Ano XIV - nº 855 - 20 de fevereiro de 2016 30 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃO www.jornalipanema.com.br O mestre das palavras O escritor Mário Prata esteve mais uma vez em Sorocaba, descansando em um spa. Ele concedeu entrevista ao programa TVK, apresentado por Francisco Pagliato Neto e ao Jornal Ipanema. Entre outros assuntos, comentou sobre o divertido livro “Mario Prata Entrevista Uns Brasileiros”, com entrevistas com diversas pessoas importantes da história do Brasil, todas elas já mortas. Página12 Novo estudo põe em xeque a existência de obesos saudáveis ao apontar que magros, mesmo que sedentários, têm risco menor de morte. Páginas 6 e 7 COMPORTAMENTO O mito do gordinho fi tness Cantor Otto se apresenta no auditório municipal Francisco Beranger, em Votorantim Páginas 10 e 11 I Programe se Karime Xavier/Folhapress Chega mais uma Ipanema Plus , com muitas novidades para você ARQUIVO ABERTO Termina o Horário de Verão. Relógios devem ser atrasados em uma hora Páginas 3 e 4 IPA & BOLA São Bento joga neste sábado (20), em Campinas, onde enfrenta a Ponte Preta Página 9 O lutador de jiu-jítsu Luiz Rossini: 140kg e IMC de obeso mórbido
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Ano XIV - nº 855 - 20 de fevereiro de 2016
30 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃOwww.jornalipanema.com.br
O mestre daspalavrasO escritor Mário Prata esteve mais uma vez em Sorocaba, descansando em um spa. Ele concedeu
entrevista ao programa TVK, apresentado por Francisco Pagliato Neto e ao Jornal Ipanema. Entre
outros assuntos, comentou sobre o divertido livro “Mario Prata Entrevista Uns Brasileiros”, com entrevistas
com diversas pessoas importantes da história do Brasil, todas elas já mortas. Página12
Novo estudo põe em xeque a
existência de obesos saudáveis ao
apontar que magros, mesmo que
sedentários, têm risco menor de
morte. Páginas 6 e 7
COMPORTAMENTO
O mito do
gordinhofi tness
Cantor Otto se apresenta no auditório municipal Francisco Beranger, em Votorantim
Páginas 10 e 11
I Programe se
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Chega mais uma Ipanema Plus, com muitas novidades para você
ARQUIVO ABERTO
Termina o Horário de Verão. Relógios devem ser atrasados em uma hora
Páginas 3 e 4
IPA & BOLA
São Bento joga neste sábado (20), em Campinas, onde
enfrenta a Ponte PretaPágina 9
O lutador de jiu-jítsu Luiz Rossini: 140kg e IMC de obeso mórbido
2 JORNAL IPANEMA / 20 de fevereiro de 2016
EDITORIAL
Com a promulgação da Proposta de
Emenda à Constituição 182/2007 nesta
quinta-feira (18), os eleitores de todo o país já
poderão assistir de camarote a troca-troca de
partidos pelos políticos. Abre-se espaço para
que os candidatos às eleições deste ano, que
exercem mandatos de deputados ou verea-
dores, mudem de legenda.
A janela para mudança de partido sem que
os parlamentares percam o mandato é um dos
pontos da emenda constitucional que trata da
reforma política. O texto foi aprovado pela Câma-
ra dos Deputados, mas ainda precisa do aval de
senadores sobre pontos que tratam, por exem-
plo, do fi m de reeleição para presidente, gover-
nador e prefeito. As propostas ainda estão sendo
analisadas pela Comissão de Constituição, Justiça
e Cidadania da Casa.
O especialista em direito eleitoral, advo-
gado Luciano Santos, em entrevista à Agência
Brasil, aposta que, associada às eleições muni-
cipais, a nova regra provocará mudanças sig-
nifi cativas. Para ele, existem muitos políticos
que querem mudar de partido para ter me-
lhor situação nas eleições. Mesmo no cenário
nacional tem ocorrido mudanças em função
da situação política do país. Ou seja, teremos
uma grande dança das cadeiras.
Santos é também diretor do Movimento
de Combate à Corrupção Eleitoral, formado
por 46 entidades que acompanharam o de-
bate em torno da reforma política. O grupo
defendia um texto diferente do que acabou
sendo aprovado em dezembro do ano passa-
do, no Senado. Na avaliação do movimento,
o eleitor acaba sendo mais uma vez despres-
tigiado em seu voto. A janela vem contra os
direitos da sociedade e enfraquece os parti-
dos. Todas as emendas apensadas trabalha-
vam no sentido contrário, de ter uma sanção
para quem muda de partido. E acaba sendo
aprovada uma janela deixando todo mundo
à vontade para fazer troca de partidos, sem
qualquer compromisso com o voto do eleitor.
