Ano XV - nº 864 - 23 de abril de 2016 25 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃO www.jornalipanema.com.br Finalmente 18anos VANDERLEI TESTA O DEDA QUESTÃO Página 4 O discurso dos deputados sorocabanos que votaram“sim” ARQUIVO ABERTO IPANEMA AMBIENTE Páginas 2 e 3 Quais os cuidados na hora de contratar um pintor ou decorador? ARQUIVO ABERTO Seminário vai debater o trabalho infantil O aniversário de 18 anos é um dos mais esperados por um jovem. Até chegar nessa idade, parece que o tempo não passa logo. Afinal, em geral a maioria, nessa idade, pode finalmente ter a habilitação, ingressar em uma faculdade, ter a sensação de poder, enfim fazer o que quiser. Qual é a expectativa desses jovens que estão nos quase 18 anos? O que diz a psicóloga clínica Lisete Moreira Del Bianco sobre esta importante fase da vida? Páginas 7 e 8 Caderno Negócios & Oportunidades Quem foi São Bento, que dá o nome ao time do Azulão? Página 4 Páginas 2 e 3 Lei, de autoria do vereador Carlos Leite (PT), proíbe o uso da expressão “Marginal” em referência à avenida Dom Aguirre Jornal Ipanema comemora 15 anos
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Ano XV - nº 864 - 23 de abril de 2016
25 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃOwww.jornalipanema.com.br
Finalmente
18 anos
VANDERLEI TESTA
O DEDA QUESTÃO
Página 4
O discurso dos deputados sorocabanos que votaram “sim”
ARQUIVO ABERTO
IPANEMA AMBIENTE
Páginas 2 e 3
Quais os cuidados na hora de contratar um pintor ou decorador?
ARQUIVO ABERTO
Seminário vai debater otrabalho infantil
O aniversário de 18 anos é um dos mais esperados por um jovem. Até chegar nessa idade, parece que o tempo
não passa logo. Afi nal, em geral a maioria, nessa idade, pode fi nalmente ter a habilitação, ingressar em uma
faculdade, ter a sensação de poder, enfi m fazer o que quiser. Qual é a expectativa desses jovens que estão nos
quase 18 anos? O que diz a psicóloga clínica Lisete Moreira Del Bianco sobre esta importante fase da vida?
Páginas 7 e 8
Caderno Negócios & Oportunidades
Quem foi São Bento, que dá o nome aotime do Azulão?
Página 4
Páginas 2 e 3
Lei, de autoria do vereador
Carlos Leite (PT), proíbe o uso
da expressão “Marginal” em
referência à avenida Dom Aguirre
Jornal Ipanema comemora 15 anos
2 JORNAL IPANEMA / 23 de abril de 2016
EDITORIAL
Enquanto se instala o processo de
impeachment da presidente da Repú-
blica, Dilma Rousseff (PT), previsto pela
Constituição Federal, o país é tomado por
opiniões e sentimentos polarizados que
vão muito além dos pros e dos contras o
governo federal em si. Como já dissemos
anteriormente aqui neste espaço editorial,
vivemos um clima tenso, de amor e ódio
dedicados muito mais a uma causa, a um
projeto de poder, ou à renovação das es-
peranças de dias melhores, especialmente
para a economia do país.
Mas quem acompanhou a votação da
abertura do impeachment no último do-
mingo (17) realizada pela Câmara Federal
sentiu de perto que nem a esmagadora
derrota da presidente – desejo de uma
expressiva parcela da população que foi às
ruas clamar por mudanças – foi capaz de
injetar ânimo neste horizonte de hipocrisia
instalado na política nacional. Afi nal, o que
pareciam todos aqueles deputados, voto a
voto, declamando uma ladainha sem fi m
em favor de seus próprios umbigos?
A sensação de podridão e de total fal-
ta de identifi cação com aqueles parlamen-
tares, certamente, permeou o sentimento
de brasileiros que sonham um Brasil me-
lhor. Você, caro leitor, por acaso teria vota-
do em um daqueles personagens bizarros
que usaram da tribuna para homenagear
o neto, o cachorro ou o papagaio? Muito
provavelmente, não. Mas eleitores Brasil
afora assim o fi zeram.
