ARQUIVO ABERTO ARQUIVO ABERT O Os espelhos são importantes aliados na decoração Ano XV - nº 869 - 28 de maio de 2016 25 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃO www.jornalipanema.com.br I PROGRAME-SE Caderno Negócios & Oportunidades A Narcóticos Anônimos, ou simplesmente NA, como também é denominada, é um local de esperança que reúne homens e mulheres que foram arrastadas para às drogas. Saiba como participar das reuniões e o relato de uma pessoa que agora “está limpa”, graças a Narcóticos Anônimos. IPA & BOLA São Bento ganha reforço do zagueiro Rogério IPANEMA AMBIENTE Caderno Negócios & Oportunidades Páginas 3 e 4 Câmara cria a CPI da Habitação Secretário de Governo João Leandro vai deixar o Paço como opção da chapa tucana IPANEMA AMBIENTE Página 6 Festa Junina de Sorocaba prossegue com muitas atrações e shows Página 8 IPA & BOLA
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
ARQUIVO ABERTOARQUIVO ABERTO
Os espelhos são importantes aliados na decoração
Ano XV - nº 869 - 28 de maio de 2016
25 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃOwww.jornalipanema.com.br
I PROGRAME-SE
Caderno Negócios & Oportunidades
A Narcóticos Anônimos, ou simplesmente NA, como também é denominada, é um local de esperança que reúne homens e mulheres que foram arrastadas para às drogas. Saiba como participar das reuniões e o relato de uma pessoa que agora “está limpa”, graças a Narcóticos Anônimos.
IPA & BOLA
São Bento ganha reforço do zagueiro Rogério
IPANEMA AMBIENTE
Caderno Negócios & Oportunidades Páginas 3 e 4
Câmara cria a CPI da Habitação
Secretário de Governo João
Leandro vai deixar o Paço como
opção da chapa tucana
IPANEMA AMBIENTE
Página 6
Festa Junina de Sorocaba
prossegue com muitas
atrações e shows
Página 8
IPA & BOLA
2 JORNAL IPANEMA / 28 de maio de 2016
JORNAL IPANEMA / 28 de maio de 2016 3ARQUIVO ABERTO
EDITORIALARTIGO
Francisco Pagliato
Neto é empresário e educador
Estudo divulgado nesta semana pela
Serasa Experian aponta que o Brasil tem
60 milhões de pessoas inadimplentes. Em
meio à mais severa crise econômica e políti-
ca pela qual o país atravessa, sem preceden-
tes na história, esses números não seriam
diferentes, afi nal já são mais de 12 milhões
de brasileiros desempregados e um rombo
estratosférico nas contas públicas com um
défi cit fi scal da ordem de R$ 170,5 bilhões.
O que mais chama a atenção das es-
tatísticas de endividamento realizadas pela
Serasa é que os jovens já ocupam o se-
gundo lugar no ranking de inadimplência,
seguindo a classifi cação por faixa etária.
Cerca de 9,4 milhões de jovens com idade
entre 18 e 25 anos entraram para a lista de
devedores no último mês de março, o que
representa 15,7% do total da inadimplência
no país. Essa é a maior parcela já registrada
entre os jovens desde 2012.
Com base em dados do Instituto Bra-
sileiro de Geografi a e Estatística (IBGE), a
pesquisa mostra que esses jovens têm sido
afetados pelo desemprego. No primeiro tri-
mestre do ano, a taxa na população de 18 a
24 anos atingiu 24,1%, com uma alta de 6,5
pontos percentuais em comparação a igual
período de 2015. Já a maior proporção de
inadimplentes (19,1%) está na faixa etária
entre 41 e 50 anos, porém, está crescendo
mais entre os jovens os casos de dívidas não
quitadas no prazo.
Para economistas da pesquisa, a falta de
experiência dos jovens no crédito e a ma-
neira mais impulsiva na hora de fazer com-
pras também contribuem para esse resulta-
do. A saída defendida pelos especialistas é a
renegociação, tendo uma das alternativas o
sistema chamado Limpa Nome Online da Se-
rasa, pelo qual a negociação pode ser feita pela
internet, diretamente com o credor, com toda
comodidade e segurança.
