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mais espao dentro do
goVernoEm entrevista exclusiva ao
JORNAL HOLANDS, o Secretrio de Estado de Agricultura, Pecuria
e
Abastecimento de Minas Gerais, Joo Cruz Reis Filho,
revela metas ousadas, fala sobre sua experincia e
planos para a sua gesto.
pginas 12, 13 e 14. mais notCias na Verso online.
NA ERA DIGITALO JORNAL HOLANDS
traz novidades e maior interao com o leitor no formato
eletrnico.
pginas 2 e 3
planejamento
pgina 16pginas 9 e 15
exposies
9912338611/2013-DR/MGACGHMG
ano 12 - n 145 - maro de 2016 - publicao oficial da associao dos
Criadores de gado Holands de minas gerais
Wag
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Corr
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inovao
2016 um ano de muitas realizaes e mudanas para a Associao dos
Cria-dores de Gado Holands de Minas Gerais ACGHMG e o JORNAL
HOLANDS no poderia ficar de fora das inovaes. A histria do Jornal
comeou em 2001, quando a Associao Mineira lanou uma nova proposta,
o JORNAL HOLAN-DS, impresso em papel jornal, 100% cor, com projeto
grfico limpo, divulgando para Minas Gerais e todo o Brasil, as
prin-cipais informaes da raa. Nesses mui-tos anos, o jornal passou
por mudanas em seu design e contedo, sempre em busca da modernizao.
Devido ao seu layout e a sua forma diferenciada de comunicar com o
leitor, muitos chamam at de revista, de qualquer forma o HOLANDS a
nica publicao da raa em Minas Gerais e que possui abrangn-cia
nacional.
Com o advento da internet e com o objetivo de sempre inovar e
aumentar cada vez mais a abrangncia da publica-o, o Conselho de
Administrao da Associao Mineira definiu que esta ser a ltima edio
impressa do jornal. Mas no fique triste, o JORNAL HOLANDS continua
no formato digital e online. Ele continuar a ser disponibilizado no
for-mato PDF, dando a oportunidade de todos imprimirem a publicao e
conti-nuarem a colecionar a histria da raa.
Segundo o Diretor Executivo da A C G H M G , C l e o c y J r . o
J O R NA L HOLANDS sempre teve como objetivo
chegar cada vez mais prximo de todos aqueles que trabalham em
prol do melhoramento da raa. No formato digi-tal ele ter uma maior
visibilidade nacional, ser cada vez mais comen-tado nas redes
sociais e estar presente cada vez mais no campo.
Desde 2009, a publicao j estava de olho na era digital,
disponibilizando as edies na plataforma ISSUU, no for-mato PDF,
continuando com sensao do folhear as tradicionais pginas.
A Jornalista Hel Costa que faz parte da equipe do jornal desde a
sua criao no formato jornal, em 2001, comenta que muito
gratificante poder divulgar a his-tria da raa, que construda dia a
dia por todos os criadores e amigos do Holands. Muitos vo falar que
o nosso acesso internet complicado, con-cordo; mas h pouco tempo no
se falava em telefonia mvel, web e muito menos em mdias sociais. O
mundo a cada dia evolui e novas tecnologias surgem e somos
obrigados a aprender e nos atuali-zar para que possamos crescer,
evoluir e ampliar nossos horizontes. Acredito que todos os leitores
ganharam muito com esse novo formato. Em breve traremos mais
novidades na publicao online e digital. Fique atento e nos
acompanhe, conto com todos para fazer cada vez mais um jornal com a
cara dos nossos associados e leitores, comenta Hel.
Pensando sempre no futuro, a pgina do JORNAL HOLANDS foi criada
em
uma plataforma responsiva, facilitando uma melhor leitura em
qualquer celular.
LINK rpIDOAcompanhando a evoluo digital, a
publicao lana o seu QR CODE: um lei-tor digital que conecta o
seu celular dire-tamente com a pgina do Jornal. Baixe no seu
celular o leitor, aponte para o selo e voc ter disponvel o endereo
eletr-nico do JORNAL HOLANDS. Uma forma rpida e fcil de acessar a
publicao.
rEcHEADO DE MAIS INFOrMAOO Jornal Holands digital vem com
mais informaes para os seus leitores. A pgina possui colunas
importantes como: Agenda, Ar tigos, Economia, Sade, Giro Holands e
em breve haver mais lanamentos. Uma das novidades a Cozinha do
Leite, que traz todos os meses uma delcia da cozinha feita com o
nosso bem mais precioso: o leite. O objetivo dessa coluna
propor-cionar momentos saborosos com toda a famlia. O Super Rank
tambm est com um destaque especial, com o objetivo de facilitar a
consulta e saber como anda a produo da sua fazenda e de outras
propriedades.
Conferira as novidades do formato digital:
www.gadoholandes.com/jornal
www.gadoholandes.com/jornalPresente no futuro e mais prximo dos
mineiros, em abril, o jORNAL HOLANDs ser 100% digital e onlineo
jORNAL HOLANDs ser 100% digital e online
Na pgina principal do jornal online voc sempre encontrar
destaques para aquele momento
Vamos explicar utilizando o prprio Jornal Holands. Antes existia
apenas o formato impresso que usa, normalmente, o papel como
suporte, tambm chamado de mdia.
Acompanhando o avano tec-nolgico, evolumos na forma como nos
comunicamos e interagimos. Novos recursos foram incorporados e hoje
fazem parte do nosso dia a dia e para os mais novos, em alguns
casos, nem imaginam como seria viver sem os mesmos.
Novas palavras e termos sur-gem e algumas confuses tambm. E da
nasce a pergunta: qual a dife-rena entre jornal online e digital?
Vamos evitar transtornos e explicar qual a importncia de cada
mdia.
O jornal online utilizado, em linhas gerais, para webjornais,
sendo estes distintos dos jornais impressos e produzidos para uma
leitura no linear, j os jornais digi-tais so aqueles feitos para a
leitura linear com o ato de folhear as pginas. Na realidade, o
tradicional tipo de documento denominado jornal se desdobra em dois
modelos diferentes, cada um com um forma de leitura: no papel e em
uma tela lembrando o tradicional papel.
O Jornal Holands, por exemplo, em seu perodo de transio para o
online foi veiculado digitalmente durante muito tempo. Um processo
e uma prtica que os bons profissio-nais de comunicao utilizam para
que seus leitores se adaptem e comecem a interagir com as novas
mdias. O Holands era e continu-ar sendo disponibilizado como um
produto pronto para impresso em papel. Voc poder baixar o arquivo e
imprimi-lo, folheando e lendo as pginas e mantendo seu layout. Esse
formato o que chamamos de digital. A inovao est no online que se
molda s diversas platafor-mas, como smartfones, tablets e desktops.
Esse formato trar mais interatividade com o leitor, mdias e redes
sociais e abre espao para vdeo e udio que inclusive j esto sendo
desenvolvidos. Com as novas tecnologias ampliamos o contedo e a
interao no formato online.
O jornal online/digital hoje tem sua importncia como documento a
ser preservado, para fins de mem-ria, devido a sua popularizao e ao
declnio do jornal impresso, fato que j ocorre em vrios pases.
Experincias diferentes em um mesmo local. Alm disso, a natu-reza
agradece!
Voc sabe qual a diferena entre jornal
online e digital?
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opinio
ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE
Criador e Membro do Conselho de Administrao da ACGHMG
O trmino da publicao do JORNAL HOLANDS em edio impressa
encerra um ciclo relativamente longo, iniciado, h muitos anos,
com uma
revista produzida com papel de mais qualidade e uma impresso
capri-
chada, porm sem o dinamismo, a paginao e, principalmente, o
conte-
do moderno, dinmico e de visual agradvel que vem sendo
exibido
pelo jornal nos ltimos anos. Certamente, le deixar saudade!
Sou testemunha do empenho de tda a equipe da ACGHMG funcio-
nrios e diretores , e tambm dos editores, em fazer o mximo
possvel
para desenvolver, manter e fazer a edio impressa do HOLANDS
che-
gar aos criadores e associados, ainda que a custa de muitas
dificuldades,
com nfase nos aspectos financeiros e logsticos. Entretanto, a
revoluo
nos meios de comunicao propiciada especialmente pela evoluo
da
tecnologia de informao, que parece nunca se esgotar, vem
provocando
mudanas generalizadas nos hbitos e costumes das pessoas.
As mudanas, quando abruptas, como as descontinuidades ou
subs-
tituies por outros processos ou mtodos, nos causam desconforto
e
necessidade de novo aprendizado, afetando especialmente os
mais
velhos e, como se diz vulgarmente, os mais sistemticos. No caso
do
nosso jornal, felizmente, a ACGHMG teve o cuidado de manter,
paralela-
mente, as verses impressa e digital, de modo que nossos leitores
pude-
ram ter um tempo razovel para se adaptarem. Como em tdas as
esco-
lhas, existem sempre pontos positivos e favorveis e outros nem
tanto.
Com as verses digital e online, o placar mostra uma goleada:
atuali-
dade, menor custo, facilidade de produo, de edio, de distribuio,
de
alcance e disperso, s para citar algumas das vantagens
comparativas.
A incerteza, por ora, fica por conta da qualidade do acesso
internet,
ainda bastante precrio, especialmente na zona rural.
De qualquer forma, impresso, digital ou online, o compromisso
do
JORNAL HOLANDS o de divulgar a RAA HOLANDESA e servir como
um elo entre a ACGHMG e todos os criadores desta nobre raa.
Artigos
tcnicos com enfoques prticos e acessveis aos criadores,
informao,
divulgao de ranking de produes e exposies, mensagem de
forne-
cedores, informaes sobre o mercado de leite e de bovinos,
notcias da
ACGHMG, esto entre os focos de contedo de nosso jornal, cujas
edies
so sempre muito aguardadas. sse compromisso permanece
imutvel!
O JORNAL HOLANDS digital continua com o seu formato PDF, aonde
voc poder baixar o arquivo e imprimir. Ideal para aqueles que
colecionam o Jornal.
O formato online traz novas colunas de interesse
geral e que movimentam o agronegcio do leite
COM A PALAVRA traz depoimentos de personalidades do leite. Note
que no rodap voc ter conexo direta com mdias e redes sociais.
Interaja!
O formato online traz novas colunas de interesse
geral e que movimentam o agronegcio do leiteo agronegcio do
leite
jORNAL HOLANDs - UM COMPROMIssO IMUTVEL
"O compromisso do jORNAL HOLANDs o de divulgar a RAA HOLANDEsA e
servir como um elo
entre a ACGHMG e todos os criadores desta nobre raa".
