Nesta JEscola Fernando Namora ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3ºCICLO FERNANDO NAMORA 2º TRIMESTRE #20 20 20 20 - 2009/2010 ROSA LOBATO FARIA ROSA LOBATO FARIA ROSA LOBATO FARIA ROSA LOBATO FARIA 2/3 2/3 2/3 2/3 SEMANA DO LEITE SEMANA DO LEITE SEMANA DO LEITE SEMANA DO LEITE 4 LÍNGUAS & COMPANHIA LÍNGUAS & COMPANHIA LÍNGUAS & COMPANHIA LÍNGUAS & COMPANHIA 5/10 5/10 5/10 5/10 CURSO TAP CURSO TAP CURSO TAP CURSO TAP 11/14 11/14 11/14 11/14 BIBLIOTECA ESCOLAR BIBLIOTECA ESCOLAR BIBLIOTECA ESCOLAR BIBLIOTECA ESCOLAR FERNANDO NAMORA FERNANDO NAMORA FERNANDO NAMORA FERNANDO NAMORA 15/17 15/17 15/17 15/17 ATL ATL ATL ATL 18/20 18/20 18/20 18/20 PROGRAMA DIA DO PROGRAMA DIA DO PROGRAMA DIA DO PROGRAMA DIA DO PATRONO PATRONO PATRONO PATRONO 23 23 23 23 E TAMBÉM: • MegaBob (12ºA) • BAILE DE CARNAVAL (A.E) • CLUBE DE PINTURA SUPLEMENTO: FOLHA DO CNO PRIMEIRO PLANO Nesta edição: Depois de muitos anos dedicados ao ensino, com profissionalismo e devoção, as professoras recém-jubiladas foram homenageadas num jantar realizado no dia 19 de Fevereiro. Os muitos colegas que estiveram presentes e todos os que não puderam, desejam-lhes UMA REFORMA DOURADA! Visita de Estudo a TORMES 5 de Março Não houve chuva que desmotivasse os alunos das turmas de 11º Ano e seus professores! Visita de Estudo a MAFRA 18 de Março Com melhores c o n d i ç õ e s atmosféricas, mas sob a aragem fresca da manhã, as turmas do 12º Ano e respectivas professoras de Português iniciaram esta inesquecível Visita! Professoras Zélia Pereira e Graciete Sofia JANTAR DE HOMENAGEM
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Transcript
Nesta JEscola Fernando Namora
E S C O L A S E C U N D Á R I A C O M 3 º C I C L O F E R N A N D O N A M O R A
2º TRIMESTRE
#20 20 20 20 - 2009/2010
ROSA LOBATO FARIAROSA LOBATO FARIAROSA LOBATO FARIAROSA LOBATO FARIA 2/32/32/32/3
SEMANA DO LEITESEMANA DO LEITESEMANA DO LEITESEMANA DO LEITE 4444
PROGRAMA DIA DO PROGRAMA DIA DO PROGRAMA DIA DO PROGRAMA DIA DO
PATRONOPATRONOPATRONOPATRONO
23232323
E TAMBÉM:
• MegaBob (12ºA)
• BAILE DE CARNAVAL (A.E)
• CLUBE DE PINTURA
SUPLEMENTO:
FOLHA DO CNO
PRIMEIRO PLANO
Nesta edição:
Depois de muitos anos
dedicados ao ensino,
com profissionalismo e
devoção, as professoras
recém-jubiladas foram
homenageadas num
jantar realizado no dia
19 de Fevereiro. Os
muitos colegas que
estiveram presentes e
todos os que não
puderam, desejam-lhes
UMA REFORMA
DOURADA!
Visita de Estudo
a TORMES
5 de Março
Não houve chuva que
desmotivasse
os alunos das turmas
de 11º Ano e seus
professores!
Visita de Estudo a
MAFRA
18 de Março
C o m m e l h o r e s
c o n d i ç õ e s
atmosféricas, mas sob
a aragem fresca da
manhã, as turmas do
12º Ano e respectivas
p r o f e s s o r a s d e
Português iniciaram
esta inesquecível
Visita!
Professoras Zélia Pereira e Graciete Sofia
JANTAR DE HOMENAGEM
Página 2 Jornal de Escola
Portugal ficou mais pobre com a perda da escritora, letrista e actriz Rosa Lobato Faria, aos 77 anos. Foi colaboradora (dizendo poesias) de David Mourão-Ferreira em programas literários da televisão. Autora, entre outros, dos romances Flor do Sal, A Trança de Inês, Romance de Cordélia, O Prenúncio das Águas ou, mais recentemente, A Estrela de Gonçalo Enes. Em jeito de homenagem, publicamos aqui a autobiografia que escreveu
para o JL, há dois anos.
Autobiografia
Quando eu era pequena havia um mistério chamado Infância. Nunca tínhamos ouvido falar de coisas aberrantes como educação sexual, política e pedofilia. Vivíamos num mundo mágico de princesas imaginárias, príncipes encantados e animais que falavam. A pior pessoa que conhecíamos era a Bruxa da Branca de Neve. Fazíamos hospitais para as formigas onde as camas eram folhinhas de oliveira e não comíamos à mesa com os adultos. Isto poupava-nos a conversas enfadonhas e incompreensíveis, a milhas do nosso mundo tão outro, e deixava-nos livres para projectos essenciais, como ir ver oscilar os agriões nos regatos e fazer colares e brincos de cerejas. Baptizávamos as árvores, passeávamos de burro, fabricávamos grinaldas de flores do campo. Fazíamos quadras ao desafio, inventávamos palavras e entoávamos melodias nunca aprendidas.
Na Infância as escolas ainda não tinham fechado. Ensinavam-nos coisas inúteis como as regras da sintaxe e da ortografia, coisas traumáticas como sujeitos, predicados e complementos directos, coisas imbecis como verbos e tabuadas. Tinham a infeliz ideia de nos ensinar a pensar e a surpreendente mania de acreditar que isso era bom.