Já os que defendem a troca-troca con-
tam com argumentos como o de evitar que
sejam criados partidos políticos apenas para
abrigar parlamentares insatisfeitos com suas
atuais legendas. Pelas regras atuais, os parla-
mentares só podem mudar de partido, sem
correr risco de perder o mandato, se forem
para uma legenda recém-criada, exceto no
caso de eleições majoritárias, como senado-
res e prefeitos. Seja como for, na maioria das
vezes o eleitor vota no candidato. Ainda que o
candidato pense nos ideários de um partido.
O que se extrai desta mudança é que os
avanços ainda estão aquém do que se espera
da reforma política. O que se busca, na verda-
de, é uma mudança mais consistente e mais
profunda. Mas, em ano eleitoral - e em meio
a uma das mais graves crises políticas que o
país atravessa - o jeito é nem esperar por mui-
ta coisa mesmo.
Dança dascadeiras
ARQUIVO ABERTO
Conteúdo extraído do blog O Deda Questão (www.odedaquestao.com.br)
Deputados assíduos (1)Cada deputado faltou, em média, a 11
dos 125 dias em que a presença era
obrigatória na Câmara no ano passado.
A análise é do site Congresso Em Foco. O
site informa, ainda, que em meio a uma
das mais graves crises política e econô-
mica dos últimos tempos, a assiduidade
dos parlamentares melhorou signifi cati-
vamente em 2015 em comparação com
o primeiro ano da legislatura passada.
Em 2011, 23 deputados faltaram a mais
de um terço das sessões deliberativas.
No ano passado, dez atingiram essa mar-
ca. A relação dos mais assíduos, aqueles
que compareceram ao plenário todos
os dias em que estava prevista votação,
aumentou, de 11 para 19. Ainda assim,
esse grupo representa apenas 4% dos
513 deputados.
Deputados assíduos (2)No levantamento exclusivo da Revista
Congresso em Foco sobre a assiduida-
de dos deputados nas sessões plenárias
reservadas a votação no ano passado,
o sorocabano Vitor Lippi (PSDB) esteve
presente em 117 das 125 sessões. Já o
outro parlamentar sorocabano, Jeff er-
son Campos, esteve presente em 102
das 125 sessões. Lippi justifi cou 3 de
suas ausências e Jeff erson 17. Lippi teve
5 falta sem justifi cativa e Jeff erson 6. No
total, Lippi faltou 8 vezes e Jeff erson 23.
Ou seja, Lippi faltou 8 vezes, bem abaixo
da média do congresso todo que foi de
11 faltas. Jeff erson, por sua vez, faltou 23
vezes, quase o dobro da média.
Protesto de maçonsUm grupo de maçons, acompanhados
de alguns deputados da oposição, rea-
lizou nesta quarta-feira (17) um protesto
pacífi co no Salão Verde da Câmara dos
Deputados contra o PT, o governo Dil-
ma Rousseff e a corrupção. Apesar de
Sorocaba ter tradição com a maçonaria,
são mais de 15 delas apenas na cidade
de Sorocaba, incluindo a centenária Per-
severança III que comanda a Fundação
Ubaldino do Amaral e o jornal Cruzeiro
do Sul, apurei que nenhum maçom so-
rocabano esteve no ato. Mais que isso,
apurei que nenhum maçom está autori-
zado a falar em nome das Lojas Maçôni-
cas de Sorocaba.
DecisãoAfi rmei aqui que o mistério sobre quem
será o candidato a prefeito de Sorocaba
na eleição de outubro próximo conti-
nua, mas sobre quem não será chegou
ao fi m após eu gravar o programa O
Deda Questão na TV com o deputado
federal Vitor Lippi (PSDB), que foi ao ar
pela ITV (Canal 24 da NET). Ele foi taxa-
tivo e respondeu com convicção que
não será candidato a prefeito. Falou do
seu compromisso com os mais de 100
mil votos em Sorocaba e também com
os 70 mil votos da região. Falou do seu
novo momento. Quando lhe perguntei
se ele vier a ser convocado pelo partido,
ele me disse que “nem se meus amigos,
o governador Geraldo Alckmin, o prefeito
Pannunzio e a deputada Maria Lúcia me
peçam não serei o candidato. Eu sei que
o partido é muito importante, mas uma
candidatura não é só atender aos amigos
e ao partido, mas uma decisão íntima e
minha decisão está tomada: não serei o
candidato”. Afi rmei que estava acreditan-
do de verdade em suas palavras e que se
ele vier a voltar atrás nesta decisão e sair
candidato será ruim não apenas para ele,
mas para a sociedade que cada vez mais
desconfi a dos políticos. E ele repetiu: “é
uma decisão tomada, pensada, e não sou
o candidato a prefeito” do PSDB em Soro-
caba neste ano.
