Ano XIV - nº 854 - 13 de fevereiro de 2016 30 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃO www.jornalipanema.com.br Economista aconselha muita cautela em 2016 É comum ouvir muitas pessoas dizerem que o Brasil começa a “funcionar” depois do Carnaval. Palavras como juros, inflação e desemprego já fazem parte do vocabulário dos sorocabanos muito antes da Folia de Momo. Diante desse cenário, o que esperar da economia em 2016? Perguntas como essa são respondidas pela economista e professora Carla Giuliani, que também dá dicas de como economizar em épocas de crise. Página 8 Ipanema Ambiente Caderno Negócios & Oportunidades Usar o elevador para transportar bicicleta. Pode? I Programe se Sesc exibe documentário sobre as Olimpíadas Caderno Negócios & Oportunidades Ipa&Bola São Bento enfrenta o São Bernardo neste domingo Página 6 Ano XIV - nº 854 - 13 de fevereiro de 2016 30 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃO m.br tas pessoas dizerem que o cionar” depois do Carnaval. , inflação e desemprego já abulário dos sorocabanos a de Momo. Diante desse rar da economia em 2016? sa são respondidas pela ssora Carla Giuliani, que e como economizar Página 8 Ip anema A mb ient e I Programe se Ipa&Bola Como enfrentar e lidar com as frustrações? Página 12 Equilíbrio Página 6 Eduardo Knapp/Folhapress
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Ano XIV - nº 854 - 13 de fevereiro de 2016
30 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃOwww.jornalipanema.com.br
Economista aconselha muita cautela em 2016É comum ouvir muitas pessoas dizerem que o
Brasil começa a “funcionar” depois do Carnaval.
Palavras como juros, infl ação e desemprego já
fazem parte do vocabulário dos sorocabanos
muito antes da Folia de Momo. Diante desse
cenário, o que esperar da economia em 2016?
Perguntas como essa são respondidas pela
economista e professora Carla Giuliani, que
também dá dicas de como economizar
em épocas de crise. Página 8
Ipanema Ambiente
Caderno Negócios & Oportunidades
Usar o elevador para transportar bicicleta. Pode?
I Programe se
Sesc exibe documentário sobre as Olimpíadas
Caderno Negócios & Oportunidades
Ipa&Bola
São Bento enfrenta o São Bernardoneste domingo
Página 6
Ano XIV - nº 854 - 13 de fevereiro de 2016
30 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃOm.br
tas pessoas dizerem que o
cionar” depois do Carnaval.
, infl ação e desemprego já
abulário dos sorocabanos
a de Momo. Diante desse
rar da economia em 2016?
sa são respondidas pela
ssora Carla Giuliani, que
e como economizar
Página 8
Ipanema Ambiente I Programe se Ipa&Bola
Como enfrentar e lidar com as frustrações?
Página 12
Equilíbrio
Página 6
Eduardo Knapp/Folhapress
2JORNAL IPANEMA / 13 de fevereiro de 2016
Candidatíssimo?
Apesar de evitar afi rmar publicamente sua intenção em concorrer à prefeitura de Sorocaba
nas eleições deste ano, o deputado federal e ex-prefeito Vitor Lippi (PSDB) é, sim, um forte
nome do partido, caso o atual chefe do Executivo, Antonio Carlos Pannunzio, decida não
concorrer ao segundo mandato. Lippi é uma forte liderança e experiente para disputar a
administração municipal dentro do partido tucano. Dependendo dos adversários políticos,
com certeza entraria o apoio de pessoas importantes, como a do governador Geraldo Alck-
min. Política também pode ser comparada ao futebol. Aos 45 minutos do segundo tempo
tudo pode acontecer e um novo cenário se desenhar, independente dos discursos de agora.
Continua negandoDurante entrevista no Jornal da Ipanema, da
Rádio Ipanema, na quinta-feira (11), ao ser
questionado novamente se aceitaria con-
correr à prefeitura, Lippi voltou a frisar que
gostaria de continuar com suas atividades
como deputado federal. “Recebi ligações de
diversas lideranças de partidos para fazer reu-
niões, mas já deixei claro meu desejo pessoal.