Em uma jovem democracia que vive-
mos, muitos podem até argumentar que
esse é, sim, o perfi l das casas de leis bra-
sileiras, um legislativo formado por fi guras
praticamente circenses. E olha que o pa-
lhaço da corte, o deputado Tiririca, contra-
riando as expectativas, não precisou dar
o seu showzinho em rede nacional. Pelo
menos no último domingo.
É realmente triste ver e sentir que o
desencadeamento prático e constitucio-
nal do clamor das ruas tenha tido um enre-
do recheado de baboseiras. Chegamos ao
fundo do poço, ou melhor, a política brasi-
leira desceu a níveis jamais vistos ao longo
de sua história. Chegou ao volume morto,
tal qual a mais severa crise hídrica que as-
solou nosso Sudeste, secando a Cantareira.
Ao fundo, revolve-se aquele lodo, aquela
água suja que expressa essa verdadeira
ciranda de imundices com sede em Brasí-
lia. Só nos resta torcer para chover. Chover
punições, chover o desfecho da Operação
Lava Jato. Que chova justiça e o Brasil pos-
sa, quem sabe, transbordar civilidade, edu-
cação, cultura, amadurecimento político e,
especialmente, desenvolvimento e cresci-
mento econômico.
Chegamos ao volume morto
ARQUIVO ABERTO
Debate local sobre
impeachment
A admissibilidade do processo de impeach-
ment da presidente Dilma Rousseff (PT) e o
consequente início da tramitação do proces-
so no Senado continuou refl etindo, durante a
semana, no cenário político sorocabano, com
diversas manifestações favoráveis e contrárias
ao impedimento da presidente. A favor, está o
prefeito de Sorocaba, Antonio Carlos Pannun-
zio, que esteve em Brasília para acompanhar a
votação na Câmara dos Deputados e registrou
sua presença no plenário da Casa através de
uma foto, publicada nas redes sociais. Pan-
nunzio considerou “positivo” estar lá com os
demais deputados e afi rmou que o governo
do PT não tem contribuído com o país.
Ânimos acirrados (I)
O prefeito voltou a comentar o impeachment
durante entrevista quinzenal veiculada no Jor-
nal da Ipanema, da Rádio Ipanema. Questio-
nado pelo apresentador José Roberto Ercolin
sobre a legitimidade de uma votação sobre
impeachment, comandada pelo presidente
da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), investiga-
do pela Operação Lava Jato, Pannunzio disse
que é necessário separar a conduta do depu-
tado da fi gura institucional do presidente
da Casa. “O deputado está sendo objeto de
investigação, provavelmente vai ser proces-
sado e cassado, não tenho nenhuma dúvi-
da. Mas, a fi gura institucional do presidente
conduziu [o processo de impeachment]
com absoluta precisão e de acordo com a
Constituição e orientação do Supremo Tri-
bunal Federal”, opinou.
Ânimos acirrados (II)Contestando a opinião do prefeito, o apre-
sentador observou que “não dá para separar
a fi gura institucional do ser humano” e que
Cunha “não tem credibilidade nenhuma” para
conduzir o processo. Com os ânimos acirrados,
Pannunzio reagiu ao pensamento contrário e ini-
ciou uma discussão com Ercolin, que disse estar
seguindo a mesma linha do jornal norte-americano
The New York Times. “Você segue a linha do New
York Times, eu sigo a linha do povo brasileiro. Na sua
linha, você dá a entrevista. Quem está dando a en-
trevista sou eu. Não concordo com a sua linha”, disse
Pannunzio. O áudio com a discussão está disponível
no portal www.jornalipanema.com.br.
Discussão na Câmara (I) O impeachment da presidente Dilma também
foi motivo de bate-boca na Câmara. O vereador
e presidente do PT Sorocaba, Izídio de Brito, que
acompanhou a votação em Brasília, subiu à tribu-
na e criticou a admissibilidade do impeachment.