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expediente
REDAO: EQUIPE VALOR EDITORA
Projeto Grfico e Editorial: equipe de Criao da valor editora
Edio e Diagramao: Hel Costa - mtb 00127/mgEditor de Fotografia:
Wagner Correa
Reviso Lingustica: professora mariza mouraColaborao: esther
figueiredo Contato Imprensa:
[email protected] Comercial - Executivo de
Contas: Wagner Correa | 31 2526- 2527 | 31 9105-7737 |
[email protected]: o tempo servios
grficosParticipe do jornal, envie sugesto de pautas, reclamaes,
agenda de eventos e deixe seus comentrios, esse o canal direto com
o produtor: [email protected]
GRUPO DE COMUNICAO
HOLANDS NO FAcEbOOKfacebook.com/AcGHMG
HOLANDS NO TWITTErtwitter.com/GadoHolandesMG
HOLANDS NO FLIcKrwww.flickr.com/photos/holandesminas/
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Jornal Holandspublicao oficial da associao dos Criadores de gado
Holands de minas gerais - aCgHmg
Conhea a nossa publicao digital, acesse
www.jornalholandes.com.br
Nughoman - Ncleo dos Criadores de Gado Holands da
MantiqueiraPresidente - Jarbas de oliveirarua Joo baptista scarpa,
666 Cep 37464-000 - itanhandu - mg - (35) 3361.2404
Nughobar - Ncleo dos Criadores de Gado Holands de
BarbacenaPresidente - grson rodegheri avenida amlcar savassi, s/n
Caixa postal 126 - Cep 36200-000 - barbacena - mg (32)
3332-8673
REPRESENTAES REGIONAIS
ConselHo de administrao
armando eduardo de lima menge
leonardo moreira Costa de souza
makoto edison sekita
marcelo elias rigueira
mauro antnio Costa de arajo
ConselHo fisCal
marcos alves de souza
marcus vinicius borges de Carvalho
renato Jose laguardia de oliveira
guilherme alves de melo franco (suplente)
DIRETOR ExECUTIVO
Cleocy fam de mendona Jnior
[email protected]
Avenida Sete de Setembro, 623 Centro Juiz de Fora - MG - CEP
36070-000
tel: (32) 4009-4300
CONSELHO DE ADMINISTRAO TRINIO 2015/2017
agenda 2016EXPOJOVEM
11 a 16/04/2016 - Itanhandu - MG
EXPOBARBACENA
10 a 15/05/2016 - Barbacena - MG
MEGALEITE
21 a 26/06/2016 - Belo Horizonte - MG
EXPHOMIG
21 a 26/06/2016 - Belo Horizonte - MG
WORLD DAIRY EXPO
04 a 08/10/2016 - Madison - EUA
ROYAL AGRICULTURAL WINTER FAIR
04 a 13/11/2016 - Toronto - CANAD
a valor editora a nica empresa responsvel pela comercializao de
espaos dentro do jornal impresso e site do jornal assim como
qualquer outra negociao que diz respeito ao Jornal Holands conforme
acordo firmado com a associao dos Criadores de gado Holands de
minas gerais. qualquer dvida entre em contato com a nossa
equipe.
o Jornal Holands est
disponvel no formato digital
e ONLINE e voC pode
imprimir a edio.
aCesse e Curta a nossa pgina
Caros leitores
www.gadoholandes.com/jornal
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aro de 2016
5Jornal HolandsM
aro de 2016
editorial
cLEOcY FAM DE MENDONA jNIOrDIRETOR EXECUTIVO DA ASSOCIAO DOS
CRIADORES DE GADO HOLANDS DE MINAS GERAIS
ATRs DE NOVOs sONHOs!Caramba, j se vo quase 10 anos desde
que fui contratado pela Associao dos Cria-dores de Gado Holands
de Minas Gerais - ACGHMG, quanta gente conheci, quantas coisas
aprendi, quantas histrias vivi aqui e como o tempo passou rpido...
Comecei nesta entidade como trainee em 2006 e pas-sei por todas as
funes tcnicas at chegar ao cargo de Diretor Executivo. Desde criana
o meu sonho era estar exatamente no lugar onde me encontro hoje e
que no prximo ms no estarei mais. Sim, estou de sada da ACGHMG e
este o ltimo editorial que escrevo para o Jornal Holands.
Conquistei um sonho, que era trabalhar na Associao de Gado
Holands, mas nunca devemos parar de sonhar e por este motivo que
estou de sada, estou indo atrs de novos sonhos, novas metas e de
contri-buir, mas de outra forma, com a evoluo da pecuria leiteira
nacional.
Momento difcil este. Momento de fazer um balano do que foi
feito, do que no foi, de arrumar as gavetas... A despedida sempre
um momento de tristeza, mas a fao consciente do dever cumprido na
batalha diria em prol da Raa Holan-desa. Sei que ningum unanimidade
e que algumas de minhas aes no agra-daram a todos, mas tenham a
certeza que
as mesmas foram tomadas com a inten-o de fazer o melhor para a
ACGHMG e para a Raa Holandesa. E sei que obtive-mos conquistas
importantes neste perodo ao qual estive gerindo as atividades da
Associao, mas essas conquistas no foram obtidas por mim, mas sim
por uma equipe fantstica a qual tive a honra e o prazer de
dirigir.
Tenho muito que agradecer, pois foram vrias pessoas que me
ajudaram a chegar at aqui, sei que nessas horas no bom citar nomes,
pois podemos esquecer algum e deix-los chateados conosco, mas mesmo
assim vou arriscar e agrade-cer algumas destas pessoas
fundamen-tais em minha caminhada. Obrigado pri-meiramente a meu
pai, pois foi ele quem me passou esta paixo pela atividade
lei-teira e pelas vacas; obrigado minha esposa e filha que sempre
compreende-ram minhas ausncias devido as constan-tes viagens de
trabalho; obrigado Ricardo Bertola, amigo e professor, de
fundamen-tal importncia em minha trajetria pro-fissional, tudo o
que sei aprendi com voc; obrigado Leonardo Moreira e Armando Menge,
vocs so excepcionais gestores, no foram egostas com o conhecimento
e me apoiaram integralmente quando
assumi uma rea at ento desconhecida que era a administrativa;
muito obrigado ao Conselheiro de Administrao pela oportunidade,
aprendizado e apoio de sempre; muitssimo obrigado a toda a equipe
da ACGHMG, vocs quem fazem a Associao ter a fora e o reconhecimento
que ela possui, aprendi muito ao longo destes 10 anos de convivncia
com vocs; muito obrigado a todos os associados pela receptividade
com que me receberam, foi realmente um privilgio ter conhecido cada
um de vocs e o meu muito obrigado especial para a Associao dos
Criado-res de Gado Holands de Minas Gerais, pois tudo o que sou
profissionalmente devido a ela, serei eternamente grato por cada
dia a ela dedicado, se hoje estou tendo a oportunidade de buscar
novos sonhos ela que me proporcionou isso.
bom registrar que, durante esse per-curso, fiz muitos amigos e
espero no ter criado inimigos at ento, ao menos, eles no se
manifestaram. O nosso empenho sempre foi o de acertar, ser justo,
imparcial e razovel, comprometido com a raa e com a Associao.
Saibam que estou saindo da Associa-o, mas a Associao nunca sair
de mim!
A todos, meus agradecimentos!
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despedida
Tudo comeou em 2006, o Zootecnista Cleocy Fam de Mendona Jnior
foi contratado como Trai-nee e comeava a sua trajetria de ascenso
na Associao dos Criadores de Gado Holands de Minas Gerais ACGHMG.
Casado com Carolina Champagnat e pai de dois filhos Elisa e
Rodrigo, sempre com o p na estrada, contou com muita paci-ncia,
apoio e compreenso de sua famlia. E assim, a cada dia, ele
transcendia as montanhas de Minas, carregando sempre a paixo pelo
gado Holands.
Com vido profissionalismo, Cleocy sempre esteve presente no
campo, prximo dos criadores, atento e envolvido com importantes
questes rela-cionadas raa Holandesa.
Em abril de 2007, com oito meses de casa, Cleocy se tornava
Inspetor Tcnico de Registro, e 4 meses depois ele assumiu o cargo
de Superintendente Tc-nico Substituto e em maro de 2008, aps a sada
de Ricardo Bertola, Cleocy assumia a Superintendncia Tcnica Titular
da entidade. Alm da parte tcnica, em maio 2010 um novo desafio
surgia, e ele foi convi-dado pela Diretoria a assumir interinamente
a coor-denao administrativa da Associao, sempre em busca de novos
desafios, abraou de imediato a oportunidade e acumulou as duas
funes: Tcnica e Administrativa e o que era para ser interino
tornou-se definitivo e em 2014, quando houve a alterao do Estatuto
Social da entidade e criao do cargo de Diretor Executivo, Cleocy
foi convidado pelo Conselho de Administrao a exercer tal funo, mas
sempre sem abandonar a Superintendncia Tcnica.
Ao assumir a Coordenao Administrativa e com todo apoio da
Diretoria, foi dada a largada para uma nova era. Com grande
experincia no campo, ele teve que aprender e desenvolver aptides
admi-nistrativas e rapidamente os associados notaram o poder do
sangue novo, nascia uma Associao diferente, com ideias inovadoras,
com a vontade de construir e fazer a diferena. Os seis anos de sua
gesto foram marcados por grandes conquistas, muitas vezes no
unnimes, mas sempre com o objetivo de apoiar os associados e
investir no cresci-mento e na qualidade do gado Holands.
Seus primeiros grandes feitos como Gestor da Associao Mineira
foi a recuperao financeira da entidade e reestruturao da Exphomig,
um evento de grande tradio, mas que com o passar dos tem-pos estava
perdendo importncia e que aps a rees-truturao retomou o respeito do
agronegcio nacional e atualmente consagrado entre os trs maiores
eventos da Raa Holandesa no Brasil. Pre-sente em importantes
eventos nacionais e interna-cionais, ele transcendeu as fronteiras
do pas e difundiu para outros continentes o nome e o trabalho da
Associao Mineira.
Conquistou muitos amigos, aproximou os cria-dores da raa, apoiou
e promoveu importantes aes para os associados, construiu uma
histria que deixar muitas saudades. De qualquer forma, isso no um
adeus, mas sim um at logo, ou at breve, pois amigo para sempre!
O Jornal Holands homenageia relembrando momentos marcantes
nesses 10 anos de inovaes. Vale a pena relembrar. E at breve!
TRAjETRIA DE DEsAFIOs E CONQUIsTAsO Diretor Executivo da ACGHMG
Cleocy jr. deixa o cargo para desbravar um novo caminho
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LEONARDO MOREIRA C. DE SOUZAPresidente do Conselho
Administrativo da ACGHMG
H aproximadamente sete anos demos incio a um processo com-pleto
de reestruturao da Associao Mineira - ACGHMG, no sentindo amplo da
palavra.
Para nos auxiliar nessa rdua tarefa precisvamos encontrar uma
pessoa que possusse as qualidades pessoais e profissionais
necessrias para enfrentar tudo conosco, visto que, de acordo com o
plano, a tomada de medidas importantes seriam necessrias.
Foi com base nessa viso que encontramos no nosso atual Diretor,
o Sr. Cleocy, os predicados vislumbrados e decidimos apostar nele
as nos-sas fichas. Naquela poca ele era o Superintendente Tcnico da
Associa-o, ainda com pouco tempo de casa, mas j com uma boa viso da
Insti-tuio e da sua importncia.
Com muito trabalho, compartilhando experincias, apoiando-o e
orientando-o sempre que necessrio, com o integral apoio da
Diretoria e, especialmente, do nosso amigo e conselheiro para todas
as horas, Armando Menge, conseguimos dar ao Cleocy as ferramentas
necess-rias para que ele, com competncia, realizassem o bom
trabalho que faz frente da Associao Mineira.
Por consequncia desse bom trabalho, como a lei do mercado
implacvel, Cleocy foi contemplado com uma nova oportunidade
profis-sional e entendeu que o melhor seria seguir um novo desafio
em uma multinacional do nosso setor.
Apesar da sada de um competente profissional da nossa Associa-o,
que estou certo sempre defender a nossa misso pelas fazendas que
visitar, no lamentamos, mas sim nos orgulhamos em ter
possibi-litado desenvolver plenamente o seu potencial, mostrar as
suas quali-dades, produzir timos resultados para a ACGHMG e seus
associados, e deixar uma equipe de grande potencial, enfim, um
legado digno de orgulho.
Gostaramos de agradecer ao Cleocy pelo trabalho realizado frente
da Associao Mineira, parabeniz-lo pelo novo desafio e convocar a
nossa equipe para, juntos, iniciarmos mais uma fase no contnuo
cresci-mento da nossa entidade.
Parabns, amigo Cleocy, pela pessoa que , por seu companheirismo,
profissionalismo, tica e carter.
Estou certo e confiante que o Conselho Administrativo possui
plena capacidade de promover esta transio na gesto com muita
competncia e integral apoio do nosso competente time de
profissio-nais. Os momentos de mudana tambm geram novas
oportunidades e bons desafios!
