Ano 11 - Nº 120 Janeiro de 2014 Publicação Oficial da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais 2014 chegou, e aí? DOR: um mal silencioso VISITAS PROGRAMADAS: oportunidade para todos os criadores CONFORTO ANIMAL: minimizando os efeitos do calor Conheça a opinião de importantes especialista do agronegócio sobre o mercado do leite para 2014. PÁGINAS 8 A 10 ESPECIAL MERCADO DO LEITE WAGNER CORREA
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Ano 11 - nº 120 Janeiro de 2014
publicação Oficial da Associação
dos Criadores de gado Holandês de
minas gerais
2014 chegou, e aí?
DOr: um mal silencioso
visitAs prOgrAmADAs:oportunidade para todos os criadores
COnfOrtO AnimAl:minimizando os efeitos do calor
Conheça a opinião de importantes especialista do agronegócio sobre o mercado do leite para 2014.
páginAs 8 A 10
esPecIAl MeRcAdo do leIte
WAgneR coRReA
Jorn
al H
olan
dês
Jane
iro d
e 20
14
2
eXPedieNte editoRiaL
PresidenteLeonardo Moreira Costa de souza
comissão editorialantônio de Pádua Martinsarmando eduardo de Lima MengeCleocy fam de Mendonça Júnior
equIPe VAloR edItoRA
Projeto gráfico e editorial: equipe de Criação da Valor editora
departamento comercial - executivo de contas: Wagner Correa | 31 2526- 2527 | 31 9105-7737 [email protected]
Impressão: o tempo serviços Gráficos
Participe do jornal, envie sugestão de pautas, reclamações, agenda de eventos e deixe seus comentários, esse é o canal direto com o produtor: [email protected]
a Valor editora é a única empresa responsável pela comercialização de espaços dentro do jornal impresso e site do jornal assim como qualquer outra negociação que diz respeito ao Jornal Holandês conforme acordo firmado com a associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais. Qualquer dúvida entre em contato com a nossa equipe.
o Jornal Holandês não se responsabiliza pelas matérias assinadas e pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, sendo de responsabilidade de seus autores. É vetado a reprodução parcial ou integral de qualquer conteúdo do Jornal Holandês.
GRUPO DE COMUNICAÇÃO
Jornal HolandÊs no tWitter twitter.com/jornalholandes
Jornal HolandÊs no facebooK http://pt-br.facebook.com/holandesonline
RecAdAstRAMentoPara continuar a receber o Jornal Holandês acesse www.jornalholandes.com.br e preencha todos os dados corretamente.
Jornal HolandêsPublicação oficial da associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais
conheça a nossa publicação digital, acesse www.jornalholandes.com.br
leonardo moreira costa de souZaPRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DOS
CRIADORES DE GADO HOLANDÊS DE MINAS GERAIS
2014 SERÁ DESAFIADOR, MAS PROMISSOR!
escRItÓRIo dA AssocIAÇÃo MIneIRA eM BHavenida amazonas, 6020 - Gameleira CeP 30510-050 - Belo Horizonte - MG(31) 3334-8500
nughoman - núcleo dos criadores de gado Holandês da MantiqueiraPresidente - almir Pinto ReisRua João Baptista scarpa, 666 CeP 37464-000 - itanhandu - MG (35) 3361.2404
nughobar - núcleo dos criadores de gado Holandês de BarbacenaPresidente - Gérson Rodegheri avenida amílcar savassi, s/n Caixa Postal 126CeP 36200-000 - Barbacena - MG (32) 3332-8673
RePResentAÇÕes RegIonAIs:
PResIdente
Leonardo Moreira Costa de souza
VIce-PResIdentes
Peter Jordan, armando eduardo de Lima Menge e
ellos José Nolli
dIRetoR tesouReIRo
antônio de Pádua Martins e
Mauro antônio Costa de araújo
dIRetoR secRetÁRIo geRAl
Cristovam edson Lobato Campos
dIRetoR secRetÁRIo
sancho José Matias e
Gilberto Vilela de oliveira
conselHo FIscAl eFetIVo
aniceto Manuel aires, Marcelo elias Rigueira,
Raul Pinto, Renato José Laguardia e
Rosano alberto Reis
conselHo FIscAl suPlente
antôno augusto de souza Praça, Lucas Pimenta Veiga
Avenida sete de setembro, 623 centro Juiz de Fora - Mg - ceP 36070-000
tel: (32) 4009-4300
Boa
dica
!co
ntro
le l
eite
iro
Impo
rtan
tes
dado
s qu
e au
xilia
m n
a pr
oduç
ão d
e le
ite. A
ssoc
ie-s
e e
ganh
e de
scon
tos
nos
serv
iços
da
AcgH
Mg.
Info
rmaç
ões:
32
4009
430
0
Quando iniciamos um novo ano, normalmente, o que mais quere-mos saber é o que vai acontecer, quais as perspectivas, se estamos no rumo certo, etc. Enfim, buscamos sempre as respostas para o receio do desconhecido, do que está por vir.
Essa é a principal razão da matéria de capa desta edição de Janeiro/2014. A nossa equipe buscou a opinião de especialistas do setor para auxiliar os nossos associados e criadores na obtenção, pelo menos na tentativa de obter, respostas seguras quanto às perspectivas para 2014. São três páginas inteiras, cuja leitura torna-se obrigatória.
Ainda em linha com o assunto planejamento, gostaria de parabe-nizar o Dr. Régis Henrique Ferreira pelo excelente artigo “Orçamento como ferramenta de gestão com foco em resultados”.
Com base nas premissas retiradas dos possíveis cenários e pers-pectivas para o ano é sempre possível montar um orçamento focado em resultados, mitigar riscos e colher frutos na atividade, sejam eles menores ou maiores. O que não pode acontecer é a ausência de plane-jamento, pois isto pode significar o começo do fim da atividade em muitas fazendas. Afinal, todos os estudos apontam para a permanên-cia na atividade daqueles produtores com capacidade de gestão. Os aventureiros que não se preparam, não planejam, não consideram os cenários, provavelmente não prosseguirão na pecuária de leite.
Nada mais correto, também, do que ter na primeira edição do Jor-nal Holandês de 2014 matéria importante sobre o calor, estresse tér-mico e formas de melhorar a condição dos animais.
Gostaria, também, de aproveitar este momento para parabenizar e abraçar em nome dos criadores de gado Holandês de Minas Gerais o novo presidente da raça Girolando, Jonadan Ma, que tomará posse este mês, desejando muito sucesso na sua gestão.
Por fim, convoco toda a equipe da Associação Mineira a embarcar em mais um ano de instigantes desafios rumo ao cumprimento de novas e ousadas metas, sempre em busca do aprimoramento dos ser-viços prestados pela ACGHMG, focando maior presença no campo, maior inteiração com os nossos associados e agregando sempre muito valor ao rebanho de gado Holandês de Minas Gerais e do Brasil.
Vamos juntos mais uma vez, com fé, trabalho e muito leite!Um Feliz 2014, repleto de saúde, paz e muito sucesso.Uma boa leitura e um forte abraço.
aGeNda 2014EXPHOMIG - 15 a 21 de setembro - Barbacena - MGMELHORES DE MINAS - 20 de setembro - Barbacena - MG
Jornal Holandês Janeiro de 2014
3
registro genealógicoPasse confiança ao seu com
prador. Registre seu gado com a
Associação Mineira. Inform
ações: 32 4003 4900valorização
Apesar da crescente preocupação nacional e internacional com o bem-estar dos animais, espécies pecuárias ainda são negligenciadas quando o assunto é dor. “A ausência de escalas cientifica-mente validadas que auxiliem produto-res, veterinários e pesquisadores a reco-nhecer e a mensurar a dor nesses animais contribui para o tratamento inapropriado ou insuficiente da dor”, afirmou Stélio Pacca Loureiro Luna, professor da Facul-dade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista (FMVZ/Unesp) de Botucatu – SP.