Mas, ainda que jovens, ou mesmo adul-
tos inadimplentes, queiram optar pela opção
de limpar o nome, tendo até mesmo as facili-
dades da tecnologia ao seu dispor, a questão
esbarra em conceitos muito mais densos.
Se por um lado a crise desencadeou
essa bola de neve do calote, por outro,
a questão da educação fi nanceira passa
longe dos lares e, principalmente, das car-
teiras escolares Brasil afora. Seja na família,
de onde poderiam brotar ensinamentos e
exemplos sobre valores, limites e escolha,
preparando os jovens para a vida; seja na
escola, com a introdução de conceitos so-
bre dinheiro e educação, o que se vê, infe-
lizmente, é uma geração que se perde em
consumismo e superfi cialidade, tão caracte-
rísticos do Brasil atual não apenas quando o
assunto é dinheiro.
Retrato do Brasil
Problemas à vistaO PDT de Sorocaba aparece na página dos
partidos do Tribunal Regional Eleitoral de
São Paulo como inativo, o que signifi ca fora
das eleições de 2016, por conta da pres-
tação de contas. O partido em Sorocaba
é um dos aliados de Renato Amary, pré-
-candidato a prefeito pelo PMDB. É uma
pedra no sapato uma vez que, além disso,
a direção nacional do PDT proibiu a coliga-
ção ou alianças com todos os partidos que
votaram contra Dilma, no processo de im-
peachment. Como vai agir o PDT nas terras
de Baltazar Fernandes?
PMN rachado (I)O PMN de Sorocaba, defi nitivamente, está
rachado. De um lado, o presidente da sigla
Hudson Nilton Ramos, que tem um cargo
comissionado da prefeitura e de outro,
Jeferson Ghnó, Alexandre Correa e outros
fi liados. Jeff erson e Alexandre tinham car-
gos também, porém foram exonerados
logo em seguida da fi liação ao PMN para
concorrerem a vereador. Agora Hudson
terá uma escolha a fazer, visto que parte
do grupo deixou claro que dependendo
de quem for o candidato a prefeito pelo
PSDB, não apoiará.
PMN rachado (II)Na briga entre PSDB e PMN quem acabou
segurando o cargo foi Vitório Peixoto Ju-
nior, o Frangão, ex-PMN, que se desfi lou
para seguir no ninho tucano.
Coligações As discussões dos partidos agora estão fo-
cadas em coligações proporcionais, ou seja,
as coligações para vereador. Quem conse-
guir encaixar melhor seus aliados nas coli-
gações leva. A conta de alguns é para agora
tentar minimizar o risco principalmente dos
atuais vereadores que não querem perder
seus mandatos para os novatos.
Proporcionais (I) Pelo PMDB a expectativa é de que a coli-
gação proporcional fi que na parceria com
PPS, DEM e Solidariedade, com a previsão
de reeleger Fernando Dini (PMDB), José
Crespo (DEM), Rodrigo Manga (DEM), Mari-
nho Marte (PPS) e provavelmente também
Tonão Silvano (SDD).
Proporcionais (II) Pelo PSDB, ainda existe uma incógnita
quanto à coligação proporcional, tendo em
vista que a maioria dos partidos tem vere-
adores eleitos e todos querem uma coliga-
ção que proporcione chance real de reelei-
ção. O tucanato conta com uma provável
coligação na majoritária, ou seja, para pre-
feito com PR, PRP, PROS, PMN, PSB, PSD e PV
e por incrível que pareça também tem na
conta o PSC, que teoricamente teria como
pré-candidato a prefeito Flávio Chaves, mas
que até agora não convenceu. Se não con-
seguir fazer um bom calculo de votos que
agrade a todos poderá perder partidos.
Proporcionais (III)O PEN tem na conta o PHS e PC do B, a maio-
ria dos pré-candidatos da provável coligação
com uma votação comprovada em eleições
anteriores.