Não batíamos na professora, levávamos-lhe flores. E depois ainda havia infância para perceber o aroma do suco das maçãs trincadas com dentes novos, um rasto de hortelã nos aventais, a angústia de esperar o nascer do sol sem ter a certeza de que viria (não fosse a ousadia dos pássaros só visíveis na luz indecisa da aurora), a beleza das cantigas límpidas das camponesas, o fulgor das papoilas. E havia a praia, o mar, as bolas de Berlim. (As bolas de Berlim são uma espécie de ex-libris da Infância e nunca mais na vida houve fosse o que fosse que nos soubesse tão bem).
Aos quatro anos aprendi a ler; aos seis fazia versos, aos nove ensinaram-me inglês e pude alargar o âmbito das minhas leituras infantis. Aos treze fui, interna, para o Colégio. Ali havia muitas raparigas que cheiravam a pão, escreviam cartas às escondidas, e sonhavam com os filmes que viam nas férias. Tínhamos a certeza de que o Tyrone Power havia de vir buscar-nos, com os seus olhos morenos, depois de nos ter visto fazer uma entrada espampanante no salão de baile onde o Fred Astaire já nos teria escolhido para seu par ideal. Chamava-se a isto Adolescência, as formas cresciam-nos como as necessidades do espírito, música, leitura, poesia, para mim sobretudo literatura, história universal, história de arte, descobrimentos e o Camões a contar aquilo tudo, e as professoras a dizerem, aplica-te menina, que vais ser escritora.
Eram aulas gloriosas, em que a espuma do mar entrava pela janela, a música da poesia medieval ressoava nas paredes cheias de sol, ay eu coitada, como vivo em gran cuidado, e ay flores, se sabedes novas, vai-las lavar alva, e o rio corria entre as carteiras e nele molhávamos os pés e as almas.
Além de tudo isto, que sorte, ainda havia tremas e acentos graves.
Mas também tínhamos a célebre aula de Economia Doméstica de onde saíamos com a sensação de que a mulher era uma merdinha frágil, sem vontade própria, sempre a obedecer ao marido, fraca de espírito que não de corpo, pois, tendo passado o dia inteiro a esfregar o chão com palha de aço, a espalhar cera, a puxar-lhe o lustro, mal ouvia a chave na porta havia de apresentar-se ao macho milagrosamente fresca, vestida de Doris Day, a mesa posta, o jantarinho rescendente, e nem uma unha partida, nem um cabelo desalinhado, lá-lá-lá, chegaste, meu amor, que felicidade! (A professora era uma solteirona, mais sonhadora do que nós, que sabia todas as receitas dos
Jornal de Escola Página 3
melhores truques para arear os tachos de cobre que n i n g u é m t i n h a n a v i d a r e a l ) . Mas o que sabíamos nós da vida real? Aos 17 anos entrei para a Faculdade sem fazer a mínima ideia do que isso fosse. Aos 19 casei-me, ainda completamente em branco (e não me refiro só à cor do vestido). Só seis anos, três filhos e centenas de livros mais tarde é que resolvi arrumar os meus valores como quem a r r u m a u m g u a r d a - v e s t i d o s . sto não, isto não se usa, isto não gosto, isto sim, isto seguramente, isto talvez. Os preconceitos foram os primeiros a desandar, assim como todos os itens que à pergunta porquê só me tinham respondido porque sim, ou, pior, porque sempre foi assim. E eu, tumba, lixo, se sempre foi assim é altura de deixar de ser e começar a abrir caminho às gerações futuras (ainda não sabia que entre os meus 12 netos se contariam nove mulheres). Ouvi ontem uma jovem a dizer, a revolução que nós fizemos nos últimos anos. Não meu amor: a revolução que NÓS fizemos nos últimos 50 anos. Mas não interessa quem fez o quê. É preciso é que tenha sido feito. E que seja feito. E eu fiz tudo, quando ainda não era suposto. Quando descobri que ser livre era acreditar em mim própria, nos meus poucos, mas bons, valores pessoais.
Depois foram as circunstâncias da vida. A alegria de mais um filho, erros, acertos, disparates, generosidades, ingenuidades, tudo muito bom para aprender alguma coisa. Tudo muito bom. Aprender é a palavra chave e dou por mal empregue o dia em que não aprendo nada. Ainda espero ter tempo de aprender muita coisa, agora que decidi que a Bíblia é uma metáfora da vida humana e posso glosar essa descoberta até, praticamente, ao infinito.
Pois é. Eu achava, pobre de mim, que era poetisa. Ainda não sabia que estava só a tirar apontamentos para o que havia de fazer mais tarde. A ganhar intimidade, cumplicidade com as palavras. Também escrevia crónicas e contos e recados à mulher-a-dias. E de repente, aos 63 anos, renasci. Cresceu-me uma alma de romancista e vá de escrever dez romances em 12 anos, mais um livro de contos (Os Linhos da Avó) e sete ou oito livros infantis. (Esta não é a minha área, mas não sei porquê, pedem-me livros infantis. Ainda não escrevi nenhum que me procurasse como acontece com os romances para adultos, que vêm de noite ou
quando vou no comboio e se me insinuam nos interstícios do cérebro, e me atiram para outra dimensão e me fazem s o r r i r p o r d e n t r o o t e m p o t o d o e me tornam mais disponível, mais alegre, mais nova). Isto da idade também tem a sua graça. Por fora, realmente, nota-se muito. Mas eu pouco olho para o espelho e esqueço-me dessa história da imagem. Quando estou em processo criativo sinto-me bonita. É como se tivesse luzinhas na cabeça. Há 45 anos, com aquela soberba muito feminina, costumava dizer que o meu e s p e l h o e r am o s o l h o s d o s h om en s . Agora são os olhos dos meus leitores, sem distinção de sexo, raça, idade ou religião. É um progresso enorme. Se isto fosse uma autobiografia teria que dizer que, perto dos 30, comecei a dizer poesia na televisão e pelos 40 e tais pus-me a fazer umas maluqueiras em novelas, séries, etc. Também escrevi algumas destas coisas e daqui senti-me tentada a escrever para o palco, que é uma das coisas mais consoladoras que existem (outra pessoa diria gratificantes, mas eu, não sei porquê, embirro com essa palavra). Não há nada mais bonito do que ver as nossas palavras ganharem vida, e sangue, e alma, pela voz e pelo co rpo e pe la i n t e l i gênc ia dos ac t o res . Adoro actores. Mas não me atrevo a fazer teatro porque não aprendi.