Luna coordena um Projeto Temático que, desde 2010, busca propor e validar escalas que indiquem se, para determi-nado quadro clínico, é recomendável ou não aplicar analgésicos. O foco principal é a dor aguda pós-operatória em bovinos, equinos e suínos.
As escalas são criadas a partir da análise de alterações comportamentais relacionadas a fatores como postura, posi-ção da cabeça, locomoção, interação com o ambiente, ingestão de alimentos, aten-
ção à ferida cirúrgica, entre outras.Para identificar e analisar as altera-
ções, os pesquisadores gravam vídeos em momentos distintos: antes do procedi-mento, quando os animais estão sem dor; logo após a cirurgia, quando há um pico de dor; e depois da aplicação de analgési-cos, quando se espera que já não haja dor.
“O procedimento que adotamos para as três espécies estudadas foi a castração, por ser relativamente invasivo, atingir tecidos de alta sensibilidade, gerar uma inflamação grande e estar entre as cirur-gias mais realizadas nesses animais”, explicou Luna.
A etapa de filmagens, com cerca de 700 horas, já foi concluída. Os vídeos dos bovinos (gravadas em pastos, com ante-paros separando observador e boi, a fim de que a presença do primeiro não afe-tasse o comportamento do segundo) já passaram às fases seguintes: validação externa e cálculos estatísticos.
A validação do conteúdo que dará forma às escalas é feita por especialistas e pesquisadores vinculados a instituições
parceiras no Brasil, na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Espanha e em outros países da América do Sul, como Uruguai e Argentina.
Cada avaliador recebe trechos de vídeos sem ordem cronológica, ou seja, sem saber se o animal em questão foi fil-mado antes ou logo após a cirurgia ou ainda depois da medicação. Então, assi-nala em uma tabela se recomendaria a aplicação de analgésicos; classifica a dor de acordo com uma escala descritiva simples (sem dor = 0; dor leve = 1; dor moderada = 2, dor intensa =3); e indica quais alterações comportamentais conse-gue perceber a partir das imagens.
Por fim, a equipe da FMVZ/Unesp recebe a devolutiva dos materiais, faz comparações com as suas conclusões iniciais e realiza análises estatísticas para compor escalas validadas em três idio-mas (português, inglês e espanhol). São tabelas com a descrição das alterações comportamentais mais relevantes, acom-panhadas de vídeos e classificadas com notas que, somadas, resultam em um
escore total. “A partir de ao redor de um terço da pontuação máxima, por meio de cálculos matemáticos, considera-se que o animal é meritório de receber analgési-cos”, afirmou Luna.
“Quando estiverem finalizados, os produtos finais do estudo serão pioneiros para dor aguda em bovinos, que ainda não contam com escalas validadas nacio-nal ou internacionalmente”, disse o pes-quisador. As novas ferramentas serão disponibilizadas gratuitamente no site Animal Pain. Dois dos artigos relaciona-dos a esse estudo podem ser lidos em Journal of Feline Medicine and Surgery e BMC Veterinary Research.
“Ampliar os conhecimentos sobre a dor e, assim, aplicar analgésicos com mais propriedade é importante para o bem-estar dos animais e do ponto de vista prático. Isso porque pode haver ganhos [para o produtor], como menor tempo de recuperação pós-operatória e redução de inflamações”, disse Luna.
Fonte: Noêmia Lopes / Agência Fapesp
estudos
Dor: um mal silenciosoProjeto cria escalas para avaliação da dor em animais. Com menor tempo de recuperação
pós-operatória e redução de inflamações produtor poderá ter ganhos significativos
Jorn
al H
olan
dês
Jane
iro d
e 20
14
4
inve
stir
cer
tocl
assi
Fica
ção
line
arse
rviç
o qu
e ge
ra in
form
açõe
s pa
ra o
cria
dor i
nves
tir c
orre
tam
ente
e te
r um
a va
ca q
ue p
rodu
za m
ais,
por
mai
s te
mpo
. Inf
orm
açõe
s: 3
2 40
09 4
300
crv laGoa lança anuário raças de leite europeias 2014 A CRV Lagoa lança o Anuário Raças de Leite Europeias 2014. Uma das
grandes novidades dessa edição é a inclusão de dois novos índices, exclusi-vos do Grupo CRV, denominados “Vida mais Eficiente” e “Vida mais Saudá-vel”. Com eles, é possível selecionar touros que irão gerar filhas mais eficien-tes, do ponto de vista de produção de leite e conversão alimentar e sanidade, melhorando a utilização dos recursos naturais e a rentabilidade.
Outro ponto importante que marca o Anuário é a inclusão de duas novas raças: Jersolando e Holandês Frisian. No total, são 148 reproduto-res, entre eles 29 lançamentos, trazendo o que há de mais moderno na genética mundial.
“A nossa visão de futuro busca o crescimento sustentável. Isso significa produzir uma genética capaz de maximizar a produção vitalícia das vacas, reduzindo o descarte, aumentando a natalidade, o volume de leite, a rentabi-lidade e a sustentabilidade das fazendas produtoras”, afirma o gerente do departamento Leite, Wiliam Tabchoury.
Na publicação, a CRV Lagoa reforça o conceito que está sendo comuni-cado nas capas dos catálogos das raças em 2014, valorizando a atividade pecuária nacional: “Valores, sonhos e realizações, de geração em geração”.
De acordo com o gerente de Marketing da Central, Fernando Avona, “os produtores que possuem verdadeira paixão e vocação pelo seu negócio não se importam com os desafios da atividade e seguem em frente. Seguir em frente significa pensar no futuro para ter perenidade. Perenidade para um dia deixar seu patrimônio aos seus filhos, com a certeza que seus valores, sonhos e realizações terão continuidade”, afirma.
Da mesma forma como as demais publicações da Central, o catálogo foi impresso com o selo FSC (Conselho de Manejo Florestal), utilizado por empresas em mais de 70 países ao redor do mundo. Trata-se de uma garantia de origem, indicando que o papel utilizado na impressão foi produzido a partir do manejo responsável de florestas.
Além da edição impressa, que será distribuída para produtores de todo o Brasil, através da rede de Consultores de Campo da Central, o Anuário Raças de Leite Europeias 2014 já pode ser conferido na edição digital e em PDF no site da empresa, além dos aplicativos para sistemas Apple e Android.
select sires do brasil finaliZa ano com eXcelentes nÚmerosA Select Sires do Brasil - SSB finalizou o ano com ótimos resultados. As
principais ações, projetos e resultados foram apresentados em reunião reali-zada em dezembro, na cidade gaúcha de Porto Alegre.
O evento contou com a presença do vice-presidente de mercado americano da Select Sires INC., Lon Peters, o representante da América Latina, Jorge Jara, os gerentes comercial, financeiro e técnico da SSB, éverson Nunes, Thiago Zanini e Felipe Escobar, respectivamente; além de representantes do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e São Paulo.