Caiu como uma bombaIsso caiu como uma bomba nos meios
políticos. E ouvi de um graduado tuca-
no que o deputado foi imprudente nas
afi rmações que fez no programa O Deda
Questão na TV, mas retomou a estraté-
gia sobre o mistério de sua candidatura
ao falar no Jornal da Ipanema da Rádio
Ipanema e depois no Jornal da Cruzeiro.
A prerrogativa da candidatura do PSDB é
do prefeito Pannunzio e ela será tomada
entre abril e maio. Caso ele não queira
disputar a reeleição, me diz esse tucano,
será perguntado primeiramente a Vitor
Lippi se ele deseja ser candidato. Pelo
que ele me disse, não será candidato.
Vão na pernaOutro experiente político me disse que
Lippi me deu um vão na perna, expres-
são do futebol, para afi rmar que estou
sendo bobo em acreditar no que Lippi
afi rmou. Pode ser, mas que foi convin-
cente a afi rmação do deputado, isso foi.
Quem tiver interesse, pode ver a entrevis-
ta pelo Youtube. Pesquisa pelo programa
O Deda Questão e o assunto “Vitor Lippi
afi rma não ser candidato a prefeito”.
Querendo a cadeira
O ex-vereador Vitor Francisco da Silva,
conhecido como Vitor do Super José,
protocolou, nesta semana, na Câmara,
documentos para a solicitação da cadeira
do PRP na Casa, que hoje é ocupada por
Wanderley Diogo. A certidão, expedida
pela Justiça Eleitoral, que o indica como
primeiro suplente do partido, foi analisada
pela Secretaria Jurídica da Casa e enviada
à Mesa Diretora, que decidiu por manter
Diogo no cargo.
Justifi cativaDe acordo com a presidente da Câmara,
José Francisco Martinez (PSDB), o parecer
da Secretaria Jurídica se baseou no fato de
não haver um lugar vago na Casa, já que
Diogo adquiriu o direito de ocupar a ca-
deira após a saída de Saulo do Afro Art´s,
o titular da cadeira, que perdeu os direitos
políticos em 2014. Na ocasião, Vitor do Su-
per José já era o primeiro suplente, mas
não pode assumir por estar com os direitos
políticos suspensos. Diante disso, na deci-
são atual, a secretaria entendeu que Diogo
ainda está exercendo suas funções e não
há nada que justifi que uma decisão da
Mesa para que ele deixe o cargo.
À justiçaCom a decisão da Mesa Diretora, a defesa
de Vitor do Super José vai requerer o direito
à ocupação da vaga na justiça. Esse cami-
nho, inclusive, já teria sido aconselhado a
ele por Martinez, que já declarou que não
irá se furtar de cumprir uma ordem judicial.
Vaga disputadaA cadeira em questão pertencia ao verea-
dor Saulo do Afro Art´s, eleito pelo partido
nas eleições de 2012. Dois anos depois,
ele perdeu os direitos políticos e, conse-
cutivamente, o mandato, depois de ser
condenado na justiça por uso de docu-
mento falso. Com a saída de Saulo, a vaga
seria de Vitor do Super José, mas, na épo-
ca, o ex-vereador também estava com os
direitos políticos suspensos, fruto de uma
condenação de furto de energia elétrica. A
cadeira, então, foi ocupada por Wanderley
Diogo, o próximo na suplência, que reque-
reu o direito na justiça. Vitor está, agora,
solicitando a cadeira por já ter cumprido
sua condenação, o que devolveu a ele os
direitos políticos.
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ara
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JORNAL IPANEMA / 20 de fevereiro de 2016 3
Polêmica (1)
O vereador Jessé Loures (PV), participou do Jornal da Ipanema, da Rádio Ipanema, para falar
sobre a polêmica de uma lei, de sua autoria, que obriga as mídias da cidade a informar o va-
lor de verbas de informes publicitários de campanhas feitas pela prefeitura, após elas serem
transmitidas ou exibidas na rádio, televisão ou em veículos impressos. O fato foi criticado
pelo comentarista e diretor da rádio, Francisco Pagliato Neto, que alegou que a lei “atrapalha
e desvaloriza a publicidade”. “No portal da transparência deve ter o valor de campanhas pu-
blicitárias gasto em todos os veículos”, avaliou Pagliato.
ARQUIVO ABERTO
ARTIGO
Francisco Pagliato
Neto é empresário e educador
Segunda tentativaEsta foi a segunda tentativa de Vitor do
Super José para tentar ocupar a vaga.