“O que aconteceu em Brasília foi um golpe e um
desrespeito à Constituição brasileira”, afi rmou. O
parlamentar ainda fez críticas ao fato de o pro-
cesso ter sido conduzido por Eduardo Cunha
(PMDB) e classifi cou a postura do vice-presidente
Michel Temer (PMDB) como uma “conspiração à
nação brasileira”.
Discussão na Câmara (II)O debate fi cou acalorado quando o vereador
Luís Santos (Pros) questionou Brito sobre o argu-
mento de que o impeachment seria um golpe
contra a presidente. “Se é golpe, por que foram
lá votar aqueles que acreditam nisso? Eu não en-
tendi, pois, participando, eles legitimaram e, en-
tão, não é golpe”, expôs. O presidente do PT, en-
tão, argumentou que o impeachment de Dilma
abriria um precedente para a discordância com
outros governos. Nesse momento da discussão,
Francisco França (PT) também pediu a palavra e
criticou o posicionamento de Santos. “O impea-
chment, por si só, não é golpe, pois está previsto
na Constituição. Mas, impeachment sem crime
[de responsabilidade] é golpe. Infelizmente,
vossa excelência está defendendo o golpe sim”,
frisou. O bate-boca entre França e Santos ainda
continuou por alguns minutos, com acusações
do petista de que o colega também estaria de-
fendendo Cunha.
Já contando com Temer?
Após os votos favoráveis dados ao processo de
impeachment de Dilma Rousseff (PT), os de-
putados federais Vitor Lippi (PSDB) e Jeff erson
Campos (PSD), em entrevista à Rádio Ipanema,
parecem já contar com o afastamento de Dilma
e uma possível administração de Michel Temer
(PMDB). O tucano disse esperar que a administração
de Temer tome decisões que privilegiem o Brasil.
“Ele terá a responsabilidade de escolher o melhor
ministério e que tome as medidas necessárias para
a retomada da economia”, destacou. Campos tam-
bém já demonstrou pensar na ascensão do vice
à presidência e prevê uma melhor relação com
os deputados. “Temer tem um bom trato com o
Parlamento e deve tratá-lo de forma mais digna. A
presidente não deu esse tratamento”, disse.
Ignorando solenemente O prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB)
criticou, nesta semana, o secretário estadual da
Saúde, David Uip, ao dizer que o titular da pasta
“ignora solenemente” as demandas da região
de Sorocaba no setor. Na ocasião, o prefeito
comentava o processo de desinstitucionaliza-
ção dos pacientes do setor de Saúde Mental
da cidade, instituído a partir de um Termo de
Ajuste de Conduta (TAC), assinado, em 2013,
pela União, Estado e município. “O secretário
tem tido um descaso tremendo por Sorocaba.
Talvez ele não tenha entendido a situação da
região. Ele confunde o número de leitos de
hospitais com os psiquiátricos. Não tem havido
diálogo com o secretário”, declarou Pannunzio.
Convocação protocolada A área de Saúde Mental de Sorocaba também
foi tema de debate na Câmara, depois que o
vereador Rodrigo Manga (DEM) protocolou um
pedido de convocação do secretário de Saúde,
Francisco Antonio Fernandes. No requerimento,
o parlamentar destacou que o secretário muni-
cipal deve ser questionado, também, sobre o
atendimento de dependentes químicos na ci-
dade. O pedido deve ser colocado em votação
na próxima terça-feira (26). Após a aprovação, o
secretário terá 15 dias para atender à solicitação
e comparecer ao Legislativo.
Rodízio gera protesto
Um sistema de rodízio de agentes de bordo,
implantado nos ônibus de transporte especial
de Sorocaba, gerou um protesto de cadeirantes
e familiares, nesta semana, na Câmara Munici-
pal. Na manifestação, o grupo, de cerca de 15
pessoas, carregava faixas com posicionamen-
tos contrários ao sistema de rodízio em vigor
no transporte especial. De acordo com Flávia
Ferreira, mãe de uma criança com necessida-
des especiais, o esquema não permite que as
crianças criem laços de confi ança com os pro-
fi ssionais, que, muitas vezes, não sabem como
lidar com elas.
