiu uma camada (DE) 5) me deu um soco. (DE) e#i (10 ocorrências) 1) palavra sobre isso. (DE) 2) nosso grande inimigo (inint). (DE) 3) entregar0 rapidamente isso tudo (DE) 4) pra onde ia0 [e]- (DE) 5) saibam que isto é (DE) 6) aí, e isto que (não-aplic) 7) um inocente, inclusive de (DE) 8) (inint) ele ia passando, (DE) 9) terceiro, porque, inclusive [porque (não-aplic) 10) [sem se]- inocentemente sem (não-aplic / pausa) i#e (12 ocorrências) 1) Isto aqui era um (DE) 2) chegaram aqui [eram]- eram (não-aplic / pausa) 3) Aqui eles enriqueceram, (DE) 4) isso foi eles que (DE) 5) dinheiro aqui, e aqui (não-aplic / pausa) 6) <ter-> aqui era terra (DE) 7) têm aqui e olha (não-aplic) 8) Foi exclusivamente nossa. (DE) 9) isso vai estourar nas (DE) 10) não sei em que (DE) 11) conta, foi em sessenta (DE) 12) barco, fui eu que (não-aplic) o#u (12 ocorrências) 1) um vazio, um vazio (não-aplic / pausa) 2) [estamos vivendo um momento0 (DE) 3) estamos vivendo um momento (DE) 4) estamos vivendo um momento (DE) 5) está preparando um- (DE) 6) estamos vivendo uns dias0 (DE) 7) estive no Uruguai0 por0 (DE) 8) Fui no Uruguai. (DE) 9) fui no Uruguai0 e (DE) 10) voltava pro Uruguai ou (DE) 11) Médico, um homem (não-aplic / pausa) 12) Tudo [são uns]- [são (DE) u#o (7 ocorrências) 1) [deu]- deu o exemplo, (DE) 2) se dividiu o PMDB, (DE)

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3) de Moscou, ou seja, (DE) 4) Freire [vendeu o <P->]- (DE) 5) <P->]- vendeu o PC (DE) 6) Getúlio0 fundou o PDS0 (DE) 7) CP cresceu, o PC (não-aplic / pausa) SB 21 (74 ocorrências) a#a (12 ocorrências) 1) na igreja, a oração, (não-aplic / pausa) 2) na esquina assim o (DE) 3) foi pra aquele colégio (DE) 4) naquela época ali, que (DE) 5) com0 cinqüenta anos. (est) (DE) 6) uma coisa assim- (DE) 7) ver, agora, amanhã ou (DE) 8) bem próxima aqui à (DE) 9) toda, bebida alcoólica, então (DE) 10) ele era a favor0 (DE) 11) gente0 continua assim. (DE) 12) [que pega]- abrange três (não-aplic / pausa) e#e (12 ocorrências) 1) cidade que eu digo, (DE) 2) minha mãe era doente. (não-aplic) 3) e hoje e seria (DE) 4) de que esse pastor (DE) 5) até hoje ela está (DE) 6) fazem vinte e dois (DE) 7) E eu sou (DI) 8) guri que eu tenho (DE) 9) Porque esse tumor (DE) 10) [que]- que ele aumentava, (DI) 11) tempo0 ele estourava e (DE) 12) apavorou de ela estar- (DE) i#i (zero ocorrência) o#o (12 ocorrências) 1) o mesmo ontem0 e (não-aplic) 2) Foi tirado o útero, (não-aplic) 3) no médico, o médico (DE) 4) Depois veio o guri, (DE) 5) É feito o convite (DE) 6) estiver assistindo o culto, (DE) 7) ele, pegado o nome (DE) 8) Então o que (DE) 9) é tratado o assunto (DE) 10) Tanto o homem (DE) 11) Tanto o homem (DE) 12) gente, não olha direito (não-aplic)

u#u (2 ocorrências) 1) ela ouviu um programa (DE) 2) lá, leu uma palavra (DE) e#i (12 ocorrências) 1) mãe0 se interessou [de]- (DE) 2) Tinha bastante interesse pela (DE) 3) um padre inclusive [muito]- (DE) 4) concordou plenamente, inclusive [ele]- (DE) 5) depois ele ia lá (DE) 6) a mãe ia morrer (DE) 7) o que ia me (DE) 8) o dirigente inicia, canta0 (DE) 9) coral de irmãs velhas, (DE) 10) visa bastante isso aí. (DE) 11) sabe que isso vai (DE) 12) sabia que ia nascer (DE) i#e (9 ocorrências) 1) médico daqui e de (não-aplic) 2) o pai e a (não-aplic) 3) ele vai em tudo (DE) 4) [é]- vai em presente, (não-aplic) 5) Aqui em São (DE) 6) Mais aqui em roda, (não-aplic) 7) [fui]- fui escolhido aqui (DE) 8) Aqui em Santa (DE) 9) Aqui em Santiago (DE) o#u (12 ocorrências) 1) muito amigo, um homem (não-aplic) 2) Eu atendo um trabalho (DE) 3) É feito um convite0 (DE) 4) [um grupo]- um pastor, (DE) 5) estejam comandando uma igreja, (DE) 6) depois disso um conselho, (DE) 7) é dado um tempo (DE) 8) [um pecado]- um pecado0 (não-aplic / pausa) 9) mais pacífico, um culto (DE) 10) vai, como um ímã, (DE) 11) porque, claro, um grande (DE) 12) (inint) como um dia. (DE) u#o (3 ocorrências) 1) mãe ouviu o evangelho (DE) 2) nunca ouviu o evangelho0 (DE) 3) nunca ouviu o evangelho, (DE)

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SB 24 (65 ocorrências) a#a (12 ocorrências) 1) minha época a gente (DE) 2) [5Ah!5] apagava, [6apagava.6] (não-aplic / pausa) 3) se apagava a luz (DE) 4) hora pra apagar a (DE) 5) tinha usina aqui, sabe (DE) 6) era usina assim, [tinha]- (DE) 7) Pra apagar, sabe? (DE) 8) Ele era agricultor também, (DE) 9) Agora, aqui plantavam (DE) 10) Era aqui a (DE) 11) que tinha aí que0 (DE) 12) reformar toda a igreja, (DE) e#e (12 ocorrências) 1) Antes de estudar eu (DE) 2) Que hoje em dia, (DE) 3) Lajeado, ele era de (DE) 4) Ele era agricultor (DE) 5) né? que eles recebiam (DI) 6) muita gente estrangeira, né? (DE) 7) a cidade e lá, (DE) 8) né? que eles0 tinham (DE) 9) com grade, e ali (DE) 10) com0 vinte e cinco (DE) 11) anos, vinte e cinco (DE) 12) [2Vinte e cinco,2] (DE) i#i (zero ocorrência) o#o (8 ocorrências) 1) de março, oitenta anos. (DE) 2) [3Eu detesto o verão!3] (DE) 3) Não, quando o rio (DE) 4) está baixo o rio; (DE) 5) é setembro, outubro, aí (DE) 6) estava passando o Macgy0ver (DE) 7) fica acompanhando, ouvindo a (DE) 8) sabe direitinho onde é (DE)

u#u (3 ocorrências) 1) aí deu [uma <pen->]- (DE) 2) que deu uma cheia (DE) 3) Eu um dia (não-aplic) e#i (6 ocorrências) 1) muito de ir na (não-aplic) 2) é de impressionar. (DE) 3) bom de ir a (não-aplic) 4) a gente ia na (DE) 5) a gente ia olhar (DE) 6) gente sempre ia junto. (DE) i#e (12 ocorrências) 1) e aqui [era]- era (não-aplic) 2) Aqui era (inint) (DI) 3) que ali era o (não-aplic) 4) Ai! eu adorava. (não-aplic) 5) eu peguei ele estava (DE) 6) estavam aqui, eu estava (não-aplic / pausa) 7) eu fui ele estava (DE) 8) <ab->]- sei eu se (DE) 9) mexeram, sei eu0 que (não-aplic) 10) Ai! eu acho (DE) 11) [aqui0] aqui em São (DE) 12) meu pai, e0 a (não-aplic / pausa) o#u (12 ocorrências) 1) eu acho uma maravilha, (DE) 2) eu acho [uma]- uma (DE) 3) eu acho [um <pro->]- (DE) 4) <pen->]- tipo uma p0neumonia, (DE) 5) Eu tenho um filho (DE) 6) eu acho uma beleza, (DE) 7) eu acho uma maravilha. (DE) 8) E [tenho uma <ir->]- (não-aplic) 9) São um horror. (DE) 10) [9Não, no Uruguai, não,9] (DE) 11) aqui no Uruguai. (DE) 12) eu tenho uma irmã0 (DE) u#o (zero ocorrência)

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ANEXO 3 DITONGAÇÃO SB 2 (104 ocorrências) e#a (9 ocorrências) 1) dia dezessete aqui! (não-aplic) 2) com dezenove anos. (DI) 3) Pobre, atrasada, semi#analfabeta, (não-aplic) 4) reserva, vive ainda. (est) (não-aplic) 5) os sete anos, aí (DI) 6) era dele aqui, tenho (não-aplic) 7) [Ele aos0 nove (não-aplic) 8) aos0 nove anos]- até (DI) 9) até nove anos ele (DI) e#o (9 ocorrências) 1) Está desde o dia (não-aplic) 2) dele e os filhos (DI) 3) acompanhar, desde os sete (não-aplic) 4) Depois que o Doutor (não-aplic) 5) Porto Alegre, onze mil (não-aplic / pausa) 6) isso que o forte (não-aplic) 7) Era esse o João (não-aplic) 8) acho que o progresso (não-aplic) 9) E os gringos (DI) e#u (9 ocorrências) 1) isso parece uma <bijujinha!> (não-aplic) 2) pai0 e um irmão (DI) 3) católica praticante, ultra, [ela]- (não-aplic / pausa) 4) se nascesse um filho (não-aplic) 5) Era quase um superdotado (não-aplic) 6) magro e usei uma (DI) 7) mais que uma obrigação! (não-aplic) 8) tipo d(e) um refúgio, (não-aplic) 9) sei s(e) um dia, (não-aplic) i#a (9 ocorrências) 1) exemplo, foi a razão (não-aplic) 2) meu pai, [a]- a (não-aplic / pausa) 3) Depois comecei [a]- a (não-aplic) 4) E fiquei a vida (não-aplic) 5) eu cuidei as coisas (não-aplic) 6) toda foi aqui. (não-aplic) 7) que passei a coronel, (não-aplic) 8) Foi aí que (não-aplic)

9) essa foi a maior (não-aplic) i#o (9 ocorrências) 1) eu perdi o pai (DI) 2) não sei o que (não-aplic) 3) depois, tirei o ginásio (não-aplic) 4) <ma->]- foi o maior (não-aplic) 5) Porque foi o maior (não-aplic) 6) não sei o que (não-aplic) 7) Até ali o0 meio (não-aplic) 8) Foi os dois (não-aplic) 9) brabo foi o coronel, (não-aplic) i#u (5 ocorrências) 1) Então foi uma vida (não-aplic) 2) e usei uma barbicha (não-aplic) 3) eu chamei um0 (inint) (não-aplic) 4) Matei um carreteiro, (não-aplic) 5) eu0 peguei um compadre (não-aplic) o#a (9 ocorrências) 1) um provisório aí pra (não-aplic) 2) argentino isso aí, sabe? (não-aplic) 3) botarem") o apelido ("de (não-aplic) 4) de tio até (inint) (não-aplic) 5) e não achava ("aquele (não-aplic) 6) estava precisando, aquele era (não-aplic) 7) Pelotense, então acabou com (não-aplic) 8) Mas como a gente (não-aplic) 9) estava no aperto [da]- (DI) o#e (9 ocorrências) 1) Eu, quando eu nasci, (não-aplic) 2) casa, não escolhia <fi-> (não-aplic) 3) velho recalcado, eu gosto (não-aplic) 4) Então essas gurias (não-aplic) 5) aí, gado e tal, (não-aplic) 6) fazia lenço, embainhava (falando (não-aplic) 7) Doutor Getúlio era primo (não-aplic) 8) Estão tudo esparramadas (inint). (não-aplic) 9) foi exilado, eu pedi (não-aplic / pausa) o#i (9 ocorrências) 1) mais argentino isso aí, (não-aplic)

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2) um negócio importante, era (não-aplic) 3) era primo irmão do (não-aplic) 4) [amigo]- como irmão dele. (não-aplic) 5) um outr(o) irmão do (não-aplic) 6) Jango, o Ivã, que (não-aplic) 7) pra o internato em (não-aplic) 8) estudioso, muito inteligente. (não-aplic) 9) lá no Itacolobi. (não-aplic) u#a (9 ocorrências) 1) do meu apelido. (não-aplic) 2) sabe tu arrendas um (não-aplic) 3) Eu achava ótimo, (não-aplic) 4) Eu acho que (não-aplic) 5) mais, eu acho, sabe? (não-aplic) 6) família, Seu Antoninho Alves, (não-aplic) 7) Eu acho que (não-aplic) 8) ele viu aquilo0 e (não-aplic) 9) Não, eu até hoje (não-aplic) u#e (9 ocorrências) 1) [tinha]- eu esperava um (não-aplic) 2) porque eu era muito (não-aplic) 3) três, eu era encarregado (não-aplic) 4) [Era <tu->]- era tudo (não-aplic) 5) dúvidas, [tu]- eu vou (não-aplic / pausa) 6) Não, eu era novinho, (não-aplic) 7) e escondeu; ele já (não-aplic / pausa) 8) não aderiu, era anti#Brizola, (não-aplic / pausa) 9) Tu esperas, mas (DI) u#i (9 ocorrências) 1) esse meu irmão mais (não-aplic) 2) esse meu irmão tirou, (não-aplic) 3) Esse meu irmão se (não-aplic) 4) embora ou ido pra (não-aplic) 5) Eu inclusive fazia (não-aplic) 6) porque aconteceu isso [e]- (DI) 7) Esse me(u) irmão [levou]- (não-aplic) 8) arrumado meu irmão, o (não-aplic) 9) [estavam]- eu indo com (não-aplic) SB 5 (97 ocorrências) e#a (9 ocorrências) 1) não me alongo muito, (não-aplic) 2) achando que a música (DI) 3) Me arrependo de (não-aplic) 4) um curtume aqui. (não-aplic) 5) minha mãe, a minha (não-aplic)

6) questão de adap0tação, na (não-aplic) 7) de se aposentar, porque (não-aplic) 8) conhecimentos de astrologia, não. (não-aplic) 9) letras (d)e [algumas]- [mais]- (não-aplic) e#o (9 ocorrências) 1) [Lá]- entre os músicos (não-aplic) 2) porque realmente o mercado (não-aplic) 3) do que o outro; (não-aplic) 4) sou de origem alemã. (não-aplic) 5) lá, e o meu (não-aplic) 6) Inclusive o lado (não-aplic) 7) condições, sabe? o pessoal (não-aplic) 8) acho que o que (não-aplic) 9) de arte, Os (inint), (não-aplic) e#u (9 ocorrências) 1) gente [teve um]- teve (não-aplic) 2) parte houve [uma <deçã->]- (não-aplic) 3) música, entende um pouco (DI) 4) [5Bom,5] realmente uma das (não-aplic) 5) Teve uma época (não-aplic) 6) mas existe uma sociedade. (não-aplic) 7) Inclusive teve um fato, (não-aplic / pausa) 8) só que uma sopa (não-aplic) 9) acho que um mês (não-aplic) i#a (9 ocorrências) 1) não sei, aprendi a (não-aplic) 2) sei, aprendi a conviver (não-aplic) 3) conviver aqui, acho muito (não-aplic / pausa) 4) eu comecei a- (não-aplic) 5) eu comecei a trabalhar (não-aplic) 6) aqui foi a Caixa. (não-aplic) 7) aqui foi a Caixa. (não-aplic) 8) eu trabalhei aqui hoje (não-aplic) 9) já fui até Jaguarão0 (não-aplic) i#o (7 ocorrências) 1) eu tirei os pontos, (não-aplic) 2) Não sei o que (não-aplic) 3) não sei o quê (não-aplic) 4) me criei ouvindo Beatles, (não-aplic) 5) nunca fui operado, nunca (não-aplic) 6) não sei o quê. (não-aplic) 7) demais foi o crescimento (não-aplic) i#u (3 ocorrências)

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1) música, foi uma coisa (não-aplic) 2) [Eu fui um <m->]- (DI) 3) Mas [foi uma <m->]- (não-aplic) o#a (9 ocorrências) 1) (hes) atiro alguma coisa (não-aplic) 2) do grupo, a gente (não-aplic / pausa) 3) Não aconteceu, (hes) (não-aplic) 4) em Porto Alegre <m-> (não-aplic) 5) a Porto Alegre ("agora"). (não-aplic) 6) em Porto Alegre. (DI) 7) Não, agora, atualmente, (não-aplic) 8) nos chamado assim- (não-aplic) 9) meio0 metido a intelectual, (não-aplic) o#e (9 ocorrências) 1) alongo muito, eu sou- (não-aplic) 2) é percussão, eu toco0 (não-aplic) 3) toco0 percussão em geral, (não-aplic) 4) de tudo, entende? (não-aplic / pausa) 5) meu irmão e mais (não-aplic) 6) sair do Estado. (não-aplic) 7) d Alho, eu toquei. (não-aplic) 8) vazios, então eles não (não-aplic) 9) gosto do Eric0 Clap0ton (não-aplic) o#i (9 ocorrências) 1) (inint) Bradesco, Itaú, alguma (não-aplic) 2) Eu falo isso porque, (não-aplic) 3) não faço isso, sabe? (DI) 4) Não, isso é (não-aplic) 5) peguei muito isso, me (não-aplic) 6) [1Exato, isso!1] (não-aplic) 7) É meio inexplicável, sabe? (não-aplic) 8) tem muito imigrante aqui, (não-aplic) 9) existia muito isso, agora0 (não-aplic) u#a (9 ocorrências) 1) o meu avô veio (não-aplic) 2) o meu avô veio (não-aplic) 3) o meu avô, por (não-aplic) 4) realmente tu adequares, né? (não-aplic) 5) um museu arqueológico que (não-aplic) 6) ela0 eu aqui em (não-aplic) 7) Eu apanhei até (não-aplic) 8) mas eu aprontava, eu (não-aplic) 9) que]- eu acho que (não-aplic) u#e (8 ocorrências) 1) européias, entendeu? eu sou- (não-aplic)

2) mas [eu]- eu gosto (não-aplic) 3) amizades, [eu]- eu mergulho (não-aplic) 4) até eu explico pra (não-aplic) 5) manipulação, [eu]- eu vejo (não-aplic / pausa) 6) quando eu era mais (não-aplic) 7) estava eu e um (não-aplic) 8) Eu era um (não-aplic) u#i (7 ocorrências) 1) o meu irmão e (não-aplic) 2) o meu irmão continua (não-aplic) 3) que eu ia pros (não-aplic) 4) que tu imaginares de (não-aplic) 5) [O meu irmão]- o (não-aplic) 6) o meu irmão, ele (não-aplic) 7) que eu ia te (não-aplic) SB 8 (94 ocorrências) e#a (9 ocorrências) 1) uns quinze anos, eu (não-aplic) 2) ela se aposentou, daí (não-aplic) 3) E a roupa (DI) 4) ver [se]- aonde que (não-aplic / pausa) 5) leite, que a gente (não-aplic) 6) rindo) e- [6açúcar, farinha.6] (não-aplic / pausa) 7) catorze0 e a mais (DI) 8) <onz-> onze anos, é. (DI) 9) E a outra (DI) e#o (9 ocorrências) 1) salário, porque o pai (não-aplic) 2) filhas e o outro (não-aplic) 3) E os daqui, (não-aplic) 4) onze e o outro (não-aplic) 5) [e]- e os funcionários, (DI) 6) vezes, conforme o valor (não-aplic) 7) sim, porque o dinheiro (DI) 8) série e oitava eu (não-aplic) 9) por esse, o- né? (não-aplic) e#u (9 ocorrências) 1) que0]- que uns (inint) (não-aplic) 2) até hoje [uma]- uma (não-aplic) 3) é sempre uma época (não-aplic) 4) mais tarde um pouquinho, (não-aplic) 5) cinco de uma vez (não-aplic) 6) tem que usar, né? (não-aplic) 7) exames e uns remédios, (não-aplic)

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8) É, esconde um pouco (não-aplic) 9) casa de um professor. (não-aplic) i#a (9 ocorrências) 1) <s->]- foi agora pra0 (DI) 2) né? ali a gente0 (DI) 3) Foi aqui que (não-aplic) 4) eu voltei a estudar (não-aplic) 5) eu comecei a trabalhar, (não-aplic) 6) Aí0 comecei a estudar (não-aplic) 7) <exa->]- peguei alguns exames. (não-aplic) 8) sindicato aqui, aí era (não-aplic / pausa) 9) eu fui atender ela. (não-aplic) i#o (5 ocorrências) 1) moram aqui o irmão (não-aplic) 2) Foi o ano (não-aplic) 3) menos ali onde eu (não-aplic) 4) não sei o que (não-aplic) 5) essa aqui, olha, de (não-aplic / pausa) i#u (5 ocorrências) 1) os daqui, um tem (não-aplic) 2) eu repeti um ano (não-aplic) 3) ou dali uns dias (não-aplic) 4) eu ouvi um comentário, (não-aplic) 5) luz foi um abuso (não-aplic) o#a (9 ocorrências) 1) Então a gente (não-aplic) 2) vai reformando as roupas, (não-aplic) 3) Blusão, a gente (não-aplic) 4) de verão a gente (não-aplic) 5) Maria, pouco a gente (não-aplic) 6) em quando a gente (não-aplic) 7) janeiro do ano que (DI) 8) prova do ano. (não-aplic) 9) Foi o ano passado. (não-aplic) o#e (9 ocorrências) 1) ela não era aposentada (não-aplic) 2) Depois quando ela começou (não-aplic) 3) Então eu ganho (não-aplic) 4) de novo e aí- (não-aplic) 5) né? então, [3eles-3] (não-aplic / pausa) 6) meu sobrinho [ele]- aquele (não-aplic) 7) [Não]- não entro muito (não-aplic) 8) amigo mesmo eu não (não-aplic) 9) pessoal do escritório [e]- (não-aplic)

o#i (9 ocorrências) 1) aqui o irmão mais (não-aplic) 2) É fevereiro, início de (não-aplic) 3) recém vão indo pra (não-aplic) 4) um ano inteirinho depois. (não-aplic) 5) um an(o) inteirinho, só (não-aplic) 6) eu não ia me (não-aplic) 7) na seção infantil, né? (não-aplic) 8) como o IPÊ. (não-aplic) 9) conta do INAMPS, né? (não-aplic) u#a (9 ocorrências) 1) anos, eu acho, mais, (não-aplic) 2) mais, eu acho, faz (não-aplic) 3) férias, eu ainda tenho (não-aplic) 4) que eu achei]- [quando]- (não-aplic) 5) Eu acho que (não-aplic) 6) serviço, eu acho que (não-aplic) 7) se tu atende ela, (não-aplic) 8) ela viu a meia (não-aplic) 9) Hoje deu a casualidade (não-aplic) u#e (3 ocorrências) 1) então eu expliquei0 pra (não-aplic) 2) Não, eu espero então, (DI) 3) Eu era acostumada (não-aplic) u#i (9 ocorrências) 1) do meu irmão [está]- (não-aplic) 2) do meu irmão, né? (não-aplic) 3) do0 meu irmão, Santa (não-aplic) 4) com meu irmão. (não-aplic) 5) Meu irmão vinha (não-aplic) 6) quando eu ia pra (não-aplic) 7) Maria, meu irmão tem (não-aplic) 8) amigo, ou ir lá (não-aplic) 9) no meu irmão mesmo. (não-aplic) SB 9 (92 ocorrências) e#a (9 ocorrências) 1) vontade de aprender alguma (não-aplic) 2) na cidade ainda e0 (não-aplic) 3) saúde, e assim por (não-aplic) 4) fazenda e agropecuária. (DI) 5) E agora eu (DI) 6) eu estive ajudando um (DI) 7) que0 ele até é (não-aplic) 8) eu estive ajudando ele (não-aplic)

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9) né? e agora o (DI) e#o (9 ocorrências) 1) certeza que o campo (não-aplic) 2) trinta e oito, quarenta, (DI) 3) quarenta e oito quilos0 (não-aplic) 4) mão de obra e (não-aplic) 5) A carne, os miúdos0 (não-aplic / pausa) 6) né? desd(e) o meu (não-aplic) 7) animal, aquele osso de (não-aplic) 8) misturar [ele]- o óleo (não-aplic / pausa) 9) óleo e o sal. (não-aplic) e#u (9 ocorrências) 1) casei, estive um tempo (não-aplic) 2) Se um dia (DI) 3) minha mãe usava, ele (DI) 4) e põe [um]- um (não-aplic / pausa) 5) acredito que uma pessoa (não-aplic) 6) preciso d(e) uma vassoura, (não-aplic) 7) Agora, ele usa, né? (não-aplic) 8) né? ele usa o (DI) 9) outra que usava, que (não-aplic) i#a (8 ocorrências) 1) me criei aqui na (não-aplic) 2) e aqui ao lado (não-aplic) 3) e trabalhei aqui no (não-aplic) 4) ninguém foi; algumas foram, (não-aplic / pausa) 5) fazer, vai aplicar no (não-aplic) 6) que foi a fulana (não-aplic) 7) a Iraci, a nossa (DI) 8) músculo aqui atrás da (DI) i#o (4 ocorrências) 1) não foi o caso (não-aplic) 2) tens ali [o]- o (não-aplic) 3) não sei o que (não-aplic) 4) nem sei o nome, (não-aplic) i#u (4 ocorrências) 1) dinheiro, vai um cara (não-aplic) 2) costurando, dali um pouco (não-aplic) 3) sempre foi uma farinha (não-aplic) 4) tenho ali uma farinha (DI) o#a (9 ocorrências) 1) além daquilo ali, entende? (não-aplic)