Também nesta semana, na segunda-feira
(15), o ex-vereador havia protocolado o
primeiro pedido na Casa, mas a docu-
mentação apresentada foi considerada
inválida pela Mesa Diretora. Isso se deu
porque a certidão apresentada corres-
pondia ao ano de 2014 e o presidente
José Francisco Martinez (PSDB) esclareceu
que só poderia tomar uma decisão sobre
o caso se fosse apresentado um docu-
mento do ano atual.
Sem mal-estarQuestionado sobre a decisão de Vitor do
Super José, o presidente municipal do
PRP, José Irã, afi rmou que ela não causou
mal-estar no partido. “Para mim, é indife-
rente quem ocupa a vaga, se é o Vitor ou
o Wanderley. O relacionamento continua
bom”, disse. Vitor declarou observar essa
solicitação como um desdobramento do
caso de 2014 e negou problemas no rela-
cionamento com Diogo. “Estou fazendo o
mesmo que ele fez com o Saulo. Não es-
tou tirando a vaga de ninguém, só estou
pegando o que é meu por direito”, frisou.
Cabo de guerraNos bastidores, há a expectativa que a
solicitação de Vitor possa ter iniciado um
verdadeiro cabo de guerra entre Diogo e
ele, o que ainda pode durar algum tem-
po. Caso o ex-vereador consiga, através
da justiça, o direito à vaga, existe a possi-
bilidade de Diogo recorrer e reconquistar
a cadeira por meio de um mandado de
segurança. Há, ainda, a possibilidade de
a defesa de Vitor derrubar essa decisão,
caso ocorra, e, posteriormente, Diogo vol-
tar a questionar judicialmente a perma-
nência de Vitor. Como se vê, se seguir o
caminho do “recorre de cá, recorre de lá”,
isso pode ir longe. O presidente da Câma-
ra mesmo já disse que essa história ainda
renderá “muito pano para manga”.
PRP pode perder a cadeiraCaso Vitor assuma a vaga na Câmara, o
PRP corre o risco de fi car sem a cadeira.
Advogado do ex-vereador e, também,
presidente municipal do PEN, Laerte Mo-
letta, já confi rmou um convite para que
Vitor troque de partido. Se isso ocorrer,
mesmo que a cadeira pertença ao PRP, Vi-
tor pode se aproveitar da “janela eleitoral”,
aprovada no Congresso, e passar a ser o
detentor da cadeira, ao invés do partido.
Fim do horário de verãoNeste domingo (21), à meia-noite, os mo-
radores de dez estados, além do Distrito
Federal, deverão atrasar os relógios em
uma hora por conta do fim do horário
de verão. A atual edição do horário de
verão começou no dia 18 de outubro
nos estados das regiões Sul, Sudeste e
Centro-Oeste.
Polêmica (2) Em sua defesa, Loures frisou que respeita a
opinião do comentarista. “Entendi suas mani-
festações como contribuições. O que tem me
ajudado no mandato foi justamente observar as
manifestações que têm como objetivo a contri-
buição”, disse, referindo-se ao comentarista.
PV no governo Pannunzio?Questionado por Kiko Pagliato se alguém do Par-
tido Verde irá ocupar, logo mais, vagas em algu-
ma secretaria da Prefeitura de Sorocaba, Loures
limitou-se a dizer que “a discrição é o caminho
para o sucesso”. “A língua das pessoas obstrui o
caminho delas, ninguém faz nada escondido”,
respondeu ele, que não confi rmou a possibilida-
de de seu partido adentrar o governo do prefeito
Antonio Carlos Pannunzio (PSDB).
O homem do sapato branco
Loures esteve, nos estúdios da Rádio Ipanema,
vestido de forma casual. Adepto de coletes e
sapatos de verniz branco, o vereador declarou
que seu estilo já foi alvo de comentários. O
parlamentar do PV relatou que, em determi-
nada ocasião, uma senhora espantou-se com
seu estilo mais informal. “Você que é o Jessé
Loures?”, questionou.
Prefeitura? Aqui não!Desde que assumiu como líder do governo, An-
selmo Neto (PP) decidiu realizar reuniões entre os
líderes das bancadas para a discussão dos projetos
de lei apresentados na Casa. A intenção do parla-
mentar é viabilizar um número maior de propostas
e, para isso, esses encontros contariam sempre com
um representante do Executivo. Um mal-entendido
sobre essas reuniões, no entanto, provocou um
bate-boca entre Neto e Marinho Marte (PPS), que
criticou a presença de alguém do Paço nos traba-
lhos do Legislativo.
Bate-boca
A ideia de ter um representante da prefeitura nas
discussões da Casa desagradou Marte, que criticou
o líder do governo. “Colocar na ‘cozinha’ da Câmara
uma pessoa de outro Poder? Qual é o vereador
que será convidado para a reunião do secretariado?