Como deputado, eu posso dar minha melhor
contribuição para um maior número de pesso-
as a médio e longo prazo”, resumiu.
Outros pré-candidatosAlém da indefi nição no PSDB, alguns ou-
tros cenários já estão sendo desenhados. O
nome de Renato Amary já é certo no PMDB.
Na semana passada, na volta dos trabalhos
na Câmara, Hélio Godoy (PRB) também
reafi rmou suas intenções em concorrer à
prefeitura. No PT, o nome apontado é o de
Glauber Piva. No PEN, Laerte Molleta, tam-
bém já apresentou sua pré-candidatura. O
pleito pode contar, ainda, com Cláudio do
Sorocaba I (PR), Jessé Loures (PV) e Raul Mar-
celo (PSOL), caso as intenções deles e dos
partidos se confi rmem.
Assunto ainda rende Mesmo depois da liberação do Estádio
Municipal Walter Ribeiro (CIC) para receber
jogos do Campeonato Paulista, a atuação
da prefeitura na manutenção do gramado
do campo, fator responsável pela interdi-
ção, continua rendendo discussões. Na
semana passada, o secretário de Esportes,
Francisco Moko Yabiku, utilizou uma rede
social para comentar os procedimentos
adotados pelo Executivo. Segundo ele,
“não houve ingerência ou falta de planeja-
mento” por parte da secretaria. Yabiku vol-
tou, também, que o processo de troca do
gramado, seguindo uma recomendação
da Federação Paulista de Futebol (FPF),
foi prejudicado pela crise fi nanceira que o
país vive, o que fez com que a prefeitura
“apertasse os cintos”.
Rebatendo críticasO secretário também utilizou a rede so-
cial para rebater as críticas do vereador
Fernando Dini (PMDB), feitas na semana
passada, sobre o estado de conservação
do CIC. Na publicação, Yabiku disse que
tomou a melhor decisão em relação aos
problemas sobre o processo burocrático
para a manutenção. Yabiku declarou, ain-
da, que o vereador “nunca teve o poder de
decisão”. “Agir como personagem, bater na
frente dos holofotes e alisar nos bastido-
res, não leva a nada e faz ser indigno de
confi ança, algo tão necessário na vida pú-
blica”, frisou.
ARQUIVO ABERTO
JORNAL IPANEMA / 13 de fevereiro de 2016 3ARQUIVO ABERTO
ARTIGO
Francisco Pagliato
Neto é empresário e educador
EDITORIALDini responde
Na sessão desta semana, Dini usou a tribuna
para responder as palavras do secretário. O ve-
reador do PMDB criticou o fato de Yabiku ter
utilizado as redes sociais para discutir o tema.
“Senhor secretário, iremos debater o esporte,
mas em um local oportuno, não através de
redes sociais. Só marque o local e a hora, para
que possamos desenvolver essas discussões
sobre o esporte. Temos muito o que dizer, mas,
infelizmente, como não temos essa oportuni-
dade, que o senhor não nos dá, eu tenho a di-
zer que faça o seu trabalho, mas de forma clara
e efi caz, e que traga resultados para os espor-
tistas”, destacou.
Panos quentes Durante o discurso, o presidente da Câmara,
José Francisco Martinez (PSDB) tentou colocar
“panos quentes” no desentendimento entre
Yabiku e Dini. Martinez tentou explicar que as
secretarias dependem umas das outras e dos
serviços realizados por terceiros. “É eviden-
te que isso [o atraso na manutenção do gra-
mado] deve ter atrasado e o Yabiku sofreu as
consequências”, defendeu o presidente. Dini
respondeu ao posicionamento do tucano. “Eu
gostaria, então, que o secretário virasse sua
metralhadora para o chefe do Executivo, não
para este vereador”, disse. Martinez ainda pe-
diu que Dini “relevasse” o que foi escrito por
Yabiku e afi rmou que “às vezes, as coisas não
são bem colocadas”.
Vale lembrarAinda sobre a discussão envolvendo a manu-
tenção do gramado do CIC, vale lembrar que
o próprio prefeito Antonio Carlos Pannunzio
(PSDB) assumiu a responsabilidade do gover-
no sobre as melhorias. “Meu governo errou,
falhou nessa questão da preparação e deveria
ter cuidado, com antecedência de prover a re-
forma do gramado”, declarou.