A reunião mostrou que o ano de 2013 foi excelente para a Select Sires com 10% a mais em vendas do que o ano de 2012. Foram totalizadas, em 11 meses, 12.338.754 de doses vendidas no mundo inteiro, 36% do Market share nos EUA. Mais de 83 mil e 500 doses sobre o mesmo período no ano passado. Nos EUA, a empresa obteve o maior percentual da história da SS em vendas internacionais, com mais de 4 milhões de unidades, isto é, 34% de todo mercado da SS.
Já no Brasil, a situação não foi diferente e os bons ventos sopraram ano passado. Para Lon Peters, a SSB fez um ótimo trabalho em 2013. “A empresa, em Ohio, está muito orgulhosa do trabalho que a equipe da SSB está reali-zando no Brasil”, concluiu.
A SSB vem obtendo resultados cada vez melhores em doses vendidas. Prova disso são as vendas que desde 2010 até 2013 tiveram um crescimento de 97%. Representando a América Latina, Jorge Jara explica: “30% do mercado da Select Sires da América Latina é a Select Sires do Brasil que comercializa”.
Os objetivos alcançados durante este período mostram que a SSB busca sempre mais informações, aprimoramento, conhecimento e experiência na venda de genética de alta qualidade para seus clientes.
“O foco da SSB é seguir ajudando os produtores a atingir o melhoramento genético desejado e com isso em poucos anos superarmos o nº de 1 milhão de doses comercializadas”, finalizou o gerente técnico e veterinário da Select Sires do Brasil, Felipe Escobar.
Nota
crv laGoa lança anuário raças de leite europeias 2014
Éverson Nunes, thiago Zanini, felipe escobar, Lon Peters e Jorge Jara
equipe select sires do Brasil com Lon Peters e Jorge Jara
fotos aRQuiVo seLeCt siRes
O sonho de todo pecuarista é ver animais de qua-lidade e esbanjando saúde, e foi exatamente isso que um grupo de 53 clientes e parceiros da Semex Brasil, pôde conferir durante uma viagem ao Canadá, no fim do ano passado.
Divididos em três grupos, criadores de gado Holandês, Jersey e clientes do programa Semex Pro-gressive, visitaram algumas das maiores fazendas produtoras de leite do mundo. Na oportunidade, eles puderam conhecer tecnologias utilizadas nos reba-nhos, técnicas de manejo, além de acompanhar as tendências para 2014.
Integrante do grupo de gado Holandês, o cliente da Semex Stênio de Andrade Galvão, gostou muito
do que viu nas fazendas. “Com certeza a troca de experiências e o conhecimento adquirido junto aos melhores especialistas do mundo vão agregar ao nosso trabalho”.
Entre as propriedades visitadas estão Ferme Comestar, Ferme Jacobs, Gen-Com Holstein, Ferme Laitière Blondin, Ferme Gillette, Crovalley, Willdina Holsteins,Bridon Farms, Spruce Avenue Farm e Rex-lea Jersey.
Um dos momentos mais aguardados da viagem foi a visita à Royal Winter Fair, realizada em Toronto, no Canadá. A maior exposição de gado leiteiro do mundo reuniu os melhores animais em pista e, mais uma vez, teve domínio da Semex em pista.
No stand da empresa, diretores, clientes e parcei-ros de diversos países do mundo puderam trocar experiências e conhecer algumas filhas de touros Semex que estiveram expostas em um amplo e con-fortável espaço.
Entre os destaques da exposição na raça Holan-desa foi Robrook Goldwyn Cameron, escolhida Grande Campeã Holandês. Para o Diretor Técnico de Raças Leiteiras da Semex, Dr. Claudio Aragon, Karlie tem características diferenciadas que a destacam. “Ela é expressão perfeita do que estamos buscando na raça, equilíbrio. Ela não é uma vaca muito grande e une com maestria força e caracterização leiteira, com um dos melhores úberes da raça”, enfatiza.
semeX brasil leva Grupo de clientes para o canadá
Jornal Holandês Janeiro de 2014
5
visitas programadas
Agende uma visita de um
técnico da Associação e ganhe benefícios.Inform
ações: 32 4003 4300agende
uM GiRo do HoLaNdÊs de MiNas
mudança iCom o objetivo de incentivar a sua equipe e otimizar os trabalhos, a Associação
Mineira começou 2014 com muitas inovações principalmente em seu quadro de fun-cionários. Por isso, Associado, fique atento e saiba com quem falar para solucionar suas dúvidas. (veja quadro abaixo)
mudança iiHá 27 anos, a funcionária Márcia Loures do Nascimento, responsável pelo proces-
samento do Serviço de Registro Genealógico, começava a sua jornada na Associação Mineira. Depois de muito trabalho e profissionalismo conquistou a tão sonhada apo-sentadoria. A equipe da Associação Mineira parabeniza pelos anos de dedicação! Mas a vida continua com muitas novidades...
adeus 2013!A Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais – ACGHMG fechou
o ano de 2013 com o tradicional churrasco, realizado em sua sede na cidade mineira de Juiz de Fora. O dia 20 de dezembro contou com boa comida, boa conversa e boas recordações! Adeus ano velho...
...e feliZ ano novo!A diretoria da ACGHMG deu as boas-vindas a toda equipe de uma forma bem
mineira. Os funcionários da Associação Mineira foram recebidos no primeiro dia de trabalho em 2014, com um saboroso e reforçado café da manhã. E cá entre nós, o mineiro sabe como receber. O Superintendente Técnico e organizador do encontro deseja que “todos tenham um ótimo ano, com muita união e dedicação!”
a equipe da associação Mineira dando as boas-vindas ao ano que se inicia
DEPARTAMENTO TéCNICO cleocy fam de mendonça JúniorSuperintendente Técnico(32) 8416-0238 | [email protected]
mudança iiiQuando pensava que iria descansar, surge um novo desafio. A Associação dos
Criadores de Gado Holandês convidou a ex-funcionária Márcia Loures do Nascimento a ser Gerente do Departamento de Cobrança. Conhecida por todos os criadores, acei-tou mais esse desafio em sua vida.
Por isso, atenção Associados da Mineira: fique em dia com suas obrigações. Qual-quer dúvida entre em contato com a Márcia pelo telefone: 32 4009 4300 ou pelo e-mail [email protected]. Contamos com a colaboração de todos!
mudança ivE as mudanças não param... O Processamento do Serviço de Controle Leiteiro
agora será feito pela Michelle Reis da Silva Mendes e o Processamento do Serviço de Registro Genealógico ficou a cargo da Valquíria Oliveira de Souza Sant’ana. A direto-ria da ACGHMG deseja boa sorte a todas nos seus novos desafios.
saiba Quem procurar na acGHmG
INFORMAÇÕES GERAIS: 32 4009 4300
Representantes da raça Holandesa de todo o Brasil em clima de parabéns! de branco,
o presidente da associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, sr. Hans Jan Groenwold comemorando a
união e o fortalecimento da raça
WaGNeR CoRRea
aRQuiVo da aCGHMG
união nacional
O Inspetor Técnico de Registro Phillippe Domingos Monteiro representou a Associação Mineira
durante a 45ª Exposição Nacional da Raça Holandesa realizada em novembro, na cidade
de Avaré - SP. A exposição encerrou o ano letivo de eventos da raça Holandesa. Em clima
de confraternização, representantes de todo o Brasil finalizaram o ano com chaves de ouro!