Nenhum. Nós estamos perto, mas não somos um
braço [da prefeitura]”, declarou. Neto respondeu às
críticas. “Apenas é uma região do colégio de líderes e
nós estamos no Legislativo, com um representante
do Executivo, fazendo parceria. Apenas é um meio
de comunicação e ninguém é obrigado a ir, quem
não quiser não participa”, rebateu.
Ah, entendi!Na verdade, a discussão entre Neto e Marte come-
çou, pois este último pensava que a presença do
representante do Executivo se daria nas reuniões
da Comissão de Justiça da Casa, que emite os pa-
receres sobre os projetos. Os encontros organizados
pelo líder, como ele mesmo explicou, são informais
e têm o intuito de provocar debates sobre a reali-
zação de projetos que, muitas vezes são vetados
pelo Paço. Com o equívoco desfeito, as ânimos se
acalmaram.
Érick Blaz dos Santos
Ala
na
Dam
asce
no
Vejo cotidianamente pessoas es-
perando passivamente que o destino
lhes traga a barriga tanquinho, o em-
prego dos sonhos, o trabalho perfeito,
o parceiro ideal, o chefe sem nenhum
defeito, enfi m, a culpa de as realizações
não acontecerem sempre na conta dos
outros; não duvide quem tem o corpo
perfeito fez o sacrifício de não comer
aquele doce que você fez questão de
repetir no almoço de domingo, fez aca-
demia madrugando antes do trabalho
ou outra atividade cotidiana. Não creio
que você acredita em sorte naquele
aluno que ingressou numa universida-
de pública onde a relação candidato
vaga, beira às nuvens, enquanto uns
estão na balada, o vitorioso de cabelos
raspados e cara pintada estava literal-
mente “ralando” em frente aos livros e
apostilas preparatórias, plantões de es-
tudo e fazendo mais exercícios do que
se recomendou o mestre. E comumen-
te vemos pessoas reclamando da sorte,
da falta de oportunidade, talvez falte a
elas assumirem o seu fracasso pela falta
de empenho e não cobrar do sobre-
natural, o que na realidade foi fruto de
pouco empenho, compromisso diante
muitas vezes do sacrifício de familiares
em que comprometeram suas econo-
mias ou mesmo privando-se para aju-
darem o ente querido que não fez a sua
parte, não cumpriu a missão a que se
propôs da boca pra fora.
Não é diferente no trabalho, nas
relações interpessoais; conto de fa-
das, príncipes e princesas somente
vamos encontrar na literatura e, mi-
lagre sem empenho e muita dedica-
ção é discurso falso.
Espero que neste início de ano
você dê o seu melhor, muito com-
promisso, luta diária, ética nas re-
lações e não esqueça de aprovei-
tar as oportunidades, essas talvez,
“milagres”, “bilhetes premiados”,
podem ser únicos na vida .Você
vai abrir mão das oportunidades?
Esteja pronto para e quando elas
acontecerem.
Boa semana.
Paz e bem.
Não há milagre sem esforço
4 JORNAL IPANEMA / 20 de fevereiro de 2016ARQUIVO ABERTO / ARTIGOS
O escritor Mário Prata diz que sim. No livro “Mario Prata
Entrevista Uns Brasileiros”, imagina humoradas entrevistas
com diversas pessoas importantes da história do Brasil,
todas elas já mortas, como Pedro Álvares Cabral, Maria I, a
Louca, e Tiradentes
O escritor, dramaturgo, cronista e jornalista, Mario Al-
berto Campos de Morais Prata, mais conhecido no mundo
literário simplesmente Mário Prata é um nome de peso,
sem dúvida. Entre uma obra e outra costuma passar algum
tempo em um spa em Sorocaba, descansando e “pensan-
do” sobre novas obras. A mais nova criação do respeitado
escritor, que com catorze anos de idade, já escrevia para a
“A Gazeta de Lins”, é o livro “Mario Prata Entrevista Uns Brasilei-
ros”. Com mais de 50 anos de carreira e com cerca de 80 livros
publicados, Mário Prata esteve novamente no spa em Soroca-
ba e aproveitou para dar “uma fugidinha” e conceder entrevis-
ta para o programa “TVK”, apresentado por Francisco Pagliato
Neto, na ITV – Interativa TV (Canal 24 da NET), que terá exibição
a partir da próxima terça-feira (23), sempre às 21h30. Ele falou so-
bre o livro, no qual imagina humoradas entrevistas com diversas
pessoas importantes da história do Brasil, todas elas já mortas,
como Pedro Álvares Cabral, Maria I, a Louca, e Tiradentes. O es-
critor traz ao leitor um texto engraçado e picante: Dom Pedro I,
a marquesa de Santos, Dom João VI “contam tudo que o povo
sempre quis saber”.