Ação precoceA futura mudança de partido do atual líder do
governo na Câmara, Anselmo Neto (PP), que
deve ir para o PSDB em março, para disputar
as eleições de outubro, provocou uma ação de
perda de mandato para Neto. O pedido foi fei-
to por Cícero João, que alega ser o suplente da
vaga do PP no Legislativo. A ação, no entanto,
foi extinta antes mesmo do início da aprecia-
ção do mérito. De acordo com a ação de João,
“já há algum tempo” Neto demonstrava a in-
Erick Rodrigues
tenção de se desfi liar do PP. Ocorre que, como
observa o despacho da desembargadora Mar-
li Marque Ferreira, o desligamento de Neto
ainda não aconteceu, o que descaracteriza
o pedido de João para a perda do mandato.
“O próprio interessado afi rma, em sua petição
inicial, que o mandatário apenas pretende se
desfi liar da agremiação partidária, e não o fez
ainda por aguardar a abertura da janela para
formalmente desfi liar-se”, diz a decisão da de-
sembargadora sobre a ação precoce.
De olho no líder
Por falar em Anselmo Neto, sua nova função
de líder do governo tem provocado brincadei-
ras entre os colegas. Nesta semana, durante a
votação de um dos projetos da Casa, o líder
esqueceu de registrar seu voto no painel.
“Vocês fi cam no meu ouvido”, justifi cou Neto,
confi rmando o assédio dos demais parlamen-
tares provocado pela função. Nem mesmo o
presidente da Câmara, José Francisco Marti-
nez (PSDB), perdeu a oportunidade de brincar
com o líder. “Essa a Sumie não perdoa”, disse,
fazendo alusão à secretária do gabinete do
prefeito, Sumie Hiranobe, e ao fato de o Exe-
cutivo estar de olho nas ações do colega.
Assumindo os trabalhosA empresa Apetece Sistemas de Alimentação
assumiu ofi cialmente, nesta semana, os servi-
ços de merenda escolar em Sorocaba. A ter-
ceirizada atua através de um contrato emer-
gencial com a prefeitura, fi rmado depois que
o Paço rompeu com a ERJ Refeições, antiga
responsável pelo serviço. A Apetece, confor-
me informações do Executivo, recrutou quase
600 merendeiras, que antes eram funcionárias
da ERJ. Segundo a prefeitura, o número corres-
ponde a 90% de trabalhadoras que foram rea-
proveitadas. Na semana passada, em entrevis-
ta à Rádio Ipanema, o prefeito Antonio Carlos
Pannunzio (PSDB) havia dito que o sindicato
da categoria seria orientado a aconselhar que
as funcionárias pedissem, na Justiça do Traba-
lho, a rescisão unilateral com a ERJ, para que
pudessem ser contratadas pela nova empresa.
Na justiçaA Prefeitura de Sorocaba informou, nesta se-
mana, que vai ajuizar uma ação contra a Amé-
rica Latina Logística (ALL), que é responsável
pelo trecho férreo da cidade. O Paço quer
exigir na justiça que a empresa faça a limpeza
e conservação da área onde estão estacio-
nados vagões em desuso. Segundo a pre-
feitura, as estruturas servem de abrigos e
moradores de rua e oferecem risco à popu-
lação enquanto possíveis áreas de criação
do mosquito Aedes aegypti.
Assessoria de Imprensa/CMS
“O acesso à água potável e ao es-
gotamento sanitário é condição ne-
cessária para a superação da injustiça
social e para a erradicação da pobreza
e da fome, para a superação dos altos
índices de mortalidade infantil e de
doenças evitáveis e para a sustentabili-
dade ambiental”. Com essa mensagem,
o papa Francisco convidou as pessoas
a se mobilizarem, a partir de suas co-
munidades, para promoção da Justiça
e do direito ao saneamento básico, na
Campanha da Fraternidade Ecumênica
2016.