Um forte abrao.
MUDANA, AGRADECIMENTO,
DEsAFIOs E CREsCIMENTO -
opinio
"Nos orgulhamos em ter
possibilitado ao Cleocy desenvolver
plenamente o seu potencial,
mostrar as suas qualidades"
sEMPRE EM FRENTE!
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8
artigo
Antigamente era praticamente impossvel obter um frasco plstico
para armazenarmos um lquido, uma vez que o plstico praticamente no
existia to facilmente assim. Hoje, porm, o plstico, que podemos
aqui exempli-ficar como a garrafa de refrigerante, facilmente
encon-trado e por isso o utilizamos para tudo praticamente.
Comparativamente, nos dias de hoje, muito fcil produzirmos uma
vez que o acesso a tecnologia mais fcil que antigamente. J
mencionei por aqui que nos-sos avs andavam algumas horas para
chegar at a cidade, para trocar muitas vezes alimentos bsicos como
feijo, arroz e milho por produtos manufaturados dentre eles,
vestimentas e artefatos metlicos.
A partir da j se buscavam melhorias em tecnolo-gia. A mais bsica
era comprar uma vaca melhor no se preocupando com alimentos para
esta vaca. Assim sendo, quanto maior o nmero de vacas, maior e mais
importante era o produtor, caracterizando dessa forma um
status.
Bom, se os preos vem caindo e os custos aumen-tando, como posso
trabalhar sem eficincia? Ser que conseguimos? Neste momento,
objetivo o meu discorrer sobre o assunto: buscar ajuda. Se tudo
anda mais ou menos porque preciso melhorar! No podemos mais nos
prender ao achismo.
Hoje no cenrio nacional temos muitos cursos forma-dores de
tcnicos e aqui menciono principalmente trs: Agrnomos, Mdicos
Veterinrios e Zootecnistas. No mais ou menos importante quero focar
aqui no que mais se relaciona comigo, ou seja, a Zootecnia. Esta
para mim, uma brilhante profisso, pois cuida dos aspectos
produ-tivos enfocando na produo e na nutrio animal asso-ciadas ao
manejo e melhoramento gentico. Logica-mente temos que defender uma
bandeira que resumo em produzir sempre mais, mas, com
eficincia.
Enfatizo que para produzir, precisamos saber produ-zir. Se eu
quiser ter boa sade eu preciso ter boas prticas de sade e procurar
um mdico ou um profissional para obter isso. Se voc quiser dinheiro
emprestado, geral-mente ir ao banco. Se voc quiser gua, vai a
fonte. Se quiser produzir com eficincia, busque um tcnico.
Na produo agropecuria, novas tcnicas so lan-
adas quase que diariamente, pois inmeros so os tra-balhos
conduzidos nas academias de pesquisas que por sua vez preenchem as
lacunas faltantes no aspecto pro-dutivo. Pois bem. Os trabalhos
lanados no so para pesquisadores, e sim para produtores. Poucos
tratam de tcnicas que auxiliam a pesquisa, mas sim, quase que em
totalidade, focam os produtores para que estes venham a produzir,
mais por menos.
Se tomarmos como exemplo o lanamento de capins (que j falei por
aqui que no existem capins milagrosos) o objetivo que eles sejam
mais resistentes, precisem de menos nutrientes e produzam mais.
Como exemplo, temos um capim chamado Colonio (Panicum maxi-mum)
parente do Mombaa, capim muito utilizado nos dias de hoje. Mas
porqu no utilizamos mais o Colonio j que ele est nas beiras de
matas e rodovias por todo o pas? Simplesmente porque lanaram um
capim melhor (no milagroso) mas melhor que ele. A assistncia
tc-nica deve passar essa informao ao produtor ou ainda dizer a ele
como ele pode melhorar o Colonio, caso o produtor o utilize.
Outro exemplo que temos o Tifton e o Coast Cross, capins do
gnero Cynodon e que se multiplicam por muda. Ento, lanaram outro
capim chamado Vaquero que se multiplica por semente para substituir
os dois anteriores e de fato, podemos notar que a substituio no vem
ocorrendo. No porque um capim novo que deve ser utilizado, pois ele
tambm tem os seus proble-mas, suas qualidades e indicaes e isso um
tcnico poder te responder. Mas, ai vem as perguntas: se ele se
multiplica por semente, a implantao no mais fcil? Sim, verdade, mas
e os outros aspectos? O que pode ser bom para algo, pode no ser bom
em outro aspecto.
Com relao a esse assunto, deixo aqui a informao que todo e
qualquer lanamento de cultivares, produtos ou afins no mercado deve
ser feito por empresas e devem ser apresentados testes, ou ainda
trabalhos cientficos que garantam a eficcia do produto. Lanar um
produto fcil e tambm fcil perder este produto, pela baixa aceitao
dele. Um carro que lanado na televiso pode ou no ser bom para
mim.
Canso-me s vezes quando ouo produtores com-
prando inmeros produtos e se enchendo de dvidas e um tcnico no
foi solicitado e vejo que aquele produtor per-der dinheiro. Neste
momento insiro no assunto: quanto custa uma assistncia? No irei
falar de valores aqui, mas sim, do mrito de um bom profissional.
Certa vez um tcnico foi chamado para arrumar um aparelho e ao
chegar na casa do cliente, retirou do bolso uma chave de fenda e
apertou um parafuso na parte de trs do aparelho, este que voltou a
funcionar. O dono do aparelho ento perguntou: Quanto fica? O tcnico
disse: Mil reais. O dono do aparelho pediu ento a descrio do servio
e na nota constava: aperto de parafuso: um real e saber qual
para-fuso apertar: 999 reais. Agora eu lhe pergunto, foi caro no?
Mas sem o tcnico o aparelho funcionaria?
Como gosto muito de contar causos, um dia fui a uma propriedade
rural e chegando l me deparei com um problema. Por coincidncia e
pela nossa vivncia, foi um problema de fcil resoluo e ento foi logo
resolvido. Porm quero aqui adiantar que o produtor me disse algo
intrigante e que me deixou feliz. Ele me disse assim, rindo: Chamei
voc aqui para uma coisa e resumindo, voc evitou que eu gastasse,
desnecessariamente, 12 vezes o valor da sua assistncia.
Resumo este texto dizendo que todos devem procurar apoio tcnico
para PERDER MENOS. Sim, perder menos. Busque informao e a confirme.
Logicamente existem picaretas e mal intencionados andando por a.
Existem tambm assaltantes que retiram grande parte do lucro, mas
existe o verdadeiro tcnico aquele treinado e com-posto por tica e
responsabilidade e que far o servio correto. Para finalizar, buscar
informaes nem sempre custa ao produtor. Muitas vezes ela vem de
graa e fcil, com a tecnologia que temos nos dias de hoje. Leia,
per-gunte, se informe e produza. Temos nos dias de hoje toda e
qualquer condio para isso. Lute talvez por associa-es, ou seja, um
produtor no consegue pagar um tc-nico, mas dez podem conseguir.
Assistam palestras e faam cursos. Chame um tcnico. Para finalizar,
no podemos deixar de ir a lugares. Podemos ir a p, de bici-cleta,
carro, avio, de trem, at de txi, mas no vamos pedir carona para o
taxista, pois ele precisa trabalhar.
Fonte: Milkpoint
A IMPORTNCIA DA AssIsTNCIA TCNICA NA PRODUO ANIMAL
MARCO AURLIO FACTORI Zootecnista, Dr. em Zootecnia pela
FMVZ/UNESP - Botucatu SP. Manejo de Pastagens, Conservao de
Forragens e Nutrio Animal com foco em nutrio de Ruminantes
"Todos devem
procurar
apoio tcnico
para
PERDER MEN
Os"
"Buscar inform
aes nem
sempre custa
ao produtor,
muitas vezes
ela vem de
graa e fcil"
"No podemos deixar de ir a lugares, podemos ir a p, de
bicicleta, carro, avio, de trem, at de txi, mas no vamos pedir
carona para o taxista, pois ele precisa trabalhar"
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Jornal Holands M
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exposio
Com apenas trs meses, o ano de 2016 comprova que ser um ano de
ino-vaes. Economia, poltica, tecnologia e, claro, exposies sofrem
adaptaes com as novas realidades. Na edio pas-sada, noticiamos a
mudana da Mega-leite de Uberaba, para Belo Horizonte.
O Conselho de Administrao da Associao dos Criadores de Gado
Holands de Minas Gerais- ACGHMG definiu, neste ms, que a Exphomig
ter um novo formato, comeando pela localizao.
Uma das maiores exposies da raa Holandesa no Brasil, e a
principal da raa no Estado, a Exphomig ser realizada durante a
Megaleite 2016. O evento acontecer no perodo de 21 a 26 de junho,
no Parque da Gameleira, em Belo Horizonte MG. J est confir-mada a
participao das principais exposies das raas Girolando, Gir
Leiteiro, Jersey, Pardo-Suo, Indubrasil, Guzer leiteiro e
Sindi.
Segundo o Diretor Executivo da Asso-ciao Mineira, Cleocy Jr.,
por acreditar-mos que a unio das raas leiteiras torna o setor mais
forte, optamos por realizar nosso evento anual na Megaleite. Na
realidade
essa alterao no definitiva. A expectativa da Associao
Mineira
reunir cerca de 220 animais, com julga-mentos em separado do HPB
e HVB.
Com o tema Um novo horizonte para uma pecuria leiteira forte,
presente e participativa a Megaleite pretende movimentar o mercado
do leite e reunir mais de 1.600 animais no parque de exposies.
NOVIDADES NO HOLANDSDe casa nova, a Exphomig apro-
veitar para comemorar o seu Jubileu de Prata, isso mesmo, j so
25 anos de exposio, muitos animais em pista, muitas comemoraes e
muitas surpresas.
Aproveitando o grande encontro das raas leiteiras e a
privilegiada localiza-o de Belo Horizonte, a Associao Mineira
definiu tambm que a maior premiao da raa Holandesa em Minas Gerais,
os Melhores de Minas ser reali-zada tambm na capital mineira.
Como a nova data, o criador dever ficar atento para preparar os
seus ani-mais e planejar com antecedncia a sua participao.
Exphomig em novo localUma das maiores exposies da raa Holandesa
acontecer na capital do Estado que mais produz leite no Brasil
Com novo formato, a organizao da Exphomig pretende reunir mais
criadores e animais
O Parque da Gameleira ser a nova casa da Exphomig
fotos Wagner Correa
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um giro do Holands de minasMEGALEITE O Diretor Executivo da
Associao dos Criadores de Gado Holands de Minas Gerais
ACGHMG Cleocy Jr. e o Superintendente Tcnico Substituto Dr.
Silvano Carvalho jr.reuniram, no incio deste ms, com o Presidente
da Associao Brasileira dos Criadores de Girolando, Jnadan Hsuan Min
Ma, para ajustar alguns detalhes sobre a participa-o da raa
Holandesa na Megaleite 2016. O encontro foi realizado no Parque de
Expo-sies da Gameleira, na capital mineira e contou com a presena
de vrios representan-tes de associaes que participaro do
evento.
ENTrE A ZONA DA MATA E O SuL DE MINASA equipe da Associao dos
Criadores de Gado Holands de Minas Gerais trabalha
incessantemente. O Mdico Veterinrio e Superintendente Tcnico
Substituto Dr. Silvano Carvalho, junto com o Mdico Veterinrio e
Coordenador Geral do Servio de Controle Leiteiro e Gesto de Rebanho
Dr. Diego Santos visitaram a Fazenda Sesmaria, na cidade mineira de
Olaria, regio aonde a pecuria leiteira se destaca. Nossa equipe
sempre no campo para atender cada vez mais criadores da raa
Holandesa.