2) estava indo além, porque (não-aplic) 3) ter isso (a)í, né? (não-aplic) 4) Que isso aí [é]- (DI) 5) Então agora a (não-aplic) 6) fazes iss(o) aí, ("tá")? (não-aplic) 7) ovelha [não]- [a]- [a (não-aplic / pausa) 8) [Aí o]- aí0 o (não-aplic) 9) falei, volto (a) repetir: (não-aplic) o#e (9 ocorrências) 1) anos; então eu acho (não-aplic) 2) eu [como eu]- [eu]- (não-aplic) 3) Enquant(o) eu via (não-aplic) 4) o saco, eu estava (não-aplic) 5) estava perguntando, eu estava (não-aplic) 6) O espanhol é (não-aplic) 7) Eu não entendi tua (não-aplic) 8) e0 então eu tinha (não-aplic) 9) atividades com(o) eu falei, (não-aplic) o#i (9 ocorrências) 1) ("Já") digo isso, né? (DI) 2) [não]- n(ã)o investem nada (DI) 3) do Getúlio, isso eu (não-aplic / pausa) 4) o segundo, isso aí, (não-aplic / pausa) 5) pressão]- não, isso aí (não-aplic) 6) não quero ir, não (DI) 7) o nosso irmão, o (não-aplic) 8) que não ia e (não-aplic) 9) está pegando isso aí. (não-aplic) u#a (9 ocorrências) 1) então eu acho que (não-aplic) 2) [Tu]- a ovelha (não-aplic / pausa) 3) difícil tu apartar porque (DI) 4) não]- eu acho mais (não-aplic) 5) tudo tu aproveitas. (não-aplic) 6) do museu aí, né? (não-aplic) 7) e eu acho que (não-aplic) 8) Eu até já (não-aplic) 9) do museu, as peças (não-aplic) u#e (9 ocorrências) 1) o meu ex#patrão, né? (não-aplic) 2) Ou então tu (não-aplic) 3) Isso [eu]- eu digo (não-aplic) 4) esse museu (eu) não (não-aplic) 5) que morreu e deixou (não-aplic) 6) tenho, eu encaminho pra (não-aplic) 7) [Eu]- eu, uma (não-aplic) 8) Ou então, eu (não-aplic)

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9) [Eu]- eu não (não-aplic) u#i (4 ocorrências) 1) E eu ia e (não-aplic) 2) porque0 eu imponho0 uma (não-aplic) 3) Meu irmão chegou (não-aplic) 4) de eu ir presa, (não-aplic) SB 17 (94 ocorrências) e#a (9 ocorrências) 1) assumi desde a idade (DI) 2) de0 sete anos. (não-aplic) 3) né? e a gente0 (DI) 4) filhos, que a gente (não-aplic) 5) morei treze anos lá. (DI) 6) exame d(e) [1ad0missão,1] era (não-aplic) 7) exame d(e) ad0missão aqui (não-aplic) 8) tinha onze anos e (DI) 9) anos e aí ficou (não-aplic) e#o (9 ocorrências) 1) Inclusive [o0]- o (DI) 2) professora que o meu (não-aplic) 3) eu e o marido0 (não-aplic) 4) Olha, [ele]- [o]- [a]- (não-aplic) 5) tinha oportunidade, os pais (não-aplic) 6) acho que o estudo (não-aplic) 7) importante que os pais (não-aplic) 8) Acho que o jeito (não-aplic) 9) dizer que o Apostolado (não-aplic) e#u (9 ocorrências) 1) acho que uma pessoa (não-aplic) 2) que houve uma modificação, (não-aplic) 3) só d(e) uma matéria. (não-aplic) 4) lá de Uruguaiana. (não-aplic) 5) problema de uma família, (não-aplic) 6) assim de um desabafo (DI) 7) reabasteces, porque uma pessoa (não-aplic) 8) aí0 houve uma modificação, (não-aplic) 9) <di->, teve um- (não-aplic) i#a (9 ocorrências) 1) eu parei, aí eu (DI) 2) eu recebi a educação (DI) 3) né? ali as <ce-> (DI) 4) que ali a gente0 (DI) 5) pertenço aqui ao centro, (não-aplic)

6) porque aqui a vizinhança (não-aplic) 7) Aí foi, a colega (DI) 8) Ele distribui assim. (est) (DI) 9) eu comecei a envolver (não-aplic) i#o (8 ocorrências) 1) eles, dei oportunidade pra (não-aplic) 2) não sei onde vai (não-aplic) 3) não sei onde eles (não-aplic) 4) depois foi [o]- [a]- (DI) 5) eu pensei, o cônego (não-aplic) 6) ele foi [o]- [a]- (DI) 7) Aparecida, entreguei o cargo (não-aplic) 8) Não sei o que (não-aplic) i#u (3 ocorrências) 1) Foi uma professora (não-aplic) 2) exemplo, foi um ônibus, (não-aplic) 3) dama levei umas várias (não-aplic) o#a (9 ocorrências) 1) Então, a gente (não-aplic / pausa) 2) Eu digo, até não (não-aplic / pausa) 3) obedecia muit(o), aquele tempo (não-aplic) 4) mesmo, então a gente (não-aplic) 5) curso primário até [a (não-aplic) 6) tinha [o]- [a]- aquela (não-aplic) 7) Então, aí a (não-aplic / pausa) 8) de ad0missão aqui [no]- (não-aplic) 9) Então a gente (não-aplic) o#e (9 ocorrências) 1) aquele temp(o) era o (não-aplic) 2) temia mesmo, então a (não-aplic) 3) motivo do estudo dos (DI) 4) ba0rreira do exame de (não-aplic / pausa) 5) fez o exame de (não-aplic) 6) colégio religioso, e passou. (não-aplic / pausa) 7) [o0]- o estudo para (DI) 8) Então eu e (não-aplic) 9) motivo do estudo dos (DI) o#i (9 ocorrências) 1) terminou o internato. (DI) 2) muito empolgado, inclusive já (não-aplic) 3) Então isso é (DI) 4) é muito importante, porque0 (não-aplic) 5) que no início não (DI)

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6) é muito importante. (não-aplic) 7) (inint) no início0 eu (DI) 8) pensei, no início eu (DI) 9) estava gostando, inclusive o (não-aplic) u#a (9 ocorrências) 1) Eu, (a)té pra (não-aplic) 2) porque eu assumi desde (não-aplic) 3) segundo grau, aí já (não-aplic) 4) E eu acho que (não-aplic) 5) porque eu acho que (não-aplic) 6) filho, eu acho que (não-aplic) 7) eles eu acho que (não-aplic) 8) porque eu acho que (não-aplic) 9) [5Eu acho, porque (não-aplic) u#e (9 ocorrências) 1) nos deu estudo, né? (não-aplic) 2) Então eu e o (não-aplic) 3) e vendeu e arrendou0 (não-aplic) 4) tinha eu estava junto. (não-aplic) 5) nem eu entendo, que (não-aplic) 6) se eu [estou]- fui (não-aplic) 7) (inint) tu escolheres onde (não-aplic) 8) agora eu estou- (não-aplic) 9) que eu estou fazendo (não-aplic) u#i (2 ocorrências) 1) céu ou inferno, né? (não-aplic) 2) porque eu ia pra (não-aplic) SB 19 (102 ocorrências) e#a (9 ocorrências) 1) explosão [de]- apesar de (não-aplic / pausa) 2) aqui, e aqui construíram (não-aplic) 3) construíram e aqui vivem, (não-aplic) 4) [se deve a]- se (não-aplic / pausa) 5) se deve [a0]- à (não-aplic) 6) e hoje a gente (não-aplic) 7) Veio gente aqui que (não-aplic) 8) não fosse a nossa (não-aplic) 9) acho que até o (não-aplic) e#o (9 ocorrências) 1) vinte e oito eu (não-aplic) 2) [O que]- o que (não-aplic) 3) uma cidade ocupada. (não-aplic) 4) aqui e olha (inint) (não-aplic)

5) são#borgenses que o senhor (não-aplic) 6) (inint) cidade ocupada. (não-aplic) 7) E o pobrerio- (não-aplic) 8) para que os nossos (não-aplic) 9) (inint) e o Getúlio (não-aplic) e#u (9 ocorrências) 1) guerra de]- [uma guerra (não-aplic / pausa) 2) É, e um povo (não-aplic) 3) [e]- e uma amizade, (não-aplic) 4) Porto Alegre, um homem (não-aplic / pausa) 5) ano, estive [um ano, (não-aplic) 6) (hes) d(e) um inocente, (não-aplic) 7) inclusive de uma criança, (não-aplic) 8) medo d(e) um tigre (não-aplic) 9) passando de um pra (não-aplic) i#a (9 ocorrências) 1) crescer: foi a Argentina, (não-aplic) 2) não sei as- (hes) (não-aplic / pausa) 3) não vai (a)contecer. (não-aplic) 4) Cheguei aqui, ainda (não-aplic) 5) Cheguei aqui, ainda fiquei (não-aplic) 6) que foi a inveja (não-aplic) 7) e aqui aconteceu isso (não-aplic) 8) sempre gostei, acima de (não-aplic / pausa) 9) não sei aonde, é (não-aplic) i#o (9 ocorrências) 1) anos, foi os ("sorja"). (não-aplic) 2) lembro, foi o apogeu (não-aplic) 3) ainda fiquei oito meses (não-aplic) 4) pro Uruguai ou pra (não-aplic) 5) fui, fiquei oito meses (não-aplic) 6) Jango, perdi o General (não-aplic) 7) Prestes foi o contrário, (não-aplic) 8) chegando aqui os]- os (não-aplic) 9) Ou foi o outro (não-aplic) i#u (9 ocorrências) 1) Foi uma grande (não-aplic) 2) bruto, foi um bruto (não-aplic) 3) largaram, fiquei uns meses0 (não-aplic) 4) Eu0 achei um pai0 (não-aplic) 5) Prestes foi [uma <da->]- (não-aplic) 6) que foi um grande (não-aplic) 7) eu 0recebi um borrachaço, (não-aplic) 8) sempre foi um partido (não-aplic)

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9) Getúlio0 foi um fantoche (não-aplic) o#a (9 ocorrências) 1) Isto aqui era (não-aplic) 2) hoje são agricultores. (não-aplic) 3) Tudo isso aí é (não-aplic) 4) eles estão ameaçando0 a (não-aplic) 5) Eles estão ameaçando já, (não-aplic) 6) Ganharam dinheiro aqui, e (não-aplic) 7) Bueno! [o arroz]- o (não-aplic) 8) arroz]- o arroz começou (não-aplic) 9) terra do arroz, né? (não-aplic) o#e (9 ocorrências) 1) e oito eu acho (não-aplic) 2) e domíni(o) econômico de (não-aplic) 3) poder político em São (não-aplic) 4) <Pe-> pelo [essa]- essa (não-aplic / pausa) 5) São Paulo]- em São (não-aplic / pausa) 6) do Primeir(o) Exército0 e (não-aplic) 7) nacionalistas, no entanto ("até") (não-aplic) 8) até o exército toma (não-aplic) 9) até o exército0 toma (não-aplic) o#i (9 ocorrências) 1) não digo isso [por]- (DI) 2) Tud(o) isso foi (não-aplic) 3) Tudo isso aí (não-aplic) 4) filhos não irão morrer (não-aplic) 5) conquista do imperialismo americano, (não-aplic) 6) o Getúlio ia mandar, (não-aplic) 7) o Getúlio ia mandar (não-aplic) 8) salvo do imperialismo dos (não-aplic) 9) que o imperialismo diziam (não-aplic) u#a (9 ocorrências) 1) oito eu acho que (não-aplic) 2) E0 eu acho que (não-aplic) 3) [Eu acho que (não-aplic) 4) o]- eu acho que (não-aplic) 5) E eu acho que (não-aplic) 6) Eu acho que (não-aplic) 7) Eu acho que (não-aplic) 8) que]- eu acho que (não-aplic) 9) Eu até digo: (não-aplic) u#e (9 ocorrências) 1) [que eu era <jo-> (não-aplic)

2) que eu era criança, (não-aplic) 3) né? ou então vão (DI) 4) Ou então [já (não-aplic) 5) [já]- [ou então já (não-aplic) 6) se eu existir me (não-aplic) 7) se eu existo aqui (DI) 8) [Ou eles <di->]- (não-aplic) 9) <di->]- [ou eles tomam (não-aplic) u#i (3 ocorrências) 1) Eu (i)magino que (não-aplic) 2) nem eu iria. (DI) 3) aqui aconteceu isso também: (DI) SB 21 (98 ocorrências) e#a (9 ocorrências) 1) época que a cidadezinha (não-aplic) 2) época que andou na (não-aplic) 3) mãe0 e a mãe (DI) 4) curada0 e até hoje (DI) 5) E a família (DI) 6) aquele milagre, aquela coisa (não-aplic) 7) Aí que a gente (não-aplic) 8) que ele aumentava, estourava. (não-aplic) 9) sentiu0 [livre]- aliviada e (não-aplic) e#o (9 ocorrências) 1) (inint) e o pastor (DI) 2) seria eternamente o mesmo (não-aplic) 3) Deus0 e orou pela (não-aplic / pausa) 4) esposa, e o meu (DI) 5) com0 quas(e) oitenta quilos. (não-aplic) 6) campanha de oração [e]- (não-aplic) 7) Inclusive o padre (não-aplic) 8) a mãe ouviu o (não-aplic) 9) [e]- e os irmãos (DI) e#u (9 ocorrências) 1) Então houve um interesse (não-aplic) 2) homens0 e uma mulher. (DI) 3) vinte e um anos. (DI) 4) é bastante usada. (não-aplic) 5) [bastante]- bastante usado realmente. (não-aplic) 6) assim de uma hora (não-aplic) 7) É, existe uma grande (não-aplic) 8) já existe uma grande (não-aplic) 9) não pode usar, como (não-aplic) i#a (9 ocorrências)

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1) e comecei [a]- a (não-aplic) 2) [eu fui]- após a (não-aplic / pausa) 3) e comecei a cantar (não-aplic) 4) Então comecei aprender, tinha (não-aplic) 5) culto aqui, ali, cultuar (não-aplic) 6) Olha, aqui alguém vai (DI) 7) Aqui alguém vai (DI) 8) aquela lei antiga, né? (não-aplic) 9) Vai acontecer coisas (não-aplic) i#o (6 ocorrências) 1) o guri, o guri (DI) 2) por aqui o caminho." (DI) 3) que foi o caso (não-aplic) 4) Foi o lugar (não-aplic) 5) Então foi obrigado Jesus (não-aplic) 6) dali foi o trabalho (não-aplic) i#u (9 ocorrências) 1) eu custei um pouco, (não-aplic) 2) Mas custei um- (não-aplic) 3) lá foi um casal (não-aplic) 4) Foi uma coisa (não-aplic) 5) mim foi um pouco (não-aplic) 6) caso foi um pouco (não-aplic) 7) É, foi uma ceia (não-aplic) 8) cordas, aprendi um pouquinho (não-aplic) 9) eu custei um pouco (não-aplic) o#a (9 ocorrências) 1) bastante mundano assim, ("né")? (não-aplic) 2) também, então aí começou (não-aplic) 3) dessa oração aí, a (não-aplic) 4) Não, aí [ela]- (não-aplic) 5) um colégio ali. (não-aplic) 6) estavam confortando a nossa (não-aplic) 7) Quando a mãe (DI) 8) e quatro anos e (não-aplic) 9) assim, muito amigo, um (não-aplic) o#e (9 ocorrências) 1) [Então ela estava]- (não-aplic) 2) Então ela ouviu (não-aplic) 3) da religião [e]- e (não-aplic) 4) é interno, era no (não-aplic) 5) De tempo em tempo0 (DI) 6) de oração [e]- por (não-aplic) 7) ouviu o evangelho [e]- (não-aplic) 8) o evangelho [e]- e (não-aplic)

9) Não, [ela foi]- (não-aplic) o#i (9 ocorrências) 1) morava no interior, interior (não-aplic) 2) [cinco]- cinco irmãos homens0 (não-aplic) 3) a oração, inclusive houve (não-aplic) 4) bem no início da (não-aplic) 5) deu apoio, inclusive falou (não-aplic) 6) o culto, iniciar um (não-aplic) 7) Então tudo isso aí, (não-aplic) 8) num filho irados, brabos. (não-aplic) 9) Então tudo isso aí (não-aplic) u#a (9 ocorrências) 1) ela ouviu a palavra (não-aplic) 2) porque tu ajudas a (não-aplic) 3) nos deu apoio0 tranqüilamente. (não-aplic) 4) me deu apoio, inclusive (não-aplic) 5) Eu atendo um (não-aplic) 6) muito, [eu]- [a]- é (não-aplic) 7) aí, ou a pessoa (não-aplic) 8) (inint) ou alguém0 pra (não-aplic) 9) não aconteceu ainda. (não-aplic) u#e (9 ocorrências) 1) porque eu [8era-8] (não-aplic) 2) daí [eu]- eu fiz (não-aplic / pausa) 3) dá pau e pragueja (não-aplic) 4) Jesus subiu e desceu0 (não-aplic) 5) Claro, nu e cru. (não-aplic) 6) tu repreendeu e aquelas (não-aplic) 7) mesmo tu estará comigo (não-aplic) 8) Depois0 [eu]- [em setenta (não-aplic / pausa) 9) oito, [eu]- eu servi (não-aplic / pausa) u#i (2 ocorrências) 1) É céu, inferno, não (não-aplic) 2) aponta céu, inferno, salvação, (não-aplic / pausa) SB 24 (91 ocorrências) e#a (9 ocorrências) 1) lembro se apagava a (DI) 2) aqui, sabe aquela- (não-aplic) 3) Piraí0 e aí ficou (não-aplic) 4) linho, e aqui [era]- (DI) 5) sei se ainda estão (não-aplic)

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6) lá, que ali era (não-aplic / pausa) 7) grade, e ali [estavam]- (DI) 8) e me aposentei com0 (DI) 9) dei0 quinze anos, aí (DI) e#o (9 ocorrências) 1) mais de olhar de (não-aplic) 2) era de origem alemã. (DI) 3) Ali onde os bombeiros (não-aplic) 4) sétima série, oitava às (não-aplic) 5) p0neumonia, e o médico (não-aplic) 6) sorte que o meu (não-aplic) 7) família, que o médico (não-aplic) 8) coisa e o que (não-aplic) 9) tempo0 e [o]- o (não-aplic / alongamento) e#u (5 ocorrências) 1) [uma0]- sabe? um perío0do, (não-aplic) 2) tinha quase um mês (não-aplic) 3) acho que uns- (não-aplic) 4) filha que: uma vez (não-aplic) 5) Acho que um ano, (não-aplic) i#a (9 ocorrências) 1) Ai! a minha (não-aplic) 2) não sei assim, (não não-aplic) 3) Era aqui: a cidade (não-aplic) 4) Não, dei aula pro (não-aplic) 5) é daqui, a minha (não-aplic / pausa) 6) tem ali ao lado (não-aplic / pausa) 7) não sei aonde que (não-aplic) 8) guardaram, sei aonde. (não-aplic) 9) não sei a idade (não-aplic) i#o (6 ocorrências) 1) Ali onde os (não-aplic) 2) ele foi operado e (não-aplic) 3) Lopes ali, o0 dono (não-aplic) 4) areia, ali o pessoal (não-aplic) 5) Pai, olha só (não-aplic) 6) não sei o que (não-aplic) i#u (8 ocorrências) 1) montou0 aqui [uma]- um (DI) 2) Alfabetizei uma sobrinha. (não-aplic) 3) Ai! uma série (não-aplic) 4) mas foi [uma]- um (não-aplic) 5) sempre foi [uma]- um (não-aplic) 6) que foi um espetáculo, (não-aplic) 7) eu comprei uma roupinha (não-aplic)

8) tempo perdi uma amiga0 (não-aplic) o#a (9 ocorrências) 1) Era poço, assim, sabe? (não-aplic / pausa) 2) era como agora. (não-aplic) 3) muito, então a companhia (não-aplic) 4) eu tenho a impressão (não-aplic) 5) Piraí, então aquele bairro (não-aplic) 6) de dezoito anos, é, (DI) 7) e cinco anos, vinte (DI) 8) do rio ali. (não-aplic) 9) pro Getúlio, aqui no- (não-aplic / pausa) o#e (9 ocorrências) 1) brincava, quando era <ve->- (não-aplic) 2) tinha poço, e0 a (não-aplic / pausa) 3) tinha, quando eu era (não-aplic) 4) Quand(o) era usina (não-aplic) 5) Ai! namor(o) [era mais0]- (não-aplic) 6) longe, não era como (não-aplic) 7) de Lajeado, ele era (não-aplic) 8) é no (E)stado do (não-aplic) 9) do linho, e aqui (não-aplic / pausa) o#i (6 ocorrências) 1) meu genro ia junto (DI) 2) Ah! o inverno aqui (DI) 3) no Rio Ibicuí sim0 (DI) 4) eu tenho impressão que (não-aplic) 5) eu tenho impressão que (não-aplic) 6) exemplo, quand(o) imitam o (não-aplic) u#a (9 ocorrências) 1) [9Hum!9] eu acho que (não-aplic) 2) sei,3] eu acho que (não-aplic) 3) Ai! eu adorava. (não-aplic) 4) lá, eu adorava, nem (não-aplic) 5) mas eu acho uma (não-aplic) 6) criança eu acho [uma]- (não-aplic) 7) Aí eu acho [um (não-aplic) 8) Eu adoro fazer (não-aplic) 9) marido morreu, aí ele (não-aplic / pausa) u#e (9 ocorrências) 1) quando eu era bem (não-aplic) 2) Rafaela nasceu, [e]- já (não-aplic / pausa) 3) que eu estava lá (não-aplic) 4) quando eu era pequena, (não-aplic) 5) sou eu e o (não-aplic) 6) ele, eu era criança (não-aplic)

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7) então eu era criança (não-aplic) 8) [e eu]- e essa (não-aplic) 9) quando eu era0 criança (não-aplic) u#i (3 ocorrências) 1) [Eu ia0]- seguido (não-aplic) 2) seguido eu ia ao (não-aplic) 3) mas eu ia, né? (não-aplic)

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ANEXO 4

RODADAS ELISÃO PRIMEIRA RODADA CELL CREATION ============= Name of token file: C:\Documents and Settings\D iego\Meus documentos\Juliana\dissertaçao\elisao.tkn Name of condition file: Untitled.cnd ( (1) (2) (3) (4) (7) (8) (9) (10) (11) ) Number of cells: 291 Application value(s): 012 Total no. of factors: 21 Group 0 1 2 Total % ---------------------------------------- 1 (2) a N 129 254 55 438 55 % 29 57 12 p N 90 162 11 263 33 % 34 61 4 n N 61 19 3 83 10 % 73 22 3 Total N 280 435 69 784 % 35 55 8 ---------------------------------------- 2 (3) e N 125 135 4 264 33 % 47 51 1 c N 76 56 44 176 22 % 43 31 25 f N 79 244 21 344 43 % 22 70 6 Total N 280 435 69 784 % 35 55 8 ---------------------------------------- 3 (4) p N 51 93 7 151 19 % 33 61 4 s N 196 322 50 568 72

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% 34 56 8 v N 33 20 12 65 8 % 50 30 18 Total N 280 435 69 784 % 35 55 8 ---------------------------------------- 4 (7) a N 185 255 47 487 62 % 37 52 9 f N 95 180 22 297 37 % 31 60 7 Total N 280 435 69 784 % 35 55 8 ---------------------------------------- 5 (8) e N 68 140 8 216 27 % 31 64 3 i N 49 68 55 172 21 % 28 39 31 o N 90 111 4 205 26 % 43 54 1 u N 73 116 2 191 24 % 38 60 1 Total N 280 435 69 784 % 35 55 8 ---------------------------------------- 6 (9) m N 138 242 29 409 52 % 33 59 7 f N 142 193 40 375 47 % 37 51 10 Total N 280 435 69 784 % 35 55 8 ---------------------------------------- 7 (10) v N 139 227 26 392 50 % 35 57 6 n N 141 208 43 392 50 % 35 53 10 Total N 280 435 69 784 % 35 55 8 ---------------------------------------- 8 (11) s N 138 217 22 377 48 % 36 57 5 p N 142 218 47 407 51 % 34 53 11

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Total N 280 435 69 784 % 35 55 8 ---------------------------------------- Total N 280 435 69 784 % 35 55 8 Name of new cell file: Untitled.cel Name of new cell file: Untitled.cel CELL CREATION ============= Name of token file: C:\Documents and Settings\D iego\Meus documentos\Juliana\dissertaçao\elisao.tkn Name of condition file: Untitled.cnd ( (1) (2) (3) (4) (7) (8) (9) (10) (11) ) Number of cells: 291 Application value(s): 1 Total no. of factors: 21 Non- Group Apps apps Total % ------------------------------- 1 (2) a N 254 184 438 55 % 57 42 p N 162 101 263 33 % 61 38 n N 19 64 83 10 % 22 77 Total N 435 349 784 % 55 44 ------------------------------- 2 (3) e N 135 129 264 33 % 51 48 c N 56 120 176 22 % 31 68 f N 244 100 344 43 % 70 29 Total N 435 349 784 % 55 44 ------------------------------- 3 (4) p N 93 58 151 19

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% 61 38 s N 322 246 568 72 % 56 43 v N 20 45 65 8 % 30 69 Total N 435 349 784 % 55 44 ------------------------------- 4 (7) a N 255 232 487 62 % 52 47 f N 180 117 297 37 % 60 39 Total N 435 349 784 % 55 44 ------------------------------- 5 (8) e N 140 76 216 27 % 64 35 i N 68 104 172 21 % 39 60 o N 111 94 205 26 % 54 45 u N 116 75 191 24 % 60 39 Total N 435 349 784 % 55 44 ------------------------------- 6 (9) m N 242 167 409 52 % 59 40 f N 193 182 375 47 % 51 48 Total N 435 349 784 % 55 44 ------------------------------- 7 (10) v N 227 165 392 50 % 57 42 n N 208 184 392 50 % 53 46 Total N 435 349 784 % 55 44 ------------------------------- 8 (11) s N 217 160 377 48 % 57 42

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p N 218 189 407 51 % 53 46 Total N 435 349 784 % 55 44 ------------------------------- Total N 435 349 784 % 55 44 Name of new cell file: Untitled.cel

Binomial Varbrul ================ Name of cell file: Untitled.cel Using fast, less accurate method. Averaging by weighting factors. Threshold, step-up/down: 0,050001 # Stepping up: # Stepping up: ---------- Level # 0 ---------- Run # 1, 1 cells: Convergence at Iteration 2 Input 0,555 Log likelihood = -538,701 ---------- Level # 1 ---------- Run # 2, 3 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,552 Group # 1 -- a: 0,528, p: 0,565, n: 0,194 Log likelihood = -517,790 Significance = 0,000 Run # 3, 3 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,559 Group # 2 -- e: 0,453, c: 0,270, f: 0,658 Log likelihood = -500,364 Significance = 0,000 Run # 4, 3 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,554 Group # 3 -- p: 0,563, s: 0,513, v: 0,263 Log likelihood = -529,300 Significance = 0,000 Run # 5, 2 cells: Convergence at Iteration 4 Input 0,555 Group # 4 -- a: 0,468, f: 0,552 Log likelihood = -536,151 Significance = 0,026 Run # 6, 4 cells: Convergence at Iteration 4 Input 0,556 Group # 5 -- e: 0,595, i: 0,344, o: 0,485, u: 0,552 Log likelihood = -524,866 Significance = 0,000