Que mais? Ah, as cantigas. Já escrevi mais de mil e 500 e é uma das coisas mais divertidas que me aconteceu. Ouvir a música e perceber o que é que lá vem escrito, porque a melodia, como o vento, tem uma alma e é preciso descobrir o que ela esconde. Depois é uma lotaria. Ou me cantam maravilhosamente bem ou tristemente mal. Mas há que arriscar e, no fundo, é só uma cantiga. Irrelevante. Se isto fosse uma autobiografia teria muitas outras coisas para contar. Mas não conto. Primeiro, porque não quero. Segundo, porque só me dão este espaço que, para 75 anos de vida, convenhamos, não é excessivo. Encontramo-nos no meu próximo romance.
Ser feliz é ter imaginação para sonhar, fazer planos e ter força suficiente para os realizar.
Existem fases, nas nossas vidas, que se infiltram em nós e nem as sentimos a apoderarem-se da nossa mente. Fases douradas em que podemos criar e recriar cada pedaço da nossa vida. Fases de entusiasmo e coragem em que todo o desafio é mais um convite à luta. Fases de descoberta em que largamos as vozes que palpitam conselhos e nos entregamos aos nossos objectivos de vida. Fases de desilusão em que, com o passar do tempo, aprendemos que temos de deixar de ser vítimas dos nossos problemas e tornar-nos autores da nossa própria história.
Ser feliz é ser capaz de admitir os seus erros, é saber perdoar. Ter coragem para ouvir um não e ter segurança para ouvir uma crítica. Viver é apaixonarmo-nos pela vida, desfrutar tudo com intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer.
Viver é, nos momentos menos bons, em vez de optar por ir pelo caminho mais fácil (desistir), ir pelo mais difícil. Tirar o melhor proveito de cada desilusão e de cada derrota. Desistir é o mesmo que anunciar a nossa derrota.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver.
PATRÍCIA VITORINO-11ºC
Página 6 Jornal de Escola
Cinderela
As badaladas soam
pelo paúl da minha existência. É o sino que tanto conheço
que me faz perder a paciência.
Observo a natureza que toma o seu lugar, tão solta.
A ave que voa e entoa cantos de revolta.
Não deve haver lugar
mais brilhante. Que eu morra
neste amor constante.
Uma vez me disseram que era inspirador.
Agora eu olho com bastante dor.
Por saber que sou eu que isto irei destruir. Por fazer o que faço
por me atrever a consumir.
Palavras sem nexo.
O momento mais importante da minha vida: O meu nascimento. O momento mais triste da minha existência: O meu esquecimento. Tenho um medo terrível De ser esquecida. Um pavor cá dentro Por isso temo pela minha vida. Enquanto as palavras escrevo, As lágrimas me escorrem. Vão ser apagadas Como memórias que morrem. Queria ser como aquelas pessoas Que após a sua morte são relembradas. Mas não vão me esquecer As pessoas por mim amadas. Por isso escrevo E volto a escrever. Com as palavras Que são o meu ser. VANESSA-9ºD VANESSA-9ºD
Jornal de Escola Página 7
Helping Haiti On the 12th January 2010 Port-au-Prince, Haiti’s capital, trembled violently with an earthquake of 7.3 on the Richter’s scale. The news quickly spread worldwide, through the Internet and other media. Immediately vari-ous ONGs started offering urgent help to this country. The work of these organizations con-sists of protecting earthquake survivors, sending medical assistance and raising funds to improve their lives. In our school and as Extensive Reading (11th grade), a Time Magazine article on this sub-ject - “Haiti´s Agony”- was studied, followed by detailed discussion. Then the idea came up: we could help! Soon we started fundraising, having chosen two of the organizations which are intervening in Haiti. The 11thA class chose UNICEF and the 11thB AMI. After that, a representative from each class, together with our English teacher, deposited the money in each organization bank account, Caixa Geral de Depósitos and Santander Totta respectively. The money collected will help a little bit some children and their families in the access to drinking water and basic medical assistance. There each person lives with less than a euro per day, what makes Haiti one of the poorest countries in the world, so, even if it was just a small contribution, every single coin sent will be an enormous help to those who lost every-thing in this devastating tragedy. By helping these people, we, a small group of teenagers of Condeixa but also citizens of the world, were contributing to a major cause and to a better planet and that made us feel very happy! Daniel Fernandes and João Lima (11ºA)
A turma
não-fumadora
Vivemos no século XXI, século este que trouxe
muitas novidades tanto no campo da ciência e
tecnologia como no mundo das mais diversas
artes. No entanto, nem tudo são rosas, como
diz a expressão popular. Os nossos
adolescentes estão cada vez mais
preocupados com as coisas que lhes fazem
mal, é verdade, mas ao contrário do que seria
expectável,continuam a adquirir e consumir
essas coisas más. Pode falar-se em "fast food",
alcóol, internet mal utilizada .... mil e uma
coisas e também... no tabaco.
O tabaco teve origem na América do Sul no
século XVI, de então para cá a "maravilhosa"
nicotina espalhou-se por todo o mundo.
Nos nossos tempos, no que diz respeito à
adolescência, quem não fuma parece estar
"out", ou, por outras palavras, não está na
moda, e foi isso que me levou a escrever este
artigo.
Estávamos na aula de Inglês quando a
professora, a propósito das "addictions" nos
pergunta "Quem é que aqui não fuma?" e ...
qual não foi o seu espanto, quando todos
levantámos o braço em sinal de que não
fumávamos. A docente ficou agradavelmente
surpreendida perante tal boa notícia!