AuDITOrIA NAS FILIADASContinuando a maratona das auditorias, o
ms de maro foi marcado pela visita na
Associao Catarinense de Criadores de Bovinos - ACCB e na
Associao Goiana dos Criadores de Bovinos da Raa Holandesa,
entidades filiadas Associao Brasileira dos Criadores de Bovinos da
Raa Holandesa. O Zootecnista e Superintendente Tcnico da Associao
dos Criadores de Gado Holands de Minas Gerais, Cleocy Jr., que
ocupa tam-bm o cargo de Superintendente Substituto da Associao
Brasileira de Criadores de Bovinos da Raa Holandesa visitou
juntamente com a equipe da Brasileira mais essas filiadas. Os
trabalhos de auditoria terminam neste ms.
VALOrIZANDO O TrAbALHOJ no Roteiro Programado de fevereiro, o
Mdico Veterinrio e Inspetor Tcnico de
Registro Dr. Phillippe Domingos Monteiro mostra algumas das
fazendas visitadas e res-salta a conquista de novos associados,
comprovando a importncia dos servios da Asso-ciao Mineira para a
sua propriedade. O Roteiro do ms passado percorreu a regio das
Vertentes, Zona da Mata e Sul Fluminense. Vamos juntos conhecer
algumas fazendas e confirmando que muitos criadores acreditam no
trabalho da Associao. Assim, juntos, podemos trabalhar e conquistar
novos horizontes. Sejam todos bem-vindos!
A Fazenda Itoror em Caranda - MG a nova associada da Mineira. Na
foto, Daniel Curcio, Dr. Phillippe Monteiro, Luis Marcos Curcio e
equipe da fazenda
Mais um novo associado a Paraiso Belvedere
Agropecuria, em Ibertioga-MG. Na foto, o Mdico
Veterinrio Dr. Arlei Junqueira,
Dr. Phillippe Domingos Monteiro, Farley Sander,
mais conhecido como Lei e o proprietrio Incio
Santana. Vale ressaltar que um grande criatrio do HVB
A Associao Mineira acompanha h muitos anos o crescimento da
Fazenda Minas Gerais - Collem Construtora Mohallem Ltda, localizada
em Ressaquinha-MG. Na foto, Jos Campos, Dr. Phillippe Domingos
Monteiro e o Gerente Tcnico da Collem, Arcelino
A Sra. Lia e o Sr. Jesus foram os anfitries que
receberam o Inspetor Tcnico de Registro da ACGHMG Dr.
Phillippe
Domingos Monteiro para mais um trabalho na
Fazenda Santa Terezinha-Suria Bittar de Castro, em
Barbacena-MG
Continuando o Roteiro Programado, Dr. Phillippe Monteiro foi
recebido na Fazenda do Padre, em Barbacena MG por Anselmo
Vasconcelos Neto e sua equipe
fotos arquivo aCgHmg
divulgao girolando
O Diretor Executivo da Associao dos Criadores de Gado Holands de
Minas Gerais ACGHMG, Cleocy Jr., participou do encontro
Associao Catarinense de Criadores de Bovinos da Raa
Holandesa
Associao Goiana dos Criadores de Bovinos da Raa Holandesa
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11cONcurSO pbLIcOA Empresa de Assistncia Tcnica e Extenso Rural
do Estado de Minas Gerais
(Emater-MG) lanou um edital para concurso pblico, com 100 vagas
destinadas a profissionais dos nveis mdio e superior, em todas as
regies do Estado.
Os salrios variam de R$ 2.134,46 a R$ 5.194,34, com carga horria
de 40 horas semanais. As provas sero realizadas no dia 8 de maio de
2016, nas cida-des de Alfenas, Belo Horizonte, Curvelo, Governador
Valadares, Juiz de Fora, Montes Claros, Patos de Minas, Pouso
Alegre, Tefilo Otoni, Uberaba e Viosa.
Para os cargos de nvel mdio, as vagas so as seguintes:
Assistente Adminis-trativo II, Auxiliar Tcnico (suporte em
informtica); Produtor de VT e Audiovisu-ais, e Extensionista
Agropecurio I (tcnico em agropecuria ou tcnico agrcola).
J para os graduados em cursos de nvel superior, as vagas so para
os seguintes cargos: Extensionista Agropecurio II (engenheiro
agrnomo, mdico veterinrio e zootecnista), Extensionista de
Bem-Estar Social II (cincias sociais, economia domstica, nutrio,
pedagogia e servio social), Assistente Tcnico I (administrao de
empresas, arquitetura e urbanismo, cincias contbeis, jorna-lismo,
design grfico, engenharia de alimentos, engenharia de produo,
cincia e tecnologia de laticnios, geografia e psicologia), Analista
de Sistemas I (anlise de sistemas ou cincia da computao ou
engenharia da computao ou infor-mtica ou sistemas de informao),
Auditor (cincias contbeis ou administra-o de empresas ou economia)
e Assessor Jurdico (advocacia).
INScrIESO concurso ser realizado pela Fundao de Apoio e
Desenvolvimento da
Educao, Cincia e Tecnologia de Minas Gerais (Framinas). As
inscries devem ser feitas pela internet, acessando o site
www.gestaoconcurso.com.br, de 1 de maro a 6 de abril de 2016. As
taxas de inscrio so de R$ 60 (nvel mdio) e R$ 90 (nvel
superior).
Mais informaes: www.gestaoconcurso.com.br.
AjuDA NA ALIMENTAOA composio quimico-bromatolgica, a
digestibilidade e o valor energ-
tico dos alimentos so pilares bsicos para o correto manejo
nutricional dos animais, pois possibilitam a formulao de dietas que
contm os nutrientes necessrios para atendimento das exigncias
nutricionais de cada animal, permitindo expressar todo seu
potencial.
Considerando a diversidade de alimentos para nutrio animal
usados exclusivamente no Nordeste e a inexistncia de tabelas de
composio desses alimentos, a Embrapa em parceria com instituies
nordestinas de pesquisas e ensino elaborou a primeira Tabela
nordestina de composio de alimentos para bovinos leiteiros. As
informaes dessa Tabela foram ento cadastradas no Calculeite
Nordeste de modo a facilitar seu uso na rotina de formulao de
dietas das propriedades leiteiras nordestinas.
O Calculeite Nordeste um software que formula raes de melhor
benefcio bioeconmico para bovinos leiteiros criados na regio
nordeste do Brasil. O sistema utiliza um banco de dados relativos
composio nutricional de alimentos da regio nordeste (Tabelas
nordestinas de composio de alimentos para bovinos lei-teiros)
associado aos requisitos nutricionais das diferentes categorias
animais.
Para formulao das raes e clculo dos seus custos, os usurios tm
disposio informaes referentes a mais de 200 nutrientes e
aproximadamente 500 alimentos e derivados, organizados de acordo
com suas respectivas catego-rias. Assim, possvel formular dietas de
acordo com a produo de leite dese-jada na categoria animal
escolhida atravs do ajuste de nutrientes e alimentos, que podero
ter os preos atualizados pelo usurio com base no mercado local.
O sistema est disponvel para acesso livre e gratuito pela
internet, alm de dispor de verso em cd que acompanha o livro
Tabelas nordestinas de com-posio de alimentos para bovinos
leiteiros.
possvel tambm formular raes para qualquer regio do Pas,
bas-tando a verificao e o ajuste da composio dos alimentos
presentes na Tabela do sistema. A composio qumica dos alimentos
mais precisa garan-tir uma rao melhor e mais eficiente.
Mais informaes: - As tabelas podem ser adquiridas na Embrapa
Gado de Leite ou
acessadas no link
- O software Calculeite pode ser acessado no link
notas programao
A Associao dos Criadores de Gado Holands de Minas Gerais ACGHMG
acaba de divulgar a agenda oficial do Roteiro Programado 2016, por
isso, cria-dor, fique atento s datas e aproveite as oportunidades.
A hora essa de fazer registros, resolver pendncias e solucio-nar
dvidas.
Para agendar uma visita basta ligar para a sede da ACGHMG em
horrio comercial. A data da visita dever ser agendada com um prazo
mnimo de 20 dias para a data inicial do Roteiro Progra-mado para
sua regio. Solicitaes fora do Roteiro podero ser realizadas, mas os
investimentos necessrios para a visita
so especiais. No Roteiro Programado do ms pas-
sado, a Associao Mineira aproveita para dar as boas-vindas aos
novos asso-ciados: Paraso Belvedere Agropecuria, em Ibertioga - MG,
Paulo Miranda, em Barbacena - MG e Optimize Agronegcio Ltda., em So
Joao Del Rei MG.
A equipe tcnica responsvel tam-bm pela captao de novos
associados e pela coleta de material para anlise gentica. Fique
atento ao Roteiro, pro-grame com o seu vizinho e amigos da regio
para receber o profissional da Associao Mineira.
Mais informaes: 32 4009 4300
DIVULGADA A AGENDA OFICIAL 2016Aproveite o Roteiro Programado e
conhea melhor os vrios trabalhos realizados pela ACGHMG
AGENDA OFICIAL 2016
DR. PHILLIPPE DOMINGOS MONTEIROmdico veterinrio
MAROExtremo Sul de Minas: Itanhandu, Lambari, Carmo de Minas,
Itajub, Pouso Alegre, Poos de Caldas, entre outras cidades.
ABRILRegio Centro-Oeste, Norte e Leste de Minas Gerais: Belo
Horizonte, Sete Lagoas, Divinpolis, Montes Claros, Tefilo Otoni e
Governador Valaderes.
MAIOCentro-Sul de Minas: Andrelndia, Cruzlia, Caxambu, Lavras,
Trs Coraes, Varginha, Formiga, entre outras cidades.
JUNHORegio das Vertentes, Zona da Mata e Sul Fluminense: :
Barbacena, So Joo Del Rei, Conselheiro Lafaiete, Juiz de Fora,
Leopoldina e Rio de Janeiro.
JULHOExtremo Sul de Minas: Itanhandu, Lambari, Carmo de Minas,
Itajub, Pouso Alegre, Poos de Caldas, entre outras cidades.
DR. SILVANO CARVALHO JNIORmdico veterinrio
14 a 24 DE MAROUberaba, Uberlndia e Ituiutaba
25 DE ABRIL A 6 DE MAIOPatos de Minas, Patrocnio e
Coromandel
16 a 25 DE MAIOGuaxup, Carmo do Rio Claro e Boa Esperana
6 a 16 DE JUNHOUberaba e Uberlnida
4 a 10 DE JULHOPatos de Minas e Carmo do Paranaba
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entrevista exClusiva
JORNAL HOLANDS: Quais so os planos traados pela sua Secretaria
para o agronegcio do leite em Minas Gerais?
JOO CRUZ REIS FILHO: Foi lan-ado em fevereiro o Minas Pecuria,
que possui duas vertentes: o fomento ao gado de leite e o fomento
ao gado de corte. Esse programa tem algumas m e ta s o u s a d a s
, q u e re a l m e n te aumentar a competitividade dos nos-sos
produtos, melhorar a qualidade, garantir mais sanidade, reduzir a
pre-valncia de doenas, aumentar a capa-cidade do nosso produtor de
incorporar a tecnologia e gerar tecnologia tam-bm por meio das
nossas empresas de pesquisas estaduais; enfim temos uma expectativa
enorme que esse pro-grama seja realmente transformador na pecuria
leiteira.
JH: E quais os principais obstculos para implantar esse
plano?
JF: Os maiores obstculos so aque-les decorrentes das
dificuldades que o prprio setor enfrenta; passado a estia-gem, este
ano o excesso de chuva; e agora todas as dificuldades do aumento do
custo de produo da atividade pecu-ria relacionados com os tributos
da energia; o custo da mo de obra e a nossa limitao prpria da
capacidade do Estado em fazer com que todas as infor-maes
necessrias para que eles tenham a condio de permanecerem
competitivos cheguem aos produtores rurais, em sua ampla
maioria.