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Run # 7, 2 cells: Convergence at Iteration 4 Input 0,555 Group # 6 -- m: 0,537, f: 0,460 Log likelihood = -536,351 Significance = 0,034 Run # 8, 2 cells: Convergence at Iteration 3 Input 0,555 Group # 7 -- v: 0,524, n: 0,476 Log likelihood = -537,769 Significance = 0,179 Run # 9, 2 cells: Convergence at Iteration 3 Input 0,555 Group # 8 -- s: 0,521, p: 0,481 Log likelihood = -538,068 Significance = 0,266 Add Group # 2 with factors ecf ---------- Level # 2 ---------- Run # 10, 9 cells: Convergence at Iteration 6 Input 0,556 Group # 1 -- a: 0,551, p: 0,528, n: 0,192 Group # 2 -- e: 0,431, c: 0,281, f: 0,667 Log likelihood = -482,147 Significance = 0,000 Run # 11, 8 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,558 Group # 2 -- e: 0,442, c: 0,291, f: 0,653 Group # 3 -- p: 0,513, s: 0,511, v: 0,373 Log likelihood = -498,686 Significance = 0,190 Run # 12, 6 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,559 Group # 2 -- e: 0,455, c: 0,272, f: 0,655 Group # 4 -- a: 0,486, f: 0,522 Log likelihood = -499,954 Significance = 0,382 Run # 13, 12 cells: Convergence at Iteration 6 Input 0,560 Group # 2 -- e: 0,415, c: 0,292, f: 0,672 Group # 5 -- e: 0,634, i: 0,382, o: 0,474, u: 0,481 Log likelihood = -489,543 Significance = 0,000 Run # 14, 6 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,559 Group # 2 -- e: 0,452, c: 0,273, f: 0,657 Group # 6 -- m: 0,526, f: 0,471 Log likelihood = -499,316 Significance = 0,157 Run # 15, 6 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,559

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Group # 2 -- e: 0,453, c: 0,271, f: 0,658 Group # 7 -- v: 0,517, n: 0,483 Log likelihood = -499,955 Significance = 0,383 Run # 16, 6 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,559 Group # 2 -- e: 0,452, c: 0,271, f: 0,658 Group # 8 -- s: 0,511, p: 0,490 Log likelihood = -500,206 Significance = 0,591 Add Group # 1 with factors apn ---------- Level # 3 ---------- Run # 17, 18 cells: Convergence at Iteration 9 Input 0,555 Group # 1 -- a: 0,567, p: 0,507, n: 0,182 Group # 2 -- e: 0,428, c: 0,288, f: 0,665 Group # 3 -- p: 0,451, s: 0,529, v: 0,367 Log likelihood = -479,350 Significance = 0,064 Run # 18, 18 cells: Convergence at Iteration 6 Input 0,556 Group # 1 -- a: 0,553, p: 0,526, n: 0,189 Group # 2 -- e: 0,434, c: 0,283, f: 0,664 Group # 4 -- a: 0,482, f: 0,529 Log likelihood = -481,479 Significance = 0,254 Run # 19, 35 cells: Convergence at Iteration 8 Input 0,560 Group # 1 -- a: 0,570, p: 0,505, n: 0,174 Group # 2 -- e: 0,386, c: 0,323, f: 0,676 Group # 5 -- e: 0,641, i: 0,342, o: 0,451, u: 0,537 Log likelihood = -468,329 Significance = 0,000 Run # 20, 18 cells: Convergence at Iteration 6 Input 0,556 Group # 1 -- a: 0,551, p: 0,529, n: 0,189 Group # 2 -- e: 0,430, c: 0,284, f: 0,666 Group # 6 -- m: 0,529, f: 0,468 Log likelihood = -480,915 Significance = 0,123 Run # 21, 18 cells: Convergence at Iteration 6 Input 0,556 Group # 1 -- a: 0,551, p: 0,530, n: 0,189 Group # 2 -- e: 0,431, c: 0,283, f: 0,666 Group # 7 -- v: 0,523, n: 0,477 Log likelihood = -481,416 Significance = 0,232 Run # 22, 18 cells: Convergence at Iteration 6 Input 0,556 Group # 1 -- a: 0,552, p: 0,528, n: 0,191 Group # 2 -- e: 0,429, c: 0,284, f: 0,666 Group # 8 -- s: 0,518, p: 0,484

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Log likelihood = -481,754 Significance = 0,393 Add Group # 5 with factors eiou ---------- Level # 4 ---------- Run # 23, 54 cells: Convergence at Iteration 12 Input 0,560 Group # 1 -- a: 0,595, p: 0,472, n: 0,157 Group # 2 -- e: 0,384, c: 0,320, f: 0,679 Group # 3 -- p: 0,386, s: 0,546, v: 0,371 Group # 5 -- e: 0,650, i: 0,313, o: 0,482, u: 0,521 Log likelihood = -463,567 Significance = 0,009 Run # 24, 60 cells: Convergence at Iteration 8 Input 0,560 Group # 1 -- a: 0,570, p: 0,507, n: 0,172 Group # 2 -- e: 0,387, c: 0,331, f: 0,671 Group # 4 -- a: 0,472, f: 0,546 Group # 5 -- e: 0,643, i: 0,329, o: 0,468, u: 0,528 Log likelihood = -466,917 Significance = 0,095 Run # 25, 63 cells: Convergence at Iteration 9 Input 0,560 Group # 1 -- a: 0,571, p: 0,506, n: 0,171 Group # 2 -- e: 0,384, c: 0,329, f: 0,675 Group # 5 -- e: 0,642, i: 0,338, o: 0,452, u: 0,538 Group # 6 -- m: 0,534, f: 0,463 Log likelihood = -466,673 Significance = 0,073 Run # 26, 65 cells: Convergence at Iteration 8 Input 0,560 Group # 1 -- a: 0,570, p: 0,507, n: 0,172 Group # 2 -- e: 0,386, c: 0,325, f: 0,675 Group # 5 -- e: 0,641, i: 0,341, o: 0,451, u: 0,538 Group # 7 -- v: 0,525, n: 0,475 Log likelihood = -467,528 Significance = 0,207 Run # 27, 64 cells: Convergence at Iteration 8 Input 0,560 Group # 1 -- a: 0,571, p: 0,504, n: 0,173 Group # 2 -- e: 0,384, c: 0,326, f: 0,676 Group # 5 -- e: 0,640, i: 0,341, o: 0,451, u: 0,538 Group # 8 -- s: 0,519, p: 0,483 Log likelihood = -467,909 Significance = 0,376 Add Group # 3 with factors psv ---------- Level # 5 ---------- Run # 28, 80 cells: Convergence at Iteration 12 Input 0,560 Group # 1 -- a: 0,591, p: 0,479, n: 0,158 Group # 2 -- e: 0,382, c: 0,333, f: 0,674 Group # 3 -- p: 0,408, s: 0,541, v: 0,363

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Group # 4 -- a: 0,480, f: 0,532 Group # 5 -- e: 0,651, i: 0,308, o: 0,490, u: 0,516 Log likelihood = -463,010 Significance = 0,293 Run # 29, 89 cells: Convergence at Iteration 12 Input 0,559 Group # 1 -- a: 0,596, p: 0,472, n: 0,155 Group # 2 -- e: 0,383, c: 0,323, f: 0,678 Group # 3 -- p: 0,384, s: 0,545, v: 0,382 Group # 5 -- e: 0,652, i: 0,309, o: 0,482, u: 0,523 Group # 6 -- m: 0,532, f: 0,465 Log likelihood = -462,157 Significance = 0,095 Run # 30, 92 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,560 Group # 1 -- a: 0,595, p: 0,474, n: 0,155 Group # 2 -- e: 0,383, c: 0,323, f: 0,678 Group # 3 -- p: 0,389, s: 0,545, v: 0,369 Group # 5 -- e: 0,650, i: 0,313, o: 0,482, u: 0,522 Group # 7 -- v: 0,524, n: 0,476 Log likelihood = -462,845 Significance = 0,235 Run # 31, 91 cells: Convergence at Iteration 12 Input 0,560 Group # 1 -- a: 0,596, p: 0,471, n: 0,157 Group # 2 -- e: 0,382, c: 0,323, f: 0,678 Group # 3 -- p: 0,387, s: 0,545, v: 0,372 Group # 5 -- e: 0,650, i: 0,312, o: 0,482, u: 0,522 Group # 8 -- s: 0,518, p: 0,483 Log likelihood = -463,189 Significance = 0,403 No remaining groups significant Groups selected while stepping up: 2 1 5 3 Best stepping up run: #23 --------------------------------------------- # Stepping down: # Stepping down: ---------- Level # 8 ---------- Run # 32, 291 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,560 Group # 1 -- a: 0,592, p: 0,479, n: 0,153 Group # 2 -- e: 0,380, c: 0,339, f: 0,672 Group # 3 -- p: 0,405, s: 0,540, v: 0,373 Group # 4 -- a: 0,484, f: 0,527 Group # 5 -- e: 0,652, i: 0,305, o: 0,489, u: 0,521 Group # 6 -- m: 0,531, f: 0,466 Group # 7 -- v: 0,522, n: 0,478 Group # 8 -- s: 0,514, p: 0,487 Log likelihood = -460,787 ---------- Level # 7 ---------- Run # 33, 217 cells:

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Convergence at Iteration 7 Input 0,559 Group # 2 -- e: 0,406, c: 0,323, f: 0,662 Group # 3 -- p: 0,493, s: 0,516, v: 0,378 Group # 4 -- a: 0,478, f: 0,537 Group # 5 -- e: 0,639, i: 0,362, o: 0,500, u: 0,466 Group # 6 -- m: 0,527, f: 0,470 Group # 7 -- v: 0,516, n: 0,484 Group # 8 -- s: 0,507, p: 0,494 Log likelihood = -485,044 Significance = 0,000 Run # 34, 174 cells: Convergence at Iteration 10 Input 0,555 Group # 1 -- a: 0,578, p: 0,496, n: 0,168 Group # 3 -- p: 0,483, s: 0,526, v: 0,317 Group # 4 -- a: 0,458, f: 0,569 Group # 5 -- e: 0,600, i: 0,298, o: 0,506, u: 0,571 Group # 6 -- m: 0,533, f: 0,464 Group # 7 -- v: 0,527, n: 0,473 Group # 8 -- s: 0,516, p: 0,485 Log likelihood = -488,514 Significance = 0,000 Run # 35, 248 cells: Convergence at Iteration 9 Input 0,560 Group # 1 -- a: 0,571, p: 0,508, n: 0,167 Group # 2 -- e: 0,384, c: 0,341, f: 0,668 Group # 4 -- a: 0,475, f: 0,541 Group # 5 -- e: 0,644, i: 0,324, o: 0,467, u: 0,533 Group # 6 -- m: 0,533, f: 0,464 Group # 7 -- v: 0,523, n: 0,477 Group # 8 -- s: 0,514, p: 0,487 Log likelihood = -464,444 Significance = 0,028 Run # 36, 231 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,560 Group # 1 -- a: 0,596, p: 0,474, n: 0,153 Group # 2 -- e: 0,381, c: 0,329, f: 0,676 Group # 3 -- p: 0,388, s: 0,544, v: 0,380 Group # 5 -- e: 0,651, i: 0,308, o: 0,482, u: 0,525 Group # 6 -- m: 0,532, f: 0,466 Group # 7 -- v: 0,523, n: 0,477 Group # 8 -- s: 0,516, p: 0,485 Log likelihood = -461,152 Significance = 0,411 Run # 37, 160 cells: Convergence at Iteration 10 Input 0,555 Group # 1 -- a: 0,565, p: 0,513, n: 0,177 Group # 2 -- e: 0,425, c: 0,300, f: 0,660 Group # 3 -- p: 0,468, s: 0,524, v: 0,370 Group # 4 -- a: 0,490, f: 0,517 Group # 6 -- m: 0,525, f: 0,473 Group # 7 -- v: 0,522, n: 0,478 Group # 8 -- s: 0,514, p: 0,487 Log likelihood = -477,261 Significance = 0,000 Run # 38, 204 cells: Convergence at Iteration 12

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Input 0,560 Group # 1 -- a: 0,592, p: 0,479, n: 0,156 Group # 2 -- e: 0,381, c: 0,337, f: 0,672 Group # 3 -- p: 0,408, s: 0,541, v: 0,362 Group # 4 -- a: 0,482, f: 0,529 Group # 5 -- e: 0,650, i: 0,308, o: 0,489, u: 0,519 Group # 7 -- v: 0,522, n: 0,478 Group # 8 -- s: 0,515, p: 0,486 Log likelihood = -462,089 Significance = 0,110 Run # 39, 202 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,560 Group # 1 -- a: 0,593, p: 0,477, n: 0,155 Group # 2 -- e: 0,381, c: 0,337, f: 0,672 Group # 3 -- p: 0,404, s: 0,541, v: 0,374 Group # 4 -- a: 0,483, f: 0,528 Group # 5 -- e: 0,652, i: 0,305, o: 0,490, u: 0,519 Group # 6 -- m: 0,531, f: 0,466 Group # 8 -- s: 0,515, p: 0,486 Log likelihood = -461,408 Significance = 0,270 Run # 40, 195 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,560 Group # 1 -- a: 0,592, p: 0,480, n: 0,154 Group # 2 -- e: 0,381, c: 0,338, f: 0,672 Group # 3 -- p: 0,406, s: 0,540, v: 0,372 Group # 4 -- a: 0,483, f: 0,528 Group # 5 -- e: 0,652, i: 0,305, o: 0,489, u: 0,520 Group # 6 -- m: 0,531, f: 0,466 Group # 7 -- v: 0,523, n: 0,477 Log likelihood = -461,023 Significance = 0,495 Cut Group # 8 with factors sp ---------- Level # 6 ---------- Run # 41, 128 cells: Convergence at Iteration 6 Input 0,559 Group # 2 -- e: 0,407, c: 0,322, f: 0,662 Group # 3 -- p: 0,493, s: 0,516, v: 0,378 Group # 4 -- a: 0,477, f: 0,537 Group # 5 -- e: 0,639, i: 0,362, o: 0,500, u: 0,466 Group # 6 -- m: 0,527, f: 0,470 Group # 7 -- v: 0,516, n: 0,484 Log likelihood = -485,105 Significance = 0,000 Run # 42, 110 cells: Convergence at Iteration 10 Input 0,555 Group # 1 -- a: 0,576, p: 0,497, n: 0,169 Group # 3 -- p: 0,486, s: 0,526, v: 0,315 Group # 4 -- a: 0,456, f: 0,571 Group # 5 -- e: 0,601, i: 0,298, o: 0,507, u: 0,570 Group # 6 -- m: 0,533, f: 0,464 Group # 7 -- v: 0,528, n: 0,472 Log likelihood = -488,837 Significance = 0,000 Run # 43, 162 cells:

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Convergence at Iteration 9 Input 0,560 Group # 1 -- a: 0,570, p: 0,509, n: 0,167 Group # 2 -- e: 0,385, c: 0,339, f: 0,669 Group # 4 -- a: 0,474, f: 0,542 Group # 5 -- e: 0,644, i: 0,325, o: 0,468, u: 0,531 Group # 6 -- m: 0,533, f: 0,464 Group # 7 -- v: 0,523, n: 0,477 Log likelihood = -464,670 Significance = 0,029 Run # 44, 147 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,559 Group # 1 -- a: 0,595, p: 0,474, n: 0,153 Group # 2 -- e: 0,383, c: 0,327, f: 0,676 Group # 3 -- p: 0,387, s: 0,544, v: 0,380 Group # 5 -- e: 0,652, i: 0,309, o: 0,482, u: 0,524 Group # 6 -- m: 0,532, f: 0,465 Group # 7 -- v: 0,524, n: 0,476 Log likelihood = -461,444 Significance = 0,375 Run # 45, 91 cells: Convergence at Iteration 10 Input 0,555 Group # 1 -- a: 0,564, p: 0,514, n: 0,178 Group # 2 -- e: 0,427, c: 0,298, f: 0,661 Group # 3 -- p: 0,469, s: 0,524, v: 0,370 Group # 4 -- a: 0,489, f: 0,519 Group # 6 -- m: 0,525, f: 0,473 Group # 7 -- v: 0,523, n: 0,477 Log likelihood = -477,514 Significance = 0,000 Run # 46, 132 cells: Convergence at Iteration 12 Input 0,560 Group # 1 -- a: 0,591, p: 0,480, n: 0,156 Group # 2 -- e: 0,382, c: 0,335, f: 0,673 Group # 3 -- p: 0,409, s: 0,541, v: 0,361 Group # 4 -- a: 0,481, f: 0,531 Group # 5 -- e: 0,651, i: 0,308, o: 0,489, u: 0,518 Group # 7 -- v: 0,523, n: 0,477 Log likelihood = -462,346 Significance = 0,106 Run # 47, 127 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,560 Group # 1 -- a: 0,592, p: 0,479, n: 0,156 Group # 2 -- e: 0,382, c: 0,335, f: 0,673 Group # 3 -- p: 0,404, s: 0,540, v: 0,374 Group # 4 -- a: 0,482, f: 0,530 Group # 5 -- e: 0,652, i: 0,305, o: 0,490, u: 0,518 Group # 6 -- m: 0,531, f: 0,466 Log likelihood = -461,684 Significance = 0,256 Cut Group # 4 with factors af ---------- Level # 5 ---------- Run # 48, 81 cells: Convergence at Iteration 8 Input 0,559

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Group # 2 -- e: 0,407, c: 0,312, f: 0,667 Group # 3 -- p: 0,473, s: 0,520, v: 0,386 Group # 5 -- e: 0,638, i: 0,370, o: 0,492, u: 0,468 Group # 6 -- m: 0,529, f: 0,469 Group # 7 -- v: 0,518, n: 0,482 Log likelihood = -486,018 Significance = 0,000 Run # 49, 74 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,554 Group # 1 -- a: 0,583, p: 0,488, n: 0,164 Group # 3 -- p: 0,448, s: 0,535, v: 0,322 Group # 5 -- e: 0,598, i: 0,303, o: 0,490, u: 0,586 Group # 6 -- m: 0,536, f: 0,461 Group # 7 -- v: 0,531, n: 0,469 Log likelihood = -492,171 Significance = 0,000 Run # 50, 107 cells: Convergence at Iteration 9 Input 0,560 Group # 1 -- a: 0,571, p: 0,508, n: 0,169 Group # 2 -- e: 0,384, c: 0,331, f: 0,673 Group # 5 -- e: 0,642, i: 0,337, o: 0,452, u: 0,539 Group # 6 -- m: 0,534, f: 0,463 Group # 7 -- v: 0,525, n: 0,475 Log likelihood = -465,874 Significance = 0,013 Run # 51, 59 cells: Convergence at Iteration 9 Input 0,555 Group # 1 -- a: 0,566, p: 0,510, n: 0,177 Group # 2 -- e: 0,427, c: 0,291, f: 0,664 Group # 3 -- p: 0,453, s: 0,527, v: 0,375 Group # 6 -- m: 0,525, f: 0,472 Group # 7 -- v: 0,523, n: 0,477 Log likelihood = -477,715 Significance = 0,000 Run # 52, 92 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,560 Group # 1 -- a: 0,595, p: 0,474, n: 0,155 Group # 2 -- e: 0,383, c: 0,323, f: 0,678 Group # 3 -- p: 0,389, s: 0,545, v: 0,369 Group # 5 -- e: 0,650, i: 0,313, o: 0,482, u: 0,522 Group # 7 -- v: 0,524, n: 0,476 Log likelihood = -462,845 Significance = 0,096 Run # 53, 89 cells: Convergence at Iteration 12 Input 0,559 Group # 1 -- a: 0,596, p: 0,472, n: 0,155 Group # 2 -- e: 0,383, c: 0,323, f: 0,678 Group # 3 -- p: 0,384, s: 0,545, v: 0,382 Group # 5 -- e: 0,652, i: 0,309, o: 0,482, u: 0,523 Group # 6 -- m: 0,532, f: 0,465 Log likelihood = -462,157 Significance = 0,238 Cut Group # 7 with factors vn ---------- Level # 4 ----------

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Run # 54, 44 cells: Convergence at Iteration 8 Input 0,559 Group # 2 -- e: 0,407, c: 0,310, f: 0,668 Group # 3 -- p: 0,471, s: 0,521, v: 0,387 Group # 5 -- e: 0,639, i: 0,371, o: 0,493, u: 0,466 Group # 6 -- m: 0,529, f: 0,469 Log likelihood = -486,437 Significance = 0,000 Run # 55, 42 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,553 Group # 1 -- a: 0,583, p: 0,487, n: 0,167 Group # 3 -- p: 0,446, s: 0,536, v: 0,322 Group # 5 -- e: 0,598, i: 0,303, o: 0,491, u: 0,585 Group # 6 -- m: 0,536, f: 0,461 Log likelihood = -493,512 Significance = 0,000 Run # 56, 63 cells: Convergence at Iteration 9 Input 0,560 Group # 1 -- a: 0,571, p: 0,506, n: 0,171 Group # 2 -- e: 0,384, c: 0,329, f: 0,675 Group # 5 -- e: 0,642, i: 0,338, o: 0,452, u: 0,538 Group # 6 -- m: 0,534, f: 0,463 Log likelihood = -466,673 Significance = 0,011 Run # 57, 33 cells: Convergence at Iteration 9 Input 0,555 Group # 1 -- a: 0,567, p: 0,508, n: 0,180 Group # 2 -- e: 0,428, c: 0,289, f: 0,665 Group # 3 -- p: 0,451, s: 0,528, v: 0,377 Group # 6 -- m: 0,525, f: 0,472 Log likelihood = -478,421 Significance = 0,000 Run # 58, 54 cells: Convergence at Iteration 12 Input 0,560 Group # 1 -- a: 0,595, p: 0,472, n: 0,157 Group # 2 -- e: 0,384, c: 0,320, f: 0,679 Group # 3 -- p: 0,386, s: 0,546, v: 0,371 Group # 5 -- e: 0,650, i: 0,313, o: 0,482, u: 0,521 Log likelihood = -463,567 Significance = 0,095 Cut Group # 6 with factors mf ---------- Level # 3 ---------- Run # 59, 24 cells: Convergence at Iteration 8 Input 0,559 Group # 2 -- e: 0,407, c: 0,307, f: 0,669 Group # 3 -- p: 0,473, s: 0,522, v: 0,376 Group # 5 -- e: 0,637, i: 0,375, o: 0,492, u: 0,465 Log likelihood = -487,635 Significance = 0,000 Run # 60, 23 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,553 Group # 1 -- a: 0,582, p: 0,488, n: 0,167

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Group # 3 -- p: 0,451, s: 0,536, v: 0,308 Group # 5 -- e: 0,595, i: 0,307, o: 0,490, u: 0,584 Log likelihood = -495,433 Significance = 0,000 Run # 61, 35 cells: Convergence at Iteration 8 Input 0,560 Group # 1 -- a: 0,570, p: 0,505, n: 0,174 Group # 2 -- e: 0,386, c: 0,323, f: 0,676 Group # 5 -- e: 0,641, i: 0,342, o: 0,451, u: 0,537 Log likelihood = -468,329 Significance = 0,009 Run # 62, 18 cells: Convergence at Iteration 9 Input 0,555 Group # 1 -- a: 0,567, p: 0,507, n: 0,182 Group # 2 -- e: 0,428, c: 0,288, f: 0,665 Group # 3 -- p: 0,451, s: 0,529, v: 0,367 Log likelihood = -479,350 Significance = 0,000 All remaining groups significant Groups eliminated while stepping down: 8 4 7 6 Best stepping up run: #23 Best stepping down run: #58 SEGUNDA RODADA CELL CREATION ============= Name of token file: C:\Documents and Settings\D iego\Meus documentos\Juliana\dissertaçao\elisao.tkn Name of condition file: Untitled.cnd ( (1) (4) (5) (6) (7) (8) (12) ) Number of cells: 272 Application value(s): 012 Total no. of factors: 24 Group 0 1 2 Total % ---------------------------------------- 1 (4) p N 51 93 7 151 19 % 33 61 4 s N 196 322 50 568 72 % 34 56 8 v N 33 20 12 65 8 % 50 30 18 Total N 280 435 69 784 % 35 55 8

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---------------------------------------- 2 (5) 2 N 105 203 50 358 45 % 29 56 13 1 N 151 172 14 337 42 % 44 51 4 3 N 24 60 5 89 11 % 26 67 5 Total N 280 435 69 784 % 35 55 8 ---------------------------------------- 3 (6) n N 104 222 6 332 42 % 31 66 1 f N 92 81 50 223 28 % 41 36 22 i N 46 108 11 165 21 % 27 65 6 u N 38 24 2 64 8 % 59 37 3 Total N 280 435 69 784 % 35 55 8 ---------------------------------------- 4 (7) a N 185 255 47 487 62 % 37 52 9 f N 95 180 22 297 37 % 31 60 7 Total N 280 435 69 784 % 35 55 8 ---------------------------------------- 5 (8) e N 68 140 8 216 27 % 31 64 3 i N 49 68 55 172 21 % 28 39 31 o N 90 111 4 205 26 % 43 54 1 u N 73 116 2 191 24 % 38 60 1 Total N 280 435 69 784 % 35 55 8 ---------------------------------------- 6 (12) 2 N 27 67 12 106 13 % 25 63 11 5 N 39 54 1 94 11

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% 41 57 1 8 N 32 47 6 85 10 % 37 55 7 9 N 35 50 20 105 13 % 33 47 19 7 N 35 47 11 93 11 % 37 50 11 1 N 37 64 0 101 12 % 36 63 0 * KnockOut * 3 N 35 57 16 108 13 % 32 52 14 6 N 40 49 3 92 11 % 43 53 3 Total N 280 435 69 784 % 35 55 8 ---------------------------------------- Total N 280 435 69 784 % 35 55 8 Name of new cell file: Untitled.cel

CELL CREATION ============= Name of token file: C:\Documents and Settings\D iego\Meus documentos\Juliana\dissertaçao\elisao.tkn Name of condition file: Untitled.cnd ( (1) (4) (5) (6) (7) (8) (12) ) Number of cells: 272 Application value(s): 1 Total no. of factors: 24 Non- Group Apps apps Total % ------------------------------- 1 (4) p N 93 58 151 19 % 61 38 s N 322 246 568 72 % 56 43 v N 20 45 65 8 % 30 69 Total N 435 349 784