Lançada na última quarta-feira (10)
pela Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil (CNBB) e pelo Conselho Nacio-
nal de Igrejas Cristãs (Conic), a campa-
nha vai alertar sobre o direito de todas
as pessoas ao saneamento básico e
debater políticas públicas e ações que
garantam a integridade e o futuro do
meio ambiente. Com o tema “Casa co-
mum, nossa responsabilidade” e o lema
“Quero ver o direito brotar como fonte
e correr a justiça qual riacho que não
seca”, a campanha também vai tratar do
desenvolvimento, da saúde integral e
da qualidade de vida dos cidadãos.
Para o presidente do Conic, dom Flá-
vio Irala, tratar do tema é fundamental
porque nem sempre se tem visibilidade
nas propostas públicas e nos movimen-
tos sociais. Dados divulgados pelo conse-
lho mostram que, mesmo estando entre
as maiores economias do mundo, o Brasil
tem mais de 100 milhões de pessoas sem
saneamento básico.
Com um apelo extremamente
oportuno, em um momento em que
o país atravessa uma enorme crise na
saúde e ainda não consegue vencer a
luta contra o mosquito Aedes Aegipty,
a Campanha da Fraternidade represen-
ta um grande chamado aos cristãos. O
acesso ao saneamento promove a in-
clusão social e a garantia dos principais
instrumentos de proteção da qualidade
dos recursos hídricos e dos inibidores
de doenças como cólera, febre amare-
la, chikungunya, dengue, diarreia, bem
como para evitar a proliferação do vírus
Zika. Que ao longo do período quares-
mal, as comunidades possam discutir
e propor refl exões e atitudes para que
o Brasil tenha melhores condições de
combater epidemias.
Saneamento, justiça social e conscientização Sou um defensor contundente do
aprendizado da fi losofi a. Lamentável
não se ter nos componentes curriculares
das instituições de ensino o espaço e aten-
ção devidos de se atender um mercado
que valoriza em demasia o foco nos ves-
tibulares, até porque sem o preparo para o
ingresso em uma boa faculdade /universi-
dade o estudante fi ca fora desse jogo, ou
seja, vai assistir ao espetáculo na arquiban-
cada, ou fora do estádio.
Diante desse quadro instalado, em
que estão a serviço da alienação e ma-
nutenção de uma sociedade que pensa
historicamente sob as mãos de um juda-
ísmo cristão e de detentores do poder
- que não necessariamente estão sob a
ótica de denominações religiosas, - mas
talvez déspotas de direita ou esquerda
ou de qualquer setor que tem na intole-
rância a defesa de suas posições e prin-
cípios, valores impostos goela abaixo
diante de uma massa que ignora estar
sendo manipulada para o consumo ou
manutenção do poder desses líderes.
Defendo veemente à liberdade no
pensar, a prática do exercício do pen-
sar e refl etir não aceitando opiniões da
mídia ou profi ssionais que muitas vezes
podem estar não a servir sua consciên-
cia, mas seu bolso, sem se importar com
as consequências de uma sociedade
frágil por ser ignorante a ponto de se
deixar conduzir como gado no pasto.
Pense por você, respeite as regras da
vida em sociedade já que, como Tho-
maz Hoobes em sua teoria de formação
do estado, o homem abre mão de seu
bem maior, a liberdade, em troca de
segurança, o Estado há de possibilitar
que possamos dormir em nossas casas
de portas abertas. Parece utópico, pois
na verdade, o Estado não consegue em
muitos países nos dar essa garantia, mas
aqui fundamento o princípio de Hoobes
e proponho que você passe a pensar e
não consumir o que diz a sogra, o padre,
o pastor, o prefeito ,o professor, o jorna-
lista e quem quer que seja, lembre em
direitos e deveres e que sua liberdade
tem limites na liberdade do outro, ética
no convívio social é boa receita. Portan-
to, ao começar esse ano conclamo ao
livre pensar. Abaixo o julgamento alheio
às nossas ideias e escolhas .
Pense nisso.
Boa semana.
Paz e bem.
Ou você pensa ou pode ser conduzido
4 JORNAL IPANEMA / 13 de fevereiro de 2016ARQUIVO ABERTO / ARTIGOS