JH: O que a sua Secretaria tem feito efetivamente para
incentivar e ampliar a produo de leite no Estado?
JF: J tnhamos uma atividade cls-
sica de gerao de conhecimento e pes-quisa agropecuria por meio
da Epamig, que vem desenvolvendo alguns traba-lhos importantes para
a agropecuria leiteira, como por exemplo, a fazenda experimental em
Getlio Vargas que criador de Gir Leiteiro h mais de 50 anos, sendo
um dos primeiros ncleos de seleo da raa e atualmente participa
ativamente do programa de melhora-mento gentico.
Na parte de transferncia de tecnolo-gia temos o Minas Leite, na
Emater-MG, que assiste mais de mil propriedades, naqueles mesmos
princpios de boas pr-ticas administrativas e gesto. Mas a gente
acha que isso ainda pouco, a Secretaria quer mais, e o querer mais
o que nos motivou a desenhar esse pro-grama que visa especialmente
garantir e aumentar a competitividade dos nossos
produtos. Queremos incentivar mais inci-sivamente o melhoramento
gentico dos rebanhos, estamos fazendo um grande arranjo com os
parceiros que j existem para que eles participem ainda mais dos
programas de melhoramento. Queremos incentivar outras raas que no
tem pro-grama de melhoramento gentico para que criem, por exemplo,
a prpria raa Holandesa; como estamos falando para o Jornal Holands,
e como geneticista que sou, e conhecendo os efeitos da interao
gentipo ambiente, uma grande lstima importarmos mais de 90% do
nosso material gentico dos pases desenvolvi-dos temperados. A gente
sabe que segu-ramente os melhores reprodutores, no so os melhores
reprodutores no nosso sistema de reproduo. H de se fazer muito mais
pesquisa para incentivar for-temente que essas raas como, por
exem-
TRABALHANDO CADA VEz MAIs jUNTO"O objetivo que o produtor rural
tenha mais espao dentro do Governo do Estado e que seus pleitos
sejam ouvidos"Com metas ousadas em termos de competitividade e com
objetivos claros de melhorar a qualidade do leite, garantir mais
sanidade, reduzir a prevalncia de doenas e aumentar a capacidade do
nosso produtor; o Secretrio de Estado de Agricultura, Pecuria e
Abastecimento de Minas Gerais, Joo Cruz Reis Filho recebeu a equipe
do JORNAL HOLANDS para falar sobre sua experincia e planos para a
sua gesto. Pecuarista, Engenheiro Agrnomo, Mestre e Doutor em
Melhoramento Gentico Animal, assumiu o cargo de secretrio em
janeiro de 2015. Foi Presidente do Sindicato Rural de Miradouro e
atualmente est licenciado no cargo de Fiscal Federal Agropecurio do
Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento.
fotos Wagner Correa
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Jornal Holands M
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plo, o Jersey e o Holands tenham os seus programas de
melhoramento delineados com teste de prognie, para que possa-mos
conhecer o desempenho desses reprodutores aqui no Brasil.
JH: No ponto de vista de sua Secre-taria, a crise econmica
chegou ao agronegcio? E qual a poltica est sendo adotada para
evit-la ou ame-niz-la?
JF: No podemos falar que o agrone-gcio uma ilha imune de todos
os efei-tos macroeconmicos, mas se tem um setor que capaz de reagir
mais efetiva-mente crise e dar condio ao Brasil de super-la o
agronegcio. Voc pode ver pelos nmeros dos empregos; ano pas-sado o
agronegcio foi o nico setor que ampliou o nmero de vagas de
carteira assinada. Embora por questes da crise e o valor das
commodities a nvel interna-cional no terem reduzido, mesmo assim,
em termos de volume, exporta-mos mais uma vez de maneira recorde e
alcanamos um supervit extraordin-rio para a balana comercial
mineira e brasileira. Acredito que somos o setor capaz de fazer o
Estado e o Pas supera-rem as dificuldades.
JH: Quais as aes macro em que a sua Secretaria tem
trabalhado?
JF: Quando assumi o Governo fiz uma profunda reestrutura na
Secretaria. Criamos reas e funes que no exis-tiam, primeiro estamos
transcendendo, atravessando da porteira para fora: cria-mos uma
superintendncia de agroin-dstria que ir dialogar tanto para o setor
de insumos, quanto para o setor que beneficia o produto primrio do
produtor rural; firmamos um termo de cooperao amplo com a Fiemg e
com todas as nos-sas vinculadas para o fomento da
agroindustrializao. A gente sabe que um caminho sem volta de
agregao de valor para a cadeia agropecuria. Ns no podemos ficar
restritos somente atividade dentro da porteira. Se eu quiser
beneficiar o produtor rural, eu tenho que dialogar com o setor
antes e depois da porteira. Numa linha muito clara, que atrairmos
para Minas Gerais indstrias que fazem insumos, macroeconomica-mente
ir aumentar a oferta e os valores do insumo iro cair. Se
conseguirmos atrair para o Estado mais indstrias que iro processar
a produo primria, mais laticnios, a demanda pelo leite ir aumentar,
assim como a concorrncia, e o produtor ser mais bem remunerado. O
Governador do Estado nos proporcionou a oportunidade de dialogar
amplamente com vrios setores e Secretarias, estamos por dentro de
tudo que vai acontecer no setor agroindustrial em Minas Gerais,
todo mundo que quer vir para o Estado e onde esto tendo os entraves
para os investimentos e com isso conseguimos ajudar a destravar o
processo.
Paralelamente criamos uma asses-soria internacional com vistas
exata-mente a prospectar mercado, abrir
fronteiras, subsidiar aquilo que j feito de poltica do Ministrio
da Agri-cultura, do Governo Federal e que a S e c re ta r i a d a
Ag r i c u l t u ra e sta va alheia; estamos caminhando para abrir
mais portas para os produtos de Minas Gerais. A gente sabe que o
preo do produto regulado pelo mercado e o que temos de fazer dar
condies para que os nossos produtos acessem o maior mercado possvel
e mais uma vez quanto maior a demanda, maior a expectativa de
preo.
JH: Como a sua Secretaria analisa os impostos no Estado de Minas
Gerais?
JF: Temos que conversar detalhada-mente sobre esse tema. Se
pensarmos a nvel de tributao no Brasil realmente muito grande, no
tenho dvida disso. Mas no ponto de vista de impostos esta-duais a
cadeia do leite praticamente exonerada em Minas Gerais. Por
deter-minao do Governo, fomos incorpora-dos num grupo de trabalho
que est cui-dando da regio da Zona da Mata, h uma preocupao muito
grande com a desindustrializao da regio e a hip-tese que estaramos
perdendo compe-titividade para as regies de fronteira,
principalmente Rio de Janeiro e Esp-rito Santo.
Mas, o que eu mais fiquei surpreso foi com os nmeros
apresentados pela Secretaria da Fazenda, no ponto de vista de ICMS,
no temos uma sobrecarga no Estado. praticamente isento, as
empre-sas tm crditos tributrios por conta de regimes especiais de
tributao, o setor que praticamente no arrecada ICMS para o Estado.
Inclusive tenho que ressal-tar que h um incentivo a produo de
leite, uma parte do ICMS que vem na nota do leite em Minas
revertido ao produtor. 2,5% do valor do ICMS revertido para o
produtor como incentivo a produo. Muitas vezes ele no se d conta
porque vai embutido no valor do leite.
A nossa vontade enquanto Secretaria de Agricultura que esse
incentivo produo de leite fosse destinado ao fomento da pecuria
leiteira por meio de um financiamento dos programas que a gente
pretende implantar, da mesma forma do programa Leite Saudvel do
Ministrio da Agricultura onde um per-centual de 5% do crdito
monetizado do PIS E CONFINS revertido para a pecu-ria leiteira. A
tese que eu defendo que os benefcios tributrios no podem ser
res-tringidos apenas a uma parte da cadeia, exemplo somente ao
setor industrial, ele tem que beneficiar toda a cadeia. A nossa
tese que tem que chegar ao pro-dutor rural. Utilizar esses crditos
tribu-trios para fomentar a atividade do pro-dutor por meio de
transferncia de tecno-logia, programa de assistncia tcnica e
extenso rural mais individualizada, aonde ele tenha gesto econmica
e zootecnia do rebanho.
JH: Como o Governo tem ajudado os mdios e pequenos produtores de
leite a
se adaptarem s novas normas de quali-dade do leite que entraro
em vigor em junho deste ano?
JF: No ponto de vista pblico temos uma empresa de assistncia
tcnica e assistncia rural que a Emater-MG que est presente em mais
de 90% dos municpios de Estado e tem o papel de ajudar os
produtores no conhecimento, de levar e transferir a tecnologia e
informaes, especialmente no caso do produtor de leite. Temos dentro
dela o programa Minas Leite que est sendo revisto no conceito do
Minas Pecuria para ser um pouco mais agressivo, pois ainda assim
estamos muito distantes da capacidade do universo de produto-res
que deviramos atender. O plano pretende ser mais incisivo nessa
ques-to da melhoria da qualidade do leite, ns temos os eixos
transversais e algu-mas diretrizes temticas, e uma delas a
qualidade dos produtos agropecu-rios. Sabemos que as exigncias esto
aumentando, e preciso. A sobrevivn-cia da pecuria leiteira depende
da exportao dos produtos lcteos, e ns s vamos exportar se tivermos
condi-es de garantir que o nosso leite de tima qualidade. um
processo longo que vem caminhando. No podemos generalizar, temos
regies onde a qua-lidade do leite altamente profissional que no tem
problema nenhum com as normativas e exigncias, por outro lado temos
uma parcela significativa de regies muito mais carentes de
informao.
JH: A sua Secretaria possui algum plano para combater a escassez
e melhorar a qualidade da mo de obra nas reas rurais?
JF: Alguns estudos mostram a cont-nua migrao da mo de obra da
zona rural para as cidades e essa preocupa-o permanente no s com o
nmero, mas com a qualificao dela. Eu vou parafrasear o que o pai
fala a gente tem uma preocupao muito grande com a mo de obra no
campo, especialmente o retireiro, o tirador de leite, mas na anlise
dele, a gente no precisa se preocupar muito com isso, pois antes de
acabarem os retireiros, vo acabar os produtores de leite no ritmo
que as coisas esto. Ns temos que reverter o processo de extin-o dos
produtores de leite.
Segundo os nmeros oficiais a situa-o preocupante. No Senso de
2006 a estimativa era de um milho e quatro-centos mil propriedades
rurais que estavam na atividade leiteira, h uns dois anos a Embrapa
estimou em nove-centos mil propriedades rurais na ativi-dade
leiteira, uma reduo de pratica-mente um tero em menos de 10 anos; o
ritmo de sada muito mais preocu-pante que mo de obra. Embora
esteja-mos em uma curva ascendente de pro-duo de leite no Brasil,
ela cresce acima do consumo, por isso mais importante pensarmos em
mercados internacionais.
"A melhoria da qualidade fundamental para abrirmos novos
mercados"
"Da nossa parte, Gameleira para sempre!"
"Mas a gente acha que isso ainda pouco, a secretaria quer
mais"
"Transcendendo, atravessando da porteira para fora"
"Estamos muito distantes da capacidade do universo de produtores
que deviramos atender"
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JH: Quais os critrios que a sua Secretaria est adotando para
apoiar as exposies leiteiras no Estado?
JF: No ponto de vista Institucional a Secretaria est presente
nas maiorias das principais exposies, sempre colocando disposio as
nossas empresas pblicas no sentido de conhecimentos tcnicos,
palestras, organizao de feiras do Pro--genticas e Pr-fmeas. Temos
vontade de fazer um programa de fomento s exposies agropecurias.