E assim surgiu a ideia de partilhar convosco
esta realidade. Nem todos os adolescentes
fumam, é possível ser "cool" sem ter que fazer
como muitos outros, principalmente quando
esses gestos são maus para a carteira e piores
para a saúde.
Seremos a única turma do Secundário
completamente "smoke-free"?
Queremos saber a resposta e queremos que
mais se juntem a nós!
João Bonacho 11ºA
Página 8 Jornal de Escola
VISITA DE ESTUDO: “MEMORIAL DO CONVENTO
E O PALÁCIO NACIONAL DE MAFRA”
Na bela manhã de 18 de Março lá partimos nós, alunos das turmas do 12º ano da Escola Secundária Fernando Namora, para uma inesquecível visita de estudo a Mafra, organizada pelas nossas professoras de Português.
Chegámos ao nosso destino precisamente às 9h48 e, depois de trincarmos rapidamente um “snack” à entrada do Palácio Nacional, dividimo-nos em dois grupos (cada um com 20 pessoas) e preparámo-nos para a visita guiada a este magnífico monumento, cujas história e construção se encontram directamente relacionadas com a obra que estudaremos durante o 3.º Período: Memorial do Convento, de José Saramago.
A guia do meu grupo, Ana Calhandro, muito simpática e verbosa, lá começou por entrelaçar a história de Saramago com a autêntica História daquele monumento e, antes mesmo de aí entrarmos, fustigados pelo vento e frio que então se faziam sentir na rua, junto à entrada para a Basílica, penetrámos naquela distante era, no tempo de Blimunda Sete-Luas e Baltasar Sete-Sóis que por ali, supostamente, passaram…
De seguida, a guia desafiou-nos a entrar no Convento/Palácio de Mafra, onde tudo era soberbo, tudo opulento em História, mas também onde tudo estava inundado de turistas espanhóis encostados às mobílias!
Depois de subirmos uma grande escadaria, entrámos finalmente na primeira sala a visitar (eram precisamente
10h41) onde a luminosidade, como que um abismo, entrava pelas janelas centenárias, o tecto, as mesas, as cadeiras, as camas, tudo respirava História e tudo aparentava ter um enorme valor, talvez incalculável. A sala do trono, com o respectivo assento real, os tectos ornamentados com pinturas alusivas a deuses, as casas de banho – adorámos observar a cadeira peniqueira e o urinol; também ficámos a saber que, naquela altura, nem a realeza tinha hábitos de higiene (a banha de porco era então moda!) –, quadros valiosíssimos de todas as rainhas e reis e primos destes que se casaram com os primos dos outros, tudo estava envolto num ambiente aparentemente pecaminoso…
Aqui e além, alguns figurantes animavam os corredores, desde monges a damas de alto gabarito; até vimos uma “empregada” com um aspecto um tanto ou quanto suspeito.
Com muita pena nossa, soubemos que não poderíamos entrar na Basílica, uma vez que estava em curso (há já 10 anos!) a afinação dos órgãos. No entanto, pudemos apreciar a beleza deste espaço através de janelas que nos davam uma perspectiva excelente da sua dimensão e imponência.
A determinada altura, dei comigo a pensar: “Como queria D. João V que o convento fosse
construído em tão pouco tempo se ele é do tamanho de 4 campos de futebol? Cada um tem a sua
cisma…”
Entretanto, passámos por quartos e mais quartos, mais salas, divisões e divisões que pareciam não ter fim… Mas, em cada um destes espaços, havia sempre algo que nos prendia a atenção, desde a botija para os pés da rainha, às mesas de bilhar ou aos morcegos que, naquela enorme e belíssima Biblioteca, merendavam as traças para proteger os milhares de livros que lá se encontram.
A guia continuava a associar episódios das histórias que Saramago escreveu com os devaneios de D. João V e tudo na minha cabeça começava a ficar nítido. É que, apesar de já ter lido quase todo o livro (faltavam apenas algumas páginas), sentia que muita fantasia estava ainda por assentar e, com esta viagem ao passado, tudo passou a ter sentido, pois a poeira de fascínio que havia dentro de mim ganhou forma e cor e consegui ver as personagens a andar por aqueles corredores com as suas perucas e os seus saiotes… (não eram fantasmas!)
Após tanta explicação nesta visita fantástica ao convento, chegou a hora do almoço e rumámos ao parque das merendas do Jardim do Cerco, mesmo ali ao lado, onde, no meio da natureza, convivemos e nos deslumbrámos uma vez mais com as belezas de Mafra.
O tempo, neste agradável ambiente, correu rapidamente e, num ápice, apercebemo-nos que estava na hora de nos dirigirmos de novo
ao Palácio Nacional de Mafra, onde iríamos assistir a uma peça de teatro baseada na atrás referida obra do nosso Nobel da Literatura.
Eram precisamente 15h04 quando o espectáculo começou, introduzido por dois espectaculares actores que, de forma foliona e super cómica, nos mostraram a relação conjugal especialíssima que D. João V mantinha com a sua esposa, levando até os mais macambúzios a render-se ao cómico insólito da situação.
Nesta peça, Blimunda, Baltasar, o Padre Gusmão, D. João V, os seus servos e os especiais elementos do povo desfilaram perante o nosso olhar atento.
Também o amor, a entrega, a intriga, os desacatos, a imaginação, o receio, tudo foi transmitido por aqueles
excelentes actores que nos levaram a, no fim do espectáculo, bater palmas de pé durante largos minutos!
E assim se dava por completa a nossa jornada a Mafra…
Depois deste enorme banho de cultura e de História, já só queríamos chegar a casa, contar as novidades e repousar (tudo isto cansa muito… ai se cansa!)
Saramago definiu MAFRA através das letras que constituem essa palavra: ”Mortos Assados
Fundidos Roubados Arrastados” (só atributos negativos, para caracterizar o sofrimento de todos aqueles que penaram para que o Rei pudesse cumprir a sua promessa). Eu, depois desta visita, atrevo-me a afirmar: “Isso até pode ser verdade… mas eu fui conhecer Mafra unicamente com
atributos POSITIVOS!”.