Sindicato se posicionaVice-presidente do Sindicato dos Rodoviários
de Sorocaba e Região, o vereador Francisco
França (PT) afi rmou que a responsabilidade
pelo rodízio é das empresas de transporte
coletivo e que, em assembleia, mais de 90%
dos agentes de bordo aprovaram o sistema.
Segundo França, todos os profi ssionais são
preparados para atender todos os segmentos.
“Embora legítimo, eu acho que o protesto dos
pais que aqui estiveram é precipitado”, disse. O
parlamentar ainda revelou que o descontenta-
mento do grupo foi originado por alguns agen-
tes de bordo, que estariam insatisfeitos com o
novo esquema. “É uma ‘disputinha’ interna entre
os agentes, que acabaram fazendo a cabeça de
alguns pais”, fi nalizou.
Divulgação
Agência Câmara
Alana Damasceno
JORNAL IPANEMA / 23 de abril de 2016 3ARQUIVO ABERTO
ARTIGO
Francisco Pagliato
Neto é empresário e educador
Disposição de alma, sentimento. / Ami-
zade, simpatia: nutria por mim um grande
afeto. / Psicologia - aquilo que age sobre um
ser: a sensação é um afeto elementar, eis de-
fi nições segundo o dicionário Aurélio. Pois é,
amigos, vivemos um mundo muito carente
de afeto; troca-se o afeto pelo sexo fácil e des-
cartável, estamos todos sentindo uma socie-
dade cada dia mais carente.
Eu, meus amigos, quero sim, e você,
quer se conhecer? Esta é uma questão
importante, pois ao nos conhecermos,
defrontamos com nossas verdades; pro-
vavelmente encontraremos lá no canti-
nho de nossos corações alguma ausên-
cia desse sentimento tão importante.
Decididamente não podemos come-
çar o caminho pelo fi m. Como alguém
pode querer cuidar de nós se, de afeto,
esse alguém não entende nada; ninguém,
absolutamente ninguém num mundo
feito pelo criador, tão abundante, pode
viver de migalhas? Devemos querer ser fe-
lizes, isso trata-se de uma decisão pessoal,
não opção em nossas vidas, nem maquiar
sentimentos, pois algumas pessoas só têm
a dar migalhas, outras porém, são como
anjos enviados por Deus e, muitas vezes,
cruzam muito rápido nossos caminhos
deixando a marca do afeto e amor puro
e verdadeiro; anjos caídos do céu, tenho
essa certeza, mudam o padrão de nossas
vidas para sempre, elevam nossa estima,
mostram nosso real valor.
Não pensem em anjos altos de olhos
azuis e asas. São grandes, mas nem sempre
na estatura, e sim na alma, no caráter, um
presente que devemos abrir o pacote bem
devagar como se não tivesse fi m e dentro
encontrá-lo com um laço.
Amigos, às vezes, a falta de afeto nos
machuca, fere, temos a sensação de que
o barco de nossas vidas está à deriva. Sim
começar de novo sempre vai valer a pena.
Moldura nova, sem fantasmas, sem esco-
ras, domínio do mal ou o falso fascínio.
Conte com alguém nessa jornada: você.
Caros(as), quero que o afeto em suas vidas
transborde de uma forma intensa, visceral,
na tua alma, para que você não sinta sau-
dades do amor que nunca teve, da paz de
espírito, do amor verdadeiro, da lealdade e
acima de tudo ame você.
Pense com muito afeto, sem deixar de
viver e boa semana.
Afeto
Não chame de “Marginal”! Foi publicada, no jornal Município de Sorocaba,
a lei do vereador Carlos Leite (PT) que proíbe a
expressão “Marginal” em placas indicativas da
avenida Dom Aguirre. Segundo o autor, o objetivo
da nova lei é garantir clareza e precisão no uso da
linguagem quando se refere à marginal esquerda
do Rio Sorocaba. “O uso do termo “Marginal”,
associado ao nome da avenida, tem suscitado
comentários jocosos e negativos, incompatível
com a intenção de dar à via nome de tão ilustre
personalidade sorocabana”, justifi cou.