Estou conver-sando com o Secretrio da Fazenda, pois imaginamos que
as exposies esto passando por um momento muito compli-cado, os
custos para os criadores so ele-vados e o nmero de negcios que
havia dentro das exposies diminuiu. Estamos pensando em uma forma
de conectar as exposies agropecurias com os eventos da Secretaria
dentro do Minas Pecuria e que fomentssemos dentro delas eventos
tcnicos, cientficos, levando conheci-mento ao produtor sobre os
mais diversos assuntos. Estamos desenhando um edital para apoiar as
exposies agropecurias; estamos ainda construindo as ideias; mas o
nosso objetivo que a feira ou exposio apoiada pela Secretaria tenha
o carter de ser disseminadora de conhecimento e de animais
geneticamente superiores.
JH: Quais so os incentivos ofereci-dos pelo Governo para
viabilizar a Megaleite em Belo Horizonte?
JF: A Megaleite ser parte da nossa exposio Estadual e
provavelmente ser dividida em duas etapas: uma com nfase em gado de
corte, equinos e zebunos e a outra em fomento pecu-ria leiteira. H
uma grande vontade do Governo em fazer o parque da Game-leira
renascer. E nesse sentido que a Megaleite est vindo para comemorar
os 20 anos da raa Girolando e para que seja mais um evento
importante dentro do parque.
JH: H muitos anos, fala-se em mudar de local o Parque de
Exposi-es da Gameleira, essa ideia ainda persiste?
JF: Dependo de ns, falo como Secre-trio da Agricultura e falo
tambm pelo Secretrio da Fazenda: nunca. Acredita-mos que o Parque
da Gameleira o ponto de encontro do rural com o urbano no corao de
Minas Gerais. Queremos que ele tenha mais eventos, para que toda a
presso que existia como uma rea subu-tilizada, no exista mais.
Acreditamos que tem um valor histrico e cultural que deve ser
preservado. Neste momento, inclusive, os Amigos da Gameleira, que
uma associao que se organizou para defender o parque, esto fazendo
um pro-jeto de revitalizao. A ideia que ele tenha um restaurante
excelente em que as famlias de Belo Horizonte possam fre-quentar,
um calendrio mais recheado de eventos, como por exemplo o Comida de
Buteco 2017, para ser seja realizado no parque. Queremos que haja
um local muito bom para que as pessoas possam fazer os seus leiles
novamente, espera-mos fazer um centro de eventos multiuso que tenha
outras finalidades, como por exemplo mostra de produtos do interior
de Minas, artesanato, os produtos da agricul-tura familiar. O nosso
objetivo que haja dentro de Minas Gerais, no corao da capital, um
espao para essa interseo entre o urbano e rural. Da nossa parte,
Gameleira para sempre!
JH: O que gostaria de deixar como legado?
JF : Eu gostar ia de deixar uma marca. A primeira, a proximidade
da Secretaria com o produtor rural. Eu enquanto produtor sentia que
a Secreta-ria estava muito distante, eu nem conhe-cia quem era o
Secretrio, o que fazia e sent ia uma desar t iculao mui to grande
no sistema da agricultura. Cada
um com uma vida prpria.O meu primeiro ano foi dedicado
aproximao com as empresas de agri-cultura, das vinculadas.
Estamos traba-lhando cada vez mais juntos e com isso esperamos
levar ao produtor servios de melhor qualidade.
Gostaria que a minha passagem fosse lembrada como um momento que
o produtor rural teve mais espao dentro do Governo do Estado, que
tiveram seus pleitos mais ouvidos.
MENSAGEM AOS ASSOcIADOS E crIADOrES DE HOLANDS
Tenho grandes amigos criadores de gado Holands. Vocs que so
abnega-dos de uma raa fantstica, a maior produtora de leite do
mundo e que lutam contra todas as dificuldades relaciona-das s
condies tropicais. Eu acho que temos uma oportunidade histrica com
esse plano de fomento agropecurio que estamos fazendo para
estabelecer um plano de melhoramento gentico para a raa Holandesa.
Me incomoda muito, ns importarmos mais de 90% do nosso material
gentico dos pases desenvolvidos seja Estados Unidos, Canad e
Europa, e como geneticista que sou, eu imagino que os efeitos da
interao gentica ambiente so clars-simos. No temos como afirmar
catego-ricamente que as avaliaes genticas feitas nos pases
desenvolvidos vo ser reproduzidas nos nossos ambientes tro-picais
que so completamente diferen-tes e no cruzamento. Quero conclamar
vocs criadores de gado Holands a nos ajudarem a criar um programa
de melhoramento para a raa de vocs. Com teste de prognie para a raa
de vocs. Conte comigo para isso.
"Gostaria que a minha passagem fosse lembrada como um momento
que o produtor rural teve mais espao dentro do Governo do Estado,
que tiveram seus pleitos mais ouvidos"
"A sobrevivncia da pecuria leiteira depende da exportao dos
produtos lcteos"
"Ns temos que reverter o processo de extino dos produtores de
leite" CONFIRA MAIS NOTCIAS NA VERSO
ONLINE|WWW.GADOHOLANDES.COM/JORNAL
fotos Wagner Correa
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Jornal Holands M
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O ano letivo das exposies oficiais da Associao dos Criadores de
Gado Holan-ds de Minas Gerais ACGHMG comea em abril com a
tradicional e esperada Expojovem. A exposio, por ser desti-nada
exclusivamente ao julgamento do gado jovem, atrai criadores e
investidores de todo o Brasil de olho na evoluo da raa
Holandesa.
A 9 Exposio Nacional de Gado Holands Jovem Expojovem ser
reali-zada no perodo de 11 a 16 de abril, na cidade mineira de
Itanhandu MG e ter julgamentos do HPB e HVB.
Segundo o Diretor Executivo da ACGHMG Cleocy Jr. essa uma tima
oportunidade para todos os associados conhecerem de perto o que h
de melhor do gado jovem a nvel nacional e ficar a par da evoluo de
cada rebanho. Aproveito para convidar os criadores da regio que
ainda no se associaram para fazerem uma
visita exposio e conhecer de perto a nossa equipe e o apoio que
a Associao Mineira d aos criadores de Holands.
O jurado de pista deste ano ser um brasileiro, o Mdico
Veterinrio Dr. Fl-vio Junqueira, Doutor em Produo Ani-mal pela
Universidade Federal de Lavras em 2008, jurado oficial da Associao
Brasileira de Gado Holands desde 2002, membro do Conselho Tcnico da
Asso-ciao Mineira de Gado Holands, tendo atuado em consultoria
internacional em grandes rebanhos na regio de Torreon no norte do
Mxico.
A ACGHMG estar com a sua equipe apoiando mais um evento
importante para os criadores da raa Holandesa. Aproveite a
oportunidade para associar--se e tambm tirar dvidas com os
profis-sionais da Associao.
A Associao Mineira convida todos os seus associados a
participarem desse importante evento que proporcionar grande
visibilidade para a sua proprie-dade e tambm dar a oportunidade de
ampliar o seu conhecimento.
Confira fotos da Expojovem 2015: www.gadoholandes.com/jornal
exposio
PREPARE-sE PARA A TEMPORADA DE ExPOsIEsO primeiro evento da raa
Holandesa em Minas Gerais acontecer em abril
fotos Wagner Correa
Um dos destaques da Expojovem so os julgamentos em separado do
HVB E HPB
A exposio reune criadores de todo o Brasil atentos evoluo da raa
Holandesa
O jurado de pista da Expojovem ser o Mdico Veterinrio Dr. Flvio
Junqueira
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As chuvas do incio do ano recupera-ram boa parte das pastagens
do Estado e ajudaram os pecuaristas a alimentar o rebanho. Mas o
momento tambm de preparo para enfrentar os meses de estia-gem que
no demoram a chegar.
De acordo com o coordenador tcnico de Bovinocultura da
Emater-MG, Jos Alberto de vila, nesta poca do ano a capacidade de
produo pecuria maior em razo do regime de pasto. O perodo de chuvas
favorece o regime de pasto, com um custo de produo mais barato. A
dvida daqui a 90 ou 120 dias, quando o pasto cai de qualidade e o
pro-dutor depende de suplementao com a utilizao da silagem. Por
isso impor-tante planejar a produo, destaca.
A silagem uma forragem capim, milho, sorgo, etc que cortada,
compac-tada, vedada e armazenada em silos para fermentao. Quando
bem feita, o valor nutritivo da silagem semelhante ao material de
origem. Na poca de seca, ela pode substituir o pasto e, por isto,
conhe-cida como suplementao volumosa.
Maro o ms que se intensifica a processo de silagem, com produo
do material volumoso que foi plantado para
esta finalidade. O processo de ensilagem vai do corte at a
proteo do silo. Nesta fase, preciso preservar ao mximo a qualidade
da forragem produzida.
Para preparo da ensilagem, o produ-tor precisa estar atento ao
ponto de corte, pois a qualidade da silagem depende da correta
determinao do momento de corte. No caso do milho, a planta dever
apresentar teor de matria seca na faixa de 30 a 35%. J no corte
para ensilagem, a picadeira deve estar bem regulada e com as
navalhas sempre em boas condies para proporcionar uma boa picagem
do material. O tamanho da partcula ideal de 0,5 a 1,5 cm, explica o
coordenador da Emater-MG.
De acordo com vila, a compactao da silagem uma operao de grande
importncia. O objetivo expulsar o ar do interior da massa verde que
est sendo ensilada, conseguindo um ambiente ana-erbico (sem
oxignio). A ao visa obter fermentao desejvel (alta produo de cido
lctico). Quando o material se apre-senta no ponto ideal de ser
ensilado, a compactao bem preparada propor-ciona uma densidade de
silagem da ordem de 650 a 700 kg/m3.
Outras questes importantes so o tempo de enchimento, a vedao e a
pro-teo do silo. So etapas que impedem o retorno de ar na massa
verde e a entrada de animais. Perfuraes na lona do oportunidade
entrada de ar ou de gua de chuvas eventuais para o interior da
massa ensilada e causam perda de qua-lidade, conclui.
ETApAS DA prODuOPara obter silagem de alta qualidade
necessrio estar atento a todos os pontos bsicos que se
relacionam com a ativi-dade, tanto na fase de produo (que vai da
anlise de solo at o ponto de corte) como na fase de ensilagem (que
vai do corte at a proteo do silo).
Segundo vila, quando trabalha com o sistema de Integrao
Lavoura-Pecu-ria (ILP) a primeira fase de produo comea entre maio e
junho. Primeiro recomendado fazer anlise de solo do pasto e aplicao
de fertilizantes no pasto. J em setembro preciso retirar os
ani-mais do pasto para a rebrota do capim e formao da palhada e em
outubro fazer aplicao de herbicida dessecante. Em novembro acontece
o plantio direto do
milho e em seguida duas adubaes de cobertura. preciso ficar
atento pulveri-zao, para o controle de pragas. Em fevereiro retoma
o processo de ensila-gem, ressalta.
NOVO MErcADO Os pecuaristas esto com uma nova
possibilidade no mercado, a venda de silagem. A comercializao
acontece com duas possibilidades. A primeira, mais vivel, oferece a
venda do milho no ponto para ensilar. E a segunda possibili-dade a
venda da silagem pronta para alimentar os animais ou ensilar
nova-mente. Na primeira alternativa reco-mendado transportar com
rapidez e ensi-lar o material em local prximo ao forneci-mento dos
animais e seguir os mesmos cuidados na compactao e vedao do silo.