Jorn
al H
olan
dês
Jane
iro d
e 20
14
6
serv
iços
lUcr
o e
conF
ianç
a
Re
gist
re o
seu
ani
mal
na
Asso
ciaç
ão M
inei
ra e
pas
se c
redi
bilid
ade
ao s
eus
com
prad
ores
. Inf
orm
açõe
s: 3
2 40
09 4
300
aRtiGo
Conforto animal em clima quenteeMÍLia RaBeLo
Médica Veterinária
No Brasil, nas épocas mais quentes do ano - prima-vera e verão - são comuns altas temperaturas, mesmo no sul do país. O desconforto com as altas temperaturas impacta diretamente na produção animal, que pode ser facilmente mensurada em rebanhos leiteiros com a redução da produção. Isso é mais evidente em animais mais produtivos.
Durante o processo de produção de leite, há geração de energia, como se fosse o motor de um carro que, para
andar, se aquece. Sendo assim, quanto mais litros de leite são produzidos, mais calor é gerado. Diretamente ligada a esse fato está a raça dos animais, pois vacas de raças mais especializadas para a produção de leite, como a Holandesa por exemplo, produzirão mais leite e com isso mais calor. Além disso, esses animais são oriundos de países onde as temperaturas são baixas, o que dificulta sua adaptação em climas mais quentes, como o brasileiro.
O sombreamento adequado para animais a pasto, a disponibilidade de água e os sistemas de resfriamento em galpões de confinamento (Free stall), entre outras medidas, são estratégias para amenizar o problema.
Um modo de avaliar o conforto dos animais com rela-ção à temperatura é observar os lotes em horários mais quentes do dia. Veja, na foto abaixo, que a maior parte dos animais está de pé, aglomerada sob a sombra, demons-trando desconforto.
é possível observar que não há
sombra suficiente para os animais deste
lote. A escassez de sombra pode fazer com que somente
alguns animais, os dominantes,
se deitem
Outro fator que impede que os animais se deitem é a presença de lama. Caso se deitem, mesmo nessa situa-ção, estarão predispostos ao aparecimento de mastite.
Outra forma clássica de perceber que o animal está em desconforto é quando a sua respiração está mais rápida, ofegante. Isso é fisiológico, já que a vaca tenta, com a aceleração da respiração, trocar calor com o ambiente. Um sintoma mais grave é quando os animais estão de boca aberta, muitas vezes até com a língua para fora. Em situações como esta, se os animais estão em galpões onde haja ventiladores e aspersores, estes deve-rão ser ligados. Caso não sejam animais de galpões o fato
de molhar bem os animais em estado mais crítico pode ajudar no resfriamento.
Um momento em que as vacas sofrem muito com o calor é na sala de espera para a ordenha. Uma instalação coberta, com ventiladores e aspersores, com um pé direito mais alto, pode favorecer um melhor conforto.
Para minimizar os efeitos do calor sobre os animais é preciso ter muito cuidado na escolha das raças de acordo com o seu tipo de sistema e adequar as instalações para que os animais sofram o mínimo em dias muitos quentes. Uma medida de baixo custo, como o sombreamento, pode trazer um conforto aos animais capaz de melhorar a
capacidade de produção. Por exemplo, se cada vaca, em um rebanho de 200 animais, tiver um ganho em conforto que poderá aumentar sua produção diária em 500 ml, ao final de um dia haverá um aumento de produção de 100 litros (0,5*200=100l), que ao final de um mês serão 3000 litros (100*30) a mais. Com um preço de leite de R$1,00, ao final haverá 3000 reais a mais, que pagará a instala-ção de um sombrite, por exemplo, ou o plantio de algu-mas árvores. Estes valores são meramente ilustrativos, pois os ganhos com conforto são variáveis de acordo com cada animal, mas sempre existem.
Fonte: Rehagro
Fotos Rehagro
Jornal Holandês Janeiro de 2014
7
classiFicação linearos resultados desse serviço reconhecem
as características fenotípicas desejáveis para que a vaca produza m
ais e por mais tem
po.apoio tÉcnico
Custo acessível a todosA Associação dos Criadores de Gado
Holandês de Minas Gerais - ACGHMG inicia 2014 com uma importante novi-dade para todos os criadores que utilizam os serviços da Associação Mineira: o Roteiro Programado.
Custo acessível para todos, essa é a busca constante da Associação Mineira. Com valores atraentes e competentes profis-sionais, a Associação pretende neste ano ampliar o número de associados e serviços.
Registro Genealógico, Controle Lei-teiro e Classificação Linear são alguns dos trabalhos prestados ao produtor de
leite e que auxiliam na tomada de impor-tantes decisões.
Segundo o Superintendente Técnico, Cleocy Fam de Mendonça Jr. “os Roteiros Programados trarão economia ao cria-dor e agilidade à sua equipe técnica, podendo atender cada vez melhor o pro-dutor de leite”.
A lista completa dos Roteiros Progra-mados será sempre divulgada no Jornal Holandês e no site da Associação Mineira.
Criador, fique atento ao itinerário dos nossos técnicos, economize e agregue credibilidade à sua fazenda. Programe-se
e conte com os serviços da Mineira para ajudá-lo no dia a dia da sua propriedade.
como aGendarBasta entrar em contato na sede da
ACGHMG pelo telefone 32 4009 4300, no horário comercial. No momento da liga-ção, o criador deverá informar os serviços que irá necessitar. E em breve o técnico entrará em contato para agendamento.
ATENçãO: O agendamento deverá ser feito com um prazo mínimo de 20 dias para a data inicial do Roteiro Programado para sua região.
aGendamento especialCom o objetivo de sempre atender a
todos os criadores, visitas fora dos Roteiros Programados poderão ser agendadas pelo telefone 32 4009 4300. Lembre-se de informar quais os serviços que irá neces-sitar. Será feita uma avaliação sobre os investimentos necessários para essa visita especial. O agendamento especial terá custo diferenciado somente para o criador solicitante.
A Associação Mineira conta com a ajuda e compreensão de todos. Com união e planejamento todos saem ganhando!
eCoNoMia
Roteiros Programados dão agilidade e ganho ao criador
roteiros proGramados 2014
AGENDE JÁ SUA VISITA: 32 4009 4300
mÊs reGião
Janeiro NORTE DE MINAS (Montes Claros, Januária, etc.) LESTE DE MINAS (Governador Valadares, Teófilo Otoni, Manhuaçu, etc.)
CENTRO-OESTE (Belo Horizonte, Sete Lagoas, Bom Despacho, Divinópolis, etc.)fevereiro ZONA DA MATA (Juiz de Fora, Leopoldina, etc.) VERTENTES (Barbacena, São João del Rei, etc.) RIO DE JANEIRO (todo o Estado) TRIÂNGULO MINEIRO (Uberaba, Uberlândia, Tupaciguara, etc.) ALTO PARANAÍBA (Patos de Minas, Patrocínio, Coromandel, etc.) NOROESTE DE MINAS (Paracatu, Unaí, etc.)
março SUL DE MINAS (Cruzilia, Caxambu, Itanhandu, Três Corações, etc.)
abril EXTREMO SUL DE MINAS (Pouso Alegre, Itajuba, Poços de Caldas, etc.)
maio CENTRO SUL e SUDOESTE MINEIRO (Lavras, Varginha, Guaxupé, Carmo do Rio Claro, Passos, etc.)
JunHo ZONA DA MATA (Juiz de Fora, Leopoldina, etc.) VERTENTES (Barbacena, São João del Rei, etc.) CENTRO-OESTE (Belo Horizonte, Sete Lagoas, Bom Despacho, Divinópolis, etc.)