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% 55 44 ------------------------------- 2 (5) 2 N 203 155 358 45 % 56 43 1 N 172 165 337 42 % 51 48 3 N 60 29 89 11 % 67 32 Total N 435 349 784 % 55 44 ------------------------------- 3 (6) n N 222 110 332 42 % 66 33 f N 81 142 223 28 % 36 63 i N 108 57 165 21 % 65 34 u N 24 40 64 8 % 37 62 Total N 435 349 784 % 55 44 ------------------------------- 4 (7) a N 255 232 487 62 % 52 47 f N 180 117 297 37 % 60 39 Total N 435 349 784 % 55 44 ------------------------------- 5 (8) e N 140 76 216 27 % 64 35 i N 68 104 172 21 % 39 60 o N 111 94 205 26 % 54 45 u N 116 75 191 24 % 60 39 Total N 435 349 784 % 55 44 ------------------------------- 6 (12) 2 N 67 39 106 13 % 63 36

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5 N 54 40 94 11 % 57 42 8 N 47 38 85 10 % 55 44 9 N 50 55 105 13 % 47 52 7 N 47 46 93 11 % 50 49 1 N 64 37 101 12 % 63 36 3 N 57 51 108 13 % 52 47 6 N 49 43 92 11 % 53 46 Total N 435 349 784 % 55 44 ------------------------------- Total N 435 349 784 % 55 44 Name of new cell file: Untitled.cel

Binomial Varbrul ================ Name of cell file: Untitled.cel Using fast, less accurate method. Averaging by weighting factors. Threshold, step-up/down: 0,050001 # Stepping up: # Stepping up: ---------- Level # 0 ---------- Run # 1, 1 cells: Convergence at Iteration 2 Input 0,555 Log likelihood = -538,701 ---------- Level # 1 ---------- Run # 2, 3 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,554 Group # 1 -- p: 0,563, s: 0,513, v: 0,263 Log likelihood = -529,300 Significance = 0,000 Run # 3, 3 cells: Convergence at Iteration 4 Input 0,556 Group # 2 -- 2: 0,512, 1: 0,455, 3: 0,623 Log likelihood = -534,613 Significance = 0,017

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Run # 4, 4 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,557 Group # 3 -- n: 0,616, f: 0,312, i: 0,601, u: 0,323 Log likelihood = -505,676 Significance = 0,000 Run # 5, 2 cells: Convergence at Iteration 4 Input 0,555 Group # 4 -- a: 0,468, f: 0,552 Log likelihood = -536,151 Significance = 0,026 Run # 6, 4 cells: Convergence at Iteration 4 Input 0,556 Group # 5 -- e: 0,595, i: 0,344, o: 0,485, u: 0,552 Log likelihood = -524,866 Significance = 0,000 Run # 7, 8 cells: Convergence at Iteration 4 Input 0,556 Group # 6 -- 2: 0,578, 5: 0,519, 8: 0,497, 9: 0,421 , 7: 0,450, 1: 0,580, 3: 0,472, 6: 0,477 Log likelihood = -534,021 Significance = 0,231 Add Group # 3 with factors nfiu ---------- Level # 2 ---------- Run # 8, 9 cells: Convergence at Iteration 9 Input 0,557 Group # 1 -- p: 0,451, s: 0,521, v: 0,429 Group # 3 -- n: 0,625, f: 0,314, i: 0,580, u: 0,318 Log likelihood = -504,141 Significance = 0,218 Run # 9, 11 cells: Convergence at Iteration 7 Input 0,558 Group # 2 -- 2: 0,505, 1: 0,440, 3: 0,697 Group # 3 -- n: 0,635, f: 0,287, i: 0,582, u: 0,363 Log likelihood = -497,794 Significance = 0,000 Run # 10, 8 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,558 Group # 3 -- n: 0,619, f: 0,311, i: 0,595, u: 0,323 Group # 4 -- a: 0,466, f: 0,556 Log likelihood = -502,996 Significance = 0,021 Run # 11, 15 cells: Convergence at Iteration 6 Input 0,558 Group # 3 -- n: 0,600, f: 0,340, i: 0,597, u: 0,309 Group # 5 -- e: 0,568, i: 0,414, o: 0,472, u: 0,531 Log likelihood = -501,486 Significance = 0,042 Run # 12, 32 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,558

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Group # 3 -- n: 0,614, f: 0,317, i: 0,596, u: 0,324 Group # 6 -- 2: 0,545, 5: 0,503, 8: 0,503, 9: 0,431 , 7: 0,494, 1: 0,562, 3: 0,483, 6: 0,480 Log likelihood = -503,558 Significance = 0,751 Add Group # 2 with factors 213 ---------- Level # 3 ---------- Run # 13, 19 cells: Convergence at Iteration 14 Input 0,559 Group # 1 -- p: 0,363, s: 0,547, v: 0,414 Group # 2 -- 2: 0,543, 1: 0,397, 3: 0,708 Group # 3 -- n: 0,666, f: 0,268, i: 0,542, u: 0,375 Log likelihood = -492,774 Significance = 0,008 Run # 14, 22 cells: Convergence at Iteration 7 Input 0,559 Group # 2 -- 2: 0,513, 1: 0,434, 3: 0,690 Group # 3 -- n: 0,637, f: 0,286, i: 0,580, u: 0,367 Group # 4 -- a: 0,466, f: 0,556 Log likelihood = -495,164 Significance = 0,023 Run # 15, 36 cells: Convergence at Iteration 12 Input 0,559 Group # 2 -- 2: 0,550, 1: 0,395, 3: 0,693 Group # 3 -- n: 0,598, f: 0,329, i: 0,606, u: 0,336 Group # 5 -- e: 0,553, i: 0,378, o: 0,439, u: 0,615 Log likelihood = -490,865 Significance = 0,005 Run # 16, 80 cells: Convergence at Iteration 7 Input 0,559 Group # 2 -- 2: 0,510, 1: 0,435, 3: 0,696 Group # 3 -- n: 0,632, f: 0,292, i: 0,579, u: 0,370 Group # 6 -- 2: 0,550, 5: 0,493, 8: 0,529, 9: 0,434 , 7: 0,463, 1: 0,553, 3: 0,491, 6: 0,489 Log likelihood = -495,668 Significance = 0,749 Add Group # 5 with factors eiou ---------- Level # 4 ---------- Run # 17, 53 cells: Convergence at Iteration 16 Input 0,560 Group # 1 -- p: 0,348, s: 0,551, v: 0,420 Group # 2 -- 2: 0,576, 1: 0,366, 3: 0,699 Group # 3 -- n: 0,640, f: 0,303, i: 0,549, u: 0,358 Group # 5 -- e: 0,580, i: 0,372, o: 0,468, u: 0,562 Log likelihood = -486,355 Significance = 0,011 Run # 18, 61 cells: Convergence at Iteration 12 Input 0,560 Group # 2 -- 2: 0,553, 1: 0,394, 3: 0,683 Group # 3 -- n: 0,596, f: 0,333, i: 0,603, u: 0,337 Group # 4 -- a: 0,462, f: 0,562

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Group # 5 -- e: 0,560, i: 0,359, o: 0,460, u: 0,603 Log likelihood = -488,070 Significance = 0,019 Run # 19, 178 cells: Convergence at Iteration 13 Input 0,560 Group # 2 -- 2: 0,559, 1: 0,386, 3: 0,691 Group # 3 -- n: 0,591, f: 0,338, i: 0,604, u: 0,341 Group # 5 -- e: 0,554, i: 0,373, o: 0,435, u: 0,624 Group # 6 -- 2: 0,563, 5: 0,495, 8: 0,527, 9: 0,431 , 7: 0,463, 1: 0,561, 3: 0,483, 6: 0,476 Log likelihood = -488,171 Significance = 0,614 Add Group # 1 with factors psv ---------- Level # 5 ---------- Run # 20, 80 cells: Convergence at Iteration 18 Input 0,561 Group # 1 -- p: 0,384, s: 0,542, v: 0,408 Group # 2 -- 2: 0,573, 1: 0,372, 3: 0,691 Group # 3 -- n: 0,626, f: 0,318, i: 0,557, u: 0,353 Group # 4 -- a: 0,471, f: 0,547 Group # 5 -- e: 0,579, i: 0,358, o: 0,479, u: 0,564 Log likelihood = -485,009 Significance = 0,101 Run # 21, 218 cells: Convergence at Iteration 17 Input 0,561 Group # 1 -- p: 0,344, s: 0,552, v: 0,423 Group # 2 -- 2: 0,586, 1: 0,357, 3: 0,696 Group # 3 -- n: 0,635, f: 0,311, i: 0,545, u: 0,363 Group # 5 -- e: 0,581, i: 0,366, o: 0,463, u: 0,570 Group # 6 -- 2: 0,563, 5: 0,494, 8: 0,530, 9: 0,441 , 7: 0,458, 1: 0,567, 3: 0,471, 6: 0,476 Log likelihood = -483,658 Significance = 0,614 No remaining groups significant Groups selected while stepping up: 3 2 5 1 Best stepping up run: #17 --------------------------------------------- # Stepping down: # Stepping down: ---------- Level # 6 ---------- Run # 22, 272 cells: Convergence at Iteration 20 Input 0,561 Group # 1 -- p: 0,373, s: 0,544, v: 0,414 Group # 2 -- 2: 0,582, 1: 0,362, 3: 0,690 Group # 3 -- n: 0,624, f: 0,322, i: 0,553, u: 0,359 Group # 4 -- a: 0,477, f: 0,538 Group # 5 -- e: 0,581, i: 0,356, o: 0,473, u: 0,571 Group # 6 -- 2: 0,555, 5: 0,494, 8: 0,526, 9: 0,444 , 7: 0,463, 1: 0,563, 3: 0,479, 6: 0,478 Log likelihood = -482,852

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---------- Level # 5 ---------- Run # 23, 240 cells: Convergence at Iteration 12 Input 0,560 Group # 2 -- 2: 0,560, 1: 0,388, 3: 0,682 Group # 3 -- n: 0,591, f: 0,340, i: 0,602, u: 0,341 Group # 4 -- a: 0,466, f: 0,556 Group # 5 -- e: 0,560, i: 0,357, o: 0,455, u: 0,611 Group # 6 -- 2: 0,551, 5: 0,494, 8: 0,521, 9: 0,436 , 7: 0,468, 1: 0,556, 3: 0,494, 6: 0,479 Log likelihood = -486,040 Significance = 0,044 Run # 24, 203 cells: Convergence at Iteration 12 Input 0,558 Group # 1 -- p: 0,476, s: 0,516, v: 0,418 Group # 3 -- n: 0,602, f: 0,355, i: 0,570, u: 0,312 Group # 4 -- a: 0,464, f: 0,558 Group # 5 -- e: 0,579, i: 0,393, o: 0,505, u: 0,502 Group # 6 -- 2: 0,537, 5: 0,504, 8: 0,486, 9: 0,442 , 7: 0,499, 1: 0,560, 3: 0,489, 6: 0,479 Log likelihood = -495,554 Significance = 0,000 Run # 25, 178 cells: Convergence at Iteration 13 Input 0,559 Group # 1 -- p: 0,497, s: 0,527, v: 0,283 Group # 2 -- 2: 0,579, 1: 0,369, 3: 0,681 Group # 4 -- a: 0,462, f: 0,561 Group # 5 -- e: 0,586, i: 0,292, o: 0,477, u: 0,624 Group # 6 -- 2: 0,578, 5: 0,504, 8: 0,518, 9: 0,441 , 7: 0,441, 1: 0,574, 3: 0,468, 6: 0,472 Log likelihood = -498,720 Significance = 0,000 Run # 26, 218 cells: Convergence at Iteration 17 Input 0,561 Group # 1 -- p: 0,344, s: 0,552, v: 0,423 Group # 2 -- 2: 0,586, 1: 0,357, 3: 0,696 Group # 3 -- n: 0,635, f: 0,311, i: 0,545, u: 0,363 Group # 5 -- e: 0,581, i: 0,366, o: 0,463, u: 0,570 Group # 6 -- 2: 0,563, 5: 0,494, 8: 0,530, 9: 0,441 , 7: 0,458, 1: 0,567, 3: 0,471, 6: 0,476 Log likelihood = -483,658 Significance = 0,205 Run # 27, 176 cells: Convergence at Iteration 18 Input 0,560 Group # 1 -- p: 0,383, s: 0,542, v: 0,411 Group # 2 -- 2: 0,548, 1: 0,394, 3: 0,703 Group # 3 -- n: 0,658, f: 0,276, i: 0,542, u: 0,382 Group # 4 -- a: 0,482, f: 0,529 Group # 6 -- 2: 0,543, 5: 0,488, 8: 0,539, 9: 0,445 , 7: 0,466, 1: 0,554, 3: 0,481, 6: 0,486 Log likelihood = -490,018 Significance = 0,005 Run # 28, 80 cells: Convergence at Iteration 18 Input 0,561 Group # 1 -- p: 0,384, s: 0,542, v: 0,408

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Group # 2 -- 2: 0,573, 1: 0,372, 3: 0,691 Group # 3 -- n: 0,626, f: 0,318, i: 0,557, u: 0,353 Group # 4 -- a: 0,471, f: 0,547 Group # 5 -- e: 0,579, i: 0,358, o: 0,479, u: 0,564 Log likelihood = -485,009 Significance = 0,742 Cut Group # 6 with factors 25897136 ---------- Level # 4 ---------- Run # 29, 61 cells: Convergence at Iteration 12 Input 0,560 Group # 2 -- 2: 0,553, 1: 0,394, 3: 0,683 Group # 3 -- n: 0,596, f: 0,333, i: 0,603, u: 0,337 Group # 4 -- a: 0,462, f: 0,562 Group # 5 -- e: 0,560, i: 0,359, o: 0,460, u: 0,603 Log likelihood = -488,070 Significance = 0,048 Run # 30, 40 cells: Convergence at Iteration 12 Input 0,558 Group # 1 -- p: 0,476, s: 0,516, v: 0,415 Group # 3 -- n: 0,603, f: 0,351, i: 0,574, u: 0,312 Group # 4 -- a: 0,461, f: 0,564 Group # 5 -- e: 0,578, i: 0,394, o: 0,508, u: 0,499 Log likelihood = -497,168 Significance = 0,000 Run # 31, 43 cells: Convergence at Iteration 13 Input 0,559 Group # 1 -- p: 0,515, s: 0,524, v: 0,273 Group # 2 -- 2: 0,567, 1: 0,380, 3: 0,681 Group # 4 -- a: 0,455, f: 0,574 Group # 5 -- e: 0,584, i: 0,295, o: 0,483, u: 0,616 Log likelihood = -502,313 Significance = 0,000 Run # 32, 53 cells: Convergence at Iteration 16 Input 0,560 Group # 1 -- p: 0,348, s: 0,551, v: 0,420 Group # 2 -- 2: 0,576, 1: 0,366, 3: 0,699 Group # 3 -- n: 0,640, f: 0,303, i: 0,549, u: 0,358 Group # 5 -- e: 0,580, i: 0,372, o: 0,468, u: 0,562 Log likelihood = -486,355 Significance = 0,101 Run # 33, 34 cells: Convergence at Iteration 17 Input 0,559 Group # 1 -- p: 0,394, s: 0,539, v: 0,407 Group # 2 -- 2: 0,540, 1: 0,402, 3: 0,703 Group # 3 -- n: 0,659, f: 0,275, i: 0,546, u: 0,375 Group # 4 -- a: 0,477, f: 0,537 Log likelihood = -491,895 Significance = 0,006 Cut Group # 4 with factors af ---------- Level # 3 ---------- Run # 34, 36 cells: Convergence at Iteration 12

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Input 0,559 Group # 2 -- 2: 0,550, 1: 0,395, 3: 0,693 Group # 3 -- n: 0,598, f: 0,329, i: 0,606, u: 0,336 Group # 5 -- e: 0,553, i: 0,378, o: 0,439, u: 0,615 Log likelihood = -490,865 Significance = 0,011 Run # 35, 25 cells: Convergence at Iteration 15 Input 0,558 Group # 1 -- p: 0,428, s: 0,527, v: 0,430 Group # 3 -- n: 0,620, f: 0,332, i: 0,563, u: 0,316 Group # 5 -- e: 0,581, i: 0,416, o: 0,494, u: 0,490 Log likelihood = -499,805 Significance = 0,000 Run # 36, 25 cells: Convergence at Iteration 12 Input 0,557 Group # 1 -- p: 0,478, s: 0,533, v: 0,277 Group # 2 -- 2: 0,573, 1: 0,373, 3: 0,688 Group # 5 -- e: 0,579, i: 0,302, o: 0,466, u: 0,632 Log likelihood = -506,134 Significance = 0,000 Run # 37, 19 cells: Convergence at Iteration 14 Input 0,559 Group # 1 -- p: 0,363, s: 0,547, v: 0,414 Group # 2 -- 2: 0,543, 1: 0,397, 3: 0,708 Group # 3 -- n: 0,666, f: 0,268, i: 0,542, u: 0,375 Log likelihood = -492,774 Significance = 0,007 All remaining groups significant Groups eliminated while stepping down: 6 4 Best stepping up run: #17 Best stepping down run: #32

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ANEXO 5 RODADAS DEGEMINAÇÃO PRIMEIRA RODADA CELL CREATION ============= Name of token file: C:\Documents and Settings\U ser\Meus documentos\Juliana\sandi\degem.tkn Name of condition file: Untitled.cnd ( (1) (2) (3) (4) (7) (8) (9) (10) (11) ) Number of cells: 313 Application value(s): 102 Total no. of factors: 24 Group 1 0 2 Total % ---------------------------------------- 1 (2) a N 241 49 2 292 48 % 82 16 0 p N 144 30 11 185 30 % 77 16 5 n N 40 28 7 75 12 % 53 37 9 t N 13 8 1 22 3 % 59 36 4 v N 23 8 1 32 5 % 71 25 3 Total N 461 123 22 606 % 76 20 3 ---------------------------------------- 2 (3) f N 225 36 13 274 45 % 82 13 4 c N 40 13 6 59 9 % 67 22 10 e N 196 74 3 273 45 % 71 27 1 Total N 461 123 22 606 % 76 20 3 ----------------------------------------

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3 (4) s N 367 84 9 460 75 % 79 18 1 p N 85 26 1 112 18 % 75 23 0 v N 9 13 12 34 5 % 26 38 35 Total N 461 123 22 606 % 76 20 3 ---------------------------------------- 4 (7) a N 279 83 17 379 62 % 73 21 4 f N 182 40 5 227 37 % 80 17 2 Total N 461 123 22 606 % 76 20 3 ---------------------------------------- 5 (8) a N 77 19 0 96 15 % 80 19 0 * KnockOut * f N 77 12 11 100 16 % 77 12 11 p N 81 32 6 119 19 % 68 26 5 d N 129 38 5 172 28 % 75 22 2 o N 97 22 0 119 19 % 81 18 0 * KnockOut * Total N 461 123 22 606 % 76 20 3 ---------------------------------------- 6 (9) m N 246 66 9 321 52 % 76 20 2 f N 215 57 13 285 47 % 75 20 4 Total N 461 123 22 606 % 76 20 3 ---------------------------------------- 7 (10) v N 243 63 7 313 51 % 77 20 2 n N 218 60 15 293 48 % 74 20 5 Total N 461 123 22 606 % 76 20 3

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---------------------------------------- 8 (11) s N 219 63 8 290 47 % 75 21 2 p N 242 60 14 316 52 % 76 18 4 Total N 461 123 22 606 % 76 20 3 ---------------------------------------- Total N 461 123 22 606 % 76 20 3 Name of new cell file: Untitled.cel CELL CREATION ============= Name of token file: C:\Documents and Settings\U ser\Meus documentos\Juliana\sandi\degem.tkn Name of condition file: Untitled.cnd ( (1) (2) (3) (4) (7) (8) (9) (10) (11) ) Number of cells: 313 Application value(s): 1 Total no. of factors: 24 Non- Group Apps apps Total % ------------------------------- 1 (2) a N 241 51 292 48 % 82 17 p N 144 41 185 30 % 77 22 n N 40 35 75 12 % 53 46 t N 13 9 22 3 % 59 40 v N 23 9 32 5 % 71 28 Total N 461 145 606 % 76 23 ------------------------------- 2 (3) f N 225 49 274 45 % 82 17

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c N 40 19 59 9 % 67 32 e N 196 77 273 45 % 71 28 Total N 461 145 606 % 76 23 ------------------------------- 3 (4) s N 367 93 460 75 % 79 20 p N 85 27 112 18 % 75 24 v N 9 25 34 5 % 26 73 Total N 461 145 606 % 76 23 ------------------------------- 4 (7) a N 279 100 379 62 % 73 26 f N 182 45 227 37 % 80 19 Total N 461 145 606 % 76 23 ------------------------------- 5 (8) a N 77 19 96 15 % 80 19 f N 77 23 100 16 % 77 23 p N 81 38 119 19 % 68 31 d N 129 43 172 28 % 75 25 o N 97 22 119 19 % 81 18 Total N 461 145 606 % 76 23 ------------------------------- 6 (9) m N 246 75 321 52 % 76 23 f N 215 70 285 47 % 75 24 Total N 461 145 606 % 76 23

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------------------------------- 7 (10) v N 243 70 313 51 % 77 22 n N 218 75 293 48 % 74 25 Total N 461 145 606 % 76 23 ------------------------------- 8 (11) s N 219 71 290 47 % 75 24 p N 242 74 316 52 % 76 23 Total N 461 145 606 % 76 23 ------------------------------- Total N 461 145 606 % 76 23 Name of new cell file: Untitled.cel

Binomial Varbrul ================ Name of cell file: Untitled.cel Using fast, less accurate method. Averaging by weighting factors. Threshold, step-up/down: 0,050001 # Stepping up: # Stepping up: ---------- Level # 0 ---------- Run # 1, 1 cells: Convergence at Iteration 2 Input 0,761 Log likelihood = -333,446 ---------- Level # 1 ---------- Run # 2, 5 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,770 Group # 1 -- a: 0,584, p: 0,511, n: 0,254, t: 0,301 , v: 0,432 Log likelihood = -318,824 Significance = 0,000 Run # 3, 3 cells: Convergence at Iteration 4 Input 0,765 Group # 2 -- f: 0,584, c: 0,393, e: 0,438 Log likelihood = -328,153 Significance = 0,007 Run # 4, 3 cells: Convergence at Iteration 5

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Input 0,768 Group # 3 -- s: 0,544, p: 0,488, v: 0,098 Log likelihood = -313,073 Significance = 0,000 Run # 5, 2 cells: Convergence at Iteration 4 Input 0,762 Group # 4 -- a: 0,465, f: 0,558 Log likelihood = -331,736 Significance = 0,068 Run # 6, 5 cells: Convergence at Iteration 4 Input 0,764 Group # 5 -- a: 0,556, f: 0,509, p: 0,398, d: 0,482 , o: 0,577 Log likelihood = -329,912 Significance = 0,140 Run # 7, 2 cells: Convergence at Iteration 3 Input 0,761 Group # 6 -- m: 0,507, f: 0,492 Log likelihood = -333,387 Significance = 0,735 Run # 8, 2 cells: Convergence at Iteration 3 Input 0,761 Group # 7 -- v: 0,521, n: 0,478 Log likelihood = -333,012 Significance = 0,366 Run # 9, 2 cells: Convergence at Iteration 3 Input 0,761 Group # 8 -- s: 0,493, p: 0,507 Log likelihood = -333,399 Significance = 0,764 Add Group # 3 with factors spv ---------- Level # 2 ---------- Run # 10, 11 cells: Convergence at Iteration 8 Input 0,778 Group # 1 -- a: 0,614, p: 0,463, n: 0,280, t: 0,240 , v: 0,407 Group # 3 -- s: 0,567, p: 0,382, v: 0,115 Log likelihood = -300,462 Significance = 0,000 Run # 11, 7 cells: Convergence at Iteration 13 Input 0,777 Group # 2 -- f: 0,571, c: 0,721, e: 0,379 Group # 3 -- s: 0,548, p: 0,533, v: 0,046 Log likelihood = -304,175 Significance = 0,000 Run # 12, 5 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,769 Group # 3 -- s: 0,538, p: 0,510, v: 0,101 Group # 4 -- a: 0,476, f: 0,541 Log likelihood = -312,396 Significance = 0,251 Run # 13, 13 cells: Convergence at Iteration 6

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Input 0,770 Group # 3 -- s: 0,547, p: 0,480, v: 0,094 Group # 5 -- a: 0,573, f: 0,546, p: 0,465, d: 0,433 , o: 0,534 Log likelihood = -310,689 Significance = 0,314 Run # 14, 6 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,768 Group # 3 -- s: 0,544, p: 0,487, v: 0,098 Group # 6 -- m: 0,511, f: 0,488 Log likelihood = -312,959 Significance = 0,648 Run # 15, 6 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,768 Group # 3 -- s: 0,544, p: 0,485, v: 0,098 Group # 7 -- v: 0,523, n: 0,476 Log likelihood = -312,618 Significance = 0,353 Run # 16, 6 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,768 Group # 3 -- s: 0,545, p: 0,485, v: 0,097 Group # 8 -- s: 0,481, p: 0,517 Log likelihood = -312,807 Significance = 0,475 Add Group # 1 with factors apntv ---------- Level # 3 ---------- Run # 17, 24 cells: Convergence at Iteration 13 Input 0,790 Group # 1 -- a: 0,604, p: 0,494, n: 0,211, t: 0,277 , v: 0,505 Group # 2 -- f: 0,598, c: 0,729, e: 0,351 Group # 3 -- s: 0,567, p: 0,437, v: 0,057 Log likelihood = -289,705 Significance = 0,000 Run # 18, 18 cells: Convergence at Iteration 8 Input 0,778 Group # 1 -- a: 0,612, p: 0,466, n: 0,282, t: 0,247 , v: 0,398 Group # 3 -- s: 0,564, p: 0,394, v: 0,116 Group # 4 -- a: 0,490, f: 0,516 Log likelihood = -300,380 Significance = 0,689 Run # 19, 31 cells: Convergence at Iteration 9 Input 0,779 Group # 1 -- a: 0,626, p: 0,440, n: 0,280, t: 0,232 , v: 0,428 Group # 3 -- s: 0,568, p: 0,377, v: 0,116 Group # 5 -- a: 0,460, f: 0,577, p: 0,459, d: 0,478 , o: 0,540 Log likelihood = -299,096 Significance = 0,607 Run # 20, 21 cells: Convergence at Iteration 8 Input 0,778 Group # 1 -- a: 0,614, p: 0,463, n: 0,279, t: 0,237 , v: 0,408 Group # 3 -- s: 0,567, p: 0,381, v: 0,114 Group # 6 -- m: 0,516, f: 0,482 Log likelihood = -300,245 Significance = 0,514