Se planearem saber mais, terão de ler o livro, pois assim certamente serão conduzidos àquela Mafra de outrora e, então, compreenderão a razão por que este espaço ficará para sempre no meu/nosso coração!
Texto: Rafael Graça (12.º A), com uma ajudita da orgulhosíssima Prof. de Português, H. Paula
Santiago
Fotografias: Rafael Graça (12.º A)
Jornal de Escola Página 9
Página 10 Jornal de Escola
VISITA DE ESTUDO A TORMES
NA MINHA OPINIÃO...
«Foi muito pertinente visitar a casa de Tormes, pois considero
muito importante que se conheça o espaço referido na obra A
Cidade e as Serras.
Conhecer a última descendente da família de Eça de Queirós
foi uma experiência fantástica, pois a D. Maria da Graça é uma
senhora com uma esplêndida memória e bons modos.
Quanto à casa, é muito bonita e grande e a divisão que mais
me agradou foi a biblioteca. Tantos e tantos livros de Eça e de
muitos outros escritores!
A tão bem estimada cabaia, oferta de um amigo,outrora trazida
da China, fascinou-me.
Tal como eu, penso que todos gostaram da Visita.»
NUNO TENENTE, 11ºC
«Tudo, na casa e nos terrenos envolventes, nos
ajuda a compreender melhor a acção narrada
no romance.
Podermos estar numa casa que pertenceu ao
grande escritor Eça de Queirós, local que lhe
deu inspiração, para os admiradores das suas
obras é óptimo!
Depois de se estar em Tormes, percebe-se
perfeitamente porque é que o romancista
escreveu obras tão magníficas como A Cidade
e as Serras. É que o local é encantador… toda
aquela vista sobre o rio Douro e sobre as
vinhas existentes nos socalcos dão a ideia de
que se encontrou um paraíso na Terra!
Quem visita aquele lugar encontra uma
enorme paz de espírito!»
SANDRA RIBEIRO, 11ºC
«Encontrarmo-nos no local que inspirou este grande escritor,
experimentarmos os sentimentos que aquele lugar nos transmite,
conhecermos pessoalmente a viúva do neto de Eça de Queirós, falar
com ela… foi fantástico! São momentos destes que enriquecem qualquer
pessoa.
Um dos momentos que mais me agradou foi a visita à capela existente na
Casa de Tormes e saber que, actualmente, ainda celebram lá a
Eucaristia duas vezes por ano: no aniversário do nascimento e da morte
de Eça, de modo a prestarem-lhe homenagem.
Considero e valorizo a ida a Tormes como uma espécie de motor de
ajuda para uma melhor compreensão da obra.»
ANA MAFALDA , 11ºC
Jornal de Escola Página 11
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A S PÁ G IN A S D AA S PÁ G IN A S D AA S PÁ G IN A S D AA S PÁ G IN A S D A
O dia 14/2/2010 foi comemorado na nossa escola
O “Dia dos Namorados” não foi esquecido pela
equipa da B.E.
Foi feita uma decoração alusiva a este dia, tão
importante para os jovens.
Neste âmbito,
além dos habituais cartazes,
foram ainda realizados marcadores
de livros e um concurso para a melhor frase de
amor.
Alguns alunos aderiram ao concurso e, depois de
escolhidas as frases mais interessantes, foram
premiadas com o livro de poemas “A alma não é
pequena”, selecção e organização de Valter
Hugo Mãe e Jorge Rei - Sá.
Parabéns aos premiados:
Andreia Andrézinho – 9ª E
Bruno Pereira – 10ª C
Diogo Pelarigo – 1º TAP
Filipe Bernardes – 2º PC
Saliento igualmente a comemoração do “Dia Internacional
da Mulher” solenizado no dia 8 de Março na escola.
Depois de muita pesquisa pela equipa da B.E., realizaram-
se também cartazes e marcadores, distinguindo deste
modo, muitas Mulheres que sobressaíram ao longo dos
tempos pelos mais variados feitos.
Neste âmbito, ressalto a nossa querida
amiga e colega Dra. Ana Paula Amaro, que,
além de ser professora é também Escritora,
Poetisa e Tradutora. A equipa da B.E.
deseja-lhe as maiores felicidades.
Adelaide Monteiro
Página 16 Jornal de Escola
Fico bastante céptica quando me falam em professores excelentes, dado que para mim, a excelência remete para a excepção, no seio dos “comuns mortais”. Entre os meus “mestres” de referência, consta um que se chama Jorge Paiva, meu antigo professor em duas disciplinas, na Universidade de Coimbra. Nessa altura, até os “cabulões” e dorminhocos compareciam nas suas aulas, que começavam invariavelmente pelas oito horas da manhã, quer em dias solarengos, quer em dias de forte geada.
Em anos anteriores, os alunos sempre assistiram com prazer às suas palestras e, desta vez, convidei-o para abordar a temática da Evolução, tendo como público-alvo os alunos das turmas 11ºA, 11ºB e 12ºA. No entanto, devido a um imprevisto, os alunos do 11ºB não puderam comparecer e foram substituídos pela turma 10ºA, para quem o tema seria bastante complexo.
No dia vinte e dois de Fevereiro, todos os alunos permaneceram atentos e em silêncio, durante o tempo em que decorreu a palestra. Por vezes, silêncio mesmo que sepulcral, pode não revelar atenção e interesse, o que não se verificou neste caso: todos os alunos (incluindo os da turma 10ºA), consideraram que a palestra contribuiu para melhorar o seu gosto pela Biologia e também para alargar os respectivos horizontes, em termos culturais.
Para cativar os alunos, não basta abordar com rigor científico os temas de Biologia. É muito importante, mas também é preciso gostar muito da vida e transmiti-lo aos alunos. E o Professor Jorge Paiva, sabe fazê-lo tão bem e de forma tão acessível!