JulHo TRIÂNGULO MINEIRO (Uberaba, Uberlândia, Tupaciguara, etc.) ALTO PARANAÍBA (Patos de Minas, Patrocínio, Coromandel, etc.) NOROESTE DE MINAS (Paracatu, Unaí, etc.)
aGosto SUL DE MINAS (Cruzilia, Caxambu, Itanhandu, Três Corações, etc.)
setembro ZONA DA MATA (Juiz de Fora, Leopoldina, etc.) RIO DE JANEIRO (todo o Estado)
outubro EXTREMO SUL DE MINAS (Pouso Alegre, Itajuba, Poços de Caldas, etc.)
novembro CENTRO SUL e SUDOESTE MINEIRO (Lavras, Varginha, Guaxupé, Carmo do Rio Claro, Passos, etc.)
deZembro REUNIÕES DE FECHAMENTO E BALANCETES
Jorn
al H
olan
dês
Jane
iro d
e 20
14
8
eQUi
peQU
alid
ade
na a
cgHm
go
depa
rate
men
to t
écni
co d
a As
soci
ação
Min
eira
pos
sui p
rofis
sion
ais
qual
ifica
dos
e sé
rios
para
mel
hor
aten
der
a to
dos
os c
riado
res.
esPecIAl MeRcAdo do leIte esPecIAl MeRcAdo do leIte esPecIAl MeRcAdo do leIte
Como será 2014?Planejamento é a palavra do momento. Começar 2014 organizando os custos e investimentos é importantíssimo para se precaver de surpresas desagradáveis e ter um bom ano. O mercado do leite possui constantes variações e o produtor tem que estar atento às mudanças e oportunidades. O JORNAL HOLANDÊS
traz um especial sobre prognósticos para o mercado do leite em 2014. Acompanhe o que dizem especialistas do agronegócio.
É hora de organizar e ficar atento às movimentações do mercado
CauteLafeLiCiaNo NoGueiRa de oLiVeiRaMédico VeterinárioCooRdeNadoR tÉCNiCo estaduaL de BoViNoCuLtuRa
2013 FOI UM BOM ANO PARA OS PRODUTORES LEITE. E COMO SERÁ 2014? Parece-nos que a palavra que tem definido melhor o que ocorreu na
atividade leiteira em 2013 é recuperação. Todos os segmentos do sis-tema agroindustrial do leite manifestam ter sido um ano, de bons resul-tados para o setor. Quanto ao mercado para 2014, entendemos que a própria queda de preços ao produtor registrada nos últimos meses de 2013 já sinaliza para uma situação de mercado em 2014 um pouco menos aquecido, portanto de maior prudência na atividade. Não há sinais evidentes de crise, mas como a conjuntura mundial, sob todos os aspectos, vive momentos de verdadeira efervescência, e que o setor de lácteos não é imune a esses momentos, deveremos sempre trabalhar pensando que o melhor está por vir, mas que a cautela é um insumo básico neste momento.
COMO EXPLICA ESSE MOMENTO?Na verdade o bom mercado verificado no ano passado foi resultante
de uma conjuntura em que se combinou a redução na oferta de leite pelos grandes países produtores/exportadores e melhoria de renda dos brasileiros gerando demanda superior à oferta no mercado interno. Isso proporcionou uma condição extraordinária de mercado. Mas, um momento como esse muito provavelmente não irá se repetir neste ano. Daí reiteramos a necessidade de que todos nós, técnicos e produtores, tenhamos cautela na condução da atividade, neste ano que se inicia.
E A COPA DO MUNDO PODERÁ INTERFERIR NO MERCADO DO LEITE?
Acredito que sim. Talvez nem tanto na relação demanda e oferta, com elevação de preços, embora isso possa ocorrer durante o período imedia-tamente anterior e durante a competição, mas acredito mais e investiria mais na oportunidade de perspectivas futuras para a ampliação do mer-cado internacional de lácteos para os nossos produtos. Deve ser um momento de apresentarmos bem e para todo o mundo o nosso sistema agroindustrial do leite e os produtos dele derivados. Quem sabe, isso nos credenciará de forma mais expressiva a nos impor no mercado interna-cional. No entanto, isso só se consegue com organização, muito trabalho, oferta regular e qualidade de produto assegurada.
É HORA DE INVESTIR? Como já disse, o momento é de cautela. A decisão de investir ou não
é e será sempre do produtor. Mas é fundamental, caso ele decida por investir, que esteja orientado e seguro da real necessidade do investi-mento a ser feito, do seu custo e dos ganhos a serem conquistados. O momento é mais de aprimoramento e gestão das atividades de rotina que ele já executa.
Boas PeRsPeCtiVasJoão CRuZ Reis fiLHoChefe da assessoria de Gestão estratégicaGaBiNete do MiNistRo | MiNistÉRio da aGRiCuLtuRa, PeCuÁRia e aBasteCiMeNto
2013 FOI UM BOM ANO PARA OS PRODUTORES LEITE. E COMO SERÁ 2014? A tendência é que permaneça aquecido, pois o consumo de
leite vem aumentando no Brasil. Nos últimos anos, a demanda de leite cresceu a 2,29 % ao ano e a de queijo, 3,52 %. Os produ-tores têm investido na atividade e isso indica uma tendência de crescimento do setor. As projeções de produção e consumo de leite realizadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, mostram que o setor apresenta boas perspectivas de crescimento para 2014.
COMO EXPLICA ESSE MOMENTO?Esse momento é explicado principalmente pelo aumento da
demanda e pela melhoria de qualidade dos produtos. Como o leite é um produto muito sensível aos aumentos da renda, a dinâmica do setor é fortemente determinado pela melhoria do padrão de vida das pessoas. Além disso, as importações de lácteos foram 5,6% menores em 2013 quando comparado a 2012. Em relação às exportações, o mês de dezembro de 2013 apresentou um indicativo de retomada, crescendo 39% em relação à dezembro de 2012.
É HORA DE INVESTIR? Do ponto de vista de políticas públicas, o setor foi premiado
com uma linha de crédito extraordinária no Plano Safra pas-sado, o Inovagro. Trata-se de um incentivo a inclusão de inova-ção tecnológica no setor agropecuário. O produtor de leite que deseja adquirir ordenhadeiras ou equipamentos para produ-ção e conservação de forragens, por exemplo, respeitado seu limite de crédito, tem a sua disposição 1 bilhão de reais com juros de 3,5% ao ano e até 10 anos para pagamento.
Jornal Holandês Janeiro de 2014
9
descontosAssocie-se e ganhe vários descontos nos diversos serviçosprestados pela Associação M
ineira. Informações: 32 4009 4300.
economia
desafiosAs preocupações se voltam para a parte financeira da produção, refletido pela grande relevância dos itens “custos de produção” e “mão-de-obra”
Em pesquisa realizada no final do ano passado indicou que o custo de produção é o maior desafio para 2014, com 44% dos votos. Em seguida a mão-de-obra foi apontada como um obstáculo para 26,3% dos participantes, tendo o preço do leite em terceiro, com 12% e logo após a qualidade do leite, com 9,7%.
Gráfico 1 : Qual será o maior desafio para a produção leiteira em 2014?
Fonte: MilkPoint
No entanto, a simples listagem dos desafios não é suficiente para entendermos a dinâmica do mercado e das expectativas para 2014. Uma análise mais detalhada pode nos mostrar algumas tendências que não são visíveis observando-se apenas o presente. O gráfico abaixo ajuda a elucidar alguns pontos, trazendo a variação das respostas a partir dos “Desafios de 2012”.