Banheiro FamíliaO vereador Fernando Dini (PMDB) protocolou,
na Câmara Municipal, um projeto de lei que
obriga a instalação de “Banheiros Família” em
shoppings, supermercados, cinemas, estádios,
teatros e locais públicos de grande circulação
de Sorocaba. O espaço seria formado por um
banheiro com lavabo para ser utilizado por
crianças, de ambos os sexos, de até 10 anos
de idade e acompanhadas dos responsáveis.
A principal intenção do projeto, segundo Dini,
é privilegiar a maior participação dos pais nos
cuidados dos fi lhos, prevendo, inclusive, novas
confi gurações familiares. Ele cita, como exem-
plo, situações embaraçosas vividas por pais que
precisam levar as fi lhas ao banheiro feminino,
sendo obrigados a permitir a entrada das me-
ninas sozinhas ou acompanhadas de estranhas.
Soprando velinhas
A deputada estadual Maria Lúcia Amary (PSDB)
reuniu amigos, autoridades, secretários e tuca-
nos “de alta plumagem” da cidade para come-
morar seu aniversário na segunda-feira (18). A
celebração foi feita com um café da manhã no
escritório político da deputada. Na hora de can-
tar “Parabéns”, Maria Lúcia assoprou as velinhas
ao lado do presidente da Câmara, José Francis-
co Martinez, e da vice-prefeita Edith di Giorgi.
Desconto segue para sançãoFoi aprovado, em segunda discussão, na Câ-
mara, o projeto de lei do vereador Rodrigo
Manga (DEM) que concede desconto de 15%
no pagamento do Imposto Predial Territorial
Urbano (IPTU) de imóveis localizados em ruas
onde são realizadas feiras livres em Sorocaba.
Para o vereador, o projeto quer compensar os
impactos das feiras livres sobre os imóveis, como
o bloqueio de ruas e garagens. “As feiras são muito
importantes para a economia local e para os con-
sumidores, mas não podemos desprezar o fato de
que causam alguns transtornos à população”. Com
o aval, o projeto segue para sanção ou veto do pre-
feito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB).
Do tamanho de um bondeApós a aprovação do projeto de desconto no
IPTU, o presidente da Câmara, José Francisco Mar-
tinez (PSDB) já imaginou o que deve acontecer
com a lei. Considerando a chegada de um veto do
prefeito, a consequente derrubada do mesmo e a
sanção do presidente do Legislativo, Martinez dis-
se acreditar que a matéria será alvo de uma Ação
Direta de Inconstitucionalidade (Adin). “A gente
está votando, mas, infelizmente, isso vai ter uma
Adin do tamanho de um bonde”, previu.
Dini não votou Presente no plenário durante a votação do pro-
jeto de desconto no IPTU, o vereador Fernando
Dini (PMDB) preferiu não votar a lei. Morador
de uma rua que recebe uma feira livre, o par-
lamentar alegou não querer ser acusado de
aprovar um projeto que benefi cie a si mesmo.
O posicionamento de Dini chegou a ser discu-
tido, no plenário, pelo presidente Martinez e
pelo líder do governo, Anselmo Neto (PSDB).
Cogitando, a princípio, um voto de abstenção,
chegou-se à conclusão de que era melhor o
vereador não opinar na matéria.
Combate ao trabalho infantilSerá realizado em 6 de maio (sexta-feira), das 8
às 17h30, o “Seminário de Combate ao Traba-
lho Infantil: Boas Práticas”, no auditório da Fadi
- Faculdade de Direito de Sorocaba, que fi ca na
rua Dra. Ursulina Lopes, 123, no bairro Verguei-
ro. A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo
portal.trt15.jus.br/trabalhoinfantil. Os inscritos,
porém, terão de entregar um quilo de alimento
não perecível ou um pacote de fraldas no dia
do evento, que serão destinados à Associação
para a Obra do Berço de Sorocaba. A car-
ga-horária é de 7 horas-aula. As inscrições
devem ser feitas o mais rápido possível,
pois as vagas remanescentes serão desti-
nadas aos alunos da Fadi.