Isabel Calhau
DARWIN, DARWINISMO, NEODARWINISMO E PÓS-NEODARWINISMO
Charles Darwin (1809-1882) foi um “Contra-Corrente”, tal como Nicolau Copérnico (1473-1543) e Galileu
Galilei (1564-1642). Copérnico acabou com o geocentrismo aristotélico, o que lhe valeu ser condenado por
ir contra as “Sagradas Escrituras” (Josué 10: 13). Praticamente um século depois, Galileu ao estar de acordo
com o heliocentrismo modelado por Copérnico (“Da revolução de esferas celestes”; 1543), foi condenado,
tendo sido obrigado, já septuagenário, a abjurar de joelhos perante o Tribunal do Santo Ofício Romano
(Inquisição); Darwin acabou por renunciar ao criacionismo (fixismo) e ao antropocentrismo baseados no
Génese bíblico. A Ciência demonstrou que qualquer um deles tinha razão. Os princípios básicos do
evolucionismo ou darwinismo, como lhe chamou, em 1889, Alfred Wallace (1823-1913), estão, actualmente,
bem estabelecidos por vários ramos da Ciência (Biologia, Geologia, Bioquímica, Anatomia, Embriologia,
Paleontologia, Biogeografia, Climatologia, etc.). O evolucionismo não é, pois, uma teoria, mas sim um
fenómeno natural. Com a Genética, Bioquímica e Biologia Molecular comprovou-se que além da selecção
natural, que não actua (fenotipicamente) sobre caracteres adquiridos, mas sim através de variações e
mutações genéticas, são também extremamente relevantes factores evolutivos, como recombinações
genéticas, migrações diferenciais, a deriva genética e diversos mecanismos de isolamento
(neodarwinismo). Actualmente, com um melhor conhecimento dos organismos simbióticos, considera-se
que a evolução ocorre não só através de processos competitivos, mas também cooperativos, como é a
simbiogénese (pós-neodarwinismo).Charles Darwin, quando iniciou a longa viagem do Beagle era fixista,
mas quando a findou já era “transformista”, ou seja, evolucionista, como o testemunha o diagrama (“árvore
evolutiva”) que ele desenhou em 1837 (6 meses depois do regresso a Inglaterra), baseado na estrutura
ramificada de uma rodófita (Amphiroa orbignyana) que colhera nas costas coralígenas da América do Sul.
Demorou muitos anos a publicar a primeira edição da “Origem das Espécies”, não por receio das críticas e
consequências, como muitas vezes se tem escrito e dito, mas porque queria ter a certeza de ter dados
comprovativos que explicassem cientificamente as “transmutações” (designação que ele atribuiu às
variações específicas). A Selecção Natural foi a essência de todas as suas argumentações.
José Fanha na Biblioteca Escolar
No dia vinte e três de Fevereiro, a nossa Biblioteca foi pequena para acolher todos os que foram ouvir e aplaudir um convidado especial na área da leitura: José Fanha. Arquitecto, professor, depressa abandonou o ateliê de desenho e as aulas para se dedicar às letras e aos livros, influenciado por uma avó que cedo o ensinou a ler e a apreciar uma boa história.
Intitulada “A Arte de Dizer”, a palestra proferida tinha como objectivo formar uma comunidade de leitores constituída por alunos do Ensino Secundário que se irão reunir na Casa Museu Fernando Namora, na terceira quinta-feira de cada mês, até Outubro, para abordar obras ligadas à temática da instauração da república em Portugal, visto se comemorar este ano o centenário da implantação da mesma no nosso país.
Fanha começou por mencionar o nascimento do seu gosto pela leitura, para depois explicar como funciona uma comunidade de leitores. A história de Firmino, o rato devorador de alfarrábios que se julga gente humana, despertou o interesse de todos por esta obra que a Biblioteca já adquiriu ( Firmin do americano Sam Savage).
Também a leitura expressiva, com diferentes entoações de voz de acordo com as diversas emoções exploradas no texto de uma Carta de um Condenado à Morte espanhol, recebeu o aplauso de todos os presentes, alunos, professores e auxiliares da acção educativa.
Julgamos que seria proveitosa a vinda à Escola de mais amantes da leitura para falarem sobre os seus autores preferidos e assim motivarem os nossos alunos para este mundo da ficção, que tão útil é na vida problemática do dia-a-dia, ao abrir uma janela de felicidade e evasão a cada leitor. Da Equipa da BE: Maria João Cura Mariano
Jornal de Escola Página 17
Darwin foi um investigador e naturalista incansável, bastando referir que, durante a viagem do Beagle,
colheu 1529 espécies conservadas em líquido; 3907 peles secas e etiquetadas, ossos, fósseis e colheu mais
de 2600 espécimes de plantas montadas em 950 folhas de herbário, arquivadas no Herbário da
Universidade de Cambridge (CGE), não contando com as colhidas na Grã-Bretanha e as pequenas
colecções arquivadas em BM; COL; E-GL; FI-W; GL; GOET; IH; K; MANCH; MO; NY; OXF; P e U. Muitos
desses espécimes são exemplares tipo das várias espécies novas que ele colheu. Foi um cientista de
grande mérito (escreveu mais de uma quinzena de livros e mais de duas centenas de artigos), muito culto,
tendo tido o cuidado de não só se manter actualizado com o que se publicava sobre as Ciências da Terra e
da Vida, como também manteve constante diálogo e correspondência (escreveu cerca de 14500 cartas)
com muitos cientistas contemporâneos.
Como o próprio Darwin dizia, teve a sorte de ser uma pessoa rica, não tendo necessidade de
trabalhar para o sustento familiar, o que lhe conferiu imenso tempo para as suas investigações, assim como
também não perdeu tempo em reuniões e actividades da vida em sociedade, por ser um doente que pouco
saía de casa.
Foi, assim, que Charles Darwin se tornou numa figura marcante, não só cientificamente, como
também filosoficamente, tendo-lhe sido conferidas, em vida, numerosas honrarias e prémios, como o
doutoramento Honoris Causa pela Universidade de Cambridge, Professor Honorário do Instituto Livre de
Ensino Universitário (Espanha) e membro honorário de 75 Sociedades Científicas britânicas e estrangeiras.