De bancário a escritor
Prata largou a faculdade de Economia na USP e se de-
mitiu do emprego que tinha na época, no Banco do Brasil,
para dedicar-se exclusivamente à carreira de escritor. As
peças que surgiram ainda na década de 1970 foram E se
a gente ganhar a guerra? (1971) e Fábrica de Chocolate
(1979), esta com encenação de Ruy Guerra. Fez vários rotei-
ros de cinema ganhando dois Kikito do Festival de Grama-
do, o mais importante do Brasil.
Com textos irreverentes, cômicos e inteligentes, Prata
virou um autor versátil: escreveu novelas, roteiros para o
cinema, livros adultos e infanto-juvenis, além de peças tea-
trais e mais de três mil crônicas em jornais e revistas.
Na televisão, sua estreia foi com a telenovela Estúpido
Cupido (1976/1977), seu maior sucesso na TV e também a
última novela em preto e branco da televisão brasileira. Pra-
ta lembra momentos como o fato de que nos anos 1960,
as novelas, apesar da inovação da novela Beto Rockfeller
(1968), eram mexicanas, cubanas, escritas por cubanos e
mexicanos, adaptadas para o Brasil e a direção da TV Globo
resolveu então “abrasileirar” (como Prata disse) a teledrama-
turgia e autores de teatro foram convidados para o trabalho.
“Foram chamados autores como Dias Gomes, eu, Lauro Cé-
sar Muniz, Benedito Ruy Barbosa, então a linguagem que
colocamos na novela era totalmente diferente daquela dos
anos de 1960 e acho que Estúpido Cupido pegou muito
Seria possível personagens históricas, já mortas, dando entrevistas?
pelo humor”, comenta.
Prata conta que no fi nal dos anos de 1960 e começo dos
anos de 1970, muitas pessoas não tinham ainda aparelho
de televisão e apesar de não ter, na época, muito contato com
novelas, uma sempre chamou a sua atenção: Beto Rockefeller e
Prata explica sobre a inovação da época. “Soube depois quando
comecei a estudar sobre o assunto ‘novela’ que toda novela
sempre tinha o vilão, mocinho e a mocinha, o herói e a hero-
ína. Pela primeira vez, com ideia do Cassiano Gabus Mendes,
em Beto Rockefeller, ele fez o vilão e o mocinho (o ator Luis
Gustavo) serem a mesma pessoa.
Na Rede Globo, ainda fez minisséries e casos especiais.
Na extinta Rede Manchete, fez a novela Helena (1987), uma
de suas favoritas. Outros trabalhos conhecidos das décadas
de 1980 e 1990 foram a premiada peça de teatro Besame
Mucho, de 1982 (seu maior sucesso nos palcos), que tam-
bém virou fi lme e ganhou o Kikito de melhor roteiro no Fes-
tival de Gramado, em 1987, e os livros O Diário de um Magro
(1997) e Minhas Mulheres e Meus Homens (1999). Em 2000,
o livro Os Anjos de Badaró foi feito totalmente on-line, um
capítulo por dia, com colaborações e sugestões de inter-
nautas. Foi a primeira experiência no mundo, chamando a
atenção de jornais da Europa.
Tendinite
Mario Prata também falou sobre a novela “Bang Bang”,
da Rede Globo. Foram críticas devastadoras à história que se
passava no Velho Oeste – e tinha personagens com nomes
em inglês, participação de Pedro 2º, uma cozinheira baiana
e uma prostituta japonesa. Ele falou sobre a tendinite que o
impossibilitou de digitar e sobre a difi culdade de adminis-
trar os colaboradores de “Bang Bang”. Por causa da tendinite
percebeu que não daria continuar a escrever e comunicou
a demissão à Globo.
Ele não escrevia uma novela há 20 anos. Em “Estúpido
Cupido”, de 1976, escreveu sozinho. Em Bang Bang eram cinco
pessoas, e cada capítulo tem 42 laudas, bem mais complicado.
“Anteriormente eram, em média, 20 páginas por dia, eram me-
nos atores, menos cenários, eu conseguia fazer sozinho, o que
lembra bem a profi ssão de escritor, que tem uma característica
solitária”. Entre os planos, ele comenta que quer fazer minisséries
e comenta que passou 2015 preparando vários projetos.
Ainda sobre projetos, Francisco Pagliato Neto questio-
nou Prata se é possível fi car rico escrevendo livros no Brasil.