Na segunda opo, comprando a silagem j pronta, a chance de perda de
qualidade maior. Cada vez mais o pro-dutor est se especializando na
produo, se quem faz o plantio do milho possui todos os equipamentos
necessrios para conduzir uma excelente lavoura, a com-pra da
silagem a melhor opo, destaca Jos Alberto.
planeJamento
HORA DE PREPARAR-sE PARA A sECAPara obter uma silagem de alta
qualidade necessrio estar atento a todos os pontos bsicos, tanto na
fase de produo como na fase de ensilagem
ETAPAS DA PRODUO DA SILAGEM
MAIO E JUNHO Anlise de solo do pasto e aplicao de
fertilizante
SETEMBRO Retirada dos animais do pasto para a rebrota do capim e
formao da palhada
OUTUBRO Aplicao de herbicida dessecante
NOVEMBRO Plantio direto do milho e duas adubaes de cobertura
DEZEMBRO Pulverizao para controle de pragas
FEVEREIRO E MARO Colheita e ensilagem
Fonte: Emater-MG
divulgao emater-mg
necessrio rapidez na colheita do material, no transporte at o
silo e
uma compactao bem feita
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A sua histria no Holands de Minas comeou em 1986, so 30 anos de
dedica-o, 30 anos de muito trabalho na Associa-o dos Criadores de
Gado Holands de Minas Gerais ACGHMG. Voc j imagina quem o
entrevistado desta edio? isso mesmo, Mrcia Loures do Nascimento, um
nome conhecido entre todos da raa, uma mulher de coragem, um bom
exemplo para homenagear no ms das mulheres. Atual-mente ela ocupa o
cargo de Gerente de Cobranas na Associao Mineira.
Sua trajetria comeou no setor de tria-gem, ela era responsvel
pela conferncia de todo servio que chegava do campo, com isso logo
foi promovida a coordenadora do Servio de Registro Genealgico -
S.R.G..
Aps anos e anos de trabalho, chegou a hora de descansar, ou
melhor, de se apo-sentar. Mas ela decidiu comear uma nova etapa, um
novo desafio e se candidatou a uma vaga no setor de Cobranas da
Asso-ciao. E entre as funes que desenvolve atualmente est a cobrana
dos inadim-plentes e tambm o controle de manuten-o e emisso das
cartas de roteiro. O Roteiro Programado dividido em oito regies do
estado de Minas Gerais e Rio de Janeiro, os tcnicos atendem uma
determi-nada regio por ms ento emito as cartas informando a data
destes roteiros e fao um
controle dos criadores que querem visita, facilitando a
programao dos tcnicos.Comeo o meu dia lendo e respondendo todos os
e-mails (que so muitos), depois vou para a parte da cobrana que
sigo rigorosamente os critrios determinados pela diretoria: e-mail
de cobrana, ligao, cartas e at protesto de ttulos quando necessrio,
comenta Mrcia.
Pela experincia que tenho h tantos anos no setor de Registro e
por conhecer as necessidades de cada associado, consigo negociar
melhor as dvidas para que ele no deixe de realizar os servios com a
Associao, como por exemplo do Controle
Leiteiro Oficial que agrega valor ao seu rebanho, declara Mrcia.
Conhea um pouco mais dos 30 anos de histria na raa.
JORNAL HOLANDS: O que significa trabalhar h tantos anos na
Associao?
MRCIA LOURES DO NASCIMENTO: Significa para mim total dedicao e
amor ao que fao, no tem outra explicao. Tenho a Associao como minha
segunda casa, meu lar e procuro sempre fazer do meu local de
trabalho um local agradvel e divertido.
JH: Quais so os maiores desafios enfrentados no seu dia a
dia?
MN: Meu maior desafio fazer a cobrana por telefone, esta tarefa
no nada agradvel, sinto que as pessoas me veem como chata,
insistente, etc. Mas esse o meu trabalho! Preciso muito da ajuda de
todos os colaboradores. Tenho que estar muito bem sintonizada com
eles. Apoio e compreenso so fundamentais.
JH: Relate alguns fatos curiosos ou engraados.
MN: Com tantos anos de Associao tenho muitos fatos curiosos e
engraados que acontecem no dia a dia, mas me lem-bro de dois casos
em especial. O primeiro
foi quando um criador trouxe a orelha de uma vaca para provar
que a mesma tinha morrido. E o outro caso foi quando solici-tado a
tipagem sangunea de um animal, o proprietrio coletou o sangue e
mandou fazer o hemograma completo em um labo-ratrio para
humanos.
JH: Aproveite para deixar um recado aos associados.
MN: Associados, ainda estou aqui, fazendo um trabalho que para
alguns no nada agradvel, mas que continuo a mesma de sempre. Peo
desculpas se de alguma maneira magoei algum, mas saibam que no foi
proposital, estou aqui tentando realizar da melhor forma possvel o
novo desafio que a vida me proporcionou.
rEcOMEArAgora, ao olhar para trs, a sensao
de dever cumprido se faz presente e posso constatar que o
cansao, os longos tempos de trabalho, a ansiedade em querer fazer e
a angstia de muitas vezes no o conse-guir, por problemas
estruturais; no foram em vo. Aqui estou, como sobrevivente de uma
longa batalha, porm muito mais forte, com coragem para mudar a
minha postura, apesar de todas as dificuldades, comenta
emocionada.
equipe da aCgHmg
30 ANOs DE DEDICAOAqui estou, como sobrevivente de uma longa
batalha, porm muito mais forte, com coragem para mudar
ADLIO ROSRIO DE
OLIVEIRAtcnico de
Controle leiteiro
DIEGO SANTOSCoordenador geral servio Controle leiteiro
VANDER AFONSO DE OLIVEIRA supervisor de Controle leiteiro
PHILLIPPE DOMINGOS MONTEIROinspetor tcnico de registro
JOSIMAR DE PAULAtcnico de Controle leiteiro
VALQURIA SANT'ANA OLIVEIRAChefe de processamento srg
JESSICA NOBRE - assistente administrativo
LVARO GOMES gerente administratico e financeiro
MICHELLE MENDESChefe de processamento sCl
RODOLFO TOSTES LEMOS - assistente operacional srg
MRCIA LOURES - gerente de Cobrana
DAMIO ARRIGHI COND - supervisor de Controle leiteiro
foto
s W
agne
r Co
rrea
DAYSE HELENA MARQUINIS
auxiliar operacional
LEONARDO JORGE DE ARAJO OLIVEIRA
tcnico de Controle leiteiro
MAYCON CSAR DE OLIVEIRAtcnico de Controle leiteiro
CLEOCY JR.diretor executivo
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O guandu BRS Mandarim uma tecnologia de baixo custo de
implanta-o, fcil manejo e apresenta alto poten-cial para adubao
verde, melhorando a fertilidade do solo. Alm disso, serve de
alimento para os animais, principal-mente na estao seca. Os animais
con-somem o guandu quando aparecem as primeiras flores e vagens. O
gado no costuma alimentar-se da leguminosa verde na pastagem. No
entanto, picada e colocada no cocho, consumida nor-malmente.
Pesquisas com a forrageira Guandu BRS Mandarim tm apresentado
bons resultados para recuperao de pasta-gens degradadas em sistemas
de inte-grao com braquiria. Alm disso, o consrcio tem contribudo
para restabe-lecer a fertilidade do solo e melhorar o desempenho
animal.
Um dos pontos mais importantes da integrao do BRS Mandarim com o
pasto , segundo o pesquisador Rodolfo Godoy, o alto potencial para
adubao verde, pela adio de Nitrognio. Por ser uma leguminosa, o
guandu fixa Nitrognio nas razes. Assim, o produtor recupera o pasto
sem a necessidade de usar adubao nitrogenada. uma maneira eficiente
e prtica de recuperar uma pastagem, gastando menos, res-salta
Godoy.
O pesquisador ainda destaca que o guandu auxilia na recuperao
das pro-priedades fsicas do solo, em sua descom-pactao. Dessa
forma, permite que o sis-tema radicular da gramnea consorciada
atinja profundidade maior e seja mais resistente seca.
A linhagem BRS Mandarim pode ser plantada em qualquer tipo de
solo, por ser resistente a baixa fertilidade. Mas no tolera solos
encharcados.
pLANTIOA implantao do guandu BRS Man-
darim na pastagem deve ser realizada na poca das chuvas.
importante que o produtor faa a anlise de solo para verificar a
necessi-dade de correo. Deve-se fazer plantio direto, com a
pastagem rebaixada.
A profundidade indicada entre dois e cinco centmetros, com
espaamento entrelinhas de 40 centmetros a 1 metro e 20 centmetros,
sendo mais recomen-dado 80 centmetros, com aproximada-mente 10
plantas por metro linear e taxa de semeadura de 30 Kg/ha.
Recomenda-se que os animais sejam levados para a rea um pouco
antes da florada do guandu.
Um ano depois do plantio, no incio da estao das guas, a
leguminosa deve ser roada e o material remanes-
cente ficar sobre a superfcie da pasta-gem, funcionando como
adubao verde. As plantas roadas rebrotam e ini-cia-se outro
ciclo.
Conforme a pesquisadora Patrcia Ancho, esse material
remanescente equivale a cerca de 450 quilos de ureia por hectare ao
ano.
A persistncia do guandu na rea por volta de trs anos, sendo
necessrio novo plantio. Pode ser plantada em qual-quer tipo de
solo, por ser resistente a baixa fertilidade. Mas no tolera solos
encharcados.
As sementes dessa leguminosa so multiplicadas e vendidas pela
Unipasto.
MELHOrAMENTOA Embrapa Pecuria Sudeste avalia
e seleciona germoplasma de guandu desde 1988. Esse processo
resultou na seleo de 40 l inhagens puras. O guandu BRS Mandarim,
nome comer-cial, resultado desse processo de ava-liao e seleo.
O pesquisador Godoy destaca que as linhagens continuam sendo
avalia-das e vrias tm apresentado caracte-rsticas favorveis, com
potencial para serem lanadas como novas cultivares comerciais.
Mais informaes: [email protected].
Cultivo
MAIs UMA OPO DE ALIMENTO PARA O GADOPesquisa com o guandu revela
que ele serve de alimento para os animais, principalmente na estao
seca
JaCqueline sHibata
O Portal de Educao a Distncia do Servio Nacional de Aprendizagem
Rural (EaD SENAR) est com as matrculas abertas para 30 cursos
oferecidos dentro dos Programas de Capacitaes Tecnol-gicas. So
cursos voltados para as cadeias produtivas atualmente em expanso na
agropecuria, ideais para quem tem formao tcnica ou superior nas
reas das Cincias Agrrias e quer estar em dia com as inovaes no
setor.
Esto disponveis cursos em vrias reas dentre elas a bovinocultura
de Leite e tambm, sobre o mais novo avano da agricultura tropical ,
a Integrao Lavoura- Pecuria-Floresta - ILPF. Asses-sor tcnico do
Departamento de Educao do SENAR, o engenheiro agrnomo Rafael Diego
Nascimento da Costa explica que a ILPF hoje uma necessidade.
O setor produtivo rural precisa produ-zir cada vez mais
alimentos para atender a crescente demanda mundial. neces-srio
duplicar, ou mesmo triplicar sua matriz de produo. O problema,
porm, que no temos mais reas disponveis como tnhamos anteriormente.
Ento, tecnologias como a ILPF so fundamen-tais porque intensificam
e maximizam as reas produtivas j abertas.
FOrMAO cONTINuADATodos os cursos do Programa de Capa-
citaes Tecnolgicas da EaD SENAR so gratuitos e totalmente a
distncia, ofere-cendo ao participante a praticidade de ter acesso
ao conhecimento em casa ou no trabalho, por meio de videoaulas e
aes interativas no site, como fruns e chats. Em 2015, mais de 50
mil profissionais do setor agropecurio aproveitaram a oportuni-dade
para atualizar seus conhecimentos atravs do programa e, em sua
maior parte, pessoas j com formao superior.
Para Larissa Ara, gestora da EaD SENAR, a grande procura
acontece porque os cursos abordam temas novos dentro da produo
agropecuria em constante evo-luo. So reas ainda carentes de mo de
obra qualificada e quem nelas atua sente a necessidade da formao
continuada. Oferecendo essa oportunidade, o SENAR contribui para o
aumento da produtividade do campo, porque esses profissionais
repassam os conhecimentos adquiridos nos cursos ao produtor
rural.