Foram-lhe erigidas várias estátuas e dado o seu nome a uma cidade (Austrália), a uma Instituição de
Investigação Científica (Galápagos), a um Instituto Botânico (Argentina), a um Museu de História Natural
(Inglaterra), a um Parque Natural (Austrália), a formações geomorfológicas (Galápagos, América do Sul e
África), a uma revista científica e epítetos científicos a muitas espécies e variedades de animais, plantas e
fósseis. Está sepultado na Abadia de Westminster, a poucos metros de Isaac Newton.
Página 18 Jornal de Escola
ATL - ACTIVIDADES por Vera Alves
Bem, continuando a descrever as nossas actividades ainda respeitantes ao primeiro período lectivo, vamos agora falar sobre a nossa participação no Concurso de Presépios da Cáritas Diocesana de Coimbra. Pois é, contrariamente a iniciativas anteriores, desta vez participámos numa iniciativa da instituição e com uma obra de primeira, uma vez que o nosso presépio estava super giro - como podem ver pelas fotos:
FESTA DE NATAL 2009
CONCURSO DE PRESÉPIOS DA CÁRITAS DIOCESANA DE COIMBRA
Sempre com a ideia de aproveitar todos os recursos que temos disponíveis na escola e que em termos humanos são incontáveis, pudemos preparar uma Festa de Natal diferente este ano. Com a participação de diferentes grupos de e professores esta actividade foi ao encontro dos objectivos. Entre os nossos convidados estiveram a comunidade escolar e os idosos do Centro Social da Ega. De forma a podermos ter uma noção do trabalho realizado e grupos envolvidos, passamos a apresentar o programa desta actividade: - Acolhimento dos convidados - Momento musical proporcionado pela turma do curso de Psicossocial; - Momento de teatro/ encenação pela turma do curso de Psicossocial; - Momento musical proporcionado pelas turmas de música; - Apresentação com a Professora Madalena Peão de Almeida;
- Momento de teatro ao encargo das turmas de teatro – “A Mala de Sonhos”; - Momento musical proporcionado pelas turmas de música; - Momento de teatro ao encargo das turmas de teatro – “Presépio sem Jesus”; - Momento musical proporcionado pelas turmas de música; - Lanche convívio. Agradecemos ainda a todos os professores responsáveis pelos diferentes momentos: - Professor de Música; - Professora Madalena Peão de Almeida de Expressão Corporal; - Professora Maria de Fátima Gonçalves de Teatro. Aos alunos o nosso muito obrigada pelo empenho demonstrado e os nossos parabéns pelas performances.
O presépio foi ao encontro dos objectivos: - elaborado com materiais reciclados; - feito por um grande número de alunos; - electrificado pelos alunos do curso de electricidade e instalações eléctricas; - dentro das medidas estipuladas pelo concurso.
Primeiro uma vista das nossas figuras - feitas em trapilho.
Ainda melhor: Aproveitamos este espaço para também demonstrarmos o nosso desagrado no que respeita às regras de eleição do melhor presépio. Contávamos com um júri formado por pessoas imparciais que dentro de todos os presépios votassem naquele que melhor satisfazia os requisitos e ficámos depois a saber que foi votado pelos participantes na Festa de Natal dos ATL's, tendo cada um ‘puxado a brasa à sua sardinha’.
Contudo, adoramos o nosso trabalho e temos orgulho em o
expor.
Jornal de Escola Página 19
MÓBILES PARA O “DIA DOS NAMORADOS”
MÓBILES PARA O “DIA DOS NAMORADOS”
Pois é, desta feita começámos o ano logo a fazer corações. Claro que nem todos acharam que os mobiles deviam ser tão, como dizer? Lamechas!!!!!!!!!! Mas temos de deixar aqui novamente o agradecimento aos alunos da turma de electricidade que nos fizeram o favor de cortar as peças de madeira que serviram de apoio para os mobiles. Como alguns alunos acharam que o barulho era importante, resolveram colocar caricas nos mobiles, como mostramos nas fotos.
Estes são feitos pela Ana Sofia Pereira e pelo Luis Pedro Diogo. Ficaram fantásticos e servem o propósito na perfeição.
Tivemos ainda alguns com formas diferentes. Por exemplo, a
Vanessa Pinto resolveu usar estrelas. Querem a receita das peças? Pasta DAS, moldada e pintada com tintas acrílicas americana e envernizadas com verniz spray brilhante.
Olá, ainda não tinha falado do nosso atelier mais recente, mas como já temos obras a dar que falar, resolvi mostrar o talento do Rafael Graça e a sua mais recente obra de homenagem à cantora Anastacia, de quem é fã incondicional. Prato de cerâmica pintado e envernizado. Ao pormenor.................... A loiça foi gentilmente cedida pela Prof. Adelaide Monteiro e tem feito as delícias dos utentes.
Este ano comemorámos o "Dia dos Namorados" com ateliers entre outros espaços. Decorreu nos dias 11 e 12 de Fevereiro e teve como principal objectivo animar a escola. Do programa constaram:
Dia 11 de Fevereiro - quinta-feira:
Atelier de Artesanato por Vanessa Pinto
Barraquinha de Doces e Salgados pelo 12º A
Workshop Corações de Feltro pelo ATL
Jogos e Diversões pelo ATL:
Pesca ao Coração
Tiro ao Namorado
Criquete Amoroso
Bowling do Amor
Dia 12 de Fevereiro - sexta-feira:
Atelier de Artesanato por Vanessa Pinto
Barraquinha de Doces e Salgados pelo 12º A
Workshop Corações de Feltro pelo ATL
Cinema com "Detesto o Dia dos Namorados" (comédia romântica) Durante todo o tempo houve música ambiente seleccionada previa- mente pelos alunos do ATL. Agora os agradecimentos: a todos aqueles que participaram directa ou indirectamente nesta actividade. E claro, ao Rafael Graça que nos enviou grande parte das fotos aqui usadas e ao Diogo Preces que nos emprestou as colunas.
