12 Ano XXVI - nº 252 - setembro de 2012 Juca Post - Franco da Rocha - SP. Colaboração: Catalani (Togão) Um homem estava caminhan- do ao pôr do sol em uma praia deserta. À medida que cami- nhava, começou a avistar ou- tro homem à distancia. Ao se aproximar do nativo, notou que ele inclinava, apanhando algo e atirando na água. Repe- tidamente, continuava jogando coisas ao mar. Ao se aproximar ainda mais, nosso amigo notou que o homem estava apanhan- do estrelas-do-mar que haviam sido levadas para a praia e uma de cada vez, lançava-as de volta para a água. O homem ficou intrigado. Apro- ximou-se do nativo e disse: — Boa tarde, companheiro! Es- tava tentando adivinhar o que você estava fazendo? — Estou devolvendo essas es- trelas-do-mar ao oceano. Você sabe, a maré está baixa e todas as estrelas-do-mar foram tra- zidas para a praia. Se eu não as lançar de volta ao mar, elas morrerão por falta de oxigênio. — Entendo – respondeu o ho- mem –, mas deve haver milha- res de estrelas-do-mar nesta praia. Provavelmente você não será capaz de apanhar todas elas. É que são muitas. Você não percebe que provavelmente isso está acontecendo em cen- tenas de praias acima e abaixo da costa? Não vê que sua atitu- de não fará diferença alguma? O nativo sorriu, curvou-se, apa- nhou uma outra estrela-do- mar, e ao arremessá-la de volta ao mar, replicou: — Para essa vai fazer diferença! Uma de cada vez O Vigésimo Sexto Bata- lhão de Polícia Militar Me- tropolitano, com Sede em Franco da Rocha, recebeu na tarde desta Quinta-Fei- ra (13/09) uma carta de agradecimento em braile do aluno Mateus, que é De- ficiente Visual e estuda na Escola Estadual José Carlos da Silva Junior, em Caieiras. Mateus agradeceu a aten- ção que foi dada a ele na visita que ocorreu dia 17 de Agosto de 2012, onde 75 alunos de sua Escola visitaram as dependências do Batalhão, assistiram ví- deos e uma apresentação do Canil. A presença das crianças é um programa do Vigésimo Sexto Batalhão de Polícia Militar Metropolitano e visa de uma maneira lúdica aproximar a população da convivência policial mos- trando uma imagem dife- rente do ambiente de um Batalhão. A seguir, a tradução de al- guns trechos da carta: “No dia 17 fomos até o Ba- talhão de Polícia Militar. Chegando lá fomos muito bem recebidos, nós fomos atendidos pela monitora Bianca. Ela nos levou até a sala de vídeo onde fomos atendidos pelo Coronel e por mais três monitoras. O Coronel nos contou que naquele lugar que estáva- mos era o antigo Hospital do Juquery (...) A Bianca nos mostrou um vídeo que mostrava o início da Polí- cia Militar (...) Fomos até um campinho onde eles treinavam todas as sextas- feiras. Após isso fomos as- sistir a uma apresentação do Canil onde me usaram como exemplo, mandaram o cachorro me desamarrar, depois fomos comer e fomos embora. Gostei muito, dese- jo um dia voltar até Vigési- mo Sexto Batalhão da Polí- cia Militar.” Mateus Leme dos Santos Cardoso.” Carta de aluno sensibiliza o 26º Batalhão da PM uma carta muito especial
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12 Ano XXVI - nº 252 - setembro de 2012Juca Post - Franco da Rocha - SP.
Colaboração: Catalani (Togão)
Um homem estava caminhan-do ao pôr do sol em uma praia deserta. À medida que cami-nhava, começou a avistar ou-tro homem à distancia. Ao se aproximar do nativo, notou que ele inclinava, apanhando algo e atirando na água. Repe-tidamente, continuava jogando coisas ao mar. Ao se aproximar ainda mais, nosso amigo notou que o homem estava apanhan-do estrelas-do-mar que haviam sido levadas para a praia e uma de cada vez, lançava-as de volta para a água.O homem ficou intrigado. Apro-ximou-se do nativo e disse: — Boa tarde, companheiro! Es-tava tentando adivinhar o que você estava fazendo?— Estou devolvendo essas es-trelas-do-mar ao oceano. Você sabe, a maré está baixa e todas as estrelas-do-mar foram tra-zidas para a praia. Se eu não as lançar de volta ao mar, elas morrerão por falta de oxigênio.— Entendo – respondeu o ho-mem –, mas deve haver milha-res de estrelas-do-mar nesta praia. Provavelmente você não será capaz de apanhar todas elas. É que são muitas. Você não percebe que provavelmente isso está acontecendo em cen-tenas de praias acima e abaixo da costa? Não vê que sua atitu-de não fará diferença alguma? O nativo sorriu, curvou-se, apa-nhou uma outra estrela-do-mar, e ao arremessá-la de volta ao mar, replicou: — Para essa vai fazer diferença!
Uma de cada vezO Vigésimo Sexto Bata-lhão de Polícia Militar Me-tropolitano, com Sede em Franco da Rocha, recebeu na tarde desta Quinta-Fei-ra (13/09) uma carta de agradecimento em braile do aluno Mateus, que é De-ficiente Visual e estuda na Escola Estadual José Carlos da Silva Junior, em Caieiras.Mateus agradeceu a aten-ção que foi dada a ele na visita que ocorreu dia 17 de Agosto de 2012, onde 75 alunos de sua Escola visitaram as dependências do Batalhão, assistiram ví-deos e uma apresentação do Canil.A presença das crianças é um programa do Vigésimo Sexto Batalhão de Polícia Militar Metropolitano e visa de uma maneira lúdica aproximar a população da convivência policial mos-trando uma imagem dife-rente do ambiente de um Batalhão.A seguir, a tradução de al-guns trechos da carta:
“No dia 17 fomos até o Ba-talhão de Polícia Militar. Chegando lá fomos muito bem recebidos, nós fomos atendidos pela monitora Bianca. Ela nos levou até a sala de vídeo onde fomos atendidos pelo Coronel e por mais três monitoras. O Coronel nos contou que naquele lugar que estáva-mos era o antigo Hospital do Juquery (...) A Bianca nos mostrou um vídeo que mostrava o início da Polí-cia Militar (...) Fomos até um campinho onde eles treinavam todas as sextas-feiras. Após isso fomos as-sistir a uma apresentação do Canil onde me usaram como exemplo, mandaram o cachorro me desamarrar, depois fomos comer e fomos embora. Gostei muito, dese-jo um dia voltar até Vigési-mo Sexto Batalhão da Polí-cia Militar.”Mateus Lemedos Santos Cardoso.”
Carta de aluno sensibilizao 26º Batalhão da PM
uma carta muito especial
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