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Run # 21, 21 cells: Convergence at Iteration 8 Input 0,779 Group # 1 -- a: 0,614, p: 0,464, n: 0,277, t: 0,224 , v: 0,419 Group # 3 -- s: 0,568, p: 0,378, v: 0,115 Group # 7 -- v: 0,533, n: 0,465 Log likelihood = -299,588 Significance = 0,190 Run # 22, 20 cells: Convergence at Iteration 8 Input 0,778 Group # 1 -- a: 0,615, p: 0,462, n: 0,280, t: 0,241 , v: 0,406 Group # 3 -- s: 0,568, p: 0,378, v: 0,113 Group # 8 -- s: 0,479, p: 0,519 Log likelihood = -300,144 Significance = 0,441 Add Group # 2 with factors fce ---------- Level # 4 ---------- Run # 23, 37 cells: Convergence at Iteration 13 Input 0,790 Group # 1 -- a: 0,601, p: 0,499, n: 0,214, t: 0,292 , v: 0,488 Group # 2 -- f: 0,601, c: 0,727, e: 0,349 Group # 3 -- s: 0,561, p: 0,460, v: 0,057 Group # 4 -- a: 0,482, f: 0,531 Log likelihood = -289,394 Significance = 0,446 Run # 24, 63 cells: Convergence at Iteration 14 Input 0,792 Group # 1 -- a: 0,610, p: 0,482, n: 0,214, t: 0,272 , v: 0,510 Group # 2 -- f: 0,592, c: 0,744, e: 0,353 Group # 3 -- s: 0,566, p: 0,439, v: 0,057 Group # 5 -- a: 0,489, f: 0,541, p: 0,449, d: 0,492 , o: 0,538 Log likelihood = -288,980 Significance = 0,834 Run # 25, 44 cells: Convergence at Iteration 14 Input 0,790 Group # 1 -- a: 0,605, p: 0,495, n: 0,209, t: 0,273 , v: 0,507 Group # 2 -- f: 0,601, c: 0,727, e: 0,349 Group # 3 -- s: 0,567, p: 0,437, v: 0,056 Group # 6 -- m: 0,523, f: 0,474 Log likelihood = -289,260 Significance = 0,360 Run # 26, 45 cells: Convergence at Iteration 14 Input 0,791 Group # 1 -- a: 0,604, p: 0,497, n: 0,208, t: 0,257 , v: 0,521 Group # 2 -- f: 0,600, c: 0,732, e: 0,349 Group # 3 -- s: 0,568, p: 0,433, v: 0,056 Group # 7 -- v: 0,539, n: 0,458 Log likelihood = -288,529 Significance = 0,133 Run # 27, 44 cells: Convergence at Iteration 13 Input 0,791 Group # 1 -- a: 0,605, p: 0,492, n: 0,211, t: 0,279 , v: 0,504

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Group # 2 -- f: 0,599, c: 0,727, e: 0,351 Group # 3 -- s: 0,569, p: 0,431, v: 0,056 Group # 8 -- s: 0,476, p: 0,522 Log likelihood = -289,314 Significance = 0,395 No remaining groups significant Groups selected while stepping up: 3 1 2 Best stepping up run: #17 --------------------------------------------- # Stepping down: # Stepping down: ---------- Level # 8 ---------- Run # 28, 313 cells: Convergence at Iteration 14 Input 0,792 Group # 1 -- a: 0,606, p: 0,492, n: 0,212, t: 0,262 , v: 0,514 Group # 2 -- f: 0,598, c: 0,744, e: 0,348 Group # 3 -- s: 0,564, p: 0,454, v: 0,053 Group # 4 -- a: 0,484, f: 0,528 Group # 5 -- a: 0,500, f: 0,549, p: 0,452, d: 0,489 , o: 0,522 Group # 6 -- m: 0,523, f: 0,474 Group # 7 -- v: 0,539, n: 0,458 Group # 8 -- s: 0,476, p: 0,522 Log likelihood = -286,761 ---------- Level # 7 ---------- Run # 29, 224 cells: Convergence at Iteration 14 Input 0,781 Group # 2 -- f: 0,572, c: 0,733, e: 0,375 Group # 3 -- s: 0,542, p: 0,562, v: 0,043 Group # 4 -- a: 0,460, f: 0,566 Group # 5 -- a: 0,595, f: 0,547, p: 0,454, d: 0,438 , o: 0,519 Group # 6 -- m: 0,515, f: 0,483 Group # 7 -- v: 0,530, n: 0,468 Group # 8 -- s: 0,480, p: 0,519 Log likelihood = -299,281 Significance = 0,000 Run # 30, 223 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,780 Group # 1 -- a: 0,625, p: 0,444, n: 0,279, t: 0,221 , v: 0,432 Group # 3 -- s: 0,568, p: 0,381, v: 0,111 Group # 4 -- a: 0,490, f: 0,517 Group # 5 -- a: 0,465, f: 0,586, p: 0,461, d: 0,475 , o: 0,531 Group # 6 -- m: 0,515, f: 0,483 Group # 7 -- v: 0,533, n: 0,464 Group # 8 -- s: 0,478, p: 0,521 Log likelihood = -297,571 Significance = 0,000 Run # 31, 280 cells: Convergence at Iteration 8 Input 0,783 Group # 1 -- a: 0,608, p: 0,498, n: 0,206, t: 0,293 , v: 0,454 Group # 2 -- f: 0,623, c: 0,450, e: 0,387 Group # 4 -- a: 0,465, f: 0,558

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Group # 5 -- a: 0,485, f: 0,486, p: 0,407, d: 0,538 , o: 0,563 Group # 6 -- m: 0,518, f: 0,480 Group # 7 -- v: 0,534, n: 0,464 Group # 8 -- s: 0,491, p: 0,508 Log likelihood = -304,720 Significance = 0,000 Run # 32, 262 cells: Convergence at Iteration 14 Input 0,792 Group # 1 -- a: 0,611, p: 0,485, n: 0,208, t: 0,250 , v: 0,526 Group # 2 -- f: 0,597, c: 0,743, e: 0,349 Group # 3 -- s: 0,570, p: 0,431, v: 0,053 Group # 5 -- a: 0,491, f: 0,545, p: 0,453, d: 0,491 , o: 0,529 Group # 6 -- m: 0,524, f: 0,473 Group # 7 -- v: 0,539, n: 0,458 Group # 8 -- s: 0,474, p: 0,524 Log likelihood = -286,994 Significance = 0,497 Run # 33, 165 cells: Convergence at Iteration 14 Input 0,791 Group # 1 -- a: 0,603, p: 0,499, n: 0,208, t: 0,267 , v: 0,508 Group # 2 -- f: 0,605, c: 0,727, e: 0,345 Group # 3 -- s: 0,565, p: 0,448, v: 0,054 Group # 4 -- a: 0,485, f: 0,526 Group # 6 -- m: 0,524, f: 0,473 Group # 7 -- v: 0,540, n: 0,458 Group # 8 -- s: 0,475, p: 0,523 Log likelihood = -287,400 Significance = 0,863 Run # 34, 228 cells: Convergence at Iteration 14 Input 0,792 Group # 1 -- a: 0,605, p: 0,491, n: 0,214, t: 0,267 , v: 0,512 Group # 2 -- f: 0,596, c: 0,745, e: 0,350 Group # 3 -- s: 0,564, p: 0,455, v: 0,054 Group # 4 -- a: 0,482, f: 0,530 Group # 5 -- a: 0,500, f: 0,550, p: 0,451, d: 0,488 , o: 0,525 Group # 7 -- v: 0,540, n: 0,458 Group # 8 -- s: 0,478, p: 0,520 Log likelihood = -287,185 Significance = 0,373 Run # 35, 227 cells: Convergence at Iteration 14 Input 0,792 Group # 1 -- a: 0,607, p: 0,489, n: 0,215, t: 0,281 , v: 0,496 Group # 2 -- f: 0,597, c: 0,740, e: 0,350 Group # 3 -- s: 0,563, p: 0,456, v: 0,055 Group # 4 -- a: 0,485, f: 0,526 Group # 5 -- a: 0,498, f: 0,546, p: 0,450, d: 0,491 , o: 0,526 Group # 6 -- m: 0,523, f: 0,474 Group # 8 -- s: 0,477, p: 0,521 Log likelihood = -287,953 Significance = 0,130 Run # 36, 229 cells: Convergence at Iteration 14 Input 0,792 Group # 1 -- a: 0,604, p: 0,494, n: 0,213, t: 0,263 , v: 0,513 Group # 2 -- f: 0,598, c: 0,746, e: 0,348 Group # 3 -- s: 0,562, p: 0,463, v: 0,054 Group # 4 -- a: 0,481, f: 0,532

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Group # 5 -- a: 0,501, f: 0,549, p: 0,450, d: 0,489 , o: 0,523 Group # 6 -- m: 0,521, f: 0,476 Group # 7 -- v: 0,539, n: 0,458 Log likelihood = -287,129 Significance = 0,409 Cut Group # 5 with factors afpdo ---------- Level # 6 ---------- Run # 37, 75 cells: Convergence at Iteration 13 Input 0,779 Group # 2 -- f: 0,579, c: 0,717, e: 0,372 Group # 3 -- s: 0,541, p: 0,560, v: 0,046 Group # 4 -- a: 0,468, f: 0,553 Group # 6 -- m: 0,516, f: 0,482 Group # 7 -- v: 0,529, n: 0,470 Group # 8 -- s: 0,479, p: 0,519 Log likelihood = -301,820 Significance = 0,000 Run # 38, 96 cells: Convergence at Iteration 9 Input 0,779 Group # 1 -- a: 0,614, p: 0,465, n: 0,278, t: 0,228 , v: 0,411 Group # 3 -- s: 0,567, p: 0,384, v: 0,112 Group # 4 -- a: 0,492, f: 0,513 Group # 6 -- m: 0,516, f: 0,482 Group # 7 -- v: 0,533, n: 0,465 Group # 8 -- s: 0,478, p: 0,520 Log likelihood = -298,974 Significance = 0,000 Run # 39, 135 cells: Convergence at Iteration 8 Input 0,782 Group # 1 -- a: 0,597, p: 0,509, n: 0,204, t: 0,314 , v: 0,486 Group # 2 -- f: 0,623, c: 0,435, e: 0,390 Group # 4 -- a: 0,459, f: 0,568 Group # 6 -- m: 0,519, f: 0,479 Group # 7 -- v: 0,535, n: 0,463 Group # 8 -- s: 0,491, p: 0,508 Log likelihood = -306,925 Significance = 0,000 Run # 40, 119 cells: Convergence at Iteration 14 Input 0,791 Group # 1 -- a: 0,606, p: 0,495, n: 0,205, t: 0,255 , v: 0,522 Group # 2 -- f: 0,604, c: 0,729, e: 0,346 Group # 3 -- s: 0,570, p: 0,428, v: 0,053 Group # 6 -- m: 0,525, f: 0,472 Group # 7 -- v: 0,539, n: 0,458 Group # 8 -- s: 0,473, p: 0,525 Log likelihood = -287,609 Significance = 0,524 Run # 41, 102 cells: Convergence at Iteration 14 Input 0,791 Group # 1 -- a: 0,603, p: 0,499, n: 0,210, t: 0,271 , v: 0,505 Group # 2 -- f: 0,603, c: 0,729, e: 0,347 Group # 3 -- s: 0,564, p: 0,449, v: 0,055 Group # 4 -- a: 0,483, f: 0,528 Group # 7 -- v: 0,540, n: 0,458

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Group # 8 -- s: 0,477, p: 0,521 Log likelihood = -287,861 Significance = 0,349 Run # 42, 104 cells: Convergence at Iteration 13 Input 0,791 Group # 1 -- a: 0,603, p: 0,497, n: 0,211, t: 0,286 , v: 0,492 Group # 2 -- f: 0,604, c: 0,723, e: 0,347 Group # 3 -- s: 0,564, p: 0,451, v: 0,055 Group # 4 -- a: 0,485, f: 0,525 Group # 6 -- m: 0,524, f: 0,473 Group # 8 -- s: 0,476, p: 0,522 Log likelihood = -288,609 Significance = 0,127 Run # 43, 103 cells: Convergence at Iteration 14 Input 0,791 Group # 1 -- a: 0,602, p: 0,501, n: 0,209, t: 0,267 , v: 0,507 Group # 2 -- f: 0,604, c: 0,729, e: 0,346 Group # 3 -- s: 0,563, p: 0,457, v: 0,055 Group # 4 -- a: 0,482, f: 0,530 Group # 6 -- m: 0,522, f: 0,475 Group # 7 -- v: 0,539, n: 0,458 Log likelihood = -287,802 Significance = 0,388 Cut Group # 4 with factors af ---------- Level # 5 ---------- Run # 44, 51 cells: Convergence at Iteration 13 Input 0,778 Group # 2 -- f: 0,574, c: 0,722, e: 0,376 Group # 3 -- s: 0,550, p: 0,528, v: 0,044 Group # 6 -- m: 0,518, f: 0,480 Group # 7 -- v: 0,527, n: 0,471 Group # 8 -- s: 0,475, p: 0,523 Log likelihood = -302,900 Significance = 0,000 Run # 45, 69 cells: Convergence at Iteration 8 Input 0,779 Group # 1 -- a: 0,616, p: 0,463, n: 0,276, t: 0,223 , v: 0,418 Group # 3 -- s: 0,569, p: 0,374, v: 0,111 Group # 6 -- m: 0,516, f: 0,482 Group # 7 -- v: 0,533, n: 0,465 Group # 8 -- s: 0,477, p: 0,521 Log likelihood = -299,023 Significance = 0,000 Run # 46, 83 cells: Convergence at Iteration 8 Input 0,780 Group # 1 -- a: 0,592, p: 0,513, n: 0,203, t: 0,296 , v: 0,523 Group # 2 -- f: 0,620, c: 0,441, e: 0,391 Group # 6 -- m: 0,521, f: 0,476 Group # 7 -- v: 0,532, n: 0,465 Group # 8 -- s: 0,488, p: 0,511 Log likelihood = -308,977 Significance = 0,000 Run # 47, 72 cells: Convergence at Iteration 14

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Input 0,791 Group # 1 -- a: 0,606, p: 0,495, n: 0,207, t: 0,259 , v: 0,520 Group # 2 -- f: 0,601, c: 0,731, e: 0,348 Group # 3 -- s: 0,570, p: 0,428, v: 0,054 Group # 7 -- v: 0,539, n: 0,458 Group # 8 -- s: 0,475, p: 0,523 Log likelihood = -288,111 Significance = 0,323 Run # 48, 73 cells: Convergence at Iteration 13 Input 0,791 Group # 1 -- a: 0,606, p: 0,493, n: 0,209, t: 0,275 , v: 0,505 Group # 2 -- f: 0,602, c: 0,724, e: 0,349 Group # 3 -- s: 0,569, p: 0,432, v: 0,055 Group # 6 -- m: 0,525, f: 0,472 Group # 8 -- s: 0,474, p: 0,524 Log likelihood = -288,802 Significance = 0,130 Run # 49, 75 cells: Convergence at Iteration 14 Input 0,791 Group # 1 -- a: 0,605, p: 0,497, n: 0,206, t: 0,254 , v: 0,523 Group # 2 -- f: 0,602, c: 0,731, e: 0,347 Group # 3 -- s: 0,568, p: 0,434, v: 0,055 Group # 6 -- m: 0,523, f: 0,474 Group # 7 -- v: 0,539, n: 0,459 Log likelihood = -288,096 Significance = 0,333 Cut Group # 8 with factors sp ---------- Level # 4 ---------- Run # 50, 28 cells: Convergence at Iteration 13 Input 0,778 Group # 2 -- f: 0,573, c: 0,721, e: 0,378 Group # 3 -- s: 0,548, p: 0,531, v: 0,045 Group # 6 -- m: 0,516, f: 0,482 Group # 7 -- v: 0,526, n: 0,472 Log likelihood = -303,361 Significance = 0,000 Run # 51, 40 cells: Convergence at Iteration 8 Input 0,779 Group # 1 -- a: 0,615, p: 0,465, n: 0,277, t: 0,222 , v: 0,419 Group # 3 -- s: 0,568, p: 0,378, v: 0,114 Group # 6 -- m: 0,515, f: 0,483 Group # 7 -- v: 0,532, n: 0,465 Log likelihood = -299,390 Significance = 0,000 Run # 52, 46 cells: Convergence at Iteration 8 Input 0,780 Group # 1 -- a: 0,592, p: 0,513, n: 0,203, t: 0,295 , v: 0,523 Group # 2 -- f: 0,620, c: 0,441, e: 0,392 Group # 6 -- m: 0,520, f: 0,477 Group # 7 -- v: 0,532, n: 0,465 Log likelihood = -309,086 Significance = 0,000 Run # 53, 45 cells: Convergence at Iteration 14

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Input 0,791 Group # 1 -- a: 0,604, p: 0,497, n: 0,208, t: 0,257 , v: 0,521 Group # 2 -- f: 0,600, c: 0,732, e: 0,349 Group # 3 -- s: 0,568, p: 0,433, v: 0,056 Group # 7 -- v: 0,539, n: 0,458 Log likelihood = -288,529 Significance = 0,367 Run # 54, 44 cells: Convergence at Iteration 14 Input 0,790 Group # 1 -- a: 0,605, p: 0,495, n: 0,209, t: 0,273 , v: 0,507 Group # 2 -- f: 0,601, c: 0,727, e: 0,349 Group # 3 -- s: 0,567, p: 0,437, v: 0,056 Group # 6 -- m: 0,523, f: 0,474 Log likelihood = -289,260 Significance = 0,135 Cut Group # 6 with factors mf ---------- Level # 3 ---------- Run # 55, 14 cells: Convergence at Iteration 13 Input 0,778 Group # 2 -- f: 0,571, c: 0,723, e: 0,379 Group # 3 -- s: 0,548, p: 0,531, v: 0,046 Group # 7 -- v: 0,527, n: 0,472 Log likelihood = -303,579 Significance = 0,000 Run # 56, 21 cells: Convergence at Iteration 8 Input 0,779 Group # 1 -- a: 0,614, p: 0,464, n: 0,277, t: 0,224 , v: 0,419 Group # 3 -- s: 0,568, p: 0,378, v: 0,115 Group # 7 -- v: 0,533, n: 0,465 Log likelihood = -299,588 Significance = 0,000 Run # 57, 26 cells: Convergence at Iteration 8 Input 0,780 Group # 1 -- a: 0,591, p: 0,513, n: 0,205, t: 0,298 , v: 0,522 Group # 2 -- f: 0,618, c: 0,442, e: 0,394 Group # 7 -- v: 0,533, n: 0,465 Log likelihood = -309,463 Significance = 0,000 Run # 58, 24 cells: Convergence at Iteration 13 Input 0,790 Group # 1 -- a: 0,604, p: 0,494, n: 0,211, t: 0,277 , v: 0,505 Group # 2 -- f: 0,598, c: 0,729, e: 0,351 Group # 3 -- s: 0,567, p: 0,437, v: 0,057 Log likelihood = -289,705 Significance = 0,133 Cut Group # 7 with factors vn ---------- Level # 2 ---------- Run # 59, 7 cells: Convergence at Iteration 13 Input 0,777 Group # 2 -- f: 0,571, c: 0,721, e: 0,379 Group # 3 -- s: 0,548, p: 0,533, v: 0,046

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Log likelihood = -304,175 Significance = 0,000 Run # 60, 11 cells: Convergence at Iteration 8 Input 0,778 Group # 1 -- a: 0,614, p: 0,463, n: 0,280, t: 0,240 , v: 0,407 Group # 3 -- s: 0,567, p: 0,382, v: 0,115 Log likelihood = -300,462 Significance = 0,000 Run # 61, 13 cells: Convergence at Iteration 8 Input 0,779 Group # 1 -- a: 0,592, p: 0,511, n: 0,208, t: 0,315 , v: 0,508 Group # 2 -- f: 0,617, c: 0,436, e: 0,396 Log likelihood = -310,369 Significance = 0,000 All remaining groups significant Groups eliminated while stepping down: 5 4 8 6 7 Best stepping up run: #17 Best stepping down run: #58

SEGUNDA RODADA CELL CREATION ============= Name of token file: C:\Documents and Settings\U ser\Meus documentos\Juliana\sandi\degem.tkn Name of condition file: Untitled.cnd ( (1) (4) (5) (6) (7) (8) (12) ) Number of cells: 298 Application value(s): 102 Total no. of factors: 26 Group 1 0 2 Total % ---------------------------------------- 1 (4) s N 367 84 9 460 75 % 79 18 1 p N 85 26 1 112 18 % 75 23 0 v N 9 13 12 34 5 % 26 38 35 Total N 461 123 22 606 % 76 20 3 ---------------------------------------- 2 (5) 2 N 136 28 2 166 27 % 81 16 1

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3 N 71 8 0 79 13 % 89 10 0 * KnockOut * 1 N 200 62 19 281 46 % 71 22 6 0 N 54 25 1 80 13 % 67 31 1 Total N 461 123 22 606 % 76 20 3 ---------------------------------------- 3 (6) i N 125 38 2 165 27 % 75 23 1 f N 106 27 19 152 25 % 69 17 12 n N 207 56 1 264 43 % 78 21 0 u N 23 2 0 25 4 % 92 8 0 * KnockOut * Total N 461 123 22 606 % 76 20 3 ---------------------------------------- 4 (7) a N 279 83 17 379 62 % 73 21 4 f N 182 40 5 227 37 % 80 17 2 Total N 461 123 22 606 % 76 20 3 ---------------------------------------- 5 (8) a N 77 19 0 96 15 % 80 19 0 * KnockOut * f N 77 12 11 100 16 % 77 12 11 p N 81 32 6 119 19 % 68 26 5 d N 129 38 5 172 28 % 75 22 2 o N 97 22 0 119 19 % 81 18 0 * KnockOut * Total N 461 123 22 606 % 76 20 3 ---------------------------------------- 6 (12) 2 N 68 17 1 86 14 % 79 19 1

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5 N 58 17 4 79 13 % 73 21 5 8 N 41 18 1 60 9 % 68 30 1 9 N 59 13 8 80 13 % 73 16 10 7 N 63 15 2 80 13 % 78 18 2 1 N 60 20 2 82 13 % 73 24 2 3 N 60 12 2 74 12 % 81 16 2 6 N 52 11 2 65 10 % 80 16 3 Total N 461 123 22 606 % 76 20 3 ---------------------------------------- Total N 461 123 22 606 % 76 20 3 Name of new cell file: Untitled.cel

CELL CREATION ============= Name of token file: C:\Documents and Settings\U ser\Meus documentos\Juliana\sandi\degem.tkn Name of condition file: Untitled.cnd ( (1) (4) (5) (6) (7) (8) (12) ) Number of cells: 298 Application value(s): 1 Total no. of factors: 26 Non- Group Apps apps Total % ------------------------------- 1 (4) s N 367 93 460 75 % 79 20 p N 85 27 112 18 % 75 24 v N 9 25 34 5 % 26 73

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Total N 461 145 606 % 76 23 ------------------------------- 2 (5) 2 N 136 30 166 27 % 81 18 3 N 71 8 79 13 % 89 10 1 N 200 81 281 46 % 71 28 0 N 54 26 80 13 % 67 32 Total N 461 145 606 % 76 23 ------------------------------- 3 (6) i N 125 40 165 27 % 75 24 f N 106 46 152 25 % 69 30 n N 207 57 264 43 % 78 21 u N 23 2 25 4 % 92 8 Total N 461 145 606 % 76 23 ------------------------------- 4 (7) a N 279 100 379 62 % 73 26 f N 182 45 227 37 % 80 19 Total N 461 145 606 % 76 23 ------------------------------- 5 (8) a N 77 19 96 15 % 80 19 f N 77 23 100 16 % 77 23 p N 81 38 119 19 % 68 31 d N 129 43 172 28 % 75 25 o N 97 22 119 19 % 81 18

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Total N 461 145 606 % 76 23 ------------------------------- 6 (12) 2 N 68 18 86 14 % 79 20 5 N 58 21 79 13 % 73 26 8 N 41 19 60 9 % 68 31 9 N 59 21 80 13 % 73 26 7 N 63 17 80 13 % 78 21 1 N 60 22 82 13 % 73 26 3 N 60 14 74 12 % 81 18 6 N 52 13 65 10 % 80 20 Total N 461 145 606 % 76 23 ------------------------------- Total N 461 145 606 % 76 23 Name of new cell file: Untitled.cel

Binomial Varbrul ================ Name of cell file: Untitled.cel Using fast, less accurate method. Averaging by weighting factors. Threshold, step-up/down: 0,050001 # Stepping up: # Stepping up: ---------- Level # 0 ---------- Run # 1, 1 cells: Convergence at Iteration 2 Input 0,761 Log likelihood = -333,446 ---------- Level # 1 ---------- Run # 2, 3 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,768 Group # 1 -- s: 0,544, p: 0,488, v: 0,098 Log likelihood = -313,073 Significance = 0,000

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Run # 3, 4 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,771 Group # 2 -- 2: 0,574, 3: 0,725, 1: 0,423, 0: 0,382 Log likelihood = -323,544 Significance = 0,000 Run # 4, 4 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,765 Group # 3 -- i: 0,489, f: 0,414, n: 0,527, u: 0,779 Log likelihood = -329,267 Significance = 0,042 Run # 5, 2 cells: Convergence at Iteration 4 Input 0,762 Group # 4 -- a: 0,465, f: 0,558 Log likelihood = -331,736 Significance = 0,068 Run # 6, 5 cells: Convergence at Iteration 4 Input 0,764 Group # 5 -- a: 0,556, f: 0,509, p: 0,398, d: 0,482 , o: 0,577 Log likelihood = -329,912 Significance = 0,140 Run # 7, 8 cells: Convergence at Iteration 4 Input 0,763 Group # 6 -- 2: 0,540, 5: 0,462, 8: 0,402, 9: 0,466 , 7: 0,535, 1: 0,459, 3: 0,571, 6: 0,554 Log likelihood = -330,866 Significance = 0,641 Add Group # 1 with factors spv ---------- Level # 2 ---------- Run # 8, 10 cells: Convergence at Iteration 7 Input 0,784 Group # 1 -- s: 0,559, p: 0,453, v: 0,069 Group # 2 -- 2: 0,557, 3: 0,800, 1: 0,426, 0: 0,311 Log likelihood = -299,213 Significance = 0,000 Run # 9, 7 cells: Convergence at Iteration 7 Input 0,772 Group # 1 -- s: 0,551, p: 0,467, v: 0,088 Group # 3 -- i: 0,430, f: 0,526, n: 0,502, u: 0,755 Log likelihood = -310,354 Significance = 0,151 Run # 10, 5 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,769 Group # 1 -- s: 0,538, p: 0,510, v: 0,101 Group # 4 -- a: 0,476, f: 0,541 Log likelihood = -312,396 Significance = 0,251 Run # 11, 13 cells: Convergence at Iteration 6 Input 0,770 Group # 1 -- s: 0,547, p: 0,480, v: 0,094

