7/30/2019 Jornal o Templario Ano7 n68 Dezembro 2012
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O Templrio Dezembro / 2012 -
Fraternidade Rosa-Cruz do Brasil
O Templrio
B J
Dezembro / 2012ANO VIINO 68 Distribuio Gratuita
DesencontrosCerto dia de um Natal distanteChegou-se Jesus a um anjo, ordenando:
V Terra e mendigue por um instante
Na casa deste homem, sempre orando.
Queria o Mestre retribuir a visitaQue nos templos o homem lhe fazia.Saber dele, s indo onde ele habita.E esperou o retorno do anjo um dia.
Na Terra algum nas portas batia!Faminto, maltrapilho, com fome gemia.
Batia e respondiam, volte outro dia.E batia. V l no, noite fria.
Noite de Natal, todos ceavam em paz!Feliz Natal sorrindo exclamavam.
O Templrio deseja a todos os seus leitores um Feliz Natal! E que o ano de2013 seja com muita Sade, Paz e Prosperidade!
Do homenageado lembrar, quem capaz?Noite de paz... Sorriam e bebericavam.
No dia seguinte ainda caa neblina.Pessoas paravam, havia algo no cho.Corpo nu, morto de frio na esquina,Chocava os presentes com apreenso.
Crianas que brincavam sorrindoLogo corriam para o grupo formado.Diziam: Tem asas, um anjo dormindo.Calem-se, disse a me. Mentir pecado!
Mestre, disse de volta o anjo de luz,No encontrei o homem que deveria. pena, disse-lhe docemente Jesus,Queria tanto estar com ele nesse dia...
Edison Gomes PereiraSXC
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O cristianismo e a formao da nova conscinciaO Divino Mestre Jesus de Nazareth, por amar
muito a humanidade, trouxe para a face da Terra
um sacrossanto ideal. Sofreu torturas sem fim,
foi perseguido, caluniado, vilipendiado e trado,mas nos legou, tingido pelo seu sangue, a
doutrina do puro cristianismo.
A preguia, a fraqueza e a pusilanimidade tm
arrastado o homem para tudo o que
medocre. Sufocados no eu egostico, cticos
e pessimistas, sem conhecerem o porqu e para
que vieram a este plano, cada vez mais estose enterrando na matria, se afastando do
Poder Divino. Mas este estado de coisas breve
cessar, pois desejem ou no, a evoluo tem
que se processar. Quem no evoluir pelo amor,
ter que faz-lo pelos sofrimentos. A Bblia
Sagrada ilumina em passagens claras e
precisas que a dor ser um acicate (estmulo)
que infalivelmente despertar a conscinciaadormecida do homem. E a Bblia autoridade
suficiente para nossa crena.
O Templrio, atravs do seu sublime ideal, tem
um papel de relevante importncia na formao
de uma nova conscincia da humanidade, e ser
pelo amor que o mesmo tiver que poder atingir
as culminncias eternas do esprito. No existiro
barreiras para aquele que corajosamente seentregar ao ideal. Dificuldades pecunirias, crises
morais, alternativas na sorte e imprevistos de
qualquer natureza, so fatores que em vez de se
constiturem pedras para tropeos, pelo
contrrio, ajudam a manter o estado de vigilncia,
em guarda contra as ciladas dos inimigos
invisveis, que, justamente nos perodos dedepresso, se aproveitam para minar as
resistncias do nefito.
O que, fatalmente, nos impele descrena, ao
pessimismo e irresoluo a falta de coragem
para lutarmos contra os prprios erros. Os
nossos esforos no podem ser espordicos, tm
que ser constantes e vigorosos, pois ainda nochegou o tempo em que o bem conseguir
definitivamente dominar o mal.Kediva Santos
SXC
SXC
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A Tbua de Esmeralda: um legado do antigo Egito(Verba Secretorum Hermetis Mensagens dos Segredos de Hermes) Parte 2
Ento, sendo a libido a maior das paixeshumanas, pode-se concluir o seguinte: onde querque a vontade humana se veja sem obstculos
para sua realizao, ali se criar um vertiginosoredemoinho de foras atrativas. Quanto maior onmero de homens em pleno exerccio de seusimpulsos volitivo-libidinosos, e sendo possvelreuni-los num s stio de modo a constituir umacadeia mgica, o magnetismo gerado criar umencanto irresistvel. Isto explica, em parte, ofascnio causado por tudo que se relaciona como povo atlante uma poca em que amanipulao das foras da natureza era umaprtica comum porque os homens viviam intensae prazerosamente, sem culpa e sem censura.