Proporcionais (IV)Já o PRB que tem como vereador e presiden-
te da sigla, o pastor Irineu Toledo, tem como
certa a coligação com PSL, PRTB e PT do B,
com exceção do próprio PRB, todos pratica-
mente vazios.
SolitáriosDois partidos deverão sair sem coligação se-
riam eles PT e PSOL.
PSDO PSD, partido presidido pelo deputado fe-
deral, pastor Jeff erson Campos, que conta
com vários deputados federais, sendo consi-
derado um partido relativamente expressivo
em âmbito nacional não está do mesmo jei-
to em Sorocaba. Comentários dão conta de
que a preocupação principal do deputado
Jeff erson Campos seria a reeleição do vere-
ador pastor Apollo, que está fi liado no PSB.
DiretóriosSomente sete partidos têm diretórios em
Sorocaba, são eles: PSDB, PMDB, PTB, PHS,
PSOL, PPS e PT. Os demais têm formada a co-
missão provisória.
Amizade continua?O vereador Hélio Godoy (PRB) foi o principal
crítico em relação a fi la gigantesca que dava
volta no quarteirão em direção à avenida
Afonso Vergueiro, local para o cadastro ha-
bitacional que aconteceu nesta semana.
Ocorre que, quem chefia o assunto é o co-
ordenador da Secretaria da Habitação da
Prefeitura de Sorocaba, Francisco Carlos
Rodrigues, mais conhecido como conhe-
cido como Chiquinho da Habitação. Ele é
ex-assessor e aliado de Godoy. O azedume
na relação começa a partir do momento
em que Chiquinho da Habitação já se co-
loca como pré-candidato a vereador pelo
PSDB e com isso iria abocanhar a fatia de
votos de Godoy nos bairros. Comentários
dos bastidores dão conta que Godoy fi cou
ressentido com seu ex-assessor em não migrar
para o PRB e apoiar sua pré-candidatura a pre-
feito. Chiquinho não está “mal na fi ta” só com
Godoy, mas também com outros vereadores.
PSC suspensoO PSC está sob judice por conta da não pres-
tação de contas referente ao exercício de 2014.
Há espaço Quando temos disposição e
generosidade no coração, sempre
repito que há espaço para o amor
ao próximo e nesse amor pacifi car
nossa existência, serenar nosso ca-
minhar nessa existência temporal
terrena. Quando alimentamos o ódio
e a mágoa em nossos corações vive-
mos um vazio, uma angústia que pa-
rece não acabar, mas os dias vão se
passando e as nuvens que cobrem
nossos olhos vão se dissipando e
tudo fi ca tão claro o entendimento
de rejeições, que na verdade eram
nossas próprias expectativas, pois na
maioria das vezes queríamos o que o
outro não nos tinha para dar e nosso
orgulho e vaidade nos impediam de
perceber. Talvez o tempo e a idade,
esses melhores remédios, hora ou
outra, acabem surtindo efeito. Não
é simplesmente se render, mas per-
ceber que para tudo há um limite
e aceitação para as situações que
dependemos do outro. Minha me-
lhor amiga um dia me disse: “Quan-
do amamos alguém, queremos o
amado(a) bem, mesmo que não seja
conosco”. Está aí, com certeza, a acei-
tação de todas as formas de amor.
Mudamos nossos amores de lugar,
pode não ser mais seu parceiro(a),
mas nem por isso deixamos de
amar, de ter por todos que passam
por nossas vidas o verdadeiro e puro
amor. Penso que o amor verdadeiro
nunca tem fi m, o que acaba não é nem
foi amor. E penso sempre em outra fase
dessa amiga, que sempre fala: “O amor,
quando estamos preparados, a vida
traz”. Não preciso de nenhuma afi rma-
ção e certeza, basta essa para fazer mi-
nha caminhada serenamente, ao dos
meus amores colecionados ao longo
de quase cinco décadas.
Você me diria: “Eu sei! Eu sei!
Sim, tenho certeza que sabe, e
talvez o que não sabe esteja queren-
do buscar as respostas.
Paz e bem.
4 JORNAL IPANEMA / 28 de maio de 2016ARQUIVO ABERTO / ARTIGOS