Nomes de expressãoO Seminário conta com conferência com o
tema “Trabalho Infantil: você não vê, mas existe”,
pela ministra do Tribunal Superior do Trabalho,
Maria de Assis Calsing” e painéis para debater
temas como “Boas práticas no combate ao tra-
balho infantil no âmbito da Justiça do Trabalho”,
por Mariana Carvalho Nogueira, defensora pú-
blica de Ribeirão Preto e Regina Duarte da Sil-
va, procuradora do Trabalho, de Ribeirão Preto,
com apresentação de João Batista Martins, de-
sembargador presidente do Comitê de Erradi-
cação do Trabalho Infantil do TRT da 15ª Região, “O
Desenvolvimento da Criança e o Trabalho Infantil”,
por Ivan Roberto Capelatto, psicólogo clínico e
“Trabalho doméstico infantil e acidentes de traba-
lho”, por Ronaldo José de Lira, procurador regional
do Trabalho do Ministério Público do Trabalho da
15ª Região e Tárcio José Vidotti, juiz titular da
4ª Vara do Trabalho de Ribeirão Preto. Veja a
programação completa no Portal do Jornal
Ipanema (www.jornalipanema.com.br).
Jornal Ipanema
comemora 15 anosO Jornal Ipanema completou, na quinta-feira
(21), 15 anos. Fruto de um sonho idealizado
pelo empresário Benedicto Pagliato, o Sema-
nário é administrado por Francisco Pagliato
Neto, possui parque gráfi co próprio e faz par-
te do Sistema Ipanema de Comunicação, ao
qual se integra a Rádio Ipanema FM, o Portal
de Notícias (www.jornalipanema.com.br), a
Revista Ipanema Plus e Ipagraf.
A concretização de um trabalhoO primeiro editor do Jornal Ipanema foi o
jornalista Roque Pires do Amaral, falecido, que
acompanhou toda sua implantação editorial.
O atual editor é o jornalista Urbano Martins.
Da Primeira edição até esta, ocorreu uma evo-
lução tecnológica com a aquisição de equipa-
mentos de última geração e a remodelação
total de sua diagramação. Além de uma equi-
pe de jornalistas compromissados, já contou
com conhecidos colunistas, como Rui Albu-
querque Martins e Mário Cândido de Oliveira
Gomes, já falecidos. Atualmente o jornal abre
espaço para colunistas, como o jornalista Djal-
ma Luiz Benette, com o “Deda Questão” e Alê
Scapol, que assina a coluna “Crie”.
Edição diáriaSempre atento às novas tecnologias, o Jornal Ipa-
nema mantém uma edição diária no Portal de
Notícias www.jornalipanema.com.br, coordena-
do pela jornalista Marisa Batalim. O site, que prio-
riza notícias de Sorocaba e região, também abre
espaço plural para a manifestação de pensamen-
to, por de dezenas de colunistas e blogueiros.
Aprimoramento na fi nalizaçãoUm jornal não atrai leitores e anunciantes so-
mente pelo seu conteúdo, mas a diagrama-
ção é um setor de extrema importância, pois é
esse departamento que vai dar a “cara” do impres-
so. Assim como os funcionários do Parque Grá-
fi co, liderados por Roberval Fernandes, devem
fi car atentos com a impressão, cores e demais
itens, a diagramação também exige um trabalho
de arte. Esse departamento, comandado pelo
designer editorial e gráfi co, Jeff erson Cascali bus-
ca constantemente estar atento às novidades
para aplicar nas publicações do Sistema Ipanema
de Comunicação.
Distribuição diferenciadaO Jornal Ipanema tem como diferencial,
também, o fato de estar disponível aos leito-
res em diversos pontos da cidade. Sua distri-
buição gratuita é aos sábado e acontece em
todos os condomínios verticais e horizontais
de Sorocaba, em bancas, principais corredo-
res de circulação, como padarias, mercados
etc. Para o gerente geral Wilson Rossi, a logís-
tica de distribuição é fator fundamental para o
retorno do Semanário. “Os milhares de exempla-
res atingem todos os bairros da cidade, sendo
distribuídos, além de Sorocaba, também em
Votorantim e Araçoiaba da Serra. Rossi citou,
ainda, o importante trabalho do Departa-
mento Comercial do Jornal Ipanema, que
envolve os parceiros comerciais e agências
de publicidade, departamento esse que tem
como supervisora, Fernanda Sajo.
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