E a resposta foi: “Não”. “Em primeiro lugar, o brasileiro não lê,
para você ter uma ideia, o brasileiro lê menos que os uru-
guaios, não é proporcionalmente não é em número. Esti-
mo que são 300 mil brasileiros que leem quando falamos
em quatro livros por ano. No Uruguai são 400 mil. Ven-
der 100 mil livros no Brasil já é uma coisa inacreditável,
só livro não dá, então tem que escrever crônica para o
jornal, fazer palestra. O grande problema é que antes
nas casas tínhamos estantes de livros, os pais liam, eu
engatinhava em cima de livros, existiam os chamados
clubes do livro. Tenho impressão que, no dia a dia, até
mesmo o vestibular afastou o jovem da leitura, por-
que a obrigatoriedade em ler determinados livros que
não tem relação com a idade deles, deixa a situação mais
chata, complicada, muitos dos livros pedidos, que são bons
livros, podem ser lidos em outros momentos da vida, não
exatamente para que tem 16, 17 anos. Por que não
pedem Harry Potter?”, diz.
Ele comenta que mesmo com a Internet, os tama-
nhos dos livros continuam os mesmos e lembra que
mesmo com uma linguagem diferenciada, como o vc,
que é o jeito que muitos escrevem você, o jovem escreve
bastante, sejam as mensagens, os e-mails, tudo o que há
a facilidade com a internet.
CAPA
Cid
a H
add
ad
NEGÓCIOS &20 de fevereiro de 2016 - edição 855
www.jornalipanema.com.brOPORTUNIDADESUma tradição italiana que adoça o gosto dos sorocabanos
O doce é uma tradição italiana em celebra-
ção ao Dia de San Giuseppe, difundida no Bra-
sil pelos imigrantes. E a Padaria Real mantém
o costume de oferecer esta iguaria aos clien-
tes exclusivamente nessa data. Ou seja: ele
não será comercializado em nenhuma outra
data do ano, somente no próximo dia 19 de
março, um sábado.
No formato de rosca, é feita de uma massa
leve, recheada de creme, e a lateral coberta
com mel de flor de laranjeira, farofa de açúcar
com canela e castanha, conforme receita ado-
tada pela Padaria Real.
Na Itália, a Rosquinha de San Giuseppe é
chamada de “Zeppola”, cujo nome, no plural, é
Zeppole. Aqui é comum chamar a Rosquinha de
São José de Zeppole, talvez porque seja difícil
degustar apenas uma, pois caiu na preferência
de adultos e crianças.
Ao Zeppole é atribuída uma simbologia mui-
to rica: a de homenagear o Santo, considerado
pelos cristãos como o Guardião da Família, e a de
demonstrar o hábito da partilha feita por famílias
italianas que distribuem a rosquinha entre os mais
necessitados, em reparação à não acolhida do
menino de Nazaré.
Há, ainda, outro bonito hábito italiano: de
as pessoas oferecerem o doce aos amigos cha-
mados Giuseppe, ou José, numa deferência
toda especial.
A origem das rosquinhas é atribuída aos
mosteiros de Nápoles. E a popularização delas
é creditada ao confeiteiro Pasquale Pintauro,
que teria sido o primeiro a fritá-las na rua, du-
rantes os festejos de San Giuseppe, atraindo a
simpatia do público. João Assencio, confeiteiro da Padaria Real, na
produção do Zeppole da Padaria Real
Origem das rosquinhas é atribuida aos mosteiros de Nápolis
Sa
nd
ro C
ost
a
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IPANEMAAMBIENTE
Com concepção dos arquitetos Rodrigo Mindlin Loeb e Caio Atílio Dotto, do escritório Mindlin Loeb+Dotto Arquitetura, da Capital, o novo prédio do 3º Batalhão da Polícia Ambiental, no Guarujá, terá linhas modernas que, com certeza, irão se destacar.Localizado em um terreno do canal e da balsa de ligação com Santos, o projeto buscou se integrar à paisagem fazendo uso de uma grande cobertura com dimensão longitudinal em forma de um grande “U” invertido. A cobertura se apresenta na paisagem, faz a mediação ambiental do conjunto, protegendo os volumes que sob ela se abrigam da radiação direta, da chuva e parcialmente da ação dos ventos e maresia.Sob a grande cobertura estarão abrigados vários edifícios independentes e articulados, defi nidos de acordo com suas particularidades de utilização. A opção permite fl exibilidade ao conjunto construído sob a cobertura e futuras ampliações, além de viabilizar a setorização dos espaços e, portanto, maior possibilidade de controle ambiental setorial, com consequente menor consumo de energia.