Gráfico 2: comparação desafios 2012 a 2014
Fonte: MilkPoint
Como podemos observar, apesar dos custos de produção continuarem sendo o prin-cipal desafio, houve uma queda de 15 pontos percentuais na comparação 2013x2014. Tal variação ocorreu devido à situação do mercado na época de aplicação dos questio-nários, enquanto no final de 2012 o setor passava por uma situação de margens aperta-das devido ao alto custo da ração (influenciado pelo aumento dos preços de soja e milho), neste final de ano temos um cenário diferente: apesar do custo da ração conti-nuar em um patamar elevado, houve uma compensação por parte dos preços recebidos, que alcançaram níveis recordes em 2013, o que influenciou positivamente nas finanças dos produtores de leite e claramente refletiu nesta menor preocupação, ainda que bas-
tante elevada, em relação aos custos de produção.Basicamente, podemos dizer que houve uma transferência de “desafio” para o leite:
enquanto houve uma queda de 15 pontos percentuais nas indicações de custo de produ-ção, houve um aumento de 16,3% no fator mão-de-obra chegando a 26,3% do total das respostas, fazendo este quesito voltar a ter a relevância que apresentou nos Desafios de 2012 (27%). Tal preocupação com este fator reflete tanto as preocupações quanto à contratação de funcionários capacitados, hoje em falta no setor, e também ao aumento do custo dos funcionários, visto que neste ano o salário mínimo terá um reajuste de 6,8%, chegando a R$724.
O preço do leite, que havia sido o 5º desafio na edição 2012 foi o 3º fator mais citado, subindo de 7% para 12%. Mas como explicar um aumento da preocupação com os pre-ços justamente no ano em que esta variável apresentou preços recordes? A resposta está exatamente na pergunta: preços recordes. Com o expressivo aumento de preços ocorrido ao longo de 2013, de 19,4% no preço deflacionado até novembro, as margens do produtor melhoraram, mas os custos, como já mencionado, permaneceram altos. Desta forma, a rentabilidade do produtor fica estritamente dependente dos preços, o que é algo preocu-pante, visto que o produtor de leite é um tomador de preços. Além disso, com a taxa de retorno em alta, há um incentivo para que haja um aumento de produção, resultando em pressão para queda dos preços.
Um ponto relevante é a queda da percepção das importações como um obstáculo. Este número diminuiu de 10% em 2012 para 8% em 2013 e 2,9% neste ano. Isto reflete tanto a elevação da taxa de câmbio em 2013 quanto o aumento dos preços internacio-nais de lácteos, que fez com que o Brasil ganhasse maior competitividade, resultando em uma queda das importações em equivalente-leite de 14,3% no acumulado até novembro, na comparação com o mesmo período de 2012.
No entanto, tais visões não são homogêneas no setor. Há algumas divergências entre os maiores e menores produtores e também na visão de profissionais e estudantes sobre o mercado. A tabela abaixo mostra as respostas agrupadas pelo perfil de cada participante.
tabela 1 – respostas de profissionais/estudantes e dos produtores por estrato produtivo
Fonte: MilkPoint
Fica nítido que a preocupação com os preços é muito mais intensa nos estratos pro-dutivos de menor escala, enquanto pelo lado dos maiores há uma maior preocupação com os custos de produção.
As divergências são mais intensas ainda quando se compara a visão de profissio-nais/estudantes com a dos produtores. Enquanto 30% dos profissionais/estudantes indicaram a adequação da qualidade do leite como principal desafio para 2014, – empa-tado com os custos de produção, o estrato produtivo em que este item teve mais impor-tância foi o de até 500L/dia, mas com apenas 11,9%. Além disso, a menção às importa-ções também foi bem divergente do observado nas respostas dos produtores, 10% pelos profissionais/estudantes enquanto o único estrato produtivo em que esta foi maior que 5% foi o dos produtores acima de 3.000L/dia, mas ainda assim com apenas 6,3%.
Dentre os participantes da enquete, a maioria foi do estado de Minas Gerais, que é também o maior produtor de leite, com 34,1% das respostas; seguido por Goiás (12,1%), Paraná (11,5%) e Rio Grande do Sul (10,4%).
Os resultados da pesquisa deixam claro que, novamente, as preocupações se voltam para a parte financeira da produção, refletido pela grande relevância dos itens “custos de produção” e “mão-de-obra”. Entretanto, devido à pouca capaci-dade do setor de se proteger da variação dos preços de insumos, das variações nos salários e da capacitação de profissionais, estes itens devem continuar em pauta nos próximos anos como entraves para um melhor desenvolvimento da produção brasileira.
Essa pesquisa é realizada desde 2011, pela MilkPoint e tem como objetivo captar a percepção de produtores, profissionais e estudantes sobre os desafios para o leite. Parti-ciparam 182 colaboradores, entre produtores de leite, profissionais do setor e estudan-tes, de 17 estados brasileiros.
Fonte: MilkPoint
esPecIAl MeRcAdo do leIte esPecIAl MeRcAdo do leIte esPecIAl MeRcAdo do leIte
Jorn
al H
olan
dês
Jane
iro d
e 20
14
10
agen
daeX
posi
çÕes
Hom
olog
adas
cria
dor,
agen
de já
a s
ua e
xpos
ição
e d
ê a
opor
tuni
dade
de
todo
s pa
rtic
ipar
em. l
igue
: 32
4009
430
0
esPecIAl MeRcAdo do leIte esPecIAl MeRcAdo do leIte esPecIAl MeRcAdo do leIteesPecIAl MeRcAdo do leIte esPecIAl MeRcAdo do leIte esPecIAl MeRcAdo do leIteesPecIAl MeRcAdo do leIte esPecIAl MeRcAdo do leIte esPecIAl MeRcAdo do leIte
eM CResCiMeNto
“[o mercado] continuará aquecido no mínimo pelos próximos dois anos. Temos previsão para crescimento da população mundial até 2030, o que vai aumentar a demanda por alimentos”
Crescendo desde o início de 2000, a safra de grãos brasileira vol-tou a ser recorde em 2013. A estimativa do Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística - IBGE é que ela fechará o ano em 186,8 milhões de toneladas. A supercolheita teve reflexos nas exportações, especial-mente de milho e soja. O milho se beneficiou novamente da quebra de safra nos Estados Unidos e deve encerrar o ano com venda de 25 milhões de toneladas. No caso da soja, as exportações devem ficar em 43 de milhões de toneladas contra a previsão inicial de 38 milhões. Os dois produtos ajudaram a absorver os danos causados à balança comercial pela queda na produção e vendas externas de petróleo este ano. “O agronegócio foi nossa sorte. Era uma receita que não estava prevista”, comenta José Augusto de Castro, presidente da Associação Brasileira de Comércio Exterior - AEB. Castro destaca, no entanto, que a entidade estima que haverá queda no preço para algumas commo-dities em 2014, entre elas a soja e o milho. Para a soja em grão, a pro-jeção é que o preço recue dos atuais US$ 540 por tonelada para US$ 490. Para o milho, a previsão de recuo é de US$ 197 para US$ 180 por tonelada.