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Group # 5 -- a: 0,573, f: 0,546, p: 0,465, d: 0,433 , o: 0,534 Log likelihood = -310,689 Significance = 0,314 Run # 12, 23 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,769 Group # 1 -- s: 0,545, p: 0,481, v: 0,101 Group # 6 -- 2: 0,518, 5: 0,460, 8: 0,423, 9: 0,469 , 7: 0,534, 1: 0,520, 3: 0,546, 6: 0,515 Log likelihood = -311,846 Significance = 0,928 Add Group # 2 with factors 2310 ---------- Level # 3 ---------- Run # 13, 24 cells: Convergence at Iteration 9 Input 0,787 Group # 1 -- s: 0,573, p: 0,390, v: 0,074 Group # 2 -- 2: 0,569, 3: 0,812, 1: 0,413, 0: 0,315 Group # 3 -- i: 0,404, f: 0,477, n: 0,546, u: 0,765 Log likelihood = -295,366 Significance = 0,054 Run # 14, 16 cells: Convergence at Iteration 7 Input 0,783 Group # 1 -- s: 0,555, p: 0,468, v: 0,070 Group # 2 -- 2: 0,555, 3: 0,798, 1: 0,426, 0: 0,317 Group # 4 -- a: 0,486, f: 0,523 Log likelihood = -299,032 Significance = 0,561 Run # 15, 33 cells: Convergence at Iteration 9 Input 0,787 Group # 1 -- s: 0,560, p: 0,447, v: 0,072 Group # 2 -- 2: 0,593, 3: 0,824, 1: 0,395, 0: 0,307 Group # 5 -- a: 0,394, f: 0,572, p: 0,483, d: 0,470 , o: 0,586 Log likelihood = -296,661 Significance = 0,280 Run # 16, 63 cells: Convergence at Iteration 7 Input 0,785 Group # 1 -- s: 0,560, p: 0,446, v: 0,071 Group # 2 -- 2: 0,558, 3: 0,802, 1: 0,426, 0: 0,306 Group # 6 -- 2: 0,524, 5: 0,463, 8: 0,398, 9: 0,471 , 7: 0,552, 1: 0,517, 3: 0,540, 6: 0,514 Log likelihood = -297,626 Significance = 0,866 No remaining groups significant Groups selected while stepping up: 1 2 Best stepping up run: #8 --------------------------------------------- # Stepping down: # Stepping down: ---------- Level # 6 ---------- Run # 17, 298 cells: Convergence at Iteration 17

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Input 0,791 Group # 1 -- s: 0,575, p: 0,371, v: 0,087 Group # 2 -- 2: 0,605, 3: 0,834, 1: 0,385, 0: 0,304 Group # 3 -- i: 0,399, f: 0,452, n: 0,562, u: 0,777 Group # 4 -- a: 0,503, f: 0,495 Group # 5 -- a: 0,416, f: 0,602, p: 0,440, d: 0,505 , o: 0,534 Group # 6 -- 2: 0,524, 5: 0,481, 8: 0,390, 9: 0,474 , 7: 0,546, 1: 0,521, 3: 0,522, 6: 0,518 Log likelihood = -291,773 ---------- Level # 5 ---------- Run # 18, 278 cells: Convergence at Iteration 9 Input 0,784 Group # 2 -- 2: 0,601, 3: 0,791, 1: 0,384, 0: 0,377 Group # 3 -- i: 0,461, f: 0,381, n: 0,560, u: 0,810 Group # 4 -- a: 0,472, f: 0,546 Group # 5 -- a: 0,409, f: 0,622, p: 0,362, d: 0,529 , o: 0,569 Group # 6 -- 2: 0,540, 5: 0,484, 8: 0,398, 9: 0,472 , 7: 0,540, 1: 0,469, 3: 0,530, 6: 0,552 Log likelihood = -308,373 Significance = 0,000 Run # 19, 215 cells: Convergence at Iteration 9 Input 0,776 Group # 1 -- s: 0,546, p: 0,490, v: 0,088 Group # 3 -- i: 0,433, f: 0,528, n: 0,499, u: 0,764 Group # 4 -- a: 0,469, f: 0,552 Group # 5 -- a: 0,603, f: 0,559, p: 0,448, d: 0,437 , o: 0,509 Group # 6 -- 2: 0,522, 5: 0,476, 8: 0,410, 9: 0,463 , 7: 0,535, 1: 0,519, 3: 0,526, 6: 0,532 Log likelihood = -305,666 Significance = 0,000 Run # 20, 223 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,788 Group # 1 -- s: 0,557, p: 0,456, v: 0,073 Group # 2 -- 2: 0,588, 3: 0,823, 1: 0,398, 0: 0,308 Group # 4 -- a: 0,486, f: 0,523 Group # 5 -- a: 0,402, f: 0,581, p: 0,486, d: 0,464 , o: 0,576 Group # 6 -- 2: 0,520, 5: 0,466, 8: 0,399, 9: 0,473 , 7: 0,550, 1: 0,516, 3: 0,534, 6: 0,520 Log likelihood = -295,011 Significance = 0,093 Run # 21, 262 cells: Convergence at Iteration 12 Input 0,791 Group # 1 -- s: 0,574, p: 0,375, v: 0,087 Group # 2 -- 2: 0,604, 3: 0,833, 1: 0,386, 0: 0,305 Group # 3 -- i: 0,401, f: 0,454, n: 0,560, u: 0,776 Group # 5 -- a: 0,417, f: 0,602, p: 0,441, d: 0,504 , o: 0,534 Group # 6 -- 2: 0,524, 5: 0,481, 8: 0,391, 9: 0,473 , 7: 0,546, 1: 0,521, 3: 0,522, 6: 0,519 Log likelihood = -291,783 Significance = 0,888 Run # 22, 195 cells: Convergence at Iteration 13 Input 0,788 Group # 1 -- s: 0,576, p: 0,379, v: 0,074 Group # 2 -- 2: 0,572, 3: 0,814, 1: 0,412, 0: 0,307

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Group # 3 -- i: 0,398, f: 0,479, n: 0,549, u: 0,763 Group # 4 -- a: 0,504, f: 0,494 Group # 6 -- 2: 0,528, 5: 0,481, 8: 0,389, 9: 0,469 , 7: 0,548, 1: 0,519, 3: 0,521, 6: 0,522 Log likelihood = -293,794 Significance = 0,410 Run # 23, 102 cells: Convergence at Iteration 16 Input 0,790 Group # 1 -- s: 0,573, p: 0,380, v: 0,087 Group # 2 -- 2: 0,603, 3: 0,832, 1: 0,384, 0: 0,311 Group # 3 -- i: 0,403, f: 0,450, n: 0,560, u: 0,779 Group # 4 -- a: 0,501, f: 0,498 Group # 5 -- a: 0,414, f: 0,602, p: 0,437, d: 0,505 , o: 0,538 Log likelihood = -293,221 Significance = 0,893 Cut Group # 6 with factors 25897136 ---------- Level # 4 ---------- Run # 24, 86 cells: Convergence at Iteration 9 Input 0,783 Group # 2 -- 2: 0,605, 3: 0,788, 1: 0,382, 0: 0,382 Group # 3 -- i: 0,466, f: 0,374, n: 0,560, u: 0,813 Group # 4 -- a: 0,473, f: 0,546 Group # 5 -- a: 0,403, f: 0,623, p: 0,359, d: 0,532 , o: 0,572 Log likelihood = -310,142 Significance = 0,000 Run # 25, 50 cells: Convergence at Iteration 9 Input 0,774 Group # 1 -- s: 0,545, p: 0,494, v: 0,087 Group # 3 -- i: 0,437, f: 0,523, n: 0,499, u: 0,766 Group # 4 -- a: 0,469, f: 0,551 Group # 5 -- a: 0,599, f: 0,558, p: 0,447, d: 0,438 , o: 0,513 Log likelihood = -306,925 Significance = 0,000 Run # 26, 53 cells: Convergence at Iteration 10 Input 0,787 Group # 1 -- s: 0,556, p: 0,465, v: 0,072 Group # 2 -- 2: 0,588, 3: 0,821, 1: 0,397, 0: 0,315 Group # 4 -- a: 0,485, f: 0,525 Group # 5 -- a: 0,402, f: 0,581, p: 0,481, d: 0,465 , o: 0,580 Log likelihood = -296,469 Significance = 0,092 Run # 27, 72 cells: Convergence at Iteration 12 Input 0,790 Group # 1 -- s: 0,572, p: 0,382, v: 0,086 Group # 2 -- 2: 0,603, 3: 0,832, 1: 0,385, 0: 0,311 Group # 3 -- i: 0,404, f: 0,451, n: 0,559, u: 0,779 Group # 5 -- a: 0,415, f: 0,602, p: 0,438, d: 0,505 , o: 0,538 Log likelihood = -293,225 Significance = 0,935 Run # 28, 39 cells: Convergence at Iteration 13 Input 0,787 Group # 1 -- s: 0,574, p: 0,387, v: 0,074 Group # 2 -- 2: 0,569, 3: 0,812, 1: 0,412, 0: 0,314

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Group # 3 -- i: 0,402, f: 0,476, n: 0,547, u: 0,766 Group # 4 -- a: 0,502, f: 0,496 Log likelihood = -295,357 Significance = 0,380 Cut Group # 4 with factors af ---------- Level # 3 ---------- Run # 29, 57 cells: Convergence at Iteration 9 Input 0,782 Group # 2 -- 2: 0,607, 3: 0,794, 1: 0,380, 0: 0,374 Group # 3 -- i: 0,460, f: 0,373, n: 0,565, u: 0,811 Group # 5 -- a: 0,392, f: 0,609, p: 0,356, d: 0,546 , o: 0,576 Log likelihood = -311,003 Significance = 0,000 Run # 30, 30 cells: Convergence at Iteration 8 Input 0,774 Group # 1 -- s: 0,554, p: 0,452, v: 0,089 Group # 3 -- i: 0,420, f: 0,515, n: 0,514, u: 0,769 Group # 5 -- a: 0,597, f: 0,548, p: 0,442, d: 0,452 , o: 0,508 Log likelihood = -307,842 Significance = 0,000 Run # 31, 33 cells: Convergence at Iteration 9 Input 0,787 Group # 1 -- s: 0,560, p: 0,447, v: 0,072 Group # 2 -- 2: 0,593, 3: 0,824, 1: 0,395, 0: 0,307 Group # 5 -- a: 0,394, f: 0,572, p: 0,483, d: 0,470 , o: 0,586 Log likelihood = -296,661 Significance = 0,080 Run # 32, 24 cells: Convergence at Iteration 9 Input 0,787 Group # 1 -- s: 0,573, p: 0,390, v: 0,074 Group # 2 -- 2: 0,569, 3: 0,812, 1: 0,413, 0: 0,315 Group # 3 -- i: 0,404, f: 0,477, n: 0,546, u: 0,765 Log likelihood = -295,366 Significance = 0,379 Cut Group # 5 with factors afpdo ---------- Level # 2 ---------- Run # 33, 16 cells: Convergence at Iteration 6 Input 0,777 Group # 2 -- 2: 0,545, 3: 0,774, 1: 0,426, 0: 0,367 Group # 3 -- i: 0,480, f: 0,381, n: 0,552, u: 0,784 Log likelihood = -317,374 Significance = 0,000 Run # 34, 7 cells: Convergence at Iteration 7 Input 0,772 Group # 1 -- s: 0,551, p: 0,467, v: 0,088 Group # 3 -- i: 0,430, f: 0,526, n: 0,502, u: 0,755 Log likelihood = -310,354 Significance = 0,000 Run # 35, 10 cells: Convergence at Iteration 7 Input 0,784

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Group # 1 -- s: 0,559, p: 0,453, v: 0,069 Group # 2 -- 2: 0,557, 3: 0,800, 1: 0,426, 0: 0,311 Log likelihood = -299,213 Significance = 0,054 Cut Group # 3 with factors ifnu ---------- Level # 1 ---------- Run # 36, 4 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,771 Group # 2 -- 2: 0,574, 3: 0,725, 1: 0,423, 0: 0,382 Log likelihood = -323,544 Significance = 0,000 Run # 37, 3 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,768 Group # 1 -- s: 0,544, p: 0,488, v: 0,098 Log likelihood = -313,073 Significance = 0,000 All remaining groups significant Groups eliminated while stepping down: 6 4 5 3 Best stepping up run: #8 Best stepping down run: #35

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ANEXO 6 ELISÃO COM A#A Análise unidimensional eneária Freqüência geral:

(0) não-aplicação – 299 casos – 33% (1) elisão – 512 casos – 58% (2) ditongação – 69 casos – 7%

Análise unidimensional binária 58% elisão / 41% não-aplicação Primeira análise multidimensional Groups selected while stepping up: 2 1 5 3 Best stepping up run: #23 Run # 23, 63 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,596 Group # 1 -- a: 0,577, p: 0,473, n: 0,168 Group # 2 -- e: 0,382, c: 0,339, f: 0,672 Group # 3 -- p: 0,407, s: 0,542, v: 0,364 Group # 5 -- e: 0,620, i: 0,293, o: 0,453, u: 0,490 , a: 0,722 Log likelihood = -512,100 Significance = 0,010 Selecionou: Domínio prosódico Acento Categoria de V2 Extensão do vocábulo Segunda análise multidimensional Groups selected while stepping up: 3 2 5 1 Best stepping up run: #17 Run # 17, 65 cells: Convergence at Iteration 18 Input 0,593 Group # 1 -- p: 0,350, s: 0,552, v: 0,416 Group # 2 -- 2: 0,561, 1: 0,361, 3: 0,681 Group # 3 -- n: 0,633, f: 0,308, i: 0,543, u: 0,367 Group # 5 -- e: 0,560, i: 0,352, o: 0,450, u: 0,536 , a: 0,665 Log likelihood = -534,947 Significance = 0,008 Selecionou: Combinação de palavras Distância entre os acentos Categoria de V2 Extensão do vocábulo DEGEMINAÇÃO SEM A#A Análise unidimensional eneária Freqüência geral:

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(0) não-aplicação – 104 casos – 20% (1) degeminação – 384 casos – 75% (2) ditongação – 22 casos – 4%

Análise unidimensional binária 75% degeminação / 24% não-aplicação Primeira análise multidimensional Groups selected while stepping up: 3 1 2 Best stepping up run: #17 Run # 17, 24 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,783 Group # 1 -- a: 0,645, p: 0,496, n: 0,208, t: 0,276 , v: 0,516 Group # 2 -- f: 0,604, e: 0,357, c: 0,660 Group # 3 -- p: 0,401, s: 0,574, v: 0,051 Log likelihood = -242,426 Significance = 0,000 Selecionou: Extensão do vocábulo Acento Domínio prosódico Segunda análise multidimensional Groups selected while stepping up: 1 2 Best stepping up run: #8 Run # 8, 10 cells: Convergence at Iteration 7 Input 0,785 Group # 1 -- p: 0,451, s: 0,564, v: 0,047 Group # 2 -- 2: 0,599, 1: 0,422, 0: 0,305, 3: 0,910 Log likelihood = -248,355 Significance = 0,000 Selecionou: Extensão do vocábulo Distância entre os acentos A#A Análise unidimensional eneária Freqüência geral:

(0) não-aplicação – 19 casos – 19% (1) aplicação – 77 casos – 80%

Análise unidimensional binária Primeira análise multidimensional Groups selected while stepping up: None Best stepping up run: #1 Run # 1, 1 cells: Convergence at Iteration 2 Input 0,802 Log likelihood = -47,760

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Segunda análise multidimensional Groups selected while stepping up: None Best stepping up run: #1 Run # 1, 1 cells: Convergence at Iteration 2 Input 0,789 Log likelihood = -46,388

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ANEXO 7 RODADAS DITONGAÇÃO PRIMEIRA RODADA CELL CREATION ============= Name of token file: C:\Documents and Settings\U ser\Meus documentos\Juliana\sandi\dit.tkn Name of condition file: Untitled.cnd ( (1) (2) (3) (4) (7) (8) (9) (10) (11) (12) ) Number of cells: 463 Application value(s): 1 Total no. of factors: 28 Non- Group Apps apps Total % ------------------------------- 1 (2) a N 54 409 463 59 % 11 88 n N 18 79 97 12 % 18 81 p N 10 156 166 21 % 6 93 v N 12 19 31 4 % 38 61 t N 2 13 15 1 % 13 86 Total N 96 676 772 % 12 87 ------------------------------- 2 (3) f N 64 394 458 59 % 13 86 e N 18 245 263 34 % 6 93 c N 14 37 51 6 % 27 72 Total N 96 676 772

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% 12 87 ------------------------------- 3 (4) s N 55 500 555 71 % 9 90 p N 15 135 150 19 % 10 90 v N 18 30 48 6 % 37 62 g N 8 11 19 2 % 42 57 Total N 96 676 772 % 12 87 ------------------------------- 4 (7) a N 65 474 539 69 % 12 87 f N 31 202 233 30 % 13 86 Total N 96 676 772 % 12 87 ------------------------------- 5 (8) o N 46 242 288 37 % 15 84 n N 22 115 137 17 % 16 83 a N 22 240 262 33 % 8 91 u N 6 79 85 11 % 7 92 Total N 96 676 772 % 12 87 ------------------------------- 6 (9) a N 37 106 143 18 % 25 74 f N 27 213 240 31 % 11 88 b N 8 136 144 18 % 5 94 p N 24 221 245 31 % 9 90 Total N 96 676 772 % 12 87 ------------------------------- 7 (10)

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m N 36 365 401 51 % 8 91 f N 60 311 371 48 % 16 83 Total N 96 676 772 % 12 87 ------------------------------- 8 (11) v N 51 340 391 50 % 13 86 n N 45 336 381 49 % 11 88 Total N 96 676 772 % 12 87 ------------------------------- 9 (12) s N 39 347 386 50 % 10 89 p N 57 329 386 50 % 14 85 Total N 96 676 772 % 12 87 ------------------------------- Total N 96 676 772 % 12 87 Name of new cell file: Untitled.cel

Binomial Varbrul ================ Name of cell file: Untitled.cel Using fast, less accurate method. Averaging by weighting factors. Threshold, step-up/down: 0,050001 # Stepping up: # Stepping up: ---------- Level # 0 ---------- Run # 1, 1 cells: Convergence at Iteration 2 Input 0,124 Log likelihood = -289,892 ---------- Level # 1 ---------- Run # 2, 5 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,115 Group # 1 -- a: 0,505, n: 0,638, p: 0,332, v: 0,830 , t: 0,543 Log likelihood = -277,654 Significance = 0,000

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Run # 3, 3 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,116 Group # 2 -- f: 0,553, e: 0,359, c: 0,742 Log likelihood = -280,869 Significance = 0,000 Run # 4, 4 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,114 Group # 3 -- s: 0,462, p: 0,464, v: 0,824, g: 0,850 Log likelihood = -272,769 Significance = 0,000 Run # 5, 2 cells: Convergence at Iteration 3 Input 0,124 Group # 4 -- a: 0,492, f: 0,519 Log likelihood = -289,778 Significance = 0,647 Run # 6, 4 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,118 Group # 5 -- o: 0,586, n: 0,587, a: 0,406, u: 0,362 Log likelihood = -284,098 Significance = 0,010 Run # 7, 4 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,112 Group # 6 -- a: 0,734, f: 0,501, b: 0,318, p: 0,463 Log likelihood = -275,606 Significance = 0,000 Run # 8, 2 cells: Convergence at Iteration 4 Input 0,120 Group # 7 -- m: 0,420, f: 0,586 Log likelihood = -285,284 Significance = 0,004 Run # 9, 2 cells: Convergence at Iteration 3 Input 0,124 Group # 8 -- v: 0,514, n: 0,486 Log likelihood = -289,758 Significance = 0,621 Run # 10, 2 cells: Convergence at Iteration 4 Input 0,122 Group # 9 -- s: 0,446, p: 0,554 Log likelihood = -287,955 Significance = 0,049 Add Group # 3 with factors spvg ---------- Level # 2 ---------- Run # 11, 11 cells: Convergence at Iteration 7 Input 0,100 Group # 1 -- a: 0,482, n: 0,675, p: 0,344, v: 0,884 , t: 0,605 Group # 3 -- s: 0,474, p: 0,393, v: 0,857, g: 0,875 Log likelihood = -256,702 Significance = 0,000 Run # 12, 10 cells: Convergence at Iteration 7

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Input 0,110 Group # 2 -- f: 0,543, e: 0,391, c: 0,674 Group # 3 -- s: 0,460, p: 0,499, v: 0,775, g: 0,837 Log likelihood = -268,785 Significance = 0,019 Run # 13, 6 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,114 Group # 3 -- s: 0,458, p: 0,476, v: 0,821, g: 0,856 Group # 4 -- a: 0,488, f: 0,528 Log likelihood = -272,573 Significance = 0,541 Run # 14, 9 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,112 Group # 3 -- s: 0,462, p: 0,479, v: 0,800, g: 0,838 Group # 5 -- o: 0,528, n: 0,584, a: 0,454, u: 0,413 Log likelihood = -271,086 Significance = 0,346 Run # 15, 15 cells: Convergence at Iteration 6 Input 0,103 Group # 3 -- s: 0,473, p: 0,428, v: 0,818, g: 0,833 Group # 6 -- a: 0,731, f: 0,475, b: 0,337, p: 0,478 Log likelihood = -260,522 Significance = 0,000 Run # 16, 8 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,110 Group # 3 -- s: 0,462, p: 0,463, v: 0,826, g: 0,841 Group # 7 -- m: 0,422, f: 0,584 Log likelihood = -268,648 Significance = 0,007 Run # 17, 8 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,114 Group # 3 -- s: 0,462, p: 0,464, v: 0,823, g: 0,851 Group # 8 -- v: 0,515, n: 0,485 Log likelihood = -272,618 Significance = 0,600 Run # 18, 8 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,112 Group # 3 -- s: 0,462, p: 0,466, v: 0,819, g: 0,850 Group # 9 -- s: 0,452, p: 0,548 Log likelihood = -271,344 Significance = 0,094 Add Group # 1 with factors anpvt ---------- Level # 3 ---------- Run # 19, 25 cells: Convergence at Iteration 7 Input 0,095 Group # 1 -- a: 0,469, n: 0,660, p: 0,373, v: 0,902 , t: 0,675 Group # 2 -- f: 0,549, e: 0,375, c: 0,702 Group # 3 -- s: 0,470, p: 0,433, v: 0,812, g: 0,869 Log likelihood = -252,137 Significance = 0,011 Run # 20, 19 cells: Convergence at Iteration 7

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Input 0,100 Group # 1 -- a: 0,481, n: 0,685, p: 0,343, v: 0,886 , t: 0,585 Group # 3 -- s: 0,468, p: 0,415, v: 0,854, g: 0,885 Group # 4 -- a: 0,478, f: 0,550 Log likelihood = -256,140 Significance = 0,291 Run # 21, 26 cells: Convergence at Iteration 10 Input 0,093 Group # 1 -- a: 0,483, n: 0,687, p: 0,306, v: 0,932 , t: 0,672 Group # 3 -- s: 0,475, p: 0,420, v: 0,816, g: 0,850 Group # 5 -- o: 0,574, n: 0,666, a: 0,348, u: 0,454 Log likelihood = -250,397 Significance = 0,008 Run # 22, 32 cells: Convergence at Iteration 7 Input 0,093 Group # 1 -- a: 0,468, n: 0,715, p: 0,376, v: 0,826 , t: 0,615 Group # 3 -- s: 0,474, p: 0,401, v: 0,850, g: 0,866 Group # 6 -- a: 0,702, f: 0,489, b: 0,320, p: 0,497 Log likelihood = -247,984 Significance = 0,001 Run # 23, 22 cells: Convergence at Iteration 7 Input 0,097 Group # 1 -- a: 0,485, n: 0,670, p: 0,346, v: 0,880 , t: 0,560 Group # 3 -- s: 0,476, p: 0,388, v: 0,857, g: 0,867 Group # 7 -- m: 0,430, f: 0,576 Log likelihood = -253,566 Significance = 0,013 Run # 24, 22 cells: Convergence at Iteration 7 Input 0,100 Group # 1 -- a: 0,482, n: 0,675, p: 0,344, v: 0,884 , t: 0,610 Group # 3 -- s: 0,474, p: 0,393, v: 0,856, g: 0,876 Group # 8 -- v: 0,515, n: 0,485 Log likelihood = -256,562 Significance = 0,614 Run # 25, 21 cells: Convergence at Iteration 7 Input 0,099 Group # 1 -- a: 0,481, n: 0,681, p: 0,343, v: 0,880 , t: 0,621 Group # 3 -- s: 0,473, p: 0,400, v: 0,853, g: 0,875 Group # 9 -- s: 0,452, p: 0,548 Log likelihood = -255,354 Significance = 0,101 Add Group # 6 with factors afbp ---------- Level # 4 ---------- Run # 26, 60 cells: Convergence at Iteration 8 Input 0,086 Group # 1 -- a: 0,446, n: 0,712, p: 0,420, v: 0,848 , t: 0,694 Group # 2 -- f: 0,548, e: 0,366, c: 0,747 Group # 3 -- s: 0,469, p: 0,448, v: 0,798, g: 0,861 Group # 6 -- a: 0,725, f: 0,491, b: 0,316, p: 0,481 Log likelihood = -242,026 Significance = 0,005 Run # 27, 48 cells: Convergence at Iteration 10