Uma unidade policial com a assinatura de renomados arquitetos
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AMBIENTE
Ma che cosa è? Simples! É a Cadeira Net, um móvel importado da Itália, assinado por Raff aello Galiotto e lançamento na Galeria das Lonas. Encantadora, contemporânea, prática e colorida, características de móveis que as áreas externas de hoje exigem.Desenvolvida em resina de fi bra de vidro monocoque, a Cadeira Net possui com um padrão de furos quadrados e arredondados distribuídos em continuidade na superfície tridimensional do assento. Além de linda, a cadeira chama a atenção pela capacidade de empilhamento quando não está sendo utilizada. Disponível nas cores branca, antracite, taupe, coral e mostarda, a cadeira Net mede 60,5 (comp) x 58,5 (larg) x 80 (h) cm, e é adequada para uso interno e externo.
Serviço: A Galeria das Lonas fi ca na rua Domingos de Morais, 1708 (São Paulo). Mais informações: (11) 5549-8311 ou pelo endereço eletrônico: www.galeriadaslonas.com.br
A Itália está na Galeria das Lonas
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Loja de móveis para áreas
externas apresenta a Cadeira Net,
assinada por Raff aello Galiotto
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6 JORNAL IPANEMA / 20 de fevereiro de 2016
IPANEMAAMBIENTE
O principal evento de negócios em mobiliário e design, a Paralela Móvel (encerrada na quinta- feira, dia 18), no MuBE (Museu Brasileiro de Escul-tura), em São Paulo teve o encontro de criadores, grandes marcas e compradores de todo país. Na Paralela Móvel, as principais tendências e inova-ções do mercado mobiliário, de novas formas a novos métodos os de criação são apresentados anualmente pela Ota Design, responsável pela realização do evento, e também organiza duas vezes ao ano a Paralela Gift, feira de design e decoração. Estiveram presentes expositores como Ameise Design, 80e8, Estúdio Rika, Moora Mobília Brasileira, OQ da Casa, Prodomo Design, Studio Sérgio Matos, Regina Misk, Vasto Design, Urutu Movelaria, Pedro Petry, Wood Lock, Roberto Romero, Kiokawa Design, entre outros nomes que são referência no segmento. Confira alguns dos produtos dos principais designers do país.
iário inta- scul-ores, . Na oova-
Mercado conhece novidades apresentadas pelos principais designers do país
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AMBIENTE
O Verão é uma das estações mais esperadas, já que os dias quentes são propícios para divertidas atividades e passeios em família. Nessa época do ano, contudo, é comum o aumento do consumo de água, pois são frequentes os banhos mais longos e em maior quantidade, a utilização da piscina e a irrigação de jardins mais intensa. Para aproveitar o período mais quente do ano fazendo uso consciente da água, a Leroy Merlin separou algumas dicas imperdíveis. Confi ra:
■ Atenção ao banheiro - Além de
Cuidados de Verão: economize águabanhos rápidos, é possível economizar água no momento da ducha. Para isso, desligue o chuveiro enquanto você se ensaboa e não se esqueça de colocar um balde para captar a água do banho, que pode ser reutilizada para dar descargas e para lavar o quintal. Lembre-se também de fechar a torneira enquanto faz a barba e escova os dentes.
■ Outra dica importante é instalar vaso sanitário com caixa acoplada de duplo fl uxo, produto que possui dois acionamentos: um que escoa somente líquido e outro destinado para sólidos, que libera uma quantidade maior de água.
■ E para economizar energia também ajuda a poupar água (já que as usinas hidrelétricas funcionam por meio desse recurso), você pode optar por instalar em sua casa um aquecedor solar, produto cujo aquecimento vem da captação do calor do sol.
■ Áreas externas - O uso de água é muito comum em ambientes externos, por isso, fi que atento a alguns detalhes. Comece pensando em um sistema de irrigação integrado com produtos que trabalham juntos para a rega controlada do seu espaço verde.
■ Para as piscinas, não abra mão do fi ltro
e da bomba, pois esses acessórios garantem a limpeza da água evitando a troca frequente da água.
■ Quando não estiver em uso, lembre-se também de proteger sua piscina com capas. Esse cuidado garante um local mais limpo, evitando a entrada de sujeiras.
■ Na hora de lavar o quintal, opte pela lavadora de alta pressão, produto que ajuda a economizar água graças à sua efi ciência – se comparado a uma mangueira comum, chegando a uma economia de 80%
■ Fique de olho nos vazamentos: Vasos sanitários, caixas d’água e torneiras da cozinha, do banheiro e da área de serviço estão com vazamento de água? Saiba que esse desperdício pode acarretar sérios danos à natureza, além de representar um aumento na conta no fi nal do mês.
■ De acordo com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do estado de São Paulo), um buraco de dois milímetros é capaz de desperdiçar até 3,2 mil litros de água em apenas um dia. Por isso, sempre que identifi car algum vazamento, conserte-o imediatamente. (Fonte: Imagens e texto da Leroy Merlin)
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PATRIMONIO 2
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Casas Vendem-se
Comerciais Alugam-se
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