Todos os cursos de Capacitaes Tec-nolgicas exigem que o
participante tenha idade igual ou superior a 18 anos e possua
experincia e formao na rea das Cincias Agrrias.
Mais informaes: 0800 642 7070, http://ead.senar.org.br/
A INFORMAO AO ALCANCE DE TODOs
Cursos
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19Comemorao
CANTAM E ENCANTAMHomenagem s mulheres responsveis pela excncia
da vida e inspirao para vrios compositores
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Ser mulher viver muitas vidas em uma s, desbravar, sorrir e
chorar, acreditar, comprar, vender, alugar mas sempre sonhar, amar,
perdoar, estender a mo, ser mulher.
Mulheres so inspirao para vrios com-positores, uma essncia
misteriosa, com emo-es muitas vezes indecifrveis. E para
home-nage-las nada melhor que cantar e encantar...
Elas esto presentes em grandes composies como de Martilho da
Vila, Elis Regina, Elba Rama-lho, Erasmo Carlos, enfim so sempre
lembradas em versos e frases que cantam e encantam...
8 de maro o Dia Internacional da Mulher, parabns s nossas
leitoras, mulheres da raa Holandesa, mulheres nossas mulheres!
A edio destaca algumas delas que do um charme histria do Holands
de Minas Gerais. Pena que no possvel colocar todas, mas sin-tam-se
todas homenageadas!
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SIMpSIO | SO cArLOS - SpO IV Simpsio em Produo Animal e Recursos
Hdricos acontecer nos
dias 22 e 23 de maro no auditrio da Embrapa Instrumentao, em So
Car-los SP e ir oferecer atualizao tcnica e informaes a
pesquisadores, profissionais e estudantes para o desenvolvimento de
uma agropecuria mais eficiente no uso da gua. O evento contar com a
presena de especialistas da Nova Zelndia, Portugal, Argentina e
Brasil para tratar das principais questes relacionadas produo
animal e recursos hdricos.
Mais informaes: http://www.cppse.embrapa.br/sparh
curSO | ubErLNDIA - MGA vigsima edio do curso Novos Enfoques
acontecer nos dias 17 e 18 de
maro no Centro de Convenes Center Shopping, em Uberlndia - MG. O
objetivo do encontro disseminar conhecimentos na rea da pecuria de
corte e de leite. O evento reconhecido por ser um grande centro de
discusses e por viabilizar o acesso de produtores, estudantes e
profissionais a um extenso repertrio tcnico. O evento conta com a
participao de palestrantes nacionais e internacionais.
Entre os vrios temas discutidos sero abordados: o Impacto da
nutrio da vaca pr-parto na sade da bezerra; Preveno e controle de
doenas em bezerras; Nutrio e manejo de vacas pr-parto: o que
aprendemos nos lti-mos 20 anos? Estratgias nutricionais para
otimizar a eficincia reprodutiva, entre outros importantes assuntos
sobre o leite.
Mais informaes: http://www.conapecjr.com.br.
DEbATES I | MINAS GErAISA Empresa de Assistncia Tcnica e Extenso
Rural do Estado de Minas
Gerais - Emater-MG iniciou uma srie de sete reunies no Estado
para divulgar os temas de sua nova Agenda Estratgica. A proposta
debater inicialmente com os parceiros externos (instituies e rgos)
e em seguida com o pessoal tcnico (extensionistas locais,
coordenadores e gerentes regionais) os temas da Agenda. O objetivo
de regionalizar as prioridades da empresa em cada regio do Estado.
O primeiro encontro foi em Governador Valadares, no Leste de Minas.
Os prximos encontros acontecero nos dias 15 e 16 de maro em
Patrocnio e no perodo de 28 a 31 de maro nas cidades mineiras de
Viosa e Lavras.
A nova agenda estratgica da Emater-MG composta de oito temas
como: Cadeia de Valor de Caf; Cadeia de Valor da Bovinocultura;
Produo de Frutas, Hortalias e Pequenos Animais; Agroecologia;
Incluso Produtiva e Erradica-o da Pobreza; Segurana Hdrica e
Sustentabilidade Ambiental; Juventude Rural e Sucesso na
Agricultura Familiar; alm de Comercializao e Gesto.
Para o gerente do Departamento Tcnico da Emater-MG, Leonardo
Kalil, a Emater-MG no pode atuar sozinha, pois as suas aes tm o
carter de traba-lho social com o envolvimento da comunidade. Temos
uma rede colaborativa muito extensa e nosso trabalho depende de
parcerias para vencer os desafios.
Mais informaes: www.emater.mg.gov.br
DEbATES II | MINAS GErAISUm dos objetivos da 2 Conferncia
Estadual de Ater, que ser realizada em
abril, em Belo Horizonte discutir o papel e os desafios da
Assistncia Tcnica e Extenso Rural (Ater). Para garantir a
participao dos agricultores familiares e demais assistidos pela
Ater, o governo mineiro est promovendo Conferncias Territoriais e
Intermunicipais Regionais. Desse debate sero eleitos
represen-tantes da sociedade e elaboradas propostas para conferncia
estadual.
Os eventos acontecero em 23 municpios, entre eles: Pedra Azul,
Diaman-tina, Manhuau, Arinos, Mendes Pimentel, Juiz de Fora, Belo
Horizonte, Santa Maria do Suau, Porteirinha, Montes Claros, Muria,
Governador Valadares, Rio Pardo de Minas, So Joo Del Rei,
Caratinga, Almenara, Augusto de Lima, Passos, Tefilo Otoni,
Divinpolis, Uberaba, Alfenas e Patos de Minas. Doze conferncias
abrangero os municpios que compem os Territrios Rurais e da
Cidadania homologados pelo Governo Federal. Os demais eventos
contem-plaro os municpios dos Territrios de Desenvolvimento,
criados pelo Governo de Minas Gerais. No dia 15 de maro o evento
acontecer em Alme-nara, Augusto de Lima, Passos e Tefilo Otoni; no
dia 17 ser a vez de Divinpo-lis, Uberaba e Alfenas; j no dia 18 o
encontro acontecer em Patos de Minas.
O debate ser direcionado por trs eixos temticos: sistema
nacional de Ater, Ater e polticas pblicas para a agricultura
familiar, formao e constru-o de conhecimentos na Ater. Tambm sero
discutidas questes sobre Ater e juventude rural, mulheres rurais, e
povos e comunidades tradicionais.
Mais informaes: www.emater.mg.gov.br
eventosartigo
RICARDO PEIxOTO Mdico Veterinrio
O sistema alimentar, o manejo ali-mentar e a formulao de dietas
devem considerar a natureza dinmica da fisio-logia da vaca, alm dos
requerimentos nutricionais e composio dos alimentos. Em mdia uma
vaca gasta:
3 a 5 horas por dia comendo divididas em 9 a 14 refeies
dirias;
7 a 10 horas/dia ruminando;
30 min/dia bebendo gua;
E aproximadamente 10 horas/dia de descanso.
Normalmente vacas produzindo
mais leite realizam 9 a 14 refeies por dia enquanto vacas
produzindo menos leite fazem 7 a 9 refeies por dia. Vacas e
novilhas tambm apresentam um padro diferente de consumo. No incio
da lactao as novilhas apresentam uma taxa de aumento no consumo
menor que as vacas.
As vacas so animais sociais e ranquea-dos, dentro de um grupo,
atravs das rela-es de dominncia. Normalmente o agru-pamento dos
animais resulta em graus de competio por alimento e rapidamente
estabelecida uma dominncia hierrquica dentro do grupo. A dominncia
social estabelecida quando certos animais ini-ciam e vencem lutas
(60% das lutas so cabea-cabea), embora muitas relaes possam ser
estabelecidas sem contato fsico. Cerca de metade das relaes de
dominncia dentro de um lote estabele-cida nas primeiras horas e
normalmente so relaes estveis, pois somente cerca de 4% das relaes
so revertidas.
A dominncia social est relacionada idade, tamanho corporal e
fora. Uma vaca recm-introduzida em um lote j for-
mado deve rapidamente estabelecer sua posio social para
maximizar a ingesto de matria seca. O perodo mais crtico, onde
ocorre maior competio por ali-mento, o momento em que as vacas
retornam da ordenha ou quando alimento novo oferecido. Segundo
algumas pes-quisas o efeito mximo da dominncia seria de 30 a 45
minutos aps o trato. Em situaes de competio por alimento as vacas
dominantes passam mais tempo comendo do que as vacas mais
submissas. Essas observaes indicam que o tama-nho do grupo, o espao
de cocho e a dispo-nibilidade de alimentos no devem ser limitantes,
de maneira a evitar diminuio de consumo pelas vacas mais
submissas.
A troca de animais de lote pode alterar toda a estrutura
hierrquica de um grupo. Quando novos animais so introduzidos em um
grupo socialmente estvel a estru-tura social estabelecida pode ser
total-mente desfeita e uma nova hierarquia social ser formada. A
deciso de mudar animais de lote deve considerar o traba-lho
envolvido, as implicaes nutricionais e sociais envolvidas e o
impacto desses fatores na produo de leite. A mudana contnua de
lotes deve ser evitada, pois promove estresse pela desorganizao da
ordem social do grupo.
Pesquisas tem demonstrado que um perodo de uma semana requerido
para que uma nova hierarquia estvel se resta-belea aps a introduo
de novos ani-mais. Uma rotina regular de troca de ani-mais de lote
bem como sua adequao dentro do sistema alimentar adotado um
importante fator determinante do sucesso das estratgias de
agrupamento. Uma das principais questes envolvidas seria como
evitar redues na ingesto de matria seca e produo de leite quando se
altera os animais nos lotes. Entender os padres de consumo e
comportamento das vacas so pontos importantes para agrupar os
animais.
Fonte: Rehagro
COMPORTAMENTO DAs VACAs NO AGRUPAMENTO ALIMENTAR
Entender os padres de consumo e comportamento das vacas so
pontos importantes para agrupar os animais
-
Jornal Holands M
aro de 2015
21
mdia de rebanHos referentes ao perodo janeiro de 2015 a dezembro
de 2015 - 2 ordenHas
mdia de rebanHos referentes ao perodo janeiro de 2015 a dezembro
de 2015 - 3 ordenHas
Com a alterao das tabelas para divulgao de mdias em 2 e 3
ordenhas, o rebanho que tiver encerramentos em 2 e 3 ordenhas no
perodo referido poder aparecer nas duas tabelas caso alcance mdias
entre as cinco melhores de cada categoria
rebanhos com 10 a 25 vacas encerradas
1 gerson rodegHeri barbaCena - mg 11 9.455 2x bimestral2 anipio
pires batista viCente sao Jose de uba - rJ 10 9.319 2x bimestral3
Jose enio Carneiro mendes itanHandu - mg 10 9.072 2x mensal4
fernando r. de oliveira e alCeni a.Werle ouro preto - mg 10 8.961
2x bimestral5 franCisCo J. neri beZerra de meneZes soledade de
minas - mg 15 8.713 2x bimestral
rebanhos com 26 a 50 vacas encerradas
1 aniCeto manuel aires antonio Carlos - mg 35 10.697 2x
bimestral2 otHon martins de souZa sumidouro - rJ 40 10.273 2x
mensal3 adaHilton de Campos bello barbaCena - mg 32 9.800 2x
bimestral4 altair da silva reis itanHandu - mg 26 9.244 2x mensal5
agropeCuaria barreiro alto sete lagoas - mg 39 9.088 2x mensal
rebanhos com 51 a 75 vacas encerradas
1 CaYuaba genetiCa & peCuaria ltda entre rios de minas - mg
70 10.032 2x mensal2 raul pinto itanHandu - mg 53 9.995 2x mensal3
maurilio ferreir