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Input 0,092 Group # 1 -- a: 0,461, n: 0,729, p: 0,385, v: 0,823 , t: 0,598 Group # 3 -- s: 0,463, p: 0,437, v: 0,847, g: 0,884 Group # 4 -- a: 0,466, f: 0,577 Group # 6 -- a: 0,721, f: 0,477, b: 0,342, p: 0,480 Log likelihood = -246,829 Significance = 0,137 Run # 28, 62 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,085 Group # 1 -- a: 0,471, n: 0,714, p: 0,338, v: 0,893 , t: 0,685 Group # 3 -- s: 0,465, p: 0,456, v: 0,811, g: 0,855 Group # 5 -- o: 0,548, n: 0,720, a: 0,327, u: 0,514 Group # 6 -- a: 0,740, f: 0,451, b: 0,398, p: 0,456 Log likelihood = -240,731 Significance = 0,004 Run # 29, 59 cells: Convergence at Iteration 6 Input 0,091 Group # 1 -- a: 0,472, n: 0,711, p: 0,374, v: 0,817 , t: 0,570 Group # 3 -- s: 0,476, p: 0,398, v: 0,848, g: 0,855 Group # 6 -- a: 0,699, f: 0,496, b: 0,313, p: 0,496 Group # 7 -- m: 0,431, f: 0,575 Log likelihood = -245,029 Significance = 0,016 Run # 30, 58 cells: Convergence at Iteration 7 Input 0,093 Group # 1 -- a: 0,468, n: 0,714, p: 0,375, v: 0,826 , t: 0,621 Group # 3 -- s: 0,474, p: 0,400, v: 0,849, g: 0,868 Group # 6 -- a: 0,702, f: 0,489, b: 0,318, p: 0,497 Group # 8 -- v: 0,518, n: 0,481 Log likelihood = -247,782 Significance = 0,534 Run # 31, 58 cells: Convergence at Iteration 8 Input 0,092 Group # 1 -- a: 0,466, n: 0,724, p: 0,373, v: 0,818 , t: 0,635 Group # 3 -- s: 0,472, p: 0,409, v: 0,845, g: 0,867 Group # 6 -- a: 0,705, f: 0,488, b: 0,314, p: 0,499 Group # 9 -- s: 0,447, p: 0,553 Log likelihood = -246,398 Significance = 0,080 Add Group # 5 with factors onau ---------- Level # 5 ---------- Run # 32, 109 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,081 Group # 1 -- a: 0,454, n: 0,706, p: 0,375, v: 0,901 , t: 0,738 Group # 2 -- f: 0,547, e: 0,380, c: 0,693 Group # 3 -- s: 0,463, p: 0,488, v: 0,768, g: 0,850 Group # 5 -- o: 0,543, n: 0,698, a: 0,346, u: 0,509 Group # 6 -- a: 0,751, f: 0,452, b: 0,394, p: 0,451 Log likelihood = -236,708 Significance = 0,018 Run # 33, 94 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,085 Group # 1 -- a: 0,467, n: 0,721, p: 0,344, v: 0,891 , t: 0,681

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Group # 3 -- s: 0,460, p: 0,477, v: 0,806, g: 0,865 Group # 4 -- a: 0,475, f: 0,558 Group # 5 -- o: 0,556, n: 0,707, a: 0,331, u: 0,498 Group # 6 -- a: 0,749, f: 0,447, b: 0,409, p: 0,446 Log likelihood = -240,153 Significance = 0,286 Run # 34, 111 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,084 Group # 1 -- a: 0,475, n: 0,709, p: 0,337, v: 0,885 , t: 0,638 Group # 3 -- s: 0,467, p: 0,452, v: 0,811, g: 0,845 Group # 5 -- o: 0,543, n: 0,718, a: 0,331, u: 0,522 Group # 6 -- a: 0,739, f: 0,458, b: 0,391, p: 0,455 Group # 7 -- m: 0,434, f: 0,572 Log likelihood = -238,121 Significance = 0,024 Run # 35, 109 cells: Convergence at Iteration 10 Input 0,085 Group # 1 -- a: 0,471, n: 0,715, p: 0,336, v: 0,894 , t: 0,690 Group # 3 -- s: 0,466, p: 0,455, v: 0,809, g: 0,857 Group # 5 -- o: 0,549, n: 0,722, a: 0,324, u: 0,516 Group # 6 -- a: 0,741, f: 0,452, b: 0,397, p: 0,456 Group # 8 -- v: 0,526, n: 0,474 Log likelihood = -240,349 Significance = 0,400 Run # 36, 109 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,084 Group # 1 -- a: 0,470, n: 0,724, p: 0,334, v: 0,889 , t: 0,689 Group # 3 -- s: 0,464, p: 0,465, v: 0,805, g: 0,856 Group # 5 -- o: 0,547, n: 0,721, a: 0,323, u: 0,530 Group # 6 -- a: 0,743, f: 0,450, b: 0,395, p: 0,456 Group # 9 -- s: 0,445, p: 0,555 Log likelihood = -239,023 Significance = 0,069 Add Group # 2 with factors fec ---------- Level # 6 ---------- Run # 37, 152 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,081 Group # 1 -- a: 0,451, n: 0,714, p: 0,380, v: 0,899 , t: 0,733 Group # 2 -- f: 0,546, e: 0,383, c: 0,692 Group # 3 -- s: 0,457, p: 0,506, v: 0,764, g: 0,860 Group # 4 -- a: 0,478, f: 0,551 Group # 5 -- o: 0,549, n: 0,688, a: 0,349, u: 0,495 Group # 6 -- a: 0,758, f: 0,449, b: 0,403, p: 0,442 Log likelihood = -236,267 Significance = 0,363 Run # 38, 182 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,080 Group # 1 -- a: 0,460, n: 0,698, p: 0,373, v: 0,894 , t: 0,702 Group # 2 -- f: 0,550, e: 0,377, c: 0,687 Group # 3 -- s: 0,463, p: 0,487, v: 0,769, g: 0,840 Group # 5 -- o: 0,536, n: 0,698, a: 0,349, u: 0,517 Group # 6 -- a: 0,749, f: 0,455, b: 0,391, p: 0,450 Group # 7 -- m: 0,433, f: 0,572 Log likelihood = -234,075 Significance = 0,023

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Run # 39, 185 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,081 Group # 1 -- a: 0,455, n: 0,707, p: 0,374, v: 0,901 , t: 0,740 Group # 2 -- f: 0,546, e: 0,383, c: 0,690 Group # 3 -- s: 0,463, p: 0,487, v: 0,768, g: 0,852 Group # 5 -- o: 0,543, n: 0,699, a: 0,344, u: 0,510 Group # 6 -- a: 0,751, f: 0,452, b: 0,393, p: 0,451 Group # 8 -- v: 0,515, n: 0,485 Log likelihood = -236,577 Significance = 0,627 Run # 40, 186 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,080 Group # 1 -- a: 0,453, n: 0,716, p: 0,374, v: 0,898 , t: 0,740 Group # 2 -- f: 0,549, e: 0,376, c: 0,699 Group # 3 -- s: 0,461, p: 0,498, v: 0,759, g: 0,852 Group # 5 -- o: 0,541, n: 0,698, a: 0,341, u: 0,529 Group # 6 -- a: 0,754, f: 0,449, b: 0,393, p: 0,451 Group # 9 -- s: 0,440, p: 0,560 Log likelihood = -234,729 Significance = 0,048 Add Group # 7 with factors mf ---------- Level # 7 ---------- Run # 41, 241 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,079 Group # 1 -- a: 0,456, n: 0,707, p: 0,379, v: 0,891 , t: 0,693 Group # 2 -- f: 0,548, e: 0,380, c: 0,687 Group # 3 -- s: 0,457, p: 0,509, v: 0,764, g: 0,852 Group # 4 -- a: 0,474, f: 0,560 Group # 5 -- o: 0,543, n: 0,687, a: 0,352, u: 0,504 Group # 6 -- a: 0,757, f: 0,452, b: 0,403, p: 0,439 Group # 7 -- m: 0,431, f: 0,575 Log likelihood = -233,463 Significance = 0,273 Run # 42, 284 cells: Convergence at Iteration 10 Input 0,080 Group # 1 -- a: 0,460, n: 0,699, p: 0,371, v: 0,895 , t: 0,704 Group # 2 -- f: 0,549, e: 0,380, c: 0,683 Group # 3 -- s: 0,464, p: 0,485, v: 0,770, g: 0,842 Group # 5 -- o: 0,537, n: 0,700, a: 0,347, u: 0,519 Group # 6 -- a: 0,749, f: 0,455, b: 0,391, p: 0,450 Group # 7 -- m: 0,432, f: 0,573 Group # 8 -- v: 0,518, n: 0,481 Log likelihood = -233,890 Significance = 0,555 Run # 43, 289 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,078 Group # 1 -- a: 0,459, n: 0,706, p: 0,372, v: 0,892 , t: 0,704 Group # 2 -- f: 0,552, e: 0,372, c: 0,694 Group # 3 -- s: 0,462, p: 0,496, v: 0,762, g: 0,842 Group # 5 -- o: 0,535, n: 0,698, a: 0,344, u: 0,541 Group # 6 -- a: 0,752, f: 0,453, b: 0,392, p: 0,449 Group # 7 -- m: 0,430, f: 0,576 Group # 9 -- s: 0,436, p: 0,564

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Log likelihood = -231,874 Significance = 0,039 Add Group # 9 with factors sp ---------- Level # 8 ---------- Run # 44, 355 cells: Convergence at Iteration 12 Input 0,077 Group # 1 -- a: 0,455, n: 0,715, p: 0,377, v: 0,889 , t: 0,696 Group # 2 -- f: 0,551, e: 0,375, c: 0,693 Group # 3 -- s: 0,456, p: 0,517, v: 0,757, g: 0,853 Group # 4 -- a: 0,475, f: 0,557 Group # 5 -- o: 0,542, n: 0,688, a: 0,347, u: 0,527 Group # 6 -- a: 0,761, f: 0,450, b: 0,403, p: 0,438 Group # 7 -- m: 0,428, f: 0,578 Group # 9 -- s: 0,437, p: 0,563 Log likelihood = -231,332 Significance = 0,298 Run # 45, 399 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,078 Group # 1 -- a: 0,459, n: 0,707, p: 0,370, v: 0,892 , t: 0,705 Group # 2 -- f: 0,551, e: 0,375, c: 0,689 Group # 3 -- s: 0,462, p: 0,495, v: 0,762, g: 0,843 Group # 5 -- o: 0,536, n: 0,699, a: 0,342, u: 0,543 Group # 6 -- a: 0,752, f: 0,453, b: 0,391, p: 0,450 Group # 7 -- m: 0,429, f: 0,576 Group # 8 -- v: 0,516, n: 0,484 Group # 9 -- s: 0,437, p: 0,563 Log likelihood = -231,731 Significance = 0,609 No remaining groups significant Groups selected while stepping up: 3 1 6 5 2 7 9 Best stepping up run: #43 --------------------------------------------- # Stepping down: # Stepping down: ---------- Level # 9 ---------- Run # 46, 463 cells: Convergence at Iteration 12 Input 0,077 Group # 1 -- a: 0,456, n: 0,716, p: 0,375, v: 0,890 , t: 0,698 Group # 2 -- f: 0,550, e: 0,378, c: 0,688 Group # 3 -- s: 0,456, p: 0,516, v: 0,757, g: 0,854 Group # 4 -- a: 0,475, f: 0,557 Group # 5 -- o: 0,543, n: 0,690, a: 0,344, u: 0,529 Group # 6 -- a: 0,761, f: 0,450, b: 0,402, p: 0,439 Group # 7 -- m: 0,427, f: 0,579 Group # 8 -- v: 0,517, n: 0,483 Group # 9 -- s: 0,438, p: 0,562 Log likelihood = -231,181 ---------- Level # 8 ---------- Run # 47, 385 cells: Convergence at Iteration 10

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Input 0,090 Group # 2 -- f: 0,549, e: 0,382, c: 0,676 Group # 3 -- s: 0,459, p: 0,523, v: 0,734, g: 0,823 Group # 4 -- a: 0,479, f: 0,549 Group # 5 -- o: 0,497, n: 0,643, a: 0,423, u: 0,512 Group # 6 -- a: 0,779, f: 0,452, b: 0,391, p: 0,428 Group # 7 -- m: 0,415, f: 0,592 Group # 8 -- v: 0,511, n: 0,488 Group # 9 -- s: 0,440, p: 0,560 Log likelihood = -246,283 Significance = 0,000 Run # 48, 362 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,081 Group # 1 -- a: 0,470, n: 0,728, p: 0,338, v: 0,881 , t: 0,644 Group # 3 -- s: 0,459, p: 0,484, v: 0,800, g: 0,861 Group # 4 -- a: 0,472, f: 0,564 Group # 5 -- o: 0,550, n: 0,709, a: 0,326, u: 0,528 Group # 6 -- a: 0,753, f: 0,453, b: 0,400, p: 0,443 Group # 7 -- m: 0,428, f: 0,578 Group # 8 -- v: 0,529, n: 0,471 Group # 9 -- s: 0,443, p: 0,557 Log likelihood = -235,081 Significance = 0,020 Run # 49, 395 cells: Convergence at Iteration 12 Input 0,081 Group # 1 -- a: 0,480, n: 0,670, p: 0,345, v: 0,892 , t: 0,659 Group # 2 -- f: 0,564, e: 0,348, c: 0,716 Group # 4 -- a: 0,481, f: 0,544 Group # 5 -- o: 0,592, n: 0,678, a: 0,315, u: 0,482 Group # 6 -- a: 0,754, f: 0,491, b: 0,367, p: 0,427 Group # 7 -- m: 0,425, f: 0,581 Group # 8 -- v: 0,512, n: 0,488 Group # 9 -- s: 0,434, p: 0,566 Log likelihood = -240,328 Significance = 0,000 Run # 50, 399 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,078 Group # 1 -- a: 0,459, n: 0,707, p: 0,370, v: 0,892 , t: 0,705 Group # 2 -- f: 0,551, e: 0,375, c: 0,689 Group # 3 -- s: 0,462, p: 0,495, v: 0,762, g: 0,843 Group # 5 -- o: 0,536, n: 0,699, a: 0,342, u: 0,543 Group # 6 -- a: 0,752, f: 0,453, b: 0,391, p: 0,450 Group # 7 -- m: 0,429, f: 0,576 Group # 8 -- v: 0,516, n: 0,484 Group # 9 -- s: 0,437, p: 0,563 Log likelihood = -231,731 Significance = 0,296 Run # 51, 347 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,082 Group # 1 -- a: 0,444, n: 0,727, p: 0,425, v: 0,830 , t: 0,664 Group # 2 -- f: 0,550, e: 0,366, c: 0,742 Group # 3 -- s: 0,459, p: 0,487, v: 0,786, g: 0,870 Group # 4 -- a: 0,470, f: 0,569 Group # 6 -- a: 0,739, f: 0,486, b: 0,327, p: 0,468 Group # 7 -- m: 0,426, f: 0,580 Group # 8 -- v: 0,510, n: 0,490 Group # 9 -- s: 0,439, p: 0,561

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Log likelihood = -236,123 Significance = 0,020 Run # 52, 333 cells: Convergence at Iteration 10 Input 0,085 Group # 1 -- a: 0,474, n: 0,671, p: 0,332, v: 0,936 , t: 0,682 Group # 2 -- f: 0,556, e: 0,377, c: 0,639 Group # 3 -- s: 0,471, p: 0,458, v: 0,773, g: 0,835 Group # 4 -- a: 0,489, f: 0,526 Group # 5 -- o: 0,574, n: 0,640, a: 0,357, u: 0,468 Group # 7 -- m: 0,425, f: 0,581 Group # 8 -- v: 0,515, n: 0,485 Group # 9 -- s: 0,441, p: 0,559 Log likelihood = -241,798 Significance = 0,000 Run # 53, 361 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,080 Group # 1 -- a: 0,451, n: 0,722, p: 0,376, v: 0,897 , t: 0,736 Group # 2 -- f: 0,546, e: 0,381, c: 0,694 Group # 3 -- s: 0,456, p: 0,514, v: 0,755, g: 0,862 Group # 4 -- a: 0,479, f: 0,547 Group # 5 -- o: 0,548, n: 0,691, a: 0,342, u: 0,517 Group # 6 -- a: 0,761, f: 0,447, b: 0,401, p: 0,443 Group # 8 -- v: 0,513, n: 0,487 Group # 9 -- s: 0,441, p: 0,559 Log likelihood = -234,249 Significance = 0,014 Run # 54, 355 cells: Convergence at Iteration 12 Input 0,077 Group # 1 -- a: 0,455, n: 0,715, p: 0,377, v: 0,889 , t: 0,696 Group # 2 -- f: 0,551, e: 0,375, c: 0,693 Group # 3 -- s: 0,456, p: 0,517, v: 0,757, g: 0,853 Group # 4 -- a: 0,475, f: 0,557 Group # 5 -- o: 0,542, n: 0,688, a: 0,347, u: 0,527 Group # 6 -- a: 0,761, f: 0,450, b: 0,403, p: 0,438 Group # 7 -- m: 0,428, f: 0,578 Group # 9 -- s: 0,437, p: 0,563 Log likelihood = -231,332 Significance = 0,600 Run # 55, 351 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,079 Group # 1 -- a: 0,456, n: 0,709, p: 0,377, v: 0,892 , t: 0,696 Group # 2 -- f: 0,547, e: 0,383, c: 0,682 Group # 3 -- s: 0,457, p: 0,508, v: 0,764, g: 0,854 Group # 4 -- a: 0,474, f: 0,561 Group # 5 -- o: 0,544, n: 0,689, a: 0,350, u: 0,506 Group # 6 -- a: 0,758, f: 0,452, b: 0,403, p: 0,439 Group # 7 -- m: 0,430, f: 0,576 Group # 8 -- v: 0,519, n: 0,481 Log likelihood = -233,262 Significance = 0,044 Cut Group # 8 with factors vn ---------- Level # 7 ---------- Run # 56, 262 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,090

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Group # 2 -- f: 0,549, e: 0,380, c: 0,680 Group # 3 -- s: 0,459, p: 0,524, v: 0,733, g: 0,821 Group # 4 -- a: 0,479, f: 0,549 Group # 5 -- o: 0,497, n: 0,642, a: 0,424, u: 0,511 Group # 6 -- a: 0,779, f: 0,453, b: 0,392, p: 0,428 Group # 7 -- m: 0,415, f: 0,592 Group # 9 -- s: 0,439, p: 0,561 Log likelihood = -246,358 Significance = 0,000 Run # 57, 247 cells: Convergence at Iteration 12 Input 0,081 Group # 1 -- a: 0,471, n: 0,727, p: 0,339, v: 0,879 , t: 0,638 Group # 3 -- s: 0,459, p: 0,485, v: 0,801, g: 0,858 Group # 4 -- a: 0,472, f: 0,564 Group # 5 -- o: 0,550, n: 0,707, a: 0,329, u: 0,524 Group # 6 -- a: 0,752, f: 0,453, b: 0,402, p: 0,443 Group # 7 -- m: 0,429, f: 0,576 Group # 9 -- s: 0,442, p: 0,558 Log likelihood = -235,547 Significance = 0,016 Run # 58, 287 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,082 Group # 1 -- a: 0,479, n: 0,669, p: 0,347, v: 0,891 , t: 0,658 Group # 2 -- f: 0,565, e: 0,346, c: 0,719 Group # 4 -- a: 0,481, f: 0,544 Group # 5 -- o: 0,592, n: 0,676, a: 0,317, u: 0,480 Group # 6 -- a: 0,753, f: 0,491, b: 0,367, p: 0,427 Group # 7 -- m: 0,425, f: 0,581 Group # 9 -- s: 0,434, p: 0,566 Log likelihood = -240,410 Significance = 0,000 Run # 59, 289 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,078 Group # 1 -- a: 0,459, n: 0,706, p: 0,372, v: 0,892 , t: 0,704 Group # 2 -- f: 0,552, e: 0,372, c: 0,694 Group # 3 -- s: 0,462, p: 0,496, v: 0,762, g: 0,842 Group # 5 -- o: 0,535, n: 0,698, a: 0,344, u: 0,541 Group # 6 -- a: 0,752, f: 0,453, b: 0,392, p: 0,449 Group # 7 -- m: 0,430, f: 0,576 Group # 9 -- s: 0,436, p: 0,564 Log likelihood = -231,874 Significance = 0,298 Run # 60, 240 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,082 Group # 1 -- a: 0,444, n: 0,727, p: 0,425, v: 0,830 , t: 0,662 Group # 2 -- f: 0,550, e: 0,364, c: 0,744 Group # 3 -- s: 0,459, p: 0,488, v: 0,786, g: 0,868 Group # 4 -- a: 0,470, f: 0,569 Group # 6 -- a: 0,739, f: 0,486, b: 0,328, p: 0,467 Group # 7 -- m: 0,426, f: 0,580 Group # 9 -- s: 0,439, p: 0,561 Log likelihood = -236,177 Significance = 0,022 Run # 61, 226 cells: Convergence at Iteration 10 Input 0,085 Group # 1 -- a: 0,474, n: 0,669, p: 0,333, v: 0,936 , t: 0,681

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Group # 2 -- f: 0,557, e: 0,374, c: 0,644 Group # 3 -- s: 0,471, p: 0,459, v: 0,773, g: 0,834 Group # 4 -- a: 0,489, f: 0,526 Group # 5 -- o: 0,573, n: 0,638, a: 0,359, u: 0,466 Group # 7 -- m: 0,425, f: 0,581 Group # 9 -- s: 0,441, p: 0,559 Log likelihood = -241,922 Significance = 0,000 Run # 62, 247 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,080 Group # 1 -- a: 0,451, n: 0,722, p: 0,378, v: 0,896 , t: 0,735 Group # 2 -- f: 0,547, e: 0,379, c: 0,698 Group # 3 -- s: 0,456, p: 0,515, v: 0,756, g: 0,860 Group # 4 -- a: 0,479, f: 0,548 Group # 5 -- o: 0,547, n: 0,689, a: 0,344, u: 0,515 Group # 6 -- a: 0,761, f: 0,447, b: 0,402, p: 0,442 Group # 9 -- s: 0,441, p: 0,559 Log likelihood = -234,345 Significance = 0,015 Run # 63, 241 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,079 Group # 1 -- a: 0,456, n: 0,707, p: 0,379, v: 0,891 , t: 0,693 Group # 2 -- f: 0,548, e: 0,380, c: 0,687 Group # 3 -- s: 0,457, p: 0,509, v: 0,764, g: 0,852 Group # 4 -- a: 0,474, f: 0,560 Group # 5 -- o: 0,543, n: 0,687, a: 0,352, u: 0,504 Group # 6 -- a: 0,757, f: 0,452, b: 0,403, p: 0,439 Group # 7 -- m: 0,431, f: 0,575 Log likelihood = -233,463 Significance = 0,042 Cut Group # 4 with factors af ---------- Level # 6 ---------- Run # 64, 194 cells: Convergence at Iteration 10 Input 0,091 Group # 2 -- f: 0,550, e: 0,378, c: 0,683 Group # 3 -- s: 0,463, p: 0,509, v: 0,738, g: 0,813 Group # 5 -- o: 0,490, n: 0,648, a: 0,424, u: 0,524 Group # 6 -- a: 0,773, f: 0,454, b: 0,381, p: 0,437 Group # 7 -- m: 0,416, f: 0,591 Group # 9 -- s: 0,439, p: 0,561 Log likelihood = -246,800 Significance = 0,000 Run # 65, 186 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,082 Group # 1 -- a: 0,475, n: 0,719, p: 0,333, v: 0,881 , t: 0,644 Group # 3 -- s: 0,465, p: 0,461, v: 0,806, g: 0,847 Group # 5 -- o: 0,541, n: 0,719, a: 0,326, u: 0,540 Group # 6 -- a: 0,742, f: 0,457, b: 0,388, p: 0,455 Group # 7 -- m: 0,431, f: 0,574 Group # 9 -- s: 0,441, p: 0,559 Log likelihood = -236,241 Significance = 0,013 Run # 66, 214 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,082

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Group # 1 -- a: 0,480, n: 0,665, p: 0,347, v: 0,891 , t: 0,670 Group # 2 -- f: 0,566, e: 0,343, c: 0,724 Group # 5 -- o: 0,586, n: 0,685, a: 0,315, u: 0,494 Group # 6 -- a: 0,748, f: 0,489, b: 0,359, p: 0,438 Group # 7 -- m: 0,427, f: 0,579 Group # 9 -- s: 0,433, p: 0,567 Log likelihood = -240,770 Significance = 0,000 Run # 67, 172 cells: Convergence at Iteration 9 Input 0,083 Group # 1 -- a: 0,449, n: 0,713, p: 0,418, v: 0,835 , t: 0,682 Group # 2 -- f: 0,553, e: 0,359, c: 0,745 Group # 3 -- s: 0,469, p: 0,456, v: 0,789, g: 0,851 Group # 6 -- a: 0,724, f: 0,494, b: 0,310, p: 0,483 Group # 7 -- m: 0,428, f: 0,577 Group # 9 -- s: 0,437, p: 0,563 Log likelihood = -237,042 Significance = 0,017 Run # 68, 163 cells: Convergence at Iteration 10 Input 0,085 Group # 1 -- a: 0,476, n: 0,665, p: 0,331, v: 0,937 , t: 0,684 Group # 2 -- f: 0,558, e: 0,373, c: 0,645 Group # 3 -- s: 0,473, p: 0,450, v: 0,775, g: 0,828 Group # 5 -- o: 0,569, n: 0,646, a: 0,357, u: 0,476 Group # 7 -- m: 0,426, f: 0,580 Group # 9 -- s: 0,440, p: 0,560 Log likelihood = -242,040 Significance = 0,000 Run # 69, 186 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,080 Group # 1 -- a: 0,453, n: 0,716, p: 0,374, v: 0,898 , t: 0,740 Group # 2 -- f: 0,549, e: 0,376, c: 0,699 Group # 3 -- s: 0,461, p: 0,498, v: 0,759, g: 0,852 Group # 5 -- o: 0,541, n: 0,698, a: 0,341, u: 0,529 Group # 6 -- a: 0,754, f: 0,449, b: 0,393, p: 0,451 Group # 9 -- s: 0,440, p: 0,560 Log likelihood = -234,729 Significance = 0,018 Run # 70, 182 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,080 Group # 1 -- a: 0,460, n: 0,698, p: 0,373, v: 0,894 , t: 0,702 Group # 2 -- f: 0,550, e: 0,377, c: 0,687 Group # 3 -- s: 0,463, p: 0,487, v: 0,769, g: 0,840 Group # 5 -- o: 0,536, n: 0,698, a: 0,349, u: 0,517 Group # 6 -- a: 0,749, f: 0,455, b: 0,391, p: 0,450 Group # 7 -- m: 0,433, f: 0,572 Log likelihood = -234,075 Significance = 0,039 All remaining groups significant Groups eliminated while stepping down: 8 4 Best stepping up run: #43 Best stepping down run: #59 SEGUNDA RODADA