“DOLCE CUORE” – FEIRA DO DIA DOS NAMORADOS
Página 20 Jornal de Escola
O Clube de Pintura em Porcelana Vidrada está a pintar gravuras sobre o Centenário da Proclamação da República.
Essas gravuras pintadas, com temas nesse âmbito, irão ser oferecidas à Câmara Municipal de Condeixa, durante o período da programação da Comemoração.
Adelaide Monteiro
Jornal de Escola Página 21
CLUBE DE PINTURA EM PORCELANA VIDRADA
O JE DESEJA A TODOS OS SEUS LEITORES O JE DESEJA A TODOS OS SEUS LEITORES O JE DESEJA A TODOS OS SEUS LEITORES O JE DESEJA A TODOS OS SEUS LEITORES
UMA PÁSCOA FELIZ E… UMA PÁSCOA FELIZ E… UMA PÁSCOA FELIZ E… UMA PÁSCOA FELIZ E…
COM MUITAS AMÊNDOAS ! COM MUITAS AMÊNDOAS ! COM MUITAS AMÊNDOAS ! COM MUITAS AMÊNDOAS !
Página 22 Jornal de Escola
ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES
BAILE DE CARNAVAL
Houve Concurso de Máscaras ganho
pela Maria João vestida de Coca-Cola.
No Concurso de Talentos, a dupla NN venceu
em Stand Up Comedy — Nuno Lourenço (11ºB)
e Nuno Tenente (11ºC) .
Jornal de Escola Página 23
DIA DO PATRONO 15 de Abril PROGRAMA
Actividade Período Responsável(eis) pela Actividade Público-alvo Local Duração da actividade
Expo Fernando Namora: Escola Aberta à Comunidade
Divulgação da oferta educativa e formativa
Divulgação dos trabalhos dos alunos do TAL e TAP
Laboratórios abertos à Comunidade
Venda de trabalhos realizados pelos alunos do ATL
Exposição “Fernando Namora e o Estado Novo”
Exposição Arpad Szenes
Oficina de Marmorização e Pintura em Tela
Ateliê de pintura
Clube de Pintura
Banca da Saúde
Divulgação do Clube Europeu
Divulgação do Clube de Desporto Escolar
Exposição dos Trabalhos da Área de Projecto
09:00/17:00
Paulo Amaral, Alice Santos, Rui Valentim, Victor Paranhos, Paulo Carregã, Fernanda Lopes
Paulo Carregã, Fernanda Lopes
Albertina Duarte, Fernanda Lopes, Isabel Calhau
Rui Valentim
Joaquim Santos
Dina Ferreira
Dina Ferreira
Isabel Gabriel
Adelaide Monteiro
Luís Vilela
Nazaré Monteiro e Victor Nunes
Susana Guerra
Luís Vilela
Comunidade em geral Alunos do 3.º ciclo e secundário
Átrio Interior da Escola
Sala 23 (CEF-EI)
Laboratório Biologia
Laboratório de Química
Laboratório de Física
90 minutos
Exposição “NO LIMITE do corpo humano” 9:00/17:00 Albertina Duarte Comunidade em geral Alunos do 3.º ciclo
Sala 17 50 minutos
Roteiro do Patrono 9:00/11:50 Anabela Lemos Departamento de Línguas
Comunidade em geral Alunos dos 10.ºs e 12.ºs anos
Biblioteca Escolar Biblioteca Municipal
Casa Museu Fernando Namora
3 sessões de 30 minutos
Ciclo de Cinema Temático sobre Fernando Namora
9:00/9:50 12:00/12:45 12:00/13:30
Helena Araújo D.ª Fátima Lopes
Comunidade em geral Alunos do 3.º ciclo
Sala 5 Sala 13
50 minutos 90 minutos
Mega aula de BodyBalance 9:00/9:50 Maria João Dinis Comunidade em geral População sénior de Condeixa Alunos do 11.ºB e 11.ºC
Pavilhão desportivo 50 minutos
Sessão Científica “Curiosidades e Mistérios da Matemática”
9:15/10:00 Anabela Lemos Graça Figueiredo
Alunos do 7.ºA, 7.ºB e 9.ºD Sala 16 45 minutos
Sessão Literária e Cultural: “Uma Escritora e um Ilustrador ao Vivo”
10:00/11:00 Helena Araújo Ana Paula Amaro
Alunos do 7.ºA e 7.ºB Sala 7 60 minutos
Demonstração de Meios da GNR 10:00/11:00 Luís Vilela Comando Territorial de Coimbra da GNR
Comunidade em geral Alunos dos 8.ºs e 9.ºs anos; Alunos do 11.ºB e 11.ºC
Átrio da Escola 60 minutos
Demonstração da Patrulha Cinotécnica da GNR
11:00/11:50 Luís Vilela Comando Territorial de Coimbra da GNR
Comunidade em geral Alunos do 3.º ciclo Alunos do 11.ºB e 11.ºC
Átrio da Escola 50 minutos
Apresentação de peças musicais pelos alunos do 9.º D
11:00/11:50 Luís Duarte Comunidade em geral Átrio da Escola 10 minutos
Sessão Solene de Descerramento do Painel “Fernando Namora”
12:00/13:30 Anabela Lemos, Helena Paula, Helena Araújo
Comunidade em geral Alunos do 11.ºB, 11.ºC e do 12.º ano
Átrio da escola 90 minutos
Demonstração do Grupo de Act.(s) Rítmicas Expressivas do DE
14:30/15:30 Luís Ferreira Comunidade em geral Alunos do 3.º ciclo e secund.
Colaboração Colaboração Colaboração Colaboração Alunos e Professores
Revisão de texto, composição e grafismoRevisão de texto, composição e grafismoRevisão de texto, composição e grafismoRevisão de texto, composição e grafismo Maria Pia Pinto Serra
Coordenação Editorial e Redactorial Coordenação Editorial e Redactorial Coordenação Editorial e Redactorial Coordenação Editorial e Redactorial Maria Pia Pinto Serra
Sede e Impressão Sede e Impressão Sede e Impressão Sede e Impressão Escola Secundária c/ 3º Ciclo Fernando Namora