De acordo com o presidente da AEB, o motivo para a variação do preço é que a produção agrícola tem sido grande nos últimos anos. “O mundo está se acomodando. Sobram soja, cana [açúcar e etanol], café e milho. Você tem uma oferta superior à demanda”, analisa. Com a expectativa de queda de preços, o setor privado está apostando na retomada da produção de petróleo para alavancar a balança comer-cial no próximo ano. IBGE prevê ainda que a safra de grãos fique estagnada em 2014, embora em patamares elevados. De acordo com o levantamento mais recente do órgão, a colheita do ano que vem deve superar a de 2013 (186,8 milhões de toneladas) em apenas 63.363 toneladas. A estimativa difere da divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento - Conab, que espera colheita de 195,9 milhões de toneladas. A Conab, no entanto, usa como referência o ano-safra 2013/2014, enquanto o IBGE trabalha com o ano civil 2014.
população cresceApesar dos prognósticos, o secretário de Política Agrícola do
Ministério da Agricultura, Neri Geller, não acredita em desaqueci-mento das exportações do agronegócio. “Estamos com margem ele-vada, poderíamos até absorver [queda de preços]. Mas achamos que [o mercado] continuará aquecido no mínimo pelos próximos dois anos. Temos previsão para crescimento da população mundial até 2030, o que vai aumentar a demanda por alimentos”, disse. Geller destaca que o Brasil possui áreas disponíveis para expandir a produ-ção agrícola, atualmente em 60 milhões de hectares. “Quem pode suprir essa demanda [por alimentos] é o Brasil”, afirmou.
O secretário atribui o aumento da produção desde o início dos anos 2000, quando estava na casa das 100 milhões de toneladas, à mecanização do setor agrícola e ao investimento em pesquisa, que aumentou a produtividade. Para ele, o crédito facilitado e a juros bai-xos concedido aos produtores rurais também contribuiu para a expansão. Geller reconhece, no entanto, que a infraestrutura de armazenamento e transporte ainda é um gargalo para as exporta-ções agrícolas. “A logística não acompanhou a velocidade do aumento [da produção]. Mas o governo está fazendo todos os esfor-ços”, disse, citando iniciativas como a concessão de ferrovias e rodo-vias à iniciativa privada.
Fonte: Agência Brasil.
WAgneR coRReA
Jornal Holandês Janeiro de 2014
11
apareça!Anuncie no m
aior veículo de comunicação da raça Holandesa.
Reserve já o seu espaço: 31 9105 7737participe
Orçamento é um plano detalhado de aquisições e uso de recursos materiais e financeiros. Representa um plano para o futuro, expresso em termos quantitativos e formais. O orçamento tem uma grande ligação com o longo prazo da empresa e conti-nuação da organização, pois também possibilita estabelecer o elo gerencial entre a atuação de curto prazo da empresa e suas estratégias maiores.
O ORçAMENTO é UTILIZADO COMO INSTRUMENTO DE GES TãO, TENDO UM PAPEL IMPOR TANTE COMO MECANISMO DE CONTROLE, SERVINDO A VáRIOS PROPóSITOS, TAIS COMO:-Planejamento-Controle-Coordenação-Avaliação de desempenho- Comunicação dos objetivos e metas aos gestores e motiva-ção para que possam ser atingidas- Instrumento de alocação de recursos e identificação de pontos de estrangulamento- Planejamento operacional
Esta ferramenta deve ser utilizada para focar a atenção nas
operações e finanças da empresa, não apenas no limite de gas-tos. Os orçamentos destacam antecipadamente os problemas potenciais e as vantagens, permitindo aos gestores tomar atitu-des para evitar ou usar sabiamente estas vantagens.
Esta ferramenta de gestão é um sistema que permite tradu-zir, em quantidades físicas e valores monetários, os planos da empresa. Para tanto, ações são quantificadas, resultados são mensurados, assegurando que os objetivos sejam atingidos com eficiência.
PARA CHEGAR A UM ORçAMENTO CONFIáVEL, é NECESSáRIO:-Planejamento estratégico-Previsão de receitas-Previsão de gastos- Previsão de investimentosPara um maior aproveitamento gerencial dos benefícios do
orçamento, é interessante que haja uma reunião periódica (men-sal) de checagem de metas. Nesta reunião, será confrontado previsto (orçamento) com o realizado, como mostrado na tabela abaixo. Dessa forma, é possível agir rapidamente sobre as contas que estão fora da meta, propor ações de correções destes desvios e chegar ao fim do período dentro do objetivo inicial.
aRtiGo
Orçamento como ferramenta de gestão
com foco em resultadosRégIs HenRIque FeRReIRA
Médico Veterinário
Como é possível notar, o orçamento é uma ferramenta de gestão que possibilita iniciar um período de atividade conhecendo os resultados a serem alcançados, permitindo ações e correções operacionais a fim de atingir os resultados.
Fonte: Rehagro
iMPosto
Ano Novo...vida Nova... muitos planos... e muitas con-tas a serem pagas. Além do IPTU, IPVA o produtor rural conta com mais um imposto: a Contribuição Sindical Rural.
Dia 31 de janeiro é o prazo f i n a l p a ra o s p ro d u to re s rurais, pessoas jurídicas, pagarem a Contribuição Sin-dical Rural referente ao exercí-cio de 2014.
São considerados pessoa jurídica os produtores rurais que possuem imóvel rural ou empreendem, a qualquer título, atividade econômica rural , enquadrados como “empresários” ou “emprega-dores rurais”. A contribuição é um tributo obrigatório, pre-visto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), regula-mentada pelo Decreto nº 1.166, de 15 de abril de 1971.
A Confederação da Agri-cultura e Pecuária do Brasil – CNA envia as guias, via pos-tal, com base nas informações prestadas pelos contribuintes nas Declarações do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR.
Caso o produtor não tenha recebido a guia, ele deverá entrar em contato com o sindi-cato rural de sua região ou acessar o serviço de 2ª via de contribuição Sindical Rural do Canal do Produtor.
Planejar é impor tante, para que os impostos não sejam os maiores vilões do seu ano.
Mais informações: www.canaldodoprodutor.
com.br
Em dia com as contas
Jorn
al H
olan
dês
Jane
iro d
e 20
14
12
opor
tUni
dade
desc
onto
s pa
ra a
ssoc
iado
A As
soci
ação
dos
cria
dore
s de
gad
o Ho
land
ês d
e M
inas
ger
ais
ofer
ece
desc
onto
s es
peci
as e
m to
dos
os s
ervi
ços
pres
tado
s ao
s cr
iado
res.
CuRsos... eNCoNtRos...curso | belo HoriZonte - mGO Curso de Habilitação ao Programa Nacional de Controle e Erradicação
da Brucelose e Tuberculose Animal será realizado entre os dias 17 e 21 de fevereiro. O evento, que acontece das 8h às 17h, no Departamento de Medi-cina Veterinária Preventiva da Escola de Veterinária da UFMG, contará com aulas práticas e teóricas e abordará temas como Epidemiologia, Diagnós-tico, Controle da Brucelose Animal, Encefalite Espongiforme Bovina e Dis-cussão de Resultados.
Mais informações: Interessados podem se cadastrar até 30 de janeiro pelo site www.vet.ufmg.br/eventos/listar/. Após este período, entrar em
contato o Dr. Nelson Éder Martins, pelo telefone (031) 9803-5087 ou pelo e-mail [email protected].
encontro | unaÍ - mGA Cooperativa Agropecuária de Unaí (CAPUL) realizará, no dia 28 de
fevereiro, a reunião de seus comitês educativos, que são órgãos consultivos organizados nas comunidades rurais de abrangência da organização, que visam ampliar a participação dos cooperados, o desenvolvimento de ativi-dades educacionais e o aprimoramento do processo de comunicação entre a cooperativa e seus associados.