A diferena entre os atlantes e a nossa poca
a presena em ns dos sentimentos devergonha, culpa e autocensura quando o prazerque sentimos no resulta do cumprimento do
dever. Esses sentimentos so indcios de que oEu j comea a exercer algum controle sobre seuveculo, o sangue. Como consequncia destecrescente domnio do Eu sobre os impulsos doquaternrio inferior, no futuro, faremos tudo oque se fez na Atlntida, mas sem destruir oplaneta. Isto porque as virtudes conquistadas ouas potncias j desenvolvidas no mais seperdem, e a fora que atuava no velhocontinente continua ativa e intensa atraindoquaisquer dois corpos na razo direta de suasmassas e na razo inversa do quadrado dadistncia que os separa.
Hermes Trismegisto - Gravura de Daniel Stolcius Von Stolcenbeerg (mdico 1600-1660, escritor de alquimia),editada na publicao Viridarium Chymicum, de 1624 (Wikipdia)
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A Fraternidade Rosa-Cruz do Brasil uma instituio doutrinria de culto e cultura, fraternale universal, que se compe de ilimitado nmero de filiados, de ambos os sexos, sempreconceitos de crena, nacionalidade, cor ou posio social. Os seus objetivos soadministrados sob as regras disciplinares do Rito Templrio.
Diretor - Redator ResponsvelDavid Soares Telles
RevisoHorcio R. de Freitas e Deyzi T. Cavanellas
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Site: www.rosacruzdobrasil.org.brE-mail: [email protected]
Editorao, Criao, Arte e ImpressoLetras e Magia Editora - www.letrasemagia.com.br
Endereos e horrios dos cultos pblicos da Fraternidade Rosa-Cruz do Brasil:Templo de So Joo Rua Afonso Pena, 75
(Pa. Afonso Pena), Tijuca, RJ. Tel.: 2569-7625.Cultos pblicos nas teras-feiras, s 19h45min
Captulo de So Luiz Rua AnglicaMota, 166, Olaria, RJ. Tel.: 2564-7121.Cultos pblicos nas quartas-feiras, s 19h45min
(Chegar com antecedncia). (Chegar com antecedncia).
Prentice Mulford - Wikipdia.
Isto ensinava Hermes, o Trismegisto, aosIniciados nos mistrios egpcios; e isto se ensinaaos Iniciados de hoje: o mundo sensrio umamanifestao da mente mediante a concentraoda vontade (Kma). Aquele que senhor absoluto
dos impulsos de sua vontade s-lo- tambm deseu sangue, e aquele que tem o domnio sobre osangue encontrou a chave do ocultismo prtico,pois da vontade depende a criao e a dissoluodo mundo. Entre os elementos corresponde-lheo fogo, que tudo renova e transmuta. IgneNatura RenovaturIntegra (a natureza inteira renovada pelo fogo).
A esse princpio do prazer ou Kma, HermesTrismegisto d o nome de una re (SubstnciaUna) no seu discurso inicitico conhecido como
A Tbua de Esmeralda. Por conter a chave doGrande Arcano da Magia, somente o princpiogeral dessa Tbua pode ser dado em pblico,reservando os pormenores de seu modusoperandipara os crculos internos dos Iniciados.
No entanto, damos, a seguir, a verso emportugus dos versos esmeraldinos para os quedesejam aprofundar-se em seu estudo:
A Tbua de Esmeralda
verdade sem engano, certo e verssimo: o queest embaixo como o que est em cima; e oque est em cima como o que est embaixo;
para a perpetuao das maravilhas da Coisa Una.
E assim como todas as coisas vieram do Unopela mediao do Uno, todas as coisas nascemda substncia Una, por adaptao.
O Sol seu pai, a Lua sua me, o vento o trazem seu ventre, a Terra o alimenta.
Ele o pai de tudo, o Telesma universal;
A sua fora mxima, se convertido em Terra.
Separars a terra do fogo, o sutil do espesso,suavemente, e com grande percia.
Sobe da Terra ao Cu e desce novamente
Terra, e recolhe a fora das coisas superiores einferiores.
Desse modo obters a glria do mundo, e todasas trevas se afastaro de ti;
Nisto consiste o poder poderoso de todo opoder: pois vencers todas as coisas sutis epenetrars todas as coisas slidas.
Assim o mundo foi criado.
Esta a fonte de admirveis adaptaes, cujomeio dado aqui.
Por isso me chamam Hermes Trismegisto,porque possuo a sabedoria dos trs mundos.
O que eu disse sobre a obra Solar estcompleto.
Onyong Etoh Onyong