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CELL CREATION ============= Name of token file: C:\Documents and Settings\U ser\Meus documentos\Juliana\sandi\dit.tkn Name of condition file: Untitled.cnd ( (1) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (13) ) Number of cells: 452 Application value(s): 1 Total no. of factors: 30 Non- Group Apps apps Total % ------------------------------- 1 (4) s N 55 500 555 71 % 9 90 p N 15 135 150 19 % 10 90 v N 18 30 48 6 % 37 62 g N 8 11 19 2 % 42 57 Total N 96 676 772 % 12 87 ------------------------------- 2 (5) 2 N 36 193 229 29 % 15 84 1 N 47 281 328 42 % 14 85 3 N 7 59 66 8 % 10 89 0 N 6 143 149 19 % 4 95 Total N 96 676 772 % 12 87 ------------------------------- 3 (6) i N 24 225 249 32 % 9 90 f N 31 121 152 19 % 20 79

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n N 17 233 250 32 % 6 93 u N 24 97 121 15 % 19 80 Total N 96 676 772 % 12 87 ------------------------------- 4 (7) a N 65 474 539 69 % 12 87 f N 31 202 233 30 % 13 86 Total N 96 676 772 % 12 87 ------------------------------- 5 (8) o N 46 242 288 37 % 15 84 n N 22 115 137 17 % 16 83 a N 22 240 262 33 % 8 91 u N 6 79 85 11 % 7 92 Total N 96 676 772 % 12 87 ------------------------------- 6 (9) a N 37 106 143 18 % 25 74 f N 27 213 240 31 % 11 88 b N 8 136 144 18 % 5 94 p N 24 221 245 31 % 9 90 Total N 96 676 772 % 12 87 ------------------------------- 7 (13) 2 N 12 92 104 13 % 11 88 5 N 5 92 97 12 % 5 94 8 N 10 84 94 12 % 10 89

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9 N 16 76 92 11 % 17 82 7 N 22 72 94 12 % 23 76 1 N 5 97 102 13 % 4 95 3 N 14 84 98 12 % 14 85 6 N 12 79 91 11 % 13 86 Total N 96 676 772 % 12 87 ------------------------------- Total N 96 676 772 % 12 87 Name of new cell file: Untitled.cel

Binomial Varbrul ================ Name of cell file: Untitled.cel Using fast, less accurate method. Averaging by weighting factors. Threshold, step-up/down: 0,050001 # Stepping up: # Stepping up: ---------- Level # 0 ---------- Run # 1, 1 cells: Convergence at Iteration 2 Input 0,124 Log likelihood = -289,892 ---------- Level # 1 ---------- Run # 2, 4 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,114 Group # 1 -- s: 0,462, p: 0,464, v: 0,824, g: 0,850 Log likelihood = -272,769 Significance = 0,000 Run # 3, 4 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,114 Group # 2 -- 2: 0,592, 1: 0,566, 3: 0,480, 0: 0,246 Log likelihood = -281,862 Significance = 0,001 Run # 4, 4 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,113 Group # 3 -- i: 0,455, f: 0,667, n: 0,364, u: 0,659 Log likelihood = -278,215 Significance = 0,000

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Run # 5, 2 cells: Convergence at Iteration 3 Input 0,124 Group # 4 -- a: 0,492, f: 0,519 Log likelihood = -289,778 Significance = 0,647 Run # 6, 4 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,118 Group # 5 -- o: 0,586, n: 0,587, a: 0,406, u: 0,362 Log likelihood = -284,098 Significance = 0,010 Run # 7, 4 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,112 Group # 6 -- a: 0,734, f: 0,501, b: 0,318, p: 0,463 Log likelihood = -275,606 Significance = 0,000 Run # 8, 8 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,112 Group # 7 -- 2: 0,508, 5: 0,301, 8: 0,486, 9: 0,625 , 7: 0,708, 1: 0,290, 3: 0,569, 6: 0,546 Log likelihood = -278,025 Significance = 0,002 Add Group # 1 with factors spvg ---------- Level # 2 ---------- Run # 9, 10 cells: Convergence at Iteration 6 Input 0,106 Group # 1 -- s: 0,476, p: 0,412, v: 0,820, g: 0,853 Group # 2 -- 2: 0,514, 1: 0,604, 3: 0,454, 0: 0,281 Log likelihood = -266,619 Significance = 0,008 Run # 10, 9 cells: Convergence at Iteration 9 Input 0,109 Group # 1 -- s: 0,450, p: 0,546, v: 0,758, g: 0,831 Group # 3 -- i: 0,516, f: 0,639, n: 0,377, u: 0,547 Log likelihood = -268,675 Significance = 0,044 Run # 11, 6 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,114 Group # 1 -- s: 0,458, p: 0,476, v: 0,821, g: 0,856 Group # 4 -- a: 0,488, f: 0,528 Log likelihood = -272,573 Significance = 0,541 Run # 12, 9 cells: Convergence at Iteration 5 Input 0,112 Group # 1 -- s: 0,462, p: 0,479, v: 0,800, g: 0,838 Group # 5 -- o: 0,528, n: 0,584, a: 0,454, u: 0,413 Log likelihood = -271,086 Significance = 0,346 Run # 13, 15 cells: Convergence at Iteration 6 Input 0,103

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Group # 1 -- s: 0,473, p: 0,428, v: 0,818, g: 0,833 Group # 6 -- a: 0,731, f: 0,475, b: 0,337, p: 0,478 Log likelihood = -260,522 Significance = 0,000 Run # 14, 30 cells: Convergence at Iteration 6 Input 0,101 Group # 1 -- s: 0,463, p: 0,446, v: 0,842, g: 0,855 Group # 7 -- 2: 0,523, 5: 0,351, 8: 0,442, 9: 0,625 , 7: 0,727, 1: 0,252, 3: 0,561, 6: 0,554 Log likelihood = -260,140 Significance = 0,001 Add Group # 6 with factors afbp ---------- Level # 3 ---------- Run # 15, 36 cells: Convergence at Iteration 7 Input 0,098 Group # 1 -- s: 0,484, p: 0,386, v: 0,821, g: 0,842 Group # 2 -- 2: 0,507, 1: 0,595, 3: 0,410, 0: 0,326 Group # 6 -- a: 0,717, f: 0,471, b: 0,344, p: 0,488 Log likelihood = -256,133 Significance = 0,036 Run # 16, 33 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,099 Group # 1 -- s: 0,460, p: 0,520, v: 0,748, g: 0,796 Group # 3 -- i: 0,540, f: 0,638, n: 0,354, u: 0,549 Group # 6 -- a: 0,732, f: 0,515, b: 0,331, p: 0,443 Log likelihood = -256,221 Significance = 0,038 Run # 17, 23 cells: Convergence at Iteration 7 Input 0,103 Group # 1 -- s: 0,467, p: 0,451, v: 0,814, g: 0,848 Group # 4 -- a: 0,473, f: 0,561 Group # 6 -- a: 0,743, f: 0,467, b: 0,354, p: 0,466 Log likelihood = -259,724 Significance = 0,208 Run # 18, 29 cells: Convergence at Iteration 10 Input 0,100 Group # 1 -- s: 0,465, p: 0,473, v: 0,790, g: 0,836 Group # 5 -- o: 0,505, n: 0,661, a: 0,411, u: 0,491 Group # 6 -- a: 0,765, f: 0,445, b: 0,382, p: 0,453 Log likelihood = -257,064 Significance = 0,079 Run # 19, 95 cells: Convergence at Iteration 6 Input 0,092 Group # 1 -- s: 0,475, p: 0,413, v: 0,834, g: 0,837 Group # 6 -- a: 0,737, f: 0,482, b: 0,330, p: 0,472 Group # 7 -- 2: 0,532, 5: 0,345, 8: 0,436, 9: 0,624 , 7: 0,736, 1: 0,254, 3: 0,560, 6: 0,544 Log likelihood = -247,774 Significance = 0,001 Add Group # 7 with factors 25897136 ---------- Level # 4 ----------

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Run # 20, 198 cells: Convergence at Iteration 7 Input 0,086 Group # 1 -- s: 0,486, p: 0,369, v: 0,841, g: 0,847 Group # 2 -- 2: 0,505, 1: 0,600, 3: 0,395, 0: 0,325 Group # 6 -- a: 0,721, f: 0,479, b: 0,333, p: 0,485 Group # 7 -- 2: 0,522, 5: 0,347, 8: 0,427, 9: 0,623 , 7: 0,739, 1: 0,252, 3: 0,564, 6: 0,559 Log likelihood = -243,218 Significance = 0,031 Run # 21, 193 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,087 Group # 1 -- s: 0,459, p: 0,507, v: 0,772, g: 0,812 Group # 3 -- i: 0,553, f: 0,641, n: 0,350, u: 0,528 Group # 6 -- a: 0,737, f: 0,526, b: 0,324, p: 0,433 Group # 7 -- 2: 0,529, 5: 0,332, 8: 0,432, 9: 0,625 , 7: 0,739, 1: 0,261, 3: 0,572, 6: 0,540 Log likelihood = -243,492 Significance = 0,039 Run # 22, 136 cells: Convergence at Iteration 7 Input 0,091 Group # 1 -- s: 0,468, p: 0,436, v: 0,831, g: 0,850 Group # 4 -- a: 0,474, f: 0,560 Group # 6 -- a: 0,747, f: 0,475, b: 0,348, p: 0,459 Group # 7 -- 2: 0,528, 5: 0,345, 8: 0,432, 9: 0,628 , 7: 0,732, 1: 0,254, 3: 0,560, 6: 0,554 Log likelihood = -247,056 Significance = 0,236 Run # 23, 183 cells: Convergence at Iteration 10 Input 0,088 Group # 1 -- s: 0,464, p: 0,466, v: 0,810, g: 0,842 Group # 5 -- o: 0,501, n: 0,664, a: 0,405, u: 0,518 Group # 6 -- a: 0,773, f: 0,446, b: 0,378, p: 0,447 Group # 7 -- 2: 0,530, 5: 0,340, 8: 0,428, 9: 0,629 , 7: 0,734, 1: 0,257, 3: 0,560, 6: 0,555 Log likelihood = -244,357 Significance = 0,081 Add Group # 2 with factors 2130 ---------- Level # 5 ---------- Run # 24, 324 cells: Convergence at Iteration 13 Input 0,081 Group # 1 -- s: 0,460, p: 0,487, v: 0,794, g: 0,846 Group # 2 -- 2: 0,474, 1: 0,611, 3: 0,346, 0: 0,364 Group # 3 -- i: 0,573, f: 0,655, n: 0,328, u: 0,518 Group # 6 -- a: 0,729, f: 0,522, b: 0,327, p: 0,440 Group # 7 -- 2: 0,518, 5: 0,340, 8: 0,416, 9: 0,619 , 7: 0,747, 1: 0,255, 3: 0,580, 6: 0,554 Log likelihood = -238,338 Significance = 0,021 Run # 25, 266 cells: Convergence at Iteration 8 Input 0,086 Group # 1 -- s: 0,480, p: 0,389, v: 0,838, g: 0,858 Group # 2 -- 2: 0,504, 1: 0,598, 3: 0,389, 0: 0,332 Group # 4 -- a: 0,478, f: 0,551

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Group # 6 -- a: 0,731, f: 0,474, b: 0,348, p: 0,472 Group # 7 -- 2: 0,520, 5: 0,346, 8: 0,423, 9: 0,626 , 7: 0,736, 1: 0,252, 3: 0,564, 6: 0,567 Log likelihood = -242,715 Significance = 0,322 Run # 26, 304 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,082 Group # 1 -- s: 0,469, p: 0,434, v: 0,826, g: 0,858 Group # 2 -- 2: 0,478, 1: 0,610, 3: 0,354, 0: 0,359 Group # 5 -- o: 0,522, n: 0,645, a: 0,373, u: 0,583 Group # 6 -- a: 0,769, f: 0,432, b: 0,378, p: 0,465 Group # 7 -- 2: 0,519, 5: 0,341, 8: 0,413, 9: 0,625 , 7: 0,744, 1: 0,255, 3: 0,568, 6: 0,566 Log likelihood = -239,780 Significance = 0,080 Add Group # 3 with factors ifnu ---------- Level # 6 ---------- Run # 27, 390 cells: Convergence at Iteration 15 Input 0,080 Group # 1 -- s: 0,446, p: 0,537, v: 0,787, g: 0,869 Group # 2 -- 2: 0,472, 1: 0,608, 3: 0,331, 0: 0,381 Group # 3 -- i: 0,588, f: 0,667, n: 0,314, u: 0,503 Group # 4 -- a: 0,464, f: 0,584 Group # 6 -- a: 0,745, f: 0,524, b: 0,349, p: 0,413 Group # 7 -- 2: 0,514, 5: 0,337, 8: 0,411, 9: 0,624 , 7: 0,745, 1: 0,256, 3: 0,580, 6: 0,565 Log likelihood = -237,080 Significance = 0,118 Run # 28, 403 cells: Convergence at Iteration 18 Input 0,078 Group # 1 -- s: 0,432, p: 0,580, v: 0,795, g: 0,888 Group # 2 -- 2: 0,465, 1: 0,615, 3: 0,309, 0: 0,388 Group # 3 -- i: 0,621, f: 0,646, n: 0,322, u: 0,444 Group # 5 -- o: 0,493, n: 0,675, a: 0,379, u: 0,611 Group # 6 -- a: 0,779, f: 0,492, b: 0,379, p: 0,398 Group # 7 -- 2: 0,511, 5: 0,338, 8: 0,405, 9: 0,616 , 7: 0,758, 1: 0,254, 3: 0,578, 6: 0,568 Log likelihood = -234,810 Significance = 0,074 No remaining groups significant Groups selected while stepping up: 1 6 7 2 3 Best stepping up run: #24 --------------------------------------------- # Stepping down: # Stepping down: ---------- Level # 7 ---------- Run # 29, 452 cells: Convergence at Iteration 20 Input 0,077 Group # 1 -- s: 0,420, p: 0,622, v: 0,788, g: 0,902 Group # 2 -- 2: 0,458, 1: 0,612, 3: 0,290, 0: 0,414 Group # 3 -- i: 0,636, f: 0,652, n: 0,313, u: 0,423

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Group # 4 -- a: 0,463, f: 0,584 Group # 5 -- o: 0,512, n: 0,672, a: 0,372, u: 0,576 Group # 6 -- a: 0,790, f: 0,497, b: 0,395, p: 0,375 Group # 7 -- 2: 0,509, 5: 0,333, 8: 0,404, 9: 0,618 , 7: 0,757, 1: 0,252, 3: 0,579, 6: 0,580 Log likelihood = -233,638 ---------- Level # 6 ---------- Run # 30, 410 cells: Convergence at Iteration 10 Input 0,083 Group # 2 -- 2: 0,531, 1: 0,580, 3: 0,318, 0: 0,362 Group # 3 -- i: 0,546, f: 0,659, n: 0,327, u: 0,571 Group # 4 -- a: 0,477, f: 0,554 Group # 5 -- o: 0,519, n: 0,612, a: 0,413, u: 0,523 Group # 6 -- a: 0,780, f: 0,510, b: 0,353, p: 0,396 Group # 7 -- 2: 0,498, 5: 0,297, 8: 0,445, 9: 0,625 , 7: 0,733, 1: 0,290, 3: 0,589, 6: 0,553 Log likelihood = -244,744 Significance = 0,000 Run # 31, 381 cells: Convergence at Iteration 17 Input 0,083 Group # 1 -- s: 0,425, p: 0,624, v: 0,761, g: 0,877 Group # 3 -- i: 0,603, f: 0,649, n: 0,328, u: 0,462 Group # 4 -- a: 0,465, f: 0,580 Group # 5 -- o: 0,472, n: 0,670, a: 0,419, u: 0,561 Group # 6 -- a: 0,787, f: 0,506, b: 0,397, p: 0,368 Group # 7 -- 2: 0,517, 5: 0,327, 8: 0,421, 9: 0,631 , 7: 0,741, 1: 0,259, 3: 0,569, 6: 0,566 Log likelihood = -239,027 Significance = 0,014 Run # 32, 368 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,082 Group # 1 -- s: 0,464, p: 0,454, v: 0,822, g: 0,865 Group # 2 -- 2: 0,472, 1: 0,609, 3: 0,344, 0: 0,375 Group # 4 -- a: 0,477, f: 0,553 Group # 5 -- o: 0,534, n: 0,640, a: 0,371, u: 0,559 Group # 6 -- a: 0,777, f: 0,429, b: 0,389, p: 0,454 Group # 7 -- 2: 0,518, 5: 0,339, 8: 0,411, 9: 0,627 , 7: 0,742, 1: 0,255, 3: 0,568, 6: 0,573 Log likelihood = -239,279 Significance = 0,010 Run # 33, 403 cells: Convergence at Iteration 18 Input 0,078 Group # 1 -- s: 0,432, p: 0,580, v: 0,795, g: 0,888 Group # 2 -- 2: 0,465, 1: 0,615, 3: 0,309, 0: 0,388 Group # 3 -- i: 0,621, f: 0,646, n: 0,322, u: 0,444 Group # 5 -- o: 0,493, n: 0,675, a: 0,379, u: 0,611 Group # 6 -- a: 0,779, f: 0,492, b: 0,379, p: 0,398 Group # 7 -- 2: 0,511, 5: 0,338, 8: 0,405, 9: 0,616 , 7: 0,758, 1: 0,254, 3: 0,578, 6: 0,568 Log likelihood = -234,810 Significance = 0,134 Run # 34, 390 cells: Convergence at Iteration 15 Input 0,080 Group # 1 -- s: 0,446, p: 0,537, v: 0,787, g: 0,869

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Group # 2 -- 2: 0,472, 1: 0,608, 3: 0,331, 0: 0,381 Group # 3 -- i: 0,588, f: 0,667, n: 0,314, u: 0,503 Group # 4 -- a: 0,464, f: 0,584 Group # 6 -- a: 0,745, f: 0,524, b: 0,349, p: 0,413 Group # 7 -- 2: 0,514, 5: 0,337, 8: 0,411, 9: 0,624 , 7: 0,745, 1: 0,256, 3: 0,580, 6: 0,565 Log likelihood = -237,080 Significance = 0,080 Run # 35, 343 cells: Convergence at Iteration 15 Input 0,088 Group # 1 -- s: 0,437, p: 0,553, v: 0,802, g: 0,895 Group # 2 -- 2: 0,480, 1: 0,622, 3: 0,369, 0: 0,324 Group # 3 -- i: 0,576, f: 0,637, n: 0,357, u: 0,469 Group # 4 -- a: 0,485, f: 0,535 Group # 5 -- o: 0,509, n: 0,567, a: 0,455, u: 0,500 Group # 7 -- 2: 0,510, 5: 0,341, 8: 0,418, 9: 0,621 , 7: 0,741, 1: 0,249, 3: 0,579, 6: 0,576 Log likelihood = -248,708 Significance = 0,000 Run # 36, 177 cells: Convergence at Iteration 17 Input 0,090 Group # 1 -- s: 0,428, p: 0,614, v: 0,752, g: 0,881 Group # 2 -- 2: 0,459, 1: 0,601, 3: 0,316, 0: 0,424 Group # 3 -- i: 0,614, f: 0,645, n: 0,318, u: 0,469 Group # 4 -- a: 0,467, f: 0,577 Group # 5 -- o: 0,513, n: 0,653, a: 0,397, u: 0,524 Group # 6 -- a: 0,780, f: 0,486, b: 0,392, p: 0,395 Log likelihood = -247,616 Significance = 0,000 Cut Group # 4 with factors af ---------- Level # 5 ---------- Run # 37, 340 cells: Convergence at Iteration 10 Input 0,084 Group # 2 -- 2: 0,534, 1: 0,581, 3: 0,328, 0: 0,351 Group # 3 -- i: 0,544, f: 0,662, n: 0,326, u: 0,574 Group # 5 -- o: 0,507, n: 0,621, a: 0,413, u: 0,551 Group # 6 -- a: 0,773, f: 0,508, b: 0,344, p: 0,409 Group # 7 -- 2: 0,499, 5: 0,300, 8: 0,444, 9: 0,624 , 7: 0,733, 1: 0,292, 3: 0,588, 6: 0,547 Log likelihood = -245,310 Significance = 0,000 Run # 38, 312 cells: Convergence at Iteration 16 Input 0,084 Group # 1 -- s: 0,435, p: 0,586, v: 0,770, g: 0,861 Group # 3 -- i: 0,587, f: 0,645, n: 0,338, u: 0,480 Group # 5 -- o: 0,460, n: 0,675, a: 0,423, u: 0,580 Group # 6 -- a: 0,778, f: 0,500, b: 0,380, p: 0,391 Group # 7 -- 2: 0,522, 5: 0,332, 8: 0,423, 9: 0,628 , 7: 0,742, 1: 0,261, 3: 0,569, 6: 0,553 Log likelihood = -240,158 Significance = 0,014 Run # 39, 304 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,082 Group # 1 -- s: 0,469, p: 0,434, v: 0,826, g: 0,858

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Group # 2 -- 2: 0,478, 1: 0,610, 3: 0,354, 0: 0,359 Group # 5 -- o: 0,522, n: 0,645, a: 0,373, u: 0,583 Group # 6 -- a: 0,769, f: 0,432, b: 0,378, p: 0,465 Group # 7 -- 2: 0,519, 5: 0,341, 8: 0,413, 9: 0,625 , 7: 0,744, 1: 0,255, 3: 0,568, 6: 0,566 Log likelihood = -239,780 Significance = 0,019 Run # 40, 324 cells: Convergence at Iteration 13 Input 0,081 Group # 1 -- s: 0,460, p: 0,487, v: 0,794, g: 0,846 Group # 2 -- 2: 0,474, 1: 0,611, 3: 0,346, 0: 0,364 Group # 3 -- i: 0,573, f: 0,655, n: 0,328, u: 0,518 Group # 6 -- a: 0,729, f: 0,522, b: 0,327, p: 0,440 Group # 7 -- 2: 0,518, 5: 0,340, 8: 0,416, 9: 0,619 , 7: 0,747, 1: 0,255, 3: 0,580, 6: 0,554 Log likelihood = -238,338 Significance = 0,074 Run # 41, 267 cells: Convergence at Iteration 14 Input 0,088 Group # 1 -- s: 0,442, p: 0,537, v: 0,805, g: 0,890 Group # 2 -- 2: 0,485, 1: 0,622, 3: 0,378, 0: 0,314 Group # 3 -- i: 0,573, f: 0,635, n: 0,359, u: 0,473 Group # 5 -- o: 0,500, n: 0,572, a: 0,455, u: 0,522 Group # 7 -- 2: 0,511, 5: 0,342, 8: 0,419, 9: 0,621 , 7: 0,742, 1: 0,250, 3: 0,577, 6: 0,572 Log likelihood = -248,933 Significance = 0,000 Run # 42, 136 cells: Convergence at Iteration 16 Input 0,090 Group # 1 -- s: 0,438, p: 0,578, v: 0,760, g: 0,866 Group # 2 -- 2: 0,466, 1: 0,602, 3: 0,331, 0: 0,403 Group # 3 -- i: 0,597, f: 0,641, n: 0,328, u: 0,485 Group # 5 -- o: 0,496, n: 0,661, a: 0,399, u: 0,559 Group # 6 -- a: 0,770, f: 0,482, b: 0,382, p: 0,413 Log likelihood = -248,639 Significance = 0,000 Cut Group # 5 with factors onau ---------- Level # 4 ---------- Run # 43, 249 cells: Convergence at Iteration 9 Input 0,085 Group # 2 -- 2: 0,534, 1: 0,581, 3: 0,357, 0: 0,339 Group # 3 -- i: 0,531, f: 0,689, n: 0,308, u: 0,604 Group # 6 -- a: 0,739, f: 0,536, b: 0,313, p: 0,429 Group # 7 -- 2: 0,503, 5: 0,300, 8: 0,447, 9: 0,628 , 7: 0,726, 1: 0,293, 3: 0,592, 6: 0,540 Log likelihood = -247,338 Significance = 0,000 Run # 44, 193 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,087 Group # 1 -- s: 0,459, p: 0,507, v: 0,772, g: 0,812 Group # 3 -- i: 0,553, f: 0,641, n: 0,350, u: 0,528 Group # 6 -- a: 0,737, f: 0,526, b: 0,324, p: 0,433 Group # 7 -- 2: 0,529, 5: 0,332, 8: 0,432, 9: 0,625 , 7: 0,739, 1: 0,261, 3: 0,572, 6: 0,540

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Log likelihood = -243,492 Significance = 0,017 Run # 45, 198 cells: Convergence at Iteration 7 Input 0,086 Group # 1 -- s: 0,486, p: 0,369, v: 0,841, g: 0,847 Group # 2 -- 2: 0,505, 1: 0,600, 3: 0,395, 0: 0,325 Group # 6 -- a: 0,721, f: 0,479, b: 0,333, p: 0,485 Group # 7 -- 2: 0,522, 5: 0,347, 8: 0,427, 9: 0,623 , 7: 0,739, 1: 0,252, 3: 0,564, 6: 0,559 Log likelihood = -243,218 Significance = 0,021 Run # 46, 166 cells: Convergence at Iteration 12 Input 0,089 Group # 1 -- s: 0,453, p: 0,499, v: 0,806, g: 0,875 Group # 2 -- 2: 0,487, 1: 0,622, 3: 0,396, 0: 0,304 Group # 3 -- i: 0,554, f: 0,639, n: 0,361, u: 0,505 Group # 7 -- 2: 0,513, 5: 0,342, 8: 0,423, 9: 0,622 , 7: 0,739, 1: 0,252, 3: 0,577, 6: 0,566 Log likelihood = -249,681 Significance = 0,000 Run # 47, 78 cells: Convergence at Iteration 11 Input 0,093 Group # 1 -- s: 0,460, p: 0,503, v: 0,766, g: 0,828 Group # 2 -- 2: 0,477, 1: 0,604, 3: 0,366, 0: 0,367 Group # 3 -- i: 0,561, f: 0,645, n: 0,334, u: 0,543 Group # 6 -- a: 0,727, f: 0,508, b: 0,337, p: 0,449 Log likelihood = -251,527 Significance = 0,000 All remaining groups significant Groups eliminated while stepping down: 4 5 Best stepping up run: #24 Best stepping down run: #40