O tema da reunião será definido pelo mobilizador local na véspera da encontro. O evento consiste em palestras técnicas e assuntos de interesse da comunidade. Na estrutura da CAPUL, os comitês também têm o propósito de transmitir a todo quadro social, as atuais e futuras ações que estão sendo desenvolvidas pela diretoria.
Mais informações: (38) 2102-5193
curso| piracicaba - spO 16º Curso de Especialização em Manejo do Solo 2014/2015 acontecerá
no período de 14 de março de 2014 a 15 de setembro de 2015, às sextas-feiras, das 19h30 às 22h30 e aos sábados, das 8 às 12h e das 13 às 17h, em finais de semanas alternados.
O curso será coordenado pelo Prof. Luíz Reynaldo Ferracciú Alleoni - ESALQ/USP e possui como objetivos fornecer as informações necessárias para que possa manejar adequadamente os solos e promover um intercâm-bio de conhecimento entre profissionais ligados aos setores de pesquisa e produção agropecuária.
O público-alvo são os profissionais graduados em Engenharia Agronô-mica ou outros profissionais de nível superior com atividades correlatas.
O curso é promovido pelo Departamento de Ciência do Solo, Escola Supe-rior de Agricultura Luiz de Queiroz - ESALQ/USP.
Mais informações: (19) 3417-6604/3417-6601/ (19) 3417-2167 ou pelos e-mails:[email protected] - Site: www.fealq.org.br ou [email protected]
EXpErimEntE!Ser associado é simples e o custo é bem menor do que você imagina. Além do Registro de Animais, que valoriza o seu rebanho, a Associação ainda oferece vários serviços e oportunidades. Não importa se seu rebanho é pequeno, médio ou grande.
Aqui todo mundo sai ganhando com a união.
Não perca mais tempo, experimente, ligue para nós e tire suas dúvidas. Você vai descobrir que a ACGHMG existe para apoiar você.
Agende uma visita de um dos nossos técnicos em sua fazenda
32 - 4009 4300
Jornal Holandês Janeiro de 2014
13
MÉdia de ReBaNHos RefeReNtes ao PeRÍodo nOvEmbrO DE 2012 A OutubrO DE 2013 - 2 oRdeNHas
MÉdia de ReBaNHos RefeReNtes ao PeRÍodo nOvEmbrO DE 2012 A OutubrO DE 2013 - 3 oRdeNHas
Com a alteração das tabelas para divulgação de médias em 2 e 3 ordenhas, o rebanho que tiver encerramentos em 2 e 3 ordenhas no período referido poderá aparecer nas duas tabelas caso alcance médias entre as cinco melhores de cada categoria
Rebanhos com 10 a 25 Vacas encerradas(27 Rebanhos Concorrentes)
1 GeYsa MaRia PeReiRa ViLLeLa MeNdes LoPes JesuaNia - MG 15 10.912 2X MeNsaL2 GustaVo GoMes feRNaNdes e outRos CoNCeiCao do Rio VeRde - MG 15 10.453 2X MeNsaL3 LuiZ CLoVis BRaZ sCaRPa itaNHaNdu - MG 16 10.384 2X MeNsaL4 aLMiR PiNto Reis itaNHaNdu - MG 23 9.647 2X MeNsaL5 GeRaLdo MaGeLa de MoRais PiRaCeMa - MG 10 9.563 2X BiMestRaL
Rebanhos com 26 a 50 Vacas encerradas(12 Rebanhos Concorrentes)
1 diRCeu de MaNCiLHa itaNHaNdu - MG 31 12.814 2X MeNsaL2 aNiCeto MaNueL aiRes aNtoNio CaRLos - MG 37 10.574 2X MeNsaL3 MaRCos PaiVa fRota e/ou PatRiCia N.P.fRota CaRMo da CaCHoeiRa - MG 48 10.524 2X BiMestRaL4 otHoN MaRtiNs de souZa suMidouRo - RJ 30 9.947 2X MeNsaL5 aLtaiR da siLVa Reis itaNHaNdu - MG 36 9.454 2X MeNsaL
Rebanhos com 51 a 75 Vacas encerradas(05 Rebanhos Concorrentes)
1 RauL PiNto itaNHaNdu - MG 56 9.800 2X MeNsaL2 CesaR GaRCia BRito e/ou sioMaRa s.G.BRito tRes PoNtas - MG 68 9.570 2X BiMestRaL3 GiLBeRto ViLeLa oLiVeiRa CaRMo do Rio CLaRo - MG 67 8.085 2X BiMestRaL4 aGRo PeCuaRia JM Ltda CaMPos GeRais - MG 56 8.032 2X BiMestRaL5 aMauRi aNdRade PeReiRa tRes CoRaCoes - MG 53 7.693 2X BiMestRaL
Rebanhos com 75 a 100 Vacas encerradas(01 Rebanhos Concorrentes)
1 eudes aNseLMo de assis BRaGa CaRMo do PaRaNaiBa - MG 79 11.342 2X MeNsaL
acima de 100 Vacas encerradas(01 Rebanhos Concorrentes)
1 ViCeNte aNtoNio MaRiNs e fiLHos tRes CoRaCoes - MG 163 9.538 2X MeNsaL
melhores médias de produção por rebanho - Holandês
PRoduÇÕes iNdiViduais de aNiMais suBMetidos ao CoNtRoLe ofiCiaL afeRidas eM NoVeMBRo/2013
Super RankEste caderno é um oferecimento:
CADErnO
10 maiores produções individuais diárias por rebanho
2 oRdeNHas
PROPRIETÁRIO MUNICIPIO NOME DO ANIMAL NÚMERO REGISTRO
COMP. RACIAL
PRODUÇÃO DIÁRIA
DATA DO CONTROLE
GeRaLdo MaGeLa de MoRais PiRaCeMa GeRe CaMPHaNa fLoRa BR1613472 PCod 62,0 17/11/2013RauL PiNto itaNHaNdu LuCia JoRNaLista RoYLaNe BX383858 Po 59,6 05/11/2013diRCeu de MaNCiLHa itaNHaNdu GaLeNa NaZaRetH sHaRKY BX393242 Po 59,4 20/11/2013MaRCos PaiVa fRota e/ou PatRiCia N.P.fRota CaRMo da CaCHoeiRa fZ-Ba duda 249 stoPPeR BR1545996 GC-01 55,4 18/11/2013iVaN adHeMaR de CaRVaLHo fiLHo aReaL LaMa PReta BRauNa 5785H 3/4 55,2 22/11/2013PedRo HeNRiQue CHiNait GuRGeL e outRos CaRMo de MiNas NoRReMose 877 aCaNHada aeRoCeRf BX452222 Po 54,6 27/11/2013otHoN MaRtiNs de souZa suMidouRo CRistaLiNa PaioL aZ iCe sRM416359 1/2 53,6 25/11/2013adaHiLtoN de CaMPos BeLLo BaRBaCeNa Casa Rosa RaViNa 659 BX369531 Po 52,6 16/11/2013aNiCeto MaNueL aiRes aNtoNio CaRLos a.M.a. GoLdWYN adeeN-670-te BX408348 Po 52,0 12/11/2013GiNa CeRCHi CReMa e outRos saCRaMeNto NiNo 6262 sR31568 Mest 51,6 28/11/2013